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A GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA PÚBLICA E A IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO ESCOLAR Autoria 1 1 Autoria 2 2 Resumo A questão da gestão democrática-participativa da escola pública tem sido um tema polêmico de discussão entre educadores/gestores/sociedade em geral. E, a participação no Programa de Desenvolvimento da Educação - PDE 2008/2009, possibilitou-nos condições de envolver e instrumentalizar, os professores pedagogos e comunidade escolar do Colégio Estadual Leonardo da Vinci (CELV), para participarem, efetivamente de ações/práxis reflexivas sobre a instituição educativa, promovendo a auto-avaliação institucional e a constituição e a implementação do Plano de Ação Escolar (PAE), visto que, é um documento unificador que define as ações necessárias para a Organização do Trabalho Pedagógico/escolar e, é constituído a partir dos indicadores da auto-avaliação institucional. Partindo, também, da proposta de candidatura à direção escolar, do Plano de Ação do Diretor (PAD) significando mudança/continuidade em busca de metas qualitativas administrativas/pedagógicas e, articulando-se as ações para efetivação do Projeto Político Pedagógico (PPP) da instituição escolar. O projeto PDE apresenta os pressupostos do materialismo histórico-dialético e a metodologia da pesquisa-ação (pesquisa participante). A pesquisa buscou conhecer/enfocar a realidade educacional/institucional do CELV, em Dois Vizinhos/PR. Recebemos orientação da Prof. MSc. Janaína Aparecida Mattos de Almeida, da IES (Unioeste - Foz do Iguaçu/PR) no período de 2008/2009. Palavras-chave: Gestão Democrática-Participativa, Plano de Ação Escolar, Auto-Avaliação Institucional, Professor Pedagogo 1 Carmen Lucia Porto de Castro é professora da rede estadual paranaense de educação e participante do programa PDE 2008/2009, vinculado a Unioeste - Campus de Foz do Iguaçu. e-mail: [email protected] 2 Janaína Aparecida de Almeida Mattos é professora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste – Campus de Foz do Iguaçu. E, orientadora do trabalho PDE 2008/2009 de implementação na escola: A gestão democrática da escola publica e a implementação do plano de ação escolar. e- mail: [email protected]

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A GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA PÚBLICA E A IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO ESCOLAR

Autoria 11

Autoria 22

Resumo

A questão da gestão democrática-participativa da escola pública tem sido um tema polêmico de discussão entre educadores/gestores/sociedade em geral. E, a participação no Programa de Desenvolvimento da Educação - PDE 2008/2009, possibilitou-nos condições de envolver e instrumentalizar, os professores pedagogos e comunidade escolar do Colégio Estadual Leonardo da Vinci (CELV), para participarem, efetivamente de ações/práxis reflexivas sobre a instituição educativa, promovendo a auto-avaliação institucional e a constituição e a implementação do Plano de Ação Escolar (PAE), visto que, é um documento unificador que define as ações necessárias para a Organização do Trabalho Pedagógico/escolar e, é constituído a partir dos indicadores da auto-avaliação institucional. Partindo, também, da proposta de candidatura à direção escolar, do Plano de Ação do Diretor (PAD) significando mudança/continuidade em busca de metas qualitativas administrativas/pedagógicas e, articulando-se as ações para efetivação do Projeto Político Pedagógico (PPP) da instituição escolar. O projeto PDE apresenta os pressupostos do materialismo histórico-dialético e a metodologia da pesquisa-ação (pesquisa participante). A pesquisa buscou conhecer/enfocar a realidade educacional/institucional do CELV, em Dois Vizinhos/PR. Recebemos orientação da Prof. MSc. Janaína Aparecida Mattos de Almeida, da IES (Unioeste - Foz do Iguaçu/PR) no período de 2008/2009.

Palavras-chave: Gestão Democrática-Participativa, Plano de Ação Escolar,

Auto-Avaliação Institucional, Professor Pedagogo

1 Carmen Lucia Porto de Castro é professora da rede estadual paranaense de educação e participante do programa PDE 2008/2009, vinculado a Unioeste - Campus de Foz do Iguaçu. e-mail: [email protected] Janaína Aparecida de Almeida Mattos é professora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste – Campus de Foz do Iguaçu. E, orientadora do trabalho PDE 2008/2009 de implementação na escola: A gestão democrática da escola publica e a implementação do plano de ação escolar. e-mail: [email protected]

1 INTRODUÇÃO

O desenvolvimento/implementação do projeto PDE 2008/2009 na escola, faz

parte do Programa de Desenvolvimento Educacional e, nos deu/proporcionou a

oportunidade de compartilhamos com a comunidade escolar do Colégio Estadual

Leonardo da Vinci (CELV), dos conhecimentos construídos/constituídos no decorrer

das etapas do Programa.

O PDE apresenta-se como um programa, que contempla uma política

pública que estabelece o diálogo, entre os professores da Educação Superior e os

da Educação Básica, através de atividades teóricas-práticas orientadas, tendo como

resultado a produção de conhecimento e mudanças qualitativas na prática escolar

da escola pública paranaense.

A rede pública estadual de ensino no Paraná oferece programa de formação

continuada, sob a forma centralizada e descentralizada, presencial e a distância, por

meio de cursos, simpósios, seminários, grupos de estudos, com a utilização de

diferentes recursos, com a utilização de diferentes recursos tecnológicos e com

apoio de materiais impressos, uso de mídias como a WEB, TV Paulo Freire, Portal

dia-a-dia Educação, e, outros. Mesmo, assim nos questionamos: Quais os

conteúdos/conhecimentos necessários para atualização dos profissionais da escola

pública paranaense? Como é feita a organização do trabalho pedagógico/escolar,

quando os profissionais da escola, são liberados para eventos de formação

continuada? Que critérios são utilizados para liberar profissionais da escola para

eventos de formação continuada? Como é feita a divulgação dos programas de

capacitação? Como é feita a pensada/planejada/distribuição da hora-atividade?

Os momentos de encontro acadêmico/orientação com os professores das

IES (UNIOESTE) de Cascavel e Foz do Iguaçu, em especial com as orientadoras

Janaina A. M. Almeida e Denise Rosana Silva Moraes.

Sem dúvida, foram momentos qualitativos pela possibilidade de refletirmos

sobre o sujeito-objeto, meta de estudo/pesquisa/intervenção/implementação: A

Gestão Democrática da Escola Pública e a Implementação do Plano de Ação

Escolar e, da atuação/participação do professor pedagogo na implementação do

Plano de Ação Escolar, junto à comunidade escolar do CELV.

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Percebeu-se que os objetivos/metas podem/devem ser transformados em

um plano de ação escolar. E, que ganha forma, a cada encontro. Ainda, segundo o

educador Jose Carlos Libâneo (2005), “a instituição vai constituindo-se/permitindo-

se, ver/perceber um ambiente organizado que agrega pessoas com intenção

formativa/educativa”.

[...] Na concepção sociocrítica, a organização escolar é concebida como um sistema que agrega pessoas, considerando o caráter intencional de suas ações e interações sociais que estabelecem entre si e com o contexto sociopolítico, nas formas democráticas de tomada de decisões (Libâneo, 2005, p.324)..

A atividade humana é uma ação transformadora, da natureza e da

sociedade. E, a ação é resultante dessa atividade humana que é capaz de promover

a transformação dos seres, “ditos humanos” 3, na sua dimensão individual e coletiva.

Responsabilizando-os pelos destinos da constituição de uma coletividade

comprometida/responsável.

