27 roteiros

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Projeto Gráfico e Diagramação: Manoel Menezes Impressão e acabamento: Editora Betânia Proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios a não ser em citações breves, com indicação da fonte. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 3ª Edição: Março / 2009 – 1.500 exemplares Edição e Distribuição: Priscila R. Aguiar Laranjeira i ii

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Copyright2007

por Priscila R. Aguiar Laranjeira

Todos os direitos reservados por:

A. D. Santos Editora

Al. Júlia da Costa, 215

80410-070 - Curitiba - Paraná - Brasil

+55(41)3207-8585

www.adsantos.com.br

[email protected]

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

LARANJEIRA, Priscila R. Aguiar

27 ROTEIROS – Para encontros de grupos pequenos / Priscila R. Aguiar

Laranjeira – Curitiba: A. D. SANTOS EDITORA, 2005. 110 p.

ISBN – 85.7459.119-X

1. Bíblia – Estudo e Ensino

CDD – 220.07

3ª Edição: Março / 2009 – 1.500 exemplares

Proibida a reprodução total ou parcial,

por quaisquer meios a não ser em citações breves,

com indicação da fonte.

Edição e Distribuição:

Capa:

PROC Design

Projeto Gráfico e Diagramação:

Manoel Menezes

Impressão e acabamento:

Editora Betânia

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AGRADECIMENTOS

O nosso agradecimento maior é a Deus, que nos inspira, capacita e

renova.

Mas não poderíamos deixar de agradecer a minha Igreja, que paciente

e semanalmente usou e aperfeiçoou os roteiros. Mudanças que foram

efetuadas ao longo do nosso trabalho foram realizadas porque os

membros da igreja chamaram nossa atenção para essas mudanças.

À Igreja Batista do Bacacheri nosso agradecimento pela receptividade,

apoio, orações, amor, companheirismo e incentivo.

Muitas pessoas nos abençoaram ao longo dos anos de trabalho escre-

vendo roteiros, mas o nosso maior incentivador foi o pastor L. Roberto

Silvado, que, através da sua capacitação ministerial e profissional, nos

orientou e direcionou; mantendo acesa a chama dos encontros sema-

nais que fortalecem e estimulam relacionamentos significativos à luz

da Palavra de Deus. É ele quem motiva a igreja sob a sua presidência a

não desistir do ser humano amado por Deus na pessoa maravilhosa

de Jesus Cristo.

Agradeço também ao Milton Laranjeira P. Júnior, meu esposo, e à

minha filha Kennely Desirée. Eles sabem o porquê.

Que este primeiro volume abençoe e edifique seu encontro.

No amor de Cristo.

Priscila R. Aguiar Laranjeira

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ÍNDICE GERAL

INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

COMO ENRIQUECER O ENCONTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

SUGESTÕES DE DINÂMICAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

DEVOCIONAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

OS ITENS DO ROTEIRO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

PRESENÇA DE CRISTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

OS CÂNTICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

O PROPÓSITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

A LISTA DOS 10+ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

A PALAVRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

O PODER. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

QUEBRA-GELO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

INSTITUINDO UM RELÓGIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

BIBLIOGRAFIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103

ÍNDICE DOS ROTEIROS:

1. Planos para um novo ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

2. Corações gratos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

3. Prontos para ajudar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

4. Fidelidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

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5. Alimentos oferecidos a ídolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

6. Tirando o cisco do olho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

7. As tentações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

8. O amor é o dom supremo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

9. Um só corpo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

10. Jesus pagou o preço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49

11. Jesus está em nosso meio! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

12. Ajudados por Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

13. Filhos da Luz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

14. Preparados para o serviço cristão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

15. Permanecendo fiel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64

16. Aceitos por Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67

17. Uma boa notícia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70

18. Louvor a Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73

19. Conselhos úteis para os nossos dias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76

20. Sacrifício vivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79

21. Viver pela fé . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82

22. A Glória Futura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85

23. Serviço Especial de Amor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88

24. Pedido de Perdão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91

25. Sabedoria Verdadeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94

26. Puros! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97

27. Gratidão a Deus e aos homens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100

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INTRODUÇÃO

Quando iniciamos algo, sempre procuramos modelos, exemplos a

serem seguidos. Nosso modelo inicial foi o material produzido pelo

Ministério Igreja em Células do Brasil, sob a liderança do Pastor

Robert Michel Lay.

Há mais de 20 anos este precioso Ministério trabalha visando a estru-

turação de uma igreja forte e sadia no Brasil. Muito do que sabemos e

praticamos hoje foi aprendido com esses irmãos que, pioneiramente,

elaboraram materiais para viabilizar e facilitar a missão de quem traba-

lha com grupos pequenos.

Dois conceitos fundamentais foram incutidos em nossa mente e cora-

ção: um grupo pequeno deve estar baseado em relacionamento e

evangelismo. Por que estes dois pontos são tão importantes na vida

de um grupo cristão, seja um grupo familiar, um grupo de jovens, um

grupo de estudo bíblico? Porque as pessoas procuram conhecer a

Deus e ao próximo buscando relacionamentos significativos. Tão logo

o relacionamento com Deus e o próximo se fortalece, as pessoas se

conscientizam que precisam ganhar novas pessoas para Jesus.

Este material é adequado para todos os tipos de encontros de grupos

pequenos, principalmente aqueles em que os líderes têm muita boa

vontade e pouco conhecimento ou ainda pouco tempo para preparar

o encontro.

Ao compartilharmos conceitos morais ou princípios, estes devem ser

analisados à luz da Palavra de Deus. A Bíblia é nosso código de fé e

prática. Por esse motivo, apesar de não aprofundarmos no tema bíbli-

co enfocado, é a Bíblia a nossa orientação e palavra final.

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COMO ENRIQUECER O ENCONTRO?

