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FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
PROFESSOR: Álvaro Barbosa da Rocha.
CURSINHO COMUNITÁRIO DA UEPB
CONTEÚDOS
1 - Análise Combinatória. .................................................................................................................................................. 2
1.1 - Princípio Fundamental da Contagem. .............................................................................................................. 2
1.2 – Consequências do princípio fundamental dacontagem. ............................................................................... 2
1.2.1- Arranjos com Repetição.. ........................................................................................................................... 2
1.2.2– Arranjos. ....................................................................................................................................................... 2
1.2.3- Permutações. ............................................................................................................................................... 2
1.3 - Fatoriais ................................................................................................................................................................ 2
1.3.1 - Simplificação envolvendo fatoriais .......................................................................................................... 3
1.4 – Combinações.. ................................................................................................................................................... 3
1.5 – Permutações com elementos repetidos. ....................................................................................................... 3
2 - Números Binomiais. ...................................................................................................................................................... 4
2.1 - Binomiais complementares. .............................................................................................................................. 5
2.2 - Triângulo de Pascal. ........................................................................................................................................... 5
3 - Binômio de Newton ....................................................................................................................................................... 6
3.1 - Notação e fórmula. ............................................................................................................................................. 6
3.2 - Termo Geral. ....................................................................................................................................................... 7
4 – Probabilidade. ................................................................................................................................................................ 7
4.1 – Experimentos Aleatórios. .................................................................................................................................. 7
4.2 – Espaço Amostral. ............................................................................................................................................... 7
4.3 – Evento.................................................................................................................................................................. 7
4.4 – Combinação de eventos. .................................................................................................................................. 8
4.4.1 – União de eventos. ........................................................................................................................................... 8
4.4.2 – Intersecção de dois eventos.. ....................................................................................................................... 8
4.4.3 – Complementar de um evento.. ..................................................................................................................... 8
4.5 – Frquência relativa. ............................................................................................................................................. 9
4.6 - Definição de Probabilidade. .............................................................................................................................. 9
5.0 – Exercícios .................................................................................................................................................................... 9
PATOS -2012.2
1 - Análise Combinatória.
A análise combinatória visa desenvolver métodos que permitam contar o número de elementos de um
conjunto, agrupando-os sobre certas condições. Pode ‘até parecer desnecessário a existências de
tais métodos de agrupamento caso o número seja infinitamente pequeno, mas caso o número seja
grande esse método se torna indispensável.
Exemplo:
A é o conjunto de números formados de dois algarismos distintos formados a partir dos
dígitos 1,2 e 3.
1.1 - Princípio Fundamental da Contagem.
Tal princípio é formado por duas partes sendo eles:
Lema 1: Considerando dois conjuntos (eventos), sendo que o primeiro pode ocorrer de ‘n’ maneiras e
o outro de ‘m’ maneiras, podemos formas ‘m.n’ pares ordenados.
Exemplo: Temos 3 cidades X, Y e Z. Existem 4 rodovias que ligam a X á cidade Y e existem 5
rodovias que ligam a cidade Y a Z. Partindo de X e passando por Y, de quantas maneiras podemos
chegar a Z?
Lema 2: Sendo um único conjunto A com ‘n’ elementos, podemos criar pares ordenados formados
pela combinação dos elementos de A com ele mesmo. O número de conjuntos é dado por ‘n(n-1)’.
Exemplo: Quantos números com 2 algarismos distintos podemos formar com os dígitos 1, 2, 3, 4, 5,
6, 7 e 8?
Questão: Um homem vai a um restaurante disposto a comer um só prato de carne e uma só
sobremesa. O cardápio do restaurante oferece 8 pratos distintos de carne e 5 pratos diferentes de
sobremesa. De quantas formas pode o homem fazer sua refeição?
Questão: De quantas formas podemos responder a 12 perguntas de um questionário, cuja as únicas
respostas de cada pergunta são ‘SIM’ ou ‘NÃO’?
