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O projeto gráfico atende aos objetivos da coleção de diversas
formas. As ilustrações, os diagramas e as figuras contribuem
para a construção correta dos conceitos e estimulam um
envolvimento ativo com os temas de estudo. Sendo assim,
fique atento aos seguintes ícones:
Imagem
microscópica
Coloração
artificial
Escala
numéricaColoração
semelhante à
natural Fora de escala
numéricaFora de
proporção Imagem ampliada
Formas em proporção
Representa-
ção artística
Capítulo 1
A matéria e suas transformações 2
Capítulo 2
Átomo e tabela periódica 38
Volume 1
capí
tulo
A matéria e suas transformações1
Se observarmos com atenção tudo o que ocorre ao nosso re-
dor, vamos perceber a grande influência e contribuição da Ciência
para a nossa vida cotidiana. O uso de equipamentos eletrônicos,
o movimento dos meios de transporte, o cultivo de plantas, a pro-
dução de medicamentos, as mudanças climáticas e até mesmo o
funcionamento do nosso organismo são apenas alguns exemplos
de como a Ciência está relacionada aos campos de tecnologia,
energia, alimentação, saúde e ambiente, além de muitos outros.
Para entender como ocorrem todas essas transformações,
além das limitações e potencialidades da Ciência, precisamos, pri-
meiramente, compreender que tudo é matéria.
Matéria
Matemática das reações químicas
o que vocêvai conhecer
©Shutterstock/PopTika
A Ciência estuda a constituição e a transformação da matéria
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Reconhecer e investigar as mudanças de estado físico da matéria.
Explicar as transformações de estado da matéria com base no modelo de constituição submicroscópica.
Comparar quantidades de reagentes e produtos envolvidos nas transformações químicas.
Estabelecer a proporção entre as massas de reagentes e produtos envolvidos em transfor-mações químicas.
objetivos do capítulo
Matéria
Tudo o que existe no Universo é matéria. Mas o que é matéria?
Matéria é tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço.
De modo simples, matéria é tudo aquilo que tem existência física, ou seja, tudo aquilo
que é real. A matéria, porém, não existe sozinha e pode se transformar pela ação da energia.
A palavra “energia” deriva do grego enérgeia, que significa força em ação e sugere ati-
vidade, funcionamento. A energia não pode ser vista nem tocada. No entanto, pode ser sen-
tida a todo momento. Todas as ações que nos cercam estão, portanto, relacionadas direta-
mente à manifestação da energia e às suas transformações.
Estados da matéria
Na imagem abaixo, é possível observar que a água – um exemplo
de matéria – apresenta diferentes estados físicos: líquida no lago, só-
lida na geada sobre a grama e gasosa, presente no ar atmosférico e
na formação das nuvens.
O estado físico que determinado material apresenta depende da
organização existente entre as partículas que compõem a matéria.
A geada corresponde ao
orvalho congelado que, sob a
forma de fina camada branca,
recobre a superfície onde cai.
Toda matéria é constituída de pequenas partículas submicroscópicas que apresentam certa
agitação (movimento), e o seu estado físico depende do fato de essas partículas estarem mais
próximas umas às outras ou mais afastadas, isto é, se estão mais agregadas ou menos agregadas.
A princípio, a matéria pode ser encontrada em três estados: sólido, líquido e gasoso. Cada
um desses estados apresenta características próprias que os definem, como a forma e o volume.
©Miriam Cardoso de Souza/Fotoarena i i d d /
A água em seus diferentes estados físicos
3
No estado sólido, as partículas submicroscópicas que formam
o sistema, como em uma lata de alumínio, encontram-se muito pró-
ximas umas às outras, ou seja, estão mais agregadas. Isso faz com
que a matéria nesse estado, independentemente da sua posição no
espaço, apresente sempre a mesma forma e o mesmo volume.
A porção da matéria que está
submetida à observação pode
ser chamada de sistema.
No estado líquido, as partículas submicroscópicas apresentam maior liberdade de mo-
vimentação que no estado sólido, pois estão um pouco mais afastadas umas das outras, ou
seja, menos agregadas. Dessa maneira, nesse estado, a matéria adquire a forma do recipien-
te no qual está contida, mas seu volume é imutável. Se despejarmos, por exemplo, 1 litro
de suco de uma embalagem Tetra Pak em uma jarra, esse líquido continuará com o mesmo
volume (= 1 L). Assim, podemos dizer que, no estado líquido, a forma é variável e o volume,
constante.
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Exemplo de sistema sólido Representação da organização das partículas submicroscópicas no estado sólido
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da organização das partículas submicroscópicas no estado líquido
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Ciências
No estado gasoso, as partículas submicroscópicas estão bem afastadas umas das outras,
ou seja, não estão agregadas e têm grande liberdade de movimento. Por isso, adquirem a
forma do recipiente em que se encontram e ocupam todo o espaço possível. Nesse estado,
a forma e o volume não são definidos.
O ar atmosférico filtrado, ou seja, isento de partículas de poeira, é um exemplo de maté-
ria no estado gasoso. Outros exemplos são o dióxido de carbono, gás produzido pela queima
completa de combustíveis fósseis, e o gás GLP (gás liquefeito de petróleo), comprimido em
botijões usados em cozinhas.
O quadro a seguir resume algumas características dos três principais estados da matéria.
ESTADOS DA MATÉRIA
Sólido Líquido Gasoso
Forma própria
Volume próprio
Forma variável (conforme o recipiente que o contém)
Volume próprio
Forma variável (conforme o recipiente que o contém)
Volume variável (conforme o
volume do recipiente)
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Exemplo de sistema gasoso
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Representação da organização das partículas submicroscópicas no estado gasoso
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curiosidade?
O quarto estado da matéria
A matéria existente no Universo é classificada, normalmente, em três estados: sólido,
líquido e gasoso. No entanto, por meio de aquecimento, um estado pode ser transformado
em outro. Ao aquecer um sistema que se encontra inicialmente no estado sólido, por exem-
plo, ele se transformará em líquido, que, submetido a mais calor, vaporizará. Em temperatu-
ras extremamente elevadas, a energia fornecida a um sistema no es-
tado de vapor pode modificar algumas de suas propriedades, como
as elétricas. Quando isso acontece, o gás se transforma em plasma.
O plasma aparece naturalmente no espaço interestelar e em
atmosferas do Sol e de outras estrelas. Mas também pode ser
criado no espaço pelo impacto de meteoros ou em laboratórios
especializados. Apesar de apresentar propriedades distintas dos
outros três estados físicos, o plasma é considerado o quarto esta-
do da matéria.
©Shutterstock/Skorzewiak
Ilustração do plasma produzido por uma erupção na superfície solar
Mudança de estados da matéria
Você já sabe que os estados de agregação apresentam características próprias que os
definem. Mas essa organização pode ser alterada pela variação de temperatura ou de pres-
são do sistema.
O aumento da temperatura de um sistema, por exemplo, faz com que a matéria se trans-
forme em estados mais desorganizados. Assim, quando as partículas submicroscópicas rece-
bem energia na forma de calor, elas se agitam com maior intensidade e rapidez, modificando
o rearranjo característico do estado físico daquele sistema. Por outro lado, a diminuição da
temperatura reduz a agitação, e a matéria se transforma em estados mais organizados.
De acordo com a alteração na temperatura, as mudanças de estados da ma-
téria recebem nomes particulares. Observe, no esquema a seguir, os nomes das
transformações correspondentes.
Aumento da temperatura
Sublimação
Fusão Vaporização
SÓLIDO LÍQUIDO GASOSO
Solidificação Condensação ou liquefação
Sublimação
Redução da temperatura
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Em contato com a chapa superaquecida, o líquido instantaneamente é convertido em vapor.
Numa chaleira com água em ebulição, podemos perceber a formação
de uma névoa próxima ao bico do recipiente.
Ciências
A transformação do estado sólido em estado líquido é denominada fusão. Para substâncias,
essa mudança ocorre a uma temperatura fixa e constante denominada ponto de fusão (PF).
Ponto de fusão é a temperatura em que ocorre a transição do estado sólido para o líquido.
O processo inverso ao da fusão é a solidificação, ou seja, a transformação do estado
líquido em estado sólido. Como o valor da temperatura em que ocorre essa transição é nu-
mericamente igual ao ponto de fusão, não se define o ponto de solidificação.
A passagem do estado líquido para o estado gasoso é denominada vaporização. De-
pendendo da temperatura a que o sistema é submetido, essa mudança pode ocorrer de três
maneiras: evaporação, ebulição e calefação.
Na evaporação, a transição é lenta e ocorre à temperatura ambiente. A aplicação de per-
fume em partes do corpo e roupas secando no varal são exemplos desse processo.
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A calefação corresponde à passagem quase instantânea do estado líquido para o estado
de vapor. Isso ocorre, por exemplo, quando um líquido é colocado em contato com uma cha-
pa superaquecida.
Entre os três tipos de vaporização, provavelmente a mais conhecida é a ebulição, que é
caracterizada pela passagem rápida para o estado gasoso. Isso ocorre quando há uma fonte
de calor – por exemplo, quando a água é fervida.
Para que o perfume não evapore rapidamente nem tenha alteração no seu cheiro, não é aconselhável friccionar a região onde foi aplicado.
Quando deixamos as roupas para secar no varal, a ação do vento e/ou o calor do Sol evaporam a água.
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Para substâncias, a ebulição ocorre a uma temperatura fixa e constante, denominada
ponto de ebulição (PE).
Ponto de ebulição é a temperatura em que ocorre a transição do estado líquido para o
estado gasoso.
O processo inverso ao da vaporização é a condensação (ou liquefação), ou seja, a transfor-
mação do estado gasoso em estado líquido. Como o valor da temperatura em que ocorre essa
transição é numericamente igual ao ponto de ebulição, não se define o ponto de condensação.
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Gelo-seco (dióxido de carbono no estado sólido)
Em qualquer mudança de estado fí-
sico, as características submicroscópicas
– organização das partículas – e, conse-
quentemente, as macroscópicas – for-
ma e volume – da matéria são alteradas,
mas não há modificação na sua compo-
sição. Assim, quando uma substância
recebe ou perde energia na forma de
calor, há alteração na organização de
suas partículas e ela muda de estado
físico. Mas continua sendo a mesma
substância.
Ciclo da água
Na natureza, a água pode ser encontrada basicamente em três formas: sólida, líquida e gasosa.
No entanto, a sua circulação no ambiente permite que ela apresente a capacidade de alterar seu
estado, por exemplo, do líquido para o gasoso e do gasoso para o líquido. Essas e as outras mudan-
ças de estado da água fazem parte do ciclo hidrológico, também conhecido como ciclo da água.
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Efeito especial com gelo-seco em show
Em geral, o termo "condensação"
é utilizado quando uma
substância no estado de vapor
passa para o estado líquido,
enquanto o termo "liquefação"
corresponde à passagem de
um gás para o estado líquido.
Outra mudança de estado físico é a
sublimação, que envolve a passagem dire-
ta da matéria do estado sólido para o ga-
soso e vice-versa, ou seja, sem passar pelo
estado líquido. O exemplo mais conhecido
de sublimação é o efeito especial com gelo-
-seco, muito utilizado em shows, festas, ci-
nema e teatro.
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Ciências
O ciclo da água na natureza pode ser dividi-
do em etapas, tendo início na evaporação e na
transpiração de animais e plantas.
O calor irradiado pelo Sol aquece a água
de rios, mares e oceanos e transforma a água
líquida em estado de vapor, num processo cha-
mado de evaporação. O vapor da água sobe e
se acumula na atmosfera, formando gotículas
de água líquida suspensas no ar – as nuvens
ou nevoeiros. Essa mudança do estado gasoso
da água para seu estado líquido é chamada de
condensação. O excesso de água condensada
na atmosfera faz com que se inicie a precipi-
tação, processo em que as gotículas suspensas
no ar, ao tornarem as nuvens cada vez mais pe-
sadas, caem no solo na forma de chuva. Quan-
do ocorre uma queda brusca na temperatura, a água condensada passa rapidamente para o
estado sólido, formando pedregulhos de gelo – o granizo.
Ao cair sobre a superfície, parte da água da chuva é devolvida aos lençóis freáticos pelo
processo de infiltração. As plantas absorvem essa água infiltrada e a devolvem para a at-
mosfera por meio da transpiração. Outra parte da água da chuva evapora ou escoa sobre o
solo e abastece os rios, que deságuam em mares e oceanos, reiniciando o ciclo.
Condensação
Transpiração
Precipitação
Infiltração
Evaporação
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atividades
1 O estado físico de cada material depende da maneira como suas partículas estão agregadas, ou seja, de como se organizam, movimentam-se e interagem entre si. Em relação aos estados da maté-ria, complete as frases a seguir.
a) A movimentação intermediária entre as partículas faz com que o estado apresente forma variável, porém, volume fixo.
b) No estado , as partículas estão mais distantes umas das outras do que em qualquer outro estado físico.
c) No estado , a atração entre as partículas é muito grande, por isso apresentam forma e volume fixos.
d) A agregação das partículas no estado líquido é maior se comparada com as partículas no esta-
do .
e) A agregação entre as partículas no estado é intensa e, por isso, apresenta grande organização.
f) As partículas no estado têm grande liberdade de movimento.
Transformação da matéria no ciclo da água
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2 Observe as imagens e leia as descrições. Depois, identifique os estados da matéria envolvidos em cada transformação.
a)
Em alguns locais, nos dias frios de inverno intenso, é comum observar uma espécie de “fumaça” que sai da boca ao conversar ou respirar.
b)
A sensação de frio que as pessoas sentem ao sair da água do mar em um dia quente e com vento só passa quando o corpo seca.
3 Indique a mudança de estado que ocorre em cada uma das situações.
a) As bolinhas de cânfora penduradas em armários podem ser usadas para espantar traças e ara-nhas.
b) A acetona, quando deixada em um frasco aberto, espalha seu odor característico no ambiente.
c) Quando é aquecido, o ferro derrete e pode ser misturado a outros metais.
4 Defina ponto de fusão e de ebulição de uma substância.
5 Complete as afirmações a seguir, sobre o ciclo hidrológico.
a) Durante o ciclo da água, observamos a formação de nuvens como uma consequência da trans-formação do vapor de água em pequenas gotículas. A mudança de estado nessa etapa do ciclo
é chamada de .
b) Assim como as plantas, os humanos também participam do ciclo da água. Após o uso da água pelos seres vivos, essa substância é devolvida para o ambiente pelo processo de
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Ciências
Propriedades da matéria
A matéria tem várias propriedades que podem diferenciar
uma substância da outra e que, por esse motivo, podem ser usadas
para identificar determinado material ou até mesmo a ocorrência
ou não de uma reação química.
Propriedades físicas
As propriedades físicas de uma substância podem ser medidas e observadas desde que
não ocorra modificação na sua composição química. Entre as várias classificações para essas
propriedades, vamos estudar as propriedades gerais, as específicas e as organolépticas.
Propriedades gerais
As propriedades gerais da matéria são aquelas comuns, que podem se repetir em vários
materiais, isto é, aquelas que não identificam uma substância como diferente das demais. Se
medirmos, por exemplo, a massa de determinada amostra e encontrarmos 100 g, esse valor
não servirá para identificar a matéria correspondente. Afinal, qualquer matéria tem massa e
pode apresentar a medida de 100 g.
reação química: transformação da matéria que resulta em mudanças na composição química das substâncias envolvidas.
Além da massa, o volume, a impenetrabilidade, a divisibilidade, a compressibilidade e a
elasticidade são algumas das várias propriedades gerais da matéria.
Massa
A massa pode ser definida, simplificadamente, como uma propriedade usada para quan-
tificar determinada porção de matéria.
De acordo com o Sistema Internacional de Unidades (SI),
criado em 1960, a unidade-padrão de medida de massa é o
quilograma (kg). No entanto, para medir pequenas quantida-
des da matéria, são utilizados seus submúltiplos: o grama (g)
e o miligrama (mg). A relação entre as unidades de medida
para massa é:
É muito comum as pessoas usarem as palavras “mas-
sa” e “peso” como se fossem sinônimos, mas elas represen-
tam grandezas diferentes. Quando utilizamos a balança
em uma farmácia, por exemplo, não estamos nos pesando
como costumeiramente falamos – na verdade, estamos
medindo a nossa massa. Em vez de falarmos “Meu peso é
de 50 kg”, o correto seria dizer “Minha massa é de 50 kg”.
curiosidade?
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O Sistema Internacional de Unidades,
que recebeu esse nome em 1960, foi
criado em virtude da necessidade
de um sistema prático que fosse
aceito nas relações internacionais,
no ensino e no trabalho científico.
1 kg = 1 000 g 1 g = 1 000 mg
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Volume
O volume é a propriedade usada para quantificar a medida do espaço ocupado por uma
porção da matéria.
As unidades mais utilizadas para sua medição são: metro
cúbico (m3), litro (L), decímetro cúbico (dm3), mililitro (mL) e
centímetro cúbico (cm3). Entre elas, o litro e seu submúltiplo,
que corresponde à sua milésima parte, são usados com mais fre-
quência. A relação entre as unidades de medida para volume é:
1 m3 = 1 000 L
1 dm³ = 1 L = 1 000 mL
1 mL = 1 cm3
Em laboratórios, o volume é medido com o auxílio de várias vidrarias. Algumas apre-
sentam alta precisão, como a pipeta volumétrica e o balão volumétrico. Em outras, como
no béquer e no erlenmeyer, a medição não é tão precisa.
Vidrarias de laboratório usadas para medição de volume
Pipeta volumétrica Pipeta graduada
Balão volumétrico Béquer
Erlenmeyer Proveta
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Equipamento de precisão usado para a transferência de quantidades fixas de líquidos
Equipamento de precisão usado para a transferência de líquidos
Frasco usado no preparo de soluções Frasco usado para realizar experimentos
Vidraria usada para realizar experimentos
Vidraria usada para medidas de volume e transferência de líquidos
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Ciências
Impenetrabilidade
A impenetrabilidade corresponde à propriedade em decorrên-
cia da qual dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espa-
ço ao mesmo tempo. Para compreender esse conceito, observe as
imagens a seguir.
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corpos: porções limitadas da matéria.
brita: pedra fragmentada.
Na primeira imagem, há um copo cheio de água. Ao colocar as pedras dentro dele, é pos-
sível observar que parte da água transbordou. Essa propriedade pode ser utilizada, inclusive,
para medir indiretamente o volume de um objeto. Se a porção da matéria for colocada num
recipiente graduado, como uma proveta, a diferença entre o volume final (com o objeto) e o
volume inicial (sem o objeto) corresponderá ao volume do próprio objeto.
Divisibilidade
A divisibilidade é a propriedade segundo a qual toda matéria pode ser dividida inúme-
ras vezes, até porções extremamente pequenas, sem que suas
características específicas sejam alteradas. É o que se pode obser-
var na exploração da brita.
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A adição de pedras a um copo cheio de água comprova a impenetrabilidade.
©Pulsar Imagens/Delfim Martins
A brita é obtida pela fragmentação de rochas.
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Compressibilidade
A matéria também apresenta a característica de ser comprimida quando submetida a um
aumento de pressão. Com isso, seu volume é reduzido. A esponja, por exemplo, apresenta
ar em seus poros. Ao ser comprimida, o ar é expulso e ela passa a ocupar um volume menor.
Cré
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os:
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O grau de compressibilidade depende do estado físico da matéria. Por isso, dependendo
das características que apresentarem, alguns materiais podem sofrer maior ou menor com-
pressão. Os gases são mais facilmente comprimidos do que os líquidos e os sólidos.
A esponja é um exemplo de material que apresenta compressibilidade.
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Os gases também tendem a se espalhar e preencher todo o espaço disponível. Essa pro-
priedade, contrária à compressibilidade, é a expansibilidade.
Elasticidade
A elasticidade está relacionada à deformação de um corpo por ação de uma força exter-
na. É o que acontece com o elástico quando é distendido.