Uma das maneiras mais simples e prática de enriquecer um encontro

é por meio de dinâmicas, sejam elas do tipo “quebra-gelo” ou dinâmi-

cas para mudar o ambiente, para melhorar a reciprocidade, para esti-

mular a participação, etc.

“Mesmo pessoas com extensa formação acadêmica não são influenci-

adas por especialistas. Ao contrário, elas são influenciadas por ami-

gos”.

O que isso quer dizer?

– Não espere que as pessoas sejam influenciadas por você.

– Seja amigo delas.

– Tome muitos cafés com as pessoas.

– Lembre-se: construir relacionamentos leva tempo.

– Seja um ouvinte atencioso.

– Seja extremamente cuidadoso para não monopolizar.

– Concilie em vez de recriar.

– Aproveite as sugestões dadas.

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SUGESTÕES DE DINÂMICAS:

• Coloque uma cadeira em um lugar de destaque no local do encon-

tro. Se preferir escolha uma cadeira bem diferente das demais. Se

desejar ser bem óbvio, confeccione uma coroa com papel laminado

dourado e coloque pendurada no encosto da cadeira. Escreva em

uma placa de papel a frase: “lugar ocupado” ou “convidado de hon-

ra”. Caso os participantes do encontro se mostrem curiosos, inicie

conversando com eles sobre quem é o nosso convidado de honra

ou quem é que sempre está presente entre nós? Pergunte-lhes tam-

bém: “Vocês sentem a presença de Jesus em nosso encontro”? De

que forma a presença de Jesus se faz presente?

• Com a devida antecedência providencie um cubo e leve para o

encontro. Antes de iniciar, cumprimente os participantes e utilizan-

do o cubo, proceda a atividade: “O que é que me faz...”? (feliz, tris-

te, frustrado, zangado, indeciso ou cheio de dúvidas). Jogue o cubo

aleatoriamente, o primeiro participante que pegar deverá jogá-lo

para o alto. O lado em que cair o cubo direcionará a participação.

Exemplo: O que me faz ficar zangado é apenas uma pessoa ficar

falando durante todo o encontro. O que me faz feliz é estar entre

irmãos. O que me faz ficar cheio de dúvidas é um roteiro mal elabo-

rado.

• Leve para o encontro uma notícia que chamou a sua atenção duran-

te a semana. Pode ser algo bombástico, algo muito simples, ou algu-

ma coisa que pode mudar a vida de muita gente (ação social, alta

dos juros, nova lei, instalação de CPI, etc.). Proceda a leitura e em

seguida permita que todos comentem o que entenderam.

• Demarque no chão, com fita crepe, um caminho. Coloque obstácu-

los neste caminho (garrafas de refrigerantes vazias, copos, galhos...)

Peça para alguns participantes andarem pelo caminho e comenta-

rem quais são os obstáculos que normalmente os impossibilitam de

comparecer ao encontro.

• Seu encontro termina muito tarde? Providencie um grande relógio

(tipo os que são colocados em parede) e peça a um dos membros

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para ser o relógio do encontro (cada item tem um tempo pré-deter-

minado). Assim que o tempo de cada item se encerrar “o relógio”

deverá avisar e encaminhar para a realização do próximo item. Faça

isso durante 3 ou 4 encontros e não será mais necessário se preocu-

par com horário. Encontros realizados a noite, durante os dias da

semana precisa ter horário de início e fim para que aquelas pessoas

que trabalham cedo se sintam livres para participar e sair na hora

que lhes convier.

• Cantem cânticos com coreografias. Geralmente os adultos se sen-

tem constrangidos nestes momentos. Mas insista. Cânticos com ges-

tos descontraem o ambiente provocando boas risadas.

• Ginástica. Exercícios simples de alongamento podem ser feitos se

você perceber que os membros de seu grupo estão cansados, com

feições abatidas. Outra sugestão é pedir a todos que fechem os

olhos e ouçam um cântico de adoração a Deus bem suave. Lem-

brem-se: adoramos a Deus pelo que Ele é e O louvamos pelo que

Ele faz por nós. O louvor liberta até mesmo do cansaço.

• Uma dinâmica muito usada para treinamento teatral também pode

ser utilizada durante um encontro de célula. Ela é chamada de: a

faquinha.Use uma faca de plástico, sem ponta. Ensine a todos o

seguinte diálogo:

– Esta é a faquinha que veio da roça.

– Tem ponta?

– Não.

O primeiro mostra a faquinha e diz “esta é a faquinha que veio da

roça. O segundo pergunta: “tem ponta”? Ao que o primeiro respon-

de: “não”. Muito simples e fácil, não é? Agora vá alternando com as

seguintes orientações: fale como se estivesse muito triste, muito

feliz, dando gargalhadas, chorando, zangado, etc.

Normalmente percebemos quem tem dificuldades em rir em meio

aos problemas, chorar com as tristezas, etc. Mas não se aprofunde,

psicologicamente falando, o objetivo é desanuviar o ambiente.

• Uma brincadeira muito fácil é o siso. Formem duplas. Um dos inte-

grantes da dupla deverá fazer caretas, levantar sobrancelhas e tudo

o que for preciso para fazer o outro rir. O outro integrante deverá

tentar manter-se sério enquanto observa o que o outro faz. Assim

que ele rir a ordem deverá ser invertida.

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* Há rico material sobre dinâmicas para todos os tipos de grupos.

Não menospreze ter em mente uma dinâmica simples, ela pode

fazer a grande diferença em um encontro.

DEVOCIONAIS

• Fixamos melhor uma mensagem quando enriquecemos sua apre-

sentação por meio de ilustrações, esquetes ou pequenas histórias.

