4 - Cinemática - Física_I - 2012

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4.1- Movimento em 1D Física I Prof. Roberto Claudino Ferreira Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Departamento de Estudos Básicos e Instrumentais

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Page 1: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

4.1- Movimento em 1D Física I

Prof. Roberto Claudino Ferreira

Universidade Estadual do

Sudoeste da Bahia

Departamento de Estudos Básicos e

Instrumentais

Page 2: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

Índice 1. Conceitos Fundamentais;

2. Velocidade;

3. Movimento Uniforme;

4. Movimento Uniformemente Variado;

5. Cinemática Vetorial;

6. Queda livre;

7. Movimento em três dimensões;

8. Movimento Circular;

9. Lançamento horizontal;

10. Lançamento Oblíquo.

2 Prof. Roberto Claudino

Page 3: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

3

OBJETIVO GERAL

Alcançar um entendimento sobre os

conceitos e grandezas que envolvem os

movimentos, assim como suas expressões,

unidades de medida e aplicações.

Prof. Roberto Claudino

Page 4: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

4

CINEMÁTICA

A física se divide em vários ramos e a

Cinemática é um deles;

Conceito de Cinemática: Ciência que

estuda os movimentos sem se preocupar

com suas causas e consequências.

Cinemática escalar, (grandeza escalar);

Cinemática vetorial, (grandeza vetorial);

Prof. Roberto Claudino

Page 5: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

5

CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Ponto Material e Corpo Extenso;

Repouso, Movimento e referencial;

Trajetória;

Posição escalar, no SI (m);

Posição vetorial ou vetor posição .

Prof. Roberto Claudino

r

Page 6: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

6

VELOCIDADE MÉDIA Velocidade média escalar , no SI (m/s);

Vetor velocidade média

, no SI (m/s);

Direção: a mesma que ;

Sentido: o mesmo que ;

Prof. Roberto Claudino

t

xvm

t

rmv

x

t

0 m

0 s

10 m 20 m 30 m

2 s 4 s 6 s

V=5 m/s V=5 m/s V=5 m/s

r

r

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7

VELOCIDADE INSTANTÂNEA Velocidade instantânea escalar , no SI (m/s);

Vetor velocidade instantânea , no SI (m/s);

Prof. Roberto Claudino

x

t

0 m

0 s 2 s 3 s 4 s

V=5 m/s V=7 m/s V=8 m/s dt

dxv

dt

rdv

Portanto a velocidade vetorial instantânea é

tangente ao movimento.

Page 8: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

Um automóvel viaja do ponto A até o ponto

B a 36 km/h durante o primeiro minuto e de B até

C a 72 km/h nos três minutos seguintes. Qual a

sua velocidade escalar média durante os quatro

minutos?

Se este automóvel retornasse ao ponto B

levando 30 s para manobrar em C, desprezando

os pequenos deslocamentos da manobra e

sabendo que o percurso CB foi realizado em 2

minutos. Qual seria a sua velocidade média em

CB? e qual a sua velocidade escalar média em

todo percurso? Prof. Roberto Claudino 8

1º Problema:

Page 9: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

A posição de uma partícula que se move em

um eixo x é dada por:

Com x em metros, t em segundos. Qual é a

velocidade da partícula em t = 3,5s? A velocidade

é constante ou está variando continuamente?

A posição de uma partícula que se move em um

eixo x é dada por:

Com x em metros, t em segundos. Qual é a

velocidade da partícula em a) t = 5 s e b) t = 8 s?

c) a velocidade é constante ou está variando

continuamente?

