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TIPOS DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS

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TIPOS DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS

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Introdução

Tipos de revestimentos asfálticos 2

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Introdução

Revestimento:

Camada destinada a receber a carga dos veículos e da ação

climática

Composição de agregados + ligante asfáltico

Camada deve garantir:

Impermeabilidade, flexibilidade, estabilidade, durabilidade,

resistência à derrapagem, resistência à fadiga e ao trincamento

térmico de acordo com o clima e o tráfego previstos

Tipos de revestimentos asfálticos 3

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Classificações do revestimento

Quanto à fabricação:

Em usina (fixa ou móvel)

Tipos de revestimentos asfálticos 4

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Classificações do revestimento

Quanto à fabricação:

Preparados na própria pista (tratamentos superficiais)

Tipos de revestimentos asfálticos 5

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Classificações do revestimento

Quanto ao tipo de ligante:

A quente com o uso de CAP

A frio com o uso de EAP (ADP?)

Quanto à distribuição granulométrica (para misturas

usinadas):

Densas, abertas,

uniforme ou descontínua

(com degrau)

Tipos de revestimentos asfálticos 6

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MISTURAS USINADAS

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Misturas usinadas

Mistura agregado + ligante é realizada em usina estacionária e

transportada posteriormente por caminhão

Mistura é lançada através de VIBROACABADORA

Mistura é compactada, até atingir um grau de compressão

especificado

Tipos de revestimentos asfálticos 8

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Vibroacabadora

Tipos de revestimentos asfálticos 9

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Misturas usinadas

Quanto ao tipo de ligante:

A quente com o uso de CAP

Concreto asfáltico denso (CA) ou “concreto betuminoso

usinado a quente” (CBUQ)

Mistura conveniente de agregados + cimento asfáltico,

ambos aquecidos

A frio com o uso de EAP

Pré-misturados a frio (sem aquecimento dos agregados)

Tipos de revestimentos asfálticos 10

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MISTURAS USINADAS MISTURAS A QUENTE

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Misturas usinadas a quente

De acordo com a granulometria:

Densa

Curva granulométrica contínua e bem-graduada de forma a

proporcionar um esqueleto mineral com poucos vazios

Agregados de dimensões menores preenchem os vazios

Exemplo: concreto asfáltico denso (CA ou CBUQ)

Tipos de revestimentos asfálticos 12

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Misturas usinadas a quente

De acordo com a granulometria:

Aberta

Curva granulométrica uniforme com agregados quase

exclusivamente de um mesmo tamanho

Esqueleto mineral com muitos vazios cheios de ar

Resultado: mistura drenante percolação de água no

interior da mistura asfáltica

Exemplo: camada porosa de atrito (CPA)

Tipos de revestimentos asfálticos 13

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Misturas usinadas a quente

De acordo com a granulometria:

Descontínua (ou com degrau)

Curva granulométrica contendo grãos de maiores

dimensões em quantidade dominante, completados por

certa quantidade de finos

Objetivo: curva descontínua em certas peneiras

(intermediárias)

Tipos de revestimentos asfálticos 14

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Misturas usinadas a quente

De acordo com a granulometria:

Descontínua (ou com degrau)

Esqueleto mineral mais resistente à deformação

permanente, com maior número de contatos entre os

agregados graúdos

Exemplos:

Matriz pétrea asfáltica (stone matrix asphalt – SMA)

Mistura sem agregados de certa graduação (gap-graded)

Tipos de revestimentos asfálticos 15

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Misturas usinadas a quente

Tipos de revestimentos asfálticos 16

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Misturas usinadas a quente

Tipos de revestimentos asfálticos 17

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Misturas usinadas a quente

Tipos de revestimentos asfálticos 18

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Tipos de revestimentos asfálticos 20

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Misturas usinadas a quente

Concreto asfáltico denso (CA ou CBUQ)

Camada porosa de atrito (CPA) ou revestimento

asfáltico drenante

Stone matrix asphalt (SMA)

Gap-graded

Areia asfalto usinada a quente (AAUQ)

Tipos de revestimentos asfálticos 21

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Misturas usinadas a quente

Concreto asfáltico denso (CA ou CBUQ):

Mistura muito resistente em todos os aspectos desde que os

materiais sejam selecionados e dosados convenientemente

2 tipos:

Convencional: CAP e agregados aquecidos, segundo a

especificação DNIT-ES 031/2004

Especial quanto ao ligante asfáltico:

com asfalto modificado por polímero ou com asfalto-borracha

com asfalto duro – misturas de módulo elevado (enrobé à module élevé -

EME) Tipos de revestimentos asfálticos 22

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Misturas usinadas a quente

Concreto asfáltico denso (CA ou CBUQ):

Arranjo de partículas com boa granulometria quantidade de

ligante não pode ser muito elevada mistura ainda necessita

contar com vazios após a compactação

Volume de vazios:

3 a 5% para camada de rolamento

4 a 6% para camadas intermediárias (subjacente ao rolamento)

Na ausência de vazios “adequados”: perda da estabilidade e

deformações significativas (por fluência)

Tipos de revestimentos asfálticos 23

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Misturas usinadas a quente

Concreto asfáltico denso (CA ou CBUQ):

Teor de asfalto entre 4,5 a 6%, dependendo:

Da forma e da massa específica dos agregados

Da viscosidade

Do tipo de ligante (faixas de CAP)

Relação betume-vazios

Camada de rolamento: 75 a 82%

Camada de ligação: 65 a 72%

Tipos de revestimentos asfálticos 24

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Misturas usinadas a quente

Concreto asfáltico denso (CA ou CBUQ)

Tipos de revestimentos asfálticos 25

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Misturas usinadas a quente

Concreto asfáltico denso (CA ou CBUQ)

Tipos de revestimentos asfálticos 26

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Misturas usinadas a quente

Concreto asfáltico denso (CA ou CBUQ)

Camada porosa de atrito (CPA) ou revestimento

asfáltico drenante

Stone matrix asphalt (SMA)

Gap-graded

Areia asfalto usinada a quente (AAUQ)

Tipos de revestimentos asfálticos 27

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Misturas usinadas a quente

Camada porosa de atrito (CPA):

Ou “revestimento asfáltico drenante”

Pequenas quantidades de fíler, miúdos e ligantes alta % de

vazios preenchidos com ar – entre 18 e 30%

Finalidade funcional de aumento de aderência pneu-pavimento

em dias de chuva

Capaz de promover rápida percolação da água até as sarjetas

Tipos de revestimentos asfálticos 28

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Misturas usinadas a quente

Camada porosa de atrito (CPA):

Reduz a espessura da lâmina d’água na superfície de

rolamento:

Reduz as distâncias de frenagem: maior aderência pneu/pavimento

Reduz o spray proveniente do borrifo de água pelos pneus

Aumenta a visibilidade

Reduz a reflexão da luz dos faróis

Reduz o número de acidentes (hidroplanagem ou aquaplanagem)

Reduz o ruído provocado pelo tráfego

Tipos de revestimentos asfálticos 29

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Misturas usinadas a quente

Camada porosa de atrito (CPA):

Tipos de revestimentos asfálticos 30

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

40 50 60 70 80 90 100 110 120

Coeficiente de atrito longitudinal

Velocidade (km/h)

Concreto drenante

Concreto denso

( Tráfego: de 1 a 5 milhões de caminhões pesados) BONNOT, 1997

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Misturas usinadas a quente

Camada porosa de atrito (CPA):

Tipos de revestimentos asfálticos 31

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Tipos de revestimentos asfálticos 32

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Misturas usinadas a quente

Camada porosa de atrito (CPA):

Segundo a DNER-ES 386/99:

Cinco faixas granulométricas

Teor de ligante entre 4 e 6% (mas podendo ser reduzido em torno

de 3,5 a 4,5% dependendo do tipo, forma e natureza do agregado e

do tipo e viscosidade do ligante)

Ligante deve ter baixa suscetibilidade térmica e alta resistência ao

envelhecimento

Recomenda-se o uso de asfalto modificado por polímero maior

durabilidade e menor desagregação Tipos de revestimentos asfálticos 33

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Misturas usinadas a quente

Camada porosa de atrito (CPA):

Camada inferior à CPA deve ser necessariamente impermeável

para evitar a entrada de água no interior da estrutura do

pavimento!