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Quando o êmbolo de uma seringa vazia é pressionado, o volume do ar dentro dela vai diminuindo, porque o ar é altamente compressível.
O elástico é um exemplo de material
que apresenta elasticidade.
De maneira análoga à compressibilidade, dependendo das características que apresen-
tarem, alguns materiais podem sofrer maior ou menor distensão.
14
Ciências
A grafite é um exemplo de material com baixa resistência.
Entre todos os materiais conhecidos, o diamante é o que apresenta maior dureza.
Propriedades específicas
As propriedades específicas, como o próprio nome indica, são aquelas particulares de
determinada matéria, ou seja, propriedades exclusivas de cada material. Por isso, podem
ser usadas para identificar uma substância. A seguir, são apresentadas algumas
dessas propriedades.
Dureza
A dureza é a propriedade relacionada à capacidade de riscar outro material.
Quanto maior a dureza, maior é essa capacidade. O diamante pode riscar o vidro,
mas o vidro não risca o diamante. Isso acontece porque o diamante é um dos
materiais mais duros que existem.
Tenacidade
A tenacidade corresponde à resistência que um material tem para suportar uma
força intensa sem se romper ou quebrar. A grafite de um lápis, por exemplo, por ter
baixa tenacidade, quebra-se facilmente.
Essa propriedade é frequentemente confundida com a dureza, mas a dureza de certa
forma se opõe à tenacidade, pois os materiais tenazes geralmente são pouco duros
e vice-versa.
©Shutterstock/Peter Gudella
Condutividade térmica e elétrica
A condutividade térmica e elétrica é a propriedade que alguns
materiais têm de conduzir calor e eletricidade mais facilmente que
outros. O cobre, por exemplo, é um excelente condutor elétrico e,
por isso, é utilizado para a fabricação de fios condutores.
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Maleabilidade e ductilidade
A maleabilidade é uma propriedade que, com a ductilidade, permite que a matéria seja
moldada. A diferença entre essas propriedades é que a maleabilidade está associada à for-
mação de lâminas de um material sem que ele se rompa, enquanto a ductilidade está asso-
ciada à formação de fios.
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Os fios de cobre são comumente usados em instalações elétricas.
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Solubilidade
A solubilidade é a quantidade máxima de uma substância que pode ser
dissolvida em outra em certa temperatura. O coeficiente de solubilidade do
20 °C. Sendo assim, não é possível dissolver nenhum grama a mais de sal nessa
quantidade de água a essa mesma temperatura.
Pontos de fusão e de ebulição
A matéria também apresenta valores específicos para os pontos de fusão
e de ebulição em determinado local. O quadro a seguir apresenta os valores
dessas temperaturas, ao nível do mar (p = 1 atm), para algumas substâncias.
Substância Ponto de fusão Ponto de ebulição
Álcool etílico –114,1 °C 78,2 °C
Éter etílico –116,2 °C 34,5 °C
Água 0 °C 100 °C
Acetona –94,7 °C 56,05 °C
Ferro 1 538 °C 2 861 °C
Fonte: HAYNES, William M. CRC Handbook of Chemistry and Physics. 93. ed. Boca Ratón: CRC Press, 2012.
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ck/P
hil
Le
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Adição de sal à água
Para lembrar
Ponto de fusão é a temperatura em que uma substância passa do estado sólido para o
líquido. Por isso, nessa temperatura, a substância encontra-se parte no estado sólido e parte
no estado líquido.
SÓLIDO PF LÍQUIDO
Ponto de ebulição é a temperatura em que uma substância passa do estado líquido para
o gasoso. Por isso, nessa temperatura, a substância encontra-se parte no estado líquido e
parte no estado gasoso.
LÍQUIDO PF GASOSO
Com os valores dos pontos de fusão e de ebulição de uma substância, é possível prever,
em certa temperatura, o seu estado físico. A água, ao nível do mar (p = 1 atm), por exemplo,
apresenta ponto de fusão igual a 0 °C e ponto de ebulição igual a 100 °C. Portanto, abaixo
de 0 °C, a água será sólida e, acima de 100 °C, gasosa. Mas se considerarmos a temperatura
ambiente (T = 25 °C), a água estará no estado líquido.
SÓLIDO 0 °C LÍQUIDO 100 °C GASOSO
16
Ciências
As mudanças de estado podem ser representadas num gráfico conhecido como curva de aque-
cimento. Observe a curva de aquecimento da água pura, inicialmente no estado sólido, a 1 atm.
Além do gráfico que representa as mudanças de estado numa curva de aquecimento, é
possível também construir um gráfico com informações experimentais para o resfriamento
de uma substância.
Os gráficos de aquecimento e de resfriamento da água são caracterizados pela presença
de patamares que indicam temperatura constante durante a fusão (ou a solidificação) e du-
rante a ebulição (ou a condensação). Curvas com essas características registram o comporta-
mento de uma substância.
Neste intervalo só existe vapor-
-d´água, cuja temperatura
está descendo
Temperatura (ºC)
Tempo
100 ºC (temperatura
de condensação)
0 ºC (temperatura
de solidificação)
Neste intervalo só existe gelo (água sólida)
Fim da solid
ificação (0 ºC)
Intervalo de solidificação:
coexistem água (líquida) e gelo a temperatura constante (0 °C)
Início da solidificação (0
ºC)
Neste intervalo só existe água
(líquida), cuja temperatura
está descendo
Fim da condensação (1
00 ºC)
Intervalo de condensação:
coexistem vapor e
água (líquida) a temperatura
constante (100 °C)
Início da condensação (100 ºC)
Vapor-d´águaVapor + água
ÁguaÁgua + gelo
Gelo
Curva de
resfriamento da água pura
Neste intervalo só existe vapor-
-d´água, cuja temperatura está subindo
Temperatura (ºC)
Água Sólida Líquida Gasosa
0 oC 100 oC
Tempo
100 ºC (temperatura de ebulição)
0 ºC (temperatura
de fusão)Gelo
Neste intervalo só existe gelo (água sólida)
Início da fusão (0
ºC)
Gelo + água
Intervalo de fusão:
coexistem gelo e água (líquida) a
temperatura constante (0 ºC)
Fim da fu
são (0 ºC)
Água
Neste intervalo só existe água
(líquida), cuja temperatura
está subindo
Início da ebulição (1
00 ºC)
Água + vapor
Intervalo de ebulição:
coexistem água (líquida) e vapor a
temperatura constante
(100 ºC)
Fim da ebuliç
ão (100 ºC)
Vapor-d´água
Curva de aquecimento da
água pura
17
Quando há mais de uma substância, isto é, quando temos uma mistura, a temperatura
geralmente varia durante as mudanças de estado. Por isso, para gráficos de misturas, obser-
vamos um intervalo de temperatura em que ocorre a fusão e outro intervalo de temperatura
em que acontece a ebulição. Ou seja, diferentemente das substâncias, as temperaturas de
fusão e de ebulição das misturas não são constantes. Como resultado, não há formação dos
patamares definidos.
Sólido
Fusão
Líquido
Ebulição
Gasoso
Tempo
Temperatura (°C)
{
{ΔT
ΔT
ciência em práticaPara determinar a temperatura em que ocorre a transição do estado sólido para o
líquido, realize o experimento proposto a seguir.
ObjetivoDeterminar experimentalmente o ponto de fusão da água.
Materiais 1 termômetro com escala que inicie em –10 °C
1 béquer
1 colher (de sopa)
1 bastão de vidro
1 relógio ou cronômetro
gelo picado
Como fazer1. Com auxílio de uma colher (de sopa), adicione gelo picado no béquer até 3/4 do seu
volume.
Modelo da aparelhagem para a realização do experimento
Div
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ad
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a. 2
01
9.
Dig
ita
l.
18
Ciências
2. Coloque o termômetro dentro do
sistema.
3. Observe e anote na tabela a seguir a
temperatura inicial da água no estado
sólido.
4. Agite, cuidadosamente, de tempos em
tempos o gelo picado com um bastão de
vidro para uniformizar a temperatura.
5. Observe a temperatura indicada no
termômetro até que ocorra a fusão da
água por completo.
6. Anote nas tabelas a seguir os valores
das temperaturas a cada minuto e in-
dique o estado físico no qual a maté-
ria se encontra durante a realização do
experimento.
Tempo (min)
Temperatura (°C)
Estado da matéria
Tempo (min)
Temperatura (°C)
Estado da matéria
0 11
1 12
2 13
3 14
4 15
5 16
6 17
7 18
8 19
9 20
10 21
Conclusão
1 Com base nos dados obtidos, cons-
trua um gráfico de temperatura ×
tempo. No eixo das ordenadas,
coloque os valores das tempera-
turas e, no eixo das abscissas, o
tempo.
2 Nas condições de temperatura e
pressão do local, qual é a tempe-
ratura de fusão da água analisada?
3 O valor do ponto de fusão é cons-
tante? Justifique sua resposta.
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hu
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rsto
ck/B
inik
19
Existem algumas mistu-
ras que se comportam como
uma substância durante a
fusão e outras que têm esse
comportamento durante a
ebulição. Essas misturas es-
peciais são denominadas
eutéticas e azeotrópicas,
respectivamente.
As ligas metálicas, em ge-
ral, são misturas eutéticas. O
bronze (formado por cobre e
estanho) é um exemplo desse
tipo de mistura, pois é impos-
sível separar esses metais du-
rante a fusão. Como exemplo
de mistura azeotrópica, temos
a água e o etanol. A tempera-
tura da mistura desses dois lí-
quidos mantém-se inalterada
do início ao fim da ebulição.
Sólido
FusãoLíquido
Temperaturaconstante
Temperaturavariável
Ebulição
Gasoso
Tempo
Temperatura (°C)
{ΔT
Sólido
Fusão
Líquido
Temperaturavariável
Temperaturaconstante
Ebulição
Gasoso
Tempo
Temperatura (°C)
{ΔT
Densidade
A densidade é outra propriedade espe-
cífica da matéria que serve para identificar
uma substância. Essa grandeza estabelece a
relação entre duas propriedades gerais de
um material: a massa e o volume.
Matematicamente, é representada pela
seguinte fórmula:
Como, no SI, a massa é dada em kg e
o volume, em m3, a unidade de medida de
densidade é kg/m3. No entanto, as mais uti-
lizadas são o kg/L e o g/cm3, que são nume-
ricamente iguais.
1 13
kg
L
g
cm
Para comprovar:
1 1 000
1 000
13 3
kg
L
g
cm
g
cm
Gráfico de mudança de estado de uma mistura eutética
Gráfico de mudança de estado de uma mistura azeotrópica
dm
V
ligas metálicas: materiais com propriedades metálicas contendo dois ou mais elementos químicos em que pelo menos um deles é um metal.
20
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ag
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s/P
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A cortiça flutua na água porque é menos densa que o
líquido. O parafuso de aço, por ser mais denso, afunda.
Ciências
Portanto, ao comparar materiais diferentes com um mesmo volume, o mais denso será o
que apresentar maior massa. Observe o exemplo.
Por outro lado, ao comparar materiais diferentes com uma
mesma massa, o mais denso será o que apresentar menor volume.
Como o volume é uma grandeza física que varia com a tempe-
ratura e com a pressão, embora a massa não varie, a densidade de
um material depende das condições de temperatura e de pressão do sistema e da constitui-
ção da matéria. O quadro a seguir apresenta a densidade de alguns materiais a 25 °C.
Material Densidade
Cortiça 0,32 g/cm3
Água (líquida) 1,00 g/cm3
Aço (parafuso) 7,85 g/cm3
Com base nos dados, podemos con-
cluir que a densidade informa a massa
ocupada por um material em 1 cm3, ou
seja, uma unidade de volume. Assim, ao
serem comparados os valores das den-
sidades de alguns materiais, é possível
prever se determinado corpo afundará
ou flutuará em certo líquido, por exem-
plo. Para os materiais apresentados na
tabela anterior, temos a seguinte rela-
ção: dcortiça
< dágua
< daço
(parafuso)
.
114 g de chumbo 27 g de alumínio 79 g de ferro
An
tôn
io E
de
r. 2
01
1. D
igit
al.
O chumbo é o material mais denso, e o alumínio, o de menor densidade.
grandeza física: grandeza que pode ser medida, que apresenta dimensão.
21
ciência em práticaPara compreender a relação entre as propriedades gerais massa e volume, realize o
experimento proposto a seguir.
ObjetivoDeterminar experimentalmente a densidade de um sólido irregular.
Materiais 1 fragmento de rocha (brita ou pedra-sabão)
1 proveta de 25 mL a 100 mL
1 balança
Como fazer1. Determine, com auxílio de uma balança, a massa do fragmento de rocha.
2. Coloque na proveta um volume determinado de água e anote o valor.
3. Acrescente, cuidadosamente, na proveta com água o material a ser analisado.
4. Observe novamente o volume e anote o valor.
Conclusão 1 Ocorreu variação no volume do líquido após a adição do material sólido? Em caso afirmativo,
qual é o valor da diferença entre os volumes?
2 Com base nos dados obtidos com o experimento, é possível determinar a densidade do material
sólido? Em caso afirmativo, justifique sua resposta e calcule o valor dessa propriedade específica da matéria.
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3. D
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al.
Quando colocamos um líquido em uma vidraria para a medição do volume, é importante observar que o líquido não fica em linha reta. Devido à sua aderência sobre a superfície do vidro, o menisco é formado. Dessa maneira, todas as medidas volumétricas devem ser feitas de forma que a parte mais baixa dessa curva fique na marca que delimita o volume da vidraria – traço de aferição. Por isso, o operador deve se posicionar corretamente em relação ao traço de aferição para evitar erros de paralaxe, ou seja, os olhos do operador e o traço de aferição do material que ele está usando devem estar alinhados horizontalmente.
22
Ciências
Propriedades organolépticas
Todas as substâncias apresentam individualmente diversas propriedades que as caracte-
rizam. Quando essas características podem ser percebidas pelos órgãos dos sentidos, como
visão, gustação, olfato e tato, recebem o nome de propriedades organolépticas (do grego
organon, organismo; e léptico, que impressiona).
©Shutterstock/Ventura
©Shutterstock/New Africa
©Shutterstock/Dmitry Lobanov
Cor
A cor é a propriedade organoléptica percebida pela visão. Depen-
dendo da luz que incide sobre um material, é possível perceber a pre-
sença de uma cor definida ou até mesmo a falta de uma cor.
Brilho
O brilho, assim como a cor, é uma propriedade percebida pela
visão. Quando um material é capaz de refletir a luz, ele tem brilho.
Sabor
O sabor é a propriedade obtida pela combinação das sensações
de gosto e aroma, percebidas pela gustação. A maioria das substân-
cias tem sabor, mas existem também as desprovidas de sabor, como
a água.
Odor
Popularmente conhecido como cheiro, o
odor é definido como tudo aquilo que pode
ser reconhecido pelas células olfativas. Al-
guns materiais despertam a percepção do
olfato, enquanto outros são inodoros.
©Shutterstock/David Prado Perucha
A cor é uma propriedade que pode ser útil para avaliar se determinado alimento está estragado e inapropriado para o consumo, como vegetais e carnes.
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A identificação do sabor ocorre graças às
papilas gustativas presentes na língua, que são capazes de reconhecer o doce, o amargo, o azedo, o salgado e o umami.
As flores têm aromas diversificados que podem ser percebidos pelo olfato.
O brilho de uma bijuteria é bem inferior ao de uma semijoia ou de uma joia. Isso ocorre por causa da composição dos metais presentes em cada tipo.
23
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ck/G
oto
vy
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tock
Tato
Percebida pelo tato, a textura – que pode ser lisa, rugosa, áspera,
macia ou ondulada – representa o aspecto da superfície, permitindo
identificar e distinguir um material de outro.
Nunca se deve provar, cheirar ou tocar materiais desconhecidos.
Essas características só podem ser usadas para auxiliar no reconhe-
cimento de materiais quando temos certeza de que eles não são pe-
rigosos ou maléficos.
Propriedades químicas
Além das propriedades físicas, a matéria também pode ser identi-
ficada pelas propriedades químicas dos materiais. Essas proprieda-
des estão relacionadas às transformações que alteram a compo-
sição da matéria. Ou seja, transformações em que há formação
de nova(s) substância(s).
É o que acontece quando o alvejante entra em contato
com um tecido colorido. A água sanitária (quimicamente hipo-
clorito de sódio) reage com os pigmentos do tecido, formando
novas substâncias e fazendo com que haja a descoloração do
material.
A identificação da ocorrência de transformações químicas se
dá pela constatação de evidências físicas como: mudança de cor ou
odor; dissolução de um sólido ou formação de precipitado; altera-
ção na temperatura; e liberação de gás, luz ou calor. No entanto,
a ausência desses sinais nem sempre significa que não houve uma
reação química. Inclusive, muitas reações ocorrem sem apresentar
evidências a olho nu. Nesses casos, para comprovar que ocorreu
uma transformação química, é necessário separar os materiais que
compõem os sistemas inicial e final e analisar suas propriedades es-
pecíficas, como os pontos de fusão e de ebulição e a densidade.
As transformações químicas
também são chamadas
de reações químicas.
atividades
1 O quadro a seguir fornece os valores dos pontos de fusão (PF) e de ebulição (PE), ao nível do mar, de algumas substâncias.
Substância PF (°C) PE (°C)
I –63 61
II –116 34
III –117 78
IV 41 182
V 80 217
Com base nesse quadro, assinale a afirmativa correta.
a) I é sólido a –30 °C.
b) II é líquido a 25 °C.
c) III é sólido a 40 °C.
d) IV é líquido a 15 °C.
e) V é gasoso a 30 °C.
Tecido colorido manchado pela reação com alvejante
©Shutt
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ck/Elbud
Um material pode ser distinguido de outro pela percepção do tato.
24
Ciências
2 A glicerina, quimicamente o propan-1,2,3-triol, é um álcool utilizado na fabricação de sabonetes, produtos farmacêuticos e cosméticos. Qual será o estado de agregação (sólido, líquido ou gasoso) dessa substância à temperatura de 0 °C, sabendo que seus pontos de fusão e de ebulição são res-pectivamente 18 °C e 290 °C? Justifique sua resposta.
3 O derramamento de petróleo é um tipo de poluição ambiental muito difícil de ser contido, por di-versos fatores. Quando derramado, o petróleo se espalha pela água do mar, formando uma camada superficial que impede a passagem da luz. Dessa maneira, afeta a fotossíntese, destruindo o plânc-ton. Essa fina camada que se forma também impede a troca de gases entre a água e o ar. Com base nessas informações, o que justifica o fato de o petróleo flutuar na água?
4 Com os dados apresentados, complete o quadro a seguir.
Material Massa Volume Densidade
Gelo 3,68 g 4 cm³
Ferro 10 dm³ 7,87 kg/dm³
Óleo de soja 46,5 g 50 mL
Alumínio 8,4 g 2,7 g/cm³
Gasolina 1,8 kg 2,5 L 0,72 kg/L
Etanol 5 mL 0,79 g/mL
5 Considere 4 cm3 para cada uma das amostras dos seguintes metais:
21 g de prata (Ag)
38,6 g de ouro (Au)
17,8 g de cobre (Cu)
3,48 g de magnésio (Mg)
14,6 g de estanho (Sn)
Classifique-os em ordem crescente em relação à densidade. Justifique sua resposta.
25
Matemática das reações químicas
Vimos anteriormente que a matéria apresenta propriedades físicas e químicas. De ma-
neira geral, as propriedades físicas não alteram a composição da matéria e podem ser medi-
das e calculadas. Ao contrário, as propriedades químicas alteram a composição da matéria,
pois há formação de nova(s) substância(s) por meio de uma reação química.
Para representar uma reação química, utilizamos um esquema em que as substâncias
iniciais – denominadas reagentes –, apresentadas no início e à esquerda de uma seta (→), são
transformadas nas substâncias finais – chamadas de produtos –, indicadas no fim e à direita
da seta.
