A GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA PÚBLICA E A … · promovendo a auto-avaliação institucional e...
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A GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA PÚBLICA E A IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO ESCOLAR
Autoria 11
Autoria 22
Resumo
A questão da gestão democrática-participativa da escola pública tem sido um tema polêmico de discussão entre educadores/gestores/sociedade em geral. E, a participação no Programa de Desenvolvimento da Educação - PDE 2008/2009, possibilitou-nos condições de envolver e instrumentalizar, os professores pedagogos e comunidade escolar do Colégio Estadual Leonardo da Vinci (CELV), para participarem, efetivamente de ações/práxis reflexivas sobre a instituição educativa, promovendo a auto-avaliação institucional e a constituição e a implementação do Plano de Ação Escolar (PAE), visto que, é um documento unificador que define as ações necessárias para a Organização do Trabalho Pedagógico/escolar e, é constituído a partir dos indicadores da auto-avaliação institucional. Partindo, também, da proposta de candidatura à direção escolar, do Plano de Ação do Diretor (PAD) significando mudança/continuidade em busca de metas qualitativas administrativas/pedagógicas e, articulando-se as ações para efetivação do Projeto Político Pedagógico (PPP) da instituição escolar. O projeto PDE apresenta os pressupostos do materialismo histórico-dialético e a metodologia da pesquisa-ação (pesquisa participante). A pesquisa buscou conhecer/enfocar a realidade educacional/institucional do CELV, em Dois Vizinhos/PR. Recebemos orientação da Prof. MSc. Janaína Aparecida Mattos de Almeida, da IES (Unioeste - Foz do Iguaçu/PR) no período de 2008/2009.
Palavras-chave: Gestão Democrática-Participativa, Plano de Ação Escolar,
Auto-Avaliação Institucional, Professor Pedagogo
1 Carmen Lucia Porto de Castro é professora da rede estadual paranaense de educação e participante do programa PDE 2008/2009, vinculado a Unioeste - Campus de Foz do Iguaçu. e-mail: [email protected] Janaína Aparecida de Almeida Mattos é professora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste – Campus de Foz do Iguaçu. E, orientadora do trabalho PDE 2008/2009 de implementação na escola: A gestão democrática da escola publica e a implementação do plano de ação escolar. e-mail: [email protected]
1 INTRODUÇÃO
O desenvolvimento/implementação do projeto PDE 2008/2009 na escola, faz
parte do Programa de Desenvolvimento Educacional e, nos deu/proporcionou a
oportunidade de compartilhamos com a comunidade escolar do Colégio Estadual
Leonardo da Vinci (CELV), dos conhecimentos construídos/constituídos no decorrer
das etapas do Programa.
O PDE apresenta-se como um programa, que contempla uma política
pública que estabelece o diálogo, entre os professores da Educação Superior e os
da Educação Básica, através de atividades teóricas-práticas orientadas, tendo como
resultado a produção de conhecimento e mudanças qualitativas na prática escolar
da escola pública paranaense.
A rede pública estadual de ensino no Paraná oferece programa de formação
continuada, sob a forma centralizada e descentralizada, presencial e a distância, por
meio de cursos, simpósios, seminários, grupos de estudos, com a utilização de
diferentes recursos, com a utilização de diferentes recursos tecnológicos e com
apoio de materiais impressos, uso de mídias como a WEB, TV Paulo Freire, Portal
dia-a-dia Educação, e, outros. Mesmo, assim nos questionamos: Quais os
conteúdos/conhecimentos necessários para atualização dos profissionais da escola
pública paranaense? Como é feita a organização do trabalho pedagógico/escolar,
quando os profissionais da escola, são liberados para eventos de formação
continuada? Que critérios são utilizados para liberar profissionais da escola para
eventos de formação continuada? Como é feita a divulgação dos programas de
capacitação? Como é feita a pensada/planejada/distribuição da hora-atividade?
Os momentos de encontro acadêmico/orientação com os professores das
IES (UNIOESTE) de Cascavel e Foz do Iguaçu, em especial com as orientadoras
Janaina A. M. Almeida e Denise Rosana Silva Moraes.
Sem dúvida, foram momentos qualitativos pela possibilidade de refletirmos
sobre o sujeito-objeto, meta de estudo/pesquisa/intervenção/implementação: A
Gestão Democrática da Escola Pública e a Implementação do Plano de Ação
Escolar e, da atuação/participação do professor pedagogo na implementação do
Plano de Ação Escolar, junto à comunidade escolar do CELV.
2
Percebeu-se que os objetivos/metas podem/devem ser transformados em
um plano de ação escolar. E, que ganha forma, a cada encontro. Ainda, segundo o
educador Jose Carlos Libâneo (2005), “a instituição vai constituindo-se/permitindo-
se, ver/perceber um ambiente organizado que agrega pessoas com intenção
formativa/educativa”.
[...] Na concepção sociocrítica, a organização escolar é concebida como um sistema que agrega pessoas, considerando o caráter intencional de suas ações e interações sociais que estabelecem entre si e com o contexto sociopolítico, nas formas democráticas de tomada de decisões (Libâneo, 2005, p.324)..
A atividade humana é uma ação transformadora, da natureza e da
sociedade. E, a ação é resultante dessa atividade humana que é capaz de promover
a transformação dos seres, “ditos humanos” 3, na sua dimensão individual e coletiva.
Responsabilizando-os pelos destinos da constituição de uma coletividade
comprometida/responsável.
A relação entre a teoria-prática e, a práxis acontecem naturalmente no
processo de reelaboração de significados da nova prática pedagógica, esperada. E,
manifestam-se como “novas” 4 ações/atitudes-posturas/reflexivas da práxis
pedagógica (ação-reflexão-ação). A práxis pedagógica resulta da reiteração de
sucessivas ações reflexivas, culminando em uma práxis criadora que, age como
guia/diretriz propulsora da nova ação, moldando e transformando a atividade do
homem, em atitudes conscientes, enquanto sujeito autônomo/histórico que é.
A pesquisadora Janaína Almeida coaduna com esse pensar, ao referir-se
em 2006, sobre a autonomia que pode resultar de práxis pedagógica reflexiva:
[...] uma práxis pedagógica só é capaz de avançar se considerar o contexto sociopolítico local, mas, sem perder de vista a dimensão global, suas contradições e disputas hegemônicas e as novas possibilidades que se projetam, enfim, se tem referência a totalidade (ALMEIDA. 2006).
