5.Programa de Imersão no Agronegócio_Instituto Rio Branco_São Paulo_29 de Novembro de 2010
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Christian Lohbauerwww.citrusbr.com
Programa de Imersão no Agronegócio
São Paulo, 29 de Novembro de 2010
A CITRUSBR
Fundada em Junho de 2009 por quatro empresas cuja produção conjunta de sucode laranja corresponde a 98% das exportações brasileiras do produto.
Seus principais objetivos são:
defender os interesses coletivos dos exportadores de cítricos no Brasil e no exterior
promover a imagem do setor
divulgar informações com clareza e transparência
interagir com outras entidades do agronegócio
O SETOR
Brasil é lider mundial na produção e exportação de suco de laranja,respondendo por 50% da produção mundial e 85% das exportaçõesmundiais.
O cinturão citrícola está localizado no interior do estado de SãoPaulo, onde estão as fábricas processadoras e a maior parte dospomares
O País exporta 98% do suco de laranja que produz. Desde 1962, osetor já gerou mais de US$60 bilhões em exportações, e somenteem 2010 espera-se mais US$2 bilhões.
As indústrias brasileiras possuem terminais emSantos e nos principais destinos:
Bélgica (Ghent e Antuérpia), EUA (Wilmington eNew Jersey), Reino Unido (Bristol), Japão(Toyohashi), Austrália (Newcastle) e Holanda(Roterdã), além de fábricas na Flórida-EUA.
NFC – Not from concentrate
FCOJ – Frozen Concentrate Orange Juice
TIPOS DE SUCO DE LARANJA INDUSTRIALIZADO
1.1931.058 1.110
1.469
2.252
1.997
1.619
0
1.000
2.000
3.000
2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009
Milhões de US$
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SUCO DE LARANJA
1.362
1.314
1.403
1.310
1.416
1.291 1.301
1.000
1.500
2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009
Milhares de toneladas – FCOJ equivalente
0
50.000.000
100.000.000
150.000.000
200.000.000
250.000.000
300.000.000
350.000.000
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
900.000
1.000.000
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Exp
ort
açõ
es e
m U
S$
Exp
ort
açõ
esem
ton
elad
asEvolução das Exportações Brasileiras de NFC
Suco não concentrado (NFC) em toneladas NFC convertido em FCOJ 66°Brix - toneladas
Exportações de NFC em US$ F.O.B.
EXPORTAÇÕES - NFC
71%
20%
3% 2% 4%
EU + Switzerland
USA
Japan
China
Others
Source: Secex 2009
Europa importa mais de 70% das Exportações Brasileiras de Suco de Laranja
DESTINO DO SUCO DE LARANJA BRASILEIRO 2009
DO POMAR AO COPO
O PIB do setor citrícola é de US$6,5 bilhões (2008/09) e, no período, ofaturamento total dos elos da cadeia foi de US$14,6 bilhões.
A cada 5 copos de suco de laranja consumidos no mundo, 3 são produzidos nasfábricas brasileiras.
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No campo, são mais de 12.600 produtores de laranja. Tecnologia na produção de mudas, controle depragas, clima e solo favoráveis e adensamento dos pomares fazem do país o maior produtor de laranjas domundo, utilizando apenas 0,3% de suas terras aráveis.
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O Brasil produz suco de laranja industrial desde a década de 1960. A fabricação é feita de modo a obter omaior rendimento possível, aproveitando todas as partes da laranja.
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Além disso, o setor é pioneiro em práticas sustentáveis, como a utilização de fontes de energia renováveis, otratamento de resíduos e a reutilização da água.
As 14 indústrias das empresas associadas à CitrusBR seguem rigorosos padrões internacionais de qualidadee são inspecionadas regularmente por entidades internacionais, como a SGF. O suco de laranja vai dasfábricas aos portos ao redor do mundo sem nenhum contato com o oxigênio.
BARREIRAS TARIFÁRIAS
Fonte: Fava Neves: “O retrato da citricultura brasileira”, 2010 – disponível em www.citrusbr.com
BARREIRAS FITOSSANITÁRIAS E EXIGÊNCIAS TÉCNICAS
Europa• Lista de defensivos não aceitos inclui diversos produtos cruciais para produção citrícola• Análises de presença de dioxina no CPP (citrus pulp pellet)• Importação de frutas restrita devido a preocupação com pinta preta e cancro cítrico
China Tarifas de acordo com a temperatura:
- suco abaixo de -18°C = tarifa de 7,5%- suco acima de -18°C = tarifa de 30%
Deixa o suco menos competitivo pois o transporte a granel, mais barato, éfeito entre -8°C e -10°C
• Exigências de microbiologia 25 vezes mais rigorosas que as Européias e 50 vezes maisrigorosas que as norte-americanas
EUA• Importação de frutas brasileiras proibida devido à mosca do mediterrâneo
OUTRAS QUESTÕES COMERCIAIS
O suco de laranja e o problema do zeroing: ocorre com o suco brasileiro no mercado americano. Com a justificativa de proteger a indústria nacional de uma suposta prática de dumping por parte das empresas brasileiras, os EUA “zeram”, de modo artificial, as margens de dumping, sobretaxando indevidamente o produto.
A taxa de câmbio: o câmbio tornou-se um verdadeiro inimigo do setor. Considerando-se as exportações de 2006 a 2009, se a taxa fosse de US$1 para R$2,32, o setor teria R$760 milhões a mais por ano, o que poderia representar R$2,30 a mais por caixa de laranja processada no período.
Consumo: queda dos níveis de consumo desde 2000 nos principais mercados(concorrência com outras bebidas, hábitos de consumo, poder de compra dosconsumidores)
Controle do Greening
Entraves ao comércio: barreiras técnicas e tarifárias nos principais mercados;exigências de produtos mais sustentáveis
Melhora nos dados nacionais: consolidação de informações, maior transparência
Melhora no relacionamento entre citricultores e indústria – construção eimplementação do Consecitrus (entidade que reúne produtores e indústrias,com adesão voluntária, para estabelecer parâmetros de remuneração paracompra e venda de laranjas)
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PRINCIPAIS DESAFIOS DA CITRICULTURA
Christian [email protected]
Obrigado