Reagente(s) → Produto(s)
Quando há mais de uma substância, os reagentes e os produtos são separados pelo sinal
de adição (+). Além dessas informações, são especificados, por meio de símbolos, os estados
(aq) para as substâncias dissolvidas em água, ou seja, soluções aquosas.
Foi por meio de reações químicas que dois cientistas – Antoine
Laurent de Lavoisier (1743-1794) e Joseph Louis Proust (1754-
1826) – compararam as quantidades de reagentes e produtos en-
volvidos e estabeleceram proporções entre suas massas. A partir
disso, eles criaram leis que são fundamentais para a Química.
As leis correspondem a
generalizações que ocorrem sem
nenhuma restrição, baseadas em
observações, experimentações
e deduções lógicas.
ciência em práticaPara comparar as quantidades de reagentes e produtos envolvidos numa reação, rea-
lize o experimento proposto a seguir.
ObjetivoComparar as massas inicial e final para verificar se há conservação da massa de um
sistema.
Materiais 1 espátula
2 béqueres de 50 mL
1 balança
1 pipeta graduada
solução de ácido acético (vinagre)
bicarbonato de sódio (NaHCO3(s))
26
Ciências
Como fazer1. Coloque uma pequena quantidade de bicarbonato de sódio em um dos béqueres e,
aproximadamente, 10 mL de vinagre no outro.
2. Coloque os 2 béqueres com os materiais, ao mesmo tempo, na balança.
3. Anote, no quadro a seguir, a massa (inicial) do conjunto.
4. Retire os béqueres da balança.
5. Despeje lentamente o vinagre presente em um dos béqueres sobre o bicarbonato de
sódio contido no outro béquer.
6. Observe com atenção.
7. Coloque novamente ambos os béqueres na balança.
8. Anote a massa (final) no quadro.
Massa inicial (g) Massa final (g)
DescarteAcrescente bastante água ao sistema obtido, para diluí-lo o máximo possível. Em
seguida, descarte-o na pia.
Conclusão
1 Após a mistura do vinagre com o bicarbonato de sódio, pode-se dizer que ocorreu uma
reação química? Em caso afirmativo, que evidência física confirma essa ocorrência?
2 Com os dados obtidos com o experimento, analise se ocorreu alguma alteração na massa do sistema. Em caso afirmativo, justifique sua resposta.
3 Sabendo que o acetato de sódio, a água e o gás carbônico são os produtos obtidos nessa reação, escreva a equação que a representa.
27
Lei de Lavoisier
Com a utilização de balanças, Lavoisier
realizou várias reações em sistema fechado,
usando como reagentes diferentes metais e
gás oxigênio. Seu objetivo era medir as mas-
sas dos reagentes e dos produtos, ou seja,
determinar a massa da matéria.
Com esse trabalho, ele constatou, por exemplo, que a reação
entre uma amostra de mercúrio e o gás oxigênio formava uma nova
substância – o óxido de mercúrio –, mas não ocorria alteração na mas-
sa do sistema. Ou seja, a massa era a mesma antes e depois da reação.
mercúrio + oxigênio → óxido de mercúrio
massa dos reagentes = massa do produto
Após realizar vários experimentos com outras substâncias, Lavoisier estabeleceu a Lei
da conservação das massas, ou Lei de Lavoisier.
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orp
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rea
tio
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Num sistema fechado,
não há troca de matéria
com o ambiente.
Essa lei ficou popularmente conhecida pela frase “Na natureza, nada se cria, nada se
perde, tudo se transforma”.
Ou seja, durante as reações químicas, não há ganho nem perda de massa. Simplesmente
ocorre a transformação da massa do(s) reagente(s) no(s) produto(s).
Em uma reação química, a massa total do(s) reagente(s) é numericamente igual à massa
total do(s) produto(s), desde que seja realizada num sistema fechado.
A obra de arte Antoine-Laurent Lavoisier (1743-1794) and his wife (Marie-Anne Pierrette Paulze, 1758-1836), de Jacques-Louis David, é
um retrato pintado no século XVIII. Trata-se de
uma pintura em óleo sobre tela que retrata o
casal em um aposento, cercado por instrumen-
tos de trabalho. As características apresenta-
das na obra servem para refletirmos sobre seu
contexto histórico e artístico e para analisá-la
como símbolo de representação da ciência
dessa época, em que o trabalho das mulheres
não era reconhecido nem aceito.
curiosidade?
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Antoine Lavoisier e sua esposa, Marie-Anne Pierrette Paulze, mais conhecida por Madame Lavoisier, formaram um dos casais de cientistas do século XVIII.
Lavoisier recebendo a visita de Berthollet, outro cientista francês, no laboratório de Sorbonne, Paris
28
Ciências
Lei de Proust
Com os estudos e as conclusões sobre as reações químicas obser-
vadas e interpretadas por Lavoisier, outros cientistas realizaram ex-
perimentos com o objetivo de analisar os aspectos quantitativos da
matéria, entre eles, Proust. Uma de suas principais conclusões foi a
de que uma substância composta é formada por elementos químicos
numa proporção fixa em massa, ou seja, sua composição é constante.
Após suas observações, ele propôs a lei que ficou conhecida como a Lei das proporções
definidas, ou Lei de Proust.
De maneira geral, essa lei é enunciada da seguinte maneira:
Uma substância composta
é aquela formada por
elementos químicos diferentes,
como a água (H2O).
Numa dada reação, a proporção em massa das substâncias que reagem e que são produzi-
das é fixa, constante e invariável.
Para compreender melhor essa proporção, observe os dados obtidos da análise quanti-
tativa de várias amostras de água pura.
Amostra → hidrogênio(g) + oxigênio(g)
1 54 g → 6 g + 48 g
2 36 g → 4 g + 32 g
3 18 g → 2 g + 16 g
Com os dados dos experimentos, comprovamos que qualquer
que seja a massa de água decomposta, as quantidades de hidrogê-
nio e de oxigênio obtidas mantêm uma mesma proporção.
Observe, matematicamente, como pode ser obtida essa pro-
porção pela razão entre as massas de cada uma das substâncias.
m
m
g
g
g
g
g
g
hidrogênio
oxigênio
6
48
4
32
2
16
1
8
A interpretação desses dados revela que a massa de oxigênio é sempre 8 vezes maior
que a massa de hidrogênio. Com isso, é possível dizer que a composição da água, em massa,
é sempre de 1 parte de hidrogênio para 8 partes de oxigênio (1 : 8).
A determinação quantitativa de substâncias é usada até hoje e é de extrema importância
para laboratórios químicos e indústrias. O objetivo é a obtenção de produtos em quantidade
suficiente, mas com a menor quantidade possível de reagentes.
Balanceamento das reações e cálculo estequiométrico
A área da Química que determina a quantidade de reagentes que deve ser utilizada e a
quantidade de produtos a ser obtida por meio de reações químicas é a Estequiometria. Os
cálculos estequiométricos são feitos com base em leis como a de Lavoisier (lei de conserva-
ção da massa) e a de Proust (lei das proporções definidas). No entanto, para a sua realização,
é importante escrever as equações, e quando essas reações são escritas por meio de fórmu-
las químicas, é necessário fazer o seu balanceamento.
Uma substância (composta),
ao ser decomposta, separa-se
em duas ou mais substâncias.
29
O balanceamento das reações químicas pode ser feito igualando as quantidades de cada
elemento químico antes e depois da seta, ou seja, em ambos os lados da equação. Para isso,
temos que determinar os coeficientes estequiométricos – números indicados na frente da
fórmula de cada participante da reação. Antes de realizarmos o
balanceamento, porém, é necessário diferenciar o coeficiente de
uma substância e o seu índice. Observe o exemplo.
Muitas equações químicas podem ser balanceadas por tentativa. Para esse ajuste, é con-
veniente seguir alguns passos que facilitam o balanceamento.
O índice corresponde à
quantidade de determinado
elemento químico em
uma substância. 2 H2
Coeficiente Índice
1. Representar a equação química que corresponde à reação.
2. Escolher um elemento químico que só apareça em um dos reagentes e em um dos
produtos, usando o índice desse elemento para acertar os coeficientes das subs-
tâncias nas quais ele aparece.
3. Acertar os demais coeficientes considerando aqueles que já foram indicados, até
que a equação esteja devidamente balanceada, isto é, até que a quantidade de
todos os elementos seja a mesma nos dois lados da equação.
Para exemplo, vamos balancear a reação entre os gases hidrogênio (H2(g)) e oxigênio
(O2(g)) para formar a água no estado líquido (H
2
1. Com base nas informações, escrevemos a equação que corresponde à reação química.
H2(g) + O
2(g) → H
2
2. Nesse caso, podemos escolher o elemento oxigênio.
H2(g) + O
2(g) → H
2O
De acordo com a escolha, observamos que o índice do oxigênio na substância O2 – rea-
gente – é igual a 2 e, na substância H2O – produto –, corresponde a 1. Assim, para igualar essa
quantidade, basta inserir o coeficiente 2 na frente do produto.
H2(g) + 1 O
2(g) → 2 H
2O
De maneira simples, o coeficiente poderia ter sido determinado pela inversão entre os
índices do elemento oxigênio nas substâncias O2 e H
2O, respectivamente 2 e 1. Esses núme-
ros serão os seus coeficientes estequiométricos.
H2(g) + 1 O
2(g) → 2 H
2O
A partir do momento em que um coeficiente é inserido na frente de uma substância, ele
interfere na quantidade de todos os elementos que fazem parte daquela substância. Sendo
assim, podemos concluir que, no lado dos produtos, há 4 hidrogênios.
3. Por fim, para igualar a quantidade de elementos de hidrogênio, basta inserir o coeficien-
te 2 na frente da substância H2.
2 H2(g) + 1 O
2(g) → 2 H
2O
30
Ciências
atividades
1 Com base nos conhecimentos sobre as leis de Lavoisier e de Proust, analise os itens a seguir e mar-que V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
a) ( ) A conclusão de Lavoisier de que “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transfor-ma” resultou de um experimento realizado acidentalmente em seu laboratório.
b) ( ) Segundo Proust, uma substância composta é aquela formada por um único elemento quí-mico, por exemplo, O
2.
c) ( ) De acordo com a lei de Lavoisier, a massa de gás hidrogênio utilizada para reagir com 26 g de gás etileno e produzir 30 g de gás etano é 4 g.
d) ( ) Na reação, com aquecimento, em que o carbonato de cálcio se decompõe em óxido de cálcio e dióxido de carbono, a massa do reagente necessária para produzir 56 g de óxido de cálcio e 44 g de dióxido de carbono é 100 g.
2 Ao reagir completamente, em um sistema fechado, 56 g de óxido de cálcio com certa quantidade de água, foram obtidos 74 g de hidróxido de cálcio. É possível afirmar que a massa de água utilizada nessa reação foi de
a) 56 g b) 74 g c) 65 g d) 18 g e) 130 g
3 Em um laboratório, uma aluna da graduação do departamento de Química realizou, em sistema fe-chado, a reação química entre o magnésio metálico e o gás oxigênio. Ao fim da reação, obteve como
produto o óxido de magnésio. Entretanto, com pressa de levar as informações do experimento para o professor, ela se esqueceu de pesar a massa do produto e anotou somente as massas utilizadas dos reagentes – m
magnésio = 24 g, m
oxigênio = 16 g. Quando percebeu, retornou ao laboratório. No
entanto, o produto já havia sido descartado. Com base nessas informações, é possível obter o valor dessa quantidade? Em caso afirmativo, como esse cálculo deve ser feito e qual o valor da massa do óxido formado?
4 Até hoje, praticamente toda a produção mundial de amônia é proveniente da reação química entre
os gases nitrogênio e hidrogênio. Considerando que, numa indústria, 560 kg de nitrogênio reagem com 120 kg de hidrogênio, responda:
a) Qual é a massa produzida de amônia?
b) Se a indústria disponibilizar 140 kg de nitrogênio para produzir 170 kg de amônia, qual será a massa necessária de hidrogênio?
31
5 Por tentativa, faça o acerto dos coeficientes estequiométricos para que as equações fiquem devida-mente balanceadas com o menor conjunto de números inteiros possível.
a) Ag2O → Ag + O
2
b) Cr + O2 → Cr
2O
3
c) CH4 + O
2 → CO
2 + H
2O
d) 2
+ H2SO
4 →
4
6 A cal virgem (CaO) é muito utilizada na construção civil na produção de argamassas e processos de pintura. Quando a cal é misturada a 36 g água, reage formando 148 g de hidróxido de cálcio
(Ca(OH)2). De acordo com essas informações, responda aos itens a seguir.
a) Escreva a equação balanceada que representa o processo.
b) Determine a massa de cal necessária para produzir a quantidade de hidróxido de cálcio indica-da no enunciado.
7 A amônia (NH3) é um gás incolor bastante tóxico, porém muito utilizado industrialmente como gás
para refrigeração e também na fabricação de fertilizantes. O gás amônia é formado pela reação entre o gás hidrogênio (H
2) e o gás nitrogênio (N
2). Considerando essas informações, responda aos
itens a seguir.
a) Escreva a equação balanceada que representa a reação de obtenção da amônia.
b) Qual é a massa de amônia produzida com 18 g de H2, sabendo que 6 g desse reagente produ-
zem 34 g de NH3?
c) Com base no resultado do item anterior, determine a massa de N2.
32
Ciências
conectadoA liofilização, criodesidratação ou congelamento a seco é uma forma alternativa de preser-
vação celular. Pode ser definida como o processo de secagem de uma substância congelada, no
qual a maior parte da água é removida por sublimação.
Historicamente, o primeiro produto liofilizado surgiu em 1911, com o vírus da raiva. Porém,
a liofilização só atingiu a escala industrial durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Os
Estados Unidos da América investiram centenas de milhões de dólares em inúmeras possibilida-
des de desenvolvimento de substitutos do sangue e de plasma sanguíneo, para o tratamento dos
soldados feridos nos campos de batalha que requeriam transfusões de sangue, pois não havia
quantidade suficiente de sangue fresco disponível.
A indústria farmacêutica, na década de 1950, desenvolveu medicamentos liofilizados, como
antibióticos à base de penicilina. Paralelamente ao surgimento das penicilinas liofilizadas, pes-
quisas acerca da liofilização de peptídeos, proteínas, anticorpos, enzimas e hormônios foram
sendo aprofundadas e, posteriormente, comercializadas para fins terapêuticos. Desde então,
surgiram as vacinas liofilizadas, os antibióticos e também as vitaminas.
A partir da década de 1960, surgiram alimentos liofilizados no mercado, inclusive os forne-
cidos aos astronautas em missão no espaço.
A revolução da biotecnologia, na década de 1990, levou ao aumento da demanda por produtos
liofilizados, bem como de pesquisas mais especializadas no campo da liofilização. Desde essa épo-
ca, a técnica foi se expandindo para outros campos de pesquisa, como o da reprodução.
MEDEIROS, Aline B.; OLIVEIRA, Rodrigo A. de; PIVATO, Ivo. Liofilização celular e sua aplicação na reprodução animal. Disponível em: <http://www.cbra.org.br/pages/publicacoes/rbra/v38n4/pag195-201%20(RB520).pdf>.
Acesso em: 11 jun. 2019.
A liofilização ainda é muito utilizada nas indústrias alimentícias como
processo de conservação de alimentos. A desidratação de frutas, carnes e
bebidas instantâneas (leite em pó e café solúvel) são alguns exemplos de
produtos obtidos por essa técnica.
Sobre essa técnica, responda às questões a seguir.
a) Qual o nome da mudança de estado da matéria relacionada à liofilização?
b) Como ocorre o processo de liofilização em alimentos?
c) Por que a liofilização permite a conservação de alimentos como a carne?
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Frutas desidratadas
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Carne desidratada
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Leite em pó
33
1 (CEFET – ES) Em relação aos estados físicos da matéria, associe a coluna da esquerda com a da direita.
1. líquido ( ) possui forma própria.
2. sólido ( ) ocupa todo o volume de um recipiente.
3. gasoso ( ) possui partículas desorganizadas, com grande liberdade de movimento.
( ) possui volume próprio, mas forma variada.
Marque a alternativa que apresenta a sequência correta:
a) 3, 2, 1, 3.
b) 2, 3, 3, 1.
c) 2, 3, 2, 1.
d) 1, 3, 3, 2.
e) 2, 3, 1, 2.
2 (UFPR) A água pode ser encontrada na natureza nos estados sólido, líquido ou gasoso. Confor-me as condições, a água pode passar de um estado para outro através de processos que rece-bem nomes específicos. Um desses casos é quando ela muda do estado gasoso para o líquido.
Assinale a alternativa que apresenta o nome correto dessa transformação.
a) Sublimação.
b) Vaporização.
c) Solidificação.
d) Condensação.
e) Fusão.
3 (UNICAMP – SP) A figura adiante mostra o esquema de um processo usado para a obtenção de água potável a partir de água salobra (que contém alta concentração de sais). Este “aparelho” improvisa-do é usado em regiões desérticas da Austrália.
a) Que mudanças de estado ocorrem com a água dentro do “aparelho”?
o que já conquistei
Plástico transparente
Sol
Pedra
Pedra
Pedra
Solo
Água potável
Água salobra
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01
3. D
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al.
b) Onde, dentro do “aparelho”, ocorrem essas mudanças?
c) Qual dessas mudanças absorve energia e
de onde essa energia provém?
34
Ciências
4 (OBQJr) Verifica-se que em um tipo de solda, uma liga metálica formada por 63% de estanho e 37% de chumbo mantém-se constante na temperatura no ponto de fusão, desde o início até a mudança de estado. No entanto, a sua temperatura de ebulição varia. Essa situação indica um exemplo de uma:
a) mistura eutética.
b) mistura azeotrópica.
Uma substância simples
é aquela formada pelo
mesmo elemento químico,
como o gás oxigênio (O2).
Ed
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3. D
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1 2 3
6 As temperaturas que indicam os pontos de fusão e de ebulição de três substâncias foram consulta-das num livro acadêmico e indicadas na tabela a seguir.
Substância Ponto de fusão (°C) Ponto de ebulição (°C)
Prata 961,78 2 162
Óxido nitroso –90,8 –88,48
Metanol –97,53 64,6
Fonte: HAYNES, William M. CRC Handbook of Chemistry and Physics. 93. ed. Boca Ratón: CRC Press, 2012.
Com base nesses dados, responda aos itens a e b.
a) Indique em qual estado da matéria se encontra cada uma das substâncias na temperatura ambiente (25 °C). Justifique sua resposta.
b) Qual das substâncias precisaria de mais energia para passar do estado sólido para o líquido?
a) os líquidos contidos nas provetas 1, 2 e 3 apresentam densidades 0,8, 1,0 e 1,2;
b) os líquidos contidos nas provetas 1, 2 e 3 apresentam densidades 1,2, 0,8 e 1,0;
c) os líquidos contidos nas provetas 1, 2 e 3 apresentam densidades 1,0, 0,8 e 1,2;
d) os líquidos contidos nas provetas 1, 2 e 3 apresentam densidades 1,2, 1,0 e 0,8;
e) os líquidos contidos nas provetas 1, 2 e 3 apresentam densidades 1,0, 1,2 e 0,8.
c) substância composta.
d) substância simples.
5 (UFPE) Para identificar três líquidos – de densidades 0,8, 1,0 e 1,2 – o analista dispõe de uma peque-na bola de densidade 1,0. Conforme a posição das bolas apresentadas no desenho a seguir, pode-mos afirmar que:
35
7 (CEFET – MG) A questão refere-se à tabela a seguir:
Substância PF (°C, 1 atm) PE (°C, 1 atm)
Água 0 100
Etanol –117 78
Bromo –7 59
Oxigênio –210 –183
Cloreto de sódio 801 1 413
No interior de um freezer a –18 °C, estarão, no estado sólido, as substâncias:
a) água, bromo e etanol;
b) água, oxigênio e etanol;
c) água, oxigênio e cloreto de sódio;
d) água, bromo e cloreto de sódio.