A relação entre a teoria-prática e, a práxis acontecem naturalmente no

processo de reelaboração de significados da nova prática pedagógica, esperada. E,

manifestam-se como “novas” 4 ações/atitudes-posturas/reflexivas da práxis

pedagógica (ação-reflexão-ação). A práxis pedagógica resulta da reiteração de

sucessivas ações reflexivas, culminando em uma práxis criadora que, age como

guia/diretriz propulsora da nova ação, moldando e transformando a atividade do

homem, em atitudes conscientes, enquanto sujeito autônomo/histórico que é.

A pesquisadora Janaína Almeida coaduna com esse pensar, ao referir-se

em 2006, sobre a autonomia que pode resultar de práxis pedagógica reflexiva:

[...] uma práxis pedagógica só é capaz de avançar se considerar o contexto sociopolítico local, mas, sem perder de vista a dimensão global, suas contradições e disputas hegemônicas e as novas possibilidades que se projetam, enfim, se tem referência a totalidade (ALMEIDA. 2006).

Segundo Vázquez (2007), a teoria é uma ação reflexiva, de um ir e vir

constante da teoria/prática/ teoria (um processo de retroalimentação constante), a 3 Grifos meus. 4 Grifos meus.

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exemplo: o vínculo entre a filosofia e a realidade revolucionária. A filosofia da razão

explica o existente, e sinaliza caminhos para a transformação do real e, em relação

ao Plano de Ação Escolar, precisamos pensá-lo, planejá-lo e implementá-lo em

função de uma realidade escolar existente.

Em síntese, tendo o interesse de conciliar o pensamento/realidade em prol

da constituição autônoma/revolucionária do sujeito histórico (devidamente situado)

cria-se/conhece-se a realidade substancial do ambiente que se esta imergido e, que

se quer ver transformar.

Marx, afirma: “O que o homem não pode fazer, ele o pensa; isto é, o faz no

terreno do pensamento”. Subentende-se que, em relação gestão escolar, ao

pensarmos uma Gestão Democrática-Participativa-Colegiada, esse pensamento,

culmina na criação de uma ação reflexiva sobre a práxis, entendida esta não,

simplesmente, como práxis teórica, mas sim, como atividade

substancial/criadora/real/transformadora do ambiente/mundo.

A base teórica dá ao homem consciência de seu poder existencial/criador.

Portanto, se a realidade deve ser mudada, a filosofia não pode ser um instrumento

teórico de conservação e/ou de justificação da realidade, mas sim, de sua

transformação, pois, a filosofia por si mesma, como crítica do real, não muda a

realidade. Para mudá-la, a filosofia tem de realizar-se.

Esse processo reflexivo se constitui a partir de uma nova postura da escola

e de seus profissionais, como nos diz o Saviani, (2005) uma nova postura que

permitirá uma transformação no seu interior, capaz de, comprometê-la com a

constituição de uma escola emancipadora. Pois, as mudanças/transformações só

ocorrem quando a comunidade escolar, em seu coletivo, acreditarem que a escola

pode e deve ser outra.

[...] É importante frisar que, a educação não transforma direta e imediatamente a sociedade. Ela vai agindo sobre os sujeitos da prática de modo indireto e mediato (SAVIANI, 2003).

A perspectiva da constituição de uma escola emancipadora perpassa por

práxis reflexiva/criadora, uma ação que dá novos sentidos, contrapondo-se as

práticas já existentes. Paulo Freire, nos fala na busca de novos sentidos, a

busca/conquista da autonomia que, é própria do ser humano como um sujeito que

se incomoda com seu inacabamento.

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2 DESENVOLVIMENTO

[...] “O conhecimento da ciência pedagógica é imprescindível, não porque esta contenha diretrizes concretas válidas para hoje e para amanhã; mas porque permite realizar uma autêntica análise crítica da cultura pedagógica, o que facilita ao professor debruçar-se sobre as dificuldades concretas que encontra em seu trabalho, bem como superá-las de maneira criadora.” (SUCHODLSKI1979, p. 477).

Durante o processo de implementação do Projeto PDE na escola, muitas

vezes nos deparamos com situações não previstas, por mais que cada etapa do

trabalho tenha sido pensada/estudada/planejada minuciosamente.

Ao longo da pesquisa e das etapas da implementação do Projeto PDE, nos

deparamos com inúmeras formas de resistências, mas acreditou-se ser possível

sensibilizar/instrumentalizar os pares/comunidade escolar para aquilo que vinha-se

constituindo como caminhada/avanço.

Reconhece-se, a importância de ação reflexiva/criadora. E, que se precisa

agir, sempre, que possível, pois, é na caminhada que se aprende. Ou, pela

compreensão dos fenômenos que vão se constituindo na caminhada do professor

pesquisador. Ainda, pela valorização e pela disponibilidade de tempo dos

colaboradores/apoiadores do referido projeto PDE, pois, tem-se que a comunidade

escolar, tem expectativas de consolidar no ambiente escolar um espaço de

debate/discussão sobre: as possibilidades da efetivação de uma gestão

democrática-participativa e; da constituição coletiva da identidade e do entendimento

da função e do papel profissional do professor pedagogo; das novas formas

diagnósticas de avaliarmos a instituição escolar; da elaboração e reelaboração do

plano de ação escolar (PAE); da inclusão as novas tecnologias, hoje, disponíveis

nas escolas em prol da construção criativa e critica da construção do conhecimento

escolar.

Considera-se também, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs),

presentes nas mais diversas áreas e influenciam, consideravelmente, as mudanças

que ocorrem na sociedade. O acesso às tecnologias da informação e comunicação

promove as transformações sociais e desencadeiam uma série de mudanças na

forma como se constrói o conhecimento.

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A proposta da abertura de um campo de discussão, no espaço/ambiente

escolar, conforme os dados da pesquisa que inicialmente aplicamos junto à

comunidade escolar, demonstrou-se/verificou-se: que muitos, sentem-se alheios a

processo de tomada de decisões; das dificuldades do professor pedagogo na

constituição de sua identidade profissional; e, na publicização/efetivação de uma

gestão democrática.

A escola não pode mais desconsiderar esses movimentos. São questões

pertinentes para serem discutidos no PPP e, conseqüentemente, no PAD. E,

principalmente, no PAE.

Outra questão que precisa ser analisada profundamente é da articulação

entre PPP e dos demais documentos orientadores das práticas pedagógicas. Do

fortalecimento das instâncias colegiadas, em especial do Conselho Escolar que,

propicia a discussão coletiva sobre o processo ensino-aprendizagem.

A aprovação do PAE, se constituindo assim, num importante

momento/espaço de reflexão-ação para a escola e, para o entendimento dos limites

e, das possibilidades na implantação/implementação de um currículo

vivo/significativo. Ou, ainda, constituir um currículo, que de conta de atender a

diversidade cultura de nossos educandos, em prol de sua formação/emancipação

cidadã. Cotidianamente, convive-se com a resistência/dificuldade de alguns (muitos)

educadores em utilizar os aparatos tecnológicos, principalmente em relação à forma

de aliar os recursos disponíveis ao seu de trabalho docente, e/ou a impossibilidade

de interação entre colegas de mesma disciplina/área. Que, dirá a integração entre as

outras áreas, ou a integração da comunidade escolar como um todo/unidade.

A proposta que permeia a constituição/implementação do projeto PDE na

escola possibilita a construção de uma nova práxis reflexiva/criadora, pois de acordo

Vázquez (2007), “a práxis é uma atividade material, transformadora e adequada a

fins, é uma ação que possibilita transformação, ou seja, a criação de uma nova

realidade”.

Os Grupos de Trabalho/apoio contribuíram, através das varias etapas de

desenvolvimento do programa PDE 2008/2009, para tornar sensibilizar/mobilizar/ a

constituição das mudanças que se quer efetivar no ambiente escolar. Torná-lo um

espaço propicio a troca de conhecimento e, de possibilidades inovadoras/valorativas

que possam emergir transformando.

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A criação de um espaço de oportunidades, onde se potencializa

ações/metas e possibilidades reais de enfrentamento das contradições e desafios

que o novo, sempre, representa em qualquer ação do pensar/agir no trabalho

pedagógico. A experiência de participar do Programa de Desenvolvimento

Educacional - PDE constituiu-se de fato uma experiência impar no

compreender/diagnosticar a realidade na qual se esta imergida.

Considerou-se também, de forma incondicional a oportunidade/possibilidade

real de poder voltar a estudar, de rever a prática na qual se esteve imersa. E,

preposição mudanças a problemas/limites que se identificou na trajetória como

sujeito/profissional da educação.

O educador e pesquisador Libâneo, utiliza-se da categoria gestão

“democrática-participativa” para dar entendimento que a concepção democrática

requer de seus partícipes a participação substancial. E, que o ambiente escolar é

por excelência o ambiente para se aprender de autonomia/democracia.

[...] “A concepção democrático-participativa de gestão valoriza o desenvolvimento pessoal, a qualificação profissional e a competência técnica. A escola é um espaço educativo, lugar de aprendizagem em que todos aprendem a participar dos processos decisórios, mas constitui também o local em que os profissionais desenvolvem seu profissionalismo” (LIBÂNEO, 2005, p. 337). [...] “A autonomia é o fundamento da concepção democrático - participativa de gestão escolar, razão de ser do projeto pedagógico”. [...] “Assim, as escolas podem traçar o próprio caminho, envolvendo professores, alunos, funcionários, pais e comunidade próxima, que se tornam co-responsáveis pelo êxito da instituição” (LIBÂNEO, 2005, p. 333).

Os homens são chamados a realizar a filosofia (pensar/refletir/agir), como

mediadores entre o contexto subjetivo e o real, atacando-se o problema pela raiz. E,

a raiz do problema para o homem é o próprio homem. Mesmo, que situações de

insatisfação, individualismo possam abalar, dificultar os avanços da gestão

democrática-participação. Dificultar. Retardar a caminhada, mas nunca, impedi-la de

existir. Verifica-se históricamente que a humanidade anseia/urge por transformações

sociais capazes de dar conta de amenizar as mazelas sociais que se vem herdando,

sem ao menos sermos consultados.

Julgamos importante, historicizar, como o projeto foi construído e, como foi

implementado. O interesse de investigação da temática do projeto PDE, surgiu da

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necessidade de promovermos práticas mais socializadoras, democratizadoras,

participativas, colegiadas na gestão/direcionamento escolar do Colégio Estadual

Leonardo da Vinci – CELV. E, ainda conhecer/apreender das práticas de gestão

democrática/participativa/colegiada existentes registradas nas pesquisas/estudos de

educadores/autores/pesquisadores brasileiros e, das possibilidades reais de sua

implementação.

Portanto, a sua efetivação representou o enriquecimento contextual, no

percurso teórico/metodológico de uma práxis pedagógica emancipadora construída

coletivamente/humanamente.

Poderia ter-se escolhido um tema de cunho/referencial pedagógico voltado

às maiores incidências/necessidades e/ou discussões/debates da prática

pedagógica contemporânea.

Um tema, talvez, voltado à questão do processo ensino-aprendizagem em

sala de aula! Ou, porque os alunos “não estão querendo aprender”? Ainda, qual é o

problema/limite existente/persistente nas “práticas avaliativas dos educadores”?

Porque o “educador resistente ao não uso didático dos recursos midiáticos”?

No entanto optamos desde os primeiros encontros de orientação na IES pelo

entendimento/continuidade do tema: a gestão democrática da escola publica e a

implementação do plano de ação escolar, por concebê-lo como um tema

estruturante: de diretriz/política/programa educacional, capaz de dar conta de

explicitar as muitas nuances da educação brasileira, que por muitas vezes nos

passam despercebidas.

Desse modo concebeu-se o tema/objeto de estudo/pesquisa no Programa

PDE, com um tema amplo/conciso no seu entendimento e na sua implementação.

Houve também, o entendido de que, se pudéssemos conhecer a

concepção/categoria que permeia a elaboração/ação do Programa de avaliação

institucional da educação básica no Paraná (realidade das escolas e do sistema

educacional).

Entendíamos que esses conhecimentos adquiridos, nos permitiram

vislumbrar ações necessárias para o avanço da qualidade do ensino público e da

gestão educacional, bem com dá redemocratização da escola e oxalá do país. Um

tema amplo/conciso, que parte da auto-avaliação institucional e da constituição e

implementação do PAE.

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Um tema envolvente, mas, polêmico por tratar das categorias: avaliação

institucional da educação básica paranaense, auto-avaliação institucional, gestão

democrática-participativa-colegiada (participação efetiva dos órgão colegiados da

comunidade escolar). Subtemas, que exigem estudo/pesquisa/conhecimento por se

constituírem em, uma práxis educativa nova no Sistema Educação Básica Brasileira,

no sistema de Ensino Paranaense e, na própria Unidade Escolar. Portanto, preferiu-

se trilhar um caminho de desafios, ainda, pouco percorrido e polêmico.

Contudo criar ações pensar/dialogar/agir na direção da/para a

implementação de um PAE, exige-se a priori, de seus partícipes uma postura

emancipatória de aprendizagem coletiva. Foi-nos prudente compreender que o

processo que antecede a construção/constituição/implementação de um PAE, deu-

se com a efetivação da auto-avaliação institucional.

O exposto afirma a necessidade de implementar-se uma prática avaliativa

que se constituía alicerçada nos princípios democráticos capaz de garantir a

participação da comunidade escolar na definição de seu PPP.

Percebeu-se que, pensar/dialogar/agir em prol de uma gestão escolar

democrática-participativa-colegiada, continua sendo algo recente, pois ações

democráticas em nosso país, também, o são, visto que estamos a mais ou menos

“vinte e quatro anos” livres da opressão de um Estado ditatorial (Ditadura Militar, de

abril de 1964 à 08 de maio de 1985, onde o congresso nacional aprovou emenda

constitucional que acabava com os últimos vestígios da ditadura).

Reconheceu-se também, que tínhamos o entendimento de que muitos

seriam os percalços para a mobilização significativa em sentido de se constituir a

prática da auto-avaliação no CELV no aspecto qualitativo/quantitativo para a efetiva

participação da comunidade escolar. E, os percalços/dificuldades surgiram cedo,

durante os encontros de discussão com o grupo de trabalho/apoio a implementação

do Projeto PDE na escola.

Optamos por convocar com mais propriedade a participação do professor

pedagogo na/para a implementação do PAE, porque se acreditou que essa tarefa

contribuiria com a determinação de sua especificidade profissional trazendo

benefícios a toda comunidade escolar.

[...] “Entendendo-a como não-exclusiva de pedagogos, no entanto, é possível afirmar que é tarefa da equipe pedagógica trazer a ciência

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pedagógica para o trabalho coletivo. Entendendo, ainda, que o coletivo não significa "todos fazerem a mesma coisa", é possível identificar competências específicas da equipe pedagógica: a administração e a coordenação pedagógica de curso, período, turmas, áreas, projetos etc.” (PIMENTA, 1991).