Prof. Roberto Claudino 9

2º Problema:

³1,22,98,7 ttx

3º Problema:

tx 2,43,5

Page 10: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

10

MOVIMENTO UNIFORME

Prof. Roberto Claudino

x

t

0 m

0 s

10 m 20 m 30 m

2 s 4 s 6 s

V=5 m/s V=5 m/s V=5 m/s

V = constante ≠ 0

A função da posição:

Demonstração Unidades de medidas

0t )(

o

oo

t

t

x

x

t

t

x

x

ttvxx

tvx

dtvdx

vdtdx

dt

dxV

oo

oo

)(

)(

sdt

mdx

s

mV

vtxx o

Page 11: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

11

GRÁFICO DO MOVIMENTO UNIFORME

Prof. Roberto Claudino

é do 1º grau,

sua declividade (v) é uma reta;

Se v > 0, movimento Progressivo;

Se v < 0, movimento retrogrado;

Em (v x t) , função constante.

x

t

v > 0

x

t

v < 0

v

t

v > 0 v t

v < 0

vtxx o

Page 12: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

Dois móveis A e

B percorrem uma reta

de acordo com os

diagramas indicados

ao lado. Qual a

posição de encontro

destes móveis?

Prof. Roberto Claudino 12

4º Problema:

Page 13: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

13

Prof. Roberto Claudino

MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO

x

t

0 m

0 s 2 s 3 s 4 s

V=8 m/s V=12 m/s V=16 m/s

x

t 0 s 1 s 2 s 4 s

V=24 m/s V=12 m/s V=0 m/s V=18 m/s

24

23

812

s

m

t

va

26

01

2418

s

m

t

va

A velocidade é variável e a aceleração é constante ≠ 0.

ACELERAÇÃO MÉDIA Aceleração escalar média:

no SI

Vetor aceleração média. t

vam

t

vm

2s

m

Direção: igual à v

Sentido: igual ao de

v

Intensidade: t

vm

ACELERAÇÃO INSTANTÂNEA

0

lim

t

ama

dt

dva

Page 14: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

14

FUNÇÃO HORÁRIA DA POSIÇÃO E DA VELOCIDADE PARA MOVIMENTO VARIADO

Prof. Roberto Claudino

A função da velocidade.

Demonstração:

0t )(

o

oo

t

t

v

v

t

t

v

v

ttavv

tav

dtadv

adtdv

dt

dva

oo

oo

atvv o

A função da posição.

Demonstração:

t

t

t

t

o

x

x

o

o

o

o oo

tdtadtvdx

dtatvdx

atvdt

dx

dt

dxv

avv

)(

t

2

2t

atvxx oo

0

2)(

2

22

2

o

oooo

t

t

t

to

x

x

t

tta

ttvxx

tatvx

o

oo

Page 15: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

15

INTEGRAÇÃO DO GRÁFICO EM

ANÁLISE DO MOVIMENTO

Prof. Roberto Claudino

v

t

t

t

x

x oo

vdtdx

dt

dxv

to t

t

tO

vdtxx 0

Área N

oxx

a

t to t1

t

to

adtdv

dt

dva

t

t

adtvv0

0

Área 0

N

vv

Page 16: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

O gráfico a baixo representa o movimento

de um móvel. Qual a variação da posição no

intervalo de 0 a 12 segundos.

Prof. Roberto Claudino 16

5º Problema:

Page 17: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

A posição de uma partícula que se move em

um eixo x é dada por:

Com x em metros, t em segundos. (a) Como a

posição x depende do tempo t, a partícula deve

estar em movimento. Determine a função

velocidade v(t) e a função aceleração a(t) da

partícula. (b) Existe algum instante para o qual

v=0?

Prof. Roberto Claudino 17

6º Problema:

²274 ttx

Page 18: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

18

EQUAÇÃO DE TORRICELLI

Prof. Roberto Claudino

Torricelli eliminou a variável tempo da equação das

velocidades da seguinte maneira:

isolando (t) temos: substituindo em x(t). Temos:

a

vovt

atvv o

²

2

a

vva

a

vvvxx oo

oo

²

2

2

a

vvvva

a

vvvx ooo

o

a

vvvvvvv

a

xa oooo

2

222

2

2 222

222 ovvxa

xavv o 222

2

2t

atvxx oo

Page 19: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

19

Prof. Roberto Claudino

MOVIMENTO VARIADO NÃO UNIFORME

x

t

0 m

0 s 2 s 3 s 4 s

V=8 m/s V=18 m/s V=32 m/s

ttv

v

t

t

v

v

t

t

v

v

oo

oo

oo

tv

tdtdv

adtdv

adtdv

dt

dva

00 ²2

4

4

A velocidade e a aceleração são variáveis.