Segundo Vázquez (2007), a teoria é uma ação reflexiva, de um ir e vir
constante da teoria/prática/ teoria (um processo de retroalimentação constante), a 3 Grifos meus. 4 Grifos meus.
3
exemplo: o vínculo entre a filosofia e a realidade revolucionária. A filosofia da razão
explica o existente, e sinaliza caminhos para a transformação do real e, em relação
ao Plano de Ação Escolar, precisamos pensá-lo, planejá-lo e implementá-lo em
função de uma realidade escolar existente.
Em síntese, tendo o interesse de conciliar o pensamento/realidade em prol
da constituição autônoma/revolucionária do sujeito histórico (devidamente situado)
cria-se/conhece-se a realidade substancial do ambiente que se esta imergido e, que
se quer ver transformar.
Marx, afirma: “O que o homem não pode fazer, ele o pensa; isto é, o faz no
terreno do pensamento”. Subentende-se que, em relação gestão escolar, ao
pensarmos uma Gestão Democrática-Participativa-Colegiada, esse pensamento,
culmina na criação de uma ação reflexiva sobre a práxis, entendida esta não,
simplesmente, como práxis teórica, mas sim, como atividade
substancial/criadora/real/transformadora do ambiente/mundo.
A base teórica dá ao homem consciência de seu poder existencial/criador.
Portanto, se a realidade deve ser mudada, a filosofia não pode ser um instrumento
teórico de conservação e/ou de justificação da realidade, mas sim, de sua
transformação, pois, a filosofia por si mesma, como crítica do real, não muda a
realidade. Para mudá-la, a filosofia tem de realizar-se.
Esse processo reflexivo se constitui a partir de uma nova postura da escola
e de seus profissionais, como nos diz o Saviani, (2005) uma nova postura que
permitirá uma transformação no seu interior, capaz de, comprometê-la com a
constituição de uma escola emancipadora. Pois, as mudanças/transformações só
ocorrem quando a comunidade escolar, em seu coletivo, acreditarem que a escola
pode e deve ser outra.
[...] É importante frisar que, a educação não transforma direta e imediatamente a sociedade. Ela vai agindo sobre os sujeitos da prática de modo indireto e mediato (SAVIANI, 2003).
A perspectiva da constituição de uma escola emancipadora perpassa por
práxis reflexiva/criadora, uma ação que dá novos sentidos, contrapondo-se as
práticas já existentes. Paulo Freire, nos fala na busca de novos sentidos, a
busca/conquista da autonomia que, é própria do ser humano como um sujeito que
se incomoda com seu inacabamento.
4
2 DESENVOLVIMENTO
[...] “O conhecimento da ciência pedagógica é imprescindível, não porque esta contenha diretrizes concretas válidas para hoje e para amanhã; mas porque permite realizar uma autêntica análise crítica da cultura pedagógica, o que facilita ao professor debruçar-se sobre as dificuldades concretas que encontra em seu trabalho, bem como superá-las de maneira criadora.” (SUCHODLSKI1979, p. 477).
Durante o processo de implementação do Projeto PDE na escola, muitas
vezes nos deparamos com situações não previstas, por mais que cada etapa do
trabalho tenha sido pensada/estudada/planejada minuciosamente.
Ao longo da pesquisa e das etapas da implementação do Projeto PDE, nos
deparamos com inúmeras formas de resistências, mas acreditou-se ser possível
sensibilizar/instrumentalizar os pares/comunidade escolar para aquilo que vinha-se
constituindo como caminhada/avanço.
Reconhece-se, a importância de ação reflexiva/criadora. E, que se precisa
agir, sempre, que possível, pois, é na caminhada que se aprende. Ou, pela
compreensão dos fenômenos que vão se constituindo na caminhada do professor
pesquisador. Ainda, pela valorização e pela disponibilidade de tempo dos
colaboradores/apoiadores do referido projeto PDE, pois, tem-se que a comunidade
escolar, tem expectativas de consolidar no ambiente escolar um espaço de
debate/discussão sobre: as possibilidades da efetivação de uma gestão
democrática-participativa e; da constituição coletiva da identidade e do entendimento
da função e do papel profissional do professor pedagogo; das novas formas
diagnósticas de avaliarmos a instituição escolar; da elaboração e reelaboração do
plano de ação escolar (PAE); da inclusão as novas tecnologias, hoje, disponíveis
nas escolas em prol da construção criativa e critica da construção do conhecimento
escolar.
Considera-se também, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs),
presentes nas mais diversas áreas e influenciam, consideravelmente, as mudanças
que ocorrem na sociedade. O acesso às tecnologias da informação e comunicação
promove as transformações sociais e desencadeiam uma série de mudanças na
forma como se constrói o conhecimento.
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A proposta da abertura de um campo de discussão, no espaço/ambiente
escolar, conforme os dados da pesquisa que inicialmente aplicamos junto à
comunidade escolar, demonstrou-se/verificou-se: que muitos, sentem-se alheios a
processo de tomada de decisões; das dificuldades do professor pedagogo na
constituição de sua identidade profissional; e, na publicização/efetivação de uma
gestão democrática.
A escola não pode mais desconsiderar esses movimentos. São questões
pertinentes para serem discutidos no PPP e, conseqüentemente, no PAD. E,
principalmente, no PAE.
Outra questão que precisa ser analisada profundamente é da articulação
entre PPP e dos demais documentos orientadores das práticas pedagógicas. Do
fortalecimento das instâncias colegiadas, em especial do Conselho Escolar que,
propicia a discussão coletiva sobre o processo ensino-aprendizagem.
A aprovação do PAE, se constituindo assim, num importante
momento/espaço de reflexão-ação para a escola e, para o entendimento dos limites
e, das possibilidades na implantação/implementação de um currículo
vivo/significativo. Ou, ainda, constituir um currículo, que de conta de atender a
diversidade cultura de nossos educandos, em prol de sua formação/emancipação
cidadã. Cotidianamente, convive-se com a resistência/dificuldade de alguns (muitos)
educadores em utilizar os aparatos tecnológicos, principalmente em relação à forma
de aliar os recursos disponíveis ao seu de trabalho docente, e/ou a impossibilidade
de interação entre colegas de mesma disciplina/área. Que, dirá a integração entre as
outras áreas, ou a integração da comunidade escolar como um todo/unidade.