8 (OBQJr) Uma determinada substância pura, um tipo de álcool, solidifica-se quando a sua tempera-tura chega a 25 °C. Portanto, o seu
a) ponto de fusão é 25 °C.
b) ponto de ebulição é 25 °C.
c) ponto de ebulição se inicia em 25 °C.
d) ponto de fusão é mais baixo que o do etanol.
9 (ENEM) Produtos de limpeza, indevidamente guardados ou manipulados, estão entre as principais causas de acidentes domésticos. Leia o relato de uma pessoa que perdeu o olfato por ter misturado água sanitária, amoníaco e sabão em pó para limpar um banheiro:
A mistura ferveu e começou a sair uma fumaça asfixiante. Não conseguia respirar e meus
olhos, nariz e garganta começaram a arder de maneira insuportável. Saí correndo à procura de
uma janela aberta para poder voltar a respirar.
O trecho sublinhado poderia ser reescrito, em linguagem científica, da seguinte forma:
a) As substâncias químicas presentes nos produtos de limpeza evaporaram.
b) Com a mistura química, houve produção de uma solução aquosa asfixiante.
c) As substâncias sofreram transformações pelo contato com o oxigênio do ar.
d) Com a mistura, houve transformação química que produziu rapidamente gases tóxicos.
e) Com a mistura, houve transformação química, evidenciada pela dissolução de um sólido.
10 (FCMSC – SP) A frase: “Do nada, nada; em nada, nada pode transformar-se” relaciona-se com as
ideias de:
a) Dalton.
b) Proust.
c) Boyle.
d) Lavoisier.
e) Gay-Lussac.
11 Com seus conhecimentos sobre as leis ponderais – lei de Lavoisier e lei de Proust –, considere que, em um experimento, 3 g de substância A reagem com 12 g de substância B, formando 10 g de C e
5 g de D.
De acordo com essas informações, responda aos itens a seguir.
a) Represente a equação química da reação.
b) A reação entre A e B para produzir C e D está de acordo com a lei da conservação das massas? Justifique sua resposta por cálculo.
36
Ciências
c) Para produzir 50 g de C, qual seria a massa necessária de cada reagente?
d) Qual seria a massa de produto D formada com 1,5 g da substância A?
e) Se fossem utilizados 10,5 g de A e 42 g de B, qual seria a massa total de produtos produzida?
12 (UFRN) Uma lei química expressa regularidades dos processos químicos, permitindo explicá-los e também fazer previsões de comportamentos de fenômenos que pertencem ao contexto de apli-cação dessa lei. Por exemplo, a lei das proporções constantes de Proust expressa uma das mais importantes regularidades da natureza. Segundo essa lei,
a) a composição química das substâncias compostas é sempre constante, não importando qual a sua origem, mas depende do método utilizado, na indústria ou no laboratório, para obtê-las.
b) a composição química das misturas é sempre constante, não importando qual sua origem, mas depende do método utilizado, na indústria ou no laboratório, para obtê-las.
c) a composição química das misturas é sempre constante, não importando qual sua origem ou o
método para obtê-las.
d) a composição química das substâncias compostas é sempre constante, não importando qual a sua origem ou o método para obtê-las.
13 (UEL – PR) 46,0 g de sódio reagem com 32,0 g de oxigênio formando peróxido de sódio. Quantos gramas de sódio serão necessários para obter 156 g de peróxido de sódio?
a) 23,0
b) 32,0
c) 69,0
d) 78,0
e) 92,0
37
capí
tulo
Átomo e tabela periódica2
Após a compreensão do que é matéria, vários filósofos e
cientistas questionavam sobre a sua constituição. Assim, sur-
giram diferentes hipóteses embasadas em temas filosóficos.
Com o tempo, o conhecimento científico evoluiu e as simples
discussões lógicas foram importantes para explicações fun-
damentadas em experimentos científicos. Hoje, com o avan-
ço tecnológico, conhecemos com detalhes algumas caracte-
rísticas do átomo.
Evolução dos
modelos atômicos
Partículas subatômicas
Tabela periódica
o que vocêvai conhecer
Representação de um átomo em imagem tridimensional
©Shutterstock/Yurchanka Siarhei
38
Reconhecer a evolução histórica dos modelos atômicos.
Identificar os modelos que descrevem a estrutura da matéria.
Compreender que o átomo é constituído de partículas básicas e que essas partículas o caracterizam.
Perceber a importância da organização dos elementos químicos para a construção da tabela periódica.
objetivos do capítulo
Evolução dos modelos atômicos
Há muito tempo o ser humano se questiona a respeito da cons-
tituição da matéria com o objetivo principal de compreender a na-
tureza e tudo que o cerca. Muitas explicações que conhecemos
hoje vêm de uma evolução de estudos e observações realizados
ao longo do tempo por vários filósofos e cientistas, que formula-
ram várias hipóteses sobre o assunto.
Dos gregos a Dalton
Os gregos foram os primeiros filósofos que formaram ideias e criaram interpretações
para explicar a natureza da matéria e sua composição. Tales de Mileto (624-547 a.C.) foi
o primeiro a expor suas ideias. Segundo ele, tudo era composto de água – a matéria-prima
essencial à vida.
Ainda na Antiguidade, os filósofos Leucipo (500-370 a.C.) e Demócrito (460-370 a.C.)
propuseram a chamada teoria atomista, que considerava a matéria composta de pequenas
partículas indivisíveis chamadas átomos. Assim, observando vários fenômenos que ocorriam
na natureza, eles formularam a hipótese de que a matéria era formada por um componente
primário, e esse componente se apresentava em diversas formas, que constituíam todas as
coisas existentes no Universo. No entanto, como as ideias de Leucipo e Demócrito não se
baseavam em procedimentos experimentais, eles não tinham
apoio dos outros filósofos da época. Com isso, sem muitos
adeptos, essa hipótese foi logo esquecida e abandonada.
Um século depois, Empédocles (490-430 a.C.) lançou a hipótese de que tudo apresentava
uma combinação de quatro elementos básicos em diferentes proporções: água, fogo, ar e terra.
As ideias dos filósofos gregos demonstraram um ponto em comum: a busca pela sime-
tria da natureza. Aristóteles (384-322 a.C.), reconhecido como um dos mais importantes
filósofos da humanidade, afirmou que a base do mundo material era a “matéria primitiva”,
que não poderia ser percebida enquanto não tivesse uma forma. Quando essa forma era ad-
quirida, por meio da adição ou remoção das propriedades e qualidades – quente, frio, seco
e úmido –, um elemento básico poderia se transformar em outro e a troca de uma dessas
características mudava a forma da matéria.
Ciências
As hipóteses correspondem a
um conjunto de ideias prováveis,
mas não comprovadas ou,
ainda, não demonstradas.
átomo: a = não; tomo = divisível.
39
A teoria de Aristóteles foi aceita durante muitos anos, e so-
mente com a formação da Ciência com base experimental é que
foram propostas novas explicações com base em leis.
Nos últimos 200 anos, o conhecimento científico evoluiu, e as
simples discussões lógicas, embasadas em temas filosóficos, tor-
naram-se explicações fundamentadas em resultados experimen-
tais. Assim, inúmeros filósofos e cientistas propuseram diversas
teorias e modelos científicos na tentativa de compreender me-
lhor a constituição da matéria. No entanto, nem todos chegaram
a ser conhecidos. Ao contrário, outros obtiveram destaque e im-
pulsionaram não só o desenvolvimento das Ciências Naturais, mas
também revolucionaram e permitiram um salto tecnológico para
a humanidade.
Átomo esférico: modelo de Dalton
Após um grande período considerando a constituição da matéria de acordo com a con-
cepção aristotélica, segundo a qual a matéria era formada por átomos (conforme o pensa-
mento de Leucipo e Demócrito) e com base nas leis enunciadas por Lavoisier e Proust, o
cientista inglês John Dalton (1766-1844) realizou, entre 1803 e 1808, diversos experimentos
e criou o primeiro modelo científico moderno.
A teoria corresponde a
explicações para leis e pode ser
substituída por outra teoria mais
aceita em determinada época.
As leis correspondem às
generalizações que ocorrem
sem restrições, baseadas em
observações, experimentações
e deduções lógicas.
Os modelos científicos
correspondem a representações
simplificadas de um sistema
mais complexo, com a finalidade
de simular, explorar, prever
e, principalmente, explicar
determinada observação.
Quando um modelo específico não é mais suficiente, torna-se necessário reformulá-lo.
Embora ele seja substituído posteriormente por outros mais adequados para o momento,
todos são considerados fundamentais para o avanço da Ciência. Ou seja, o conhecimento
científico não está pronto e acabado, mas em constante interação com novas descobertas e
proposições explicativas.
Entre os diversos modelos atômicos existentes, vamos estudar os modelos de átomo
segundo: John Dalton, Joseph Thomson, Ernest Rutherford e Niels Bohr.
O modelo atômico de Dalton considerava o átomo como uma partícula
maciça, esférica e indivisível, que não poderia ser criada, destruída ou trans-
formada em outra. Representação do modelo atômico
proposto por Dalton
Os postulados correspondem a uma série de afirmações
ou proposições que não podem ser comprovadas, mas que
são admitidas como verdadeiras, servindo de ponto de
partida para a dedução ou conclusão de outros postulados.
No ano de 1808, o cientista tornou pú-
blica sua visão de matéria e propôs a teo-
ria atômica de Dalton. Essa teoria pode
ser resumida nos seguintes postulados:
40
Ciências
As proposições de Dalton possibilitaram a interpretação de determinados comporta-
mentos materiais, dando um novo direcionamento aos estudos das transformações químicas
e dos processos que ocorrem com as unidades estruturais da matéria.
Dalton foi um dos primeiros cientistas a explicar como as substâncias combinam-se en-
tre si, mostrando que a proporção entre os elementos é constante.
Elementos químicos e substâncias simples e compostas
Com base nos trabalhos de Lavoisier – que considerava com-
posta toda substância que podia ser decomposta pelo recebimen-
to de energia e simples as substâncias que não podiam ser divididas
em outras –, Dalton tentou provar que a água era uma substância
composta por dois elementos diferentes: o hidrogênio e o oxigê-
nio, e não por um único elemento, como propôs Aristóteles.
Para esclarecer os conceitos de elemento químico e substância, Dalton propôs uma sim-
bologia em que cada elemento era representado por círculos que continham diferentes de-
talhes em seu interior.
Uma substância (composta),
ao ser decomposta, separa-se
em duas ou mais substâncias.
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ran
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r/G
low
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ag
es
Símbolos criados por Dalton para os elementos e seus compostos, de A new system of Chemical Philosophy
1. A matéria é constituída de pequenas partículas denominadas átomos.
2. Um conjunto de átomos com a mesma massa e o mesmo tamanho apresenta pro-
priedades iguais e constitui um elemento químico.
3. Elementos químicos diferentes apresentam átomos com massas, tamanhos e pro-
priedades diferentes.
4. A combinação de átomos de um mesmo elemento ou de elementos diferentes,
numa proporção de números inteiros, origina uma substância.
5. Em uma reação química, os átomos não são criados nem destruídos, são simples-
mente rearranjados, originando novas substâncias.
41
Com a proposta desse modelo já se podia perceber a existência de substâncias formadas
por partículas constituídas de átomos iguais ou diferentes entre si.
Átomo descontínuo: modelo de Thomson
No fim do século XIX, o físico britânico William
Crookes (1832-1919) realizou alguns experimentos que
comprovaram a natureza elétrica da matéria. A ampola de
Crookes, como ficou conhecida, era preenchida com uma
quantidade controlada de gás sob baixa pressão e subme-
tida a uma corrente elétrica. No seu interior, raios lumino-
sos saíam do eletrodo negativo – denominado cátodo – e
iam em direção ao eletrodo positivo – chamado de ânodo.
As substâncias formadas somente por átomos de um mesmo elemento químico, como os
gases hidrogênio (H2) e oxigênio (O
2), são chamadas de simples.
As substâncias formadas por átomos de elementos químicos diferentes, como a água
(H2O), são chamadas de compostas.
Observe a representação das substâncias envolvidas na decomposição da água.
+→
Água Gás hidrogênio Gás oxigênio
Esquema da reação de decomposição da água
O daltonismo é uma anomalia na percepção visual caracterizada pela incapacidade
de diferenciar algumas ou todas as cores. Na maioria dos casos, se manifesta pela dificul-
dade em distinguir o verde do vermelho. Esse distúrbio, conhecido desde o século XVIII,
recebeu esse nome em homenagem a Dalton, que foi o primeiro cientista a estudar essa
irregularidade da qual ele mesmo era portador. Normalmente de origem genética, o dal-
tonismo também pode ser ocasionado por lesões nos órgãos responsáveis pela visão ou
por lesões de origem neurológica.
curiosidade?
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dy
Sto
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Alguns tipos de daltonismo
©S
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im C
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nse
n
Imagem de experimento moderno, parecido com a ampola de Crookes, realizado com tubos de gases submetidos a uma corrente elétrica de alta voltagem. Cada tubo emite
cor e intensidade diferentes em decorrência da sua composição química.
Visão normal Deuteranopia Protanopia Tritanopia
As unidades que constituem essas e outras substâncias são chamadas de moléculas.
42
Ciências
Com esses resultados, houve a necessidade de se propor novos modelos relacionados à
natureza elétrica da matéria, já que o modelo proposto por Dalton não era suficiente para
explicar essas observações.
Em seus trabalhos de pesquisa, Joseph Thomson (1856-1940) descobriu que, no átomo, havia
partículas ainda menores, com carga elétrica negativa e de massa desprezível, as quais posterior-
mente ele chamou de elétrons. Com isso, em 1898, Thomson sugeriu um novo modelo científico.
Esse modelo obteve mais aceitação que o modelo de Dalton, pois explicava alguns com-
portamentos da matéria não compreendidos até aquele momento, como sua natureza elétrica.
Thomson, porém, não se preocupou em definir as cargas positivas, apenas indicou a sua presença.
Como a matéria é neutra (tem carga elétrica total nula) em seu estado natural, a existência de par-
tículas negativas no átomo (os elétrons) indicava a presença de cargas positivas. E, para que fosse
neutro, o total de cargas negativas do átomo deveria ser igual ao total de cargas positivas, ou seja,
a quantidade de elétrons no átomo deveria ser suficiente para anular a carga positiva da esfera.
Átomo com núcleo: modelo de Rutherford
A constituição da matéria era um dos grandes problemas do início do século XX e vá-
rios cientistas dedicaram boa parte de suas pesquisas na busca desse entendimento. Entre
eles, o cientista neozelandês Ernest Rutherford (1871-1937), que desenvolvia trabalhos na
Inglaterra, iniciando seus estudos com Joseph Thomson.
Os trabalhos iniciais de Rutherford e
sua equipe, composta principalmente por
ele e seus assistentes Hans Geiger (1882-
1945) e Ernest Marsden (1889-1970), ti-
nham como objetivo determinar as carac-
terísticas das emissões radioativas.
Com a descoberta dessas caracterís-
ticas, os cientistas buscaram, em 1909,
desenvolver uma série de experimentos
utilizando partículas alfa (α) provenientes
de um material radioativo – o polônio – e
folhas finas de metais. No entanto, os re-
sultados obtidos não foram muito anima-
dores, exceto com as lâminas de ouro.
O modelo atômico de Thomson considerava o átomo
uma esfera uniforme, carregada positivamente, cujo
interior continha cargas negativas. Representação do modelo atômico proposto por Thomson
Representação do equipamento original utilizado nos experimentos de Rutherford e sua equipe
Div
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01
9. D
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al.
+
+
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++++
+
––
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–––– –
–
43
Naquela época, já se sabia que a maior parte da estrutura do átomo era composta por
carga positiva e que as partículas alfa também eram carregadas positivamente. Desse modo,
o resultado esperado por Rutherford e sua equipe era que as partículas acertassem os áto-
mos da lâmina e voltassem, sem atravessá-la. No entanto, surpreendentemente, eles obser-
varam que a maioria das partículas alfa atravessava a lâmina metálica sem sofrer desvio, um
número muito pequeno desviava e uma quantidade menor ainda era completamente refleti-
da. Observe o resultado do experimento no esquema simplificado a seguir.
Dessa forma, podia-se afirmar que a matéria era formada, em grande parte, por um es-
paço vazio, onde estariam os elétrons, isto é, o átomo era descontínuo.
Para explicar os fatos observados, Rutherford sugeriu também que o átomo era cons-
tituído por uma parte pequena e maciça que concentrava quase toda a sua massa e toda
a carga supostamente positiva. Essa carga positiva foi posteriormente denominada por
Rutherford de próton. Baseado nessas conclusões, ele estabeleceu um novo modelo atômico.
Esquema simplificado dos resultados obtidos pelo experimento de Rutherford e sua equipe
O modelo atômico proposto por Rutherford considerava
o átomo:
• constituído por uma parte central, pequena e maciça, pos-
teriormente conhecida como núcleo;
• formado por um espaço vazio denominado eletrosfera.
Ed
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Bo
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01
4. D
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al.
Ponto que concentra a massa e a
carga supostamente positiva
Cargas dispersas em espaço vazio
Representação do modelo atômico proposto por Rutherford
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a. 2
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9. D
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al.
Átomo e os níveis de energia: modelo de Bohr
O modelo proposto pela equipe de Rutherford explicava muitas situações, mas apre-
sentava algumas contradições, principalmente quando se tratava do comportamento dos
elétrons ao redor do núcleo. De acordo com a Física Clássica e com a teoria conhecida na
época, toda partícula com carga elétrica em movimento perderia energia, e sua velocidade
diminuiria até que os elétrons parassem completamente, chocando-se, então, com o núcleo.
No entanto, na prática, isso não acontecia. Para resolver essa situação, o físico dinamarquês
Niels Bohr (1885-1962) aperfeiçoou o modelo de Rutherford, publicando, no ano de 1913, a
teoria dos níveis de energia.
44
Ciências
Como esse modelo ampliava o modelo de Rutherford, também pode ser chamado de
modelo de Rutherford-Bohr.
A teoria proposta por Bohr afirmava que os elétrons
se moviam em órbitas circulares e em níveis fixos de
energia, ou seja, em regiões bem definidas sem perder
ou ganhar energia.
Com dados experimentais para o átomo de hidrogênio, Bohr estabeleceu que cada nível
apresentava uma energia correspondente, e o elétron podia mudar de um nível para outro.
Os níveis mais distantes do núcleo seriam os mais energéticos. Ou seja, as camadas mais
próximas do núcleo apresentavam menor energia, aumentando à medida que se afastavam
dele. Portanto, um elétron, ao absorver energia, “saltava” de um nível menos energético
para outro mais afastado do núcleo. Ao perder a mesma quantidade de energia, o elétron
retornava para o seu nível de origem, ou seja, nível de menor energia e mais próximo do nú-
cleo, liberando luz – energia na forma de radiação luminosa.
Núcleo
Elétrons em níveis de energia
Representação do modelo atômico proposto por Rutherford-Bohr
Energiaabsorvida
Ilu
stra
çõe
s: A
ng
ela
Gis
el.
20
18
. Dig
ita
l.
Representação esquemática de um elétron ao absorver energia e saltar para um nível mais energético
curiosidade?
Cores de diferentes cátions metálicos em teste de chama
Energialiberada
Representação esquemática de um elétron ao liberar energia e retornar para um nível menos energético
Para visualizar o salto de energia dos elétrons, um experimento comum é o
teste de chama – importante método de identificação na análise química, princi-
palmente para cátions metálicos. O teste consiste em fornecer certa quantidade de
energia a um determinado sal. Dessa maneira, alguns elétrons do metal (presente
na composição do sal) absorvem essa energia, passando para um nível de energia
mais elevado (e mais afastado do núcleo), conhecido como estado excitado. Quan-
do um desses elétrons “excitados” retorna ao estado de origem, chamado de fun-
damental, ele libera a energia recebida anteriormente na forma de luz visível.