Nunca menospreze o valor de um bom recurso

1. “Certo homem ganhou de seu tio um diamante valioso. Dia e noite

estava preocupado com a possibilidade de ser roubado. Em poucos

dias ele estava com olheiras sob os seus olhos! Seu amigo disse: “O

que está acontecendo com você?” “Ah”, ele respondeu, “eu ganhei

este diamante que vale um milhão de reais. Estou vivendo com medo

de que seja roubado! “O amigo disse: “Eu posso ajudá-lo! Vamos ao

seu banco.” Eles então alugaram uma caixa de depósito de valores.

Agora, entre paredes de aço, o diamante estava totalmente protegido.

O homem foi para casa e dormiu como um bebê.

Isso é o que aconteceu com você. Você confiou o tesouro valiosíssi-

mo de sua vida aos cuidados de Jesus, o Filho de Deus. Agora, pela

primeira vez você pode descansar! Você pode confiar nele com todo

o seu ser.

2. A história do jovem rico é uma das mais tristes que lemos no Novo

Testamento (Lucas 12:13-15). Aquele jovem tinha o genuíno desejo de

amar a Deus acima de todas as coisas, mas o seu dinheiro se tornou

um empecilho. Em vez de se conscientizar disso e se arrepender, ele

se afastou de Jesus.

Você já colocou algo ou alguém acima de Deus e de sua obra? Infeliz-

mente, talvez tenhamos mais coisas em comum com o jovem rico do

que gostaríamos de admitir...

Também achamos que estamos abertos para Cristo. Também achamos

que estamos maravilhados com sua pessoa e prontos a fazer o que Ele

mandar. Mas quando descobrimos o que Ele quer de nós e que Ele é

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Senhor de todas as coisas, inclusive de nossos talões de cheque e car-

tões de crédito, nos arrependemos de nossa prontidão.

Aproveite este tempo para descobrir onde Deus deseja usá-lo em sua

obra. Permita-se experimentar Deus agindo em sua vida com o seu

coração pronto a ouvir e fazer o que Ele deseja.

3. Imagine um dia escaldante de verão (fácil imaginar, não é?). Você

está pintando sua casa e precisa urgentemente beber alguma coisa

refrescante. Um amigo lhe promete trazer “algo perfeito para o

momento”, é só você esperar um pouco. Minutos depois ele chega,

você, agradecido, pega o copo de suas mãos, dá um grande gole e...

engasga. “É um chá morno!” Você reclama.

Imagine uma cena parecida seis meses depois. Seu carro “apagou”.

Você está todo molhado. Faz um frio terrível. Seus ossos estão conge-

lando. Uma xícara de chá quente e um cobertor seriam bem-vindos.

Outro amigo se dispõe a ajudá-lo. Ele lhe entrega o cobertor e o café

tão esperados. Só quando engole é que você percebe que o café está

morno!

Nossa aversão a bebidas mornas é semelhante à aversão que Jesus

sente por cristãos mornos. A cura espiritual para essa “mornidão” é

obedecer e ser fiel a Jesus.

Você está pronto para isso? Que este encontro seja um tempo de com-

partilhar e crescer espiritualmente.

4. Há mais de dois mil anos, Jesus, às vésperas de ser entregue para os

soldados romanos, instituiu a primeira ceia e celebrou a última pás-

coa. Seu corpo se tornou o cordeiro imolado em favor da nossa liber-

tação, da nossa salvação. Assim como os judeus precisavam de

liberdade nós também precisamos e Jesus deu a sua vida em nosso

favor, tornando-nos verdadeiramente livres! Se aceitamos o seu sacri-

fício na cruz, se o aceitamos como nosso Salvador a morte dEle se tor-

na vida para nós.

Jesus ressuscitou! É tempo de alegria! É tempo de vitória!

Páscoa para nós é ressurreição! Páscoa é Jesus! Aleluia!

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Celebre a Páscoa com a sua família. Louve a Deus por tão grande sal-

vação! Aproveite este tempo para estar agradecendo a Deus pelo seu

amor infinito que nos alcançou por meio de seu Filho Jesus.

Jesus está VIVO e está aqui conosco pronto para operar, basta que O

busquemos com todo o nosso coração.

5. Você já se inscreveu para receber alguma coisa “totalmente grátis” e

depois ficou sabendo que precisaria pagar determinado valor em

dinheiro para recebê-la? Ou então foi um dos felizes e sortudos

ganhadores de um “lindo brinde” e logo após foi informado que teria

que assistir a uma palestra de duas horas para retirá-lo? Você já passou

por situações assim? Diz o ditado popular que “quando a esmola é

demais, o santo desconfia”.

Paga-se por quase tudo nesta vida.

Quando escolhemos seguir a Cristo temos uma grata surpresa: a salva-

ção é de graça.

O preço já foi pago por Jesus. O preço foi muito alto: Jesus derramou

seu sangue. Jesus deu sua vida por nós. Aleluia!

6. A Bíblia diz que devemos “suportar uns aos outros em amor.” Você

tem sido suporte para o seu irmão? Você o tem ajudado em suas difi-

culdades? Como é que você tem feito isso?

Talvez você já tenha parado para se fazer essas perguntas e hoje é

tempo de ação. Pergunte-se: o que é que eu posso fazer?

A sua Igreja conta com o Ministério de Ação Social que socorre ami-

gos e irmãos em suas necessidades e mensalmente distribui cestas

básicas, remédios, roupas e apoio moral, emocional e espiritual? Con-

tribua com este ministério. Descubra algo que você possa fazer. Você

tem ao menos gastado tempo ouvindo o seu amigo?

Esse é um apoio que não tem preço e é importantíssimo para a maio-

ria de nós.

Jesus disse que deveríamos amar ao nosso próximo como a nós mes-

mos. Quando procedemos de acordo com a orientação de Jesus faze-

mos um bem enorme a nós e aos outros. Vamos fazer isso?

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7. Você consegue citar alguém que sempre o ajuda? Que sempre ele-

va o seu espírito com palavras de encorajamento?

