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CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Disciplina: Práticas Semióticas. Professor responsável: Prof. Dr. Jean Cristtus Portela. Créditos: 8 créditos. Período: 08/08/2014 a 05/12/2014, sextas-feiras, das 14h às 18h. Cronograma: 08/08, 15/08, 22/08, 29/08, 19/09, 26/09, 03/10, 10/10, 17/10, 24/10, 31/10, 07/11, 14/11, 21/11, 28/11 e 05/12/2014. Ementa: Panorama crítico da semiótica greimasiana. Reflexões precursoras das práticas semióticas. As práticas semióticas segundo J. Fontanille. Como segmentar, analisar e tipificar uma prática semiótica: constituintes, caracterizantes e formas de organização. Análises de práticas semióticas diversas. Objetivos: 1. Apresentar os pressupostos gerais que possibilitaram o surgimento da reflexão sobre as práticas semióticas na semiótica de origem greimasiana; 2. Ilustrar a aplicação da teoria das práticas por meio de abordagens analíticas. Conteúdo programático: 1. Semiótica greimasiana: dos textos às práticas: a. Imanência e níveis de pertinência; b. Os primórdios narrativos; c. Linguagem, texto e discurso; d. Uma semiótica “extrovertida”. 2. A teoria das práticas semióticas: primeira época: a. As práticas significantes segundo A. J. Greimas e J. Courtés; b. Da situação à estratégia (E. Landowski); c. Dos objetos às práticas – e vice-versa (J.-M. Floch); 3. A teoria das práticas semióticas: segunda época: a. Teóricos precursores em ciências sociais; i. O fazer do cotidiano (Michel de Certeau); ii. Força da prática, força do habitus (P. Bourdieu). b. Os níveis de pertinência semiótica de J. Fontanille: i. Um percurso gerativo da expressão? 1. A continuidade de uma tradição; 2. Reformulações e objeções.

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CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Disciplina: Práticas Semióticas. Professor responsável: Prof. Dr. Jean Cristtus Portela. Créditos: 8 créditos. Período: 08/08/2014 a 05/12/2014, sextas-feiras, das 14h às 18h. Cronograma: 08/08, 15/08, 22/08, 29/08, 19/09, 26/09, 03/10, 10/10, 17/10, 24/10, 31/10, 07/11, 14/11, 21/11, 28/11 e 05/12/2014. Ementa: Panorama crítico da semiótica greimasiana. Reflexões precursoras das práticas semióticas. As práticas semióticas segundo J. Fontanille. Como segmentar, analisar e tipificar uma prática semiótica: constituintes, caracterizantes e formas de organização. Análises de práticas semióticas diversas. Objetivos: 1. Apresentar os pressupostos gerais que possibilitaram o surgimento da reflexão sobre as práticas semióticas na semiótica de origem greimasiana; 2. Ilustrar a aplicação da teoria das práticas por meio de abordagens analíticas. Conteúdo programático: 1. Semiótica greimasiana: dos textos às práticas:

a. Imanência e níveis de pertinência; b. Os primórdios narrativos; c. Linguagem, texto e discurso; d. Uma semiótica “extrovertida”.

2. A teoria das práticas semióticas: primeira época: a. As práticas significantes segundo A. J. Greimas e J. Courtés; b. Da situação à estratégia (E. Landowski); c. Dos objetos às práticas – e vice-versa (J.-M. Floch);

3. A teoria das práticas semióticas: segunda época: a. Teóricos precursores em ciências sociais;

i. O fazer do cotidiano (Michel de Certeau); ii. Força da prática, força do habitus (P. Bourdieu).

b. Os níveis de pertinência semiótica de J. Fontanille: i. Um percurso gerativo da expressão?

1. A continuidade de uma tradição; 2. Reformulações e objeções.

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ii. Operações no percurso; 1. Movimentos integrativos; 2. Síncopes anteriores e posteriores.

c. Prática: a experiência da cena predicativa. 4. Eficiência e otimização das práticas semióticas:

a. Segmentar, analisar, tipificar; b. O percurso “prático”; c. Programação e ajustamento; d. Os modos da eficiência práxica.

Metodologia de ensino: Aulas expositivas, leituras dirigidas e seminários. Avaliação: Trabalho escrito de caráter teórico ou analítico sobre um dos temas estudados. Formatação: A4, 2,5cm em todas margens, espaçamento 1,5cm, Times New Roman 12, mínimo de 10 páginas e máximo de 15. Data da entrega: até 19/12/2014. Bibliografia: ARABYAN, Marc; KLOCK-FONTANILLE, Isabelle (orgs.). L’écriture entre support et surface. Paris: L’Harmattan, 2005.