Esse fenômeno foi empregado pelos chineses no século X para a criação dos
fogos de artifício. Para deixar os fogos coloridos, os fabricantes misturam à pólvora
sais constituídos por diferentes elementos químicos. Assim, quando esses disposi-
tivos pirotécnicos são detonados, “pintam” o céu com diferentes cores.
Li+
K+
©S
cie
nce
Ph
oto
Lib
rary
/Fo
toa
ren
a
45
O modelo atômico atual “básico”
está fundamentado no modelo de
Rutherford-Bohr, sendo formado por
duas regiões:
• o núcleo, constituído por prótons
e nêutrons; e
• a eletrosfera, onde os elétrons
estão distribuídos em níveis de
energia.
Nêutrons
Elétrons
Prótons
Ed
ua
rdo
Bo
rge
s. 2
01
4. D
igit
al.
Representação do modelo atômico de Bohr com algumas correções propostas por outros pesquisadores
Átomo e as partículas subatômicas: modelo atual “básico”
O modelo de Bohr não explicava algumas propriedades relacionadas ao núcleo atômico.
Por exemplo, a forma como os prótons (partículas de carga positiva) conseguiam permane-
cer unidos numa região tão densa e pequena. Foi nesse contexto que o cientista inglês Ja-
mes Chadwick (1891-1974) conseguiu propor a existência de um terceiro tipo
de partícula subatômica – o nêutron. Apesar de não apresentar carga elétrica,
fato que atenuava a repulsão entre as cargas positivas presentes no núcleo,
essa nova partícula tinha massa muito próxima à do próton.
É importante perceber que não existe um modelo definitivo para o átomo. A ciência está
em constante evolução e trabalha continuamente à procura de descobertas que melhorem
a compreensão da composição da matéria. Atualmente, com o uso de equipamentos sofis-
ticados, descobriu-se que os prótons e os nêutrons são constituídos por partículas ainda
menores e que outras são formadas durante as colisões entre os átomos. A compreensão de
teorias mais modernas, no entanto, exige conhecimentos complexos da Mecânica Quântica.
E, para os nossos estudos, é possível adotar, por enquanto, uma visão mais simples do átomo
e considerar somente as suas três partículas básicas (próton, nêutron e elétron), pois são as
partículas subatômicas que influenciam o comportamento químico de um elemento.
Distribuição dos elétrons nos níveis de energia
Segundo o modelo atômico proposto por Bohr, os elétrons estão distribuídos em níveis
(ou camadas) de maneira organizada, ocupando, primeiramente, os níveis de menor energia
– mais próximos do núcleo – e, depois, os mais energéticos – mais afastados do núcleo.
Para os elementos reconhecidos até o momento e que se encontram no estado funda-
mental, há sete níveis de energia, representados pelas letras K, L, M, N, O, P e Q. Para cada
uma dessas camadas, há uma quantidade máxima de elétrons permitidos, conforme indica-
do no quadro a seguir.
46
Ciências
Camada Nível de energia Número máximo de elétrons (teórico)
K n = 1 2
L n = 2 8
M n = 3 18
N n = 4 32
O n = 5 32
P n = 6 18
Q n = 7 8
O número máximo de elétrons em cada nível é teórico. À medida que são descobertos novos elementos químicos, esse número aumenta nos níveis mais afastados.
Quanto mais distante o nível do núcleo, maior é a sua energia, mas a atração do núcleo
pelos elétrons é menor.
Independentemente da camada eletrônica em que se encontram, os elétrons sempre
estão em movimento. A maneira como eles estão distribuídos nas camadas é denominada
distribuição eletrônica e seu princípio básico consiste em dispor os elétrons de forma que
ocupem primeiramente a camada eletrônica mais próxima do núcleo – que corresponde ao
nível de menor energia. Após o preenchimento dessa camada, os elétrons passam a ocupar
a camada seguinte e assim sucessivamente.
Para a distribuição eletrônica em camadas, há algumas considerações importantes. Leia-
-as com atenção.
Conforme essa regra, se a última camada apresentar mais do que 8 elétrons, o valor
excedente deve ser desconsiderado. Ou seja, essa camada terá 8 elétrons e o restante (a
diferença) deve ser colocado na camada seguinte.
Observe alguns exemplos na tabela a seguir.
Elemento (símbolo)
Número atômico
Número de elétrons
Número de elétrons em cada
camadaRepresentação
17 17
K = 2
L = 8
M = 7
Argônio (Ar) 18 18
K = 2
L = 8
M = 8
Regra 1: Qualquer que seja o número de camadas de um átomo, a última camada nunca
poderá ter mais que 8 elétrons e a camada K deve apresentar somente 2 elétrons.
Ilu
stra
çõe
s: A
ng
ela
Gis
el.
20
18
. Dig
ita
l.
47
Regra 2: A penúltima camada eletrônica pode ter, no máximo, 18 elétrons.
Elemento (símbolo)
Número atômico
Número de elétrons
Número de elétrons em cada
camadaRepresentação
Potássio (K) 19 19
K = 2
L = 8
M = 8
N = 1
Cálcio (Ca) 20 20
K = 2
L = 8
M = 8
N = 2
Nos últimos exemplos do quadro, perceba que a camada M – dos elementos potássio (K)
e cálcio (Ca) – comportaria os elétrons restantes, pois esse nível poderia ter até 18 elétrons.
No entanto, a última camada eletrônica deve conter, no máximo, 8 elétrons. Por isso, os
elétrons excedentes foram colocados na camada seguinte, o nível N – 1 elétron no caso do
potássio e 2 no caso do cálcio.
A camada mais externa (última camada) ocupada por elétrons é denominada camada de
valência. Assim, para o potássio (K), por exemplo, a camada de valência é a N, com 1 elétron.
E a camada de valência do cálcio (Ca) também é a N, mas com 2 elétrons.
Ilu
stra
çõe
s: A
ng
ela
Gis
el.
20
18
. Dig
ita
l.
Para elementos com número atômico elevado, caso a quantidade de elétrons da penúl-
tima camada ultrapasse 18, os elétrons excedentes devem ser repassados para a camada se-
guinte.
Observe, como exemplo, a distribuição em camadas para o elemento xenônio (Xe), que
apresenta 54 elétrons.
K = 2 (restam 52 elétrons)
L = 8 (restam 44 elétrons)
M = 18 (restam 26 elétrons)
N = 18 (restam 8 elétrons)
Observação: A camada N comportaria os 26 elétrons restantes, mas seria incorreto fina-
lizar a distribuição aí, pois a última camada (camada de valência) nunca pode ter mais do que
8 elétrons. Ela também não pode ficar, por exemplo, com 19 elétrons, pois ficaria na posição
da penúltima camada, que pode conter, no máximo, 18 elétrons.
O = 8 (distribuição completa com 8 elétrons na última camada)
Portanto,
K L M N O
2 8 18 18 8
48
Ciências
atividades
1 Ao longo do tempo, os cientistas propuseram diferentes modelos para representar o átomo. Por quê?
2 Com base nos modelos atômicos propostos por Dalton e Thomson, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
a) ( ) Para Thomson, o átomo era uma esfera maciça e indivisível, composta de cargas positivas e negativas.
b) ( ) Com o modelo de Dalton, já se podia perceber a existência de substâncias formadas por partículas constituídas de átomos iguais ou diferentes entre si.
c) ( ) Para Dalton, os átomos eram as menores partículas que compunham a matéria.
d) ( ) O modelo de Thomson estabelecia que os prótons (partículas com carga elétrica positiva) e os nêutrons (partículas sem carga elétrica) formavam o núcleo do átomo.
e) ( ) Para Thomson, os elétrons (partículas com carga elétrica negativa) estavam incrustados no átomo, uma esfera uniforme carregada positivamente.
3 Analise as substâncias indicadas nos itens a seguir e indique, no quadro correspondente, o número de elementos químicos e de átomos presentes em sua composição. Depois, classifique essas subs-tâncias em simples ou composta.
a) O2
Número de elementos químicos Número de átomos Classificação
b) H2O
Número de elementos químicos Número de átomos Classificação
c) C6H
12O
6
Número de elementos químicos Número de átomos Classificação
49
4 Analise os quatro sistemas, em que os átomos estão representados por bolinhas de cores diferentes.
Agora, responda aos itens a seguir.
a) Complete as informações do quadro.
Sistemas (1) (2) (3) (4)
Número de moléculas
Número de substâncias simples
Número de substâncias compostas
b) Quais sistemas contêm substâncias simples?
c) Quais sistemas contêm substâncias compostas?
d) Há, em algum desses sistemas, a representação de uma mistura de substâncias? Em qual ou em quais deles?
e) Em quais sistemas temos a representação de somente uma substância? Explique sua resposta.
5 O ácido sulfúrico é uma substância cuja fórmula química é H2SO
4. Para os elementos químicos pre-
sentes na composição desse ácido, faça a distribuição dos elétrons em camadas. Ao final, indique a última camada e o número de elétrons contidos nela.
H (1 elétron)
K L M N O P Q Última camada Número de elétrons na última camada
S (16 elétrons)
K L M N O P Q Última camada Número de elétrons na última camada
O (8 elétrons)
K L M N O P Q Última camada Número de elétrons na última camada
Ja
ck A
rt. 2
01
3. V
eto
r.
1 32 4
50
Ciências
6 De acordo com as informações apresentadas, complete o crucigrama.
Vertical
a) Um dos filósofos que propuseram a teoria atomista.
b) Filósofo grego que apresentou a teoria dos quatro elementos para discutir a constitui-ção da matéria.
c) Região que concentra praticamente toda a massa do átomo.
d) Afirmou que o núcleo atômico era muito menor que a eletrosfera.
e) Descobridor do elétron e primeiro cientista a propor um átomo com carga elétrica.
f) Filósofo grego, discípulo de Leucipo, que foi um dos primeiros a usar a palavra átomo.
g) Partícula com carga neutra encontrada no núcleo do átomo.
h) Região do átomo que contém elétrons.
Horizontal
i) Nome dado às unidades que constituem as substâncias.
j) Apresentou o conceito de níveis de ener-gia, aperfeiçoando o modelo de Rutherford.
k) Iniciou o estudo com raios catódicos que ins-piraram Thomson a desenvolver seu modelo atômico.
l) Considerava o átomo uma esfera maciça, indivisível e indestrutível.
m) Partícula constituinte do átomo, carregada positivamente.
n) Descobridor do nêutron.
a b
c e
d
g
h
f
j
k
l
m
n
i
51
7 Faça a distribuição eletrônica em camadas para os átomos dos elementos químicos apresentados a seguir. Ao final, indique a camada de valência e o número de elétrons contidos nela.
Flúor (9 elétrons)
K L M N O P Q Camada de valênciaNúmero de elétrons na camada
de valência
Alumínio (13 elétrons)
K L M N O P Q Camada de valênciaNúmero de elétrons na camada
de valência
Cálcio (20 elétrons)
K L M N O P Q Camada de valênciaNúmero de elétrons na camada
de valência
Bromo (35 elétrons)
K L M N O P Q Camada de valênciaNúmero de elétrons na camada
de valência
Bário (56 elétrons)
K L M N O P Q Camada de valênciaNúmero de elétrons na camada
de valência
Partículas subatômicas
De acordo com o modelo atômico atual “básico”, as três partículas subatômicas principais
são: prótons, nêutrons e elétrons. Os prótons e os nêutrons estão localizados no núcleo do áto-
mo; os elétrons estão dispostos na eletrosfera, em regiões bem definidas – os níveis de energia.
A tabela a seguir apresenta as cargas elétricas e massas dessas partículas utilizando
como padrões de referência valores relativos ao próton.
PARTÍCULAS BÁSICAS DO ÁTOMO E SUAS CARACTERÍSTICAS
Nome Localização Símbolo Carga Massa
Elétron Eletrosfera e –1 Desprezível
Próton Núcleo p +1 1
Nêutron Núcleo n 0 1
52
Ciências
Como os elétrons encontram-se na eletrosfera e apresentam massa desprezível, pode-
mos afirmar que a massa de um átomo está concentrada no seu núcleo, isto é, corresponde
à soma da quantidade de prótons (p) e de nêutrons (n).
Em razão disso, podemos usar a equação a seguir para definir o número de massa de um
átomo, representado pela letra A.
A = p + n
Z = p
A análise das informações contidas na tabela também permite afirmar que as únicas
partículas que apresentam carga são os prótons e os elétrons, e como eles têm a mesma
carga relativa, podemos dizer que o átomo é um sistema eletricamente neutro. Ou seja, o
número de cargas positivas é igual ao número de cargas negativas. Sabendo que o átomo do
elemento carbono (C), por exemplo, tem seis prótons, podemos afirmar que apresenta seis
elétrons.
Após a descoberta do próton e de que átomos de um mesmo
elemento químico apresentavam a mesma carga nuclear, os cien-
tistas constataram que o número de cargas positivas determinava
as propriedades de um elemento.
A partir daí, o número de prótons, designado como número
atômico e representado pela letra Z, foi utilizado para definir e
identificar os elementos químicos.
A carga nuclear está diretamente
relacionada à quantidade de
prótons no núcleo do átomo,
uma vez que o nêutron não
tem carga e que cada próton
apresenta carga relativa +1.
Representação dos elementos químicos
Até o século XIX, foram várias as propostas para representar os elementos
químicos conhecidos. Uma delas foi sugerida pelos alquimistas (precursores
dos químicos), que utilizavam símbolos relacionados à natureza.
Com a crescente descoberta de outros elementos, ficava cada vez mais di-
fícil achar um símbolo universal que os representasse. Para resolver a situação,
o cientista sueco Jacob Berzelius (1779-1848) propôs, em 1814, um sistema
simples de notação, em que os elementos eram simbolizados por uma ou duas
letras retiradas da sua denominação – em geral, latim ou grego. A letra inicial
sempre é maiúscula, e a segunda, quando existir, minúscula. No quadro a se-
guir há alguns exemplos.
Elemento químico Nome em latim Símbolo
Flúor Fluere F
Ferro Ferrum Fe
Ouro Aurum Au
Chumbo Plumbum Pb
Ouro (Sol)
Prata (Lua)
53
A vantagem da proposta sugerida por Berzelius é que, independentemente do idioma,
todos os elementos químicos são reconhecidos em qualquer lugar do mundo. Observe, por
exemplo, alguns nomes do elemento químico ferro conforme o idioma local.
Símbolo Idioma Nomes para o ferro
Fe
Inglês Iron
Espanhol Hierro
Alemão Eisen
Francês Fer
Latim Ferrum
Para a notação de um elemento químico, a União Internacional
de Química Pura e Aplicada (Iupac) recomenda que o número atô-
mico (Z) seja escrito abaixo do símbolo e o número de massa (A),
acima. Ambos à esquerda.
E = símbolo do elemento químico
ZAE A = número de massa
Z = número atômico
A Iupac é uma organização
científica não governamental
integrada por diversas
comissões de pesquisadores
que fazem recomendações
sobre a nomenclatura e
sobre os símbolos que devem
ser usados em publicações
técnicas e científicas.
Com base nos números atômico e de massa, é possível verificar a quantidade das partí-
culas básicas que constituem o átomo de determinado elemento químico. Ao comparar os
átomos de carbono (12
6C
,13
6C
, 14
6C
), é possível perceber que, apesar do seu núcleo apresentar
a mesma quantidade de prótons – já que correspondem ao mesmo elemento químico –, eles
têm números de nêutrons diferentes.
6 prótons
6 nêutrons
6 elétrons
6 prótons
7 nêutrons
6 elétrons
6 prótons
8 nêutrons
Ilu
stra
çõe
s: A
ng
ela
Gis
el.
20
18
.
Dig
ita
l.
Representação
dos átomos do elemento carbono
Por exemplo, 12
6C
refere-se ao átomo do elemento carbono (Z = 6) com número de massa
12. O índice inferior, que representa o número atômico, pode ser omitido nessa identificação,
pois todos os átomos de um dado elemento químico têm a mesma quantidade de prótons.
Assim, em vez de escrever 12
6C
, é suficiente 12C para representar o átomo de carbono-12.
Além do carbono-12, é possível encontrar na natureza mais dois átomos de carbono (C):
o carbono-13 e o carbono-14.
54
Ciências
1 elétron
1 próton
H11
1 elétron
1 próton
1 nêutron
H21
1 elétron
1 próton
2 nêutrons
H31(Prótio) (Deutério) (Trítio)TT
Representação dos isótopos do elemento
hidrogênio
Para um átomo (sistema eletricamente neutro):
o número atômico é igual ao número de prótons: Z = p;
a quantidade de cargas positivas (prótons) é igual à quantidade de cargas negati-
vas (elétrons): p = e;
ao subtrair o número de massa (A) pelo seu número atômico (Z), determina-se o
número de nêutrons (n): n = A – Z.
Semelhanças atômicas
Para compreender possíveis diferenças e semelhanças entre átomos de um mesmo ele-
mento químico ou de elementos diferentes, é necessário conhecer algumas definições.
Isótopos
Na natureza, é possível encontrar mais de um átomo de um mesmo elemento químico.
Esses átomos apresentam o mesmo número atômico, mas diferem quanto ao número de
nêutrons e, consequentemente, quanto ao número de massa. Grupos de átomos de elemen-
tos químicos com essa característica são denominados isótopos.
Isótopos são átomos de um mesmo elemento químico, ou seja, apre-
sentam o mesmo número atômico (Z).
O elemento hidrogênio, por exemplo, tem três formas isotópicas.
An
ge
la G
ise
l. 2
01
8. D
igit
al.
Pelo fato de apresentarem o mesmo número de prótons e,
consequentemente, de elétrons, as propriedades químicas dos
isótopos são semelhantes. Por isso, às vezes, podem ser utilizados
para um mesmo objetivo. Os dois isótopos do cloro, por exemplo,
agem como bactericidas em tratamento da água de piscinas.
©S
hu
tte
rsto
ck/A
nn
a K
om
issa
ren
ko
O tratamento da água de piscinas pode ser
feito pela adição de 35 37
*As porcentagens correspondem à quantidade dos isótopos na natureza.
Entre as semelhanças atômicas, o conceito de isótopo é considerado o mais importante,
pois está relacionado a átomos que correspondem ao mesmo elemento químico. No entan-
to, há outros dois casos em que elementos diferentes podem apresentar igual número de
massa ou de nêutrons.
1735Cn (75,8%)*
Z = 17
p = 17
e = 17
A = 35
n = 18
1737Cn (24,2%)*
Z = 17
p = 17
e = 17
A = 37
n = 20
55
Isóbaros e isótonos
Quando átomos de elementos diferentes, ou seja, de diferentes números atômicos,
apresentam o mesmo número de massa, são denominados de isóbaros.
Isóbaros são átomos de elementos químicos diferentes que apresen-
tam o mesmo número de massa (A).
Às vezes, a semelhança não é diretamente identificada. Esse é o caso dos isótonos, que
têm a mesma quantidade de nêutrons.
Isótonos são átomos de elementos químicos diferentes que apresen-
tam o mesmo número de nêutrons (n).
Número atômico (Z) Número de massa (A) Número de nêutrons (n)
Isótopos igual diferente diferente
Isóbaros diferente igual diferente
Isótonos diferente diferente igual
Os elementos potássio (K) e cálcio (Ca), por exemplo, têm vários isótopos. A seguir, são
apresentados alguns deles.
Isótopos do potássio
19 1939
1940
1941
1942K K K K e K, ,
Isótopos do cálcio
20 2040
2041
2042Ca Ca Ca e Ca,
Entre alguns isótopos desses elementos, é possível encontrar os seguintes pares de isó-
baros: 1940
2040
1941
2041
1942
2042K e Ca K e Ca K e Ca, , .