O primeiro percalço a enfrentar-se foi resistência de alguns componentes do

próprio grupo de apoio a implementação, não queriam e/ou não acreditavam ser

possível a implementação de mudanças/transformação do pensar/dialogar/agir por

parte de colegas. Alegavam transtornos/dificuldades na constituição de uma nova

postura/paradigma pedagógico, pois, que segundo esses muitos na escola preferem

permanecer da forma/posição que como sempre estiveram, sem assumir para si

“outros/mais” compromissos.

O segundo se deu em fazer os grupos efetivamente participarem das

instâncias democráticas criadas para pensarem/dialogarem/agirem em torno da

ampliação/ consolidação dos processos democráticos no interior da escola.

Por ocasião dos encontros nos cursos de formação, com os orientadores

das Instituições de Ensino Superior – IES criou-se a oportunidade de refletir sobre os

temas/objetos de estudo/investigação que pretendíamos discutir/dialogar na escola.

Os encontros de orientação foram essenciais para indicar os fundamentos

teórico-práticos necessários para análise das questões formuladas e, para

organização de cada etapa de implementação do programa, bem como das

produções: pôster, caderno pedagógico, artigos e outros. Esteve-se aguardando

com certa ansiedade/curiosidade, o trabalho de implementação do Projeto PDE na

escola, propriamente dito, o contato com nossos pares/comunidade escolar.

Exigia-se participação efetiva dos professores pedagogos em referência a

observação/estudo/solução do problema/objeto de investigação/pesquisa: A gestão

democrática da escola pública e a implementação do plano de ação escolar. Exigiu-

se da mesma forma, o envolvimento de todos os partícipes da instituição

educacional.

Buscou-se constantemente, antes de implementar-se qualquer ação, o

estudo minucioso/necessário sobre a temática em questão, foram longos momentos

de pesquisas, estudos, reflexões, sínteses, de forma que pudéssemos prever os

avanços e limites na construção/constituição dos processos de gestão democrática-

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participativa que enfrentaríamos. Portanto passamos por momentos de angústias, de

discussão, de reflexão, de meditação, de deliberação, de revisão de metodológica.

Conseguiu-se formar dois grupos de apoio a implementação do projeto PDE

na escola, no entanto constatou-se em alguns momentos que o próprio grupo de

apoio a implementação do projeto espera “soluções” para as problemáticas

apresentadas/desvendadas. Foi necessário diálogo para que os participantes

entendem-se que, mesmo sendo professora PDE, não se tinha a pretensão e/ou

poder para indicar solução dos problemas apresentados/desvendados no coletivo e,

que desse coletivo, também, deveriam vir as prováveis ações/soluções. Sempre, é

mais cômodo esperar que os outros resolvam e/ou amenizem os problemas.

A expectativa foi a todo tempo, no coletivo, pensarmos/dialogarmos/agirmos

sobre os limites/possibilidades de intervenção nos assuntos pertinentes a escola.

Felizmente foi-se registrando o que já se conhecia, sobre a dificuldade de

consolidarem-se as instâncias democráticas, ficando mais fácil o enfrentamento das

atitudes resistentes que foram surgindo na caminhada.

Selecionamos materiais, testamos atividades individuais e em grupo, no

campo do debate surgiram muitas discussões e idéias, que os fizeram acreditarem

que é possível sonhar. E, mesmo que ainda, continua-se a enfrentar resistências,

contradições, sempre, surgem estímulos/situações novas que nos impulsionam na

caminhada. Desafios que no momento parecem-nos intransponíveis, mas sem

dúvida, são os desafios que vão se constituindo em oportunidades e/ou instâncias

de discussões que se abrem e, que devem ser aproveitadas.

Apresentamos na Semana Pedagógica, no inicio do ano letivo de 2009 a

toda comunidade escolar o Projeto PDE e de sua implementação na escola: A

gestão democrática da escola pública e a implementação do plano de ação escolar.

E, com base no aval de toda a comunidade escolar para implementá-lo, reorganizou-

se alguns itens e deu-se inicio ao replanejamento das atividades, tendo com apoio

para a fundamentação teórica dos grupos de trabalho de apoio a implementação na

escola, também, o uso da produção didático-pedagógica, que nesse caso foi um

caderno pedagógico, composto da seguinte unidades temáticas: A gestão

democrática da escola pública e a implementação do plano de ação escolar.

1. O papel do professor pedagogo na implementação do plano de ação escolar.

2. A gestão democrática-participativa: e a construção do currículo.

3. A implementação do plano de ação da escola: a gestão do uso das TICs.

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4. Avaliação institucional: auto-avaliação institucional e a elaboração do plano de

ação escolar.

5. A construção coletiva do plano de ação escolar pública do estado do Paraná.

Nessa etapa do processo de implementação do projeto PDE, queríamos

junto em primeiro momento testar a produção: o caderno pedagógico e suas

unidades didáticas. Verificar a validades de sua base conceitual/teórica e, sua visão

contextual da práxis pedagógica.

O trabalho árduo estava para ser feito, era preciso organizar um material de

orientação para consulta dos grupos de apoio, que os ajudassem na fundamentação

teórico-metodológico dos órgãos colegiados/segmentos representativos da escola.

Passou-se então, concomitante ao período de reuniões com o Grupo de Trabalho de

apoio a Implementação do Projeto PDE na escola.

As etapas foram distintas em sentido didático: fundamentação teórico-

metodológica; aplicação das entrevistas; registro em forma de sínteses das

discussões; debate com os dois grupos de apoiadores a implementação, totalizando

dezenove implementadores/apoiadores do projeto/programa PDE 2008/2009 na

escola, com vistas à socialização futura a toda comunidade escolar e, do trabalho de

capacitação dos órgãos colegiados.

Cada etapa da implementação deu-se de forma intensa/exaustiva, pelas

reuniões de discussão das temáticas e, também, pelas constantes horas em frente à

tela de um computador, com o GTR – Grupo de Trabalho em Rede, atividade (on-

line: Chat e outros recursos) nos trouxe contribuição significativa, no sentido de troca

de experiências/sugestões com nossos colegas/pares de profissão de áreas afins da

rede estadual de ensino do Paraná, no nosso curso os professores inscreviam-se

pelo interesse, portanto tinha-se participantes de várias cidades do Estado do

Paraná. Sem dúvida foi uma experiência fascinante, uma oportunidade de aprender

e contribuir com os colegas.

A seleção de textos para trabalho (atividades) com o grupo de apoio a

implementação do projeto PDE na escola e, da sua organização proporcionou-nos

novas conhecimentos que foram essenciais no momento das escritas, das sínteses,

dos relatos/registros de experiências/entrevistas e da produção do referido artigo

final.

Para fins didáticos, dividimos as tarefas de leitura e análise, dos textos,

vídeos, nas atividades desenvolvidas com os grupos de apoio a implementação na

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escola, totalizando oito encontros. As atividades de implementação foram

organizadas na forma de mini-cursos e reuniões com os segmentos representativos,

seminários e trabalhos de grupo e/ou quando necessário, marcando horário para

atendimento individualizado.

A intenção social/política/pedagógica com este trabalho foi de conhecermos

a realidade dos espaços de discussão/participação que estão constituídos no

ambiente escolar. Analisando as contradições, desafios e possibilidades da

constituição coletiva de uma nova postura frente à organização do trabalho

pedagógico. Paro, (2000), nos diz que a comunidade escolar/educativa/gestora tem

compromisso político e tem que ter clareza para que finalidade desempenha seu

oficio.

[...] “A administração escolar precisa saber buscar na natureza da própria escola e dos objetivos que ela persegue os princípios, os métodos e as técnicas adequadas ao incremento de sua racionalidade”. Paro, está nos dizendo que a comunidade educativa gestora tem que ter claro para que fins ela está trabalhando? Esta garantindo aos educandos uma aprendizagem emancipatória? (PARO, 2000, p.136).

É fundamental, que o trabalho educacional, busque as alternativas de

análise e compreensão dessa realidade como parâmetro, como intuito de

proporcionar aos alunos melhores condições de ensino e de participação

democrática nas aulas, permitindo-lhes conquistarem e se disponibilizarem de todos

os recursos que lhes são oferecidos, pela sociedade cientifica e tecnológica de

ponta, nesse, mundo globalizado.

Entretanto, concordamos, que a gestão escolar não deve mais ser pensada

como antigamente, quando se exigia autoritariamente, silenciamento, obediência,

resignação.

Sabemos que, hoje, o gestor educativo, o professor pedagogo, o corpo

docente, enfim que toda a comunidade educativa possa e deva desenvolver o

verdadeiro espírito da participação. Daquela que congrega ao movimento (método),

a reflexão, a reflexão na ação (ação-reflexão-ação). Participação, que constrói

processos de identidade, de vontade e esforços para a realização de determinadas

tarefas sociais.

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Quer-se dessa forma contribuir na construção de uma nova práxis,

“estendendo-se os benefícios da gestão democrática-participativa-colegiada, para

toda comunidade escolar”, como nos diz Libâneo (2005).

Gestão democrática, hoje, pensada/desejada na/para escola pelos sujeitos

que dela fazem parte, e, que em sua grande maioria, são oriundos das camadas

populares, sem e/ou quase sem nenhum, acesso aos benefícios/possibilidades de

ter vez e voz. Cito o relato feito por uma professora, por ocasião de um dos tantos

momentos de discussão, ela, nos disse:

“[...] Considero relevante a sua coragem de estudar um tema polêmico, desafiador para todos nós professores, pais, alunos, funcionários e sociedade. Nós que estamos engatinhando na conquista de um espaço mais dialógico, aberto a exposição de nossos sonhos/ideais... queremos acreditar nas possibilidades de mudança desse projeto (Relato – professora, da rede de ensino estadual paranaense).”

Confesso após relutar por várias vezes, ao, nos questionarmos sobre as

reais possibilidades da aplicabilidade/implementação do projeto PDE na escola. E,

que foi necessária coragem para não escolher o caminho mais fácil, desviarmos das

metas traçadas. Pois, assumir a aventura do novo, do não conhecido, diante de

resistências, obstáculos da caminhada, causou-nos algumas vezes certo

desconforto, incerteza; mas, graças às relações de respeito, comprometimento,

profissional, a valoração da afetividade e de humanidade estabelecidas na

caminhada de implementação do projeto PDE superou-se os obstáculos.

Foi-nos permitido constituir junto à comunidade escolar, a consolidação de

instâncias democratizadoras-participantes, trazendo ao ambiente pedagógico a

grande experiência de ter participado do Programa PDE 2008/2009. Esperamos

neste processo continuar, sempre, contribuindo com os colegas que

acreditaram/acreditarão em nossa proposta de implementação/intervenção na

escola.

14

3. A IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO PDE 2008/2009 NO CELV: detalhando as

etapas de construção do PAE- Plano de ação escolar.

3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Com a abordagem da temática “a gestão democrática da escola pública na

implementação do plano de ação escolar”. Deu-se o inicio da implementação do

projeto PDE no CELV, tendo como premissa inicial envolver o professor pedagogo

para efetivação dessa proposta de democratização das decisões no interior da

escola.

Evidenciou-se também, o trabalho do professor pedagogo na

organização/implementação do plano de ação escolar (PAE). No entanto, para

efetivar-se, essa nova cultura de democratização de poder e de socialização do

conhecimento no interior da escola, fez-se necessário, a implantação/implementação

da auto-avaliação institucional/elaboração do PAE, como prática constante/continua

da instituição educativa.

A pesquisadora Janaína A. M. Almeida (2006), comenta em sua dissertação

de mestrado, sob a orientação da Drª Maria Dativa de Salles Gonçalves, que para se

efetivar uma gestão democrática é indispensável a participação real e substantiva de

toda a comunidade escolar e, da importância das instituições de ensino constituírem

os seus conselhos escolares para a tomada de decisões coletivas.

[...] visa-se contribuir para a compreensão de quanto os conselhos escolares no Estado do Paraná vêem possibilitando de fato, a constituição de uma gestão escolar fundamentada na perspectiva da democratização das relações de poder e do conhecimento no interior da escola, com a participação real e substantiva de toda a comunidade escolar na tomada de decisão, naquilo que é função social da escola (Almeida. 2006).

A educadora apresenta um recorte histórico muito importante sobre as

concepções/orientações que nortearam as ações da rede estadual de ensino

paranaense no período de 1991 a 2006 e de como esse seguimento de

representação coletiva: os conselhos escolares e seu estatuto (documento legal)

garantem e outorgam/legitimam a comunidade escolar o poder democratizador que,

15

através do qual e para o qual se estabelecem e garantem-se/legitimam-se para a

constituição de um ambiente democrático-participativo-colegiado.

A área de estudo no programa PDE do qual participamos (devido a inscrição

e seleção) foi a Gestão Escolar, área que nos interessou pela afinidade no qual

desenvolvemos a prática profissional ao longo dos anos na função de professor

pedagogo no NRE Dois Vizinhos – PR. E, sob a orientação da Professora Mestre

Janaína de Aparecida Mattos de Almeida, da IES vinculada: Universidade Estadual

do Oeste do Paraná – Unioeste – Campus de Foz do Iguaçu, desenvolveram-se os

estudo que ora apresentamos.

Esses estudos e buscas acadêmicas tiveram como principal objetivo analisar

criticamente a política de implantação/implementação do PAE nos ambientes

escolares na rede paranaense nesse período momento histórico. Ainda, buscar no

interior da instituição educativa/nas suas relações formativas, o sentido e o

significado de ser educador em uma escola viva que, valoriza seus membros porque

reconhece neles sua condição de sujeito emancipado/sua voz e vez, como nos dizia

o saudoso mestre Paulo Freire.

E, a questão é! O que realmente consolida/garante as instâncias colegiadas

a implementação desse plano? E, o que é necessário se constituir na escola para

que, o que está posto no plano se efetive/realize?

O referido Projeto PDE 2008/2009 foi implementado no Colégio Estadual

Leonardo da Vinci – Ensino Fundamental, Médio, Profissional e Normal (CELV),

instituição onde atuamos (lotado com o padrão de professor efetivo através de

concurso público). Tendo como público objeto da implementação a comunidade

escolar: Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Funcionários, Comunidade de

pais e alunos. O primeiro momento do programa ocorreu no ano de 2008, dedicado

a estudo e elaboração do projeto na IES. O segundo momento no período de

fevereiro a novembro de 2009 para as ações e avaliações da implementação do

projeto/programa PDE 2008/2009, junto à comunidade escolar do CELV.

3.1.1 OBJETIVO GERAL

Envolver e instrumentalizar, os professores pedagogos, para que participem,

efetivamente do planejamento, implantação, implementação e a avaliação do Plano

de Ação Escolar (PAE), pois, é um documento unificador, que define as ações

16

necessárias para a organização do Trabalho Pedagógico/Administrativo da Escola,

partindo do plano de ação do diretor e, articulando-se ao projeto político pedagógico

(PPP).

3.1.1.1 Objetivos Específicos

• Construir práticas reflexivas, diagnósticas, junto aos professores

pedagogos do CELV, para que reflitam e assumam, o real exercício, da

sua função na organização pedagógica no processo de ensino-

aprendizagem: planejamento, ação, gestão, implementação e avaliação;

• Estudar o Plano de Ação Escolar - PAE e seus elementos constitutivos/

categorias: escola pública, professor pedagogo, gestão democrática-

participativa, planejamento participativo, auto-avaliação institucional,

programa de avaliação institucional, plano de ação escolar,

implementação do plano de ação escolar (junto aos professores

pedagogos do CELV, com vistas à concretude de sua implementação);

• Analisar os discursos dos pré-candidatos na exposição do plano de ação

do diretor (por ocasião da eleição de diretores/2008) e, de como se

apresenta à concepção de gestão democrática-participativa e/ou à

chamada ao envolvimento dos colegiados nas futuras decisões da escola,

nos PAD dos candidatos a direção do CELV;

• Criar momentos de discussão e aprofundamento teórico-prático, sobre o

pensar, planejar, implantar, implementar e o avaliar o PAE e, seus

elementos constitutivos, junto a comunidade educativa, com vistas a

concretude de sua implementação;

• Resgatar, junto à equipe de pedagógica, a credibilidade no planejar e o

compromisso com a transformação das condições objetivas do trabalho

pedagógico.

• Tornar conhecido o objeto da pesquisa do projeto/programa PDE

2008/2009, junto a comunidade escolar.

17

3.2 METODOLOGIA

Utilizou-se a metodologia da pesquisa-ação como metodologia estruturante

de todo trabalho, visto que a constituição/implementação do PAE é de interesse

basilar de toda a comunidade escolar do CELV. A partir do diagnóstico da situação

da realidade substantiva de toda a comunidade escolar, no que se refere às

perspectivas de democratização, discussão/tomada de decisões sobre o ambiente

escolar.

O levantamento dos dados deu-se na forma de entrevista individual semi-

estruturada; seminários e atividades em grupos; envolvendo-se a direção, equipe

pedagógica, professores funcionários e comunidade escolar. As atividades práticas

na forma de mini-cursos nos ambientes do CELV.

Realizaram-se seminários no CELV, pois se coaduna com as idéias de

Thiollent (2002) de que: os seminários serão espaços destinados a “examinar,

discutir e tomar decisões acerca do processo de investigação”. E, através deles

definiram-se prioridades e procedimentos a serem tomados.

Adotou-se como princípio desta pesquisa, o que diz Thiollent, “os

procedimentos a serem escolhidos devem obedecer às prioridades estabelecidas a

partir de um diagnóstico da situação nas quais os participantes tenham voz e vez”

(ibidem, p. 8), por outro lado, os pesquisadores (educadores) que farão parte deste

estudo teórico-prático, como afirma o autor, “... desempenham um papel ativo”

(ibidem, p.15) durante todo o processo que compreende a fundamentação,

implementação e avaliação dos resultados do trabalho.

3.2.1 RECURSOS DIDÁTICOS

• Formulários para pesquisa semi-estruturada;

• Aparelho de som, CD com música. Filmes Reflexivos;

• Laboratório do PrD (Paraná Digital);

• Livros utilizados durante o estudo;

• Notebook. Pen Drive. TV Multimídia;

• Pôster.

18

• Texto: Unidades Temáticas do Caderno Pedagógico;

• Roteiros/Pautas de trabalho para orientação nos mini-cursos

3.3 PROPOSTAS DE ATIVIDADES EM CADA ETAPA E ESTRATÉGIAS DE AÇÃO:

3.3.1 - 1ª etapa:

3.3.1.1 Atividades:

• Apresentação projeto na Semana Pedagógica de fevereiro de 2009

• Pesquisa de Campo

• Seminário

3.3.1.2 Estratégias de ação:

• Apresentação do objeto de pesquisa e da proposta de trabalho na

semana pedagógica, utilizando o pôster e a TV Multimídia. Neste

momento, realizar uma pesquisa de intenção para definir número de

participantes, carga horária e dias de encontro.

• Realização de pesquisa, a partir de entrevistas individuais semi-

estruturadas, envolvendo direção, equipe pedagógica, professores,

equipe pedagógica, funcionários e membros da comunidade escolar.

• Tabulação dos dados da pesquisa e relatórios.

• Vídeo: para refletir os aspectos positivos e negativos relacionados a

gestão democrática-participativa-colegiada, segundo o educador

Libâneo (2005), obedecer sempre os “princípios voltados a autonomia

da escola e da comunidade educativa” (LIBÂNEO, 2005, P. 333).

• Trabalhou-se a palestra do Professor Ângelo Ricardo de Souza: As

contradições desafios e possibilidades do envolvimento dos segmentos

representativos da escola nas tomadas de decisões.

• Realizou-se um debate/diálogo/pesquisa, utilizando a metodologia da

pesquisa participante/pesquisa-ação com a finalidade de examinar,

discutir e avaliar a validade do conteúdo proposto nas unidades

temáticas do caderno pedagógico, produzido junto a orientadora da

19

IES, enquanto subsídio teórico para o desenvolvimento das oficinas de

estudo junto aos órgãos colegiados na implementação projeto PDE na

escola. Outra, os dados apurados nesta pesquisa definiram-se

concepções/ações para promoção da gestão democrática-participativa

na organização dos trabalhos pedagógicos dos grupos.

3.3.2 - 2ª etapa:

3.3.2.1 Atividades:

• Analise do caderno temático de nº1, produzido pela SEED. Documento

com o título: Avaliação Institucional/Thelma Alves de Oliveira et al.-

Curitiba: SEED – PR.,2004.

• Apresentação na TV Multimídia, dos indicadores da educação no País,

Estado e, da posição do CELV nas avaliações do sistema escolar.

3.3.2.2 Estratégias de Ação:

• Mini-curso de estudo dos estatutos de constituição/normatização da

atuação dos órgãos colegiados no ambiente escolar. Cada grupo de

trabalho (GT) fez a sistematização de seus estudos com

apresentações/slides.

• Mini-curso para conhecer as orientações legais LDBEN 9.394/96 sobre

os princípios legais da constituição de uma gestão colegiada. Utilizou-

se a TV Multimídia fazendo apresentação dos slides produzidos, por

cada GT.

• Analise dos documentos existentes sobre Avaliação Institucional e

seus indicadores de qualidade. Trabalhou-se a construção de um

conceito/categoria de qualidade em educação pensada pela

comunidade escolar CELV.

20

3.3.3 - 3ª etapa:

3.3.3.1 Atividades:

• Elaboração de um roteiro de auto-avaliação institucional, baseado nos

roteiros das IES do Estado do PR e de Estado de MG.

• Analise e reelaboração o Plano de Ação Escolar - PAE.

• Visita ao Portal www.diaadia.educação.pr.gov.br junto/com aos

órgãos colegiados por ocasião das oficinas de estudo/implementação do

PAE.

3.3.3.2 Estratégias de Ação:

• Realizaram-se encontros de estudo/discussão para se conhecer as

possibilidades pedagógicas para o estabelecimento do Plano de Ação

Escolar. Deu-se também, a elaboração do PAE com metas claras e

com base na realidade escolar concebida coletivamente.