Questão: Quantos números de 3 algarismos podemos fazer com os dígitos 1, 2, 3, 7, 8
1.2 – Consequências do princípio fundamental da contagem.
O principio fundamental da contagem nos favorece o básico para à Analise combinatória.
1.2.1 - Arranjos com Repetição. Seja M um conjunto com ‘m’ elementos, isto é M = {1,2,3...m},
chamamos de arranjo de ‘arranjo de repetição de m elementos’, tomados r a r.
Indicaremos o número de arranjos (AR)m,r como o número de arranjo com repetição de ‘m’ elementos
tomados r a r como:
( )
Exemplo: Uma Caixa contem 1 bola vermelha, 1 bola branca e 1 bola azul. Uma bola é extraída da
caixa e observada sua cor e devolvida a urna. Em seguida outra bola é retirada da caixa e observada
a sua cor. Quantas são as possíveis sequencias de cores?
1.2.2 – Arranjos. Seja M um conjunto formado por ‘m’ elementos M = {1, 2, 3 ... m} chamamos de
arranjos dos ‘m’ elementos , tomados ‘r a r’ a sequencia de elementos de M TODOS DISTINTOS!
( )
Exemplo: Sendo M = {a, b, c, d} quantos arranjos podemos fazer, tomando 2 a 2 com elementos
distintos?
Exemplo: De um baralho de 52, 3 delas são retiradas sucessivamente e sem reposição. Quantas
sequências de cartas são possíveis pegar?
1.2.3 - Permutações. Seja M o conjunto de ‘m’ elementos, chamamos de permutação dos elementos
de ‘m’ todo o arranjo de r=m. Tendo como fórmula:
( ) ( )
1.3 - Fatoriais
Na matemática, o fatorial de um número natural n, representado por n!, é o produto de todos os
inteiros positivos menores ou iguais a n.
O fatorial surgiu para simplificar as formulas de arranjos e de permutações.
Por exemplo,
5! = 5X4X3X2X1 = 120
Note que esta definição implica em particular que
0!=1 (Por convenção)
( ) ( ) ( )
( )
( )
( )
1.3.1 - Simplificação envolvendo fatoriais
Observe a fração abaixo:
Agora que já sabemos sobre os fatoriais e como usa-los e simplificarmos, podemos reescrevê-las
de modo a facilitar mais a compreensão e rapidez.
Arranjos: ( )
( ) Permutações: P = m!
Questão: Dispomos de 8 cores e queremos pintar uma bandeira com 5 listras, cada listra de uma
cor. De quantas formas isso pode ser feita?
Questão: As 5 finalistas do Miss Universo são: Miss Japão, Miss Brasil, Miss Argentina, Miss
Finlândia e Miss Noruega. De quantas formas os jurados podem escolher o primeiro, segundo e
terceiro lugares nesse concurso?
Questão: Com os algarismos 1, 2, 3, 4 e 5 quantos números de 3 algarismos podemos formar
(Iguais ou não)?
Questão: O Produto de 20.18.16.14...6.4,2 é:
a) 20!/2! b) 2¹0.10 c) 2!.10 d)2.10! e)10!/2¹¹
Questão: Calcule:
a) 5 ! b) 6! + 4! c) (3!)2 – (32)! d) !7
!10 e) !98
!100
Questão: A expressão )!1n(
!n
equivale á:
a) n b) n/(n-1) c) 1 d) n! e) NDA
1.4 – Combinações. Seja M um conjunto com ‘m’ elementos, isto é M = {1, 2, 3,..., m}, chamamos
de combinação dos ‘m’ elementos, tomados r a r de modo que podemos encontrar numero de
combinações usando a equação: Com r<m ou r=m.
(
)
( )
Casos particulares: (r=m) Cm,m = 1; (r=0) Cm,0 = 1; (r=m=0) C0,0 = 1
Exemplo: Deseja-se formar uma comissão de 3 membros e dispõe-se de 10 funcionários.