É possível também encontrar alguns pares de isótonos. Ao observar, por exemplo, os
átomos de 1939K e 20
40Ca , a princípio, não é possível encontrar semelhança alguma entre eles.
No entanto, se o número de nêutrons for calculado por meio da relação n = A – Z, podemos
afirmar que são exemplos de isótonos.
1939
2040
K : n = 39 19 = 20 nêutrons
Ca : n = 40 20 = 20 nêutrons
Outros pares de isótonos são: 1940
2041
1941
2042K e Ca K e Ca, .
Íons
O átomo é um sistema eletricamente neutro, em que o número de prótons – partículas
de carga positiva – é igual ao de elétrons – partículas de carga negativa. No entanto, o átomo
pode perder ou ganhar elétrons. Quando isso ocorre, não há mais equilíbrio entre as cargas,
ou seja, a quantidade de elétrons difere da quantidade de prótons, e o resultado é a formação
de um íon.
Se um átomo perde elétron(s), a quantidade de cargas positivas será maior que a quantidade
de cargas negativas (p > e), ou seja, temos um íon carregado positivamente chamado de cátion.
56
Ciências
A perda de elétron(s) origina um íon positivo – o cátion.
Observe a formação do íon sódio a partir do átomo de sódio.
11111111111 ppppppp1212122222121212 nnnnnnnn
p = 11 11 cargas positivas = +11 e = 11 11 cargas negativas = –11
carga elétrica total = 0
Na (átomo)
p = 11 11 cargas positivas = +11 e = 10 10 cargas negativas = –10
carga elétrica total = +1
Na+ (cátion)
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
LLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL
MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
11111111111 ppppppp121212222212 1212 nnnnnnnn
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
LLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL
perde 1 elétron
Ilu
stra
çõe
s: A
ng
ela
Gis
el.
20
18
. Dig
ita
l.
Quando um átomo recebe elétron(s), a quantidade de cargas positivas será menor que
a quantidade de cargas negativas (p < e), ou seja, temos um íon carregado negativamente
chamado de ânion.
O ganho de elétron(s) origina um íon negativo – o ânion.
Observe a formação do íon de flúor a partir do átomo de flúor.
999 9 9 p9 p9 pppp10 10101000001010 nnnnnnnn
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
LLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL
999 9 9 p9 p9 pppp10 101010000010 10 nnnnnnnn
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
LLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL
ganha 1 elétron
p = 9 9 cargas positivas = +9 e = 9 9 cargas negativas = –9
carga elétrica total = 0
F (átomo)
p = 9 9 cargas positivas = +9 e = 10 10 cargas negativas = –10
carga elétrica total = –1
F– (ânion)
Portanto,
É importante verificar que, tanto no cátion quanto no ânion, a carga do íon é representa-
da no canto superior direito do símbolo do elemento químico e que, em ambos os casos, só
há variação no número de elétrons. Portanto, num cátion e num ânion de qualquer elemento
químico, o número de prótons permanece o mesmo.
perde e– ∴ cátion (íon +)
ganha e– ∴ ânion (íon –)
An
ge
la G
ise
l. 2
01
8. D
igit
al.
Átomo
57
ciência em práticaPara reforçar a distribuição dos elétrons nos níveis de energia e compreender o que
ocorre com essa distribuição quando um átomo é transformado em um íon, realize o ex-
perimento proposto.
ObjetivoCompreender a distribuição dos elétrons num átomo e perceber o que ocorre com
essa distribuição quando esse átomo é transformado num íon.
Materiais placa de isopor
alfinete colorido, redondo e curto
Como fazer1. Desenhe, na placa de isopor, sete circunferên-
cias ao redor de um círculo central – núcleo do
átomo – e identifique as camadas (ou níveis de
energia) localizadas na eletrosfera.
2. Coloque os alfinetes para representar a distri-
buição dos elétrons nos níveis de energia para os
átomos dos elementos: sódio (
11Na), enxofre (
16S),
cálcio (20
Ca) e bromo (35
Br), separadamente.
3. Escolha um dos átomos anteriormente repre-
sentados – Na, S, Ca ou Br – e retire ou adicione
elétron(s) para obter a distribuição do seu res-
pectivo íon Na+, S2–, Ca2+ e Br–.
Conclusão 1 Como os elétrons foram distribuídos nas camadas do átomo?
2 Qual a diferença entre o átomo de um elemento químico e seu íon?
K = 1
L = 2M = 3
N = 4O =5
P = 6
Q = 7
58
Ciências
atividades
1 Com base nas características do átomo de ferro – Z = 26 e A = 56 –, complete o quadro.
Elemento
Símbolo
Representação
Número atômico
Número de massa
Número de prótons
Número de elétrons
Número de nêutrons
2 Observe o esquema a seguir e responda aos itens propostos.
a) Indique a quantidade de cargas positivas e negativas.
Prótons:
Elétrons:
b) Esse sistema está eletricamente neutro? Por quê?
c) O esquema representa um átomo ou um íon? Justifique sua resposta.
d) Calcule o número de massa.
e) Considere o símbolo X e represente o elemento químico, de acordo com a Iupac.
núcleo
K L M
59
3 Considere os dados fornecidos e complete as informações da tabela.
Elemento químico Hidrogênio Lítio Magnésio Ferro Prata Mercúrio
Símbolo Li Mg Ag Hg
Número atômico (Z) 3
Número de massa (A) 7 200
Prótons (p) 12
Nêutrons (n) 0 12 61
Elétrons (e) 47 80
Representação (Iupac) 1
1H 56
26Fe
4 Com base nos seus conhecimentos sobre átomo e íon, responda às questões propostas.
a) Como são formados os cátions e os ânions?
b) Qual a diferença entre um íon e o seu respectivo átomo de origem?
c) O que acontece com o número de massa de um átomo quando perde ou ganha elétron(s)? Jus-tifique sua resposta.
5 Considere que o átomo de nitrogênio, com 7 prótons e 7 nêutrons, ganhou 3 elétrons. Em relação ao íon obtido, responda aos itens a seguir.
a) Qual é o seu número de massa?
b) Qual é a carga presente no seu núcleo?
c) Qual é a carga presente na eletrosfera?
d) Qual é carga do íon? Esse íon é um cátion ou um ânion?
60
Ciências
Tabela periódica
Por volta do início do século XIX, os cientistas já conheciam cerca de 30 elementos quími-
cos. À medida que novos elementos eram descobertos, surgia a necessidade de ordená-los
de maneira prática e sistemática. Diversos cientistas trabalharam na tentativa de organizá-
-los, no entanto, o modelo de classificação que se revelou mais funcional foi criado somente
no ano de 1869, pelo cientista russo Dmitri Mendeleiev (1834-1907).
A essa altura, 62 elementos diferentes já tinham sido desco-
bertos e tinha-se conhecimento de que cada um deles consistia
em átomos diferentes, com propriedades específicas e singula-
res, sendo possível classificá-los em grupos.
Mendeleiev tentou encontrar um padrão que listasse os ele-
mentos químicos de acordo com grupos e propriedades similares.
Depois de trabalhar intensamente nisso, observou que, ao dispô-
-los em uma tabela em ordem crescente, considerando suas massas
atômicas, eles apresentavam propriedades semelhantes em inter-
valos regulares. Por conta dessa regularidade, deu a esse arranjo o
nome de tabela periódica. Nela, os elementos situados na mesma
coluna apresentavam, salvo algumas exceções, propriedades semelhantes.
Dessa forma, Mendeleiev classifi-
cou todos os 62 elementos até então
conhecidos. No entanto, como essa
quantidade de elementos não era su-
ficiente para completar o seu arranjo,
o cientista deixou propositalmente al-
guns lugares vagos. Esses lugares e a
sua disposição na tabela previam pro-
priedades físicas e químicas de elemen-
tos desconhecidos na época, mas que,
segundo Mendeleiev, poderiam ser
descobertos futuramente.
Mais tarde, os elementos foram
descobertos e, assim, ficou compro-
vado que o arranjo proposto por
Mendeleiev estava correto, ou seja, os
elementos com propriedades químicas
semelhantes pertenciam a uma mesma
coluna.
Observe, ao lado, a tabela que
Mendeleiev apresentou à Sociedade
Química Russa em 1869.
©S
hu
tte
rsto
ck/S
ve
tla
na
Pa
sech
na
ya
Monumento de Mendeleiev em São Petersburgo, Rússia
©C
rea
tiv
e C
om
mo
ns
Tabela periódica proposta por Mendeleiev
61
A tabela de Mendeleiev contribuiu de forma significativa para o trabalho de descoberta
e futura classificação de novos elementos químicos. No entanto, ainda havia algumas situa-
ções na sua classificação que não eram bem compreendidas pela comunidade científica.
No ano de 1913, o físico inglês Henry Moseley (1887-1915) conseguiu corrigir algumas
anomalias e, com seus trabalhos, concluiu que as propriedades químicas dos elementos não
eram determinadas pela massa atômica, mas pelo seu número atômico. Com essa descober-
ta, foi possível estabelecer a lei periódica.
As propriedades físicas e químicas dos elementos são
funções periódicas de seus números atômicos.
A partir de então, a tabela periódica passou a ser organizada em ordem crescente de
número atômico dos elementos químicos.
Tabela periódica atual: organização e características
Atualmente, são aceitos, oficialmente, 118 elementos químicos, dispostos em
ordem crescente de número atômico. À medida que novos elementos são descobertos, a
comunidade científica, representada pela União Internacional de Química Pura e Aplicada
(Iupac), reúne-se para atribuir a eles um nome e um símbolo pelos quais serão reconhecidos
internacionalmente.
©IU
PA
C1H
hydrogen1.008
[1.0078, 1.0082]
1 18
3Li
lithium6.94
[6.938, 6.997]
4Be
beryllium
9.0122
11Na
sodium
22.990
12Mg
magnesium24.305
[24.304, 24.307]
19K
potassium
39.098
20Ca
calcium
40.078(4)
37Rb
rubidium
85.468
38Sr
strontium
87.62
38Sr
strontium
87.62
55Cs
caesium
132.91
55Cs
caesium
132.91
56Babarium
137.33
87Fr
francium
88Raradium
5B
boron10.81
[10.806, 10.821]
13Al
aluminium
26.982
31Gagallium
69.723
49In
indium
114.82
81Tl
thallium204.38
[204.38, 204.39]
6C
carbon12.011
[12.009, 12.012]
14Si
silicon 28.085
[28.084, 28.086]
32Ge
germanium
72.630(8)
50Sn
tin
118.71
82Pblead
207.2
7N
nitrogen14.007
[14.006, 14.008]
15P
phosphorus
30.974
33As
arsenic
74.922
51Sb
antimony
121.76
83Bi
bismuth
208.98
8O
oxygen15.999
[15.999, 16.000]
16S
sulfur32.06
[32.059, 32.076]
34Se
selenium
78.971(8)
52Te
tellurium
127.60(3)
84Po
polonium
9F
fluorine
18.998
17Cl
chlorine35.45
[35.446, 35.457]
35Br
bromine79.904
[79.901, 79.907]
53I
iodine
126.90
85At
astatine
10Neneon
20.180
2Hehelium
4.0026
18Arargon39.95
[39.792, 39.963]
36Kr
krypton
83.798(2)
54Xexenon
131.29
86Rnradon
22Ti
titanium
47.867
22Ti
titanium
47.867
40Zr
zirconium
91.224(2)
72Hf
hafnium
178.49(2)
104Rf
rutherfordium
23V
vanadium
50.942
41Nb
niobium
92.906
73Ta
tantalum
180.95
105Db
dubnium
24Cr
chromium
51.996
24Cr
chromium
51.996
42Mo
molybdenum
95.95
74W
tungsten
183.84
106Sg
seaborgium
25Mn
manganese
54.938
43Tc
technetium
75Re
rhenium
186.21
107Bh
bohrium
26Feiron
55.845(2)
44Ru
ruthenium
101.07(2)
76Os
osmium
190.23(3)
108Hs
hassium
27Cocobalt
58.933
45Rh
rhodium
102.91
77Ir
iridium
192.22
109Mt
meitnerium
28Ni
nickel
58.693
46Pd
palladium
106.42
78Pt
platinum
195.08
110Ds
darmstadtium
29Cucopper
63.546(3)
47Agsilver
107.87
79Augold
196.97
30Znzinc
65.38(2)
48Cd
cadmium
112.41
80Hg
mercury
200.59
111Rg
roentgenium
112Cn
copernicium
114Fl
flerovium
113Nh
nihonium
115Mc
moscovium
117Ts
tennessine
118Og
oganesson
116Lv
livermorium
57La
lanthanum
138.91
58Cecerium
140.12
59Pr
praseodymium
140.91
60Nd
neodymium
144.24
61Pm
promethium
62Sm
samarium
150.36(2)
63Eu
europium
151.96
64Gd
gadolinium
157.25(3)
65Tb
terbium
158.93
66Dy
dysprosium
162.50
67Ho
holmium
164.93
68Er
erbium
167.26
69Tmthulium
168.93
70Yb
ytterbium
173.05
71Lu
lutetium
174.97
89Ac
actinium
90Th
thorium
232.04
91Pa
protactinium
231.04
92U
uranium
238.03
93Np
neptunium
94Pu
plutonium
95Am
americium
96Cmcurium
97Bk
berkelium
98Cf
californium
99Es
einsteinium
100Fm
fermium
101Md
mendelevium
102No
nobelium
103Lr
lawrencium
21Sc
scandium
44.956
39Y
yttrium
88.906
57-71
lanthanoids
89-103
actinoids
atomic numberSymbol
nameconventional atomic weight
standard atomic weight
2 13 14 15 16 17 Key:
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
For notes and updates to this table, see www.iupac.org. This version is dated 1 December 2018. Copyright © 2018 IUPAC, the International Union of Pure and Applied Chemistry.
IUPAC Periodic Table of the Elements
Tabela periódica (Iupac)
62
Ciências
Períodos e grupos
Na tabela periódica atual, os elementos químicos são organizados em ordem crescente
de número atômico, da esquerda para a direita, e estão dispostos em 7 linhas (chamadas de
períodos) e 18 colunas (chamadas de grupos).
Os períodos estão diretamente relacionados ao número de camadas (níveis de energia)
existentes ao redor do núcleo de determinado elemento químico. O sódio (Na), por exemplo,
que se localiza no terceiro período, apresenta três camadas eletrônicas: K, L e M.
Há um total de sete períodos e cada um deles corresponde a uma linha. Na parte infe-
rior da tabela, há duas séries de elementos com número atômico entre 57 e 71 (6º. período)
e entre 89 e 103 (7º. período), denominadas, respectivamente, de lantanoides e actinoides.
Os grupos são numerados de 1 a 18. Neles, os elementos estão organizados com pro-
priedades químicas semelhantes, devido ao fato de apresentarem, em geral, a mesma quan-
tidade de elétrons na camada de valência.
Observe a distribuição dos elétrons em camadas para os três primeiros elementos do grupo 1.
Elemento K L M N
3Li 2 1
11Na 2 8 1
19K 2 8 8 1
Em geral, com a localização – período e grupo – de determinado elemento na tabela pe-
riódica, podemos determinar o número de camadas eletrônicas e a quantidade de elétrons
na sua camada de valência e vice-versa. Observe alguns exemplos a seguir.
O elemento cálcio (Ca) está localizado no 4º. período (4ª. linha) e no grupo 2 (2ª. coluna). Por-
tanto, é constituído de 4 camadas eletrônicas e apresenta 2 elétrons na última camada.
O sódio (Na) apresenta 3 camadas eletrônicas e 1 elétron na última camada. Por isso,
está localizado no 3º. período (3ª. linha) e no grupo 1 (1ª. coluna).
Grupo
Período 1 18
1 2 13 14 15 16 17
2
3 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
4
5
6
7
Lantanoides
Actinoides
63
Elementos representativos e de transição
Até o final da década de 1980, os grupos eram também conhecidos por família e identificados
por um algarismo romano, seguido das letras A e B, por exemplo: IA, VIIA e IIB. Frequentemente,
também era utilizada a numeração 1A, 7A e 2B e alguns recebiam denominações especiais.
Grupo NomeQuantidade de elétrons na
camada de valênciaOrigem do nome
1Alcalinos (exceto o
hidrogênio)1
Encontrados nas cinzas de uma
planta chamada alkali.
2 Alcalinoterrosos 2
Formam com muita frequência
substâncias básicas (alcalinas) e são
encontrados em vários minerais
presentes na terra.
13 Grupo do boro 3 Primeiro elemento do grupo.
14 Grupo do carbono 4 Primeiro elemento do grupo.
15 Grupo do nitrogênio 5 Primeiro elemento do grupo.
16 Calcogênios 6
Significam “geradores de minérios”, pois o oxigênio e o enxofre são encontrados nos principais minérios conhecidos.
17 Halogênios 7Seus elementos mais comuns são encontrados na natureza, na forma de sais.
18 Gases nobres8
(exceto o hélio, que tem
2 elétrons na última camada)
Recebem esse nome porque se encontram isolados na natureza. Os primeiros compostos contendo gases nobres só foram conhecidos na segunda metade do século XX.
Esses elementos – dos grupos 1 e 2 e dos grupos 13 ao 18 – são denominados elementos
representativos, e os elementos dos grupos 3 ao 12, elementos de transição. Os elemen-
tos do 6.º e do 7.º período do grupo 3 são chamados de elementos de transição interna e
estão representados nas duas linhas horizontais na parte inferior da tabela
1 18
1 2 13 14 15 16 17
2
3 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
4
5
6
7
Lantanoides
Actinoides
Elementos
representativos
Elementos de
transição
Elementos de
transição interna
64
Ciências
Para os elementos representativos, o número do grupo está relacionado com a quanti-
dade de elétrons na camada de valência. Assim, com base na sua distribuição eletrônica, é
possível localizar esse elemento químico na tabela periódica, ou seja, determinar sua posi-
ção – período e grupo. Observe alguns exemplos.
12
Mg
Distribuição eletrônica em camadas:
17
Distribuição eletrônica em camadas:
Outras divisões da tabela periódica
Os elementos químicos podem ser classificados de várias maneiras na ta-
bela periódica. Didaticamente, é possível separá-los, de acordo com suas pro-
priedades e características, em: metais, não metais, hidrogênio e gases nobres.
