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Índice

A. Finalidade ............................................................................................................................................... 3

B. Intenção ................................................................................................................................................. 3

C. Escopo .................................................................................................................................................. 3

D. Código de Conduta do Fornecedor Cummins ....................................................................................... 4

E. Acrônimos e Definições .......................................................................................................................5-9

F. Gestão de riscos empresariais .........................................................................................................10-11

G. Requisitos de Sistema da Qualidade ..............................................................................................12-13

H. Melhoria contínua ...........................................................................................................................14-15

I. Seleção de Fornecedores ...................................................................................................................... 16

J. Controle de Projeto .............................................................................................................................. 17

K. Planejamento Avançado de Qualidade do Produto (APQP) .............................................................18-19

L. Processo de Aprovação de Peças de Produção (PPAP) ..................................................................20-25

M. Material não conforme ....................................................................................................................26-28

N. Manutenção e Melhoria ..................................................................................................................29-30

1. Controle de Muança de Produto e Processo do Fornecedor

2. Dados da Qualidade

O. Perpetuando o programa SQI .............................................................................................................. 31

P. Outros requisitos específicos para fornecedores da Cummins .........................................................32-33

1. Retenção de registros

2. Acesso aos sites dos fornecedores

3. Critérios de cotação

4. Geral

Q. Informações adicionais ...................................................................................................................34-35

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Programa de Melhoria da Qualidade do Fornecedor Cummins

Seleção de fornecedores

Melhoria Contínua

P

PAP Manutenção APQ

P

ISO/TS

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A. Finalidade

A compra de produtos e materiais diretos e acabados que foram adquiridos constitui mais de 70%

do custo total dos produtos acabados da Cummins. Portanto, é fundamental ter requisitos claros e

documentados e processos de interação entre a Cummins e seus fornecedores de materiais diretos.

O Manual informa os Requisitos Especificos de Cliente Cummins e expectativas aos fornecedores de

material direto da Cummins. Esses requisitos e expectativas são conhecidos como o Programa de Melhoria

da Qualidade do Fornecedor (SQIP), que é representado no logotipo na página anterior.

B. Intenção

O SQIP foi desenvolvido levando em conta três princípios básicos.

1. Incorporar a qualidade como uma das principais considerações na seleção de um novo fornecedor.

2. Garantir que os fornecedores utilizam as ferramentas e processos de qualidade no desenvolvimento e nas

revisões de seus produtos e processos.

3. Viabilizar uma estrutura destinada a promover e melhorar a qualidade dos produtos e processos do

fornecedor.

C. Escopo

Este Manual do Fornecedor aplica-se a todos os fornecedores de materiais direitos da Cummins Inc.,

denominada Cummins nesta publicação.

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D. Código de Conduta do Fornecedor Cummins

A Cummins valoriza seus parceiros de fornecimento global que dividem o compromisso da

Companhia para com a qualidade e o valor e que operam à luz de uma filosofia cuja ênfase é integridade

e “fazer a coisa certa”.

Para promover essa filosofia, a Cummins possui Código de Conduta nos Negócios destinado a seus

funcionários e um Código de Conduta do Fornecedor, elaborados especificamente para sua base mundial

de fornecimento. O código do fornecedor descreve as expectativas da Companhia de que todos os

fornecedores observarão certos padrões éticos e de negócios, bem como as leis de seus respectivos países

e todas as demais leis, normas e regulamentos aplicáveis. O código é aplicável a todas as Companhias

produtoras de bens ou fornecedoras de serviços para a Cummins e qualquer subsidiária, joint venture, divisão

ou afiliada.

A conformidade com o Código de Conduta do Fornecedor Cummins é obrigatória para a realização de

negócios com a Cummins. A Cummins exige uma resposta de verificação de todos os fornecedores antes

de poder incluí-los em seu banco de dados de fornecedores. Visto que a Cummins realiza negócios em

todo o mundo, o código e a carta de resposta foram traduzidos em 14 idiomas, deixando assim claras as

intenções e expectativas.

Para obter mais informações sobre o Código de Conduta do Fornecedor ou para preencher a Carta

de Resposta do Código de Conduta do Fornecedor, acesse o portal do fornecedor Cummins em

www.supplier.cummins.com no título Responsabilidade Corporativa.

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E. Acrônimos e Definições

Acronismo da Cummins e padrão de industria são utilizadas nesta Manual de Fornecedores para fins

e brevidade.

1. AIAG – O Automotive Industry Action Group (Grupo de Ação da Indústria Automotiva) é uma

organização da industria que, dentre outras responsabilidades, presta suporte administrativo aos setores

automotivo, de caminhões e de equipamentos pesados, para requisitos de qualidade de fornecedores,

e distribui manuais e publicações relacionados.

2. APQP – O Planejamento Avançado da Qualidade do Produto corresponde a um processo estruturado

para produção de planos de qualidade, para suportar o desenvolvimento e a fabricação de produtos

capazes de satisfazer o cliente. Consulte o manual da AIAG (Planejamento Avançado de Qualidade do

Produto e Plano de Controle – APQP©) para obter uma descrição completa.

3. BU – Uma unidade de negócios específica na Cummins.

4. Plano de Continuidade dos Negócios – (BCP) O Plano de Continuidade dos Negócios é uma

coletânea de diretrizes e procedimentos que descrevem de maneira proativa a atenuação de desastres

e a resposta antes, durante e após a ocorrência de um incidente adverso, facilitando a continuidade

de funções críticas. Incidentes adversos são situações ou eventos internos ou externos com poder de

provocar uma interrupção inaceitável do status operacional da organização e/ou de sua capacidade de

prestar atendimento ao cliente. O objetivo do plano de continuidade dos negócios é ajudar a estabelecer

e manter um nível básico de operações após a ocorrência de um evento disruptivo até que as operações

normais sejam restabelecidas integralmente.

5. Certificação de componentes – Um processo pelo qual o fornecedor certifica (e, em alguns casos,

utiliza dados de medição) que os componentes estão dentro das especificações.

6. 7 Passos para solução de Problemas Cummins – Método organizado de solução de problemas cuja

ênfase é analisar a verdadeira causa-raiz e verificar se a ação corretiva é eficaz em eliminar a causa-raiz

motivo. Os 7 passos do processo são:

1) Identificar o problema

2) Determinar e classificar possíveis causas-raiz

3) Tomar medidas de ação e contenção a curto prazo

4) Reunir dados e/ou elaborar testes

5) Realizar testes, analisar dados, identificar causas-raiz e selecionar uma solução

6) Planejar e implementar soluções permanentes

7) Medir, avaliar e recompensar a equipe

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7. Classificação de características (C of C) – Refere-se ao procedimento de classificar características

de produtos e processos destinados a explorar todo o potencial dos recursos de engenharia, fabricação

e da base de fornecimento. Nos termos da TS16949, essas são características especiais designadas

pelo cliente. A C of C apresenta quatro tipos de características:

a. Característica Crítica – Uma dimensão, propriedade material, recurso físico etc. que, se fora das

especificações, poderá apresentar risco à segurança ou certamente provocará falha operacional

ou perda de desempenho.

b. Característica Maior – Uma dimensão, propriedade material, recurso físico etc. que, se fora das

especificações, poderá provocar falha operacional, perda de desempenho, aumento dos custos

de serviço ou interrupção na fabricação.

c. Característica Menor – Uma dimensão, propriedade material, recurso físico etc. não classificados

como Chave, Críticas ou Maior. A característica existe apenas como classe geral a fim de descrever

características que não se encaixam em outras classificações. Embora não classificadas como

Críticas, Maior ou Chave, o fornecedor é responsável por garantir que as referidas características

atendem à especificação em desenho. A Cummins Turbo Technology se refere a essas características

como Padrão.

d. Característica Chave – Uma dimensão, propriedade material, recurso físico, processo etc.

identificado como sendo importante às operações subsequentes de fabricação ou montagem.

As características chave podem ser identificadas pelo engenheiro de SQI.

e. Significante menor (também conhecida como característica Seis Sigma) – Uma dimensão

mensurável, propriedade material, recurso físico ou outra característica identificada pela Análise

de Variação Dimensional (DVA) ou outra análise como sendo importante para monitoração durante

a fabricação do componente.

Observação: o objetivo da classificação de características é servir como guia ao desenvolvimento de planos de

qualidade de processos do fornecedor, sem eximir os fornecedor da responsabilidade de produzir todas as características

dentro das especificações.

8. CQMS – Soluções de Gerenciamento da Qualidade Cummins. Refere-se a um grupo de funções chave

da qualidade e às diversas ferramentas de software que dão suporte a essas funções.

9. Material direto – Componentes e conjuntos utilizados nos processos de produção da Cummins que

se tornam parte do produto vendável. Normalmente, são incluídos como itens da lista de materiais.

10. Marcação direta nas peças – Definida pelo Padrão de Engenharia Cummins (CES)18287, que prevê

métodos para identificação de códigos de barra (1D, 2D etc.) nos produtos.

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11. Pontuação de interrupção – O processo na Cummins de atribuir uma pontuação numérica a não

conformidades em materiais com base na relevância da interrupção para o processo de montagem

da Cummins.

12. DQR – Revisão de Qualidade de Desenhos – Uma revisão multifuncional detalhada de cada desenho

destinada a garantir que todos os componentes podem ser produzidos dentro das especificações,

que os desenhos são precisos e completos e adequados ao Processo de Aprovação de Peças de

Produção (PPAP) antes da versão final dos desenhos.