Quantas comissões podem ser formadas?
Questão: Temos 7 cadeiras numeradas de 1 a 7 e desejamos escolher 4 lugares entre os
existentes. De quantas formas podemos fazer isso?
Questão: Obtenha todas as combinações dos elementos de M = {7, 8, 9, 0}, tomados 2 a 2.
1.5 – Permutações com elementos repetidos. Vamos considerar a palavra PARAGUAI,
temos 3 letras repetidas, 3 A´s e 1 P, R, G, U, I. Podemos criar alguns anagramas com essas
letras. Temos: n= 8 e n1 = 3, então podemos criar combinações dadas pela formula:
Quando temos uma segunda palavra com duas ou mias letras repetidas, como a palavra ARARA,
usaremos a mesma formula, com uma pequena alteração, sendo elas:
Exemplo: Quantos números de 6 algarismos podemos formar permutando os algarismos 2, 2, 3,
3, 3, 5?
Questão: Quantos anagramas existem com a palavra AMARILIS
Questão: Uma pessoa leva exatos 1 minuto para escrever cada anagrama de palavra
ESTATÍSTICA, quanto tempo levara para escrever todos os anagramas CASO não pare para
descansar.
2 - Números Binomiais.
Para iniciar o estudo de números binomiais é necessário relembrar situações que envolvem
produtos notáveis. Com base na expressão (x + y)n iremos calcular as expressões seguintes
considerando n ≤ 3.
(x + y)0 = 1
(x + y)¹ = x + y
(x + y)² = x² + 2xy + y²
(x + y)³ = x³ +3x²y + 3xy² + y³
De acordo com que n > 3, os cálculos começam a ficar mais complexos e trabalhosos. Para
cálculos em que ‘n’ assume valores elevados, usamos a definição do binômio de Newton, mas
antes precisamos conhecer algumas técnicas para adentrarmos em tal conteúdo.
Podemos definir os coeficientes binomiais através da seguinte generalização:
(
)
( )
Com n Є N, p Є n e r ≤ n.
Situações particulares
Com r = 0 ou r= 1 (p<n)
(
)
( )
(
)
( )
(
)
( )
(
)
( )
Com r = n (r=n)
(
)
( )
(
)
( )
(
)
( )
Com r > n
(
)
(
)
(
)
Destacamos que os coeficientes binomiais serão de grande importância na utilização da seguinte
expressão (x + y)n.
2.1 - Binomiais complementares.
Binomiais complementares são binomiais tais que:
(
) (
)
Com p+q = n, temos outra propriedade dessas complementariedade, tanto o n classe p ( ) quanto
o n classe q ( ) tem o mesmo resultado.
(
) (
) (
) (
) (
) (
)
(
) (
) (
) (
) (
) (
)
2.2 - Triângulo de Pascal.
É uma tabela onde podemos organizados os coeficientes binomiais ( ) num triângulo denominado
triângulo de Pascal ou de Tartaglia.
(
)
(
) (
)
(
) (
) (
)
(
) (
) (
) (
)
...
Vamos notar que os coeficientes da primeira é 0, da segunda linha é 2, terceira linha é 3 e assim
sucessivamente. Note na organização do triângulo, pois os numeradores iguais se encontram
numa mesma linha e os denominadores iguais se encontram numa mesma coluna.
Substituindo os binomiais pelos seus respectivos valores:
1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
...
Para construirmos um triangulo de pascal, não precisamos calcular nenhum dos coeficientes
binomiais, podemos resolver usando as suas propriedades.
Propriedade das linhas: O primeiro elemento de cada linha vale 1, porque ( )
Linha 1 = 1
Linha 2 = 1 1
Linha 3 = 1 2 1
Linha 4 = 1 3 3 1
...e assim sucessivamente...