No exemplo abaixo a partícula parte do repouso e aceleração

varia segundo a função ta 4

²2

0

0

:exemplo No

)²(2

)²(2

2

2

tv

t

v

ttvv

ttvv

o

o

oo

oo

smv

sma

smv

sma

smv

sma

/32

²/16

:4s t Em

/18

²/12

:3s t Em

/8

²/8

:2s t Em

3

³2

³3

2

²2

00

tx

tx

dttdx

vdtdx

dt

dxv

t

t

x

x

t

t

x

x

oo

oo

ta 4

Page 20: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

A aceleração de um corpo em movimento

retilíneo é diretamente proporcional ao tempo e

representada por a = kt, onde k é uma constante.

Para t = 0s, a velocidade do corpo é de -16 m/s.

Sabendo que a velocidade e a coordenada da

posição são nulas no tempo de 4s. Determine (a)

as equações da aceleração, velocidade e

posição do corpo (b) a aceleração, velocidade e

posição do corpo no tempo de 2s.

Prof. Roberto Claudino 20

7º Problema:

Page 21: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

21

QUEDA LIVRE Um objeto quando abandonado no

vácuo nas proximidades da Terra descreve

trajetória vertical e sua velocidade aumenta

progressivamente sob a aceleração da

gravidade g = 9,8 m/s².

No vácuo, objetos caem sempre da mesma forma,

independente de sua massa, tamanho e forma.

Na Terra não temos queda livre devido à resistência do

ar, no entanto para pequenos deslocamentos podemos

desprezar a resistência do ar.

gtvv o

²2

tg

tvyy oo

ygvv o 2² 2

Convencionando o

sinal de (g) pelo

sentido do eixo (y):

Subida: gtvv o

²2

tg

tvyy oo

ygvv o 2² 2

Descida:

Page 22: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

Em um prédio em construção, uma chave de

grifo chega ao solo com uma velocidade de 24

m/s. (a) de que altura um operário a deixou cair?

(b) Quanto tempo durou a queda? (c) Esboce os

gráficos de y,v,e g em função de t para a chave

de grifo.

Prof. Roberto Claudino 22

8º Problema:

Page 23: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

23

MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME (MCU)

Trajetória circular;

Intensidade da velocidade escalar constante e

diferente de zero;

Aceleração tangencial nula;

Aceleração centrípeta não - nula, pois a

velocidade varia em direção e sentido.

Prof. Roberto Claudino

Page 24: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

24

FUNÇÕES DO MCU

Prof. Roberto Claudino

dt

dSv

dt

d

r

l

rdt

dS

dt

d

.

rv

r

S

Deslocamento angular,

medido em radiano (rad)

Velocidade angular,

medido em radiano

por segundo (rad/s)

t

Como no MU:

e no MCU:

r

v

Page 25: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

25

FUNÇÃO DA POSIÇÃO DO MCU

Prof. Roberto Claudino

vtSoS

to

ou

Função horária MCU:

vtSoS

tr

v

r

So

r

S

t

t

dtd

dtd

dt

d

o

t

t

t

t

oo

oo

0

Forma linear do MU :

Page 26: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

26

ACELERAÇÃO DO MCU

Prof. Roberto Claudino

Embora a velocidade linear seja constante, ela sofre mudança de direção e sentido, logo existe uma aceleração, mas como esta aceleração não influencia no módulo da velocidade, chamamos de Aceleração Centrípeta. Então:

Page 27: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

27

Prof. Roberto Claudino

ACELERAÇÃO CENTRÍPETA

dt

dyv

dt

dxv

dt

dxv

jdt

dx

r

vi

dt

dy

r

va

jr

xv

dt

di

r

yv

dt

da

dt

dva

jr

xvi

r

yvv

jvisenvv

jvivv

Py

Px

PP

PP

PP

yx

e ,

ˆ.ˆ.

