2013 Exame Neuropsicologico Aplicado a Geriatria

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  • Exame neuropsicolgico aplicado Geriatria Quem? Quando? Onde?

    Jonas Jardim de Paula

    Psiclogo, Mestre em Neurocincia do Comportamento e Doutorando em Medicina Molecular (UFMG)

    a

    Neuropsiclogo do Centro Mais Vida a

    Professor da Faculdade de Cincias Mdicas de Minas Gerais

    Belo Horizonte 2013

  • O que neuropsicologia

    Ramo das neurocincias que estuda a relao entre crebro-mente-comportamento

    Neurocincias

    Crebro Mente

    Comportamento

    Biolgicos Comportamentais

    Mtodo?

    Psicobiologia Neuropsicologia

  • Frenologia (Gall, 1757-1828)

    (Spurzheim, 1776-1832)

  • Como funciona?

    O principal mtodo de estudo em neuropsicologia a correlao antomo-clnica.

    Diferentes estruturas, vias de transmisso, polimorfismos, redes neurais (.........) se associam a aspectos especficos da cognio e do comportamento.

  • Paul Broca

    (1824-1880)

    Carl Wernicke

    (1848-1904)

  • Dficits na expresso da linguagem tam, tam, tam... Tam

    Dficits na organizao/compreenso da linguagem

    eu, ontem, pato, eu, vi, pato, ontem...

  • Paciente A

    Funo A Alterada Regio A Lesada Funo B Normal Regio B - Normal

    Paciente B

    Funo A Normal Regio A Normal

    Funo B Alterada Regio B - Lesada

  • Paciente A

    Funo A Alterada Regio A Lesada Funo B Normal Regio B - Normal

    Paciente B

    Funo A Normal Regio A Normal

    Funo B Alterada Regio B - Lesada

    Dupla Dissociao

  • SC

    Redes Neurais

    Vias de Transmisso

    Estruturas SNC

    Aprendizado

    Desenvolvimento

    Gentica

    Filognese

    De Paula & Malloy-Diniz, 2012

    Correlao Estrutura-Funo

    Cognio

    Comportamento

  • Pressupostos

    Modularismo Construtos mentais

    especficos interconectados

    Processamento de informao A informao de entrada

    (input) diferente da informao de sada (output) aps o processamento

    Efeitos de aditividade e especificidade Distintos processos se

    somam em termos de tempo e trabalham de forma especfica e semi-independente

    Input

    Output

    Input

    Output

    Mdulo 1 Mdulo 2

  • Inibio Muitas vezes no cotidiano devemos inibir algum tipo de

    comportamento mais instintivo ou automtico, em favor de um outro comportamento mais pouco intuitivo e controlado

    Exemplo

    ?

  • Sinopoli & Dennis, 2012

  • Como pode ser feito?

    Na inviabilidade da avaliao ecolgica cria-se um contexto simulado onde o comportamento em questo possa ser estudado.

    Os testes neuropsicolgicos so contextos experimentais onde, atravs do mtodo inferencial, utilizam-se alguns comportamentos para mensurar um determinado construto cognitivo.

  • Sinopoli & Dennis, 2012

  • Teste de Stroop (Stroop, 1935)

    John Ridley Stroop

  • quando supra forte mas

    mas quando supra forte

    mas forte quando supra

    supra quando forte mas

    forte mas quando supra

    supra quando forte mas

  • azul vermelho verde amarelo

    vermelho azul amarelo verde

    amarelo vermelho azul verde

    verde vermelho azul amarelo

    amarelo azul vermelho verde

    azul vermelho amarelo verde

  • Ateno-Viglia

    Ateno-Orientao

    Ateno Executiva

  • O Exame Neuropsicolgico

    O que ?

  • Exame x Avaliao

    Exame Neuropsicolgico

    Raciocnio hipottico-dedutivo

    Correlao estrutura-funo

    Diagnstico neuropsicolgico

    Avaliao Neuropsicolgica

    Mtodo de teste em um exame neuropsicolgico

    Realizado em conjunto pelos profissionais de

    medicina, o neuropsiclogo

  • Antes Exame Neuropsicolgico

    Retrospectivo Prospectivo

    Depois

    Diagnstico Prognstico

    De Paula & Malloy-Diniz, 2013

  • Histria Clnica

    Sintomas

    Histrico Familiar

    Procedimentos Realizados

    Hipteses

    Planejamento

    Funes

    Testes Neuropsicolgicos

    Escalas, Questionrios

    Experimentos

    Interpretao Quantitativa

    Reavaliao das Hipteses

    Tomada de Deciso Clnica

    Diagnstico Neuropsicolgico

    Fase 1: Exploratria Fase 2: Avaliao Fase 3: Interpretao

    Interpretao Qualitativa

  • Exploratria: Sintomas

    Sintomas cognitivos Lentido, esquecimentos, desateno, desorientao,

    dificuldades de fala e compreenso, dificuldades escolares e laborais

    Sintomas comportamentais Alucinaes, delrios, humor deprimido, mania, estereotipias,

    comportamento social estranho, motricidade aberrante, percepo alterada, queixas somticas, mania, agressividade, ansiedade, irritabilidade, pnico, m adaptao contextual, sono, comportamento sexual...

    Outros sintomas Manifestaes fsicas, aparncia, alteraes sistmicas (sistema

    nervoso, circulatrio, endcrino, gastrointestinal, vascular, pulmonar, motor...), outros diagnsticos

  • Exploratria: Histria Clnica

    Incio dos sintomas

    Quando, como, onde, por qu

    Progresso dos sintomas

    Estveis? Progressivos? Padro de piora-melhora?

    Contexto

    Alteraes Biolgicas? Alteraes Psicolgicas? Alteraes Sociais?

    Outros diagnsticos, tratamento, acompanhamento

  • Esquecimento Memria Recente

    Incio Sbito

    Incio Insidioso

    Sem Progresso

    Progresso Leve

    Incio Sbito Progresso

    Rpida e estadiamento

    Demncias Vascular,

    Depresso

    Demncia por Alzheimer

    Psicose de incio tardio

  • Histrico Familiar

    Familiares do paciente possuem sintomas/transtornos semelhantes? Quais transtornos? Quando se desenvolveram? Qual o grau de

    parentesco?

    H alguma doena ou transtorno mais frequente na famlia?

    Qual o histrico mdico dos familiares?

    Quais as relaes sociais desenvolvidas pelos familiares?

    Como o ambiente familiar?

  • Procedimentos realizados

    Exames j realizados

    Neuroimagem, eletroecfalograma, gentica, exame clnico (mdico/especialista), exame por outro profissional (fono, TO...), biomarcadores, plasma....

    Opinio de outros profissionais

    Quais os diagnsticos ou hipteses diagnsticas de cada rea ou especialidade?

    Cautela na interpretao desses resultados

    Tratamento farmacolgico em uso

  • de Paula et al., 2012

  • O que meus achados at o momento sugerem?

    O padro de sintomas sugere...

    O Histrico familiar sugere...

    A progresso dos sintomas sugere...

    Os exames complementares sugerem...

    Qual minha expectativa para exame neuropsicolgico? Qual perfil neuropsicolgico eu busco?

    Hipteses

  • Histria Clnica

    Sintomas

    Histrico Familiar

    Procedimentos Realizados

    Hipteses

    Planejamento

    Funes

    Testes Neuropsicolgicos

    Escalas, Questionrios

    Experimentos

    Interpretao Quantitativa

    Reavaliao das Hipteses

    Tomada de Deciso Clnica

    Diagnstico Neuropsicolgico

    Fase 1: Exploratria Fase 2: Avaliao Fase 3: Interpretao

    Interpretao Qualitativa

  • Planejamento

    Quanto tempo eu tenho para a avaliao?

    Minhas hipteses so mais simples ou mais complexas?

    Qual espao e recursos e disponho para a avaliao?

    Qual instrumental eu tenho acesso? (especfico para algumas profisses?)

    Quais domnios cognitivos e processos eu irei avaliar?

  • Rastreio (menos de meia hora) Testes simples, estado mental, perfil global

    Estabelecimento de perfil cognitivo-comportamental (entre uma e duas horas) Ao menos uma medida para cada domnio, condizente com as

    hipteses e as particularidades da avaliao

    Diagnstico (>2 horas) Ao menos duas medidas para cada domnio, condizentes com as

    hipteses e particularidades da avaliao, auto e htero relato, avaliao multidimensional (cognio, comportamento, motricidade, funcionalidade)

    Rastreio Diagnstico Estabelecimento de

    Perfil

  • Interpretao

    Interpretao qualitativa Como os dados brutos e as observaes se relacionam com a hiptese clnica

    Interpretao quantitativa Como o paciente se sai quando comparado a pares de mesma

    idade/escolaridade/sexo

    Reavaliao das Hipteses Acato? Refuto? Comparao e julgamento dos perfis encontrados

    Tomada de deciso clnica Samos de cima do muro

    Diagnstico neuropsicolgico Nosolgico, sindrmico, localizacionista, cognitivo, funcional

  • O Exame Neuropsicolgico

    Quando e indicar?

  • Quando indicar um exame neuropsicolgico?

    O exame neuropsicolgico uma ferramenta clnica muito til para a avaliao de algumas condies

    H casos onde o exame necessrio para um determinado

    diagnstico

    H condies onde o exame neuropsicolgico til, porm no necessrio ao diagnstico

    H contextos onde o exame neuropsicolgico pode ser usado para sistematizar e avaliar intervenes

    H contextos onde o exame neuropsicolgico no serve pra nada

  • H casos onde o exame necessrio para um

    determinado diagnstico

    Casos de transtornos em que a avaliao da cognio est prevista nos critrios de diagnstico de manuais classificatrios como o DSM-IV e de outros tipos de consensos de especialistas (?)

    Maioria das Demncias

    Comprometimento Cognitivo Leve

    Transtornos cognitivos prvios (ex.: retardo)

    Quadros vasculares acompanhados de queixas cognitivas

  • Caso 1

    67 anos Feminino 3 anos de escolaridade Queixa: dificuldade de

    memria Sem perda funcional HD: CCL Amnstico

    Diagnstico neuropsicolgico: Comprometimento Cognitivo Leve Amnstico

  • 84 anos Feminino 0 anos de escolaridade Queixa: dificuldade de

    memria e organizao Sem perda funcional HD: CCL Amnstico?

    Baixa Escolaridade

    Caso 2

    Diagnstico neuropsicolgico: Envelhecimento

    Normal

  • 72 anos Masculino 4 anos de escolaridade Queixa: diagnstico de CCL

    amnstico de mltiplos domnios, possvel converso no ltimo ano para Doena de Alzheimer

    Perda funcional leve-moderada

    HD: converso? Estabilizao?

    Caso 3

    Diagnstico neuropsicolgico: Converso para

    Doena de Alzheimer

  • 65 anos Feminino 12 anos de escolaridade Queixa: screening cognitivo

    normal (MEEM=27), mas queixas de memria e linguagem (anomia) no cotidiano. Incio dos sintomas possivelmente pela linguagem.

    Perda funcional discreta HD: CCL Amnstico? CCL No-

    Amnstico?

    Caso 4

    Diagnstico neuropsicolgico:

    Demncia Semntica

  • H condies onde o exame neuropsicolgico til, porm no necessrio ao diagnstico.

    Transtornos Psiquitricos

    Sndromes Neurolgicas Alteraes Sistmicas

    Casos de transtornos que comumente cursam com alteraes cognitivas mas as mesmas no so necessrias para o diagnstico formal

  • 75 anos Feminino 3 anos de escolaridade Queixa: sintomas de

    depresso importantes com nicio tardio, possivelmente compatveis com o CD DSM-IV. Queixa subjetivas de memria.

    Perda funcional discreta HD: Depresso maior?

    Simulao?

    Diagnstico neuropsicolgico:

    Depresso maior com comprometimento

    cognitivo

    Caso 5

  • 61 anos Masculino 2 anos de escolaridade Queixa: alteraes na

    percpo visual, dificuldade em usar e nomear objetos, prosopoagnosia, algum grau de heminegligncia. AVC hemisfrio direito, posterior

    Perda funcional discreta HD: comprometimento

    cognitivo vascular decorrente do AVC?

    Diagnstico neuropsicolgico:

    Comprometimento cognitivo decorrente

    do AVC

    Caso 6

  • H contextos onde o exame neuropsicolgico pode ser

    usado para sistematizar e avaliar intervenes

    O exame neuropsicolgico pode ser adotado como medida pr-ps interveno de diferentes tipos

    Medicao Psicoterapia Reabilitao

    Neuropsicolgica

  • 59 anos Feminino 2 anos de escolaridade Queixa: diagnstico de

    esquizofrenia paranoide, medicada por psicogeriatra no ltimo ano e encaminhada para reabilitao cognitiva.

    Perda funcional moderada no ano passado e leve no momento.

    HD: melhora cognitiva?

    Diagnstico neuropsicolgico:

    Remisso dos dficits nas funes

    executivas com melhora funcional

    subsequente.

    Caso 6

  • H contextos onde o exame neuropsicolgico no serve pra nada

    Demncias na transio das fases moderada-avanada, pacientes com limitaes sensoriais expressivas em mais de uma via, pacientes psiquitricos em crise

    Falta de perfil neuropsicolgico

  • Quem faz um exame neuropsicolgico?

    Neuropsiclogo

    De onde vem o neuropsiclogo?

  • Quem faz um exame neuropsicolgico?

    O Neuropsiclogo

    Que ... Psiclogo Mdico (Neurologista, Psiquiatra, Geriatra...) Fonoaudilogo Terapeuta Ocupacional Enfermeiro Linguista Educador Fsico Fisioterapeuta ...

    Formao a nvel de ps-graduao

  • Sociedade Brasileira de Neuropsicologia

    Laboratrio de Investigaes Neuropsicolgicas (LIN)

    Psiclogo

    Mestre em psicologia

    Doutor em

    Farmacologia

    Neurologista

    Mestre em Lingustica

    Doutor em Psicologia

    Fonoaudiloga

    Mestre em Psicologia

    Doutora em Psicologia

    Educador Fsico

    Mestre em Ed. Fsica

    Doutor em

    Neurocincias

  • Componentes Gerais do Sistema Cognitivo e sua Avaliao

  • Cattel & Horn, 1993

    Salthouse, 2003

    Estrutura hierrquica da

    inteligncia

  • Salthouse, 2003

    Raciocnio / Executivo

    Velocidade de Processamento

    Vocabulrio / Linguagem

    Habilidades Visioespaciais

    Memria / Aprendizagem

    Fator Geral

  • Ian Deary Universidade de Edimburgo

    Fator geral (Inteligncia)

    Correlato do g psicomtrico,

    representando a inteligncia do sujeito

    Se relaciona com todos os demais domnios cognitivos de forma hierrquica

    Sua herdabilidade varia de aproximadamente 50% a 70%.

    Sua estabilidade no ciclo vital de aproximadamente 50%

    (Deary, 2011)

    Na neuropsicologia tida normalmente como uma varivel desfecho, composta pelo potencial gentico-ambiental do sujeito.

    Teoria da integrao fronto-parietal

  • Processos Fluidos Pouco influenciados pela

    aprendizagem e pela cultura, predominante na resoluo de problemas novos, onde as experincias prvias no seriam de todo teis para a realizao da tarefa

    Processos Cristalizados Altamente influenciados

    pela aprendizagem e pela cultura, participam da resoluo de problemas onde as experincias prvias podem ser utilizadas para a soluo do problema

    Deary, 2007

  • Paul Baltes PhD Instituto de Psicologia do Desenvolvimento de Berlim

    Fundador do Instituto Alemo de Gerontologia e Envelhecimento

    Estabilizao da inteligncia cristalizada

    Diminuio da inteligncia

    fluida

  • Inteligncia

    Aspectos a serem avaliados

    Fluidos

    Cristalizados

    Atualmente o uso de testes de inteligncia restrito aos profissionais de psicologia =(

  • Protocolos de Avaliao

    Hospital das Clnicas

    Matrizes Progressivas de Raven Escala Especial

    Subteste de Vocabulrio das Escalas Wechsler de Inteligncia

    Clnica Privada

    Escalas Wechsler de Inteligncia

  • Linguagem Relacionadas aquisio,

    formulao, anlise e compreenso do processamento verbal

    Aspectos receptivos (decodificao, compreenso) e expressivos (organizao, produo)

    Relacionadas principalmente ao hemisfrio esquerdo

    Memria semntica Memria do saber qu

    Nomes, caractersticas, formas, rtulos, propriedades e funes

    Associada predominantemente a regies temporais

    Joubert et al., 2010; Raymer et al., 1996

  • Linguagem / Memria Semntica

    Aspectos a serem avaliados

    Compreenso (auditiva / lexical / gestual)

    Expresso (oral / escrita / motora)

    Vocabulrio

    Raciocnio por semelhanas / categorizao

    Fluncia (espontnea / no-espontnea)

    Nomeao

    Repetio Fonolgicos / Lexicais / Semnticos

    Categorias Especficas, Frequncia de Palavras

  • Protocolos de Avaliao

    Hospital das Clnicas Token Test (Compreenso)

    Nomeao de Boston 15 itens e TN-LIN (nomeao)

    Repetio de Slabas (DRS)

    Conceituao/Categorizao DRS, Semelhanas WAIS-III (raciocnio por semelhanas)

    Compreenso de comandos (DRS)

    Vocabulrio (WAIS-III)

    Clnica Privada Token Test (Compreenso)

    Nomeao de Boston 60 itens (nomeao)

    Roubo do Biscoito (Vrios)

    Leitura/repetio/escrita de Palavras e Pseudopalavras (vrios)

    Compreenso Verbal WAIS-III (vocabulrio, conhecimentos gerais, raciocnio por semelhanas)

  • Cuidado com a Escolaridade!!!!!!!

  • Forno...

  • ???

    Morro?

  • Esse fcil, Jesus uai!

  • Outro morro

  • TN-LIN

    Teste de Nomeao do Laboratrio de Investigaes Neuropsicolgicas

    Destina-se ao exame da nomeao e da memria semntica

    Desenvolvido por Malloy-Diniz (2007) como instrumento para avaliao de tais habilidades em Minas Gerais

    Estudos preliminares com crianas (Malloy-Diniz et al., 2007) e idosos (Bertola et al., 2011; de Paula, 2012) indicam bons resultados.

    Construdo com diferentes categorias, usando estmulos de alta ou mdia frequncia no portugus

  • Itens Envolvimento

    Executivo

    Nomeao Direta

    40 *

    Interpretao de Cena

    10 **

    Nomeao de Profisses

    15 ***

    Estmulos

    Objetos

    Animais

    Alimentos

    Transportes

    Roupas

    Aes

    Profisses

    Objetos Aes Profisses

  • TN-LIN x Boston Reduzido The test components had a weak but

    significant association with formal education (p0.05).

    The S-BNT was also correlated with formal education (r=0.570, p

  • Token Test

  • Laiss Bertola LIN-UFMG

  • Processamento Visioespacial Relacionado percepo de

    formas, distncias, propores, ngulos, tamanhos e rota

    Associado regies parieto-ocipitais, bilateralmente

    Se expressam no dia a dia no raciocnio espacial, orientao espacial, matemtica aproximada, confeco de desenhos

    Expressa no modelo das duas vias

    Dorsal (onde)

    Ventral (o qu)

  • Processamento Visioespacial

    Aspectos a serem avaliados

    Percepo visual

    Organizao visual

    Visioconstruo

    Orientao espacial

    Estimao de magnitudes

  • Protocolos de Avaliao

    Hospital das Clnicas Desenho do Relgio, Construo DRS,

    F-LIN, Construo com Palitos (visioconstruo)

    Thalves (organizao visual)

    Orientao espacial MEEM (orientao espacial)

    Clnica Privada Figura Complexa de Rey, Praxia do

    CERAD, Desenho do Relgio (visioconstruo)

    Teste de Organizao Visual de Hooper (organizao visual)

    Julgamento de orientao de linhas (percepo visual)

    Orientao espacial MEEEM (orientao espacial).

  • Figura de Rey e F-LIN

    Tarefas de cpia de figura complexa, demandam bom funcionamento das habilidades visioespaciais. Vis de complexidade e escolarizao.

  • 0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    Figura Taylor Simplificada

    Figura Complexa de

    Rey

    Praxias CERAD

    Construo com Palitos

    Varincia Explicada pela idade e escolaridade

    Idade

    Escolaridade

  • de Paula et al., em preparo

  • Estratgia de organizao de cpia

    de Paula et al., em preparo

  • Nveis de Planejamento Adotado

    de Paula et al., em preparo

  • Efeito de Planejamento e Memria de Trabalho no desempenho da tarefa

    Planejamento x Cpia

    Esboo Visioespacial x Cpia

    Executivo Central x Evocao

    Rafaela vila LIN-UFMG

    vila et al., em preparo

  • Construo com Palitos

  • 0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    Figura Taylor Simplificada

    Figura Complexa de

    Rey

    Praxias CERAD

    Construo com Palitos

    Varincia Explicada pela idade e escolaridade

    Idade

    Escolaridade

  • International Psychogeriatrics, in press

  • Desenho do Relgio

    Vrias verses disponveis. Adotamos a proposta por Shulman (aro pr-desenhado com 10cm de dimetro, 11:10 de horrio)

    Controle x DA CDR=1 x DA CDR=2 x Lewy CDR=2

  • Funes Executivas Relacionadas ao planejamento,

    implementao, execuo, monitoramento, flexibilizao e replanejamento do comportamento dirigido a metas

    Particularmente associadas aos lobos frontais

    Possui um modelo de 3 vias (orbital, dorsolateral, cngulo anterior) ou 2 componentes (frias e quentes)

    Se relaciona em alguma medida com os demais domnios, atuando como co-processador metacognitivo

    (de Paula, Martins, Fuentes & Malloy-Diniz, 2013)

    Leandro F Malloy-Diniz Departamento de Sade Mental (UFMG)

    LIN-INCT-MM-UFMG

  • Funes Executivas

    Orbitais Dorsolaterais Cngulo Anterior

    Tomada de Deciso

    Postergao de Reforo

    Teoria da Mente

    Reconhecimento

    de Emoes

    Ateno Seletiva

    Ateno Sustentada

    Controle Inibitrio

    Planejamento

    Memria de Trabalho

    Categorizao

    Fluncia

  • Schroeter et al., 2012

  • Funes Executivas

    Aspectos a serem avaliados

    Funes-chave

    Controle Inibitrio

    Flexibilidade Cognitiva

    Memria de Trabalho

    Funes-desfecho

    Planejamento

    Soluo de problemas (IF)

    Raciocnio (IF)

  • Protocolos de Avaliao

    Hospital das Clnicas Span de Dgitos e Cubos de Corsi

    (Memria de Trabalho)

    Teste dos 5 Dgitos (Controle Inibitrio)

    Fluncia Verbal Alternada (Flexibilidade Cognitiva)

    Bateria de Avaliao Frontal (Screening)

    Torre de Londres (Planejamento)

    Clnica Privada Span de Dgitos e Cubos de Corsi

    (Memria de Trabalho)

    Teste dos 5 Dgitos, Teste de Stroop e Teste de Performance Contnua (Controle Inibitrio)

    Trail Making Test e Teste de Seleo de Cartas de Wisconsin (Flexibilidade Cognitiva)

    Torre de Londres (Planejamento)

  • Span de Dgitos e Cubos de Corsi

  • Teste dos 5 Dgitos

    Processos Automticos Leitura - Contagem

    Processos Controlados Inibio - Flexibilidade

    Manuel Sed

  • Danielle de Souza Costa LIN-UFMG

    Rafaela vila LIN-UFMG

    Sem diferenas de tempo entre Controles e CCL, mas

    lentificao discreta na Doena de Alzheimer e

    Moderada-Alta na Depresso

  • Danielle de Souza Costa LIN-UFMG

  • Revista Brasileira de Psiquiatria, in press.

  • Bateria de Avaliao Frontal (FAB)

    Estudos de Psicologia, in press

  • Torre de Londres

  • Danielle de Souza Costa LIN-UFMG

  • Velocidade de Processamento

    Relacionada eficincia de comunicao entre os demais domnios cognitivos.

    Associada fortemente substncia branca.

    Turken, 2008

  • Penke, 2010

  • Velocidade de Processamento

    Aspectos a serem avaliados

    Simples

    Complexa

    Motora

  • Protocolos de Avaliao

    Hospital das Clnicas Teste dos 5 Dgitos (Simples e

    Complexa)

    Procurar Smbolos e Cdigos WAIS-III (Complexa)

    9 Hole-Peg Test (motora)

    Clnica Privada Teste dos 5 Dgitos (Simples e

    Complexa)

    Procurar Smbolos e Cdigos WAIS-III (Complexa)

    Trail Making Test (Simples e Complexa)

    Grooved Pegboard (motora)

  • Teste dos 5 Dgitos

    Danielle de Souza Costa LIN-UFMG

    Rafaela vila LIN-UFMG

    Sem diferenas de tempo entre Controles e CCL, mas

    lentificao discreta na Doena de Alzheimer e

    Moderada-Alta na Depresso

  • Nine Hole-Peg Test

  • Memria Episdica

    Capacidade de adquirir, armazenar e rememorar algum conhecimento ou estmulo apresentado.

    Contm trs fases: codificao, armazenamento e recuperao, essa ltima dividida em evocao e reconhecimento

  • Memria

    Longo Prazo

    Trabalho

    Declarativa No

    Declarativa

    Episdica Semntica

    Genrica Autobiogrfica

    Procedural

    Priming

    Cond. Pavlov

    Codificao Armazenamento Recuperao

    Evocao x

    Reconhecimento (Rememorao) (Familiaridade Ateno, Elaborao, Estratgias,

    Primazia/Reecncia, Tnus Emocional

    Fluidos: Ala Componentes Fluidos: Ala Fonolgica,

    Esboo Visioespacial, Buffer Episdica, Executivo Central

    Componentes Cristalizados:

    Linguagem, Semntica Visual, Memria de Longo

    Prazo

    Modelo Sinttico e Aproximado do Sistema de

    Memria (de Paula e Malloy-Diniz, 2013

  • Codificao

    Sntese de informaes associadas a uma memria, envolvimento das regies mesiais dos lobos temporais.

  • Squire & Wixted, 2011

  • Armazenamento

    Traos de memria

    Apenas algumas poucas caractersticas, mais

    relevantes para a formao de uma determinada memria so armazenadas

    H controvrsia sobre onde ocorreria esse armazenamento Ao que tudo indica neurnios nas prprias regies sensoriais

    se relacionariam com as memria daquele subtipo

    Uma rede de ativao parece representar os traos de memria, contudo sua formao ainda no clara

  • Formao de redes

    Meeter & Murre, 2004

  • Evocao

    Busca espontnea do conhecimento, atravs de mecanismos ativos, conscientes, Top-Down Severamente comprometida em pacientes com leses

    em regies mesiais dos lobos temporais

    Influenciadas significativamente pelo funcionamento dos lobos frontais (circuitaria dorsolateral)

    Afetada em quadros clnicos como Epilepsia, Alzheimer,

    Comprometimento Cognitivo Leve, Demncia Frontotemporal, Depresso, Transtorno Afetivo-Bipolar, Esquizofrenia...

  • Reconhecimento

    Processo duplo que envolve o julgamento e o grau de confiana com o qual o sujeito julga uma determinada informao (nova/velha)

    Dividida em

    Rememorao (ativo)

    Familiaridade (passivo)

  • Memria Episdica

    Aspectos a serem avaliados

    Codificao / Armazenamento / Recuperao

    Evocao x Reconhecimento

    Testes Verbais x No-Verbais

    Com e sem aprendizagem

    Uso de pistas e facilitadores

  • Protocolos de Avaliao

    Hospital das Clnicas Teste de Aprendizagem Auditivo-

    Verbal de Rey

    Teste de Memria Lgica

    Evocaes da F-LIN

    Praxias da Bateria CERAD

    Clnica Privada Teste de Aprendizagem Auditivo-

    Verbal de Rey

    Teste de Memria Lgica

    Evocaes da Figura de Rey

    Praxias da Bateria CERAD

  • Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey

    Teste completo para avaliao de memria. Composto por:

    Aprendizagem (5 leituras de uma mesma lista)

    Anlise de primazia / reecncia

    Anlise de clusteres de posio

    Anlise do armazenamento a curto e longo prazo

    Evocaes Imediata e Tardia

    Reconhecimento

  • RAVLT

    Lista A A1 A2 A3 A4 A5 Lista B B1 A6 A7 Lista A

    Balo Carro Balo

    Flor Meia Flor

    Sala Pato Sala

    Boca Fogo Boca

    Chuva Sof Chuva

    Me Doce Me

    Circo Ponto Circo

    Peixe Vaso Peixe

    Lua Livro Lua

    Corpo Porta Corpo

    Cesta ndio Cesta

    Lpis Vaca Lpis

    Mesa Roupa Mesa

    Chapu Caixa Chapu

    Milho Rio Milho

    Acertos

    ___ LUA (A) ___ COR (FA) ___PONTO (B) ___VACA (B) ___MEIA (B)

    ___GALO (SB) ___NDIO (B) ___FLOR (A) ___SALA (A) ___JARDIM

    (SA)

    ___FOGO (B) ___BALO (A) ___ISCA (SA) ___FILHO (SA

    /FA)

    ___SOF (B)

    ___CHAPU (A) ___RUA (FA) ___BOCA (A) ___BOLA (SA) ___FESTA (FA)

    ___VASO (B) ___PLANTA

    (SA/SB)

    ___CHUVA (A) ___ AULA (SA) ___DOCE (B)

    ___MESA (A) ___ ROUPA (B) ___CAIXA (B) ___MILHO (A) ___SOL (SA)

    ___LAGO (SB) ___CORPO (A) ___ROSA (SA) ___BOLO (SB) ___ ME (A)

    ___PORTA (B) ___ PATO (B) ___CIRCO (A) ___PEIXE (A) ___ PAPEL (FA)

    ___ DENTE (SA) ___CESTA (A) ___ CARRO (B) ___BOTO (FA) ___ MAR (SB)

    ___ RIO (B) ___LIVRO (B) ___LPIS (A) ___ LEITE (SA) ___VENTO (FB)

    Revista Brasileira de Psiquiatria, 2007

  • Aprendizagem Verbal em funo da idade e dos trials de aprendizagem (Malloy-Diniz et al., 2007)

    Revista Brasileira de Psiquiatria, 2007

  • Revista de Psiquiatria Clnica, 2012

  • Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 2011

  • Raciocnio / Executivo

    Velocidade de Processamento

    Vocabulrio / Linguagem

    Habilidades Visioespaciais

    Memria / Aprendizagem

    Fator Geral

  • Sntese

    O que o exame neuropsicolgico? Um exame clnico para teste de hipteses cognitivas e nosolgicas

    Quando solicitar? Em casos de diagnstico, diagnstico diferencial ou follow=up

    Quem faz? O neuropsiclogo, independente da formao

    O que avaliado? Inteligncia, Funes Executivas, Linguagem/Memria Semntica,

    Habilidades Visioespaciais, Velocidade de Processamento e Memria Episdica

  • Obrigado!

    Jonas Jardim de Paula

    Contato: [email protected]

    Clnica: 3226-3503 / 9990-2760

    www.labineuro.com