A Evolução Dos Sub Humanos

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1 A EVOLUÇÃO DOS SUB-HUMANOS Irmandade dos Anônimos Luiz Guilherme Marques (médium)

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espiritualidade

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    A EVOLUO DOS

    SUB-HUMANOS

    Irmandade dos Annimos

    Luiz Guilherme Marques

    (mdium)

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    Somos todos um. (annimos)

    Ao aprender a respeitar a ns mesmos e s nossas percepes, comeamos a respeitar as formas de vida que nos cercam.

    Aprendemos a honrar todas as coisas vivas e seu direito de

    existir. (Samie Sams)

    Algumas pessoas atravessam a vida acreditando que no h sentido, ordem ou razo no funcionamento do universo. No

    veem nenhuma conexo entre si mesmas, as outras formas de

    vida e o Criador. (Jamie Sams)

    Eu trabalho e Meu Pai tambm trabalha. (Jesus)

    Por orgulho, incomoda a muita gente saber de sua passagem pelos Reinos inferiores da Natureza e, por egosmo, tomar

    conhecimento dos seus deveres junto aos seres que transitam

    naquelas faixas primrias da evoluo. (annimos)

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    NDICE

    Esclarecimento sobre o desenho da capa

    Introduo

    1 A escada evolutiva 2 O desservio de Moiss 3 Os deveres dos seres humanos 3.1 A convivncia 3.2 Os cuidados 3.3 Os ensinamentos 4 O trabalho dos tcnicos 4.1 A insero de novas competncias a cada reencarnao 5 A contribuio dos extraterrestres 6 O trabalho dos sub-humanos encarnados 6.1 Os minerais 6.2 Os vegetais 6.3 Os animais 6.4 Os animais-homens 7 O trabalho dos sub-humanos desencarnados 7.1 - Os minerais

    7.2 Os vegetais 7.3 Os animais 7.4 Os animais-homens 8 Jesus: o Incrementador da evoluo geral na Terra 9 Somos todos um 10 Cada ser humano em julgamento 11 As civilizaes que valorizam os sub-humanos 12 A ltima reunio do Conselho Crmico de 2013 13 O mundo de regenerao

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    ESCLARECIMENTO SOBRE O DESENHO DA CAPA

    Atravs do meio grfico dos traos e cores, procuramos,

    no presente estudo, chamar a ateno dos nossos queridos

    irmos e irms encarnados atualmente na fase humana para o

    dever de auxiliar a evoluo dos sub-humanos, representados,

    na classificao usual da Terra, como minerais (terra, gua,

    fogo e ar), vegetais, animais e os seres em fase de transio da

    animalidade para a espcie humana.

    Trata-se de um dever impostergvel, que, infelizmente, a

    maioria dos ocidentais descumpre e, no mundo espiritual,

    aps cada fim de reencarnao, chamada prestao de

    contas perante a Justia Divina.

    Esse dever, como dito, impostergvel e no pesa menos

    do que os outros, tanto quanto os seres angelicais - entre os

    quais se contam Jesus, o guardio Miguel, Maria de Nazar

    etc. etc. - tm o dever de auxiliar os Espritos da fase humana,

    que somos ns.

    Evidentemente que aqueles Espritos angelicais tambm

    cumprem tarefas especficas junto aos sub-humanos, pois

    ningum est desonerado do dever de servir na Causa do

    Progresso do Universo, mas ns, que vivenciamos

    presentemente a fase humana, temos adotado uma postura

    equivocada, em encarnaes seguidas, no sentido de que nos

    basta auxiliar os outros irmos da fase humana para

    merecermos o qualificativo de bons.

    No foi por acaso que inserimos no desenho duas naves

    espaciais, representando, atravs desse simbolismo, os

    Espritos Superiores, que habitam outros mundos mais

    evoludos que a Terra, os quais, tendo resolvido os problemas

    mais graves dos seus respectivos mundos, procuram auxiliar o

    progresso do Universo, transitando por outros mundos

    inferiores ao seu, colaborando, ensinando, impedindo

    desastres de vrias ordens etc., tanto quanto identificamos, no

    desenho, como figuras do Reino animal, de forma aleatria,

    um leo e uma pantera negra. Poderamos ter escolhido

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    outros animais, pois que so igualmente merecedores de

    ateno e considerao.

    Como representantes do Reino vegetal desenhamos

    alguns cactceos.

    Os minerais aparecem nas figuras da gua de um

    pequeno lago, na terra, no ar e procuramos representar o fogo

    na figura amarelada da parte de baixo do desenho.

    A evoluo do Esprito comea na fase pr-mineral e vai

    em direo perfeio, atravs das inmeras reencarnaes,

    desde o comeo.

    Aparecem no desenho tambm duas fisionomias de

    criaturas que vivenciam presentemente a transio entre o

    estgio animal e o hominal, porque a verdade que essa

    transio deve ser conhecida, o melhor possvel, pelos leitores,

    uma vez que aqueles Espritos, quando desencarnados,

    desempenham uma srie de funes, como a de providenciar

    as chuvas, conservar as florestas, as montanhas, os cursos

    dgua etc., e, quando encarnados, muitos desempenham trabalhos braais de vrios tipos, mas normalmente em

    atividades ligadas Natureza, podendo, muitas vezes, ser

    identificados pela grande dificuldade intelectual, mostrando-

    se despreparados para a complexidade do chamado mundo civilizado. Mas este tema ser desenvolvido logo adiante. Como se processam essas reencarnaes na fase sub-

    humana, desde o incio da evoluo das criaturas, um

    assunto da alada dos tcnicos espirituais dessa especialidade,

    que se divide em muitas subespecialidades e refoge ao objetivo

    deste estudo.

    Assim, com a observao direta do desenho em si, mais

    estas explicaes, os prezados leitores e leitoras podero, j de

    incio, considerar-se introduzidos no tema deste opsculo, que

    , como j dito, realar o dever que cada ser humano tem

    quanto evoluo dos sub-humanos.

    Que Deus e Jesus abenoem este novo trabalho em favor

    do esclarecimento da humanidade de boa vontade.

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    INTRODUO

    Desde que a humanidade da Terra comeou a

    compreender alguma coisa da Natureza, h muitos milnios

    atrs, foram surgindo reflexes sobre os seres que a

    compem, dentre os quais os sub-humanos.

    A tendncia, no comeo, era no sentido da quase

    igualdade, porque os humanos verificavam, dentro da sua

    limitao tecnolgica, a importncia, em suas vidas, daqueles

    que lhes eram inferiores.

    Todavia, quando, principalmente no mundo dito

    civilizado, a Tecnologia foi ganhando espao, comeou a substituio do esforo fsico pelo mecnico das mquinas e

    equipamentos inventados pelos cientistas.

    A, reconheamos, iniciou o maior distanciamento entre

    o ser humano encarnado e os sub-humanos.

    Valiosa conquista por um lado, mas verdadeiro desastre

    por outro, pois a energia viva dos sub-humanos

    imprescindvel para a prpria sade fsica dos humanos e as

    mquinas no tm essa energia vital.

    Sem as trocas energticas as criaturas adoecem e, hoje

    em dia, vemos uma humanidade dente, que, no meio de tanto

    conforto, vive escorada em medicamentos, que no curam o

    grande mal do orgulho.

    Vejamos o que est acontecendo e mudemos de rumo,

    voltando a conviver com os seres vivos sub-humanos, o mais

    possvel, assim contribuindo para a evoluo deles e, ao

    mesmo tempo, para a nossa prpria evoluo.

    Quem se distancia deles vive mal, mas no basta estar

    cercado de minerais, vegetais, animais e os seres da transio,

    porque as trocas energticas s satisfazem as nossas

    necessidades se elas se realizam base do Amor Universal.

    Quando falamos neste tema no Ocidente podemos nos

    lembrar de Francisco de Assis, enquanto que no Oriente essa

    forma de pensar banal, pois cada criatura da fase humana

    pratica o Amor aos sub-humanos no dia a dia, sem nenhum

    esforo.

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    Vemos, no Ocidente, as pessoas morando em locais sem a

    presena de sub-humanos; trabalhando ou estudando nessas

    condies; reunindo-se para o culto a Deus da mesma forma

    etc. etc. e, com isso, passando toda uma encarnao distante

    da Natureza.

    lamentvel como o orgulho transformou, de dois

    sculos para c, criaturas humanas em verdadeiros robs, que

    repetem o modelo criado pelas Trevas, de vida mecanizada,

    escravos de se tornaram de uma Cincia sem Amor e sem

    humildade.

    Como dito desde o comeo deste livro, cada criatura da

    fase humana que desencarna cobrada nesse aspecto: do

    Amor aos sub-humanos e quase todas so condenadas pela

    Justia Divina nesse ponto.

    O desinteresse por eles est to banalizado que h muita

    gente que adquiriu horror s plantas e animais e passa uma

    vida inteira sem aguar uma planta ou acarinhar um bicho.

    Vivem, adoecem e morrem entre garrafas de usque,

    drogas e vcios cada vez mais banalizados e esquecem-se de

    abraar uma rvore, de passar a mo pelo dorso de um co e

    de respeitar o patrimnio representado numa montanha ou

    num rio.

    Pobres criaturas metidas a intelectuais, que, com um

    diploma debaixo do brao, esquecem-se de que j foram

    cachorros, rvores e pedaos de rochas.

    Se se conscientizarem, verdadeiramente, dessa realidade,

    passaro a enxergar em cada criatura de Deus um irmo ou

    irm, tal como fazem muitos orientais, como os indianos, que

    vm na Natureza uma ddiva da Divindade, manifestaes de

    Deus, bem como os indgenas, que tratam essas criaturas

    como seus parentes.

    No pretendemos a mudana do mundo, pois seria

    querer demais num planeta de provas e expiaes, mas a

    transformao de algumas criaturas, comeando por ns

    mesmos, a fim de que nossa vida no seja infeliz, como tem

    sido.

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    1 A ESCADA EVOLUTIVA Desde o instante em que um ser criado ele tem vida, ao

    contrrio do que a maioria dos ocidentais pensam,

    acreditando que a vida comea na fase vegetal.

    Os minerais tm vida, apenas que imperceptvel para as

    criaturas humanas encarnadas, pois os mdiuns de alta

    sensibilidade e os desencarnados a partir de determinado

    grau evolutivo percebem a vida nos minerais.

    Chico Xavier, por exemplo, com sua elevada percepo

    medinica, ouvia a voz inarticulada da Terra, na linguagem de Nena Galves.

    O que o planeta Terra seno a justaposio de

    nonilhes de elementos minerais agregados, onde se misturam

    os quatro elementos: terra, gua, fogo e ar?

    preciso que os seres humanos encarnados se

    compenetrem dessa realidade, pois, inclusive, sua prpria

    sade e sua felicidade dependem da sua integrao com os

    quatro elementos, ou seja, com os minerais.

    Mas essa integrao tem de ser consciente, desejada,

    procurada, mantida e contnua.

    Pelo fato de terem se afastado da Natureza, por causa do

    orgulho, representado nas mquinas e no conforto que vivem

    atualmente, muitas criaturas humanas vivem cheias de

    doenas, infelizes, desanimadas, sofredoras etc. etc.

    imprescindvel a troca energtica das criaturas umas

    com as outras.

    Se o mineral precisa da energia superior dos seres

    humanos a recproca verdadeira.

    Quanto aos vegetais, que so seres mais evoludos que os

    minerais, tambm necessria essa troca energtica, inclusive

    em relao aos seres humanos.

    Os vegetais no devem ser lembrados apenas como

    alimentos, mas so elementos altamente energticos e servem

    na cura de inmeros males, sendo muito utilizados nos

    tratamentos espirituais.

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    Os animais, sendo mais evoludos que os vegetais,

    tambm servem muito nas trocas energticas, necessrios que

    so para a sade humana.

    Conviver com todos esses seres diariamente, o mximo

    possvel, representa uma fonte de sade e paz interior, que a

    humanidade atual, do Ocidente principalmente, tem

    negligenciado.

    No adiante ver de longe esses seres, desprezar-lhes a

    presena e, uma vez ou outra, aproximar-se do mar, visitar

    uma floresta, ou acariciar um co.

    A convivncia deve ser permanente e querida, gostada,

    feliz, trazendo as plantas para dentro de casa, os cristais de

    rocha para sua sala de visita e seu quarto, os animais possveis

    para o interior do seu ambiente familiar.

    A humanidade do sculo XXI est totalmente enganada

    ao supervalorizar a Tecnologia e esquecer-se da fora viva da

    Natureza.

    Os equipamentos inventados pela Cincia materialista

    ajudam a vida dos encarnados e dos desencarnados da fase

    humana, mas consegue-se viver sem esses recursos

    tecnolgicos, como se viveu durante muitos milnios, mas

    ningum consegue viver bem sem as trocas energticas com a

    vida pulsante dos seres que compem a Criao Divina.

    Atentemos para isso e aprendamos, de uma vez por

    todas, a viver em contato permanente e feliz com a Natureza.

    Dentro desse grupo de sub-humanos devemos incluir

    aqueles seres que esto vivenciando a transio entre a

    animalidade e a humanidade.

    Eles so responsveis por vrios fenmenos da Natureza,

    como as chuvas, o vento, as tempestades, a conservao das

    florestas, dos rios, oceanos, as correntes martimas etc. etc.

    A maioria das pessoas pensa que esses fenmenos

    ocorrem por acaso, mas enganam-se, porque, por trs deles

    esto bilhes de Espritos da fase sub-humana, comandados

    por cientistas da Natureza.

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    Devemos agradecer a todos esses quatro tipos de sub-

    humanos a colaborao imprescindvel que do para a nossa

    vida.

    Cada criatura evolui reencarnando, ingressando na

    realidade material milhares de vezes seguidas.

    A cada reencarnao apresenta-se mais aperfeioada,

    com suas competncias mais aprimoradas, pois os cientistas

    espirituais dotam-nas de recursos mais avanados.

    Quem v uma pedra no imagina o grau de

    aperfeioamento que lhe foi sendo agregado para chegar

    naquele ponto, passando por bilhes de anos de evoluo.

    No se tratam os minerais de elementos simplrrimos,

    mas de estruturas moleculares complexas, de tomos

    agregados de maneira perfeita, de eltrons, prtons, nutrons

    etc. etc. ajustados em obedincia a leis perfeitas, da

    chegando-se concluso de que o comeo da evoluo se

    perde quase que no infinito da simplicidade, enquanto que o

    infinito da perfeio vai em direo oposta, sem nunca

    criatura nenhuma alcanar a Perfeio, que Deus.

    Devemos respeitar essa escada evolutiva, pois obedece

    Lei Divina, que perfeita e planejada com extremo Amor do

    Pai por Suas criaturas.

    Devemos ver em cada criatura uma obra de Deus e no

    um simples pedao de alguma coisa sem valor.

    Desrespeitar as criaturas, mesmo que sejam pedras ou

    plantas, desrespeitar o Criador, que o Grande Artista do

    Universo visvel e invisvel, pois h inmeros universos e no

    apenas o que os olhos de carne veem.

    A escada evolutiva representa uma imensido de

    estgios, que vo do infinitamente simples ao infinitamente

    complexo.

    Nenhuma criatura da Terra tem condies de

    compreender o que o Universo, o que a escada evolutiva, a

    no ser imperfeitamente, porque, na fase humana essa

    compreenso impossvel e somente as criaturas que j

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    alcanaram a angelitude, como Jesus, abarcam uma vastido

    to grande de dados e leis.

    Agradeamos a Deus a oportunidade de termos acesso a

    essa nesga da intelectualidade iluminada, pois j um grande

    comeo poder entender o que estamos falando aqui neste

    livro.

    Milhes de terrqueos no tm a mnima condio de

    apreender essas verdades e vivem de forma confusa, perdidos

    na anlise e sem ideia da sntese.

    A evoluo se processa de forma obediente Lei Divina,

    que est inserida no ntimo de cada criatura, a partir do

    momento da sua criao.

    A Lei Divina no est registrada em livros, mas no

    ntimo de cada criatura e cada criatura evolui em obedincia e

    essa Lei interna.

    Por isso nenhuma se desvia a no ser at o ponto em que

    a Lei permite, porque o tempo e o espao so fices

    terrqueas e dos mundos inferiores, porque, na verdade, no

    existem nos mundos superiores.

    Mas o objetivo deste estudo outro e no nos

    estenderemos nessas consideraes.

    Restrinjamo-nos aqui a agradecer a Deus pela perfeio

    da Sua Lei, que nos fez passar por inmeros estgios at

    estarmos atualmente na fase humana, sendo que, no decurso

    dos milhes de anos que se seguiro, passaremos a anjos, seres

    da categoria de Jesus e outros maiores ainda.

    Quando Jesus disse: Vs sois deuses; vs podeis fazer tudo que Eu fao e muito mais ainda estava nos ensinando sobre a Lei da Evoluo.

    Acreditemos nessa Lei e sigamos adiante, nos

    aperfeioando e tambm respeitando todos os outros seres,

    pois tambm alcanaro a perfeio, que, alis, nunca

    absoluta, mas segue adiante, sempre.

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    2 O DESSERVIO DE MOISS Se verdade que Moiss contribuiu, tentando traduzir a

    Lei Divina para a humanidade em itens, por outro lado errou

    redondamente ao dizer que o ser humano foi criado nessa fase

    e no como estrutura muito mais simples, que foi evoluindo

    at chegar humanidade.

    Como iniciado no Egito antigo, sabia da Lei da Evoluo,

    mas preferiu ensinar seu povo de forma equivocada.

    Pecou contra a Verdade ao assim proceder e deve ter se

    arrependido posteriormente, quando se deu conta do grave

    erro a que encaminhou milhes de criaturas humanas.

    Hoje em dia quase todos os ocidentais acreditam nessa

    mentira e desprezam a Natureza, por achar que os seres sub-

    humanos so criaturas descartveis e que podem ser tratadas

    maldosamente sem nenhuma punio divina.

    Moiss, com sua incria, foi o incentivador indireto da

    degradao da Natureza que se v no mundo ocidental, sendo

    tambm o causador indireto da quase dizimao da cultura

    indgena na Amrica.

    O mundo ocidental est doente pelas razes que

    expusemos acima e um grande esforo deve ser empreendido

    para que as pessoas se conscientizem do mal que esto

    fazendo a si mesmas.

    Ningum foi criado por Deus na fase humana, mas numa

    fase muito anterior, mais primitiva, mais simples.

    Cada ser humano j foi animal, vegetal e mineral e, por

    isso, deve respeitar e contribuir para a evoluo desses seres,

    pelos quais responsvel perante a Lei Divina.

    Ningum pode se considerar desonerado desse dever e

    ser condenado se no proceder de forma correta e justa

    perante esses seres.

    Ningum absolvido pela Justia Divina se no cumpre

    esse dever.

    Moiss foi um missionrio que faliu parcialmente na sua

    tarefa, pois ensinou uma inverdade ao invs de dizer o que

    sabia quanto evoluo dos seres.

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    Desprezemos aquele erro que ele cometeu, descartando-o

    e vivamos segundo a Verdade, que nos mostra que a escada

    evolutiva muito mais ampla, abrange um espao muito mais

    grandioso na direo do passado e na direo do futuro.

  • 14

    3 OS DEVERES DOS SERES HUMANOS Os deveres dos seres humanos no esto restritos aos Dez

    Mandamentos, que Moiss registrou, nem s Leis Morais, que

    Allan Kardec relacionou em O Livro dos Espritos e nem a outras quaisquer, trazidas ao plano terrestre pelos profetas e

    missionrios.

    Os deveres, que os hindustas chamam de Dharma, so

    infinitos, dependendo seu conhecimento do grau de

    compreenso de cada Esprito, que consegue ler essas regras

    dentro do seu prprio interior.

    Aprofundar a sonda da observao no prprio mundo

    interior mostra s criaturas o que elas so e o que a Criao

    Divina.

    O nmero de deveres infinito, no sendo apenas dez,

    nem duzentos.

    Todavia, Jesus resumiu tudo isso ao Amor, que, por sua

    vez, uma expresso elstica, sem limite, tanto que se disse

    quanto ao Criador: Deus Amor. Amor a compreenso, o sentimento que resume

    inteligncia e espiritualidade, para efeito da compreenso

    limitada dos humanos da Terra.

    Vejamos, a seguir, alguns deveres dos humanos da Terra

    quanto aos sub-humanos.

  • 15

    3.1 A CONVIVNCIA O que significa a convivncia seno a diuturnidade do

    contato? O contato espordico, espaado demais no tempo

    no convivncia.

    Os sub-humanos, objeto deste estudo, que so as

    criaturas que ainda no evoluram at a fase humana, tm de

    estar ao nosso redor, na maior quantidade possvel, como

    quem procura respirar o ar para viver, alimentar-se para

    sustentar o corpo.

    No basta ir praia uma vez por semestre, visitar um

    parque vez por outra e outras coisas que muita gente faz a

    nvel paliativo.

    Cada um deve analisar a prpria vida e o que pode fazer

    em funo da convivncia com os sub-humanos.

    No h como traarmos regras para a generalidade das

    pessoas.

    H quem ame tanto as plantas que vive num verdadeiro

    horto dentro da prpria casa, como h quem tenha afeio

    aos animais e tenha vrios gatos ou cachorros, tanto quanto

    h quem tenha centenas de cristais de rocha e outras pedras.

    Tudo depende das possibilidades e grau de

    conscientizao de cada pessoa.

    O ideal termos, dentro da prpria casa onde

    habitamos, vegetais, animais e minerais para a convivncia a

    que nos referimos.

    O estilo de vida sobretudo dos ocidentais equivocado e

    a maioria quer residir em apartamentos, onde nada da

    convivncia a que nos referimos prioridade.

    Essas pessoas tendem a viver enfraquecidas fsica e

    psiquicamente.

    Conviver com os sub-humanos de uma importncia

    inestimvel.

    Por isso que as geraes anteriores televiso e ao

    computador tinham muito mais sade e paz, porque, hoje em

    dia, as pessoas tendem a fechar-se dentro das quatro paredes

  • 16

    da moradia em volta de um televisor ou um computador, sem

    contato com os sub-humanos.

    Quanto ao contato com as outras pessoas muitos

    preferem a Internet, mas recusam-se a ver pessoas e estar com

    elas pessoalmente.

    Tambm os celulares tm substitudo o contato entre as

    criaturas humanas, que preferem-se falar-se de longe a

    avistarem-se e trocarem energia presencialmente.

    Cada pessoa que deve analisar seu grau de

    comprometimento com essas anomalias impostas pelas Trevas

    atravs do conforto e da artificialidade que passaram a

    dominar a Europa e suas colnias a partir da Revoluo

    Industrial, do sculo XIX em diante.

  • 17

    3.2 OS CUIDADOS No basta convivermos com os sub-humanos, mas

    necessrio cuidarmos deles, pois, quando os retiramos do seu

    habitat natural, coisa que fazemos irresponsavelmente, eles se

    fragilizam.

    Eles, em grande parte, sabem sobreviver no seu meio

    natural, mas tornam-se frgeis fora desse meio ambiente.

    Ningum precisa ensinar um animal selvagem a

    sobreviver no seu meio natural, mas ter de cuidar dele se o

    mantm cativo, por exemplo, num jardim zoolgico.

    Veterinrios e outros tcnicos da sade animal conhecem

    muitas tcnicas de conservao de animais em cativeiro, mas

    devemos lembrar-nos de outras necessidades dos Reinos

    inferiores da Natureza, todas elas calcadas na realidade

    espiritual.

    Trata-se de um absurdo a manuteno desses seres em

    locais como os jardins zoolgicos quando a finalidade de

    quem os mantm cativos simplesmente exp-los

    curiosidade pblica.

    Pior se diga daqueles que domesticam lees, tigres,

    macacos, elefantes etc. para exp-los em espetculos ridculos

    nos circos, onde a inteno ganhar dinheiro e fama com a

    escravizao da vida animal, que no se adapta condies de

    vida nesses ambientes.

    Cuidar dos sub-humanos significa respeitar suas

    tendncias, valorizar a vida livre que lhes natural e nunca

    querer transform-los em fonte de renda ou espetculo onde a

    nossa vaidade prepondere sobre a dignidade desses seres.

  • 18

    3.3 OS ENSINAMENTOS Quando falamos em ensinar no inclumos as aberraes

    que acontecem contra lees, tigres, elefantes, girafas etc. dos

    circos e nem as crueldades praticadas contra ces,

    transformando-os em feras para a defesa de moradias e

    outras violncias contra sua natureza especfica.

    Ensinar significa amar esses seres, transmitindo-lhes

    orientaes que no violentam sua natureza peculiar.

    H muitos profissionais dessa especialidade que so

    verdadeiros criminosos e pagaro Justia Divina as

    aberraes que impuseram s criaturas ainda no dotas de

    inteligncia.

    Cuidem-se esses profissionais de endireitar seu caminho

    enquanto tempo, pois as penas da Justia Divina so duras

    para quem abusa da fragilidade dos irracionais.

    Cuidem-se tambm os proprietrios desses seres, pois

    so coautores e sero condenados tanto quanto os executores

    das maldades.

  • 19

    4 O TRABALHO DOS TCNICOS Quando falamos em tcnicos englobamos especialistas de

    vrios nveis, sendo os mais graduados Espritos provenientes

    de mundos mais evoludos que a Terra, os quais trouxeram

    para c, por exemplo, o trigo, que uma semente gerada em

    planetas superiores.

    O intercmbio entre os mundos intenso e os mais

    adiantados ajudam a evoluo dos mais atrasados, porque

    isso faz parte da Lei Divina.

    Toda a evoluo dos sub-humanos planejada por esses

    especialistas, uma vez que as criaturas que ainda no

    atingiram a fase da razo no conseguem autodeterminar-se e

    precisam de intensa ajuda dos seres humanos e dos seres

    angelicais.

    A energia psquica humana fecunda esses seres, tanto

    quanto os mais primrios so necessrios aos superiores,

    doando-lhes a energia brutalizada mas farta de que so

    dotados.

    Em suma, somos todos um e uns precisam dos outros, sendo que cada um d o que tem e recebe o que no tem.

    Devemos aprender que planeta algum vive isolado dos

    outros e que o intercmbio, de que falamos, muito mais

    intenso do que qualquer criatura humana possa imaginar.

    Se formos estudar o incio da vida na Terra, veremos que

    tudo foi desenvolvido por seres provenientes de outros

    planetas mais evoludos, sob a superviso de Jesus.

    medida, porm, que a humanidade da Terra foi

    evoluindo foi acontecendo com o que ocorre com os seres

    humanos, ou seja, quando se tornam adultos, seus pais os

    deixam livres para decidir a prpria vida e no mais lhes do

    moradia, alimentao e outras ajudas destinadas s crianas e

    aos adolescentes.

    Entendamos essa comparao com largueza de

    raciocnio e apliquemo-la aos sub-humanos, que so

    auxiliados na sua evoluo tambm dessa forma, ou seja,

    conforme seu grau de necessidade.

  • 20

    Mesmo na realidade atual da Terra h Espritos recm-

    sados da fase sub-humana, constituindo-se em milhes,

    caracterizados como pessoas que conseguem apenas exercer

    atividades primrias, onde mais prevalece a fora dos braos

    do que a da inteligncia.

    Todavia, nem todos os que vivem das atividades braais

    so desse nmero e, por isso, melhor ningum se aventurar a

    classificar as pessoas pelas aparncias.

    Dissemos isto quanto realidade exterior, porque

    muito difcil a distino entre uns e outros, principalmente

    para os encarnados, que no conhecem o passado espiritual de

    cada criatura.

    A mistura, todavia, entre adiantados e primitivos,

    parte da Lei de Deus, que determina que convivam todos,

    ensinando e aprendendo, confraternizando-se, formando a

    Grande Fraternidade Universal, que no se circunscreve

    Terra, mas a todos os recantos do Universo infinito.

    Entendamos a lio e apliquemo-la nossa vida diria.

  • 21

    4.1 A INSERO DE NOVAS COMPETNCIAS A CADA REENCARNAO

    Ningum reencarna sem receber algum item a mais no

    seu acervo espiritual.

    Essa regra vale mesmo para os seres humanos, pois a

    Bondade Divina sempre aproveita o que temos de bom e

    reduz o que temos de mau.

    Alguma coisa -nos dada a mais, a fim de

    transformarmos gua em vinho por conta prpria. Essa ajuda pode ser visvel ou invisvel, perceptvel ou

    sutil, mas sempre existe e isso faz com que, a cada nova

    reencarnao cada ser esteja mais aperfeioado do que nas

    vidas anteriores.

    Uma outra coisa temos a dizer sobre as reencarnaes

    humanas: trata-se do perodo da infncia, que muitos julgam

    uma inutilidade, mas justamente uma outra manifestao da

    Bondade Divina, pois nesse perodo, quer se tratem de

    Espritos evoludos ou no, eles so relativamente felizes, por

    causa da compulsria inocncia, que induz espontaneidade,

    sendo que a espontaneidade da criana representa uma forma

    de felicidade concedida por Deus, mesmo aos humanos mais

    trevosos.

    A cada nova reencarnao repete-se aquele perodo de

    inocncia compulsria at que, somados muitos desses

    perodos, chega uma hora em que desperta o Esprito para a

    espontaneidade no Bem.

    Muitos trevosos evitam as reencarnaes por medo do

    ajuste de contas com a Justia Divina, que os obrigar a

    passar por situaes dificultosas para evolurem, mas sempre

    chega a hora das reencarnaes compulsrias, pois Deus

    respeita o livre arbtrio de cada ser humano, mas no ao

    ponto de deix-los retardatrios indefinidamente, tal como

    um pai obriga seu filho irresponsvel a encerrar a fase de

    tolices e irresponsabilidades e comear a sustentar-se pelo

    prprio trabalho.

  • 22

    A parbola do filho prdigo no desmente essa

    realidade, pois, se o pai no obrigou o filho a retornar, no foi

    atrs dele oferecer-lhe ajuda, o que poderia ter feito, mas no

    o fez porque sabia que as dificuldades o fariam retornar ao

    juzo e vida de trabalho.

    Assim Deus faz, porque ensina Seus filhos rebeldes

    atravs da escassez de oportunidades de felicidade, o que

    representa o pior dos castigos, porque nenhuma criatura

    humana aguenta a carga pesada das agruras morais.

    Mas, retornando ao estudo dos sub-humanos tenhamos

    como certo que cada um deles que retorna reencarnao

    recebe alguns itens a mais para enriquecer seu acervo interno.

  • 23

    5 A CONTRIBUIO DOS EXTRATERRESTRES Como dito, a contribuio dos extraterrestres muito

    grande na Terra, em todos os nveis.

    Os habitantes dos planetas mais evoludos do Sistema

    Solar nos ajudam de centenas de formas diferentes, inclusive,

    junto aos sub-humanos, pois todas as criaturas so

    importantes e no apenas as humanas.

  • 24

    6 O TRABALHO DOS SUB-HUMANOS ENCARNADOS Quem no consegue enxergar que uma pedra trabalha,

    um p de capim e uma formiga no ir entender nada do que

    dizemos neste livro.

    A reflexo compete a cada um e no seremos ns que

    conseguiremos transformar esses seres humanos ingratos e

    rebeldes em criaturas em condies de valorizar a obra da

    Criao, que engloba todas as criaturas.

    Cada um deve parar e pensar no significado e na

    importncia de uma rvore e uma folha dessa rvore, de um

    cristal de rocha e de uma montanha da dimenso do

    Himalaia, da formiga e do jacar, do mosquito e da

    jaguatirica, dos sub-humanos que proporcionam as chuvas e

    os terremotos e assim por diante.

    O ar no se movimenta por conta prpria, mas pela

    induo de sub-humanos desencarnados, as florestas so

    guardadas e fiscalizadas por sub-humanos dedicados a esse

    trabalho, as correstes martimas no so direcionadas pelo

    acaso, as nuvens no se formam sem um planejamento e sem

    executores sub-humanos.

    Despertem para essa realidade e sejam felizes ou ento

    continuem julgando-se o que no so, ou seja, os donos da

    Terra!

  • 25

    6.1 OS MINERAIS Os minerais encarnados desempenham inmeras

    funes, considerando-se que, na verdade, apresentam-se sob

    quatro aparncias diferentes: terra, gua, fogo e ar.

    So apenas aparentemente diversos, mas sua essncia

    atmica igual, mudando apenas a quantidade e qualidade de

    prtons, eltrons, nutrons etc., que, na verdade, so apenas

    nomes que a Cincia materialista batizar a energia sob formas

    diferentes.

    No h gua, terra, fogo e ar, mas apenas energia com

    aparncias diferentes, na percepo dos encarnados.

    O trabalho da energia varivel segundo o comando

    mental dos seres dotados de razo, que so os humanos e os

    que lhes so superiores.

    Parece aos que no acreditam no Esprito que a energia

    concretizada na chamada matria esttica, mas trata-se de

    pura iluso, pois o poder mental muda a matria de muitas

    maneiras, fazendo dessa energia alimento ou veneno, coisas

    boas ou negativas.

    Assim que Jesus transformou gua em vinho e fez da

    prpria saliva medicamento para curar o cego.

    Isso tudo que falamos depende do poder de cada criatura

    humana e por isso as pessoas devem direcionar seus

    pensamentos e sentimentos para o Bem, pois, em caso

    contrrio, a cozinheira estar produzindo veneno, atravs da

    insero de sentimentos negativos nos alimentos e assim por

    diante.

    Os minerais conservam energia impregnada pelos

    humanos, por exemplo, sendo essa, talvez, sua principal

    utilidade.

    Pelo menos o que pretendemos ressaltar neste estudo,

    que visa finalidades espirituais.

    A gua dotada desse tipo de qualificao, bem como os

    cristais de rocha e assim por diante.

  • 26

    No pretendemos aprofundar os detalhes, mas sim

    chamar a ateno para a convivncia, cuidados e

    ensinamentos aos sub-humanos.

    Ningum pretender transformar um mineral num

    vegetal, pois o caminho a percorrer longo, mas poder

    impregnar um mineral com o melhor que puder da sua

    energia do Bem e, assim, estar contribuindo com a sua

    evoluo.

    Na Terra, mundo de provas e expiaes, a maioria das

    pessoas sobrecarrega os minerais com energia deletria e paga

    por isso diante da Justia Divina.

    Os minerais so extremamente importantes nos

    trabalhos de cura, sejam eles sob a forma de terra

    (barroterapia, por exemplo), gua (fluidificao de gua),

    fogo e ar.

    No detalharemos estes aspectos, mas so itens

    importantes da Terapia Holstica e outros ramos

    especializados da Medicina Natural.

  • 27

    6.2 OS VEGETAIS No iremos tratar aqui dos vegetais como alimentos, mas

    sim como instrumentos auxiliares na cura do corpo fsico e

    dos corpos espirituais.

    Nos tratamentos espirituais utilizada grande

    quantidade de energia dos vegetais.

    Imagine-se o potencial energtico de certas rvores, por

    exemplo, da Amaznia, que chegam a dezenas de metros de

    altura ou mesmo de certas plantas, como a arruda, que so

    dotadas de elevado teor energtico curativo!

    Conhecer esses vegetais e as potencialidades de cada um

    um estudo importante, que os indgenas, por exemplo,

    aprofundaram e tornaram em item prioritrio na sua

    Medicina, tanto quanto assim procediam os sacerdotes

    egpcios das Casas da Vida, as quais eram as faculdades de

    Medicina da poca, apenas com a diferena de que tudo se

    subordinava aos poderes do Esprito.

  • 28

    6.3 OS ANIMAIS H na Terra, at hoje, Espritos encarnados e

    desencarnados que ainda se comprazem com o sangue dos

    animais.

    O apego exagerado alimentao carnvora representa

    uma reminiscncia dessas prticas primitivas.

    No que preguemos a abstinncia total de carne, que

    ainda uma protena necessria na atual fase evolutiva da

    humanidade da Terra, mas chamamos a ateno para o

    detalhe de que os animais encarnados devem ser encarados

    no como puros alimentos (no caso dos utilizados para essa

    finalidade), mas devem ser considerados como criaturas com

    as quais devemos interagir da melhor forma possvel.

    Ningum dever ter um tigre em casa, mas no dever

    ca-los para vender seu couro ou ter na sala um tapete de

    origem animal.

    A energia vital de qualquer animal muito mais

    concentrada que a de um ser humano e o contato diuturno

    com os animais fornece a energia vital suficiente para a

    recomposio fsica decorrente do desgaste dirio na luta pelo

    po de cada dia e outras atividades comuns aos seres humanos

    encarnados.

    A interao amorosa propicia incalculveis benefcios

    para ambas as partes, cada uma dando o que tem e recebendo

    o que no tem.

    A evoluo se processa dessa forma: Jesus o exemplo

    mais convincente, pois, sendo um ser angelical, mistura-se

    conosco, dando e recebendo energia, contribuindo para a

    evoluo dos Seus governados e, ao mesmo tempo, evoluindo.

  • 29

    6.4 OS ANIMAIS-HOMENS Os Espritos que no so mais animais mas ainda no

    ingressaram na fase humana contam-se aos bilhes, na Terra,

    trabalhando, como todos os demais seres, em prol da Causa

    do Progresso, apesar de inconscientes da sua utilidade.

    Os nomes dados a eles varia conforme a cultura: assim

    se falou sempre nos gnomos, elementais etc. etc.

    Para quem tem horror ideia da prpria passagem pelos

    Reinos inferiores da Natureza no temos argumento em

    contrrio sua ojeriza e preferimos calar ao invs de debater.

    Os interessados em conhecer a Verdade continuem na

    sua procura e, quanto aos reacionrios, fiquem com os

    prejuzos que a rebeldia acarreta.

  • 30

    7 O TRABALHO DOS SUB-HUMANOS DESENCARNADOS

    Estar encarnado ou desencarnado representa uma

    alternncia natural a todos os seres at um determinado nvel

    de evoluo, pois os muito evoludos esto dispensados dessa

    conjuntura, uma vez que evoluem por outras maneiras para

    ns desconhecidas.

    Tratam-se dos seres angelicais, cuja vida cotidiana est

    acima da nossa compreenso de humanos, tanto quanto um

    cachorro no sabe o que fazer um clculo algbrico ou lidar

    com um computador.

    Iremos ver adiante mais alguma coisa da atuao dos

    sub-humanos, mas, agora, no estado de desencarnados.

    A mudana corre por conta da sua vivncia no mundo

    espiritual, mas todas as criaturas continuam exercendo

    alguma atividade til, como no poderia deixar de ser, no

    Universo, criado por Deus, onde Ele o primeiro a dar o

    exemplo de trabalho.

  • 31

    7.1 - OS MINERAIS

    Quando Andr Luiz passou a ditar seus livros atravs de

    Chico Xavier, muita gente estranhou o fato da existncia de

    um mundo invisvel, mas to real quanto o visvel aos olhos

    dos encarnados.

    Na verdade, num mesmo ponto do espao h vrios

    mundos diferentes, o que se faz possvel pela diferena

    frequencial, tal como acontece com as ondas de rdio, que se

    entrecruzam e no se chocam, porque sua frequncia

    diferente.

    O ar, o fogo, a terra e a gua so realidades da Terra,

    sejam a realidade que os olhos dos encarnados veem, sejam as

    outras realidades das dimenses superiores ligadas ao campo

    magntico deste planeta.

    Devemos aprender a pensar em termos superiores s trs

    dimenses, sendo que o livro A Grande Sntese, que Jesus ditou atravs do mdium Pietro Ubaldi, trata da questo das

    dimenses, que se dividem de trs em trs, sendo que, por isso,

    Einstein equivocou-se, pois dividiu-as de quatro em quatro,

    conforme dito pelo Divino Escritor.

    Os minerais continuam evoluindo no mundo espiritual,

    mas essa questo refoge ao nosso nvel de conhecimento,

    pertencendo alada dos tcnicos nesse ramo.

    Basta-nos, neste estudo, afirmar que tudo evolui,

    alternando suas vivncias no mundo material e no mundo

    espiritual.

    Essa alternncia tem tudo a ver com o movimento

    pendular.

  • 32

    7.2 OS VEGETAIS Quem leu as obras de Andr Luiz v a profuso de

    vegetais na colnia Nosso Lar e bem assim a meno a essncias vegetais nos tratamentos espirituais.

    Infelizmente, o mencionado escritor limitou muito as

    informaes que poderia dar nesse sentido, o que tem

    prejudicado o meio esprita, que acaba desconsiderando esse

    tipo de estudo.

    Mas h outras correntes religiosas ou filosficas que

    aprofundam a questo dos vegetais no mundo espiritual.

    Devemos consultar todas as fontes, deixando de ser

    exclusivistas, pois a Verdade espalha-se por muitas

    ramificaes e no h uma que a centralize.

    Cada uma dessas correntes como se fosse um

    especialistas, podendo-se afirmar que cada um conhece

    melhor algum ponto, desconhecido ou mal conhecido pelos

    outros.

    Somos universalistas, eclticos, adeptos da Cincia

    Csmica, que estuda a Lei de Deus sem partidarismos nem

    falsa superioridade.

  • 33

    7.3 OS ANIMAIS Os animais continuam sua trajetria evolutiva quando

    desencarnam, tal como acontece com todos os outros seres.

    Devemos nos acostumar com a noo de evoluo,

    superando as barreiras traadas, por exemplo, por Moiss,

    como afirmamos linhas atrs.

    A fixao da mente em modelos estticos, como o

    mosaico, tem prejudicado a evoluo da humanidade e, por

    via indireta, a dos sub-humanos, que acabam sendo

    desprezados, perseguidos, espezinhados, depredados.

  • 34

    7.4 OS ANIMAIS-HOMENS A esses seres que j superaram as caractersticas de

    simples animais, mas ainda no chegaram fase da razo

    podemos chamar de animais-homens.

    J falamos bastante sobre eles neste estudo, mas, quanto

    a eles, reafirmamos tambm que continuam evoluindo quando

    desencarnados, tanto quanto quando encarnados, na

    alternncia a que nos referimos.

  • 35

    8 JESUS: O INCREMENTADOR DA EVOLUO GERAL NA TERRA

    Jesus tem sido lembrado por todas as correntes

    religiosas, mas coube a Emmanuel, dentro da corrente

    esprita, afirmar com mais clareza o papel desempenhado por

    Ele como Governador da Terra.

    No seu livro A Caminho da Luz aparece todo o detalhamento necessrio para a compreenso desse tema.

    O autor espiritual mostra, naquela obra, toda a

    trajetria do planeta, desde sua formao, dirigida e

    supervisionada pelo Divino Escultor, h bilhes de anos atrs.

    Assim todas as teses materialistas sobre a origem do

    planeta caem por terra diante da palavra clara e lgica do

    escritor esprita ento desencarnado.

    importante esse conhecimento, a fim de derrubarem-se

    os misticismos, as fantasias e enxergar-se em Jesus um

    Esprito a mais em evoluo, mas a quem devemos muito e a

    quem devemos sempre homenagear e agradecer pelo muito

    que tem feito por este mundo, onde acolheu seres de todas as

    categorias, do mais primitivo at humanos, dentre os quais

    inclumos a ns prprios, lutadores pela prpria redeno.

  • 36

    9 SOMOS TODOS UM Tudo que compe o Universo tem vida, no havendo a

    dicotomia matria-Esprito e a diviso estabelecida pela Cincia

    materialista da Terra das criaturas em minerais, vegetais,

    animais e seres humanos artificial e prejudica a prtica do

    Amor Universal, pois somos todos um. Uma afirmao que tinha o carter de provisoriedade foi

    tomada ao p da letra e tem gerado a estagnao na mente de

    muitos espritas.

    Trata-se da resposta que os Espritos Superiores deram

    a Allan Kardec no sentido de que existem, basicamente, duas

    realidades no Universo: a matria e o Esprito.

    Alm das crenas ancestrais, que mostram que somente

    h uma realidade quanto natureza intrnseca dos seres,

    sendo que tudo que Deus criou e cria em estgio rudimentar,

    mas evolui rumo perfeio, o prprio Divino Governador da

    Terra, Jesus, ditou A Grande Sntese, atravs do mdium Pietro Ubaldi, onde explica como funciona esse processo

    evolutivo.

    Infelizmente, no meio esprita e entre os adeptos de

    muitas correntes espiritualistas, a maioria no tomou

    conhecimento dessa obra, sendo que a maioria dos espritas,

    infelizmente, considera-se privilegiada pelo fato de ter

    conhecimento do que chamam de Terceira Revelao,

    considerando-a a ltima e definitiva, pelo menos pelos

    prximos anos, sendo que, na verdade, sempre houve

    Revelaes e seu nmero ilimitado, no havendo

    privilegiados quanto revelao da Lei Divina, uma vez que

    Deus Pai de todas as criaturas e Jesus no apenas o Divino

    Mestre dos cristos, mas sim o Sublime Governador da Terra.

    No se deve repetir o erro dos judeus, que, pelo fato de

    terem ouvido os ensinos de Moiss, se julgam superiores ao

    resto da humanidade, nem o dos cristos em geral,

    fragmentados entre catlicos e protestantes, que se julgam

    superiores pelo simples fato da prpria opo facciosa, mas

  • 37

    essa mentalidade exclusivista e orgulhosa caracteriza tambm

    muitos espritas.

    Allan Kardec se reconhecia um mero instrumento dos

    seus Orientadores, no topo de cuja pirmide estava Jesus, e

    nunca pretendeu ser endeusado, o que, infelizmente, tem

    acontecido. Atualmente, ele trabalha, junto com Amlie

    Boudet, Chico Xavier, Teresa de vila e outros, pelo

    aperfeioamento do Islamismo.

    Ele disse que a progressividade da Revelao Divina de

    lei, mas os conservadores, interessados em assumir posies

    de comando imerecido, tm atravancado a marcha do

    progresso, com isso sacrificando missionrios como Divaldo

    Pereira Franco e respectivos Orientadores Espirituais, os

    quais acabam tendo de limitar suas falas, porque o

    Movimento Esprita lhes faz oposio nas afirmaes mais

    arrojadas.

    Todavia, no so apenas os espritas em geral os

    arrogantes, mas seu nmero se estende a grande nmero dos

    adeptos das outras correntes religiosas e filosficas, que

    tambm se consideram superiores aos demais.

    Todavia, a Verdade, a que Jesus se referiu, no

    propriedade de nenhuma dessas correntes, pois cada uma

    detm apenas uma parcela da Verdade, a qual, como se

    depreende do que Jesus falou, est dentro de todas as

    criaturas e no nos chamados livros sagrados. Jesus falou: O Reino dos Cus est dentro de vs. Outra coisa temos a dizer: considerando que todas as

    criaturas de Deus tm vida, variando apenas o nvel evolutivo

    de cada uma, no se justifica a degradao da Natureza, que

    hoje se vem praticando em escala mundial.

    Est sendo ceifada a vida material de bilhes de seres,

    que vivenciam as experincias nos Reinos mineral, vegetal e

    animal.

    Quando os seres humanos violentaram a Natureza, no

    passado distante, de milhares de anos atrs, aconteceram

    acidentes geolgicos de propores gigantescas, como o

  • 38

    afundamento dos continentes de Mu e Atlntida e, agora, as

    reaes dos elementos se manifesta atravs das alteraes

    climticas e outros problemas, que tendem a se agravar e iro

    provocar o degelo das regies polares, com a consequente

    submerso das regies mais, como a Europa.

    Tudo isso se dever ao desrespeito das criaturas

    humanas s criaturas que formam os Reinos inferiores da

    Natureza.

    Na verdade, para quem identifica a igualdade entre as

    criaturas de Deus, uma pedra to importante quanto um ser

    humano, um p de capim quanto a um ser angelical e um lobo

    quanto a um gnio como Albert Einstein ou um santo como

    Francisco de Assis.

    A frase somos todos um retrata a importncia de cada criatura de Deus.

    Tambm temos a dizer que, para vivermos com sade

    verdadeira, temos de integrarmo-nos de corpo e alma na

    Natureza, valorizando a importncia do ar, da chuva, da

    terra, do fogo, das nuvens, dos animais, do mar e dos cursos

    dgua, da convivncia com os seres sub humanos etc. etc. A arrogncia da Cincia materialista procurou apagar

    os conhecimentos das civilizaes indgena, egpcia e outras,

    fazendo crer que tudo que h de realmente importante vem

    das universidades e da fala dos intelectuais, que cultuam,

    geralmente, a Cincia sem Deus, mas essa Cincia tem levado

    a humanidade s guerras, s doenas e devastao da

    Natureza.

    Francisco de Assis, com sua percepo da unidade das

    criaturas de Deus, chamava a todas, indistintamente, de

    irmos e irms, no que estava absolutamente certo.

    Mas esse conhecimento sempre foi corriqueiro entre os

    hindustas, os indgenas etc. etc., sendo apenas novidade para

    os europeus e seus colonizados, os quais renunciaram s suas

    crenas ancestrais, como a dos celtas, dos indgenas e outras,

    que remontavam a milhares de anos, como a de Mu, que

    James Churchward, no seu livro O Continente Perdido de

  • 39

    Mu, chama de ptria-me, apresentando provas consistentes nesse sentido.

    O distanciamento das criaturas humanas da Verdade

    tem por detrs o trabalho sutil das Trevas, que esto

    representadas em destacadas figuras do mundo material, que

    ridicularizam as lies vindas de pocas imemoriais, todas

    elas trazidas ao globo terrestre pelos emissrios de Jesus.

  • 40

    10 CADA SER HUMANO EM JULGAMENTO Talvez este seja um dos poucos livros escritos no

    Ocidente em que se fale no dever das criaturas humanas com

    relao aos sub-humanos.

    Os orientais encaram esse dever com naturalidade h

    milnios.

    Por isso, tratando-se de um estudo escrito em portugus,

    temos de chamar a ateno dos leitores ocidentais para esse

    dever.

    Podemos dizer-lhes que, quando cada criatura humana

    desencarna um dos pontos que sua conscincia e a Justia

    Divina lhe cobram o que fez do seu irmo. Tambm quando Jesus disse: O que fizerdes a um destes pequeninos a Mim que o estareis fazendo, estava incluindo os sub-humanos.

  • 41

    11 AS CIVILIZAES QUE VALORIZAM OS SUB-HUMANOS

    Os indianos em geral e os ndios, dentre outras

    civilizaes, valorizam muito os sub-humanos.

    Sigamos seus exemplos, para sermos felizes!

  • 42

    12 A LTIMA REUNIO DO CONSELHO CRMICO DE 2013

    Recomendamos a leitura do livro O Conselho Crmico da Terra e viemos aqui afirmar que foi deliberado que cataclismos sero providenciados como nica forma de

    despertamento das criaturas humanas da Terra para o

    respeito aos sub-humanos e seus deveres junto a eles.

    Aguardem, ento, queridos irmos e irms, as lies da

    dor.

  • 43

    13 O MUNDO DE REGENERAO Quando a Terra passar categoria de mundo de

    regenerao no estaro aqui apenas seres humanos dotados

    de grande evoluo espiritual, mas continuaro presentes

    criaturas recm-sadas da fase animal, tanto quanto havero

    os sub-humanos.

    No permanecero os humanos com grande passivo de

    dbitos, que sero degredados para mundos inferiores.

    Mas essa seleo fica por conta dos Juzes encarregados

    por Jesus.

    FIM