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Capítulo 2 Arte na natureza: linguagens artísticas e seus recursos 2 Volume 2

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Capítulo 2

Arte na natureza: linguagens artísticas e seus recursos 2

Volume 2

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Arte na natureza: linguagens artísticas e seus recursos2

ESCHER, Maurits C. Pássaro, peixe (n. 34). 1941. 1 nanquim, aquarela, lápis e tinta dourada.

Todas as linguagens artísticas têm elementos estru-

turantes, utilizados pelos artistas para transmitir, além de

suas ideias, sentimentos e sensações. Vamos relembrar?

Nas artes visuais, chamamos de elementos formais o

ponto, a linha, a forma (quadrado, retângulo, etc.), a textu-

ra, a figura (homem, animal, planta, etc.) e a cor.

Os elementos mais comuns na música são o ritmo, a

melodia, a harmonia, a altura, a intensidade e o timbre.

No teatro, há os elementos que constituem essa lingua-

gem coletiva: direção, atuação, maquiagem, figurino,

cenografia, iluminação, sonoplastia, entre outros.

o que vocêvai conhecer

Conceitos sobre

elementos estruturantes das linguagens artísticas

Arte digital

Espaços e representação

Danças brasileiras e artes integradas

©Maurits Cornelis Escher

2

Arte

Podemos citar o movimento do corpo, a percepção do tempo (ritmo, duração, intensida-

de, contraste, etc.) e a exploração do espaço (direção, plano, nível, extensão, entre outros)

como elementos fundamentais na dança.

Observe a imagem da página anterior e sua referência e converse sobre ela com seus

colegas. Depois, responda: Quais figuras estão representadas? De que forma? Quais são as

cores utilizadas pelo artista?

Técnicas e elementos estruturantes das linguagens artísticas

Você vai conhecer alguns dos elementos que estruturam as linguagens artísticas, algu-

mas técnicas utilizadas pelos artistas, assim como certos gêneros.

técnicas. Os pintores do movimento

impressionista, por exemplo, utilizavam pinceladas rápidas e cores sobrepostas e puras, que

provocavam uma impressão no espectador, ou seja, uma sensação.

No jazz, é quase imprescindível o uso da técnica de improvi-

sação, que consiste, de forma geral, em criar frases musicais es-

pontâneas sobre uma dada melodia (sequência coerente de notas

musicais) ou harmonia (sequência encadeada de acordes).

No teatro e na dança, a improvisação também é uma técnica bastante empregada, prin-

cipalmente nos gêneros criados a partir do início do século XX.

Utilizando os elementos estruturantes das linguagens artísticas, os artistas desenvol-

vem obras que são, comumente, agregadas em diversos gêneros. Seguem alguns exemplos:

Música – popular (rock funk, etc.), cultura popular, religiosa (gospel, canto gregoriano,

etc.), erudita.

Artes visuais – natureza-morta, paisagem, retrato, arte abstrata.

Teatro – tragédia, comédia, drama.

Dança – clássica, étnica, da cultura popular, de salão, teatral.

Conhecer conceitos sobre elementos estruturantes das linguagens artísticas.

Reconhecer aspectos identificadores do Dadaísmo e Surrealismo.

Apreciar obras de arte digital e criar vinhetas televisivas.

Compreender espaços e representação.

Conhecer danças brasileiras.

objetivos do capítulo

técnicas: procedimentos (ou conjunto de procedimentos)

adotados para se atingir um determinado objetivo.

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atividades

1 Observe esta imagem e, depois, responda às questões propostas.

KLEIN, Yves. Salto para o vazio.  1960. 1 montagem fotográfica, p&b. Coleção particular. Fotografia de Harry Shunk.

Você acha que o pintor se lan-

çou sobre um chão duro? Claro

que não! Ele saltou sobre uma

lona segurada por vários homens,

que foi retirada em um processo

chamado fotomontagem.

fotomontagem: é a associação de duas ou mais imagens, ou fragmentos de imagens, com o propósito de gerar uma nova imagem.

2 Aprecie um trecho da letra da canção abaixo, composta por Caetano Veloso. Depois, converse com a turma sobre o tema que ela apresenta.

Canto do povo de um lugar

Todo dia o sol levanta E a gente canta ao sol de todo dia

VELOSO, Caetano. Canto do povo de um lugar. In:______. Joia. Rio de Janeiro: Polygram, 1975. 1 LP, analógico, estéreo. Lado A, faixa 6.

a) Em uma época em que não havia aplicativos nem softwares de edição de imagens, como você imagina que o artista realizou essa montagem?

b) Em sua opinião, o que difere uma fotografia comum de um objeto de arte?