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PORTELA, Jean Cristtus. Práticas didáticas: um estudo sobre os manuais brasileiros de semiótica greimasiana. 2008b. 181 p. Tese (Doutorado em Lingüística e Língua Portuguesa) – Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, Universidade Estadual Paulista, Araraquara.

PORTELA, Jean Cristtus. Práticas didáticas: modos e estilos adaptativos. In: CORASSA, Maria Auxiliadora, REBOUÇAS, Moema Martins (Orgs.). Anais do III Congresso Internacional da Associação Brasileira de Estudos Semióticos. Vitória: CDPOINT, 2007. CD-ROM.

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SILVA, Cintia Alves da. As cartas de Chico Xavier: uma análise semiótica. São Paulo : Cultura Acadêmica, 2012.

Araraquara, 03/06/2014.

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Prof. Dr. Jean Cristtus Portela

Professor responsável

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Ciente e de acordo.

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Profa. Dra. Marina Célia Mendonça

Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa

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PLAN DE COURS Cours: Questions d’énonciation : linguistique et sémiotique visuelle. Responsables : Maria Giulia Dondero et Jean Cristtus Portela. Langue du cours : Français. Crédits: 2. Période : du 02-09 au 05-09-2014, soit quatre jours, de 14h à 18h, cours concentré. Résumé: L’énonciation est un concept central qui a permis à la linguistique, particulièrement en France et dans la zone d’influence de la linguistique française, de faire évoluer le modèle structural qui a été le sien jusque dans les années 1960. Il a notamment été au cœur des développements de la pragmatique, de l’analyse du discours et de la socio-linguistique. La sémiotique visuelle s’est développée, pour l’essentiel, dans la période post-structurale. Quel impact y a connu le concept d’énonciation ? Quelle modalité d’application y requiert-il ? Le cours propose, pour répondre à ces questions, un parcours autour de ce concept depuis les premiers développements théoriques en sémiotique visuelle jusqu’aux questionnements récents sur l’énonciation en tant que métalangage descriptif. Objectifs : Notre cours vise dans un premier temps à reparcourir le développement de la théorie de l’énonciation dès les années 1960 lorsque Emile Benveniste (1966)1 avait envisagé la possibilité d’étendre ce concept à la musique et à d’autres langages. Ce sera seulement avec des historiens et théoriciens de l’art tel que Meyer Schapiro (2000)2, ou des philosophes tel que Louis Marin3, que la théorie de l’énonciation a pu devenir opérationnelle pour analyser les images, notamment de statut artistique. L’analyse énonciative est un instrument qui, dans le cadre du visuel, permet de décrire « d’où l’on voit », à savoir les points de vue à partir desquels l’image a été conçue et dont elle témoigne. L’analyse énonciative est donc un outil qui permet d’étudier les façons dont les valeurs, les formes de vie, ainsi que les idéologies sont incarnées par des signes visuels. L’analyse énonciative des images a été, dans un second temps, développée par un certain nombre de sémioticiens de l’Ecole de Paris (Fontanille 1989, Beyaert-Geslin 20084, 20095, Dondero 2009a, Dondero 2009b, Basso Fossali et

                                                                                                                         1 Emile Benveniste (1966) Problèmes de linguistique générale 1, Paris, Gallimard. 2 Meyer Schapiro (2000) « Face et profil comme formes symboliques » dans Les mots et les images, Paris, Macula.

3 Louis Marin (1993) De la représentation, Paris, Gallimard.

4 Anne Beyaert-Geslin (2008) « L’autre de l’autre. La représentation de l’altérité dans les nouvelles images », Habilitation à diriger des recherches, Université de Limoges. 5 Anne Beyaert-Geslin (2009) L’image préoccupée, Paris, Hermès-Lavoisier.

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Dondero 2011)6 mais les analyses ont surtout été menées sur des images artistiques, en identifiant ainsi, sans problématiser ni distinguer le statut de l’un et de l’autre, l’énonciation visuelle avec l’énonciation artistique. Ce que notre cours se donne comme principal objectif est d’étudier l’énonciation visuelle dans le cas d’images appartenant à d’autres statuts que l’artistique : le scientifique, le publicitaire, le documentaire, l’éthico-politique, etc. afin d’éclaircir le rapport entre les stratégies énonciatives des images et leurs domaines d’afférence (la science, le marketing, l’actualité politique, etc.). Contenus du cours : 1. La subjectivité en image (personne/espace/temps) ; 2. Le problème langue-parole et les statuts de l’image (artistique/scientifique/politique/ publicitaire) ; 3. Les genres en peinture et en photographie (portrait, nature morte) ; 4. La réflexivité dans le visuel : un métalangage visuel existe-t-il ? Méthodes d’enseignement : Exposés, études de cas, lectures dirigées. Modalité d’évaluation : Un compte rendu critique en portugais ou en français de 5 à 10 pages sur un sujet abordé en cours. Mise en page : Taille A4, Marges 2,5 cm, Interligne 1,5 cm, Times New Roman 12. Bibliographie : 1. L’énonciation dans le langage verbal Benveniste, Emile (1966), Problèmes de linguistique générale, tome I, Paris, Gallimard. Benveniste, Emile (1974), Problèmes de linguistique générale, tome II, Paris, Gallimard. Bertrand, Denis (2000), Précis de sémiotique littéraire, Paris, Nathan, chapitres 3 et 4, pp. 49-94. Colas-Blaise, Marion (2010), « L’énonciation à la croisée des approches. Comment faire dialoguer la linguistique et la sémiotique ? » Signata Annales des sémiotiques/Annals of Semiotics, n°1, pp. 39-89. Greimas, Algirdas Julien & Courtés, Joseph (1979), Sémiotique. Dictionnaire raisonné de la théorie du langage, vol. I, Hachette, entrée « énonciation », pp. 125-128. 2. Enonciation visuelle Basso Fossali, Pierluigi & Dondero, Maria Giulia (2011) Sémiotique de la photographie, Limoges, Pulim. Caliandro, Stefania (2014) « Métavisuel et perception : une investigation sur la définition d’une fonction sémiotique en art », Signata 4.

                                                                                                                         6 Maria Giulia Dondero (2009a) « Le texte et ses pratiques d’instanciation », Actes Sémiotiques [ en ligne ]. Actes de colloques, 2006, Arts du faire : production et expertise. URL : http://epublications.unilim.fr/revues/as/3207 ; M.G. Dondero (2009b) Le sacré dans l’image photographique. Etudes sémiotiques, Paris, Hermès Lavoisier ; Pierluigi Basso Fossali et M.G. Dondero (2011) Sémiotique de la photographie, Limoges, Pulim.

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Dondero, Maria Giulia (2009) Le sacré dans l’image photographique. Études sémiotiques, avec une préface de Jean-Marie Klinkenberg, Paris, Hermès Lavoisier, coll. « Forme et sens ». Dondero, Maria Giulia & Fontanille, Jacques (2012), Des images à problèmes. Le sens du visuel à l’épreuve de l’image scientifique, Limoges, Pulim. Dondero, Maria Giulia (2012) « Le spectacle dans l’image et la spectacularisation de l’image », Degrés n°151-152, « Image et spectacle », pp. 1-15. Dondero, Maria Giulia (2013), « Rhétorique et énonciation visuelle », Visible n°10 « Rhétorique et visualisation scientifique », pp. 9-31. Dondero, Maria Giulia (2014) « Les aventures du corps et de l’identité dans la photographie de mode », Actes sémiotiques 117, 2014 : URL : http://epublications.unilim.fr/revues/as/4979. Dondero, Maria Giulia (2014) « Photographier le travail, représenter le futur. Analyse sémiotique de l’iconographie du chantier des Halles à Paris », Communication & Langage, n°180 (Bonaccorsi & Jarrigeon dirs). Fontanille, Jacques (1989), Les espaces subjectifs Introduction à la sémiotique de l’observateur, Paris, Hachette, deuxième partie : « Perspective, observateur et informateur en peinture », pp. 65-106. Fontanille, Jacques (1995), Sémiotique du visible. Des mondes de lumière, Paris, PUF., chapitre « La polyscopie dans les sonates peintes de Ciurlionis », pp. 99-124. Le Guern, Odile (2014) « Métalangage iconique et attitude métadiscursive », Signata 4, pp. 329-340. Shairi, Réza et Fontanille, Jacques (2001), « Approche sémiotique du regard photographique : deux empreintes de l’Iran contemporain », NAS, 73-74-75, 2001. URL : http://www.unilim.fr/pages_perso/jacques.fontanille/articles_pdf/visuel/semiotiqueregarddanslesphotosorientales.pdf

A Araraquara, le 03-06-2014.

________________________________

Pr. Jean Cristtus Portela Co-responsable

Manifestation favorable.

________________________________ Pr. Marina Célia Mendonça

Directrice de l’École Doctorale “Programa de Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa”