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MANUAL DO BIOMÉDICO Ciências Biomédicas 2012/2013

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MANUAL DO BIOMÉDICO

Ciências Biomédicas

2012/2013

Uma iniciativa do núcleo de estudantesde Ciências Biomédicas (NECiB - AAUAv)

Agradecimentos

Maria Gillies (www.behance.com/mariagillies)

Ao Tiago Silva, pelas explicações que deu sobre o PBL e sobre as saídas profissionais do curso, ainda antes do NECiB existir.

Ao Pedro Baptista, por ter tido a ideia de fazer um Manual do Biomédico, tendo iniciado este projecto.

Design

Alexandra Batista, , Anabela Farrica, David Manteigas, Diana Guedes, Guilherme Luz, Inês Mendonça, Joana Marques, Luís Martins, Mariana Brás, Raquel Vieira

Colaboradores

Julho de 2013Data de publicação

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Orgãos do Curso4O Curso8

Unidades Curriculares

ORGÃOS DO CURSO

Comissãodo Curso

A Comissão de Curso é constituída por um número igual de docentes e estudantes do curso. A parte da docência é escolhida pela diretora de curso, podendo esta escolher qualquer docente que lecione alguma unidade curricular da licenciatura. A parte estudantil é eleita pelos estudantes da licenciatura e a eleição faz-se por eleição de um estudante por cada ano de modo a facilitar a comunicação e resolução de problemas. A parte estudantil é eleita anualmente e qualquer estudante da licenciatura pode votar.

A Comissão de Curso tem a finalidade de tratar qualquer assunto referente ao curso e de divulgar e difundir o curso a nível nacional.

Cada representante de ano tem o dever de defender os direitos dos estudantes, sendo o porta-voz do seu ano perante os docentes e a direção. Tem ainda o dever de procurar soluções e resolver problemas que possam aparecer durante o ano letivo (inscrição,notas,horários,plano curricular, calendário de exames entre outros), é responsável por disponibilizar aos estudantes do ano que representa qualquer material ou informação que o docente ou a direção possa fornecer e por no final de cada semestre, avaliar e apresentar propostas de melhoria para cada unidade curricular, em nome de todo o ano, para que no futuro se possam resolver os problemas surgidos.

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Núcleo de Estudantes

O NECiB-AAUAv é o núcleo de curso que representa a licenciatura em Ciências Biomédicas e os mestrados em Medicina Farmacêutica e Biomedicina Molecular e faz parte da estrutura da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv). O NECiB-AAUAv é gerido por uma coordenação com entre 3 a 11 elementos eleitos anualmente pelos seus membros e por uma mesa da reunião geral de membros constituída por 3 elementos também eleitos anualmente simultaneamente aos anteriores.

A esta equipa de estudantes voluntários cabe a função de realizar atividades variadas e dirigidas aos seus membros (estudantes da LCB, MBF e MBM) e promover o curso. Assim, organiza atividades de cariz pedagógico-informativo como palestras e workshopsbem como atividades de cariz desportivos como torneios de várias modalidades inter-anos ou inter-cursos bem como atividades culturais como festas e convívios. O NECiB-AAUAvsendo uma ligação entre os estudantes de Ciências Biomédicas e mestrados diretamente associados e a AAUAv, pretende responder a qualquer dúvida de cariz universitário, quer ao nível do curso quer ao nível de facilidades e projetos realizados na Universidade de Aveiro fora de Ciências Biomédicas.

ContactosE-mail | [email protected] Oficial | www.necib.webs.comFacebook | www.facebook.com/necib.aauav Twitter | https://twitter.com/NECiB_AAUAv

O CURSO

O CursoA Licenciatura em Ciências Biomédicas (LCBM) completa, em 2013, 7 anos de existência na Universidade de Aveiro. Todos os anos ingressam nesta licenciatura cerca de 42 estudantes com as melhores médias de entrada da Universidade de Aveiro. A LCBM é o único curso de 1o ciclo da Secção Autónoma de Ciências da Saúde.

É o curso ideal para os interessados em Ciências da Saúde e abre aos estudantes uma grande variedade de opções de carreiras, incluindo investigação médica na indústria farmacêutica ou em institutos públicos ou privados, medicina de diagnóstico ou forense, transferência de tecnologia ou marketing de produtos biomédicos.

A qualidade da LCBM e o ambiente de suporte da Secção Autónoma de Ciências da Saúde e da Universidade de Aveiro é atestada pela baixa taxa de reprovações dos estudantes e pela taxa de empregabilidade dos licenciados (96%) em indústrias farmacêuticas e laboratórios/institutos de investigação (onde estão a realizar os seus doutoramentos).

A licenciatura de Ciências Biomédicas na UA está dividida em 2 menores (ramos): Biomedicina Molecular e Biomedicina Farmacêutica.

Esta divisão só ocorre no 2º semestre do 3º ano. Assim, nos 2 primeiros anos do curso, quando ainda não se realizou a diferenciação, os conteúdos programáticos abordados por ambos os menores incluem: a organização dos sistemas de saúde, informática aplicada às ciências da saúde, anatomia, fisiologia, química orgânica, bioestatística, genética médica, comunicação em saúde e inglês, biologia celular e molecular, biopatologia, biotecnologia clínica, técnicas laboratoriais em biomedicina, farmacologia geral e clínica e terapêutica.

No 1º semestre do 3º ano, a disciplina de formação clínica é modular e abrange várias áreas do conhecimento, incluindo a farmacoterapia, descoberta de novas drogas, semiologia clínica, microbiologia clinica, e patologia e diagnóstico, entre outros.

Na Licenciatura em Ciências Biomédicas existem aulas práticas ao longo dos 3 anos do curso. As aulas são bem estruturadas para permitirem ao estudante desenvolver competências ao longo de toda a licenciatura. As competências desenvolvidas compreendem desde a melhoria na autonomia e eficácia do trabalho individual ao domínio de equipamento complexo e procedimentos avançados.

Com a formação obtida nesta licenciatura, o aluno terá bases para exercer praticamente qualquer atividade na área das Ciências da Saúde, sendo esta uma das grandes vantagens desta licenciatura.

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Os MenoresO aluno escolhe o menor no 2º semestre do 3º ano. Existem 20 vagas para cada menor, sendo que os critérios de seleção (no caso de haver uma distribuição heterogénea entre menores) assentam numa média ponderada entre a nota de candidatura ao ensino superior (que vale 30%) e a média dos dois primeiros anos (que vale os outros 70%).

BiomedicinaMolecular

O menor de Biomedicina Molecular combina conhecimentos de biologia molecular e bioquímica e aplicando-os às ciências da saúde. Aprofunda também conhecimentos (teóricos e práticos) de técnicas usadas na biomedicina em diagnóstico e investigação.

Ao longo da licenciatura realizam-se vários projetos, que incluem artigos científicos com base nas experiências feitas em laboratório, estudo aprofundado da fisiopatologia de determinada doença (leucemia, anemia falciforme, SIDA, etc.), as normais apresentações orais ou por poster.

Saídas ProfissionaisEste menor fornece bases sólidas para prosseguimento de estudos e posterior ingresso numa carreira de investigação e na docência, mas também para o trabalho hospitalar ou em clínicas de diagnóstico e terapia molecular. Os Licenciados em Ciências Biomédicas – menor Biomedicina Molecular têm também competências para ingressar em indústrias de vários ramos como, por exemplo, farmacêutico, alimentar e biotecnológico.

BiomedicinaFarmacêutica

O menor de Biomedicina Farmacêutica tem como objetivo a formação em I&D (Investigação e Desenvolvimento) do medicamento, focando-se no planeamento e monitorização de ensaios clínicos, gestão e análise de dados clínicos, estatísticas desses ensaios, controlo de qualidade e regulamentação dos medicamentos.

Adquirem-se competências na execução de relatórios, na avaliação de documentos de aprovação de medicamentos, na utilização de programas de estatística e de gestão de dados. Em particular ao menor de Biomedicina Farmacêutica tem-se formação complementar no desenvolvimento farmacêutico, em fármaco-economia e em estudos de farmacologia humana.

A grande diferença com as Ciências Farmacêuticas reside no facto de Ciências Biomédicas – menor Biomedicina Farmacêutica - ter uma formação que incide na parte regulamentar no último ano e uma formação geral em Ciências da Saúde nos dois primeiros anos. Áreas de base como química orgânica ou síntese laboratorial de drogas são abordadas de forma menos profunda.

Para planear e monitorizar ensaios clínicos é necessária uma formação especializada dos profissionais de saúde, daí a importância da licenciatura em Ciências Biomédicas – menor Biomedicina Farmacêutica na conjuntura atual para criar uma equipa multidisciplinar com farmacêuticos ou médicos.

Os projetos realizados podem passar por relatórios ou documentos para introdução de um medicamento no mercado, trabalhos sobre interações de fármacos, projetos sobre métodos de análise estrutural, apresentações orais, planos de ensaios clínicos ou pré-clínicos (in vitro e in vivo) referindo que testes utilizar, onde e em que condições, entre outros.

Saídas ProfissionaisEste menor permite o planeamento e monitorização de ensaios clínicos, realizar controlo de qualidade em indústrias e laboratórios, regulamentar medicamentos trabalhando com as entidades reguladoras, analisar e gerir dados clínicos e fazer estatística clínica. Pode-se também prosseguir os estudos e seguir uma carreira de investigação, podendo ser tanto nesta área como em qualquer outra das ciências biomédicas devido à formação bastante ampla que o curso propícia.

O Método- PBL

PBL (ProblemBasedLearning) ou aprendizagem baseada em problemas é a metodologia usada na licenciatura em Ciências Biomédicas na Universidade de Aveiro. Esta tem vindo a ganhar enfâse neste período pós-Bolonha e tem sido adotada por outras Universidades que, tal como a Universidade de Aveiro, estão na vanguarda da Educação.

Basicamente, as aulas teóricas são poucas ou, por vezes, mesmo nenhumas. Os estudantes são inseridos num “grupo tutorial” de 10 pessoas. No início de cada semana existe uma “sessão tutorial”, em que é apresentado um problema, normalmente um caso clínico, relacionado com a matéria correspondente às Unidades Curriculares do Bloco. O Bloco compreende a um conjunto de Unidades Curriculares (normalmente duas) que se organiza em termos de conteúdos em desempenhos, atributos e tarefas (DAT) – que correspondem aos tradicionais objetivos.

Durante a sessão, com a ajuda de dicionários médicos e de português, o grupo discute o problema e tenta encontrar pistas que conduzam aos objetivos do consultor da Unidade Curricular. Após a discussão, elaboram-se os pontos ou ideias-chave do problema que ajudam o grupo a elaborar questões de aprendizagem. Por fim, escrevem-se os objetivos que o grupo se propõe a atingir com as questões e propõem- se uma bibliografia adequada para a realização do trabalho autónomo. Uma das grandes vantagens deste método é que o desenrolar da sessão não é fixo, dando liberdade ao grupo de escolher a metodologia que melhor se adequa ao problema.

No final da semana, há uma segunda sessão tutorial em que se expõe a informação adquirida durante o trabalho autónomo, através da resposta às questões formuladas na sessão anterior. É uma sessão bastante dinâmica, onde os estudantes podem expor além dos seus conhecimentos também as suas dúvidas, e em conjunto com os colegas a atingir os objetivos propostos. Normalmente, após esta segunda sessão, o consultor disponibiliza uma hora de atendimento em que esclarece eventuais questões que tenham surgido – normalmente sob a forma de um seminário.

A sessão tutorial é acompanhada por um docente, o tutor, que não é um professor convencional mas mais um membro do grupo que tenta levar a discussão no sentido certo (de acordo com as orientações do consultor), aponta os problemas e críticas dos alunos entre outros assuntos relevantes na tentativa de melhorar a qualidade das sessões.

É assim que estudantes de Ciências Biomédicas aprendem. Os professores estão lá para tirar dúvidas e não para ensinar matéria. Daí que em Ciências Biomédicas existem estudantes e não alunos. Este método permite ultrapassar um problema que existe atualmente e que é uma das causas do desemprego jovem - a pouca autonomia que os recém-formados apresentam, o que desincentiva os empregadores a optarem por esta classe na altura de aumentarem os seus recursos humanos.

Apesar de estares a aprender sozinho, todo o processo está a ser controlado pelos professores (direção de curso, consultores e tutores) e tens competências, DATs e objetivos definidos que te vão ajudar no teu estudo. Portanto, ao contrário do que possas pensar não andas à deriva, tens sempre alguém para te apoiar. A cada ano que passa os estudantes vão ficando mais autónomos e, no final da licenciatura têm a capacidade para resolver os problemas que vão ter que enfrentar no futuro – estarão preparados para a vida real.

Porque a Universidade não é um local em que apenas se formam alunos, é um local onde se deve preparar os alunos para a vida pós-estudos, o método de PBL é uma grande mais-valia e uma das maiores “armas” desta licenciatura na formação de grandes profissionais de saúde.

O método de aprendizagem é bastante trabalhoso, principalmente no início enquanto atravessas uma fase de adaptação à universidade e ainda não escolheste o melhor método para a realização do teu trabalho autónomo. Mas um dia mais tarde, quando a tua formação te der as bases para chegares ao topo, todo o trabalho vai valer a pena.