Outras especificações:

Agregados 100% britados e bem resistentes (LA ≤ 30%)

Agregados cúbicos com índice de forma ≥ 0,5

Absorção de água de no máximo 2%

Sanidade perda ≤ 12%

Tipos de revestimentos asfálticos 34

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Misturas usinadas a quente

Camada porosa de atrito (CPA):

Tipos de revestimentos asfálticos 35

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Misturas usinadas a quente

Camada porosa de atrito (CPA):

Tipos de revestimentos asfálticos 36

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Misturas usinadas a quente

Camada porosa de atrito (CPA):

Aeroporto Santos Dumont no RJ em 1999 e renovado em 2003

Rodovia dos Imigrantes em 1998

Restauração com 5cm de espessura entre os km 11,5 e 30

Rodovia Presidente Dutra em 1998

3 km próximo a SP – CPA com 4cm de espessura

3 faixas + acostamento em condições precárias (buracos,

trincamento generalizado, bombeamento de material de base na

superfície)

Tipos de revestimentos asfálticos 37

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Misturas usinadas a quente

Concreto asfáltico denso (CA ou CBUQ)

Camada porosa de atrito (CPA) ou revestimento

asfáltico drenante

Stone matrix asphalt (SMA)

Gap-graded

Areia asfalto usinada a quente (AAUQ)

Tipos de revestimentos asfálticos 38

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Misturas usinadas a quente

Stone matrix asphalt (SMA):

Ou matriz pétrea asfáltica

Concebido em 1968 na Alemanha

A partir dos anos 80: Bélgica, Holanda, Suíça, Suécia,

Inglaterra, Espanha etc.

Em 1990 no Canadá e em 1991 nos EUA

Atuamente na Ásia e na América Latina

Concebido para maximizar o contato entre os agregados

graúdos aumento da interação grão/grão

Tipos de revestimentos asfálticos 39

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Misturas usinadas a quente

Stone matrix asphalt (SMA):

Características da mistura:

Elevada % de graúdos (> 70%)

Grande volume de vazios preenchidos por um mástique

asfáltico (areia, fíler, ligante e fibras)

Rica em ligante entre 6 e 7,5%

Espessuras entre 1,5 a 7,0 cm (dependendo da faixa

granulométrica)

Tendem a ser impermeáveis com volume de vazios entre 4 a 6% em

pista

Tipos de revestimentos asfálticos 40

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Misturas usinadas a quente

Stone matrix asphalt (SMA):

Tipos de revestimentos asfálticos 41

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Misturas usinadas a quente

Stone matrix asphalt (SMA):

Mástique asfáltico

Tipos de revestimentos asfálticos 42

mástique asfáltico: ligante asfáltico + fíler + finos minerais + fibras

agregados graúdos

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Misturas usinadas a quente

Stone matrix asphalt (SMA):

Tipos de revestimentos asfálticos 43

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Misturas usinadas a quente

Stone matrix asphalt (SMA):

Utilizado tanto como camada de rolamento ou de ligação

Textura superficial rugosa pequenos “canais” entre os agregados:

drenagem e aumento da aderência pneu-pavimento

No Brasil:

Pioneiramente no autódromo de Interlagos em 2000

Trecho experimental na curva mais fechada e perigosa da Via

Anchieta em 2001

Recentemente: rodovias de SP e MG e uso urbano em SP, RJ e

Salvador

Tipos de revestimentos asfálticos 44

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Misturas usinadas a quente

Tipos de revestimentos asfálticos 45

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Misturas usinadas a quente

Stone matrix asphalt (SMA):

Especificações

100% dos agregados britados

Abrasão LA ≤ 30% (AASHTO T 96)

Forma dos agregados cúbica

Absorção ≤ 2% (AASHTO T 85)

Ataque aos sulfatos de sódio ≤ 15% após 5 ciclos

e de magnésio ≤ 20% (AASHTO T 104)

Tipos de revestimentos asfálticos 47

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Misturas usinadas a quente

Stone matrix asphalt (SMA):

Aplicações:

Vias com alta frequência de caminhões

Interseções

Áreas de carga e descarga

Rampas, pontes, paradas e faixas de ônibus

Pistas de aeroportos

Estacionamentos

Portos

Tipos de revestimentos asfálticos 48

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Misturas usinadas a quente

Stone matrix asphalt (SMA):

