A ciência, a desigualdade e a pobreza - Legitimação das...

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A ciência, a desigualdade e a pobreza - Legitimação das doenças negligenciadas como promotoras da pobreza no Plano Brasil sem Miséria Tania C. de Araújo-Jorge Instituto Oswaldo Cruz, Diretora Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro São Paulo, 28/08/2012 Painel: O papel do Estado na P&D para doenças negligenciadas

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A ciência, a desigualdade e a pobreza -

Legitimação das doenças negligenciadas

como promotoras da pobreza no Plano

Brasil sem Miséria

Tania C. de Araújo-Jorge

Instituto Oswaldo Cruz, Diretora

Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro

São Paulo, 28/08/2012

Painel: O papel do Estado na P&D para

doenças negligenciadas

Sucessos & Desafios • Economia crescendo 5% ano

• Mais petróleo no pré-sal

• 2015: a 5a maior economia do

mundo

• Democracia estável

• Redução de desigualdades:

28 milhões sairam da pobreza

+ 36 milhões ascendendo à

classe média

• Estimulo do consumo interno

• 2016: Olimpiadas (Rio)

• 2014: Copa do Mundo

• Melhorias na saúde The economist,

novembro 2009

Economia e Saúde no Brasil

• Educação e infraestrutura

• Ainda há fome

• Ainda há 16,2 milhões em

pobreza extrema

• Doenças associadas à

pobreza

23 de julho de 2010 21 de agosto de 2012

Manchetes em 2010, 2011 e 2012

FGV e os estudos

sobre a pobreza

“A desigualdade brasileira está entre as dez mais altas do mundo,

apesar de estar no piso das nossas séries históricas.” Assim começa

Marcelo Neri artigo no Valor sobre o tema..

7 de março de 2012

O mapa da pobreza co-incide com o mapa das doenças da pobreza

Secretaria Executiva, Min.Saúde

Hanseniase: agregação de casos novos

pelo coeficiente de detecção no Brasil,

2005 a 2007

10 clusters

1.173 municípios

53,5% dos casos novos

17,5% da população

37 mil novos

casos por ano Otaliba de Morais Neto –

SVS/MS, 29/11/2010

O que são doenças negligenciadas? Respostas de gestores de saúde (8/12/2011)

• Doenças sem investimento da industria farmacêutica

• Doenças que atingem mais a população pobre

• Doenças que atingem países com maior desigualdade social

• Doenças sem prioridade de políticas públicas

• Doenças com incidência ou prevalência alta e baixos mecanismos de controle

• Doenças que se perpetuam ao longo do tempo

• Doenças que são desconhecidas da população

• Doenças que passam desapercebidas, são invisíveis

COMO ENFRENTAR?

Militância para o enfrentamento das “Doenças Negligenciadas”

Correio Braziliense 17 jan 2011 Valor Econômico 1 fev 2011

Tania Araujo-Jorge Carlos Morel

Correio Braziliense

http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/MostraMateria.asp?page=&cod=695501

17 de janeiro

de 2011

Tania Araújo-Jorge, 2012

No total, mais de 100 milhões de

brasileiros ainda convivem com

essas doenças endêmicas, antes

conhecidas como

“negligenciadas”, e cada vez

mais assumidas como “doenças

promotoras da pobreza”.

2 milhões :esquistossomose

93 milhões: outras verminoses

300 mil/ano: malária

>500 mil: Leishmanioses

4 milhões : Chagas

37 mil/ano: hanseniase

dengue

tuberculose e de AIDS: > N e NE

sífilis dobrou (5 anos)

5ª economia do mundo

vacinação em massa:

Controle da varíola

e da poliomielite,

sarampo e rubéola

cardiologia de alta qualidade

pesquisas em células tronco

...resgatar parte de sua dívida social, tirando da miséria e da

pobreza um contingente de pessoas do tamanho da população

da França. Completar esse trabalho e erradicar a miséria no

Brasil é a meta número um proposta pela primeira mulher a

assumir a presidência do país.

...isso só será possível se o novo governo alinhar esse objetivo

socioeconômico a um outro objetivo macropolítico situado no

campo da saúde, que não foi mencionado na campanha eleitoral

e que não está explicitado nas metas do Mais Saúde, o PAC da

Saúde: controlar as doenças promotoras da pobreza.

