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Influência Entrevista exclusiva com Paulo Tadeu Secretário de Governo Dr. Augusto Cury O Espetáculo da Vida Vem ai a Rio + 20 Encontro com Setor Produvo Promovido pela Associação Comercial do DF Geninho Goes Diretor de Markeng do Beto Carrero World Na vida nem tudo que parece ruim, é Dr. Vilella da Maa A LIDERANÇA E O COACHING Ano 1 Ed. nº2 Abr Mai Jun 2011

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AT Influência 20112011 Influência 1

Influência

Entrevista exclusiva com Paulo Tadeu

Secretário de Governo

Dr. Augusto CuryO Espetáculo da Vida

Vem ai a Rio + 20Encontro com Setor Produtivo

Promovido pela Associação Comercial do DF

Geninho GoesDiretor de Marketing do Beto Carrero World

Na vida nem tudo que parece ruim, é

Dr. Vilella da MattaA LIDERANÇA E O COACHING

Ano 1 Ed. nº2 Abr Mai Jun 2011

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A história quem faz é você 2011PrêmioMéritoEmpreededor

APRESENTAÇÃO

O Prêmio Mérito Empreendedor é o evento empresarial mais esperado do ano. Nele, são home-nageados os empresários que se destacaram por sua contribuição ao desenvolvimento do Distri-to Federal e Entorno e representa um estímulo e um reconhecimento ao processo de inovação e de crescimento da Indústria, Comércio e Serviços. Entendemos que essa escolha evidencia a qualidade da prática comercial de um líder de mercado.O Evento é realizado anualmente e conta com a presença de autoridades, políticos e lideranças do Distrito Federal, ocasião em que o Conselho da FACI/DF – Federação das Associações Comer-ciais e Empresariais do Distrito Federal e Entorno, escolhe empreendedores, personalidades e entidades que se destacaram no ano anterior para receberem um prêmio que possui o apoio do SEBRAE-DF.Durante o evento será proferida uma palestra com o escritor Geninho Goes, diretor de marke-ting do Beto Carrero World, abordando o tema: “A História quem faz é Você!!!”.Na oportunidade faremos o lançamento do livro “Premio Mérito Empreendedor - A História quem faz é Você 2011” contendo a biografia de cada um dos ilustres participantes, nas catego-rias: atendimento, crescimento, criatividade e personalidade.

Data: 06 de outubro de 2011Local: Centro de Convenções - Brasília/DF

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ENTREVISTAPaulo Tadeu

22LIDERANÇAUma história sobre a Essência da Liderança

38EM DEBATE 20 anos depois da Eco 92, vem ai a Rio + 20

OPORTUNIDADES14 dicas para quem quer ganhar dinheiro trabalhando em casa

54TENDÊNCIAS A era da energia limpa

56TALENTOSGrandes idéias

60MOTIVANDOO segredo é o Plano de Negócio

66GENTE QUE FAZ

68ANTENADOSDesoneração da folha de salário é prioridade

70HISTÓRIAS DE SUCESSOGestão eficiente traz ótimos resultados para academias

COLUNISTAS

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VILLELA DA MATTAA Liderança e o Coaching

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HOMERO REISClima organizacional e Produtividade

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GENINHO GOES Na vida, nem tudo que parece ruim é

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Dr. AUGUSTO CURYO Espetáculo da Vida

SUMÁRIO

28FINACIAMENTOO que O FCO pode fazer pelos empreendedores do DF

NOTÍCIAS

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COOPERATIVISMO EM ALTA

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PETROBRAS APOIA PROJETO SOCIALPetrobras apoia projeto social da escola de Samba Bola Preta, em Sobradinho

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MERCADO VIRTUAL Como vender mais pela internet

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REGIME DIFERENCIADOBeneficia Micro e Pequenas Empresas

ACONTECEUFEICOTUR reune mais de 120 mil pessoas em Sobradinho

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Influênciawww.revistainfluencia.com

Diretor Geral / Editor ChefeLuiz Carlos de Souza

Editor - Adjunto Paulo Gustavo

Editor de ArteDaniel Stewart

Editor de FotografiaJonathan de Assis

DiagramaçãoMarcia de Oliveira

Raquel TeixeiraWalter Gonzaga

Tratamento de ImagemPaula Gusmão

Marcio Apolinário

Fotógrafos ColaboradoresAlessandra Tiburtino

Gilmar FalixGeorge Gianni

Gerlane Monteiro

Repórteres ColaboradoresCláudio AbreuBruno Batista

Gleydson MaiaMarcio Amarantes

Bárbara DiasPriscila Marques

Gerente de OperaçõesRodrigo Moura

RevisãoNatalia Silveira Miranda

Giuliana Souza Couto

Publicidade(61) 3591.2855

Tiragem

10.000 Exemplares

Impressão Gráfica Teixeira e Editora

Revista Influencia e Uma Publicação da Fede-ração das Associações Comerciais do Distrito Federal e Entorno / FACI-DF e Fundo de En-volvimento da Indústria, Comércio e Turismo /

FEICOTUR

CARTA DO EDITOR

Caro leitor,

Cada um de nós carrega consigo te-souros imateriais de valor incalculá-vel. Quando nos damos a conhecer e repartimos as riquezas das nossas ideias e pensamentos, passamos a enriquecer os que nos cercam.Frequentemente somos surpreendi-dos com a riqueza interior de pesso-as que até então não conhecíamos, mas que delas nos aproximamos por motivos diversos e aparentemente casuais.São essas surpresas que nos levam a concluir que quando pensamos so-zinhos, é só mais um pensamento;

mas quando compartilhamos esses pensamentos de for-ma escrita podemos influenciar e transformar pessoas e mudar a história de gerações!É com essa visão que a nossa Revista vem procurando cada vez mais ampliar o debate sobre questões de inte-resse das empresas e dos empresários, do universo da politica e da sociedade em geral. Nesta edição, em especial, procuramos apresentar maté-rias de comprovada relevância profissional nas diversas áreas relacionadas ao setor produtivo e ao mundo dos negócios, tendo sempre como eixo central a produção de textos que contribuam para o seu desenvolvimento pessoal e cultural.Boa leitura!

POR QUE ANUNCIAR?

Ao divulgar suas ações, serviços e produtos na Revista Influência, o anun-ciante estará investindo em um veículo de comunicação de Excelência com abrangência em todo o Distrito Federal e entorno, atingindo empre-sas, empresários, empreendedores, políticos e pessoas em geral, de to-dos os segmentos, conquistando assim novos mercados e consumidores, além de ampliar sua influência na sociedade como um todo.Em razão da seriedade editorial e comercial, para o anunciante, a Revista INFLUÊNCIA traz uma maior valorização de seu produto ou serviço, crian-do, também, importantes laços de relacionamento entre a empresa e a comunidade.Os mesmos cuidados adotados na produção das reportagens são levados em consideração na apresentação gráfica da revista, que busca oferecer um visual atrativo e de fácil leitura, agregando elementos como tabelas e ilustrações, uma forma adicional de informação.

Luiz CarlosEditor Chefe

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TITULO

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ENTREVISTA

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UM NOVO CAMINHO TEM INICIO NO DISTRITO FEDERAL

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UM NOVO CAMINHO TEM INICIO NO DISTRITO FEDERAL

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ENTREVISTA

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O momento atual de Brasília é de recomeço, uma oportunidade única de mudarmos a nossa história e a maneira como enxerga-

mos o Governo. O Governador Agnelo Queiroz vem demostrando através dos seus atos que a Cidade merece muito mais dos que a governam. Pensando nisso, a indicação do Deputado Fede-ral Paulo Tadeu para Secretaria de Governo é a maior prova de que realmente teremos mudan-ças na história política do Distrito Federal.Aos 43 anos, após 3 mandatos consecutivos como Deputado Distrital, Paulo Tadeu assumiu a grande responsabilidade de coordenar os principais pro-jetos do GDF sempre com o objetivo de melhorar a vida dos cidadãos. Hoje, já podemos acreditar que teremos um governo transparente, sério, e que não investirá nossos impostos de qualquer maneira, simplesmente para garantir votos, an-tes, fará investimentos nas áreas antes abando-nadas e em setores que nunca tiveram um traba-lho sério para o seu desenvolvimento.Podemos acreditar que algo novo está surgindo no horizonte da nossa cidade e com ele virá a vol-ta da confiança na classe política do DF e o fim dos escândalos que por muito tempo foi rotina na cidade.Em entrevista exclusiva à Revista Influência, o Se-cretário de Governo Paulo Tadeu fala das ações do primeiro semestre e das metas no Governo. 1. Como o Senhor avalia os primeiros 6 meses do governo Agnelo?

Minha avaliação é bem realista e por isso sei que esses seis meses de Governo foram positivos. Fo-ram seis meses de trabalho intenso, não tivemos descanso em nenhuma das secretarias, fizemos cortes de gastos, revimos vários contratos, tan-to de obras paradas, quanto de empresas que prestam serviços ao GDF, tudo isso para termos ciência da real dimensão do que recebemos do Governo passado após o rombo dos cofres públi-cos, sem isso ficaríamos imobilizados e o Gover-no incapaz de levar adiante os projetos. Exemplo da herança que recebemos foi o caso do convênio entre o GDF e o Ministério da Cultura em 2006. Esse dinheiro captado não foi devolvido ao mi-nistério no prazo estipulado e desta maneira fi-camos impedidos de fazer qualquer convênio ou

empréstimo no Brasil ou exterior. Hoje esta-mos com essa dívida quitada e nos tornamos aptos a levar a diante qualquer projeto que precise de apoio Federal.

2. Quais foram as prioridades desse início?

A prioridade no primeiro momento foi o que falei, rever contratos para saber o ta-manho da dívida do GDF e diminuir os gas-to públicos, depois disso implementamos nossos projetos de primeira ordem como o Orçamento Participativo, programas habita-cionais como o Novo Plano Habitacional do DF, a entrega das casas da Vila Denocs em Sobradinho, erradicação da miséria no DF, dentre outras. Nosso projeto maior, hoje, é o bem estar do cidadão.

3. Como está a relação do Executivo com o Legislativo?

A relação é boa entre o Governo e a Câma-ra, nossos aliados sabem da importância do momento que vivemos. Depois de anos em que o GDF ficou entregue a oportunistas e demagogos, nossa base aliada entendeu que temos a oportunidade de mudar o qua-dro político de Brasília, precisamos reaver a credibilidade perdida na classe política local e para isso contamos com ação conjunta do Governo, Secretarias e CLDF .

4. O governo ficou satisfeito com o resul-tado da CLDF no primeiro semestre? Quais foram os principais projetos aprovados do executivo?

Ficamos sim, nossos principais projetos fo-ram aprovados, mas é normal que a popu-lação em geral tenha a impressão de que há conflitos, mas não há, o que há é um processo normal de ajuste entre o Governo e a CLDF, mas o que conta são os projetos aprovados no final. Posso citar o projeto do executivo de incentivo à pequena e micro empresa, o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT), Plano Diretor de Trans-porte Urbano do Distrito Federal e Entorno

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(PDTU), a inclusão na LDO de mais de 500 concursados para a saúde, claro que há mui-to mais coisas da mesma importância, mas o que conta é que trabalhamos juntos para melhorar Brasília.

5. Vem sendo noticiado nos últimos dias que acontecerá mudança nas secretarias, como uma minirreforma. É dito que isso será feito para agradar partidos da base. O que há de real nisso?

Qualquer mudança que ocorra no Gover-no e nas Secretarias é parte do processo de ajustes, mas não significa que seja alguma minirreforma. Se um Secretário sai da pas-ta tenha certeza que é por algum motivo, seja ele pessoal, ou para ocupar outro cargo, entre outras coisas, mas repito, não existe uma minirreforma em andamento. Quanto a agradar partidos da base, não fazemos par-te da costumeira política do passado, tudo a base de trocas. Se o executivo queria algo aprovado a contra partida acontecia na tro-ca por cargos. Conosco não funciona e nem funcionará assim, pois nos valemos neste atual Governo da meritocracia, quem tem competência ocupará o cargo.

6. O governo prometeu cortar cargos. Como será esse processo e o que a popula-ção ganhará com isso?

Sim, e esses cortes de gastos estão aconte-cendo, diminuímos a quantidade de comis-sionados e estamos vendo a necessidade real de cada Secretaria e Administração Re-gional. No fim só quem tem a ganhar com isso é a população, já que buscamos a efici-ência na nossa administração e não simples-mente inchar a máquina pública dando a falsa sensação de agilidade, e claro, a econo-mia. O dinheiro não gasto com excessos de pessoal no estado retorna para a população como algum benefício.

7. O que o Governo está fazendo para ali-nhar as metas de campanha com as ações de governo?

Fizemos um grande esforço para melhorarmos a arrecadação do GDF, renegociando contratos e dívidas de outros governos, com a perspectiva e ciência podemos saber exatamente o quanto investir em cada área. Com o intento de melho-rarmos e mesmo potencializarmos os projetos do GDF na relação investimento feito pelo estado e nas benesses a população criamos o Planejamen-to Estratégico. O Planejamento Estratégico nos permite e eleição de prioridades e a conjunção de esforços em torno desses objetivos. Hoje não dá mais para criar um projeto apenas por criar, precisamos é investir na nossa população sem demagogia e sem usá-los como cabos eleitorais, o DF precisa de civilidade e sei que chegaremos lá.

8. Das obras que estavam paradas na cidade, quais os critérios adotados para dar continuida-de?

Fizemos o que era necessário, paramos as obras para rever todos os contratos, não tinha como continuar pagando por obras com contratos du-vidosos oriundos do governo passado, então re-visamos cada um deles e ainda estamos fazendo, após a liberação do contrato visto que está legal reiniciaremos a obra por sua urgência como já acontece hoje, seria fácil dar continuidade a to-das as obras, mas isso seria o mesmo que brincar e torrar o dinheiro do Estado, e essa não é a nossa postura. Com a economia feita e com o quanto podemos contar lançamos um pacote com mais de 300 obras com valor inicial de 30 milhões. Nós iremos investir esse dinheiro em todas as cidades satélites para revitalizar as Regiões Administrati-vas e devolver aos moradores a sensação de bem estar.

9. O governador prometeu uma gestão demo-crática. Que mecanismo o GDF vai adotar para dar voz à população?

A maneira mais democrática de dar voz à popu-lação é o Orçamento Participativo, com ele a po-pulação é que escolhe onde o dinheiro deverá ser destinado na sua região, e isso dará agilidade. O que muda é a integração da população nas de-cisões para as melhorias em sua cidade gerando

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ENTREVISTA

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democracia e transparência. Recentemente os conselheiros, escolhidos pela comunidade, toma-ram posse e essa etapa dará agilidade ao proces-so.

10. Agora com a posse dos conselheiros do Or-çamento Participativo, qual o próximo passo e quando as cidades satélites terão implementa-das as obras sugeridas?

Agora as propostas serão encaminhadas ao Go-verno e a população acompanhará através dos delegados fiscalizando a implantação das obras e serviços votados pela população local, garantindo a qualidade dos investimentos. As datas e todo o acompanhamento das obras podem ser feito no site do Distrito Federal. Essa é a maneira mais de-mocrática e transparente de garantir a confiança depositada pelas pessoas.

11. Vamos receber a copa 2014. Brasília está preparada para ser a cidade sede? Que ações estruturantes são pensadas para esse grande evento?

Sim, Brasília não apenas está preparada para ser uma das cidades sede como está preparada in-clusive para sediar a abertura da Copa do Mun-do. Brasília será retratada como antes e depois da copa. Muito se tem dito sobre o montante que está sendo investido nas obras necessárias, mas eles se esquecem do quanto arrecadaremos com os turistas presentes na cidade. Se em algum mo-mento tivéssemos dúvidas quanto à viabilidade do projeto ou mesmo se achássemos que o di-nheiro público seria jogado fora abriríamos mão de sediar a Copa e arcaríamos com a responsabi-lidade de não ser sede. Mas se avançamos com o projeto é porque temos certeza de que ele trará muitas vantagens para a cidade. A questão da Copa vai muito além do estádio, sendo que o mesmo estará pronto para a Copa das Confede-rações. A Copa engloba transporte, hospedagem, educação, entre outras coisas. Basta ver que após a Copa de 2014 teremos o veículo leve sobre tri-lhos e sobre pneus na cidade possibilitando uma melhoria considerável no transporte público. O aquecimento do setor de serviços será muito grande, gerando milhares de oportunidades de

trabalho para o nosso povo, e isso é ótimo. Além disso, o aumento da capacidade do ae-roporto JK será muito bem feito e assim ele voltará a ser realmente um aeroporto inter-nacional de primeira linha.

12. Que legado um evento como esse pode deixar para a cidade?

Brasília é a Capital Federal, assim nada mais natural que a relação do brasileiro com sua capital ser diferente de outras cidades, para entender bem, Brasília tem a vocação de ser a cidade mãe do Brasil, nossa população é formada de pessoas de todas as partes do Brasil, quem mora em outro estado tem pa-rentes aqui, e é pensando nisso que plane-jamos e faremos Brasília a melhor sede para a Copa, não apenas para o mundo ver, mas sim para nós brasileiros nos orgulharmos da nossa capital. Um fator favorável para Brasí-lia é a nossa capacidade para o esporte, veja a quantidade de pessoas ilustres nacional-mente e mundialmente que são daqui, Oscar e Pipoca no Basquete, Carmem de Oliveira, Nelson Piquet e Nelsinho, Kaká, Washington, Dinba, o zagueiro Lúcio Hoje um dos gran-des jogadores no mundo do futebol, claro a equipe brasiliense bi-campeã no basque-te, existe muito mais, mas ficaríamos mui-to tempo falando da vocação que o DF tem para o esporte e os atletas que representam nossa cidade.