UNIDADESCURRICULARES

1º ano1º semestre

Da Molécula Ao Homem I

Créditos: 10 ECTSRegente: Dr.ª Diana Pinto

Conteúdos:

1. DAT 1: Conhece e compreende as propriedades das soluções, em particular as aquosas, e compreende a sua importância para a vida;

1.1. Reações oxidação-redução;1.2. Exercícios com pH;1.3. Sistemas tampão;1.4. Osmolaridade;1.5. Exercícios de variação de energia;1.6. Radicais livres/antioxidantes;1.7. Propriedades coligativas.

2. DAT 2: Conhece e compreende os diferentes tipos de reações químicas e relaciona-as com os processos biológicos;

3. DAT 3: Conhece as diferentes famílias de compostos orgânicos e compreende as suas propriedades físicas, nomenclatura e reatividade.

3.1. Hidrocarbonetos: 3.2. Ácidos Carboxílicos;3.3. Cetonas;3.4. Aldeídos;3.5. Álcoois;3.6. Ésteres;3.7. Éteres;3.8. Aminas;3.9. Amidas.

4. DAT 4: Conhece e compreende a estereoquímica dos compostos orgânicos e relaciona-a com os processos biológicos:

4.1. Isómeros;4.2. Estereoisómeros:

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4.2.1. Geometria E e Z;4.2.2. Geometria cis e trans;4.3. Enantiómeros:4.3.1. Sistema R e S;4.3.2. Projeção de Fisher;4.3.3. Atividade ótica;

5. DAT 5: Conhece e compreende a estrutura, propriedades físicas e químicas e as funções de lípidos, hidratos de carbono, proteínas e ácidos nucleicos no corpo humano e compreender o seu metabolismo:

5.1. Glícidos:5.1.1. Monómeros e polímeros;5.1.2. Quiralidade nos glícidos;5.1.3. Reações dos monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos;5.2. Proteínas:5.2.1. Ligação peptídica;5.2.2. Ponto isoelétrico; 5.2.3. Níveis de complexidade;5.3. Lípidos:5.3.1. Ceras;5.3.2. Fosfolípidos;5.3.3. Prostanglandinas;5.3.4. Terpenos;5.3.5. Esteróides;5.4. Ácidos nucleicos:5.4.1. Bases Azotadas;5.4.2. Grupo Fosfato;5.4.3. Ligações entre bases e entre nucleótidos.

6. DAT 6: Conhece e compreende os processos de produção de energia no corpo humano:

6.1. Metabolismo dos glícidos;6.2. Metabolismo das proteínas;6.3. Metabolismo dos lípidos;6.4. Biossíntese dos lípidos;6.5. Cetogénese;6.6. Metabolismo dos ácidos nucleicos.

7. DAT 7: Executa operações unitárias da prática laboratorial introdutória das áreas da Química e Bioquímica e análises quantitativas e qualitativas de espécies químicas importantes para o funcionamento do corpo humano e interpreta os resultados;

8. DAT 8: Conhece, compreende e aplica as normas de segurança em laboratórios de Química e compreende as medidas de minimização de riscos utilizando equipamentos de proteção individual.

Bibliografia:

- Lehninger AL, Nelson DDL, Cox MM. Lehninger Principles of Biochemistry: W.H. Freeman; 2005.- Pedro Orlando Rodrigues, Maria da Graça Morais. Bioquímica Humana – Química Orgânica e Física. Lisboa: McGraw Hill de Portugal; 2002.- John McMurry, Mary E. Castellion, David S. Ballantine. Fundamentals of General, Organic and Biological Chemistry. London: Pearson Prentice Hall; 2007.- Paula Yurkanis Bruic. Organic Chemistry. New York: Prentice-Hall; 1998.- P. O. Rodrigues, M. G. Morais. Bioquímica Humana – Química Orgânica e Física. Lisboa: McGraw Hill de Portugal; 2002. - J. G. Smith. Principles of General, Organic, & Biological Chemistry. New York: McGraw-Hill; 2012. - H. Stephen Stoker. General, Organic, and Biological Chemistry. Belmont: Brooks/Cole; 2010. - John McMurry, Tadhg Begley. The Organic Chemistry of Biological Pathways. Greenwood Village: Roberts & Company; 2005. - Paul M. Dewick. Essentials of Organic Chemistry. London: John Wiley & Sons, Ltd, ; 2006. - G. H. Jeffery, J. Bassett, J. Mendham, R. C. Denney, VOGEL. Análise Química Quantitativa.Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A.; 1992- M. L. S. S. Gonçalves. Métodos Instrumentais de Análise de Soluções - Análise Quantitativa. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian;2001. - A.J.L.O. Pombeiro…Técnicas e Operações Unitárias em Química Laboratoria. Lisboa:, Fundação Calouste Gulbenkian; 1991. - P. Domingues, M. Simões. Guia de Segurança, Departamento de Química da Universidade de Aveiro; 2002.- Chang R. Química. Lisboa: Mcgraw-Hill; 1994.

Método: Sessões Tutoriais + Aulas Laboratoriais + Aulas Teóricas e Práticas

Avaliação:

1. DAT’s 1 a 6 (5 ECTS): É possível optarpor avaliação contínua ou exame final. Na avaliação contínua, existe dois momentos de avaliação, em grupos de quatro, nas aulas teórico-práticas e duas frequências individuais. De acordo com este método:

1.1.1. Classificação obtida pelo grupo nas TP: 20%1.1.2. Classificação da primeira frequência: 35%1.1.3. Classificação da segunda frequência (em período de exames): 45% 1.2. Caso opte por exame final, este valerá 100% dos DAT’s 1 a 6.1.3. Caso não seja atingida a nota mínima de 7 valores na avaliação contínua ou no exame, os DAT 1 a 6 podem ser avaliados por exame na época de recurso.

2. DAT’s 7 e 8 (5 ECTS): correspondem à avaliação laboratorial. Neste caso, a avaliação pode ser: Insatisfatório, Aceitável, Suficiente, Bom, Muito Bom ou Excelente.

2.1. Relatórios: cada aula laboratorial implica a realização de uma atividade a pares, da qual será necessário apresentar um relatório que será posteriormente avaliado.2.2. Preparação das aulas laboratoriais;2.3. Avaliação teórico-prática (20%): é composta por duas partes. A primeira parte corresponde à parte prática, na qual uma das experiencias efetuadas durante o semestre terá de ser realizada autónomamente e com vigilância de um professor. Nesta parte, o aluno terá um protocolo simples, pelo que as indicações fornecidas não serão muito específicas (por exemplo, relativamente ao material a utilizar). Assim, será avaliado o material escolhido, a sua correta utilização e destreza no manuseamento. Na segunda parte do exame, será a parte teórica. Esta é imediatamente a seguir à parte prática e o aluno tem de utilizar os dados adquiridos durante a experiência anterior para conseguir calcular e responder a todas as perguntas.

3. Sessões Tutorias (30%);

4. Conselhos Úteis:

4.1.1. A parte prática elevada importância nesta disciplina. Interesse e preparação do protocolo são componentes relevantes para as professoras. É aconselhável utilizar as aulas para aperfeiçoar a técnica e tirar as dúvidas sobre o manuseamento e formas de evitar erros, pois isso também influenciará a nota na parte prática e possibilita maior preparação para o exameteórico-prático. Na altura do teste teórico-prático, é importante saber relacionar a experiência a realizar com a teoria porque podem surgir questões “puramente” teóricas. Tanto na parte prática ao longo do semestre como no exame, é fundamental anotartodos os dados sobre as substâncias utilizadas (concentrações e quantidade). Nos relatórios, é importante saber criticar os possíveis erros que possam aparecer nos resultados, apontando possíveis falhas pessoais ou da qualidade das substâncias.

5. Relativamente ao exame final, é aconselhável manter um estudo contínuo, acompanhando a matéria que a professora lecciona nas aulas teóricas-práticas e a matéria abordada nas tutorias, pois será mais fácil estudar se o estudo estiver organizado previamente.

Sistemas Orgânicos e Funcionais I

Créditos: 8 ECTSRegente: Dr. António Amaro

Conteúdos:

1. DAT 1: Compreende os diferentes níveis de organização do corpo humano e relaciona o conceito de homeostasia com seu funcionamento;

2. DAT 2: Identifica e nomeia as estruturas macroscópicas e microscópicas dos sistemas tegumentar e músculo-esquelético, relevantes para funções de proteção, suporte e movimento.

2.1. Sistema tegumentar:2.1.1. Hipoderme;2.1.2. Pele:2.1.2.1. Derme;2.1.2.2. Epiderme;2.1.2.3. Pele fina e espessa;2.1.3. Queimaduras: graus e estruturas afetadas em cada um.2.2. Sistema esquelético:2.2.1. Anatomia óssea;2.2.2. Ossos longos, achatados, curtos e irregulares;2.2.3. Cartilagem hialina;2.2.4. Osteoblastos / Osteoclastos / Osteócitos;2.2.5. Osso reticular, lamelar, esponjoso e compacto;2.3. Sistema muscular2.3.1. Músculo-esquelético:2.3.1.1. Tecido conjuntivo;2.3.1.2. Fibras musculares;2.3.1.3. Canais iónicos;2.3.1.4. Junção neuromuscular;2.3.1.5. Contração muscular;2.3.1.6. Fibras lentas e rápidas;2.3.2. Músculo liso:2.3.2.1. Contração muscular;2.3.2.2. Tipo de músculo liso;2.3.2.3. Propriedades funcionais;

3. DAT 3: Integra as principais estruturas macroscópicas e microscópicas dos sistemas tegumentar e músculo-esquelético, nas funções de proteção, suporte e movimento;

4. DAT 4: Explica como ocorre o crescimento do osso, a remodelação e a reparação óssea, com ênfase no metabolismo do cálcio;

5. DAT 5: Descreve as alterações do sistema ósseo, articular, muscular e tegumentar provocadas pelo envelhecimento.

Bibliografia:

- Seeley RR, Stephens TD, Tate P. Anatomia e Fisiologia: McGraw Hill College; 2002. - Frank Netter. Atlas de Anatomia Humana: Elsevier Saunder; 2008.- Williams and Warwick. Gray’s Anatomy: Churchill Livingstone; 1995.

Método: Sessões Tutorias + Aulas Práticas

Avaliação:1. Sessões Tutorias (30%);2. Duas Provas Orais ou Escritas (Anatomia) (35%) 3. Exame Final Escrito (Fisiologia) (35%)

Conselhos Úteis: Em caso de provas orais, é aconselhável aproveitar as aulas no laboratório de anatomia para visualizar e manusear os modelos disponíveis.Em caso de dúvida sobre distinção entre os modelos e as imagens apresentadas nos livros , é recomendável tirar as dúvidas junto do docente, dado que, algumas das perguntas esclarecidos no decorrer das aulas são explicadas anteriormente nas aulas. Em caso de prova escrita, é aconselhável prestar maior atenção às imagens dos livros de anatomia. Existe um programa computacional que vários alunos da licenciatura ou mestrado possuem, designado: Netter Interativo, que é bastante útil pela capacidade de realizar testes práticos onde o aluno preenche as nomear ou localizar as estruturas.

Introdução às Ciências da Saúde

Créditos: 6 ECTSRegente: Dr. António Barros

Conteúdos:

Parte 1 (50%):

1. DAT 1: Introdução ao MS-Excel:

1.1. Importação de dados;1.2. Aplicação das fórmulas do máximo, mínimo;1.3. Replicação de fórmulas;1.4. Média;1.5. Desvio padrão;1.6. Definição de gamas (intervalos);1.7. Formatação condicional;1.8. Noção de correlação;1.9. Regressão linear – noções;1.10. Noção de taxa de variação média;1.11. Função de correspondência e índice;1.12. Cálculo de frequências;1.13. Histogramas;1.14. Métodos de previsão;1.15. Cálculo de erros de calibração.

2. DAT 2: Introdução ao MS- Word:

2.1. Processamento de texto;2.2. Criação de índice;2.3. Criação de legendas;2.4. Criação de estilos e personalização de texto;2.5. Gestão de referências:2.5.1. Importação de referências do EndNote.

3. DAT 3: Introdução ao EndNote.

Parte 2 (50%):

1. DAT 1: Compreender porque, em determinados contextos históricos, foram criados e desenvolvidos dois diferentes modelos de sistemas de saúde, o modelo Bismarck e o modelo Beveridge.

2. DAT 2: Analisar as diferentes políticas de saúde desenvolvidas em Portugal após 1974 e relacionar os resultados em saúde com os diversos factores determinantes da saúde.

3. DAT 3: Conhecer como se organiza actualmente o sistema de saúde português e quais os principais aspectos que constam de diplomas legais que regem a sua organização.

Bibliografia:

- A. C. Campos e Jorge Simões. O Percurso da Saúde: Portugal na Europa: Almedina; 2011.

Método: Aulas Teórico-Práticas + seminários

Avaliação: 1. Dois Exames Teórico-Práticos: O primeiro exame é sobre o Excel e será no meio do semestre e o segundo sobre Word + EndNote durante a época de exames. Estes são realizados no computador da sala e é autorizado o uso de apontamentos.2. Avaliação da componente lecionada pelo Dr. Jorge Simões.