13. EDI – Troca Eletrônica de Dados é um padrão de documento que, quando implementado, atua como

interface comum entre dois ou mais aplicativos de computador em termos da compreensão do

documento transmitido.

14. FIRG – Grupo de Revisão da Incidencia de Falhas.

15. Partes por milhão (PPM) com defeito de fábrica – O número de peças com defeitos causados pelo

fornecedor identificadas em determinada instalação da Cummins comparado ao número de peças

recebidas do referido fornecedor pela instalação da Cummins e informadas como peças por milhão

(PPM) mensalmente.

Observação: quanto aos fornecedores que possuem vários locais de produção, cada local de produção será

considerado em separado.

16. Sistema Internacional de Dados de Materiais (IMDS) – Um sistema global de dados para a

composição dos produtos utilizados pela indústria automotiva e também para coletar dados referentes

a diversas exigências de relatório.

17. iSCM – Um portal de fornecedores usado por algumas unidades de negócios da Cummins.

Os fornecedores do Unidade de Negócio de Motores devem se registrar no iSCM.

18. RIAI – Relatório de Inspeção de Amostra Inicial.

19. ISO9001:2008 – Refere-se ao padrão ISO de sistemas de gerenciamento da qualidade e à exigência

mínima de qualquer fornecedor de material direto para qualquer unidade Cummins certificado em

ISO/TS.

20. ISO/TS 16949:2009 – Especificação técnica ISO para a indústria automotiva. Refere-se ao sistema

de qualidade especificado para fornecedores estratégicos de negócios automotivos relacionados

da Cummins.

21. LPA – Auditoria de Processo Escalonada (consulte o AIAG CQI-8 para obter detalhes específicos).

22. MCM – Modelo Master CAD – O Master CAD modelo 3-D geométrico sólido baseado em computador

que corresponde a uma representação completa e e precisa do projeto de determinado item produzido.

Com relação a peças fundidas e forjadas, inclui definição de linha de partição, geometria em esboço e

geometria dos raios de arredondamento.

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23. MQV – Verificação da Qualidade da Manufatura – Um processo usado pela Cummins e seus

fornecedores para reduzir, por meio do exame das conclusões e dados históricos das FMEAs,

defeitos enviados a clientes, tais como defeitos nos OEMs, garantia e interface com o cliente, e

assegurando que foram tomadas providências para impedir que esses defeitos atinjam nossos

clientes. As etapas podem incluir, mas não se limitam a, alterações no projeto, alterações no projeto

do processo de manufatura e dispositivos a prova de falhas.

24. MNC – Relatório de Material Não Conforme (anteriormente, NCMR no Sistema Cummins).

25. MSA – Análise do Sistema de Medição – Um processo para determinar se os sistemas de medição

são capazes de avaliar a precisão e a capacidade de repetição desejadas. Consulte a última edição

do manual da AIAG (Análise do Sistema de Medição - MSA) para obter uma descrição completa.

26. OEM – Fabricante de Equipamentos Originais.

27. Defeitos no OEM -PPM do Fornecedor – O número de defeitos no OEM causados pelo fornecedor

dividido pelo número de unidades enviadas e expresso em partes por milhão (PPM).

28. Característica de Interface (PTC) – (também conhecida como ponto de contato com o cliente) –

Uma característica da peça que não é controlada ou testada de maneira funcional no processo de

montagem da Cummins em que qualquer problema será primeiramente descoberto pelo cliente

Cummins. Pode ser representada usando o símbolo.

29. PCC – Certificação de Capacidade da Produção – Verificação feita pela Cummins de que a capacidade

e a disponibilidade de produção do fornecedor cumprirá integralmente os prazos e volumes de

produção, também conhecida como “run at rate [produção dentro da meta]”. O objetivo é identificar

problemas de manufatura antes da produção total que normalmente não se tornam evidentes até

o início dos ciclos de produção. O processo é usado para verificar a capacidade do fornecedor e sua

competência em acompanhar as variações em demanda (+ 20%).

30. PCM/VPCR – Gestão de Mudanças do no Produto é o sistema pelo qual a Cummins normalmente

controla alterações feitas nos produtos correntes. A Solicitação de Alteração do Pacote de Valores

é o documento da Cummins no qual são detalhadas as especificações e aprovações das alterações

individuais.

31. PPAP – O Processo de Aprovação de Peças de Produção é o processo usado para garantir que

componentes novos ou modificados, bem como as alterações nos processos de produção, atendem

às exigências de qualidade da Cummins.

O processo é geralmente usado em conjunto com o APQP. Nenhuma peça nova ou modificada poderá

ser enviada à Cummins antes da aprovação do PPAP pelo SQIE da Cummins. Consulte o manual da

AIAG (Processo de Aprovação de Peças de Produção – PPAP) para obter uma descrição completa.

P

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32. Sistema da qualidade – Certificação de Terceira Parte – Certificação emitida por organismo certificador

independente qualificado por um órgão nacional de credenciamento para realizar auditorias de acordo

com determinado padrão aceito, como ISO/TS 16949:2009 e ISO9001:2008, bem como para certificar

a instalação auditada dentro de um escopo específico.

33. RPS – Processo de Solução Rápida de Problemas.

34. SCAR – Solicitação de Ação Corretiva do Fornecedor.

35. SCR – Solicitação de Alteração do Fornecedor – Processo que os fornecedores poderão utilizar para

requerer alterações nos produtos ou processos. Esse processo é também conhecido como Notificação

de Alteração no Produto (PCN) em algumas unidades de negócios.

36. SIM - Gerenciamento de informações do fornecedor – Refere-se ao portal de dados master do

fornecedor usado pelas unidades de negócios da Cummins. Todos os fornecedores Cummins deverão

inscrever-se no SIM.

37. SIP – Processo de Melhoria do Fornecedor.

38. Seis Sigma – Processo de melhoria baseado em estatísticas usado em toda a Cummins. Os

fornecedores serão solicitados a participar sempre que forem identificadas oportunidades significativas

de melhoria.

39. Relatório de Conformidade – Processo para assegurar a qualidade de componentes aprovados por

processo que não seja o PPAP. Os requisitos incluem, mas não se limitam a: registro de conformidade, layout

dimensional completo em três peças, CEP ou inspeção integral das características especiais, resultados

de testes de materiais/desempenho e requisitos para Relatórios de Dados de Protótipos (PDR) quando

solicitados. Este é um processo de aprovação em lote que deve ser executado antes de cada envio.

40. SQIE – O Engenheiro de Melhoria da Qualidade do Fornecedor é a pessoa responsável na Cummins

por garantir a execução, por parte dos fornecedores, dos diversos elementos do SQIP, como APQP,

PPAP e SCARs.

41. SQIP – O Programa de Melhoria da Qualidade do Fornecedor é o termo usado pela Cummins

para o processo a ser observado por seus SQIEs junto aos fornecedores de materiais diretos.

Esse procedimento é também denominado como Ciclo neste manual.

42. Scorecard do Fornecedor – Um sistema de compras da Cummins que classifica o fornecedor

nas categorias de preço/custo, qualidade, entrega, tecnologia e atitude/administração.

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43. TCO – Custo Total de Propriedade – Uma ferramenta para modelagem de custos que contabiliza

de maneira sistemática todos os custos relacionados à decisão de compra. O TCO avalia todos os

custos, diretos e indiretos, incorridos durante o ciclo de vida de um item, incluindo aquisição e compra,

operações e manutenção e gerenciamento do fim da vida útil. Soma de todas as despesas/custos

associados à compra e uso de equipamentos, materiais e serviços.

44. VPI – Introdução do Pacote de Valor é o processo pelo qual a Cummins introduz novos produtos.

Esse processo é o veículo mediante o qual a Cummins satisfaz as exigências do APQP.

F. Gestão de riscos empresariais

1. Política e Requisitos Relacionadas a Substâncias Proibidas e Restritas

Em consonância com o seu compromisso de contribuir com um meio ambiente mais limpo, saudável

e seguro, a Cummins identificou substâncias consideradas restritas ou proibidas em nossos produtos.

Consequentemente, os fornecedores devem conhecer e aderir à esses padrões referentes a materiais ou

componentes fornecidos à Cummins.

O Guia dos Fornecedores Cummins para Substâncias Proibidas e Restritas é uma compilação dos

Padrões de Engenharia da Cummins, aplicáveis a todos os números de peças de materiais diretos da

Cummins, mesmo se ainda não listados no desenho do produto da Cummins. O Guia dos Fornecedores

Cummins para Substâncias Proibidas e Restritas inclui também as substâncias cujo uso é proibido em

qualquer processo nas instalações Cummins, e nenhum fornecedor Cummins de material direto ou

indireto deverá enviar qualquer uma dessas substâncias a instalações da Cummins.

O Guia dos Fornecedores Cummins para Substâncias Proibidas e Restritas está disponível no

portal do fornecedor Cummins em www.supplier.cummins.com no seguinte caminho: Environmental

Stewardship>Environmental Standards>Prohibited Materials.

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2. Minerais de áreas de conflito

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) dos EUA adotou regras baseadas na Seção 1502 da Reforma

Dodd-Frank de Wall Street e na Lei de Proteção ao Consumidor de 2010. Essas regras requerem que

os fabricantes apresentem relatórios junto à CVM a fim de divulgar se os produtos de sua fabricação

ou de contratos de fabricação contém Minerais de áreas de conflito considerados “necessários à

funcionalidade ou fabricação” de seus produtos. Essas exigências foram promulgadas para promover a

meta humanitária de colocar um fim a conflitos violentos e abusos dos direitos humanos na República

Democrática do Congo e países vizinhos (países abrangidos) que são parcialmente financiados pela

exploração e comércio de minerais de áreas de conflito. Os fabricantes que se reportam à CVM devem

declarar se algum 3T/G em seus produtos com origem nos “países abrangidos” é oriundo de fundidores

isentos de conflito.

