A contribuição de josé carlos araújo para o radiojornalismo esportivo no brasil

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VIII Colóquio Técnico-Cientifíco do UniFOA A contribuição de José Carlos Araújo para o radiojornalismo esportivo no Brasil SOARES, Mayara Martins de Melo; SILVA, Elisa Mabel Vieira da; BALTAZAR, Douglas Gonçalves UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda Introdução: Conforme Souza (1994), o rádio foi o primeiro veículo de comunicação brasileira a transmitir jogos de futebol dos clubes e seleções. Mesmo depois de tantos anos e com o surgimento de novos veículos ele ainda se mantém forte quando o assunto é esporte, talvez seja pela forma diferente dos locutores de conduzirem a narração em jogos, dando mais emoção nos lances durante as partidas.Com base nisso, surgiu do interesse de entender como rádio esportivo conseguiu se manter a partir da figura de um narrador, chamado José Carlos Araújo, que durante mais de quarenta anos é considerado um dos melhores narradores do rádio brasileiro. A ideia é analisar o rádio e o esporte, tendo como objeto de estudo um grande ícone do rádio esportivo José Carlos Araújo, o Garotinho, como ficou conhecido ao longo dos seus 40 anos de carreira. Segundo Rodrigo Tavares (2009), Garotinho, começou sua carreira no esporte em 1964, na Rádio Globo, pelas mãos de Waldir Amaral que era o narrador da época. Transmitiu mais de 3.000 jogos criou vários bordões como “Mandou mal! Lá na geral que nem perna de pau!” “Apite comigo galera” e conquistou um público fiel, com isso conseguiu o feito de imperar em um universo tão competitivo.

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VIII Colóquio Técnico-Cientifíco do UniFOA

A contribuição de José Carlos Araújo para

o radiojornalismo esportivo no Brasil

SOARES, Mayara Martins de Melo; SILVA, Elisa Mabel Vieira da;

BALTAZAR, Douglas Gonçalves

UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda

Introdução:

Conforme Souza (1994), o rádio foi o primeiro veículo de comunicação brasileira a

transmitir jogos de futebol dos clubes e seleções. Mesmo depois de tantos anos e

com o surgimento de novos veículos ele ainda se mantém forte quando o assunto é

esporte, talvez seja pela forma diferente dos locutores de conduzirem a narração em

jogos, dando mais emoção nos lances durante as partidas.Com base nisso, surgiu

do interesse de entender como rádio esportivo conseguiu se manter a partir da figura

de um narrador, chamado José Carlos Araújo, que durante mais de quarenta anos é

considerado um dos melhores narradores do rádio brasileiro. A ideia é analisar o

rádio e o esporte, tendo como objeto de estudo um grande ícone do rádio esportivo

José Carlos Araújo, o Garotinho, como ficou conhecido ao longo dos seus 40 anos

de carreira. Segundo Rodrigo Tavares (2009), Garotinho, começou sua carreira no

esporte em 1964, na Rádio Globo, pelas mãos de Waldir Amaral que era o narrador

da época. Transmitiu mais de 3.000 jogos criou vários bordões como “Mandou mal!

Lá na geral que nem perna de pau!” “Apite comigo galera” e conquistou um público

fiel, com isso conseguiu o feito de imperar em um universo tão competitivo.

É possível ver que ele ainda se mantém entre os primeiros nas rádios, assim como

na última pesquisa de audiência feita pelo site “Rádio de Verdade”, onde aponta na

enquete que ele ainda é o preferido dos ouvintes entre vários locutores de grandes

emissoras.

Objetivos:

Destacar como o modelo de narração de José Carlos Araújo contribuiu para o rádio

esportivo brasileiro, mostrando que mesmo após tantos anos ele ainda é um dos

locutores mais lembrados do Brasil e analisar se a carreira dele limitou para o

surgimento de novos narradores. Apresentar as transformações e características

que a equipe liderada por José Carlos Araújo implantou no rádio.

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Metodologia:

O trabalho é caracterizado como revisão bibliográfica, pesquisa histórica e

estudo de caso da carreira de José Carlos Araújo.

Resultados:

O autor Rodrigo Tavares (2009), mostra em seu livro “Paixão pelo Rádio” a

trajetória de José Carlos Araújo, que ficou quatro décadas na Rádio

Globo, onde começou sua carreira. Até hoje a emissora não conseguiu

um substituto que obtivesse os índices de audiência da rádio como era na

época do “Garotinho”, como é conhecido José Carlos Araújo. Ponderando

também sua maneira dessemelhante de narrar, com vinhetas e bordões

diferenciados que contribuíram para se tornar um ícone, aborda a narração

de seus jogos históricos de times cariocas e da seleção brasileira. Fala de

seus 50 anos de carreira passando por grandes emissoras radiofônicas no

Brasil. Hoje em dia Garotinho além de programas no rádio, encontrar-se

também há frente de programas televisivos, onde já atuou no canal

Bandeirante com o programa Jogo Aberto e atualmente trabalha no SBT.

Conclusões:

Mesmo com suas constantes mudanças de emissoras, José Carlos Araújo

ainda se mantém líder em audiência, assim nos dando parcialmente os

resultados que confirmam que a trajetória de José Carlos Araújo contribuiu

para o rádio esportivo brasileiro e se contribuiu para o entrave para o

aparecimento de novos locutores esportivo.

Referências:

TAVARES, Rodrigo, 1967. Paixão pelo rádio. Rio de Janeiro: Maquinária, 2009.

CURI, Mariana. COSTA, Ana. FONSECA, Fernanda. MOURA, Dione. Rádio Esportivo- A Emoção do Futebol. Brasília, DF: Intercom, 2010.

PATRÍCIA, Poliana Glienke. Transmissões Esportivas: A arte da Narração Radiofônica. Passo Fundo 2012: Monografia.

FIRMINO, Maycon Chagas. O papel do rádio esportivo na construção do

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ídolo. Juiz de Fora 2007: Monografia.

DOMÊNICO, Flávio de Araújo. O rádio e a arte de narrar: Quando a voz encanta os ouvidos num grito de gol. Belo Horizonte 2007: Monografia.

Palavra-Chave: Rádio; Jornalismo; Esporte; José Carlos Araújo; Futebol.

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