Conselhos Úteis: Esta cadeira é lecionada por dois docentes e tem duas partes diferentes. A parte 1, é teórico-prática sendo que todos os exercícios são realizados em computador. As frequências são de consulta, daí ser aconselhável maior atenção durante as aulas para que seja possível anotar todas as fórmulas e os passos para realizar um dado exercício. É proibido durante a frequência, a utilização de internet e de chats para conversas ou envio de documentos entre estudantes. Caso o professor desconfie ou apanhe em flagrante, os exames do(s) aluno(s) envolvido(s) é anulado.

Estatística Médica e Significância Clínica

Créditos: 6 ECTSRegente: Dr.ª Vera Afreixo

Conteúdos:

1. DAT 1: Descrever e interpretar conceitos de análise exploratória de dados e de teoria das probabilidades no contexto dados clínicos. Efetuar análise descritiva de dados:

1.1. Construir gráficos (ex.: gráfico de barras, histogramas, caixas de bigodes, diagrama de dispersão, etc.) e medidas descritivas:1.1.1. Construir tabelas de frequências;1.1.2. Construir o sumário de estatísticas (indicadores estatísticos);1.1.3. Utilizar medidas probabilísticas para descrever testes de diagnóstico;1.1.4. Medir correlações;1.2. Identificar, explicar e discutir uma análise exploratória de dados clínicos:1.3. Identificar e relacionar as diferentes escalas de medidas (nominal, ordinal, intervalar e de razões);1.4. Identificar tipos de variáveis: quantitativas (contínuas e discretas), semi-quantitativas (ordinais) e qualitativas;1.5. Efetuar escolhas seletivas de métodos gráficos adequados para a representação para um determinado conjunto de dados;1.6. Descrever gráficos (gráfico de barras, diagrama circular, histograma, caixas de bigodes, gráficos sectoriais, diagrama de dispersão);1.7. Efetuar uma escolha seletiva de medidas descritivas para um determinado conjunto de dados: localização, dispersão, assimetria proporções, taxas e rácios;1.8. Explicar o significado de certas medidas descritivas (analisar a tabela de frequências interpretando quantis e percentis);1.9. Interpretar certas medidas descritivas no contexto do problema;1.10. Compreender conceitos da teoria das probabilidades:1.10.1. Conhecer as distribuições: Binomial e Normal;1.10.2. Calcular probabilidades;1.10.3. Aplicar as propriedades do valor esperado e variância;1.10.4. Aplicar o TLC no cálculo de probabilidades;1.10.5. Calcular quantis;

2. DAT 2: Descrever e interpretar conceitos básicos de inferência:

2.1. Compreender os princípios fundamentais da inferência estatística:2.1.1. Conhecer distribuições de amostragem: Normal, t de Student e quiquadrado;2.1.2. Compreender a definição de intervalo de confiança;2.1.3. Num intervalo de confiança relacionar a amplitude, grau de confiança e dimensão da amostra;2.1.4. Identificar e interpretar aspetos relacionados com testes de hipóteses;2.2. Construir intervalos de confiança (IC) e realizar teste de hipóteses (TH);

3. DAT 3: Efetuar análise inferencial para comparação de grupos:

3.1. Analisar comparativamente variáveis quantitativas;3.2. Analisar os pressupostos para a realização de certos testes de hipóteses;3.3. Analisar comparativamente variáveis qualitativas.4. DAT4: Compreender e explicar de forma autónoma algumas metodologias de inferência estatística. Efetuar análise de artigos científicos, da área das ciências da saúde, onde essas metodologias tenham ou deveriam ter sido usadas.

Bibliografia: - Newman,S.C. Biostatistical Methodos in Epidemiology: Wiley; 2001.- Murteira, B., Ribeiro, C. S., Silva, J. A. e Pimenta, C.. Introdução à Estatística; 2008.- Woodward, M. Epidemiology: Study Design and Data Analysis; 2004.

Método: Aula Teórico-Práticas + Aulas Teóricas

Avaliação: 1. Dois exames escritos: Os exames escritos abrangem os DATs 1, 2 e 3;2. Apresentação oral e trabalho escrito: o DAT 4 é avaliado por uma apresentação oral, em grupo, de um tema escolhido pela professora.

Conselhos Úteis: É necessário uma calculadora gráfica para realizar alguns exercícios e um conhecimento mínimo de utilização da parte gráfica da máquina. Em cada aula, o docentefornece os exercícios e a apresentação utilizada, por isso o aluno possui todo o material necessário para manter o estudo orientado. É aconselhável realizar os exercícios fornecidos pela docente de modo a que seja possível apresentar dúvidas e verificar a correcção. Para a realizar do trabalho de grupo, o Quanto ao trabalho para apresentar, tentem dividir tarefas mas ainda assim manter-se a par do que os outros estão a fazer para que, caso a professora faça perguntas qualquer um seja capaz de responder. Procurem um artigo adequado ao teste que vos calhar e sejam críticos, identificando possíveis alterações de teste ou de metodologia.Para esta unidade curricular, não é fundamental o recurso à bibliografia apresentada; esta apenas serve para tirar dúvidas ou para aprofundar um pouco mais o estudo. A docente fornece no início do semestre uma folha com inúmeras fórmulas e esta pode ser utilizada durante a frequência, sendo importante que o aluno saiba facilmente encontrar a fórmula necessária.

1º ano2º semestre

Da Molécula Ao Homem II

Créditos: 5,0ECTS: 8 Docentes: Dr.ª Odete Cruz e Silva, Drª Sandra Rebelo e Drª Ilka Martins Rosa

Conteúdos:

1. DAT 4: Conhecer a estrutura e o funcionamento da célula humana normal e as suas adaptações a funções específicas;

1.1. Estrutura do ADN e ARN;1.2. Tipos de ARN e respectivas funções;1.3. Estrutura da cromatina e cromossomas;1.4. Mecanismos de replicação de ADN;1.5. Recombinação genética; 1.5.1. Recombinação geral;1.5.2. Recombinação sítio-específica;1.6. Reparação de ADN;1.7. Componentes celulares (núcleo, citoplasma, citosqueleto, organelos e vesículas de secreção), a sua estrutura e função;1.8. A membrana celular, estrutura e permeabilidade;1.9. Movimentos: 1.9.1. Difusão;1.9.2. Osmose;1.9.3. Mecanismos de transporte mediado;1.9.4. Difusão facilitada e transporte activo;1.9.5. Endocitose;1.9.6. Pinocitose;1.9.7. Fagocitose;1.9.8. Exocitose;1.9.9. Transporte intracelular de vesículas;1.10. Matriz extracelular.

2. DAT 5: Descrever o processo de transcrição e tradução e a regulação dos mesmos.

3. DAT 6: Explicar os processos de divisão celular e a regulação do ciclo celular;

3.1. Ciclo celular:3.1.1. Interfase;3.1.2. Mitose;3.1.3. Meiose;3.2. Controlo do ciclo celular:3.2.1. Pontos de controlo – “checkpoint”;3.2.2. Complexos cdk-ciclina;3.2.3. Factores inibidores do ciclo;3.3. Cancro; 3.4. Apoptose.

4. DAT 7: Entender o princípio das células estaminais e a regeneração celular;

4.1. Tipos de células estaminais;4.2. Aplicação clínica das células estaminais e suas vantagens e desvantagens.

5. DAT 8: Identifica e descreve os tecidos epiteliais, conjuntivos, musculares e nervoso e as células que os constituem e relaciona a sua estrutura com a função que desempenham.

5.1. Tecido epitelial5.1.1. Epitélio de revestimento:5.1.1.1. Simples:5.1.1.1.1. Pavimentoso;5.1.1.1.2. Cúbico;5.1.1.1.3. Colunar;5.1.1.2. Pseudo-estratificada;5.1.1.3. Estratificada:5.1.1.3.1. Pavimentoso queratinizada;5.1.1.3.2. Pavimentoso não queratinizada;5.1.1.3.3. Cúbico:5.1.1.3.4. Transição;5.1.1.3.5. Colunar;5.1.2. Epitélio granular;5.1.3. Microvilosidades;5.1.4. Estereocílios;5.1.5. Cílios;5.1.6. Flagelos;

5.2. Tecido nervoso;5.3. Tecido muscular;5.3.1. Estriado esquelético;5.3.2. Estriado cardíaco;5.3.3. Liso;5.4. Tecido conjuntivo:5.4.1. Tecido conjuntivo propriamente dito;5.4.1.1. Frouxo ;5.4.1.2. Denso;5.4.2. Elástico;5.4.3. Adiposo;5.4.4. Cartilaginoso;5.4.5. Ósseo.

Bibliografia: -Carlos Azevedo. Biologia Molecular e Celula: Lidel; 2012.-Alberts, B., D. Bray, et al. Molecular Cell Biology : Garland Science;1994.- Junqueira LCU, Carneiro J. Histologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2004.

Método: Sessões tutoriais + Seminários

Avaliação: 1. 30% das sessões tutoriais2. 25% do DAT8:2.1. Teste prático de observação de lâminas e respectiva caracterização, em grupos de dois (com consulta);2.2. Teste prático de observação de lâminas e respectiva caracterização individual (sem consulta);3. 45 % dos restantes DAT´s (exame final)

Sistemas Orgânicos e Funcionais II

Créditos: 6,0ECTS: 10Docentes: Dr. António Amaro e Dr. Vítor Cruz

Conteúdos:

1. Organização funcional do tecido nervoso:1.1. Divisões do Sistema Nervoso;1.2. Neurocitologia;1.3. Potenciais de membrana; 1.4. Impulso nervoso;1.5. Organização do tecido nervoso;1.6. Sinapses; 1.7. Recetores, neurotransmissores e neuromoduladores;1.8. PEPS e PIPS;1.9. Reflexos;1.10. Vias e circuitos neuronais.

2. Sistema Nervoso Central: Encéfalo e Medula Espinhal:

2.1. Desenvolvimento;2.2. Tronco cerebral;2.3. Diencéfalo;2.4. Cérebro;2.5. Cerebelo;2.6. Medula espinal;2.7. Reflexos medulares;2.8. Vias espinhais;2.9. Meninges e líquido cefalorraquidiano.

3. Sistema Nervoso Periférico:

3.1. Nervos cranianos;3.2. Nervos raquidianos.

4. Os sentidos:

4.1. Classificação dos sentidos;4.2. Tipos de terminações nervosas aferentes;4.3. Modalidades somáticas e viscerais dos sentidos; 4.4. Dor;4.5. Olfato;4.6. Paladar;4.7. Sistema visual;4.8. Ouvido e equilíbrio.

5. Sistema Nervoso Autónomo:

5.1. Sistema Simpático;5.2. Sistema Parassimpático;5.3. Fisiologia do S. N. Autónomo;5.4. Regulação do S. N. Autónomo.

6. Planeamento e controlo motor: unidade motora, reflexos, postura, movimento ocular; núcleo vermelho e córtex motor, área pré-motora e áreas associadas, gânglios da base, cerebelo;

7. Aprendizagem e memória; plasticidade cortical.

Bibliografia:- M.J.T. FitzGerald, G. Gruener, E. Mtui, Clinical Neuroanatomy and Neuroscience, 5th Ed, Elsevier Saunders, 2007.- Purves D, Augustine GJ, Fitzpatrick D, Katz LC, LaMantia A-S, McNamara JO, et al. Neurociências. Porto Alegre: Artmed Editora; 2005 Junho de 2004.-Guyton AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª Edição ed: Elsevier; 2006.-Seeley RR, Stephens TD, Tate P. Anatomia e Fisiologia: McGraw Hill College; 2002

Método: Sessões Tutoriais + Aulas Práticas + Seminários

Avaliação:1. Sessões Tutoriais (30%)2. Duas Provas Orais ou Escritas (35%) 3. Exame Final escrito (35%)

Genética Médica

Créditos: 3,5ECTS: 6Docentes: Dr. Manuel Santos, Dr.ª Gabriela Moura e Dr.ª Ana Raquel Soares

Conteúdos:

1. DAT 1: Compreender conceitos fundamentais em genética médica: o genoma, os seus graus de organização, variação e regulação:

1.1. Dados históricos e conceitos básicos:1.1.1. Definição de genética médica;1.1.2. Breve história da genética médica;1.1.3. Tipos de doenças genéticas;1.1.4. Desenhar e interpretar um heredograma;1.1.5. Conceito de variação genética, mutação e polimorfismo;1.2. Patologia molecular:1.2.1. Mutação e reparação do DNA;1.2.2. Classificação das mutações;1.2.3. Como é que uma mutação causa doença;1.2.4. Porque é que algumas variações genéticas são inócuas e outras patogénicas;1.2.5. Patologia molecular das doenças dos cromossomas.

2. DAT 2: Conhecer a estrutura e classificação dos cromossomas num cariótipo normal; e compreender como anomalias cromossómicas se associam a patologia:

2.1. Cromossomas humanos;2.2. Nomenclatura dos cromossomas;2.3. Métodos de análise dos cromossomas;2.4. Citogenética molecular;2.5. Anomalias dos cromossomas.

3. DAT 3: Compreender o papel dos genes e da variação genética na saúde e na doença, bem como conhecer as características principais dos diversos tipos de hereditariedade:

3.1. Genes em pedigrees e populações:3.1.1. Hereditariedade mendeliana e não mendeliana;3.1.2. Conceitos de expressividade, penetrância e pleiotropia;

3.1.3. Noções de Antecipação e Mosaicismo:3.1.4. Epigenética, imprinting genómico e dissomiauniparental:3.1.5. Frequência alélica em populações:3.1.6. Hereditariedade multifatorial;3.1.7. Noção de genética de populações;3.2. Genética do cancro:3.2.1. Tumorogénese e a evolução do cancro;3.2.2. Oncogenes e genes supressores tumorais;3.2.3. Formas familiares de cancro.