Atualmente, há 4 minerais identificados como minerais de áreas de conflito. (estanho, tungstênio, tântalo

e ouro, ou 3T/G), e a Secretaria de Estado dos EUA poderá designar outros minerais no futuro. Além

disso, outros países ou regiões poderão promulgar regulamentos semelhantes sobre “minerais de áres

de conflito” no futuro.

A Cummins poderá avaliar periodicamente os fornecedores de produtos que ela determinar como

possíveis portadores de minerais conflitantes. Fornecedores avaliados são esperados conduzir due

diligences necessarias para fazer uma declaração aplicável e reportar os resultados por vias aprovadas

para os fornecedores pela Cummins.

3. Quando solicitados, os fornecedores deverão enviar um Plano de Continuidade dos Negócios (BCP)

a. Os fornecedores poderão usar o modelo de BCP da Cummins para obter ajuda na criação de um

BCP destinado à empresa dos fornecedores. O modelo de BCP está disponível em www.supplier.

cummins.com no seguinte caminho: Corporate Responsibility>Business Continuity Planning.

b. Os fornecedores deverão apresentar BCPs para as instalações primárias/principais que produzem

componentes de alto risco, conforme identificados pela Cummins.

c. O BCP deve ser um documento “ativo”, e os fornecedores são responsáveis por revisar e atualizar

seus BCPs frequentemente (no mínimo, de ano em ano).

d. O fornecedor deverá enviar a versão mais atual do BCP à CMI anualmente.

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G. Requisitos de Sistema da Qualidade

1. Sistemas da qualidade são parte integrante de um programa da qualidade

bem-sucedido. Porém, não representam a garantia da qualidade de

produtos ou processos. Os sistemas da qualidade estabelecem disciplinas.

Somente quando as disciplinas estão implantadas são executadas

com eficácia, surgem os benefícios. Sistemas de qualidade que de fato

funcionam geram melhorias sustentáveis na organização.

2. Requisitos Cummins para Sistemas da Qualidade:

Observação 1: a Cummins não fará nenhum tipo de concessão a fornecedores que enviam produtos às fábricas da

Cummins e que sejam certificados na TS16949:2009. Embora a Cummins deseje que todos os seus fornecedores sejam

certificados na ISO9001:2008, são permitidas concessões para fornecedores que forneçam as plantas Cummins e que

não são certificadas na TS16949; veja a Observação 2.

Observação 2: a certificação minima aceitável do Sistema da Qualidade para novos fornecedores da Cummins é

ISO9001:2008, a não ser quando for concedida aprovação de exceção por escrito pelo líder da qualidade competente

do setor de compras da Cummins. É exigida aprovação semelhante para o uso de qualquer fornecedor não certificado

na ISO9001:2008 (veja a Observação 1).

Observação 3: todos os fornecedores que atenderem às normas de aplicabilidade da AIAG para se tornarem um

fornecedor ISO/TS16949 deverão se certificar. Nesse meio tempo, os fornecedores deverão, no mínimo, atender as regras

dos PPAPs e APQPs e todas as exigências elencadas neste manual.

Observação 4: os fornecedores não certificados na ISO9001:2008 devem dispor de sistemas para garantir o atendimento

das necessidades da Cummins em termos de qualidade, custo e entrega.

3. O fornecedor deverá manter sua certificação do Sistema da Qualidade por meio do programa de

certificação junto a organismos certificadores e notificar o SQIE da Cummins sobre qualquer alteração

no status do referido registro, como, por exemplo, novo número de certificado, suspensão, revogação

ou mudança do orgão certificador. O fornecedor deve enviar uma cópia do certificado à Cummins.

4. O fornecedor deverá incluir as exigências contidas no Manual do Fornecedor Cummins em qualquer

escopo de certificação na ISO/TS16949 emitido por um organismo de certificador contratado

reconhecido pela International Automotive Task Force (IATF) para que o certificado ISO/TS16949 seja

reconhecido como em conformidade com os critérios da Cummins relacionados a registro/certificação

de terceiros.

Entidade ISO9001:2008 ISO/TS16949:2009 Exceções

Cummins Todos os fornecedores de materiais diretos

Todos os fornecedores aplicáveis (3)

Por aprovação so-mente (1)

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5. A Cummins espera que seus fornecedores Tier 1 gerenciem a qualidade da sua base de fornecedores.

A Cummins compreende que seus fornecedores de Tier 1 deverão, vez ou outra, recorrer a fornecedores

não registrados na ISO9001:2008 em virtude de fatores como tamanho, volume, produtos especiais etc.

A Cummins não proíbe a contratação desses fornecedores.

6. A Cummins exige que seus fornecedores de Tier 1 permitam e facilitem visitas e auditorias da Cummins

nos fornecedores de Tier 2, conforme solicitado.

7. Recomenda-se que os fornecedores apliquem os princípios descritos nas “diretrizes do processo de

Gestão de fornecedores subnível da AIAG CQI-19” a todos os seus fornecedores subnível. A Cummins

reserva-se o direito de requerer que o fornecedor aplique os princípios descritos no CQI-19 a fim de

solucionar problemas identificados no processo de desenvolvimento e gestão de fornecedores subnível

do fornecedor.

8. A ISO/TS 16949 e a ISO9001:2008 contêm inúmeras cláusulas, como “…quando requerido pelo cliente”

ou “…quando especificado pelo cliente”. O Manual do Fornecedor Cummins é o repositório da Cummins

para tais exigências. Todos os itens no Manual do Fornecedor Cummins deverão ser considerados

“exigências dos clientes” Cummins.

9. É impossível abranger toda situação concebível empregando declarações ou definições vagas. Se

ocorrer uma situação não prevista no Manual do Fornecedor Cummins, o SQIE da Cummins é o

principal ponto de contato para solução de dúvidas e problemas. O SQIE da Cummins tem autoridade

para solicitar dados acima e além das exigências declaradas no Manual do Fornecedor Cummins se

julgar pertinente proteger os interesses da Cummins.

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H. Melhoria Contínua

1. A Cummins espera que os fornecedores monitorem o desempenho de

seus sistemas de qualidade e promovam melhorias contínuas em termos

de qualidade, serviços e custos. Essa filosofia deve ser integralmente

implantada por toda a organização do fornecedor. Melhoria Contínua

nas características do produto significa otimizar conforme um valor

pretendido e reduzir a variação em torno do referido valor. Com isso, supõem-se que as características

do produto atendem no momento às especificações. Os clientes Cummins têm altas expectativas quanto

à qualidade dos produtos Cummins e, de modo a satisfazer a essas expectativas, somos também

exigentes com nossa base de fornecimento.

2. Os fornecedores deverão aplicar técnicas de melhoria contínua às características não relacionadas

ao produto que podem impactar a qualidade, o serviço e o custo, tais como tempo de inatividade

das máquinas, utilização da área ocupada, aprovações iniciais do PPAP, métodos de teste, fluxos de

processo etc. Métodos de fabricação enxutos são uma forma comprovada de alcançar tais melhorias

sendo recomendados pela Cummins.

3. Incentivamos os fornecedores a adotar o Seis Sigma como processo formal de melhoria, em particular

quando o objetivo for melhorar a qualidade ou reduzir custos.

4. Os “objetivos da qualidade” dos fornecedores devem estar em harmonia com os objetivos da qualidade

da Cummins, principalmente no que diz respeito às metas de PPM (zero defeito), de tempo de execução

e de melhoria.

5. Os fornecedores com problemas de qualidade repetitivos, crônicos ou de alto valor deverão participar de

qualquer iniciativa de solução de problemas promovida pela Cummins.

6. Os fornecedores deverão implementar a ferramenta da Cummins para Verificação de Qualidade da

Manufatura (MQV) como parte de seu processo de melhoria contínua quando orientados por seu SQIE

como parte do APQP durante um programa de VPI. A MQV é uma ferramenta destinada à identificação

de defeitos passados ou que possam ocorrer e à garantia de que esses defeitos não atingirão a

Cummins ou seus clientes. A Cummins usa a MQV como ferramenta de APQP e como ferramenta

destinada à melhoria contínua.

Observação: os fornecedores deverão estabelecer métodos adicionais de controle referentes a Características de

Interface (PTCs), estejam eles definidos no desenho de produto da Cummins ou não. O SQIE da Cummins pode ajudar

a identificar possíveis PTCs. O MQV é o método preferencial de identificação das medidas tomadas para controlar tais

características.

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7. Os fornecedores deverão usar ferramentas estatísticas no gerenciamento e melhoria dos processos

sempre que possível. As ferramentas estatísticas podem incluir, mas não se limitam ao, Controle

Estatístico de Processo (CEP).

8. Os fornecedores deverão seguir os métodos de melhoria contínua, como layout anual, quando

solicitados. Os layouts anuais são executados para garantir a conformidade contínua com todas as

exigências da Cummins e deverão incluir uma inspeção completa do layout (incluindo subcomponentes)

em relação ao desenho de produto da Cummins, confirmação da conformidade com quaisquer padrões

de engenharia no desenho de produto confirmação de conformidade para com as especificações de

material do desenho de produto e informações atualizadas de capabilidade de processo para quaisquer

características especiais.

9. O fornecedor deverá realizar uma auditoria interna dos Sistemas de Gestão da Qualidade pelo menos

uma vez por ano. Os fornecedores deverão implementar um programa de Auditoria de Processos de

Camadas para promover a melhoria contínua em suas instalações.