A proposta que permeia a constituição/implementação do projeto PDE na
escola possibilita a construção de uma nova práxis reflexiva/criadora, pois de acordo
Vázquez (2007), “a práxis é uma atividade material, transformadora e adequada a
fins, é uma ação que possibilita transformação, ou seja, a criação de uma nova
realidade”.
Os Grupos de Trabalho/apoio contribuíram, através das varias etapas de
desenvolvimento do programa PDE 2008/2009, para tornar sensibilizar/mobilizar/ a
constituição das mudanças que se quer efetivar no ambiente escolar. Torná-lo um
espaço propicio a troca de conhecimento e, de possibilidades inovadoras/valorativas
que possam emergir transformando.
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A criação de um espaço de oportunidades, onde se potencializa
ações/metas e possibilidades reais de enfrentamento das contradições e desafios
que o novo, sempre, representa em qualquer ação do pensar/agir no trabalho
pedagógico. A experiência de participar do Programa de Desenvolvimento
Educacional - PDE constituiu-se de fato uma experiência impar no
compreender/diagnosticar a realidade na qual se esta imergida.
Considerou-se também, de forma incondicional a oportunidade/possibilidade
real de poder voltar a estudar, de rever a prática na qual se esteve imersa. E,
preposição mudanças a problemas/limites que se identificou na trajetória como
sujeito/profissional da educação.
O educador e pesquisador Libâneo, utiliza-se da categoria gestão
“democrática-participativa” para dar entendimento que a concepção democrática
requer de seus partícipes a participação substancial. E, que o ambiente escolar é
por excelência o ambiente para se aprender de autonomia/democracia.
[...] “A concepção democrático-participativa de gestão valoriza o desenvolvimento pessoal, a qualificação profissional e a competência técnica. A escola é um espaço educativo, lugar de aprendizagem em que todos aprendem a participar dos processos decisórios, mas constitui também o local em que os profissionais desenvolvem seu profissionalismo” (LIBÂNEO, 2005, p. 337). [...] “A autonomia é o fundamento da concepção democrático - participativa de gestão escolar, razão de ser do projeto pedagógico”. [...] “Assim, as escolas podem traçar o próprio caminho, envolvendo professores, alunos, funcionários, pais e comunidade próxima, que se tornam co-responsáveis pelo êxito da instituição” (LIBÂNEO, 2005, p. 333).
Os homens são chamados a realizar a filosofia (pensar/refletir/agir), como
mediadores entre o contexto subjetivo e o real, atacando-se o problema pela raiz. E,
a raiz do problema para o homem é o próprio homem. Mesmo, que situações de
insatisfação, individualismo possam abalar, dificultar os avanços da gestão
democrática-participação. Dificultar. Retardar a caminhada, mas nunca, impedi-la de
existir. Verifica-se históricamente que a humanidade anseia/urge por transformações
sociais capazes de dar conta de amenizar as mazelas sociais que se vem herdando,
sem ao menos sermos consultados.
Julgamos importante, historicizar, como o projeto foi construído e, como foi
implementado. O interesse de investigação da temática do projeto PDE, surgiu da
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necessidade de promovermos práticas mais socializadoras, democratizadoras,
participativas, colegiadas na gestão/direcionamento escolar do Colégio Estadual
Leonardo da Vinci – CELV. E, ainda conhecer/apreender das práticas de gestão
democrática/participativa/colegiada existentes registradas nas pesquisas/estudos de
educadores/autores/pesquisadores brasileiros e, das possibilidades reais de sua
implementação.
Portanto, a sua efetivação representou o enriquecimento contextual, no
percurso teórico/metodológico de uma práxis pedagógica emancipadora construída
coletivamente/humanamente.
Poderia ter-se escolhido um tema de cunho/referencial pedagógico voltado
às maiores incidências/necessidades e/ou discussões/debates da prática
pedagógica contemporânea.
Um tema, talvez, voltado à questão do processo ensino-aprendizagem em
sala de aula! Ou, porque os alunos “não estão querendo aprender”? Ainda, qual é o
problema/limite existente/persistente nas “práticas avaliativas dos educadores”?
Porque o “educador resistente ao não uso didático dos recursos midiáticos”?
No entanto optamos desde os primeiros encontros de orientação na IES pelo
entendimento/continuidade do tema: a gestão democrática da escola publica e a
implementação do plano de ação escolar, por concebê-lo como um tema
estruturante: de diretriz/política/programa educacional, capaz de dar conta de
explicitar as muitas nuances da educação brasileira, que por muitas vezes nos
passam despercebidas.
Desse modo concebeu-se o tema/objeto de estudo/pesquisa no Programa
PDE, com um tema amplo/conciso no seu entendimento e na sua implementação.
Houve também, o entendido de que, se pudéssemos conhecer a
concepção/categoria que permeia a elaboração/ação do Programa de avaliação
institucional da educação básica no Paraná (realidade das escolas e do sistema
educacional).
Entendíamos que esses conhecimentos adquiridos, nos permitiram
vislumbrar ações necessárias para o avanço da qualidade do ensino público e da
gestão educacional, bem com dá redemocratização da escola e oxalá do país. Um
tema amplo/conciso, que parte da auto-avaliação institucional e da constituição e
implementação do PAE.
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Um tema envolvente, mas, polêmico por tratar das categorias: avaliação
institucional da educação básica paranaense, auto-avaliação institucional, gestão
democrática-participativa-colegiada (participação efetiva dos órgão colegiados da
comunidade escolar). Subtemas, que exigem estudo/pesquisa/conhecimento por se
constituírem em, uma práxis educativa nova no Sistema Educação Básica Brasileira,
no sistema de Ensino Paranaense e, na própria Unidade Escolar. Portanto, preferiu-
se trilhar um caminho de desafios, ainda, pouco percorrido e polêmico.
Contudo criar ações pensar/dialogar/agir na direção da/para a
implementação de um PAE, exige-se a priori, de seus partícipes uma postura
emancipatória de aprendizagem coletiva. Foi-nos prudente compreender que o
processo que antecede a construção/constituição/implementação de um PAE, deu-
se com a efetivação da auto-avaliação institucional.