Agora inspire-se na letra da canção e crie, em uma folha separada, um desenho utilizando formas, figuras ou linhas.

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GALERIA

Arte

Observe as obras a seguir.

Na primeira, Caravaggio retrata de maneira realista o gênero natureza-morta.

Na segunda, o mesmo gênero é apresentado, mas a natureza-morta de Henri Matisse

tem formas, cores e composição exploradas por um estilo que é próprio do artista.

CARAVAGGIO, Michelangelo. Cesto de Frutas. [entre 1595 e 1596]. 1 óleo sobre tela, color., 46 cm × 64,5 cm. Biblioteca Ambrosiana, Milão, Itália.

MATISSE, Henri. Natureza-morta com vaso de estanho e estatueta rosa. 1910. 1 óleo sobre tela, color., 90 cm × 117 cm. Museu Hermitage, São Petersburgo, Rússia.

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Natureza-morta

Natureza-morta é um gênero das artes visuais em que são representados seres ou obje-

tos inanimados, como frutas, flores, garrafas e cadeiras, entre outros.

[As] cenas eram criadas com objetos que estivessem à mão, de fácil acesso, para servirem como exercícios de pintura. Com o tempo, tornaram-se muito populares e continuam a existir até hoje, na arte contemporânea.

CANTON, Katia. Pintura aventura. São Paulo: DCL, 2006. p. 36.

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Desenho de observação

A técnica do desenho de observação possibilita a reprodução de um objeto mantendo

sua proporção. Para fazer isso, o desenhista deve apoiar seu dedo polegar na lateral de um

lápis, alinhando o olhar com o lápis e o objeto, e deixando tudo em seu campo de visão.

O braço do desenhista deve estar totalmente esticado para medir tanto a altura quanto

a largura do objeto. Dessa forma, o artista consegue saber as dimensões do objeto pelo ta-

manho que mediu no lápis e marcou no papel. As medidas podem ser aumentadas no papel,

desde que ele aumente a largura e a altura, não alterando, assim, a proporção.

artes em festaAs atividades de criação artística que você já realizou neste bimestre podem ser leva-

das para o evento comunitário Artes em Festa, que vai acontecer no fim do ano escolar.

Como estão os preparativos? Vocês já combinaram com a direção da escola uma data

para a realização desse evento, que vai envolver todas as turmas dos Anos Finais Ensino

Fundamental? Vocês podem assumir um papel fundamental na organização junto com as

turmas dos outros anos.

Lembrem-se de organizar os trabalhos realizados em sala de aula que poderão ser

apresentados no evento. Um bom planejamento é essencial! Para entender melhor como

isso pode ser feito, responda às perguntas a seguir.

Qual o espaço mais adequado para guardar as obras produzidas, de forma que elas

fiquem em boas condições para exposição?

Como vocês vão capturar as cenas, danças e músicas criadas nas aulas? Vão utilizar

aparelhos celulares, gravadores, câmeras de vídeo, máquinas fotográficas?

Como vão organizar os arquivos digitais com esses registros? No computador, em

uma pasta que possa ser acessada de tempos em tempos para incluir as novidades?

A produção desse evento começa com a criação da memória dos trabalhos desenvol-

vidos em sala de aula. Fiquem atentos e organizem-se para levar uma experiência rica e

completa para a comunidade escolar, do tamanho das experiências artísticas vividas pela

turma ao longo do ano letivo.

Observe o esquema de

um desenho de observação.

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Arte

1 Crie uma composição com objetos de sua escolha. Com base nela, desenhe uma natureza-morta usando apenas lápis grafite e borracha. Crie outras versões do seu trabalho em folhas separadas.

atividades

2 Utilizando a técnica do desenho de observação, refaça a composição de natureza-morta realizada na atividade anterior, mas agora complemente sua composição explorando o uso da cor. Para isso, utilize também folhas avulsas.

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O artista gaúcho Iberê Camargo abusava das tintas criando obras densas, pastosas, quase táteis.

CAMARGO, Iberê. Signo branco I. 1976. 1 óleo sobre tela, 99,5 cm × 172,3 cm. Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre. Coleção Maria Coussirat Camargo.

Textura

A textura é o aspecto de uma superfície,

que pode ser lisa, áspera, rugosa, macia, etc.

Muitas vezes, podemos saber como é uma

textura mesmo sem tocá-la, apenas obser-

vando seu aspecto visual. A textura, portanto,

pode ser visual ou tátil.