Propriedade do ultimo elemento: o ultimo elemento de cada linha sempre será 1, porque ( )
Linha 1 = 1
Linha 2 = 1 1
Linha 3 = 1 2 1
Linha 4 = 1 3 3 1
Propriedade de Stifel: A partir da 3º linha, cada elemento (com excessão do primeiro e do ultimo
termo) a soma de dois elementos consecutivos encontra-se a abaixo e mais a direita.
1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
1 4 6 4 1
Genericamente temos.
(
) (
) (
) (
) (
) (
)
Propriedade das colunas: A soma de dois ou mais elementos de uma coluna encontra-se logo a
baixo e a direita da coluna.
Questão: Assinale com V as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
) ( ) b) (
) = (
) c) (
) = (
) d) (
) = 1 e) (
) (
) = (
)
Questão: Calcule:
( ) (
) + (
) + (
) + (
) =
3 - Binômio de Newton
Em matemática Binômio de Newton nos permite escrever na forma
canônica o polinómio correspondente à potência de um binómio. O nome é dado em homenagem
ao físico e matemático Isaac Newton. Casos particulares do Binómio de Newton são:
( )
( )
( )
3.1 - Notação e fórmula.
O teorema do binômio de Newton se escreve da seguinte forma, onde o somatório representa a
soma de uma lógica numérica. Como segue:
( ) ( ) ( ) ( ) ∑ (
)
Os coeficientes ( ) são chamados coeficientes binomiais e são definidos como:
( )
( ) onde n e k são inteiros, K <= x e x! = 1.2.3...x é o fatorial de x.
O coeficiente binomial ( ) corresponde, em análise combinatória, ao número combinações
de n elementos agrupados k a k.
Exemplo:
( ) ∑
(
) (
) (
)
Exemplo:
( ) (
) ( ) (
) ( ) (
) ( ) (
) ( )
(
) ( ) (
) ( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
3.2 - Termo Geral.
Um termo genérico desenvolvido para diminuir o trabalho ao localizar um termo qualquer de
modo que p < n ou p = n, onde temos o termo independente igual á:
(
)
Chama-se de termo independente devido não depender de X, portanto é aquele que não apresenta
x.
Exemplo: Determine o 7º termo do binômio (2x + 1)9, desenvolvido segundo as potências
decrescentes de x.
P = 7 e n=9. A = 2x e b =1 logo iremos fazer....
(
) (
)
Questão: Qual é o coeficiente do termo que contém o termo no desenvolvimento do binômio
(
)
Questão: Qual é o temor médio de (x³ + y²)¹²
4 – Probabilidade.
4.1 – Experimentos Aleatórios.
Chamamos de experimentos aleatórios aqueles que repetidos em condições idênticas, produzem
resultados que não podem ser previstos com certeza. Embora não saibamos qual é o resultado ou
quis são os resultados, em geral, podemos descreve – los e controlar os resultados encontrados ao
acaso.
Exemplo: Lançar uma moeda; Lançar um dado; Lançar duas medas...
4.2 – Espaço Amostral.
Chamamos de espaço amostral, indicado por Ω o conjunto de as possíveis soluções ou resultados
de um evento.
Exemplo: Lançar uma moeda, temos como espaço amostral (Ω) = {Cara; Coroa}; Lançar duas
moedas, temos (Ω) = {(Cara; Coroa); (Cara; Cara); (Coroa; Cara); ((Coroa; Coroa)}; Lançarmos um
dado, temos (Ω) = {1; 2; 3; 4; 5; 6}.
Questão: Dê o espaço amostral, caso escolhermos uma das letras da palavra PROBABILIDADE.
Questão: Uma caixa tem 1 boal vermelha (V), uma bola axul (A) e uma bola branca (B). Uma bola
é extraída e observada a cor. Qual o Espaço amostral?
4.3 – Evento.
Consideramos um experimento aleatório com um espaço amostral (Ω), chamamos de EVENTO os
subconjuntos desse espaço amostral.
