7358045 Omar Bueno Arquivo Ufo
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ARQUIVO UFO (Alerta Brasil) A obra aborda, principalmente, relatos de arquivos, de aparies de Objetos Areos No Identificados e contatos com tripulantes de OVNIs, de 1954 1979, incluindo casos pesquisados por minha equipe junto SIFETE Pesquisa Cientfica. Em alguns relatos, a obra apresenta resultados de anlises e pesquisas que atestam a veracidade das aparies.
I H algo de errado em nosso passado longnquo que dista de ns, milhares e milhares de anos. H algo de errado em nossa Arqueologia! Por que estamos encontrando acumuladores eltricos que datam de muitos, milhares de anos? Por que achamos nmeros com quinze casas e nenhum computador os colocou ali? Mas por que aqueles homens primitivos tiveram a capacidade de criar tantas coisas inacreditveis? A nsia pela paz, a procura da imortalidade, a saudade das estrelas; tudo isso fervilha na conscincia humana e procura desde tempos imemorveis, irresistivelmente, tornar-se realidade. natural essa aspirao profunda implantada no ser h umano? So realmente s desejos humanos ou esconde-se atrs daqueles anseios de realizao, daquela saudade das e strelas algo bem diferente? No parece certo que a formao da inteligncia h umana tenha sido o resultado de um interminvel desenvolvimento, pois esse processo, se realizou muito repentinamente. Provavelmente nossos antepassados receberam sua inteligncia de seres superiores, os quais deviam dispor de conhecimentos que possibilitaram esse processo em um curto prazo. Desde os tempos pr-histricos, o homem j era fascinado pela idia de se elevar do solo terrestre para o ar.1
Que diramos a respeito do mapa de Piri Reis? Teria o seu cartgrafo executado o mapa durante um vo? Apenas comparemos a foto da Terra tirada pela Apolo 8. O homem continuou buscando, aprendendo, se desenvolvendo. Criando e executando coisas que, se hoje no so i m possveis, nos garantem, pelo menos, uma dificuldade extrema. A plancie de Nazca, por exemplo, seria um campo de pouso para objetos voadores? Ou seria simples smbolo de significado religioso? No interior do templo Maia em Palenque, o que se chamou de "o Astronauta Maia". Seria realmente um astronauta? Na Porta do Sol, em Tiahuanaco, dez toneladas em um s bloco. A lenda menciona uma espaonave dourada que veio das estrelas. Na Bolvia, estradas de alvenaria para um povo que no usava rodas. E os achados vo se amontoando e deparamos com m onumentos nossa frente. O homem, na idade da pedra, conhecendo o espao. Elevando templos e monumentos, avrando t l o neladas de rochas com equipamentos primitivos. Assim, s podemos perguntar: quando e de que m aneira tornaram-se inteligentes nossos antepassados? ____________________________________________ Ceticismo, medo e espanto cercam o assunto. Para uns, uma nova religio. Para outros, fantasia. E a verdade?
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A prova irrefutvel de contato com seres do espao sideral torna agora impossvel no acreditar em discos voadores. Os discos voadores tm sido vistos por milhes de pessoas em todo o mundo e nos ltimos anos houve milhares de casos de aterrissagens comprovadas. Muitos deles aparecem s obre bases militares e de msseis e h notcias do aparecimento de misteriosos homens de preto que parecem ter constrangido famosos pesquisadores de discos v oadores, bem como milhares de pessoas que nada sabiam sobre esses objetos mas que apenas viram alguma coisa que no lhes dizia respeito. Em 1947, um aviador americano, observou um estranho fenmeno no cu. Um enorme objeto em forma de disco, girava como um pio e refletia a luz do sol. Da histria relatada surgiu, pela primeira vez, o termo disco voador. Surgiram mais relatos do gnero. Livros que contavam histrias de contatos com seres extraterrestres. Viagens em naves estranhas, pessoas que afirmam ter visto objetos e j ram ter u encontrado espaonautas. Por trs de uma nova barreira de sigilo, a Fora Area dos Estados Unidos est empenhada num jogo perigoso que i n clui ataque aos UFOs. Apesar das negativas da Fora Area, os OVNIs continuam agindo em nossos cus. Durante o ano de 1972, os encontros aumentaram de repente. O CDA - Comando de Defesa Aeroespacial fez rapidamente vos de interceptao. Atravs de ordem rigorosas, os pilotos foram proibidos de divulgarem aquelas perseguies e o seu verdadeiro objetivo.3
Em Washington, uma frota de OVNIs sobrevoa a cidade. Na Bahia, Brasil, eles saem das guas. Em 1962, Carpinter fotografou, da Mercury VII, um o bjeto voador no identificado. A foto foi posteriormente liberada pela NASA. Em 1965, Gordon Cooper faz comentrios sobre seu misterioso encontro e censurado pela NASA. A Gemini V fotografou OVNIs sobrevoando o Himalaia. A avalanche de aparies comea a tomar conta de nosso diminuto planeta e algumas imagens j no tm o por qu de serem confidenciais. A Frana reconhece oficialmente os Discos Voadores. Na Blgica, eles aparecem fazendo evolues. No Texas, em agosto de 1951, Call Hurt tirou fotos de OVNIs circulares. Na Venezuela, um OVNI foi avistado sobre a represa de Guaricho. Na Gvea, Rio de Janeiro, o fotgrafo Ed Keffel fez uma seqncia de cinco fotos com nitidez espantosa. Enfim, as mquinas sobrevoando o nosso cu. Talvez, estejamos prximos de uma grande reviravolta da qual poderemos ser protagonistas. As mquinas voadoras esto em nosso meio. E l em cima, um objeto voador paira silenciosamente. ____________________________________________ Tal como as observaes de OVNIs, as narraes de encontros entre os humanos e os extraterrestres so inumerveis, constituindo um dos maiores temas da literatura ufolgica.
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Humanides, homenzinhos verdes ou marcianos, aparecem aqui e ali, segundo vrios testemunhos. Colhem amostras do nosso planeta, deixam mensagens, ameaam uns, curam outros ou simplesmente conversam durante instantes com os terrestres antes de partirem para o espao infinito em seus discos voadores. Que crdito dar a essas descries? Sero, como afirmam os homens de cincia, simples alucinaes? Ou, ao contrrio, como pensam vrios uflogos, fenmenos reais? Mesmo no existindo nenhuma prova material desses encontros, o certo que algumas narraes so bastante perturbadoras. Entre o conjunto dos numerosos testemunhos provenientes do mundo inteiro sobre casos de aterrissagens de OVNIs, um certo nmero dentre eles, relata a presena de ocupantes. Em um mnimo de 35% dos casos, as aterrissagens de OVNIs com presena de ocupantes, se manifestam em locais isolados sendo que em 30% dos casos, deixam vestgios. Os seres observados podem se classificar em diferentes tipos muito variados. Alguns possuem uma morfologia semelhante nossa, medindo de 0,90 a 1,35 m com uma grande cabea. A testa alta poderia revelar um desenvolvimento intelectual avanado. Os olhos so comumente grandes e encarquilhados o que permite uma viso global, e indica uma sensibilidade anormal luz. Vrias vezes a ateno das testemunhas foi alertada para o seu e stranho olhar.
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A cor dos olhos varia do negro ou azul marinho at o amarelo ou vermelho vivo. De uma para outra observao, as orelhas se revelam praticamente inexistentes. O nariz pode tambm ser semelhante a um nariz h umano ou ento serem descritos como simples fendas. A boca se assemelha ou a uma fenda com lbios ou a um orifcio estriado. Os maxilares so normalmente pouco evidentes e tendem para um queixo pontiagudo. Quanto aos braos, so geralmente longos e m agros com mos semelhantes s nossas com ombros largos e um pescoo espesso ou inexistente. Quanto ao traje, geralmente essa categoria de ocupante de UFO, vista com um tipo de vestimenta metalizada, sem costura, por vezes com um escafandro. Outro tipo catalogado mede de 1,20 a 1,80m. Seu aspecto fsico bem semelhante ao terrestre. Descreve-se normalmente o seu rosto como se fosse inteiramente de forma humana. Alguns relatrios davam conta que a pigmentao da p ele era azulada ou esverdeada. Seu traje composto de uma nica pea e as horas mais freqentes de observao so durante o dia. Uma terceira categoria praticamente no apareceu mais, depois da grande vaga de 1950. Esse tipo de ocupante possui uma grande cabea em forma de abbora. Tem um aspecto geralmente nu e peludo. Os
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olhos so de cor laranja ou amarelo, com formidveis garras terminando os seus longos braos desproporcionais. Em geral, esses seres so bpedes e em certos casos, tambm quadrpedes. Medem entre 0,60 e 2,10m. Seu comportamento revela que foram treinados para fazerem levantamentos de amostras biolgicas ou geolgicas. Tudo o quanto no figura nos grupos precedentes, se encontra nesta quarta categoria, que comporta toda a espcie de extravagncia. Em geral, no h nenhum humanide, mas, sobretudo, formas amebides e brilhantes. Esse tipo em particular, bastante raro em comparao s outras categorias. Investigaes registraram mais de cem aparies de ocupantes de OVNIs apenas no ano de 1954 e da para c, as narrativas foram se tornando cada vez mais freqentes. Algumas narrativas vo ainda mais longe. Alguns, tipicamente humanos, centenas deles, talvez milhares, j estariam vivendo entre ns h muito tempo. A questo da provenincia desses visitantes e consequentemente dos OVNIs, fica em aberto. H realmente uma visita de seres extraterrestres ou apenas uma psicose mundial? ____________________________________________ Em 21 de dezembro de 1954, o jornal Correio Popular de Campinas, noticiava um acontecimento que ficou conhecido como a "Chuva de Prata".7
Populares diziam ter visto estranhos objetos no cu. Dois dias antes, uma senhora, que no quis ser identificada, encontrava-se no quintal de sua casa, quando notou que do alto, caia algo como se fosse uma "Chuva de Prata". As btegas, em pequeno nmero, ao tocarem o solo, desprendiam fumaa e s ento, a referida senhora pode observar que se tratava de um lquido incandescente. Emocionada pelo episdio, ela ento se ps a olhar para o alto, pois s poderia estar caindo do cu aquela "Chuva de Prata". Vi quando bem alto, passaram trs objetos estranhos, disse ela. Eram redondos e de cor cinza meio fosco. Possuam dois corpos que viravam sem parar. Eram parecidos com os discos voadores que a gente v nos livros. Fiquei apavorada, continuou a senhora. Quase no me mexia de m edo. Quando resolvi olhar o lquido que havia cado, ele j h avia endurecido e pareciam pedaos de prata. Tentei pegar um deles mas estava muito quente. Da fui chamar o meu vizinho. (Benedito Nascimento Rua Major Solon, 28 - Campinas - SP). Ele pegou os pedaos, que j haviam esfriado e levou embora, concluiu a senhora. O senhor Benedito ficou intrigado e resolveu fazer um exame do local. Segundo ele, para estarem naquele lugar, os fragmentos s poderiam ter cado do cu. O senhor Benedito Nascimento no acreditava em discos voadores como ele mesmo colocou. Na poca, colaborava com a imprensa escrevendo artigos para publicao. Em um desses artigos, deixou claro a sua descrena quanto a e ssas naves espaciais. No entanto, o destino cuidou para que sua crena fosse revista.8
Um dia, eu mesmo vi um desses aparelhos, disse B enedito. Ele passou rpido prximo minha casa e por s obre o Colgio Ateneu Paulista. Parecia ser muito grande. Era r edondo com duas partes e sua cor era como metal sem brilho. A parte de baixo rodava bem rpido como aquelas coroinhas de festa junina. A partir da, completou, mudei minha opinio quanto existncia de discos voadores. Uma equipe de reportagem do jornal "Correio Popular" de Campinas pediu ao senhor Benedito, pedaos do estranho metal. O objetivo era encontrar um laboratrio qumico que pudesse classificar o estranho metal. Recorreram assim aos laboratrios das Indstrias Young (Rua Francisco Teodoro - Vila Industrial - Campinas - SP). primeira impresso, tratava-se de estanho misturado a outras substncias. De qualquer forma, o material seria submetido pesquisas mais profundas antes de qualquer concluso. Deixando o qumico entregue aos seus estudos, a equipe procurou obter informes mais elucidativos que viessem a oferecer uma explicao para o fenmeno. A senhora que contemplou a "Chuva de Prata" e disse ter visto os discos v oadores, garantiu no ter havido equvoco em relao ao que viu, afirmando no se tratar de nenhum avio. A equipe no pode tambm encontrar explicao para a mencionada "Chuva", que no contava antecedentes na histria. Diante disso, guardaram ciosamente os fragmentos que conseguiram colher, deixando-os na redao do jornal, ao inteiro dispor das autoridades do Departamento de Defesa Nacional da Aeronutica, interessadas que estavam na elucidao do mistrio do "Disco Voador".9
Em 23 de dezembro de 1954, o jornal Correio Popular de Campinas publicava os resultados do exame do material. Tratava-se de um estanho de pureza ainda no conhecida na Terra. Na sua composio no foram encontrados indcios de corpos que existem no estanho comum. Alm de elevada oxidao, nenhuma outra impureza foi constatada. Disse o Dr. Maffei, engenheiro qumico responsvel pela anlise, que se tratava de um estanho, com teor de 88,91%, portanto, de um estanho dos mais puros e superior ao estanho conhecido at ento. Ainda mais: o estanho comum, contm certa porcentagem de ferro, chumbo, antimnio e outros corpos conhecidos. O material que teria cado do cu, no apresentava a menor impureza, nada contendo alm de elevada oxidao. Estranhou, o Dr. Maffei, essa extraordinria pureza do material analisado, pois, o nosso mais puro estanho, no era idntico quele. No seu certificado de anlise, dizia o Dr. Maffei, textualmente: "Nota importante - O material em anlise apresentou c aractersticas de oxidao e levada, com teor de estanho combinado ao oxignio sob forma de xido de carbono. No foi determinada nenhuma outra impureza no material em questo." Assim, ao que parecia, o material era ainda desconhecido. O estanho comum, o mais puro, apresentava um ndice de 79% de mistura de enxofre, arsnico, antimnio, chumbo, ferro e outros corpos. O material em questo, continha 86,91%, de estanho e o restante de oxignio. No foi nele assinalada a presena de outros corpos. Esclareceu o Dr. Maffei, que o referido material, por certo no poderia ser tomado como solda que houvesse cado de algum avio em trnsito, pois se fosse solda, de10
veria conter alm de estanho, certa porcentagem de antimnio e de chumbo. Tais esclarecimentos, vieram assim, aumentar extraordinariamente a curiosidade da opinio pblica em torno do estranho caso. Tudo indicava ser uma composio nova, ainda no conhecida. Interpelado tambm sobre a possibilidade de se tratar de um meteoro, esclareceu o Dr. Maffei que entre as placas apresentadas e meteoro existia enorme diferenciao. Mostrou-se o qumico da Young muito interessado no caso, seriamente intrigado com o mistrio que encerrava esse material, produto de uma "Chuva de Prata" mais misteriosa ainda e que teria cado justamente durante a passagem de "Discos Voadores", esse grande enigma do espao. ____________________________________________ O material cado de um Disco Voador, na cidade de Campinas, em 1954, foi reanalisado pela SIFETE - Pesquisa Cientfica em 03 de agosto de 1976.
Um pedao do referido material, fragmentado em trs partes, chegou s nossas mos atravs de um j extinto grupo de pesquisas de Campinas, o CIAPE (Centro de Investigaes A stronmicas e Pesquisas Espaciais). As anlises foram efetuadas no laboratrio do Colgio Tcnico Industrial Conselheiro Antnio Prado, por Luiz Regis,11
tendo como responsvel, Rogrio Pereira da Silva, na ocasio Coordenador do Departamento de Mineralogia da SIFETE. Amostra 01 - Laboratrio analtico. Procedncia: Campinas Data: 20/06/76 Amostra de: Metal Caracterstica: Branca, metlica, facilmente riscvel. Anlise: Mtodo clssico. Resultado - A amostra contm: Estanho (Sn) - 94% Ferro (Fe) - 2% Impurezas - 4% Obs.: Impurezas diversas. O estanho no um metal porosvel diante do ar. No entanto atacado por ar seco. Na natureza encontrado praticamente sob a forma de cassiterita (SnO2). O estanho, como o zinco, utilizado na proteo do ferro ou ao comum. Como exemplo de ferro estanhado t mos as f e o lhas de Flandres, as quais so empregadas na confeco de recipientes metlicos. O estanho pode ser obtido at 99,9% de pureza, portanto essa porcentagem de pureza normal. (O que contradiz o ndice apresentado pelo Dr. Maffei que informou ser de 79% - obs. do autor). Amostra 02 - Mineral Caractersticas: Cor marrom brilhante, slida.12
Resultados - A amostra contm: Ferro (Fe) - 42% Magnsio (Mg) - 1,3% Alumnio (Al) - 0,75% Cobre (Cu) - 4,12% No identificados - 52,83% Observaes: O ferro se encontra livre. O magnsio sob a forma de xido. O alumnio sob a forma de bauxita (Al2O3.2H2O) O cobre se encontra livre. Os no identificados, pelo menos 20%, so compostos orgnicos. Nota: O ferro s encontrado livre nos meteoritos. Amostra 03 - Mineral Caractersticas: Cor marrom opaca, slida. Resultados - A amostra contm: Ferro (Fe) - 33% Alumnio (Al) - 14% Carbono (C ) - 11,43% No identificados - 41,57% Observaes: O ferro sob a forma de siderita (FeCO3). O Carbono livre sob a forma de grate.
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II Nos dias 14, 15 e 16 de setembro de 1970, s 20h30m, o Dr. Nelson Yassushi, fez uma seqncia de fotos, durante suas frias em Salvador, Bahia, no local denominado Jardim de Allah. A sua nica preocupao era com a linda noite de luar. Nas duas primeiras fotos armou a sua Caronet QL 17 sobre o t ip r com diafragma na abertura mxima e tempo de exposio de um segundo. Acreditando no ter havido tempo de exposio necessrio, no que estava certo, destravou a mquina, para obter tempo de exposio maior. Quando revelou as fotos, a primeira atitude do Dr. Yassushi, foi de aborrecimento. "Manchas" haviam estragado suas fotos. Segundo o Dr. Yassushi, a sua inteno era unicamente testar a capacidade da mquina e do filme na obteno de fotos noturnas, coloridas e, ainda, tentar fotos de valor artstico, dada a maravilha da paisagem noturna, com luar, ser propcia no momento. Estava com ele, na ocasio, Dina, sua esposa, e, fxando i o trip, bateu inicialmente duas chapas, com abertura do diafragma 1,7 (abertura mxima) e tempo de exposio 1 s egundo. Acreditando intuitivamente no ter havido tempo de exposio suficiente para a fixao da paisagem (e realmente na revelao s aparece a lua e ligeiro reflexo seu no mar), destravou a m quina para conseguir tempo de exposio indeterminado "B" e bateu duas chapas, uma, com tempo de 2 minutos e outra com o
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tempo de 2,5 minutos aproximadamente, quando apareceram na revelao os estranhos fenmenos. No se trata de nenhum truque fotogrfico, disse o Dr. Yassushi, ao contrrio, as manchas nos negativos s nos causaram aborrecimento, eis que entendo que enfeiam as fotos obtidas. Finalmente, continuou, s vimos o estranho objeto depois de reveladas as fotos. Naquela noite das fotos, restavam ainda quatro chapas a serem batidas do filme que se encontrava na mquina do Dr. Nelson. Bateu as duas primeiras normalmente, com rpidas exposies de 1 segundo; depois mais duas, com tempo de exposio demorado. O laboratrio que fez a revelao considerou as duas primeiras imprestveis, no fazendo ampliaes. Assim, o Dr. Nelson no viu o resultado das duas primeiras fotos. Como pesquisador, o reprter da revista "O Cruzeiro", cuidou de fazer isso tirando cpias em vrios tamanhos. Observou que, aps ter sido feita a foto nmero 3, o Dr. Nelson teve que rodar o filme para fazer a ltima. Naquele m omento, provocou um pequeno deslocamento da mquina, que estava sobre o trip; tanto assim que as luzes artificiais conhecidas que aparecem esquerda da foto 3 estavam levemente deslocadas na ltima foto. Numa espcie de jogo dos sete erros, comparando-se as duas imagens, tambm foi fcil observar que o "OANI" estava na foto nmero 3, mais alto sobre o mar do que na seguinte. Quanto a real forma do objeto, era preciso considerar que, d u15
rante o tempo de exposio demorado, deveria ter ocorrido movimentos no prprio objeto, impedindo a fixao de sua forma exata. Acreditava o reprter, que o objeto, naqueles minutos, deveria ter apresentado movimentos de rotao alm de oscilaes em torno do seu eixo. Tal objeto estaria ainda projetando uma luz sobre o mar, o que permitiria grandes especulaes em face do que j se conhece sobre a atividade dos "OANIs" no fundo dos mares. De posse dos negativos, o reprter da Revista "O Cruzeiro", chegando ao Rio, procurou colher opinies tcnicas. Fato curioso foi que todos os que viam as fotos perguntavam logo se era um cogumelo de uma exploso nuclear. O reprter esclarecia logo que as fotos haviam sido feitas em Salvador - BA. O primeiro tcnico que cuidou de fazer as ampliaes especiais afirmou ao reprter no se tratar de nenhum defeito do filme. Dois outros profissionais examinaram os negativos, afirmando que poderia ser reflexo da Lua, j que a colorao da "coisa" apresentava uma tonalidade bem diferente. Nesses contatos, o reprter tomava atitude de silncio, observando as reaes. S depois, explicou o acontecido, quando os tcnicos confirmaram que as fotos conferiam com os d ados fornecidos. Mas, a preocupao do reprter era a de encontrar algum que no o conhecesse e que no pudesse relacionar a sua pessoa com os Discos Voadores. Recordaram-no ento o Sr. Paulo Pereira da Costa, Diretor e Fototcnico dos Laboratrios Colorart e Artecolor. Tratava-se de um pioneiro no Brasil em16
tcnica de fotografias coloridas. Foi dos primeiros a fazer, no Brasil, servios de microfotografias coloridas de anatomia patolgica e histologia de peas operatrias. O laboratrio que dirigia na poca tinha a capacidade de reproduo para tirar 30 mil cpias coloridas dirias, alm de estar revelando 800 filmes por dia. Quando o reprter l chegou e iniciaram o dilogo, o reprter era para ele um desconhecido. Apresentou-lhes as fotos e os negativos pedindo sua opinio tcnica. Mais tarde, saiu de l satisfeito com o que havia aprendido. Dias depois, voltou, informando-lhe que iria preparar uma reportagem sobre o assunto e que desejava obter dele um pequeno relatrio, por escrito, daquele primeiro e ncontro, contendo os dados tcnicos por ele mencionados. Ento, de posse de seu relatrio, o reprter sabia qual tinha sido a sua reao ntima das fotos artsticas. O relatrio dizia o seguinte: "Pelo fato de tal imagem ser muito curiosa, perguntamos se a razo pela qual nos tinha procurado seria para reclamar possvel falha do nosso laboratrio, c uja especialidade de servio de foto, acabamento em cores para profissionais, pois pensamos tratar-se de um trabalho de composio fotogrfica. O Sr. Cleto, reprter de "O Cruzeiro", respondeu-me que o assunto era outro. Na realidade desejava a nossa opinio sincera e fria com referncia ao objeto que aparecia na f oto. Esclareceu-nos no ser o autor das fotografias, exibindo-nos uma tira de filme CN 17 35mm, a qual observamos tratar-se de negativos comuns de amador. Posteriormente ele esclareceu como teriam sido obtidas.17
Para nosso espanto, disse-nos que a pessoa que havia tomado as fotografias no viu tal objeto que aparecia em a mbas as fotos. Diante disso, passamos a analisar friamente o material e constatamos que na realidade, o objeto apresentava formas um pouco diferentes daquelas que pensamos, quando vimos as fotos despreocupadamente. Sem usar a imaginao, passamos a descrever o objeto: a) Objeto de forma circular, tendo na parte superior de sua periferia uma tonalidade de cor avermelhada bem delineada; b) Da parte inferior do crculo, observa-se uma estrutura menos definida em forma de funil, pouco acima da superfcie do mar, na linha do horizonte; c) Tendo examinado posteriormente os negativos, verifiquei que eram autnticos; no havia qualquer possibilidade de fraude. A principal pergunta do Sr Cleto foi feita no sentido de saber se seria possvel aparecer em uma foto comum um objeto que na realidade no tinha sido visto por quem o fotografou. Na ocasio, nos limites de nossos conhecimentos profissionais e sem nenhum compromisso, apresentamos o nosso ponto de vista com fundamento que agora, por escrito, podero ser mais bem concatenados." Assim, o Sr. Paulo Pereira Costa prosseguiu numa descrio tcnica, pormenorizada, onde conceituava luz e cor.18
Somente uma pequena parte do espectro e letromagntico afeta o olho humano. As longitudes de ondas correspondentes luz visvel no representam mais de uma oitava parte, 400 a 700 nanmetros, e mesmo assim o olho humano capaz de perceber a srie de matizes que denominamos cores e cada uma delas corresponde a uma longitude de onda particular. A regio do espectro que interessa fotografia colorida est compreendida na regio cujo comprimento de onda varia entre o azul 400 e o vermelho 700 nanmetros. A regio mais sensvel do nosso olho est e ntre o verde e o alaranjado, cor a que chamamos de amarelo, que, na realidade, uma v ibrao do vermelho/verde. A regio de maior energia do espectro visvel encontrase no incio violeta/azul 400 nanmetros; para que o brometo de prata de uma emulso fotogrfica possa ser impressionada pelo resto do espectro visvel, necessrio que a ela sejam incorporados corantes especiais que estendam a sensibilidade at 700 nanmetros, correspondente ao vermelho. Antes da regio do azul, encontram-se outros comprimentos de ondas curtas e, consequentemente, de maior energia, que embora no possam ser percebidas pelo olho humano podem ser perfeitamente gravadas pela emulso fotogrfica.(Compilado da Revista "O Cruzeiro" de 14/11/1973).
____________________________________________ Numa madrugada de setembro de 1957, pescadores de Ubatuba - SP, observaram com espanto um objeto l minoso em u19
forma de disco, descer ao nvel do mar, explodir com um grande estrondo e se consumir em chamas provocando um enorme claro. No local da exploso os pescadores recolheram pequenos pedaos metlicos, que atravs de um jornalista, foram encaminhados ao Rio de Janeiro, ao pesquisador Olavo Fontes, que desde 1954 estudava o assunto. As naturais dvidas sobre a origem dos fragmentos foram sendo derrubadas pelos perigosos testes a que foram submetidos como anlise de metalografia e muitos outros, realizados pelos melhores laboratrios do pas, inclusive no Ministrio da Agricultura. Os resultados dessas anlises, que s apareceram em 1962, c inco anos depois do aparecimento dos fragmentos, indicavam serem eles compostos de magnsio puro, pureza essa, inexistente em qualquer parte do nosso planeta. "Essa constatao - disse Flvio Pereira, pesquisador dos fenmenos UFOs - foi de uma importncia fundamental para a comprovao da existncia dos Discos Voadores. O magnsio o material mais indicado nas construes de naves espaciais, tanto assim que os Estados Unidos e a Rssia usam-no em seus foguetes e satlites, obtendo timos resultados". Esse magnsio, usado na construo de foguetes terrestres, era, entretanto, de uma pureza infinitamente menor que o dos fragmentos de Ubatuba. Alguns pedaos metlicos dos que foram encontrados em Ubatuba foram enviados aos Estados Unidos para anlises ainda mais rigorosas que as efetuadas no Brasil, mas os resultados i n20
dicaram o mesmo grau de pureza e provocaram o mesmo alvoroo nos meios cientficos que o verificado no Brasil. Os fragmentos de Ubatuba foram guardados nos cofres da Comisso, no Rio de Janeiro, com os resultados das anlises que provavam ser o material oriundo de a lgum ponto do espao que no a Terra. "Toda a problemtica do Disco Voador envolve sempre trs perguntas bsicas - disse o Professor Flvio Pereira - o que so, de onde vm e o que querem?" "A primeira questo est ligada tecnologia e por isso, a que mais interessa aos cientistas. Se a cincia tivesse meios de conhecer a tecnologia, milhares de anos na frente da nossa, que cerca os Discos Voadores, ns teramos na Terra uma revoluo igual causada com o aparecimento da roda." A Segunda pergunta - de onde vm? - era, para Flvio Pereira, de interesse das Foras Armadas, j que a questo e nvolvia sempre um problema de segurana nacional. J levantouse, inclusive, a hiptese de os Discos Voadores serem armas secretas de grandes potncias como os Estados Unidos e a Rssia, hiptese esta que nunca reuniu muitos adeptos, dado o mistrio de propores muito alm das possibilidades de simples superpotncias, e que sempre cercou o aparecimento de Discos. A terceira questo - o que querem? - parecia ser ainda uma incgnita completa. At ento nunca tinha sido provado que as intenes dos possveis extraterrestres fossem hostis. Mas o contrrio, tambm no. A importncia dessas trs questes, sobre as quais se concentram milhares de estudiosos de todo o mundo, foi sinteti21
zada pelo ex-secretrio das Naes Unidas, U. Than, quando h anos atrs afirmou: "O problema dos Discos Voadores tem para as Naes Unidas a mesma importncia que a guerra fria e o subdesenvolvimento econmico dos pases do terceiro mundo." O aparecimento de fragmentos metlicos em Santa Catarina em 1957, segundo os pescadores de So Miguel, aps a exploso de um objeto voador no identificado que caiu no mar, foi para o Prof. Flvio Pereira, de grande importncia, mas ele ressaltou que seria necessrio uma rigorosa verificao para apurar se os pedaos metlicos no seriam parte dos chamados "lixo csmico", composto de restos de foguetes e satlites lanados pelos Estados Unidos e Rssia, na corrida espacial e que f icaram perdidos no espao. Mas ao mesmo tempo, o Professor salientou que, na maioria das vezes, esses fragmentos de satlites ou foguetes queimariam-se ao reentrar na atmosfera terrestre no chegando a atingir a terra. As pesquisas sobre os fragmentos de Santa Catarina d everiam demorar ainda algum tempo e estavam sendo acompanhadas pela Marinha do Brasil, que tambm estava empenhada em descobrir de onde teriam vindo os misteriosos pedaos de metal recolhidos pelos espantados pescadores de So Miguel. ____________________________________________ A Organizao de Pesquisa de Fenmenos Areos, grupo particular de estudos, que se achava em desacordo com a Fora Area dos Estados Unidos, de 1947 at 1973 em mais de 1.000 relatrios sobre as aparies de Discos Voadores, declarou nos22
Estados Unidos que fragmentos de objetos m etlicos, recolhidos depois de uma exploso no Brasil so de magnsio puro, uma forma metlica desconhecida na Terra. A Organizao fez tal declarao em apoio s suas informaes sobre a exploso extraterrestre e (por veculos espaciais) da atmosfera da Terra. O d iretor do grupo, Coral Lorenzen, fez a seguinte referncia da e xploso e colheita dos fragmentos. Um objeto no comum explodiu sobre as costas do Brasil vista de vinte pescadores, em setembro de 1957. As testemunhas oculares estiveram de acordo em que o objeto pequeno, brilhante, de forma de disco, que viajava a grande velocidade em direo ao oceano, se elevou bruscamente afastando-se da gua e explodiu. Cada fragmento resplandeceu com grande brilho sob o sol do meio dia, como se tratasse de fogos de artifcio. Um observador recolheu fragmentos apagados pelas guas e d epois de algum tempo entregou-os ao Dr. Olavo Fontes, cientista, mdico da E scola Nacional de Medicina e membro do grupo i n vestigador. O Dr. Olavo Fontes enviou alguns fragmentos para anlise no Laboratrio Nacional de Produo Mineral. Espectroanlises feitas pela Dra. Luisa Barbosa, qumica-chefe, revelaram que o material era magnsio absoluto, sem impurezas. Surpreso, o Dr. Olavo Fontes ordenou a comprovao das anlises. No se conhece nenhum mtodo para reduzir ao estado de pureza absoluta e no se sabe que o metal exista em forma pura na Terra, embora haja fartura dele. A Segunda prova, realizada a 24 de outubro de 1957, confirmou a resposta da primeira e ento foram usados novamente mtodos de difrao de Raio-X na D i-
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viso de Geologia e Mineralogia do Departamento Nacional de Produo Mineral. Segundo o grupo investigador, a anlise foi efetuada pelo Dr. Elisirio Tvora Filho, famoso cristalgrafo brasileiro e novamente verificou-se que os fragmentos eram magnsio puro. A Organizao de Pesquisa de Fenmenos Areos disse: "O mais puro magnsio j produzido na Terra ainda contm impurezas que podem ser identificadas facilmente nas anlises espectogrficas. As amostras de Ubatuba no mostraram n enhuma impureza".
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III 09 de julho de 1974, o ento Deputado do Cear, Jos Simes dos Santos, do extinto partido ARENA, declarou, aps uma viagem pelo interior do estado, que na Serra dos Macacos desciam freqentemente, s noites, aparelhos estranhos, intensamente luminosos. E a 8 de agosto, um Deputado Federal, tambm ARENA cearense, em discurso na Cmara, fez apelo ao Governo Federal para que mandasse observar, em profundidade, a apario de objetos estranhos nos cu do seu estado. Na cidade de Pereiro, divisa com o Rio Grande do Norte, esses objetos surgiram lanando jatos de luz sobre as casas. Tinham a aparncia de bolas incandescentes e as luzes que lanavam pareciam potentes faris. Havia quem ligasse esses fatos com os pequenos tremores de terra sentidos na regio, logo aps. ____________________________________________ No dia 9 de setembro de 1974, um lavrador matogrossense procurou as autoridades policiais de Campo Grande para comunicar que, perto da ponte sobre o rio Imiruu, avistou, em companhia de seus filhos, um aparelho branco brilhante, em forma de bola, pousado sobre o campo limpo de uma invernada Depois de algum tempo, ele se elevou no e spao, deixando uma esteira de luz brilhante. Ao mesmo tempo, muitas outras pessoas informavam aos jornais locais a presena, nos arredores da cidade, de um objeto desconhecido que fazia evolues, diminuindo e aumentando de velocidade.
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Coincidentemente, na madrugada do dia 9, o Professor Wilson Ribeiro, do Colgio Slvio Leite, em Niteri, disse ter testemunhado a descida, a cerca de duzentos metros da praia de Itaip, de um aparelho que emitia jatos de luz alaranjados. A princpio pensou que fosse um grande balo, mas notou que ele girava sobre si mesmo e produzia um leve zunido. Alm disso, ficou pairando a uns dez metros acima do mar. A mesma coisa foi vista pelos estudantes Regina Lcia de Oliveira e Jos Carlos, que assistiram tambm a sbita e vertiginosa subida do objeto. ____________________________________________ No Brasil, o incidente da Base de Gravata, no Rio Grande do Sul, em 1954, foi assim descrito, em comunicado ao Coronel Hardmann, Comandante da Base: "No dia 24 de outubro do corrente, entre o perodo de 13 e 16 horas, foi observada a presena de corpos estranhos sobre a Base. No foi possvel calcular a altura dos mesmos nem a velocidade com que se deslocavam, embora seja razovel dizer que seu valor muito acima do que qualquer outro de que a Base tenha conhecimento. Seu formato era, de modo geral, circular e sua cor prateada fosca. Tendo em vista sua altura, seus movimentos intermitentes e volta ao local de partida, no seria possvel confundi-los com corpos celestes conhecidos. No momento da observao no h avia bales de sondagem meteorolgica sobre Porto Alegre. O fato foi comprovado por vrios oficiais aviadores, sargentos, praas e civis. A Base j comunicou ao Estado Maior da Aeronutica e solicitou uma investigao a respeito. Solicita-se ao26
povo em geral que, caso seja observada ocorrncia similar, seja trazida ao conhecimento deste comando, por escrito, com descrio detalhada, citando testemunhas se as houver, hora, local, tipo de observao (olho nu ou por meio de instrumentos), nome por extenso do observador, residncia e profisso. Seria, de d esejar, que a firma fosse reconhecida. Quando houver possibilidade, a presena da pessoa que fez a observao seria interessante". Este comunicado foi publicado e no deixa margem dvidas ou interpretaes. Poucos dias depois, no Rio de Janeiro, o ento Chefe do Estado Maior da Aeronutica, Brigadeiro Gervsio Duncan, deu uma entrevista coletiva imprensa, durante a qual limitou-se a ler cinco dos dezesseis relatrios recebidos de Porto Alegre. Quando lhe perguntaram o que eram aqueles objetos, o Brigadeiro apenas respondeu: No sei! O assunto s voltou a ser revivido quando, em dezembro daquele mesmo ano, o Brigadeiro Joo Adil Oliveira (na poca Coronel Aviador e Chefe do Servio de Informao da Aeronutica), realizou conferncia acerca dos UFOs no auditrio da E scola Tcnica do Exrcito, p os diplomatas da Escola Superior ara de Guerra. Nessa conferncia, o Coronel Adil fez um retrospecto do problema, citou casos impressionantes e terminou apresentando os oficiais da Base de Gravata e o utras testemunhas. Em certo trecho de sua conferncia, o Coronel Adil afirmou, com todo o peso da sua autoridade: O problema srio e merece ser tratado com seriedade. Quase todos os governos das grandes potncias se interes27
sam por ele e o tratam com seriedade e reserva, dado seu interesse militar. Em janeiro de 1958 aconteceu o caso da Ilha da Trindade, que s foi levado a pblico em fins de fevereiro. Os detalhes e as quatro fotos tiradas de bordo do Almirante Saldanha provocaram nota oficial da armada, declaraes positivas do ento comandante da ilha, Capito de Corveta, Carlos Alberto Bacellar, e um pedido de informaes na Cmara dos Deputados, d irigido pelo Deputado Srgio Magalhes ao Ministro da Marinha (que foi respondido em documento oficial). Era Presidente da Repblica naquele tempo, o Sr. Jucelino Kubitchek, que se interessou pessoalmente pelo fato. E que, ainda no ano em curso, entrevistado por um reprter de TV, que lhe perguntou repentinamente se acreditava nos objetos areos no identificados, respondeu afirmativamente, desenvolvendo vrios conceitos em torno do tema, com aquela grande capacidade de expresso que todos conhecemos.
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IV Na tarde de 20 de agosto de 1966, Jorge da Costa Alves, de 18 anos, subiu o morro do Vintm - RJ, para soltar pipa. Encontrou dois homens mortos e voltou aterrorizado para casa. Em poucos momentos o local ficou repleto de policiais, bombeiros, percia e imprensa. Os dois corpos estavam prximos um do outro e j cheiravam mal. Vestiam ternos e estavam deitados de costas, ligeiramente encobertos pelo m ato. Sobre os ternos, duas capas impermeveis. Nenhum sinal visvel de violncia. Nem no local, nem nos corpos. Ao lado, uma garrafa de gua mineral vazia e um pacote com duas pequenas toalhas. No rosto dos cadveres, duas mscaras de chumbo. A polcia identificou-os pelos documentos encontrados: Manuel Pereira da Cruz e Miguel Jos Viana. Ambos, tcnicos em Eletrnica, residentes em Campos - RJ. Alm das estranhas mscaras de chumbo, ainda foram encontrados indcios que complicaram mais as circunstncias. Uma agenda, com sinais e nmeros ao estilo de mensagem cifrada. Bilhetes, entre os quais um que dizia: "16,30 estar local determinado. 18,30 ingerir cpsula aps efeito proteger metais aguardar sinal mscara". Eles haviam sado de Campos, no dia 17, dizendo que iriam a So Paulo comprar material de trabalho. Um carro tambm estava na possibilidade de compra, para o que traziam a importncia, na poca, de 2 mil e 300 cruzeiros novos. Segundo testemunhas, empacotados num saco plstico, envolto em papel grosso. Esse dinheiro nunca foi encontrado. Todos os seus passos desde que de l saram foram rigorosamente levantados pe29
los detetives cariocas. Tomaram o nibus s 9 horas da manh, chegando a Niteri s 14h 30m. Compraram num armarinho as duas capas impermeveis e num bar a gua mineral. Depois s eguiram direto para o local onde foram e ncontrados mortos. Para que e por que, somente eles dois sabiam. Inicialmente, a polcia acreditou que a vinda d eles a Niteri se devesse a um encontro com um terceiro personagem. Um dos bilhetes e o desaparecimento do dinheiro reforavam essa hiptese. No entanto, faltou base nas investigaes do delegado Venncio Bittencourt e os detetives Idov e Oscar. Um latrocnio explicaria alguns detalhes, mas deixaria muitos outros sem explicao. Duas outras hipteses foram levantadas, dentro de um quadro de homicdio. Espionagem ou contrabando. Os dois teriam sido eliminados por elementos de uma ou outra organizao. Aquele morro era sabidamente um reduto de contrabandistas, e os dois sempre mostraram interesse em peas estrangeiras. Eram suposies, e da no passaram. Quando encontrados, os corpos apresentavam uma colorao rosada. Um bilhete falava em "proteger metais e aguardar sinal mscara". As mscaras estavam l. Tpicas para a proteo dos olhos contra luz intensa. Talvez calor exagerado ou mesmo radiao. As capas impermeveis, absolutamente desnecessrias naquele dia. Todos os requisitos para um bom caso policial. Um novelista talvez no pedisse tanto. Isso tudo autoriza a pensar, inclusive, em coisas extraterrenas. E muita gente pensou, provar que no houve jeito. Estariam os tcnicos em Eletrnica tentando comunicao com seres de outros mundos? Seria um contato com habitantes de outros planetas? Que viriam de Discos30
Voadores ou de outras formas para o encontro? As declaraes de Dona Gracinda Barbosa Coutinho de Souza foram importantes neste aspecto. Ela era moradora nas redondezas e o pronunciamento foi feito na ocasio. Afirmou juntamente com os filhos, que viram um Disco Voador sobre o Morro do Vintm. Um objeto de forma arredondada, cor de laranja, que teria s obrevoado e permanecido ali por alguns minutos. Exatamente no dia e hora da morte dos dois moos. Coincidncia, imaginao, verdade, fico, nada pode ser desprezado, at que alguma coisa fique confirmada com provas. Que os rapazes eram dados a e ssas tentativas no h dvidas. Viviam tentando contato com o utros mundos ou com foras sobrenaturais. Eram dados prticas msticas. Faziam experincias estranhas, barulhentas e perigosas. Uma foi realizada na praia de Atafona, prxima de Campos. Ali, os dois falecidos, mais dois companheiros de nomes lcio Gomes e Valdir, provocaram um fenmeno que resultou numa tremenda exploso. Vrias casas da redondeza ficaram ligeiramente danificadas. E durante algum tempo no se falava noutra coisa no lugar. Surgiu at uma verso de que um Disco Voador teria cado na praia. Essas histrias e outras de igual calibre constam de vrios depoimentos de pessoas intimamente ligadas aos dois experimentistas. Isso, portanto, est mais do que provado testemunhal e materialmente, porque as sobras dos fenmenos eram eventualmente recolhidas por pessoas e foram confiscadas pela polcia. Pedaos de canos galvanizados, plvora, e spoletas etc. Sim porque, as experincias no passavam, na realidade, de detonao de bombas caseiras. Todas essas passagens constam dos depoimentos tomados em cartrio, de: D. Nelly,31
viva de Manuel Pereira da Cruz; Sebastio da Cruz, pai de Manuel; Alusio Batista Azevedo, amigo de ambos, que os levou de Jeep rodoviria, a fim de pegarem o nibus; Elza Gomes Viana, viva de Miguel Jos Viana; e muitos outros. Eles faziam segredo de tais prticas, e s um grupo reduzido sabia. Um crculo pequeno de amigos. Todos espritas, que realizavam sesses, reunies e trabalhos, ora na casa de um, ora na casa de outro. Deles, Miguel, um dos mortos, e lcio eram os mais ativos e empolgados. J Manuel vivia "entre a cruz e a cadeirinha"; acreditava desconfiando. Miguel insistia com o companheiro Manuel para convenc-lo. Uma vez convidou-o a assistir a uma "prova" no quintal de sua casa. Fogos correram pelo cho e culminaram num estrondo. Posteriormente o pai de Manuel, que a tudo assistia da janela, recolheu no lugar os restos da "prova". Um pedao de cano galvanizado e fios, que mostrou ao filho, advertindo-o de que estava sendo estupidamente enganado. Mas a dvida permaneceu, tanto que num dos depoimentos havia uma referncia a que Manuel, em dia prximo ao de sua morte, teria dito: "Vou assistir a uma experincia definitiva. Depois dela, eu digo se acredito ou no". Essas verses extraterrenas e sobrenaturais so sempre a tnica de casos de difcil soluo. Geralmente tratam de fatos apoiados em depoimentos, nunca em provas reais. uma faixa de perigoso trato, onde qualquer resvalo pode conduzir ao ridculo. Entretanto, nunca podem ser desprezadas, pois constituem invariavelmente uma possibilidade vivel. Neste j famoso caso das mscaras de chumbo, essas hipteses vingaram na no determinao da "causa mortis". E o problema tomou dimenses32
que ultrapassaram os limites do Estado do Rio de Janeiro. Tratase de um enigma que desafiou a tcnica policial brasileira. Se foi crime, teria de haver um terceiro personagem na histria. Inicialmente todas as suspeitas recaam sobre lcio Gomes, porm nada ficou que pudesse lanar-lhe a mais leve culpa. Nem mesmo a possibilidade de latrocnio, na qual o terceiro homem p oderia ser algum absolutamente desconhecido. Suicdio, nem se pode cogitar, por falta total de base. Sobrou ainda a verso de acidente. Um bilhete falava em "ingerir cpsulas". Eles teriam tomado alguma droga letal com a finalidade de buscar a "transcendncia". Mas o diabo que isso no apareceu nos exames toxicolgicos. O que eram as tais cpsulas? Quem as forneceu? Quem as manipulou? Perguntas que, se respondidas, poderiam trazer muita luz ao caso. Acontece que tanto o delegado Venncio como o delegado Srgio Rodrigues e seus comandados esgotaram os meios, sem nada conseguir. A concluso a que todos chegaram foi que somente a determinao da "causa mortis" poderia trazer a soluo definitiva. O Secretrio da Segurana Dr. Homero Homem, o C omissrio Luizinho, Oficial de Gabinete, o delegado Srgio Rodrigues e o delegado Idov, formaram uma linha de ataque ao problema. Novas diligncias foram feitas na cidade de Campos e Maca. Outro levantamento de local, mais minucioso e cuidadoso. Reinquirio de todas as testemunhas j ouvidas. Depoimentos de novas testemunhas. Enfim, uma arrancada para a elucidao total e satisfao da sociedade. Prova alguma, porm, surgiu que pudesse atribuir a responsabilidade a algum pelas mortes de Manuel Pereira da Cruz e M iguel Jos Viana. Cada vez mais33
se concretizava a idia de que a chave do mistrio residia na identificao da "causa mortis". Convictas disso, as autoridades, em agosto de 1967, exumaram os dois corpos. Os Drs. Sebastio Faillace e Adalberto Otto colheram mais material para exame. Com a colaborao de mais dois mdicos legistas do ento E stado da Guanabara, fizeram um belssimo trabalho de Medicina Legal. Infelizmente, a presena de formol nos corpos exumados prejudicou sensivelmente o trabalho dos legistas. O embalsamamento ps por terra grande parte da chance, porque certas substncias txicas no puderam ser testadas. Num balano das medidas at ento tomadas, tnhamos os seguintes resultados: exames de local, da poca (1967), e atual (1968): nada que determinasse morte violenta ou no. Laudo da necrpsia da poca: nada que pudesse determinar a morte. Exame toxicolgico do local: nada que pudesse causar a morte. Exame toxicolgico na poca e na exumao: nada responsvel pela morte. Exame grafotcnico: os bilhetes foram escritos por Miguel. Uma pergunta sem resposta. Que tipo de morte esteve no morro do Vintm, na noitinha de 20 de agosto de 1966? Deste planeta; de outros espaos; de outra dimenso? Que morte que levou duas almas, sem justificar? Que no deixou nada que a identificasse, porque veio mascarada? Com duas mscaras de chumbo...(Revista "O CRUZEIRO" - 1968 - Do texto de Jorge Audi)
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V Na noite de 4 de julho de 1971, por volta das 22h 30m, o fotgrafo Jos de Oliveira, do jornal "Correio Popular" de Campinas SP, ouviu um repentino alarido vindo da rua, e no mesmo instante algumas crianas irromperam casa adentro, gritando por ele, pedindo que olhasse pela janela. Olhou e viu: o objeto em forma de pires luminosssimo, desenvolvendo movimentos giratrios em volta de si mesmo, e aparentemente parado, flutuante. O fotgrafo apanhou a mquina sobre a mesa, encaixou rapidamente a teleobjetiva, colocou o filtro em ponto infinito e mirou o objeto, que decidiu mover-se. A mquina fez "clic". O nico pecado consistiu em que dentro da mquina no havia filme a lgum. Segundo observadores das imediaes do bairro, e do prprio bairro, o Jardim Proena, a luz comeou diminuta, muitos julgaram que fosse avio, embora a luminescncia que o circundava no fosse comum a qualquer avio. medida que se aproximava, num crescendo assustador, as pessoas p uderam ver a sua forma justa, um disco irradiante e silencioso, severssimo. O objeto, ameaadoramente baixo, t mou o rumo da E o scola de Cadetes sobrevoando o bairro do Castelo, onde centenas de pessoas puderam v-lo. Nas portas dos bares e ao longo das ruas muita gente parou, tenebrosa, para seguir com os olhos a35
caminhada sinistra do "pires voador". Os testemunhos invariavelmente coincidem, mas as opinies se diversificam. Instrumento do outro mundo, mquina de espionagem estrangeira ou imaginao coletiva, o fato que o bairro inteiro viu e comentou. E tomou partido. Renato Esmarriaga, de uns doze anos, virou-se em certo instante para seus companheiros e gritou: "chi, olha l um disco voador!". Os outros garotos levantaram o rosto para o cu: o "disco" veio vindo, ligeirinho, sem barulho. Grande, a inconfundvel luz cor-de-rosa circundando-o, venceu o bairro do Castelo e sumiu para os lados da Escola de Cadetes. Abdala Bittar, dono de uma sapataria do bairro do Castelo, testemunha de duas aparies dos misteriosos discos, esta do dia 4 e outra mais ou menos antiga, prefere deixar de lado as definies cientficas. Busca de entre as prateleiras cobertas de s apatos a sua surrada bblia e aponta para o reprter o captulo primeiro do livro de Habacuque, versculos 8-9. L se v: "E viro de longe, voando como guias que se apressam comida. Eles todos viro com violncia." O reprter fecha o livro e o sapateiro, com cara de triunfo, sorri e diz: "Eles existem sim, por que no?". As hipteses se multiplicam e as investigaes vo se confundindo cada dia. Uns so cticos e frios: Os f enmenos so meras manifestaes atmosfricas e bolas de fogo geradas por hmus da terra. Outros crem que a imaginao do povo transforma os inmeros satlites experimentais em monumentos voadores, dando-lhes formas as mais exticas e atribuies extranaturais.36
O conhecido C. G. Jung considerou os discos voadores sob o aspecto de neurose coletiva, em que atrs dos fatos "se esconde um componente psquico de peso essencial". Concorda porm que "foi provavelmente a apario no cu de corpos reais e concretos que desencadeou nos homens projees de ordem mitolgica". Mas, como estudioso, reconhece a existncia do fenmeno. As aparies dos objetos no identificados remonta a m ilnios atrs. J a bblia nos fala dela. Isaas, o profeta judeu, escreveu: (cap. 60-8 e 9)" certamente as olhas me guardaro. (...) quem so estes que vm voando como n uvens e como pombos s suas janelas?". Nostradamus, vidente do sculo XVI, e cujas previses segundo alguns vm se cumprindo religiosamente, d a interpretao: As ilhas, na acepo dos judeus, eram todas as terras situadas alm do mar. Vm voando como nuvens, Isaas teve uma viso. Viu grandes avies ou grupos deles, como nuvens. Como pombas s suas j nelas. Os viajantes vo sentados, a junto s janelas. Resta saber se a profecia se refere realmente aos atuais discos ou a avies de fabricao terrena. Mas o obstinado Nostradamus vai buscar argumento nos velhos cronistas romanos, que em 98 anos antes de Cristo, num estilo de dirio escreveram: "ao por do sol, foi visto um crculo, semelhante a uma r odela, que se desloca do oriente para o ocidente".(Jornal "Correio Popular" 07/12/1971)
"Renato Incio da Silva, autor do livro "No espao no estamos ss" j lanado em 2. edio, faz um relato do apare37
cimento, de discos voadores no Brasil de 1954 a 1960. Cita os casos, datas, nomes de pessoas. Relata, na pgina 281, o que aconteceu em 30 de agosto de 1970. Quando dava guarda s instalaes da Hidreltrica do Funil, a dez quilmetros da cidade de Itatiaia, estado do Rio de Janeiro, o vigilante Almiro Martins Freitas foi atingido por um objeto no identificado. Segundo os mdicos que o atenderam, o guarda teve cegueira psquica por alguns dias e permaneceu em estado emocional abalado. Passava das nove horas da noite quando ele comeou a fazer ronda nas torres dos transformadores. Ao ultrapassar a casa de fora notou acima da construo de cimento, uma estranha luminosidade. Rapidamente abaixou-se e comeou a rastejar. A 10 quilmetros de distncia, viu algo que definiu como "uma forma estranha", pousada na plataforma de cimento, emitindo fortes luzes de diversas cores. O objeto, segundo descrio de Almiro, era redondo, circundado de luzes azuis, amarelas, verdes e no fazia rudo algum. Temendo sim alguma coisa que tivesse ali para destruir a estao, o guarda apitou, fez soar o alarme e ao mesmo tempo sacava de sua arma, desfechando trs tiros contra o o bjeto. Minutos aps, Almiro foi encontrado cado pelos colegas e gritando: No olhem para a luz. Ela me atacou, estou cego. Foi levado para a enfermaria onde recobrou os movimentos, pois at ento estivera paralisado. No local ao ocorrido, o chefe da guarda e outros vigilantes notaram que embora tivesse chovido um pouco naquela hora, o cho estava completamente seco, como se tivesse recebido calor. O ponto indicado achava-se misteriosamente enrugado numa extenso de38
va-se misteriosamente enrugado numa extenso de trs metros de dimetro, diferido do resto de cimento que era recente e muito bem plainado. Entre 30 de agosto e 7 de setembro, mais cinco guardas da Companhia Hidreltrica do Funil, considerada zona de segurana nacional, (proibida a qualquer pessoas que no fosse funcionrio), avistaram OVNIs sobrevoando a rea. Um garoto de oito anos correu para a casa de sua av dizendo ter visto um "bicho cheio de luzes perto da barragem". Um leiteiro e vrias pessoas afirmaram ter visto nas imediaes, em diferentes situaes, Objetos Voadores No Identificados (OVNIs). ____________________________________________ Grande parte da populao do distrito de Souzas, Campinas, SP, viveu em junho de 1973 em estado de expectativa diante de coisas estranhas que aconteceram em virtude, aparentemente, de uma "bola de fogo" - expresso criada para identificar algo que em termos mais cientficos, seria apontada como um "objeto voador no identificado" - descoberto em janeiro do mesmo ano, pelo jovem bancrio Gilmar Aparecido Barijan. A "coisa", que parecia ter forma oval e cor vermelha bastante acentuada, foi indicada por populares como fator determinante, da repentina falta de energia eltrica registrada na escola local no dia 7 de j nho de 1973. Pelo menos, segundo moradou res do distrito, o estabelecimento escureceu simultaneamente passagem da "bola de fogo" sobre seu prdio e tcnicos da CPFL (Companhia Paulista de Fora e Luz) afirmaram, quanto a isso, que a falta de luz havia sido provocada pela queima de f usveis. A dvida persistiu entretanto. Houve quem lanou a hip39
tese de que a avaria havida nos fusveis foi devida, justamente "coisa". Gilmar Aparecido Barijan, jovem de 16 anos que anunciou aos moradores de Souzas a existncia da "bola de fogo", declarou reportagem do jornal "Correio Popular" sobre os acontecimentos, assegurando sempre, entre suas declaraes que "a coisa me persegue". Funcionrio da agncia do Bradesco e aluno do ginsio Estadual "Manoel Marcondes Machado" (a escola que teve suas luzes apagadas), Gilmar contou ao jornal que avistou a "coisa" pela primeira vez havia seis meses, pairando sobre um cafezal existente na fazenda onde morava juntamente com seus pais. No distinguiu bem, nessa oportunidade, a conformao e colorao do objeto e no ousou tambm aproximar-se dele. No deu ainda importncia ao fato e prosseguiu em sua vida normal. Uma existncia que se resumia no trabalho de oito horas no Banco, no estudo noturno e nas viagens dirias que efetuava e ntre Souzas e sua casa, localizada a poucos quilmetros de Joaquim Egdio. Teve, no entanto, que voltar novamente sua ateno para o estranho objeto quando, voltando da escola em seu carro, avistou-o prximo ao Distrito de Joaquim Egdio. A "coisa", com efeito, parecia segui-lo e desapareceu - repentinamente - somente aps Gilmar entrar em sua residncia e comunicar ainda, o fato a seus pais e irmos. Aparecido sups que a "coisa" estivesse a uma distncia de 700 metros do ponto de observao: apresentava, nessa ocasio, a forma e o tamanho de um globo.
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A partir desse momento, durante vinte e cinco dias consecutivos, pode avistar, em suas viagens, a mesma "bola de f o go". Notou, ao longo desse tempo, que o trajeto do objeto, embora obedecendo um traado mais o menos definido - transitau va entre Souzas e a fazenda onde residia Gilmar - variava bastante: aparecia alternadamente sua direita e a sua esquerda. Prova de que, realmente, movimentava-se. A prova definitiva - e objetiva - Gilmar s a obteve, contudo, no ltimo dia 7, numa experincia que resultou bastante dolorosa. Gilmar queria, neste dia, convencer suas irms de que a "bola de fogo" realmente existia e conduziu-as em seu veculo at o local onde a encontrava comumente. Partiu de Souzas, aproximadamente s 22 horas, decidido a validar suas afirmaes. A pouca distncia de Joaquim Egdio os trs irmos - Gilmar, Neide e Suely - puderam observar a "coisa", aparecendo repentinamente no cu. Segundo Aparecido distava 500 metros do carro. Confirmado o fato e abandonado todo o ceticismo, as irms insistiram ento para que o jovem voltasse rapidamente para Souzas. No esperavam encontrar verdadeiramente o objeto, nem apresentar tal atitude de pavor diante da situao. Inquirido, Gilmar preparou-se, assim a fazer o retorno. Estava a colocar o veculo - um Fusca - em marcha-a-r quando, a "bola de fogo" investiu contra o carro e "estacionou" por alguns segundos diante dele. Parecia estar, ento, a uma distncia de 50 metros. Tinha as dimenses de um automvel de pequeno porte, emanava intensa luz vermelha e emitia raios concntricos amarelos, envolvendo-se, assim, num crculo de "fogo".41
Nos poucos instantes em que Gilmar esteve "frente a frente" com a coisa - como ele prprio disse - pode observar sua forma elptica e a influncia em seu corpo e no veculo. "Durante cinco minutos tentei colocar novamente o carro em movimento, porque o motor havia morrido, enquanto sentia um intenso formigamento na pele e uma tremenda dor de cabea". Foram sintomas que no passavam, embora Gilmar j estivesse no dia seguinte, trabalhando regularmente. Contou ao jornal sua experincia ainda aparentando a f diga do dia anterior a e acentuando que "os fatos foram d olorosos demais". Por muitos meses ainda Gilmar permaneceu em Souzas, residindo em casa da irm. "No quero repetir a experincia to cedo", disse ele na ocasio. Cleuza Aparecida Joo e Edna Ribeiro, estudantes universitrias, foram duas outras pessoas que puderam presenciar, no dia 6 de junho de 1973, o espetculo da "bola de fogo". Retornavam nesse dia da escola (eram 22h 30m), quando encontraram dois homens parados no acostamento da estrada, olhando para o alto. Cleuza diminuiu a velocidade do carro e as moas saram investigando o cu.. Num misto de surpresa, espanto e terror, concentraram suas atenes sobre um estranho objeto esfrico a uma altura de aproximadamente 200 metros do carro. Envolviase numa luz intensa e assemelhava-se, realmente, quilo que se convencionou chamar "disco voador". Verdadeiramente surpresas, Cleuza e Edna conscientizaram-se da situao apenas quando a "bola de fogo" comeava a
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mover-se inicialmente em sentido horizontal e posteriormente em linha vertical. Caravana foi organizada para investigar o fato. A "coisa" estava, no entanto, muito distante para que pudesse ser considerada um "OVNI". Igual dvida parece no ter existido, entretanto, entre alunos e funcionrios do Colgio de Souzas, que disseram ter a ssistido ao fenmeno j no sbado anterior. O objeto apresentouse naquele dia, de acordo com alguns mestres e estudantes, bastante prximo e visvel. Na quarta-feira, quando as luzes da cidade foram apagadas, as mesmas pessoas avistaram novamente a "coisa", embora seu sobrevo tivesse sido consideravelmente rpido. Curiosos ao extremo, os alunos reuniram-se na sextafeira, dia 8, aps as aulas, 23 horas, e rumaram, em mais de vinte veculos, Serra das Cabras (onde Gilmar Aparecido testemunhou todo o fenmeno). A nova caravana estava integrada at por estudantes da PUCC (Pontifcia Universidade Catlica de Campinas), informados do fato por moradores do Distrito e igualmente curiosos. Todos objetivavam obter maiores detalhes sobre aquilo que se definiu s vezes como uma "bola de fogo" e outras como um alongado corpo luminoso. A pergunta era a mesma em todas as mentes: "iluso de ptica, disco voador ou fenmeno fsico facilmente explicvel"?
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VI O depoimento abaixo foi colhido por mim e faz parte do relatrio N. 0001 da SIFETE - Pesquisa Cientfica. N. 0001 Depoimento do Sr. lvaro Fvero. Idade: 40 anos, residente rua Senhora da Conceio, 146 - Paulnia - SP. Profisso: Motorista. "Eram cerca de 23 horas do dia 6 de abril de 1976. Estava fazendo minha ltima viagem Campinas - Paulnia. Notei que vrios caminhes minha frente estavam diminuindo a marcha. Quando consegui ultrapassar os caminhes, na segunda tentativa, meu filho a meu lado se e spantou com o que via e imediatamente eu diminui a marcha, porm no cheguei a parar. Eu estava a uns quatro quilmetros de Paulnia. Era um objeto bastante grande da forma dos que chamamos Discos Voadores. Como uma semi-esfera sobre um prato. Era de cor vermelho-alaranjado. No deu para ter idia do tamanho exato, mas talvez estivesse a uns 500 ou 600 metros de distncia e a uns 20 metros do cho. Ento ele descreveu uma trajetria irregular ou talvez na forma de um tringulo e desapareceu como se nunca estivesse estado ali". Sumar, 8 de abril de 1976. O referido depoimento foi assinado pelo Sr. lvaro Fvero dando cincia do fato. ____________________________________________
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No dia 7 de maio de 1952, dois reprteres fotogrficos do semanrio brasileiro "O CRUZEIRO", chamados Joo Martins e Ed Keffel foram enviados Barra da Tijuca, no rio de Janeiro. Tinham que obter vrias fotografias do lugar denominado "Ilha dos Namorados". Martins e Keffel haviam comeado seu trabalho no lugar indicado quando Martins, ao levantar a vista, foi surpreendido pela chegada de um silencioso objeto que se movia acima deles. distncia parecia um avio visto de frente, mas o estranho era que se deslocava lateralmente e a enorme velocidade. "Vinha diretamente do oceano para a terra - explicou depois Martins - e em direo perpendicular s rotas das li nhas comerciais de aviao. Eu disse: "Olha Keffel, que diabo ser isso?" Qualquer outra pessoa no teria dado importncia ao fato, mas ns somos cronistas e por dever profissional temos a ateno sempre alerta. O objeto pareceu diminuir de velocidade e suas formas se apresentaram mais claras ao passar em frente ao sol. Keffel tinha uma lente ultra rpida e uma carga completa em sua mquina. Focalizou o disco e apertou o disparador. C omo se do aparelho nos tivessem observando, enquanto Keffel o fotografou mudou de rumo, ps-se em posio vertical e desapareceu no horizonte, do lado do mar, numa velocidade extraordinria." "No fazia nenhum rudo de motor e apenas deixava uma esteira que se desvaneceu em seguida. Creio que as pessoas que se achavam perto de ns nem sequer perceberam sua presena." "Quando chegamos redao corremos ao gabinete de revelao para ver o que Keffel havia fotografado. Eram fotos claras de um Disco Voador. Ao calcular em seguida seu tama45
nho chegamos concluso de que o disco media entre 20 e 30 metros de dimetro e sua espessura era de 4 a 6 metros. A i m presso que eu e Keffel tivemos do local comeou a ter de novo efeito sobre ns quando pudemos ver as provas das revelaes." As provas grficas desses hbeis reprteres foram minuciosamente controladas pelo governo brasileiro e por funcionrios do FBI norte-americano. No existe nelas nada que permita qualific-las de falsas e so consideradas como uma das mais valiosas j obtidas.(Jornal Tribuna da Imprensa - Rio de Janeiro - 11 e 12 de agosto de 1973)
____________________________________________ A Sra. Irene Granchi, representante no Rio de Janeiro da APRO - Uma Organizao Internacional de Pesquisas s obre f enmenos areos relacionados a objetos no identificados, com representao em mais de 50 pases - contou sua experincia pessoal, ocorrida em 1947, que determinou o incio de seu interesse pelo assunto: "Eu estava em minha chcara, em Vassouras, no estado do Rio de Janeiro, eram mais ou menos 15h 30m. Olhava a horta, despreocupada, quando minha vista foi atrada p brilho elo do sol refletido num objeto em forma de disco, com sulcos circulares, de aparncia metlica, que percorria a pouca altura o longo dos trilhos da estrada de ferro. O vo do objeto era semelhante ao de uma folha ao vento. No condizia, absolutamente, com a natureza do material de que ele parecia ser feito. Isto foi o que mais me impressionou." Ela disse que calculou em alguns minutos o tempo que o objeto esteve sob sua vista e que lhe ocorreu imediatamente um46
pensamento ntido: "Nunca mais vou ter sossego enquanto no souber o que isto." "Mais tarde, atravs de pesquisas e estudos, cheguei concluso de que o objeto devia ser uma sonda, pois era pequeno. Mas na hora vi que era apenas um objeto estranho, diferente de qualquer outro conhecido com o qual p udesse ser confundido distncia." A Sra. Granchi ( brasileira naturalizada, de origem inglesa, professora de lnguas, moradora em Copacabana) achou i m portante notar que na poca ela no conhecia n ada sobre o assunto. "Pouco tempo depois, li uma entrevista sobre objetos no identificados dada pelo Dr. Olavo Fontes - j falecido - que era ento mdico bastante conhecido e professor da Faculdade de Medicina do Rio. Procurei o Dr. Fontes, contei-lhe meu caso e ele me ps em contato com as publicaes e organizaes i n ternacionais ligadas s pesquisas cientficas sobre estes estranhos fenmenos." "O nome do Dr. Olavo conhecido internacionalmente entre os estudiosos da Ufologia por ter sido um dos pioneiros da pesquisa cientfica em seu pas. Houve nos Estados Unidos, um prmio oferecido pela APRO a uma pesquisa s obre os chamados Discos Voadores." Na poca, 1973, o representante brasileiro da APRO era o Professor Flvio Pereira que fundou, em So Paulo, o Instituto Brasileiro de Aeronutica e Cincias Espaciais e a Associao Brasileira de Estudos de Civilizaes Extraterrestres.
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Os estudiosos da Ufologia em todo o mundo tm um srio e importante apelo a fazer: preciso mudar a mentalidade em relao aos estudos de objetos no identificados. Em vez de ser ridicularizado, o assunto deve ser encarado e tratado da maneira mais sria possvel para que as investigaes sobre os assuntos possam prosseguir e se desenvolver rapidamente. Se tivssemos uma outra atitude em relao a estes fenmenos talvez j pudssemos ter estabelecido uma comunicao avanada com tripulantes de discos extraterrenos. Voc j pensou nessa possibilidade?(Jornal do Brasil - 19/10/1973)
___________________________________________ Um objeto voador no identificado foi visto no aeroporto de Viracopos - Campinas - SP, por volta das 23 horas do dia 6 de novembro de 1973, por alguns policiais que l estavam a servio. O objeto no identificado, foi visto pelo cabo da Polcia Militar, Jos Carlos de Moraes, de 38 anos, pelo tenente Marinho e cabo Russo. Segundo declaraes do cabo Jos Carlos de Moraes, que estava na noite de tera-feira em servio de rotina de patrulhamento no aeroporto Internacional de Viracopos, juntamente com seus companheiros, quando se dirigiu cabeceira da pista de aterrissagem do aeroporto, junto com o cabo Russo, foi surpreendido por uma forte luminosidade refletida no asfalto da pista. Quando, ao notarem a intensa luz refletida no asfalto, procuraram localiz-la, confirmaram, para sua surpresa, que vinha48
de um estranho objeto de forma arredondada, q pairava sobre ue a cabeceira da pista. Imediatamente, os dois cabos da Polcia Militar procuraram chamar seus colegas de patrulhamento, alguns inclusive, apesar de estarem fiscalizando as imediaes da pista de Viracopos, j tambm haviam visto o estranho objeto, e estavam apressadamente se dirigindo ao encontro de seus colegas, localizados, segundo o cabo Jos Carlos de Moraes, "d ebaixo da luz". Cinco componentes da polcia estavam ento presentes ao local onde oferecia a melhor possibilidade de admirao do objeto luminoso, e passaram ento a descrev-lo. "Era bastante estranho o objeto. A princpio pensei tratar-se de um helicptero, mas logo notei suas dimenses e conclui que no podia ser", disse o cabo Moraes. Alguns funcionrios do aeroporto tambm foram testemunhas oculares do fato e, juntamente com os policias militares da fiscalizao, descreveram o objeto como de forma arredondada, achatada, "parecendo um Disco Voador", como declarou uma das testemunhas. Sobre seu tamanho e cor disseram: "Era bastante grande, maior do que a figura dos avies naquela mesma altura, porm seu barulho era pouco alto, semelhante a um zumbido de abelha". O que mais impressionou as testemunhas do objeto no identificado, foram suas cores que segundo declaraes, eram tonalidades de um vermelho alaranjado, "super luminoso", e de vez em quando emitia raios esverdeados, tornando o espetculo ao mesmo tempo maravilhoso e espantoso.
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Estas cores variavam de tonalidade, de acordo com a posio do observador, visto que vrios relatos de observadores de vrias posies estratgicas, confirmaram o alaranjado e os raios verdes como principal fato visual, sendo que o utros, os da cabeceira da pista, disseram ser vermelho forte a cor predominante. Tudo isso ocorreu durante cerca de trs m inutos, conta um dos observadores, mesmo assim a torre do centro de controle do Aeroporto, situada no muito longe da posio inicial das observaes, foi avisada por um dos policiais militares, e esta, por sua vez, comeou a procurar uma identificao desesperadamente, o que no entanto foi intil, pois o objeto voador no identificado, no conseguia ser identificado de modo algum, assustando o pessoal da torre. O objeto continuava ainda pairando sobre o ar, imvel, notando-se apenas as variaes de cor e os raios esverdeados emitidos pelo estranho objeto. Nada podendo fazer para uma possvel identificao, os observadores continuaram apenas a observ-lo, esperando que algo sucedesse, o que no demorou a acontecer. "De repente, enquanto no tirava os olhos d luz cor de a laranja, as cores passaram a se misturar e o estranho aparelho se deslocou para o lado da cidade de Itu, numa velocidade superior a de qualquer avio a jato que tenha visto, parecendo mais um foguete, que enquanto se afastava subia aos cus em velocidade inacreditvel", declara a principal testemunha ocular, o cabo da Polcia Militar Jos Carlos de Moraes.
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Nos dias aps a apario, depois do interesse j ter sido levantado, todos em servio procuravam ver novas aparies, o que no aconteceu. "Da prxima vez que 'ele' aparecer, estarei com minha cmara fotogrfica", declarou um funcionrio do aeroporto. ____________________________________________ Nas pequenas vilas do Nordeste o povo saia assustado de casa: falava-se no fim do mundo. No telefone, nervoso, o prefeito de uma pequena c idade do norte do Cear, insistia em falar com o governador Csar Cals: era urgente, urgentssimo. Em Ibiau, sudoeste da Bahia, o prefeito Hildebrando Nunes mandava um comunicado urgente 6. Regio Militar. Na estrada para Feira de Santana, o trnsito parou: flas i enormes de caminhes de cargas, carros particulares e centenas de motoristas de olho no cu. No Cear, dois avies Xavante, da FAB, levantaram vo para uma misso incomum; perseguir um estranho objeto que tanto podia ser azul ou vermelho, conforme a hora que cortava os cus do nordeste, numa longa viagem para o sul. So algumas histrias de discos voadores. Em fevereiro de 1974 eles foram vistos em cinco estados - Bahia, Pernambuco, Cear, Piau, Alagoas - durante rs horas. E todos contaram quase a mesma histria: era um objeto de forma oval, que m udava de cor e tamanho, com um brilho to forte que queimava a vista.
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Tribuna do Cear, primeira pgina: "Objeto luminoso deixa a cidade em pnico". Como a Tribuna, quase todos os jornais de Fortaleza esgotaram cedo nas bancas: todo mundo queria detalhes sobre a viagem do estranho objeto que subiu nos cus da cidade s 18h 30m de um Domingo de fevereiro de 1974. Nos bairros mais nobres, o OVNI foi recolhido como u m sinal do fim do mundo: assustado, o povo saa de casa e corria em direo rua. Logo que o objeto apareceu, os dois avies da FAB levantaram vo, mas regressaram base pouco depois: o OVNI havia sumido. Os telefones das redaes dos jornais de Fortaleza tocaram a noite inteira: eram pessoas ligando do interior do e stado, para falar da passagem do "Disco Voador". O prefeito que ligou para o governador Csar Cals deixou um recado falando sobre a invaso dos OVNIs: o governador no estava no palcio. O depoimento dos que viram: era um objeto de forma oval, ora parecia como uma lua cheia, ora bem maior. Enredava do amarelo para o vermelho, para o azul, para o verde. Em Teresina, muita gente saiu s ruas entre 19 e 19h 30m para ver o objeto "que cortava o cu da cidade irradiando uma luz muito branca. Tinha quarenta centmetros de dimetro e desapareceu na direo norte, deixando uma nuvem esbranquiada". O astrnomo Cludio Pamplona, do Observatrio Hercel Eistein, que no momento da apario estava na fundao de Meteorologia e Chuvas Artificiais, acha que o fenmeno foi causado por um blido, isto , um meteoro explosivo.
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Isso - segundo ele - acontece quando um meteoro e ntra na atmosfera, num ngulo aproximado da linha vertical, ganhando uma velocidade muito grande que provoca a sua exploso. Normalmente, explicou, o blido deixa um rastro de ionizao, fragmentos de sua desintegrao. Neste caso especfico, "observou-se um rastro que durou dez minutos, perto da constelao de Carneiro, um pouco ao sul do planeta Marte". Em Feira de Santana, Bahia, o astrnomo Augusto Csar Orrico, do Observatrio de Antares, desde a apario tornou-se um homem sem sossego: todos queriam ver as fotos que ele ti rou do objeto que viajou pelos cus da cidade durante trinta m inutos. Augusto Csar usou um filme de 400 asas, mas as f tos o no ficaram ntidas. Orrico tinha duas hipteses para explicar o fenmeno: o ingresso de um satlite artificial na atmosfera ou a exploso de uma estrela. Ele disse que o objeto foi observado por centenas de pessoas em Feira de Santana: no comeo, parecia uma estrela fixa de Segunda grandeza, soltando uma luz muito branca; depois aumentou de tamanho, passando a soltar uma luz azul, para finalmente, dividir-se em duas nuvens que se desintegraram. No Recife, Nlia Noronha Pimentel, 17 anos, estudante do Colgio So Joo, voltava para casa no bairro da Vrzea quando descobriu o OVNI. Correu para casa e poucos minutos depois, o bairro inteiro estava na rua, acompanhando a viagem do disco. Durante trs minutos, ele sobrevoou o bairro, crescen-
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do de tamanho para depois desaparecer, deixando uma sombra azul no espao. Em Caruaru, a 130 quilmetros de Recife, muita gente conta que tambm viu o disco: ele ficou parado durante muito tempo sobre o cu da cidade, com um brilho intenso. Em Limoeiro, 80 quilmetros a noroeste do Recife, o comerciante Incio Roberto Queiroz disse que "viu o sinal luminoso no cu s 18h 5m, com uma cauda de grande luminosidade". O padre holands Jorge Polman, do Colgio So Joo Recife, desmentiu a opinio do astrnomo Augusto C sar, da Bahia: "no era um satlite artificial. E tampouco a exploso de uma estrela." Em Viosa, a 92 quilmetros de Macei, Joo Guedes, tcnico em eletrnica, estava trabalhando quando viu o objeto aparecendo por "trs de uma nuvem branca": Joo foi uma das pessoas que ligaram para as redaes dos jornais de Macei dando a notcia da passagem do OVNI por Alagoas. Em Macei, o objeto comeou a ser observado depois das 18 horas e foi visto durante muito tempo no bairro do Farol, na rua Par e avenida Fernades Lima. No Colgio So J os, o padre Sarmento contava s freiras como tinha visto o disco, "de forma oval, brilhando como uma grande estrela".(Jornal da Tarde - Fevereiro 1974)
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VII A partir das 19h 30m do dia 22 de junho de 1974, moradores do ABC e dos bairros da zona sul de So Paulo comearam a ver uma estranha luminosidade no cu, fotografada por Kenji Honda, do jornal "O Estado de So Paulo" e descrita das maneiras mais controvertidas em diferentes locais. Clvis Cranchi Sobrinho, um fotgrafo residente no Bom Pastor, bairro de Santo Andr, viu assim a luz estranha: "parecia um enorme balo, com o formato de charuto, que emitia uma luminosidade forte, mas constante, e de colorao alaranjada. Ela se movimentava mas desaparecia de vez em quando, acredito que por causa de algumas nuvens que a encobria". Essa descrio coincide com a da maioria das pessoas que viram o fenmeno. Mas h uma outra que se generalizou entre os moradores do bairro Eldorado, s margens da represa Billings, em Diadema, local de onde a luz pode ser vista com maior nitidez: "Havia duas luzes. Uma delas era vermelha, forte e a outra azul. A vermelha apagava-se de vez em quando e ento a azul quase nem podia ser notada". O cabo Alimari, da Polcia Rodoviria, e mais dois colegas viram duas vezes o objeto quando passavam com a viatura pela estrada velha de Santos, por volta das 22horas de quintafeira, e na sexta-feira de manh: "eram duas luzes fortes e brancas, como as de um helicptero muito grande. Nossa viatura chegou a trocar sinais giroflexo com eles. Ns no chegamos a parar a viatura, ns apagamos e acendemos o g iroflexo diversas55
vezes. Em todas elas o estranho aparelho respondeu, acendendo e apagando uma luz vermelha muito forte". Na Faculdade de Engenharia Industrial, em So Bernardo, alguns alunos viram a mesma luminosidade e acrescentaram uma outra caracterstica ao fenmeno: "ouvimos um barulho mais ou menos forte, como o de um jato vindo bem alto. Olhamos ento para o cu e v imos aquela luz alaranjada, misteriosa, mas muito bonita". A partir das 21 horas do dia 21 de junho de 1974, a luz pode ser vista de quase todos os pontos do ABC. Muitos tinham a impresso que caminhava em direo Diadema. Para essa cidade se dirigiram v rios carros, seguindo p ara a afastada localidade de Sete Praias, ao lado do bairro Eldorado, s margens da Represa Billings. At as 2 horas da madrugada, carros do ABC, Santo Amaro e da Zona Sul de So Paulo eram vistos se dirigindo a Eldorado, com os ocupantes olhando o ponto luminoso no cu. Houve muita excitao e conversas sobre aparies de Discos Voadores e alguns jornalistas foram levados a procurar crateras no meio do mato seguindo indicaes de que o "Disco Voador aterrissou aqui perto e chegou a abrir uma vala de 15 metros de dimetro" o que no foi confirmado. Para os cientistas brasileiros que participaram do Simpsio Internacional de Pesquisas Espaciais, no Parque Anhembi, a luminosidade nada mais foi do que conseqncia de um fenmeno natural com infinitas explicaes. Uma delas seria um dos bales meteorolgicos que o aeroporto solta diversas vezes durante o dia, inclusive quase no mesmo horrio em que foi visto o56
"disco". Um dos que no acreditavam na histria do "disco", um estudante da Fundao Santo Andr, deu a seguinte explicao cientfica para o fenmeno: "nuvens cristalizadas que funcionam como uma espcie de espelho, refletindo a luminosidade da chama da Petroqumica de Capuava". A verso coincidente com a do Sargento Newton, da torre de congonhas, pois alguns avies da FAB sobrevoaram o ABC e no localizaram nenhum aparelho estranho. O "espelho" explicaria tambm as respostas aos sinais luminosos emitidos pelos policiais rodovirios na estrada velha de Santos. Muitos no acreditaram nessa histria "porque se nuvens se cristalizam, algum avio j teria batido nelas e no sabemos de histrias desse tipo at hoje".(Jornal Correio Popular - junho 1974)
____________________________________________ No dia 30 de junho de 1974, quando todas as atenes se voltaram para o jogo entre Brasil e Argentina, dois h omens, um mdico e um filsofo - tomaram o rumo da rodovia Castelo Branco e viajaram 150 quilmetros at a cidade de Tiet. Ali passaram praticamente o dia, interrogando um fazendeiro, fazendo anotaes e olhando minuto a minuto o horizonte que se estendia - claro e lmpido - em direo a Porto Feliz, Cerquilho, Capivari, Campinas, Viracopos... Como veteranos pesquisadores que no mais traem suas emoes diante do mais fantstico relato, eles fizeram o fazendeiro repetir dezenas de vezes a sua histria, ouviram os seus filhos - estudantes - e vizinhos, levando-os a repetir novamente57
detalhes que, aparentemente, para os interrogados, no tinham o efeito de impressionar os dois homens como eles imaginaram. Mas j disse aos senhores que eu vi... E minha falecida esposa, os filhos, todos viram... O que estou lhes contando a verdade, a mais pura verdade... Ali, da direo de V iracopos... Sempre das 18h 30m s 19 horas e em maior n mero s quartas e sbados... Arredondados, metlicos, parecendo deslizar no e spao... At j responderam aos meus sinais de lanterna... Os dois homens sorriam complacentemente, mas... "Vamos ver de novo... A que distncia mesmo? Por favor, estique os braos e junte os dedos no tamanho exato... Ali, sempre de sul para norte... A luz emitida, de que tamanho mesmo? Amarela? Azul? Vermelha? Fixa ou mvel? E os objetos, isolados ou em formao? A que altura? Mas eu j disse... Ora, conheo bem avies... Sim, sei que rota para Viracopos... E eu sei diferenciar... As luzes vermelhas e verdes, dos que vi, ficavam a uma distncia bem m enor... A dos avies piscam mais depressa... E eles responderam aos meus sinais... No, no eram avies... Eu conheo, ora... Acho que os senhores no esto acreditando em mim. (Um pouco sem graa)... Mas, esta a verdade. E o fazendeiro somente viu diminuda a sua decepo "Mas os senhores no trazem instrumentos, lunetas, radares m veis?" - quando um dos homens, ainda sorrindo, lhe disse que o seu caso "merece em princpio ser pesquisado e estudado com maior profundidade, dado o grau de confiabilidade e estranheza que encerra".
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Max Berezovski, o mdico, e Guilherme Wirz, o fillogo, acabavam de completar ali, numa fazenda s margens da Rodovia Marechal Rondon, em Tiet, mais uma investigao preliminar, sobre o aparecimento nos cus do estado de So Paulo de mais um "objeto areo no identificado", os OANIs, mundialmente conhecidos como Discos Voadores. Desde que reuniram em 1968 - junto com outros mdicos, psiquiatras, engenheiros, tcnicos e interessados - para fundar a ABECE (Associao Brasileira de Estudo das Civilizaes Extraterrestres), que j receberam a denncia de m ilhares de casos, viajaram mais de dez mil quilmetros para investigar uns 30, encontraram-se em dvida com relao a uns dez e deram o seu veredicto de "real e verdadeiro" a apenas uma meia dzia. O caso do fazendeiro de Tiet - cujo nome preferiram no divulgar por questo de tica - ficou entre os arquivados para posteriores investigaes. Mas garantiram que o seu grau de estranheza era baixo, ao contrrio das experincias - fascinantes e investigadas inclusive pela Aeronutica - de Maria Cintra a enfermeira de Lins; de Torbio Pereira, o tratorista tambm de Lins; de Tiago Santos, o vendedor de frutas de Pirassununga; e de Caetano Srgio Santos, o vigia noturno de Caconde. De tudo o que aparecia e que era visto, apenas um por cento se ficava sabendo. A declarao foi do Prof. Wirz, citando todos os casos de aparecimento de objetos areos no identificados nos cus de todo o mundo. Entretanto, desse um por cento conhecido, j foi possvel aos especialistas em Discos Voadores estabelecer uns tantos pontos bsicos a seu respeito.59
Por exemplo, a maior incidncia de OANI, verificada at 1974 - pelo menos desde que se estudava com profundidade o assunto - ocorreu em outubro de 1954 (a razo pelo m enos ningum diz saber). Eles sempre so vistos, com maior intensidade, das 18 s 19 horas e das 21 s 24 (registro mnimo, das 1 s 15 h 3 oras; absolutamente nenhum caso, das 15 s 16 horas). J foram avistados nos cus OANIs de at 300 metros de dimetro (naves - me), mas segundo a ABECE, os tipos mais freqentes so os de oito, quinze e trinta e cinco metros de dimetro; quanto ao seu contorno, a maioria das descries do conta de que so duas bacias juntas; em forma de um chapu de Napoleo; ovide vertical; charuto horizontal e chapu com trip (caso de Pirassununga). Quanto descrio de seus ocupantes, o estudioso Jder Pereira, do Rio Grande do Sul, baseando-se no relato de 333 testemunhas, assim os classificou: 95,8% de formas humanas e 4,2% de formas no humanas ( medida em que se entende por humano o padro esttico normal). Os seres que mais se aproximaram da forma h umana tinham entre 1,20 a 2 metros de altura; saram de suas naves, uns encapuados, outros no, outros ainda portanto mscaras de respirao(?). Os no humanos, segundo o artigo de Jader Pereira, p ublicado em uma revista inglesa, tinham uns, orelhas pontudas, outros a pele enrugada, outros ainda cabea proeminente "em sntese, fugiam do padro".
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Para o Prof. Guilherme Wirz, que desde 1954 estudava os OANIs, o caso, entretanto, "mais real e fantstico" que teve a oportunidade de pesquisar - "e que, inclusive, motivou a criao do CIONI (Centro de Investigaes de Objetos No Identificados) da 4. Zona Area, sob a chefia do Brigadeiro Jos Vaz da Silva e da superviso do ento Major Zani" - foi ocorrido com o tratorista Torbio Pereira, funcionrio da prefeitura de Lins. Em outubro de 1968 (algumas semanas depois da aventura de Maria Cintra), Torbio, ento com 40 anos, "um caboclo ndio, forte e troncudo", caminhava s 6h 25m em direo ao seu trator, encostado a alguns metros de um barranco no limite norte da cidade. Ao subir na esteira, percebeu ento do outro lado, entre o trator e o barranco, "um Karmann Ghia". E acocorados no cho trs pessoas pequenas, de 1,50 metros, vestidas de uma espcie de capuz comprido, que descia at os joelhos e, por baixo, uma camisa. Tinham rostos finos e humanos e no se diferenciavam. Eram mais iguais entre si que as minhas duas filhas gmeas. Do que me recordou a seguir, o Torbio, que nas semanas seguintes chegou a perder 15 quilos, lembra-se de que ao serem pressentidos um dos homenzinhos sacou da manga de sua capa "uma espcie de mandril" (pea mecnica) e projetou contra o seu tronco, uma luz branca, que o imobilizou instantaneamente. Em seguida, correram para o "Karmann Ghia" (Torbio nunca se afastou dessa imagem durante todo o interrogatrio),61
fecharam a porta e o aparelho desapareceu com um leve zumbido. Quando o seu caso chegou aos jornais, o tratorista Torbio, por ordem das autoridades, foi retirado para uma fazenda. Perdeu quinze quilos e em So Paulo foi submetido a tratamento no estmago, no local atingido pela luz branca, onde dizia sentir "uma leve dorzinha". ____________________________________________ Antes do Sol nascer em uma madrugada de agosto de 1968, Maria Cintra, 40 anos, uma enfermeira mulata e muito religiosa do hospital Clemente Ferreira, de Lins, encontrava-se em sua cama rezando o tero quando escutou o que lhe pareceu um carro estacionar no ptio. Olhando pela janela, diz Ter visto uma mulher parada em frente ao poro do hospital, ocasio em que g ritou l de cima: "J vou". Ao descer a escada, tentou apressar-se, imaginando tratar-se de um caso de urgncia. Conforme descreveu mais tarde para o mdico Max B erezovski e para o ento Major Zani, que, no oficialmente acompanhava o caso a pedido do Brigadeiro Jos Vaz da Silva, Comandante da 4. Zona Area, Maria Cintra abriu o porto e deparou-se com a mulher a mostrar-lhe "uma garrafa muito bela". Visivelmente pedindo gua ("mas no me falou n ada"), a mulher foi assim descrita pela enfermeira: da mesma altura que ela, rosto fino, cabelos cobertos, sapatos pontiagudos e "usando um uniforme de aviador" (roupa colante).62
Entretanto, no hospital, acompanhou Maria Cintra at o bebedouro, que encheu a garrafa e bebeu de um outro caneco que trazia. A uma observao da enfermeira - "a gua daqui muito boa" - tentou repetir a frase, mas o f zendo com um tom a de voz muito gutural. J um pouco aterrorizada pelo procedimento da m ulher, Maria Cintra contou depois que tornou a acompanh-la at o porto, mas que ela em vez de se dirigir para o estacionamento, caminhou em direo "a um chapu l no gramado, a um metro do solo". "Gritei e molhei-me toda", confessaria mais tarde enquanto observava um brao puxar a mulher para dentro do chapu" e desaparecer. Aos gritos da enfermeira se juntaram os de um paciente j acordado. As investigaes no local provaram duas coisas: as impresses dos ps, pontiagudos, da mulher e a grama, alterada, onde estivera o estranho objeto. ____________________________________________ Uma Professora de Ingls, do Instituto de Cultura Inglesa, Irene Granchi, era a representante do Instituto Brasileiro de Astronutica e Cincias Espaciais no antigo Estado da Guanabara. Ao contrrio dos demais pesquisadores, em sua maioria fsicos, astrnomos ou matemticos, Irene Granchi era leiga. Seu interesse pelos Discos Voadores no partiu de uma investigao cientfica, mas de uma experincia pessoal ocorrida em 1947 na cidade de Vassouras, quando avistou, ao longo dos trilhos da63
estrada de ferro, "um objeto brilhante, de forma circular com aproximadamente 30cm de dimetro, cujo vo em nada parecia com o vo de uma ave ou de qualquer artefato produzido pela cincia humana". O objeto, segundo Irene Granchi, seria uma sonda espacial de pesquisa, como as que hoje em dia, o prprio homem envia ao espao. A partir de ento, Irene Granchi apaixonou-se pelo assunto, leu muito, entrou em contato com pesquisadores brasileiros e tornou-se correspondente de revistas cientficas norte-americanas, francesas e belgas. Entre seus amigos pesquisadores internacionais destacavam-se o Doutor L. J. Lorenzen, Diretor da Organizao de Inqurito sobre Fenmenos Areos, de Tucson, a mesma autoridade que anunciou a s rie de documentrios que o governo liberou para a televiso dos Estados Unidos. Os pesquisadores, afirmou Irene Granchi, no estavam mais profundamente interessados em documentos pessoais ou fotogrficos ou de outra ordem que falassem da visita de naves extraterrestres. Sua existncia e o fato de no pertencerem Terra, para ns, seriam dados de uma serena certeza, comprovado por milhares de outros docu