O exposto afirma a necessidade de implementar-se uma prática avaliativa
que se constituía alicerçada nos princípios democráticos capaz de garantir a
participação da comunidade escolar na definição de seu PPP.
Percebeu-se que, pensar/dialogar/agir em prol de uma gestão escolar
democrática-participativa-colegiada, continua sendo algo recente, pois ações
democráticas em nosso país, também, o são, visto que estamos a mais ou menos
“vinte e quatro anos” livres da opressão de um Estado ditatorial (Ditadura Militar, de
abril de 1964 à 08 de maio de 1985, onde o congresso nacional aprovou emenda
constitucional que acabava com os últimos vestígios da ditadura).
Reconheceu-se também, que tínhamos o entendimento de que muitos
seriam os percalços para a mobilização significativa em sentido de se constituir a
prática da auto-avaliação no CELV no aspecto qualitativo/quantitativo para a efetiva
participação da comunidade escolar. E, os percalços/dificuldades surgiram cedo,
durante os encontros de discussão com o grupo de trabalho/apoio a implementação
do Projeto PDE na escola.
Optamos por convocar com mais propriedade a participação do professor
pedagogo na/para a implementação do PAE, porque se acreditou que essa tarefa
contribuiria com a determinação de sua especificidade profissional trazendo
benefícios a toda comunidade escolar.
[...] “Entendendo-a como não-exclusiva de pedagogos, no entanto, é possível afirmar que é tarefa da equipe pedagógica trazer a ciência
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pedagógica para o trabalho coletivo. Entendendo, ainda, que o coletivo não significa "todos fazerem a mesma coisa", é possível identificar competências específicas da equipe pedagógica: a administração e a coordenação pedagógica de curso, período, turmas, áreas, projetos etc.” (PIMENTA, 1991).
O primeiro percalço a enfrentar-se foi resistência de alguns componentes do
próprio grupo de apoio a implementação, não queriam e/ou não acreditavam ser
possível a implementação de mudanças/transformação do pensar/dialogar/agir por
parte de colegas. Alegavam transtornos/dificuldades na constituição de uma nova
postura/paradigma pedagógico, pois, que segundo esses muitos na escola preferem
permanecer da forma/posição que como sempre estiveram, sem assumir para si
“outros/mais” compromissos.
O segundo se deu em fazer os grupos efetivamente participarem das
instâncias democráticas criadas para pensarem/dialogarem/agirem em torno da
ampliação/ consolidação dos processos democráticos no interior da escola.
Por ocasião dos encontros nos cursos de formação, com os orientadores
das Instituições de Ensino Superior – IES criou-se a oportunidade de refletir sobre os
temas/objetos de estudo/investigação que pretendíamos discutir/dialogar na escola.
Os encontros de orientação foram essenciais para indicar os fundamentos
teórico-práticos necessários para análise das questões formuladas e, para
organização de cada etapa de implementação do programa, bem como das
produções: pôster, caderno pedagógico, artigos e outros. Esteve-se aguardando
com certa ansiedade/curiosidade, o trabalho de implementação do Projeto PDE na
escola, propriamente dito, o contato com nossos pares/comunidade escolar.
Exigia-se participação efetiva dos professores pedagogos em referência a
observação/estudo/solução do problema/objeto de investigação/pesquisa: A gestão
democrática da escola pública e a implementação do plano de ação escolar. Exigiu-
se da mesma forma, o envolvimento de todos os partícipes da instituição
educacional.
Buscou-se constantemente, antes de implementar-se qualquer ação, o
estudo minucioso/necessário sobre a temática em questão, foram longos momentos
de pesquisas, estudos, reflexões, sínteses, de forma que pudéssemos prever os
avanços e limites na construção/constituição dos processos de gestão democrática-
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participativa que enfrentaríamos. Portanto passamos por momentos de angústias, de
discussão, de reflexão, de meditação, de deliberação, de revisão de metodológica.
Conseguiu-se formar dois grupos de apoio a implementação do projeto PDE
na escola, no entanto constatou-se em alguns momentos que o próprio grupo de
apoio a implementação do projeto espera “soluções” para as problemáticas
apresentadas/desvendadas. Foi necessário diálogo para que os participantes
entendem-se que, mesmo sendo professora PDE, não se tinha a pretensão e/ou
poder para indicar solução dos problemas apresentados/desvendados no coletivo e,
que desse coletivo, também, deveriam vir as prováveis ações/soluções. Sempre, é
mais cômodo esperar que os outros resolvam e/ou amenizem os problemas.
A expectativa foi a todo tempo, no coletivo, pensarmos/dialogarmos/agirmos
sobre os limites/possibilidades de intervenção nos assuntos pertinentes a escola.
Felizmente foi-se registrando o que já se conhecia, sobre a dificuldade de
consolidarem-se as instâncias democráticas, ficando mais fácil o enfrentamento das
atitudes resistentes que foram surgindo na caminhada.
Selecionamos materiais, testamos atividades individuais e em grupo, no
campo do debate surgiram muitas discussões e idéias, que os fizeram acreditarem
que é possível sonhar. E, mesmo que ainda, continua-se a enfrentar resistências,
contradições, sempre, surgem estímulos/situações novas que nos impulsionam na
caminhada. Desafios que no momento parecem-nos intransponíveis, mas sem
dúvida, são os desafios que vão se constituindo em oportunidades e/ou instâncias
de discussões que se abrem e, que devem ser aproveitadas.
Apresentamos na Semana Pedagógica, no inicio do ano letivo de 2009 a
toda comunidade escolar o Projeto PDE e de sua implementação na escola: A
gestão democrática da escola pública e a implementação do plano de ação escolar.
E, com base no aval de toda a comunidade escolar para implementá-lo, reorganizou-
se alguns itens e deu-se inicio ao replanejamento das atividades, tendo com apoio
para a fundamentação teórica dos grupos de trabalho de apoio a implementação na
escola, também, o uso da produção didático-pedagógica, que nesse caso foi um
caderno pedagógico, composto da seguinte unidades temáticas: A gestão
democrática da escola pública e a implementação do plano de ação escolar.
1. O papel do professor pedagogo na implementação do plano de ação escolar.
2. A gestão democrática-participativa: e a construção do currículo.
3. A implementação do plano de ação da escola: a gestão do uso das TICs.
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4. Avaliação institucional: auto-avaliação institucional e a elaboração do plano de
ação escolar.
5. A construção coletiva do plano de ação escolar pública do estado do Paraná.
Nessa etapa do processo de implementação do projeto PDE, queríamos
junto em primeiro momento testar a produção: o caderno pedagógico e suas
unidades didáticas. Verificar a validades de sua base conceitual/teórica e, sua visão
contextual da práxis pedagógica.
O trabalho árduo estava para ser feito, era preciso organizar um material de
orientação para consulta dos grupos de apoio, que os ajudassem na fundamentação
teórico-metodológico dos órgãos colegiados/segmentos representativos da escola.
Passou-se então, concomitante ao período de reuniões com o Grupo de Trabalho de
apoio a Implementação do Projeto PDE na escola.
As etapas foram distintas em sentido didático: fundamentação teórico-
metodológica; aplicação das entrevistas; registro em forma de sínteses das
discussões; debate com os dois grupos de apoiadores a implementação, totalizando
dezenove implementadores/apoiadores do projeto/programa PDE 2008/2009 na
escola, com vistas à socialização futura a toda comunidade escolar e, do trabalho de
capacitação dos órgãos colegiados.
Cada etapa da implementação deu-se de forma intensa/exaustiva, pelas
reuniões de discussão das temáticas e, também, pelas constantes horas em frente à
tela de um computador, com o GTR – Grupo de Trabalho em Rede, atividade (on-
line: Chat e outros recursos) nos trouxe contribuição significativa, no sentido de troca
de experiências/sugestões com nossos colegas/pares de profissão de áreas afins da
rede estadual de ensino do Paraná, no nosso curso os professores inscreviam-se
pelo interesse, portanto tinha-se participantes de várias cidades do Estado do
Paraná. Sem dúvida foi uma experiência fascinante, uma oportunidade de aprender
e contribuir com os colegas.
A seleção de textos para trabalho (atividades) com o grupo de apoio a
implementação do projeto PDE na escola e, da sua organização proporcionou-nos
novas conhecimentos que foram essenciais no momento das escritas, das sínteses,
dos relatos/registros de experiências/entrevistas e da produção do referido artigo
final.
Para fins didáticos, dividimos as tarefas de leitura e análise, dos textos,
vídeos, nas atividades desenvolvidas com os grupos de apoio a implementação na
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escola, totalizando oito encontros. As atividades de implementação foram
organizadas na forma de mini-cursos e reuniões com os segmentos representativos,
seminários e trabalhos de grupo e/ou quando necessário, marcando horário para
atendimento individualizado.
A intenção social/política/pedagógica com este trabalho foi de conhecermos
a realidade dos espaços de discussão/participação que estão constituídos no
ambiente escolar. Analisando as contradições, desafios e possibilidades da
constituição coletiva de uma nova postura frente à organização do trabalho
pedagógico. Paro, (2000), nos diz que a comunidade escolar/educativa/gestora tem
compromisso político e tem que ter clareza para que finalidade desempenha seu
oficio.
[...] “A administração escolar precisa saber buscar na natureza da própria escola e dos objetivos que ela persegue os princípios, os métodos e as técnicas adequadas ao incremento de sua racionalidade”. Paro, está nos dizendo que a comunidade educativa gestora tem que ter claro para que fins ela está trabalhando? Esta garantindo aos educandos uma aprendizagem emancipatória? (PARO, 2000, p.136).
É fundamental, que o trabalho educacional, busque as alternativas de
análise e compreensão dessa realidade como parâmetro, como intuito de
proporcionar aos alunos melhores condições de ensino e de participação
democrática nas aulas, permitindo-lhes conquistarem e se disponibilizarem de todos
os recursos que lhes são oferecidos, pela sociedade cientifica e tecnológica de
ponta, nesse, mundo globalizado.
Entretanto, concordamos, que a gestão escolar não deve mais ser pensada
como antigamente, quando se exigia autoritariamente, silenciamento, obediência,
resignação.
Sabemos que, hoje, o gestor educativo, o professor pedagogo, o corpo
docente, enfim que toda a comunidade educativa possa e deva desenvolver o
verdadeiro espírito da participação. Daquela que congrega ao movimento (método),
a reflexão, a reflexão na ação (ação-reflexão-ação). Participação, que constrói
processos de identidade, de vontade e esforços para a realização de determinadas
tarefas sociais.
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Quer-se dessa forma contribuir na construção de uma nova práxis,
“estendendo-se os benefícios da gestão democrática-participativa-colegiada, para
toda comunidade escolar”, como nos diz Libâneo (2005).
Gestão democrática, hoje, pensada/desejada na/para escola pelos sujeitos
que dela fazem parte, e, que em sua grande maioria, são oriundos das camadas
populares, sem e/ou quase sem nenhum, acesso aos benefícios/possibilidades de
ter vez e voz. Cito o relato feito por uma professora, por ocasião de um dos tantos
momentos de discussão, ela, nos disse:
“[...] Considero relevante a sua coragem de estudar um tema polêmico, desafiador para todos nós professores, pais, alunos, funcionários e sociedade. Nós que estamos engatinhando na conquista de um espaço mais dialógico, aberto a exposição de nossos sonhos/ideais... queremos acreditar nas possibilidades de mudança desse projeto (Relato – professora, da rede de ensino estadual paranaense).”
Confesso após relutar por várias vezes, ao, nos questionarmos sobre as
reais possibilidades da aplicabilidade/implementação do projeto PDE na escola. E,
que foi necessária coragem para não escolher o caminho mais fácil, desviarmos das
metas traçadas. Pois, assumir a aventura do novo, do não conhecido, diante de
resistências, obstáculos da caminhada, causou-nos algumas vezes certo
desconforto, incerteza; mas, graças às relações de respeito, comprometimento,
profissional, a valoração da afetividade e de humanidade estabelecidas na
caminhada de implementação do projeto PDE superou-se os obstáculos.
Foi-nos permitido constituir junto à comunidade escolar, a consolidação de
instâncias democratizadoras-participantes, trazendo ao ambiente pedagógico a
grande experiência de ter participado do Programa PDE 2008/2009. Esperamos
neste processo continuar, sempre, contribuindo com os colegas que
acreditaram/acreditarão em nossa proposta de implementação/intervenção na
escola.
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3. A IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO PDE 2008/2009 NO CELV: detalhando as
etapas de construção do PAE- Plano de ação escolar.
3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Com a abordagem da temática “a gestão democrática da escola pública na
implementação do plano de ação escolar”. Deu-se o inicio da implementação do
projeto PDE no CELV, tendo como premissa inicial envolver o professor pedagogo
para efetivação dessa proposta de democratização das decisões no interior da
escola.
Evidenciou-se também, o trabalho do professor pedagogo na
organização/implementação do plano de ação escolar (PAE). No entanto, para
efetivar-se, essa nova cultura de democratização de poder e de socialização do
conhecimento no interior da escola, fez-se necessário, a implantação/implementação
da auto-avaliação institucional/elaboração do PAE, como prática constante/continua
da instituição educativa.
A pesquisadora Janaína A. M. Almeida (2006), comenta em sua dissertação
de mestrado, sob a orientação da Drª Maria Dativa de Salles Gonçalves, que para se
efetivar uma gestão democrática é indispensável a participação real e substantiva de
toda a comunidade escolar e, da importância das instituições de ensino constituírem
os seus conselhos escolares para a tomada de decisões coletivas.
[...] visa-se contribuir para a compreensão de quanto os conselhos escolares no Estado do Paraná vêem possibilitando de fato, a constituição de uma gestão escolar fundamentada na perspectiva da democratização das relações de poder e do conhecimento no interior da escola, com a participação real e substantiva de toda a comunidade escolar na tomada de decisão, naquilo que é função social da escola (Almeida. 2006).
A educadora apresenta um recorte histórico muito importante sobre as
concepções/orientações que nortearam as ações da rede estadual de ensino
paranaense no período de 1991 a 2006 e de como esse seguimento de
representação coletiva: os conselhos escolares e seu estatuto (documento legal)
garantem e outorgam/legitimam a comunidade escolar o poder democratizador que,
15
através do qual e para o qual se estabelecem e garantem-se/legitimam-se para a
constituição de um ambiente democrático-participativo-colegiado.
A área de estudo no programa PDE do qual participamos (devido a inscrição
e seleção) foi a Gestão Escolar, área que nos interessou pela afinidade no qual
desenvolvemos a prática profissional ao longo dos anos na função de professor
pedagogo no NRE Dois Vizinhos – PR. E, sob a orientação da Professora Mestre
Janaína de Aparecida Mattos de Almeida, da IES vinculada: Universidade Estadual
do Oeste do Paraná – Unioeste – Campus de Foz do Iguaçu, desenvolveram-se os
estudo que ora apresentamos.
Esses estudos e buscas acadêmicas tiveram como principal objetivo analisar
criticamente a política de implantação/implementação do PAE nos ambientes
escolares na rede paranaense nesse período momento histórico. Ainda, buscar no
interior da instituição educativa/nas suas relações formativas, o sentido e o
significado de ser educador em uma escola viva que, valoriza seus membros porque
reconhece neles sua condição de sujeito emancipado/sua voz e vez, como nos dizia
o saudoso mestre Paulo Freire.
E, a questão é! O que realmente consolida/garante as instâncias colegiadas
a implementação desse plano? E, o que é necessário se constituir na escola para
que, o que está posto no plano se efetive/realize?
O referido Projeto PDE 2008/2009 foi implementado no Colégio Estadual
Leonardo da Vinci – Ensino Fundamental, Médio, Profissional e Normal (CELV),
instituição onde atuamos (lotado com o padrão de professor efetivo através de
concurso público). Tendo como público objeto da implementação a comunidade
escolar: Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Funcionários, Comunidade de
pais e alunos. O primeiro momento do programa ocorreu no ano de 2008, dedicado
a estudo e elaboração do projeto na IES. O segundo momento no período de
fevereiro a novembro de 2009 para as ações e avaliações da implementação do
projeto/programa PDE 2008/2009, junto à comunidade escolar do CELV.
3.1.1 OBJETIVO GERAL
Envolver e instrumentalizar, os professores pedagogos, para que participem,
efetivamente do planejamento, implantação, implementação e a avaliação do Plano
de Ação Escolar (PAE), pois, é um documento unificador, que define as ações
16
necessárias para a organização do Trabalho Pedagógico/Administrativo da Escola,
partindo do plano de ação do diretor e, articulando-se ao projeto político pedagógico
(PPP).
3.1.1.1 Objetivos Específicos
• Construir práticas reflexivas, diagnósticas, junto aos professores
pedagogos do CELV, para que reflitam e assumam, o real exercício, da
sua função na organização pedagógica no processo de ensino-
aprendizagem: planejamento, ação, gestão, implementação e avaliação;
• Estudar o Plano de Ação Escolar - PAE e seus elementos constitutivos/
categorias: escola pública, professor pedagogo, gestão democrática-
participativa, planejamento participativo, auto-avaliação institucional,
programa de avaliação institucional, plano de ação escolar,
implementação do plano de ação escolar (junto aos professores
pedagogos do CELV, com vistas à concretude de sua implementação);
• Analisar os discursos dos pré-candidatos na exposição do plano de ação
do diretor (por ocasião da eleição de diretores/2008) e, de como se
apresenta à concepção de gestão democrática-participativa e/ou à
chamada ao envolvimento dos colegiados nas futuras decisões da escola,
nos PAD dos candidatos a direção do CELV;
• Criar momentos de discussão e aprofundamento teórico-prático, sobre o
pensar, planejar, implantar, implementar e o avaliar o PAE e, seus
elementos constitutivos, junto a comunidade educativa, com vistas a
concretude de sua implementação;
• Resgatar, junto à equipe de pedagógica, a credibilidade no planejar e o
compromisso com a transformação das condições objetivas do trabalho
pedagógico.
• Tornar conhecido o objeto da pesquisa do projeto/programa PDE
2008/2009, junto a comunidade escolar.
17
3.2 METODOLOGIA
Utilizou-se a metodologia da pesquisa-ação como metodologia estruturante
de todo trabalho, visto que a constituição/implementação do PAE é de interesse
basilar de toda a comunidade escolar do CELV. A partir do diagnóstico da situação
da realidade substantiva de toda a comunidade escolar, no que se refere às
perspectivas de democratização, discussão/tomada de decisões sobre o ambiente
escolar.
O levantamento dos dados deu-se na forma de entrevista individual semi-
estruturada; seminários e atividades em grupos; envolvendo-se a direção, equipe
pedagógica, professores funcionários e comunidade escolar. As atividades práticas
na forma de mini-cursos nos ambientes do CELV.
Realizaram-se seminários no CELV, pois se coaduna com as idéias de
Thiollent (2002) de que: os seminários serão espaços destinados a “examinar,
discutir e tomar decisões acerca do processo de investigação”. E, através deles
definiram-se prioridades e procedimentos a serem tomados.
Adotou-se como princípio desta pesquisa, o que diz Thiollent, “os
procedimentos a serem escolhidos devem obedecer às prioridades estabelecidas a
partir de um diagnóstico da situação nas quais os participantes tenham voz e vez”
(ibidem, p. 8), por outro lado, os pesquisadores (educadores) que farão parte deste
estudo teórico-prático, como afirma o autor, “... desempenham um papel ativo”
(ibidem, p.15) durante todo o processo que compreende a fundamentação,
implementação e avaliação dos resultados do trabalho.
3.2.1 RECURSOS DIDÁTICOS
• Formulários para pesquisa semi-estruturada;
• Aparelho de som, CD com música. Filmes Reflexivos;
• Laboratório do PrD (Paraná Digital);
• Livros utilizados durante o estudo;
• Notebook. Pen Drive. TV Multimídia;
• Pôster.
18
• Texto: Unidades Temáticas do Caderno Pedagógico;
• Roteiros/Pautas de trabalho para orientação nos mini-cursos
3.3 PROPOSTAS DE ATIVIDADES EM CADA ETAPA E ESTRATÉGIAS DE AÇÃO:
3.3.1 - 1ª etapa:
3.3.1.1 Atividades:
• Apresentação projeto na Semana Pedagógica de fevereiro de 2009
• Pesquisa de Campo
• Seminário
3.3.1.2 Estratégias de ação:
• Apresentação do objeto de pesquisa e da proposta de trabalho na
semana pedagógica, utilizando o pôster e a TV Multimídia. Neste
momento, realizar uma pesquisa de intenção para definir número de
participantes, carga horária e dias de encontro.
• Realização de pesquisa, a partir de entrevistas individuais semi-
estruturadas, envolvendo direção, equipe pedagógica, professores,
equipe pedagógica, funcionários e membros da comunidade escolar.
• Tabulação dos dados da pesquisa e relatórios.
• Vídeo: para refletir os aspectos positivos e negativos relacionados a
gestão democrática-participativa-colegiada, segundo o educador
Libâneo (2005), obedecer sempre os “princípios voltados a autonomia
da escola e da comunidade educativa” (LIBÂNEO, 2005, P. 333).
• Trabalhou-se a palestra do Professor Ângelo Ricardo de Souza: As
contradições desafios e possibilidades do envolvimento dos segmentos
representativos da escola nas tomadas de decisões.
• Realizou-se um debate/diálogo/pesquisa, utilizando a metodologia da
pesquisa participante/pesquisa-ação com a finalidade de examinar,
discutir e avaliar a validade do conteúdo proposto nas unidades
temáticas do caderno pedagógico, produzido junto a orientadora da
19
IES, enquanto subsídio teórico para o desenvolvimento das oficinas de
estudo junto aos órgãos colegiados na implementação projeto PDE na
escola. Outra, os dados apurados nesta pesquisa definiram-se
concepções/ações para promoção da gestão democrática-participativa
na organização dos trabalhos pedagógicos dos grupos.
3.3.2 - 2ª etapa:
3.3.2.1 Atividades:
• Analise do caderno temático de nº1, produzido pela SEED. Documento
com o título: Avaliação Institucional/Thelma Alves de Oliveira et al.-
Curitiba: SEED – PR.,2004.
• Apresentação na TV Multimídia, dos indicadores da educação no País,
Estado e, da posição do CELV nas avaliações do sistema escolar.
3.3.2.2 Estratégias de Ação:
• Mini-curso de estudo dos estatutos de constituição/normatização da
atuação dos órgãos colegiados no ambiente escolar. Cada grupo de
trabalho (GT) fez a sistematização de seus estudos com
apresentações/slides.
• Mini-curso para conhecer as orientações legais LDBEN 9.394/96 sobre
os princípios legais da constituição de uma gestão colegiada. Utilizou-
se a TV Multimídia fazendo apresentação dos slides produzidos, por
cada GT.
• Analise dos documentos existentes sobre Avaliação Institucional e
seus indicadores de qualidade. Trabalhou-se a construção de um
conceito/categoria de qualidade em educação pensada pela
comunidade escolar CELV.
20
3.3.3 - 3ª etapa:
3.3.3.1 Atividades:
• Elaboração de um roteiro de auto-avaliação institucional, baseado nos
roteiros das IES do Estado do PR e de Estado de MG.
• Analise e reelaboração o Plano de Ação Escolar - PAE.
• Visita ao Portal www.diaadia.educação.pr.gov.br junto/com aos
órgãos colegiados por ocasião das oficinas de estudo/implementação do
PAE.
3.3.3.2 Estratégias de Ação:
• Realizaram-se encontros de estudo/discussão para se conhecer as
possibilidades pedagógicas para o estabelecimento do Plano de Ação
Escolar. Deu-se também, a elaboração do PAE com metas claras e
com base na realidade escolar concebida coletivamente.
• Apresentou-se das ações da SEED, a toda comunidade escolar
através do Portal www.diaadia.educação.pr.gov.br
3.3.4 - 4ª etapa:
3.3.4.1 Atividades:
• Implantação e implementação coletiva do Plano de Ação Escolar.
3.3.4.2 Estratégias de Ação:
• Realizou-se encontros com a equipe pedagógica, direção, direção,
professores e comunidade educativa e escolar no CELV, para
socialização e apresentação da proposta de trabalho.
• Realizou-se o levantamento dos dados das
entrevistas/oficinas/seminários buscando-se informações para
constituição do Plano de Ação Escolar e, de sua utilização como
instrumento de planejamento, implantação, implementação e avaliação
do trabalho realizado no interior da escola.