Tania Araujo-Jorge

Correio Braziliense, 17 janeiro 2011

Evolução do conceito “Doenças Negligenciadas”

• Conceito inicial: Fundação Rockfeller, TDR

– Recursos insuficientes para pesquisa biomédica

– Definidas globalmente (= lista das doenças do TDR)

• Conceito MSF/DNDi & OMS

– Doenças negligenciadas pela indústria farmacêutica e prevalentes em países em desenvolvimento

– Resultantes da pobreza

• Conceito atual

– Doenças promotoras da pobreza

– Cada país define suas prioridades

13 C. Morel, dez 2010

Negligenciadas são

as populações

atingidas e não

necessariamente as

doenças

Valor Econômico

1 de fevereiro

de 2011

É hora de nossos economistas, políticos, gestores e tomadores de decisões, em

particular aqueles com voz ativa neste novo governo, se conscientizarem que as

estratégias atuais para a eliminação da miséria devem levar em conta esta

nova visão: a saúde como dos mais importantes requisitos para o

desenvolvimento econômico e social e o combate às doenças tropicais

negligenciadas como prioridade sanitária, pois atuam como verdadeiras

promotoras de pobreza.

Evolução do conceito “Doenças Negligenciadas”

• Conceito inicial: Rockfeller, TDR

– Recursos insuficientes para pesquisa (biomédica)

– Definidas globalmente ( = lista das doenças do TDR)

• Conceito MSF/DNDi & OMS

– Doenças negligenciadas pela indústria farmacêutica e prevalentes em países em desenvolvimento

– Resultantes da pobreza

• Conceito atual

– Doenças promotoras da pobreza

– Cada país define suas prioridades

15 C. Morel, dez 2010

Negligenciadas são

as populações

atingidas e não

necessariamente as

doenças

http://www.who.int/neglected_diseases/2010report/

NTD_2010report_embargoed.pdf

http://www.who.int/tdr/stewar

dship/global_report/en/

WHO 14/10/2010

TDR/WHO 17/4/2012

Doenças negligenciadas doenças da pobreza

Doenças da pobreza

TDR/WHO 24/6/2012

ABRIL 2011

27 de abril de 2011

Reunião com o MDS

(Secretaria Extraordinária para

Superação da Extrema Pobreza)

para debater o problema das doenças

negligenciadas

Ana Fonseca – Secretaria

Claudio Roquete – Secretario adjunto

Sensibilização do MDS: encomenda de Nota Técnica

Ainda há Jeca Tatu no Brasil?

- Não vale a pena fazer coisa alguma! Bebo

para esquecer as desgraças da vida.

Um dia um médico passou em frente a casa e

espantou – se com tanta miséria. Percebendo

que o caboclo estava amarelado e muito

magro, resolveu examina – lo. Jeca disse a

ele que sentia muito cansaço e dores pelo

corpo. O médico constatou que tratava – se

de uma doença chamada de ancilostomose,

o amarelão. Explicou que tal doença era

causada por pequenos vermes que entravam

no seu corpo através da pele, principalmente

da perna e dos pés. Receitou – lhe então

remédios e um par de botas.

Ainda há Jeca Tatu no Brasil?

Meses depois do tratamento, Jeca já era outra pessoa. A moleza tinha

desaparecido e ele passava o dia inteiro trabalhando. Arrumava a casa,

plantava, pescava, carregava madeira, cuidava do gado. Não exagerava mais

na bebida.

Fiocruz-IOC: Nota técnica para o Programa de combate a extrema pobreza

Tania Araújo-Jorge, 2012

Dimensão do problema: 144 milhões de brasileiros (Nota Técnica IOC)

Geohelmintoses: 93 milhões de infectados (Ascaridiase = 41.7 milhões,

Ancilostomiase = 32.3 milhões, Trichuriase = 18.9 milhões);

* Anemias carenciais: 28 milhões de pessoas (3 milhões de crianças

menores de cinco anos, 15 milhões de mulheres de 15 a 49 anosa e 10

milhões de crianças em idade escolar);

* Parasitoses intestinais: 15.4 milhões de crianças em idade escolar

infectadas (estimativa com a prevalência média de 30%)

Doença de Chagas: 3 milhões de portadores crônicos

Esquistossomose: 2 milhões de portadores crônicos,

Tracoma (Clamídia): prevalência de 1 milhão (2003)

Malária: 600 mil novos casos por ano (2010)

Dengue: 227 mil casos notificados em 2010,

Tuberculose: 85 mil novos casos por ano (2009),

Hanseníase: 47 mil novos caso por ano

Filariose: 60 mil infectados

* Febre reumática: 30 mil pessoas por ano

Leishmanioses: visceral= 5 mil novos casos por ano, prevalencia total

500 mil casos;

Oncocercose: 1.200 casos, mapeados na área indígena Yanomami

Tania Araújo-Jorge, 2012

Nota Técnica do

IOC

2 de maio de 2011

Brasilia,

13 de maio de 2011 A decisão da presidenta

Primeiras idéias:

Convênio MDS-Fiocruz

EIC sobre as doenças que mais afetam essa

população, articulando escolas e SF

Rede Fiocruz de apoio ao Plano

Ações inter-setoriais

Lançamento do Plano em Brasilia 2 de junho de 2011

video de 3:52 minutos

http://www.youtube.com/watch?v=C_aiAWjeQUM

OBJETIVOS

Objetivo Geral

Promover a inclusão social e produtiva da população

extremamente pobre, tornando residual o percentual dos que

vivem abaixo da linha da extrema pobreza

Objetivos Específicos

Elevar a renda familiar per capita

Ampliar o acesso aos serviços públicos, ações de cidadania e

bem estar social

Ampliar o acesso às oportunidades de ocupação e renda através

de ações de inclusão produtiva nos meios urbano e rural

Claudio Roquete, MDS, maio 2011

MAPA DA POBREZA

16,2 MILHÕES

ELEVAÇÃO DA RENDA PER CAPITA

AUMENTO DAS CONDIÇÕES DE BEM-ESTAR

Aumento das

capacidades e

oportunidades

Eixo Inclusão Produtiva

Eixo Acesso a serviços públicos

Eixo Garantia de Renda

3 EIXOS DE ATUAÇÃO

EIXO DE ACESSO A SERVIÇOS PÚBLICOS

Tania Araújo-Jorge, 2012

Eixo no Plano

2 de junho de 2011

DESAFIO:

A MULTIDIMENSIONALIDADE DA POBREZA

Romper o círculo vicioso da exclusão social

Principais dificuldades:

Vive em territórios de baixo dinamismo econômico

Reduzido grau de escolaridade e qualificação

Acesso precário a recursos, oportunidades de emprego e atividades produtivas e

serviços públicos básicos

Claudio Roquete, MDS, maio 2011

Insuficiência de renda + Fatores sociais, geográficos (regiões menos desenvolvidas,

assentamentos precários) + Fatores biológicos (idade, estado de saúde, gravidez)

multiplicam ou reduzem o impacto exercido pelos rendimentos sobre cada indivíduo

Faltam: instrução, acesso à terra e insumos para produção, saúde, moradia, justiça,

apoio familiar e comunitário, crédito e outros recursos produtivos, voz ativa nas

instituições e acesso a oportunidades

Desafio: implementar uma abordagem multidimensional, que envolva ações de

transferência de renda associadas a melhoria geral do bem estar social e ao acesso à

oportunidades de ocupação e renda

Superposição

geografica de:

Problemas de saúde da população em extrema

pobreza

• Maior exposição a fatores de risco ambiental

• Exposição a doenças infecciosas e crônicas não transmissíveis

• Pior estado nutricional

• Maior taxa de fecundidade

• Maior prevalência de edêntulos

< convívio social e capacidade de inserção no mercado de trabalho

• Dificuldade de acesso a consulta oftalmológica e óculos

> evasão escolar e analfabetismo

• Dificuldade de acesso aos serviços de saúde e medicamentos

Secretaria Executiva, Min.Saúde

17%

59%

3%

17%

4%

Incidência da população em extrema pobreza por regiões (% )

Fonte: IBGE- censo 2010/ Nota Técnica MDS

Região

Total de

pessoas

Brasil 16.267.197

Norte 2.658.452

Nordeste 9.609.803

Sudeste 2.725.532

Sul 715.961

Centro-Oeste 557.449

Tania Araújo-Jorge, 2012

EXTREMA POBREZA = 16,2 MILHÕES DE PESSOAS

59% estão concentrados na região Nordeste = 9,61 milhões de pessoas

Do total de brasileiros residentes no campo, um em cada quatro se encontra em extrema pobreza