• Apresentou-se das ações da SEED, a toda comunidade escolar

através do Portal www.diaadia.educação.pr.gov.br

3.3.4 - 4ª etapa:

3.3.4.1 Atividades:

• Implantação e implementação coletiva do Plano de Ação Escolar.

3.3.4.2 Estratégias de Ação:

• Realizou-se encontros com a equipe pedagógica, direção, direção,

professores e comunidade educativa e escolar no CELV, para

socialização e apresentação da proposta de trabalho.

• Realizou-se o levantamento dos dados das

entrevistas/oficinas/seminários buscando-se informações para

constituição do Plano de Ação Escolar e, de sua utilização como

instrumento de planejamento, implantação, implementação e avaliação

do trabalho realizado no interior da escola.

21

• Continuou-se a Formação Continuada dos órgãos colegiados em prol

de uma gestão democrática-participativa.

• Incentivou-se a participação efetiva dos órgãos colegiados, através de

calendário próprio.

3.3.5 - 5ª etapa:

3.3.5.1 Atividades:

• Planejamento das ações democratizadoras do Plano de Ação Escolar.

• Promoção de ações em prol da Constituição da Identidade do

Profissional da educação junto à comunidade CELV.

• Estudo de textos sobre: Gestão democrática-participativa-colegiada.

• Elaboração do PAE.

3.3.5.2 Estratégias de Ação:

• Buscou-se através da metodologia da pesquisa participante/pesquisa-

ação a realização permanente da avaliação do processo de

implementação do PAE no CELV.

• Concebeu-se por toda a comunidade escolar o PAE como instrumento

democratizador/participativo nas instancias colegiadas de decisões,

tendo, como meta principal o ato educativo.

• Buscou-se a valorização dos profissionais da Educação.

• Comprometeu-se com a reelaboração do PAE, elegendo-o como

instrumento propulsor para efetivação de uma gestão administrativo-

pedagógica eficiente e eficaz.

• Conceitou-se o diretor como Gestor democratizador das relações de

poder no processo de participação coletiva na escola, buscando de

forma constante a sua formação pedagógica/administrativa.

22

3.3.6 - 6ª etapa:

3.3.6.1 Atividades:

• Promoção de ações que incentivaram a participação nos espaços de

decisão do CELV: Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil e a

participação de outros segmentos representativos da comunidade escolar.

• Evidenciou-se junto à comunidade escolar a identidade/papel do

professor pedagogo na implementação do Plano de Ação Escolar.

• Estabelecimento junto a equipe pedagógica do CELV a busca

constante da constituição da identidade desses profissionais e sua

importância para implementação do PAE.

3.3.6.2 Estratégias de Ação:

• Realizaram-se reuniões e mini-curso de acordo com o interesse e

necessidade da comunidade escolar.

• Buscou-se o conhecimento e reavaliação permanente do Plano de

Ação Escolar.

• Comprometeu-se toda a comunidade escolar para organização de

eventos culturais, esportivos, pedagógicos efetivando-se o

envolvimento de toda a comunidade escolar.

3.3.7 - 7ª etapa:

3.3.7.1 Atividades:

• Análise da Produção Didática

3.3.7.2 Estratégias de Ação:

• Analisou-se a produção didática: caderno pedagógico e suas unidades

temáticas, sugerindo-se novos encaminhamentos para as próximas

oficinas.

• Fortaleceu-se a importância do papel do professor pedagogo na

implementação do PAE.

23

• Trabalhou-se a gestão democrática-participativa para a promoção da

construção/constituição coletiva do currículo escolar no CELV.

• Considerou-se a implementação do PAE e a gestão democrática-

participativa no uso das TICs no CELV.

• Acordou-se junto a comunidade escolar a continuidade na aplicação e

reelaboração dos instrumentos de avaliação institucional: auto-

avaliação institucional e elaboração do PAE.

• Através da experiência no projeto/programa PDE 2008/2009 através da

socialização desses relatos para a construção/constituição coletiva dos

PAEs com/nas escolas da rede pública do Estado do Paraná.

• Consideraram-se os resultados finais, com vistas a continuidade de

estudo dessas temáticas em torno da promoção/efetivação do PAE.

3.3.8 - 8ª etapa

3.3.8.1 Atividades:

• Seminário para apresentação e análise dos resultados da

implementação do Projeto PDE 2008/2009 e avaliação final.

3.3.8.2 Estratégias de Ação:

• Realizou-se debate, utilizando a metodologia da pesquisa-ação, para

avaliação de todo o processo de implementação do projeto PDE e,

definição de possíveis encaminhamentos a serem incorporados ao

Projeto Político-pedagógico, Regimento Escolar e Plano de Ação

Escolar referente à democratização/participação das instâncias

colegiadas no campo das discussões/decisões no CELV.

• Socializou-se os resultados de implementação do projeto PDE:

intervenção pedagógica, estudo e execução da PAE.

• Socialização dos resultados para a comunidade escolar e seus órgãos

colegiados.

24

4. AVALIAÇÃO

A avaliação constitui-se pela analise da implementação do PAE no CELV e a

partir dessa reflexão, definir coletivamente, ações para a democratização desses

espaços de debate/discussão pensados/constituídos coletivamente em prol da

organização do trabalho pedagógico.

4.1 Critérios:

• Houve preocupação constante de promover a participação efetiva da

comunidade escolar durante as etapas/atividades do projeto/programa PDE

2008/2009.

• Incentivou-se a constituição de um ambiente colaborativo para

incentivar/consolidar-se a participação dos grupos na tomada de conhecimento e

de decisões sobre as questões da escola.

• Atribuiu-se poder ao participante saber lidar com os espaços de debates e

discussões pensados/conquistados.

• Definiu-se pelas ações que, no coletivo contribuem para a democratização

efetivação desse campo de debate/discussão em prol da organização do

trabalho pedagógico.

4.2 Instrumentos:

• Elegeu-se instrumentos orais, a partir das questões levantadas,

intervenções, contribuições, realização das atividades, criando-se a cultura

de se ouvir a opinião dos participantes.

• Elegeu-se instrumentos escritos, devido a pesquisa de interesse e o

registro das ações definidas pelo coletivo social da escola.

[...] Cada comunidade escolar e cada equipe de trabalho, em qualquer instância do sistema, pode, ao mesmo tempo, manter sua identidade própria e contribuir com a base comum que conforma a identidade do sistema, uma totalidade maior (Oliveira, 2004, p.17).

25

5. CONSIDERAÇÕES Á CERCA DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO PDE

[...] um plano escolar deve ser discutido antes de ser elaborado, e retomado em reuniões. Avaliado, modificado, vai mostrando sua força de instrumento de práxis, resgatando sua credibilidade. [...] O Plano deve ser elaborado para uma realidade especifica, pois, educação é um processo que se desenvolve em função de uma realidade e com ela deve estar comprometida, para atender suas necessidades (transformações indispensáveis) e suas expectativas (transformações desejáveis). (Vasconcellos, 1995, p.135).

Analisando de forma geral as contribuições da elaboração/implementação do

Plano de Ação Escolar para a consolidação de uma cultura voltada aos princípios

democratizadores da gestão escolar, propicia-nos reflexões sobre a efetividade e a

mudança conceitual/cultural da práxis avaliativa na instituição educativa.

A adoção dessa postura auto-avaliativa fundamentada no exercício da

gestão democrática e, na efetiva participação de toda a comunidade, consolida a

constituição da identidade da escola. E, o engajamento dos diversos setores da

escola permitiu uma maior autonomia para a tomada de decisões, considerando

todos importantes e responsáveis pela melhoria da qualidade da educação.