ˆ.ˆ.

ˆ.ˆ.

ˆcos.ˆ.

ˆˆ

r

va

senr

vaaa

jsenr

vi

r

va

jr

senvvi

r

vva

vvdt

dy

senvvdt

dx

yx

yP

xP

²

²²cos²

ˆ²ˆcos²

ˆ..ˆcos..

cos.

.

:Logo

22

racp ²ou

Page 28: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

28

PERÍODO E FREQUÊNCIA

Prof. Roberto Claudino

Período (T): É o tempo gasto para completar um ciclo (volta).

Freqüência (f): é o número de voltas na unidade de tempo. Unidade é o Hertz (Hz).

Tf

1

v

rT

2

Page 29: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

Um ponto material em MCU, numa circunferência

horizontal, completa uma volta a cada 10 s.

Sabendo-se que o raio da circunferência é 5 cm.

Calcule:

a) o período e a frequência;

b) a velocidade angular;

c) a velocidade escalar;

d) o módulo da aceleração centrípeta.

Prof. Roberto Claudino 29

9º Problema:

Page 30: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

Considere que o raio da Terra no plano do

equador é igual a 6,0 . 103km. Qual o módulo da

velocidade escalar de um ponto do equador, em

relação a um referencial com a origem no centro

da Terra , em m/s?

Prof. Roberto Claudino 30

10º Problema:

Page 31: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

31

MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORMEMENTE VARIADO (MCUV)

MCUV, apresenta:

Trajetória circular;

Velocidade escalar varia de acordo com

v = vo + at, e (a = constante ≠ 0); cuja

intensidade = aceleração tangencial (at);

Aceleração centrípeta não - nula, pois a

velocidade varia em direção e sentido.

Aceleração resultante:

Prof. Roberto Claudino

cptr aaa

Page 32: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

32

ACELERAÇÕES (MCUV)

Prof. Roberto Claudino

Aceleração tangencial

tem sempre a direção

da velocidade do móvel

Aceleração

centrípeta é

perpendicular

a v

cptr aaa

dt

d

r

at

Aceleração angular

Page 33: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

33

FUNÇÕES DO MCUV

Prof. Roberto Claudino

²2

toto

²2

ta

votSoS

Forma linear: Forma angular:

atvov

Savov 2²²

to

2²² o

Sendo:

r

a

r

v

r

S

Ou, analogamente às

deduções lineares, partir

dos conceitos ao lado e

chegar às equações

angulares. dt

d

dt

d

Page 34: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

Um objeto inicia seu movimento, a partir do

repouso, deslocando-se em trajetória circular de

raio 20 m. A aceleração tangencial em relação à

Terra tem módulo de 2m/s². Após 10s, pede-se:

a) Velocidade tangencial;

b)Aceleração angular;

c)Velocidade angular;

d)Deslocamento;

e)Deslocamento angular;

f)Aceleração centrípeta;

Prof. Roberto Claudino 34

11º Problema:

g) Aceleração total;

h) Direção

aceleração total.

Page 35: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

35

Um pião gira com aceleração α = 5t³ - 4t, onde t

está em (s) e α está em (rad/s²). Em t = 0 a

velocidade angular do pião é 5 rad/s e uma reta

de referência traçada no pião está na posição

angular θ = 2 rad.

a) Obtenha uma expressão para a velocidade

angular do pião, ω(t).

b) Obtenha uma expressão para a posição

angular do pião, θ(t). Prof. Roberto Claudino

MOVIMENTO CIRCULAR VARIADO NÃO UNIFORME A velocidade angular e a aceleração angular variam segundo

suas funções que podem mudar de uma situação para outra.

12º Problema:

Page 36: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

36 Prof. Roberto Claudino

4

4

00

4

5

05

4

5²25

²24

55

²2

4

4

5

)4³5(

tt

tt

tt

dtttd

dtd

dtd

dt

d

tt

t

t

too

43

³252

43

³252

5

1.