A maioria de nós pode lembrar e citar momentos difíceis quando as

palavras de alguém nos sustentaram ou despertaram nossa auto-esti-

ma.. Pessoas encorajadoras também nos ajudam a seguir em frente

lembrando-nos algumas verdades que, talvez, tenhamos esquecido.

Encorajadores são essenciais na vida da igreja, na vida do grup! Quan-

do lemos o Novo Testamento percebemos quantos cristãos demons-

travam, na prática seu amor a irmãos e irmãs que estavam

necessitados ou sem ânimo.

Você deseja ser um encorajador? Você pode dizer palavras de ânimo

para os pastores, para os líderes, para os irmãos? Faça isso. O resulta-

do será surpreendente.

8. Você já se viu às voltas com um vírus de computador? É incrível

observar os estragos que ele pode provocar. Recentemente instalei

um antivírus em meu computador e fiquei muito satisfeito ao observar

sua eficácia. O antivírus detectou e isolou todos os vírus que chega-

ram até ele. Hoje, quando alguém menciona suas aflições nesta área,

eu logo indico a solução. Já abri vários arquivos infectados e todas as

vezes fui salvo pelo antivírus.

Quando alguém comenta com você seus problemas e aflições, o que

é que você faz? Você ora em favor desta pessoa? Você fala de Jesus

para esta pessoa? Quando alguém vem até nós, compartilhando suas

aflições, não podemos nos despedir desta pessoa sem apresentar a

solução: JESUS.

Não menospreze o problema do seu amigo ou do seu irmão.

9. “Na semana passada levei meus filhos a um restaurante. Meu filho

de seis anos perguntou se podia dar graças. Ao curvarmos nossas

cabeças, ele disse: “Deus é bom. Deus é maravilhoso. Obrigado pelo

alimento, e eu ficaria mais agradecido ainda se a mamãe comprasse

sorvete para a sobremesa. E que haja liberdade e justiça para todos.

Amém!”

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No meio das risadas que vinham dos outros clientes por perto, ouvi

uma mulher afirmar: “É isto que está errado neste país. As crianças

hoje nem sabem como orar. Pedindo sorvete para Deus! Imagine! “

Ao ouvir isto meu filho começou a chorar e me perguntou: “Fiz erra-

do? Deus está bravo comigo?” Enquanto eu o abraçava e garantia-lhe

que Deus não estava bravo, um senhor de idade se aproximou da

mesa. Dando uma piscada para meu filho, ele disse: “De fato, tenho a

certeza de que Deus achou que era uma oração tremenda.”

“É verdade?” Meu filho perguntou. “Dou minha palavra.”

Depois, num cochicho teatral, o senhor acrescentou, indicando a

mulher que criticara a oração: “É uma pena que ela nunca pediu sor-

vete para Deus. Um pouco de sorvete faz bem para a alma, às vezes.”

Naturalmente comprei sorvete para as crianças no final da refeição.

Meu filho ficou olhando para sua taça por alguns instantes, e em

seguida fez algo que guardarei na memória para o resto da vida.

Pegando seu sundae, sem dar uma palavra, levantou-se e colocou-o

na frente daquela mulher. Com um grande sorriso disse-lhe: “aqui,

isto é para a senhora. O sorvete faz bem para a alma, às vezes, e a

minha alma já está bem.”

Deus ouve a oração sincera e podemos aprender a manter um relacio-

namento mais íntimo e amigo com Ele. Pense nisso.

Quanto tempo diário você investe em oração? Mais de 1 hora? Mais de

15 minutos? Ou apenas envia SOS para Deus, pedindo que Ele o ajude

nas emergências? Deus não é um bombeiro que chega para apagar os

nossos incêndios . Deus está sempre conosco. Muitos pensam que

Deus é apenas para os problemas e só O chamam quando as coisas

ficam realmente difíceis. Deus espera que nós, seus filhos, tenhamos

uma vida de íntima comunhão com Ele e isso é possível. Como?

Por meio da oração.

Quando gostamos muito de uma pessoa procuramos meios de manter

contato com ela, seja pelo telefone, nos encontrando, nos falan-

do.Com Deus também deve ser assim. Deus é um Pai amoroso e Ele

quer se relacionar conosco.

Muitas vezes mantemos com Deus uma conversa unilateral, onde só

nós falamos. Não paramos para escutá-lo. Deus quer falar e Ele tem

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mensagens de Vida para nós. Pare para ouvir a voz de Deus. Sua vida

mudará.

*Adaptação feita a partir de uma história extraída da Internet. Aplicação própria.

10. Don Cousins compartilha a seguinte experiência, que pode ser apli-

cada a nós:

“Recém-chegados a uma nova cidade, Dário e Rute estavam ansiosos

para encontrar uma nova igreja. Haviam feito uma lista das principais

características que uma igreja precisaria ter: pregação e ensino dinâ-

micos, música excelente, programa educacional de primeira linha e

atividades para as crianças. Mas encontrar, de fato, uma igreja com

essas características foi muito mais difícil do que imaginavam. Algu-

mas igrejas tinham pregadores brilhantes, mas quase nada direciona-

do aos jovens. Outras possuíam música de ótima qualidade em seus

cultos, mas nenhuma visão missionária ou trabalho de evangeliza-

ção”.

Finalmente, após semanas de procura, Dário e Rute encontraram o

que estavam procurando. O que pesou na escolha foi algo que não

esperavam a princípio: a igreja que escolheram tinha um espírito de

comunidade contagiante e demonstrava desfrutar não somente de

qualidade no ensino, mas de comunhão entre as pessoas também.

Eram pessoas com as quais eles poderiam compartilhar do prazer de

servir e adorar a Deus. Um lugar onde poderiam levar amigos não

cristãos sem nenhum constrangimento. Uma comunidade que poderi-

am chamar de lar. Haviam encontrado “a igreja” e queriam fazer parte

dela. “

Igreja é basicamente o povo de Deus – não um prédio, não um estilo

de vida, não são aqueles programas especiais que vêm à nossa mente.

