12 agosto 2011

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o tempo-p.6 12/08/2011RiBeiRÃo das neVes

Promotor constata irregularidades em lista de compras

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Ana FláviaSobre a matéria “Orla da lagoa

da Pampulha vai ter nova iluminação” (Cidades, 11.8), será excelente essa providência. Porém, mais importante ainda, seria a revitalização da própria

lagoa. O mau cheiro é imenso e a po-luição gigantesca. O cartão postal de Belo Horizonte está se transforman-do na maior vergonha da cidade. En-quanto isso, o poder público e o Mi-nistério Público permanecem inertes.

o tempo-p.20 12/08/2011 Lagoa

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A.PARTE

Junia OliveiraAté junho do ano que vem a pauta está lota-

da no Tribunal do Júri de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde passarão pelo crivo de um júri popular o goleiro Bruno Fernandes de Souza e outros sete acusados do desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Com um julgamento por dia, algumas vezes até dois, a juíza Marixa Fabiane Lopes pode deixar para 2012 a sessão que condenará ou absolverá os suspeitos. A realização ainda este ano depen-derá de um conjunto de fatores: da disponibili-dade de datas, de remanejamentos a serem feitos pela magistrada, da data em que o Tribunal de Justiça devolverá o processo à comarca de Con-tagem e se haverá recursos por parte da defesa e do próprio Ministério Público.

O júri popular já havia sido determinado pela juíza Marixa. Anteontem, a 4ª Câmara do Tribunal de Justiça de Minas Gerais apenas con-firmou a decisão de primeira instância. A juíza informou que só se pronunciará novamente de-pois que o TJ enviar o processo de volta.

Fora dos tribunais, o clima também é de incógnita. O promotor Francisco Santiago, que evita comentar o caso, acredita que o julgamento ocorra até novembro. Há fortes indícios de que ele possa ser designado para compor a acusação, junto com o promotor do caso, Gustavo Fantini, do Tribunal do Júri de Contagem.

Do lado da defesa, as posturas são diferen-tes. O advogado do goleiro Bruno, Cláudio Dal-ledone Júnior, informou que não vai recorrer da sentença nem pedir o desmembramento do caso. Segundo ele, entre suas estratégias estão justa-mente as acareações entre o jogador, Luiz Hen-rique Ferreira Romão (o Macarrão) e o delegado Edson Moreira, responsável pelo caso e que foi convocado a depor no dia do julgamento. “Esse é um ato defensivo para esclarecer várias ques-tões contraditórias, que não posso dizer quais são. Mas, até lá, alguns fatos ainda vão ocorrer”, disse, em tom de mistério.

Já Zanone Oliveira, que representa o ex-po-licial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, ga-rantiu que entrará, semana que vem, com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Bra-sília, pedindo o desmembramento do caso. Ele mantém a tese defendida desde o início das apu-rações de que a comarca de Vespasiano, também na Grande BH, é a responsável pelo assunto.

“Enquanto isso, o processo seguirá os trâ-mites normais em Contagem, mas, se conseguir-mos a liminar, a juíza não poderá marcar a data do júri”, disse. Quanto à decisão do júri popular, Oliveira informou que não a contestará e, assim que receber a íntegra do acórdão, começa a pre-parar a defesa. O advogado acredita ainda num desmembramento parcial dos réus, evitando que todos sejam julgados ao mesmo tempo.

estado de minas-p.22 12/08/2011Caso BRUno

Julgamento pode ser em 2012 Com o Tribunal do Júri de Contagem sobrecarregado até junho do ano que vem, decisão que envolve

os oito acusados do desaparecimento e morte da modelo Eliza Samudio vai se estender

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Alice Maciel, Maria Clara Prates e Marcelo da Fonseca

Central de Minas, no Vale do Rio Doce, primeira cidade a ser denunciada pelo Ministério Público Federal no esquema de fraudes envolvendo emendas parlamentares destinadas a pro-jetos executados com recursos Ministério do Turismo, rece-beu R$ 100 mil da pasta para a promoção de festas somente no primeiro semestre deste ano. A verba foi destinada à realização da Festa do Estudante, a mesma que há dois anos obteve R$ 206 mil do ministério, liberados por meio de emenda do deputado fe-deral João Magalhães (PMDB) e que em 2009 recebeu R$ 200 mil. Foram as irregularidades na aplicação desse recurso que fize-ram com que a Procuradoria da República puxasse, no final de 2008, o novelo das fraudes, que já tomaram contornos de escân-dalo.

O esquema em Central de Minas, cidade com 6,8 mil ha-bitantes, foi denunciado em uma série de reportagens do Estado de Minas, em 2009, que apontou fraudes envolvendo emendas do Ministério do Turismo para a re-alização de festas no interior do estado. Na época, a reportagem mostrou que os cartazes convo-cando a população para a 4ª Fes-ta do Estudante ficaram prontos

antes da realização do processo licitatório, vencido pelas em-presas In-Marketing e Simples Cidades. Em junho deste ano, a Procuradoria da República em Governador Valadares denunciou os donos das empresas, além do ex-prefeito do município Ageu Diniz de Oliveira, sua mulher, Aurora Rita Diniz, e dois inte-grantes da comissão de licitação. A reportagem não conseguiu fa-zer contato com o ex-prefeito. Os sócios das empresas também não foram localizados. A denúncia será analisada pela Justiça Fede-ral de Governador Valadares.

A denúncia será analisada pela Justiça Federal de Gover-nador Valadares. Segundo apu-rações da Controladoria Geral da União, que depois das repor-tagens do EM abriu procedimen-to para investigar o repasse de emendas para festas em Alper-cata, Coroaci, Divino das Laran-jeiras, Marilac e Tumiritinga, as empresas Simples Cidade e In-Marketing foram vencedoras de licitações para a realização de uma série de eventos patrocina-dos com emendas do deputado João Magalhães, que não figura entre os denunciados nesse pro-cesso.

São Geraldo do Baixio A aplicação de verba do Ministério do Turismo em São José do Bai-xio, no Leste de Minas, também

está sendo alvo de investigação do Ministério Público Federal. A apuração é referente à realização do 19ª Corrida de Cavalos, em 2009. O município, com popula-ção de 3,4 mil habitantes, gastou R$ 100 mil para fazer a festa. A emenda para a folia também foi autoria do deputado federal João Magalhães. Enquanto nada ain-da foi feito, a cidade continua a receber recursos da pasta. Este ano o órgão fechou convênio de R$ 100 mil para a 21ª Corri-da de Cavalos. Para o evento, a prefeitura contratou a empresa de Calliu Gassan Cunha Santana. O empresário foi preso por furto qualificado em Caetié, na Bahia, em 11 de janeiro. A reportagem não conseguiu localizá-lo.

O departamento de compras da prefeitura informou que o contrato foi de aproximadamente R$ 60 mil. Os shows programa-dos para a festa foram da dupla Ataíde e Alexandre, Dom Ruam e os Paradas Duras, além de ban-das da região. O deputado João Magalhães, além da emenda para São José do Baixio, admitiu ter encaminhado outros sete planos para o Ministério do Turismo. Segundo ele, do total apenas três foram atendidos: Jampruca, Con-ceição de Ipanema e São José do Baixio. Os gastos realizados em Jampruca estão sob investigação do Ministério Público Federal.

estado de minas-p.24 12/08/2011CRise

Central de fraudes em Minas Na ponta do novelo puxado pelo Ministério Público, que revelou esquema de uso irregular de

recursos do Turismo destinados a festas, cidade do Vale do Rio Doce volta a receber verbas

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O Estado no combate à corrupção

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