Observação: os fornecedores da fábrica de motores Midrange em Columbus deverão implementar um programa de

LPA que inclua auditorias de controle de processos, bem como auditorias de verificação de dispositivos à prova de erros.

Os fornecedores deverão consultar o AIAG CQI-8: Auditorias de Processos Segmentadas para obter orientação sobre

como estabelecer programas de LPA.

10. Com relação a componentes eletrônicos, o fornecedor deverá avaliar o processo de fabricação

relacionado à aplicação de Testes Medianos de Processos (PAT). Isso deve ser discutido com

o SQIE da Cummins para verificação da aplicação correta dos PAT.

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I. Seleção de Fornecedores

1. Com relação a fornecedores em potencial da Cummins, a equipe de

seleção irá avaliar o fornecedor com base em exigências específicas,

incluindo qualidade, Custo Total de Propriedade (TCO), técnicas,

normativas, de compromisso de garantia, de custo-alvo e de futuras

reduções de custo.

2. Como fornecedor ou fornecedor em potencial, você será solicitado a apresentar uma cópia do seu

certificado ISO/TS 16949 ou ISO9001, referente ao do local da fábrica de produção e do produto

proposto para entrega à Cummins.

3. Além disso, você será solicitado a preencher uma avaliação para seleção de fornecedor como

antecipação à visita da equipe de seleção ao local. Durante a visita ao local, os membros qualificados

da equipe de seleção executarão uma avaliação para seleção de fornecedor e/ou uma avaliação

focada no sistema de qualidade. A equipe de seleção será composta de representantes dos setores de

engenharia, manufatura, compras, qualidade e financeiro. A avaliação para seleção de fornecedor analisa

detalhadamente os vários sistemas do fornecedor com o objetivo de determinar quais áreas necessitam

de melhoria antes do lançamento de um produto Cummins na referida instalação. A avaliação focada

no sistema da qualidade, em vez de verificar se há todo um sistema da qualidade, concentra-se na

implementação eficaz do sistema e procura evidências da execução de rotinas.

4. As auditorias de processos/produtos referentes a produtos semelhantes que estão sendo executadas

nos processos propostos para a Cummins poderão também ser incluídas como parte do processo de

seleção de fornecedor.

5. Quando a equipe de seleção concluir a avaliação e a seleção for feita, o novo fornecedor será

formalmente inserido no Programa de Melhoria da Qualidade do Fornecedor Cummins.

6. Os fornecedores que venderem US$ 5 milhões ou mais à Cummins em um país de importação deverão

dispor de um técnico residente local para lidar com questões de seleção, inspeção e resolução de

problemas. Os fornecedores que venderem menos de US$ 5 milhões à Cummins em um país de

importação deverão usar um terceiro nesses tipos de atividade às custas do fornecedor. Providências

especiais deverão ser tomadas entre a fábrica da Cummins e o fornecedor mediante solicitação da

fábrica ou da área de compras da Cummins. Em alguns casos, os fornecedores que venderem menos

de US$ 5 milhões à Cummins em um país de importação devem ser solicitados a ter um residente

técnico local à disposição.

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J. Controle de Projeto

1. O controle de projeto refere-se à “propriedade” do projeto do componente que está sendo comprado.

a. Controle de Projeto da Cummins – O componente é integralmente projetado, desenvolvido e

especificado pela Cummins. Os fornecedores são incentivados a participar do projeto desses

produtos e contribuir com o seu conhecimento e especialização (por exemplo, exigências do

processo, oportunidades de redução de custos etc.). Se determinado componente estiver sob

o controle de projeto da Cummins, é responsabilidade da Cummins solucionar os problemas de

qualidade apresentados pelo projeto.

b. Controle de Projeto do fornecedor – O componente é integralmente projetado e desenvolvido

pelo fornecedor para atender às especificações, às exigências de desempenho e ao perfil técnico

da Cummins. Se um componente estiver sob o controle de projeto do fornecedor, o fornecedor será

responsável por solucionar os problemas de qualidade, confiabilidade e durabilidade apresentados

pelo projeto.

i. O fornecedor é responsável por executar análises de efeitos em modos de falha de projeto, revisões

de projeto e testes específicos do produto que demonstrem conformidade com a confiabilidade e a

durabilidade (vida útil) esperadas.

ii. Poderá ser exigido do fornecedor o preenchimento de um Acordo de Responsabilidade pelo

Projeto (DRA) destinado a documentar a responsabilidade pelo projeto de peças, gráficos,

propriedade intelectual e o direito de uso entre a Cummins e o fornecedor.

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K. APQP

1. A exigência do APQP é fundamental ao desenvolvimento de novos

produtos e processos, à revisão dos produtos e processos atuais e à

transferência de componentes de um fornecedor para outro. Seu princípio

exclusivo mais importante é que a qualidade não apenas aconteça; ela

deve ser planejada. A qualidade deve estar no

projeto do produto, assim como no desenvolvimento do processo que produzirá o produto.

Três resultados principais do APQP são: o modo de falha em processos e análise de efeitos,

o plano de controle e o PPAP. Os fornecedores deverão conhecer o processo de APQP e segui-lo.

2. Como fornecedor da Cummins, o conhecimento de pelo menos dois processos de APQP acontece

de maneira recíproca:

a. A Cummins inicia um processo de APQP internamente no desenvolvimento de novos produtos

(por meio de VPI).

b. Como fornecedor de um componente ou conjunto para um novo produto Cummins, o fornecedor

deve iniciar o processo de APQP por conta própria quando contratado pela Cummins. O nível de

envolvimento do fornecedor sofrerá variações, dependendo de onde esteja a responsabilidade pelo

controle do projeto do componente ou conjunto a ser fornecido.

Observação 1: o processo de introdução de novos produtos Cummins, conhecido na Cummins como Introdução de

Pacote de Valor (VPI), contém algumas exigências específicas da Cummins não definidas expressamente no APQP.

Você será informado sobre as exigências adicionais quando estiver envolvido no processo VPI pelo SQIE da Cummins.

As datas de finalização das tarefas serão monitoradas pelo SQIE da Cummins.

Observação 2: os fornecedores deverão utilizar o processo de APQP, independentemente do risco de seus processos

em particular. O nível de supervisão deverá variar, dependendo do risco.

Observação 3: os fornecedores de protótipos para a Cummins como parte de um programa de VPI deverão satisfazer

as exigências do Relatório de Conformidade dos protótipos antes do envio de qualquer material à Cummins

3. Os fornecedores participantes de projetos de Introdução de Novos Produtos (VPI) deverão estar aptos

a apresentar evidências de que o atendimento de nossas exigências de verificação do APQP estejam

aplicadas aos componentes VPI, à revisão dos atuais projetos de produtos e às mudanças de fonte

(transferência de componente de um fornecedor para outro). Em algumas situações não é necessário

que todos os elementos do APQP sejam desenvolvidos novamente. Se o fornecedor e o SQIE da

Cummins determinarem que determinado elemento do APQP não é afetado pela alteração, nenhuma

ação será exigida além de documentar a consideração. Se determinado elemento for afetado pela

alteração, o trabalho prévio será atualizado de acordo.

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4. O SQIE da Cummins envolverá o fornecedor para a atividade do APQP com as requeridas datas de

finalização das tarefas no momento apropriado do ciclo de desenvolvimento de produtos/processos.

5. A Cummins exige que os fornecedores com projetos considerados de alto risco participem do processo

de lançamento seguro da Cummins. Isso pode ser aplicável a novos componentes, a mudanças

de um fornecedor para outro e a certas alterações nos processos ou no projeto de componentes.

Os fornecedores que deverão realizar essa atividade serão notificados por seu SQIE da Cummins.

O lançamento seguro inclui, mas não se limita a:

a. Certificação de Capacidade de Produção (PCC Run) – Teste de capacidade e qualidade

executado pelo fornecedor na presença do pessoal da Cummins. Semelhante ao “run at rate”.

b. Relatório de Conformidade – Um processo destinado a garantir a conformidade de peças não

aprovadas pelo PPAP com as exigências de qualidade.

c. Certificação de componentes – Um processo pelo qual o fornecedor certifica (e, em alguns casos,

utiliza dados de medição) que os componentes estão dentro das especificações. As exigências

relacionadas à certificação de componentes serão identificadas pela fábrica receptora da Cummins.

d. Plano de controle de inspeção/preliminar – Plano detalhado para inspeções realizadas com maior

frequência durante o prazo de lançamento seguro.

6. Os fornecedores deverão usar os sistemas eletrônicos da Cummins para submissão da documentação

do Relatório de Conformidade, do PPAP e do APQP. As exigências para o envio de documentação serão

definidas pelo SQIE da Cummins e poderão variar de uma unidade de negócios para outra.

7. A Cummins desenvolveu um processo de revisão formal do APQP. O processo de revisão reúne a

gerência do fornecedor; as áreas de engenharia, compras e gerenciamento da planta da Cummins; além

de outras, em diferentes etapas do processo de APQP para analisar o status das atividades de APQP

associadas a determinado componente específico. Os fornecedores Cummins devem participar do

processo formal de APQP da Cummins conforme solicitado pelo SQIE da Cummins.