Igreja são pessoas. Você faz parte de uma igreja. Você faz parte de um

corpo. Integre outras pessoas a este corpo.

11. Quando entregamos nossa vida a Jesus, Deus nos faz parte inte-

grante de sua família. Essa família é mais duradoura que qualquer ins-

tituição humana – pois continuará a existir para sempre no céu.

Muitos cristãos, porém, perdem o vínculo com essa família. Recebe-

ram como um presente das mãos de Deus e não deram importância a

10

Page 18: 27 roteiros

ele. Em muitos casos, a experiência que essas pessoas viveram as dei-

xaram confusas e, algumas vezes, machucadas.

Deus tem um plano perfeitamente harmonioso para nos trazer de vol-

ta para Ele e nos reunir em uma família edificante chamada igreja.

Você faz parte dessa família.

O Novo testamento está cheio de exemplos de cristãos que demons-

traram na prática o seu amor a irmãos e irmãs na fé que estavam

necessitados ou desencorajados. Na realidade, de diferentes formas, a

palavra encorajar aparece 37 vezes no Novo testamento. E sabem por

quê? Porque Deus quer ver o seu povo realizado e feliz. Ele quer que

amemos e encorajemos uns aos outros. Ele quer que, como igreja,

sejamos suporte uns para os outros.

Deus nos convoca para uma vida de santidade. A viver, como família,

uma vida de acordo com a vontade de Deus. As células também

fazem parte deste desafio. Você se habilita? Então dobre o seu joelho

e comece a buscar a Deus.

“A verdadeira mudança começa no seu coração”.

12. Deus usa quem quer e como quer. Deus não faz acepção de pes-

soas. Ele não olha a nossa situação financeira, nossa posição social...

Deus vê o nosso coração. E isto deve alegrar nossa vida nestes tempos

tão difíceis. Às vezes pensamos que estamos vivendo um momento

insuportável, mas, quando olhamos para o lado, percebemos que não

estamos sozinhos nesta luta. Precisamos nos voltar para Deus em

todos os momentos de nossa vida. Ele é o nosso refúgio, socorro bem

presente nas tribulações. Vamos interceder uns pelos outros. Vamos

orar para que Deus, em sua infinita misericórdia, continue nos aben-

çoando e, para que Ele sare a nossa terra.

13. Uma mãe, uma criança no colo, um livro nas mãos . Enquanto a

mãe lê, a criança ouve com toda a atenção. Você se lembra das históri-

as ouvidas em sua infância? Quem melhor as contava? Ë possível que

você não se recorde de todos os detalhes, mas certamente se lembra o

quanto estas histórias marcaram sua via.

Às vezes os pastores usam histórias como ilustrações para os seus ser-

mões e muitas vezes elas ficam profundamente gravadas em nossa

mente.

11

Page 19: 27 roteiros

Jesus contou muitas histórias. Ele usou experiências comuns do dia-

a-dia para ilustrar e explicar verdades espirituais. Ele chamou suas his-

tórias de parábolas. Não menospreze recursos. Ensine por meio de

seu exemplo pessoal. Testemunhe.

14. No livro de Gênesis lemos como José guardava muito trigo no Egi-

to. Certo dia um ratinho foi procurar José. O ratinho estava muito pre-

ocupado. À princípio José nem viu o ratinho, porque estava ocupado

fazendo a conta de quanto trigo ainda tinha para alimentar todas as

pessoas. Depois ouviu o ratinho guinchar: – Que é que o está preocu-

pando?

– Estou pensando se o senhor vai ter trigo suficiente para mim. Disse

o rato. José riu porque havia trigo para o ratinho comer durante mais

de um milhão de anos!

Esta história foi contada por Spurgeon, um grande pregador da Ingla-

terra. Ele disse que um dia estava preocupado com seus problemas.

Não via como poderia dar tudo certo. Então leu a Bíblia e encontrou o

versículo que diz: “A minha graça te basta.” E então riu de si mesmo,

pois estava sendo tão tolo quanto o ratinho que foi falar com José.

Temos problemas? Temos sim, mas nenhum que Deus não possa

resolver. Por maiores que sejam as dificuldades, quaisquer que forem

nossas necessidades, Deus com Sua graça, com Seu amor, pode cui-

dar de nós. Sempre haverá amor suficiente para nós.

Nunca devemos nos esquecer do que Deus disse ao apóstolo Paulo e

que serve para cada um de nós: “A minha graça te basta!”

15. “Certa vez uns soldados estavam construindo um forte e encontra-

ram dificuldade em erguer uma viga e colocá-la na posição adequada.

“Upa! Força!” Gritava o dirigente, que era um cabo. Gritava com eles,

mas não ajudava.

Passou um cavaleiro, desceu do cavalo de um salto e ajudou os

homens. Depois voltou-se para o dirigente e disse: – Por que não os

ajudou?

– Eu? Eu sou um cabo.

12

Page 20: 27 roteiros

Era muito orgulhoso para fazer aquele trabalho. Tinha orgulho demais

para ajudar os seus homens. Sabe o que foi que o cavaleiro disse

quando montou o cavalo e ia saindo? Disse ao cabo:

– Da próxima vez que precisar de auxílio para qualquer serviço que

não queira fazer por orgulho, chame o Manuel Luiz Osório.

O cabo quase desmaiou. Aquele homem era o general Osório que

tinha sob o seu comando todos os soldados!”

Mesmo sendo Deus, Jesus não era orgulhoso e se permitiu sofrer e

morrer por nós. Teve pobres como amigos. Curou enfermos, ressusci-

tou mortos. Ele nos ama a todos e Jesus mesmo disse: “aprendei de

mim... que sou manso e humilde de coração.”

No Reino de Deus todo trabalho é bem vindo, toda contribuição tem o

seu devido valor. Faça o que estiver ao seu alcance. Siga o exemplo

do Mestre Jesus.