Tipos de revestimentos asfálticos 49

Pátios de portos

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Misturas usinadas a quente

Stone matrix asphalt (SMA):

Tipos de revestimentos asfálticos 50

Aeroportos

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Misturas usinadas a quente

Stone matrix asphalt (SMA):

Tipos de revestimentos asfálticos 51

Autódromos

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Misturas usinadas a quente

Stone matrix asphalt (SMA):

Principais características de desempenho:

Boa estabilidade a elevadas temperaturas

Boa flexibilidade a baixas temperaturas

Elevada resistência ao desgaste

Boa resistência à derrapagem devido à textura da superfície de

rolamento

Redução do spray ou cortina de água durante a chuva

Redução do nível de ruído ao rolamento

Tipos de revestimentos asfálticos 52

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Misturas usinadas a quente

Concreto asfáltico denso (CA ou CBUQ)

Camada porosa de atrito (CPA) ou revestimento

asfáltico drenante

Stone matrix asphalt (SMA)

Gap-graded

Areia asfalto usinada a quente (AAUQ)

Tipos de revestimentos asfálticos 53

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Misturas usinadas a quente

Gap-graded

“Mistura asfáltica descontínua”

Recentemente introduzida no Brasil

Graduação com intervalo (faixa especial):

Textura superficial aberta ou rugosa

Teor de vazios não é tão elevado

Uso com asfalto-borracha

Tipos de revestimentos asfálticos 54

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Misturas usinadas a quente

Gap-graded: materiais

Agregados

Graúdo: pedra, escória outro material indicado nas especificações

Miúdo: areia, pó de pedra ou mistura de ambos

Material de enchimento (fíler)

Cimento Portland, cal, pó calcário, etc.

Ligante asfáltico modificado por borracha moída de pneus

Melhorador de adesividade

Usado quando não há boa adesividade entre o par ligante/agregado

Tipos de revestimentos asfálticos 55

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Misturas usinadas a quente

Gap-graded

Tipos de revestimentos asfálticos 56

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Misturas usinadas a quente

Gap-graded

Tipos de revestimentos asfálticos 57

Page 58: 2014pavaula43.pdf

Gap-graded

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Misturas usinadas a quente

Gap-graded

Tipos de revestimentos asfálticos 59

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Misturas usinadas a quente

Concreto asfáltico denso (CA ou CBUQ)

Camada porosa de atrito (CPA) ou revestimento

asfáltico drenante

Stone matrix asphalt (SMA)

Gap-graded

Areia asfalto usinada a quente (AAUQ)

Tipos de revestimentos asfálticos 60

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Misturas usinadas a quente

Areia asfalto usinada a quente (AAUQ)

Argamassa asfáltica

Regiões com falta de agregados graúdos

Agregado miúdo (areia) + ligante (CAP) + fíler (opcional)

Maior consumo de ligante aumento da superfície específica

dos agregados

Possibilidade do uso de asfalto modificado por polímero

Tipos de revestimentos asfálticos 61

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Misturas usinadas a quente

Areia asfalto usinada a quente (AAUQ)

Tipos de revestimentos asfálticos 62

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Misturas usinadas a quente

Areia asfalto usinada a quente (AAUQ)

Tipos de revestimentos asfálticos 63

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Misturas usinadas a quente

Areia asfalto usinada a quente (AAUQ)

Uso em revestimento de rodovias de tráfego não muito

elevado

Elevada quantidade de ligante asfáltico e presença de

agregados miúdos cuidado na execução

Problema mais frequente: menor resistência às deformações

permanentes (comparadas às outras misturas usinadas a

quente vistas anteriormente)

Tipos de revestimentos asfálticos 64

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Misturas usinadas a quente

Algumas observações:

Todos esses tipos de misturas asfálticas a quente são

utilizados como revestimento de pavimentos de qualquer

volume de tráfego

Tipos SMA e CPA são sempre colocados sobre outra camada

preexistente de concreto asfáltico ou de outro material, até de

concreto de cimento Portland (drenagem)

Tipos de revestimentos asfálticos 65

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Misturas usinadas a quente

Algumas observações:

Quando a espessura de projeto do revestimento for maior que

70mm execução em 2 camadas:

Superior: camada de rolamento (“capa”) – contato com os pneus

dos veículos – baixo volume de vazios impermeabilidade

Inferior: camada de ligação ou intermediária (“binder”) – maior

índice de vazios – diminuir o teor de ligante e baratear a massa

asfáltica

Levar em consideração esse procedimento do dimensionamento!