4. DAT 4: Conhecer as técnicas principais de diagnóstico molecular de doenças genéticas as suas utilizações principais:

4.1. Estudo da sequência genética e genotipagem;4.2. Estudo da expressão genética;4.3. O uso das bases de dados genéticas.

5. DAT 5: Compreender os objetivos principais do aconselhamento genético e saber avaliar e calcular riscos genéticos, génicas e genotípicas; bem como conhecer os avanços esperados para a área do diagnóstico, tratamento e aconselhamento genético:

5.1. Breves notas sobre doenças genéticas e anomalias congénitas;5.2. Definição e objetivos do aconselhamento genético;5.3. Cálculo de risco e screening de doenças genéticas;5.4. Diagnóstico pré-natal;5.5. Perspetivas para o aconselhamento genético.

6. DAT 6: Saber como e onde aceder à informação necessária em Genética Médica e como apresentar essa informação através de uma apresentação em aula prática.

Bibliografia: - Leon E. Rosenberg and Diane D. Rosenberg. Human Genes and Genomes – Science, health, society; 2012.

Método: Aulas Teórico-Práticas

Avaliação:1. 3 momentos de avaliação- Questões de escolha múltipla (25%)2. Prova final escrita –Questões de escolha múltipla e resposta curta (75%)

Conselhos Úteis: Nesta disciplina é importante acompanhar a matéria pelo livro recomendado, uma vez que as aulas são dadas de acordo com a ordem e divisão do mesmo. Para além disto os professores fornecem as apresentações das aulas assim como uma colecção de perguntas de orientação de estudo que facilitam a aprendizagem dos conteúdos. Qualquer dúvida pode ser esclarecida com os professores.

Comunicação em Saúde

Créditos: 3,5ECTS: 6Docentes: Dr.ª Susan Howcroft e Dr. Marco Ramos

A cadeira encontra-se subdividida em duas componentes: Communication in Healthcare, in English e Comunicação Relacional.

1. Communication in Healthcare in English

Conteúdos (realização de):o Apresentaçãoo Postero Abstracto Artigo científico com base no poster e abstract realizadoAvaliaçãoo 25% para a apresentaçãoo 25% para o postero 25% para o abstracto 25% Para o artigo científico

2. Comunicação Relacional

Conteúdos:o Conhecer a natureza relacional da comunicação humana;o Conhecer as competências relacionais;o Conhece os princípios e estratégias da comunicação relacional eficazAvaliaçãoo Exame final escrito

Conselhos Úteis: Na primeira parte da disciplina é deveras importante a escolha de um tema abrangente e conhecido, no intuito de facilitar a pesquisa de informação em artigos científicos permitindo, aos alunos, a elaboração de um trabalho mais rico. O facto de obter informação de boa qualidade proporciona uma maior margem para trabalhar as competências ao nível da língua inglesa. Na parte de comunicação relacional é indispensável a presença às aulas, uma vez que o docente adota um método de aprendizagem baseada em experiências, sendo que só desta forma, vivenciando e refletindo sobre as atividades, é possível adquirir as competências pretendidas pelo regente da cadeira.

2º ano1º semestre

Biopatologia

Créditos: 5,0ECTS: 8Regente: Dr. Elmano Ramalheira

Conteúdos:

1. DAT 1: Conhecer os principais grupos de microrganismos associados a doença no Homem, reconhecê-los como agentes infeciosos e compreender a sua classificação taxonómica através do estudo da sua morfologia, fisiologia e genética. (2 ECTS)

1.1. Taxonomia microbiana:1.1.1. Classificação;1.1.2. Nomenclatura;1.1.3. Métodos de identificação;1.2. Genética microbiana:1.2.1. Estrutura e organização dos ácidos nucleicos;1.2.2. Replicação e expressão de informação genética;1.2.3. Diversidade genética e trocas de genes;1.2.4. Células eucariota e procariota;1.2.5. Estrutura e função da célula bacteriana;1.2.6. Morfologia bacteriana e seus componentes;

2. DAT 2: Compreender o processo de infeção e resposta imunitária, bem como os processos de interação microrganismo-hospedeiro, e relacioná-los com a patogénese das infeções. (2 ECTS)

2.1. Interações microrganismo-hospedeiro:2.1.1. Noção de reservatório humano e microbiano;2.1.2. Noção de transmissão;2.1.3. Colonização vs. Infecção;2.1.4. Entrada, invasão e disseminação;2.1.5. Resposta imunitária;2.1.6. Agentes patogénicos e virulência;2.1.7. Fatores de virulência microbiana;2.1.8. Aparecimento e prevenção de doenças infecciosas;

3. DAT 3: Conhecer os princípios de segurança e compreender os procedimentos inerentes ao controlo de qualidade no Laboratório de Microbiologia. (2 ECTS)

3.1. Segurança e manuseamento de amostras:3.1.1. Precauções gerais com vários riscos no laboratório e noções gerais de biossegurança;3.1.2. Conceitos gerais para a colheita e transporte dos diferentes produtos biológicos;3.2. Qualidade no laboratório de microbiologia:3.2.1. Programa de controlo de qualidade (CQ);3.2.2. Colheita de amostras e seu transporte (Manual de colheitas);3.2.3. Manual de qualidade;3.2.4. Manutenção do CQ;

4. DAT 4: Conhecer os métodos usados para um diagnóstico etiológico específico, através de exames microscópicos, bioquímicos, culturais, serológicos, imunológicos e moleculares, aplicados em Microbiologia Clínica. (2 ECTS)

4.1. Aproximação ao diagnóstico laboratorial das doenças infecciosas:4.1.1. Papel da microscopia (ótica, de luz polarizada, contraste de fase, campo escuro, de fluorescência);4.1.2. Estudo dos meios de cultura de enriquecimento tradicional, seletivos e cromogéneos (sólidos e líquidos), e fatores de crescimento (temperatura, ambiente, etc);4.1.3. Princípios da identificação microbiana baseada em esquemas de identificação fenotípica (protocolos de trabalho da rotina diária laboratorial de um Serviço de Patologia Clínica Hospitalar) por métodos manuais (macro métodos), semi-automáticos e miniaturizados, através de sistemas de identificação comerciais (micro métodos);4.1.4. Métodos analíticos baseados nos ácidos nucleicos, para identificação e caracterização microbiana – panorâmica sobre métodos moleculares;4.1.5. Deteção de organismos utilizando métodos imunoquímicos;4.2. Produção de anticorpos para uso em testes laboratoriais – anticorpos monoclonais4.3. Princípios de métodos imunoquímicos utilizados para deteção de organismos: testes de precipitinas (dupla imunodifusão, contra-imunoeletroforese), testes de aglutinação de partículas (aglutinação por látex, coaglutinação), testes de imunofluorescência e imunotestes enzimáticos;4.3.1. Serodiagnóstico de doenças infeciosas – princípios dos métodos de deteção de anticorpos

Bibliografia: - Phorbes BA, Sahn DF, Weissfeld AS. Bailey and Scott´s: Diagnostic Microbiology. Missouri: Mosby Elsevier; 2007.- Kindt TJ, Goldsby RA, Osborne BA, Kuby J. Kuby Immunology: W. H. Freeman; 2007.- Janeway C. A., Travers P., Walport M. Shlomchik, M J. Immunobiology: the immune system in health and disease: Garland Publishing; 2001.- Murray PR, Rosenthal KS, Pfaller MA. Microbiologia Médica Rio de Janeiro: Elsevier; 2009.- Vários. Manual de segurança biológica em laboratório. Genebra: Organização Mundial da Saúde; 2004

Metodologia: Sessões tutorias + Seminários + Projetos (visitas ao Hospital)

Avaliação: 1. 30% das sessões tutoriais2. 10% presença nos seminários e visitas ao Hospital3. 70 % exame final

Biotecnologia Clínica I

Créditos: 3,5ECTS: 6Regente: Dr.ª Sandra Vieira

Conteúdos:

1. DAT 1: Compreender o conceito de Biotecnologia e conhecer algumas aplicações clínicas de produtos biotecnológicos; conhecer as bases e as principais ferramentas da Tecnologia de DNA Recombinante e sua aplicação à Biotecnologia (1,2 ECTS)

2. DAT 2: Conhecer bibliotecas de DNA genómico e de cDNA e métodos utilizados no seu rastreio; conhecer técnicas de sequenciação de DNA e os princípios de design de primers. (1,2 ECTS)

3. DAT 3: Compreender as bases moleculares de técnicas de transformação, extração e purificação de DNA plasmídico; compreender o conceito de expressão heteróloga e a metodologia de expressão de cDNA recombinante em bactérias. (1,2 ECTS)

4. DAT 4: Utilizar com perícia métodos apropriados para inserir, purificar, cortar e analisar DNA plasmídico, assim como técnicas associadas à indução da sua expressão. (1,2 ECTS)

5. DAT 5: Organizar, tratar e analisar dados obtidos em contexto laboratorial; conhecer ferramentas bioinformáticas de análise de sequências de DNA. (1,2 ECTS)

Bibliografia: − Phorbes BA, Sahn DF, Weissfeld AS. Bailey and Scott´s: Diagnostic Microbiology. Missouri: Mosby Elsevier; 2007.− Reece, R.J. Analysis of Genes and Genomes: John Wiley & Sons; 2004.− Lodish, H., Berk, A., Zipursky, L., Matsudaira, P., Baltimore, D., Darnell, J. Molecular Cell Biology. New York: Freeman & Co.; 2000.− Alberts, Bruce. Molecular biology of the cell. New York: Garlang Scienc; 2002.− E. De Robertis & E. M. De Robertis, Jr. Biologia Celular e Molecular. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian; 1996.− Berg, J.M., Tymoczko, J.L. and Stryer, L. Biochemistry: Jeremy Eds; 2006.− Ratledge, C. and Kristiansen, B. Basic Biotechnology. Cambridge: Cambridge University Press; 2006.− Glazer, A.N. and Nikaido, N. MICROBIAL BIOTECHNOLOGY: Fundamentals of Applied

Microbiology. Cambridge: Cambridge University Press; 2007.− Sambrook, J., Fritsch, E.F., Maniatis, T. Molecular Cloning: A Laboratory Manual: Cold Spring Harbor Laboratory Press; 2001.− Mount, D.W. Bioinformatics: Cold Spring Harbor Laboratory Press; 2001.

- Centro de informação de Biotecnologia: http://www.cibpt.org/- Portal de Biotecnologia de Portugal: http://www.biotec-zone.net/- Sociedade portuguesa de Biotecnologia: http://www.spbt.pt/

Metodologia: Aulas teórico-práticas + Aulas laboratoriais

Avaliação: 1. 10% Mini-projeto2. 20% Relatórios laboratoriais3. 20% Execução de tarefas4. 50% Exame final

Conselhos úteis: Embora seja importante, para uma boa aprendizagem, a consulta da bibliografia recomendada pelo docente, o estudo com base no suporte power point das aulas teóricas e em apontamentos do aluno acerca da informação mais relevante mencionada pelo docente é suficiente para obter uma boa classificação no exame final.Aquando da realização dos relatórios, é importante apontar todos os erros cometidos e procurar possíveis explicações para tais ocorrências, sendo a discussão de resultados o ponto mais significativo deste elemento de avaliação. Acima de tudo, a regente da cadeira espera relatórios sintéticos e objetivos, mas completos.

Farmacologia Geral

Créditos: 3,5ECTS: 6Regente: Dr. Bruno Neves

Conteúdos:

1. DAT 1: Farmacologia Geral – conhecer o âmbito da farmacologia geral, seus princípios e conceitos; conhecer e saber aplicar parâmetros farmacocinéticos à resolução de problemas concretos de planeamento e otimização de regimes posológicos.

1.1. Introdução à farmacologia: generalidades e conceitos básicos;1.2. Princípios activos, formas farmacêuticas e vias de administração;1.3. Farmacocinética:1.3.1. Absorção;1.3.2. Distribuição;1.3.3. Metabolismo;1.3.4. Excreção;1.4. Parâmetros farmacocinéticos – Farmacocinética clínica.1.5. Farmacodinamia: Mecanismos gerais de ação dos fármacos:1.5.1. Ações não mediadas por receptores;1.5.2. Ações mediadas por receptores;1.5.3. Parâmetros farmacodinâmicos.

2. DAT 2: Farmacologia Especial – conhecer os mecanismos de ação e principais aplicações terapêuticas das classes farmacológicas abordadas.

2.1. Fármacos que atuam no aparelho cardiovascular;2.2. Fármacos que atuam no aparelho renal;2.3. Farmacologia básica do sistema nervoso vegetativo e central;2.4. Autacóides;2.5. Fármacos que atuam no aparelho respiratório;2.6. Quimioterapia anti-infeciosa;2.7. Analgésicos, antipiréticos e AINE´s.