16. A Bíblia é um livro completo. E à medida que crescemos e amadu-

recemos espiritualmente a Bíblia vai se tornando mais clara para nós.

É mais ou menos como ocorre com o crescimento de um ser humano.

Coisas que são importantíssimas para os adultos não o são para as cri-

anças, e vice-versa. A Bíblia diz que o Senhor nosso Deus nos atraiu,

nos puxou, nos chamou com cordas humanas. Com laços de amor

(Oséias 11:4). Deus nos prende com cordas e laços de amor.

Imagine a igreja como se fosse uma corda bem comprida segurada

por cada membro da igreja. É importante que todos saibam e tenham

consciência de que todos nós somos responsáveis pela corda. Primei-

ro, como um conjunto, e depois, individualmente. Para que todos

andem, é preciso que andem numa só direção. Vamos andar na dire-

ção da vontade do Pai Celeste e fortalecer os laços de amor que nos

unem, lembrando sempre que “um cordão de três dobras não se pode

quebrar”.

13

Page 21: 27 roteiros

OS ITENS DO ROTEIRO

Tempo de reconhecer a PRESENÇA de Cristo

Tempo para orar e refletir no PROPÓSITO do encontro

Tempo da PALAVRA de Deus

Tempo de vivenciar o PODER edificador de Cristo

Presença de Cristo

Com a melhor das intenções, há o perigo de que um grupo se torne o

grupo-de quem-resolve-problemas-espirituais em vez de ser um gru-

po edificado por Cristo. A Bíblia claramente diz: “Onde estiver dois ou

três reunidos em meu nome, ali estarei eu”.

No primeiro grupo, todos querem apresentar suas habilidades, que-

rem se sobressair, falar mais, saber mais, conhecer mais da Bíblia ou

do assunto abordado. No segundo grupo a preocupação é diferente:

busca-se a presença de Cristo, Sua orientação, Sua sabedoria e os

recursos de Deus.

Jesus quer abençoar e edificar a sua célula, a vida de cada um.

Alguns pontos importantes a serem considerados:

1. Como Jesus vai resolver o problema?

2. Qual é o problema?

3. Onde Jesus vai resolvê-lo?

4. Quando Ele vai resolver?

5. Será que o problema é realmente tão grande quanto achamos?

Como Deus vê o nosso problema?

Confiar na Presença de Cristo em nosso encontro é:

• Submissão a Cristo, mesmo que as minhas feridas e necessidades

pareçam enormes.

• Ouvir o que Deus está falando por meio de sua Palavra.

14

Page 22: 27 roteiros

• Ser submisso às orientações das autoridades constituídas por Deus

em nossa comunidade de fé.

• Permitir o agir de Deus em nossa vida. Permitir que Ele nos molde

de acordo com a Sua vontade.

Os cânticos, os Salmos, as expressões degratidão e louvor

Talvez a pergunta seja: Tudo isso é a Presença de Cristo em nosso

encontro? Certamente. Jesus está presente e quer nos edificar. Pode-

mos entrar em Sua Presença, porque quando Jesus morreu na cruz o

véu foi rasgado e Ele nos deu livre acesso ao Pai. Os cânticos, os sal-

mos, as expressões de gratidão e louvor “abrem as portas” dos nossos

corações para permitir a ação de Deus. Sabemos que o louvor liberta

e por meio de cânticos de louvor, de adoração, de gratidão podemos

elevar nossa mente e coração ao Pai, nos afastando dos problemas,

deixando, ainda que momentaneamente, nossas ansiedades, angústi-

as e preocupações de lado.

O Propósito

Ray Stedman em seu livro Igreja Corpo Vivo de Cristo, diz: “A igreja

primitiva se valia de um duplo testemunho como meio de alcançar e

impressionar um mundo cínico e incrédulo: Kerigma (proclamação,

anúncio) e Koinonia (comunhão). Era a combinação destes dois teste-

munhos que tornou o testemunho da igreja tão poderoso e eficiente.

A igreja atual tem conseguido se livrar da Koinonia quase que por

completo, reduzindo o testemunho a kerigma (proclamação)”.

Você deve pensar: “Mas o evangelismo é o mais importante para o

crescimento da igreja!” É fato que o evangelismo é importante, mas é

preciso que haja também comunhão, relacionamento. O ser humano

carece de relacionamentos e muitos se aproximam de uma comunida-

de de fé em busca de relacionamentos – com Deus, com o próximo.

O propósito da vida em comunhão é desenvolver relacionamentos e

anunciar a salvação àqueles que ainda não conhecem a Jesus (evan-

gelismo). Por isso mesmo, ao encontrar esse item em um roteiro ele

15

Page 23: 27 roteiros

não deve ser menosprezado. O item diz que devemos orar em favor

dos amigos, parentes, colegas de trabalho,de escola, vizinhos afim de

que eles venham a conhecer e aceitar a salvação que só é encontrada

em Cristo Jesus.

A Lista dos 10+

Você sabe o que é a Lista dos 10+? É uma lista onde você relaciona os

10+ chegados ou os 10+ queridos que ainda não conhecem a Jesus e

investe tempo orando em seu favor. Você pode até aprimorar esta lis-

ta, fazendo a sua lista dos 100+, dos 1000+. A idéia é que você liste

aquelas pessoas de seu relacionamento (sejam familiares, amigos,

vizinhos, colegas de trabalho...) que ainda não aceitaram a Jesus Cris-

to como Senhor e Salvador e esteja intercedendo diariamente por elas.

Não deve ser apenas mais uma lista, mas deve ser A lista. Ande com

ela na carteira ,na agenda, na Bíblia ou no local que diariamente você

tem contato para que ela não seja esquecida. Vá verificando a atuação

de Deus e acrescentando novos nomes. Nunca desista de orar em

favor das pessoas que você quer ver rendidas aos pés de Jesus.