As texturas são encontradas em super-

fícies tridimensionais. Pode ser um alto-

-relevo em uma parede ou peça artesanal

(textura tátil); ou uma forma de traçado em

um desenho ou uma obra arquitetônica que

compõe uma trama (textura visual).

Nas artes visuais ou na arquitetura, a

textura é usada para criar efeitos e provo-

car sensações. Observe as imagens a seguir.

As formas arquitetônicas do Museu do Amanhã, na cidade do Rio de Janeiro, interagem com a luz do dia, criando sombras e produzindo, assim, texturas visuais.

Os padrões gráficos feitos em alto ou baixo-relevo são características da cerâmica marajoara, produzida pelos indígenas brasileiros da Ilha de Marajó.

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Arte

KLIMT, Gustav. O beijo. [ entre 1907 e 1908]. 1 óleo sobre tela, color., 180 cm × 180 cm. Galeria Belvedere da Áustria, Viena.

Textura gráfica

A textura gráfica é produzida por meio de elementos como a linha e o ponto. Geralmen-

te, tem a forma de desenhos geométricos e grafismos. Por esse motivo, também é chamada

de textura geométrica.

Essa técnica é muito usada na elaboração de imagens abstratas, podendo apresentar,

por exemplo, repetição de temas ou cores. Observe como os artistas Gustav Klimt e Roy

Lichtenstein apropriaram-se da textura para expressar sua arte.

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LICHTENSTEIN, Roy. Interior com cacto. 1978. 1 acrílico e óleo sobre tela, color., 182,9 cm × 152,4 cm. Ludwig Forum für Internationale Kunst, Aachen, Alemanha.

atividades

Caminhe pelos espaços da escola observando a paisagem. Em uma folha à parte, desenhe algumas texturas utilizando a técnica de decalque, ou seja, a transferência, por compressão ou cópia, de uma imagem para o papel. Anote nos papéis utilizados para o decalque quais foram as superfícies escolhidas, se foram superfícies da natureza ou da paisagem construída.

Converse com seus colegas sobre a atividade de exploração do espaço da escola. Qual foi a textura que mais chamou sua atenção e por quê? Quais foram as dificuldades encontradas para fazer o decalque?

Por fim, inspirado nas obras de Klimt e Lichtenstein, utilize folhas avulsas e faça um desenho incor-

porando algumas das texturas pesquisadas na escola.

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Frans Krajcberg: um mestre das cores naturais, pigmentos e texturas

arte brasileira

Frans Krajcberg (1921-2017) foi pintor, escultor,

gravador e fotógrafo polonês naturalizado brasilei-

ro. Antes de adotar o Brasil como sua pátria, estu-

dou engenharia e artes em Leningrado e Stuttgart.

Migrou para o nosso país em 1948 para reconstruir

sua vida após perder toda a família em um campo de

concentração.

Sua produção artística no Brasil foi influenciada

pelo Cubismo e pelo Expressionismo. Ainda em São

sua primeira exposição individual no Museu de Arte

Moderna, em 1952.

De 1958 a 1964, viveu entre Paris e Ibiza. Ao retor-

nar ao Brasil, iniciou em Minas Gerais uma produção de

gravuras em relevo e esculturas pintadas. Utilizou pe-

dras, árvores, raízes e diferentes materiais de origem

mineral e vegetal. De 1973 a 2017, ano de sua morte, o

artista manteve um ateliê permanente em Nova Viço-

sa, litoral sul da Bahia.

“Vocês não sabem o que está acontecendo na Amazônia. É um massacre. É uma floresta única no planeta, e está sendo destruída. Precisamos interromper esse ciclo.”

RUBIN, Nani. O grito de Frans Krajcberg em prol do planeta. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/cultura/artes-visuais/o-grito-de-frans-krajcberg-em-prol-do-planeta-17694841>. Acesso em: 21 maio 2019.

Frans Krajcberg em seu ateliê em 2002

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Krajcberg usou a natureza em estado puro como matéria para a sua criação artística.

KRAJCBERG, Frans. Conjunto de esculturas. 1980. 1 pigmento natural sobre caules de palmeiras.

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Krajcberg produziu boa parte de suas

obras com árvores atingidas por algum crime

ecológico, por parasitas ou pela própria nature-

za. Troncos e raízes retorcidos e carbonizados

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turais típicas das florestas brasileiras.

Nelas, o artista procurou demonstrar como

a beleza da natureza persiste, mesmo em meio

à destruição ambiental causada pelo homem.