3 5
Md(258) 2
818323182
Mendelévio101
La138,9 2
81818
92
Lantânio57
NdPrCe Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu144,2140,9140,1 (145) 150,4 152,0 157,3 158,9 162,5 164,9 167,3 168,9 173,0 175,02
81822
82
28
1821
82
28
1819
92
28
1823
82
28
1824
82
28
1825
82
28
1825
92
28
1827
82
28
1828
82
28
1829
82
28
1830
82
28
1831
82
28
1832
82
28
1832
92
NeodímioPraseodímioCério Promécio Samário Európio Gadolínio Térbio Disprósio Hôlmio Érbio Túlio Itérbio Lutécio605958 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
Ac(227) 2
8183218
92
Actínio89
UPaTh Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lr238,0231,0232,0 (237) (244) (243) (247) (247) (251) (252) (257) (258) (259) (262)2
8183221
92
28
183220
92
28
18321810
2
28
183222
92
28
183224
82
28
183225
82
28
183225
92
28
183227
82
28
183228
82
28
183229
82
28
183230
82
28
183231
82
28
183232
82
28
183232
92
UrânioProtactínioTório Neptúnio Plutônio Amerício Cúrio Berquélio Califórnio Einstênio Férmio Mendelévio Nobélio Laurêncio929190 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103
LANTANOIDES
ACTINOIDES
Série dosactinoides
Ac - Lr
Fr(223) 2
8183218
81
Frâncio87 89 a 103
Cs132,9 Série dos
lantanoides
28
1818
81
Césio La - Lu55
Ra(226) 2
8183218
82
Rádio88
Ba137,3 2
81818
82
Bário56
Rf Db Sg Bh Hs Mt Ds Rg(265) (268) (271) (272) (277) (276)2
818323210
2
28
18323211
2
28
18323212
2
28
18323213
2
28
18323214
2
28
18323215
2
28
18323217
1
28
18323218
1Rutherfórdio Dúbnio Seabórgio Bóhrio Hássio Meitnério Darmstádtio Roentgênio
104 105 106 107 108 109 110 111
Hf Ta W Re Os Ir Pt Au178,5 180,9 183,8 186,2 190,2 192,2 195,1 197,02
8183210
2
28
183211
2
28
183212
2
28
183213
2
28
183214
2
28
183215
2
28
183217
1
28
183218
1
Háfnio Tântalo Tungstênio Rênio Ósmio Irídio Platina Ouro72 73 74 75 76 77 78 7957 a 71
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag85,5 87,6 88,9 91,2 92,9 96,0 (98) 101,1 102,9 106,4 107,92
818
81
28
1882
28
1892
28
1810
2
28
1812
1
28
1813
1
28
1814
1
28
1815
1
28
1816
1
28
1818
28
1818
1
Rubídio Estrôncio Ítrio Zircônio Nióbio Molibdênio Tecnécio Rutênio Ródio Paládio Prata37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47
Mg24,3 2
82
Magnésio
Na23,0 2
81
Sódio11
Aℓ27,0 2
83
Alumínio1312
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu39,1 40,1 45,0 47,9 50,9 52,0 54,9 55,8 58,9 58,7 63,52
881
2882
2892
28
102
28
112
28
131
28
132
28
142
28
152
28
162
28
181
Potássio Cálcio Escândio Titânio Vanádio Crômio Manganês Ferr o Cobalto Níquel Cobre19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
Li Be6,9 9,02
122
Lítio Berílio3 4
B
Si
Ge As
Sb Te
Po
10,8
28,1
72,6 74,9
121,8 127,6
209,0
23
284
28
184
28
185
28
1818
5
28
1818
6
28
183218
6
Boro
Silício
Germânio Arsênio
Antimônio Telúrio
Polônio
5
H1,0 1
Hidrogênio1
C N O F
P S Cℓ
Se Br
I
At
12,0 14,0 16,0 19,0
31,0 32,1 35,5
79,0 79,9
126,9
210,0
24
25
26
27
285
286
287
28
186
28
187
28
1818
7
28
183218
7
Carbono Nitrogênio Oxigênio Flúor
Fósforo Enxofre Cloro
Selênio Bromo
Iodo
Astato
6 7 8 9
15 16 17
34 35
53
85
14
32 33
51 52
84
ELEMENTOS DE TRANSIÇÃO
11A
22A
33B
44B
55B
66B
77B
88B
98B
108B
111B
122B
133A
144A
155A
166A
177A
188A (ou zero)
(281) (282)
He
Ne
Ar
Kr
Xe
Rn
4,0
20,2
39,9
83,8
131,3
222,0
2
28
288
28
188
28
1818
8
28
183218
8
Hélio
Neônio
Argônio
Criptônio
Xenônio
Radônio
2
10
18
36
54
86
Hg Tℓ Pb Bi200,6 204,4 207,2 209,02
8183218
2
28
183218
3
28
183218
4
28
183218
5
Mercúrio Tálio Chumbo Bismuto80 81 82 83
Cd In Sn112,4 114,8 118,72
81818
2
28
1818
3
28
1818
4
Cádmio Índio Estanho48 49 50
Zn Ga65,4 69,72
818
2
28
183
Zinco Gálio30 31
Cn28
18323218
2Copernício
112
(285)
Lv(294) 2
818323218
6Livermório
Ts(294) 2
8183232
7Tennesso
117116
Og(294) 2
818323218
8Oganessônio
118FℓNh Mc
(285) (289) (289)28
18323218
28
18323218
4
28
18323218
Nihônio Fleróvio Moscóvio113 114 115
Massa atômicaaproximada
Nome do elemento
Símbolo
Número atômico
Elétronsnas camadas
*( ) massa atômica do isótopo mais estável
Estado físico nas CNTP: sólido, líquido ou gasoso.
Outrascaracterísticas:
radioativo ouartificial
1
2
3
4
5
6
7
Grupos
Perío
dos
18
LEGENDA:
METAIS NÃO METAIS GASES NOBRESHIDROGÊNIO
Tabela periódica atual
Características da distribuição eletrônica
Localização (período e grupo)
3 camadas (K, L, M) 3º. período
2 elétrons na camada de valência grupo 2 (alcalinoterrosos)
K L M
2 8 2
Características da distribuição eletrônica
Localização (período e grupo)
3 camadas (K, L, M) 3º. período
7 elétrons na camada de valência grupo 17 (halogênios)
K L M
2 8 7
65
Na tabela proposta, cada
elemento é representado por
características específicas, como:
símbolo, nome, número atômico,
massa atômica, número de elé-
trons nas camadas eletrônicas,
estado da matéria mais comum,
entre outras, conforme indicado
na legenda ao lado.
Metais
Como a maioria dos elementos
químicos tem vários isótopos,
a massa atômica indicada
na tabela periódica é a
média relativa entre as
massas desses átomos.
Md(258) 2
8183231
82
Mendelévio101
La138,9
57NdPrCe Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu144,2140,9140,1 (145) 150,4 152,0 157,3 158,9 162,5 164,9 167,3 168,9 173,0 175,0
605958 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
Ac(227)
89UPaTh Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lr
238,0231,0232,0 (237) (244) (243) (247) (247) (251) (252) (257) (258) (259) (262)
929190 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103
LANTANOIDES
ACTINOIDES
Série dosactinoidesFr
(223)
87 89 a 103
Cs132,9 Série dos
lantanoides
55
Ra(226)
88
Ba137,3
56
Rf Db Sg Bh Hs Mt Ds Rg(265) (268) (271) (272) (277) (276)
104 105 106 107 108 109 110 111
Hf Ta W Re Os Ir Pt Au178,5 180,9 183,8 186,2 190,2 192,2 195,1 197,0
72 73 74 75 76 77 78 7957 a 71
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag85,5 87,6 88,9 91,2 92,9 96,0 (98) 101,1 102,9 106,4 107,9
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47
Mg24,3
Na23,0
11Aℓ27,0
1312
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu39,1 40,1 45,0 47,9 50,9 52,0 54,9 55,8 58,9 58,7 63,52
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
Li Be6,9 9,0
3 4B
Si
Ge As
Sb Te
Po
10,8
28,1
72,6 74,9
121,8 127,6
209,0
5
H1,0
1
C N O F
P S Cℓ
Se Br
I
At
12,0 14,0 16,0 19,0
31,0 32,1 35,5
79,0 79,9
126,9
210,0
6 7 8 9
15 16 17
34 35
53
85
14
32 33
51 52
84
ELEMENTOS DE TRANSIÇÃO
11A
22A
33B
44B
55B
66B
77B
88B
98B
108B
111B
122B
133A
144A
155A
166A
177A
188A (ou zero)
(281) (282)
He
Ne
Ar
Kr
Xe
Rn
4,0
20,2
39,9
83,8
131,3
222,0
2
10
18
36
54
86
Hg Tℓ Pb Bi200,6 204,4 207,2 209,0
80 81 82 83
Cd In Sn112,4 114,8 118,7
48 49 50
Zn Ga65,4 69,7
30 31
Cn112
(285)
Lv(294)
Ts(294)
117116
Og(294)
118FℓNh Mc
(285) (289) (289)
Lantânio NeodímioPraseodímioCério Promécio Samário Európio Gadolínio Térbio Disprósio Hôlmio Érbio Túlio Itérbio Lutécio
Actínio UrânioProtactínioTório Neptúnio Plutônio Amerício Cúrio Berquélio Califórnio Einstênio Férmio Mendelévio Nobélio Laurêncio
Ac - LrFrâncio
Césio La - Lu
Rádio
Bário
Rutherfórdio Dúbnio Seabórgio Bóhrio Hássio Meitnério Darmstádtio Roentgênio
Háfnio Tântalo Tungstênio Rênio Ósmio Irídio Platina Ouro
Rubídio Estrôncio Ítrio Zircônio Nióbio Molibdênio Tecnécio Rutênio Ródio Paládio Prata
MagnésioSódio Alumínio
Potássio Cálcio Escândio Titânio Vanádio Crômio Manganês Ferro Cobalto Níquel Cobre
Lítio Berílio Boro
Silício
Germânio Arsênio
Antimônio Telúrio
Polônio
Hidrogênio
Carbono Nitrogênio Oxigênio Flúor
Fósforo Enxofre Cloro
Selênio Bromo
Iodo
Astato
Hélio
Neônio
Argônio
Criptônio
Xenônio
RadônioMercúrio Tálio Chumbo Bismuto
Cádmio Índio Estanho
Zinco Gálio
Copernício Livermório Tennesso OganessônioNihônio Fleróvio Moscóvio113 114 115
Massa atômicaaproximada
Nome do elemento
Símbolo
Número atômico
Elétronsnas camadas
*( ) massa atômica do isótopo mais estável
Estado físico nas CNTP: sólido, líquido ou gasoso.
Outrascaracterísticas:
artificial ouradioativo
1
2
3
4
5
6
7
Grupos
Perío
dos
3 5
28
1818
92
28
1822
82
28
1821
82
28
1819
92
28
1823
82
28
1824
82
28
1825
82
28
1825
92
28
1827
82
28
1828
82
28
1829
82
28
1830
82
28
1831
82
28
1832
82
28
1832
92
28
183218
92
28
183221
92
28
183220
92
28
18321810
2
28
183222
92
28
183224
82
28
183225
82
28
183225
92
28
183227
82
28
183228
82
28
183229
82
28
183230
82
28
183231
82
28
183232
82
28
183232
92
28
183218
81
28
1818
81
28
183218
82
28
1818
82
28
18323210
2
28
18323211
2
28
18323212
2
28
18323213
2
28
18323214
2
28
18323215
2
28
18323217
1
28
18323218
1
28
183210
2
28
183211
2
28
183212
2
28
183213
2
28
183214
2
28
183215
2
28
183217
1
28
183218
1
28
1881
28
1882
28
1892
28
1810
2
28
1812
1
28
1813
1
28
1814
1
28
1815
1
28
1816
1
28
1818
28
1818
1
282
281
283
2881
2882
2892
810
2
28
112
28
131
28
132
28
142
28
152
28
162
28
181
21
22
23
284
28
184
28
185
28
1818
5
28
1818
6
28
183218
6
1
24
25
26
27
285
286
287
28
186
28
187
28
1818
7
28
183218
7
2
28
288
28
188
28
1818
8
28
183218
8
28
183218
2
28
183218
3
28
183218
4
28
183218
5
28
1818
2
28
1818
3
28
1818
4
28
182
28
183
28
18323218
2
28
18323218
6
28
183232
7
28
18323218
8
28
18323218
28
18323218
4
28
18323218 18
LEGENDA:
METAIS NÃO METAIS GASES NOBRESHIDROGÊNIO
Os metais foram os primeiros elementos isolados pelo homem por meio de técnicas ex-
perimentais e têm a propriedade de formar cátions, ou seja, de perder elétrons. O alumínio,
o ferro, o ouro, a prata e o cobre são exemplos de metais.
Embora seja o grupo com maior quantidade de representan-
tes na tabela periódica (incluindo os lantanoides e os actinoides),
os metais não são os elementos mais abundantes no Universo, mas
são essenciais para a manutenção da vida. Em quantidades baixas,
alguns correspondendo a níveis traços, também estão presentes
nos organismos vivos.
níveis traços: termo utilizado para descrever quantidades
muito baixas de um elemento ou substância quando comparado à composição geral presente em determinada amostra.
66
©Shutterstock/Billion Photos
O cobre é utilizado em fios para cabos e conectores.
©Shutterstock/Matee Nuserm
O alumínio é convertido em chapas que podem ser usadas para os mais diferentes fins, desde
latas de refrigerante até portas e janelas.
Ciências
O que diferencia os metais dos demais elementos são suas
características. Entre as principais, destacam-se:
brilho característico – apresentam brilho metálico quando
polidos;
boa condutibilidade térmica e elétrica – são bons condutores
de calor e eletricidade;
estado físico próprio – são sólidos à temperatura ambiente
(exceto o mercúrio, que é líquido);
©S
hu
tte
rsto
ck/A
lex
ey
V
Sm
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©Shutterstock/Ivanenko.Pro
O alumínio pode ser usado para a fabricação de panelas.
O mercúrio é o único metal no estado líquido à temperatura ambiente.
©Shutterstock/Algirdas Gelazius
Tubos de cobre são usados na construção civil em instalações de água e de gás.
dúcteis e maleáveis – podem ser transformados em fios e lâminas, respectivamente.
©S
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r.
Cla
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Um anel de prata e um de ouro
67
© Shutterstock/NPeter
Não metais
Os elementos químicos classificados como não metais (ou ametais) recebem esse nome
porque apresentam características opostas às dos metais. Em geral, são encontrados em
grande quantidade na crosta terrestre.
Estas são as suas principais características:
não têm brilho;
não conduzem calor e eletricidade (com exceção do carbono);
podem ser encontrados nos três estados da matéria – sólido, líquido e gasoso;
não são dúcteis nem maleáveis;
têm a característica de formar ânions, ou seja, tendem a receber elétrons.
Hidrogênio
O hidrogênio é considerado um elemento à parte na tabela periódica,
pois não tem propriedades comuns às demais classificações dos elemen-
tos químicos. Apesar de não apresentar características semelhantes às
de nenhum grupo específico da tabela periódica, é comumente inse-
rido no grupo 1, pois tem apenas um elétron de valência. À tempe-
ratura ambiente, é um gás muito leve e inflamável. Ele é bastante
reativo, ou seja, reage praticamente com todos os elementos da ta-
bela e, consequentemente, produz uma infinidade de compostos.
Suas propriedades são parecidas com as dos não metais, pois é um
gás e é isolante, mas assim como os metais, tende a formar cátions.
Md(258) 2
8183231
82
Mendelévio101
La138,9
57NdPrCe Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu144,2140,9140,1 (145) 150,4 152,0 157,3 158,9 162,5 164,9 167,3 168,9 173,0 175,0
605958 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
Ac(227)
89UPaTh Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lr
238,0231,0232,0 (237) (244) (243) (247) (247) (251) (252) (257) (258) (259) (262)
929190 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103
LANTANOIDES
ACTINOIDES
Série dosactinoidesFr
(223)
87 89 a 103
Cs132,9 Série dos
lantanoides
55
Ra(226)
88
Ba137,3
56
Rf Db Sg Bh Hs Mt Ds Rg(265) (268) (271) (272) (277) (276)
104 105 106 107 108 109 110 111
Hf Ta W Re Os Ir Pt Au178,5 180,9 183,8 186,2 190,2 192,2 195,1 197,0
72 73 74 75 76 77 78 7957 a 71
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag85,5 87,6 88,9 91,2 92,9 96,0 (98) 101,1 102,9 106,4 107,9
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47
Mg24,3
Na23,0
11Aℓ27,0
1312
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu39,1 40,1 45,0 47,9 50,9 52,0 54,9 55,8 58,9 58,7 63,52
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
Li Be6,9 9,0
3 4B
Si
Ge As
Sb Te
Po
10,8
28,1
72,6 74,9
121,8 127,6
209,0
5
H1,0
1
C N O F
P S Cℓ
Se Br
I
At
12,0 14,0 16,0 19,0
31,0 32,1 35,5
79,0 79,9
126,9
210,0
6 7 8 9
15 16 17
34 35
53
85
14
32 33
51 52
84
ELEMENTOS DE TRANSIÇÃO
11A
22A
33B
44B
55B
66B
77B
88B
98B
108B
111B
122B
133A
144A
155A
166A
177A
188A (ou zero)
(281) (282)
He
Ne
Ar
Kr
Xe
Rn
4,0
20,2
39,9
83,8
131,3
222,0
2
10
18
36
54
86
Hg Tℓ Pb Bi200,6 204,4 207,2 209,0
80 81 82 83
Cd In Sn112,4 114,8 118,7
48 49 50
Zn Ga65,4 69,7
30 31
Cn112
(285)
Lv(294)
Ts(294)
117116
Og(294)
118FℓNh Mc
(285) (289) (289)
Lantânio NeodímioPraseodímioCério Promécio Samário Európio Gadolínio Térbio Disprósio Hôlmio Érbio Túlio Itérbio Lutécio
Actínio UrânioProtactínioTório Neptúnio Plutônio Amerício Cúrio Berquélio Califórnio Einstênio Férmio Mendelévio Nobélio Laurêncio
Ac - LrFrâncio
Césio La - Lu
Rádio
Bário
Rutherfórdio Dúbnio Seabórgio Bóhrio Hássio Meitnério Darmstádtio Roentgênio
Háfnio Tântalo Tungstênio Rênio Ósmio Irídio Platina Ouro
Rubídio Estrôncio Ítrio Zircônio Nióbio Molibdênio Tecnécio Rutênio Ródio Paládio Prata
MagnésioSódio Alumínio
Potássio Cálcio Escândio Titânio Vanádio Crômio Manganês Ferro Cobalto Níquel Cobre
Lítio Berílio Boro
Silício
Germânio Arsênio
Antimônio Telúrio
Polônio
Hidrogênio
Carbono Nitrogênio Oxigênio Flúor
Fósforo Enxofre Cloro
Selênio Bromo
Iodo
Astato
Hélio
Neônio
Argônio
Criptônio
Xenônio
RadônioMercúrio Tálio Chumbo Bismuto
Cádmio Índio Estanho
Zinco Gálio
Copernício Livermório Tennesso OganessônioNihônio Fleróvio Moscóvio113 114 115
Massa atômicaaproximada
Nome do elemento
Símbolo
Número atômico
Elétronsnas camadas
*( ) massa atômica do isótopo mais estável
Estado físico nas CNTP: sólido, líquido ou gasoso.
Outrascaracterísticas:
artificial ouradioativo
1
2
3
4
5
6
7
Grupos
Perío
dos
3 5
28
1818
92
28
1822
82
28
1821
82
28
1819
92
28
1823
82
28
1824
82
28
1825
82
28
1825
92
28
1827
82
28
1828
82
28
1829
82
28
1830
82
28
1831
82
28
1832
82
28
1832
92
28
183218
92
28
183221
92
28
183220
92
28
18321810
2
28
183222
92
28
183224
82
28
183225
82
28
183225
92
28
183227
82
28
183228
82
28
183229
82
28
183230
82
28
183231
82
28
183232
82
28
183232
92
28
183218
81
28
1818
81
28
183218
82
28
1818
82
28
18323210
2
28
18323211
2
28
18323212
2
28
18323213
2
28
18323214
2
28
18323215
2
28
18323217
1
28
18323218
1
28
183210
2
28
183211
2
28
183212
2
28
183213
2
28
183214
2
28
183215
2
28
183217
1
28
183218
1
28
1881
28
1882
28
1892
28
1810
2
28
1812
1
28
1813
1
28
1814
1
28
1815
1
28
1816
1
28
1818
28
1818
1
282
281
283
2881
2882
2892
810
2
28
112
28
131
28
132
28
142
28
152
28
162
28
181
21
22
23
284
28
184
28
185
28
1818
5
28
1818
6
28
183218
6
1
24
25
26
27
285
286
287
28
186
28
187
28
1818
7
28
183218
7
2
28
288
28
188
28
1818
8
28
183218
8
28
183218
2
28
183218
3
28
183218
4
28
183218
5
28
1818
2
28
1818
3
28
1818
4
28
182
28
183
28
18323218
2
28
18323218
6
28
183232
7
28
18323218
8
28
18323218
28
18323218
4
28
18323218 18
LEGENDA:
METAIS NÃO METAIS GASES NOBRESHIDROGÊNIO
A água, essencial para a vida na Terra, é a principal fonte de hidrogênio.
68
Ciências
curiosidade?