Bibliografia: − Gilman AG. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. Rio de Janeiro: McGraw Hill; 2001.− Walter Osswald, Serafim Guimarães. Terapêutica medicamentosa e suas bases farmacológicas: manual de farmacologia e farmacoterapia. Porto: Porto Editora− Katzung, B.G. Basic & Clinical Pharmacology: McGraw-Hill. 2004.− http://www.infarmed.pt/prontuario/index.php

Metodologia: Aulas teórico-práticas

Avaliação: 1. 20% Trabalho de grupo2. 80% Avaliações intercalares (2 exames)

Conselhos úteis: Embora seja importante, para uma boa aprendizagem, a consulta da bibliografia recomendada pelo docente, o estudo com base no suporte power point das aulas teóricas e em apontamentos do aluno acerca da informação mais relevante mencionada pelo docente são suficientes para a obtenção de uma boa classificação nos vários exames.

Sistemas Orgânicos e Funcionais III

Créditos: 6,0ECTS: 10 Docentes: Dr. Mesquita Bastos, Drª Ilka Martins Rosa e Dr. António Amaro

Conteúdos:

1. DAT 1: Identificar as estruturas anatómicas do aparelho circulatório e descrever a pequena e a grande circulação.

2. DAT 2: Compreender o funcionamento do coração enquanto bomba e interpretá-lo em termos dos mecanismos intrínsecos e extrínsecos que o regulam

2.1. Ciclo cardíaco;2.2. Regulação intrínseca:2.2.1. Lei de Starling;2.2.2. Lei de LaPlace;2.3. Regulação extrínseca:2.3.1. Controlo simpático;2.3.2. Controlo parassimpático.

3. DAT 3: compreender os fatores físicos e químicos que regulam a circulação periférica;

3.1. Factores químicos:3.1.1. Efeitos da pressão arterial;3.1.2. Efeitos do pH, do CO2 e O2;3.1.3. Efeitos da concentração iónica extracelular;3.2. Factores físicos:3.2.1. Viscosidade;3.2.2. Raio do vaso;3.2.3. Secção transversal do vaso;3.2.4. Resistência.

4. DAT 4: compreender e descrever a atuação dos mecanismos de regulação da pressão arterial;

4.1. Regulação da pressão arterial a curto prazo;4.2. Regulação da pressão arterial a longo prazo.

5. DAT 5: relacionar a estrutura e a função da célula cardíaca, do sistema de condução e dos diversos tipos de vasos que integram o sistema cardiovascular.

6. DAT 6: conhecer os principais quadros de patologia cardiovascular.

7. DAT 7: identificar as estruturas anatómicas do aparelho respiratório, a nível macroscópico e microscópico.

8. DAT 8: descrever as funções e a fisiologia do aparelho respiratório e correlacionar com a homeostasia.

8.1. Ventilação pulmonar;8.2. Ventilação alveolar;8.3. Circulação pulmonar;8.4. Princípios físicos da troca gasosa;8.5. Transporte de oxigénio e dióxido de carbono no sangue;8.6. Regulação da ventilação;

9. DAT 9: identificar as estruturas anatómicas do aparelho urinário, a nível macroscópico e microscópico.

10. DAT 10: descrever as funções e a fisiologia do aparelho urinário e correlacionar com a homeostasia;

10.1. Filtração; 10.2. Reabsorção;10.3. Secreção;10.4. Formação de urina concentrada;10.5. Regulação do aparelho urinário;10.6. Regulação do equilíbrio ácido-base. 11. DAT 11: conhecer sinais e sintomas associados aos sistemas respiratório e urinário;

Bibliografia: − Guyton AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª Edição ed: Elsevier; 2006.− Widmaier EP, Raff H, Strang KT. Vander et al’s Human Physiology: The Mechanisms of Body Function: McGraw-Hill Education; 2003.− Rhoades, PhD Rodney A, Tanner, George A. Medical Physiology: Lippincott Williams & Wilkins; 2004.− Seeley RR, Stephens TD, Tate P. Anatomia e Fisiologia: McGraw Hill College; 2002− Graaff KMVD. Van de Graaff Human Anatomy. 6th Ed: The McGraw-Hill Companies; 2001.− Netter FH. Atlas de Anatomia Humana. 4ª Edição ed: Elsevier; 2006.− Junqueira LCU, Carneiro J. Histologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2004.

Método: Sessões tutorias + Seminários

Avaliação: 1. 30% das sessões tutoriais2. 70% exames escrito 2.1. 20% DAT12.2. 7,5% DAT2-7, DAT9 e DAT112.3. 10% DAT8 e 10

2º ano2º semestre

Técnicas Laboratoriais em Biomedicina

Créditos: 5,0ECTS: 8Docente: Drª Sandra Rebelo e Filipa Martins

Conteúdos:

1. DAT 1: Identificar e descrever métodos e tecnologias avançadas relevantes num laboratório (diagnóstico/investigação);

1.1. Tipos de Microscopia: ótica, eletrónica, confocal e de força atómica;1.2. Técnicas de coloração e Micrometria;1.3. Imunocitoquímica e Imunohistoquímica;1.4. Técnicas de “Microarrays”;1.5. PCR Multiplex;1.6. Quantum dots.

2. DAT 2: Conhecer as aplicações dos referidos métodos e tecnologias em Biomedicina;

3. DAT 3: Conhecer as aplicações das diferentes técnicas Imagiológicas;

3.1. Ressonância Magnética;3.2. Angiografia;3.3. TAC;

4. DAT 4: Ilustrar e defender os diferentes métodos e tecnologias utilizadas num laboratório (diagnóstico/investigação);

5. DAT 5: Realizar com perícia as metodologias propostas e organizar, tratar e analisar criticamente os resultados obtidos num laboratório.

5.1. Técnicas de análise de DNA/ RNA: FISH, Northern Blot, Sequenciação, PCR, Real-time PCR e Microarrays;5.2. Introdução às técnicas Citometria de fluxo e Espectometria de massa;5.3. Dispositivos médicos avançados;

Bibliografia: - Bancroft, J.D. and Gamble, M. Theory and Practice of Histological techniques. 5th edition: Churchill Livingstone; 2002- W.B.Coleman & G.J. Tsongalis. Molecular Diagnostics for the Clinical Laboratorian. 2nd Edition: Humana Press; 2005.- Z. Liron, A. Bromberg and M. Fisher. Novel Approaches in Biosensors and Rapid Diagnostic Assays: Springer; 2001.

Metodologia: Aulas Teórico-Práticas e práticas

Avaliação: 1. 20% DAT1 (TPs e seminários)2. 15% DAT2 (TPs e seminários)3. 15% DAT3 (TPs e seminários)4. 20% DAT4 (Posters)5. 30% DAT5 (Aulas Práticas: relatórios, mini-testes e desempenho na execução de tarefas)

Conselhos Úteis: Uma vez que a matéria abordada nos posters apresentados pelos alunos ao longo do semestre consta dos conteúdos programáticos e é objetivo do exame final, é aconselhável que prestem atenção e tirem apontamentos, de forma a facilitar o estudo.Para além disso, os professores convidados não fornecem as apresentações referentes aos seminários dados, daí ser importante tirar apontamentos de tudo o que considerem essencial.

Sistemas Orgânicos e Funcionais IV

Créditos: 6,0ECTS: 10Docentes: • AntónioAmaro(1ECTS)• FátimaMacedo(2ECTS)• IlkaMartins(3ECTS)• LuísSá(3ECTS)• ClarindaNeves(1ECTS)

Conteúdos:

1. DAT 1: Compreender as funções do aparelho digestivo e relacionar o funcionamento deste aparelho com o de outros aparelhos e sistemas.

2. DAT 2: Conhece os quadros de insuficiência respiratória e renal;

2.1. Doenças renais:2.1.1. Síndromes compartimentais renais:2.1.1.1. Doenças glomerulares;2.1.1.2. Doenças tubulo-intersticiais;2.1.1.3. Doenças vasculares;2.1.2. Insuficiência renal aguda;2.1.3. Insuficiência renal crónica;2.2. Doenças respiratórias:2.2.1. Sintomas;2.2.2. Inspeção;2.2.3. Insuficiência respiratória;2.2.4. Desordens obstrutivas;2.2.5. Desordens restritivas;2.2.6. Edema pulmonar;2.2.7. SDRA;2.2.8. Derrame pleural;2.2.9. Tuberculose.

3. DAT 3: Identifica e descreve as estruturas que integram o aparelho digestivo;

3.1. Funções do aparelho digestivo;3.2. Digestão das proteínas e gorduras;3.3. Absorção de vitaminas, água e minerais;3.4. Regulação nervosa e química.

4. DAT 4: Identifica os componentes do sistema imunitário, compreende o seu desenvolvimento e funcionamento;

4.1. Células do sistema imunitário;4.2. Órgãos do sistema imunitário;4.3. Reações antigénio-anticorpo;4.4. Imunoglobulinas;4.5. Imunidade inata e Imunidade adaptativa.

5. DAT 5: Conhece o processo de inflamação. 6. DAT 6: Identifica e descreve as estruturas que integram o sistema endócrino e explica a sua fisiologia e as funções de integração e controlo.

6.1. Sistemas de comunicação;6.2. Classes hormonais;6.3. Síntese hormonal hipofisária e sua regulação; 6.3.1. Hormona de crescimento;6.4. Síntese, síntese e funções fisiológicas das hormonas tiroideias; 6.5. Síntese, síntese e funções fisiológicas das hormonas adrenocoricais; 7. DAT 7: Identifica e descreve as estruturas que integram o aparelho reprodutor masculino e feminino e explica a fisiologia das suas principais estruturas macroscópicas e microscópicas; conhece as principais causas de infertilidade. Aprende os efeitos secundários da menopausa.

Bibliografia: - Seeley RR, Stephens TD, Tate P. Anatomia e Fisiologia: McGraw Hill College; 2002- Guyton AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª Edição ed: Elsevier; 2006.- Arosa FA, Cardoso EM, Pacheco FC. Fundamentos de Imunologia. Lisboa: LIDEL; 2012.- Abbas AK, Lichtman AH, Pillai S. Imunologia Celular E Molecular: Elsevier; 2008.- Murphy K. Janeway’s Immunobiology. 8ª Edição ed. New York: Garland Science; 2011.- Kindt TJ, Goldsby RA, Osborne BA, Kuby J. Kuby Immunology: W. H. Freeman; 2007.- Widmaier EP, Raff H, Strang KT. Vander et al’s Human Physiology: The Mechanisms of Body Function: McGraw-Hill Education; 2003.- Netter. Atlas de Anatomia Humana. Portoalegre: Artmed; 2003.- A. Berk, C.A. Kaiser, H.F. Lodish, H. Lodish, J. Darnell, M.P. Scott, M. Krieger, P. Matsudaira, S.L. Zipursky. Molecular Cell Biology: W. H. Freeman; 2003.- Kindt T.J., Goldsby R.A,. Osborne B.A., Kuby J. Kuby Immunology: Freeman and Company.- Janeway C. A., Travers P., Walport M. Shlomchik, M J. Immunobiology: the immune system in health and disease: Garland Publishing; 2001.

Metodologia: Tutorias + Seminários

Avaliação: 1. 10% ACF´s2. 30% nota tutorial3. 60% testes3.1. 30% DAT 1 e DAT 23.2. 10% DAT 33.3. 20% DAT 4 e DAT 5 3.4. 10% DAT 63.5. 30% DAT 7

Biotecnologia Clínica II

Créditos: 3,5ECTS: 6Docentes: Drª Sandra Vieira e Roberto Dias

Conteúdos:

1. DAT 1: Caracterizar produtos relevantes de Biotecnologia Clínica e conhecer algumas das suas aplicações em Biomedicina. Conhecer metodologias usadas na sua descoberta, produção e otimização a pequena escala (30%)

1.1. Estrutura e função de proteínas;1.1.1. Aminoácidos:1.1.1.1. Composição;1.1.1.2. Estrutura química;1.1.1.3. Propriedades físicas;1.1.1.4. Aminoácido como zwitterião;1.1.2. Ligação peptídica;1.1.3. Estrutura das proteínas;1.1.4. Desnaturação de proteínas;1.1.5. Classificação de proteínas;1.1.5.1. Natureza química;1.1.5.2. Atividade biológica;1.1.6. Engenharia de proteínas;1.1.6.1. Insulina;1.1.6.2. Factores de crescimento;

2. DAT 2: Compreender técnicas de análise proteómica em Biotecnologia e métodos de produção em larga escala de alguns dos seus produtos. (20%)

2.1. Eletroforese em gel SDS-PAGE;2.2. Eletroforese bidimensional;2.3. Focagem isoeléctrica;2.4. Blue Native-PAGE;2.5. Western Blot;2.5.1. Electrotransferência em tanque “wet”;2.5.2. Electrotransferência semi-dry;2.6. Cromatografia Líquida;

2.7. Cromatografia de afinidade;2.8. Cromatografia de filtração em gel;2.9. Cromatografia de troca iónica;2.10. Cromatografia de interação hidrofóbica e de fase reversa;2.11. Espectrometria de massa;

3. DAT 3: Compreender as tecnologias mais usadas e os principais avanços técnicos na produção de compostos de grande relevância clínica e, sua introdução no mercado (20%).