Exemplo: Um dado é lançado, e observado o número da face de cima, temos um espaço amostral
(Ω) = {1; 2; 3; 4; 5; 6}. E podemos olhar alguns eventos, por exemplo:
Evento 1: número ímpar. {1, 3, 5}
Evento 2: número par: {2, 4, 6}
Evento 3: número primo: {2, 3, 5}
Evento 4: Menores que 4: {1, 2, 3}
Evento 5: Menos que 7: {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Evento 6: maior que 7: VAZIO
Exemplo: Uma moeda é lançada 3 vezes, e observada a sequencia de caras e coroas.
(Ω) = {(k, k, k); (k, k, c); (k, c, k); (k, c, c); (c, k, k); (c; k; c); (c, c, k); (c, c, c)}
Podemos ter algumas ocorrências:
Evento 1: Ocorrência de cara (k) no 1º lançamento: 4
Evento 2: Ocorrência de cara (k) no 2º lançamento: 2
Evento 3: Ocorrência de cara (k) no 3º lançamento: 2
Evento 4: Ocorrência de uma coroa: 3
Evento 5: Ocorrência de no máximo duas coroas: 6
4.4 – Combinação de eventos.
Se usarmos certas operações entre conjuntos (eventos), podemos combinar eventos, caso tai
eventos combinados ocorram.
4.4.1 – União de eventos. Sejam dois eventos A (Evento 1) e B (Evento 2). Então A U B são
eventos que ocorrem de formas separadas, e representam a união do numero de eventos A mais o
número de eventos B.
4.4.2 – Intersecção de dois eventos. Sejam dois eventos A e B. Então A λ B ocorrerá se A e B
ocorrerem juntos e simultâneos. Se A λ B = VAZIO então A e B são chamados de mutuamente
exclusivos.
4.4.3 – Complementar de um evento. Um complementar de um evento A (Ca), apenas ocorre se o
evento A não ocorrer.
Exemplo: Um dado é lançado e é observado o número da face de cima, (Ω) = {1; 2; 3; 4; 5; 6}.
Sejam os eventos:
Evento A: Ocorrência de um número par: = 3.
Evento B: Ocorrência de um número maior ou igual a 4: = 3.
Evento C: Ocorrência de um evento ímpar: = 3.
Pergunta-se:
a) Ocorrência de um número par ou número maior que 4.
b) Ocorrência de um número par e maior ou igual a 4.
c) Ocorrência de um número par e ímpar.
d) Ocorrência de um número não par.
e) Ocorrência de um número menor que 4.
Questão: Uma urna contem 30 bolas numeradas de 1 a 30. Uma bolina é escolhida e observada
seu número. Seja (Ω) = {1; 2; 3; 4...29; 30}. Descreva os eventos.
a) O número obtido ser par:
b) O número obtido ser ímpar:
c) O número obtido ser primo:
d) O número ser maior que 16:
e) O número ser múltiplo de 2 e 5;
f) O número ser múltiplo de 3 ou de 8;
g) O número não é múltiplo de 6.
Questão: Uma meda e um dado são lançados simultaneamente. Seja (Ω) = {(k,1); (k,2); (k, 3),
(k,4), (k,5), (k,6); (c, 1), (c, 2), (c, 3), (c, 4), (c, 5), (c, 6)}. Descreva os eventos.
a) Evento A: Ocorre cara (k);
b) Evento B: Ocorre número par:
c) Evento C: Ocorre o número 3:
d) A U B;
e) B λ C:
f) A λ C:
g) Ca;
h) Cc;
4.5 – Frequência relativa.
Em um experimento aleatório, embora não saibamos qual o evento que pode ocorrer, sabemos
apenas que uns eventos ocorrem frequentemente e outros raramente. Desejamos então associar
um número a esses eventos (que podem ocorrer e que raramente ocorrem) um número que deem
uma indicação quantitativa. Para isso definimos FREQUÊNCIA RELATICA usando um exemplo.
Consideremos um experimento aleatório qualquer com um espaço amostral Ω finito, isto é, Ω = {a1,
a2, a3, a4, ... an}. Suponha que o experimento seja repetido N vezes nas mesmas condições.
