- 7 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 1923 N....

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-_7 ANNO XVIIIRIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 1923 N. 933 CR.-AC.ftO_ A_,iNi.TRftCfiO \ ..-^V---«*«^^~<-*~«»-"/ NUMERO fWUUSO, 300 H. RU.OoOU.ID.a. 164 Al. Nun.RQ flTRflZftOO, 500 K. J ESTE JORNAL PUBLICA OS RKTHATO S DE TODOS OS SKI S MI.TÜR.-.M AVENTURAS DO CHIQUINHO - As sanguesugas ¦__¦_*_¦¦¦-_¦-_¦_- Chkjuinho e Benjamim acharam um burro a pastar. Fizeram um cabresto com tiras de panno. Jagunço previu um desastre e poz- . a pannos. Os pequenos montaram no... ...burro e o bicho, antes de Benjamim passar-lhe a per- na, partiu á disparada, levando Benjamim de rastros, em di- recção a um lago,... i ...o terrível lago conhecido como o lago das sangue- sugas. O burro atirou-se n'agua, alliviou a carga e sahiu lampeiro... ...na outra margen emquanto os garotos gritavam por tirem pregados no corpo alguns pares de sanguesugas. Ima- ginem, vocês, o resto quando chegaram a casa...

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-_7ANNO XVIII RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 1923 N. 933

CR.-AC.ftO_

A_,iNi.TRftCfiO \ ..-^V---«*«^^~<-*~«»-" / NUMERO fWUUSO, 300 H.RU.OoOU.ID.a. 164 l. Nun.RQ flTRflZftOO, 500 K. J

ESTE JORNAL PUBLICA OS RKTHATO S DE TODOS OS SKI S MI.TÜR.-.M

AVENTURAS DO CHIQUINHO - As sanguesugas¦__¦_*_¦¦¦-_¦-_¦_-

Chkjuinho e Benjamim acharam um burro a pastar. Fizeram umcabresto com tiras de panno. Jagunço previu um desastre epoz- . a pannos. Os pequenos montaram no...

...burro e o bicho, antes de Benjamim passar-lhe a per-na, partiu á disparada, levando Benjamim de rastros, em di-recção a um lago,...

i

...o terrível lago conhecido como o lago das sangue-sugas. O burro atirou-se n'agua, alliviou a carga e sahiulampeiro...

...na outra margen emquanto os garotos gritavam portirem pregados no corpo alguns pares de sanguesugas. Ima-ginem, vocês, o resto quando chegaram a casa...

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O TICO-TICO PLeíle^cOes dleuim tigre

O tigre na jaula de um jardim zoolo-gico reflectia: — Preso aqui, e porque?

Tive então que combatel-o? e alfron-tanto os elephantes e as carabínas, comimuitos inglezes saborosos!

Ah! meu bom tempo de infância! Quan-tos frangos apanhei e comi! Depois, najuventude...

... passei a pegar coelhos, e quantamanha e dextreza tive de empregar parapegal-tis!

fjpí§n ZOIJUUUJuuuurirT n yj 111 \\\

Oh 1 que doces recordações! que bomtempo! E o tigre lambia as barbas, quan-do appareceu o tratador.

O homem checou, abriu a jaula. entroue o tgre saltou-lhe em cima e o devorou.

Passei depois aos veai» e cabritos. «muito me excretei nos a-toe! Por fia»os homens começaram a perseguir-sne!

Amig-uinhos le-tores, os bomens tam-bem são assim; antes de nos dtrÍR-'i"mos aelles, devemos adivinhar em q^e estavame'les pensando!

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0 doutor Joaquim da Silva TavaresFormado pela Faculdade de Medicina da Bahia.

"Atteslo que tenho empregado com vanta-cem o preparado do Sr. Domingos da Silva Pinto,o PEITORAL DE ANGICO PELOTENSE,nas afíecções pulmonares, princpalmente nasbronchites chroni.as. o que juro sob a fé domeu gráo. — Pelotas, 29 d. Novembro dejo»i — pr. Joaquim da Silva Tavares."

DR. PEDRO GOMES DÊ ARGOLLOFERRÃO, formado em medicina pela Eacul-dade da Bahia."Altesto que tendo empregado o xaropePEITORAL DE ANGICO PELOTENSE, dopharmaceutico Domingos da Silva Pinto, emvários casos dc Bronchites e outras affecçõesdos lias respiratórias, consegui resultados muitovantajosos na clinica civil e até em pessoas deminha familia, onde pude reconhecer a efíi-ca. ia d'e..te medicamento, que a f firmo em féde nicu gráo.

Rio Grande, 10 de Junho dc 1921 — Dr.Pedro Gomes de Argollo Ferrão.

„ Reconheço verdadeira a assignatura -supra,de que dou fé. — Rio Grande, 14 de Junho de1921. Em teslemunho da verdade, o notarioLuiz de Mello Junior.Fabrica e deposito peral — Drogaria F.DU-

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< oK>*!*o* o TICO-TICO o*o*oto*o*o*o-io-:-o*o*-o*o*o *o*o+0*0*0*0*0*0*0*0*0*0^

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ANNO XVIII RIO Dl. JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 1923 N. 933

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LictfcáÉÜ<_\5vO__3_^^'

l OQJW. I_EOA__ J

V TELEGR\l'

Meus netinhos:

l \ SEM FIOS

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_ tempos, K.e o Võ-ô occasiaode fallar a -Ocês da telegraphiasem fios c descreveu, então.'X I todo o complicado apparelho

' de transmissão e recepção. Ho-_ fallar a meus' ratinho?

de como nasceu a maravilhosainvenção.

E_n 1746, 11111 eiectrictsta chamado Venklerdescobriu o princípio da telegraphia sem fios.Franklin, o famoso inventor do pára-rafos, achavaque theoricamente era. possível enviar mensagens

5 pelo telegraplio sem fios.

Morse, que foi, como vocês sabem, o inven-tor do telegraplio electrico, dedicou-se ao asstmiptoe conseguiu, cm memorável experiência realisadaem Washington no anno de 1842, enviar um tele-

+ gramma, sem necessidade de fios conduetores, ax uma distancia de quasi trinta metros.

Vinte c dois anno. mais farde*Maxwell de ri-ò niu preliminarmente 0 que eram as ondas hertz-A* ianas e demonstrou que era possivel a telegraphia+ sem fio?. Em 1S88, Hertz trouxe ura poderoso s_b-2 sidio para a solução do problema, pois demonstr ouy experimentalmente o que eram a^ ondas que têm

hoje o sen no- -.me. As ondashe rt zi a n as —como vocês de-\ein saber, sãovibrações cl_-

a' ctricas (jiie con-y stituciu, na rea-X lidade, a cor-

rente sem f\> _.* Toda a base^ da telegraphia0 sem fios rc.ideX na cx is ten ciai" do cther, nma. 0.-0.0.0.-0.-*_o.o-c>4-<^^ **•

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!substancia invisível, sem cor, sem cheiro, muilissi- 21110 rari ficada, que se suppõc encher todos os es-paços. Ella existe entre a Terra, o Sol e as estrel-Ias — enchendo todos os espaços por mais peque-nos que sejam, que existam entre os átomos dasmatérias mais densas. •

O ether é a fonte da ètectncidàde. da luz e do 6calor. A

Quando as famosas experiências de Hertz ti- .veram publicidade em todo o mundo, Marconi, um .joven estudante de electricidade, disse que, se se po- <dia transmittir um telegramma por fios atravez docllicr, tambem era possivel transmittil-o, sem fios,pelo próprio ether.

]-. eiUrego_-.se a afanosàs experiências comcaixas de folhas collocadas na ponta de grandesmastros fincados nas propriedades de seus pães, nabella Itália.

Do aperfeiçoamento d'essas experiências ftàí*ce« o seu primoroso transmissor. Difficil, porém,

I ara Marconi era imaginar um apparelho que não £cinittisse as ondas, como o que inventara, mas que *as recebesse. E, de estudos e experiências, Marconi Vridoptou um, inventado pelo italiano Calzccchi. 6Este apparelho é chamado cohesor. X

Eis como K chegou _ importante desço-berta da telegraphia sem fios, invenção ma-ravtlhosa que, em tão curto espaço de tempo,i.m feito progressos tio estupendos e tem

sido, para lodo omundo, da maisreal utilidade.

imaginem vo-cês, meus neti-nhos, só a van-tagem de se po-der, em altomar, ter commu-ni cação comqualquer partedo mundo, porineio da tclcgra-phia sem fios !

VOVÔ

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'VrV-rVt O TICO-TICO <>+0-K>+<>K>-r<*-K>-H>H>*<>^^m

-^ II —«as-sa-a.»" *

*>:iiii^Ulilin: iiiililMIllHllJilllimHliiiiMIl

fWdano' H llllllllillllllluilíilllllllllllllllllilllllllllll

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âNMYKRSARIO

Fez annos no dia 10 docorrente a gentil Synai, fi-Ihlnha do Sr. Joaquim Lc-andro da Motta, que recobeu de suas amiguinhas ca-rlnhosaa provas de estima.

Passa hoje o anniver-sarlo natalicio da graciosasenhorlnha Ruth Almeida.

Esta hoje ?m festas olar do Sr. Arnaldo Junquei-

ra. e de sua esposa D. Laura CorreiaJunqueira, por motivo do anniversarionata icío de seu filhinho Rubens.

Passoj a 16 do corrente a data na-tallcla do Intelligente Adhemar, filhinho_o Di. Álvaro Pinheiro Ooes. t

Festejou hontem o seu sexto anni-versarlo natalicio a galante ürdaóa, fi-Ihlnha do Sr. Gastào Medeiroe.

NASCI.WKVrOS

O lar do Sr. Epaminondas Carneiro daSilva, e de sua esposa D. Rosalina Oue-des da Silva, acha-se augmentadó, desdeo dia 11 do corrente, pelo nascimento deum Interessante menino, que recebeu onome de Amaro.

Nasceu a 1 do corrente a mimosaLeonor. filhinha do Sr. Carlos da fon-seca e de D. Olga P.'da Fonseca.

da classe; Ejlina, |X r goa ar muito deàrithmetica: Ilka, per ser a mais mimo-sa; Aracy, por- ser a mais bonita; Km-morentlna, por ter a calligraphia bonita;Jurema, por ser muito intelligente: Arte-toclina, por ler bem; 'Jabriella, por serquerida; Maria Eugenia, por ¦< r muitoenvergonhada; Diva, por s. r jovial; I.y-gia, por escrever mu».o bem portuguez;Oswali.lina. por .ser bonita: Iracema, porser comportada.KM LKII.SO..

Lcilào da Escola de ApplicaçSo — 1'turno — 5° anno :

Meninas — Quanto dio pela gordurada Iracema ? pela meig-lce da Maria daGloria ? pe'a altura da Joanna ? ptrancas da Hircilia? jjelas eomposi.da Julita ? pelo modo de ler poesia daAltayr ? pelos cachos da LiilsaT ; elos<a!,.-ll<js -¦(..mpridus ía Adelaide Moreira?).. lan graças da P.u.li 7 pelo comporta-n:<ino da Adelaide Reabra T pelas risa-das da Atyr ? peio modo de trajar diDortnhat pelo modo .;• b <ar da Myc-:t< ?pela voz alta- e fina da Antonietta T pelomodo de raciocinar 'da Margarida ? peloscabellos lao querida- da Condoquinha ?pelas trnvesaiiraa da Zenite e i,i lo ta-manho da Aurora ? Meninos : Quantodâo íieio tan.anl.ini.o du Braaai?

ah .£

NA ItKHI.IX DA. . .

Estão na berlinda os meninos e mem-nau da rua General Canabavru !

Francisco Léaaa, por ser elegante,Ary Ramos, por ser bonito; Alberto M.Soares (Ratinho), por ser bom cyelista.

Bat&o na berlinda as seguintes alu-mnas do cmrso de D. Arminda Bastos :

Augusta, por ser retralilda; Déa, porser boasInba; Ii.ilce. por ser d. .

,jl Clcy, por failar muito; Glady, por serum anjo; Pé, por ser amável; Judith,por ser calada; Odfttte, por ser tagarel-Ia; Olga, por ser elegante; Maria daGloria, por ser elegante: Jurema, porser amável; Eulina, por ter a voz srros-*a ft eu por •*< i" tua admirador tl-ts -ritas. — QUEM SOU T

E't&o na berlinda ás seguintes me-ninas da travessa Santos Rodrigues :

Vera, ,j.nr eer multo bonita; Malpor ter bonltbs os olhos; Aida, )orser graciona; Z«HLa, \>nr kt rauUo riso-nha; lieri-flia. por aer nvuüo alta; Iara,por ser muito bella: Conceição, por sermimosa; Elisa, por ser muito roCecília, por f» r multo bonitinha; ¦*?• eupor hm- a — MYSTJSRÍQ8A,

EstSo na berlinda as seguintes me-n'nas _a Eseora Nair da Fonseía (1° an-

no — Io turno — M:-chál Hermes):

Marly, por sabermandar; Affonsina,ser a mais meiga; Ceei-lia Leal do Nascimento,uor sir a mais tristonha

r'"~ feând*

modo de failar iSo ensjracado do Bicha tiiHlo cabelio do Raul ? pelo annel do Syl-vio? pelo palhaço da classe Eüy ? betoavental do Arthur ? pelas boas com-posi-oSes do Abillo? peia graça do Camera?pelo raciocínio do Ganimedes? pela ma-prt ia do

r<r ser um resiedi; M; .'.i- unia pura an-

.; Murillo. por ser umlyrk ; Ary. por H r BB»

e eu, por s< r un.asaudade.

— «"vllii no jardim doMonte Asas* a.-

Maria Roaaettl, umoado copo deB, uma modesta violetta;Martha Paiva, uma vaidosaPaiva, um brinco d<

uma dhalia; Emilia B., um ramir.ho deHerminia D., um orgulhoso

crysanthemo; Marietta J., um alvo ly-rio, e eu por ser a dona das flores. Qtiaalsou ? — M. fe. T.

-— Escola Nilo IPara ser a mais bella mulher do Bra-

sil é pn ciso ter as seguir.ti-s prendas :O lindo perfil da Almerinda; a ca'.ma,

da Aurelina; a magresa da Anthenourn,ia da ALisaü; a sine-eridade da

Bernadette; a grava da < *h1 isandlna; afalia da Coiina: a gordura da Dulce; onariz da Dina; a boca da Ksieila; a sim-plic-idadi da Lirette; a alegria da Mariau.. cs dente* da Maria d.

— Passeando tas meu jardim I$#raser de colher um "bouquet" <1_ qu<ipasso a ii aa flores pelas eom-í • • tes personaaenai

. A esbelta rosa era a lymsiathblher, que ao lado do lindo cravo repre-sentado pelo Monteiro dava ao "bouquet*um aij.euto deslumbrante; copo de lei-te e a ae.ueena qi'e ri ].n sentados por

e Sylvia, nâo deixaram de aabiasahlr. Reuni a slmjiles margarida e a

Ia violetta rrpres^niando a Helenae a Noemia. O niar.acft tio aromaticoera o ereoulo que pu'ava Se coi:-.. :. •seu odor. IsMBbrei-aae da baunilha tiosuave o seu perfume pela Aurora, dandoao mesmo mais bellesa. Colhi o ]

1

d3o pela indagadtira — 1'EARL, WHITE.

XO JA11UIM

Emílio ? e flnajmente^quantej tra 0 gracloso Zenobio que ao lado dagrandiosa papoula mais deslumbrante

tjue mais me entristeceu foi ci.mo girasol que era Ouilia que deixandoo meu bouquet um pouco gracioso.pletel-o com as lindas folhagens queficaram um encante> com as senhorinhasJuraey e Branca. Depois da crmipetentefita lindíssima representando a içio d'*0 Tico-Tico" que lhe dava umverdadeiro eaplendor.

0t^^4com-

por

Estio r.r, Jardim as seguintes senho-rinhas e rapazes da rua José Vertaaiaao(Meyer) :

Yolanda por ser uma perfumada ma-dre-silva; Leonor, por ser uma rota prin-cipe negro; Dulce,- por ser uma magno-lia; Arlinda, por ser uma delicada vio-leta branca; Morgadinha. por ser umadhalia vermelha; José, por ser um sim-pl»s cc»j>o de leite; Alexandre. ;-or serum vermelho beijo de írade; Christina,per ser uma rosa branca; Débora, porser uma eravina; Servnla, por ser umamargarida; Aida, por aer uma pura ea-mella; Alda, por ser uma timida violetta;Oscar, por ser um lindíssimo jasmlm;Helena, por ser uma mimosa

'açucena;

Joannita, por ser uma linda orchidéa;.ilarln de Louníts, por ser uma perpetua;!.--• io, por ser um org-jlhoso crave,: Luiz.

-NO (1M1MA. .,

Querendo organisar um film cera oi.enie de: "A Cidade Perdida" escolh.u.1 listas as s-guintes meninas e meninosda r_a GoyaS (K. eie Dtn-tro). Btllinha H., i<r pa-reeer com a Marie Vai-camp; Clolilde R., por pa-reeer com a Pina Meni-ehílll; Isaura C, por pa-reeer com a Ruth Rolar.d.

^o•^o•^o•^o•^o•K>•!<>*K>*•c>--<_>*«-r>+ o^-c^:-o-k>-*-c>!-<>k>-k>^<>-5<x-o-k>-k>-i^^ '

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j.. +0*04<>-r-V*í-<>-I-<>'-<>X>-í-0~K>^ O TI Cl O - TIC O •'•o-l-os-v +f 'ffiliiiiiiiiiiiiiiiiiH 4-

£ "lli!O macaco e a raposa

O macaco era o mais sabido dos habitantesda floresta. Sabido na extensão geral do termo.Conhecia a gc. «graphia do paiz, a vida de toda o

v

$

mundo e era especialista em contas, sobretudo naconta de subtrahir.

Ora, um macaco n'essas condições nunca po-deria ser enganado por outro macaco e muito me-nos por uma raposa. Pois foi esta — animal qtie^a fábula nos apresenta como a princeza dos ardis— que, vendo o macaco sentado no galho de umaarvore com uma appetitosa banana na mão, pen-sou em enganal-o.

O' velho amigo, como vae você? saudou araposa.

Vou uido, graças a Deus, sempre pensa»-do nas contas...

De dividir, meu camarada?Não, as contas de dividir não as quero- co-

nltecer. Não têm applicação na vida pratica. In-teressam-me apenas as de subtrahir.

. — Pois é pena, amigo macaco!... Se você

quizesse, eu agora mesmo ensinava a conta de di-

vidir! E não era preciso grande coisa. Bastava

MB

-— Ora, raposa —¦ disse o macaco —- você nãovê logo que banana não se presta para dividir?!

Não se presta? Você está enganado, ma-caco. Ha até um brinquedo de malha que eu co-nheço que se pôde jogar com banana. . .

—- Eu não conheço...Pois é assim: eu fico de longe, de pé, e

você atira a banana para o logar onde-eu estou.Se a banana tocar em mim você ganhou.

Ganhei experiência. ...Não, ganhou o jogo. E cu ganhei a ba-

nana...Ahn! Pois fica de lá que vou jogar!

E assim faltando, o macaco desceu da arvo-re, apanhou, rápido, uma pedra e atirou" na rapo-sa. A pedra bateu em cheio na anca da astuciosa

professora de jogos, que, indignada, gritou parao macaco:

Você não sabe jogar!Não sei jogar? Eu sei alô que as raposas

de hoje não podem mais enganar os corvos, quedirá a mim, macaco sabido.

A raposa não quiz, mais conversas. Fugiu

para longe, maldizendo o velho fabulista La Fon-

taine, que desvendou até aos macacos os seus

planos de ardilosa..

C. M.

S

esta banana que você tem na mao...-<*>4^4*>K>-!<>-K>*0-K>^

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ROSA AMÉLIA. (Bom Jesai) -- T — A palavra —surmenage—quer dizer—exgottamento nervoso por excessode trabalho mental ou não. E', erafim, o cançaço do orga-nismo, com todas as perturbações decorrentes, entre as quaes aque se chama neurasllienia. 2" — Sim. 24 horas reprc-.entamum dia. Conta-se da meia noite de um dia á meia noi.e dodia seguinte. 30 — Ter o dom da ubiqüidade é estar em todaparte ao mesmo tempo. Só Deus possue esse atíributo.

VIOLETA (Rio) — A sua lettra revela uma naluretabastante vaidosa, com muita audácia. Sua vaidade, porém, capenas feminina: de pequenas coisas e quasi sempre respei-tantes ao seu physico e seu vestuário.

E', pois, perfetamente supportavcl, c ale, ás vezes, inlcrcí-sante e graciosa. Sua audácia tambem não a prejudica nemirrita os outros: é apenas no terreno das pequenas iniciativasfamiliares. Depois, como tem uma naturesa expansiva, delicadae amável, facilmente se lhe desculpa algum excesso. Tem avontade muito anciosa e pertinaz. Gosta de chegar ao fimque deseja. Apparentcmente, parece concordar com tudo, mastem sua opinião independente, graças a um espirito muito ca-prichoso, algo egoisla, principalmente em revelar os seus ideaes.Tem grande perspicácia e uma ligeira tendência para lançarmão da inverdade... No terreno do amor, quer mais do quedevia querer, e é capaz de ciúmes violentos. Tem um co-ração cheio de bondade para com os humildes. E' capaz,porém, de guardar surdo ódio contra os que lhe ferirem oamor próprio.

M. DE O. A. (São Paulo) — Se «rata bem da saúdee é fraco — signal de fraquesa hereditária. Experimente,«e pôde, uma estação balnear em Guarujá. Na sua edade0 ar do mar opera milagres.

— Quanto ao horóscopo do amiguinho, eil-o: O homemnascido e 9 de Janeiro será um tanto iracundo e de gênioindomável. Não primará por fallar a verdade. Será vão epouco prudente, melancholico e de instinetos guerreiros. Go-sara pouca saúde, mas poderá viver até cerca de «o anno'

ORPHASINHA (Belém, Pará) _ _• _ Invertendoa ordem das perguntas, devo dizer-lho que não haverá malalgum cm fazer presente do seu retrato e manter corres-pondencia com um seu companheiro de curso, que se au-senta. Desde que ha estima e respeito recíprocos, é até muitonatural e muito humano, a* — Sua graphia indica uma na-turesa enérgica de grande força de vontade e espirito muitoreoto. Ha idealismo no seu pensamento, mas ha tambem umgrande amor ao dinheiro — coisas que equilibrarão perfeita-mente a directriz da sua vida. Não tem arrebatamenios deespirito: é perfeitamente commedida e, por vezes, algida. En-tretanro, sabe tambem vibrar com intensidade contra injusti-ças ou na defesa do seu amor próprio. O coração é ge-nereso. 3* — O homem nascido a 12 de Maio será ousado epor vezes brutal. Seu espirito desdenhará a arte e tudo quartofor intellectual. Sua tendência será para as coiías materiaesda vida. Gostará deviajar e será feliznas suas empresas.Com a cdade tor-nar-se-ha taciturnoe desconfiado.

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fiHudo graphologico por haver escripto era papel pautado.4/' — Pois, não 1 Mande o seu continho.

PHI-PHI (Rio) — Sua lettra revela uma naturesaforte, cheia de idealismo e tendo na vontade a força suffi-ciente para realisar o que deseja, pois tambem é hábil. Sabedominar perfeitamente ímpetos coléricos e os transformar emfontes de amabilidades... E' orgulhosa, entretanto affecta Omuitas vezes humildade, timidez ou expansibilidade, conforme 4*as situações exigem. 9

O seu coração acompanha perfeitamente as sínuosidades Ado espírito. j.

— Horóscopo de 7 de Outubro: A mulher será ama- 6vel. alegre, dotada de maneiras encantadoras e, geralmente, 1feliz. Terá sempre grande numero de adoradores e, entreos 17 e 23 annos, casará bem.

SEBASTIÃO P. DE OLIVEIRA (Angra do? Reis) —O barão de Angra foi um marinheiro muito distmeto —sábio, honrado e valente. Prestou muitos serviços ao Brasil,na paz e na guerra, mas não nasceu aqui: nasceu em Angrado Heroísmo (Açores). O titulo nobiliarchico do illustre ai-mirante foi dado por D. Pedro II.

MANN (Caçapava) — i* — Não temos mais esse livro.Encontral-o-ha. porém, na livraria Leite Ribeiro, á rua Be-thencourt da Silva, 17. Custa 4$ooo. 2* — Eis o horóscopode 13 de Março: A mulher terá todas as superioridade»physkas e moraes, grangeando na sociedade, em que viver, amais franca sympathia. Gosará de longa vida e será amadafielmente pelo homem que desposar. Terá alguns desgostosna roocidade por ver contrariadas ou as suas affcições oua sua vocação.

PE' DE MOLEQUE (Rio) — Tem o caracterútico dosmeninos jactanciosos que ou dam valer mais que os outros,mesmo os de classe superior. Até certo ponto não é muitoprejudicial essa vaidade, porque o obriga a procurar salien-tar-se... Entretanto, nâo vejo nem intelligencia nem forçade vontade, que baseiem esse seu "enthusiasmo" por sijnesmo. Deve, pois, diminuil-o. E contente-se com as qua-lidades do seu coração, realmente magníficas.

OBTUSO (São Paulo de Muriahé) — E* isso mesmo.Não ;e admire, porque ha muita gente grande que tambem õnão sabe. E fique sabendo, então, que margariiut é uma sub- ¦*"stancia muito semelhante á manteiga, mas que se extrahe 0do sebo do boi, do carneiro, etc. Entra muito na falsificação +da manteiga, mas só os tolos ou negligentes podem ser en- ^ganados. Basta derreter um pouco do produeto suspeito. O j£que fòr manteiga de leite derrete-se a 35 graus centigrados. XO que for margarina só se derrete a 70 graus 1 Faz-se a Qexperiência com água quente na primeira temperatura. O •{•que fòr soará logo... Q

JUJUBA (São Paulo) — Naturesa exuberante, cheia Ad<r '.r.terioridades, mas realmente, de vontade frágil. Seu X

espirito é vibrante, Acommumcatrvo, com *rseus "toques" de 0cólera, que logo se Adesfaz. /v

Pretenciosa e *cheia de vaidade, vTem, porém, um co- ^ração muito bondo-sq — qualidade quea torna estimadissi-ma, apesar dos de-feitos apontados.

APERTADO(Mendes) —Des-aperte-se, lendo emqualquer dkreionarioesta definição debinômio: — Expres-são algebrica, com-posta de dois ter-mos, ligados pelosignal + ou —.

Não tem diecio-

CAR PEN TI ER(Petropoüs) — 1»— Como se conquis-ta o amor de umameninat Muito fa-cil. E' tratal-a sem-pre com muita ama-bilidade e não me-nor indifferença,..E esperar que ellareclame de qualquermaneira contra afriesa de tal doçu-ra... Se não recla-mar... outro of fi-cio. a* — Na lueta [entre Peters e Au-gusto Santos — eramfavas contadas ?—venceu aquelle. 3* —Não tem direito a

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0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0+0*o*o*o*o*ok>*o*o*o*o*o*o*o o TICO-TICO +0+0:0

flhfe 2ym fl "» «, 11 _r^"?w£V **jp "^

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TxffymvÈlwmmlIl C^k. meus reparos, augmenltaram os seu* des

WmwuWmMI - tcü Dizia uni dos maiores a tira dos petilIN *^ Wm ' *«s: — "tu deves-me dois mil réis 1"

AT I lí_Wj ..' ^ ' *ffljS « — "Ora essa, não te lembras que pa

m o

êi§%Penalisada, triste, quedei-me a ©bser- leuine juramento de ser bons, ha de haver

Val-oa e elles, notando que eram objeeto de uma continua preoecupação da virtude.Eu tenho o exemplo em casa, com meu

filho mais velho, e em beneficio dos ou-tros não me doe estar a repisar esse perio-do mau do seu caracter.

Meu filho era um exaggerado. Plian-tasiava as coisas mais inverosimeis para

*" Haviam estado a jogar a dinheiro e isso fuKir "» u™ castlK°. Para obter um consen-pelo geito lhes parecia habitual.

Veiu o meu bonde. Não quiz continuara assistir á lamentável scena. Deixei-os.Pobres creanças 1

Meus olhos deixaram-n'o5, mas men es-pirko trouxe-os commigo (toda a viagem eainda hoje os vejo em imaginação.

Muito e muito tempo fiquei a meditartobre aquellas cinco creanças que não se

timento.Percebíamos isso com terror e eu e o meu

marido, que vivíamos inteiramente pará-Jelles, absorvidos exclusivamente com a sua Jeducação, procurando agir em combinaçãocom os mestres, nada conseguíamos.

O escotismo em pouco tempo transfor-mou-o, para felicidade nossa e delle pro-prio.

Bemdita instituição, bemdito seja o

«#»•£•.

I.XXXVIHa iruito que a nossa presada collabo-

radora Uma mãe brasileira não nos dava racter.a alegria de uma das suas tão interessan- « Veiho Lobo-> disse

"certa vez que as

tes cartas de propaganda. Recebemol-a suas despretenciosas palestras eram diri-esta semana e, publicando-a, rogamos _ aExma. amiga que não faça tão largas in-terrupçcSes na sua preciosa correspondeu-cia.

PARA SER LIDO PELOS PAES

Ha algum tempo, vinha eu de casa deuma amiga, em Copacabana, e parei, á e_-pera do bonde, á esquina da rua SantaClara.

Ha ali um boltequim, freqüentado pordesoecupados, ou operários, que vão nos

seritiam acanhadas de sentar á mesa de um seu fundador e esses homens que, rouban-botequim para fumar e beber. do as horas dos seus descanços, se entre-

Instintivamente lembrei-me dos escj- «a™ » esse incomparavel e desinteressadoteiros, esses homemzinhos tão cheios de trabalho de educar os seus patriciosmhos.bom senso, que de toda a consciência F,' lamentável que todos os paes não te-odeiam u fumo, o álcool e o jogo, como nham ainda percebido que sublime e-colaelementos deprimentes do corpo e do ca- de raracter é o escaiismo e que precio-

gidas aos filhos dos humildes, dos pobresoperários, aos quaes, absorvidos pelo tra-balho, não sobrava tempo para cuidar dosfilhos.

Pôde ser essa a sua convicção. Paramim parece-me que tanto quanto os doshumildes precisam os filhos dos grandes

sissimo elemento de educação para os seusfilhos.

E é mais lamentável que os governos,não seguindo o exemplo de São Paulo,Paraná, R. G. do Norte, continuem debraços cruzados, deixando desenvolver-setão lentamente uma obra que deve ser rea-lisada de prompto, quanto antes, porque éa girantia do nosso amanhã.

Mães e Paes, acceitae o meu conselhoamigo. Mandac os vossos filhos para um

os paes, c sobretudo asmomentos de ócio, num palavreado gros- mães, têm uma cega tendência para duvi-seiro, envenenar-se com álcool. dar sempre que seus filhos se desviem um

Havia eu apenas chegado quando atra- pouquinho da linha de condueta que têmvessaram a rua cinco rapazinhos, dois cm casa, fiscalisados.maiores, de 15 ou 16 annos, e tres me-

esse soccorro moral que o escotUiio traz grupo de Escoteiros. Se nas proximidadescomsigo. não houver, organisae-o. "Velho I.oho"

Frisante exemplo foi esse a oue eu as- n_ sua secção item mostrado a facilidadeque ha nisso.

E' a maneira mais efficaz de sermosúteis aos nossos próprios filhos e aoBrasil!

Perdoae a ousadia de "Uma mãe brasi-leira".

sisti.Geralmente

nores, de it a 13.A agitação em que vinham, fallando

alto, num manifesto proposico de prenderattenção, fez-me observal-os.

Estavam todos com roupas e calçadosbons, bem arranjadinhos; dois itraziain uni-formes kakis, de collegiaes. Percebia-seque eram creanças de boas famílias, moradoras no bairro.

Nada adeanta fiscalisar as creanças,virá senpre o dia d'ellas se sentirem ásolta e agirem como lhes mandar as suasconscienciasinhas. E' necessário que seeduquem de sorte a (jue ellas próprias sef scalisem; é necessário desenvolver n'ellasa preoecupação de sua própria educação,da disciplina do espirito.

JOGOS ESCOTEIROS

Apresentamos aos queridos lehores doisinteressantes jogos para serem disputadosentre patrulhas.

Os jogos entre patrulhas têm grandevalor pois dispertam nos escoteiros o espi-rito de corpo que como na Tropa deve

Que me perdoem Paes e Mestres, mas existir em. cada patrulha

O VAE E VEMOs dois mais velhos vinham de cigarri- não ha escola, não ha bondade nem rispi-

nhos na bocea. Entraram com esíardalha- dez de Paes, não ha capacidade de prof es-ço no botequirrj e abancaram entre a ca- sor que possa conseguir os milagres quelaçaria que já lá estava. o escotismo realisa, graças aquella disci- Podem competir tantas patrulhas quan-Acto continuo, batendo na mesa de plina voluntária a que as creanças se en- tas se queiram. Ella3 serão collocadasferro, • chamaram o garçon e pediram, tregam, num meio que, pelas próprias con- uma a«i lado das outras, os escowiros cmalto, cigarros e cerveja, dições de encrada, em que prestam o so- fila indiana.0*0+0*0*0*0*0*0*0*0*0*0* O*O*O*O*0*O*O*0*0*0*0*0*O*0*0*0*O*OvO*O*O*O*O'

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grande Upir andava á procura de«merreiro da .«ua força para latir m comelle e ganhar um nome de guerra. Can

0+0*0* o TICO-TICO o+o+o-í 0*0+0*0+0+0+0+0+0+0 i-o+o+o+o+o+o+o+o+o+o+v-s-Tomemos 4 patrulhas. Três círculos es- "Vós representae» a lealdade á ir

paçados de 4 passos são traçados em fren- feira,- o qi;e significa lealdadete a cada grupo como indica a figura. Os .tituiçoe» representadas pela Bandeira;4 primeiros escoteiros têm cada um tre- l-aldadc ao e.pirúo de fraternidade san ó rado de e.pera'-opedras aos seu» pes, sobre a linha de qual nem Bandeira ntrn metltm

o 3' e voltam i linha de partida tocar ** J* ctM" a "»****. «",*•¦

f*0' 'T"- \

jogador seguinte que vae ao i* circ. bm- O GRANDE "RAID" QtJK OS ESCol etCtva

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LINHA OíPARriDfl « CHEtitíOa

OOOOOOOOC O O OOOOOo o c oOOOO•P*Wr« 2-PnSTt VfVHRTf */PAím

TEIROS OB NATAL KEALISAM

N'uma extraorrünaria afiirmação deenergia da nossa rata acabara de vrmaio* etapa o» cinco escoteiro» goarealisando o raid Natal a São Paulo.

Pão elles: lo.«é Alves Pe«soa. chefe;Huraben o LttstoM da Cantara,

calmo, e s-.reno. Sra fronte queaba trUte-a. mjotn em' alava-se

nas sombra» da esperança.levantou-se e, tomando do arco e das

flechas, atirou-as Ml li-.«:nbro» rotaa rota para onde o destino o leva-

va. Andava assim havia meia hora. quan-do, ao atravessar uma clareira da floresta,v.u deante de si uni indio ainda na fio*

Henrique Borges, monitor; Agnaljo Vk- da ed.ule quanto eMe. . tapirconceitos e Antônio Gonzaga da Silva, t >- desannuviou-se. uma Larga faixa de ale-dos pertencentt« á Associação de Escoíéi- Kr;a ía>-ou d-ame - uma

.0000 O-O O O"o o o

*;o oiip

ros Andantes do Rio Grande do NQuando a 14 de Janeiro deixaram Na-

tu, m as acclamaçõe» dos câmarasob a benção dos par», em todo* os espiii-'~Z Pairava a duvida sobre o suecesso delâo difftd) prova. E os cinco heroc-

1 tnte», sorriam intimamente da iwreduli-lade dos seus. Vinnrale 1 O que resiapouco é. Venceram, atraie-sando por zo-tias muita» vezes inbo.pi-a», onde, além danatureza hostil, o» Recebia com animosida-de o povo inculto.

L'»vraia»a (eacoteiro s.v'r.i 110 L'iuo

's^raça irremediável e supremapara todo e qualquer homem, é, fòflde toda a duvida, a ociosidade. O ti a-

Ocar a 1' pedra e collocal-a sobre a linha

A encontrar no caminho tropeço» de toda üa'h'-> é o grande ordenado, o regula-fcrdem que afastavam com tena» enernia. dor unico da vida; fora delle, só ha dc

¦ma vez sr-jucr pn^r-im cm retrorc C«pçS«, I»crtlirbae,ão e tristeza.• m 'le etapa em etapa, resoluto-.corajosos, tendo sempre a animai-os ¦»•Bandeira que tinham sempre deante de si.

nõ caracter da Á

O GRANDE TAPIR

(Cu»Jll»»H<tjÍt»)

A sua viagem, cheia de peripécias a«dc partida, depois ao 2" e depois ao 3", nu's «ntere merteino» descrevel-areunindo as três pedras sobre a linha. •o* "*»*•• leitore» com minúcia, no pro-O jogador seguinte parte por sua vez xirno numero.collocar a3 pedra» nos circulo» e assim te» »guidamenre. A patrulha que primeiro ter-minar gan!

Faltas -- V.' considerado falta: — Jogaras pedras cin vez de collocal-as sobre alinha da partida ou no» círculos. » linda selvagem correu para ella ar-

Partir tntat de ter .ido tocado pelo rançando lhe as pennas. voltou k cabana, bambu é de todas a» plantas a onc prestacompanheiro. para guardar a sua preciosa jóia. mat» serviços e a maia utdisada.A' Urde chegavam os caçadores e os Fazem-se move» e casa» cora ,.

CENTOn.IA pescadores, vergado» ao longo pe>o da bú»; Com as raízes, fabricam-se osua» cargas. Por urrimo chegou o tapir, flexíveis e rebentes; ainda com osOs escoteiro» das diversas patrulhas são CO!n um lindo jaguar que a *ua certeira bus oco» se obtêm conduetos para águadispostos ct.paçadamenke, de 30, 40 ou 50 fecha tinha atravessado. Passando dean- e com as folhas infusões Temmetros uiis dos outros. te da, donzclla e olhando-a »erenameiit-, omras mil anuli-ações.O n. 1 cure i>ara o n. 2 a quem agar- disse:

ra ua datara por traz. Os jogadores a<- _ a iLj. , ., ,..im ™n~".,u. ,„, _ _ A iimIa eáti-eUa da manha vae

a ai meniaçao iuíluepessoa, affirma o Dr.» Edward M.ir.in,dc Boiton.

O» que comem pouca rarne >ã > irriu-dços e r^s que a cortem em demasia, comoos inglezes. são tenazes « ambir. o*.>».

Nas Indus, na Chira e no Japão, 0 t

«im coljotndo, correm para o n. 3 q-e é p^ ^ ^^ W|)ir_agarrado pelo n. 2 e assim stucei^ivamen-te até que o grupo inteiro (a centopeia)alcance a linha de chegada. Ganha a patru-lha que primeiro atttngir a linha. E' im-portante que toda a patrulha tome a mes-ma cadência. Se erra, todos dsvem parar.

NOTICIÁRIO

O QUE O GOVERNO AMERICANOPENSA DOS 8EUS ESCOTEIROS

A virgem morena curvou a fronte e fi-cou silenciosa, mas acompanhando comolhar de agajia o seu guerreiro que puze-ra a caça no chão, e a fitava con.s:ran-g do, A morena fugiu" e foi esconder oseu mel para quando fo»>e esposa do guer-rviro tapir.

IV

+

s y N A I

menina Synai Moita:

Synai — é um nome que respeito tanto.Como respeito as crençasE. se do mundo a historia a ler começoPára-me o olhar ao lel-o, so de es

Durante a; conferências intemacion„.-<

se o nome eu respeito, se-3o ejíco.ntro Z> alcance da synthese do quanto

Elle encerra... por isso aqui denA' beira do Parali/ba repousa um beüo O mesmo, da familia no recesso...

para limit.i-.ão de Armamento, realisadas guerreiro. ......nos Estados Unido», o» escoteiros presta- A sua fronte, neste momento apre, n-ram «rviço* rolevantes. , tava uma larga íaixa de .ombria tristesa. A ti. Syaai. d:rei: — quantas .Agora, 11 uma sobmnidade publica, o F.nr-ostado ao lado, estavam o arco e Deram teus paes a ti com esse teu nome.,governo americano, por intermed.o de um carcaz de flechas. Este bello guerreiro, Que elevação moral.. As altitudesdos seus nms illustres membros, o Sr. era o tapir.Charles H. Hughes. Se*retari Hhvíh Ires soes que partira de sua tribu Que tem Simai. «te o temo,, nU c.agradeceu nof joven» escoteiros a sua etft- para conquistar um nome de piem, por- Tens tu no -.eu talento _ e é bom que es-

'caz colaboração. que era co.-tume dos seus antepassado», dl- hude»

'Em memorável discurso dirigindo-se aos za. Para conquistar um nome de guerra, PVa darei a teu» paes feliz ren .me

escoteiros, o grande estadtsta pronunciou seria preciso que o guerreiro, em comba- Vestas palavra: te mortal, vences* o inimigo. Assim, J. :• . !=0 j¦ o+o+o+o+o-:-o+o-r-o-i-o+o-:-o^-o^-o^-o^o+o-:o+o+o-:o^-oi-o+o +o+o+o^-o+o+o-í-o^-o-ío+o+o-ío^

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¦¦o+o+o+o+o+o+o+o+o+o+o+o+o-k>+o+ok>+oi-o-.o+02<^ TICO-TICO +0+0+0 ¦

O DIA DA CREANÇA, NA EXPOSIÇÃO

¦^—*—-_»S----»----------t----——¦——^——. II I . I IM. ..IM. 1. ... ¦¦¦_ ,| ¦¦'¦! ——M—_^—-—-— ¦

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___5-.

Aspectos tomados no recinto da Exposição, nos festejos alli rcalisados pelo Dia da Creança^ O+O+O+O+O+O+O+O+O+O+O+O+O+O+O+O+O+O+O+O+O+O+O +0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0^

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A BOTA DE 7 LÉGUASA bota de 7 léguas era a bota do gigante, dos tempos das fadas, das bruxas,

•ios gnomos; quem calçasse aquella bota daria passos de sete le^ua-. Preguemtudo en cartolina e recortem a canivete Preguem depois as duas faces da bota,tendo o cuidado de deixar. sem collar o vão entre as duas peças*, na biqueira dabota, na parte em que se vêem alguns picotes para collar. Nesse vão deverão

collocar a roda, fig. III, fazendo Iscentro no ponto C (*)¦ Façam doiscylindros com a fig. II e um doslados de cada um com a tampa (figs.VI e VI bis); furem essas tamj asao centro e tambem o centro daroda em branco do salto da bota.Depois preguem em c;ida face dabota e em torno da roda do salto osdois cylindros, i to é, um dc ca.'alado com as rodellas furadas parafora. Preparem as rodas (figs IVe IV bis, V e V bis) collo.andouma cortiça sobre o A. Façam comarame recto um eixo que, através-sando os dois cylindros e o tacãoda bota, receba nas extremidadesas cortiças da roda.

(?) Nesse centro C far-se-haum eixo pelo processo da linhacom dois nós na extremidade.

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O TI *AIVí3E^O «MISTA

Preguem tudo em cartolina e recortem a canivete. Do-brem para traz as peças B C e D da fig. I. Retirem a parteem branco marcada com um X (fig. I). CoHoquem por trazda fig. I a fig. II, de modo que uma das cabeças coincidacom o corpo e o centro A da fig. II com o centro A (queé o 2" botão do paletot do homem) da fig. I.

Prendam esse centro A (das duas figuras I e II) coma linha de nós nas extremidades. A peça D, por fim, collarásobre as partes B. C.

Rodando o circulo, (fig. II), as cabeças irão apparecendosobre o corpo e mostrarão que o traje muitas vezes não fazn monge.

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A esquerda, do alto para baixo: Bandeira dos Escoteiros de Itatiba. - £,«>/„>„ de Botafogo aDirectora e officiaes bandeirantes do Brasil, visitando o acampamento dos escoteiros no Leblon 1 Um aruto tirado ».Leblon, onde se vêem directores e officiaes. A direita, do alto para baixo: Escoteiras de Itatiba Sã™Pai -Escòtetros de Itatiba, Soo Paulo. - - Commtssão julgadora àa boia dos escotrim* ____*-.„ _Eskina e Mario Monson.

Cm grupo tirado no, São Paulo. — Esco-

Escoteiros do Mar '¦"- ---d°*_e\cotc)ros>y""1*-}' °_ Dr. Peixoto Fortuna, GabrielJury e directores da Associação dos Escoteiros Catholicos do Brasü.

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__ vez de brincar, mamãe, estavapensando em vós e nos benefi-cios que mie tendes feito!

Faltando d'esse modo, Pa-mela ajoelhava-se aos pés desua bemíeitora, abraçava-lhe osjoelhos, cobfia-os de lagrimas ccom a expressão apaixonada e

toda a energia do sentimento e da gratidão referia-se a tudo que devia á Felicia.

Uma creança como Pamela não podia, pórconseguinte, ser uma pessoa medíocre; logo aosdez annos justificava todas as esperanças que suainfância fizera conceber. Era instruída, tinda pre-dicados louváveis e todos os requisitos que cabemmaravilhosamente á-:nulher.

Não havia trabalhos que não tivesse aprendi-do e não soubesse fazer. Bordava e cosia. Aindamais: desenhava bem, pintava maravilhosamenteflores, tocara magistralmente harpa, predicadopara ella encantador e precioso porque o deviaunicamente á boa mãe, que fora sua única profes-sora.

Pamela gostava muito de ler, principalmentea historia natural e a botânica. Tinha uma bellalettra e não fora necessário muito para conseguirta! coisa: com uma alma tão delicada e sensívelpoderia escrever sem gosto ou ter falta de ima-ginação ?

Conservara ella a ingenuidade, todas as gra-ças da meninice, todas as maneiras carinhosas, a

% alegria communicativa e aquella doçura attrahentet com a qual conquistava todos os corações. Como o+ divertimento favorito de sua infância fora se ex-

ercitar em correr e brincar, gosava excellente saiu!",$ Delicada de feições, elegante, tinha muita força.X Era impossível vencel-a numa corrida; ninguémX caminhava mais do que ella, assim como ninguém* a vencia no dançar. Juntava a todos esses predi-X cados uma bondade nunca desmentida.

Como Sydonia, trabalhava muitas vezesás escondidas para os pobres;

£ ella bem merecia o encantadorA elogio que um historiador fezA de uma rainha iníortunada e,

sobretudo, das mulheres emgeral: podia-se dizer de Pamelaque dia mostrava todas as vir-tudes doces c b:;n-jazejas, que a p!:i-

C losophia ensina aosT homens c que a na-£ tttresa dá ás niulhe-

res.Nathalia, mais velha do

faziam atão pura

a_t^ ^í-íV/

áÊA^m^~g\ «Jk ____r» _-fyi I ¦_, _____¦ ""^

irmã Camilla, l^em como Pamela,felicidade de Felicia.'Essa felicidadefoi toldada por um acontecimento que atirou Feliciaá mais cruel afflicção. Tinha uma cunhada joven,chamada Alexandrina, que, por suas virtudes, porseu talento e encanto, era a alegria da família.Atacada, havia seis mezes, de um languor que aprincipio não julgou perigoso, Alexandrina tomoua resolução de ir passar um anuo nas provínciasmeridionaes.

Felicia experimentou a dupla tristeza de verpartir sua mãe em companhia de Alexandrina.

Esta mãe carinhosa consentiu em se separarda sua filha, em supportar as fadigas de uniaviagem triste e os pesares dc uma longa ausência,para acompanhar uma nora para a qual eramnecessários seus cuidados. Infelizmente, porém, le-vava ella poucas esperanças consoladoras, que, em 6breve, se desfizeram. A viagem só serviu para Xattgmentar os males de Alexandrina.. i

Todos os symptomas funestos anniquilaram,aos poucos, as ultimas esperanças. ..

Felicia, scienti ficada, por sua mãe, de todosesses detalhes dolorosos, procurava ainda iIludir-sequando recebeu uma carta redigida nos seguintestermos:

"Ella vive ainda!... Talvez, porém, ao rece-herdes esta... Oh! minha filha, que seria de vossoinfeliz irmão? Que será de mim, com a sua dor ecom a minha?... È estou distante de vós dusentasléguas!. . . Esta creatura angélica que vamos perder,não a conhecíamos senão, imperfeitamente: uniavida tranquilla e feliz, tal era a sua, não podia fa-zer brilhar aos olhos dos outros as virtudes subli-mes que possuía... Não fazeis idéa dc sua cora-gem, de sua piedade, dc sua paciência, de sua per-feita resignação.

Mandei-Vos dizer que ella ignorava o seuestado; enganei-me. Ella o sabia desde que par-titi de Paris; ella o disse, cm segredo, á sua creadade quarto; colhi esse detalhe da própria Julia..

Para consolar o horror danossa situação, a infeliz que- $ria ao menos, nos persuadirdc que vivia n'aqucila illusão

que nós haviamos perdido; mas hojese trahiti commigo. Conversávamos:ella me disse que desejava receber os

sacramentos no dia se-guinte e que eu avisas-se seu marido com asprecauções necessáriaspara que elle não seassustasse. Depois ca-

hiu n'uma profunda meditação.(Continua no próximo numero)

5

que Pamela sete annos, e sua* <>*o*o*o*o*o*o*o*o*o*o*o* 0*0*0*0*<>*0*0*0*0*0*OiO*0*0*0*0*0*0*<>*0*0*0*0

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iíiro, o gato pliilosopho

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Olga rccc-bera da suam a d ri n hau m cartu-cho de bala _e sent adasobre umcanto damc-a da co-finha — oque é u mp e s s i m ocostume seu,saboreava-as em com-panhia dosanimaes do-

mestiços dc sua casa,Estes animaes eram Chica, uma

cadellinha fox-terrler; Puck, um bi-chano preto de pello avelludado eolhos verdes que brilhavam denoite como uns pyrilampos; alémd'esses dois havia ainda o Miro, unigato cinzento, velho e sisudo.-

Comiam todos as balas na maiorharmonia. Puck e Chica pulandoatraz das que Olga lhes atirava..Miro, sabichão e amigo da commo-didade, sentado n'um tamborete edevagar mastigava as que a nic-nina lhe offerecia já sem o papel —pois eram balas embrulhadas — napalma da sua mão.

Comeram, comeram até o cartuchole esvasiar e as balas se acabarem.Olga teve então a lembrança de pc-gar n'u-ii papel vasio e de o apresentarao Miro. Esse, como já o diz o seunome, contentou-se em examiiial-o e,depois, em rejeital-o.

Puck e Chica bem ao contrario,ati-raram<-se ao papel que Olga.lhes estendia para logo que pulassemo levantar, de maneira que não o ai-cançavam. Mas, como de todas asbrincadeiras, Olga em breve tambemse cançou d'essa e arremessou o pa-pel ao chão, sahindo da cosinha.

Chica e Puck mais que depressaforam em perseguição do papel e,abrindo-o, viram que tinham sido Io-grados.

Miro, sempre sentado no tambo-rete, presenciou o desapontamento

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O Almanachd' "O TICO-TICO"

para 1924a sâhir em meados de dezembroSerá:

a maior encyclopcdia para a infância.— o mais bello livro de contos de fadas,

— o mais instruetivo dos manuaes infaat:r— a mais completa collecção de paginas de armar,.

..;,

r- o maior regalo das creanças,

PREÇO 4$ooo — PELO CORREIO 4500

Rua Ouvidor.

9

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Io

que os dois animaesinhos não se da- Pedidos desde já á Sociedade Anonyma O Malhovam ao trabalho de disfarçar. <-_._____««._• ,/-, ._ • • Capital Federal.—Que ignomínia! rosnavam elles.

— Põem-se os bofes pela bocca edepois é um simples papel.

Miro molhou lentamente uma pa-tinha rosea com a lingua e alisou ocomprido bigode, olhou em seguidade soslaio para os dois desenganados,e, rindo-se á socapa, disse-lhes:

idi —

— Meus amigos, vocês ainda são vezes nos enganam. Ua muito que,muito moços, por isso se estão suble- vasio, de fora nos dá a impressão devando contra as desillusões da vida. estar cheio. E' boa regra para viverSó poderão evital-as, de algum a que di*: Muito ver e pouco crer.modo, não confiando demasiadamen- %te nas apparencias, que as mais das atinxa dlawB- +

^<>*0*0r0*0*0*0*0*0*0*0*0* 0*0*0*OrOVO*0*0^lrO*OrO*0*0*0*0*0*0-rO i

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Ao Dr. Sabetudo ÒDESENHO PARA COLORIRi

Depois de colorido a lápis de cor ou aquarella. deve o desenho acima ser en-viado a esta redacção. Publicaremos os nomes dos auctores dos melhores trabalhos.

Na semana finda, recebemos muitos desenhos coloridos, dos quaes destacamosos dos seguintes leitores: Florimía dos S antos Caldeira, Roberto Bellctalo, OlgaSilva. Guilherme Salim, Lydia Salim, Milton de Guimarães Rezende Faria, Lauro!'• Nunes, Joaquim Nunes Filho, Rubens Cintra Gomes de Souza. I.aury Te.rnFurtado. José Pinto Cardoso, Maria B. Abott Torres, Milton de Mello Schmidt,Osmar Cerqueira, Carmen Finna, Estevão Lisboa e Adalberto Corrêa.

COISAS SO A M ACONTECEM!(MONOLOGO>

Eu não sei se será mau olhado,Ou feitiço que eu tenho no couro,roíí a mim aconteceu taes coisasQue me causam pesar e desdouro.

|< não faz pouco tempo, senhores,Que estes inales, sem dó, me apparccem;~es<^e muito pequeno, eu garanto,Que estas coisas só a mim acontecem.

rp0m ?°'s dias, — não mais — de nascido,passei fome, fiquei sem mammar...A tmnh'ama de leite zangou-te,£oi-se embora, não quiz me aleirar.aem motivo, ficou... despeitada,(As creanças de nada se esquecem)E eu me lembro de ter dito assim- D'estas coisas só a mim acontecem!...Fui crescendo... Já andava sosinho...Pois não pude, setihores, andar IArranjaram-me um carro de molas,E rnettiam-me n'elle a passear íE eu dizia, zangado, no carro,Onde os outros, com somno, adormecem:~ Que maçada, ficar preso aqui!...D estas cosas só a mim acontecem 1

^•"tga o tempo de entrar p'ra o collegio,c. eu escolho um collegio... de fama,Onde a geme vivia á vontade:Ou brincando, ou dormindo, na cama.

Mal eu chego, mudou dc systema,O trabalho e o estudo alli crescem,E eu exclamo, já— D'cstas co sas só

farto dosa mim

livros:acontecem!

Já rapaz, quiz entrar pr'a o comraercio,E empreguei-ine n'um solido banco;N'esse mez um crack na praçaE o banqueiro levou forte tranco.Fui pr'a a rua com os outros, e ouvia:

Nenhum credito, agora, mer.cem...Sm. senhor: refleetia commigo...

Destas coisas só a mim aconterem!

Quiz casar... Vejam, só, que loucura 1E encontrei outra doida ma:orQue me quiz acceitar por mardo,(Isto cm falta de um outro melhor).Pois, no dia da boda, ella fogeCom o creado, e não mais me appare,-en_...E eu dirá: — Que sorte, senhores!D'cs.as coisas nem sempre acontecem!...

Estude! um monólogo e tantoPara vir recital-o direito.

Pois não é que esqueci toda a historia?De lembrar-me não ha, mesmo, geto!Qi-em lucrou fetes vós, meus seni.ores,(Todos bem cacetcados parecem)E direis, satisfeitos, sahindo:D'est_.s co:_as só a nós acontecem!...

Eustorcio WakdeklctRecife — VII — 1923-

•L f

UU (IU Ul [.nau- yabandonado. Sentado cm bai- Ç

Morreram ôs paesquando elle era pc-quenino. Agoralodo lamacento, croto, alli sob as in-temperies do tem-po, chorava o po-bresinho á beira daestrada. A tardecahia "mansamente.

Apenas se notavam110 firmamento un3tons violaceos, dei-xados pelo astro-reina sua eterna rota.A brisa tangendo acoma dos arvore-dos, fazia coro como pranto do orphão-sumoxo d'aquella arvore antiga, quasi semfolhas, elle pensava nos bons tem-

pos que se foram! Era o dia do seuanniversario. A sua boa e ternamãesinha convidava todos os seus,amiguinhos para passarem umas ho-ras da noite em sua casa: todos ¥os annos aquellas noites eram tris-otes e frias! E elle batia as mãosinhasalegres, deante dos presentes queseus collegas lhe traziam. Enlevadon'esse suave pensamento, o pobre-sinho não notou que a noite envolvia „lentamente a Terra no seu manto es- gcuro! A Lua já expargia os seusraios de prata; a via láctea sublimereluzia no infinito, destacando-se amyriade de constellações. Tremendo'de frio, misero com fome, aconclie-gou-se mais ao tronco da arvore,para se resguardar do vento que so-prava forte, soluçando tristemente!Adormeceu e sonhou 1... Sonhouque via muito ao longe, onde a suavista enfraquecida não podia distin-guir, uma mulher muito pallida cer-cada de um bando de creancinhaslouras... Depois aquelle grupo foi-se approximando até que elle reco-nhe.eti n'aquella senhora, que pare-cia estar muito triste, a sua boa emeiga mãmâ que elle tanto procura-va! Ella ouvindo uns soluços senti-dos, tão seus conhecidos destacou-sedos anjinhos e descendo até aquellaarvore velha que abrigava um pedaçoda sua alma, envolveu-o na sua túnicaalvim.ente, segredando-lhe baixinho:

— Vamos, filho! Vamos para jun-to daquellris almas puras onde omundo não nos pôde attingir com asua malvadcz e hypocrisia! Lá tu se-rás feliz... muito feliz! E levou-o!pelos ares afora... para o além I Nodia seguinte um camponez, que passa-va de manhãsinha, pela estrada, en-controu-o hirto, coberto de neve. Es-tava morto! luiz terüira i.i.itb.

°,)<>+<>KH<H<>H^M<X^:-<>4<>KX <>*<>X>-_-0*0-X>-:-<>I-<>*^^ .

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lj. *{>*0*0* O TICO-TICO OH<^-<>Wi<>K>«>+0-^OfOW1<H'0 -r<>-K>-K>*<>-K>*<>-r<>*<.>:^^

I Pobre creança um jovenziuho a chorar copio-a- mesmo com sol lindo como o de hoje.,,iente- me parecerão feios... Triste sorte a.

Paulo — assim se chamava, o jo- minha!Meu pae,semanas antes indoá;venzinho - - era o único na aldeia pesca, precipitara-se involuntariamen-

f^^ r J

Rompera bellaa manhã!

«f. Os raios dou- f'ue se mn5trava triste, bem triste, te ao rio. perecendo afogado! Ma-àtWt- jCU_t rados do sol an,e ° deslumbrante despertar d'a- mãe, quando soube da lamentável \

ap pareciam 1«eHe formo» dia da rrimavera... occorrencia, quasi enlouqueceu delentamente. Approximando-se do pequeno, õ dor. recolhendo-se ao leito grave-distribuindo as ve,llo> brandamente, interroga: mente enferma,suas caricias ás — P°r °,ue choras, creança? Por ]•*. soluçando dolorosamente a po-florzinlias or- fluc e;,t ls assim tão tristonho, a der- bre creança conclue:valhadas, cm- ramar abundante, lagrimas? — Deu< querido! Porque não mequanto, nos Enxugando com as mãosinhas faz feliz, levando-me também pa»

v /• L\) bosques, a pas- grossas lagrimas que lhe desciam pe- junto de meus idolatrados pae-?..sarada radiam- Ias faces empallidecidas, a infeliz O ancião, commovido, ouvia aste cortava creança apenas balbucia: trisles palavras do pequeno abando-ambiente com ¦— Por que choro?!... Choro... nado e mal podia conter as lagri-canções mavio- choro porque não tenho mais quem mas que desciam pelas suas facessas. me queira bem... murchas... E. pensativo, murniu-

Emfim, era tão bella a manhã que Surpreso, o bom ancião continua: rou :um pobre homem, já curvado ao ()ra es»a! Não tens mais quem

— Quando morre o ente que nosX peso <l<vs annos e por cujas vestes te qUeira bem!... Tu, ainda na flor é mais caro no mundo; o ente que-õ maltrapilhas mostrava ser um men- ,ja e(]atie, tens já motivos para te r'c'0 1ue nos v'u nascer e que o ama-X (figo, esquecendo a sua triste sorte, mergulhares em tão profundas la- nios extremosamente, julgamo-no-r não poude evitar uma exclamação de • mentai <>-?. completamente de«presa«Ios e agora [V alegria deante de tão magestoso des- Sim' interrompeu o jovenzi- c°mPrehendo a razão pela rmal o po-

| pertar da Naluresa! nho chor0( ^^ \Kmtçm perdi "«sinho lamenta:§ O mendigo caminhava vagarosa- minha querida mãesinha... Sem —"Choro, porque não tenho mais* mente em demanda da cidade quan- ella, não viverei mais feliz; terei r»uem me q-«,'"'a bem"...{• do avista, próximo a uma arvore, sempre vontade de chorar e os dias, axionio mlo do? SAMToS.

í *¦"* ¦v-.-./v«j-.-.-..-.-«-.v«ur^jv«^"«^-*-v-«^^"^-..-j«.íu«-«,--.."w-. .-.-.-ww.".w.--".---..-----..--"----.".A LENTE SALVADORA

Mister Papelão era um botânico Táo absorto estava o botânico, que Mister Papelão teve, felizmente,notável a quem as auetoridades de nào ouvia nem via o que se passava tempo de se defender, subindo a umasua pátria enviaram ás pesquisas no ao redor. Um leão, que já o obser- arvore. O pobre botânico nunca su-deserto. Um dia, Mister Papelão vava, aproveitou a oceasião e atirou- bira por uma arvore com tanta agi-acabava de descobrir uma planta se para cima do sábio na intenção de lidade como n'esse dia amiuâlioso.mysteriosa e examinava-a com a len- devoral-o.te com a maior attenção.

E ficou alli ao abrigo das garras E, tirando do bolso a grande lente. ... o leão fugiu urrando. Mdo leão. Mas por quantas horas? dirigiu para a juba do leão os raios Papelão agradeceu á lente e ao sol aleão esperava-o. O sábio já sentia solares. A principio o leão não se sua salvação e jurou nunca mais ir

V fome e sede quando tuna idéa lumi- incommodou muito, mas depois, de ao deserto sem levar comsigo umaA nosa lhe veiu ao cérebro: —Queima- súbito, a juba da fera incandes- boa espingardaT ria o leãol ceu e...* 0«K>+<>t<>'K>-H>4-C>-K>^-0-K>-K>-K>4- <>+0-t<SS-C>-^*«>+0-.-<vM-<^C "

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>o^o-K>-•-o-•-o-K>-K>•¦-o+<>+o•^o-K>+ o+o-k>+o+o+o**-o: o+o+o-j-o+o+o o TICO-TICO +o*o*o-no s sos Còficwr sosOsRESULTADO DO CONCURSO N. 1829

Rex-iomn rert.mi

1* pergunta: — o quadro da rcrta-

2" pergunta: — o quadro iía porca.3* pergunta: — o quadro da lima.

.'* pergunta: — o quadro da vfne-zi.-.na.

5" Pergunta: — o quadro do Macaco.

-SolaeiotilNtax: — IghfH For.ee, DulceAi.es Ferreira. Margarida Dessane. Ma-P. (ie Aguiar, Jesus Moral. ZenyKiheiro da Fonseca. Ruth Rigaud, Ma-ria Carmelita dos Santos, Roberto Bur-

i-A ;Iít,io Villa.nl. VIoentina Ramo».Aida Pericolo, José Ma-ria Guimarães•-.a. Armando P. Kelma, Walter MUI-ler, Adherbal Ribeiro da Costa, José decarvalho e Silva. Clarice Palma, Solu-Sao som nome (rua Haddock Lobo 483),uswaldo Lopes <l- Miranda. Sadl de To-«•do Cirna, José Rodrigues de Carvalho"brlnho, Lourdes Vieira, Raymundo deastro Filgueiras. Ernesto Lima. Del-«a Pereira de Souza, Beatriz Paiva,Ariuliio Nunes da Castro. Glorinha Ro-° mTheozibla Fortes. Mario de Siquel-ra Torres. Antônio Filgueira Filho. Ce-cuia Salgues, Antônio José de Araujofessoa. Almir M. Vianna, Alberto Pa-

Corlna VlUas Boas, Letly Rimesi'e Souza Lobo, José Cunha dos Santos,Zuleika Costa, Cybele de Guimarães Re-Ki-nde Faria, José Bahia Diniz Borges,Afranio Cavalcanti Mello, Hamiltoni aulo de Souza, Elza Vianna Frie-dmann, Dinah da Silva PlnHo, AméricoViadana, Ary Ferreira Fernandes, OttoVasconcellos. Dagmar Bastos da Silva.Teimo do Couto Ferreira, Octacilio An-Jonlo da Costa, Hélio Caire de Castro*ana, Joselito Montalvão Amado. Edla-leda Xavier de Brito, Octavio Falcão,

rforyassd Oyakawa, Helena dr Couvéa,yone Sperb, Eunlce Gomes, José Cargo*so do Mello, Henrique Domingos Ribei-ro Barbosa, Euclydes Lima. Renée DiPrimio Pa», Amadeu de Freitas. JoséAugusto Martins, Célia da Silva San-to», Vicentlno Ramos, José Queiroz deAndrade. Guilherme Sallm, Izabel Ma-ria Dale Coutinho, Margarida Armenta-no, Maria de Lourdes Teixeira. Romual-do dc Aleantara, Danilo Piasza,. AntônioPiaita, Mimz.s da Silva, 0'ga Dias, Cai-los

^ ÍUSlÓSflí %Com atOOi) V.

eéra sufficientecaçOes.

S. compra um nino compara cerca de 10 appli-

Allivio immcd ato e duradouro.Ideal par3 as creanças

Não queima a bocca.

A' vendadrogarias e

em todas as pharmaeiaü,casaa de artlyos dentários.

Alve*1. Maria do Carmo Veiga Almada.Heloisa B. Aragâo, Hélio de AndradeAmado, Helena Truda Palazzo, José Tru-da Palazzo, Olavo Bentmuller, FentthSellah dos Santos. Paulo Belisarlo deSo^tía Corim-baba, Zayde Castro Marques,Zuil e Lulzeta Gonçalves Silva, Oswaldode Lemos Coelho, Lo"lta Rodrigues, JoséGonçalves Vieira Júnior, Carmelita Gra-fulha, Nino Hollender, Zulcida Gurgel,

ÇWette Barr •,, Coutinho, Catina CnmMJorge Kralde, Rosário Conte, Marta Lu-r-ta Taraju:. Wa'ter Cabral de M< nw«,I-linio Berto, Cláudio d'Almeid.i Rossi,Amélia Pereira Cabral da Hora. OdettePereira Cabral da Hora, José MbertoZilda Chuert, Paulo Toledo. MoacyrBittencourt, José da Costa Almeida FilhoRomualdo de Aleantarn, Danilo Piazyamiro da Costa Rubello, Affonso doVergueiro ly.bo, José Borges Ribeiro,

João Luiz Bentas,Mario de Siqueira Cam-Oio.n Benta <J* Oliveira, Ernesi.o Silva,Paulo e Silva, José Burle Filho. C.ina PI-nevtl, TValter Dlogo da Almeida Campos,Abrahão «.otberg, Luiz Costa, AmoryPomplllo, Hernani M. Portella, PauloChristofaro, João Baptista Americano,Hugo Bethlem, Ruben M. Padilha, VeraMachado, íris de Almeida, Abigail Bieon-to, Antônio Sampaio, Laudionor Pereirado Amaral. Haydée Siqueira Goaveia,Antônio dos Santos Paiva, Helena Fe-lix, Maria S-mlramls Moreira Pequeno,Maria do Carmo Dias Leal, Homero DiasLeal. Marilia Dias Leal, Rubem Dias Le-ai, Cecilia Dias Ltal, Zellnda Mlgueros,Hilda Marinho, Luiz Moura de Moraes,.losé MoreLa Barbosa, Lívia P. Stevenson,

Iria José Fonseca, Gastão Rosenfeld,i.uiz Roberto de Rezendo Puech, JoaquimBandeira de Mello, Maria de Loardes Go-mes, Osn-aldo de Alencastro, Dina Cam-pi. Américo Brandy, Danton J. BotelhoEgas. Corlolano Cobra, Cyro Pompeu doAmaral, Carollns de A. Gullarduccl, Adal-berto Ferraz, Dalva Moniz Freire, Fran-clsoo Pereira Pinto, Myrtha Cardoso dosSantos. Abrahão Golovaty, Carlos Alber-to Dunshee de Abrantes, José da SilveiraMilssard. Severino Rodrigues. Omlr deOliveira Cosi.a. Nie-la Chagas Carvalha!.Milton Rocha Nunes, Dulce de ArrudaMello, Mario Vianna Dias. José TellesPereira, J. Souza, David Dlvad da SilvaMurlcy, Ondina Seira, Maria Rosa Du-arte, Anetslo Rodrigues, Francisco Pau-llllo, Francisco Soares da Silva Filho,Remato Bello Moreira, Edmundo Magnoda Silva, Maria José Forjaz Coutinho,*

T ml/f9/*^\'^£- Mr ^"'rJ-JTt^D-pV]*f' lll-P-Í^^S^T-iCwBB i^KvVv^^y^^aH ^ <N ^_r"*_rf£_J2í^^B_|

[/ 13J*s»^^<***^C(''H(i^Vt-j__ *-ir* g]f ^^fcTi^nj/\*~~—tr^^^^H _Bi^S ""^idbtw^rü SPua—^*^^ \j v !

O < hlqnlnho prég-anüo ás maasaai — ... e fiquem sabendo que, para se ter a eintls formosa e avelludada, ê In-dispensável usar sempre o põ de arroz Lady; K" o melhor que conheço • nflo é o mata caro.

Caixa s-rande 2».M>0, pelo eorrela 84900, em todua »¦ «uni do Brasil — Perfumaria Lopes, Urngunynna A* —Rio. Freios noe Estados: Caixa grande 3*000, pequena $500 réis.

<V^+O+0+0+0+0+O+0+O+O+0+' 0+O+O+0-**0+O*K>-"*O*K>-"-0-'-0-*-0+0+O*!^ i-O-K"» •

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•i-O-frO-frOfr O TICO-TICO 0-!<>«>«>«>^HX<»4<H<>«H<>^•KM<4<>«>«>«K<>K^<^:-0-l^>K'j>> |, -~^\ de io annos de edade e residente á rua

Alagoas n. 62. em Santos, Estado dcPaulo.DE GRAÇA!

TODAS A5 CReflDÇflS inTELLIGÇMTeSPO BRASIL DÇVE/1 L€R:

Estamos continuando a enviar as figurinhas e outros brindes. Já estãopromptas as lindas medalhas prêmios, do glorioso XAROPE DAS CRE-ANCAS, de L. Queiroz, o soberano remédio' contra coqueluche catarrhos,bronchites, tosses, etc. da infância.

Escrevam hoje mesmo á SECÇAO DE PROPAGANDA ELEKEI-ROZ — Rua de S. Bento, 21—2* Andar — S. Paulo, dizendo era quepliarmacia da sua localidade já está á venda o soterano XAROPEDAS CREANÇAS, de Queiroz.

Aldehye Baleeiro, Maria .Tose Bento, Jo-ee Gonçalves. Archimedes Souza Alva-renga, Evaldo Osório Ferreira. Henrl-que da Azeredo Coutinho, Alex. W.Toyte, Alolna Teixeira Mattos. CesarloCarneiro, Emílio Loeffler, Joio Ribeiroda Rocha, Fllomena Mlgnonne, Ottr.laMaohado. limar Vlvlanl Mattoso, Alber-to Hernandez, Eugênio Zeglto. MariaJulia Arasjao, Modestlno Martins Nebo.Aloysio Pimenta, Dinah de Mello, Ed-mando Nlsbot Smith. Coracy Bezerra.Nelson Carvalho Souza, Caio Dias, ItuyBarbosa, Helyete Ferrai Ze-noblo da Cos-ta, Olavo I.elte de Mattos, Joio Eloy dosSanto», Henrique Ewbank. HumbertoGarcez Filho, Mario Garces, ArgemlrMarcondes, Hormillo Alvea Netto, Ha-roldo Brasil. Stella Santo, Iara de La-cerda, Milton Macedo, Jacob Nahum, H(.lolsa da Silveira, Brasil io Vicente deCastro, Octacilio Stallone. Nair Pereirade Castro, Antônio Monteiro Gulmarie»e Souza, Amaro Serp» Araújo, PauloMao Dowell, Frederico de Souza, Eurl-co Costa Macedo, Carolina Dulce da Fon-seca, Anten Lemenroth. Abdlaa P. Ftr-reira, Luiz Knudsen. Illca VitcontI, Nar-bai Asíumpçg.o. Hélio Corrta de Mollo,Elda Silva, Idylllo Leal Paula, Maria Er-1 melinda Ue Sâ Bonança, José Pedro Car-, doso de Mello, Juvenal Ferra» Filho,

1 Carlos Rizzo, Armando Chletfê, Tvonne, Ltltas, Primo Punitel, Alfredo TeixeiraPortella, Celeste Vasconcellos Passos,Maria do Lourdes da Costa. Novella Ral-mondl, Raul Augusto Barthes Pereira,Nrwtun Silva. Arcilio Alves, Marilia Lus-tosa. José Alvea Pereira, Virgílio Mot-ta, Juracy Plllar, Francisco de Assis RI-beiro de Almeida, Felicidades Nogueira

dos Santo», Odllla Mlrza Corrêa, Joa-qulm Teixeira Júnior, Mira Branca Fer-ro, .Braunecla Pinheiro, Lcao A. Rnglcli-,Zeny Mafra Peixoto, Avellna Zappla,Maria Esther de Macedo. Humberto daCâmara Leite, Lyggt* Tinoco de Toledo,Álvaro Armerustt Luula Noscheso,Allco Armando, Julieta Pangoldo. Qui-lherme Monteiro, Francisco E. Malhei-ro». Robur A. Dufour. Rolando Gatto' Ooelho, Geraldo Gatto de Mendonça, Tei-mo do Couto Teixeira, Garcia Forjai Ju-nior, Jacy Carvalho o Silva. Bessie Wll-«on. Gaspar L. d» Rezende. ArmandoCampos, Maria Helena Gltahy de Alen-castro. EduaJ-do de Carvalho. OrlandoHuguenln, Lulx Danillo Barros da 811-va Reis. Álvaro Va», Harycléa Martinsda Cunha. Cld de Mello. Henrique Bonan-«a, Sarlta Merlno Souxa, Francisco Fer-reira de Andrade, José Marcelltno deAbreu, Hugo N&ninl. Joe. Magno deAraújo e Herval Barros Machado.

1-01 O SEGUINTE O RESULTADOFINAL DO CONCURSO:

I* prêmio:RUTH RIGAUD

de o armos de edade e residente £ rua doIsthmo n. 125, em Olinda, Estado de Per-nambuco.

2* prêmio;THEOZIBIA FORTE?

ii ' \;: I - . * <1 í

iMé }t si meai, com 14sssseses, filhe de Fran-<•!-¦€•• Mensesil — ll>írá.

Hta Fsssio.Atteato que meu filho menor deX* meie» de edade, soffrendo hor-rlvelmente de umas feridaa pelocorpo, e, j. cansado de recorrer

a tudo que 'he era .rrescrlpto, co-meçou a fazer uso do soj prepa-rado «ELIXIR DE NOGUEIRA--,do Pharni. Chim. Joio da SilvaSilveira que. em pouco tempo ft-cou radie-a:nu iite curado. O meufilho chama-se JOSÉ MANZONI.Autorlso a publicação deste, parabem. da humanidade soffredora.

8. Paulo — Ibirí. 12 de Marçoele 1922. — l"ranrU<H> Masuo-sl —Toet-rnunha: — Luiz Cicero iFir-mas reconhecidas).

f.VAV.V^.-AfJ-.W.WJ-AWrtV

RESTT.TADO 1X> f»NCURSO N. 188»Hr*|mi» eerta»

1* — A lettra N.2* — Lobo — Bolo.1" — Arabella.*• — Hapott.í« — Girafa.Solsirionlatsw — Francisco de Paula C.

0. Corrêa. Martha MaccloWa. Jorge M.Porto, Moacyr M. Porto, Consuelo Ais-drado, José Cardoso de Mello. Stella.antos, Maria de Lourdes Silva, NaydeCrui, Dalva Moniz Freire, Carlos de La-ra Campos, ArUtides Martins, PalmoBelfort, Decio Moywés de Vasconcello»,Ayii.on Ribeiro. Horacio IberA d.' Ma-cedo Silva, Flavio Ulrassü de Ma«-edoSilva, Mathilde Fero, Nelson Leite Soa-re» <1» Aaevedo. Annita Bertoluoel. Ma- -ria Celta K-ilinger. Zenith Sellah dos |Santos, Amir M. Vianna, Mario Silva.Paulo Silva, Ernesto 811va. Maria Jesus,Sônica. Carolina Dulce da Fonseca. Tarad» Lacerda, Dinah de Mello. João Bap-tlsta Americano. Lygia Maria de Oliveira 'Mendes, Arnaldo DeiTAntonla. Paulo Re-1lisario de Souaa farlmbaba, Nino Hol- ,tender, Arnaldo Isidoro. Lourival d» Bar-roa Veras, Emilia Gitahy de Aloncaairo,Amory Pompllio, Leuy Renica de SouzaUjbo. Teimo do Couto Teixeira, Murll-Io de Sousa Ferreira. Orlando Hugue-nin, Walter Dlosjw de Almeida Campos.Marianna. Laury Teech Furtado. Mariad» Carmo Dias Leal. Homero Dias Le»'.Marilia Dlaa Leal. Rubem Dia» Leal, Ma-rlno Lorena Martin». Arnaldo BrandãoPlínio Berto, Cld de Mello. Edlne Soaresde Moraes Martins. Helena Lamennaütne, Margarida Coda. Haroldo AgJUsr,Roberto Lisboa e Joaquim Ferreira.

FOI PREMIADO O SOLUCIONISTA:

NELSON LEITE SOARES DE AZ1-I '.DO

de ro.anno? de «dade e residente á ruaCond? de Líunifim n. 135, n'esta capital.

CONCURSO N. 1844

TARA OS I.UIOIU.S n*ESTA ("APITAI fi

APcir/unías:

i« — Eiia <. j.cça dc vestuárioElle é peixe.

(a avllabas) ~

Zilia P. de I.ucena

2a — Qual o gulfo da A=la queos lioincns tuam?

(3 ^sílabas)íslyrtha Car i ?antos

3* — Qual a frueta que coui assyllabas invertidas é apixrllido dehomem ?

(2 svllabas) óSyivio de Mello I.<-;tão

4* — Qual a embarcação que sema primeira syllaba c nome de homem? ]

(4 syllabas)Maríuo L. Martins

MlAffl n Ml"T>A*TtA. 1934

a sahir em Dezembro deste anno. Será a mais útile interessante publicação no gênero, contendo o seutexto, de cerca de 400 paginas, todos os assumptossociaes, econômicas, políticos e scientifioraes e estrangeiros, bem como variada collaboraçãode curiosidades, verso-, aneedotas e minackjsp ka-

lendário. ¦

&+<>-i-<>-fr<><'C>*<>**^:-<>fr<><-&fr<c>fr<>fr <>-^<>+<*>-x>4-o-^:-C^-<>-:-<x-<>:<x<>-:-cv.:^v:-ch«x<>-^^ "

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TICO_____-r____V"«_¦_________-VVVW-VAV«r_-VVVVV_>_Va.V

O TICO-TICOl-HICÇIO BAS ASSiaKATCllAO

Vi» anno (Série du 52 ns.) 15J00H" Semestre (-8 ns.). . 81000

K_tr_-ii_e!.<. (anno) .... 4T.S0O0• (Semestre) . . £31000no r. o . .Nos Eatad.

v 5* — Qual o peixe cujo nome e2 formado pelo tempero e .pela parteò do corpo humano?0 (-' syllabas).

A. BEBTC_.ÜCÇr.i

5 Eis organisado o novo concurso

?de perguntas, todas fáceis. As solu-~. ções devem ser enviadas a esta redac-Y ção, acompanhadas das declarações<> de edade e residência, assignaturat do próprio punho do concorrente e2 ainda do vale que vae publicado a0 seguir e tem o numero 1844.

9 Para este concurso, que será en-" cerrado no dia 8 de Setembro darc-

rico *o*o+o_,-.-_--_--_-___

PRISCO T>\ VK.VLJA AVCCBA

fr.no$100

Aa a_sl_rnn_nraa <-<>niev_m «cmprc no .lia 1 do mrz riu que turma .....nu]..» S• »» aerflo acceltaa n.iiiniil ou aenieetrnlmente. Toda n correspondência, 5como toda a rraiMin di- dinheiro, (que iif.de «.•>• feita por Tale íioatnl ou Jcarta r«_l»(rnda roa valor derlarado). deve aer dirtíslda _. Soclednda JAnonraaa O MALHO — Rua do Ouvidor, 104. Kmlereoo telettrnphleo J[OMAI.IIO Rio. Telephone». Gerenelut Norte 840-; l-_aerl_itorloi .\orte 58.18. ,*Annnnelos: Norte «131. O-flcInnai Villa 9X4/1. {

Suecuraal em ." Pi.ulo. Rua I-Ireltn n. 7, anorane. Tel. Cent. 8940 J(Win Poatal <4. J

vv__vr_v-_---Nr--_-_"--v_-V_-'--%'V-_v.v-v_--_v-------^^--V-n."

5X mos como premio, por sorte, entre asY soluções certas, um rico livro de his-X tortas infantis.0

AVISO — Fedimos aos caros so*lucionistas nunca enviar a esta redac-ção mais de uma solução de concur-sos no mesmo papel e sim em papei.-*separados, Só assim poderão com re-

gularidade serluções..

apuradas taes so- , douro, daremos como prêmios de i° c.2" logares, por sorte, dois ricos livrosde historias infantis."V2__L_E

p>__R3A Ocone UR./0MUFIERO

CONCURSO N«

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1845

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ÍNÃOfBOA

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AZ,NH0-<le outro concurso c acompanhadasdas declarações de edade e residência,assignatura do próprio punho do con-corrente e ainda do vale que vae pü-

? Alcançou grande s__ces_o a caria

- enygniatica que publicámos no ultimonumero. Hoje, para concurso, ofíe-recemos aos nossos leitore- outracarta, de fácil decifração.

Decifrem-na e enviem as solu- ro 1.845. 'X ções a esta redacção, escriptas em pa- Para este concurso que será cm-X _>el onde não poderá vir outra solução cerrado 110 dia it de Outubro via-

blicado a seguir c tem o mm*;

AVISOPedimos aos caros sotucionistjs paia

facilita/ o nosso trabalho de selecção dccorrespondência, escrever sempre por forath enveloppe onde urinarem suas soluçõesa palavra CONCURSO. Melhor será tert endereço: Redacção d'u O Tico-Tico''— Rua do Ouvidor. 164 — Rio.

"\_a_X_E I

pw\ oconojwo IríuriEFbO 1.845

BfflWHWHMIIW^

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Sociedade Anonyma"0 MALHO"

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A MAIOR EMPRESA EDITO-RA DO PMZ

"Grande Premio" na Exposição In-tert.ae:onal do Centenário em 19-2.

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das crnincas.1 "PARA TODOS..." — Semana- I

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formato (órgão official da Com- Imissão Executiva do Centenário 1da Independência).

Annuor'os :I "ALMANACH DO MALHO"

1 "ALMANACH DO TICO-TICO" I

| "ÁLBUM DO PARA TODOS"

_MOiiM!IOT'fHffliMIM^_ <>H<H-<M•<>.•o-.-<>^<>•K>•^o•^^

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5 e^hX Wwi

Si5

Ol-O+O-I- o TICO-TICO OvO

lClinica Medica J«0 Tico-TicoO ENFRAQUECIMENTO CARDÍACO

Quanelo o pêndulo da vidaceuneça a patentear side enfraquecimento, é im-prescindivel agir immedia-lamente, procurando revigo-ral-o, por meios hábeis eapropriados.

Apesar de todas as innovaçõcscontemporâneas, o coração cn-fraquecido só encontra um am-paro na antiga pbarmacologia.K ainda é a digital o reme-

dio de eleição para o en fraque-, cimento cardíaco.

'I ^1 No final do sceiilo passado,

^^^^ estabeleceu-se uma grande e-on-*^^^* troversa a respeito da fôrma

pharnia.eutic-a destinada * á administra-ção da digital, cm clinica medica. Unadesejavam as preparações galenicas doprecioso vegetal — pós, in fusos, tin-turas, etc. — e outros preferiam oseu principio activo — a digitalma —uma glucoside cuja acção phani.a.o-dy-namica, perfeitamente determinada, pre-vou que sobrepujava a actividade inele.isac quasi sempre desigual de um numero qconjuneto dc clement.s que a digital en-cerra em sua composição.

A corrente favorável ao emprego da di-gilalina ficou vtetoriosa em srgtnYa ;.spesquisas de Vulpian e de Gulder. depoisODiifirmadas pelos trabalhos de Arnaud,pelas investigações physiologicas e clini-cas dc Potain e pelas experiências chimi-cas de A. Pctit, — desvio clarim/, tricô, nointuito de ob:er a identificação da digitali-na. Sabe-se qui\ a pedido do pn.í. sor I .-tain, grande especialista era cardioj.ati, *,o eliiinico A. Pctit preparou em suluçãoglycero-alcoolic-a a digitali' 1 erystallisadaque, hoje, empregamos. Dosada ao millc-sinio, a solução de digítalina surgiu com6 propósito dc substituir as impeipreparações da digital.E, e!cp.iii de con-,clmi.ntes experúncias clinieas Tealisada.em diversos ho. pitacs de Paris, te vc asolução de digilalina erystalli^ada ingressoofficial na pLarmacolog-a franceza, in-cluida. em 18.>2, no Formulário Legal.

Desde então, cahiu inteiramente porterra a afíirniativa de que a digilalina,sendo uma entidade physiologica, não era,entretanto. n;/.'<i fniidaàe medicamentosa,isto é, faltava á sua acção ihcrapeutica apharmaco-dy namia complexa do. 1elementos componentes da digital.

¦rO><>:0-l<>''tO*0*OeOvO'r< >-K> +OhO-}<>-r<>r<>+0+0-i<>-hO*<>+<>*<>JAs ex-ienencias apuraram exactamente

rario. limirmeras observações declinica e de laboratório elemon^traram que,na e!;;;„,! ao lado da digitalina — pluco-side de e-ffeito rápido e seguro — oi-te ema letie compl. ta de saj.or.inas, asquaes, em verdadeiro antagonismo

co, lhe embaraçam a _•ricV.ra.Dahi c lógico inferir que não lia '

íirio algum em levar aos centros vaso-nio-tores ehias acções diametralmente oppos-tas e que é realmente para recear, emseguida á actuação d'cs_e antagonismo, u:uphenoni.no no reflexo, coroin .

• dio do nervo vago. ao cora.,por si baitanlc enfraquecido.

Egualmente não poude prevalecerjecção, levantada por alguns obstinadospl« rmi . de (j*ue não existe umasú digital, porém algumas variedades elamesma espécie que aca-emam seidrfferenças de composição, conforme a ai-titude, as .a epochada florescência, a naturesa do terreno,etc. visto como semelhante argumentoera frágil ao extremo, para conseguir asubstituição de um produeto crystallisadoe francamente definido, sob o ponto devista chimico, por extractos totaes deplantas em estado fresco ou por outros

>NXA_M)yKxDiimu\

AC__M£ín™

$

\jE \a^ti&. _-*-_E__-

\ V V-~JJ1 Mi *-^T"^^3t_' 'llr**

J_arilA>AleACír_VfCUÍ«C _tN_KlCCOÍJLlArt»n_RES

Vil nm m todas as imarias

phamocentkM, ta. - ycomo as tinturas, < 1 infusos e os macera- Tcom o emprego de 2<• lesai complexidade At sua A

•*n*que se possa. X"em te, calcular, A

?juneto, a porc íe. digitaüna. 4*cm a irrefragabilidade V

grandes Xenfermidades do coraç.a y

Huchar, rer.o] <• muitos outro*, somente X.1 a iligitalir.a .<!a. cm 4-

. -rgundo a formula e osdi Potain, isto é. com o maior'.e á origem e á do-

da dig.t.(C"i ;cro)

CONSULTAS DA SEMANA

JUDITH (S. Paulo) — Use: tinturade quassia amara 1 yr., tintura dc eondu-rango 2 grs.. tintura de cainoniilla 3 grs.,tintura de calamo aromatieo 3 grs.. tin-tura de genciana 3 grs.. tintura de badia-na 3 grs. — 8 gottas da nii.-iura em umcálice d'agua, quinze minute s ante* dasprinci-jaes refeições. Use também: arrhe-Yial 20 qentigrs., lacto-.phcsphato decálcio IJ «rs., glycerina 30 grs., xaropede preto-ioelureto de ferro 300 grs. —uma colher (das de depoisde caria refeição.

A. E. S. (Xicthf-roy) — Empregue o _- 2 lolhrrr. (das de eopa) em x

2 litr.i'. (Tagtta n.orna. para lavagens, por Ameio de irrigad.-r. pela manhã c á iv-ii . t

is de rada re íi ai, u^e meiocálice do I in ho de Jurubeba J'errugi-

d< Marinho.I/A (Eril.urgo) — Pela manhã e á

noite, use- unia pastilha de Xeurodose.Antes de cada refeição principal, tome uma

de 1'ankcmol, dissolvendo o reme-•lio em meij eopo d"agua fria. Ao deitar-« tome uma cápsula de Opolaxxl.

A. LIMA (Rio ) — Use lodalóu Gol-brun — 20 )^..t!as. n'u_n cálice d°agua as-".i.-araela, r.o fim de cada refeição princi- ôpai.E_D fríecSea, applique o Linunento '*

•'¦¦ho.

J. A. O. (Águas VirtucsaO — Aconsulta é. rontraria ás normas d'esta sec-

ejue não tem outro intuito senão res-¦ ii r. 41.1 ^revendo r imdi..-. eonlcrrue

<"s esclarecimentos enviados pelos doentes.H. E. C. (Pelotas) — Pela manhã «

& noite*, use uma colherinha do L_.nato- de Ammonio Pierlot. Como recon-stituinte, use ás refeições o Dynamogenol.

Ds. Dvr-v.... M Ekito.

¦

Uma publicação Iuxuosissi-ma, com centenas de retratosa cores dos artistas mais no-taveis da tela será o AlbümCinematographico do "ParaTodos... "para 1924, já em or-ganisação e que será posto a'venda nas proximidades doNatal,

'Cr^-rO^-'fO*Or01*S4<»)rO*0+0± 0-!*<^<>+<>4*0-K> XM<>--*<>H^

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O RECURSO DO CtfAUFFEUR O TICO-TICO

Mutt e Jeff teimaram um auto ela praça e repararam que o chauf- / _jfC _\__7ff\ íBif )(| I] Garnisi f:ngiu não ouvir as palavras de Mutt e deu sahida ao cai-feur era João Garnisi. — Esplendido I — disse Mutt. Vamos de ca- Âd}^__W sK Aj-V* lllÁ ro- Depois abriu n'uma carreira doida pela estrada De repente Muttronal uQem paga é o... Ga> ni:ê '. fè: jM P*^Yj*S!rfiji_^'^\ avistou ao lemge uma curva...

^j&"... que não era a curva da morte nem tampouco a da vida,

mas onde havia uma valleta de mais de um palmo de profundi-dade. — Segurem-se ás...

... almofadasl gritou Mutt. Segure-seJeff! Não terminou a phrase: o auto entrou navalleta, cuspindo fora os caronas, que...

... depois de um forçado passeio aéreo, cahiram sentados noduríssimo solo, emquanto o auto voava livre dos dois incorrigiveisbonecos,

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ÜKA UMA VhZ U UAKTÜLA M U BUKBULb. A

O Cartola ha muito tempo andava bolando um meio de roubar as gallinhasdo quintal da casa do Carrapicho.

Mas o nae de Jujuba jnão dava uma folga: pas- Honrem, porém, Cartola teve unia idéa luminosa, Arranjou um cartaz onde vsava dia e noite sem ti- se lia: Aluga-se. E foi... írar os olhos do galli-nheiro. í

J

... espeta!-o numa pequena arvore plantada na frente do palacete de Car- ¥mi Il?ra d.e?ois Ju"rapicho. E retirou-se calmamente. 'uba e tarrapicno ouvi-

rsm um vozerio enormena porta da rua.

Eram pretendentes a casas vasias que se agglomeravam á porta. Emquan-to Carrapicho despachava os homens, gallinhas eram roubadas pelo Cartola.