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    Centro Paula Souza

    CURSO DE TECNOLOGIA EM LOGSTICAQUALIDADE

    PROFESSOR LIMAD

    2 SEMESTRE

    PERODO MANH

    Aluna:

    Pamella Fernandes da Silva

    Carapicuba, 25 de Novembro de 2011

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    Sumrio

    CAPTULO 1............................................................................................................................... 1

    CAPTULO 2............................................................................................................................... 2

    2.1 Produo em massa....................................................................................................... 2

    2.2 Fora de trabalho............................................................................................................. 3

    2.3 Organizao..................................................................................................................... 4

    2.4 Ferramentas..................................................................................................................... 4

    2.5 Produtos............................................................................................................................ 5

    2.6 Os limites lgicos da produo em massa: O complexo de Rouge........................ 5

    2.7 Sloan como complemento necessrio de Ford........................................................... 5

    2.8 O apogeu da produo em massa: A Amrica de 1955............................................ 6

    2.9 A difuso da produo em massa................................................................................. 7

    CAPTULO 3............................................................................................................................... 8

    3.1 O local do nascimento da produo enxuta................................................................ 8

    3.2 Produo enxuta.............................................................................................................. 9

    3.3 Produo enxuta: a companhia como uma comunidade.......................................... 9

    3.4 Produo enxuta: linha de montagem.......................................................................... 9

    3.5 Lidando com consumidor.............................................................................................. 10

    3.6 O futuro da produo enxuta....................................................................................... 10

    CAPTULO 4............................................................................................................................. 11

    4.1 Produo enxuta: Toyota Takaoka............................................................................. 11

    4.2 Difundindo a produo enxuta..................................................................................... 12

    4.3 A pesquisa mundial de montadoras do IMVP em sntese....................................... 13

    CAPTULO 5PROJETANDO O AUTOMVEL............................................................... 14

    5.1 GM 10: Desenvolvimento de produto numa firma de produo em massa......... 14

    5.2 O Honda Accord: Desenvolvimento enxuto de produtos......................................... 16

    5.3 Rpida olhada no desenvolvimento de produtos no mundo ................................... 16

    5.4 As tcnicas do projeto enxuto...................................................................................... 17

    5.5 Liderana......................................................................................................................... 17

    5.6 Trabalho em equipe....................................................................................................... 18

    5.7 Comunicao.................................................................................................................. 18

    5.8 Desenvolvimento simultneo....................................................................................... 19

    5.9 Desenvolvimento de produtos: Enxuto versus em massa...................................... 20

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    5.10 Consequncias do projeto enxuto sobre o mercado............................................. 20

    5.11 Para onde caminhar o projeto enxuto.................................................................... 21

    5.12 inventando algo novo.................................................................................................. 21

    5.13 Inveno na produo em massa............................................................................. 22

    5.13 Inveno da produo enxuta................................................................................... 22

    5.14 A inovao enxuta na prtica : De carroas para carres inteligentes.......... 23

    5.15 Produo enxuta versus produo em massa na pesquisa e desenvolvimento:Comparaes numricas.................................................................................................... 24

    5.16 Necessidade de inovaes revolucionrias?.......................................................... 24

    CAPTULO 6............................................................................................................................. 25

    6.1 Coordenando a cadeia de suprimento....................................................................... 25

    6.2 produo em massa madura: Projetando as peas................................................. 26

    6.3 Produo em massa madura: Fornecendo as peas.............................................. 27

    6.4 Suprimento de componentes na produo enxuta................................................... 28

    6.5 Suprimento enxuto na pratica...................................................................................... 29

    6.6 Gerenciando o relacionamento.................................................................................... 31

    6.7 Reformando os sistemas de suprimentos da produo em massa....................... 31

    6.8 Desempenho do fornecedor......................................................................................... 33

    6.9 A Europa Ocidental como uma parada intermediaria.............................................. 33

    6.10 Barreiras remanescentes produo enxuta......................................................... 34

    CAPTULO 7............................................................................................................................. 35

    7.1 Tratando com os Consumidores................................................................................. 35

    7.2 O produtor em massa e o consumidor....................................................................... 35

    7.3 O consumidor Europeu................................................................................................. 35

    7.4 O produtor enxuto e o consumidor.............................................................................. 36

    7.5 A revenda enxuta........................................................................................................... 36

    7.6 Fidelidade ao canal na produo enxuta................................................................... 37

    7.7 Distribuio enxuta versusem massa: Um resumo................................................. 37

    7.8 O futuro do relacionamento enxuto com os clientes................................................ 37

    7.9 Tecnologia da informao e relaes enxutas com os clientes............................. 38

    CAPTULO 8............................................................................................................................. 38

    8.1 Gerenciando a empresa enxuta................................................................................. 38

    8.2 Finanas.......................................................................................................................... 39

    8.3 Estruturas de carreiras.................................................................................................. 41

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    8.4 Difuso geogrfica......................................................................................................... 42

    8.5 As vantagens do empreendimento global.................................................................. 43

    8.6 Gerenciando a empresa global.................................................................................... 43

    8.7 A incapacidade europeia de conseguir uma presena global................................ 44

    8.8 Os japoneses e a presena global.............................................................................. 44

    8.9 Especificando a empresa multirregional.................................................................... 45

    CAPTULO 9............................................................................................................................. 46

    9.1 Confuso acerca da difuso........................................................................................ 46

    9.2 Encontro da produo artesanal com a produo em massa na Gr-Bretanha. 47

    9.3 As atribuies da produo em massa na Gr-Bretanha....................................... 47

    9.4 Peregrinos industriais: A viagem para Highland Park.............................................. 47

    9.5 A produo em massa na Europa continental.......................................................... 48

    9.6 A produo enxuta encontra a produo em massa............................................... 48

    9.7 A ameaa no horizonte: Percepes iniciais deformadas da produo enxuta.. 49

    9.8 Os novos peregrinos industriais: A viagem para Hiroshima e Toyota City........... 49

    9.9 Difuso atravs do investimento japons na Amrica do Norte............................. 49

    9.10 Japons no e sinnimo de enxuto:......................................................................... 50

    9.11 Difuso pelo aprendizado atravs de empresas norte-americanas.................... 50

    9.12 Balano da situao norte-americana: Uma dcada de grande tenso............. 50

    9.13 A produo enxuta num mar de ciclicidade............................................................ 51

    9.14 Carreiras ocidentais ou comunidade japonesa................................................. 51

    9.15 A poltica de uma transio traumtica.................................................................... 51

    9.16 A transio para a produo enxuta na Europa..................................................... 52

    CAPTULO 10........................................................................................................................... 52

    10.1 Completando a transio............................................................................................ 52

    10.2 Trs obstculos no caminho...................................................................................... 53

    CONSIDERAES FINAIS.................................................................................................... 54

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    CAPTULO 1

    Neste captulo apresentado a histria da indstria automobilista, e os

    trs tipos de produo existentes, sendo eles: produo artesanal, produo

    em massa e a produo enxuta.

    Produo Artesanal: so trabalhadores altamente qualificados, produz

    exatamente como o cliente deseja por isso o custo bem alto.

    Produo em massa: utiliza profissionais muito bem especializados para

    projetar produtos manufaturados por trabalhadores semi ou no qualificados,

    produtos padronizados em altssimos volumes, por isso o consumidor ganha

    um preo mais baixo. O custo unitrio decresce consideravelmente conforme

    aumenta o volume de produo.

    Produo enxuta: trabalhadores multiqualificados, mquinas flexveis de

    ampla variedade, trabalham com os nmeros pela metade em relao s

    outras formas de produo, a responsabilidade no se encontra no topo da

    pirmide organizacional, mas sim na sua base.

    Aps a Primeira Guerra Mundial, Sloan e Ford conduziram a produo

    artesanal para a produo em massa. Aps a Segunda Guerra Mundial, Toyota

    e Olmo, foram os desbravadores da produo enxuta que predominou no

    Japo.

    Systeme Panhard: o motor na frente, tracionando as rodas traseiras,

    com os passageiros sentados em fila atrs dele P&L: fabricava serras para

    metais do que automveis, era composta por arteses, montava nmeros

    pequenos de carro.

    P&L trabalha com a produo artesanal e no com uma produo em

    massa. Evelyn Ellis: era tpico cliente da P&L porque ele queria os carros do

    seu jeito; motor e chassi ele aceitava da P&L, mas a carroceria tinha que ser de

    um construtor parisiense de carruagens.

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    CAPTULO 2

    Evelyn Ellis fez um pedido a Levasson que se fosse hoje seria um

    absurdo. Ela queria que a transmisso de freios e controles do motor fossetransferida da direita para a esquerda. Esse pedido se fosse produo em

    massa, levaria anos para ser realizado.

    Ellis entrou para os anais da histria em 1895, e foi a primeira pessoa a

    dirigir um automvel na Inglaterra.

    Produo artesanal: fora de trabalho altamente qualificada,

    organizaes extremamente descentralizada, volume de produo baixssima.Por volta de 1905 menos de 20 anos decorridos desde que a P&L produzira o

    primeiro automvel comercial vivel, centenas de companhia na Europa

    Ocidental e Amrica do Norte estavam produzindo automveis em pequenos

    volumes e usando tcnicas artesanais.

    A produo em massa aps a Primeira Guerra Mundial, evoluiu e a P&L

    no conseguiu se converter. Aston Martin se manteve produzindo apenas um

    carro por dia.

    Na dcada de 1980, algumas firmas se uniram pois houve um aumento

    no avano tecnolgico. Nos anos 90, nova ameaa surgiu para essas firmas

    artesanais; os japoneses lanaram pela Honda o NS-X, ataque frontal a Ferrari.

    2.1 Produo em massa

    Foi gerado um novo sistema de produo em massa que reduziria os

    custos, por Henry Ford. Em 1908, o modelo T da Ford era um carro projetado

    para a manufatura fcil de consertar e dirigir. Os carros em montados por um

    nico ajustador, cada trabalhador montava grande parte de um carro em suas

    plataformas fixa de montagem. O primeiro passo de Ford para deixa o

    processo mais eficiente foi levar as peas a cada estao, permitindo aos

    montadores ficarem no mesmo local o dia todo.

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    Em 1908, tendo Ford conseguido a perfeita intercambialidade das peas,

    decidiu que o montador executaria uma nica tarefa, movimentando-se de

    veculo para veculo atravs da rea de montagem. Por volta de agosto de

    1913, s vsperas da implementao da linha de montagem mvel, o ciclo de

    tarefa mdio do montador da Ford havia cado de 514 para 2,3 min. Essa

    reduo desencadeou aumento da produtividade.

    Ford reconheceu o problema que causou com a movimentao dos

    operrios, pois um operrio era mais rpido e outro mais lento, causando um

    engarrafamento.

    Na nova fbrica de Highland Park, Ford fez com que o carro fosse

    movimentado em direo ao trabalhador estacionrio com isso o tempo caiu de

    2,13 para 1,19 minutos, essa economia de tempo foi notada por todos.

    No incio da dcada de 1920, Ford atingiu um pico de produo de 2

    milhes de veculos iguais num ano, cortou 2/3 do custo real para o

    consumidor. Criou o manual em forma de pergunta e resposta, explicando a

    soluo dos 140 problemas que poderia ocorrer.

    2.2 Fora de trabalho

    A pea intercambivel foi aperfeioada por Ford. A diviso do trabalho

    suas ltimas consequncias, a resposta. O montador qualifidado da fbrica

    de produo artesanal de Ford de 1908 juntava todas as peas necessrias,

    apanhava as ferramentas na sala de ferramentas, reparava-as se necessrio,

    executava a complexa tarefa de ajuste e montagem de todo o veculo e

    verificava seu trabalho antes de despachar o veculo pronto para expedio.

    Sete mil era o numero de funcionrios na Highland Park, sendo que eles

    no falavam o mesmo idioma e com isso Ford necessitou em criar uma diviso

    do trabalho, com vrios cargos e novas profisses.

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    2.3 Organizao

    Ford no passava de um mero montador que adquiria os motores e

    chassis dos irmos Dodge. Ford incorporou todas essas funes na suaempresa, em 1915, e aproximando da integrao vertical onde aperfeioou as

    tcnicas de produo em massa antes de seus fornecedores, podendo reduzir

    os custos se fizesse tudo por conta prpria. Os projetos, desenhos e produes

    das peas eram feitos em Detroitx e mais de 36 cidades NA e 19 outras naes

    faziam as montagens. Ford encontrou barreiras na Alemanha e Frana com

    constante aumento das tarifas sobre peas e veculos acabados, aps a

    Primeira Guerra Mundial.

    Ford havia estabelecido trs sistemas de fabricao totalmente

    integrados na Inglaterra, Alemanha e Frana, no incio dos anos 30.

    2.4 Ferramentas

    Surgiram novas ferramentas capazes de cortar o metal de alta dureza e

    prensar chapas de ao com preciso absoluta. Ford reduziu drasticamente o

    tempo de preparao atravs de mquinas capazes de realizar uma s tarefa

    de cada vez, ento seus engenheiros aperfeioaram instrumentos e suportes

    simples prendendo a pea trabalhada a essa mquina. O trabalhador sem

    qualificao pegava a pea e apertava um boto ou empurrava uma alavanca

    para a mquina executar a tarefa necessria.

    Os visitantes em Highland Park tinham a impresso de que a fbrica de

    Ford era realmente uma imensa mquina e a produo era ligada ao

    subsequente.

    Ford introduziu na Highland Park, em 1915, duas mquinas dedicadas uma

    para usina os blocos e a outra, para as cabeas.

    Em muitos casos as ferramentas de Ford eram automatizadas e tambm

    eram altamente precisas.

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    2.5 Produtos

    O primeiro produto de Ford produzido em massa foi O modelo I que

    vinha em nove verses: um conversvel, um carro de passeio aberto, um sedancoberto e um caminho. Em 1923, pico da produo do Modelo I Ford produziu

    2,1 milhes de chassis, tempos depois o fusquinha iguala esse nmero, o

    sucesso de seus automveis dava-se pelos preos baixos. ltimo ano de

    produo do Modelo I, em 1927, Ford se defrontava com uma queda, as

    vendas no cobriam os custos. Nesta poca a GM oferecia um modelo mais

    moderno por um preo um pouco mais alto, o Modelo I jamais passou por um

    teste de pista.

    2.6 Os limites lgicos da produo em massa: O complexo deRouge

    Em Highlan Park comeou a verdadeira produo em massa, mas o final

    ainda no era perceptvel. Ford acreditava que a ltima pea quebra-cabea

    consistiria em aplicar a mo visvel a cada passo da produo, das matrias

    primas ao veculo acabado. Ford prosseguiu com sua obsesso por um produto

    nico: o modelo A, em Rouge, o modelo Y, em Dagenham, e o Ford V8, nessas

    instalaes, na Alemanha. As matrias-primas necessrias entravam agora,

    por um nico porto enquanto que os carros acabados saam pelo outro. No

    final, Ford tentou produzir tudo em massa, essas iniciativas alm de Highland

    Park no deu em nada, Ford no tinha a menor ideia de como organizar um

    empreendimento global.

    2.7 Sloan como complemento necessrio de Ford

    Na General Motors, Alfred Sloan j tinha uma ideia melhor. No incio

    dos anos 1920, ao ser convidado para arrumar a baguna. Durant , no tinha

    a menor ideia de como administrar um negcio, depois de adquiri-lo ele

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    acabou se enrolando com uma dzia de companhias automobilsticas e foi

    liquidado em um surto de superproduo que levou a depresso de 1920.

    Assim, tornou-se presidente do Conselho Administrativo da General Motors,

    Pierre du Pont e Sloan foi convidado para presidir a empresa.

    No incio do sculo XX, Sloan assumiu o controle da Hyatt Roller

    Bearing Company, empresa adquirida por Billy Durant em 1915. Ele percebeu

    os dois problemas crticos que a GM teria de solucionar, se quisesse ter

    sucesso na produo em massa, a administrao profissional dos enormes

    empreendimentos necessrios e tornados possveis com as novas tcnicas de

    produo e o aperfeioamento dos produtos bsicos de Ford, para servir nas

    palavras de Sloana todos os bolsos e propsitos.

    Ford teve sucesso com a produo em massa dentro da fbrica, mas

    jamais elaborou a organizao e o sistema administrativo necessrio para

    efetivamente administrar o sistema total de fbricas.

    Sloan rapidamente encontrou uma soluo para cada uma das dificuldades da

    G.M, criou divises descentralizadas, gerenciadas objetivamente pelos

    nmeros de uma pequena sede da corporao, se os nmeros exibissem mal

    desempenho, para Sloan estava na hora de trocar o gerente-geral.

    Sloan alterava anualmente a aparncia externa dos carros e lanava

    uma srie enorme de acessrios.

    Novas profisses de gerentes financeiros e especialistas em marketing

    foram criadas para complementos as profisses de engenheiros. Primeiro

    institucionalizada por Ford, de serem os trabalhadores do cho-de-fbrica

    meras peas intercambiveis do sistema de produo, logo, no cho de fbrica

    as coisas iam de mal a pior.

    2.8 O apogeu da produo em massa: A Amrica de 1955

    O resultado a produo em massa em sua forma final amadurecida. O

    ano de 1955 foi marcado pela amplitude e difuso da indstria automobilstica,

    o Estados Unidos superou a marca de 7 milhes e Sloan se aposentou, aps

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    presidir a General Motors por 35 anos. A liderana no era mais mantida pelas

    companhias norte-americanas, pois as importaes teve um contnuo

    crescimento.

    2.9 A difuso da produo em massa

    A produo em massa, em 1955, se tornou comum em todo o mundo. A

    Volkswagen e a Fiat iniciaram planos ambiciosos de produo em massa em

    Wolfsburg e Mirafiori, no final da dcada de 1930.

    Nos anos 1950 a Mercedes efetuou a transio para a produo em

    massa. Os europeus, de incio especializaram-se em dois tipos de automveis

    no oferecidos pelos norte-americanos: compactos e econmicos, fusca e os

    esportivos e confortveis de dirigir, como o MG. Nos anos de 60 e 70, as

    inovaes europias, incluam a trao dianteira, freios a disco, injeo de

    gasolina, carrocerias monobloco, transmisses de cinco marchas e motores

    altamente possantes em relao ao peso.

    Em contraposio, os norte-americanos, lideravam nos itens de conforto,

    sistema de ar-condicionado, direes hidrulicas, transmisses automticas.

    A histria poderia ter prosseguido na trilha norte-americana se os preos dos

    combustveis tivessem continuado a cair.

    A produo em massa dos europeus, foram afetados nos anos 70 por

    salrios crescentes e jornada semanal de trabalho em constante diminuio.

    Os sistemas de produo europeus no passavam de cpias dos de Detroit,mas com menor eficincia e preciso na fbrica.

    Os trabalhadores europeus, nos anos 80, ainda achando o trabalho de

    produo em massa to desestimulante, que a principal prioridade nas

    negociaes sindicais continuou sendo a reduo da jornada de trabalho.

    Os norte-americanos e europeus ainda em crise, os japoneses

    desenvolveram uma nova forma de produo, que se chama produo enxutacom isso comeando a emergir.

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    CAPTULO 3

    3.1 O local do nascimento da produo enxuta

    Denominada a maior das companhias automobilsticas do Japo, fica na

    ilha de Nagoya. Por muitos anos, sua fora de trabalho compunha-se na maior

    parte, de antigos agricultores. Hoje vista como as mais eficientes e a que

    produz veculos motorizados da melhor qualidade em todo o mundo. Fundada

    pela famlia Toyota, teve xito primeiro no ramo txtil.

    No final dos anos 1930, o governo instalou indstria de veculos

    motorizados, se especializado em caminhes militares. Mal fabricaram alguns

    poucos de prottipos artesanalmente, quando estourou a guerra e a produo

    automobilstica foi encerrada. Aps a Segunda Guerra Mundial, a Toyota

    resolveu ingressar na fabricao em larga escala de carros e caminhes, mas

    se deparou com alguns problemas:

    O mercado domstico era limitado, demanda vasta gama de veculos;

    carros de luxo para autoridades governamentais caminhes grande para o

    transporte de mercadorias, e pequenos para agricultores carros pequenos

    adequados para as cidades populosas.

    A fora de trabalho no Japo, conforme a Toyota e outras firmas logo

    constataram, j no mais estava propensa a ser tratada como custo varivel ou

    pea intercambivel. A economia dos pais, devastada pela guerra estava vida

    por capitais e trocas comercias. Essa ultima dificuldade provocou uma resposta

    do governo japons, que logo proibiu investimento externo diretos na indstriaautomobilstica japonesa.

    A Toyota, a Nissan e outras companhias desafiaram o MITI, se tornando

    assim produtores completos com gama de novos modelos. Taiichi Ohno, o

    engenheiro de produo da Toyota, sabia que precisava de um enfoque, ento

    encontrou a seo de estampagem e um bom exemplo de funcionamento de

    suas novas tcnicas.

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    3.2 Produo enxuta

    Ohno aperfeioou sua troca de tcnica rpida. Ele havia reduzido o

    tempo necessrio para trocar molde de um dia para surpreendentes trsminutos, eliminando a necessidade de especialista nas trocas dos moldes, no

    final da dcada de 1950. Fez uma descoberta inesperada durante o processo:

    o custo por pea prensada era menor na produo de pequenos lotes do que

    no processo de lotes imensos. A consequncia dessa ltima descoberta foi

    imensa, fazendo com que o pessoal da seo de estamparia se preocupasse

    muito mais com a qualidade, e eliminando o desperdcio com grande nmero

    de peas defeituosas.

    3.3 Produo enxuta: a companhia como uma comunidade

    Esses problemas macroeconmicos no Japo foram solucionados por

    Ohno as foras de ocupao norte americana que haviam decidido enfrentar a

    inflao restringindo o crdito, mas empreendimento da Toyota, ela mergulhou

    num atoleiro.

    3.4 Produo enxuta: linha de montagem

    A montagem final por Ohno, conforme recompensa, um exemplo dos

    dividendos para a Toyota desse enfoque. Com recursos humanos, suponha-se

    que os trabalhadores da linha de montagem executasse uma ou duas tarefas

    de maneira repetitiva conforme queria Ford. Tais instrues foram planejadas

    pelo engenheiro industrial.

    Ohno desenvolveu uma nova maneira de coordenar o fluxo de peas no

    sistema de suprimentos, o sistema Just-in-time na hora certa, que a Toyota

    chama de sistema KANBAN. O mecanismo funcionava atravs de containers,

    transportando peas de uma etapa para outra. Conforme cada container fosse

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    esvaziando, era mandado de volta para a etapa prvia, sinalizando

    automaticamente a necessidade de produzir mais peas.

    3.5 Lidando com consumidor

    medida que a Toyota foi parando de construir carros antecipadamente,

    os revendedores tornaram-se parte do sistema de produo para compradores

    desconhecidos, convertendo- se para um sistema de encomenda, onde o

    revendedor era o primeiro passo Kanban, enviando pedidos de carros

    previamente vendidos a determinados clientes, para a entrega de duas ou trs

    semanas. De maneira bastante direta, o sistema tambm soube incorporar o

    comprador ao processo de desenvolvimento do produto. A Toyota se

    concentrava incessante no comprador habitual, fundamental num pas onde as

    rigorosas vistorias de veculos, a famosa shokenfaziamcom que praticamente

    todo carro depois de seis anos fosse para o ferro velho.

    3.6 O futuro da produo enxuta

    A difuso da produo enxuta no mundo, a partir da dcada de 80,

    atingiu o ponto da produo em massa. Na dcada de 1920, os lderes

    praticando o novo mtodo vieram agora compelidos a aumentar a participao

    no mercado mundial atravs de investimentos diretos na Amrica do Norte e

    Europa, em lugar das exportaes crescentes de unidades acabadas. Ao

    mesmo tempo, as firmas norte americanas, europeias e coreano-mestre

    supremas na agora obsoleta produo em massa.

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    CAPTULO 4

    A montagem a grande parte do trabalho na indstria automobilstica. A

    razo disto simplesmente o grande nmero de peas em um carro. Quasetoda montagem se d em fbricas de componentes, por exemplo: uma fbrica

    de alternadores adquirira de fornecedores ou fabricar as cerca de 100

    diferentes peas que compe o alternador, montando-as ento numa unidade

    completa. Entretanto, difcil compreender a montagem numa fabrica pois a

    atividade final normalmente compe apenas uma pequena parcela do total. Na

    montagem final, ao contrario, a nica atividade a prpria montagem: soldare

    parafusar milhares de peas simples e componentes complexos num veiculoacabado.

    Em todo o mundo executaram as mesmas coisas, pois praticamente

    todos os carros e caminhonetes de hoje so contribudos conforme tcnicas de

    fabricao semelhantes. Em toda montagem: cerca de 300 painis de ao

    prensados so soldados entre si numa carroceria completa. Depois, a

    carroceria imersa, alm de receber umspraypara proteg-la da corroso. A

    seguir pintada, finalizando, milhares de componentes mecnicos e eltricos,

    alm dos estofados so instalados no interior da carroceria pintada, produzindo

    o automvel completo. Podemos comparar de maneira significativa uma

    instalao no Japo com outra no Canad outra na Alemanha e tambm na

    China, por serem essas tarefas to uniformes, ainda que eles produzam carros

    de aspectos bem diferentes ao sarem da fbrica. Comeou-se em 1986, uma

    pesquisa de trs montadoras gerenciadas por japoneses que j operaram nos

    Estados Unidos e uma seria inaugurada na Inglaterra.

    4.1 Produo enxuta: Toyota Takaoka

    Takaoka e Framingham tem diferenas marcantes para qualquer um que

    entenda a produo enxuta. De incio, no havia quase ningum nos

    corredores, o exrcito de trabalhadores indiretos to evidentes na GM, noexistiam e praticamente todo trabalhador observado estava realmente

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    agregando valor ao carro. Tal fato era ainda mais aparente pela estreiteza dos

    corredores de takaoka. No controle de qualidade, era utilizado os cincos

    porqus. A razo do defeito e soluo so dadas de modo a no voltar a

    correr.

    4.2 Difundindo a produo enxuta

    Estava claro, no final de 1986 que a Toyota havia realmente

    revolucionado a fabricao, que as velhas fbricas de produo em massa no

    conseguiram competir, que a nova e melhor maneira a produo enxuta

    poderia ser transplantada com sucesso para novos ambiente como NUMMI.

    Dadas estas descobertas, os eventos subsequentes no surpreenderam:

    takaoka continuou melhorando, agora ainda mais automatizada, a NUMMI

    tambm continuou sempre melhorando com uma segunda linha sendo

    adicionada para montarpick-ups e a framingham encerrou definitivamente suas

    atividades no vero de 1989.

    Rapidamente foi constatado aa Amrica do Norte, que framingham erade fato, a pior fbrica norte americana. No final de 1989, o desempenho mdio

    das trs grandes erabem melhor, a diferena em relao a takaoka era de

    48% a mais de trabalho e mais 50%mais defeitos, enquanto a diferena

    framingham/takaoka, em 1986, havia sido de duas vezes mais trabalho e trs

    vezes mais defeitos. A Ford, pioneira da perdio em massa h 75 anos ,

    estava ento praticamente to enxuta em suas montadoras na Amrica do

    Norte como as fbricas japonesas transplantadas para no revelar a identidadede determinadas fbricas. As melhores fbricas norte-americanas situadas na

    Amrica do Norte so hoje to produtivas como a fbrica japonesa mdia,

    quase igualando sua qualidade.

    Mais impressionantes foram as constataes sobre a Europa.

    Framingham, a fbrica norte americana to inferior em desempenho a takaoka

    e que acabou fechando as portas de fato teve melhor produtividade em 1986.

    Ao percorrer fbrica aps fbrica, chegou-se a concluso: a Europa, outrobero de produo em massa clssica. O desempenho norte Americano mdio

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    sob incessante presso das fbricas japonesas transplantadas para a Amrica

    do norte, melhorou dramaticamente em parte pelo fechamento das piores

    fabricas japonesas, como framingham e em parte pela adoo das tcnicas

    produo enxuta.

    As montadoras em desenvolvimento como o Brasil, Coria, Mxico e

    Taiwan, exibem desempenhos totalmente heterogneos. A fbrica com melhor

    qualidade, a Ford de Hermosillo, Mxico, de fato superou em qualidade as

    demais grandes montadoras da amostragem pesquisada, inclusive as melhores

    fbricas japonesas no prprio Japo ou transplantadas para os Estados

    Unidos. Comparando, a pior fabrica de pases em desenvolvimento mostravam

    desempenho extremamente fraco, com a qualidade e produtividade pssima.

    Temos que parar de identificar japons com produo enxuta e

    Ocidente com produo em massa. Fbrica japonesa requer metade do

    trabalho das fbricas norte americana de carros de luxo, metade da melhor

    fbrica europeia mdia e um sexto do trabalho do produtor europeu de carros

    de luxo. No de estranhar que os produtos ocidentais de luxo estejam

    temerosos com a chegada de Lexus, Infiniti, Acura, sem falar nos modelos

    japoneses de luxo ainda por surgir.

    4.3 A pesquisa mundial de montadoras do IMVP em sntese

    Uma descoberta foi feita: a relao entre produtividade e qualidade.

    Quando iniciada a pesquisa e igualada a produtividade e qualidade em todas

    as fbricas, praticamente no foi encontrada uma relao. Tal fato no mudou

    com o tempo. Para tais produtores em massa, a qualidade sai cara, se que

    consegue ser atingida.

    Por fim das contas, a equipe dinmica de trabalho que emerge como a

    comemorao da fabrica enxuta. Montar equipes eficientes no fcil.

    Primeiro, preciso dotar os trabalhadores de variadas qualificaes: de fato em

    todos os servios de sua equipe de trabalho permitindo a rotatividade das

    tarefas e substituies dos trabalhadores uns pelos outros. Depois preciso

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    que adquiram qualificaes adicionais: reparos simples de mquinas, controle

    qualidade, limpeza e solicitaes de materiais. preciso ainda, que sejam

    encorajados e pesarem ativamente, de fato proativamente de modo a

    encontrarem solues antes que os problemas tornem graves.

    Porm para fazer funcionar um sistema enxuto sem nenhuma folga, sem

    rede de segurana essencial cada trabalhador esforar- se ao mximo.

    Portanto, se a gerncia no impe liderana e a fora de trabalho no sente

    nenhum comprometimento mtuo em jogo, certamente a produo enxuta

    revertera para a produo em massa. A produo em massa no passa da

    produo enxuta burocratizada, onde ningum toma iniciativa ou assume

    responsabilidade pela continua melhoria do sistema.

    CAPTULO 5PROJETANDO O AUTOMVEL

    5.1 GM 10: Desenvolvimento de produto numa firma deproduo em massa

    A General Motors, em 1981, comeou a planejar um substituto para seus

    recm-lanados carros A de trao dianteira e seus mais antigos carros G de

    trao traseira. A Ford estava desenvolvendo um novo modelo de tamanho

    mdio para ser lanado em 1985, e pensava-se que as companhias japonesas

    estariam planejando uma presena bem mais forte no segmento, A GM sabia

    disso.

    Concluram ento os executivos seniores da GM, ser temerrio

    ultrapassar 1986 sem um novo modelo, por esse motivo puseram em

    movimento o extraordinariamente complexo processo de desenvolver um novo

    carro. A soluo mais simples para criar uma equipe de projeto totalmente

    autnoma para desenvolver o novo carro com sucesso, com o nmero

    necessrio de projetistas e engenheiros.

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    Mas nenhuma companhia do mundo de produo em massa ou enxuta

    faz isso, pois toda companhia possui uma variedade de modelos, componentes

    mecnicos e fbricas que precisam ser compartilhados. Tambm, os

    engenheiros trabalhando isoladamente logo perderia contato com os

    avanados tcnicos de suas especialidades e o resultado: seus projetos no

    representariam o estado atual de arte.

    Resultando em a maioria das companhias automobilsticas desenvolve

    alguma espcie de matriz em que cada empregado desenvolvendo algum

    produto subordina simultaneamente a um departamento funciona e a um

    programa de desenvolvimento.

    Tal desafio tem se mostrado critico na General Motors. A companhia

    lanou 5 modelos bsicos, dos anos 30 at o final dos anos 50: Chevrolet,

    Oldmobile, Buick e Cadillac que tinham chassis, carrocerias e motores

    separados, porm compartilhavam centenas ou milhares de outras peas,

    como pistes, componentes eltricos, molas, mancais e vidros. Assim, o

    desenvolvimento de um novo modelo implicava em complexa interao com as

    demais divises automobilsticas e de componentes que produziam as peas

    compartilhadas.

    Todas as divises queriam um coup de duas portas e um sedan de

    quatro portas e vrias solicitaram uma caminhonete. A Diviso de Carrocerias

    Fisher da GM e as divises de engenharia de componentes elaboraram as

    especificaes precisas de cada pea importante e decidiram quais peas

    poderiam ser aproveitadas dos modelos A existentes e quais poderiam ser

    obtidas de outros modelos da GM.

    Em 1988, quando a GM-10 ficou pronta, Paul Schmidt recebeu a

    incumbncia de supervisionar o lanamento, detectar e corrigir falhas nas

    quatro montadoras e coordenar o vasto aparato promocional e de marketing,

    lidar com mudanas em andamento no desenho dos carros aps o lanamento

    com vistas a aumentar a satisfao dos consumidores, diminuir custos de

    garantia e agilizar as operaes fabris e Dickenson mudou de atribuio.

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    5.2 O Honda Accord: Desenvolvimento enxuto de produtos

    A Honda, no incio de 1986, comeou a planejar seu prprio produto

    para o segmento mdio, o quarta gerao do Accord para lan-lo no outonode 1989 como um modelo de 1990.

    O processo de desenvolvimento de um produto da Honda e da GM, so

    bem diferentes. Tateomi Miyoshi foi indicado Lder de Grande Projeto (LGP) do

    novo Accord, em 1985. Ao invs de coordenar, a tarefa de Miyoshi foi

    claramente gerenciar, podia ele tocar o projeto com rapidez, pois todos os

    recursos estavam sob seu controle direto.

    Finalizado o plano de Accord, tornou-se claro que o carro atenderia a

    diferentes demandas de mercado, em diferentes partes do mundo bem depois

    do pontual lanamento do novo modelo, no 3 trimestre de 1989. Retornaram

    ento para seus departamentos funcionais ou foram escalados para um novo

    projeto de desenvolvimento, talvez a prxima gerao Accord a ser lanada em

    outono de 1993.

    O Accord apesar do desenho conservador, desde 1989 tem sido o

    modelo de maior vendagem nos Estados Unidos, posio que havia sempre

    sido ocupada por um produto da GM ou Ford.

    5.3 Rpida olhada no desenvolvimento de produtos no mundo

    H uma impressionante diferena entre os enfoques enxuto e deproduo em massa no desenvolvimento de um produto e as consequncias

    para o sucesso competitivo, a partir dos casos do GM-10 e Accord.

    Peas adaptadas e compartilhadas necessitam de bem menos

    engenharia do que peas novas. Costumam necessitar apenas de pequenas

    modificaes para se ajustarem ao novo modelo, pois j esto desenvolvidas.

    Foi verificado que um carro novo japons exigia em mdia 1,7 milho dehoras de trabalho de engenharia, consumindo 46 meses do projeto inicial at

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    as entregas aos clientes. Em comparao, o projeto tpico norte- americano e

    europeu de complexidade comparvel e mesmo percentual de peas

    adaptadas e compartilhadas gastava 3 milhes de horas de engenharia e

    consumia 60 meses. Essa a real magnitude da diferena de desempenho

    entre produo enxuta e em massa: diferena de quase o dobro de trabalho de

    engenharia e economia de um tero no tempo de desenvolvimento.

    5.4 As tcnicas do projeto enxuto

    Se disponveis para todos, as inovaes se tornam teis e as prticas daGM e outros produtores em massa esto bem defasadas.

    Pode-se concluir que existem quatro diferenas bsicas nos mtodos de

    projetar utilizados pelos produtores em massa e enxutos. Consistem eles em

    diferenas na liderana, trabalho de equipe, comunicao e desenvolvimento

    simultneo. Tcnicas enxutas nessas quatros reas, tomadas em conjunto

    tornam possvel um trabalho melhor, mais rpido e com menos esforo.

    5.5 Liderana

    empregado pelos produtores enxutos alguma variante do sistema do

    shusa, do qual a Toyota foi pioneira. O shusa lidera a equipe incumbido do

    projeto e engenharia de um novo produto e de p-lo inteiramente em produo.

    A posio de shusatraz consigo grande poder, sendo talvez a mais cobiadanas melhores companhias japonesas.

    O lder denominado coordenador, nas equipes ocidentais, cuja funo

    convencer os membros da equipe a cooperarem. Tambm, o lder da equipe

    ocupa posio por mais fraca para defender um projeto dentro de uma

    companhia. comum a alta gerncia passar por cima do lder da equipe

    quanto as especificaes e aparncia do produto durante seu desenvolvimento.

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    No pior dos casos, resulta um produto sem personalidade ou distino, que a

    companhia tem de vender apelando apenas para o baixo preo.

    5.6 Trabalho em equipe

    O shusa rene uma pequena equipe, alocada ento a um projeto de

    desenvolvimento por toda a sua durao, no processo de desenvolvimento

    enxuto. Eles conservam seus vnculos com os departamentos funcionais, o que

    vital enquanto dura o programa, permanecem claramente sob controle do

    shusa. O desempenho na equipe, julgada pelo shusa, determinar a prximaalocao, provavelmente em nova equipe de desenvolvimento.

    Por outro lado, na maioria das companhias ocidentais, um projeto de

    desenvolvimento compe-se de pessoas, incluindo o lder da equipe

    emprestado por curto perodo de tempo dos departamentos funcionais. O

    prprio projeto transita de departamento em departamento, de um extremo a

    outro da companhia.

    Atravs de pesquisa, descobriu-se que cerca de 900 engenheiros

    participam de um tipo de projeto nas companhias norte americanas ou

    europeias e uma equipe japonesa tpica conta com 485. As firmas japonesas

    mais adeptas ao shusa necessitavam de equipes com uma mdia de 333

    membros, enquanto as firmas ocidentais necessitavam de 1421 integrantes no

    decorrer de um projeto. Os japoneses tm equipes menores em parte devido

    organizao eficiente, mas tambm pela pouca rotatividade de seu pessoal.Gerentes de departamento ocidentais veem nos membros das equipes meros

    representantes.

    5.7 Comunicao

    Decises criticas envolvendo o projeto s conseguiam ser tomadasnuma etapa bastante adiantada, pois os membros de equipes norte americanas

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    relutam grandemente em enfrentar diretamente os conflitos em muitos esforos

    ocidentais de desenvolvimento.

    Ao contrrio, no Japo os membros das equipes assinam compromissos

    formais de que seguiro exatamente o consenso do grupo. Conflitos envolviamrecursos e prioridades ocorrem de inicio e no no final do processo. Outro

    motivo foi um processo sequencial de um departamento para outro.

    O nmero de pessoas envolvidas mais elevado logo de incio nos

    melhores projetos enxutos japoneses. Conforme avana o desenvolvimento, o

    nmero de pessoas envolvidas cai, j que alguns especialistas como de

    estudos de mercado e planejamento do produto no se faz mais necessrio.

    O nmero de pessoas envolvidas bem pequeno no inicio, atingindo o

    pico quase na hora do lanamento, em muitos projetos de produo em massa;

    centenas ou milhares de quadros extras so chamados para resolverem

    problemas que deveriam ter sido eliminados logo de inicio.

    5.8 Desenvolvimento simultneo

    Tem sido simples o mtodo da produo em massa de moldes. Espera-

    se pelas especificaes exatas, pelo projetista do produto, da pea a ser

    prensada. O tempo total de desenvolvimento da solicitao pelos projetistas do

    novo conjunto de moldes at os moldes comearem a prensar os painis na

    produo de carros de aproximadamente 2 anos.

    Os projetistas dos moldes de das carrocerias esto em contato direto,

    tendo provavelmente j trabalhados em equipes anteriores de desenvolvimento

    de produtos, ento os melhores produtores enxutos comearam a produzir os

    moldes ao mesmo tempo em que comeam a projetar a carroceria. claro que

    esse processo supe considervel capacidade de previso. Quando o

    projetista de moldes acerta, o tempo de desenvolvimento reduz-se

    drasticamente e quando erra (ocorrncia pouco frequente), a companhia paga

    um alto preo. Ainda assim, o cronograma original pode ser cumprido,atribuindo-se ao molde errado a prioridade no processo de corte.

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    Os trabalhadores nas oficinas enxutas de corte de moldes so bem mais

    eficientes na programao de sua produo. Os melhores produtores enxutos

    no Japo conseguem produzir um conjunto completo de moldes prontos para a

    produo de um novo carro em um ano, metade do tempo exigido na produo

    em massa.

    5.9 Desenvolvimento de produtos: Enxuto versus em massa

    Estabelecido no incio do desenvolvimento, cinco de cada seis

    japoneses atingem o mercado dentro do cronograma, enquanto que apenas

    metade dos projetos norte americanos o consegue. Outra vantagem da fbrica

    enxuta reside na capacidade de absorver novos produtos sem prejudicar a

    produtividade.

    Um exemplo, os executivos da fabrica da Toyota para evitar que as

    coisas sejam feitas pela metade, o ritmo de produo da fbrica vem sendo

    acelerado lentamente, garantindo que cada etapa seja cumprida corretamente,

    em vez de sair correndo na frente, para depois remendar os erros, no

    somente nos carros, mas em toda a organizao da produo.

    As fbricas japonesas retomam seu nvel anterior de produtividade em

    quatro meses e assumem novos modelos, enquanto as norte-americanas

    necessitam de cinco e as europeias de todo um ano.

    5.10 Consequncias do projeto enxuto sobre o mercado

    Para tirar vantagem de sua fora ao mercado, as companhias que

    dominaram o projeto enxuto, ofereceram maior variedade de produtos,

    trocando-os com maior frequncia do que os competidores de produo em

    massa. Aproveitando a vantagem na produo enxuta, as firmas japonesas

    expandiram a gama de seus produtos e renovaram os produtos existentes de

    quatro em quatro anos.

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    Sugerindo que o modelo habitual permanece agora em produo por

    cerca de 10 anos, os norte-americanos, em vez dos costumeiros 8 anos

    passados. O motivo que os norte-americanos, com seus processos

    ineficientes de desenvolvimento de produtos, concluram que no tem dinheiro

    ou engenheiros para expandirem sua variedade de produtos e renova-los

    frequentemente.

    5.11 Para onde caminhar o projeto enxuto

    Costumam replicar os executivos seniores que a nfase japonesa emciclos menores para os modelos e maior variedade de produo constitui

    apenas na curiosidade e no uma ameaa.

    Conforme verificado por outro executivo: Compradores de carros de

    luxo desaprovam a constante mudana de modelos, pois ela prejudica o valor

    da revenda.

    Podem optar os produtores que dominem tais tcnicas entre empregar

    certo oramento de desenvolvimento na oferta de maior variedade de produtos

    ou em menores ciclos para os modelos; ou podem empregar o dinheiro

    poupado na implementao de um eficiente processo de desenvolvimento de

    novas tecnologias. Qualquer que seja o caso, o ciclo menor de

    desenvolvimento tornar a companhia enxuta mais gil na reao a mudanas

    sbitas de demanda.

    5.12 inventando algo novo

    Resolviam os participantes do desenvolvimento de produtos problemas

    sem precisar arquitetar algo fundamentalmente novo.

    A misso est no processo consciente de inventar, aperfeioar e

    introduzir novidades.

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    5.13 Inveno na produo em massa

    Sloan, em suas memrias - Meus anos com a General Motors - tem o

    seguinte a dizer sobre o assunto: ... no era necessrio liderar no projetotcnico ou correr o risco de experincias inditas, (contanto que ) nossos

    carros ao menos se igualavam num certo grau, ao projeto de nossos melhores

    competidores. A GM no queria que uma inovao acarretasse a destruio

    das corporaes.

    Sloan na tocante a inovao, levou as ideias de Ford sobre a diviso do

    trabalho s ultimas consequncias, decidiu concentrar os cientistas e

    engenheiros ocupados em projetos avanados em estgio de pr-produo no

    centro tcnico da GM. Ali, eles estavam livres das distraes do dia a dia,

    podendo se concentrar nas necessidades a longo prazo da companhia.

    Montou-se uma enorme equipe de altssima qualidade na GM. Seus

    cientistas e engenheiros, em meados dos anos 70, num prazo muito curto,

    aperfeioaram a tecnologia do catalisador. A GM provou que, quando o

    ambiente externo exige uma ao rpida, ela foi e capaz de inovar.

    No entanto na ausncia de uma crise, o fluxo de novas ideias do centro

    de pesquisas para o mercado consumidor tem sido vagaroso. E, chegando a

    ocorrer uma crise, a ausncia de contato dirio entre os filsofos do centro de

    pesquisas e os implementadores do desenvolvimento de produtos redundou

    mais de uma vez em embaraosas gafes. Tais resultados contrastam

    fortemente com o que vem ocorrendo nos ltimos dez anos nas companhias

    enxutas.

    5.13 Inveno da produo enxuta

    Por exemplo, na Honda todos os novos engenheiros passam seus 3

    primeiros meses na linha de montagem, e depois so transferidos para o

    departamento de marketing onde ficam mais 3 meses, em seguida passam 1ano rodando pelos vrios departamentos de engenharia. Finalmente, uma vez

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    expostos a toda a gama de atividades no projeto e fabricao de um carro, eles

    esto prontos para um posto numa especialidade da engenharia.

    De inicio sero escalados para uma equipe que desenvolve um novo

    produto, em grande parte adaptando projetos j consolidados s necessidadesexatas de um novo modelo. Isso pode durar at 4 anos. Tendo sucesso num

    novo projeto de desenvolvimento, o jovem engenheiro ser transferido de volta

    ao departamento de motores, para algum trabalho mais fundamental, como o

    projeto de um motor (Um programa de desenvolvimento de um motor requer de

    3 a 4 anos entre a concepo inicial e a produo concreta).

    Obtendo sucesso a participao nesse segundo tipo de equipe de

    desenvolvimento, alguns dos mais promissores engenheiros so selecionados

    para treinamento acadmico adicional, e a seguir postos para trabalhar em

    projetos amis longos e avanados. Nesses projetos, os engenheiros mantm

    estreito contato com especialistas acadmicos ligados a companhia.

    Esses projetos de desenvolvimento de prazo mais longo possuem um objetivo

    bem especifico: reparar alguma falha num produto da companhia. Portanto,

    eles esto intimamente vinculados as necessidades e cronogramas de projetosde desenvolvimento especficos. O trabalho conduzido por engenheiros com

    domnio prtico total do desenvolvimento de produtos e da produo

    Os produtos enxutos japoneses exercem extrema cautela, para no

    isolarem suas tecnologias avanadas dos trabalhos cotidianos da companhia e

    das incessantes demandas do mercado.

    5.14 A inovao enxuta na prtica : De carroas para

    carres inteligentes

    As companhias japonesas, no incio da dcada de 1980, haviam partido

    do principio de que os preos dos combustveis continuariam subindo e que os

    consumidores iriam querer carros menores, investindo bilhes de dlares em

    novas instalaes fabris para motores pequenos de quatro cilindros. Porm os

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    preos da gasolina caram e os consumidores passaram a preferir carros

    maiores e mais potentes.

    As equipes de desenvolvimento de produtos, para sair desta situao,

    recorreram aos grupos de engenheira avanada, que sugeriram a introduode todos os recursos tcnicos disponveis para aumentar o desempenho dos

    motores bsicos de quatro cilindros, como injeo de combustvel em vez de

    carburadores, quatro vlvulas por cilindro em vez de duas.

    Os engenheiros, tambm examinam atentamente os mnimos detalhes

    do projeto de um motor, para que depois de pronto funcione tranquilamente e

    sem gerar reclamaes, em todas as velocidades e condies de direo,

    imitando o desempenho de um motor bem maior. Aps o aumento da potncia

    do mesmo motor bsico, essas inovaes convencem os compradores,

    particularmente na Amrica do Norte de serem os carros japoneses fruto da

    mais avanada tecnologia. Tal percepo dos consumidores foi frustrante para

    os engenheiros de inmeras companhias de produo em massa. Ainda mais

    quando os produtores em massa tentaram copiar essas inovaes.

    5.15 Produo enxuta versus produo em massa na pesquisa

    e desenvolvimento: Comparaes numricas

    As companhias norte-americanas ao mesmo tempo em que conseguem

    gastar mais em pesquisa so ultrapassadas pelas companhias japonesas num

    indicador chave de capacitao tecnolgica: o nmero de patentes. Na dcada

    de 1980 os produtores enxutos japoneses passaram a frente dos norte-

    americanos e at europeus na implementao dessas inovaes patenteadas

    no mercado consumidor.

    5.16 Necessidade de inovaes revolucionrias?

    Aproxima-se da saturao na Amrica do Norte, Japo e EuropaOcidental, a demanda por carros. Os produtores nesses mercados tero de

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    prover os consumidores com algo diferente, se quiserem aumentar o volume de

    vendas, nos anos 90.

    Novas tecnologias que permitem aos veculos contornar os

    congestionamentos, que se autodirigem poderiam solucionar ambos osproblemas.

    Ao mesmo tempo, nos anos 90, carros e caminhes capazes de coletar

    informao sobre congestionamento e encontrar a rota mais rpida para seu

    destino resultariam num uso bem melhor do limitado espao rodovirio.

    Transformar tais tecnologias em realidade constitui um desafio quase

    sobre-humano. A indstria de informtica ainda est bem longe da capacidadecomputacional para os auto pilotos e a confiabilidade desses equipamentos

    teria de ser altssima. Entretanto, inovaes tecnolgicas podero vir a ser

    necessrias para preservar o que a sociedade j conquistou, se as piores

    previses sobre o efeito estufa se concretizem. Tais previses dizem respeito

    aos efeitos potenciais dos crescentes nveis de dixido de carbono podero

    dramaticamente aumentar as temperaturas e alterar o clima global.

    No caso extremo, emisses de dixido de carbono talvez tenham de

    serem totalmente eliminados, com a introduo de carros movidos a

    hidrognio, cujo produto da combusto no passa de gua ou mesmo veculos

    a energia solar. At o momento, a falta de inovaes desse tipo pelos

    japoneses no sinal de fracasso, eles ainda no as tentaram.

    CAPTULO 6

    6.1 Coordenando a cadeia de suprimento

    Compe-se o carro moderno de mais de 10 mil peas, organizadas num

    trabalho que constitui o maior desafio na fabricao de um veculo motorizado.

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    Foi imaginado por Ford solucionar o problema na poca da Primeira Guerra

    Mundial. Sua frmula: faa tudo voc prprio, dentro de sua companhia.

    Entretanto, como organizar e coordenar centenas de milhares de empregados

    em centenas de fabricas e escritrios de engenharia? O que fazer com as

    mquinas e fabricas, peas especificas quando a demanda se modifica ou a

    economia entra em baixa?

    Sloan encontrou a resposta, nos anos 20: faa tudo na prpria

    companhia, mas crie divises descentralizadas como centros de lucros

    independentes. Tratando as divises como negcios independentes, quando o

    mercado cai, demita trabalhadores no sistema de suprimento, da mesma forma

    como voc demite trabalhadores na montagem.

    A chave para um sistema de suprimentos de peas competitivas est na

    maneira como a montadora trabalha com seus fornecedores.

    6.2 produo em massa madura: Projetando as peas

    Quando os fornecedores veem os projetos, se envolvem em regras que

    no esto no papel. percebido ento que o rgo de compras da montadora

    pressiona para reduo de custos.

    Para ganhar a concorrncia necessrio prometer um preo baixo.

    Alm disso, existe no mercado de peas de reposio com durao ainda

    maior e assim na verdade a oferta do fornecedor transcende para mais de vinte

    anos. Oferecer preos abaixo do custo revela que a pea em produo, comqualidade satisfatria e entrega nos prazos podero retornar a montadora para

    um ajuste de preo.

    Os fornecedores guardam a sete chaves as informaes sobre suas

    operaes e ao reterem as informaes sobre como pretendem fazer a pea

    acreditam maximizar a capacidade de esconder seus lucros das montadoras.

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    6.3 Produo em massa madura: Fornecendo as peas

    preocupao do departamento de compras controlar os preos dos

    fornecedores. O jeito fornecer-lhes desenhos j definitivos, com base para

    ofertas.

    A montadora acaba com um nico fornecedor para os componentes

    mais complexos e tecnologicamente avanados, como computadores de

    motores, no final do processo. Para partes como pneus, trs ou quatro

    fornecedores so contratados.

    Assim que o novo modelo atinge o mercado, a montadorafrequentemente descobre, do feedback inicial dos consumidores, que alguma

    coisa no est cem por cento: ou uma pea no funciona ou os compradores

    reclamam que funcionam mal. A soluo uma mudana na fabricao o mais

    rapidamente possvel.

    A montadora informa que os trabalhadores acham quase impossvel

    ajustar corretamente uma pea devido a sua estrutura ou por existirem peas

    demais numa determinada rea do veiculo. A soluo consiste em redesenhar

    a pea ou componente inteiro, passo que as montadoras raramente davam

    antes dos anos 80, devido ao custo, mas que tem dado com mais frequncia,

    com maior exigncia de qualidade, alm do preo de um componente mal

    projetado durante o perodo de produo de um modelo.

    O fornecedor pode no conseguir cumprir as metas de qualidade quando

    o numero de defeitos inferior ao mximo tolervel as peas so jogadas foraou devolvidas com reembolso e quando o numero de peas defeituosas supera

    o nvel aceitvel, a montadora devolve todo o lote remetido recusando o

    pagamento.

    A responsabilidade em detectar o problema e corrigi-lo estritamente do

    fornecedor, pois eles detestam que as montadoras se metam nos seus

    problemas de produo, com medo de que descubram dados importantes

    sobre suas operaes e custos.

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    O relacionamento fornecedor-montadora pode continuar conflituoso

    mesmo depois que o novo modelo foi totalmente depurado. Se a competio

    for mais acirrada do que se esperava, a produo poder jamais alcanar o

    volume planejado. Os custos aumentaro, sem falar nas presses para diminuir

    os preos, a procurar fontes mais baratas.

    O sistema de suprimentos da produo em massa maduro

    insatisfatrio para todos os envolvidos. Os fornecedores entram em cena

    tardiamente no processo, pouco podendo fazer para melhorar o projeto, so

    eles pressionados para reduzir preos, por um comprador que no entende

    seus problemas especficos. Resulta da os preos das peas ainda mais

    elevados, tudo por que ningum realmente se comunica com ningum.

    6.4 Suprimento de componentes na produo enxuta

    reduzido o numero de fornecedores por que os produtores enxutos

    designam todo um componente-por exemplo, bancos aos que chamam de

    fornecedor de primeiro nvel. Tal fornecedor incumbido de entregar bancos

    completos para a montadora.

    Os fornecedores de primeiro nvel alocam engenheiros residentes de

    projetos para equipe de desenvolvimento pouco depois de comear o processo

    de projetar completando o projeto do produto, passam para os especialistas

    dos fornecedores para o detalhamento da engenharia. Os fornecedores de

    primeiro nvel assumem total responsabilidade pelo projeto e produo dos

    sistemas de componentes, dentro das especificaes de desempenho do

    veculo final.

    A montadora enxuta no delega ao fornecedor o projeto detalhado de

    certas partes consideradas vitais para o sucesso do carro por envolverem

    tecnologia especfica da montadora.

    Mesmo tratando-se de peas cuja tecnologia a montadora pouco

    domina, o produtor enxuto cuida de se informar o mximo sobre os custos e

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    qualidade de produo do fornecedor. O sistema s funciona pela existncia de

    uma estrutura racional de determinao de custos, preos e lucros.

    6.5 Suprimento enxuto na pratica

    A montadora enxuta primeiro estabelece o preo-meta para o carro ou

    caminho, juntamente com o fornecedor, imaginando como o veculo poderia

    ser produzido para aquele preo, com uma margem razovel de lucro para a

    montadora e fornecedor. Para atingir tal preo-meta, montadora e fornecedor

    lanam mo de tcnicas de engenharia de valor, identificando cada valor

    passvel de reduzir o custo de cada pea.

    Em produo enxuta a pea, uma tcnica denominada anlise de valor

    entra em cena para redues adicionais de custos. Essas economias podem

    ser obtidas por novos melhoramentos, ou kaisen, a introduo de novos

    ferramentais ou reprojetando a pea.

    claro, para o enfoque enxuto funcionar, a montadora e fornecedor

    repassam cada detalhe do processo de produo procurando maneiras decortar e melhorar a qualidade. Em troca, a montadora precisa respeitar a

    necessidade do fornecedor de lucrar razoavelmente. Uma segunda

    caracterstica do suprimento enxuto so os preos continuamente declinantes

    durante a vida de um modelo.

    Ento percebido que os preos devero declinar nos anos seguintes,

    ainda que os custos de matrias-primas e os salrios aumentem um pouco nas

    companhias de produo enxuta, porm as curvas de aprendizado devem subir

    bem mais por causa do kaisen-o melhoramento contnuo no processo de

    produo. Montadora e fornecedor concordam com uma curva de reduo de

    custos para os quatro anos de vida do produto, com a ressalva de que qualquer

    economia de custo derivada do fornecedor alm do estabelecido ser do

    fornecedor, assim estimula o fornecedor a adotar melhoramentos contnuos e

    rpidos.

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    Beneficia-se a montadora japonesa da crescente propenso de seus

    fornecedores em introduzirem inovaes e sugestes redutoras de custos e

    trabalharem cooperativamente.

    implicado pela produo enxuta poucas mudanas na fabricao, poisseu novo carro ou caminho tende a funcionar da maneira planejada. Os

    componentes so entregues a montadora nas companhias de produo enxuta

    diretamente para a linha de montagem, muitas vezes de hora em hora e tal

    procedimento est de acordo com o famosos sistema just in time1onde caixas

    de peas vazias devolvidas pela montadora ao fornecedor so sinal para

    produzir mais peas.

    Eis por que a Toyota e demais praticantes da produo enxuta

    trabalham arduamente no heinjuka(uniformidade da produo), para assegurar

    aos fornecedores um volume regular de negcios. Com isso, os fornecedores

    podem utilizar os empregados e maquinaria bem mais efetivamente.

    Na produo em massa, problemas nos componentes costumam ser

    detectados na inspeo das peas nas reas de recepo, sendo os defeitos

    de pequena monta, as peas so devolvidas ou descartadas e sendonumeroso, o lote inteiro pode ser rejeitado e devolvido por que a montadora

    costuma ter estoque de peas, podendo facilmente continuar a produo

    enquanto aguarda novo lote aceitvel. J o produtor enxuto, na ausncia de

    estoques de reserva, a entrega de um lote defeituoso poderia causar um

    desastre, no pior dos casos, a montadora inteira poderia ver-se obrigada a

    parar.

    Fornecedor e montadora esto emprenhados em remontar cada peadefeituosa e sua causa derradeira, impedindo o erro de acontecer novamente.

    provvel que o fornecedor mantenha um engenheiro residente na montadora

    para lidar com problemas.

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    6.6 Gerenciando o relacionamento

    So associaes de fornecedores, uma ultima caracterstica do

    suprimento enxuto que se renem para compartilharem novas descobertas de

    como melhorar a produo de peas

    Os fornecedores de um produto enxuto sabem que trocar ideias com

    outros membros do grupo significa a melhoria do desempenho de todo o grupo,

    beneficiando a todos os membros.

    A Toyota e outras montadoras enxutas, para assegurar seu esforocontinuo, elas costumam dividir seus pedidos de peas entre dois ou mais

    membros do grupo (fornecedores) para impedir o relaxamento da qualidade ou

    na confiabilidade da entrega.

    Produtores enxutos chegam eventualmente a descartar fornecedores, na

    verdade avaliam seus fornecedores atravs de pontuaes baseadas

    primariamente no nmero de peas defeituosas encontradas na linha de

    montagem, percentagem de entregas pontuais e na qualidade e sequencias

    correta, e o desempenho na reduo dos custos.

    6.7 Reformando os sistemas de suprimentos da produo em

    massa

    Com a intensificao da presso competitiva, as montadoras ocidentais

    viram-se foradas a buscar economias adicionais em suas contas de

    componentes. Isto ocorreu ao mesmo tempo em que vrias montadoras

    passaram a encomendar fora peas que significa simplesmente comprar de

    outra companhia ao invs de produzir internamente.

    As montadoras podem reduzir o numero de fornecedores de trs

    maneiras: Primeiro, hierarquizar, designando componentes inteiros parafornecedores de primeiro nvel- por exemplo, bancos- como fazem os

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    japoneses; Segundo, as montadoras podem cortar o nmero de fornecedores,

    reduzindo a quantidade de peas por componente, por que carros e caminhes

    esto se tornando mais complicados em parte por motivos ambientais e em

    parte para satisfazer os consumidores. No momento, o nmero de e peas

    esto caindo com maior rapidez, razo pela qual as montadoras esto

    reduzindo o nmero de fornecedores; Terceiro, as montadoras podem reduzir

    a uma nica fonte peas anteriormente com dois ou trs fornecedores. O

    fornecedor contemplado com o negcio deve ter maior economia de escala e,

    por conseguinte, menores preos.

    A principal razo para as montadoras procurarem fornecedores nicos

    obter ciclos de produo mais longos e evitar a duplicao do ferramental.Existe um lado negativo: a montadora torna-se vulnervel a interrupes no

    fornecimento, como a greves.

    Os operadores das ferramentas registram as dimenses de cada pea

    produzida. Se observarem uma variao, fazem ajustes necessrios na

    mquina, ou, sendo o problema mais complexo, como um defeito na mquina ,

    solicita ajuda.

    A melhoria norte americana nos cronogramas de entregas uma

    tentativa de reduzir estoques da montadora, transferindo-os para os

    fornecedores. A mudana a tentativa das montadoras de transferirem custos

    para seus fornecedores. Alm do mais, entregar lotes menores com mais

    frequncia bem diferente de produzir tais peas em lotes menores, conforme

    faria um fornecedor enxuto. Entretanto, o just in times se realiza plenamente

    quando aplicado a produo a disciplina imposta pela fabricao de pequenos

    lotes um dos passos fundamentais para a maior eficincia e qualidade na

    produo enxuta.

    De fato, sem uma mudana fundamental que abandone o

    relacionamento nas negociaes baseado no poder, quase impossvel

    progredir para o suprimento enxuto. Assim, o objetivo principal dos

    fornecedores beneficiar-se de toda vantagem possvel. A principal maneira de

    faz-lo tem sido introduzir novas tecnologias e reunir componentes separadosem sistemas.

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    Quanto mais complexa a tecnologia, menos se enquadra com os

    sistemas de suprimentos tradicionais da produo em massa, privilegiando a

    montadora. Companhias fornecedoras de componentes complexos ou

    avanados conseguem adicionar mais valor a seus produtos. Para muitos

    fornecedores, essa tem sido a principal motivao da mudana para

    tecnologias mais avanadas.

    6.8 Desempenho do fornecedor

    Em relao qualidade dos componentes, os EUA estavam a uma

    distancia gritante dos japoneses: 32 componentes defeituosos por 100 carros,

    comparados com 24 dos japoneses e os europeu, com 62 defeitos por 100

    carros. Nos demais parmetros foi encontrada significativa diferena entre os

    produtores de peas norte-americanas e europeus e os do Japo.

    Entretanto, os fornecedores norte-americanos que conseguiram fechar

    contratos com as firmas japonesas nos EUA desfrutam de excelente

    oportunidade de aprender tudo, da fabricao e desenvolvimento de produtosenxutos at o suprimento enxuto.

    6.9 A Europa Ocidental como uma parada intermediaria

    Na dimenso em que o sistema de suprimentos norte-americanos vem

    se modificando, comea a se assemelhar mais com o da Europa Ocidental doque do Japo. Mesmo que as montadoras de produo em massa da Europa

    Ocidental sejam as mais ortodoxas seguidoras de Henry Ford nas prprias

    fabricas, o sistema de suprimentos europeu sempre diferiu dos mtodos da

    produo em massa, aproximando-se mais do suprimento enxuto.

    Devido ao fato de as montadoras europeias sempre terem sido menores

    e mais numerosas. Alm do mais, sempre houve um nmero de poderosos

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    fornecedores europeus, tradicionalmente na Europa, os grandes fornecedores

    sempre foram mais talentosos.

    Tornando-a mais semelhante ao suprimento enxuto est no

    agrupamento dos fornecedores ao redor das montadoras de seu pas, umacaracterstica adicional da indstria europeia de suprimentos.

    Mesmo que seja a indstria europeia de componentes, continuar

    sujeira a grandes reestruturaes. Ela est to atrasada como as montadoras

    em relao aos japoneses, em termos de desempenho e qualidade de

    fabricao.

    6.10 Barreiras remanescentes produo enxuta

    Os produtores em massa ocidentais esto agora a caminho de criar um

    novo sistema de suprimentos ps-produo em massa, com as seguintes

    caractersticas:

    Fornecedores maiores e mais habilidosos, responsveis pela engenharia

    de componentes inteiros para as montadoras, em intervalos mais

    frequentes e sob contratos mais longos;

    Padres de qualidade bem mais elevados;

    Custos bem mais baixos.

    Entretanto, as reformas se limitam a conduzir o tradicional sistema de

    suprimentos em massa aos seus limites extremos, sob presso. O progressona direo do suprimento enxuto continua bloqueado pela relutncia das

    montadoras ocidentais em abrir mo do poder de barganha com o qual tem

    contado h muito tempo.

    Os fornecedores vivem atordoados tentando adivinhar o prximo

    movimento da montadora, na produo em massa. Na produo enxuta, os

    fornecedores no tm de ficar o tempo todo quebrando a cabea, pelo

    contrrio, eles podem levar em frente o aperfeioamento de suas operaes,

    com a certeza de que sero compensados por isso.

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    CAPTULO 7

    7.1 Tratando com os Consumidores

    falado sobre a diferenciao entre as produes em massa e enxuta.

    Focalizando a razo da produo enxuta que satisfazer o consumidor.

    Buscando entender como o sistema conhece o cliente e como o fabricante

    entrega o veiculo ao consumidor nesse sistema, j que a produo em massa

    tem o consumidor em ultimo lugar.

    7.2 O produtor em massa e o consumidor

    Foi analisados pontos fortes e fracos do sistema de produo em massa

    e a sua direta relao para com o cliente. Indo alm de uma simples viso

    comparadora, ele nos mostra a relao do produtor para com o revendedor que

    at o final dos anos 40 era considerado exclusivo de apenas uma montadora,

    fato que no foge de nossa realidade.

    Sob a presso dos competidores enxutos, venho tona a necessidade

    de tornar a fbrica e os rgos envolvidos mais eficientes. Juntando os

    componentes ps-fbrica o que comeou a apresentar um percentual superior

    ao preo de fabricao e que at hoje tem sido o pesadelo de produzir com

    qualidade sem encarecer o produto final.

    7.3 O consumidor Europeu

    Na mesma situao, como acmulo de estoque, preo elevado de ps-

    venda, tem como agravante uma estrutura legal complexa e atrasada, uma vez

    que as clausulas de exclusividades esto vigentes, contudo a nica exceo

    o Reino Unido que possui participao considervel de revendedores

    estrangeiros em seu territrio.

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    O que empata a evoluo dessa condio fato de muitas montadoras

    terem de comear do zero sem nenhum auxilio ou vantagem. Porm o ponto

    que se destaca no mercado Europeu a preocupao das montadoras para

    com o bem estar e satisfao do consumidor.

    7.4 O produtor enxuto e o consumidor

    Foi dado um exemplo a montadora Toyota e o canal Corolla, mostrando

    a total eficincia e eficcia dessa produo conhecida como enxuta. Focaliza o

    fato de a montadora sempre estar contratando recm formados que ficam um

    perodo na faculdade Corolla que dispe de 60 cursos, a maioria relacionada

    com o marketing. Eles possuem um dia no ms para resolver eventuais

    problemas com os 5S ou qualquer ferramenta da qualidade.

    A diferena nesse sistema de produo se d pelo fato da Toyota

    praticar a venda porta a porta, onde cada vendedor agenda uma visita a casa

    do consumidor que considerado parte da famlia Corolla e nessa visita feito

    uma atualizao de perfil vendo nmeros de pessoas que moram na casa, as

    necessidades desta, nmero de vagas na garagem entre outros.

    Agregrado por este sistema flexvel a fbrica por meio do seu

    planejamento realizado a cada 10 dias consegue acompanhar as tendncias do

    mercado, conciliado o seu Just in Time favorecem um feedback ms rpido

    aproximadamente de duas semanas.

    7.5 A revenda enxuta

    Hoje em dia h um aumento na tendncia dos japoneses em ir visitar as

    revendedoras, j que, todos um dia vos at ela sejam para visitar ou fazer a

    manuteno do veculo.

    A que se trata a seu showroom a revenda Corolla se assemelha as

    ocidental, mas todo o resto diferente. Seus estoques so para no mximo 21dias, sua ala de manuteno destina para resolver problemas como nos

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    outros, mas sim para preparar os veculos para a inspeo do Ministrio dos

    Transportes.

    7.6 Fidelidade ao canal na produo enxuta

    O oposto dos consumidores ocidentais que migram de marca em marca

    buscando a satisfao de seus desejos, no Japo a partir do momento em que

    o consumido adquire um veculo do canal Corolla, ele passa a ser um

    integrante dessa famlia, j que o vendedor passa a ser seu agente pessoal

    que regularmente entra em constato, envia cartes de aniversrio entre outrasatitudes que toma para gerar uma relao que v alm de vendedor e

    consumidor, uma relao que crie verdadeiramente um lao familiar.

    7.7 Distribuio enxuta versus em massa: Um resumo

    1. Sistema de vendas japons ativo, ou seja, de vez ficar sentadoesperando um cliente ele vai de porta em porta.

    2. No sistema enxuto o consumidor parte integral do processo.

    3. O sistema enxuto.

    4. O sistema de atendimento tido como de alto nvel por buscar um

    membro no um simples consumidor.

    7.8 O futuro do relacionamento enxuto com os clientes

    A que se trata da opinio dos ocidentais em relao ao sistema enxuto

    muitos alegam que o preo de tal muito elevado, entretanto certas condies

    desse sistema caracterstica especifica do Japo como o sistema porta a

    porta, mas em contra partida muitas medidas que visam busca pela fidelidade

    e a reduo de custos pode ser aplicada no ocidente e em qualquer outrocontinente.

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    7.9 Tecnologia da informao e relaes enxutas com osclientes

    Conhecendo os preos elevados de vendas, no caso de porta em portae em outras etapas da produo, os japoneses acreditam que a partir de um

    sistema mais informatizado e flexvel esses processos podem transformar-se

    em verdadeiros diferencias competitivos, a exemplo disso temos a

    informatizao dos dados de cada cliente que portador de um carto de

    acesso imediato ao seu perfil onde este tem a possibilidade de alterar

    informaes como tambm ver os produtos compatveis com sigo.

    Por fim, pela distncia dos principais mercados mundiais e a existncia

    de barreiras comerciais, os produtores enxutos tendo uma viso de longo prazo

    necessitam desenvolver sistemas de produo ou distribuio completos em

    cada grande regio.

    CAPTULO 8

    8.1 Gerenciando a empresa enxuta

    Desde o projeto da produo de um carro at a sada da concessionria

    com o cliente, s uma parte do processo de produo total. Para o sucesso

    dessas etapas necessrio dinheiro para financiar o esforo de

    desenvolvimento, equipe treinada e a disposio e atividade ocorrendo em

    todos os lugares sendo devidamente coordenadas. Mesmo que nenhuma

    companhia tenha conseguido isto, acredita-se que a abordagem dos produtos

    enxutos deve diferir bastante dos produtores em massa. Em seu conjunto, a

    abordagem enxuta para essas atividades, se aperfeioada, completar a

    empresa enxuta.

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    8.2 Finanas

    Henry Ford, conforme visto no captulo 2, se manteve autossuficiente

    pois vendia seus carros a vista, recendo o dinheiro antes que seusfornecedores o cobrassem. Seu neto Henry Ford II descobriu R$ 700 milhes

    no cofre da empresa, logo seu av jamais teria depositado ou pedido dinheiro

    emprestado. Essa era a nica empresa que conseguiu trabalhar dessa forma.

    As outras companhias no conseguiram o mesmo, mas as de famlia fundadora

    mantinha uma frao majoritria das aes.

    Depois da Segunda Guerra Mundial, encontrou-se uma fonte de

    financiamento da propriedade estatal. De todas, a nica que ainda permanecesob controle estatal a Renault, porm j est sendo defendida a hiptese de

    ser privatizada tambm.

    Na primeira fase da industrializao japonesa, aps a restaurao Meiji

    em 1870, grandes companhias eram financiadas pelo zaubatsu. Essas

    companhias de propriedade familiar controlavam imprios industriais,

    compostos por companhias de porte em grande setor, como: siderurgia,

    construo naval, construo civil, seguros e finanas. Cada zaibatsu possua

    um banco e seus depsitos constituam em grandes investimentos das

    companhias dos grupos.

    Os americanos eliminaram cada grupo, quando ocuparam o Japo aps

    a Segunda Guerra Mundial. O zaibatsu cedeu lugar a uma nova forma de

    finanas, o keiretsu. Cada keiretsu possui 20 grandes companhias e ao

    contrrio do zaibatsu no tem uma companhia holding no topo da organizao.No entanto elas se mantm unidas por uma estrutura de patrimnio de

    entrelaamento mutuo, cada companhia possui o patrimnio liquido das

    demais.

    As companhias japoneses foram sendo financiadas para os norte-

    americanos. Quando elas comearam a lucrar novamente, os japoneses

    temeram que estas fossem compradas pelos estrangeiros, pois eles estavam

    vivendo de emprstimos e que era um valor bem modesto.

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    Na verdade essas aes nunca estiveram a venda e os norte-

    americanos descobriram aps 1971. Neste ano o patrimnio japons foi

    liberalizado, permitindo o controle majoritrio dos estrangeiros. Porm devido o

    keiretsu no disponibilizar essa possibilidade, essas companhias na verdade

    no poderiam ser compradas.

    O sistema ganhou coeso em parte por um sentimento de obrigao um

    para com o outro. Os grupos tinham laos e assim impedia a venda de ambas

    as partes.

    Esse sistema de patrimnio em grupo tem exasperado as companhias e

    governos ocidentais por sua logica to peculiar. Acredita-se, de fato, o keiretsu

    e os grupos industrias o mais dinmico e eficiente sistema de finanas

    industriais j divisado. Entretanto, so mal compreendidos no Ocidente.

    O keiretsu tambm protege seus membros de tentativas hostis de

    ganhar controle, tem baixo custo dos fundos para os membros do grupo. Tais

    fundos baratos tem duas origens: a primeira, muitas companhias japoneses

    quase no pagam seus dividendos e segunda, nos anos 80 o mercado

    acionrio ascendente de Tquio permitiu s companhias automobilsticasjaponesas emitirem grandes quantidades de novas aes sob a forma de

    debntures, conversveis em aes da companhia se essas alcanassem

    determinado preo no mercado.

    Por quanto tempo essa segunda forma de levantar fundos a baixo custo

    poder perdurar, uma interessante questo. Por um lado, a brusca queda do

    mercado de Tquio em 1990, de sbito tornou os investidores conscientes de

    que a converso nem sempre ser possvel e por outro lado, o Japo continuaum pas de poupadores obsessivos e suas poupanas precisam de alguma

    vazo.

    Ainda assim, mesmo sem fundos baratos para investimentos, o sistema

    de grupo japons ainda confere uma relevante vantagem competitiva,

    especificamente por garantir a aplicao inteligente dos fundos.

    O contraste com as prticas norte-americanas e inglesas nos anos 70 e80 impressiona. Quando a British Leyland e Chrysler comearam a afundar,

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    suas centenas de banqueiros e investidores institucionais s se preocuparam

    em tirar o corpo fora. Os membros externos dos conselhos da companhia no

    compreendiam os problemas reais e nem sabiam o que fazer. Pelo contrrio,

    os conselhos se mantiveram passivos, os bancos cancelaram seus

    emprstimos e os investidores venderam suas partes com prejuzo e saram

    de cena.

    Os sistemas financeiros de investimentos por detrs dos demais

    produtores ocidentais na Europa tem se mostrado mais efetivos, ao menos

    propiciando s companhias fundos para enfrentar crises. Portanto nenhuma

    dessas companhias tem estado abandonada, sem um importante acionista

    comprometido e sem forte relacionamento bancrio.

    Ainda que os grupos japoneses cometessem erros, o keiretsu tem em

    mdia, exibido desempenho superior ao do sistema financeiro anglo-saxo e

    europeu ocidental.

    O sistema japons de grupos, em contraposio, paciente e

    extremamente orientado para o longo prazo, mas excelentemente informado e

    altamente crtico de desempenhos inadequados.

    8.3 Estruturas de carreiras

    Observa-se em vrios pontos, a produo em massa no permite que

    os trabalhadores da produo progridam por intermdio de uma carreira. A

    progresso do gerente geral d-se pela ascenso na hierarquia da corporao.

    Em primeiro lugar, todo empregado comea trabalhando na linha de

    produo por um perodo de tempo.

    A gerencia enfatiza que a resoluo dos problemas o fator mais

    importante de qualquer servio. O objetivo da gerncia passar para os