Suponha que o evento a1 ocorra n1 vezes nas mesmas condições, então a frequência relativa é
definida como o número Fi, tal que:
Por exemplo, se lançarmos 100 vezes uma mesma moeda (N=100) e observamos que o número 2
ocorre 18 vezes, a frequência relativa será?
Propriedades: A frequência de um evento é um número decimal que fica entre 0 e 1.
Propriedades: A soma de todas as frequências relativas de um mesmo evento é sempre 1.
F1 + F2 + F3 + ... + Fn =
Exemplo: Ao jogarmos uma mesma moeda 39 vezes, foram obtidas (face de cima) o número 1
repetido 10 vezes, o número 2 obtido 23 vezes, o número 3 e 4 obtido 2 vezes cada e o número 5 e
6 obtidos 1 vez cada. Qual a frequência relativa de cada evento?
4.6 - Definição de Probabilidade.
Com o conceito e formula de uma frequência relativa, nos da a informação quantitativa da
ocorrência de um evento quando o experimento é realizado em grandes quantidades. O que iremos
fazer é definir um número associado a cada evento, de modo que ele tenha as mesmas
características da frequência relativa.
Por exemplo, considere um evento aleatório que tem espaço amostral Ω = {a1,a2, a3, ... na}. A
cada evento que ocorrer, vamos associar um número real indicado por P(ai), que é chamado de
probabilidade do evento ai e satisfaz as mesmas propriedades que a frequência.
Propriedades: A frequência de um evento é um número decimal que fica entre 0 e 1.
Propriedades: A soma de todas as frequências relativas de um mesmo evento é sempre 1.
F1 + F2 + F3 + ... + Fn = 1
Exemplo: Seja Ω = {a1, a2, a3, a4}, considere a distribuição de probabilidades a seguir:
P1 = 0,1; P2 = 0,3; P3 = 0,2; P4 = 0,4.
Seja o Evento A = {a1, a2, a4}, então qual a probabilidade do evento A?
Exemplo: Uma meda é lançada e é observada a face de cima, Temos:
Ω = {K, C}. Quais as probabilidades de sair cara no primeiro lançamento?
Exemplo: Um dado é lançado e observado o número de faces para cima. Qual a probabilidade de
ocorrer um número ímpar?
5.0 – Exercícios
Questão 01: Uma moça possui 5 blusas e 6 saias. De quantas formas ela pode vestir uma saia e
uma blusa? R = 30
Questão 02: Num banco de automóvel o assento pode ocupar 6 posições diferentes e o encosto
da cabeça 5 posições, independente da posição do banco. Combinando o assento e o encosto,
quantas posições diferentes esse banco pode assumir? R = 30
Questão 03: Numa determinada festa haviam 80 homem e 9º mulheres, quantos casais podem ser
formados? R = 7200
Questão 04: Uma prova contem 20 perguntas com respostas do tipo Verdadeiro ou Falso. Quantas
maneiras poderemos responder esse teste? R = 1.048.576
Questão 05: Quantos número de 3 algarismos (iguais ou distintos) podemos formar com os dígitos
{1, 2, 3, 7, 8}? R = 125
Questão 06: Quantos números telefônicos podemos criar usando 8 dígitos de 0 a 9? R = 10^8
Questão 07: Em um campeonato de futebol existem 20 times. Quantas são as possibilidades
possíveis para os 3 primeiro lugares? R =6840
Questão 08: Dispomos de 8 cores pra pintar uma bandeira com 5 faixas com 1 cor por faixa. De
quantas maneiras podemos fazer isso? R = 6720
Questão 09: Um cofre possui um teclado com dígitos de 0 a 9. A senha desse cofre é formado por
3 dígitos. Se uma pessoa tentar abrir o cofre, quantas tentativas terá de realizar? R = 720
Questão 10: Com relação a palavra TEORIA:
a) Quantos anagramas existem? R = 720
b) Quantos anagramas começam com T? R = 120
c) Quantos anagramas começam com T e terminam com A? R = 24
d) Quantos anagramas começados com A e E? R = 240
Questão 11: Quantos dos anagramas da palavra FILTRO começam com consoante? R = 480
Questão 12: Quantas palavras distintas, podemos formar com a palavra PERNAMBUCO? E
quantos anagramas existem começadas com PER? R = 10!; 7!