Seu intuito foi denunciar essa devastação e

promover nas pessoas a consciência da neces-

sidade urgente de proteger o planeta.

atividades

Recolha folhas secas, gravetos e sementes de plantas que estiverem no chão da escola, de ruas ou jar-dins. Pinte o fundo de uma folha de papel com a cor que desejar e organize os elementos da natureza sobre ela. Depois, fotografe sua composição e cole o resultado da sua obra abaixo.

Escultura feita de troncos de árvores e pigmentos em exposição no parque de Bagatelle na França.KRAJCBERG, Frans. Reprodução fotográfica.

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Arte

Ritmo

O ritmo está em toda parte: na música, na respiração, na poesia, nas batidas do coração,

até mesmo na natureza (movimento das marés, alternância entre dia e noite, mudança das

estações ou medida do tempo).

É possível descrever um ritmo usando elementos (pontos, linhas, planos, cores, figuras,

etc.) em sequência, repetidos ou alternados. O ritmo dá sensação de movimento e pode se

apresentar de diversas maneiras. Os exemplos a seguir mostram algumas possibilidades.

Natureza

Cena de teatro Composição

Escultura

©Shutterstock/Mircea Costina

©Shutterstock/Mironova Iuliia©Shutterstock/Puscau Daniel

©Shutterstock/Vereshchagin Dmitry

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Agora, crie diferentes ritmos visuais desenhando sequências de linhas e/ou formas nos es-

paços a seguir. Você também pode estabelecer um som diferente para cada forma e, se quiser,

pode incluir pausas em sua composição. Faça isso deixando espaço entre as formas desenhadas.

atividades

Observe as formas e o modo como se repetem nas diferentes sequências.

Repetição do mesmo elemento Alternância e repetição de elementos diferentesMovimento

14

Arte

Tempo (velocidade)

O tempo é a velocidade das batidas. Se acompanharmos uma

música com palmas, elas serão mais rápidas ou mais lentas confor-

me o andamento.

Reúnam-se em grupos para criar ritmos diversos. Para isso, cortem pedaços de papel

amarelo, vermelho e cinza, criando fichas. Estabeleçam um som para as fichas vermelhas e

outro para as amarelas. Criem sequências sonoras usando essas fichas. Depois, juntem a elas

as fichas da cor cinza, que representam o silêncio. Usem o modelo abaixo como referência.

Em seguida, reproduzam os sons escolhidos para cada cor na ordem das sequências criadas,

formando ritmos diversos. Por fim, definam uma sequência para o grupo.

No espaço de registro, pinte retângulos com as cores das fichas para registrar a sequência

escolhida pelo grupo. Para esta composição, vocês devem explorar sons que possam ser exe-

cutados com o corpo, como palmas, batidas de pé no chão e até a própria voz.

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Ritmo na música

O ritmo determina os intervalos de som e de silêncio. Assim como a melodia e a harmo-

nia, é um dos elementos básicos da música.

O mais importante no ritmo é o pulso, ou a batida. Quando alguém bate palmas para

acompanhar uma canção, está seguindo a batida. Instrumentos de percussão, como bateria

ou pandeiro, ajudam a marcar o ritmo.

andamento: define a velocidade de uma música, que pode ser lenta, média ou rápida.

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Compasso

O compasso é a unidade de medida utilizada na música que agrupa os tempos em partes

iguais: 1, 2, 3, 4 / 1, 2, 3, 4 / 1, 2, 3, 4...

Para identificar o compasso de uma música, experimente acompanhá-la conforme as indica-

ções a seguir.

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Binário: compasso de

dois tempos em que

o primeiro é forte, e o

segundo é fraco. Comum

na marchinha e no

samba (Linda morena, de Vai com

jeito, de Braguinha).

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Ternário: compasso de três tempos em que o primeiro é forte, e o segundo e o terceiro, fracos. Comum na valsa (Valsa da despedida, de

Fascinação, de Dante Marchetti e Maurice de Féraudy, com versão de Armando Louzada).

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1234 Quaternário: compasso

de quatro tempos em que o primeiro é forte, o segundo, fraco, o terceiro tem intensidade

média, e o quarto é

rock,

na balada, na música sertaneja, etc.

atividades

Utilizando as fichas amarelas, vermelhas e cinzas que vocês produziram, estabeleçam novamente sons

diferentes para cada cor. Agora, a combinação das fichas deverá formar um ritmo binário, ternário ou quaternário (12, 123, 1234) para acompanhar uma melodia que vocês vão escolher. Depois, é só execu-tar o ritmo de acordo com a sequência das fichas. Para uma execução uníssona, ensaie bastante com seu

grupo e apresentem à turma.