3.1. Anticoagulantes e Fatores de coagulação;3.2. Eritropoetina e Fatores estimuladores do sistema imunitário;3.3. Antibióticos;3.4. Anticorpos monoclonais;3.5. Vacinas recombinantes;3.6. Hormona do Crescimento (HGH) e Outros fatores de crescimento;3.7. Terapia celular – células estaminais;

4. DAT 4: Utilizar com perícia métodos e ferramentas apropriadas para expressar, purificar e analisar proteínas e antibióticos à escala de laboratório. Organizar, tratar e analisar criticamente dados obtidos em laboratório. (30%)

4.1. Clonagem “in silico” de proteínas com aplicação clínica;4.2. Análise de sequência de proteínas;4.3. Transformação de cDNA de uma proteína de fusão com GFP;4.4. Purificação de uma proteína de fusão com GFP por cromatografia;4.5. Inoculação de fungos produtores de antibióticos;4.6. Extração e purificação de antibiótico;4.7. Bioensaio de atividade antimicrobiana;

Bibliografia: − Lodish, H., Berk, A., Zipursky, L., Matsudaira, P., Baltimore, D., Darnell, J. Molecular Cell Biology. New York: Freeman & C; 2000.− Berg, J.M., Tymoczko, J.L. and Stryer, L. Biochemistry: Jeremy Eds.− Ratledge, C. and Kristiansen, B. Basic Biotechnology. Cambridge: Cambridge University Press; 2006− Kayser, O. and Müller, R.H. Pharmaceutical BiotechnologyY: Drug discopvery and clinical appliactions. Weinheim: Wiley-VCH Verlag GmbH & Co.: 2004.− Glazer, A.N. and Nikaido, N. Microbial Biotechnology: Fundamentals of Applied Microbiology. Cambridge: Cambridge University Press; 2007.− Walsh G. Biopharmaceuticals: Biochemistry ans Biotechnology. Ireland: John Wiley & Sons, Ltd; 2003.− Mount, D.W. Bioinformatics: Cold Spring Harbor Laboratory Press;2001.

− Sites: Centro de informação de Biotecnologia: http://www.cibpt.org/ Portal de Biotecnologia de Portugal: http://www.biotec-zone.net/ Sociedade portuguesa de Biotecnologia: http://www.spbt.pt/

Metodologia: Aulas Teórico-Práticas e Aulas Práticas

Avaliação:1.1. 25% Relatórios e execução de tarefas1.2. 5% Quizz1.3. 20% Aula-projeto (10% grupo + 10% individual)1.4. 50% Teste

Conselhos úteis: Embora seja importante, para uma boa aprendizagem, a consulta da bibliografia recomendada pelo docente, o estudo com base no suporte power point das aulas teóricas e em apontamentos do aluno acerca da informação mais relevante mencionada pelo docente é suficiente para obter uma boa classificação no exame final.Aquando da realização dos relatórios, é importante apontar todos os erros cometidos e procurar possíveis explicações para tais ocorrências, sendo a discussão de resultados o ponto mais significativo deste elemento de avaliação. Acima de tudo, a regente da cadeira espera relatórios sintéticos e objetivos, mas completos.

Farmacologia Clínica e Terapêutica Geral

ECTS: 6Regente: Maria Teresa Ferreira Herdeiro

Conteúdos:

• DAT1:Desenvolvimentodenovosfármacos,ensaiosclínicos,pedidosdeAutorizaçãodeIntrodução no Mercado de medicamentos.

• DAT2:Mecanismosdeinteraçõesmedicamentosas.

• DAT3:MedicamentosAnti-infeciosos:

o Antibacterianos;o Antifúngicos;o Antivíricos;o Antiparasitários.• DAT4:Sangue:o Antianémicos;o Fatores de crescimento estimulantes da hematopoiese;o Anticoagulantes e antitrombóticos;o Anti-hemorrágicos.• DAT5:Aparelhorespiratório:o Antiasmáticos e broncodilatadores;o Antitússicos e expectorantes;o Tensioativos (surfactantes) pulmonares;

• DAT6:Aparelhodigestivo:

o Medicamentos que atuam na boca e orofaringe;o Antiácidos e anti-ulcerosos;o Modificadores da motilidade gastrintestinal;o Antiespasmódicos;o Inibidores enzimáticos;o Suplementos enzimáticos, bacilos lácteos e análogos;o Anti-hemorroidarios;o Anti-inflamatórios intestinais;o Medicamentos que atuam no fígado e vias biliares.

• DAT7:Hormonasemedicamentosusadosnotratamentodasdoençasendócrinas.

• DAT8:MedicamentosAntineoplásicoseImunomoduladores.

• DAT9:Medicamentosusadosnotratamentodeintoxicações.

• DAT10:SistemaNacionaldeFarmacovigilância.

• DAT11:Farmacogenómica.

Bibliografia: − Barbara G. Wells, Joseph T. DiPiro, Terry L. Schwinghammer, Cecily V. DiPiro. Pharmacotherapy Handbook: Mcgraw-Hill Medical; 2012.− B.G. Katzung. Basic & Clinical Pharmacology: McGraw-Hill; 2004.− Oswald W., Guimarães, S. Terapêutica Medicamentosa e suas Bases Farmacológicas: Porto Editora; 2006.− Prontuário Terapêutico, 2009 (www.infarmed.pt);− Laurence B. Goodman and Gilman´s: The Pharmaceutical Basis of Therapeutics: Mcgraw-Hill Companies INTL Division; 2006.

Metodologia: Seminários, trabalho de projeto, sessões tutoriais

Avaliação:1. Sessões tutorias (30%);2. Elaboração, apresentação e discussão de um caso clínico (20%);3. Exame (50%) – nota mínima: 8 valores.

Conselhos úteis: Embora seja importante, para uma boa aprendizagem, a consulta da bibliografia recomendada pelo docente, o estudo com base no suporte power point das aulas teóricas e em apontamentos do aluno acerca da informação mais relevante mencionada pelo docente são suficientes para a obtenção de uma boa classificação nos vários exames.Na apresentação do Caso Clínico, aconselha-se que todos os elementos do grupo compreendam o conteúdo abordado no trabalho, de forma a serem esclarecedores, objetivos e, desta forma, capazes de responder às questões colocadas pela docente no final da apresentação.

3º ano1º semestre

Formação Clínica

Créditos: 30 ECTSResponsável pela UC: Margarida Fardilha

Responsáveis pelos módulos:• ClarindaNeves–DiagnósticosClínicoseLaboratoriais• ElmanoRamalheira–MicrobiologiaClínicaeDoençasInfecciosas• IlkaMartins–SemiologiaClínica• PedroDomingues–DescobertadeNovosFármacoseFarmacoterapia.

Objetivos (por módulos)

Proporcionar ao aluno a integração de vários módulos e componentes de formação fundamental numa perspectiva multidisciplinar de forma a potenciar capacidades de integração de conceitos clínicos nas diversas áreas da biomedicina.

1. Microbiologia clínica e doenças infecciosas

1.1. Adquirir conhecimentos nas áreas da microbiologia médica, serologia infecciosa e imunologia, dando ênfase ao estudo das patologias de maior prevalência no homem.1.2. Conhecer as ferramentas analíticas de diagnósticos disponíveis e fazer uma correta leitura e interpretação dos resultados, para auxiliar no diagnóstico e acompanhamento clínico de estados de doença infecciosa aguda e crónica.

2. Diagnósticos clínicos e laboratoriais

2.1. Compreender a complexidade do diagnóstico e a interação da clínica e dos exames auxiliares de diagnóstico;2.2. Abordar o acto do diagnóstico em diferentes áreas clínicas;2.3. Conhecer diferentes técnicas laboratoriais de diagnóstico, as suas possibilidades e limitações para o diagnóstico de patologias.

3. Semiologia Clínica

3.1. Conhecer termos técnicos da prática médica, os componentes do método clínico completo em todos os aparelhos e sistemas: anamnese, exame físico (inspeção, palpação, percussão e ausculta);3.2. Conhecer a análise de sinais e sintomas na elaboração de um diagnóstico sindrômico em

todos os aparelhos e sistemas;3.3. Conhecer os instrumentos de uso médico e seu propósito junto ao método clínico;3.4. Conhecer os principais meios diagnósticos para os diferentes aparelhos e sistemas.

4. Descoberta de novos fármacos

4.1. Compreender a metodologia do desenvolvimento de novos fármacos;4.2. Compreender a aplicação da farmacocinética no desenvolvimento racional de novos fármacos;4.3. Compreender a aplicação da farmacodinamia no desenvolvimento racional de novos fármacos;4.4. Compreender a aplicação da farmacologia de segurança no desenvolvimento racional de novos fármacos.

5. Farmacoterapia

5.1. Compreende os mecanismos de ação dos fármacos dos diferentes grupos farmacológicos utilizados na terapêutica da hipertensão arterial, dor crónica, depressão major e infeção microbiana;5.2. Conhecer a etiologia, fisiopatologia e epidemiologia da hipertensão arterial, dor crónica, depressão major e infeção microbiana.

Conteúdos (por módulos)

1. Microbiologia clínica e doenças infecciosas

1.1. Aproximação ao Diagnóstico Laboratorial das Doenças Infecciosas1.1.1. Estudo da bacteriologia geral e o papel da microscopia (microscopia óptica, de luz polarizada, contraste de fase, campo escuro, de fluorescência), no conhecimento da morfologia bacteriana;1.1.2. Exame microbiológico desde a colheita e transporte dos produtos biológicos, até ao estudo dos meios de cultura e de enriquecimento tradicional, seletivos e cromogénicos (sólidos e líquidos); factores de crescimento (temperatura, ambiente, etc.).1.2. Diagnóstico microbiológico das Infeções por Sistema Orgânico1.2.1. Infecção da corrente sanguínea – considerações gerais, detecção de bacteriemia, considerações especiais para outros organismos relevantes isolados a partir do sangue, “guidelines” de avaliação dos resultados antes da sua validação;1.2.2. Infecções do tracto respiratório inferior – considerações gerais, doenças do tracto respiratório inferior e diagnóstico laboratorial;1.2.3. Infecções do tracto respiratório superior – principais doenças, agentes infecciosos e seu

diagnóstico laboratorial;1.2.4. Meningite e outras infecções do sistema nervoso central;1.2.5. Infeções do trato urinário – considerações gerais e diagnóstico laboratorial das ITU;1.2.6. Infecções do tracto gastrointestinal - considerações gerais e diagnóstico laboratorial de gastroenterites e diarreias;1.2.7. Infecções do tracto genital - considerações gerais e diagnóstico laboratorial (com estudo de algumas das principais doenças sexualmente transmissíveis);1.2.8. Infecções da pele, tecidos moles e feridas - considerações gerais e diagnóstico laboratorial;1.2.9. Infecções dos olhos, ouvidos e seios nasais - considerações gerais e diagnóstico laboratorial.1.3. Principais métodos auxiliares do diagnóstico laboratorial1.3.1. Princípios da identificação microbiana baseada em esquemas de identificação fenotípica (protocolos de trabalho da rotina diária laboratorial hospitalar dum Serviço Patologia Clínica), por métodos manuais (macro métodos), semiautomáticos e automáticos, miniaturizados através de sistemas de identificação (micro-métodos) comerciais;1.3.2. Métodos analíticos baseados nos ácidos nucleicos – uma panorâmica sobre métodos moleculares, para caracterização microbiana através de extração, amplificação (Real Time-PCR) e posterior identificação;1.3.3. Deteção de Organismos utilizando Métodos Imunoquímicos:1.3.3.1. Produção de anticorpos para uso em testes laboratoriais - Anticorpos monoclonais,1.3.3.2. Princípio dos métodos imunoquímicos usados para deteção de organismos: testes de Precipitinas (dupla imunodifusão, contra-imunoelectroforese), testes de aglutinação de partículas (aglutinação por látex, Coaglutinação), testes de imunofluorescência, imunotestes enzimáticos;1.3.4. Serodiagnóstico de Doenças Infecciosas – princípios dos métodos de deteção de anticorpos;1.4. Micologia médica1.4.1. Características gerais dos fungos, taxonomia, classificação prática;1.4.2. Fungos com importância médica;1.4.3. Diagnóstico laboratorial das infeções fúngicas;1.4.4. Micoses oportunistas e sistémicas.1.5. Introdução á Virologia1.5.1. Noções básicas;1.5.2. Classificação (vírus RNA e DNA);1.5.3. Vírus patogénicos para o homem;1.5.4. Vírus mais frequentes e importantes em cada aparelho orgânico.1.6. Infeção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) e SIDA1.6.1. Critérios de definição da SIDA1.6.2. Classificação e estádios da infeção pelo VIH1.6.3. Epidemiologia, patologia, transmissão e tratamento1.6.4. Infeções oportunistas associadas ao VIH

2. Diagnósticos clínicos e laboratoriais

2.1. O diagnóstico e abordagem de patologias em diferentes áreas:2.1.1. Reprodução masculina e reprodução feminina;2.1.2. Imunologia e Sistema Imune;2.1.3. Auto-imunidade e doenças auto-imunes;2.1.4. Doenças metabólicas;2.1.5. Doenças de acumulação;2.1.6. Patologia endócrina;2.1.7. Doenças Infecciosas;2.1.8. Intoxicações;2.1.9. Doenças neurodegenerativas;2.1.10. Genética;2.1.11. Oncologia;Em cinco áreas, é escolhida uma técnica específica que será apresentada e exemplificada, dando ênfase às mais-valias que cada uma permite para o diagnóstico, abordagem de co-morbilidades, tratamento, prognóstico ou outras áreas. 3. Semiologia Clínica

3.1. Introdução à semiologia clínica:3.1.1. Anamnese;3.1.2. Sinais e sintomas;3.1.3. Exame físico geral (inspecção, palpação, percussão e auscultação);3.1.4. Instrumentos de uso médico;3.2. Aparelho respiratório:3.2.1. Elementos semiotécnicos;3.2.2. Síndromes brónquicas, pulmonares, pleurais;3.3. Sistema cardiovascular:3.3.1. Avaliação semiótica do tórax, pulsos periféricos e venosos, sons cardíacos;3.3.2. Patologias cardíacas;3.4. Abdômen:3.4.1. Avaliação semiótica;3.4.2. Sinais e sintomas;3.4.3. Patologias;3.5. Aparelho Génito-Urinário:3.5.1. Avaliação semiótica;3.5.2. Sinais e sintomas;3.5.3. Patologias;

3.6. Patologias reumatológicas:3.6.1. Anamnese e exame físico gerais;3.7. Sistema Nervoso:3.7.1. Avaliação semiótica;3.7.2. Sinais e sintomas;3.7.3. Patologias neurológicas; 4. Descoberta de novos fármacos

A cada grupo de alunos será atribuída um projecto. O grupo funcionará como uma equipa de investigação, dentro da empresa de produtos bio-farmacêuticos “GenHobbit inc.”. O objectivo é descobrir um fármaco novo, de administração oral, para uma doença. Para tal a equipa terá “acesso” a uma livraria de compostos químicos da empresa, os quais deverão ser submetidos a testes de forma a seleccionar os melhores candidatos a estudos clínicos. A equipa deverá seleccionar os testes a efectuar e requisitar os testes. Cada pedido de ensaio deverá ser acompanhado por uma justificação para a sua escolha e uma referência bibliográfica que a suporte. Os resultados dos testes serão enviados, também por e-mail, pelo responsável do módulo. Terminada a selecção, o grupo de investigação deverá sujeitar o seu relatório de pedido de autorização para ensaios clínicos. O relatório deverá incluir uma descrição dos processos de selecção, os critérios de selecção, e uma discussão, baseada nos dados obtidos, dos méritos do produto proposto para desenvolvimento clínico.

5. Farmacoterapia

Será apresentado ao aluno um tema quinzenal. O desenvolvimento desse tema consistirá num aula expositiva e na resolução de um caso clínico, resolvido pelo aluno em trabalho de grupo (grupos de 4 alunos). Será ainda solicitado ao aluno a realização de uma apresentação oral sobre o caso clínico e sua discussão. Para cada tema será apresentada uma aula teórica em que se discutirão os conhecimentos de fisiologia, fisiopatologia, farmacologia e terapêuticos necessários à resolução do caso. Problemas:

5.1. Fármacos que afetam a Função Cardiovascular:5.1.1. Terapêutica farmacológica da hipertensão;5.2. Terapêutica farmacológica da Inflamação:5.2.1. Terapêutica farmacológica da dor crónica;5.3. Fármacos que atuam no Sistema Nervoso:5.3.1. Terapêutica farmacológica da depressão;5.4. Quimioterapia das Infecções Microbianas:5.4.1. Terapêutica farmacológica da infecção do tracto urinário;

Avaliação1. Contínua2. Componente teórico - prática - 50%3. Componente prática - 50%

Bibliografia (por módulo)• Microbiologiaclínicaedoençasinfecciosaso Phorbes BA, Sahn DF, Weissfeld AS. Bailey and Scott´s: Diagnostic Microbiology. Missouri: Mosby Elsevier; 2007.o Anthony S. Fauci, Eugene Braunwald, Dennis L. Kasper, Stephen L. Hauser, Dan L. Longo, J. Larry Jameson, and Joseph Loscalzo, Eds.; 2008.o Harrison TR, Dennis L Kasper MD, Eugene Braunwald MD, Dan L Longo MD. Harrison’s Principles of Internal Medicine Set: McGraw-Hill; 2004.• Diagnósticosclínicoselaboratoriaiso Harrison TR, Dennis L Kasper MD, Eugene Braunwald MD, Dan L Longo MD. Harrison’s Principles of Internal Medicine Set: McGraw-Hill; 2004.• SemiologiaClínicao Welsby. P.D. História e Exame Clínico. Lisboa: Euromédice-Edições Médicas; 2004.o SEIDEL and cols. Moby’s guide to phisical examination. EUA: Mosby Year Book; 1991.o Harrison. Manual de Medicina. Rio de Janeiro: Mc Graw Hill; 2002.• Descobertadenovosfármacoso Jr., Arthur J. Atkins, Charles E. Daniels, Robert Dedrick, Charles V. Grudzinskas. Principles of Clinical Pharmacology: Sanford P. Markey Second Edition, Academic Press; 2007o Gilman AG. As Bases Farmacológicas da Terapêutica Rio de Janeiro: McGraw Hill; 2001.o David Jacobson-Kram e Kit A. Keller. Toxicological Testing Handbook, Principles, applications and data interpretation: Informa Healthcare 2006.o Shayne C. Gag. Safety Pharmacology in pharmaceutical development and approval: CRC Press; 2004o . C. G: Smith and J.T: O’Donnell. The process of New drug discovery and development: Informa Healthcare 2006• Farmacoterapiao Gilman AG. As Bases Farmacológicas da Terapêutica Rio de Janeiro: McGraw Hill; 2001.o B. G. Wells, J. T. DiPiro, T. L. Schwinghammer, C. W. Hamilton- Pharmacotherapy Handbook,: McGraw Hill; 2006.

Conselhos úteis:

1) Microbiologia clínica e doenças infeciosas:Os temas abordados durante as aulas e os conteúdos presentes nas apresentações são pouco explorados e encontram-se demasiado sintetizados. Como tal, para o exame, não é suficiente estudar pelas apresentações e deve-se procurar informação no livro recomendado - Bailey and Scott´s. “Diagnostic Microbiology”.

2) Diagnósticos clínicos e laboratoriais:As apresentações das aulas não são disponibilizadas, pelo que se deve retirar o máximo de informação possível dos conteúdos abordados nas aulas. A bibliografia disponibilizada são maioritariamente artigos científicos que muitas vezes possuem informação não muito explícita ou importante. Recomenda-se que se façam resumos dos artigos e se esquematize a matéria. No exame final apenas saem questões com base nos artigos disponibilizados. A componente prática consiste em aulas laboratoriais, nas quais, no final, se realizam pequenos testes para avaliar os conhecimentos adquiridos. Assim, deve-se estar bastante atento ao protocolo e tarefas desenvolvidas, de modo a reter o máximo de informação possível.

3) Semiologia Clínica:Os casos clínicos e as apresentações das aulas são bastante importantes e devem ser estudadas com grande pormenor para o exame da disciplina.

4) Descoberta de novos fármacos:O projeto realizado neste módulo é feito, maioritariamente, em regime de trabalho autónomo (em “casa” e em grupo). Deve haver uma boa gestão de tempo e uma boa gestão nos passos que devem ser realizados para a elaboração do projeto. Sempre que possível e existam dúvidas, deve-se recorrer ao professor para esclarecer as mesmas e adquirir informações importantes para o projeto.

5) Farmacoterapia:As aulas introdutórias a cada tema a ser desenvolvido nos casos clínicos são bastante importantes para a compreensão do caso e do tipo de terapêutica a ser aplicada. O caso clínico deve ser resolvido com bastante antecedência de modo a se poderem esclarecer algumas dúvidas antes do dia da apresentação do mesmo. Durante a apresentação do caso clínico é necessário respeitar o tempo estabelecido e mostrar segurança nos conhecimentos e tópicos abordados no caso.

3º ano2º semestre

- Módulo FarmacêuticoSaúde e Informação

Créditos: 3,5ECTS: 6 Docentes: Alexandra Queirós | Carlos Pereira

Objetivos

1. O estudante deve ser capaz de:1.1. Conhecer a importância dos fluxos de informação na cadeia de prestação de cuidados. 1.2. Conhecer diferentes tipologias de sistemas de informação e o seu impacto na melhoria da qualidade dos serviços prestados em saúde.Competências 1. Compreende os princípios da análise de sistemas de informação em saúde. 2. Compreende a necessidade de implementação sistemas de informação interoperáveis e a importância da normalização e sistematização de informação e procedimentos. 3. Compreende a importância das políticas europeias e nacionais e o seu impacto no desenvolvimento de sistemas de informação em saúde. 4. Desenvolve espírito crítico que lhe permita contribuir para a reorganização e optimização dos serviços.

Conteúdos

1. Compreende os princípios da análise de sistemas:

1.1. Conhece os conceitos base associados à análise de sistemas. 1.2. Constrói diagramas.

2. Compreende a necessidade de implementação sistemas de informação interoperáveis e a importância da normalização e sistematização de informação e procedimentos.

2.1. Descreve as diferentes componentes/partes do problema e/ou necessidades.2.2. Relaciona os diferentes tipos de utilização das TIC na área da saúde.2.3. Identifica os atores que produzem e necessitam dos diferentes tipos de informação.2.4. Diferencia o Registo de Saúde Eletrónico (RSE) e o Registo Pessoal de Saúde (RPS).2.5. Compreende a necessidade de implementação de um RSE interoperável e a importância da normalização e sistematização de informação e procedimentos para a maximização do seu potencial.

3. Compreende a importância das políticas europeias e nacionais e o seu impacto no desenvolvimento de sistemas de informação em saúde.

3.1. Identifica os objetivos do eSaúde. 3.2. Explica a importância das TIC para a realização dos objetivos definidos no eSaúde. 3.3. Conhece a diretiva europeia n.º 2011/24/EU, intitulada «A Mobilidade Transfronteiriça dos Doentes. 3.4. Relaciona a diretiva europeia n.º 2011/24/EU com a necessidade de utilização de sistemas de informação em saúde.

AvaliaçãoA avaliação é baseada em critério, isto é, para cada competência é definido um critério ou condição que determina se o estudante conseguiu ou não a aprendizagem pretendida.A nota final é conseguida através do cálculo da média ponderada das competências, sendo que existe nota mínima de 7 valores para a componente TP (Dat 1, 2 e 3) e para a componente P (Dat 4).

Assim, a ponderação das competências é a seguinte: 1. Compreende os princípios da análise de sistemas de informação em saúde - 10%.2. Compreende a necessidade de implementação sistemas de informação interoperáveis e a importância da normalização e sistematização de informação e procedimentos - 30%. 3. Compreende a importância das políticas europeias e nacionais e o seu impacto no desenvolvimento de sistemas de informação em saúde - 20% .4. Desenvolve espírito crítico que lhe permita contribuir para a reorganização e optimização dos serviços - 40%.A avaliação é final:• ComponenteTP–provaescrita.• ComponenteP-monografiaeapresentaçãooralpúblicaNOTA: a apresentação oral serve para confirmar, subir ou descer para o nível adjacente a nota obtida na monografia.

Conselhos úteis: Apesar da grande maioria das aulas práticas ser destinada à realização precisamente do trabalho prático, aconselha-se aos estudantes que aproveitem as mesmas para esclarecer dúvidas relativas a trabalho previamente elaborado. Tratando-se de uma monografia que exige bastante dedicação e organização por parte dos alunos, é encorajado o progresso ao longo do semestre, por oposição à concentração do trabalho nas semanas finais.

Estudos de Farmacologia Humana

Créditos: 3,5ECTS: 6 Docente: Bruno Gago

Objetivos

1. Analisar criticamente o paradigma tradicional de investigação de novas terapêuticas medicamentosas, perceber os novos paradigmas emergentes e as suas implicações no desenvolvimento de novos produtos.2. Identificar e compreender as diferentes fases de investigação clínica de novos medicamentos e os estudos que as integram, com vista à obtenção de autorização de introdução no mercado.3. Conhecer os procedimentos básicos ligados à execução de um ensaio clínico em conformidade com as normas regulamentares em vigor. 4. Descrever o contexto ético e legal do desenvolvimento de medicamentos de uso humano.5. Identificar e compreender os sistemas de regulação da investigação e da utilização de medicamentos de uso humano e de dispositivos médicos.Competências1. Conhece o novo paradigma de investigação de novos medicamentos e as iniciativas que o promovem.2. Conhece os principais elementos do Plano de Desenvolvimento Clínico e relaciona-os com as etapas do Desenvolvimento Clínico do Medicamento.3. Conhece os diferentes tipos de ensaios clínicos regulamentares com vista à autorização de introdução no mercado e os estudos peri- e pós-autorização de comercialização do medicamento.4. Conhece os procedimentos básicos de planeamento, organização, implementação e controlo do processo de ensaio clínico5. Conhece a estrutura, propósitos e âmbito de ação das principais agências reguladoras internacionais e da Conferência Internacional de Harmonização (International Conference on Harmonization, ICH).6. Conhece a regulamentação aplicável ao desenvolvimento e utilização de medicamentos de uso humano e de dispositivos médicos.