4

5

3

25

4

5²25

5

5

0

5

0

3

02

4

ttt

ttt

ttt

dtttd

dtd

dt

d

ttt

t

too

12º Problema: Resolução

Page 37: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

2.2- Movimento em 2D e 3D. Física I

Prof. Roberto Claudino Ferreira

Universidade Estadual do

Sudoeste da Bahia

Departamento de Estudos Básicos e

Instrumentais

Page 38: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

38 Prof. Roberto Claudino

VELOCIDADE EM 2D E 3D.

jvivv

jyixdt

dv

yxˆˆ

)ˆˆ(

As componentes escalares ficam:

dt

dzv

dt

dyv

dt

dxv zyx , ,

kvjvivv

kzjyixdt

dv

zyxˆˆˆ

)ˆˆˆ(

Velocidade em 2D:

Velocidade em 3D:

Page 39: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

Um coelho atravessa um estacionamento, no

qual, por alguma razão, um conjunto de eixos

coordenadas foi desenhado. As coordenadas da

posição do coelho, em metros, em função do

tempo t, em segundos, são dadas por:

x = - 0,31t² + 7,2t + 28

y = 0,22t² - 9,1t + 30

(a) No instante t = 15s, qual é o vetor posição do

coelho na notação de vetores unitários e na

notação módulo-ângulo?

Prof. Roberto Claudino 39

13º Problema:

Page 40: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

Determine a velocidade vetorial do coelho do

problema 13, no instante t = 15s.

x = - 0,31t² + 7,2t + 28

y = 0,22t² - 9,1t + 30

Lembre-se que: Um vetor é caracterizado por ter

módulo, direção e sentido.

Prof. Roberto Claudino 40

14º Problema:

Page 41: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

41

MOVIMENTO RELATIVO

Prof. Roberto Claudino

O movimento é um conceito relativo cuja

descrição depende de um referencial específico

escolhido pelo observador.

Diferentes observadores usando sistemas

referenciais diferentes obtém diferentes

descrições de um mesmo movimento.

O estudo do movimento relativo tem como

objetivo relacionar estes resultados distintos de

um mesmo movimento.

Page 42: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

42

MOVIMENTO RELATIVO EM 1D

Prof. Roberto Claudino

BAv

PBPA

BA

BAPBPA

BAPBPA

BAPBPA

BAPBPA

aa

v

vdt

dv

dt

dv

dt

d

dt

dva

vvv

xdt

dx

dt

dx

dt

d

dt

dxv

xxx

Constante Sendo

)()()(

)()()(

BAPBPA xxx

Page 43: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

Na figura do slide anterior, Alexandre é o referencial A

enquanto que Bárbara é o referencial B. A velocidade de

Barbara em relação a Alexandre é constante,

e que o carro P está se movendo no sentido negativo do

eixo x. (a) Se Alexandre mede uma velocidade

para o carro P, qual é a velocidade medida por

Bárbara? (b) Se o carro P freia até parar em relação a

Alexandre (e portanto, em relação ao solo) no instante

t = 10 s, com uma aceleração constante, qual é a sua

aceleração em relação a Alexandre?

(c) Qual é a aceleração do carro P em relação a

Bárbara durante a frenagem?

Prof. Roberto Claudino 43

15º Problema:

km/h 52BAv

km/h 78PAv

PBv

PAa

PBa

Page 44: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

44

MOVIMENTO RELATIVO EM 2D

Prof. Roberto Claudino

BAPBPA rrr

BAv

BAr

PBr

PAr

BAPBPA vvv

PBPA aa

Page 45: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

Um avião se move para leste enquanto o piloto

direciona o avião ligeiramente ao sul do leste, para

compensar um vento constante que sopra para

nordeste. O avião tem uma velocidade em relação ao

vento, com uma velocidade do ar (velocidade escalar

em relação ao vento) de 215 km/h e uma orientação que

faz um ângulo θ ao sul do leste. O vento tem uma

velocidade em relação ao solo, com uma velocidade

escalar de 65,0 Km/h e uma orientação que faz um

ângulo de 20º a leste do norte. Qual é o módulo da

velocidade do avião em relação ao solo e qual é o

valor de θ?