13. Dará tempo para construir tudo que a FIFA exige, como aeroporto, estádio, alter-nativas para o transporte, hospedagem en-tre outras antes da Copa? O estádio ficará pronto a tempo? E o que esse novo estádio terá de novidade?

Tudo ficará pronto para a Copa, desde o es-tádio ao transporte. Tudo está planejado e sendo executado e não duvidamos de que tudo estará em perfeita ordem no momento da bola rolar. Os hotéis terão sua capacida-de aumentada visando atender a demanda no período da Copa, o VLT e o VLP estarão em pleno funcionamento também, mas o

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estádio que é onde tudo acontece será cer-tamente um dos grandes estádios do mun-do, o mais moderno e voltado para a sus-tentabilidade. Quando acontecer a Copa das Confederações o mundo conhecerá o nosso estádio e saberá que não devemos em nada aos estádios da Europa, teremos eventos constantes no local, o complexo esportivo que cerca o estádio será todo reformado justamente pensando em tornar essa área específica da cidade em um polo de entre-tenimento da cidade com grandes shows e atividades múltiplas.

14. Como o Senhor falou, o DF tem mui-tos destaques no meio esportivo, mas ain-da tem muito que fazer por novos talentos. Que medida o governo tomou para incenti-var, por exemplo, o futebol?

Sempre há o que fazer para gerar e revelar novos talentos no meio esportivo, isso é fato. Em um País com a população próxima a 200 milhões não é difícil imaginar quan-tos atletas passaram sem ser descobertos, em Brasília não poderia ser diferente, mas nunca podemos encarar a questão do es-porte como apenas revelação de talentos para destacar o Brasil no mundo, devemos encarar como ele é um grande insersor so-cial. O Esporte é capaz de tirar da obscurida-de e miséria muitas famílias, um jovem em contato com o esporte dificilmente entra no caminho das drogas, esse é o real valor da difusão esportiva. A ideia do nosso Governo é justamente essa, criar novas praças espor-tivas, reformar as já existentes entre outras medidas. Quando fui Deputado Distrital criei o projeto Futebol Amador e hoje ele é um programa real no nosso governo, o projeto visa ir além do esporte.

15. E como funciona o Programa Futebol Amador?

O Futebol é indiscutivelmente a grande pai-xão brasileira. O Brasil respira futebol. Todas as cidades sejam grandes ou pequenas exis-tem os times profissionais que recebem pa-

trocínios e seguem no profissionalismo, mas e os jogadores que simplesmente amam o futebol e o praticam apenas por paixão? Foi justamente pen-sando nisso que criei o Projeto do futebol ama-dor e que hoje o Governador Agnelo transformou em Programa de Governo. Serão quase 2 milhões investidos no primeiro momento em times ama-dores para auxiliar a contratar arbitragem e pre-miação aos campeões de torneios desse tipo, mas o programa Futebol Amador vai além disso. A ideia básica é atrair o jovem a prática esportiva e afastá-lo da zona de risco existente nas gran-des cidades. O jovem agora poderá participar de competições em sua cidade, se dedicar e conse-guir provar seu valor em campo e claro, podemos logo ter um novo Kaká, Lúcio, Washington surgin-do da iniciativa do Programa.

16. Qual herança o Senhor acredita que o Go-verno Agnelo deixará para o DF?

É muito difícil falar em herança hoje, afinal quem julgará é a história basta ver o que se sabe e o que ficou registrado dos antigos governos do GDF. A história recente dos governos passados é a cor-rupção, o populismo, grilagem de terra, dema-gogia, e qualquer outro adjetivo que queira usar, mas sabemos que a história deles já é passado, temos em nossas mãos a oportunidade de criar-mos um capítulo positivo na história de Brasília e para isso nos valemos da transparência e da legalidade em nosso governo. Quando assumi a Secretaria de Governo o fiz justamente por saber da seriedade e capacidade do Governador, é uma oportunidade única de mostrarmos que a cidade é mais que viadutos, Brasília é seu povo e é por ele que lutaremos e trabalharemos todos os dias sem descanso para que tenham saúde, moradia, segurança, educação e transporte.Se quer saber da herança que pretendemos deixar essa será a civilidade. O povo em primeiro lugar, trabalharemos sem demagogia e faremos tudo para que no futuro o cidadão tenha a consciência de seu valor e de seus direitos. Brasília merece mais de seus governantes e hoje posso afirmar que eles terão. Um dia a história poderá ver nos-so governo como um divisor de águas na política do GDF, onde a população passou a acreditar nos seus políticos e a eliminar os desonestos.

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Para mim, escrever é além de um ato de refle-xão uma maneira de compartilhar pensamen-tos sobre como tornar o fardo da vida mais leve.

O fardo da vida? Sim!

Vivemos rodeados de informações, desafios, caminhos a escolher, conselhos e exemplos a seguir e tem uma hora que a gente fica perdido sem saber qual escolha fazer.

O que é certo e o que é errado nesse mundo? O que é bom ou o que é ruim?

Crescemos rotulando as situações da vida como boas ou ruins. Geralmente,

aquilo que nos traz alegria é asso-ciado ao bom e o que nos dei-

NA VIDA, NEM TUDO QUE PARECE RUIM ÉGENINHOGOES

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xa tristes ao ruim. Sabe por quê? Porque somos imediatistas e conseguimos enxergar somente o que as coisas e situações parecem ser e não o que realmente elas são.

O ator JIM CARREY, um dos comediantes mais consagrados do mundo teve uma infância que seria considerada difícil pela maioria das pes-soas. Seu pai ao contar histórias, adorava fazer caretas para interpretar os personagens e por outro lado sua mãe era muito doente, sofria de uma depressão profunda, o que exigia que Jim fizesse careta e tentasse alegrá-la o tempo todo. Essa necessidade que nem mesmo ele imagi-nava, era seu grande laboratório para se tornar quem se tornou.

O fato ocorrido na vida do Jim Carrey nos con-vida a fazer uma análise sobre o que conside-ramos triste em nossa história pessoal e que trouxe o desenvolvimento de um talento e até mesmo a prosperidade.

Sinceramente, depois disso eu consegui resigni-ficar alguns fatos desagradáveis que acontece-ram no passado e trabalhar a aceitação destes acontecimentos, porque não posso fazer abso-lutamente nada a não ser aprender algo e apro-veitar para o meu crescimento.

O mais incrível de tudo isso é que todas as expe-riências trazem reflexos na vida da gente como um todo e só não percebe quem realmente não quer enxergar que aquilo que passou na vida, principalmente na infância reflete na fase adulta e isso percebe tanto na esfera pessoal e profis-sional quer seja de maneira positiva ou negativa.

Com certeza o tipo de pai ou mãe que você é, o seu comportamento profissional, o seu relacio-namento afetivo, sua vida financeira, tudo tem a ver com a sua história. Quem se apega aos fatos desagradáveis e não consegue ver aprendizado neles, não consegue evoluir para algo melhor. Isso reforça a idéia de que nunca estamos pron-

tos, somos seres em constante evolução.

O que você julgou até então ser a maior tragédia da sua vida pode ter sido a grande mola propul-sora para o seu desenvolvimento como pessoa. Isso me faz crer que as coisas sempre são boas independentes de como elas se apresentam num dado momento, o que acontece é que re-almente nem estamos prontos para enxergar desta maneira.

Tive a oportunidade de conviver por algumas semanas com uma senhora de 83 anos de idade e que me deu algumas lições de vida, dizendo que não existem coisas ruins e para ela que ti-nha uma fé impressionante, dizia que tudo que vem de Deus é bom, e tudo vem de Deus, justi-ficava a Senhora, então tudo é bom.

Não significa se alegrar com as situações difíceis, mas aceita-las como algo que simplesmente faz parte de um processo, de uma etapa necessária, de uma transição. É exatamente nestes momen-tos que refletimos o quanto somos responsáveis pela dor sentida e mesmo assim pode surgir o aprendizado, o que é algo positivo.

Por mais simples que pareça esse discurso, na prática as coisas são bem diferentes, porque todo mundo quer ser feliz o tempo todo, fugir das tragédias, dos momentos desagradáveis. Crescemos com o desejo da felicidade constan-te e não percebemos que o que nos faz infeliz é a não aceitação dos fatos, a resistência à vida como ela é.

Sugiro que se estiver passando por um dos mo-mentos chamados de difíceis da vida, você ape-nas acredite que é apenas mais um aprendizado para que lá na frente sua estrela possa brilhar ainda mais. Lembre-se do Jim Carrey, porque um pouco de humor e otimismo não faz mal a ninguém.

Geninho Goes

NA VIDA, NEM TUDO QUE PARECE RUIM É

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UMA HISTÓRIA SOBRE A ESSÊNCIA DA LIDERANÇAO Monge e o Executivo é um livro escrito por James C. Hunter sobre a essência da liderança. Nele, o autor utilizando-se de uma abordagem fascinante e envolvente, permite que os leitores tenham uma nova visão a respeito de liderança.O livro narra a história de John Daily, um execu-tivo bem sucedido, casado há dezoito anos com Rachel, psicóloga e pai de dois filhos. Desde o início de sua vida John se via perseguido por um nome: “Simeão”. De todos os fatos e coincidên-cias, ele não compreendia porque, sempre ao longo dos anos, tinha o mesmo sonho que lhe transmitia a mesma mensagem: “Ache Simeão e ouça-o!”.Após uma crise em sua fábrica, as frequentes reclamações de sua esposa e a insubordinação de seus filhos, John começa a ver que nem tudo estava como planejara. Confuso, resolve aceitar a sugestão de sua esposa e vai se aconselhar com um líder religioso, que o orienta a partici-par de um retiro num pequeno e relativamente desconhecido mosteiro cristão, localizado perto de um lago. Apesar de sua resistência a princípio, acabou decidindo ir com o interesse de conhecer de perto o lendário Len Hoffman, um ex-executivo muito bem sucedido que era um dos frades do local. Ao chegar foi recepcionado por padre Pe-ter, e ao indagar sobre a programação descobriu que Len Hoffman seria responsável pelo curso de liderança, porém o que mais lhe surpreen-deu foi o nome que Len tinha recebido no mos-teiro: “Simeão”. Nas palestras, Simeão apresenta-se ao grupo e começa a ensinar de forma simples e participa-tiva sobre princípios de liderança.No primeiro capítulo a definição de liderança dada pelo irmão Simeão é que a liderança é a habilidade de influenciar pessoas para traba-lharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum. Para definir liderança existem duas palavras-cha-

ves: habilidade e influência. Habilidade é uma capacidade adquirida que pode ser aprendida e desenvolvida se usada às ações adequadas. Para influenciar pessoas é necessário que haja con-fiança. A confiança é a principal característica

LIDERANÇA

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que dá suporte à liderança. Alguns denominam esta característica principal de credibilidade. A confiança representa uma condição, sem a qual, não floresce a liderança. Ou seja, só é lí-der quem inspira confiança. Esta condição não garante a assunção da liderança, mas garante a base onde ela pode ser construída. Outro tema interessante é inserido neste ca-pítulo, a diferença entre autoridade e poder. A autoridade é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal. A autoridade é

conquistada por admiração e respeito. Já o po-der é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fa-zer. Um líder quando usa a autoridade e não o poder, as pessoas o seguem espontaneamente. Em seguida, o autor afirma que tudo na vida gira em torno dos relacionamentos: com Deus, co-nosco e com os outros. Sem pessoas não há ne-gócios. Os lideres verdadeiramente grandes tem essa capacidade de construir relacionamentos saudáveis.

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No capítulo dois o autor mostra a necessidade e flexibilidade que um líder deve ter para saber identificar os velhos paradigmas e se adaptar aos novos. De forma simples ele explica que “pa-radigmas são padrões psicológicos, modelos ou mapas que usamos para navegar na vida”. Por-tanto, os paradigmas podem tanto ajudar como dificultar a vida das pessoas. O mundo está mudando tão rapidamente que podemos ficar paralisados se não desafiarmos nossas crenças e paradigmas. Assim ele sugere uma mudança radical na forma de liderar.O autor leva-nos a imaginar uma organização cujo foco maior fosse servir ao cliente, onde os funcionários estivessem na linha de frente servindo os clientes, e garantindo que suas ne-cessidades estivessem sendo satisfeitas. E que o supervisor também começasse a ver os em-pregados como clientes e se dedicasse a iden-tificar e preencher suas necessidades, e assim por diante, os gerentes servindo aos superviso-res, vice presidentes servindo os gerentes, e o presidente identificando e preenchendo as ne-cessidades de todos. Tudo de cabeça para bai-xo, talvez liderássemos melhor servindo, conclui ele. Ou seja, o verdadeiro líder deve estar se perguntando constantemente: quais são as ne-cessidades das pessoas que lidero?Já no capítulo três é formulado um modelo de liderança que se baseia no serviço, sacrifício, amor e vontade.A liderança começa com a vontade, que é nossa única capacidade como seres humanos para sin-tonizar nossas intenções com nossas ações e es-colher nosso comportamento. É preciso ter von-tade para escolhermos amar, isto é, perceber as reais necessidades daqueles que lideramos. Para atender a essas necessidades, precisamos nos dispor a servir e até mesmo a nos sacrifi-car. Quando servimos e nos sacrificamos pelos outros, exercemos autoridade ou influência. E quando exercemos autoridade com as pessoas, ganhamos o direito de sermos chamados de lí-deres. Assim, liderar se reduz a uma definição de quatro palavras: identificar e satisfazer ne-cessidades. Mais adiante, no capítulo quatro, intitulado O Verbo, Hunter apresenta o que ele entende ser o fator mais importante dentro da liderança: o amor ágape.

Ele define o amor ágape como sendo “o ato de se colocar à disposição dos outros, identificando e atendendo suas reais necessidades, sempre procurando o bem maior”. Simplificando, com as próprias palavras do autor, “o amor é o que o amor faz”. De fato, a liderança está estritamente ligada ao amor. Hunter cita as características que satisfazem mutuamente à liderança e o amor, e que um líder deve ter para se encaixar ao mo-delo de liderança proposto, a saber: paciência (mostrar autocontrole); bondade (dar atenção, apreciação e incentivo); humildade (ser autên-tico, sem pretensão ou arrogância); respeito (tratar os outros como pessoas importantes); abnegação (satisfazer as necessidades dos ou-tros); perdão (desistir de ressentimento quando prejudicado); honestidade (ser livre de engano); e compromisso (sustentar suas escolhas).Em seguida, nos capítulos cinco e seis, o autor demonstra que para aplicar esses princípios de liderança é necessário criar um ambiente ade-quado e ter muita força de vontade. O ambiente de trabalho é como um jardim, criar um ambien-te saudável é muito importante para possibilitar o crescimento saudável, de modo especial para os seres humanos. Preciso adubar meu “jardim” com consideração, reconhecimento e elogios, exterminar as pragas, podar, enfim, meu jardim precisa de atenção constante e se eu fizer minha parte e cuidar dele colherei frutos saudáveis.Neste sentido, o caminho para a autoridade e a liderança começa com a vontade. A vontade são as escolhas que alguém faz para aliar as suas ações com as suas intenções. Assim, através da disciplina, os seres humanos conseguem fazer com que o não-natural se torne natural, se tor-ne um hábito.Para finalizar sua obra, o autor cita as recom-pensas que o líder terá em aplicar todos esses princípios para obter a satisfação e a dedicação de todos que convivem ao seu redor. Declara que a alegria, dentre todas, é a maior recom-pensa. A alegria é a satisfação interior e a con-vicção de saber que você está em sintonia com os princípios profundos e permanentes da vida. Há grande alegria em liderar com autoridade, servindo aos outros e satisfazendo suas necessi-dades legítimas, e é esta alegria que nos susten-tará na jornada através da vida.Quando as pessoas procuram servir-se mutua-

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mente se livram das algemas do egoísmo e da concentração em si mesmas.Resumindo, para o autor, um líder é alguém que identifica e satisfaz as necessidades legítimas de seus liderados, movido pelo amor ágape.

>> Citações Interessantes Podemos até nos considerar bons ouvintes mas o que fazemos na maior parte das vezes é ouvir seletiva-mente fazendo julgamentos sobre o que está sendo dito e pensando em maneiras de terminar a conversa ou direcioná-la de modo mais prazeroso para nós.

Ouvir ativo requer esforço consciente e disciplinado para silenciar toda a conversação interna enquanto ouvimos outro ser humano.

O ouvinte ativo tenta ver as coisas como quem fala as vê e sentir as coisas como quem fala as sente.Empatia é presença total (física, mental e emocional) junto ao cliente/paciente/liderado.

As estatísticas mostram que na comunicação uma pessoa gasta em média sessenta e cinco por cento do tempo ouvindo, vinte por cento falando, nove por cen-to lendo e seis por cento escrevendo.

O fato de desejarmos colocar de lado todas as distra-ções, até as distrações mentais, envia uma mensagem poderosa à pessoa que está falando de que você real-mente se importa com ela.

“ aqueles que precisam ouvir os apelos e gritos de seu povo devem fazê-lo com paciência, porque as pessoas querem muito mais atenção para o que dizem do que para o atendimento de suas reivindicações.” (Faraó Ptahhotep).

Nunca ignore uma mulher, pois uma das principais tarefas do amor é prestar atenção às pessoas.