Ilustrações: Eduardo Borges. 2019. Digital.

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Arte

Ritmo na imagem

Há ritmo em uma imagem quan-

do existe uma ordem, uma sequência.

Repetição e alternância

Observe a sequência formada nas ima-

gens ao lado. Quando a mesma forma se

repete constantemente, dizemos que é um

ritmo de repetição. Se duas ou mais formas

se alternam, temos um ritmo de alternância.

Stonehenge, monumento de pedra pré-histórico, Inglaterra

WOOD, Grant. Fall Plowing. 1931. 1 óleo sobre tela, color., 17 cm × 20 cm. Figge Art

Museum, Davenport, Estados Unidos.

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atividades

1 Observe as duas imagens e identifique os ritmos que elas apresentam: de repetição ou de alternância.

2 Agora, analise o ambiente onde você está. Com base no que foi observado, elabore uma imagem com ritmo de repetição e outra com ritmo de alternância.

©Shutterstock/Christian Mueller ©Shutterstock/Pablo Sarompas

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Arte

AMARAL, Tarsila do. Palmeiras. 1925. 1 óleo sobre tela, color., 86 cm × 73,5 cm. Coleção particular.

HÉRCULES carregando os céus. [entre 470 e 460 a.C.]. 1 fragmento de mármore, 156 cm de altura. Museu Arqueológico de Olímpia, Grécia.

Categorias conceituais da imagem

A forma se configura de diferentes maneiras. Os artistas a utilizam para expressar ideias, opi-

niões, sentimentos, informações. Observar como ela se organiza é muito importante não apenas

para o aperfeiçoamento da leitura de imagens, mas para o desenvolvimento do processo criativo.

A forma pode ser classificada em categorias conceituais de acordo com suas caracterís-

ticas. Conheça algumas delas.

Simplicidade: caracteriza-se por orga-

nizações formais facilmente assimiladas

e compreendidas. Podemos observar

essa categoria nas obras de Tarsila do

Amaral.

Clareza: caracteriza uma obra que apre-

senta unidade, harmonia e equilíbrio.

Pode aparecer em imagens simples

(com poucas unidades) ou em imagens

complexas (muitas unidades composi-

tivas). Podemos observar a clareza nas

esculturas gregas, por exemplo.

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VOLPI, Alfredo. Bandeirinhas. 1960. 1 têmpera sobre tela, color., 72 cm × 1,08 cm. Coleção particular.

Minimalismo: apresenta o mínimo de

unidades ou elementos informacionais,

preservando apenas o essencial. O mini-

malismo está presente em ícones, placas,

logotipos e na arte. Pode ser observado

nas obras do artista Volpi, nos elementos

juninos.

com a família, com um ano e meio de idade. Trabalhou como marceneiro, entalhador e en-

cadernador. Em 1911, tornou-se pintor decorador e começou a pintar sobre madeiras e te-

las. Criou obras que retratam elementos da identidade brasileira, como igrejinhas, festas,

paisagens, fachadas e bandeirinhas.

Na década de 1940, o artista pro-

duziu e, a partir da

década de 1950, suas obras aderiram

ao Concretismo. Volpi desenvolveu for-

mas e cores inéditas, de muita vibração.

arte brasileira

obras figurativas: estilo que representa a natureza, as formas humanas e os objetos de modo reconhecível.

Concretismo: movimento de vanguarda que

surgiu na música, na poesia e nas artes plásticas,

na década de 1950. Defendia a incorporação

de processos matemáticos à arte e a sua

autonomia em relação ao mundo natural. Os

artistas plásticos concretistas deveriam se servir

exclusivamente de elementos fundamentais

da pintura, como superfícies e cores,

eliminando toda representação naturalista.

VOLPI, Alfredo. Fachada popular. [ca. 1950]. 1 têmpera sobre tela, color., 92 cm × 54 cm. Coleção particular.

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Arte

Profusão: tem como característica a riqueza de elementos, com

infinitas unidades de informação em um mesmo objeto ou com-

posição. Associada, em geral, à riqueza e aos adornos, a profusão

é bastante explorada nos estilos gótico e barroco.

Complexidade: formas com grande

variedade de detalhes que inten-

sificam a expressão do todo ou de

partes, a fim de ressaltar um aspec-

to. A complexidade visual caracte-

riza-se pela presença de muitas uni-

dades formais.

Demônio guardião, Grand Palace, Bangcoc, Tailândia

Ruínas romanas de Glanum, Saint-

-Rémy-de-Provence, França

©Shutterstock/Thanakorn.yg

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art

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: percepção

da transparência próxima da reali-

dade obtida pela produção de recur-

sos gráficos e visuais computadoriza-

dos ou tradicionais, como desenho,

pintura ou escultura.