Tipos de revestimentos asfálticos 66

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Misturas usinadas a quente

Concreto asfáltico denso (CA ou CBUQ)

Camada porosa de atrito (CPA) ou revestimento asfáltico

drenante

Stone matrix asphalt (SMA)

Gap-graded

Areia asfalto usinada a quente (AAUQ)

Misturas asfálticas a quente especiais francesas (leitura

complementar)

Tipos de revestimentos asfálticos 67

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MISTURAS USINADAS MISTURAS A FRIO

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Misturas usinadas a frio

Agregados graúdos, miúdos e fíler + EAP à temperatura

ambiente

Para a mistura de pré-misturados a frio (PMFs):

Usinas de solo ou de brita graduada

Usinas de concreto asfáltico sem ativar o sistema de aquecimento

dos agregados

Usinas de pequeno porte com misturadores tipo rosca sem fim

Usinas horizontais dotadas de dosadores especiais

Betoneiras comuns – com preferência às de eixo horizontal

Tipos de revestimentos asfálticos 69

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Misturas usinadas a frio

Uso dos PMFs:

Revestimento de ruas e estradas de baixo volume de tráfego

Camada intermediária (com CA superposto)

Operações de conservação e manutenção

Tipos de PMFs:

Graduação contínua (bem-graduado) – com baixo volume de

vazios

Graduação aberta – com elevado volume de vazios

Tipos de revestimentos asfálticos 70

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Misturas usinadas a frio

Quanto aos aspectos funcional, estrutural e hidráulico:

Aberto (PMFA): pequena ou nenhuma quantidade de miúdos e/ou

fíler, ficando após a compactação com Vv elevado (entre 22 e 34%)

Semidenso: com quantidade intermediária de miúdos e pouco fíler,

ficando após a compactação com Vv intermediário (entre 15 e 22%)

Denso (PMFD): com agregados graúdo, miúdo e fíler, ficando após

a compactação com Vv baixo (entre 9 e 15%)

Tipos de revestimentos asfálticos 71

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Misturas usinadas a frio

Quanto à permeabilidade:

Vazios ≤ 12% apresenta baixa permeabilidade

Camada de revestimento

Vazios > 12% apresenta alta permeabilidade

Necessita de uma capa selante caso seja usado como única

camada de revestimento

Vazios > 20% pode ser usado como camada drenante

Tipos de revestimentos asfálticos 72

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Tipos de revestimentos asfálticos 73

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Misturas usinadas a frio

Vantagens da técnica de PMFs:

Uso de equipamentos mais simples

Trabalhabilidade à temperatura ambiente

Boa adesividade com quase todos os tipos de agregado

Possibilidade de estocagem ou utilizá-la durante um dia

inteiro de programação de serviços

Flexibilidade elevada

Tipos de revestimentos asfálticos 74

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Misturas usinadas a frio

Variações no uso de PMF:

Uso de EAP modificadas por polímeros

Atender características específicas de clima e

tráfego (DNER-ES 317/97)

Argamassas a frio: areia asfalto a frio (AAF)

Onde há carência de graúdos

Uso de areias, pedrisco, pó de pedra, pó de escória

Usar EAP de ruptura lenta, com asfaltos mais

consistentes melhoria das características mecânicas da AAF

Tipos de revestimentos asfálticos 75

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MISTURAS EM USINAS MÓVEIS

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Misturas in situ em usinas móveis Casos de selagem, impermeabilização e restauração

de algumas características funcionais do pavimento

Misturas relativamente fluidas

Exemplos:

Lama asfáltica

Microrrevestimento

Tipos de revestimentos asfálticos 77

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Misturas in situ em usinas móveis Lama asfáltica

Associação em consistência fluida de agregados miúdos,

fíler, EAP e água, uniformemente misturadas e espalhadas

no local da obra, à temperatura ambiente

Usos:

Manutenção de pavimentos revestimentos com desgaste

superficial e pequeno grau de trincamento

Elemento de impermeabilização e rejuvenescimento das

condições funcionais do pavimento

Tipos de revestimentos asfálticos 78

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Misturas in situ em usinas móveis Lama asfáltica

Usos:

Em ruas e vias secundárias com eventual uso de

granulometria mais grossa para repor a condição de atrito

superficial e resistência à aquaplanagem

Capa selante aplicada sobre tratamentos superficiais

envelhecidos

Limitação: geralmente não corrige irregularidades

acentuadas nem aumenta a capacidade estrutural

Tipos de revestimentos asfálticos 79

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Misturas in situ em usinas móveis Lama asfáltica

Tipos de revestimentos asfálticos 80

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Tipos de revestimentos asfálticos 81

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Misturas in situ em usinas móveis Microrrevestimento asfáltico

Considerada uma evolução das lamas asfálticas utiliza

EAP modificadas com polímero para aumentar a vida útil

É uma mistura a frio de agregados, fíler, água e EAP com

polímero – eventualmente com adição de fibras

Preparado de tal forma que a ruptura é controlada:

Durante a mistura aos agregados a ruptura lenta, tornando-se

rápida em seguida

Vantagem: permite a liberação do tráfego em pouco tempo (2h)

Tipos de revestimentos asfálticos 82

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Misturas in situ em usinas móveis Microrrevestimento asfáltico

Principais aplicações:

Recuperação funcional de pavimentos deteriorados

Capa selante

Revestimento de pavimentos de baixo volume de tráfego

Camada intermediária anti-reflexão de trincas em projetos de

reforço estrutural

Tipos de revestimentos asfálticos 83

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Tipos de revestimentos asfálticos 84

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Tipos de revestimentos asfálticos 85

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MISTURAS PREPARADAS NA PISTA

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Tratamentos superficiais

Aplicação de ligantes asfálticos e agregados sem mistura prévia, na

pista, com posterior compactação que promove o recobrimento

parcial e a adesão entre os agregados e ligantes

Tipos:

TSS: tratamento superficial simples

TSD: tratamento superficial duplo

TST: tratamento superficial triplo

TAP: tratamento superficial de

condição particular contra pó

Tipos de revestimentos asfálticos 87

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Tratamentos superficiais

Tipos de revestimentos asfálticos 88

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Tratamentos superficiais

Tipos de revestimentos asfálticos 89

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Tratamentos superficiais

Principais funções:

Proporcionar uma camada de rolamento de pequena

espessura (entre 5 e 20mm), porém, de alta resistência ao

desgaste

Impermeabilizar o pavimento e proteger a infraestrutura

Proporcionar um revestimento antiderrapante

Proporcionar um revestimento de alta flexibilidade que

possa acompanhar deformações relativamente grandes da

infraestrutura

Tipos de revestimentos asfálticos 90

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Tipos de revestimentos asfálticos 91

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Tratamentos superficiais especiais Capa selante

Selagem de um revestimento betuminoso por espalhamento de

ligante betuminoso, com ou sem cobertura de agregado miúdo

Frequentemente usada como última camada em tratamento

superficial múltiplo

Tratamento superficial primário

TAP (anti-pó) de estradas de terra ou de revestimento primário, por

espalhamento de ligante de baixa viscosidade, com cobertura de

agregado miúdo

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Misturas asfálticas recicladas

Reutilização de misturas asfálticas envelhecidas e

deterioradas para a produção de novas misturas

Aproveitamento de agregados e ligantes remanescentes

Adição de agentes rejuvenescedores

FRESAGEM: operação de corte de

parte ou todo o revestimento

(ou mesmo englobando outra

camada)

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Misturas asfálticas recicladas

Agregados mantêm suas características físicas e de

resistência mecânica intactas

Ligantes têm suas características alteradas mais viscoso

É possível recuperar pela adição de agentes de reciclagem ou

rejuvenescedores (AR)

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Misturas asfálticas recicladas

Tipos de reciclagem:

A quente: CAP + AR + agregados fresados aquecidos

A frio: EAP + AR emulsionado + agregados fresados à temperatura

ambiente

Usina: a quente ou a frio o fresado é levado para a usina

In situ: a quente ou a frio o fresado é misturado com ligante no

próprio local do corte

In situ com espuma de asfalto

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