“No centro da personalidade humana está a necessi-dade de ser apreciado.”(William James)

Amor não é como nos sentimos a respeito dos outros, mas como nos comportamos com os outros.Quando você começa a procurar o bem nos outros fi-cando atento para o que as pessoas fazem bem, de re-

pente você começa a ver coisas que nunca tinha visto antes.

Receber elogio é uma legítima necessidade humana, essencial nos relacionamentos saudáveis, mas o elogio deve ser sincero e deve ser específico.A liderança requer muito amor. Os líderes devem es-colher se desejam ou não dedicar-se àqueles que lideram.

O líder deve ter um interesse especial no sucesso daqueles que lidera. De fato, um de nossos papéis como líderes é o de apoiar e incentivar nossos lidera-dos para que se tornem bem sucedidos.O líder comprometido dedica-se ao crescimento e aperfeiçoamento de seus liderados.

Quando optamos por amar e doar-nos aos outros estamos aceitando ser pacientes, bons, humildes, respeitosos, abnegados, generosos, honestos e com-prometidos. Estes comportamentos exigirão que nos coloquemos a serviço dos outros e nos sacrifiquemos por eles.

Manipulação é por definição influenciar pessoas para o benefício próprio, mas liderança de verdade significa influenciar pessoas em busca de um benefício mútuo.

O verdadeiro caráter do líder se revela quando ele tem que se doar aos agressivos e arrogantes, quando é co-locado à prova e tem que amar as pessoas de que não gosta.

A liderança é construída sobre autoridade ou influên-cia, que por sua vez são construídas sobre serviço e sacrifício, que são construídos sobre o amor. Então por definição quando lideramos com autoridade seremos chamados a doar-nos, amar, servir e até nos sacrificar pelos outros. Mais uma vez, amar não é como você se sente em relação aos outros mas sim como se com-porta em relação a eles. (“ Resumo do livro “O Monge e o Executivo de James Hunter)

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www.facidf.org.br

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Gerando conhecimento e inovação

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O QUE O FCO PODE FAZER PELOS EMPREENDEDORES DO DF

A Constituição Federal de 1988 destinou 3% do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e so-bre produtos industrializados para aplicação em programas de financiamento aos setores pro-dutivos das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Ao destinar parte da arrecadação tributária para as Regiões mais carentes, a União propiciou a criação dos Fundos Constitucionais de Financia-mento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO), com o objetivo de promo-ver o desenvolvimento econômico e social des-sas Regiões, por intermédio de programas de financiamento aos setores produtivos.Os produtores rurais, as firmas individuais, as pessoas jurídicas e as associações e cooperati-

vas de produção, que desenvolvam atividades nos setores agropecuário, mineral, industrial, agroindustrial, turístico, de infra-estrutura, co-mercial e de serviços do centro oeste podem solicitar financiamentos pelo FCO diretamente ao Banco do Brasil S.A.

A Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, que regulamentou o Artigo 159, inciso I, alínea “c” da Constituição Federal, de 1988, criou os Fun-dos Constitucionais de Financiamento do Cen-tro-Oeste (FCO), do Nordeste (FNE) e do Norte (FNO).

Atualmente, o FCO é administrado pelo Minis-tério da Integração, Condel/FCO e Banco do Brasil. Este ano, o Ministério pretende integrar

Financiamento

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os quatro estados da região por meio de outro instrumento: o Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FOCO), criado em 2009 para fi-nanciar obras de infraestrutura na região.

Um Secretário disposto a trabalhar

Nascido em Salvador, na Bahia, o Secretário de Desenvolvimento do Centro-Oeste, Marcelo Dourado se considera mais brasiliense do que baiano. “Moro na capital há mais de 50 anos, cresci junto com a cidade. Cheguei a Brasília com um ano de vida”, relembra.Apaixonado pelas salas de aula, o secretário de Desenvolvimento do Centro-Oeste, Marce-lo Dourado, começou sua carreira profissional como professor. Formado na Universidade de Brasília (UnB) e com mestrado na área de Ad-ministração Pública, desde janeiro deste ano precisou deixar os alunos de lado e dedicar-se apenas à política. “Fui convidado pelo atual mi-nistro da Integração Nacional para tomar a fren-te desta Secretaria”, conta. Com afinco, Marcelo

abraçou o desafio e está empenhado no projeto do Governo Federal de erradicação da miséria.Atualmente, o que motiva Marcelo é a possibili-dade de ver seus projetos se transformarem em ações. “Ao aliar ética, transparência e objetivi-dade, será possível cumprir minhas metas de trabalho”, planeja. Além de se dedicar à Secretaria de Desenvolvi-mento, Marcelo também é maratonista. Há mais de cinco anos pratica o esporte. O início foi in-centivado por colegas: “Depois que participei da minha primeira corrida não parei nunca mais”. Marcelo Dourado, fala sobre as perspectivas do FCO para 2011:”Neste ano queremos possibi-litar benefícios a médias e grandes empresas, localizadas em cidades com baixo índice de De-senvolvimento Humano (lDH) como forma de fomentar o desenvolvimento econômico local”.

Veja a abaixo as taxas e encargos financeiros anuais praticados nos empréstimos do FCO:

Encargos Financeiros

Operações Industriais, de Infra-Estrutura, de Turismo, Comerciais e de Serviços Em %

Encargos financeiros vigentes a partir de 31.01.2008 (Decreto nº 6.367, de 30.01.2008).

(*) Os bônus de adimplência são concedidos sobre os encargos financeiros, desde que a parcela da dívida seja paga até a data do respectivo vencimento.

Obs: O Programa de Apoio à Exportação possui os seguintes encargos: Variação cambial positiva do dólar norte-americano. Adicionais: LIBOR + del credere, em função do risco de crédito.

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O ESPETÁCULO DA VIDA

Que você seja um grande empreendedor. Quan-do empreender, não tenha medo de falhar. Quando falhar, não tenha receio de chorar. Quando chorar, repense a sua vida, mas não re-cue. Dê sempre uma nova chance para si mes-mo.

Encontre um oásis em seu deserto. Os perdedo-res vêem os raios. Os vencedores vêem a chu-va e a oportunidade de cultivar. Os perdedores paralisam-se diante das perdas e dos fracassos. Os vencedores começam tudo de novo.

Saiba que o maior carrasco do ser humano é ele mesmo. Não seja escravo dos seus pensamen-tos negativos. Liberte-se da pior prisão do mun-do: o cárcere da emoção. O destino raramente é inevitável, mas sim uma escolha. Escolha ser um ser humano consciente, livre e inteligente.

Sua vida é mais importante do que todo o ouro do mundo. Mais bela que as estrelas: obra-pri-ma do Autor da vida. Apesar dos seus defeitos, você não é um número na multidão. Ninguém

é igual a você no palco da vida. Você é um ser humano insubstituível.

Jamais desista das pessoas que ama. Jamais de-sista de ser feliz. Lute sempre pelos seus sonhos. Seja profundamente apaixonado pela vida. Pois a vida é um espetáculo imperdível.

Não duvide do valor da vida, da paz, do amor, do prazer de viver, em fim, de tudo que faz a vida florescer. Mas duvide de tudo que a comprome-te. Duvide do controle que a miséria, ansiedade, egoísmo, intolerância e irritabilidade exercem sobre você.

Quando somos abandonados pelo mundo, a so-lidão é superável; quando somos abandonados por nós mesmos, a solidão é quase incurável.

Sábio é o ser humano que tem coragem de ir diante do espelho da sua alma para reconhecer seus erros e fracassos e utilizá-los para plantar as mais belas sementes no terreno de sua inte-ligência.

AUGUSTOCURY

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O ESPETÁCULO DA VIDA

Ser livre é não ser escravo das culpas do pas-sado nem das preocupações do amanhã. Ser livre é ter tempo para as coisas que se ama. É abraçar, se entregar, sonhar, recomeçar tudo de novo. É desenvolver a arte de pensar e proteger a emoção. Mas, acima de tudo, ser livre é ter um caso de amor com a própria existência e desven-dar seus mistérios.

Se seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil. Os sonhos regam a existência com sentido.

Ser um empreendedor é executar os sonhos, mesmo que haja riscos. É enfrentar os proble-mas, mesmo não tendo forças. É caminhar por lugares desconhecidos, mesmo sem bússola. É tomar atitudes que ninguém tomou. É ter cons-ciência de que quem vence sem obstáculos triunfa sem glória. É não esperar uma herança, mas construir uma história...

Quantos projetos você deixou para trás? Quantas vezes seus temores bloquearam seus sonhos?

Ser um empreendedor não é esperar a felicida-de acontecer, mas conquistá-la.

Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina,Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.Seja um debatedor de idéias. Lute pelo que você ama.

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COMO VENDER MAIS PELAINTERNET Entrevista divulgada pelo site www.pensando grande.com.br, apresenta dicas do consultor Felipe Dellac-qua, sócio da E-Tatica, consultoria especializada em e-commerce, sobre como aumentar as vendas do seu negócio pela internet. Confira a seguir as dicas práticas do consultor:

>> BenchmarkNa hora da escolha do segmento que você vai atuar, procure fazer sempre uma pesquisa de benchmark tanto no Brasil quanto no exterior. Benchmarking é o processo no qual uma em-presa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar a si própria. Não entre na internet para ser apenas mais um, en-tre na internet para ser referência no seu seg-mento. Procure explorar os defeitos dos seus concorrentes, agregar as qualidades e oferecer na sua loja diferenciais que não existem neles. Seja inovador!

>> O segredo da sedução é o conteúdoPriorize a usabilidade e acessibilidade em todas as páginas do site de modo a fazer um portal objetivo e atraente ao mesmo tempo. Crie um layout pensando em todas as dúvidas que o cliente poderia ter, desde a procura do produto, escolha até a finalização da compra. Uma boa experiência de navegação é o site responder a todas as dúvidas do cliente de forma passiva,

onde ele mesmo consiga encontrar essas res-postas de forma fácil e prática.

>> Conheça sua audiênciaAntes de lançar o site faça pesquisas, como tes-tes de usabilidade, estudos etnográficos que te permitam ter uma prévia de como será a experi-ência dos usuários no seu site e faça as devidas alterações antes de lançar o projeto.

>> SegurançaA segurança nos sites de e-commerce ainda é um grande fator que influencia no crescimento de novos consumidores. Ainda existem muitas dúvidas nos brasileiros em geral sobre segurança nas compras pela internet e como cada empresa lida com a política de privacidade de seus dados pessoais. Procure utilizar sempre certificados de segurança que são usados em lojas de grande porte, pois são reconhecidos pela maioria dos consumidores, gerando mais credibilidade a sua loja. Deixe claro que seu site utiliza ambientes seguros em páginas críticas como cadastro de

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cliente e finalização de compra. Trabalhe isso no layout do site.

>> Design aliado a usabilidade e acessibilidadeAo lançar uma loja virtual você começa a tra-balhar com todo o território nacional. Tivemos um grande crescimento de classes mais baixas entre usuários de internet e consumidores, por-tanto procure trabalhar numa solução que pos-sa atender desde pessoas com baixa instrução até pessoas experientes em internet. Partindo do princípio de que nada é óbvio em uma loja virtual.

>> TecnologiaPara montar uma loja online de sucesso é im-prescindível que exista um sistema robusto por trás, preparado para atender e suprir as neces-sidades da loja. Não só as necessidades atuais, mas também, as possíveis futuras necessidades, visando crescimento. Robustez, segurança, in-fraestrutura, funcionalidades e relatórios de-vem ser avaliados ponto a ponto.

>> Marketing e redes socaisPara uma loja virtual ter compras você precisa trazer os usuários até sua loja e transformá-los em clientes. Utilize os benefícios do marketing digital e invista nas mídias certas que trazem a você um maior retorno sobre o investimento. Analise mês a mês qual o canal que traz mais retorno e procure sempre aumentar a verba in-vestida nele, de modo a aumentar seu fatura-mento.

>> Não deixe de trabalhar nas redes sociais!O brasileiro gosta muito de navegar na internet, hoje somos o país com maior consumo indivi-dual de internet domiciliar, tanto em tempo de navegação quanto em média de páginas por pessoa. As redes sociais são um fenômeno que veio para ficar. O Google aponta que 57% dos internautas brasileiros entram diariamente em redes sociais.Atue nas redes sociais de duas formas: uma como agente de vendas, complementando o co-mércio eletrônico tradicional. As ações de divul-gação nas redes sociais geram mais acessos na loja, criando um maior potencial de vendas. Co-nhecendo melhor o consumidor, pode-se criar estratégias direcionadas a ele.

A segunda forma é com atendimento personali-zado ao cliente. É muito comum os clientes uti-lizarem as redes sociais para tirar dúvidas, fazer reclamações ou elogios de serviços. Portanto é muito importante estar junto com o cliente nessa hora, pois uma reclamação no Twitter ou Orkut pode acabar com a imagem de uma em-presa na internet em pouco tempo.

>> Atendimento Personalizado e Pós-VendaConquistar um cliente não é uma tarefa fácil. Envolve diversas variáveis que devem ser tra-balhadas para agradá-lo: seja na experiência de compra, qualidade do produto ou atendimento personalizado.Treine bem sua equipe de atendimento para ser paciente e contornar situações chatas com clientes. Nunca deixe um cliente esperar muito tempo por uma resposta e esteja sempre um passo a frente dele. Procure entender a neces-sidade do cliente na primeira oportunidade e sempre dê notícias positivas para solucionar o problema. Pode ter certeza que se esse cliente for bem tratado e o seu problema for resolvido, você além de ter um cliente fiel a sua loja, terá um marketing de graça, pois certamente ele fará uma propaganda positiva da sua loja para seus parentes e amigos.

>> LogísticaSurpreender um cliente sempre gera uma ima-gem positiva da empresa, por isso procure tra-balhar sempre no menor prazo possível para re-alizar a entrega do pedido, mas nunca informe no site um prazo que você não possa atender. Prefira exibir no site um prazo de 4 dias, mas en-tregar em 3 do que exibir 2 dias e entregar em 5 dias. Além de perder credibilidade com o clien-te por não cumprir o que estava estabelecido, você acaba gerando um fluxo desnecessário no seu SAC para responder perguntas do tipo: – Por que meu produto não chegou ainda?Utilize preferencialmente os Correios, pois eles garantem entrega em todo o Brasil, com prazo e um preço bem acessível. Porém tenha sempre uma transportadora em segundo plano para operações de emergência em caso de greve nos Correios.

(extraído do site: www.pensandogrande.com.br)

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VILLELA DA MATTA

Atualmente, a exigência por melhores resulta-dos, inovação e crescimento faz com que a tare-fa de desenvolver habilidades de liderança seja cada vez mais intensa. Este é o desafio de inú-meras pessoas, que buscam crescer na empresa e, consequentemente, no mercado de trabalho. As organizações buscam líderes e não somente bons gestores para diferenciarem-se no mundo corporativo. Mas, afinal, o que faz do indivíduo um verdadeiro líder?

Nas palavras de Jack Welch, um dos mais impor-tantes executivos do mundo (ex-CEO da General Electric), “líderes são pessoas que inspiram com uma clara visão de como as coisas podem ser melhoradas”. Ou seja, o profissional precisa ser capaz de motivar as pessoas. E isso não ocorre-rá se, em primeiro lugar, ele próprio não estiver centrado e motivado. Por isso, Welch comple-menta, “no futuro todos os líderes serão coa-ches. Quem não desenvolver essa habilidade, automaticamente será descartado pelo merca-do”.Além das habilidades e ferramentas que um pro-

cesso de coaching pode oferecer e proporcionar ao líder, este precisa saber influenciar pessoas a buscar um objetivo comum. Depende do profis-sional, estabelecer no caos organizacional o pla-nejamento, o foco e o trabalho em equipe. Mas é necessário lembrar a todo instante que não existe líder sem um grupo. Assim, um profissio-nal no cargo de liderança precisa saber se rela-cionar com pessoas e gostar disso, capacitando, orientando e motivando seus colaboradores.

Ele também precisa ser capaz de perceber os problemas atuais e prever os que virão, além de comunicar as preocupações de forma clara e significativa à sua equipe e, assim, criar um po-tente senso de compromisso por parte dos co-laboradores com suas ideias. Pesquisa realizada com mais de 160 organizações em 2009 atesta que 87% dos profissionais melhoraram sua pro-dutividade com programas de desenvolvimento de liderança e processo coaching.

A incorporação do processo de coaching tam-bém é apontada como a saída mais inteligente

A LIDE RANÇA

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E O CO ACHING

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A LIDE RANÇA

para empresas até 2020, em inédita pesquisa realizada pela Universidade de Oxford em par-ceria com a empresa PricewaterhouseCoopers (PWC).

Outro benefício do processo de coaching é que ele contribui com o desenvolvimento do perfil de liderança do indivíduo, bem como auxilia o profissional a definir missões e valores e a ter visão sistêmica para integrar a equipe, respei-tando a individualidade de cada membro, acei-tando diferenças e evitando julgamentos, para criar um ambiente de confiança.

Alguns problemas que podem ocorrer, princi-palmente, se há uma transição entre líderes, é que geralmente as pessoas não gostam de mu-danças, mesmo elas sendo necessárias, já que o conceito de mudança remete a sensação de novos desafios na empresa.

E quando essas mudanças são mal conduzidas tornam as pessoas inseguras, pessimistas, ne-gativas, desmotivadas, o que mexe com o entu-

siasmo e, consequentemente, com sua habilida-de de lidar com pessoas.

É por isso que processo de coaching é impor-tante para a empresa e para o profissional, pois quando aplicado com responsabilidade e utili-zando as ferramentas corretas, auxilia o proces-so de mudança da empresa e a otimização do líder. Um coach, portanto, irá auxiliar o profis-sional a se tornar um bom líder, que é aquele que organiza, estrutura e modela o trabalho, inspirando e motivando a equipe, e gerando re-sultados.

VILLELA DA MATTA é Fundador e Presidente da Sociedade Brasileira de Coaching® é o único profissional com mais de 5.000 horas comprovadas de coaching, formando pessoalmente mais de 3.500 coaches no Brasil.

É Certified Master Coach pelo Behavioral Coaching Institute e Graduate School of Master Coaches e membro do ICC. Possui graduações e es-pecializações do comportamento humano e gestão em instituições de renome nacional e internacional. É autor do livro a “Força do Ser”, pales-trante internacional e trainer.

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E O CO ACHING

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REGIME DIFERENCIADOBENEFICIA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NA COPA E OLIMPÍADARegime Diferenciado de Contratação (RDC) aprovado pela Câmara dos Deputados garante a aplicação da preferência para os pequenos negócios nas compras governa-mentais

A criação do Regime Diferenciado de Contra-tações Públicas (RDC), estabelecido na Medida Provisória 527/11, aprovada pela Câmara dos Deputados possibilita maior participação das micro e pequenas empresas nas compras públi-cas relativas à Copa das Confederações de 2013, à Copa de 2014 e às Olimpíadas de 2016.A medida provisória mantém os benefícios ga-rantidos pelo capítulo 5 da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06) no que diz respeito às compras governamentais. Isso fica claro no artigo 38 da MP, que garante a aplicação da preferência para os pequenos ne-gócios nessa modalidade de compra. O capítulo 5 da Lei Geral garante, entre outros benefícios, exclusividade para os micro e peque-nos negócios nas compras de até R$ 80 mil, a subcontratação por grandes empresas vencedo-

ras de licitações públicas, além de preferência em caso de empate com outra de maior porte. A norma considera empate a situação em que a proposta da pequena empresa é igual ou até 10% superior à proposta da grande. Na modali-dade pregão eletrônico, o percentual é de 5%. A garantia dessa forma de desempate é reforçada no artigo 25 da medida provisória aprovada pela Câmara. “Essas garantias fixadas na medida provisória são de vital importância para que as micro e pequenas empresas possam participar das com-pras governamentais nos próximos eventos es-portivos mundiais que ocorrerão no Brasil. Seja fornecendo diretamente ou subcontratadas pe-las grandes empresas”, avalia o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. (Fonte:Agencia Sebrae de Notíciais)

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20 ANOS DEPOIS DA ECO 92 VEM AI A RIO + 20

Há quase 20 anos, o mundo se reuniu no Rio de Janeiro e debateu diretrizes globais para a pre-servação ambiental. Essa reunião, a histórica Eco 92, se constituiu na mais exitosa conferên-cia ambiental já realizada pelas Nações Unidas. Com efeito, naquela ocasião foram aprovadas as grandes convenções internacionais que até hoje balizam as discussões sobre o tema no mundo.Além disso, foi na Eco 92 que o conceito de “de-senvolvimento sustentável”, que concilia cres-cimento econômico e preservação ambiental, foi plasmado nos textos das convenções am-bientais. Essa foi uma conquista do Brasil e de outros países emergentes. Com a introdução desse conceito, procurava-se harmonizar os in-teresses dos países em desenvolvimento, que não podem renunciar ao célere desenvolvimen-to econômico e social, com os interesses dos países mais desenvolvidos, que já resolveram seus problemas sociais básicos e podem, assim, crescer a taxas mais baixas e ambientalmente menos impactantes.Desse modo, à época parecia que os países ha-viam construído um consenso mínimo sobre a necessidade compartilhada de manter o meio ambiente equilibrado, o qual possibilitaria a re-alização do sonho do desenvolvimento com sus-tentabilidade ambiental e inclusão social. Mas não foi isso o que se verificou na prática.Os EUA, principal emissor dos gases do efeito estufa, se recusaram a ratificar o Protocolo de Kyoto, tornando-o um instrumento de eficácia duvidosa. O célere crescimento de grandes pa-íses emergentes, como China e Índia, feito com base numa matriz energética suja, teve e tem um impacto ambiental gigantesco. A distância entre as boas diretrizes emanadas da Eco 92 e a realização efetiva dos compromissos assumidos

revelou-se astronômica.Vivemos agora uma evidente crise ambiental que ameaça o futuro do planeta. Espécies e biomas desaparecem rapidamente; as grandes cidades tornam-se ambientalmente insupor-táveis; secas prolongadas, enchentes de pro-porções bíblicas; e a crescente instabilidade climática revelam, de forma dramática, que o aquecimento global antropogênico não é mera suposição de ambientalistas desinformados.Assim, quase 20 anos após a Eco 92, o mundo, tão frágil e ameaçado, volta a olhar para o Rio de Janeiro, cidade na qual se realizará, em 2012, a nova Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, a Rio+20.

EM DEBATE

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20 ANOS DEPOIS DA ECO 92 VEM AI A RIO + 20

É um olhar ao mesmo tempo assustado e espe-rançoso. Assustado porque a crise ambiental é grave. A degradação dos biomas e o aquecimen-to global devem não apenas ter consequências desastrosas para a biodiversidade e o equilíbrio ambiental, mas também produzir sérios efeitos econômicos e sociais negativos de longo prazo. De acordo com o Relatório Stern, o custo econô-mico do aquecimento global deverá ser de, no mínimo, 5% do produto mundial bruto, poden-do mesmo atingir até 20% desse total.Contudo, há também esperança nesse olhar. Recente estudo do Programa das Nações Uni-das para o Meio Ambiente (Pnuma) revela que um investimento de somente 2% do PIB mun-

dial em “economia verde” poderia equacionar os problemas ambientais do planeta e, ao mes-mo tempo, assegurar o crescimento econômico com eliminação da pobreza.A economia verde será justamente o grande tema dos debates que se realizarão na Rio+20. Ela representa a promessa de concretização do desenvolvimento sustentável. A economia ver-de e inovadora permitiria conciliar os interesses dos países em desenvolvimento com os dos paí-ses desenvolvidos e resolver os históricos confli-tos entre desenvolvimentistas e ambientalistas.O Brasil, em sua condição híbrida de país emer-gente, que tem realidades típicas de países em desenvolvimento e também de países desenvol-vidos, e com sua inegável vocação para se trans-formar numa potência ambiental, pode e deve ter um protagonismo decisivo na Rio +20. Além de país anfitrião, temos de ser também um país líder nessa conferência, como fomos na COP-15, negociando a construção de consensos entre to-das as partes envolvidas.Vinte anos após a Eco 92, teremos a oportuni-dade de superar a inação que nos levou à pre-sente crise. Podemos tomar as medidas que leguem às futuras gerações um mundo melhor ou continuar no caminho irracional da produção e consumo predatórios. E será uma oportunida-de única. Afinal, quase 20 anos após a Eco 92, torna-se cada vez mais claro que não teremos outros 20 anos para fazer as escolhas que salva-riam o planeta.

Rodrigo RollembergSenador da RepúblicaPresidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado

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14 DICAS PARA QU EM QUER GANHAR

As sugestões abaixo foram obtidas com profes-sores e consultores da FGV, do Ibmec e do Se-brae e a partir do livro 101 Maneiras de Ganhar Dinheiro Trabalhando em Casa, de Dan Ransey. Confira.

1) Antes de começar qualquer negócio, procure conhecer a fundo o ramo em que pretende in-vestir. Analise a concorrência na região, faça cur-sos, vá a feiras e seminários, pesquise produtos e serviços similares na internet, identifique seus futuros clientes e suas necessidades. E, claro, faça um plano de negócios;

2) Verifique a legislação que rege o zoneamento do bairro onde você mora e veja se há qualquer impedimento para a abertura de empresa em casa;

3) Não se esqueça de fazer uma consulta prévia para a obtenção do alvará de funcionamento na Administração Regional ou Prefeitura de sua ci-dade;

4) Faça uma consulta junto ao órgão responsá-vel pela vigilância sanitária, caso você pretenda trabalhar com alimentos. A legislação tem re-gras rígidas: a cozinha, por exemplo, não pode ser a mesma usada por moradores; precisa ser instalada em área independente, com azulejos até o teto e piso impermeabilizado, entre outros itens;

5) Procure instalar uma entrada independente para receber clientes, fornecedores ou mesmo para a entrada de funcionários. Isso dá um ar mais profissional ao negócio.

6) Concentre suas atividades num único espaço, não invadindo os demais cômodos da casa. Use

os mesmos tipos de móveis e equipamentos que adotaria num ponto comercial;

7) Planeje com cuidado o espaço da casa que você ocupará para trabalhar, até mesmo ado-tando tratamento acústico nas paredes, para que sons de atividades domésticas (como crian-ças, televisão e aparelhos de som) não interfi-ram em seus telefonemas;

OPORTUNIDADE

DINHEIRO TRABA LHANDO EM CASA

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14 DICAS PARA QU EM QUER GANHAR

8) Tenha uma linha telefônica exclusiva para o negócio. Atenda sempre de modo formal e, na sua ausência, prefira a secretária eletrônica à ajuda de familiares para anotar recados. Estu-de o caso de contratar os serviços de escritórios virtuais. Com eles você pode ou não ter um es-paço para trabalhar, pode alugar salas apenas para reuniões e usar diversos serviços, como os de copiadora, motoboy, recebimento de corres-

pondência, atendimento telefônico profissional, etc.

9) Registre um domínio na internet para a cria-ção do site de sua empresa. Para isso você pre-cisa pagar uma taxa anual ao órgão responsável pelo registro de domínios (www.registro.br). Um site é um ótimo cartão de visitas e ajuda a dar credibilidade a um novo negócio. Além dis-so, ao registrar o domínio, você também recebe um e-mail ([email protected]), o que dá uma aparência mais profissional aos conta-tos feitos com clientes e fornecedores;

10) Defina horários para o início e o término do expediente. Um pouco de disciplina nos horá-rios não faz mal a ninguém e ajuda na sua quali-dade de vida e na de sua família;

11) Organize e administre bem seu tempo. Cum-pra prazos e compromissos com o cliente. Não é porque você está numa garagem que não pre-cisa ser pontual, ter bom preço e produtos de qualidade;

12) Estabeleça regras claras com sua família, para não misturar problemas e situações da vida doméstica com as da empresa. Separe a pessoa física da pessoa jurídica. O caixa da empresa não pode ser confundido com o cofrinho da família;

13) Cuide da aparência. Não é porque está tra-balhando em casa que pode apresentar-se de chinelo ou de camiseta furada. Vista-se como se fosse ao escritório. A aparência conta pontos preciosos na conquista de respeito e confiança de clientes, fornecedores e empregados;

14) Lance mão de terceirizar serviços como: en-tregas, cópias ou fabricação.

DINHEIRO TRABA LHANDO EM CASA

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O termo cooperativismo vem da palavra coope-rar, que significa unir e coordenar os meios e os esforços de cada indivíduo para realização de atividade comum, visando alcançar um resulta-do procurado por todos.O Cooperativismo Moderno surgiu junto com a Revolução Industrial (surgimento das máquinas a vapor), como forma de amenizar os traumas econômicos e sociais que assolavam a classe de trabalhadores com suas mudanças e transfor-mações. Durante décadas, na Inglaterra e na França, fo-ram organizadas diversas sociedades com carac-terísticas de cooperativas. Esses movimentos de cooperação foram conduzidos por idealistas, como Robert Owen, Louis Blanc, Charles Fou-rier, entre outros, que defendiam propostas baseadas nas idéias de ajuda mútua, igualdade, associativismo e auto-gestão. Considerados por muitos os precursores do co-operativismo, estes pensadores socialistas co-meçaram a estudar as formas de organização das civilizações antigas, até que descobriram a cooperação como instrumento de organização social. Com isto começaram a divulgar idéias e experiências destinadas a modificar o compor-tamento da sociedade. O processo de industrialização, na sua primeira etapa, fez com que os artesãos e trabalhado-res rurais migrassem para as grandes cidades, atraídos pelas fábricas em busca de melhores condições de vida. Essa migração fez com que houvesse excesso de mão-de-obra, resultando

na exploração do trabalhador de forma abusiva e desumana. Ao serem prejudicados pelo novo modelo industrial que substituiu o trabalho ar-tesanal, 28 tecelões do bairro de Rochdale, em Manchester, na Inglaterra, decidiram pela cria-ção de uma sociedade de consumo, baseada no cooperativismo puro. Em 21 de dezembro de 1844, fundaram a “Sociedade dos Probos Pio-neiros de Rochdale”. Estes tecelões fundaram um armazém comunitário, com um capital ini-cial de 28 libras, representando uma libra que cada um do grupo havia economizado. Assim nasceu a primeira cooperativa de consumo da história. Ela criou os princípios morais e a con-duta que são considerados, até hoje, a base do cooperativismo autêntico. Em 1848, já eram 140 membros e, doze anos depois chegou a 3.450 sócios com um capital de 152 mil libras.De lá para cá, o cooperativismo evoluiu e con-quistou um espaço próprio, definido por uma nova forma de pensar o homem, o trabalho e o desenvolvimento social.Por sua forma igualitária e social, o cooperativis-mo é aceito por todos os governos e reconheci-do como fórmula democrática para a solução de problemas sócio-econômicos.No Brasil, a história do cooperativismo aparece de forma embrionária em 1847. Foi quando o médico francês Jean Maurice Faivre fundou com um grupo de europeus nos sertões do Paraná, a colônia Tereza Cristina, organizada em bases cooperativas. Essa organização, apesar de sua breve existência, contribuiu na memória coleti-va como elemento formador do florescente co-operativismo brasileiro.Diversos ramos foram sendo implantados gra-dativamente a nível nacional, entre eles: agro-pecuário, de consumo, de crédito, educacional, habitacional, mineral, de produção, de saúde, de transporte e de turismo e lazer.Segundo dados da OCB – Organização das Coo-perativas Brasileiras, existem hoje no Brasil em atividade 6.652 cooperativas, com 9.016.527 as-sociados diretos e mais de 30 milhões indiretos, gerando quase 300 mil empregos. O cooperati-vismo brasileiro faturou só no ano passado 90

COOPERATIVISMO EM ALTAExistem hoje no Brasil em atividade 6.652 cooperativas, com mais de 9 milhões de associados e quase 300 mil empregados. O cooperativismo brasileiro faturou só no ano passado cerca de 90 bilhões de reais

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bilhões de reais.

Valores CooperativistasAs cooperativas baseiam-se em valores de aju-da mútua, responsabilidade, democracia, igual-dade, equidade e solidariedade. Acredita nos valores éticos da honestidade, transparência, responsabilidade social e preocupação pelo seu semelhante.

Os 7 princípios do Cooperativismo

1 - Adesão voluntária e livreAs cooperativas são organizações abertas à participação de todos, independentemente de sexo, raça, classe social, opção política ou reli-giosa. Para participar, a pessoa deve conhecer e decidir se têm condições de cumprir os acordos estabelecidos pela maioria.

2 - Gestão democráticaOs cooperados, reunidos em assembléia, discu-tem e votam os objetivos e metas do trabalho conjunto, bem como elegem os representantes que irão administrar a sociedade. Cada coope-rado representa um voto, não importando se alguns detêm mais cotas do que outros.

Sociedade CooperativaSociedade de pessoas Prestação de serviços O principal é o ser humano Controle democrático: um homem, um voto Proibição de transferência das quotas-partes a tercerios Retorno proporcional ás operações

Sociedade MercantilSociedade de capitais Lucro O principal é o capital Cada ação, um voto Possibilidade de transferência de ações a terceiros Dividendos proporcionais á quanti-dade de ações

Diferenças entre cooperativas e empresas

3 - Participação econômica dos membrosTodos contribuem igualmente para a formação do capital da cooperativa, o qual é controlado democraticamente. Se a cooperativa obtém uma receita maior que as despesas, este exce-dente será dividido entre os cooperados propor-cionalmente ao volume de operações de cada um. O restante poderá ser destinado para inves-timentos na própria cooperativa ou para aplica-ções, sempre de acordo com a decisão tomada na assembléia.

4 - Autonomia e independênciaO funcionamento da cooperativa é controlado pelos seus cooperados, que são os donos do ne-gócio. Quaisquer acordos firmados com outras organizações e empresas devem garantir e man-ter essa condição.

5 - Educação, formação e informaçãoÉ objetivo permanente da cooperativa destinar ações e recursos para formar seus cooperados, capacitando-os para a prática cooperativista. Ao mesmo tempo, buscam informar o público sobre as vantagens da cooperação organizada, estimulando o ensino do cooperativismo nas es-colas de 1º e 2º graus.

6 - IntercooperaçãoPara o fortalecimento do cooperativismo é im-portante que haja intercâmbio de informações, produtos e serviços entre as cooperativas, sem-pre que possível, dinamizando o setor como ati-vidade socioeconômica.

7 - Interesse pela comunidadeAs cooperativas trabalham para o bem-estar de suas comunidades, através da execução de pro-gramas de responsabilidade social, realizados isoladamente ou em parceria com o governo e outras entidades civis.

Definição de Cooperativa De acordo com a definição proposta pela Alian-ça Cooperativa Internacional (ACI), cooperati-va é uma associação de pessoas que se unem, voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais co-muns, através de uma empresa de propriedade comum e democraticamente gerida.

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HOMERO REIS

Dia desses visitava um cliente. Enquanto o aguardava fiquei na sala de espera observando a dinâmica dos colaboradores daquela empre-sa. Atento às falas, aos movimentos e compor-tamentos dos profissionais dali pude observar algo que sempre me chama a atenção: o clima organizacional.

Segundo o Portal RH (http://www.rhportal.com.br/artigos), Clima Organizacional é o conjunto de propriedades mensuráveis do ambiente de trabalho percebido, direta ou indiretamente pe-los indivíduos que vivem e trabalham neste am-biente e que influencia a motivação, o compor-tamento, a produtividade e os relacionamentos dessas pessoas. Do ponto de vista organizacional, clima é o indi-cador de satisfação dos membros de um sistema produtivo qualquer em relação aos diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente desse sistema, tais como: políticas de RH, modelo de gestão, processos de comunicação, valorização profissional e identificação com a empresa e re-lacionamentos. A organização e as condições de trabalho, bem como as relações entre os colaboradores, con-dicionam em grande parte a qualidade da vida e os resultados corporativos. Construir um clima propício para o trabalho e a convivência em gru-po é contribuir para o desenvolvimento concre-to e pessoal de todos os elementos fundamen-tais que nos fazem seres humanos: autonomia,

legitimidade, diferenças e liberdade, tanto no domínio individual quanto social.

No tempo em que fiquei esperando meu clien-te, observei um elevado grau de ansiedade das pessoas, instabilidade de humor, relacionamen-tos indelicados, muita movimentação, muito individualismo e poucos resultados. As pessoas faziam seu trabalho como se aquilo fosse um fardo bastante pesado. Era visível a enorme quantidade de energia usada para manter as coisas mais ou menos sob controle, desviando-as dos fatores produtivos e relacionais realmen-te necessários.

Para que o clima organizacional melhore é ne-cessário entender um pouco mais a fundo a questão dos relacionamentos humanos. As re-lações entre pessoas nos sistemas organizados ocorrem a partir de dois movimentos: vertical e horizontal.

O movimento vertical se caracteriza pelas rela-ções hierárquicas. Tradicionalmente, tal movi-mento era construído por ações desumanas e unilaterais, onde predominava os desmandos, a manipulação pelo medo, a competitividade entre colegas e a insegurança entre as pessoas. Com a humanização dos processos gerenciais e a reorganização do trabalho, novas caracte-rísticas foram incorporadas a esse movimento: qualificação, polifuncionalidade, visão sistêmica do processo produtivo, rotação das tarefas, au-tonomia, flexibilização e harmonia relacional.

CLIMA ORG ANIZACIONAL

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E PROD UTIVIDADE

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CLIMA ORG ANIZACIONAL

A tendência hoje, observada em organizações de alto desempenho, é ter colaboradores com maior escolaridade, competência, eficiência, es-pírito competitivo, criatividade, qualificação e empregabilidade. Tal política, no entanto, visa um melhor ambiente de trabalho e uma produ-ção maior, obtida pela eficiência e pelo trabalho intelectual em vez de pelo excesso do esforço físico. Isso inclui agilidade das empresas diante do mercado, sem perder a noção de qualidade relacional que deve ser a tônica do clima onde se realiza o trabalho.

Essa tendência significa, também, atender às demandas do mercado, exigindo que os profis-sionais se adaptem e aceitem as constantes mu-danças e novas exigências das políticas compe-titivas no mercado global e construam relações internas que promovam a saúde e a qualidade de vida. Manter essa equalidade é hoje sinôni-mo de eficiência.

O fenômeno horizontal está relacionado à pres-são para produção. Devido à instabilidade do mercado isso era feito, tradicionalmente, a par-tir do medo que a perda do emprego gerava e as poucas alternativas formais para manter-se empregado. O enraizamento e a disseminação do medo no ambiente de trabalho criavam pos-sibilidades de atos individualistas e tolerância às práticas autoritárias que sustentavam a cul-tura da subserviência. Hoje isso está mudando. A estabilidade econômica, o espaço para o em-preendedorismo e as conquistas trabalhistas, já

não toleram a gestão organizacional a partir da cultura do medo.

Algumas organizações que ainda atuam dessa maneira irão descobrir, fatalmente e mais cedo do que imaginam, o alto custo de manter tal cul-tura. Atuar a partir de autoritarismo, estimular a competição sistemática entre colegas, incen-tivar a indiferença ao outro e explorar os pro-fissionais até o limite da sanidade relacional, é uma das formas mais efetivas de aumentar cus-tos, perder clientes e sair do mercado.

Este fenômeno provoca o rompimento dos laços afetivos entre os pares, aumento do individua-lismo e a instauração do ’pacto do silêncio’ e do ‘pacto da mediocridade’. As consequências mais comuns são: relações afetivas frias e endureci-das, comprometimento da saúde, da identidade e da dignidade, sentimento de inutilidade, des-contentamento e falta de prazer no trabalho, aumento do absenteísmo e diminuição da pro-dutividade.

Construir ambientes de trabalho e convivência de clima saudável é uma questão de retorno à humanidade. É valorizar o que nos constituiu como seres humanos, é primar pela qualidade de vida e pela vida de qualidade, antes de qual-quer valor econômico por si mesmo.

Reflitam em paz!Homero Reis.

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E PROD UTIVIDADE

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Tudo para o seu conforto e lazerbem pertinho de você!

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A ERA DA ENERGIA LIMPADebate climático impulsiona produção de etanol e biodiesel - favorecendo agricultores de todo o país

Nesta primeira década do terceiro milênio, a energia limpa vem se tornando cada vez mais importante nas rodadas de negociações do mercado internacional. A grande maioria dos países desenvolvidos do mundo está buscando reduzir a dependência dos combustíveis fós-seis, responsáveis por 80% da energia consumi-da no planeta, priorizando a produção e o uso de fontes alternativas e renováveis. De acordo com as previsões internacionais assistiremos ao esgotamento das fontes de petróleo nos próxi-mos 40 anos, notícia que tem provocado uma verdadeira corrida das economias globais pela implementação de programas de produção e utilização de fontes de energias limpas e reno-váveis. Nesse contexto, o Brasil vem despontan-do como um modelo a ser seguido, pois desde há muito vem investindo continuamente em programas que estimulam o uso cada vez maior de energia alternativa. Esse exemplo já começa a ser imitado por importantes potências mun-diais, já que o uso de energia renovável garan-te ao Brasil a matriz energética mais limpa do mundo, composta de 46% de fontes renováveis, enquanto a mundial detém apenas 13% de fon-tes limpas.

Após a crise do petróleo em 1973, ocasião em

que a redução da produção por parte dos Emira-dos Árabes, quadruplicou os preços do barril, o Brasil tratou de investir pesado no etanol como biocombustível criando o ProÁlcool, um progra-ma de substituição dos derivados fósseis que visava a produção de álcool no mercado interno a fim de reduzir a dependência externa de pe-tróleo. O programa ajudou a construir uma forte indústria ao longo dos últimos 40 anos no Brasil. Na safra 2010/2011, a produção brasileira de álcool está estimada em 33,7 bilhões de litros.

O debate climático internacional é o principal agente motivador do crescimento dessa indús-tria no Brasil e no mundo. Atualmente 30 países já utilizam etanol em sua matriz energética ins-pirados na experiência brasileira, sendo que nos Estados Unidos e na Suécia existe também uma pequena frota de veículos flex. Nos outros 28 países, o consumo é estimulado por mandatos de governos que obrigam a mistura do combus-tível à gasolina a fim de reduzir as emissões de gás carbônico.

O Brasil adotou há 40 anos atrás a obrigatorie-dade da mistura de 25% de álcool anidro à ga-solina. Aqui, a legislação em vigor permite que o percentual de álcool adicionado à gasolina varie entre 25% e 30%, dependendo dos preços dos combustíveis no mercado interno e da oferta de etanol e gasolina.

Hoje em dia o etanol é o campeão do setor de biocombustíveis já que produz um volume su-perior a 60 bilhões de litros. O sucesso do eta-nol está estimulando o surgimento de uma ou-tra indústria de energia alternativa, o biodiesel. Com a criação em 2004 do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), o go-verno brasileiro vem investindo no segmento e tem favorecido a expansão do cultivo de plantas oleaginosas em diversas regiões devido à obri-gatoriedade da mistura de um percentual de biodiesel ao diesel comercializado no pais. No início de 2010, a mistura de biodiesel ao óleo

TENDÊNCIAS

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foi ampliada de 4% para 5% e deve gerar uma demanda de cerca de 2,4 bilhões de litros do biocombustível neste ano. Em 2013, a previsão é que o consumo no país se situe em 2,8 bilhões de litros. O uso de biodiesel reduz em 78% a emissão de gás carbônico e em 20% a emissão de enxofre. Apesar de recente, a produção de biodiesel no

mercado nacional tem gerado ganhos financei-ros, ambientais e sociais. Sob o ponto de vista financeiro, o país conseguiu reduzir a importa-ção de 1,1 bilhão de litros de diesel por ano, o que proporcionou uma economia de cerca de US$ 1 bilhão, segundo dados da Agência Nacio-nal do Petróleo (ANP). Os ganhos ambientais foram verificados a partir da redução das emis-

sões de poluentes, enquanto os ganhos sociais aconteceram à medida que a produção de bio-combustíveis possibilitou a criação de um novo mercado para produtos agrícolas e aumentou a geração de renda nas zonas rurais no país.

O Brasil ocupa hoje a segunda posição no ranking dos maiores produtores mundiais de biodiesel, atrás apenas da Alemanha, que se po-siciona como maior produtora e consumidora do planeta, com uma produção de 3,2 bilhões de litros estimada para este ano. Apesar de ser a maior produtora de petróleo do país, a Petrobras é uma das empresas que mais

investem na produção de fontes renováveis. Por meio da Petrobras Biocombustível, criada em 2008, a companhia planeja investir USS 2,4 bilhões na produção de biodiesel e etanol nos próximos três anos. Com isso, espera atingir ca-pacidade de produção de 640 milhões de litros de biodiesel e 3,9 bilhões de litros de etanol até 2013. Com os olhos na expansão da produção de etanol, a Petrobras adquiriu recentemente parte do Grupo Guarani, tradicional no segmen-to sucroalcooleiro. Já na área de biodiesel, está fomentando o cultivo de oleaginosas em todo o Brasil: mamona, girassol, macaúba e canola.

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GRANDES IDEIASEm busca de ideias geniaisEle Foi um dos fundadores do YOUTUBE aos 31 anos JAWED KARIM, conta como é conquistar e viver o sucesso

Em um diálogo com amigos JAWED KARIM teve uma ideia tão simples quanto genial: criar um site onde as pessoas pudessem compartilhar ví-deos de todos os tipos e procedências. Coube a Hurley e Chen transformar o YouTube em um dos maiores fenômenos da internet . Karim, que

ficou com uma participação minoritária, tinha outros planos: estudar ciência da computação em Stanford. A venda do YouTube para a Goo-gle, em 2006, por US$ 1,65 bilhão, pegou Karim de surpresa, mas, mesmo com um lote menor de ações, ele embolsou US$ 64 milhões.

Veja a seguir a entrevista que ele concedeu De onde vêm as boas idéias sucesso ?

As melhores idéias de negócios vêm de uma ne-cessidade pessoal, é algo em que se está muito interessado, ou mesmo apaixonado. Foi o que

aconteceu no caso do YouTube. Eu estava no computador, tentando encontrar vídeos de dois acontecimentos marcantes de 2004. Um era a apresentação da Janet Jackson no show do Su-per Bowl, quando ela ficou com o seio de fora. O outro era o tsunami na Ásia. Descobri que era bem difícil achar essas imagens. Daí eu e meus colegas pensamos: e se criássemos um site onde as pessoas pudessem compartilhar vídeos? Foi

TALENTOS

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TITULO

assim que tudo começou.

Depois de criar o YouTube, você decidiu deixar seu cargo na empresa e voltar à faculdade. Por quê?

Eu não deixei a empresa totalmente, já que pas-sei a atuar como consultor. Mas eu queria mes-mo é estudar. Me vejo como alguém que gosta de trafegar em vários campos. Não sinto neces-sidade de ficar preso a uma empresa.

Como é ser jovem, bem-sucedido e milionário?

O melhor de ser milionário é que isso te dá mais exposição. Você tem acesso fácil e rápido a um grande número de pessoas, já que seu talento para empreender está comprovado. Mas existe uma armadilha aí, algo comum entre os jovens empresários do Vale do Silício. O empreendedor cria um negócio de sucesso, vende por alguns milhões de dólares, e daí vem a pergunta: e ago-ra? A pressão para que ele continue empreen-dendo é grande. Só que, se a empresa seguin-te não for maior do que a primeira, ele vai ser considerado um fracasso. E isso é uma grande injustiça. Essa é uma das razões por que não me vejo abrindo uma companhia depois da outra. Não quero essa responsabilidade para mim.

Por que você decidiu fundar o YouUniversity Ventures? Para mim, é gratificante conviver com jovens empreendedores. Nosso trabalho no You Uni-versity é proporcionar ajuda financeira e consul-toria a startups no universo virtual. Até agora, já trabalhamos com 15 empresas. Uma delas é a AirBnB: usando o site, você pode se hospedar na casa de moradores de outros países. Outra é a Futureadvisor, que dá dicas de investimento a longo prazo. Como você escolhe as empresas que vai finan-ciar?

A decisão tem muito a ver com marketing. Ava-liamos se há mercado para o produto ou serviço que está sendo oferecido. Também presto aten-ção nos sócios da empresa. Que tipo de pes-soas são? Eles têm experiência? São criativos?

Considero importante que a empresa tenha um produto ou serviço bem definido, e não apenas um plano de negócios. Alguns empreendedo-res me apresentam planos de 20 páginas, com previsões de faturamento para os próximos dez anos. Isso não faz sentido. Ninguém sabe o que vai acontecer nos próximos dez anos!

Que conselho você daria para quem está abrin-do um negócio virtual? Você precisa ter certeza de que o que está ofe-recendo será valioso para as pessoas. Elas vão economizar com o seu produto? Vão ganhar tempo ou dinheiro? Vão se tornar mais produ-tivas? Se o seu produto ou serviço não for útil o bastante, os consumidores não vão se dispor a pagar por ele. O foco deve ser sempre o público, e não a última novidade hi-tech, Estar atento às inovações tecnológicas é importante, mas não é o que deve determinar os caminhos do seu ne-gócio. O importante é ter uma boa idéia. E isso qualquer um pode fazer.

Você já declarou que empreendedores deve-riam aprender a falhar mais e planejar menos. Por quê? Antes do YouTube, eu abri três empresas dife-rentes, e todas elas fracassaram. Mas, a cada fracasso, eu ia aprendendo novas lições, e assim fui me tornando um empreendedor mais prepa-rado. Para ser empreendedor, é preciso ter um apetite pelo risco, ter coragem de tentar várias coisas diferentes, até achar o caminho certo.

JAWED KARIM QUEM É: Formado em ciência da computação por Stanford, participou das fases iniciais do PayPal e foi um dos fundadores do You Tube

O QUE FAZ: Depois que o You Tube foi vendido para a Google, em 2006, ficou milionário e montou a YouUniversity, empresa de venture capital que investe em negócios virtuais.

www. youuniversity.com (Extraído do site Pequenasempresasgrandesnegocios.com.br)

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O SEGREDO É OPLANO DE NEGÓCIO

Qual será o grande segredo por trás do suces-so de alguns negócios que estão prosperando à nossa volta? Sim porque não basta calcular os riscos, ter cer-teza de que o projeto se encaixa nos seus ob-jetivos de vida e estar motivado para começar. Seja começando do zero ou comprando uma franquia, um bom planejamento é fundamental. É aqui que entra o plano de negócios, uma ferra-menta indispensável para ajudá-lo a saber tudo o que é preciso saber antes de se arriscar em uma nova caminhada. Como já dizia Lair Ribeiro “se você falha em pla-nejar é porque você está planejando falhar”. A primeira constatação que fazemos é que é preci-so tempo e esforço para se preparar um bom pla-no de negócios. Ter um bom plano de negócios não é apenas importante para quem está come-çando um novo empreendimento ou procurando um novo financiamento, para além disso, o plano

>> Elementos do planoO plano deve conter informações que abranjam os seguintes aspectos: 1. seu produto ou negócio 2. o mercado 3. finanças 4. sua equipe de trabalho

>> O resumo executivo Aqui é onde tudo começa. Sem dúvida, a primei-ra parte de um plano de negócios deve ser o que chamamos de resumo executivo. Esse resumo é a parte mais importante do seu plano porque ele fornece uma visão geral de todos os outros elementos do plano. Na verdade, esse resumo é a sua grande oportunidade de chamar a aten-ção de investidores. Apesar de ser o primeiro item no plano de negó-cios, o resumo executivo é normalmente escrito por último, depois de terem sido desenvolvidos

os demais componentes do plano. Assim, so-mente depois de escrever todo o plano, você voltará e escreverá o resumo executivo. O resumo executivo deve conter resumidamen-te:• os objetivos do plano (levantar dinheiro, atuar como um guia de políticas, etc) • o background da empresa • o produto e/ou serviço da empresa • a visão geral da estratégia: por que o produto e/ou serviço é exclusivo • o potencial de mercado: descobertas de pes-quisa • as projeções financeiras de, no mínimo, 3 anos • as qualificações da equipe de administração • as exigências financeiras: como você planeja gastar o capital levantado Não se esqueça de deixar bem claro no resumo as razões porque o seu negócio terá êxito. Se

MOTIVANDO

é uma excelente forma para traçar estratégias. O plano é como um mapa rodoviário que nos permite saber não apenas onde estamos, mas principalmente para onde estamos indo e o que nos espera pelo caminho. Neste espaço, vamos ensiná-lo a formular um plano de negócio que possa ampliar suas chan-ces de ser bem-sucedido e, mais que isso, pos-sa enchê-lo de entusiasmo e empolgação para avançar. Ao final, você saberá o que abordar no plano, como fazer pesquisas, projeções realis-tas, como definir os pontos principais e outros questionamentos naturais para quem está en-gatinhando no processo de planejamento. Ao pensar em todos os detalhes que compõem o plano, você terá uma rica oportunidade de conceber uma visão clara do seu negócio, além é claro, de ver surgirem durante o processo al-gumas idéias novas que de outra forma jamais apareceriam.