Questão 13: Obtenha m de modo que
. R = 6
Questão 14: Obtenha m de modo que (m + 2)! = 72.m! R =7
Questão 15: Calcule os número:
a) ( ) R = 15
b) ( ) R = 15
c) ( ) R = 1
Questão 16: Obtenha todos as combinações dos elementos de M = {7, 8, 9, 0}, tomados doía a
dois. R = 6 ~{(7,8); (7,9); (7,0); (8,9); (8,0); (9,0)}
Questão 17: Se ( ) Determine n. R = 8
Questão 18: Um grupo tem 10 pessoas. Quantas comissões de no mínimo 4 pessoas podem ser
formadas, com as disponíveis? R = 848
Questão 19: Temos 10 homens e 10 mulheres. Quantas comissões de 5 pessoas podem ser
formadas se em cada comissão deve ter 3 homens e 2 mulheres? R = 120.45 = 5400
Questão 20: Uma urna contem 3 bolas vermelhas (V) e 2 amarelas (A). Elas são extraídas uma a
uma sem reposição. Quantas sequencias de cores podemos observar? R = 10
Questão 21: Desenvolva ( ) .
Questão 22:Quantos termos tem:
a) ( ) R =12
b) ( ) R =11
c) ( ) R =n+1
Questão 23: Calcule o valor de (a+b)²
Questão 24: Qual o milésimo termo de ( )
Questão 25: Qual o coeficiente de x² no desenvolvimento de ( ) R=60
Questão 26: Um casal planeja ter 3 filhos. Dê o espaço amostral da disposição dos filhos. R =
{(F,F,F); (F,F,M); (F,M,M); (F,M,F); (M,M,M); (M,M,F); (M,F,F); (M,F,M)} ~8
Questão 27: (UFES) Num aparelho telefônico, as dez teclas numeradas estão dispostas em fileiras
horizontais. Seja N a quantidade de números de telefones com 8 dígitos, que começam pelo
número 3 e terminam com dígito 0, e, além disso, o 2º e 3º dígitos são da primeira fileira do teclado.
O 4º e 5º dígitos são da segunda fileira e o 6º e 7º dígitos são da terceira fileira. O valor de N é?
a) 27
b) 216
c) 512
d) 729
e) 1331
Questão 28: (Faap-SP) Quantas motos podem ser licenciadas se cada placa tiver 2 vogais
(repetidas ou não) e 3 algarismos distintos?
a) 25000
b) 120
c) 120000
d) 18000
e) 32000
Questão 29: (UFCE) Assinale a alternativa na qual conta a quantidade de números inteiros
formados por três algarismos distintos, escolhidos dentre 1, 3, 5, 7, 9, e que são maiores que 200 e
menores que 800
a) 30
b) 36
c) 42
d) 48
e) 54
Questão 30: (UEPA) Durante o mês de junho, ocorre a tradicional competição entre quadrilhas dos
bairros. De quantas maneiras podem ser escolhidas a campeã e a vice-campeã entre as 5
quadrilhas finalistas sabendo que não ocorrem empates.
a) 10
b) 20
c) 60
d) 120
e) 150
Questão 31: (Mackenzie – SP) Os polígonos de k lados (k múltiplo de 3)que podem ser formados
com vértices nos 9 pontos da figura.
