4456558 Livrosparatodos Net Erich Von Daniken Os Olhos Da Esfinge Doc

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    ERICH VON DNIKEN

    Novas perguntas sobre o antigo pas do Nilo

    MELHORAMENTOS

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    Dedico a meu amigo de muitos anos UtUtermann! "ue com o pseud#nimo de $il%elm

    Roggersdor& cuidou de mim bril%antemente

    durante os 'ltimos vinte anos como pai adotivoliter(rio)*uni"ue! +,-,

    .+,,+ Comp) *el%oramentos de /0o 1aulo!Ind'strias de 1apel

    SUMRIO

    Captulo +

    Cemit2rios de animais e t'mulos vaios)))))))) 34udo come5ou com 6uguste *ariette7 Onde est0o os touros mumi&icados87 /arc9&agos com m'mias erradas7 4radi5:es contradit9rias

    7 ;uem &oi Ornar K%a

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    7 *=neto e Eus2bio7 duas testemun%as7 /eres %bridos at2 onde a vista alcan5a

    7 Um modelo da &ic50o cient&ica7 1seudotouros em t'mulos &alsos7 O enigma do beb@ babuno)

    Captulo AO labirinto desaparecido)))))))))))))))))))))))))) BDe /aulo a 1aulo7 ;uem &oi Her9doto87 *aior "ue a pir=mide87 *aravil%a ap9s maravil%a7 Uma "uest0o de cren5a8

    7 4estemun%as oculares in&ormam7 O ar"ue9logo &eli7 O "ue encontrou a E?pedi50o Egpcia Real da1r'ssia87 6r"ue9logos contra %istoriadores

    7 Contradi5:es em s2rie7 Um lago evaporado7 Inspe50o no local7 O labirinto! um monte de escombros7 Con&us:es labirnticas7 *entirosos da 6ntigidade8

    7 6 'ltima c%ance)

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    Captulo 6 *aravil%a do *undo an#nima))))))))))))) +Como surgiu o metro8

    7 O Dr) 6caso est( sempre presente7 O grande sil@ncio7 Construir pir=mides sem madeira87 4empo! tempoF7 O "ue in&ormam as testemun%as oculares87 *il e Uma Noites87 O balan5o de Viena7 *ergul%ar e erguer7 O concreto "ue conserva por mil@nios7 1ir=mides enevoadas7 Um sarc9&ago no lugar errado

    7 Dois contr(riosG vaidade e anonimato7 1apiro! desde "ue o Nilo &lui7 1ir=mides7 1aredes cobertas de te?tos7 4ecnologia espacial e brin"uedo

    O "ue ainda 2 novo87 6stronautas no antigo Egito87 6 l9gica il9gica7 iat lu?F7 4%omas Edison n0o &oi o primeiro7 Ju para o &ara9

    7 6 magia das pir=mides7 O e&eito pir=mide

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    7 C)/)/)R) Rep'blica /ocialista da4c%ecoslov("uiaL7 1atente no) ,)M

    7 E?plica5:es para o inconcebvel7 /ugest:es para o possvel)

    Captulo MOs ol%os da es&inge))))))))))))))))))))))))))) +B

    6 gruta na roc%a7 Como se arromba uma pir=mide7 Contradi5:es7 6s emocionantes descobertas dos (rabes7 Novas passagens e c=maras7 6 &raude com ;u2ops

    7 ;uem &oi o construtor87 *ais vel%as "ue o Dil'vio87 *eu amigo Eno"ue7 *il@nios con&irmados7 Her9doto e M+ est(tuas

    7 O ol%o da Es&inge7 O &ara9 desaparecido7 *ortos adormecidos87 Da origem da ressurrei50o7 6 prova)

    >ibliogra&ia))))))))))))))))))) A,ontes das iIustra5:es)))))))))))))))))))))))))))))))))) A+M

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    CAPTULO 1

    CEMITRIOS DE ANIMAIS E TMULOS

    VAZIOS

    O%! EgitoF EgitoF De teu saber restar0o apenas&(bulas! "ue a gera5:es posteriores parecer0o

    inacredit(veis)PP

    Lucius Apuleius, filsofo romano, sculo II d.C.

    Q$elcome to Egypt!'' O %omem ovem e imundo!com cavan%a"ue negro! obstrua o camin%o eestendia a m0o para mim) 6lgo surpreso! eu aaceitei pensando "ue essa poderia ser a maisnova &orma de saudar turistas) oi entoada ent0oa ladain%a de perguntas costumeira! de onde euvin%a e o "ue eu pretendia visitar no Egito)

    6migavelmente! ainda "ue de maneira um pouco

    a&etada! eu me livrei do rapa) N0o por muitotempo) Eu mal %avia dei?ado o edi&cio doaeroporto do Cairo "uando um outro! diendo"Welcome to Egypt!", blo"ueou min%a bagagem)Novos apertos de m0o 7 "uisesse eu ou n0o)

    Nos dias seguintes o tratamento en&adon%orepetiuse in'meras vees) "Welcome to Egypt!",ressoava diante do *useu Egpcio da cidade do

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    Cairo) "Welcome to Egypt!", reubilavase ovendedor de papiros) "Welcome to Egypt!"P!saudava o engra?ate da es"uina! o motorista de

    t(?i! o porteiro do %otel! o comerciante desouenirs.Como cada um deles "uisesse novamente saberde "ue pas eu viera! e eu sempre dando asmesmas respostas Ss mesmas perguntas! eudisse com o rosto s2rio ao "uadrag2simosegundo apertador de m0os diante da pir=mideem degraus de /aTTaraG Eu ven%o de *arteFNem um pouco impressionado com a resposta!ele segurou min%as duas m0os ao mesmo tempoe repetiu bem altoG "Welcome to Egypt!"

    6 esse ponto c%egaram os egpciosG at2 mesmoturistas marcianos n0o espantam ningu2m)Em meus M anos de vida ( visitei muitas veeso pas Ss margens do Nilo) O tra5ado das ruas semodi&icou! os meios de transporte! o ar poludo!

    os novos %ot2is 7 permanece a n2voa desegredo "ue envolve esse pas! o &ascnio "ueimp:e venera50o irradiado pelo Egito %(mil@nios)Em +,M! ainda um rapaote de deenove anos!pela primeira ve eu mergul%ava sob a areia do

    deserto pr9?imo a /aTTara atrav2s de passagenssubterr=neas) Um colega de estudos egpcios e

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    dois guardas iam na &rente) Cada um de nossotime de "uatro levava velas acesas! pois nessa2poca! anos atr(s! n0o %avia lu el2trica nas

    ab9badas mo&adas! os t'neis n0o estavamliberados para o turismo) Eu me lembro como setivesse sido ontem "ue um guarda iluminou coma lu de sua vela um impressionante sarc9&agoda altura de um %omem) 6s pe"uenas c%amascorriam sobre o bloco de granito)7 O "ue %( l( dentro8 7 perguntei! %esitante)7 4ouros sagrados! meu ovem! tourosmumi&icadosF

    6lguns passos adiante! novamente um nic%olargo na ab9bada! de novo um sarc9&ago de

    touro) 6 mesma coisa no t'mulo mo&ado em&rente) igantescos sarc9&agosmonstros at2onde alcan5ava a lu da vela) Um espesso tapetede poeira engolia nossos passos) Novoscorredores! novos nic%os! novos sarc9&agos) O

    ambiente tornavase sinistro para mim! a &inapoeira irritava a garganta! nen%uma corrente dear ameniava o ar 'mido e aba&ado) 4odos osrecipientes de touros estavam abertos! aspesadas tampas de granito parcialmenteremovidas descansavam sobre os sarc9&agos) Eu

    "ueria ver uma m'mia de touro) 1edi! ent0o! aosdois guardas e a meu amigo estudante "ue me

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    audassem) Eu me elevei apoiandome em seuscorpos e inclinado! assentando a barriga sobre aaresta superior de um sarc9&ago! iluminei o seu

    interior com a vela) Ele estava impecavelmentelimpo 7 e vaioF 4entei com "uatro outrossarc9&agos! sempre com o mesmo resultado)Onde estariam os touros mumi&icados8 Ospesados corpos dos animais teriam sidoretirados8 Estariam as m'mias divinas emmuseus8 Ou 7 uma suspeita indistinta surgiu emmin%a mente 7 ser( "ue os sarc9&agos nunca%aviam contido m'mias de touros8

    6gora! anos mais tarde! eu estava novamentenas ab9badas subterr=neas) 6 lu el2trica &oi

    instalada! grupos de turistas s0o guiados porduas passagens "ue correm uma ao lado daoutra) Ouvemse os a%))) e o%))) dasaglomera5:es %umanas! v@emse os rostosespantados! distinguese a vo pro&essoral do

    guia de viagens "ue e?plica "ue em cadasarc9&agomonstro &ora um dia colocada umam'mia do divino touro pis)1re&iro n0o desmentir o guia! embora desdeent0o eu ten%a tomado con%ecimento dealgumas coisasG nunca &oi encontrada uma

    m'mia de touro nos imensos sarc9&agos degranitoF

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    Tudo comeou com Augu!e M"#$e!!e

    1aris! +-) 6uguste *ariette! de A- anos de

    idade! trabal%a no Jouvre como assistentecient&ico) O %omem pe"ueno e in"uieto "uepragueava como um cavalari5o tin%a ad"uiridonos 'ltimos sete anos um vasto con%ecimentosobre o Egito) Ele &alava &luentemente ingl@s!&ranc@s e (rabe! sabia ler %ier9gli&os e trabal%avacomo um possesso na tradu50o de antigos te?tosegpcios) C%egara aos ouvidos dos &ranceses"ue seus maiores concorrentes no campo daar"ueologia! os ingleses! iam comprar escritosantigos no Egito) Ja rande Nation n0o podia

    assistir a isso de bra5os cruados) 6 6cademiade Ci@ncias parisiense decidiu enviar o assistentecient&ico 6uguste *ariette ao Egito) E"uipadocom B) &rancos! ele deveria surrupiar osmel%ores papiros aos ingleses)

    Em A de outubro de +- 6uguste *ariettec%egou ao Cairo) Jogo no dia seguinte ele visitouo patriarcado copta! pois tin%a esperan5a de teracesso a antigos papiros egpcios atrav2s demosteiros coptas) 6o &aer um passeio pelosanti"u(rios do Cairo! ele percebeu "ue todos ospropriet(rios de loas o&ereciam es&ingesaut@nticas! todas origin(rias de /aTTara) *ariette

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    &icou cismado) ;uando! em +3 de outubro! opatriarcado o in&ormou de "ue seria necess(riomuito tempo para "ue se tomasse uma decis0o

    "uanto ao seu deseo de ad"uirir papiros antigos!*ariette subiu decepcionado S cidadela e sentouse em um degrau! perdido em seus pr9priospensamentos)

    6bai?o estava o Cairo ao lusco&usco doentardecer) Como os mastros de uma &rotaa&undadaPP! escreveu *ariette! Qerguiamsetreentos minaretes desse pro&undo mar den2voa) Em dire50o ao oeste! ban%adas na poeira&lameante do p#rdosol! elevavamseimponentes as pir=mides) 6 vista era

    arrebatadora) Ela me comovia e seu encanto meatingia com uma &or5a "uase dolorosa))) O son%ode min%a vida se realiava) J( do outro lado!praticamente a meu alcance! estava todo ummundo de t'mulos! obeliscos! inscri5:es!

    est(tuas) O "ue mais %avia8 No dia seguintealuguei tr@s mulas para min%a bagagem e um oudois umentos para mim mesmo) Eu tin%acomprado uma tenda e duas cestas com oestritamente necess(rio para uma viagem nodeserto! e em A de outubro de +- armeia ao

    p2 da rande 1ir=mide))))6p9s sete dias o in"uieto *ariette ( estava

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    cansado do burburin%o "ue %avia em torno daspir=mides) Com sua pe"uena caravana! eleprosseguiu meio dia de viagem em dire50o ao sul

    e acampou em /aTTara! entre os restos demural%as e colunas derrubadas! "ue %avia nosarredores) O smbolo da atual /aTTara! apir=mide em degraus do &ara9 Doser ABAB++a)C)L! escondiase! ainda totalmentedescon%ecida! no subsolo)

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    Auguste ariette.

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    icar parado n0o &aia o g@nero de 6uguste*ariette) Ele &u5ou pelos arredores e sentousesobre a cabe5a de uma es&inge "ue se proetava

    da areia) Imediatamente pensou nas es&inges dosanti"u(rios! "ue tamb2m eram origin(rias de/aTTara) 6lguns metros adiante trope5ou emuma placa de pedra "uebrada na "ual p#dedeci&rar a palavra Wpis) 6gora o %9spede de1aris de A- anos estava atento) Outros visitantesantes de 6uguste *ariette tamb2m tin%am visto acabe5a da es&inge e a placa inscrita! masnen%um deles tin%a ligado uma coisa com aoutra) *ariette lembrouse dos antigos%istoriadores! Her9doto! Diodoro da /iclia e

    Estrab0oX todos tin%am relatado a respeito de umculto a 6pis no antigo Egito) No primeiro captulode sua escri#$o da %erra, Estrab0o B a)C)ABd)C)L escreveGQ1r9?ima est( tamb2m a pr9pria *@n&is! a capital

    do imp2rio dos egpciosX pois do delta at2 ela s0otr@s &coinen +B!BM- "uil#metrosL) Dentre seustemplos o primeiro 2 o de Wpis! "ue 2 o mesmode Osris) 6"ui! como ( disse! o touro 6pis! "ue 2tido como um deus! 2 mantido em uma sala dotemplo) J( mesmo %( tamb2m um templo de

    /er(pis! em um lugar muito arenoso! do "ualvimos as es&inges! algumas enterradas at2 a

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    cabe5a! algumas pela metade)))alavase a de es&inges parcialmenteenterradas! de *@n&is! do touro Wpis e de um

    templo de /er(pis) *ariette estava no lugar certoFEm Diodoro da /iclia! "ue viveu no primeiros2culo antes de Cristo e "ue &oi o autor de uma(i)lioteca *istrica em "uarenta volumes! eletin%a lidoG6o "ue ( &oi dito &alta ainda acrescentar a"uia"uilo "ue se re&ere ao touro sagrado! "ue elesc%amam de Wpis) ;uando este morre e 2enterrado com pompa)))Enterrado com pompa8 6t2 ent0o ningu2m %aviaencontrado t'mulos de touros no Egito) 6uguste

    *ariette es"ueceu sua miss0o! de "ue %avia sidoencarregado por seus colegas &ranceses!es"ueceu o patriarcado copta! es"ueceu asc9pias dos papiros "ue devia providenciar) Ele &oitomado pela &ebre do ca5ador) Espontaneamente

    contratou trinta trabal%adores com p(s eordenoul%es "ue removessem as pe"uenascolinas de areia "ue se erguiam do deserto acada dois metros) 6uguste *ariette desenterroues&inge ap9s es&inge! uma &igura a cada seismetros! e toda uma al2ia de es&inges! num total

    de +M &iguras! surgiu S lu do dia) O vel%oEstrab0o tin%a ra0oF

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    Nas runas de um pe"ueno templo *arietteencontrou algumas placas de pedra com imagense inscri5:es) Elas mostravam o &ara9 NeTtanebos

    II BMA a)C)L! "ue dedicava o templo ao deuspis) *ariette ent0o teve certeaG ali! em algumlugar! tin%am "ue estar os t'mulos com os touros

    pis enterrados com pompa DiodoroL)6s semanas "ue se seguiram decorreram emuma busca &ebril) Uma descoberta pu?ava outra)*ariette desenterrou da areia est(tuas de&alc:es! deuses e panteras) Em uma esp2cie decapela ele p#s a descoberto o corpo de um touro

    pis! tirandoo da pedra calc(ria) 6 escultura dotouro provocou rea5:es espantosas nas

    mul%eres das aldeias viin%as) Durante umapausa ao meiodia! *ariette apan%ou "uinemeninas e mul%eres "ue! uma ap9s a outra!escalavam o touro) *ontadas no touro elascome5avam a &aer movimentos rtmicos com a

    barriga e os "uadris) Esses e?erccios degin(stica! como veio a saber o perple?o *ariette!seriam um rem2dio contra a in&ertilidade)1rocurando a entrada para os t'mulos dostouros! *ariette e?p#s S lu do dia centenas depe"uenas &iguras e amuletos) No Cairo

    circulavam rumores de "ue nervososar"ue9logos &ranceses &aiam com "ue

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    estatuetas de ouro desaparecessem) /oldadosdo regimento egpcio! montados em camelos!&oram enviados! e um arauto proibiu "ue *ariette

    prosseguisse com as escava5:es)*ariette pragueou! ?ingou))) e negociou) /eusempregadores em 1aris! &elicssimos com asnotcias e tesouros "ue *ariette l%es enviava!mandaraml%e mais ) &rancos econcederaml%e status diplom(tico unto aogoverno egpcio) Em de un%o de +-+*ariette p#de continuar a escavar) Impaciente!c%egou a recorrer S dinamite! auscultando o c%0odurante a e?plos0o)

    O%de e!&o o !ou#o mum$'$c"do(

    Em +A de novembro de +-+ uma pedra maiorsoltouse sob os p2s de *ariette) Como seestivesse em um elevador! ele escorregou

    lentamente para dentro de uma ab9badasubterr=nea) ;uando a poeira assentou elanternas &oram traidas! *ariette viuse diantede um nic%o com um imenso sarc9&ago) N0orestava a menor d'vida) Ele atingira o obetivo)J( dentro tin%a "ue estar um touro pis divino);uando se apro?imou e iluminou o nic%o com alanterna! viu a gigantesca tampa do sarc9&ago)

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    icou escandaliado) O sarc9&ago estava vaio)Nas semanas seguintes *ariette passou a pente&ino os t'mulos de maneira sistem(tica) 6

    ab9bada principal media treentos metros! tin%aoito metros de altura e tr@s de largura) Y direita eS es"uerda %avia c=maras amplas) Cada umadelas 7 per&eitamente muradas na base 7contin%a um sarc9&ago de granito) Uma segundaab9bada! t0o grande "uanto a primeira! &oiaberta) Os doe sarc9&agos "ue se encontravaml( dentro tin%am as mesmas medidassuperdimensionadas "ue os doe da primeiraab9bada) Damos a"ui as medidas de umsarc9&agoG comprimento Z !3, mX largura Z A!

    mX altura Z A!M m sem tampaLX espessura daparede do sarc9&ago Z MA cm) *ariette avaliou opeso de um sarc9&ago em 3 toneladas! a tampaem apro?imadamente A a A toneladassuplementares) igantesco) 4odas as tampas

    dos sarc9&agos ou tin%am sido empurradas paraum lado ou tin%am sido derrubadas) Emnen%uma parte %avia um vestgio se"uer dem'mias de touros enterradas com pompa)

    *ariette presumiu "ue ladr:es de t'mulos ouos monges do *osteiro de /0o [eremias! "ue

    &icava nas pro?imidades! tivessem c%egado antesdele) C%ateado e &urioso! ele continuou a cavar

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    in&atigavelmente) Novas ab9badas &oramdesobstrudas) Elas contin%am sarc9&agos demadeira da +,\) Dinastia +3++,B a)C)L) Como

    um bloco de roc%a impedia "ue se prosseguisse!*ariette recorreu S dinamite) O e?plosivo abriuum buraco no c%0o! e abai?o de si os %omensviram um maci5o sarc9&ago de madeira) 6e?plos0o tin%a destrudo a tampa) ;uando aslascas de madeira e de vigamento &oram postasde lado! *ariette recon%eceu um %omemmumi&icado) *arietteG Uma m(scara de ourocobria seu rosto! uma pe"uena coluna de&eldspato verde e aspe vermel%o pendia de umacorrente de ouro em seu pesco5o) Um outro tin%a

    dois amuletos de aspe! todos com o nome doprncipe C%aem]ese! "ue era um dos &il%os deRams2s II))) Deoito est(tuas com cabe5as%umanas com a inscri50o POsrisWpis! randeDeus! /en%or da EternidadeP estavam

    espal%adas ao redor)A a))ada do &erapaeum de +nfis.

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    /omente nos anos de nosso s2culo essam'mia "ue *ariette presumira ser o cad(ver deum prncipe! &oi cuidadosamente pes"uisada)

    ;uando o egipt9logo ingl@s /ir Robert *ond e oDr) Oliver *

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    a"ui devemos dar a palavra ao pr9prio 6uguste*arietteGPPDessa maneira eu tin%a certea de "ue diante

    de mim tin%a "ue estar uma m'mia de pis! econse"entemente redobrei meus cuidados)))*in%a primeira preocupa50o dirigiase S cabe5ado touro! mas n0o encontrei nen%uma) Nosarc9&ago %avia uma massa betuminosa muito&edorenta "ue se desmanc%ava S menor press0o)Em meio S massa malc%eirosa %avia uma"uantidade de pe"uenos ossos! aparentemente

    ( despeda5ados na 2poca do sepultamento) Emmeio S mistura de pe"uenos ossos encontrei! naverdade por acaso! "uine pe"uenas &iguras)))

    *ariette &e a mesma constata50o desoladora aoabrir o segundo sarc9&ago) Nen%uma caveira detouro! nen%um osso grandeX ao contr(rio! umapro&us0o ainda maior de min'sculas lascas deossos)

    6s ab9badas sob /aTTara! nas "uais n0o &oiencontrado nem um 'nico touro pis sagrado!embora o contr(rio sea dito a todos os turistas! eembora isso possa ser lido de maneirapreponderante na literatura especialiada! t@m%oe o nome de /erapaeum) O signi&icado 2 uma

    sntese grega das palavras Osir6pis Z /erapis)6uguste *ariette! o incans(vel prospector! "ue

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    venceu v(rias batal%as contra os &uncion(riosegpcios! retornou ao Egito ap9s uma curtaestada em 1aris) Ele n0o suportava mais o ar de

    museu "ue a %avia) Em +-- o governo egpcio!sob recomenda50o de erdinand Jesseps! oconstrutor do Canal de /ue! o encarregou devistoriar todas as escava5:es &eitas no Egito) Oirre"uieto &ranc@s desenvolveu uma inacredit(vel&'ria de trabal%o) /ob sua dire50o &oram &eitasescava5:es em "uarenta lugares di&erentes aomesmo tempoX ele c%egava a ocupar A)3trabal%adores de uma s9 ve) *ariette &oi oprimeiro egipt9logo "ue catalogou de maneirae?ata cada descoberta) undou o mundialmente

    &amoso *useu Egpcio e! em +-3,! recebeu ottulo de 1a?() 6t2 mesmo o libreto da 9peraAida, "ue iuseppe Verdi comp#s para ainaugura50o do Canal de /ue! remetese a

    6uguste *ariette) /em o saber! mil%ares de

    turistas passeiam %oe por seu t'mulo) Osarc9&ago de 6uguste *ariette encontrase noardim S entrada do *useu Egpcio! no Cairo)

    S"#c)'"go com m*m$" e##"d"

    1ara a conservadora corpora50o dosar"ue9logos n0o resta nen%uma d'vida de "ue

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    os imensos sarc9&agos no /erapaeumcontiveram um dia m'mias de touros) /en0o! o"ue 2 "ue eles iriam conter! disseme bu&ando

    um especialista %( pouco! li?o at#mico! talve8Di&icilmente! meus caros sen%ores! mas noentanto a solu50o do enigma poderia vir de ondemenos se espera) 1ara cercar o autor comindcios criminol9gicos preciso antes traer Sdiscuss0o alguns &atos curiosos)

    6l2m do divino pis os egpcios veneravamoutros dois touros menos con%ecidos! c%amados*nevis e >uc%is) Estrab0o nota laconicamenteno +3^) JivroG6"ui a cidade de Heli9polis est( sobre uma

    colina consider(vel) oi erguida com um temploao /ol! e o touro *nevis! mantido em umaposento! 2 considerado por eles como um deus!como pis em *@n&is)*nevis era um touro negro com c%uma5os de

    p@los "ue cresciam na dire50o contr(ria dapelagem em geral! e sem "ual"uer marca)6trav2s de uma carta escrita por um sacerdotedo templo em Heli9polis! sabese "ue esse touro*nevis &oi realmente mumi&icado)

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    iariamente milares de turistas passeiam pelosarcfago de Auguste ariette.

    O sacerdote at2 mesmo con&irmou a utilia50o devinte bra5as de lin%o &ino para envolv@lo) EmHeli9polis! a cidade do deus/ol Re6tum! &oram

    encontrados tamb2m t'mulos dos touros *nevisGtodos destrudos! roubados! sa"ueados) 6t2 %oen0o &oi possvel encontrar uma 'nica sepultura deum touro *nevis)O culto ao touro >uc%is ocorria no Egito central!

    n0o muito distante da atual J'?or) Devemos adescoberta das catacumbas de >uc%is! comoocorre &re"entemente na ar"ueologia! a um

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    acaso) O ar"ue9logo brit=nico /ir Robert *ondouvira dier "ue a alguns "uil#metros dape"uena localidade de 6rmant uma &igura de

    brone de um touro teria sido desenterrada daareia) Ora! essa aldeola de 6rmant erae?atamente a mesma "ue a cidadetemplo deHermont%is! "ue os antigos egpcios c%amavamtamb2m de a On do sul em contraposi50o S Ondo norte Z Heli9polisL) /ir Robert *ond disse a simesmo "ue! se %avia um culto ao touro na On donorte! o mesmo deveria ser v(lido para a do sul)

    6 &igura de brone descoberta &ortaleceu suassuposi5:es) /ir *ond come5ou a procurar)Como *ariette no /erapaeum! a e"uipe de

    ar"ue9logos brit=nicos descobriu sob as runasdo templo de Hermont%is! "ue %aviadesmoronado totalmente! t'mulos subterr=neoscom sarc9&agos impressionantes "ue!e?atamente como no /erapaeum! %aviam sido

    murados em nic%os S direita e S es"uerda dapassagem principal) Como se tratava de touros>uc%is divinos! o comple?o com um total de nic%os tumulares &oi batiado de >uc%eum) N0omuito distante dali! /ir Robert descobriu umsegundo comple?o tumular c%amado >a"aria) Os

    dois locais de sepultamento estavam em umestado deplor(vel) Como se n0o bastasse "ue os

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    ladr:es de t'mulos tamb2m a"ui tivessemc%egado antes "ue os ar"ue9logos! as c=marastumulares estavam parcialmente submersas na

    (gua! e as m'mias ou o "ue "uer "ue estivessel( dentro tin%am sido totalmente devoradas por%ordas de mil%:es de &ormigas brancas)1e"uenas &iguras de brone totalmente corrodasestavam espal%adas em voltaX o &erro se %aviadegradado em p9 de &errugem) /ir Robert *ondGO corpo mais bem preservado de todos! "ue n9sencontramos ao &inal de nosso trabal%o! talve&osse a"uele de >a"aria A) 4ratamos essasm'mias com muito cuidado! e anotamos cadaparticularidade))) 6 posi50o da m'miaL n0o era a

    de um boi em repouso! mas a de um c%acal ouum c0o))) Nen%um osso estava "uebrado)4udo isso soa estran%o e con&uso) Os sarc9&agosde touros s0o a 'nica realidade a "ue se podeater) Eles e?istem no /erapaeum! em ab9badas

    sob Heli9polis! no >uc%eum! em >a"aria etamb2m em 6busir! pr9?imo a i2) Ossarc9&agos ou n0o contin%am nada ou ent0o umamassa malc%eirosa de betume com las"uin%asde ossos)

    6inda mais desconcertante &oi o &ato de! em lugar

    dos touros esperados! ter sido encontrada umam'mia %umana com uma m(scara de ouro! cuas

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    bandagens! como se comprovou muito maistarde! n0o revelavam nen%um cad(ver %umano!mas novamente as&alto &edorento) inalmente 7

    2 para se arrancar os cabelos 7 as esperadasm'mias de touro saam do casulo na &orma dec%acais ou c0es)Os absurdos n0o param aG os egipt9logosbrit=nicos *ond e *

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    representava um es&or5o "uase sobre%umano)Os monstros pesados e rgidos tin%am "ue serarrastados at2 o t'mulo "ue &ora preparado!

    empurrados! rolados e &i?ados em seus nic%os)Essa &a5an%a organiat9ria e t2cnica comprova agrande import=ncia "ue os egpcios atribuam aoconte'do dos sarc9&agos) E ent0o 7 2inconcebvel 7 os sacerdotes despeda5avam!esmagavam os touros recentemente mumi&icadoscom arte at2 trans&orm(los em min'sculaslascas de ossos! misturavam tudo com betumeas&altoL resistente e pegaoso! acrescentavamalgumas pe"uenas &iguras de deuses e amuletose metiam a massa &edorenta nos estran%os

    sarc9&agos) 4ampavase! e estava pronto)4ivesse sido assim! Deus sabe "ue os egpciospoderiam terse poupado o es&or5o com osgigantescos sarc9&agos) 1ara conservar lascasde ossos! ainda mais! contra toda l9gica! sem

    cabe5a e c%i&res! n0o s0o necess(rios colossaisrecipientes de granito) Os especialistas! ali(s!s0o un=nimes em a&irmar "ue os antigossacerdotes egpcios amais despeda5aram umtouro divino) Isso teria sido sacril2gio! blas&@mia)/ir Robert *ondG O sepultamento de uma m'mia

    em "ual"uer outra &orma "ue n0o a de corpointeiro era impens(vel no Egito antigo)

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    E no entanto parece ter sido e?atamente isso o"ue aconteceu) oram descobertos noscomple?os subterr=neos pr9?imos a 6busir dois

    touros magni&icamente embalsamados) 6sbandagens de lin%o! cruadas sobre o corpo dotouro e amarradas com cordas de &ibras! estavamintocadas) inalmente m'mias de touros bemconservadas! reubilavase! pois das bandagensressaltava at2 mesmo a cabe5a com os c%i&res)Especialistas &ranceses! o /r) Jortet e o /r)aillard! cortaram cuidadosamente as cordasmilenares! retirando as camadas de lin%o umaap9s a outra) 6 perple?idade &oi indescritvel) Nointerior %avia uma miscel=nea de ossos de v(rios

    animais "ue nem mesmo podiam ser atribudos auma esp2cie determinada) 6 segunda m'mia!com A! m de comprimento e + m de largura! "uepor &ora tin%a a apar@ncia per&eita de um touro!contin%a uma mistura de pelo menos sete

    animais di&erentes! entre eles ossos de beerro ede touro)4odas as ab9badas de touros estavamdestrudas) 4eriam os ladr:es de t'mulos seen&urecido! teriam monges despeda5ado oconte'do dos sarc9&agos at2 reduilos a lascas

    de ossos8 Em todas as 2pocas os ladr:es det'mulos v0o em busca de din%eiro e pedras

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    preciosas! m'mias de touros n0o l%esinteressam) 6l2m disso! os ladr:es de t'mulosn0o esclarecem nem um pou"uin%o a descoberta

    de ossos de animais variados em umapseudom'mia de touro) ;uanto a mongesdevotos tomados de &anatismo mission(rio! acoisa 2 mais vi(vel! desde "ue elescon%ecessem as entradas de todas asnecr9poles de touros) Ent0o os monges! em suac9lera sagrada! teriam empurrado as tampas dossarc9&agos para um lado e esmagado o seuconte'do com pesados porretes) 6lgo assimcomo esmagar uvas para &aer vin%o) Essase?plica5:es tamb2m n0o levam a nada) Os

    indcios da &'ria destruidora crist0 teriam "ueestar visveis! as bandagens estariames&arrapadas! as pe"uenas imagens de deuses!despeda5adas ou de&ormadas) 1resumivelmenteos piedosos irm0os! para e?pulsar o /at0 pag0o!

    teriam ogado uma cru crist0 em cada sarc9&agoou e?posto imagens sagradas nas galeriassubterr=neas) Nada disso &oi comprovado) Ondeest0o as m'mias dos touros pis divinos8

    T#"d$+e co%!#"d$!)#$"

    Caso se acredite no %istoriador grego Her9doto

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    c) M,MA a)C)L! "ue por volta de M a)C)viaou e?tensamente pelo Egito e conversou comos sacerdotes de l(! estamos procurando m'mias

    de pis em v0o) Her9doto in&orma "ue osegpcios teriam simplesmente comido seustouros divinosGEles consideravam os touros animais sagradosdo Epap%o) Eles! portanto! os testavam daseguinte maneiraG caso se encontrasse um 'nicop@lo negro em um touro! ele era consideradoimpuro) Esse e?ame 2 &eito por um sacerdotedestinado a esse &im) 1ara isso o touro 2 mantidoem p2 e tamb2m virado de costasX pu?ase sualngua para &ora para se veri&icar se ela est( livre

    dos sinais previstos! "ue descrevi em outro lugar)O sacerdote e?amina os p@los da cauda parasaber se eles cresceram naturalmente))) 6ssim!portanto! o animal 2 testado! mas o sacri&cio 2e?ecutado da seguinte maneiraG

    O animal assinalado 2 levado ao altar sobre o"ual ( se est0o &aendo o&erendas! e um &ogo 2acendido) Os sacerdotes ent0o derramam vin%osobre o animal sacri&icial! c%amam a deus e oabatem) Em seguida decepam a cabe5a da r@smorta) Decapitam o corpo! mas a cabe5a 2

    levada! embora sob um coro de maldi5:es) Caso%aa um mercado na localidade e %aa gregos

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    trabal%ando como comerciantes estrangeiros! acabe5a 2 levada ao mercado e vendida a umdeles) Caso n0o %aa nen%um grego! a cabe5a do

    animal 2 ogada no Nilo))) O estripamento dotouro sacri&icial e a crema50o decorrem demaneira di&erente em cada sacri&cio))) 6p9sterem decapitado o touro e entoado uma prece! acavidade abdominal dele 2 abertaX as tripas e agordura! no entanto! s0o dei?adas no corpo) 6spernas! as pontas dos ossos dos p2s! os ombrose o peco5o! ao contr(rio! s0o cortados) Emseguida eles rec%eiam o "ue resta do corpo doanimal com p0o puro! mel! passas! &igos!incenso! mirra e outras ess@ncias e o "ueimam

    como o&erenda) 6ntes derramam uma grande"uantidade de 9leo sobre o corpo) 6nteriormenteao sacri&cio eles euam) En"uanto a o&erenda"ueima! todos se lamentam) ;uando (lamentaram o su&iciente! preparam uma re&ei50o

    com as partes restantes do animal sacri&cial)4anto os egpcios sacri&icam touros e novil%ospurosX vacas! ao contr(rio! eles n0o podem levarXelas s0o dedicadas a `sis)))Isso "uanto a Her9doto) /e ele tivesse ra0o! asnecr9poles de touros! por sua ve! n0o teriam

    sentido algum) 1ara "ue o trabal%o insano comos sarc9&agos de granito se os sacerdotes se

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    deliciavam com um ban"uete preparado com oscorpos dos animais8 1arado?almente o mesmoHer9doto! em outro lugar! descreve o

    embalsamamento de um touro! em "ue asvsceras eram soltas do corpo inetandose 9leode cedro nos intestinos) Os escritores da

    6ntigidade transmitiam tradi5:es absolutamentecontradit9rias "uando se tratava de tourosdivinos) En"uanto Her9doto &a com "ue ostouros seam saboreados! Diodoro da /icliaescreve a respeito de enterros com pompa)1lnio! 1apnio Est(cio e 6miano *arcelino! todosescritores romanos da 6ntigidade! eram! aocontr(rio! un=nimes em a&irmar "ue os touros

    seriam a&ogados em uma &onte sagrada)6&ogados 7 comidos 7 embalsamados 7despeda5ados! como voc@s pre&erem8Em uma antiga tradi50o egpcia! o papiro pisassegurase at2 os mnimos detal%es de "ue

    maneira o touro sagrado devia ser mumi&icado)Cada passo 2 descritoX est( especi&icado "uantossacerdotes devem estar presentes durante oembalsamamento! em "ue lugares devem seposicionar! e onde e como o lin%o deve sercolocado 7 da es"uerda para a direita! de cima

    para bai?o e tamb2m de atravessado) 6p9s apuri&ica50o com (gua e 9leo! o touro deve ser

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    coberto de s9dio at2 estar completamente seco)Durante toda a cerim#nia um leitor sacerdotaldeve colocarse diante do touro! murmurar

    &9rmulas religiosas e preces e supervisionar oembalsamamento! para "ue nen%um passo em&also sea dado inadvertidamente) 6p9s a r@sestar &inalmente envolvida com alguns mil%aresde metros de lin%o! o cr=nio era engessado euma placa de ouro &i?ada entre os c%i&res) Estasimboliava "ue o touro descendia do deus/ol)inalmente colocavase ainda ol%os de vidro nascavidades oculares e a m'mia! pronta! era levadaem prociss0o &estiva ao t'mulo preparado deantem0o) 4udo isso transmitido em detal%es) O

    "ue 2 "ue n0o deu certo8

    ,uem 'o$ O#%"# -."//"m(

    Um con%ecido tin%a me convidado para antar em

    um restaurante tpico egpcio) Havia arro! ave!&ei:es marrons coidos no vapor! "ue estavammisturados com cebola! e al2m disso a verduranacional nativa! mulucia.6s &ol%as s0o grandese suculentasX usase a mulucia no preparo desopas arom(ticas ou em coidos de verduras)En"uanto se buscava um vin%o pesado e &rutado!meu acompan%ante contava "ue na terrvel

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    2poca do cali&a El HaTim! "ue &oi governante noCairo de ,,B a +A+! "ual"uer pessoa "ue &osseapan%ada deliciandose com mulucia era

    abatida no ato) O s(dico cali&a n0o "ueria apenasmudar os %(bitos dos egpcios! ele saboreavaseu so&rimento) Desde o cali&a El HaTim nen%umgoverno egpcio tem condi5:es! sea de "uemaneira &or! de diminuir o consumo de mulucia.*eu alegre parceiro enc%iase de verdura comapetite) *eus ol%os dirigiramse S garra&a devin%o) Ornar K%a

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    restaurante entrou num aut@ntico @?tase depalpites! e logo parecia "ue est(vamos na >olsade ValoresG

    7 Um almiranteF 7 gritou algu2m)7 O &undador do [ardim ool9gicoF 7sobrepuouo um outro)7 O "ue 2 "ue voc@ est( diendo8 7gesticulava um comerciante idoso com grandes&al%as entre os dentes) 7 Ornar K%a

    Eu estava sentado diante do %omem certo) O Dr)Holeil %al< n0o 2 um egipt9logo "ual"uer! ele 27 este 2 seu ttulo 7 Diretor das 6ntigidades

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    de /aTTara) Um especialista saga e am(vel!poliglota! "ue at2 mesmo admitiu ter lido algunsde meus livros) 6 &antasia 2 importante! tamb2m

    para n9s ar"ue9logos! ele disse) ostaria decon%ecer mais pessoas como eleF6 (rea ar"ueol9gica de /aTTara 2 um dos maise?tensos campos de escava5:es do Egito! amaior concentra50o de t'mulos do mundo) Elacome5a na &ronteira com i2! perto de 6busir! eestendese por sessenta "uil#metros ao sul Niloacima) Durante os meses de inverno %(constantemente v(rias e"uipes trabal%ando! natentativa de desvendar os segredos ocultos sob aareia e o c%0o roc%oso) /omente no incio do ano

    de +,-- uma e"uipe &rancesa do Collge derance descobriu duas pir=mides at2 ent0odescon%ecidas da 2poca de 1epi I AA-,AAa)C)L)

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    - r. *oleil aly, diretor das Antig/idades de&a00ara, um especialista saga1 e am2el.

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    7 O sen%or gostaria de ver as pir=mides8 7perguntou o Dr) %al

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    diante de pir=mides! a admirar seu claro contornocontra o %orionte) 6li tudo era di&erente) Comoviaantes do tempo de uma dimens0o distante!

    est(vamos de metros acima dos restos dapir=mide! "ue ( %( mil@nios deviam estarservindo aos %abitantes da regi0o como pedreirabarata) 6inda assim era possvel recon%ecerduas super&cies da pir=mide com blocosimpecavelmente polidos e per&eitamenteencai?ados)7 H( "uanto tempo ( se est( escavando a"ui87 Durante os 'ltimos seis meses estavamtrabal%ando uma e"uipe &rancesa untamentecom ar"ue9logos egpcios e um total de +-

    trabal%adores 7 esclareceu o Dr) %al

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    medi5:es constatase o valor do gama de umlugar determinado e! com o au?lio de sondas!testase se esse valor 2 o mesmo em toda a

    regi0o) Caso %aa irregularidades! talve devido Se?ist@ncia de metais ou espa5os ocos nosubsolo! recorrese ao round 1enetrating Radar1RL) Ele &unciona de maneira similar a umradar de ecos) O emissor envia impulsos de alta&re"@ncia ao interior da 4erra! "ue s0o repetidose ent0o medidos por uma antena especial)

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    -s ar3uelogos delimitam suas 2reas deescaa#$o em &a00ara4 suas ferramentascontinuam sendo, em parte, as mesmas

    utili1adas no sculo 5I5.

    Um computador port(til calcula os impulsos eenvia ondas e lin%as ao monitor) Caso seperceba algo de anormal no subsolo! o obetoestran%o pode ser literalmente cercado) 6ssim ae"uipe de ar"ue9logos &ranceses &e a

    descoberta sem "ue uma 'nica p( &osseutiliada) Um grupo de &sicos e ar"ue9logos da

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    Universidade de >erTele

    4'mulos desaparecidos %( mil@nios s0olocaliados! ab9badas subterr=neas s0odescobertas) 1odemos traer mais tesourosar"ueol9gicos S lu do dia nos pr9?imos deanos do "ue em todo o s2culo anterior) ;uandose vai ao lugar certo e n0o se 2 mes"uin%o com otempo e o din%eiro! "uase nada escapa aosmodernos prospectores de tesouros) *asin&elimente %( cren5as polticas e religiosas "uede &orma alguma aceitam essa obetividadear"ueol9gica) /0o os "ue vivem num ontem

    eterno! "ue t@m medo "ue os antepassadosseam revelados)7 /abese e?atamente o "ue signi&ica o nome/aTTara8 7 perguntei ao Dr) %al< durante avolta)

    7 6 palavra ( era con%ecida no egpcio antigo)/aTTara vem de c%acal)7 ;ue idade t@m ent0o as descobertas maisantigas de /aTTara8O Dr) %al

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    2poca crist0) H( at2 mesmo descobertas pr2%ist9ricas a"ui)/empre seguindo a pista dos touros pis divinos!

    perguntei! s2rioG7 Eu estudei a &undo os relatos das escava5:esde 6uguste *ariette) O sen%or sabia "ue *ariettena verdade amais encontrou um touro no/erapaeum8O Dr) %al< deu uma resposta breveG7 /im! eu sabiaF7 1odese ent0o esperar ainda alguma coisasensacional das escava5:es de /aTTara8O egipt9logo sorriu compreensivo! mostrandoseus dentes brancos "ue bril%avam como mar&im

    sob a cabeleira negraG7 1resumimos "ue cerca de A_ de /aTTaras0o con%ecidos) Oitenta por cento continuamintocados sob a 4erra)O%! Deus! estremeci! vinte por cento e tantas

    perguntas em abertoF ;ue surpresa o &uturo nosestaria reservando8 ;ual o turista "ue! indo aoEgito e! com sua e?curs0o! visitando a pir=mideem degraus de Doser ABAB++ a)C)L! a regi0ode pir=mides do &ara9 Una ABAA a)C)L ou osuntuoso t'mulo do nobre sen%or 4i em /aTTara!

    poderia imaginar "ue sob seus p2s e?istemt'neis labirnticos com mil%ares de passagens8

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    ;uem poderia dier 7 dentre os viaantesesgotados pelo calor! "ue na barraca tursticabebericam c%( adocicado ou um re&rigerante

    morno 7 "ue em /aTTara descansam mil%:esde animais mumi&icados de todas as esp2cies8Uma arca de No2 superdimensionada sob a4erraFNa estrutura de meu pensamento osmonumentais sarc9&agos para pseudoanimaisdesempen%am um papelc%ave) 1aci@ncia! por&avorF Estou prestes a cercar o monstro! para o"ual os egpcios estavam dispostos a &aer"ual"uer trabal%o pesado) 1or "ue essaobsess0o! essa necessidade de mumi&icar tudo8

    ;uando se trata de seres %umanos! essecomportamento 2! em certa medida!compreensvel) *as com animais8

    Co#0o3 -" e 4"

    6 partir de te?tos das pir=mides! de uma grandevariedade de inscri5:es tumulares! enaturalmente tamb2m de papiros e livros deescritores da 6ntigidade tais como Her9doto! asconcep5:es e cren5as dos egpcios est0o bemdocumentadas) ;uando o deus C%num o "uetem cabe5a de bodeL criou o %omem! ele o &e

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    em duas partesG corpo e Ka) O corpo 2 e&@mero!o Ka! imortal) Este Ka 2 parte do grande espritouniversal! das vibra5:es! por assim dier! "ue

    d0o vida a tudo) O corpo 2 apenas mat2ria! e!sem Ka! n0o tem o sopro da vida) O Ka! aocontr(rio! 2 espiritual! onipresente e eterno) 6indaassim o Ka n0o corresponde S nossa concep50ode alma) Rein%ard ries%ammer! um especialistado primeiro time! escreve a respeitoG;ueriase ver nele um duplo do %omem ou umaesp2cie de esprito protetor) 6 'nica coisa certa 2"ue nele se mani&esta uma certa energia e &or5a)/abemos "ue o aspecto do %omem caracteriadopor Ka gan%a vida com seu nascimento) Isso est(

    comprovado por te?tos e representa5:es)6l2m do Ka cada pessoa possui tamb2m um >a)Com isso caracteriase um estado "ue seconstitui apenas "uando ocorre a uni&ica50o docorpo e Ka) 1oderamos classi&icar esse >a como

    a consci@ncia! como o con%ecimento individual!como a psi"ue ou ainda como o conte'do dein&orma50o de uma vida) ;uando o corpo morre!o Ka se une ao >a) Ele vai para o seu Ka!diiam os antigos egpcios "uando algu2m&alecia) O corpo 2 agora um envolt9rio vaio! e

    Ka e >a! ao contr(rio! unemse! est0oeternamente ligados e penetram em uma outra

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    dimens0o de deuses e antepassados)Esse anti"ssimo modo de re&le?0o! "ue %(mil@nios 2 ensinado pelas religi:es de uma

    maneira ou de outra! 2 %oe de novoe?tremamente moderno) Os nomes semodi&icaram! os conte'dos permaneceram) 1ortr(s de "ual"uer mat2ria o &sico recon%ece! em'ltima inst=ncia! vibra5:es) O mundo do (tomo!as partculas subat#micas de "ue tudo 2&ormado! 2 a dimens0o da radia50o! da vibra50o)E?emploG um el2tron! componente de todo(tomo! pulsa +Avees por segundo) Isto 2 um+ seguido de A eros) 6 &sica! em busca da&9rmula universal "ue esclare5a tudo! "ue possa

    colocar tudo sob um 'nico teto! n0o sabe "ual 2 aorigem de todas as vibra5:es! o "ue coloca omotor da vibra50o em movimento) Os esot2ricose &il9so&os! por sua ve! e"uipados apenas comas &ra"ueas do sentimento e da ra0o! diemG

    tudo 2 um! cada "ual est( de alguma &ormaligado a cada um)6 (rvore! o animal! a pessoa t@m o Ka! avibra50o! mas S planta e ao animal &alta aresponsabilidade pr9pria) Uma (rvore! pore?emplo! n0o e?ecuta nen%uma a50o "ue possa

    ser avaliada como correta ou errada! boa ou m(!l9gica ou il9gica) Em conse"@ncia! n0o se

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    desenvolve nen%uma psi"ue! nen%umaresponsabilidade individual) alta o >a) /omentea trindade de corpo! Ka e >a torna o %omem uma

    personalidade 'nica! "ue o di&erencia de todas asoutras pessoas) Nen%um de n9s! nem mesmo osg@meos univitelinos! so&re! padece ou registra asmesmas e?peri@ncias da mesma maneira!ningu2m sente ou se alegra com a mesmaintensidade) 4odos n9s permanecemos pessoas!construdos a partir do mesmo material gen2ticob(sico 7 e no entanto ningu2m 2 igual aningu2m) N9s nos tornamos o "ue somos)

    6t2 a! tudo bem) 4udcrsso n0o constitui aindauma ra0o para se mumi&icar um corpo mo&t9! a

    casca vaia sem Ka e >a) Entre os antigosegpcios desenvolveuse cada ve mais aconcep50o 'nica de "ue Ka estaria ligado aocorpo tamb2m ap9s a morte! de "ue Ka precisado corpo para poder retornar) 1ara "ue Ka e >a

    pudessem c%egar bem ao al2m! o corpoprecisava ser preservado) N0o sabemos o "uelevou os egpcios e outros povos "ue igualmentepraticavam a mumi&ica50o a essa estran%a id2ia!pois a&inal ela contradi sua pr9pria cren5a)/egundo suas concep5:es! ap9s a evas0o de Ka

    e >a o corpo n0o passava de um lastro in'til) 6id2ia de "ue o corpo tamb2m precisaria ser

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    preservado levou &or5osamente S mumi&ica50o eS constru50o de t'mulos seguros semel%antes a&ortaleas) 6s tumbas eram guarnecidas de

    &ossos e passagens &alsas! S prova de inimigos eladr:es) ;uanto mais rico o morto! mais ri"ueaseram dei?adas unto a ele) N0o apenas ouro!pedras preciosas e comestveis dur(veis! mastamb2m os utenslios &avoritos! brin"uedos!adornos! at2 mesmo a cama e as &erramentasseguiamno ao escuro calabou5o) O morto deviasentirse bem e levar consigo bens su&icientes"ue servissem de o&erendas durante a longaviagem atrav2s das v(rias campinas do al2m)4udo isso 2 correto e comprovado atrav2s de

    descobertas tumulares 7 como tamb2m 2 il9gicoe &also) /ou tentado a perguntarG "u0o est'pidosn9s ac%amos "ue eram os antigos egpcios8 Ouent0oG o "ue 2 "ue ns n0o compreendemos ao

    ulgar t'mulos e inscri5:es8 4odas as e?plica5:es

    para a pompa mortu(ria egpcia est0o &undadasem areia e v0o contra "ual"uer e?peri@ncia ouno50o pr(tica) 1or "u@84'mulos &oram sa"ueados em todas as 2pocaspor descendentes gananciosos! inclusive tumbasde &ara9s &ortemente protegidas) E isso de &orma

    alguma somente nos 'ltimos dois mil anos! mas( na 2poca em "ue &lorescia a edi&ica50o de

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    t'mulos como cai?as postas uma dentro da outra!volumosos! e?c@ntricos) [( no incio da +-\)Dinastia c) + a)C)L n0o %avia praticamente

    nen%um t'mulo de governante "ue n0o tivessesido assaltado) 6 partir de inscri5:es sabese "ueo &ara9 Harem%eb ++,+3 a)C)L mandourestaurar o t'mulo arrombado de seu colega4utm9sis IV +M++,+ a)C)L) 4utm9sis mal%avia passado oitenta anin%os no sarc9&ago)ara9s e sacerdotes sabiam per&eitamente "ue omorto nem %avia levado seus tesouros e obetos&avoritos para a regi0o do al2m! nem dissipadoo&erendas pelo camin%o) Em ve de tirar aconclus0o l9gica de "ue toda a pompa das

    m'mias com todos os seus pormenores era umdisparate! e isso pela simples ra0o de "uecontradiia o conceito do Ka espiritual e imortal!os sacerdotes renovavam seus es&or5os)*udaramse para o Vale dos Reis! pr9?imo a

    4ebas! c=maras mortu(rias subterr=neas &oramescavadas nas montan%as! por seguran5a &oraminstalados &ossos e monstruosos blocos de roc%a!e aos mortos se &orneciam ainda mais cacarecos"ue antes) O t'mulo de 4utanc=mon ++Aa)C)L! "ue por e?ce50o n0o &oi sa"ueado! 2 bem

    ilustrativo) 6lguma coisa n0o bateF

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    O mo#!o "do#mec$do

    H( A anos eu e?pressei em 6ecorda#7es do

    8uturo a suposi50o! ousada para a 2poca! de "ueos antigos egpcios tin%am em vista muito maisum renascimento corporal do "ue espiritualG

    E 2 por isso "ue o aproveitamento para oscad(veres embalsamados nas c=marasmortu(rias era t0o pr(tico e pensado para estavida) 1ois sen0o o "ue 2 "ue eles iriam &aer comdin%eiro! 9ias! seus apetrec%os &avoritos8 6ocoloc(los no t'mulo at2 mesmo com uma parteda criadagem! indiscutivelmente na &orma de

    corpos vivos! o "ue se pretendia era acontinua50o da antiga vida em uma nova vidacom todos os preparativos) 6s tumbas! "uase"ue S prova de bombas at#micas! eramconstrudas para serem imensamente duradouras

    e s9lidasX elas podiam resistir Ss tempestades detodos os tempos) Os bens colocados unto com ocorpo eram absolutamente S prova de crises! asaber! ouro e pedras preciosas)

    Na"uela 2poca eu me re&eri a um livro do &sico eastr#nomo Robert C) $) Ettinger! "ue indicava de"ue maneira cad(veres poderiam ser preparados

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    de &orma a permitir uma ressurrei50o posterior) E%oe8Nos Estados Unidos da 6m2rica 7 onde mais8

    7 e?iste a 6merican Cr

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    sensveis do corpo e conserv(los em recipientesseparados) *uito semel%ante ao "ue ( acontececom o transporte de 9rg0os para transplanteL)

    ranTenstein manda lembran5asF6lguns anos atr(s visitei em Orlando l9rida!EU6L uma grande pir=mide para enterros) 6 ocai?0o com o &inado n0o era mais colocado sob aterra! nem cremado! mas acondicionado em umagaveta res&riada) Cada gaveta tem uma placacom os dados pessoais do morto) Colocasetamb2m a causa da morte) No centro da pir=mide%( uma sala memorial &orrada com tapetes! e os&amiliares podem visitar seu mortos a "ual"uer%oraX elevadores silenciosos atendem os v(rios

    andares no interior da pir=mideX vivos e mortoss0o brindados com m'sica de 9rg0o as AM %orasdo dia)

    6 "ue conclus:es necessariamente c%egariam osar"ue9logos caso! ap9s ) anos! deparassem

    com mortos congelados ou corpos mumi&icados egavetas onde se produiu v(cuo8 Esses )anos corresponderiam apro?imadamente S idade"ue atribumos S mumi&ica50o no antigo EgitoF1ressinto a obe50o de "ue o e?emplo n0o servecomo compara50o! ( "ue no antigo Egito &oram

    encontrados tamb2m os votos e ad(gios dadosSs m'mias para "ue os levassem consigo em

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    sua ornada) 6 partir de consel%os e indica5:esdesse tipo! esclarecendo como se comportarap9s a morte! surgiram os Jivros dos *ortos

    egpcios) 6 obe50o 2 v(lida86"uele "ue! em pleno poder de suas &aculdades&sicas e mentais! concorda em ser congelado eem "ue seu c2rebro e suas vsceras seampreservados em recipientes separados tem emvista um renascimento f9sico, Isso n0o vai impediros "ue &icaram de colocar versos e salmospiedosos na cai?a re&rigerada) 6legrese comuma vida em um mundo mel%or! talve se possaler) OuG Em sua nova vida voc@ estar( livre daen&ermidade "ue o atormentava a"ui) Deus 4odo

    1oderoso e eterno o protea em sua viagem e l%esea misericordioso)1artindo de votos desse tipo! os ar"ue9logos do&uturo concluiriam "ue os mortos acreditavam emuma segunda vida no al2m) Conven%amosF

    Como 2 "ue podemos saber com certea "uaisos motivos "ue %( M)B anos levaram um &ara9a construir um lu?uoso t'mulo para a eternidade8/eguindo os grandes modelos 7 os governantes7! todos naturalmente "ueriam ser mumi&icados)O alvo original! a esperan5a de uma ressurrei50o

    do corpo! desapareceu na poeira does"uecimento) Incentivados pelos sacerdotes!

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    "ue a&inal &aiam disso o mel%or dos neg9cios!iniciouse no Egito um culto Ss m'mias "ue n0otem compara50o no mundo) Novas pro&iss:es 7

    embalsamador! lavador de cad(veres! o "ue &aiaas incis:es 7 surgiram! ramos inteiros daind'stria devem ter produido para amumi&ica50o) /arc9&agos de granito! alabastro emadeira eram escavados! preparavamse"uantidades imensas de mel! cera! b(lsamos!9leos e bicarbonato de s9dio! mil%:es decanopos recipientes semel%antes a vasos paraas vsceras e o c2rebroL eram &abricados e seteciam mil%:es de metros de bandagens emortal%as)

    O "ue! a&inal! aconteceu com esse n'meroimenso de cad(veres embrul%ados86p9s a ane?a50o do reino &ara#nico pelosromanos nen%uma ordem sacerdotal maisguardava os t'mulos) 6s tumbas &oram pil%adas

    aos mil%ares! m'mias e sarc9&agos de madeira&oram utiliados como combustvel) Com oingresso do cristianismo! no s2culo II! os mongesdestruram galerias subterr=neas onde&re"entemente as m'mias se encontravamamontoadas umas sobre as outras) Durante a

    Idade *2dia grassou em toda a Europa uma&ebre de m'mias totalmente grotesca) 1eda5os

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    de m'mia! p9 de m'mia! pele de m'mia e pastade m'mia eram recomendados contra paralisia!problemas cardacos! males do &gado! acide

    estomacal! epilepsia e at2 para &raturas 9sseas)Iniciouse uma e?porta50o em massa de m'miasdo Egito! &armac@uticos europeus disputavamm'mias) Um pouco de m'mia era o "ue seouvia em todas as &arm(ciasX tomavase m'miaoralmente ou na &orma de pomadas e p9s) 6p9sa c%arlatanice! "ue de "ual"uer &orma perduroupor dois s2culos! iniciouse o "ue o m2dico epes"uisador de m'mias &ranc@s 6nge1ierreJeca intitulou de egiptomania) 6s m'mias eramobetos de cole50o cobi5ados) Eram e?postas em

    museus e &eiras anuais! colocadas comoarmaduras nas antesalas das casas nobres! e odesvendamento de m'mias era celebradopublicamente) No s2culo passado umcomerciante do *aine! EU6! come5ou a &abricar

    papel a partir da mat2riaprima m'mia) 1aragrande irrita50o do &abricante! a resina e obetume das m'mias tingiam o papel de marrom)oi a "ue nasceu o papel de embrul%oF 6s &ol%asmarrons! impr9prias para escrever! c%egaram na&orma de rolos ao com2rcio vareista) 6s m'mias

    serviam para empacotar 7 embrul%ado para aeternidade)

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    M$5.+e de "%$m"$ e%6o56$do em7"%d"ge%

    O %omem 2 um pacote de medos! alegrias!tristeas e esperan5a) *orrem os pais! aspessoas amadas! um &il%o! um amigo) O %omemn0o tem escol%a! ele tem "ue se de&rontar com a

    morte) Os mortos continuam a e?istir de algumamaneira8 Eles passam bem8 Eles so&rem8 4udotermina com a morte! ou temos "ue responder adeuses e espritos por nossos atos na 4erra8 N0oo sabemos) Cinco mil anos de %ist9ria %umanan0o trou?eram nen%uma resposta Ss perguntas

    primordiais) N0o %( nen%uma prova segura!cienti&icamente natural! de uma vida ap9s amorte! de uma ressurrei50o) O%! sim! con%e5o oslivros "ue a&irmam o contr(rio) Ou eles surgirama partir de concep5:es religiosas! da &iloso&ia! do

    esoterismo! ou s0o relatos de e?peri@ncias)1essoas contam da vida no al2m! de umaconsci@ncia livre em magn&icas es&erascoloridas! pessoas retornam a e?ist@nciasanteriores atrav2s de estados semel%antes ao%ipn9tico) Ji muito sobre tentativas desse tipo!dei?ei pessoalmente "ue se realiasse comigoum e?perimento de retorno) E?istem %oe grupos

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    de pes"uisa "ue se comunicam com os mortosatrav2s de gravadores! outros "ue conseguemconurar imagens de televis0o do al2m no

    monitor) *uito do "ue 2 lan5ado S super&cie soailuminador! sugestivo! em muitos casos at2mesmo convincente) /9 "ue o cientista danaturea n0o pode &aer nada com isso) Ele em"ual"uer caso e?ige e?perimentos "ue possamser repetidos! "uer dados demonstr(veis "ue n0opermitam outra interpreta50o "ue n0o sea a dorenascimento ou a da vida ap9s a morte) Relatosde e?peri@ncias pessoais! com ou sem %ipnose!n0o s0o v(lidos para as ci@ncias naturais)Essa busca tena de uma resposta para a pr9pria

    morte &a parte da in"uieta50o %umana) 6 pr9priavida pessoal &oi muito penosa e so&rida) E tudoisso para nada8 Uma vida curta para uma longamorte8 [amaisF N0o pode ser assimF 6 vida tem"ue ter um sentido para al2m da morte)

    Os antigos egpcios eram t0o pouco imunes aconsidera5:es desse tipo "uanto n9s) ;uemprocura respostas encontra respostas) E comon9s de &orma alguma nos damos por satis&eitoscom um oraF &inal! vemos se acender a lu daesperan5a em nossa consci@ncia) H( uma

    c%ance de escapar da morte) RenascimentoF /ede maneira corporal ou espiritual! no momento

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    n0o tem import=ncia) 6garrarse tenamente aum renascimento para uma vida muito mais belaagora &a parte do sentido da vida) 6 esperan5a

    cria asasX agora a in&=mia cotidiana! a dor! osaborrecimentos e as inusti5as tornamsesuport(veis) 6 partir da esperan5a em umrenascimento surgem 7 %oeF 7 associa5:esamericanas como a 6C/! e e?atamente damesma &orma surgiram 7 na"uela 2pocaF 7organia5:es religiosas para a mumi&ica50o)4udo isso 2 compreensvel! pode ser vivenciadoem pensamento! tratase a&inal do pr9prio eu)*as o "ue leva um povo a mumi&icar mil%:es deanimais8 ;ue uma sen%ora abastada enterre seu

    c0oin%o ou seu gato de estima50o como se&osse uma pessoa! bem! isso praticamente ( &aparte da vida de todos os dias) Os cemit2rios deanimais o comprovam) 6 solid0o das pessoas emtodas as 2pocas levou a uma rela50o especial

    com os animais dom2sticos) Depreciativamentec%amase a isso de amor de macacosP P) *as por"ue diabos seriam centenas de mil%ares decrocodilos! cobras! %ipop9tamos! ouri5os! ratos!sapos e pei?es mumi&icados8 /er( "ue elesrealmente &aem parte das esp2cies adotadas

    como animaiin%os de estima50o8 6"ui est( umalista incompletaL dos animais mumi&icados pelos

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    antigos egpciosG

    4ouro Vaca

    Carneiro Ovel%aCabra 6ntlopeaela C0oJobo >abunoCrocodilo Donin%a*ussaran%o RatoCobra Je0oato UrsoJince JebreOuri5o Hipop9tamo*orcego /apo

    1ei?e EnguiaJontra bisalc0o guia

    6butre avi0oCorua ral%a

    Corvo 1omba6ndorin%a 1oupaCegon%a ansoEscaravel%o Escorpi0o

    Um dos escavadores mais &amosos e sem d'vida

    alguma mais bemsucedidos &oi o Dr) >rianEmer< de +, at2 +,3+L) [( como ovem

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    egipt9logo ele &e parte da e"uipe deescavadores "ue deu de cara com as passagenssubterr=neas do >uc%eum com os sarc9&agos

    dos touros >uc%isL sob a cidadetemplo de6rmant a On meridionalL)

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    1 8A cidadela do Cairo.

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    9A pir:mide em degraus de &a00ara e, diantedela, o campo de escaa#7es ainda intacto 73ue surpresas ele pode ainda ocultar;

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    6 -Estes gigantescos sarcfagos, desta p2gina eda seguinte, encontram=se nas c:maras, tendo

    sido esculpidos em )locos de roca. A 3ue fim sedestinaam;

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    7 -- >ale dos 6eis em L?@or uma dasatra#7es mais famosas do Egito antigo.

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    - >ale dos reis

    ; &o) este )uraco ergue=se uma pir:mide dapoca do fara epi I, 3ue em sendo escaada

    desde BDD.

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    9 -$o eram apenas os c$es 3ue erammumificados, mas at mesmo os pei@es.

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    lantas das galerias dos p2ssaros su)terr:neosde &a00ara, parte das 3uais tina dois andares.

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    6 partir de +, ele cavou "uase e?clusivamenteem /aTTara) Descobriu os mais antigos t'mulos

    de &ara9s da +\) Dinastia untamente com t'mulosane?os das pessoas de seu s2"uito! "ue com amorte da pessoa mais importante tamb2m tin%am"ue abandonar suas vidas) ;uando Emer

    6penas poucos metros a leste do t'mulo no))+! da \) Dinastia ABM,A3 a)C)L! a + mde pro&undidade! Emer< encontrou um po5oc%eio de m'mias de bis do c%0o S tampa) 6surpresa do escavador &oi indescritvel "uandoconstatou "ue o po5o encontrado desembocava

    em uma passagem principal sinuosa da "ualrami&icavamse mais de cin"enta passagens

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    secund(rias! "ue por sua ve se dividiam emmais clarab9ias) No total um labirinto com v(rios"uil#metros de comprimento com

    apro?imadamente +! mil%0o de m'mias de `bisF4odas as aves tin%am sido cuidadosamentepreparadas! envolvidas em bandagens ecolocadas em =n&oras semel%antes a vasos) Osvasos estavam empil%ados do c%0o at2 o teto)Na passagem principal! com M! m de altura e A!de largura! poderseia tran"ilamente passarcom um trator) O labirinto subterr=neo! sobre o"ual o &ranc@s 1aul Jucas! "ue viaou pelo Egitono incio do s2culo VIII! escreveu diendo "uenele %avia percorrido mais de M Tm! n0o &oi at2

    %oe pes"uisado inteiramente) 6s estradasdescobertas por Emer< est0o novamentesoterradas) O "ue 2 "ue se vai &aer com mil%:esde m'mias de bis8 4alve em breve umcomerciante de cer=mica descubra o neg9cio de

    sua vida) Um mil%0o e meio de vasos aguardamcompradores)Em se tratando de "uantidade de aves! adescoberta de m'mias de bis em 4una elebeldeve bater todos os recordes) 4una elebel &icapr9?ima S cidadetemplo de Herm9polis! cerca de

    M Tm ao sul de el*inia) 6 os egipt9logoslocaliaram um cemit2rio de animais subterr=neo

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    "ue se estendia por uma (rea de +B %a)1assando por duas galerias! os escavadoresc%egaram a uma verdadeira cidade de roc%a!

    com ruas! becos e c=maras emaran%adasentupidos com m'mias de bis! e tamb2m de&alc:es! &lamingos e babunos) oram contados Mmil%:es de bis somente nas catacumbasF /abese "ue Herm9polis! untamente com 4una elebel! distante 3 Tm a oeste! at2 a 2poca dosgregos e dos romanos era altamente veneradacomo lugar de peregrina50o por seus animaissagrados) Um obelisco do &ara9 Ec%naton +B+M3 a)C)L era considerado o mais antigomonumento da necr9pole) Entre o &ara9

    Ec%naton e a 2poca dos romanos %aviamdecorrido +) anos) ;ual o poder deconvencimento "ue deve emanar de uma religi0o"ue mant2m vivos os mesmos ideais por uma2poca t0o longa8 6l2m do mais! n9s nem mesmo

    sabemos se a necr9pole de animais de 4una elebel n0o teve sua origem mil%ares de anosmais no passado)

    C"$

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    O lugar 2 especialmente importante do ponto devista ar"ueol9gico por"ue os t'mulos de 6bidoss0o da +\) e A\) Dinastias! de uma 2poca portanto

    "ue! contando de %oe! remetese a ) anosatr(s) 6bidos era o local de culto central do deusOsris! a "uem &ora con&iado o domnio sobretudo o "ue 2 terreno) oi ele "uem introduiu na4erra coisas t0o 'teis como a agricultura e ocultivo da vin%a! tendo por isso recebido dos%omens o ttulo de o 1er&eito) Osris tin%a umirm0o c%amado /et%! e este! enciumado com apopularidade de Osris! atraiu o rebento divinopara dentro de uma cai?a! es"uarteouo e atirouos peda5os no Nilo) 6 lenda in&orma "ue a

    cabe5a de Osris &oi enterrada em 6bidos) N0o 2de admirar! portanto! "ue os primeiros &ara9smandassem "ue se reasse por seu descansoeterno nas pro?imidades de seu venerado Osris)Em 6bidos &oram erguidas n0o apenas tumbas

    reais admir(veis do ponto de vista artesanal! mastamb2m &oram descobertos os t'mulos doscriados da corte! dos altos &uncion(rios e at2mesmo das mul%eres do %ar2m! "ue tin%am "ueseguir seu sen%or ao t'mulo) /e de livre eespont=nea vontade ou &or5ados! n0o se sabe)

    Era uma grande %onra ser sepultado em 6bidos) por isso "ue n0o se compreende muito bem

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    por "ue e?atamente na sagrada terra de 6bidosencontramse mil%ares e mil%ares de m'mias dec0es) ;uando os ar"ue9logos! no incio deste

    s2culo! abriram uma cripta protegida com pedras!depararam com passagens subterr=neas de +!m de altura e A m de largura) Os corredoresterminavam em c=maras mortu(rias c%eias at2 oteto de cad(veres de c0es) Envolvidos em panosbrancos! os animais eram empil%ados meio de"ual"uer eito em &ilas de de) Era impossveltransportar os cad(veres dos c0esX as m'mias sedes&aiam ao menor to"ue)

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    estes canupos semelantes a estoos, o r.Walter (rian Emery encontrou mil7es F!G de

    aes em)alsamadas. As fotografias foram tiradas

    na galeria su)terr:nea dos falc7es, em &a00ara.

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    6inda assim &oram encontradas entre oscad(veres de c0es empil%ados uns sobre os

    outros algumas l=mpadas a 9leo romanas doprimeiro s2culo antes de Cristo) Esse &ato permiteconcluir "ue m'mias de c0es &oram sepultadasem 6bidos durante mil@nios at2 a 2poca dosromanos) *as pode ser tamb2m "ue se trateapenas de ladr:es de t'mulos romanos "uees"ueceram suas l=mpadas nas &edorentasab9badas de 6bidos)*'mias de animais para onde "uer "ue ol%emos)E com isso &oi tocada apenas a ponta do ice)erg.RecordemosG apenas vinte por cento de /aTTara

    s0o con%ecidosF O incans(vel escavador $alterEmer

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    provavelmente se "ueria evitar "ue os sarc9&agos"uadrangulares de madeira virassem) 6passagem principal! "ue tin%a uns bons duentos

    metros de comprimento! desembocava! do ladosudeste! em uma sala alongada sem nic%os);uando Emer< e sua e"uipe iluminaram em voltacom l=mpadas! degraus ngremes &oramdescobertos) Eles levavam a uma ab9bada aindamais pro&unda! "ue se estendiainterminavelmente na dire50o leste7oeste) Osnic%os se sucediam um ap9s outro como umcord0o de p2rolas! cada um contendo uma cai?ade madeira em p2 com um babuno mumi&icado);uando Emer< mandou "ue se retirasse o

    entul%o de uma parte da galeria superior! ostrabal%adores trope5aram em reprodu5:es emgesso de partes de corpos %umanos) [aiam unssobre os outros m0os! pernas! p2s! bra5os! etamb2m perucas e cabe5as inteiras) O egipt9

    logo &ranc@s [ean 1%ilippe Jauer! por sua vecolaborador de $alter Emer< e %oe o grandevel%o %omem de /aTTara! observouG

    /em d'vida tratase a"ui de o&erendas votivasmedicinais dei?adas por peregrinos doentes em

    busca de cura! sea para in&ormar S divindade otipo de doen5a e a parte do corpo

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    correspondente! sea como sinal deagradecimento pela cura ( alcan5ada)

    Emer< mandou "ue se limpassem as galerias dosbabunos! pois ele pressentia mais surpresas)Era o tipo do escavador incans(vel com o instintode descoberta! compar(vel a um 6uguste*ariette) De &ato! no andar in&erior da ab9badados babunos! Emer< encontrou um nic%o "ueservia de passagem para um novo comple?olabirntico subterr=neo)

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    o su)solo rocoso de %una el=e)elforam

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    caados nicos4 cada nico contm uma m?miade ae.

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    Uma dessas passagens estava c%eia at2 o tetode m'mias de bis em =n&oras de cer=mica

    ilesas) *il%ares dessas m'mias blo"ueavam apassagem) Durante o perodo de escava5:es"ue se estendeu de +,3 a +,3+! Emerolsa de Valores) O banco de animaisguarda c2lulasovo! s@men! embri:es e materialgen2tico b(sico de esp2cies de animais "ueest0o amea5adas de e?tin50o nos pr9?imos vinteanos) Com isso os geneticistas do &uturo poder0o&a@las surgir novamente) Os deuses mandamlembran5asF

    M%e!o e Eu27$o > du" !e!emu%."

    realmente ir demasiado longe! 2 demasiadoespeculativo transportar o &uturo visvel para opassado mtico8 Um n0o tem nada! realmentenada a ver com o outro8 1oderia o todo especial

    touro pis ter surgido de uma manipula50ogen2tica8 Eu gostaria de dar a palavra a duastestemun%as "ue s0o uns A) anos maisvel%as "ue eu)*=neto 2 o nome de uma delas) Ele era rande/acerdote e escriba do 4emplo /agrado no Egito)O %istoriador grego 1lutarco menciona *=netocomo contempor=neo dos primeiros reis

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    ptolomaicos MA-A a)C)L) O rei %avia mandado&aer uma pesada escultura para 6le?andria!escreve 1lutarco! e o sacerdote *=neto teria sido

    o 'nico "ue e?plicou ao rei "ue a &iguraenigm(tica seria um /er(pis) *=neto viveu em/ebenn

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    &a5a prega5:es cristas onde *=neto &riamentereprodu n'meros e nomes) *=neto come5a sua%ist9ria com a enumera50o de deuses e

    semideuses! em "ue ele introdu os anos degoverno dessas &iguras! coisa "ue dei?a nossosar"ue9logos arrepiados) Os deuses teriamreinado sobre o Egito por +), anos! e ossemideuses "ue se seguiram! outros ++)anos) Voltarei a isso em outro lugar)L Os deuses!segundo *=neto! teriam &eito com "ue surgissemv(rios seres! monstros e criaturas %bridas detodos os tipos) O prncipe da Igrea Eus2bioa&irma e?atamente issoG

    E l( mesmo %avia outros animais monstruososdos "uais uma parte tin%a se criado por simesma! e dotados de &ormas geradoras de vidaXe eles tin%am criado %omens duplamente aladosXal2m disso! tamb2m com "uatro asas! dois

    rostos! um corpo e duas cabe5as! mul%eres e%omens! e duas natureas! masculina e &emininaXe ainda outras pessoas com pernas de cabra ec%i&res na cabe5aX outros ainda corn cascos decavaloX e outros com &orma de cavalo na partetraseira e a &orma de gente na parte dianteira!

    "ue t@m a &orma dos %ipocentaurosX eles teriamcriado tam)m touros com ca)e#a de omem, e

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    c$es com 3uatro corpos cuas caudas sa9am dascostas na parte traseira, como as nadadeiras dospei@es4 e tam)m caalos com ca)e#a de caalo

    e corpo umano e com caudas semelantes sdos pei@es4 e alm disso tam)m todos os tiposde monstros com forma de drag$o4 e pei@es erpteis e serpentes e uma 3uantidade de seresmarailosos, de tipos ariados e com formasdiferentes uns dos outros, cuas imagens elesmantinam representadas no templo de (elouma ao lado da outra".

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    Se#e .=7#$do "!2 o%de " 6$!" "5c"%"

    6 a&irma50o de Eus2bio 2 &orteF preciso lerduas! tr@s vees! dei?ar "ue escorra pela lnguaat2 "ue a monstruosidade desse relato penetrenas c2lulas cerebrais) Como era isso na 2poca84eriam e?istido pessoas duplamente aladas84udo bobagem8 1or "ue ent0o seus relevos nosobservam em colunas e esculturas em todos osgrandes museus8 J( eles apenas n0o traem aeti"ueta de pessoas duplamente aladasX nossamoderna ar"ueologia! avessa a "ual"uerrealidade &ant(stica! c%amaos de g@nios

    alados) Homens com pernas de cabra e c%i&resna cabe5a 7 muito provavelmente uma idiotice81or &avor! e "ue tal dar uma ol%ada nos papiros eparedes de templos sum2rios e assrios8Reprodu5:es de tais "uimeras e?istem Ss

    centenas) E tamb2m %omens com cascos decavalo e centauros 7 meio %omem! meio cavalo7 &oram eterniados em representa5:es antigas)/im! e touros eles devem ter criado comcabe5a de %omem) Divino pis! socorroF;ual"uer um pode admirar no Jouvre tr@spe"uenas imagens! com apenas de centmetrosde altura! de touros com cabe5as %umanas) Elas

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    &oram datadas de AA a)C! apro?imadamente)6"ui se deve lembrar tamb2m do monstro deCreta! o *inotauro) Ele era um touro com cabe5a

    %umana para o "ual os cretenses mandaramconstruir o &amoso labirinto)L Devem ter e?istido PPc0es com nadadeiras de pei?e! outrasmonstruosidades e uma "uantidade de seresmaravil%osos) /auda5:es! Es&ingeF 6 pe"uenapalavra es&inge leva "ual"uer um a pensar nagigantesca imagem de le0o com rosto %umanopr9?ima S grande pir=mide de i2) Entretanto!amigos! as es&inges e?istem em todo tipo devaria5:esF Corpo de le0o com cabe5a decarneiro! corpo de c0o ou de bode com cabe5a

    %umana! corpo de carneiro com cabe5a de ave!corpo de %omem com cabe5a de crocodilo! etc)6l2ias inteiras das di&erentes es&inges &oramretiradas da areia do deserto! ou nos encaramdas paredes dos templos egpcios) oram

    esculpidos seres especialmente raros nasparedes de um pe"ueno templo au?iliar deDendera! no Egito central) Eles t@m cabe5a dele0o ou babuno com ubas! a parte superior docorpo esguia! "uase %umana! terminando a partein&erior! no entanto! em uma cauda de serpente)

    Os curiosos %bridos! "ue pertenciam S deusaHator! ap9iamse elegantemente sobre suas

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    caudas enroladas em duas voltas! /eresmaravil%osos! segundo a tradi50o transmitidapor Eus2bio! de tipos variados e com &ormas

    di&erentes uns dos outros);uem ( perambulou! ainda "ue uma 'nica ve!por um grande museu! "uem ( &ol%eou apenasuma ve livros ilustrados sobre a /um2ria! a

    6ssria e o Egito! pode entoar o c=ntico dessesseres maravil%osos)

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    os selos dos rolos sumerianos surgemconstantemente formas enigm2ticas. -s seres

    alados Fa)ai@o, oe no useu (rit:nico deLondresG s$o camados de Jg+nios alados'' pelosar3uelogos.

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    J( est(! no museu de >agd(! a pe"ueninaimagem da deusa arcaica) Um corpo de mul%ercom seios graciosos))) e cabe5a de monstro) No

    *useu do Estado de >erlim Oriental est( e?postaa reconstitui50o da porta do templo de Is%tar de>abil#nia) De uma parede de tiolos com auleosauis! amarelos e ocres o observador 2 iluminadopor &ant(sticos seres escamosos com longascaudas e pesco5os longussimos) 6s un%as dasm0os parecem garras de le0o! as patas traseirasassemel%amse a pernas de (guia) 6representa50o original deve ter surgido por voltade B a)C) Em uma coluna sum2ria "ue %oepode ser admirada no Jouvre! em 1aris! e da

    mesma &orma em uma placa pintada "ue est( no*useu Egpcio! podemse recon%ecer seres de"uatro patas com longos pesco5os &le?veis "ueterminam em cabe5as de serpentes) 6 natureanunca produiu %bridos absurdos desse tipo)

    1ura e simplesmente &antasia artstica8 1or "ueent0o os bic%os s0o mantidos na coleira por%omens8 Encontrase igualmente no Jouvre ata5a de ud2ia! de A cm de altura! "ue &oicriada por volta de AA a)C) 6 gravura na ta5amostra um ser %brido de um tipo todo especialG

    garras de ave nas pernas! corpo de cobra! m0os%umanas! asas e a cabe5a de um drag0o )))e

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    al2m disso tamb2m todo tipo de monstros com&orma de drag0o)))! Eus2bioL) Em uma miniaturade coluna de A cm de altura mostrase uma

    deusa aladaG um belo corpo de mul%er! rosto demenina! m0os de dama! como se &osse umasen%ora totalmente normal) /omente as asas nascostas e as repugnantes garras de animal emlugar dos p2s perturbam a imagem er9tica)Deus sabe "ue n0o &altam representa5:esartsticas desses seres maravil%osos) /ea no*useu 6suto% de Calcut(! no *useu

    6r"ueol9gico de 6ncara! sea no *useu deDel&os na r2cia ou no *useu *etropolitano deNova forT! %( todos os seres %bridos e monstros

    "ue se "ueira)Em um relevo do rei assrio 6ssurbanipal *useu>rit=nicoL! um %omem robusto leva um animalnot(vel por uma corda) Ele camin%a de maneirasemel%ante aos macacos! sobre dois p2s! e os

    bra5os terminam em nadadeiras) Igualmente no*useu >rit=nico encontrase o obelisco negro dorei assrio /alamasar II) 6tr(s de um ele&antecamin%am duas &igurasEstes seres fa)ulosos incompreens9eis Foe noLoure, em arisG est$o sendo claramente

    contidos por coleira curtas de pe"uena estatura!como se &ossem crian5as)

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    Os pe"uenos seres com cabe5a de %omem t@mco?as e pernas de animais! e s0o conduidos pordois guardas) Em uma outra se50o de imagens

    do mesmo obelisco podemse recon%ecer duas&ormas semel%antes a es&inges 7 claramentecom cabe5as %umanas) Nada de especial8 1or"ue ent0o uma das es&inges est( c%upando opolegar! por "ue elas s0o mantidas acorrentadas!e por "ue o te?to cinelado "ue acompan%a asimagens &ala de %omensanimais levados aocativeiro8

    6t2 mesmo nas distantes 6m2ricas Central e do/ul n0o &altam representa5:es artsticas decriaturas %bridas) /eam olmecas! maias ou

    astecas! as %orrveis &ormas animalesco%umanas sempre surgem nas paredes dostemplos e nos c9dices! &re"entemente emliga50o com deuses locais) H( deoito anos&otogra&ei da cole50o do vel%o padre Crespi em

    Cuenca! E"uador! diversas placas de metal comseres inde&inveis) O religioso! "ue no entretempomorreu! a&irmava ter recebido as curiosasrepresenta5:es! "ue consistem em ligas incas deouro! cobre e inco! dos ndios) /im! e no ver0ode +,-- &oi &eita no norte do 1eru! na localidade

    de /ip(n! a mais sensacional descoberta dos'ltimos tempos) 6r"ue9logos peruanos

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    encontraram o t'mulo intacto de um prncipesacerdote moc%e) 6 cultura dos ndios moc%edesenvolveuse apro?imadamente na 2poca do

    nascimento de Cristo no litoral peruano)L Em umsarc9&ago de madeira aia o prncipe! ricamenteornado com 9ias! cord:es de p2rolas! obetos decer=mica e de ouroX ele morreu com a idade deapro?imadamente anos) Na mesma tumba&amiliar &oram encontrados "uatro outrossarc9&agos com mul%eres e %omens! e algunsmetros acima do t'mulo propriamente dito oes"ueleto de um %omem envolto em panos)/obre um cetro de cobre de um metro decomprimento! %avia uma representa50o artstica

    "ue n0o dei?a nada a desear "uanto S clareaGuma mul%er copula com um ser %brido! meiogato! meio r2ptil)

    6l2m dessas representa5:es verdadeiramenteine"uvocas e?istem incont(veis &ormas de seres

    %bridos "ue amais &oram vistos por um ser%umano) 6 %ist9ria da cultura de muitos povosdocumenta a trans&orma50o imagin(ria de uma&orma terrvel na seguinte) Um centauro! pore?emplo! pode muito bem ter surgido darepresenta50o es"uem(tica de cavalo e

    cavaleiro! "ue se misturaram uma com a outra) 6origem de 12gaso tamb2m pode muito bem estar

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    &undada no deseo %umano de possuir um cavalovoador)O poeta grego Homero c) - a)C)L! ao narrar as

    aventuras de Ulisses! descreve as sereias! "uecantavam de &orma t0o sedutora "ue os %omensdo mar indolentemente es"ueciam suasobriga5:es) 6inda "ue o pr9prio Homero n0odescreva a apar@ncia dessas sereias! autoresposteriores as representaram como mul%eresaladas com p2s de aves)

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    6bai?oG

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    Representa5:es de sereias est0o documentadaspor toda a %ist9ria da arte 7 ainda "ue nunca umartista ten%a posto os ol%os sobre uma sereia)

    6t2 mesmo o conto de &adas alem0o da Joreleideve sua origem Ss antigas sereias)Os seres %bridos entraram para a literaturadram(tica da 6ntigidade! c%egando at2 oscontos de &adas in&antis de nossa 2poca) O gregoHesodo c) 3 a)C)L descreve o monstro*edusa! de cua cabe5a saam serpentes e cuool%ar era t0o terrvel "ue trans&ormava aspessoas em pedra) Em sua noite de $alpurgis!oet%e &a com "ue a"uela "ue sedu 6d0otornese uma serpente com cabe5a de mul%er! e

    na obra do escritor Elliott /mit% o drag0o c%in@strans&ormase num cruamento de serpente!crocodilo! le0o e (guia)Isso e muito mais surge da multiplicidade da&antasia %umana! sem a "ual n0o se cria nen%um

    conto de &adas) *as eu "uero ir al2m) 1rocurouma origem comum para essas &antasias! ac%ave inicial atrav2s da "ual se desvenda toda amagia do mundo de nossa imagina50o)inalmente! n0o s0o apenas o vel%o *=neto e oprncipe da Igrea! Eus2bio! "ue &alam desses

    seres maravil%osos! mas tamb2m 1lutarco!Estrab0o! 1lat0o! 4(cito! Diodoro e 7 ainda "ue

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    reiteradamente os mencione! ele n0o "ueria oun0o podia relatar a respeito 7 Her9doto)

    6p9s passar pela peneira da ra0o! restam

    apenas duas possibilidades para se abordar astradi5:es e representa5:es artsticas dessesseres %bridosG+) Esses bic%os nunca e?istiram) 4ratase! seme?ce50o! de &rutos da &antasia) Nesse caso osantigos pintores! escultores e autores e?ageram)A) Criaturas %bridas desse tipo e?istiram um dia)Nesse caso os seres maravil%osos Eus2bioLsomente podem ter surgido a partir daengen%aria gen2tica) Nen%uma outra conclus0o 2possvel! pois a evolu50o n0o costuma produir

    monstros desse tipo) O aparel%o reprodutor e oscromossomos dos animais s0o di&erenciados) Umacasalamento n0o produiria absolutamentenada) Jogo)))Eu n0o posso sair na c%uva sem me mol%ar) 6o

    tratar de Qseres maravil%osos estou andando emmeio a uma tempestade divina e me ensopandoat2 os ossos) /empre com os dois p2s apoiadosno c%0o! evito "ual"uer tipo de "ueda nairrealidade) O%! sim! o pensamento de "ue osmonstros descritos por Eus2bio e outros de

    tipos variados e com &ormas di&erentes uns dosoutrosL poderiam realmente ter e?istido 2

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    improv(vel S primeira vista) 6costumada Ssador(veis criaturas da naturea! nossa mentetem "ue se es&or5ar para levar em considera50o

    um ool9gico de monstros vivos) /erei acusadode trans&ormar meus pr9prios deseos&antasiosos em realidade) Eu n0o estaria em boacompan%ia! como provam os antigos8

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    Ent0o a id2ia de "ue seres maravil%osos teriamvivido 2 uma prova de "ue eles nunca e?istiram8

    6s tradi5:es s0o! ent0o! &alsas apenas por

    &aerem parte das lendas8 E "uem &e com "ueas tradi5:es se atro&iassem at2 se tornaremlendas8 N0o teria sido a nossa mente limitada8Ou o nosso %orionte cerceado e delimitado pelal9gica universit(ria! "ue a cada gera50o nosprescreve at2 onde devemos pensar8 O "uepresumo 2 "ue muito da"uilo "uemenospreamos como n0o sendo digno decr2dito ou como pouco rao(vel &oi um dia%ist9ria vivenciada) O &il9so&o romano J'cio

    6puleio! "ue viveu no s2culo II a)C) e nessa

    2poca tamb2m viaou pelo Egito! escreveu emsuas etamorfosesH O%! EgitoF EgitoF De teusaber restar0o apenas &(bulas! "ue a gera5:esposteriores parecer0o inacredit(veis) Uma &(bulatirada da cai?a da eternamente ovem &ic50o

    cient&ica pode delinear o terreno maisnitidamente)

    Um mode5o d" '$c&o c$e%!='$c"

    Houve uma 2poca em "ue os deuses dominavama 4erra) Os %omens n0o sabiam "uem eram osdeuses! de onde eles vin%am) >roncos!

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    recentemente di&erenciados dos animais! elespiscavam "uando ol%avam para a lu) Os deusesviviam no c2u! em algum lugar l( em cima entre

    as estrelas) 6 longa viagem entre as estrelastin%a custado muita energia! e agora! paragarantir o prosseguimento da viagem! era mel%ore?trair combustvel! &abricar! car