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quiser, você poderá incluir a sua declaração de missão no próprio resumo. >> O perfil do negócio Um passo importante é demonstrar qual é a na-tureza jurídica da empresa, se é uma micro ou pequena empresa, uma cooperativa, uma cor-poração ou alguma outra variação destes mo-delo.

>> Visão geral do negócioAqui, a tarefa é apresentar uma visão geral do negócio. Procure mostrar a oportunidade de negócio que você está enxergando. descre-va um panorama geral do setor ou atividade e explique por que seu negócio é exclusivo, qual o diferencial que o torna singular, assim como por que você acredita que ele terá êxito. Faça uma descrição do seu produto e/ou serviço de forma simples, enfatizando aquilo que você está fazendo ou fará para colocá-lo em evidência no mercado. Além de descrever o quadro atual do setor, pro-cure mostrar as projeções futuras. Se tiver difi-culdades para descrever seu negócio é porque ainda não refletiu bastante sobre ele. Se ne-cessário, reserve mais tempo para amadurecer suas idéias.

>> Realidade atualFaça uma exposição a respeito de como está o negócio neste exato momento. Informe se o produto já existe ou se é apenas uma idéia e em que estágio de desenvolvimento está. Para os mais experientes, basta explicar seu back-ground, os níveis atuais de vendas e o posicio-namento no mercado.

>> ObjetivosEstabeleça objetivos claros e específicos para o seu negócio. Por exemplo, você deseja se tor-nar uma das dez maiores empresas no setor nos próximos quatro anos? Você deseja ter uma equipe de dez pessoas nos próximos dois anos? Você deseja multiplicar por cinco uma quantia determinada em um ano? Você deseja obter um retorno positivo no investimento no final do se-gundo ano? Como eu disse, as respostas devem ser claras e específicas.

>> O mercadoProcure investigar sobre o mercado no qual você irá atuar. Para isso, utilize a internet, livros ou busque informações em associações comer-ciais, industriais, no Sebrae local, dentre outros. Transforme os dados encontrados em uma des-crição clara do mercado atual, do público-alvo, da concorrência e de como o seu produto irá atingir o alvo. Procure responder às seguintes questões:• qual é o tamanho do mercado potencial? • o mercado está crescendo, diminuindo ou estabilizado? Quais mudanças estão acontecen-do? • o mercado está segmentado por preço, qua-lidade, faixa etária, renda ou uso do produto? • quem é o seu público-alvo? • quem são os seus concorrentes? Agora, vamos destrinchar melhor essas pergun-tas. >> Análise de mercadoAqui o importante é definir o mercado utilizan-do dados concretos e porcentagens. É preciso demonstrar a quantidade de usuários poten-ciais que irão consumir o seu produto ou serviço e descrever as oscilações desse mesmo merca-do, focalizando a situação da concorrência, se ela está caindo, subindo ou se mantém estável. Ao apresentar as estatísticas e os dados de pes-quisas não se esqueça de mencionar a fonte e a data. Você pode ainda incluir informações so-bre influências externas (regulamentações do governo), sazonalidade do mercado e o ciclo de vida do setor, entre outras.

>> SegmentaçãoNeste ponto é fundamental explicitar se o mer-cado pode ser segmentado por preço, qualida-de, região, faixa etária, renda, comportamento de compra, setor ou qualquer outra variante. Defina quais são os segmentos para os quais você irá direcionar o seu produto ou serviço. Suas chances de sucesso aumentarão na medi-da em que você enfocar segmentos específicos. Procure fazer uma abordagem sobre cada seg-mento que seu produto provavelmente irá atin-gir e não se esqueça de cada um deles no seu planejamento de marketing.

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>> Público-alvoDefinir o público-alvo é o coração do seu plano de negócio. Apresente o máximo de detalhes possíveis sobre o seu cliente: faixa etária, sexo, tamanho da família, renda e localização geográ-fica. Procure descrever quais são os padrões de gastos, o nível de consciência que têm em re-lação à marca ou ao produto, o que influencia seus comportamentos de compra e a quais es-forços promocionais eles respondem com maior freqüência. Lembre-se que esses dados serão a chave para seus esforços de marketing.

>> A concorrênciaInformação é poder. Quem tem informações sobre seus concorrentes passa a ter maior van-tagem competitiva. Neste ponto, você precisará identificar com muita propriedade quem são os seus maiores concorrentes, seus pontos fortes e fracos, que tipo de preços eles praticam e princi-palmente deixar claras as diferenças entre suas ofertas de produtos e as deles. Para conhecer os concorrentes existem várias fontes disponíveis. Conversar com fornecedo-res, visitar instalações, sites, lojas da concorrên-cia, são boas alternativas.

>> Estratégias GeraisPara estabelecer estratégias é preciso ter em mente os objetivos. Estabeleça as estratégias

específicas para cada objetivo delineado. Procu-re detalhar o melhor possível os caminhos que serão utilizados para tornar em realidade suas metas e objetivos. Para cada meta, construa pelo menos uma es-tratégia. Para cada estratégia, apresente as táti-cas que irá utilizar para cumprir cada etapa em direção à estratégia. Para concluir, inclua as ati-vidades principais e específicas que serão ado-tadas para tornar o negócio bem-sucedido.

>> Estratégias de marketing O primeiro passo para se conceber uma boa es-tratégia de marketing é identificar o diferencial do seu produto em relação aos outros, desco-brir algo que só você tem e que ninguém mais oferece. Pode ser a embalagem, o preço, o aten-dimento, etc. Procure se colocar no lugar dos seus futuros clientes e se questionar por que você compra um produto e não o outro. Que tipo de propaganda te atrai para um determina-do produto? Agora chegou a hora de perguntar como você deseja que o seu produto se destaque perante o seu publico alvo ou o seu mercado. É o que chamamos de posicionamento. Segundo David Ogilvy, fundador de uma das agências de publi-cidade mais prestigiadas do mundo, a Ogilvy & Mather, o posicionamento é o aspecto mais im-portante dos seus esforços de marketing. Você tem de encontrar seu nicho. Você quer que seu produto seja visto como um investimento ou uma despesa? Quer que ele seja visto como um produto novo ou como uma alternativa mais ba-rata aos produtos já existentes?Todo cuidado é pouco na hora de estabelecer o preço do seu produto. Procure obter o máxi-mo de informação possível sobre os preços da concorrência antes de estabelecer o seu. Caso o seu produto seja muito melhor do que o da con-corrência, então você poderá determinar seu preço igual ou acima dos preços estabelecidos por eles. Caso não seja, pode ser que você deva reduzir o preço para obter uma fatia do merca-do. Assim que tiver um bom posicionamento no mercado, você poderá aumentar seus preços. Agora que você já definiu a posição e o preço do seu produto, vamos partir para a promoção e a publicidade do mesmo. Para isso você deve buscar a maior abrangência possível, começan-

Pontos fortes e pontos fracos

>> Pontos fortesProcure listar agora seus pontos fortes e as estratégias que darão ao seu produto um melhor diferencial no mercado. Fale sobre as particularidades do negócio que o direciona-ram para o ponto em que se encontra agora (seu plano de marketing, prestação de serviço excepcional ao cliente ou a introdução de produtos novos e inovadores).

>> Pontos fracosEm seguida, passe a descrever os pontos fracos que sua em-presa tem e que de alguma forma poderão se refletir no mer-cado. Essa ação será bastante útil pois abrirá os seus olhos para correções que poderão ser feitas para o bem. Com isso, você poderá estar atento a quaisquer ameaças possíveis ao seu produto, tais como problemas com regulamentação ou preocupações ambientais.

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que se tem do mercado, na experiência da sua equipe de vendas e na força do seu programa de marketing, procure fazer uma previsão embasa-da sobre suas vendas. Será de grande utilidade casar suas projeções com as metas previamente estabelecidas.

>> Alianças estratégicasProcure fazer alianças e parcerias estratégicas com empresas que não são suas concorrentes e que possam acelerar ou viabilizar o seu negócio.

>> Estrutura administrativa Procure formar uma equipe de administração que tenha uma boa experiência e que saiba li-dar tanto com o marketing, como com o depar-tamento financeiro e com o setor operacional. Uma boa equipe pode fazer a diferença no fun-cionamento do seu plano de negócios. Lembre-se de que 98% das pequenas empresas abrem falência devido a pontos fracos em sua equipe de administração. Ter uma boa equipe de admi-nistração pode inclusive atrair investidores para o seu.

do pela promoção gratuita por meio de press re-leases, e avançando para exibições comerciais, até chegar às campanhas publicitárias na TV. Para ter sucesso na promoção do seu produto será preciso definir as metas a serem alcança-das em cada ação promocional. Neste sentido sua meta poderá ser formar uma consciência da marca, ou realizar vendas imediatas, ou promo-ver um evento especial, ou, ainda, apenas gerar interesse. Com a meta estabelecida para sua ação promo-cional, coloque-se novamente no lugar do seu cliente alvo e procure saber que tipo de mídia ele usa, seus hábitos de compras, quais são os seus reais interesses e necessidades. Ou seja, você deve decidir com base nos hábitos do seu público sobre qual deve ser sua mensagem pu-blicitária, como você deve transmiti-la e onde você deve transmiti-la.

>> Estratégias de distribuição Vamos agora discutir de que forma o seu produ-to será distribuído. Você irá vendê-lo em cadeias varejistas, haverá vendas online, diretas? Des-creva os canais de distribuição padrão do seu setor de atuação e apresente os pontos fortes e fracos de cada método. Você terá uma rede de distribuidores, equipe de vendas, telemarke-ting, marketing pela Internet ou marketing dire-to na TV e nos canais de compras da TV a cabo?

>> Estratégias de vendas Nesta seção você irá descrever de forma deta-lhada como será feita a transação. Que tipo de abordagem os seus representantes de vendas irão seguir para fechar a venda, que tipo de co-missão será paga, quais os incentivos que serão oferecidos para maximizar as vendas, se os ven-dedores estarão envolvidos na entrega efetiva do produto ou serviço, que papel eles terão no pós-vendas, se eles serão divididos por áreas de acordo com as regiões geográficas, linhas de produto ou outro fator, como será a organização do seu departamento de vendas e de que forma esse tipo de organização irá colocá-lo à frente da concorrência.

>> Previsões de vendasCom base em seu instinto, no conhecimento

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>> Sua equipeA formação da equipe depende do tamanho do negócio a ser implementado. De um modo ge-ral, você irá precisar de:• equipe técnica para desenvolver e formar seu produto ou serviço • equipe que saiba gerenciar suas finanças • equipe que saiba comercializar o produto • equipe que saiba supervisionar as operações • equipe administrativa

>> AdministraçãoNesta seção será importante que você descre-va qual é a filosofia ou a missão da empresa, procurando identificar os seus fundadores e listando o quadro de diretores. Inclua ainda a quantidade de funcionários que você pretende contratar e os requisitos que você acha neces-sários que eles tenham. Procure fazer um breve resumo dos currículos das pessoas que você já contratou, seus níveis salariais e suas áreas de responsabilidade. Não se esqueça de incluir as titulações de cada um e o tempo de experiên-cia. Lembre-se também de incluir horários para contratar uma equipe extra. Será importante que você inclua uma seção de suporte externo para profissionais como conta-dor, advogado, corretor de seguros e consulto-res.

>> Organograma Agora chegou a hora de elaborar o seu orga-nograma. Um organograma é um desenho que identifica a estrutura administrativa da empre-sa, sua hierarquia e cargos, e serve para ilustrar a organização do negócio.

>>Custos com a equipechegou o momento de fazer uma planilha de custos estimados. Você pode detalhá-la por pessoa ou departamento. Inclua o cargo, de-partamento ou nível de salário do grupo e, em seguida, em uma coluna separada, acrescente de 15 a 20% para cobrir os encargos da folha de pagamento. Amplie essa tabela para abranger os próximos dois a três anos.

>> InstalaçõesDescreva o tipo de espaço que seu negócio re-quer, os custos, o prazo e os termos do aluguel, suas metas para mudar para instalações maio-res e quaisquer outras informações pertinentes.

>> Plano financeiro Você tem duas opções para buscar suporte fi-nanceiro para o seu negócio: pode se dirigir a bancos e financeiras e procurar um empréstimo ou pode procurar capitalistas de investimento. A fonte escolhida irá depender da quantidade de investimento de que você precisa. Os investido-res vão querer saber como irão lucrar com esse investimento, enquanto as instituições que fa-zem empréstimos vão querer saber como você irá pagar o montante levantado. Independentemente do investidor, você irá precisar de projeções financeiras sólidas que abranjam todas as bases. O plano financeiro é elemento fundamental dentro do seu plano de negócio. Para a maioria das pessoas, a parte fi-nanceira é a parte mais importante do plano de negócios. Todas as pessoas quando entram em um negócio o fazem querendo ganhar dinheiro. Tanto os investidores quanto as instituições fi-nanceiras potenciais estarão de olho no seu pla-no para saber quanto e quando você vai ganhar dinheiro. Vamos tratar agora da sua declaração de lucro e prejuízos (ou renda). Desmembre suas finanças em projeções mensais para os primeiros dois anos e, a partir daí, faça projeções anuais. Em geral, investidores potenciais sentem-se mais confortáveis ao investirem em uma empresa cujos proprietários demonstraram uma boa compreensão sobre os aspectos financeiros do negócio.

>> Necessidades financeirasComece apresentando um resumo das suas ne-cessidades financeiras. Procure indicar quanto dinheiro precisa para começar as operações. Em seguida, descreva como esses investimen-tos serão usados. Quanto terá de ser gasto com computadores, móveis e estrutura física da em-presa.

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NOVA LEI BENEFICIA EMPRESÁRIO INDIVIDUALPatrimônio do dono da empresa não precisará mais responder pelas dívidas contraídas pela pessoa jurídica

Um projeto de lei aprovado recentemente no Senado Federal promete facilitar a vida dos em-presários brasileiros. Pelo projeto fica criada a chamada Empresa Individual de Responsabili-dade Limitada (Eireli), na qual os bens destina-dos ao exercício do negócio são separados dos bens pessoais do seu titular. Se não for vetada pela presidência, a lei entrará em vigor 180 dias depois de ser publicada.Neste novo modelo, o patrimônio do empresá-rio individual não precisará mais responder pe-las dívidas contraídas pela pessoa jurídica.Essa distinção é fundamental para reduzir os ris-cos para os empreendedores no caso de a em-presa sofrer algum tipo de processo judicial ou execução.Até aqui para se criar uma empresa limitada (tipo de empresa onde o patrimônio dos sócios não se confunde com o da pessoa jurídica) eram necessários pelo menos dois sócios.Autor do projeto, o deputado Marcos Montes (DEM-MG) diz que o texto permite a formaliza-

ção de microempresários que são resistentes a constituir empresas diante do alto custo tribu-tário.

“O projeto incentiva a formalização de milhares de empreendedores que atuam em nossa eco-nomia de maneira desorganizada e sem contri-buir devidamente para a arrecadação de impos-tos”, afirma Montes.

>> ExigênciasPara optar pela Eireli, o empresário deve reunir capital social mínimo de cem vezes o valor do salário mínimo vigente – hoje o equivalente a R$ 54,5 mil.Outro detalhe é que o nome da empresa deverá conter a expressão “Eireli” logo depois da firma ou da denominação social da empresa.Fica proibido ao empresário individual de res-ponsabilidade limitada figurar em mais de uma empresa da mesma modalidade.O projeto tramitava no Congresso desde 2009 até obter aprovação no Senado.

O PESO DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTAUma reportagem da revista britânica The Eco-nomist alertou o mundo sobre os problemas da legislação trabalhista brasileira, que, além de prejudicar o emprego, retira a competitividade do Brasil e influencia negativamente na econo-mia, afastando investidores. O artigo comenta ainda que, em 2009, 2,1 mi-lhões de brasileiros processaram empregadores na justiça do Trabalho, que tem um custo anu-al de mais de R$ 10 bilhões, destacando que a justiça Trabalhista brasileira raramente se po-siciona favoravelmente aos empregadores. Por sua vez, os empresários há muito reclamam que essa onerosa lei trabalhista, juntamente com elevados impostos sobre os salários, impedem

de realizar contratações e os empurram para fa-zer pagamentos “por fora”. Hoje no Brasil, um funcionário gera encargos que superam em 100% seu salário. Vejam que nos EUA os encargos sobre o salário somam 23%, no Japão 19%, na Italia 24%; e na Inglater-ra, 28%. Precisamos urgentemente de uma legislação trabalhista moderna, que resulte na desonera-ção da folha de pagamento, estimulando o em-prego e a renda para o crescimento sustentável do Brasil e o aumento da nossa competitividade diante de países preparados para crescer, como China, Rússia e Índia.