(25,5%)

50,9% tem até 19 anos de idade

39,9% tem até 14 anos de idade = cerca de quatro em cada dez indivíduos em extrema

pobreza no Brasil

25,8% são analfabetos (15 anos ou mais)

53,3% dos domicílios não estão ligados à rede geral de esgoto pluvial ou fossa séptica

48,4% dos domicílios rurais em extrema pobreza não estão ligados à rede geral de

distribuição de água e não têm poço ou nascente na propriedade

70,8% são negros (pretos e pardos)

* Segundo o Censo Demográfico 2010 (IBGE) – Domicílios particulares permanentes ocupados

PERFIL DOS EXTREMAMENTE POBRES

EDUCAÇÃO

SAUDE

SANEAMENTO

MORADIA

RENDA

DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE

DIRETRIZES

Atuação integrada, democrática e transparente dos órgãos da Administração federal, em articulação

com os entes da federação e a sociedade civil, promovendo sinergias para que os serviços

ofertados e as oportunidades geradas atinjam o público

Universalização dos direitos sociais com garantia de acesso à população em situação de extrema

pobreza

Integração e articulação de ações de transferência de renda associadas a melhoria geral do bem

estar social a ao acesso à oportunidades de ocupação e renda como forma de atender o caráter

multidimensional da pobreza

Inclusão de segmentos da população em situação de extrema pobreza, propiciando melhorias no

padrão de qualidade de vida sob os aspectos econômicos e sociais, como pilar do desenvolvimento

econômico e parte do processo de democratização da sociedade brasileira

Preservação da autonomia e respeito à dignidade das pessoas, o combate a todas as formas de

extrema pobreza e a redução das desigualdades sociais e regionais

Respeito à diversidade geracional, de gênero, raça, etnia e cultura, articulando políticas de combate

às discriminações e outras foras de tratamento desigual

Claudio Roquete, MDS, maio 2011

Saúde como oportunidade para

superação da miséria

• Capilaridade do SUS contribui para as

políticas sociais- Impacto no desempenho

escolar

• Impacto na inserção e desempenho no mercado de

trabalho

• Oportunidade profissional

– Equipes de Saúde da Atenção Básica

– Obras

– Formação técnica

• Economia da saúde

– Serviços

– Complexo industrial

Secretaria Executiva, Min.Saúde

acesso e qualidade na atenção básica

• Unidades Básicas de Saúde

• Programa Saúde na Escola

• Saúde na Rua

• Acompanhamento das condicionalidades da saúde no PBF

• Distribuição de Medicamentos para Hipertensos e Diabéticos

• Brasil Sorridente – saúde bucal

• Olhar Brasil – saúde ocular

• Rede Cegonha – atenção materno infantil

• Doenças negligenciadas perpetuadoras da pobreza

determinadas socialmente

• Saneamento

Principais ações da saúde (MS):

Secretaria Executiva, Min.Saúde

Prioridades de pesquisa/ PNCT – 2012

Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose/ DEVIT/SVS/ MS

Estudo das causas de abandono do tratamento da tuberculose em populações vulneráveis

(privada de liberdade, em situação de rua, usuários de drogas, indígena, profissionais de

saúde) sob a perspectiva do gestor, do serviço e do usuário nas cinco macrorregiões do país.

Estudo das causas de abandono do tratamento da tuberculose em pessoas vivendo com

HIV/Aids.

Estudo da estratégia do tratamento diretamente observado (TDO) em municípios de pequeno,

médio e grande portes.

Estudo epidemiológico da TB em regiões de fronteira e estratégias de enfrentamento.

Avaliação da influência da introdução de cestas básicas (benefício) na adesão ao tratamento da

tuberculose. Estudo de intervenção.

Custo-efetividade de kits imunocromatográficos para identificação do complexo Mycobacterium

tuberculosis

Determinantes sociais e tuberculose: estratégias para o enfrentamento da doença

Incentivos sociais na adesão e êxito do tratamento da tuberculose

Abandono ao tratamento da tuberculose na visão do doente e estratégias para a melhoria da

adesão

Controle da tuberculose em serviços de saúde.

Avaliação do retratamento da tuberculose

Vigilância TBMR e TB/HIV

Vigilância dos óbitos por/com tuberculose

Subnotificação de casos de tuberculose

Relação da tuberculose e as drogas

Perfil do paciente com TBDR no Brasil

Prioridades de Pesquisa Rede DN 2012

Brasilia,

13 de março de 2012

Estratégia 1: Apoio à Politica de Universalização de Acesso à Água no

semiárido: capacitação de agentes de saúde + construção de sistemas de abastecimento de água

para comunidades rurais, quilombolas e indígenas + construção de > 13 mil cisternas + construção de

> 120 poços subterrâneos

Estratégia 2: Ampliação do Acesso e melhoria da qualidade da Atenção

Básica (UAB nos 2365 municipios do BSM/ agentes contratados/ ampliação de UBS + novas

Unidades + equipamentos + 70 equipes de consultorio de rua + 19 UBS fluviais – Amazonia Legal, e

pantanal + saude bucal e ocular + acesso a ações básicas de saúde (Hanseniase + TB + pre-natal e

outras)

Estratégia 3: Farmácia Popular: > acesso a medicamentos gratuitos

Estratégia 4: Doenças relacionadas e perpetuadoras da Pobreza: 334

municípios vinculados ao PSE diagnóstico e tratamento de hanseniase, tracoma, geo-helmintiases e

esquistossomose + identificação e tratamento dos portadores de Schistosoma mansoni nos municípios

Endêmicos + diagnóstico e tratamento do Tracoma

Estratégia 5: Saúde, Ciência e Educação na Rede Fiocruz pelo Brasil sem

Miséria: 120 teses de doutorado + ações de desenvolvimento territorial em áreas prioritárias do

BSM

Políticas do MS

Políticas do MS

Políticas do MS

Políticas do MS

1- Doenças associadas à

pobreza

2- Educação, cultura e pobreza

3- Território, ambiente, saúde

Tania Araújo-Jorge, 2012

Iniciativas Fiocruz: 2012-2015

Projetos de doutorado

Convênios com a CAPES e o MDS

7 de março de 2012

1. Identificação de projetos de doutorado em curso com escopo de

apoio ao BSM em curso

2. Captação de novos projetos de doutorado nas PGs em curso

3. Busca de fomento para bolsas para projetos de mestrado e de

especialização relacionados ao BSM por fazer

IOC:

chamada de

seleção já aberta

em 3 Programas

de PG

Pesquisa e ensino

O Globo, 19 de fevereiro de 2012 30 de março de 2012

Repercussão da expedição piloto

Expedição piloto: Paudalho- PE

Paudalho • 60 km de Recife • Localizado na Zona da Mata Norte • 55 mil habitantes •

Equipe 43 pessoas:

- 4 do Espaço Ciência-PE,

- 21 profissionais da Fiocruz (8 de PE,

10 do RJ, 1 do DF, 1 de MG, 1 da BA)

- 18 alunos e/ou bolsistas da Fiocruz

Ida a campo

Curso: professores, alunos, agentes de saúde

Ciência na Estrada

Promoção da Saúde

Promoção da Saúde

Educação cientifica

Oficinas Musica na Saúde Saúde é sem lixo

Oficinas Palhaçaria Cordel e Ciência

Cadastramento Bolsa Família

mais de 150 cadastros do Bolsa Familia preenchidos durante o evento.

Interação com Saúde e Des Social

Integração e participação na

cultura

Exposição na Mídia 22 inserções em jornais locais, estaduais e nacionais

Mobilização Redes Sociais - 315 membros - Compartilhamento de fotos, vídeos e textos - Transmissão de atividades ao vivo

As doenças da pobreza permanecem presentes

como necessidade de saúde, e se mantém

presentes na agenda de prioridades em saúde do

Brasil e da OMS.

A coincidência de doenças infecciosas e doenças

crônico-degenerativas é um novo desafio aos

profissionais da área.

A ciência tem papel a desempenhar no processo

brasileiro de enfrentamento da pobreza e das

doenças promotoras da pobreza

Seminário 30 anos da PG-MT- IOC

Conclusões

Secretaria Executiva, Min.Saúde

Obrigada

[email protected]