A Palavra

“O Novo Testamento coloca uma ênfase substancial sobre as necessi-

dades que os cristãos têm de conhecer uns aos outros, confessar peca-

dos uns aos outros, repreender, exortar, admoestar uns aos outros,

ministrar uns aos outros com a palavra, pelos cânticos e pela oração,

afim de compreender com todos os santos, como diz Paulo, qual é a

largura, comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor

de Cristo que excede todo o conhecimento”. (Efésios 3:18,19) Ray

Stedman

Compartilhar a Palavra de Deus traz conforto, respostas, paz, orienta-

ção...

O apóstolo Paulo nunca escondeu seu pensamento de como uma

igreja deveria funcionar e ele jamais se desviou de sua opinião de que

a igreja é uma grande família – a família de Deus, muito além de uma

instituição religiosa ou pessoal. Deus nos fez integrantes de sua famí-

16

Page 24: 27 roteiros

lia, enviando-nos “o Espírito de Seu Filho aos nossos corações, que

clama Abba, Pai!” Ele nos chama para entrarmos num relacionamento

real uns com os outros para que amemos “uns aos outros com amor

fraternal” (Romanos 12:10).

A verdade contida na morte de Jesus na cruz do Calvário nos mostra de

forma dramática até que ponto Deus chegou para nos libertar. “Deus

nos amou de tal maneira que deu seu Filho Unigênito, para que todo

aquele que Nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.”. (João 3:16)

Deus derramou Seu Espírito (Romanos 12:10) porque nos ama e Jesus

prometeu o consolador.

A Palavra de Deus diz: “Deus tomou aqueles que eram de pouca

importância e os transformou em algo majestoso (1 Coríntios 1:26-30)”.

O momento da Palavra no encontro é para enriquecimento e cresci-

mento na graça e no conhecimento. Não é um tempo reservado para

estudo bíblico (este devem ser realizados na Escola Bíblica, nos gru-

pos de estudo, no discipulado, etc), mas compartilhar e aperfeiçoar a

palavra em nossas vidas.

E os visitantes? O que fazer com eles? Quando em seu encontro o

número de visitantes não cristãos for grande, ou o visitante demons-

trar total falta de conhecimento do assunto, explique e demonstre na

prática que mesmo sem conhecer a Bíblia é possível conversar sobre

um texto bíblico e ser edificado pela mensagem da Palavra de Deus.

Sem “achismos” o visitante pode contribuir com sua opinião e com

sua maneira de encarar a vida.

“Meditar na Palavra de Deus é um ótimo antídoto contra a fofoca san-

ta, que pode acontecer quando estamos em grupo, quando visitamos

socialmente um irmão ou quando conversamos pelos corredores do

templo. A Bíblia nos aconselha claramente a fugirmos destas situa-

ções. Não use a desculpa da oração para contar algo que lhe foi confi-

denciado”.

O Poder

No roteiro este item é o momento de orar em favor uns dos outros;

apresentar a Deus necessidades, ansiedades, dificuldades; motivos de

gratidão; de louvor e de adoração.

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No encontro este deve ser o momento para:

• “Integração: comunidade é como uma salada em que a diversidade

é integrada num sabor distinto mas muito agradável.”

• Confissão “assumo que sou um pecador e confesso os pecados”.

Esta confissão deve ser apresentada aos irmãos se for para edifica-

ção do grupo. Exemplo: alguém se indispôs com um dos membros

do grupo, confessa, se arrepende e pede perdão.

• Unidade: “decisões” na comunidade são alcançadas por consenso,

todos são líderes em potencial. Exemplo: passeio em dia de feriado.

Todos podem ir? Onde? Todos têm condições de chegar até o local?

Podem levar o que foi solicitado?

• Comunidade: é uma realidade divina. Deus nos transformou em

uma família.Podemos compartilhar nossas necessidades, anseios,

alegrias, etc.

• Cura: Deus pode curar nossas emoções físicas e espirituais.

• Segurança: temos em nosso grupo responsabilidade ilimitada uns

para com os outros. O sentimento que deve imperar é: “nunca me

senti tão desnudado, mas também nunca me senti tão seguro”. Esta

segurança advém da confiança de que nosso grupo ao compartilhar

problemas e dificuldades tratará o assunto com o devido respeito e

sigilo.

Poderíamos falar horas a respeito deste item, mas cremos que já deu

para se ter uma noção do quanto é importante estarmos, não apenas

orando uns em favor dos outros, mas nos colocando como verdadei-

ros intercessores (sofrendo com quem sofre e alegrando com quem se

alegra).

Uma frase muita conhecida deixa bem clara a necessidade de oração e

busca do poder de Deus: “Nenhuma oração, nenhum poder. Pouca

oração, pouco poder. Muita oração, muito poder” Quando oramos

estamos nos comunicando com Deus e Ele gosta de falar conosco e

que ouçamos a sua voz. Priorize a oração. Não deixe que os momen-

tos de oração se percam.

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CONCLUSÃO

Quando esses itens são desenvolvidos naturalmente durante o encon-

tro, não sendo considerados uma imposição, é porque já foi assimila-

da a importância de cada um deles. O roteiro é um norteador.Durante

o encontro compartilhamos o texto bíblico, assuntos contemporâ-

neos, conversamos a respeito, esclarecemos dúvidas, enfim, vivencia-

mos a Palavra de Deus e o seu amor demonstrado a nós na pessoa

maravilhosa de Jesus Cristo.

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QUEBRA-GELO

Este é um momento à parte no encontro de um determinado grupo.

Dinâmicas chamadas de quebra-gelo têm como principal motivação

“enturmar” quem está fora do grupo ou diminuir a distância inicial

quando da implantação. Por que chamamos de quebra gelo? Porque é

assim que deve acontecer: calor humano derretendo o gelo, criando

vínculos, estabelecendo relacionamentos. Na formação de um grupo

o quebra-gelo serve para conhecermos melhor uns aos outros. Neste

momento são importantes brincadeiras, conversas, perguntas cujas

respostas sejam curtas e objetivas. Exemplo: qual a sua cor preferida?