Montagem fotográfica inspirada no estilo surrealista

Grafitti

Exageração: formas com ên-

fase expressiva resultante do

exagero de elementos, cores,

formas, etc., cuja finalidade

é chamar atenção sobre um

aspecto.

Obra do artista Fernando Botero, na Praça Botero, em Medelín, Colômbia

Arredondamento: apresenta

como característica a suavi-

dade e a maciez que as formas

orgânicas geralmente trans-

mitem, o que possibilita, na

leitura visual, a continuidade

do olhar, sem sobressaltos ou

interrupções.

©Shutterstock/Oscar garces

©Shutterstock/Frankie's

©Shutterstock/The Visual Explorer

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Arte

ESCHER, Maurits. Lagarto (Nº56). 1942. 1 tinta dourada, lápis de cor, tinta para pôster.

Escadaria idealizada por

Giuseppe Momo, nos Museus

Vaticanos

Ambiguidade: organização ge-

ométrica de formas com a fi-

nalidade de suscitar diferentes

interpretações e percepções

das unidades e do todo. Muito

presente nas obras do holandês

Maurits Cornelis Escher.

Sequencialidade: técnica caracterizada, principalmente, pela

repetição de uma unidade ou pela predominância de elemen-

tos iguais. Transmite ritmo à visão. Conceito de ordenação de

unidade ou de elementos organizados de modo contínuo e

lógico, em qualquer disposição visual, conferindo ritmo.

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Espontaneidade: técnica de criação que aparente-

mente não apresenta planejamento.

Sobreposição: organização visual ba-

seada na sobreposição (uma imagem so-

bre outra) de unidades e elementos.

POLLOCK, Jackson. One: Number 31. 1950. 1 óleo e

tinta esmalte sobre tela, color., 5,4 m × 2,69 m.

Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, Estados

Unidos.

MILHAZES, Beatriz. Mariposa. 2004. 1 acrílica sobre tela, color.,

249 cm × 249 cm.

DE KOONING, Willem. Asheville. 1948. 1 óleo e tinta esmalte sobre cartolina, color., 65,1 cm × 81 cm. Instituto de Arte Contemporânea de Boston, Estados Unidos.

Aleatoriedade: disposição de

unidades ou elementos organiza-

dos em um esquema rítmico que

não obedece a uma sequência.

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Arte

Distorção: alteração da forma das unidades

ou do todo, com a finalidade de criar efeitos

plásticos.

MUNCH, Edvard. O grito. 1893. 1 têmpera sobre tela, color., 91 cm × 73,5 cm. Museu Nacional de Oslo, Noruega.

OSTROWER, Fayga. 8101. 1981. 1 litografia a cores sobre papel Arches., 60 cm x 40 cm. Acervo Instituto Fayga Ostrower.

Difusidade: conceito que expressa a sen-

sação de diluição, falta de precisão, calor,

sonho, ilusão, etc.

Com base no que foi estudado até agora, faça

uma colagem de elementos que expressem a agita-

ção e a complexidade da vida contemporânea. Para

isso, escolha duas ou mais categorias conceituais da

imagem para representar. Faça uma composição de

elementos recortados de jornais e revistas em uma

folha avulsa ou cartolina. Depois, em grupos, criem

painéis com outras composições inspiradas em cate-

gorias conceituais.

DO AMARAL, Tarsila. A caipirinha. 1923. 1 óleo sobre tela, color., 60 cm × 81 cm. Coleção particular.

Fragmentação: decomposição de unida-

des ou elementos que mantêm relação

entre si, mas que conservam sua individua-

lidade. Essas unidades transmitem sensa-

ções como tensão, excitação e dinâmica.

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conectadoArte digital

Pintura digital é toda a criação ou recria-

ção de uma imagem que utiliza recursos

tecnológicos, como computador, scanner,

fotocopiadora e filmadora. Ela pode apare-

cer isolada ou associada a outras linguagens,

como a gravura digital, a escultura eletrônica,

o desenho digital, a modelação e a animação.

A arte digital tem como marco inicial a

década de 1960. A partir da década de 1970,

softwares

ampliaram as possibilidades de criação com

imagens. Com eles, os artistas puderam ex-

plorar recursos e efeitos inusitados.

Cena do filme A viagem de Chihiro. (2003). Animação do premiado cineasta japonês Hayo Miyazaki

curiosidade?

Muita coisa mudou na programação de TV desde a

primeira transmissão em preto em branco, em 1926 (no

Brasil, em 1948).

A vinheta, por exemplo, já passou por inúmeras

transformações.

As vinhetas são videografismos utilizados para

apresentar um programa de televisão, geralmente as-

sociando música, imagem e texto em animação. Elas identificam a abertura, a passagem

e o término da programação televisiva.

Vinhetas de abertura: em sua maioria, narrativas descritivas ou mensagens que apresen-

tam a atração.

Vinhetas de passagem: fazem a transição entre a programação e os comerciais.

Vinhetas de encerramento: têm a finalidade de evidenciar o término de um programa,

muitas vezes apresentando os créditos finais.

atividades

Que tal criar uma vinheta? Em grupos, imaginem um programa de TV e uma vinheta de vídeo para

ele (pode ser de abertura, de passagem ou de encerramento). Gravem a vinheta usando a câmera de um celular. Em seguida, encenem e gravem um trecho do programa. Insiram a vinheta no início, no meio ou no fim do programa. Depois, compartilhem as gravações com a turma.

Desenhe a sua vinheta em uma folha de papel separada.

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Arte

Espaço e representação

O teatro é uma arte que pode ser realizada na rua, no palco, dentro de um ônibus, no

elevador ou em qualquer outro local, até mesmo virtual! Para compor um espaço teatral, os

cinegrafistas fazem escolhas artísticas que envolvem a escolha de cores, luzes e formas.

O Teatro da Vertigem é uma companhia teatral paulistana que tem como uma de suas ca-

racterísticas encenar espetáculos em locais nada convencionais. Essa companhia já encenou

peças em hospitais, igrejas, presídios, fachadas de prédios e até em um rio de São Paulo.

O processo de criação é coletivo: os atores criam textos e cenas em parceria com o diretor.

arte brasileira

Cena da peça Paraíso perdido, encenada pelo Teatro da Vertigem na Igreja de Santa Ifigênia, em São Paulo, 1992

Cena da peça Kastelo, do Teatro da Vertigem, encenada na fachada de um prédio comercial de São Paulo, em 2009

Em grupos, montem uma peça para ser apresentada em um espaço não convencional da

escola. Para a criação do espetáculo, utilizem como tema a seguinte pergunta: Como vocês

imaginam a humanidade no futuro? Em seguida, escolham o espaço onde a peça será ence-

nada (pátio, estacionamento, parquinho, etc.). Por fim, estabeleçam quais serão as funções

de cada um: atores, diretor, sonoplasta, iluminador, cenógrafo, maquiador, figurinista. Ago-

ra, mãos à obra!

Em seu caderno, escreva uma cena do espetáculo. Além dos diálogos entre os persona-

gens, lembre-se de escrever as rubricas (textos que informam sobre cenário, movimentação

e emoção dos atores).

Apresente a sua cena para a turma e, coletivamente, escolham as melhores cenas para

integrar a peça. Por fim, planejem todos os detalhes do espetáculo e ensaiem. Convidem

familiares, colegas e outros professores para assistir à apresentação. A peça pode ser rea-

presentada no fim do ano, no evento Artes em Festa.

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Grupo Stomp

O grupo Stomp surgiu na cidade inglesa

de Brighton, em 1991, com Luke Cresswell

e Steve McNicholas. Atualmente, esse grupo

reúne artistas de várias nacionalidades, que

se apresentam mundo afora.

O grupo realiza performances e produz

sons e ritmos musicais utilizando sucatas e

objetos diversos, como plástico, metal, ma-

deira, vassouras, caixa de fósforos e latas de

lixo. Além disso, seus componentes trans-

formam o próprio corpo em instrumento de

percussão.

Entre os artistas, há um brasileiro, o per-

cussionista baiano Marivaldo dos Santos,

conhecido por fazer música com objetos inu-

sitados, como chaveiros, latas e tampas de

latas de lixo.

Marivaldo dos Santos em cena com o grupo Stomp

Grupo Stomp

Pesquise outras informações sobre os artistas do grupo Stomp e assista a vídeos com apresentações realizadas por eles. Inspire-se no que você viu para criar sons utilizando o próprio corpo e objetos inusitados.

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Arte

Música experimental

Representantes da música contemporânea, como John Cage e

Naná Vasconcelos, desafiam a noção convencional de música. Suas

performances exploram a improvisação e desconstroem a visão de

uma obra antecipadamente composta.

John Cage (1912-1992) foi um compositor estadunidense e pre-

cursor da música experimental. Explorou o cotidiano como objeto de

estudo. Transformou ruídos e silêncio em música e caracterizou o ba-

rulho/ruído como parte da música.

Juvenal Vasconcelos (1944-2016) foi considerado um dos maio-

res percussionistas do mundo. O pernambucano Naná, como era co-

nhecido, ficou famoso pelo uso de instrumentos de origem indígena

e afro-brasileira em suas apresentações – caxixi, gongo, cuíca e be-

rimbau, entre outros. Foi apelidado pela crítica americana de jungle

man (homem da selva) porque “fazia chover” como na Amazônia em

seus shows por meio dos sons.

De 1970 até a atualidade, a música experimental tem ganhado

espaço dentro e fora do Brasil, ampliando seu universo de cons-

trução sonora. Aliada às linguagens das ar-

tes visuais, da dança e do teatro, constru-

ções musicais surgem em meio a execuções

happenings -

tem e evidenciam temas e contextos diversos

da atualidade.

Os artistas da música experimental, como John Cage, registram suas músicas em partitu-

ras não convencionais, ou seja, inventadas por eles mesmos. Observe um exemplo.

happenings: apresentações artísticas que contam com elementos imprevisíveis, geralmente com a participação direta ou indireta do público.

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atividades

Escolha alguns objetos, feitos de diferentes materiais. Depois, descubra as qualidades sonoras de cada um deles e construa uma composição musical, como fizeram John Cage e Naná Vasconcelos, entre outros compositores de música experimental. Para que sua composição fique ainda mais rica, experimente variações de velocidades no ritmo, alternância entre tons agudos e graves. No espaço abaixo, registre-a em uma partitura alternativa, informando a sequência dos sons de maneira não convencional. Grave sua música com um aparelho celular e apresente-a para a turma. Você também pode preparar uma apresentação para o Artes em Festa.

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Arte

Danças brasileiras

Assim como a música, a dança está muito presente na cultura popular brasileira. Observe

as imagens seguintes.

Grupo Samba de Roda, da cidade de Lagarto, SE

Grupo Bumba Meu Boi da Liberdade, de São Luís, MA

Apresentação de quadrilha em festa junina no

Parque do Povo, Campina Grande, PB

Maracatu Piaba de Ouro, no Festival do Folclore de Olímpia, SP

Dança indígena

©Pulsar Imagens/Sérgio Pedreira ©Pulsar Imagens/Ricardo Teles

©Pulsar Imagens/Hans von Manteuffel ©Pulsar Imagens/Delfim Martins

©Pulsar Imagens/Rubens Chaves

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Dança zulu em Mkuze, na província de Kwazulu-Natal, África do Sul. Influência para danças brasileiras.

Dança alemã em Pomerode, SC

atividades

Bumba-meu-boi, de Carlos Scliar, retrata uma dança popular. Em grupos, explorem a mes-ma temática: escolham uma música que trate da lenda do boi em contextos diversos e criem uma coreografia.

SCLIAR, Carlos. Bumba-meu-boi. 1950. 1 linoleogravura, color., 32,8 cm × 24 cm. Acervo Itaú Cultural.

©Werner Rudhart/kino.com.br ©Pulsar Imagens/Delfim Martins

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Arte

arte brasileira

ROLlM, Efigênia R. Girafa. 1 escultura com papel, couro e objetos de metal, color. Curitiba.

ROLlM, Efigênia R. [Sem título]. 1 escultura com papel, couro e objetos de metal, color. Curitiba.

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atividades

Inspire-se nas obras de Efigênia Ramos Rolim para criar uma escultura utilizando materiais recicla-dos, como jornais (enrolado, amassado, colado), papéis de bala e de bombom, caixas, fios, barban-tes, cola e fita-crepe.

Todos os trabalhos de artes visuais, música, dança e artes integradas produzidos pela

turma podem ser apresentados no Artes em Festa. Mas quais são os mais representati-

vos do processo de aprendizagem das linguagem artísticas? Escolhas terão que ser feitas.

Lembrem-se de que o evento será realizado no fim do ano e é importante decidir as obras

a serem mostradas e, até lá, os locais para o armazenamento dessas obras.

artes em festa

1 Em poucas palavras, escreva sobre os elementos estruturantes das linguagens artísticas com os quais você mais se identificou e justifique sua resposta.

2 Em duplas, discutam as questões a seguir. Depois, registre as conclusões a que vocês chegaram.

a) Qual a importância da arte nos tempos atuais?

b) Existem regras para a criação artística?

c) Que linguagens foram incorporadas à arte contemporânea?

Em uma roda de conversa, exponham as ideias da dupla para a turma.

o que já conquistei

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