Prof. Roberto Claudino 45

16º Problema:

AVv

VSv

ASv

Page 46: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

46

LANÇAMENTO HORIZONTAL

Prof. Roberto Claudino

O movimento de um corpo lançado

horizontalmente, coincide com o movimento

em queda livre;

O corpo apresenta duas

velocidades: Uma na

horizontal (vx) e a outra

na vertical (vy).

A velocidade horizontal

não afeta a vertical.

Page 47: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

47

LANÇAMENTO HORIZONTAL

Prof. Roberto Claudino

tvxx

vtSS

oxo

o

Na horizontal MRU

Na vertical, trata-se de uma

queda livre, portanto MRUV.

SgVV

gtVV

tg

tvyy

oyy

oyy

oyo

2

²2

22

oooy

ooox

senvv

vv

cos

Page 48: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

Um mergulhador salta com uma velocidade

horizontal de 2,00 m/s de uma plataforma que

está 10,0 m acima da superfície da água. (a) A

que distância horizontal da borda da plataforma

está o mergulhador 0,8 s após o início do salto?

(b) A que distância vertical acima da superfície da

água está o mergulhador nesse instante? (c) A

que distância horizontal da borda da plataforma o

mergulhador atinge a água?

Prof. Roberto Claudino 48

17º Problema:

Page 49: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

Um avião mergulhando com velocidade

constante em um ângulo de 53º com a vertical,

lança um projétil a uma altitude de 730 m. O

projétil chega ao solo 5,0 s após o lançamento.

(a) Qual é a velocidade do avião? (b) Que

distância o projétil percorre horizontalmente

durante o percurso? Quais são as componentes?

(c) horizontal e (d) vertical da velocidade do

projétil no momento em que chega ao solo?

Prof. Roberto Claudino 49

18º Problema:

Page 50: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

50

LANÇAMENTO OBLÍQUO

Prof. Roberto Claudino

tvxx

vtSS

oxo

o

Também é composto

de dois movimentos:

Vertical e horizontal.

y MUV

Na horizontal MU.

Sendo: oooy

ooox

senvv

vv

cos

tvxx ooo cos

Page 51: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

51

LANÇAMENTO OBLÍQUO

Prof. Roberto Claudino

²2

tg

tvyy oyo

y MUV

Na Vertical MUV.

oooy

ooox

senvv

vv

cos

gtsenvv ooy

²2

tg

tsenvyy ooo

gtvv oyy

ygvv oyy 222

ygsenvv ooy 222

Page 52: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

52

ALCANCE HORIZONTAL

Prof. Roberto Claudino

²2

)(0

)(cos

²

2)(

)(

tg

tsenv

tvR

tg

tsenvyy

tCosvxx

oo

oo

ooo

ooo

)()(2

)(2)(0

2)(0 e

)(

oo

oo

oo

oo

oo

oo

SenvCosv

Rg

Cosv

RgSenv

ttg

SenvCosv

Rt

0 , oo yyRxxElimina o

tempo nas

duas:

))((2 2

ooo CosSen

g

vR

)2(2

oo Seng

vR

Chamaremos:

Page 53: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

53

ALCANCE HORIZONTAL MÁXIMO

Prof. Roberto Claudino

g

vR o

máx

2

12 osen

º45º902 oo

Então o alcance máximo

Ocorre quando:

Portanto o ângulo de alcance máximo é 45º

)2(2

oo Seng

vR

Page 54: 4 - Cinemática - Física_I - 2012

Um projétil é lançado do solo para cima segundo

um ângulo de 30º com a horizontal, com

velocidade de 80 m/s. Calcule:

a) O tempo que o corpo leva para atingir a altura

máxima;

b) A altura máxima;

c) As coordenadas do projétil no instante 1s;

d) O tempo gasto para atingir o solo;

e) O alcance.

Prof. Roberto Claudino 54

19º Problema: