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Raízes da Arte e do Design Ticianne Ribeiro Eduardo Novais terça-feira, 6 de março de 2012

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Raízes da Arte e do Design

Ticianne RibeiroEduardo Novais

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Impactos do desenvolvimento da tipografia

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Na aula passada estávamos falando sobre o início da reprodução de livros pelo método tipográfico, de Gutemberg e de Fost, lembram?

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Em 1480, cerca de 73 cidades tinham gráficas na Europa toda.

Em 1500, a impressão era praticada em mais de 150 cidades.

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Eram impressos tratados religiosos, folhetos, prospectos, entre outros, para a venda ou distribuição gratuita.

Prospectos acabaram evoluindo para cartazes, anúncios e jornais impressos.

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Relatam as pessoas, a história de um escriba em Veneza que reclamava que a cidade estava “entupida de livros“.

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Em Gênova, os escribas das cidades se reuniram e conseguiram que o conselho municipal proibisse a impressão naquela cidade.

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A tipografia é o maior avanço nas comunicações entre a invenção da escrita e as comunicações eletrônicas de massa do século XX

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Além de ser um veículo para disseminar ideias sobre direitos humanos e a soberania do povo, a impressão estabilizou e unificou as línguas.

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O analfabetismo iniciou um período de declínio firme e longo.

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A publicação da Bíblia, edição após edição, possibilitou o aumento de seu estudo.

Pessoas de toda a Europa formularam suas próprias interpretações em vez de se apoiar em líderes religiosos. Isso levou diretamente à Reforma, que dividiu o Cristianismo em centenas de seitas.

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Depois que Martinho Lutero afixou suas Noventa e Cinco Teses para debate na porta de Igreja na Saxônia, em 1517, seus amigos passaram cópias para as gráficas.

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Tanto Lutero, como o papa Leão X usaram prospectos e tratados impressos numa disputa teológica perante um público massificado por todo o continente.

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Origens do livro ilustrado

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A inovação ocorreu na Alemanha, onde artistas da Xilogravura e os impressores tipográficos se uniram para desenvolver o livro e o prospecto ilustrados.

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À medida que décadas se passaram, os impressores tipográficos aumentaram radicalmente o uso de ilustrações por xilogravuras, e os ilustradores gráficos melhoraram de status.

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Der Ackerman aus Böhmen (Albrecht Pfister, 1463)

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De Mulieribus Claris(Johann Zainer, 1473)

Nessa imagem, as bordas são bastante marcadas, as capitulares impressas, ao invés de adicionadas a mão.

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Vita et Fabulae(Anton Sorg, 1479)

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O primeiro ilustrador identificado como tal em um livro foi Erhard Reuwich (~1480).

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Peregrinationes in Montem Syon(Ehrard Reuwich, 1486)

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Peregrinationes in Montem Syon(Ehrard Reuwich, 1486)

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Peregrinationes in Montem Syon(Ehrard Reuwich, 1486)

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A expansão da tipografia

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Conrad Sweynheym e Arnold Pannartz, foram os primeiros tipógrafos que, combinando as letras maiúsculas de inscrições romanas antigos e minúsculas arredondadas, adicionando serifas e e redesenhando alguns tipos, projetaram um alfabeto romano, que se tornou o protótipo em uso ainda hoje. (~1476)

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Amostras da primeira e da segunda tipografia(Conrad Sweynheym e Arnold Pannartz, 1465 e 1467)

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A impressão chegou à França em 1470.

Em princípio, eram utilizados tipos Romanos, mas após isso, começaram a utilizar tipos Góticos, mais familiares ao público francês.

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As primeiras impressões na França cercaram seus tipos góticos e ilustrações xilográficas com blocos modulares que preenchiam o espaço com flores e folhas, pássaros e animais, padrões e retratos.

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Horae Beatus Virginis(Philippe Pigouchet, 1498)

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Os espanhóis tinham um senso estético que utilizava tons escuros equilibrando o detalhe decorativo.

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Aereum Opus(Diego de Gumiel, 1515)

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Bíblia Poliglota(Arnaldo Guillén de Brocar, 1514-1517)

Uma obra prima espanhola é a Bíblia Poligota – Arnaldo Guillén. O grid desenvolvido para este volume usa colunas desiguais para compensar as diferentes medidas de cada língua.

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O design gráfico do Renascimento

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O termo renascimento foi usado originalmente para denotar o período que começou nos séculos XIV e XV na Itália, quando a literatura clássica da Antiguidade grega e romana foi restaurada e novamente lida.

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Hoje, é usada para marcar o período de transição do mundo medieval para o moderno.

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O design de tipos, o leiaute de página, ornamentos, a ilustração e até o projeto global do livro foram repensados pelos impressores e eruditos italianos.

O renascimento da literatura clássica e a obra dos humanistas italianos estão intimamente ligados a uma abordagem inovadora no Design de Livros.

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Começou em Veneza e ali continuou durante as três últimas décadas do século XV.

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Calendarium de Regiomontano(Enhard Ratdolt, Peter Loeslein e Berhard Maier, 1476)

Títulos e autor são identificados em versos que descrevem o livro. A data e o nome dos impressores aparecem abaixo, em latim.

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Essas características incluíam formas naturalistas inspiradas na Antiguidade Ocidental e formas de padronagens derivadas de culturas islâmicas orientais.

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Calendarium de Regiomontano(Enhard Ratdolt, Peter Loeslein e Berhard Maier, 1476)

Pode ter sido o primeiro material gráfico com “faca“ e “manuseio“ em um livro impresso.

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Com a impressão tipográfica, a caligrafia perdeu muitos espaços mais não todos.

Criou-se uma demanda de calígrafos para ensino e também para a redação de importantes documentos de estado e de negócios.

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Eduardo Novais
Eduardo Novais
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Ludovico Arrighi é considerado um mestre italiano da caligrafia.

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La operina da imparare di scrivere littera cancellaresca(Lodovico Arrighi, 1522)

Os espaços amplos entre as linhas na escrita deixam margem para as ascendentes em forma de pluma, que ondulavam para a direita em elegante contraponto com descendentes, que graciosamente tendem a esquerda.

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Na França, o principal ascendente é Geoffrey Tory.

Ele ajudou a introduzir o apóstrofo, o acento e a cedilha. Ajudou também a criar uma Escola de Renascimento exclusivamente francesa de design de livros e ilustração.

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Construção da letra Q de Champ Fleury(Geoffrey Tory, 1529)

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Alfabeto Fantástico(Geoffrey Tory, 1529)

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Foi o primeiro que se especializou no desenho e na gravura de punções para tipos móveis, como serviço prestado a outros impressores, que apenas fundiam os caracteres com as matrizes compradas.

Claude Garamond (1480-1561)

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Seus tipos romanos eram desenhados com tal perfeição que os impressores franceses do século XVI conseguiam imprimir livros de extraordinária legibilidade e beleza.

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Por volta de 1530, Garamond estabeleceu sua fundição e passou a vender aos impressores tipos fundidos prontos para distribuir na caixa de tipografo.

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Família Garamond

A fonte Garamond divide com a Times New Roman o posto de fonte serifada mais popular do mundo

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Oficina de Impresão - Impressor(Abraham Bosse, 1642)

Uma gama convincente de luzes e sombras é construída com linhas arranhadas.

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Padrões Gráficos para o Alfabeto Roman du Roi(Philippe Grandjean, 1695)

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Design gráfico da era Rococó

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Já ouviram falar que uma coisa é Rococó?

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Rococó foi como ficou conhecido o período da fantasiosa arte e arquitetura francesa que vai de 1720 até aproximadamente 1770.

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Florido e intricado, o ornamento rococó é composto de curvas em “s” e “c” com volutas, rendilhados e formas vegetais derivadas da natureza, da arte clássica e oriental e até de fontes medievais.

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Ariette, Mise en musique(Fournier le Jeune, 1756)

Grande quantidade de ornamentos florais foi necessária para montar projetos como este, que fixou um padrão de excelência do rococó.

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Seu sortimento de pesos e larguras nos tipos deu origem à ideia de uma “família” de tipos visualmente compatíveis e passíveis de serem mesclados.

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Exemplo de família tipográfica

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Manuel typographique(Le Jeune, 1764 e 1768)

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A poem, on the Universal Penman(George Bickham, 1740)

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Contes et nouvelles en vers(Joseph Gerard Barbou, 1763)

Para ilustrar um poema de Jean de La Fountainem Joseph Gerard Barbou usou água-forte de Eisenm uma vinheta de Choffard e tipos ornamentados de Fournier le Jeune.

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Nessa época se tentava traduzir em livros a psicologia da era Rococó – mostrando os ricos levando vida extravagante sensual e bucólica em uma alegre terra da fantasia, alheios à crescente combatividade das massas assoladas pela pobreza.

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Como andavam as coisas na Inglaterra?

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A referencia tipográfica e de Design na Inglaterra por mais de dois séculos foi a Europa Continental.

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Guerra civil, perseguição religiosa, censura severa e controle estatal haviam criado um clima que não favorecia a inovação gráfica.

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O fundador da grande tradição de qualidade do typeface britânico.

William Caslon (1692-1766)

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Amostra dos tipos romano e itálico(William Caslon, 1734)

A praticidade direta dos modelos fez deles o estilo romano dominante até boa parte do século XIX em todo o império britânico.

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Desenhou tipos, melhorou a prensa tipográfica, concebeu e encomendou novos papéis e projetou e publicou os livros que imprimiu.

John Baskerville (1706-1775)

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Baskerville optou pelo livro tipográfico limpo, com margens largas e espaço generoso entre letras e linhas.

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Bucolica, Georgicas et Aeneis(John Baskerville, 1757)

Baskerville reduziu o projeto a letras simetricamente dispostas e espacejadas; reduziu o conteúdo a autor título, editora, data e cidade da publicação. Economia, simplicidade e elegância.

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Família Baskerville

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Dados. Quero dados!

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São registrados os primeiros exemplares de geometria analítica em 1637.

René Descartes (1596-1650)

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Mais tarde, o escocês Willian Playfair (1759-1823) utilizou o modelo de Descartes para converter dados estatísticos em gráficos simbólicos.

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Comercial and Political Atlas(William Playfair, 1786)

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O estilo moderno

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O termo moderno, que define uma nova categoria de tipo romanos, foi usado pela primeira vez por Fournier le Jeune para descrever as tendências de design.

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“Rei dos impressores, impressor dos reis”. O maior impressor e tipógrafo italiano.

Giambatista Bodoni (1596-1650)

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Saggio tipografico(Bodoni, 1771)

Influência de Le Jeune em seu trabalho.

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Opera de Virgílio(Bodoni, 1793)

Projeto puro e simples. Mostra a evolução do rococó até o estilo moderno.

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• Entre as características, serifas finas e retas.

• Rejeição do ornamento por Baskerville e uso generoso do espaço.

• Letras mais estreitas, condensadas

• Aparência mais alta e geométrica.

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Bodoni definiu seu ideal de design como distinção, bom gosto, charme e regularidade.

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A padronização de formas marcou a morte da caligrafia e da escrita como mola propulsora do design de tipos e o fim da abertura e moldagem imprecisas da antiga tipografia.

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As formas precisas, mensuráveis e repetíveis de Bodoni expressavam a visão e o espírito da era da máquina.

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Manuale tipográfico(Bodoni, 1818)

A nítida clareza das letras de bodoni se reflete nas molduras escocesas. Compostas de elementos duplos e triplos de traço grosso e fino, estas molduras repetem os contrastes de espessura dos tipos modernos de Bodoni.

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Inovações na tipografia

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Revolução industrial gerou uma mudança no papel social e econômico da comunicação tipográfica.

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O ritmo mais rápido e as necessidades de comunicação de massa de uma sociedade cada vez mais urbana e industrializada produziram uma expansão rápida de impressores de material publicitário, anúncios e cartazes.

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Maior escala, impacto visual e novos caracteres acessíveis eram necessários.

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Não era suficiente que as letras do alfabeto funcionassem apenas como símbolos fonéticos. Os tipos agora tinham forte contraste e grande dimensões.

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Paica de 12 linhas(Thomas Cotterell, 1765)

Essas letras Display de Thomas Cotterell, 1765, pareciam gigantescas para os tipógrafos do século XVIII, que estavam habituados a compor folhetos e circulares usando tipos que raramente tinham a metade desse tamanho.

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Outros tipógrafos projetaram e fundiram letras mais gordas e o traço dos tipos ficaram progressivamente mais grossos.

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Os tipos gordos (Fat Font) foram uma importante categoria no design de tipos.

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Robert Thorne, William Caslon e Vincent Figgins iniciaram uma animada competição para a criação de tipos diferentes.

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Antique(Vincent Figgins, 1815)

Não se sabe qual a inspiração para esse projeto original. Marca o súbito aparecimento de letras com serifas retangulares.

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Fontes Toscanas(Sem autor, Séc XIX)

As duas amostras de cima são estilos toscano típicos com serifas ornamentais. A amostra debaixo é um toscano antigo com serifas retangulares curvas e ligeiramente pontudas.

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Egípicio Itálico Negativo(William Thorowgood, 1828)

Desfrutaram de certo popularidades durante décadas da metade do século XIX e depois saíram de moda.

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Letras de fontes ornamentadas (Woods e Sharwoords, 1838-1842)

As letras grandes do tipo Fat Font propiciavam um fundo para elementos figurativos e decorativos.

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Obrigado!

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