Conteúdos

1. Introdução à investigação clínica2. Plano de Desenvolvimento Clínico3. Novo paradigma da Investigação4. CPI e IMI5. Grupos de controlo + endpoints6. Ensaio Clínico Vs. Estudo observacional7. Ensaios Clínicos8. Farmacologia humana9. Terapêutica Exploratória10. Terapêutica Confirmatory11. Populações especiais12. Documentação de Ensaios Clínicos13. Brochura do Investigador14. Protocolo15. Implementação de Ensaios clínicos16. Monitorização de Ensaios clínicos17. Autoridades – Sistema Regulamentar INFARMED/EMA/FDA/ICH18. PIP19. Estatuto do medicamento20. Dispositivos Médicos21. Scientific Advice

Avaliação 1. Avaliação Contínua1.1. Dois momentos de avaliação (50% da UC)1.2. Três projetos (50% da UC)1.2.1. Plano de Desenvolvimento Clínico1.2.2. SOP

Bibliografia• GriffinJP,O’GradyJ.TheTextbookofPharmaceuticalMedicine.Massachusetts:BlackwellPublishing; 2009.• EdwardsLD,FletcherAJ,FoxAW,StonierPD.PrinciplesandPracticeofPharmaceuticalMedicine. 3th ed. West Sussex: John Wiley & Sons Ltd; 2010.• SpilkerB.GuidetoClinicalTrials.1sted.NewYork:RavenPress;1991(Chapter115).• SpilkerB.Guidetodrugdevelopment:acomprehensivereviewandassessment.Philadelphia (PA) : Wolters Kluwer : Lippincott Williams & Wilkins, 2009.• ChinR,LeeB.PrinciplesandPracticeofClinicalTrialMedicine.1sted:AcademicPress;2008.• AtkinsonJr.AJ.PrinciplesofClinicalPharmacology(Chapter33).2nded.London:Academic Press; 2007.• Websitesdasváriasentidades,autoridadeseiniciativasabordadasnasaulas.

Conselhos úteis: Nesta unidade curricular em particular, aconselha-se a leitura do material de apoio fornecido pelo docente, visto que a riqueza dos temas abordados não permite que os mesmos sejam explorados por inteiro durante as aulas. Para a maioria dos trabalhos práticos, as páginas na Web das várias entidades e autoridades nacionais e europeias revelam-se a melhor fonte de informação, pela clareza de exposição e atualidade dos dados disponibilizados.

Farmacoeconomia

Créditos: 3,5ECTS: 6 Docentes: Teresa Herdeiro

Objetivos

• ConheceraorganizaçãodoServiçoNacionaldeSaúde;• Conheceraspolíticasnacionaisdesaúde;• Conhecerosprincípioseconceitosbasedafarmacoeconomiaedaeconomiadasaúde;• ConhecerasprincipaistécnicasdeanáliseutilizadasemFarmacoeconomia;• Identificaroscustoseconsequênciaseasuamedição;• Conhecernapráticacorrenteestudosfarmacoeconómicos.

Competências

• ConhecerahistóriadoServiçoNacionaldeSaúdeeaspolíticasdeSaúde.• ConhecerosfundamentosdaFarmacoeconomiaedaEconomiadaSaúde.• Desenvolveroprocessodeinstruçãodeumpedidodecomparticipaçãodemedicamentos.• IdentificareavaliarasprincipaistécnicasdeanáliseusadasemFarmacoeconomia.• Desenvolveracapacidadedeautoaprendizagem,pesquisaeescolhadeinformaçãoadequada.• Demonstrarcapacidadesadequadasdesínteseecomunicação.

Conteúdos

1.Políticas de Saúde. 2.Serviço Nacional de Saúde. 3.Noções básicas de Farmacoeconomia e Economia da Saúde. 4.Avaliação Económica, preços e comparticipação. 5.Instruções para submissão de pedidos de comparticipação de medicamentos. 6.Técnicas de análise utilizadas em Farmacoeconomia.7.Patentes e Marcas.

Avaliação1. A avaliação desta UC terá 3 elementos de avaliação: 1.1. Avaliação das Sessões tutorias (10%); 1.2. Elaboração, apresentação e discussão de um trabalho (40%);1.3. Exame (50%), nota mínima 8 valores.2. Serão aprovados os estudantes que obtenham uma classificação final igual ou superior a 10 valores.

Bibliografia- Legislação aplicável (site: www.infarmed.pt) - Simões, Jorge, Pedro Barros e João Pereira. “A Sustentabilidade Financeira do Serviço Nacional de Saúde”, Ministério da Saúde, 2008. - Barros, Pedro Pita. “Economia da Saúde”, Almedina, Coimbra, 2009. - Simões, Jorge (Coord.) “30 Anos do Serviço Nacional de Saúde – Um Percurso Comentado”, Almedina, Coimbra, 2010.

Conselhos úteis: Aconselham-se os estudantes a tirar o máximo partido dos vários seminários, ministrados ao longo do semestre por oradores especialistas nos conteúdos abordados. Para informações detalhadas acerca do Sistema de Saúde português, os livros do Dr. Jorge Simões são particularmente úteis, revelando-se o Infarmed a melhor fonte para informações acerca das políticas económicas relativas ao medicamento.

Desenvolvimento Farmacêutico do Medicamento

Créditos: 3,5 ECTS: 6Docentes: Teresa Herdeiro

Conteúdos1.Procedimentos de Autorização de Introdução no Mercado2. Regulamentação Europeia no Sector do Medicamento3.Documento Técnico Comum - CTD 4.Validação

Avaliação1. A avaliação desta UC terá 3 elementos de avaliação: 1.1. Avaliação das Sessões tutorias (10%); 1.2. Elaboração, apresentação e discussão de um trabalho - CTD (50%);1.3. Exame (40%), nota mínima 8 valores.2. Serão aprovados os estudantes que obtenham uma classificação final igual ou superior a 10 valores.

Bibliografia• EuropeanPharmacopeia,2008,6thedition.CouncilofEuropeStrasbourg.• USP-NF–USPharmacopeiatheNationalFormulary,2008,26theditionUSPharmacopeiathe Standard of Quality. Editor: The United States Pharmacopeial Convention. Rockville. • SeanC.Sweetman.Martindale,theCompleteDrugsReference.35ªedition.2007• L.NogueiraPrista,etall.TecnologiaFarmacêutica-1stvolume,6thedition.FundaçãoCalouste Gulbenkian. Lisboa. 2003. • RaymondC.Rowe,etall.HandbookofPharmaceuticalExcipients.5thedition,Pharmaceutical Press and American Pharmacists Association. 2003.

Conselhos úteis: É importante que a elaboração do CTD seja feita de uma forma faseada, pois trata-se de uma monografia extensa, que exige bastante tempo de pesquisa e estruturação. Tal como na UC de Farmacoeconomia, aconselham-se os alunos a aproveitar os seminários para esclarecimento de todas as dúvidas acerca dos temas abordados.

3º ano2º semestre

- Módulo MolecularBiologia e Fisiologia Celular na Biomedicina

Créditos: 3,5ECTS: 6Regente: Prof. Drª. Odete Abreu Beirão da Cruz e Silva

Competências:

1. Tornar-se familiar com várias estruturas sub-celulares e organelos das células eucariótas. 2. Compreenderosmecanismosdevesiculartrafficking,endocitoseeexocitose.3. Compreender a introdução dos mecanismos de cell signaling.4. Tornar-se familiar com estruturas moleculares e comportamentos do citosqueleto.5. Ganhar uma apreciação relevante da biologia celular em práticas humanas médicas.

Conteúdos

1. Princípios de microscopia; Diferenças entre microscopia de luz e microscopia eletrónica. Microscópio de Transmissão e de varrimento. Teoria celular e estruturas base celulares.2. Estrutura e processos funcionais dos triglicerídeos, fosfolípidos e esteróis. Discutir os diferentes tipos de lipoproteínas do corpo humano.3. Mecanismos moleculares do transporte vesicular e da formação de vesículas. Seleção do empacotamentodascargoproteinsemdiferentesvesículas.TraffickingdoRetículoEndoplasmáticopara o Golgi e para os Lisossomas. Citoesqueleto como network de fibras e a sua função. Comparar a estrutura e função dos microtubulos, microfilamentos e filamentos intermediários.4. Importância da especialização celular. Diferenças dos tipos de neurónios. Estrutura subcelular neuronal. Estrutura das sinapses, natureza dos potenciais de ação, condução saltatória. Sinapses excitatórias e inibitórias. Tipos de canais.5. Factos gerais do folding proteico. Causas de misfolding e agregação proteica e consequências celulares desta agregação. Doenças proteicas de misfolding, Amilóidose. A base de transporte celular baseado em patologias. Compreender as questões de saúde relacionadas com os lípidos.

Avaliação: Contínua

Metodologia: Abordagem de aprendizagem ativa baseada na preparação e apresentação como resultado de trabalho de grupo; Seminários.

Bibliografia:• HLodish,ABerk,CAKaiser,MKrieger,ABretscher,HPloegh,AAmon,MPScott.Molecular Cell Biology: 2012.• CAzevedo,CESunkel.BiologiaCelulareMolecular:Lidel

Conselhos úteis: : Toda a unidade curricular é lecionada em inglês. A avaliação é realizada através de testes semanais. Estes são baseados na acumulação da matéria até à realização de cada momento de avaliação.

Biologia estrutural na biomedicina

Créditos: 3,5ECTS: 6Regente: Prof. Dr. Luís Godinho

Conteúdos

1. Introdução:

1.1. Biomacromoléculas; 1.2. Proteínas no seu contexto biológico;1.3. Síntese proteica; 1.4. Estabilidade proteica e o seu equilíbrio; 1.5. Como é que as proteínas desenvolvem novas funções;

2. Arquitetura molecular:

2.1. Estrutura dos aminoácidos;2.2. Estrutura das proteínas;2.3. Estabilização do estado nativo;2.4. Databanks de classificação das estruturas de proteínas.

3. Determinação da estrutura proteica:

3.1. Cristalografia por raio-X;3.2. Espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN);3.3. Low-temperature electron microscopy (cryo-EM);3.4. Previsão e modelação das estruturas proteicas.

4. Bioinformática

4.1. Databases e recuperação de informação4.2. Probing databanks com informação das sequências4.3. Significado dos alinhamentos4.4. Análise de estruturas proteicas4.5. Databases de famílias de proteínas

5. Proteínas como catalisadores

5.1. Taxas de reação e estados de transição5.2. Sítios ativos5.3. Cinética enzimática5.4. Mecanismos enzimáticos5.5. Divergência evolutiva das enzimas

6. Evolução da estrutura e da função das proteínas

Bibliografia• Carl-IvarBranden,JohnTooze.IntroductiontoProteinStructure.• ArthurM.Lesk.IntroductiontoProteinScience.Avaliação1. Exercícios das Aulas TP – Individual (10% por programa)2. Trabalho c/ apresentação – Grupo de 2 pessoas (20%)3. Teste final – Individual (60%)

Conselhos Úteis: As aulas práticas desta disciplina recorrem a ferramentas informáticas, sendo aconselhável que o aluno leve o seu próprio computador portátil para utilizar os programas de software disponibilizados pelo professor. Assim o aluno poderá utilizar os programas mesmo depois das aulas, podendo treinar os exercícios de bioinformática em casa. As apresentações realizadas pelo professor são disponibilizadas, no entanto são em inglês.

Bioquímica médica

Créditos: 3,5ECTS: 6Regente: Prof. Drª. Margarida Fardilha Professora auxiliar: Prof. Joana Silva

Objetivos

1. Bioenergética e metabolismo oxidativo2. Metabolismo dos hidratos de carbono3. Metabolismo dos lípidos4. Metabolismo dos aminoácidos5. Inter-relações metabólicas

Competência(s)

1. Compreender as principais vias metabólicas e a sua regulação.2. Compreender a integração e controlo do metabolismo nos diferentes tecidos.3. Compreender a contribuição de anomalias metabólicas para estados patológicos.

Conteúdos

1. Princípios da Bioenergética2. Glicólise3. Gluconeogénese4. Via das pentoses fosfato5. Metabolismo do glicogénio6. Ciclo de Krebs7. Digestão, mobilização e transporte de gorduras8. Oxidação dos ácidos gordos9. Corpos cetónicos10. Excreção do nitrogénio e ciclo da ureia11. Degradação de aminoácidos12. Fosforilação oxidativa13. Biossíntese de ácidos gordos e triacilgliceróis14. Biossíntese de aminoácidos15. Regulação hormonal do metabolismo16. Integração e controlo do metabolismo nos tecidos

Avaliação1. 1 teste - 65% 2. 1 casos clínico - 12,5% 3. 2 PBL (2 sessões) - 12,5% 4. Perguntas no final das teóricas 10%

Requisito(s)Aprovação às seguintes disciplinas: Da Molécula ao Homem 1 e Da Molécula ao Homem 2Metodologia: Aulas teóricas, sessões de aprendizagem baseada em problemas e estudo de casos clínicos. A disciplina contempla ainda, a participação nas Jornadas Nacionais de Ciências Biomédicas.

Bibliografia• .DLNelsonandMMCox.Lehninger,PrinciplesofBiochemistry.NewYork:WorthPublishers; 2008• .AlexandreQuintas,AnaPoncesFreireeManuelJ.Halpern.Bioquímica-OrganizaçãoMolecular da Vida.• TMDevlin.TextbookofBiochemistrywithclinicalcorrelations:Eds.Wiley-LissEds;2005.

Conselhos úteis: No final de cada aula é realizado um questionário da matéria dada até aquela data, sendo aconselhável ao aluno manter um estudo regular para esta disciplina. As sessões de PBL dadas nesta disciplina são um pouco mais informais que as sessões de PBL do 1º e 2º anos, no entanto contam como um método de avaliação muito importante desta disciplina. As apresentações feitas pela professora não são disponibilizadas e o seu conteúdo está em inglês.