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Júlio Cesar de Oliveira Augusto

O nordestino Inácio Alves do Nascimento desembarcou na capital federal no início da década de 80. Maranhense, natural de Dom Pe-dro, nunca perdeu a simplicidade e a simpatia que caracterizam o povo do nordeste brasileiro. Casado com Aparecida de Jesus Olivei-ra, desde 85, ambos foram agraciados com três lindos filhos: Ingrid, Heberth Maxwell e Matheus.Recebeu um chamado divino para cuidar de pessoas ainda jovem e desde então tornou-se pastor da Igreja Assembléia de Deus no Brasil. Com uma carreira de intensa dedicação e uma extensa folha de serviços prestados à sua denominação religiosa, é respeitado a nível nacional, e vem se destacando como escritor, articulista e conferencista internacional.Atualmente, preside o campo das Assembléias de Deus em Formo-sa-GO, Ministério de Madureira, com cerca de 200 Igrejas filiadas, espalhadas por quatro estados da federação (Goiás, Distrito Fed-eral, Bahia e Minas Gerais) e em alguns países da América do Sul. Sob o seu comando encontram-se mais de 1.500 obreiros ativos.

GENTE QUE FAZ

Inácio Alves

JÚLIO CEZAR DE OLIVEIRA AUGUSTO nasceu em Sobradinho/DF, filho de Wilma Aparecida Silva e Adair Marcelino de Oliveira. Vin-do de uma família tradicional da cidade, casou-se em 2005 com Lí-gia Oliveira, com quem tem um filho, o pequeno Júlio Cezar Júnior.Quando entrou para os negócios da família, Júlio integrou a equi-pe de comando das empresas, as quais administra até hoje. À frente da administração, deu continuidade à excelência na pres-tação de serviços no ramo de materiais para construção, o que fez a Casa Bandeirante se tornar uma das principais lojas da cidade.Em 2010, fundou a Construtora Oliveira Duarte, empresa que, graças ao empenho e trabalho árduo dos seus integrantes, vem se consolidando e gravando o seu nome na história da cidade de Sobradinho. O nosso empresário da cidade coloca o seu nome na história de Sobradinho pela bela atuação empresarial e pela prática em toda a comunidade, colocando-se à disposição de movimentos cultu-rais e sociais.

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Valdeci MachadoAos 56 anos, o cearense Manoel Valdeci Machado Elias, considera-se “com disposição de menino” para trabalhar em sua empresa A & A Tecidos e Decorações LTDA (Lojas A & A), no Núcleo Bandei-rante e em Águas Claras. Administrador de Empresas, Contabilista e Bacharel em Direito, nasceu em Independência - Ceará , de onde saiu com seus pais para Brasília aos seis anos de idade. Hoje, com dois filhos Advogados (Ádamo Machado e Árlen Machado), o neto Ádamo Arthur e uma familia consolidada, considera-se um vence-dor. Em 1992, abriu uma loja de tecidos em Morrinhos, Goiás. Mais tar-de, em julho de 1993, decidiu que seu lugar era mesmo no Núcleo Bandeirante. Em 2006 Valdeci foi Administrador Regional de Águas Claras e no mesmo período, por 4 anos, foi Vogal na Junta Comer-cial do DF. Hoje, continua dividindo a administração de sua loja com as funções de 1º Vice Presidente da FACI/DF, Presidente da ACIAC – Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Águas Claras, DF, entre outros.

Antonio RochaAntônio Rocha da Silva é goiano da cidade de Luziânia , nas-cido em 6 de outubro de 1956. Graduado em Administração de Empresas, Rocha trabalhou toda sua vida como empreend-edor, tendo aberto sua primeira empresa aos 19 anos. Inicial-mente, foi representante comercial do DF. Ampliou seu negócio de representação e conquistou espaço significativo no mercado de reparação de eletroeletrônicos. Após atuar na área de ele-troeletrônicos, resolveu investir na construção civil, tornando-se, desta forma, um dos membros mais atuantes do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF). Com essa trajetória de sucesso e dedicação, em setembro de 2002, foi elei-to presidente da Fibra – Federação das Indústrias do DF - para o mandato de quatro anos, e de lá para cá vem se reelegendo sucessivamente.Ao longo desses anos à frente da Fibra, Rocha destacou-se pelo seu empenho em prol do desenvolvimento da indústria da capital federal.

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ANTENADOS

A discussão sobre a desoneração da folha de salários já vem de longa data no Governo e constitui-se em antiga reivindicação do setor produtivo. Desde 2007, o Governo vem fazen-do esforços reais para desonerar a folha de sa-lários, sendo que a ideia inicial era de cortar a contribuição à Previdência em cinco pontos percentuais, já que atualmente representa 20% do total da folha. Entre 2008 e 2009, os estu-dos ficaram engavetados devido à crise interna-cional. Segundo o Ministério da Fazenda, cada ponto percentual de redução da contribuição previdenciária terá um impacto de R$ 4 bilhões a menos nas receitas. Na prática, o que os empresários defendem é a redução dos encargos de modo a proporcio-nar maior competitividade ao produto nacional, além de contribuir para a geração de novos pos-tos de trabalho e redução da informalidade. Para o empresário Jorge Gerdau, criador da ONG Movimento Brasil Competitivo, o Brasil perde em competitividade. “Quando se pega uma cadeia produtiva, de um automóvel, de um móvel, de um sapato, há dez etapas nas quais esses impostos vão se acumulando. Na hora de exportar, eles vão embutidos no custo do pro-duto. Em nenhum país do mundo há esse custo

embutido”, ensina Gerdau. E completa: “É mui-to importante, na iniciativa do governo, tocar no tema da desoneração da folha de pagamen-to pela primeira vez. Nesses produtos que têm categoria produtiva longa, deve haver uns 10% a 12% de impostos embutidos. No universo in-ternacional, compete-se por uma diferença de 0,5%, 1% “, atestou Gerdau em entrevista à Fo-lha de S. Paulo. No Congresso Nacional, o líder do PSDB, Duarte Nogueira (SP), aponta a desoneração da folha de salários como prioridade. Para ele, a medida aumentará a competitividade das empresas e sua capacidade de absorver mais mão de obra. “Eu acho que é importante que haja um alinha-mento dentro do governo, e nós, da oposição, que sempre defendemos as reformas, vamos ajudar a fazê-Ia se o governo colocar o seu capi-tal político e a sua maioria governista na mesma direção.” Em encontro com banqueiros em São Paulo, o presidente do Banco Central, Alexandre Tom-bini, afirmou que o projeto de desoneração da folha sai ainda este ano, e que pode superar a casa dos 0,5% do PIB, segundo relato do colunis-ta Guilherme Barros do portal lG. Veja e compare os custos dos encargos sobre a folha de salários no Brasil e no resto do mundo.

País EncargosBrasil 103,46

França 70,27Argentina 70,27Alemanha 60

Japão 11,8Tigres Asiáticos 11,5Estados Unidos 09,03

DESONERAÇÃO DA FOLHA DE SALÁRIO É PRIORIDADEO custo com encargos no Brasil é um dos maiores do mundo, chega a 103,46% enquanto nos Estados Unidos é de apenas 9,03%

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PETROBRAS APOIARÁ PROJETO SOCIAL DA ESCOLA DE SAMBA BOLA PRETA, EM SOBRADINHO

Proporcionar á criança, ao adolescente e ao jovem de Sobradinho II possibilidades de desenvolvimento de suas habilidades,

assim como uma alternativa ao ócio e à margi-nalidade, uma vez que a região possui índices de violência preocupantes, especialmente envol-vendo adolescentes e jovens. Esse é o objetivo do projeto “A bola da Vez é o Bola Preta”, re-sultado da parceria estabelecida entre o Grêmio Recreativo Escola de Samba de Sobradinho - o Bola Preta - e a Petrobras.Serão oferecidos quatro tipos de oficinas para a comunidade: Oficinas Musicais de Percussão, Oficinas de Inclusão Digital/Informática, Oficina de Alegorias e Adereços e oficina de Costura In-dustrial. Ao fim do curso, os educandos recebe-rão certificados.Desde sua fundação, em 9 de Abril de 1974, o Bola Preta vem buscando estabelecer parcerias sérias com vistas à implementação de projetos sociais direcionados, em especial, para a po-pulação em situação de risco e vulnerabilidade social. É o que ocorre em Sobradinho II, uma ci-

dade com mais de 70 mil habitantes.“Pela primeira vez, encontramos apoio financei-ro da Petrobras para podermos atender a crian-ça, adolescente, jovens e adultos, oferecendo inclusão digital e outros cursos de formação e prepará-los para inserção no mercado de traba-lho. Esse sempre foi o nosso desafio, afinal, Carnaval é Cultura e o Bola Preta é Família” afir-ma Rony Pala, Presidente do GRES Bola Preta. A idéia é formar novos profissionais dentro de sua própria comunidade carente para inserção futura no mercado de trabalho. Anualmente, cerca de mil desfilantes ensaiam nas quadras, entre sambistas, passistas, mestre-sala, porta-bandeira, destaques, alas e também os participantes da orquestra e da “bateria guerreira”. Chegado o grande dia, tudo deve es-tar em perfeita ordem e harmonia.A Petrobras é a maior empresa do Brasil e a 3a no segmento de energia do planeta. Também é reconhecida por ser a mais socialmente respon-sável do país, ocupando o 4° lugar entre as mais respeitadas do mundo. Além de sua área de atu-ação, investe em programas sociais diversos.

(Créditos para Júnior Nobre com adaptações da redação)

Sra. Bella- representando o Dep. Dr. Michel, Sr. Hamilton- representando Secretário de Habitação Geraldo Magela, Sr. José Samuel Gerente Setorial, Sr. Rony Pala Presidente do GRES Bola Preta, Sra. Dep. Érika Kokay, Sr. Hamilton Alves Administrador de Sobradinho II, Sr. Carlinhos, representando Dep. Raad Massouh e Sra. Senhorinha representando os Educandos

Sr. Rony Pala Presidente do GRES Bola Preta

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MOTIVANDO

Inovar para lucrarCom a ajuda do Sebrae no DF, o comerciante Martinho José Pimenta aprendeu a inovar procedimentos para reduzir desperdícios e aumentar receita

Mineiro de Tiros, cidade a 32 km de Belo Hori-zonte, Martinho José Pimenta, 31 anos, apren-deu a empreender ainda menino. Com 12 anos, ajudava o pai nas atividades da padaria da fa-mília, em Ceilândia. “Naquela época as pesso-as abriam as lojas sem conhecimento algum. Demos sorte que a nossa vingou”, avalia o em-presário. Hoje, para manter o seu comércio, um supermercado, a receita de Martinho é outra. Mais do que planejamento e estratégia, o co-merciante acrescentou inovação ao seu negó-cio. Com isso conseguiu alavancar as vendas e reduzir prejuízos.

Em 1992, depois da morte da mulher, o pai de Pimenta deixou a roça com os sete filhos à tira colo rumo à Brasília. Na cidade grande decidiu virar empresário. A prole, a exemplo do pai, também apostou no comércio. Há 11 anos, Pi-menta comprou um supermercado no P Sul, em Ceilândia. Os outros irmãos também viraram empresários. “Quando meu pai abriu a padaria, não sabíamos nada de planejamento. Hoje é di-ferente, sempre estou buscando soluções inova-

doras para adaptar ao meu negócio”, compara.

Martinho recebe em seu estabelecimento visi-tas constantes dos Agentes Locais de Inovação (ALI) do Sebrae no DF. “Eles estão sempre apon-tando melhorias para o meu negócio. Já conse-gui reduzir a conta de telefone e diminuir os gas-tos com luz”, afirma. Com a redução de custos, o empresário passou a investir na compras de equipamento e maquinário. “Inovei na maneira de expor os produtos nas gôndolas e pratelei-ras”, acrescenta.

As inovações agradaram a clientela. “O super-mercado ficou mais bonito, mais espaçoso. Os consumidores gostaram e, com isso, as vendas aumentaram”, comemora. Junto com a mulher, Martinho está sempre solicitando consultorias e participando de cursos e oficinas do Sebrae. “Hoje as coisas são bem diferentes, sem investi-mento em capacitação e inovação é difícil man-ter-se no mercado”, explica.

Uma das mais novas inovações do empresário foi aderir a formatos de sacolas diferentes, de acordo com o tamanho das mercadorias comer-cializadas. “Assim mostramos que também esta-mos ligados à sustentabilidade”, afirma.

Mais do que criar uma nova solução, inovar é incorporar a uma prática já existente elemen-tos que resultem na redução de desperdício e na otimização dos recursos. “Além das ações pontuais, buscamos inserir a cultura da inova-ção nas MPE. Hoje, as empresas precisam estar dispostas a investir em inovação, para garantir a sua competitividade e sustentabilidade no mercado”, afirma Flávia Martins de Barros Fir-me, gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia.

Texto: Mariana Sacramento

HISTÓRIAS DE SUCESSO

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A mineira Maria Aparecida Soares de Araújo, 62 anos, veio para o Distrito Federal com o desejo de ter o próprio negócio. Com o apoio da famí-lia, a empreendedora abriu, em 1993, a Elétrica Padrão, no Setor Leste do Gama. Nos últimos meses, o filho mais velho de Aparecida mudou a gestão de estoque da empresa. O resultado refletiu em toda loja e chamou a atenção de clientes e concorrentes. Para aplicar a nova me-todologia, Leonardo Luiz Soares Araújo, 37, par-ticipou do Projeto Brasília Capital da Construção do Sebrae no DF.

O objetivo do projeto, segundo a analista do Sebrae Zaíle Chagas, é “desenvolver economi-camente as empresas de revenda de material de construção do DF por meio de sua estrutu-ração, integração da classe e qualificação dos empreendimentos”. A iniciativa tem o apoio do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção do DF. “Nós damos a contrapartida que o lojista precisa para fazer o curso”, afirma Angelita Alves, representante da entidade.

Além das aulas teóricas, Leonardo procurou o Sebrae e pediu uma consultoria em gestão de estoque para colocar ordem na loja. As merca-dorias, que antes tomavam o interior da loja, foram concentradas no subsolo.

No curso e na consultoria, Leonardo aprendeu tudo sobre o funcionamento do estoque, bem como técnicas para comprar e inventariar pro-dutos. Os resultados já começam a ser men-surados pelo empresário. “O espaço físico au-mentou e o estoque ficou mais enxuto. Tinha produto que estava encalhado há mais de dez anos. Hoje sei o que preciso comprar. Derrubei o mito de que uma empresa pequena precisa ser desorganizada”, avalia.

>> APROVAÇÃO

Antigo cliente da Elétrica Padrão, o instalador Lino Américo Moura, 45 anos, avaliou a mudan-ça. “Se for pra dar uma nota, dou dez. A transfor-mação foi muito significativa”. Não foi apenas a freguesia que notou as melhorias fruto da nova gestão da empresa. “As mudanças despertaram interesse também nas lojas vizinhas de segmen-to semelhante. O Gama, antes estagnado, está passando por uma revolução nas áreas imobi-liária e comercial. Os empresários precisam se adequar a essa nova realidade”, alerta o presi-dente da Associação Comercial do Gama, Ma-nuel Domingos Farinha.

A maior responsável por todo o sucesso vibra com o crescimento do comércio da família, gra-ças ao apoio do Sebrae. “É uma satisfação muito grande, ver a minha loja assim. Consegui rea-lizar um sonho, mas tenho muitos outros para concretizar”, afirma Maria Aparecida. A família Araújo já pensa em expandir o negócio.

Texto: Mariana Sacramento

Organizar para expandir vira objetivo em cursoLeonardo conseguiu revolucionar o negócio da família depois de participar do curso de gestão de estoque do Sebrae. Mudança agradou aos clientes e chamou a atenção da concorrência

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Gestão eficiente traz ótimos resultados para academiasDonos de negócios apostam em capacitação e consultorias especializadas do Sebrae para ganhar mercado

Correr, suar e não se cansar. Ana Laura Paiva Melo, 51 anos, natural da Paraíba, chegou ain-da muito jovem a Brasília, aos quatro anos de idade, acompanhada dos pais em 1964. Os nor-destinos vivenciaram a esquelética projeção de Juscelino Kubitschek tomar forma e ganhar des-taque ao se tornar a nova capital do País. Desde pequena, ela viu de perto a capital crescer rápi-do e se tornar sede de grandes empresas.

Entre caminhadas no Parque da Cidade e pas-seios em volta do Lago Paranoá, Ana Laura de-cidiu que se dedicaria a cuidar do corpo e a me-lhorar a qualidade de vida das pessoas. Com o apoio dos pais, graduou-se em Educação Física. Professora de ginástica localizada por cerca de oito anos, investia parte do salário na compra de aparelhos de ginástica para seu sonhado ne-gócio. Em 2001, realizou o desejo e abriu uma academia modesta, com 40 metros quadrados. As dificuldades de administrar os gastos fizeram com que a recém-empresária procurasse aju-

da especializada, para não fechar as portas. Foi quando alguns amigos indicaram o Sebrae para auxiliá-la.

Dez anos depois, a proprietária da academia Espaço Fitness, localizada na Vila Planalto, em Brasília, afirma que a ascensão empresarial só foi conquistada após participar de uma das so-luções oferecidas pelo Programa Sebrae Mais, voltado para empresas avançadas. “Aprendi que os desafios são oportunidades de crescimento e que existem várias alternativas para expan-dir o negócio e solucionar problemas”, afirma Ana Laura. A empreendedora se aprofundou nos modelos de estratégias empresariais. “As consultorias me auxiliaram bastante. A troca de experiência me fez perceber os aspectos funda-mentais da gestão financeira e melhorar o pro-cesso de tomada de decisões. Isso garantiu que eu saísse do amadorismo”, ressalta.

Com mais de 10 anos no mercado, a antiga academia ganhou espaço e hoje dispõe de 282 metros quadrados e já obtém mais de 150 clien-tes fixos. Ana Laura observa ainda que o curso possibilitou que ela se tornasse uma profissio-nal com visão mais ampla. “Descobri que, para uma empresa ter sucesso, é necessário também incentivar a capacitação dos profissionais que colaboram para o crescimento do negócio”, afir-ma.

De acordo com a empresária, a ajuda do Sebrae no DF mudou absolutamente tudo em sua vida empresarial. “Com o programa Sebrae Mais pude me especializar e entender qual é o papel do gestor dentro de uma empresa. Nas pales-tras, por meio das estratégias comerciais, apren-di a reconhecer a necessidade do mercado e a me relacionar melhor com o cliente”, conclui.

Texto: Mariana Sacramento

HISTÓRIAS DE SUCESSO

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Roupas em araras, provadores, cintos, bijute-rias e espelhos. Tudo exposto dentro de uma van. Assim funciona a Boutique Móvel. A loja itinerante é uma ideia da administradora de empresas Andréa Carvalho, 40 anos. Orientada pelo Sebrae no DF, ela se registrou como empre-endedora individual em 2010. As vendas estão indo tão bem que o negócio deve migrar para a micro empresa ainda este ano.

Devido à formalização, a empreendedora con-quistou a confiança dos fornecedores. “Com o CNPJ tenho acesso às grandes marcas. Vendo na van roupas que saem em revistas de moda fa-mosas”, explica. As mercadorias são compradas nos maiores pólos de vestuário do país, como São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Para expor os produtos no veículo, Andréa contratou um mar-ceneiro que desenvolveu um projeto especial para a van.

O público da Boutique Móvel é formado princi-palmente por mulheres executivas. “Temos em Brasília grandes corporações e muitas funcioná-rias públicas”, justifica. A loja está em um local diferente a cada dia. A van estaciona perto de tribunais, ministérios e empresas. As mulheres aproveitam a hora do almoçou ou o intervalo entre uma reunião e outra para fazer compras e ficar em dia com a moda.

“O negócio está indo muito bem, acredito que até o fim do ano vamos migrar para a micro em-presa”, comemora. Isso porque, para se enqua-drar dentro da figura de empreendedor indivi-dual (EI) é preciso ter faturamento de até R$ 36 mil por ano. Se tudo der certo, a expansão se dará em menos de dois anos. A Boutique Móvel começou a rodar pelas ruas da capital do país

em setembro de 2010, depois que Andréa tor-nou-se EI.

Antes de abrir as portas da van, a administrado-ra de empresas investiu bastante em capacita-ção. Participou de cursos e palestras do Sebrae no DF sobre gestão financeira, administrativa, empreendedorismo e divulgação. “Além desse suporte inicial, sempre que precisamos pedimos ajuda aos consultores. Temos o Sebrae como um grande parceiro”, avalia Andréa.

“Eu tenho conhecimento acadêmico em admi-nistração e economia, mas não o prático de co-mércio e vendas. Nesse ponto, precisamos de capacitação e de todo suporte para lidar com o dia a dia”, afirma. Antes de montar a loja, ela trabalhou anos na iniciativa privada como fun-cionária de uma empresa de seguros. Com o dinheiro das vendas na Boutique Móvel, a em-preendedora complementa a renda da família – ela é casada e mãe de dois filhos. “Meu marido também é empresário, contamos com o apoio do Sebrae para levar os nossos negócios adian-te”, finaliza.

Texto: Mariana Sacramento

Boutique MóvelmAndréa tornou-se empreendedora individual, apostou em uma ideia inovadora e comemora a expansão do negócio

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Atendimento que faz a diferençaProcurar novas formas de atrair o cliente e trabalhar arduamente. É essa a receita de sucesso da Néctar Sorveteria e Creperia

Ter a melhor equipe de atendimento ao cliente em sorveterias do Distrito Federal até o fim de 2011. Esse é o desafio que o empresário Nilo Pereira San-tiago Filho, 51 anos, se propôs ao abrir a Néctar Sor-veteria e Creperia, há um ano e meio. Ele tem certeza de que está chegando lá. “Quando um cliente coloca o pé na loja, eu e meus colaboradores estendemos o tapete vermelho para recebê-lo e colocamos luvas brancas para atendê-lo”, brinca o empresário sobre o diferencial de sua empresa.

Nascido na cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre, Nilo veio para Brasília pela primeira vez em 1960, com os pais, que queriam participar da construção da nova capital brasileira. Depois, em virtude do trabalho como técnico em petróleo, morou em cidades do Nordeste, além de São Paulo e do Rio de Janeiro. Em 1989, voltou para o Distrito Federal, de onde não saiu mais, a não ser para trabalhar. “Eu fico 15 dias embarcado na plataforma de petróleo, mas montei minha base aqui em Brasília”, conta.

Em virtude das características de seu trabalho, Nilo se aposentará cedo – daqui há três anos – mas não quer parar. Por isso, resolveu abrir a Néctar. “Quero dar continuidade à minha vida laboral”, diz o empre-sário, que é apaixonado por empreendedorismo. “Eu tenho um instinto inovador, sempre gostei de ven-der, de fazer diferente e sempre quis montar um ne-gócio aqui em Brasília”.

Depois de fazer o seminário Empretec, no Sebrae, a

vontade de abrir a própria empresa ficou cada vez mais forte e Nilo começou a pesquisar o mercado. Passou nove meses coletando informações em Bra-sília e até fora do país e decidiu abrir uma represen-tação da sorveteria Néctar, que existe há 16 anos em Goiás. “Eu percebi que no DF não tinha nada pare-cido, nenhum produto que chegasse perto do que oferecemos e nenhum atendimento como o nosso”, lembra o empreendedor.

Assim que decidiu montar a empresa, Nilo procurou a ajuda do Sebrae no DF, que ofereceu ao empresá-rio consultorias em arquitetura, design, manipulação de alimentos e gestão financeira. Tudo por meio do Programa Sebraetec – Serviços em Inovação e Tecno-logia. “Esse auxílio tem tido grande importância para a empresa. Tudo o que eu vou fazer aqui, procuro o pessoal do Sebrae. Sempre que preciso, estou lá den-tro, negociando, formatando parcerias”, conta. Hoje, também com o apoio da instituição, o empresário está investindo em um curso de segurança alimentar para seus colaboradores e reformulando o visual da loja.

Além disso, o empresário já pensa em aproveitar as oportunidades de negócio que surgirão com a reali-zação da Copa do Mundo em Brasília. Formatou um plano para que seus colaboradores aprendam a fa-lar inglês e aprimorem o português. Para si mesmo, determinou um desafio audacioso: ter uma unidade da Néctar em cada região administrativa do DF até 2014. “Essas regionais têm necessidade do meu pro-duto e eu tenho certeza de que ele será bem recebi-do”, diz.

O empresário também está de olho no poder das redes sociais. A Néctar Sorveteria e Creperia já está presente na internet, por meio de e-mail, blog, face-book, orkut e, com o apoio do Sebrae, terá em breve um site próprio, onde os sorvetes serão também co-mercializados. Para Nilo, inovar é o segredo da busca pelo sucesso. “Inovação é fazer diferente, encantar o cliente, fazer com que ele se sinta realizado naqui-lo que ele busca. Para isso, você tem que trabalhar arduamente, arregaçar as mangas, e precisa estar antenado com as mudanças, com o que está aconte-cendo de novo”, conclui.

Texto: Mariana Sacramento

HISTÓRIAS DE SUCESSO

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UM NOVO MOMENTO NA CEBCompanhia negocia dívidas e vai ao mercado em busca de financiamento para melho-rar e ampliar sistema de distribuição de energia no Distrito Federal

O dia 30 de junho representou um divisor de águas na empreitada pela recuperação da CEB. Nesta data, a Companhia saiu do “Cadastro In-formativo de créditos não quitados do setor pú-blico federal – Cadin”. A exclusão da famigerada lista de devedores de órgãos e entidades da Ad-ministração Federal direta e indireta só ocorreu após uma longa negociação entre a atual dire-ção da Empresa e a Agência Nacional de Ener-gia Elétrica (Aneel), para a qual a CEB deve em torno de R$ 57 milhões acumulados em multas. Pelo acordo, a Companhia se comprometeu a quitar R$ 17 milhões do valor total devido. O pagamento foi dividido em doze parcelas. O acerto garantiu à CEB o Certificado de Adim-plemento, documento emitido pela Aneel que comprova a quitação da Empresa com seus compromissos de pagamento. Por conseqüên-cia, representou o passaporte para a retirada da Companhia do Cadin. “Este é o resultado de um grande esforço da atual diretoria, que está em-penhada na recuperação econômico-financeira da empresa”, destacou Rubem Fonseca Filho, presidente da CEB.Para Mauro Martinelli, Diretor de Engenharia da Empresa, o episódio é decisivo porque muda completamente a imagem que vinha sendo construída nos últimos anos sobre a CEB. “Eleva a credibilidade junto à Aneel e a órgãos superio-res”, disse ele.Um exemplo incontestável disso é a retomada das negociações com a Eletrobras para finan-ciamentos de obras de melhoria e ampliação do sistema de distribuição de energia elétrica do Distrito Federal. Por estar no Cadin, a CEB não pôde contar com o repasse de recursos previstos em contratos com a Eletrobras para construir linhas e subestações. Ainda assim, a Companhia prosseguiu com os empreendimen-tos que estavam em andamento ao disponibili-zar aproximadamente R$ 30 milhões do próprio caixa. Está entre eles a ampliação de carga da Subestação do Gama. Com conclusão prevista para maio de 2012, a obra inclui a instalação do segundo transformador de 138 /13,8 kV, nova casa de comando com saída para 24 alimenta-

dores de 13,8 kV, banco de capacitores, cons-trução de muro de alvenaria, desmontagem das bases de equipamentos de 34,5 kV e da antiga casa de comando e ainda a utilização de módu-los compactos de 138 kV. Caberia à Eletrobras repassar R$ 7,3 milhões para essa iniciativa. No entanto, com a CEB entre os inadimplentes do Cadin, houve o repasse de pouco mais de R$ 504 mil.

>> Alternativas no mercadoO nome limpo na praça também garante à CEB a possibilidade de buscar no mercado alternati-vas para quitar seus débitos, que alcançam atu-almente R$ 800 milhões. Boa parte desse mon-tante é resultado dos altos investimentos que a Companhia fez na geração de energia, como a construção da usina Corumbá 4. A distribuição de energia acabou ficando relegada a segundo plano. Uma das alternativas em análise pela Diretoria da CEB seria colocar à venda os terrenos que pertencem à Companhia. Entre eles, está uma área de 284 mil metros quadrados localizada no fim da Asa Norte, ao lado do Noroeste. A ideia que tem sido articulada envolve o Go-verno do Distrito Federal. O GDF pediria um em-préstimo ao BNDES, que seria repassado à CEB. Em troca, a Companhia passaria os terrenos para o governo. Este escolheria o melhor mo-mento para vender as áreas. “Para concretizar o negócio, já visitamos o Banco, o Ministério de Minas e Energia e a Eletrobras”, contou o presi-dente Rubem Fonseca Filho.

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FEICOTUR 2011reune mais de 120 mil pessoasem Sobradinho

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Aconteceu

A festa teve de um tudo: Concurso de quadrilhas, comidas típicas, artesanato, Ilhas de stands com expositores de diver-sas áreas do comércio e serviços, shows e muita gente importante e bonita.

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1. Valdeci Machado (Vice-Presidente FACI-DF), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 2. José Sobrinho (SEBRAE-DF) Dr. Re-inaldo Maia (ABCD) e Esposa 3. José Sobrinho 4. Cleiton ( Presidente SINDOBAR), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 5. Talal Abu Allan (CDL), José Sobrinho (SEBRAE-DF), Clemilton Saraiva (Diretor FACI-DF) 6. Dp. Chico Vigilante, José Sobrinho (SEBRAE-DF) 7. Gilberto Rossi e Esposa, José Sobrinho (SEBRAE-DF) 8. Antonio Rocha ( Presidente FI-BRA), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 9. Gastão (Sec. de Governo), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 10. Otaviano Amantea (Superintendente Banco do Brasil), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 11. José Sobrinho (SEBRAE-DF), Rodrigo Sá (Diretor SEBRAE-DF) 12. Renato Simplício (Presidente FAPE-DF) e José Sobrinho (SEBRAE-DF)

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1. Valdeci Machado (Vice-Presidente FACI-DF), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 2. José Sobrinho (SEBRAE-DF) Dr. Re-inaldo Maia (ABCD) e Esposa 3. José Sobrinho 4. Cleiton ( Presidente SINDOBAR), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 5. Talal Abu Allan (CDL), José Sobrinho (SEBRAE-DF), Clemilton Saraiva (Diretor FACI-DF) 6. Dp. Chico Vigilante, José Sobrinho (SEBRAE-DF) 7. Gilberto Rossi e Esposa, José Sobrinho (SEBRAE-DF) 8. Antonio Rocha ( Presidente FI-BRA), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 9. Gastão (Sec. de Governo), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 10. Otaviano Amantea (Superintendente Banco do Brasil), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 11. José Sobrinho (SEBRAE-DF), Rodrigo Sá (Diretor SEBRAE-DF) 12. Renato Simplício (Presidente FAPE-DF) e José Sobrinho (SEBRAE-DF)

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1. Valdeci Machado (Vice-Presidente FACI-DF), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 2. José Sobrinho (SEBRAE-DF) Dr. Re-inaldo Maia (ABCD) e Esposa 3. José Sobrinho 4. Cleiton ( Presidente SINDOBAR), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 5. Talal Abu Allan (CDL), José Sobrinho (SEBRAE-DF), Clemilton Saraiva (Diretor FACI-DF) 6. Dp. Chico Vigilante, José Sobrinho (SEBRAE-DF) 7. Gilberto Rossi e Esposa, José Sobrinho (SEBRAE-DF) 8. Antonio Rocha ( Presidente FI-BRA), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 9. Gastão (Sec. de Governo), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 10. Otaviano Amantea (Superintendente Banco do Brasil), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 11. José Sobrinho (SEBRAE-DF), Rodrigo Sá (Diretor SEBRAE-DF) 12. Renato Simplício (Presidente FAPE-DF) e José Sobrinho (SEBRAE-DF)

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1. Valdeci Machado (Vice-Presidente FACI-DF), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 2. José Sobrinho (SEBRAE-DF) Dr. Re-inaldo Maia (ABCD) e Esposa 3. José Sobrinho 4. Cleiton ( Presidente SINDOBAR), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 5. Talal Abu Allan (CDL), José Sobrinho (SEBRAE-DF), Clemilton Saraiva (Diretor FACI-DF) 6. Dp. Chico Vigilante, José Sobrinho (SEBRAE-DF) 7. Gilberto Rossi e Esposa, José Sobrinho (SEBRAE-DF) 8. Antonio Rocha ( Presidente FI-BRA), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 9. Gastão (Sec. de Governo), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 10. Otaviano Amantea (Superintendente Banco do Brasil), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 11. José Sobrinho (SEBRAE-DF), Rodrigo Sá (Diretor SEBRAE-DF) 12. Renato Simplício (Presidente FAPE-DF) e José Sobrinho (SEBRAE-DF)

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1. Valdeci Machado (Vice-Presidente FACI-DF), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 2. José Sobrinho (SEBRAE-DF) Dr. Re-inaldo Maia (ABCD) e Esposa 3. José Sobrinho 4. Cleiton ( Presidente SINDOBAR), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 5. Talal Abu Allan (CDL), José Sobrinho (SEBRAE-DF), Clemilton Saraiva (Diretor FACI-DF) 6. Dp. Chico Vigilante, José Sobrinho (SEBRAE-DF) 7. Gilberto Rossi e Esposa, José Sobrinho (SEBRAE-DF) 8. Antonio Rocha ( Presidente FI-BRA), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 9. Gastão (Sec. de Governo), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 10. Otaviano Amantea (Superintendente Banco do Brasil), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 11. José Sobrinho (SEBRAE-DF), Rodrigo Sá (Diretor SEBRAE-DF) 12. Renato Simplício (Presidente FAPE-DF) e José Sobrinho (SEBRAE-DF)

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1. Valdeci Machado (Vice-Presidente FACI-DF), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 2. José Sobrinho (SEBRAE-DF) Dr. Re-inaldo Maia (ABCD) e Esposa 3. José Sobrinho 4. Cleiton ( Presidente SINDOBAR), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 5. Talal Abu Allan (CDL), José Sobrinho (SEBRAE-DF), Clemilton Saraiva (Diretor FACI-DF) 6. Dp. Chico Vigilante, José Sobrinho (SEBRAE-DF) 7. Gilberto Rossi e Esposa, José Sobrinho (SEBRAE-DF) 8. Antonio Rocha ( Presidente FI-BRA), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 9. Gastão (Sec. de Governo), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 10. Otaviano Amantea (Superintendente Banco do Brasil), José Sobrinho (SEBRAE-DF) 11. José Sobrinho (SEBRAE-DF), Rodrigo Sá (Diretor SEBRAE-DF) 12. Renato Simplício (Presidente FAPE-DF) e José Sobrinho (SEBRAE-DF)

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