a) 83
b) 84
c) 85
d) 168
e) 169
Questão 32: (FGV – SP) Uma fatia de pão com manteiga pode cair no chão de duas formas
apenas: * Com a manteiga pra cima (Evento A); * Com a manteiga pra baixo (Evento B). Uma
possível distribuição de eventos é:
a) P(A) = P(B) = 3/7
b) P(A) = 0 e P(B) = 5/7
c) P(A) = -0,3 e P(B) = 1,3
d) P(A) = 0,4 e P(B) = 0,6
e) P(A) = 6/7 e P(B) = 0
Questão 33: (UFPI) No lançamento de um dado viciado, as faces diferentes de 5 ocorrem cada
uma com probabilidade p, enquanto a face 5 ocorre com probabilidade 3p, assim o valor de p é
a) 1/8
b) 2/8
c) 3/8
d) 4/8
e) 5/8
Questão 34: (Unip – SP) Em uma urna há 10 bolas idênticas numeradas de 1 a 10. Se retirarmos 1
única bola, a probabilidade dessa bola não ser 7 é igual a:
a) 2/9
b) 1/10
c) 9/11
d) 9/10
e) 9/11
Questão 35: (UFPE) Um saco contém 12 bolas verdes e 8 bolas amarelas. Quantas bolas azuis
devem ser colocadas no saco de modo que a probabilidade de retirarmos uma bola azul do saco
seja de 2/3?
a) 5
b) 10
c) 20
d) 30
e) 40
Questão 36: (PUC – RJ) DE sua turma de 30 alunos, é escolhida uma comissão de 3
representantes. Qual a probabilidade de você fazer parte dela
a) 1/10
b) 1/12
c) 5/24
d) 1/3
e) 2/9
Questão 37: (AMC – SP) A tabela abaixo fornece, por sexo e área escolhida, o número de inscritos
em um vestibular para o ingresso no curso superior:
ÁREA
SEXO BIOMÉDICAS EXATAS HUMANAS
MASCULINO 2500 1500 1500
FEMININO 1500 1000 2000
Escolhido, ao acaso, um dos escritos e representado por P1 a probabilidade do escolhido ser do
sexo masculino e ter optado por Exatas e P2 a probabilidade do escolhido ser do sexo feminino,
sabendo que optou por Biomédicas, pode concluir que:
a) P1 = 0,6 e P2 = 0,375
b) P1 = 0,6 e P2 = 0,15
c) P1 = 0,15 e P2 = 0,15
d) P1 = 0,15 e P2 = 0,375
e) P1 = 0,375 e P2 = 0,15
Questão 38: (UERJ) ‘Protéticos e dentistas dizem que a procura por dentes postiços não
aumentaram. Até declinou um pouquinho. No Brasil, segundo a Associação Brasileira de
Odontologia (ABO), há 1,4 milhões de pessoas sem nenhum dente na boca, e 80% deles já usam
dentaduras. Assunto encerrado (Adaptado de: Veja, outubro de 1997)
Considere que a população brasileira seja de 160 milhões de habitantes. Escolhendo ao acaso um
desses habitantes, a probabilidade de que ele não possua nenhum dente na boca e use dentadura,
de acordo com a ABO é de:
a) 0,28%
b) 0.56%
c) 0,70%
d) 0,80%
e) 0,99%
Questão 40: (ESPM – SP) Na ultima etapa de um programa de prêmios, o participante deve
sortear uma bola de uma urna que contem 1 bola preta e 2 bolas brancas (Distinguidas pela cor) e
ganha se tirar a bola preta. Portanto, a probabilidade de ganhar é de 1/3. Para ‘esquentar o
programa’, o apresentado propõe que coloque uma bola vermelha na urna, que funciona como um
coringa, isto é, se o participante tirar a bola preta, ele ganha, mas se tirar a bola vermelha ele têm
mais uma chance de tirar um outra bola (Mas sem a bola vermelha) e novamente ganha se tirar a
preta. Se o participante aceitar a proposta, sua chance de ganhar o prêmio:
a) Aumenta em 20%.
b) Aumenta em 40%.
c) Diminui de 10%.
d) Diminui de 20%.
e) Não se altera.