Para que o nosso organismo funcione perfeita-
mente por meio de uma série de reações químicas,
além da energia adquirida pela alimentação, é neces-
sário um equilíbrio entre os elementos químicos. Para
uma vida saudável, 14 desses elementos – conheci-
dos popularmente como sais minerais – devem estar
presentes em nossa alimentação.
O quadro a seguir apresenta alguns desses ele-
mentos, suas funções e fontes de obtenção.
Elemento Funções principais Fontes de obtenção
Iodo Garante o funcionamento da glândula tireóidea. Frutos do mar e sal de cozinha iodado.
SódioTransmite o impulso nervoso e atua nos processos de contrações musculares e absorção de nutrientes pelas células.
Sal de cozinha.
MagnésioAjuda na contração muscular e no metabolismo energético e combate o estresse e os sintomas da tensão pré-menstrual.
Banana, cereais integrais, sementes de girassol, maçã, lentilha, tofu, limão, mel e
atum.
Zinco
É importante para a função neurológica e para
a reprodução, ajuda na respiração dos tecidos
e participa no metabolismo das proteínas e carboidratos.
Alimentos ricos em proteínas, como carnes vermelhas, frango
e peixe.
CálcioPrevine raquitismo, osteoporose, unhas fracas e queda de cabelo, reduz o colesterol e melhora a
hipertensão arterial.
Derivados do leite de vaca e de soja e folhas verde-escuras,
como espinafre, brócolis e
agrião.
Ferro
Além de ser um antioxidante, atua no
transporte de oxigênio para todas as células
e de elétrons para a produção de energia e síntese de DNA.
Carnes vermelhas, feijão e
alimentos ricos em vitamina C.
©S
hu
tte
rsto
ck/M
ed
er
Lo
ran
t
69
Gases nobres
Os elementos do último grupo da tabela (grupo 18) são conhecidos como gases nobres.
Recebem essa denominação por serem todos gases e apresentarem estabilidade química,
sua principal característica. Dificilmente podem ser combinados entre si ou com outros ele-
mentos químicos. Isso acontece apenas em condições laboratoriais específicas.
Os únicos gases nobres com os quais os cientistas ainda não conseguiram produzir subs-
tâncias estáveis em laboratório são o hélio (He) e o neônio (Ne).
Md(258) 2
8183231
82
Mendelévio101
La138,9
57NdPrCe Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu144,2140,9140,1 (145) 150,4 152,0 157,3 158,9 162,5 164,9 167,3 168,9 173,0 175,0
605958 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
Ac(227)
89UPaTh Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lr
238,0231,0232,0 (237) (244) (243) (247) (247) (251) (252) (257) (258) (259) (262)
929190 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103
LANTANOIDES
ACTINOIDES
Série dosactinoidesFr
(223)
87 89 a 103
Cs132,9 Série dos
lantanoides
55
Ra(226)
88
Ba137,3
56
Rf Db Sg Bh Hs Mt Ds Rg(265) (268) (271) (272) (277) (276)
104 105 106 107 108 109 110 111
Hf Ta W Re Os Ir Pt Au178,5 180,9 183,8 186,2 190,2 192,2 195,1 197,0
72 73 74 75 76 77 78 7957 a 71
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag85,5 87,6 88,9 91,2 92,9 96,0 (98) 101,1 102,9 106,4 107,9
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47
Mg24,3
Na23,0
11Aℓ27,0
1312
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu39,1 40,1 45,0 47,9 50,9 52,0 54,9 55,8 58,9 58,7 63,52
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
Li Be6,9 9,0
3 4B
Si
Ge As
Sb Te
Po
10,8
28,1
72,6 74,9
121,8 127,6
209,0
5
H1,0
1
C N O F
P S Cℓ
Se Br
I
At
12,0 14,0 16,0 19,0
31,0 32,1 35,5
79,0 79,9
126,9
210,0
6 7 8 9
15 16 17
34 35
53
85
14
32 33
51 52
84
ELEMENTOS DE TRANSIÇÃO
11A
22A
33B
44B
55B
66B
77B
88B
98B
108B
111B
122B
133A
144A
155A
166A
177A
188A (ou zero)
(281) (282)
He
Ne
Ar
Kr
Xe
Rn
4,0
20,2
39,9
83,8
131,3
222,0
2
10
18
36
54
86
Hg Tℓ Pb Bi200,6 204,4 207,2 209,0
80 81 82 83
Cd In Sn112,4 114,8 118,7
48 49 50
Zn Ga65,4 69,7
30 31
Cn112
(285)
Lv(294)
Ts(294)
117116
Og(294)
118FℓNh Mc
(285) (289) (289)
Lantânio NeodímioPraseodímioCério Promécio Samário Európio Gadolínio Térbio Disprósio Hôlmio Érbio Túlio Itérbio Lutécio
Actínio UrânioProtactínioTório Neptúnio Plutônio Amerício Cúrio Berquélio Califórnio Einstênio Férmio Mendelévio Nobélio Laurêncio
Ac - LrFrâncio
Césio La - Lu
Rádio
Bário
Rutherfórdio Dúbnio Seabórgio Bóhrio Hássio Meitnério Darmstádtio Roentgênio
Háfnio Tântalo Tungstênio Rênio Ósmio Irídio Platina Ouro
Rubídio Estrôncio Ítrio Zircônio Nióbio Molibdênio Tecnécio Rutênio Ródio Paládio Prata
MagnésioSódio Alumínio
Potássio Cálcio Escândio Titânio Vanádio Crômio Manganês Ferro Cobalto Níquel Cobre
Lítio Berílio Boro
Silício
Germânio Arsênio
Antimônio Telúrio
Polônio
Hidrogênio
Carbono Nitrogênio Oxigênio Flúor
Fósforo Enxofre Cloro
Selênio Bromo
Iodo
Astato
Hélio
Neônio
Argônio
Criptônio
Xenônio
RadônioMercúrio Tálio Chumbo Bismuto
Cádmio Índio Estanho
Zinco Gálio
Copernício Livermório Tennesso OganessônioNihônio Fleróvio Moscóvio113 114 115
Massa atômicaaproximada
Nome do elemento
Símbolo
Número atômico
Elétronsnas camadas
*( ) massa atômica do isótopo mais estável
Estado físico nas CNTP: sólido, líquido ou gasoso.
Outrascaracterísticas:
artificial ouradioativo
1
2
3
4
5
6
7
Grupos
Perío
dos
3 5
28
1818
92
28
1822
82
28
1821
82
28
1819
92
28
1823
82
28
1824
82
28
1825
82
28
1825
92
28
1827
82
28
1828
82
28
1829
82
28
1830
82
28
1831
82
28
1832
82
28
1832
92
28
183218
92
28
183221
92
28
183220
92
28
18321810
2
28
183222
92
28
183224
82
28
183225
82
28
183225
92
28
183227
82
28
183228
82
28
183229
82
28
183230
82
28
183231
82
28
183232
82
28
183232
92
28
183218
81
28
1818
81
28
183218
82
28
1818
82
28
18323210
2
28
18323211
2
28
18323212
2
28
18323213
2
28
18323214
2
28
18323215
2
28
18323217
1
28
18323218
1
28
183210
2
28
183211
2
28
183212
2
28
183213
2
28
183214
2
28
183215
2
28
183217
1
28
183218
1
28
1881
28
1882
28
1892
28
1810
2
28
1812
1
28
1813
1
28
1814
1
28
1815
1
28
1816
1
28
1818
28
1818
1
282
281
283
2881
2882
2892
810
2
28
112
28
131
28
132
28
142
28
152
28
162
28
181
21
22
23
284
28
184
28
185
28
1818
5
28
1818
6
28
183218
6
1
24
25
26
27
285
286
287
28
186
28
187
28
1818
7
28
183218
7
2
28
288
28
188
28
1818
8
28
183218
8
28
183218
2
28
183218
3
28
183218
4
28
183218
5
28
1818
2
28
1818
3
28
1818
4
28
182
28
183
28
18323218
2
28
18323218
6
28
183232
7
28
18323218
8
28
18323218
28
18323218
4
28
18323218 18
LEGENDA:
METAIS NÃO METAIS GASES NOBRESHIDROGÊNIO
curiosidade?
O oganessônio é um gás nobre “especial” por várias razões. A
primeira situação que o torna muito especial é o fato de ser o úl-
timo elemento da tabela periódica, ou seja, completa a última fi-
leira da tabela inicialmente proposta por Mendeleiev. Outro fato
interessante é que corresponde ao segundo elemento cujo nome
foi dado em homenagem a um cientista vivo – Yuri Tsolakovich
Oganessian (1933).
O primeiro elemento químico que recebeu o nome de um cientista vivo foi o Seabórgio
(106Sb), em homenagem e Glenn Theodore Seaborg (1912-1999), que descobriu o
plutônio e vários outros elementos.
70
Ciências
atividades
1 Consulte a tabela periódica e localize o grupo e o período dos elementos químicos a seguir. Depois, classifique cada um em: representativo ou de transição e em metal, não metal ou gás nobre.
a) Potássio
b) Sr
c) Z = 9
d) Mn
e) Sb
f) Z = 36
g) Arsênio
h) Ag
i) Mercúrio
j) Z = 89
2 Observe a localização dos elementos genericamente representados na tabela periódica a seguir e complete o quadro com as informações necessárias.
A
I D
C
B H
E
G
F
Elemento Grupo PeríodoNúmero de camadas
eletrônicasNúmero de elétrons na camada
mais externa
A
B
C
D
E
F
G
H
I
71
3 De acordo com as distribuições eletrônicas dos elementos químicos I, II, III e IV, identifique a que grupo e período da tabela periódica pertence cada um.
I. K = 2 L = 8 M = 2
II. K = 2 L = 8 M = 18 N = 8 O = 1
III. K = 2 L = 8 M = 18 N = 8
IV. K = 2 L = 8 M = 18 N = 7
I:
II:
III:
IV:
4 Com base na distribuição eletrônica em camadas, indique, no esboço da tabela periódica apresen-tado na sequência, a posição dos elementos genéricos do quadro a seguir.
Elemento Distribuição dos elétrons em camadas
Z K = 2 L = 8 M = 8 N = 1
Y K = 2 L = 8 M = 18 N = 18 O = 4
X K = 2 L = 8 M = 5
W K = 2 L = 8 M = 18 N = 8
V K = 2 L = 7
U K = 2 L = 2
T K = 2
S K = 2 L = 3
R K = 2 L = 8 M = 18 N = 32 O = 18 P = 6
72
Ciências
5 (UFU – MG) No início do século XIX, com a descoberta e o isolamento de diversos elementos químicos, tornou-se necessário classificá-los racionalmente, para a realização de estudos sistemáticos. Muitas con-tribuições foram somadas até se chegar à atual classificação periódica dos elementos químicos.
Em relação à classificação periódica atual, responda:
a) Como os elementos estão listados, sequencialmente, na tabela periódica?
b) Indique o número do grupo da tabela periódica que representa um:
Halogênio:
Metal alcalino:
Gás nobre:
Calcogênio:
Metal alcalinoterroso:
6 O alumínio é um metal branco, brilhante, leve, dúctil e maleável. É encontrado em abundância na natureza na forma de silicatos. Sabendo que o número atômico desse elemento é 13, represente sua distribuição eletrônica em camadas e indique sua localização na tabela periódica – período e grupo.
Distribuição eletrônica:
Localização:
7 O cloro (17
-
2). Com relação a esse elemento químico, responda aos itens
propostos.
a) Indique sua distribuição eletrônica em camadas.
b) Determine o grupo e o período a que ele pertence na tabela periódica.
c) Classifique-o em metal, não metal ou gás nobre.
d) Ele tem a característica de receber elétron (formar ânion) ou de perder elétron (formar cátion)? Justifique sua resposta.
73
Quais os impactos ambientais dos metais
pesados presentes nos eletrônicos?
Sabe o que computadores, impressoras, scanners, telefones e celula-
res têm em comum? Além de serem úteis para a sociedade atual, todos
esses aparelhos possuem metais pesados em sua composição. Elemen-
tos como mercúrio, cádmio e chumbo podem causar diversos impactos
ambientais e para a saúde humana se o descarte de equipamentos ele-
trônicos for feito de forma incorreta.
O mercúrio, metal pesado que deteriora o sistema nervoso, causa perturbações motoras
e sensitivas, tremores e demência, está presente em televisores de tubo, monitores, pilhas e
baterias, lâmpadas e no computador. O chumbo, que compõe celulares, monitores, televisores
e computadores, causa alterações genéticas, ataca o sistema nervoso, a medula óssea e os rins,
além de causar câncer. O cádmio, presente nos mesmos aparelhos que o chumbo, causa cân-
cer de pulmão e de próstata, anemia e osteoporose.
O berílio é um metal pesado componente de celulares e computadores e causa câncer de
pulmão. [...]
A geração de lixo eletrônico cresce cada vez mais e a maior parte desses resíduos poderia
ser utilizada novamente ou ser reciclada, mas o destino acaba sendo o pior possível: os aterros
sanitários e lixões – ou pior: o meio ambiente.
CERRI, Alberto. Quais os impactos ambientais dos metais pesados presentes nos eletrônicos? Disponível em: <https://www.ecycle.com.br/428-metais-pesados-impactos>. Acesso em: 11 jun. 2019.
Sobre o lixo eletrônico (e-lixo), responda às questões propostas.
a) Como é a coleta desse tipo de lixo na sua cidade?
b) Qual destinação é dada para esse lixo em sua casa?
c) Quais os principais metais presentes nesse lixo que podem ser reciclados?
d) Quais os principais aspectos sociais e econômicos envolvidos na coleta e destinação do e-lixo?
conectado
©S
hu
tte
rsto
ck/F
ree
Pro
d3
3
Lixo eletrônico
74
Ciências
1 (IFCE) Ao longo da história da humanidade, muitos cientistas se envolveram na tentativa de explicar do que a matéria era formada. Desse modo, muitos modelos foram sendo sugeridos, na tentativa de solucionar essa questão. O modelo da estrutura atômica formulado por Rutherford apresentou como novidade a noção de
a) núcleo
b) massa atômica
c) energia
d) níveis de energia
e) nêutron
2 (OBQJr) As lâmpadas de néon são usadas para diferentes propósitos. Para fabricá-las, retira-se todo o ar de um tubo de vidro e enche com gás néon, a baixa pressão. Ao aplicar uma corrente elétrica entre os dois eletrodos fechados dentro do tubo, ela flui através do gás e se forma uma banda lu-minosa. Um modelo atômico que auxilia a compreender esse tipo de fenômeno foi proposto por
a) Dalton
b) Leucipo
c) Rutherford-Bohr
d) Thomson
3 (PUC Minas – MG) Os interruptores brilham no escuro graças a uma substância chamada sulfeto de zinco (ZnS), que tem a propriedade de emitir um brilho amarelo esverdeado depois de exposta à luz. O sulfeto de zinco é um composto fosforescente. Ao absorverem partículas luminosas, os elétrons são estimulados e afastados para longe do núcleo. Quando você desliga o interruptor, o estímulo acaba e os elétrons retornam, aos poucos, para seus lugares de origem, liberando o seu excesso de energia na forma de fótons. Daí a luminescência.
(Texto adaptado do artigo de aplicações da fluorescência e fosforescência, de Daniela Freitas)
A partir das informações do texto, pode-se concluir que o melhor modelo atômico que representa o funcionamento dos interruptores no escuro é o de:
a) Rutherford
b) Bohr
c) Thomson
d) Heisenberg
4 (CEFET – GO) Julgue os itens a seguir, relacionados ao átomo, e assinale a opção INCORRETA:
a) No átomo em estado fundamental, o número de prótons é igual ao número de nêutrons.
b) Os átomos que possuem o mesmo número de prótons e de elétrons são eletricamente neutros.
c) O número de prótons de um átomo é denominado número atômico.
d) No modelo atômico de Dalton, o átomo é uma partícula maciça e indivisível.
e) Os átomos 40
22A e 44
26B são isótonos.
5 (OBQJr) O hélio-3 é um isótopo não radioativo do hélio (configuração eletrônica: 1s2). Usado na fusão nuclear, ele é considerado um combustível ideal por ser potente, não poluente e pela sua
baixíssima geração de resíduos radioativos. Por causa de sua escassez na Terra, mas abundante na Lua, alguns países têm se interessado em construir uma base nesse satélite, para extraí-lo em escala industrial. O procedimento envolveria o aquecimento do solo lunar, fazendo-o escapar das rochas, seguindo-se pela utilização de outro processo para poder coletá-lo.
Adaptado de http://noticias.uol.com.br/
Uma característica dos núcleos de cada átomo do combustível citado no texto acima é a presença de:
a) dois prótons e um nêutron.
b) três prótons e um nêutron.
c) dois prótons e três nêutrons.
d) três prótons e dois nêutrons.
o que já conquistei
75
6 (UTFPR) Assinale a alternativa correta.
Átomos de um elemento químico formam cátions quando:
a) perdem elétrons do núcleo.
b) perdem elétrons na eletrosfera.
c) têm prótons e nêutrons no núcleo.
d) perdem prótons da eletrosfera.
e) estão eletricamente neutros.
7 (UERJ) Há cem anos, foi anunciada ao mundo inteiro a descoberta do elétron, o que provocou uma verdadeira “revolução” na ciência. Essa descoberta proporcionou à humanidade, mais tarde, a fa-bricação de aparelhos eletroeletrônicos, que utilizam inúmeras fiações de cobre. A alternativa que indica corretamente o número de elétrons contido na espécie química
29Cu2+ é:
a) 25 b) 27 c) 31 d) 33
8 (UFPB) O espetáculo de cores que é visualizado quando fogos de artifício são detonados deve-se à presença de elementos químicos adicionados à pólvora. Por exemplo, a cor amarela é devido ao só-dio; a vermelha, ao estrôncio e ao cálcio; a azul, ao cobre; a verde, ao bário; e a violeta, ao potássio.
Sobre os elementos químicos mencionados no texto, é correto afirmar:
a) O sódio e o cálcio são metais alcalinos.
b) O estrôncio e o bário são metais alcalinoterrosos.
c) O potássio e o bário são metais alcalinoterrosos.
d) O cálcio é metal alcalino, e o cobre é metal de transição.
e) O cobre é metal de transição, e o potássio é metal alcalinoterroso.
9 (CEFET – MG) O segundo elemento mais abundante em massa na crosta terrestre possui a seguinte configuração eletrônica no estado fundamental:
Nível 1: completo Nível 2: completo Nível 3: 4 elétrons
O elemento correspondente a essa configuração é o:
a) nitrogênio b) alumínio c) oxigênio d) silício
10 (UERS) O cálcio é um importante elemento na constituição óssea dos seres vivos. Com relação ao cálcio, pode-se afirmar que seu átomo apresenta:
a) 3 camadas eletrônicas e apenas 1 elétron na última camada e pertence ao grupo dos metais alcalinos.
b) 3 camadas eletrônicas e 3 elétrons na última camada e pertence ao grupo dos metais de transição.
c) 3 camadas eletrônicas e 2 elétrons na última camada e pertence ao grupo dos metais alcalinos.
d) 4 camadas eletrônicas e 2 elétrons na última camada e pertence ao grupo dos metais alcalino-terrosos.
e) 4 camadas eletrônicas e apenas 1 elétron na última camada e pertence ao grupo dos não metais.
11 (UEA – AM) O tântalo (Ta), elemento químico empregado na fabricação de pesos de balanças e fer-ramentas de corte, faz parte da lista de elementos raros encontrados no nosso planeta.
A respeito desse elemento, assinale a afirmativa correta:
a) É um não metal localizado no sexto período da classificação periódica.
b) É um metal localizado no grupo 13 da classificação periódica.
c) É um elemento de transição externa com propriedades químicas similares às do nióbio (Nb).
d) Pertence à série dos lantanoides.
e) É um elemento representativo com propriedades químicas similares às do bário (Ba).
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