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L. PPAP

1. O PPAP (Processo de Aprovação de Peças de Produção) é um elemento

básico do ciclo. O PPAP é aplicável a produtos novos e já existentes e tem

como objetivo assegurar que os produtos e processos novos ou revisados

estão prontos para produção. O PPAP pode ser o resultado final do APQP

ou um processo em si mesmo destinado a gerenciar adequadamente

alterações menores. Independentemente de a Cummins iniciar ou não o projeto de um componente

novo ou revisado ou se o fornecedor iniciar uma alteração em determinado componente ou processo

já existente, o SQIE da Cummins deverá aprovar um PPAP antes do envio das peças de produção pelo

fornecedor à Cummins. Os fornecedores devem conhecer e seguir o processo de PPAP da AIAG.

2. A Cummins exige que os fornecedores sigam o manual do PPAP do AIAG em sua última revisão.

3. Os fornecedores devem obter aprovação por escrito da Cummins para efetuar alterações no processo

de fabricação ou nos produtos antes do envio de componentes à Cummins (ref. M2, a-e). Alterações

não aprovadas causam frequentemente sérios problemas, apesar do fato de terem sido efetuadas pelo

fornecedor com a melhor das intenções. As alterações pendentes devem ser informadas à Cummins

por meio do Processo de Solicitação de Alteração pelo Fornecedor (SCR). A partir daí, são tomadas

decisões sobre o impacto das alterações e se é necessário uma submissão total, parcial ou nenhum

envio do PPAP. É responsabilidade do fornecedor garantir que a Cummins aprovou o PPAP antes do

envio de qualquer peça a planta produtora.

Observação 1: Algumas plantas Cummins podem efetuar certas alterações em lote e aprová-las dentro de um calendário

(por ex.: duas vezes por ano).

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4. Informações do PPAP específicas à Cummins:

a. Onde o manual do PPAP diz “…entrar em contato com o cliente” ou “…entrar em contato com a

atividade de aprovação de produto do cliente”, essa pessoa é o SQIE na Cummins.

b. O nível de submissão (de 1 a 5) exigido pela Cummins é definido pelo SQIE para cada submissão

de PPAP.

Observação 1: submissões de nível 5 podem incluir atividades no site do fornecedor, como auditoria de processos/

produtos ou outro meio de verificação da capacidade do sistema de produção, além da execução do PPAP no local

Observação 2: de acordo com o manual da AIAG, o fornecedor deve completar todos os elementos do PPAP,

independentemente do nível de envio escolhido, a não ser quando eximido especificamente pelo SQIE da Cummins via

sistema eletrônico ou por escrito.

Observação 3: nos casos em que os volumes para PPAP forem muito baixos, um PPAP “especial nível 4” pode ser

utilizado. É imprescindível obter aprovação do engenheiro de SQI da Cummins para usar essa submissão.

Observação 4: componentes “padrão”: uma peça que é vendida ao público em geral diretamente do fabricante ou por

meio de uma rede de distribuidores e que não está sendo modificada de forma alguma para atender às necessidades

específicas da Cummins. Essas peças podem ser comercializadas como item de catálogo.

i. Os fornecedores que disponibilizam itens padrão à Cummins devem, no mínimo, ter certificação ISO9001.

ii. O PPAP nível 1 será enviado pelo fornecedor à Cummins por meio do sistema PPAP apropriado da Cummins

para indicar que o fornecedor dispõe de controles adequados para a produção da peça. Qualquer dado

de inspeção/teste relevante às dimensões do produto ou função da peça deverá ser mantido no local pelo

fornecedor e disponibilizado para análise pela Cummins mediante solicitação. O SQIE da Cummins tem o direito

de solicitar dados adicionais como parte do PPAP sempre que houver dúvidas relacionadas à aplicabilidade da

regra de padronização.

c. Três peças de amostra são a exigência padrão para verificações dimensionais durante o PPAP, sendo

que alguns clientes exigem mais de três amostras. O SQIE da Cummins notificará o fornecedor se for

exigido um número superior a três peças de amostra.

Observação 1: os desenhos Cummins indicam normas específicas e observações de engenharia, materiais, processos

e inspeções exigidos para que o fornecedor possa fabricar a peça. A conformidade com essas normas e observações

deve ser confirmada por escrito pelo fornecedor durante o processo de PPAP. O fornecedor pode usar o RIAI/relatório

dimensional e os documentos de materiais/desempenho para registrar e documentar a conformidade.

Observação 2: a Cummins subscreve as exigências da AIAG relacionadas a resultados dimensionais de cada processo

de manufatura. (por exemplo, células ou linhas de produção e todas as cavidades, moldes, padrões ou modelos).

Observação 3: quando especificado no desenho, um modelo em master CAD pode ser a origem para definição do

produto. A verificação das características definida apenas pelo MMC deve ser acordada com o SQIE. É obrigatória

a aprovação da engenharia para as medições de MMC.

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d. Sempre que o desenho de uma unidade de negócios da Cummins Engine fizer referência a norma

de engenharia 10012 da Cummins, Aprovação da Fonte, todas as alterações, independentemente

da sua natureza, deverão ser analisadas pela engenharia da Cummins. A engenharia da Cummins

determinará o nível de teste necessário antes de efetuar a alteração. Os testes poderão ser

executados pela Cummins, pelo fornecedor ou por ambos. O fornecedor tem a obrigação de

manter evidências dos resultados dos testes (independentemente de quem os executou), conforme

a exigência “Resultados dos testes de materiais e desempenho” do PPAP, além de evidência sobre

aprovações da engenharia da Cummins, conforme a exigência “Aprovação da engenharia” do PPAP.

Observação 1: alguns testes de aprovação da fonte poderão se estender para além do prazo de entrega das peças

de produção. Nesses casos, a engenharia da Cummins poderá autorizar uma aprovação interina do PPAP até que os

testes sejam concluídos de maneira satisfatória. A engenharia de produtos da Cummins deverá fornecer aprovação

para permitir a aprovação do PPAP interino referente a qualquer componente cujos testes de aprovação da fonte não

foram concluídos.

Observação 2: outros testes funcionais, materiais ou de desempenho não relacionados à aprovação da fonte que são

exigidos no desenho se enquadrarão no elemento “Resultados dos testes de materiais e desempenho” do PPAP.

e. Muitos clientes da Cummins exigem que a composição dos materiais seja informado no IMDS.

Sempre que solicitado, os fornecedores deverão usar o Sistema Internacional de Dados de Materiais

(IMDS – www.mdsystem.com) para reportar informações sobre a composição de materiais de

componentes fornecidos à Cummins.

f. Diagramas de fluxo do processo, PFMEAs e planos de controle devem estar em conformidade com

as edições mais atuais do APQP, PPAP e FMEA da AIAG.

i. Diagramas de fluxo do processo, PFMEAs e planos de controle devem usar um esquema de

numeração ou método de sequenciamento que seja consistente para garantir a rastreabilidade

de cada documento.

ii. Deverão ser incluídos parâmetros de preservação, identificação de peças e embalagem no

diagrama de fluxo do processo, no PFMEA e no plano de controle.

Observação 1: o uso de instruções ao operador em substituição a um plano de controle não é aceitável.

g. Expectativa do tamanho do lote de produção para o PPAP:

i. Quando o consumo anual for superior a 3600 peças, uma produção de 300 peças, com 100 das

300 peças usadas em análises estatísticas, será necessária. PPAPs de alto volume não serão

aprovados sem dados suficientes. O SQIE da Cummins e o fornecedor firmarão um acordo quanto

às exigências prescritas nessas instruções. Um estudo em máquina de 30 peças NÃO é adequado

para aprovação do PPAP.

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h. Regras para PPAPs de volume baixo e ultrabaixo:

i. Quando o consumo anual estimado for inferior a 3600 peças, as regras do PPAP da AIAG serão

aplicáveis às seguintes exigências especificados no plano de controle: 1) o fornecedor deverá

documentar em seu plano de controle se irá: executar inspeção 100% e registrar os resultados ou

realizar um estudo de processo inicial com no mínimo 30 peças de produção e manter cartas de

controle CEP durante a produção, e 2) se irá realizar uma inspeção de layout total da primeira peça

para verificar o set-up. Inspeção 100% ou as cartas de controle CEP para características especiais

e registros de set-up contendo dados de inspeção da primeira peça devem ser mantidos de

acordo com as exigências de retenção de registros do PPAP da AIAG. O SQIE da Cummins pode

requerer um pré-controle, conforme definido pela Cummins em qualquer característica especial ou

identificada como especial.

ii. Nos casos em que o consumo anual for inferior a 360 peças e tornar inviável a análise estatística

(por ex.: produções normais de fabricação de menos de 30 peças), o fornecedor, mediante acordo

com o SQIE da Cummins, poderá usar o PPAP especial nível 4. Essa variação do processo de

PPAP da AIAG é um PPAP nível 4 que requer a submissão dos seguintes elementos: desenhos,

fluxo do processo, FMEA do processo, plano de controle, resultados dimensionais, resultados

dos testes de materiais/desempenho, análise dos sistemas de medição e Folha de Rosto do

PPAP. Além disso, o fornecedor devem documentar em seu plano de controle se irá executar

uma inspeção 100% das características especiais e registrar os resultados, bem como realizar

uma inspeção de layout total da primeira peça para verificar o set-up. A inspeção 100% para as

características especiais e registros de programação contendo dados de inspeção da primeira

peça devem ser mantidos de acordo com as exigências de retenção de registros do PPAP da

AIAG. Os PPAPs especiais nível 4 se destinam exclusivamente a componentes com volumes tão

baixos que as informações estatísticas são inválidas.

iii. O ciclo de produção significativo deve consistir na quantidade de pelo menos um mês de

produção da capacidade demonstrada (por ex.: capacidade = 2100 peças, tamanho da produção

do PPAP = 175 peças).

i. A aprovação interina do PPAP deve ser usada exclusivamente em situações de exceção. O SQIE

da Cummins analisará o PPAP do fornecedor e decidirá se é permitida uma aprovação interina de

acordo com as diretrizes da Cummins. Todas as aprovações interinas irão requerer um plano de ação

detalhado para solucionar os problemas que impedem uma aprovação total do PPAP. O material

abrangido pela aprovação interina que não atender ao plano acordado poderá ser recusado.

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j. Os fornecedores Cummins devem estar aptos a submeter a documentação do PPAP por meios

eletrônicos. As exigências para a submissão de documentação serão definidas pelo SQIE da Cummins

e poderão variar de uma unidade de negócios para outra.

5. Características especiais da Cummins: o manual do PPAP da AIAG faz referência a “características

especiais” do cliente. Na Cummins, as características especiais são indicadas nos desenhos da

engenharia com os seguintes símbolos:

a. As caraterísticas especiais deverão ser documentadas no “estudo inicial do processo” do PPAP.

b. Além das características críticas e Maiores dos desenhos, o SQIE da Cummins poderá especificar

outras características como sendo chaves para fins de controle do processo. A capacidade do

processo de qualquer característica chave deverá ser documentada no “estudo inicial do processo”

do PPAP.

c. A não ser quando orientado de outra forma pelo SQIE da Cummins, todas as características especiais

deverão ser estudadas estatisticamente e incluídas no “estudo inicial do processo” do PPAP. De modo

geral, a Cummins exige um índice de capacidade ou de desempenho superior ou igual a 1,67 como

critério de aceitação de estudos iniciais sobre características especiais à época do PPAP.

Observação 1: é importante consultar a seção Estudos iniciais do processo do manual do PPAP para ver a discussão

sobre critérios de estabilidade e aceitação de estudos iniciais. Nos termos dessas discussões, os critérios de aceitação

de estudos iniciais referentes a índices de capacidade entre 1,33 e 1,67 poderá requerer certas melhorias após uma

análise cuidadosa dos dados.

Observação 2: o fornecedor deve manter dados de capacidade de forma constantes de todas as características

especiais da Cummins. A capacidade de processo contínuo deverá ser mantida em Ppk ≥ 1,33. A exigência de

manutenção contínua da capacidade de processo deve ser incluída no plano de controle da produção. O fornecedor

deve disponibilizar informações sobre capacidade à Cummins no prazo de 1 dia útil contado da solicitação. Em alguns

casos, os fornecedores serão solicitados a disponibilizar a capacidade em base rotineira (por ex.: mensalmente).

Tipo de característica

Crítica Chave

Maior Significante menor (também

conhecida como Seis Sigma)SS

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d. Embora sejam especificados estudos estatísticos sobre características especiais, isso não indica que

outras características existentes nos desenhos da engenharia da Cummins devam ser ignoradas.

Todas as características devem atender à especificação, e está no melhor interesse do fornecedor

compreender sua capacidade em TODAS as características. Todas as características significantes

menores (também conhecidas como características Seis Sigma) deverão ser estudadas usando uma

amostra com no mínimo 30 peças e demonstrar um índice de capacidade ou de desempenho de 1,0.

As características Seis Sigma devem também incluir um item de plano de controle designado para

demonstrar a conformidade com a especificação ao longo do tempo.

Observação 1: a seção Resultados dimensionais do PPAP é o local onde os resultados de medição dessas

características são informados em relação ao número de amostras de produtos exigidas.

e. Registros de calibração atuais são exigidos para todos os equipamentos de aferição/medição

utilizados para inspecionar produtos Cummins. A Análise dos Sistemas de Medição (MSA) é exigido

em qualquer equipamento utilizado para inspecionar as características especiais identificadas no

desenho da Cummins ou conforme definido pelo SQIE da Cummins. O Anova, conforme detalhado

na 4ª edição do MSA, é o método preferencial de submissão à Cummins. Os limites de aceitação do

MSA são os seguintes:

Relação percentual de tolerância (precisão em relação à tolerância)

P/T inferior a 10% é aceitável

P/T entre 10% e 30% é marginalmente aceitável

P/T superior a 30% é inaceitável

% de R e R (repetibilidade e reprodutibilidade)

R e R inferior a 10% é aceitável

R e R entre 10% e 30% é marginalmente aceitável

R e R superior a 30% é inaceitável

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M. Material Não Conforme

1. Caso haja problemas de qualidade com produtos disponibilizados por

determinado fornecedor, o processo de ação corretiva da Cummins poderá

passar por diversas fases, dependendo da adequação e pontualidade da

resposta do fornecedor e da eficácia das medidas tomadas. Da mesma

forma, poderá seguir diretamente da notificação do problema à alta

gerência, dependendo da gravidade e urgência.

Observação 1: materiais retrabalhados ou reparados serão considerados não conforme, a menos que uma aprovação

prévia desses processos seja concedida pelo SQIE da Cummins e pelos recursos competentes da engenharia da

Cummins.

2. A Cummins notificará o fornecedor sempre que ocorrer uma não conformidade. No momento da

notificação, o fornecedor será também alertado caso uma ação corretiva se faça necessária.

a. Quando for emitido um MNC ao fornecedor, a expectativa da Cummins será a de que o fornecedor

tome medidas imediatas para refrear qualquer defeito adicional. O fornecedor deverá tomar medidas

corretivas adequadas para impedir a produção de defeitos adicionais ou a possibilidade de estes

atingirem qualquer instalação da Cummins. O SQIE da Cummins poderá verificar as medidas tomadas

pelo fornecedor como parte do processo de auditoria de processos/produtos Cummins.

b. O MNC concede ao fornecedor a oportunidade de documentar as medidas tomadas, e a Cummins

sugere que o fornecedor as documente. Em alguns casos, a fábrica da Cummins poderá exigir uma

resposta do fornecedor ao MNC. Se a resposta for solicitada, o fornecedor deverá atendê-la.

3. Se for emitida uma SCAR (Solicitação de Ação Corretiva do Fornecedor), será necessário executar

o seguinte:

a. O fornecedor deverá tomar medidas de contenção imediatas habilitando as instalações da Cummins

a operar e proteger a Cummins contra futuros produtos não conformes.

i. O fornecedor deverá enviar os resultados de contenção documentados no prazo de 24 horas

contadas da notificação de não conformidade.

ii. O processo de contenção do fornecedor deve abranger todas as possíveis áreas de defeitos em

potencial, incluindo:

1. Local de fabricação do fornecedor.

2. Todos os possíveis links de transporte (por ex.: fornecedor à embarcação, embarcação ao

armazém, armazém à Cummins etc.).

3. Todas as operações de armazenamento desde o fornecedor às operações da Cummins.

4. A instalação notificadora da Cummins e qualquer outra instalação em potencial da Cummins.

5. O formulário de contenção de estoque da AIAG deverá ser enviado à Cummins Inc a fim de

documentar que a contenção foi executada em todos os possíveis locais de estoque.

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b. A causa raiz deverá ser identificada e tomadas ações de curto prazo em até 48 horas da identificação

do defeito. Se necessário for submeter a peça falhada para determinação da causa raiz, as 48

horas se iniciam quando o fornecedor receber a peça. Contudo, deverão ser empreendidas todas

as tentativas para realização da análise da causa raiz sem a presença física do componente.

Normalmente, fotografias, dados de medição e descrições do defeito são suficientes a essa finalidade.

c. Plano de ações de longo prazo enviado em até 10 dias úteis do recebimento da SCAR.

d. Plano de ação executado em até 30 dias da identificação do defeito. As SCARs vencidas serão

encaminhadas à gerência da Cummins para análise posterior.

i. A pontualidade das respostas do fornecedor a essas datas vencidas será incluída no score card

do fornecedor.

e. A Cummins reserva-se o direito de instituir a seleção/certificação terceirizada de produtos no local dos

fornecedores se a ação corretiva do fornecedor for inadequada ou se ocorrer um defeito recorrente.

Todos os encargos incorridos e associados às atividades realizadas por terceiros ficarão por conta do

fornecedor.

f. Os fornecedores deverão usar os sistemas especificados por seus SQIEs da Cummins para responder

aos MNCs e SCARs.

g. O PFMEA e o plano de controle deverão ser analisados e submetidos a revisões relevantes como

parte do processo de solução de problemas. A expectativa é de que esses documentos sejam

submetidos como parte da resposta final do SCAR. A documentação de processos de propriedade

requer evidência de que a revisão foi realizada pelo SQIE da Cummins. As alterações no processo

resultantes da solução de problemas deverão ser submetidos à Cummins para análise por meio do

processo de SCR, além de PPAPS quando requeridos.

4. Todas as respostas do SCAR serão analisadas pelo pessoal de qualidade competente da Cummins

(por ex.: SQIE) para fins de adequação. Os fornecedores deverão enviar evidência das ferramentas de

solução de problemas usadas durante a investigação dos motivos básicos do problema. A preferência

da Cummins em termos de formato de investigação da causa raiz é o 3P-5Why; contudo, poderão

ser usadas outras ferramentas, como a matriz de causa e efeito, o diagrama de espinha de peixe etc.

As respostas inaceitáveis serão devolvidas ao fornecedor para fins de correção.

Observação 1: a Cummins segue a metodologia 7 passos de solução de problemas. Consulte o manual da AIAG (Processo

de solução de problemas em 7 passos para fornecedores de caminhões e equipamentos pesados) para obter informações

detalhadas.

Observação 2: se o fornecedor institucionalizou outra metodologia de solução de problemas (por ex.: 8D)

comprovadamente consistente com a intenção do 7 passos da Cummins, a resposta do fornecedor poderá ser aceita

nesse formato.

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5. Não conformidade recorrente, tendências negativas de qualidade ou outros problemas poderão

escalonar o encaminhamento de outras ações corretivas, não se limitando a:

a. Auditoria formal de processos/produtos na instalação do fornecedor pelo área de engenharia

de Qualidade do Fornecedor Cummins, na busca por problemas sistêmicos.

b. Atividade focada na solução de problemas com medidas e metas acordadas e relatórios

de acompanhamento junto a na Cummins.

c. Envio de resultados de capabilidade de características selecionadas.

d. Envio de “paynter charts”, que rastreiam defeitos e ações dos passos 3 e 6 mensalmente.

e. Participação em projetos Seis Sigma.

f. Participação em programas formais de melhoria de qualidade de fornecedores (SIP) Cummins.

g. Participação em atividades de embarque controlado/ou gerenciamento de atividades, que poderão

incluir processos terceirizados de certificação de componentes/contenção disponibilizados às

custas do fornecedor. Essas ações serão implementadas sob a orientação do líder de qualidade

do fornecedor de compras da Cummins. Tais atividades serão monitoradas pela alta gerência da

Cummins, sendo obrigatória a participação da referida gerência nas instalações do fornecedor.

6. O escalonamento final do processo de ação corretiva, se requerido é uma reunião da alta direção do

fornecedor com a apropriada gerência das plantas Cummins, compras e gerência corporativa. Nessa

reunião, o fornecedor deverá estar preparado para disponibilizar esforços no sentido de solucionar os

problemas. A não execução desses compromissos poderá iniciar atividade de busca por outras fontes

de fornecimento pela Cummins.

7. A Cummins monitora os custos de interrupção causados pelo fornecedor à Cummins e aos seus

clientes. Os custos associados a interrupções causadas pelo fornecedor serão recuperados do

fornecedor. Normalmente, esses custos poderão surgir de:

a. Material não conforme identificado na Cummins ou por seus clientes.

b. Problemas na garantia causados pelo fornecedor.

c. Interrupções de linha na Cummins ou em seus clientes devido a problemas com o fornecedor.

d. Atividades de SQIE além das planejadas.

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N. Manutenção e aprimoramento

O elemento Manutenção perpetua o Ciclo e estabelece

atualizações contínuas e monitoramento das relações da Cummins

com o fornecedor. Esse elemento contêm as responsabilidades da Cummins

e do fornecedor.

1. Controle de Muança de Produto e Processo do Fornecedor

a. O fornecedor deverá notificar o SQIE da Cummins sobre qualquer alteração proposta em processos

ou produtos, conforme descrito no manual do PPAP da AIAG.

b. O fornecedor deverá obter aprovação para todas as solicitações de alteração em processos e produtos

pelo SQIE da Cummins

antes de implementar a mudança. As alterações propostas serão aprovadas por meio do

Processo de Solicitação de Alterações pelo Fornecedor (SCR) Cummins. A partir daí, serão tomadas

decisões sobre o impacto das alterações e se necessário a submissão total ou parcial de PPAP. total,

parcial ou nenhum envio do PPAP. É responsabilidade do fornecedor garantir que a Cummins

aprovou o PPAP antes do envio de qualquer peça a determinado local de fabricação.

c. As alterações na base de fornecimento de materiais diretos dos fornecedores requerem que

o fornecedor envie uma Solicitação de Alteração pelo Fornecedor (SCR). Mediante a aprovação da

Solicitação de Alteração do Fornecedor, o fornecedor deverá enviar um PPAP pelo SQIE da Cummins.

d. O fornecedor deverá obter aprovação do SQIE da Cummins por meio do processo de Solicitação

de Alteração do Fornecedor sempre que qualquer processo alternativo for usado. Observação:

processos alternativos são aqueles diferentes dos usados durante o PPAP.

e. Os produtos fabricados com base em processos alternativos poderão estar sujeitos a uma inspeção

mais rigorosa e às exigências de testes, conforme acordado com o SQIE. O Item 1.d. é aplicável em

todos os casos.

2. Dados de qualidade

a. O fornecedor deverá manter dados da rotina de qualidade (por ex.: atualizações de índices de

qualidade, resultados de testes de confiabilidade, qualquer coleta de dados definida nos planos

de controle etc.) exigidos pelo desenho de engenharia Cummins, acordados nos elementos APQP/

PPAP do ciclo ou estabelecidos como parte de um plano de ação corretiva. Os referidos dados

deverão ser disponibilizados à Cummins, mediante solicitação, e fornecidos em até 1 (um) dia útil da

solicitação em questão.

b. Sempre que o envio de um PPAP de determinada peça não for disponibilizado à Cummins nos

últimos 24 meses, a exigência para o próximo PPAP, independentemente da alteração na peça ou no

processo, será um envio completo do PPAP que deverá incluir dados dimensionais atualizados, plano

de controle, PFMEA e dados atualizados de capabilidade de processo (no mínimo), bem como outras

informações solicitadas pelo SQIE da Cummins.

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c. O fornecedor deverá realizar e manter os resultados de qualquer teste obrigatório de Verificação

Funcional de Confiabilidade (FRV) identificado nos desenhos de componentes através de uma

especificação funcional de confiabilidade. A Verificação Funcional de Confiabilidade deverá ser

contínua e realizada pelo fornecedor durante a vida útil de um componente ou subconjunto a fim de

avaliar a capabilidade contínua do componente ou subconjunto em atender à especificação funcional

de confiabilidade. Os possíveis métodos de verificação incluem, mas não se limitam a: métodos a

prova de falhas, verificações durante o processo, controle do processo, verificações dimensionais e

auditoria de teste para falha.

d. A Cummins deverá monitorar o desempenho de qualidade do fornecedor, principalmente por meio de

medidas de in-plant PPM e defeitos OEM. A Cummins informará essas medidas ao fornecedor. Zero

PPM é a meta de ambas as medidas. O não atendimento dessa meta poderá resultar em atividade

de ação corretiva, conforme descrito na Seção M, Material não conforme. A Cummins definirá

objetivos (metas) temporários para fornecedores que não puderem satisfazer de imediato a meta de

zero defeito. Essas metas serão reduzidas anualmente com a expectativa de que os fornecedores, por

fim, atingirão o objetivo de zero PPM.

e. Marcação de Peças Diretas (DPM) – Os fornecedores deverão se familiarizar com a CES18287 e

outras normas de engenharia aplicáveis da Cummins, bem como com os documentos da AIAG neles

citados. Fica a critério da Cummins marcar eletronicamente os componentes identificados com um

sinal 2D. Os fornecedores deverão garantir a legibilidade total pelas fábricas receptoras da Cummins

durante o APQP e a rastreabilidade de cada componente no banco de dados do fornecedor.

A marcação eletrônica será parte do processo do PPAP. É importante que o fornecedor trabalhe lado

a lado com as fábricas receptoras da Cummins a fim de garantir a legibilidade e a rastreabilidade.

As marcações eletrônicas de peças consideradas ilegíveis ou não encontradas serão consideradas

material não conforme. Todas as fábricas Cummins deverão estar harmonizadas para aceitar a mesma

marcação de um fornecedor caso o componente em questão seja fornecido para mais de uma

fábrica Cummins.

f. A Cummins irá monitorar o desempenho em termos de confiabilidade dos componentes dos

fornecedores selecionados (principalmente fornecedores com controle de projeto) por meio

de reclamações de garantia por motor, campanhas de serviço e prática de reparo temporário.

A Cummins informará essas medidas ao fornecedor.

i. Os fornecedores deverão ser capazes de enviar a investigação de falhas pelos meios eletrônicos.

ii. O fornecedor deverá monitorar e participar para reduzir as reclamações em campo sobre garantia.

É importante controlar o tempo de solução de problemas em seus processos.

iii. Na eventualidade de problemas de confiabilidade/segurança em determinado recall, o fornecedor

deverá trabalhar junto à Cummins no sentido de remediar com urgência o problema.

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O. Perpetuando o Programa de Melhoria da Quali-dade do Fornecedor

O APQP e o PPAP continuam a oferecer subsídios para o elemento

Manutenção à medida que novos produtos e processos são desenvolvidos

produtos e processos existentes são aprimorados. Da mesma forma, a

Manutenção disponibiliza dados para futuros projetos de APQP e PPAP

com informações sobre o histórico de desempenho dos fornecedores. A observância dos elementos do

programa, somada à execução sincera da ISO/TS 16949, promoverá um incentivo à melhoria contínua.

O desempenho do fornecedor em todos os elementos do programa será considerado em futuras decisões

de seleção.

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P. Outros requisitos específicos para fornecedores da Cummins

1. Retenção de registros

a. O fornecedor deverá manter registros do PPAP durante a vida útil do produto mais um ano.

b. O fornecedor deverá manter registros de inspeção e teste por no mínimo três anos.

2. Acesso aos sites dos fornecedores

a. O fornecedor deverá permitir atividades de verificação no local, conforme requerido pela Cummins e por

seus clientes.

b. O fornecedor deverá permitir avaliações de sistemas e auditorias de processos/produtos em suas

unidades sempre que solicitado pela Cummins.

c. O fornecedor deverá permitir e facilitar visitas pelo pessoal da Cummins a seus fornecedores para fins de

auditoria, revisão de PPAP, revisão de APQP, revisão da eficácia das ações corretivas ou qualquer outro

motivo relacionado à qualidade dos componentes produzidos para a Cummins.

d. O fornecedor deverá permitir uma comunicação direta com sua instalação de fabricação para tratativas

de problemas de qualidade.

3. Critérios de cotação – Ao enviar cotações, os seguintes critérios deverão ser abordados:

a. Compreensão clara e concordância sobre as especificações, requisitos e aplicações do produto.

Recomendamos ao fornecedor que procure participar do processo de Revisão da Qualidade de

Projeto (DQR) a fim de garantir total compreensão dos requisitos de desenhos da Cummins.

b. Recursos internos suficientes para fabricar produtos em níveis consistentes e aceitáveis de

desempenho e qualidade.

c. Recomendação de qualquer alteração que se mostrará vantajosa para a qualidade, desempenho,

preço e entrega do produto.

d. Notificação de qualquer exceção a ser incluída na oferta de cotação.

4. Geral

a. O fornecedor deverá usar os manuais de referência da AIAG relacionados aos processos APQP, SPC,

PPAP, FMEA e MSA.

b. O fornecedor deverá notificar a Cummins sobre qualquer alteração feita na estrutura de gerenciamento

em até duas semanas após a efetivação das alterações. Isso inclui alterações na propriedade, bem

como qualquer alteração em contratos relacionados à realização de negócios com a Cummins.

i. O fornecedor deverá nomear um “contato de qualidade”. A pessoa em questão será o caminho

principal de transmissão das exigências contidas neste manual às organizações do fornecedor.

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c. O fornecedor deverá garantir que as informações de contato em todos os Sistemas Eletrônicos

da Cummins estão atualizadas. Essa atualização é obrigatória duas vezes por ano, no mínimo

(SIM, iSCM, Portal de fornecedor Cummins).

d. O fornecedor deverá ser capaz de se comunicar eletronicamente com a Cummins para tratar de

APQPs, PPAPs, SCARs, MNCs, liberações da origem, RFQs, score card, pesquisas e solicitações

de alterações do fornecedor (SCR).

e. Qualquer ferramenta, dispositivo de medição etc. fornecidos pela Cummins deverão ser controlados

no sistema dos fornecedores (por exemplo, dar requisitos de calibração).

f. O fornecedor deverá atender às exigências de embalagem da Cummins, conforme definidas

nos padrões de embalagem Cummins intitulado A. Especificação de Embalagem Global para

componentes de produção, e/ou B. “Especificações de embalagem para peças novas e ReCon”.

Esses padrões estão disponíveis para download no portal do fornecedor Cummins.

g. O fornecedor deverá satisfazer quaisquer requisitos específicos de clientes aplicáveis à Cummins por

seus clientes.

h. Os fornecedores deverão avaliar a eficácia de cada um dos processos especiais aplicáveis listados

abaixo com o manual associado:

AIAG CQI-9 Processo especial: avaliação do sistema de tratamento térmico

AIAG CQI-11 Processo especial: avaliação do sistema de deposição

AIAG CQI-12 Processo especial: avaliação do sistema de revestimento

AIAG CQI-15 Processo especial: avaliação do sistema de soldagem

AIAG CQI-17 Processo especial: avaliação do sistema de soldagem elétrica

A avaliação deverá ser uma auto avaliação. A autoavaliação deverá ser realizada, no mínimo, todos

os anos, podendo ser repetida de acordo com a necessidade. A autoavaliação poderá ser realizada

como parte da auditoria de qualidade interna do fornecedor ou conduzida. As autoavaliações deverão

ser mantidas no local, mas disponibilizadas para análise pela Cummins mediante solicitação.

Adicionalmente, essa exigência será aplicável a qualquer subfornecedores que e os referidos

processos para o fornecedor direto da Cummins.

Poderá ser exigida dos fornecedores de certos negócios da Cummins a conformidade com a

ISO-3834 especificação de requisitos da qualidade para soldagem. Nas situações em que os clientes

exigirem esse nível de controle da solda, o SQIE da Cummins notificará o fornecedor sobre esta

expectativa. O uso desse padrão substitui a exigência da AIAG CQI-15.

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Q. Informações adicionais

1. Pedidos a AIAG

A Cummins não fornece manuais da AIAG à sua base de fornecimento; contudo, os fornecedores

deverão obter cópias para as suas organizações. Todos os manuais (PPAP, APQP etc.) citados no Guia

poderão ser solicitados mediante contato com o AIAG em:

Automotive Industry Action Group

26200 Lahser Rd., Suite 200

Southfield, MI 48033-7100 USA

Telefone (248) 358-3003

Fax (248) 799-7995

ou, as informações sobre pedidos estão disponíveis no site da AIAG em:

www.aiag.org

Para obter informações sobre distribuidores fora dos Estados Unidos com publicações em idiomas que

não sejam o inglês,

acesse o site da AIAG em:

https://www.aiag.org/staticcontent/Intl/index.cfm

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2. Formulários

A maioria dos formulários utilizados no Ciclo é citada no PPAP, APQP etc. De todos os formulários

citados, o que deverá ser usado sem modificações é o Garantia de Envio de Peças da Indústria

Automotiva (PSW), ilustrado no PPAP. Quanto aos demais formulários citados (por ex.: o Plano de

Controle no APQP), a preferência é que sejam usados sem modificações; contudo, os formulários

modificados pelo fornecedor serão aceitáveis desde que todas as informações contidas no formato de

referência sejam incluídas.

Outros formulários utilizados no ciclo poderão ser exigidos pela Cummins (por ex.: Relatório Avançado

de Acompanhamento do Planejamento da Qualidade) ou preferenciais da Cummins (por ex.: Solução

de problemas em 7 passos). O SQIE da Cummins solucionará todas as dúvidas do fornecedor sobre se

um formulário deve ser usado sem modificações (exigido pela Cummins) ou se o formulário poderá ser

substituído por um modelo que atenda ao objetivo (preferencial da Cummins).

3. Controle de revisão

a. Este Manual é um documento controlado. É responsabilidade da área de Compras da Cummins

distribuir a revisão mais atual a cada fornecedor. Isso será realizado mediante a publicação do Manual

no portal do fornecedor Cummins (www.supplier.cummins.com). O fornecedor tem a responsabilidade

de garantir a conformidade com as exigências específicas do cliente monitorando periodicamente o

site para ver se há alterações.

b. A Cummins utiliza o Lotus Notes© como correio eletrônico.

c. O software preferencial para anexos em correios eletrônicos enviados à caixa de entrada da Cummins

é o Microsoft© Word©, Excel©, Project©, PowerPoint© ou Adobe PDF©.

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Registro de Revisão – 2014

Página 4 Parágrafo revisado do Código de Conduta do Fornecedor Cummins contendo as informações mais atuais do portal

do fornecedor da Cummins Inc.

Página 6 Definição revisada da característica Seis Sigma para a significante menor.

Página 8 Adicionadas definições sobre pontuação de interrupção, MCM, NCMR alterado para MNC para alinhamento

com CQMS.

Página 8 Adicionada a definição da característica de Interface.

Página 8 Revisada a definição do PPAP para incluir alterações nos processos.

Página 10 Seção F revisada para incluir todos os aspectos de Gestão de Riscos Empresariais (BCP, materiais de conflito).

Página 13 Adicionada a declaração de escopo de auditoria do TS: o fornecedor deverá incluir as exigências contidas no

Manual do Fornecedor Cummins em qualquer escopo de registro na ISO/TS16949 emitido por uma International

Automotive Task Force (IATF, Força-tarefa automotiva internacional) reconhecida e por um órgão de certificação

contratado pela IATF para que o certificado ISO/TS16949 seja reconhecido como em conformidade com os critérios

da Cummins relacionados a registro/certificação de terceiros.

Página 13 Adicionada a CQI-19 como sugestão de prática para o desenvolvimento de subfornecedores com opção

de mandato para a Cummins.

Página 14 Adicionada uma observação a No. 6 sobre características de interface para exigências do MQV.

Página 15 Atualizadas as expectativas de layout anual e exigências de LPA.

Página 17 Adicionada exigência de DRA em J. Seção Controle de projeto.

Página 20 Removida a referência a Especificações de caminhões no AIAG.

Página 21 Removido “produtos padrão”, revisadas as regras de padronização.

Páginas 21

e 22

Revisada a seção Layout dimensional; adicionadas exigências sobre defeitos em Fim da Linha e exigências de MCM

para PPAP.

Página 22 Transferida a seção IMDS para a seção PPAP do manual.

Página 23 Criada uma nova seção, revisadas as regras e tamanho da produção do PPAP para PPAP de volume baixo e

ultrabaixo. Removida a referência a exigências da indústria de caminhos da AIAG, adicionadas as expectativas de

pré-controle para produtos de volume baixo e ultrabaixo.

Página 24 Adicionada à observação 2 “A capacidade de processo contínuo deverá ser mantida em Ppk ≥ 1,33. A exigência

de manutenção de capacidade de processo contínuo deverá ser incluída no plano de controle da produção

“ – TRANSFERIDO PARA A PÁGINA 15 (PPAP).

Página 29 Adicionada a exigência de envio de novo PPAP de 24 meses para PPAPs com alteração no produto atual.

Página 33 Revisadas as observações do documento de CQI para esclarecer as expectativas sobre a base de fornecimento.

Transferida a exigência de LPA para a seção de melhoria contínua e específica à base de fornecimento do CMEP.

Página 33 Revisado o nome dos padrões de Embalagem e identificado o local de download.

Página 33 Adicionadas as exigências de qualidade do padrão ISO-3834 referentes a certificação para soldagens, quando

requerido.

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