E a comida que você mais gosta? Como se sente ao se defrontar com

um elefante vestido de roupas de bolinhas coloridas?

No caminhar do grupo o quebra-gelo funciona como uma maneira

agradável de começar o encontro e pode, inclusive, estar relacionado

com o tema bíblico a ser compartilhado.

O quebra-gelo também pode ser usado quando as pessoas estão

vivendo momentos específicos: alegria por conquistas pessoais; triste-

za devido à perda de um ente querido... é preciso que o líder seja sen-

sível ao Espírito Santo de Deus para adotar um direcionamento

diferente daquele sugerido pelo roteiro.

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INSTITUINDO UM RELÓGIO

Todo bom encontro deve ter início, meio e fim. Quando nos encon-

tramos é bom sermos objetivos. Nossa sugestão é que os tempos

sugeridos em cada item do roteiro sejam seguidos durante algum tem-

po, para que todos os envolvidos no encontro saibam que ele não é

longo e tem um fim proveitoso. Quando convidamos alguém é con-

fortável poder dizer que nosso encontro ou reunião tem uma duração

pré-estabelecida. Assim, ao término da reunião, na hora do lanche,

todos podem optar entre sair mais cedo ou ficar mais um pouco.

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01Planos para um novo ano

1. Reconhecendo a PRESENÇA de Cristo em nosso encontro. (15 min.)

O nosso louvor deve ser fruto de um coração grato a Deus. Os nossos lábios

devem expressar a nossa alegria em servir ao Deus vivo, invisível, mas real. Cante,

exalte ao Senhor que nos tem feito muito bem. Vamos louvar!

2. Tempo para orar e refletir no PROPÓSITO de nosso encontro. (15 min.)

Deus nos enviou Jesus para ser o nosso Senhor e Salvador e por meio dEle temos a

vida eterna. Precisamos anunciar esta verdade àqueles que ainda não conhecem a

Jesus. Precisamos demonstrar amor aos nossos parentes, amigos e vizinhos. Você

tem orado por sua lista dos 10+? Pessoas de sua lista já aceitaram a Jesus? Comparti-

lhe.

Vamos orar sabendo que o Senhor sempre nos ouve!

3. Quebra-gelo

Você tem algum plano ou projeto especial para esse ano? Pode compartilhar

conosco?

4. Tempo da PALAVRA (35 min.) – Filipenses 4.1-9 – Planos para um novo ano.

1. Meus queridos irmãos, eu os estimo muito e sinto muitas saudades de vocês! Como me

fazem feliz, e como sinto orgulho de vocês! Portanto meus queridos irmãos, continuem

firmes, vivendo unidos com o Senhor.

2. Irmãs Evódia e Síntique, peço, por favor, que façam as pazes como irmãs no Senhor.

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3. E a você, meu fiel companheiro, peço que ajude essas duas mulheres. Pois elas, junto

com Clemente e todos os outros meus companheiros, trabalharam muito para espalhar

a Boa-Notícia do Evangelho. Os seus nomes estão no livro da vida que pertence a Deus.

4. Estejam sempre alegres nas suas vidas, unidos com o Senhor. Repito: alegrem-se!

5. Sejam bondosos com todos. O Senhor virá logo.

6. Não se preocupem com nada, mas em todas as orações peçam a Deus o que vocês

precisam e sempre orem com o coração agradecido.

7. E a paz de Deus, que está além da compreensão humana, guardará o coração de

vocês, pois vocês estão unidos com Cristo Jesus.

8. Portanto, meus irmãos, encham as suas mentes com tudo que é bom e merece elogios;

o que é verdadeiro, digno, justo, puro, agradável e honesto.

9. Ponham em prática o que vocês receberam e aprenderam de mim, tanto as minhas

palavras como as minhas ações. E o Deus que nos dá paz estará com vocês.

Aprendendo e compartilhando juntos

1. Sempre que iniciamos um novo ano,

fazemos planos e temos muitos sonhos.

Entre estes planos está fazer as pazes com

alguém?

2. Assim como Evódia e Síntique você pre-

cisa de alguém para ajudá-lo a consertar

alguma coisa?

3. Releiam o versículo 5 e respondam:

como podemos ser bondosos para com o

nosso próximo?

4. O versículo 6 nos dá conselhos impor-

tantes. É fácil seguí-los?

5. Em suas atitudes, o que demonstra que

o seu coração é grato a Deus?

6. O que mais chamou a sua atenção no

texto lido? Você pode colocar em prática

em sua vida?

7. Que área de sua vida espiritual você

precisa desenvolver com maior intensi-

dade este ano?

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27 ROTEIROS - Para encontros de grupos pequenos

Anotações...

Page 32: 27 roteiros

8. Com o que devemos encher as nossas

mentes segundo o texto lido? Temos pro-

cedido desta forma?

5. Tempo de vivenciar o PODER edificador de Cristo. (15 min.)

O apóstolo Paulo, neste texto, nos deu algumas orientações preciosas e que deve-

mos seguir. Ele nos diz que não devemos nos preocupar com nada, mas em todas

as orações devemos pedir a Deus o que precisamos e sempre devemos orar com

os corações agradecidos. Vamos fazer isso?

1. Ore pelos membros de sua família que tenham necessidades emocionais,

físicas ou dificuldades em algum tipo de relacionamento.

2. Ore pedindo a Deus que o ajude a cumprir seus projetos para este ano.

3. Ore em favor dos pastores e líderes de nossa igreja. Peça a Deus que lhes dê

sabedoria para continuar nos orientando a respeito da Palavra e da vontade de

Deus.

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27 ROTEIROS - Para encontros de grupos pequenos