As experiências em avaliação institucional na educação básica são recentes

e, ainda, as políticas educacionais não dão conta de acompanhar na integra esse

processo e oferecerem as devolutivas, as instituições que colaboraram com o

processo de avaliação á nível Nacional/Estadual. Entende-se que o Programa de

Implementação da Política Avaliativa da Educação Básica, trará a médio e longo

prazo benefícios potenciais ao desenvolvimento qualitativo das instituições de

ensino e, bem como, a todo Sistema/rede como um todo.

A partir dos elementos levantados na auto-avaliação institucional se

constituiu o PAE, instrumento indispensável a intervenção no interior do ambiente

educacional.

[...] a partir das perspectivas indicadas pelos instrumentos da auto-avaliação, foram definidas as instâncias que precisam ser melhoradas no espaço escolar, ou seja, as estratégias elencadas e as ações necessárias para os encaminhamentos escolares e melhoria da instituição de ensino (GROCHOSKA, 2008)

26

Os dados coletados através da auto-avaliação instituição e traçados no PAE

como meta/ação a ser alcançada/constituída pelo coletivo escolar, marcam e

solidificam a identidade da instituição e do coletivo dos sujeitos devidamente

situados na realidade de seu contexto social, no qual está imerso e, do qual

emergem transformando.

A avaliação institucional e seu instrumento estratégico (auto-avaliação

institucional) precisou ser construída de acordo com as características/necessidades

da instituição de ensino básico, visando sempre a sua melhoria qualitativa em prol

da emancipação de seus membros.

Em síntese, o Plano de Ação Escolar (PAE), é um documento elaborado

coletivamente visando à modernização da gestão e ao fortalecimento da autonomia

da escola. Mediante a adoção do modelo de planejamento estratégico, buscando

elevar o grau de conhecimento e o compromisso de diretores, professores e

comunidade escolar.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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SAVIANI. Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 10. ed. ver. Campinas, SP: Autores Associados, 2008.

_________. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre a educação política. 39. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2007.

_________. O legado educacional do século XX no Brasil. 2ª edição, Campinas, SP: Autores Associados, 2006. (Coleção Educação Contemporânea._________. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 9ª edição; Campinas, SP: Autores Associados, 2005. (Coleção educação contemporânea)._________. Sentido da Pedagogia e papel do Pedagogo. In: Revista da ANDE, São Paulo, n° 9, p. 27-28, 1985.

27

_________. Educação & Sociedade, ano XX, nº 69, 120, Dezembro/99SUCHODOLSKI, Bogdan. Tratando de pedagogia. 4. ed. Barcelona: Península, 1979.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

VÁSQUEZ. Sánchez Adolfo. Filosofia da Práxis. Tradução de Maria Encarnacioón Moya. 1. ed. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciências Sociales – CLACSO; São Paulo: Expressão Popular, Brasil, 2007.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Plano de Ensino-Aprendizagem e Projeto Educativo- elementos metodológicos para elaboração e realização. São Paulo: Editora Libertad, 1995 (cadernos Pedagógicos Libertad; v.1).

6.2 Documentos Consultados On-line

ALMEIDA. Janaína Aparecida de Mattos. Dissertação de Mestrado (UFPR): Os Conselhos Escolares e o Processo de Democratização História, Avanços e Limitações. Curitiba, 2006. http://www.ufpr.br.pr

CASTRO, Marta Luz Sisson de & WERLE, Flávia Obino Corrêa. Eleições de diretores: reflexões e questionamento de uma experiência. Estudos em Avaliação Educacional. São Paulo: 3:103-112, jan./jun. 1991. www.inep.gov.brGIOVANNI. Semeraro. Intelectuais “orgânicos” em tempos de Pós-modernidade. 373 Cad. Cedes, Campinas, vol. 26, n. 70, p. 373-391, set./dez. 2006 Disponível em http://www.cedes.unicamp.br .

GROCHOSKA. Marcia Andreia. As contribuições da auto-avaliação institucional para a escola de educação básica: uma experiência de gestão democrática. Dissertação de mestrado. PUC-PR. 2007. Artigo 2008. http://www.puc.br.pr

José Carlos Libâneo. Selma Garrido Pimenta. Formação de profissionais da educação: Visão crítica e perspectiva de mudança. Educação & Sociedade, ano XX, nº 68, Dezembro/99 239. www.scielo.brPIMENTA. Selma Garrido. Pedagogia: sobre Diretrizes Curriculares. Transcrito das apresentações da autora no XVI ENCONTRO NACIONAL do FORUMDIR, realizado na Chapada dos Guimarães – MT, agosto de 2002 e no FORUM NACIONAL DE PEDAGOGIA 2004, realizado em Belo Horizonte, julho de 2004. www.unifemm.edu.br

Portal Dia-a-dia Educação. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br. Acesso em: 09 de out. de 2008.

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Secretaria da Educação-TV multimídia Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/. Acesso em: 21 de outubro de 2008.

SEDE. Governo do Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação. Processo de auto-avaliação institucional – superintendência da educação coordenação de estudos e de Pesquisas Educacionais – CEPE. Programa de Avaliação Institucional da Educação Básica da Rede Pública do Paraná. Curitiba SEED – PR. 2005. www.cepe.pr.gov.br

28

6.3 Obras Consultadas

GASPARIN. João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 2. ed. – Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

GADOTTI, Moacir. História das idéias Pedagógicas. 2°ed. São Paulo: editora Ática: 1994.MARCUSE, Herbert. Tecnologia, guerra e fascismo / Editado por Douglas Kellner; Tradução de Maria Cristina Vidal Borba; Revisão de tradução Isabel Maria Loureiro. São Paulo: UNESP, 1999.MENEGOLLA. Maximiliano. Por que Planejar? Como Planejar? 7° ed. Petrópolis, RJ. Vozes. 1991.MURAMOTO. Helenice Maria Sbrogio. Supervisão da escola, para que te quero?: uma proposta aos profissionais da educação na escola pública. São Paulo: Iglu, 1991.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba, 2007.

PARO. Vitor Henrique. Reprovação escolar: renúncia à educação. São Paulo: Xamã, 2001_________. Administração escolar: introdução crítica. 8° ed. São Paulo, Cortez, 1999._________. Gestão democrática da escola pública. 3° ed.São Paulo, Ática, 2005

PARO. Vitor Henrique. A gestão democrática da escola pública. 3. ed. São Paulo: Ática, 2008.

PINTO. Álvaro Vieira. Sete lições sobre educação de adultos. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

PINTO. Álvaro Vieira. O conceito de tecnologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005, 2v.

SACRISTAN. J. Gimeno. As condições da aprendizagem motivada pelo currículo. In: O currículo: uma reflexão sobre a prática; trad. Ernani F. da F. Rosa. 3° ed. Porto Alegre; ArtMed, 1998.p.89-98

SCALCON. Suze. À procura da unidade pedagógica: articulando a psicologia histórico-cultural com a pedagogia histórico-crítica. Campinas, São Paulo. Autores Associados, 2002.SILVA JÚNIOR. Celestino Alves da. A escola pública como local de trabalho.2°ed.São Paulo : Cortez,1993.

TERUYA. Teresa Kazuko. Trabalho e educação na era midiática: um estudo sobre o mundo do trabalho na era da mídia e seus reflexos na educação. Maringá, PR: Eduem, 2006.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002. (Subsídios Pedagógicos do Libertad).

29