21
• Continuou-se a Formação Continuada dos órgãos colegiados em prol
de uma gestão democrática-participativa.
• Incentivou-se a participação efetiva dos órgãos colegiados, através de
calendário próprio.
3.3.5 - 5ª etapa:
3.3.5.1 Atividades:
• Planejamento das ações democratizadoras do Plano de Ação Escolar.
• Promoção de ações em prol da Constituição da Identidade do
Profissional da educação junto à comunidade CELV.
• Estudo de textos sobre: Gestão democrática-participativa-colegiada.
• Elaboração do PAE.
3.3.5.2 Estratégias de Ação:
• Buscou-se através da metodologia da pesquisa participante/pesquisa-
ação a realização permanente da avaliação do processo de
implementação do PAE no CELV.
• Concebeu-se por toda a comunidade escolar o PAE como instrumento
democratizador/participativo nas instancias colegiadas de decisões,
tendo, como meta principal o ato educativo.
• Buscou-se a valorização dos profissionais da Educação.
• Comprometeu-se com a reelaboração do PAE, elegendo-o como
instrumento propulsor para efetivação de uma gestão administrativo-
pedagógica eficiente e eficaz.
• Conceitou-se o diretor como Gestor democratizador das relações de
poder no processo de participação coletiva na escola, buscando de
forma constante a sua formação pedagógica/administrativa.
22
3.3.6 - 6ª etapa:
3.3.6.1 Atividades:
• Promoção de ações que incentivaram a participação nos espaços de
decisão do CELV: Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil e a
participação de outros segmentos representativos da comunidade escolar.
• Evidenciou-se junto à comunidade escolar a identidade/papel do
professor pedagogo na implementação do Plano de Ação Escolar.
• Estabelecimento junto a equipe pedagógica do CELV a busca
constante da constituição da identidade desses profissionais e sua
importância para implementação do PAE.
3.3.6.2 Estratégias de Ação:
• Realizaram-se reuniões e mini-curso de acordo com o interesse e
necessidade da comunidade escolar.
• Buscou-se o conhecimento e reavaliação permanente do Plano de
Ação Escolar.
• Comprometeu-se toda a comunidade escolar para organização de
eventos culturais, esportivos, pedagógicos efetivando-se o
envolvimento de toda a comunidade escolar.
3.3.7 - 7ª etapa:
3.3.7.1 Atividades:
• Análise da Produção Didática
3.3.7.2 Estratégias de Ação:
• Analisou-se a produção didática: caderno pedagógico e suas unidades
temáticas, sugerindo-se novos encaminhamentos para as próximas
oficinas.
• Fortaleceu-se a importância do papel do professor pedagogo na
implementação do PAE.
23
• Trabalhou-se a gestão democrática-participativa para a promoção da
construção/constituição coletiva do currículo escolar no CELV.
• Considerou-se a implementação do PAE e a gestão democrática-
participativa no uso das TICs no CELV.
• Acordou-se junto a comunidade escolar a continuidade na aplicação e
reelaboração dos instrumentos de avaliação institucional: auto-
avaliação institucional e elaboração do PAE.
• Através da experiência no projeto/programa PDE 2008/2009 através da
socialização desses relatos para a construção/constituição coletiva dos
PAEs com/nas escolas da rede pública do Estado do Paraná.
• Consideraram-se os resultados finais, com vistas a continuidade de
estudo dessas temáticas em torno da promoção/efetivação do PAE.
3.3.8 - 8ª etapa
3.3.8.1 Atividades:
• Seminário para apresentação e análise dos resultados da
implementação do Projeto PDE 2008/2009 e avaliação final.
3.3.8.2 Estratégias de Ação:
• Realizou-se debate, utilizando a metodologia da pesquisa-ação, para
avaliação de todo o processo de implementação do projeto PDE e,
definição de possíveis encaminhamentos a serem incorporados ao
Projeto Político-pedagógico, Regimento Escolar e Plano de Ação
Escolar referente à democratização/participação das instâncias
colegiadas no campo das discussões/decisões no CELV.
• Socializou-se os resultados de implementação do projeto PDE:
intervenção pedagógica, estudo e execução da PAE.
• Socialização dos resultados para a comunidade escolar e seus órgãos
colegiados.
24
4. AVALIAÇÃO
A avaliação constitui-se pela analise da implementação do PAE no CELV e a
partir dessa reflexão, definir coletivamente, ações para a democratização desses
espaços de debate/discussão pensados/constituídos coletivamente em prol da
organização do trabalho pedagógico.
4.1 Critérios:
• Houve preocupação constante de promover a participação efetiva da
comunidade escolar durante as etapas/atividades do projeto/programa PDE
2008/2009.
• Incentivou-se a constituição de um ambiente colaborativo para
incentivar/consolidar-se a participação dos grupos na tomada de conhecimento e
de decisões sobre as questões da escola.
• Atribuiu-se poder ao participante saber lidar com os espaços de debates e
discussões pensados/conquistados.
• Definiu-se pelas ações que, no coletivo contribuem para a democratização
efetivação desse campo de debate/discussão em prol da organização do
trabalho pedagógico.
4.2 Instrumentos:
• Elegeu-se instrumentos orais, a partir das questões levantadas,
intervenções, contribuições, realização das atividades, criando-se a cultura
de se ouvir a opinião dos participantes.
• Elegeu-se instrumentos escritos, devido a pesquisa de interesse e o
registro das ações definidas pelo coletivo social da escola.
[...] Cada comunidade escolar e cada equipe de trabalho, em qualquer instância do sistema, pode, ao mesmo tempo, manter sua identidade própria e contribuir com a base comum que conforma a identidade do sistema, uma totalidade maior (Oliveira, 2004, p.17).
25
5. CONSIDERAÇÕES Á CERCA DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO PDE
[...] um plano escolar deve ser discutido antes de ser elaborado, e retomado em reuniões. Avaliado, modificado, vai mostrando sua força de instrumento de práxis, resgatando sua credibilidade. [...] O Plano deve ser elaborado para uma realidade especifica, pois, educação é um processo que se desenvolve em função de uma realidade e com ela deve estar comprometida, para atender suas necessidades (transformações indispensáveis) e suas expectativas (transformações desejáveis). (Vasconcellos, 1995, p.135).
Analisando de forma geral as contribuições da elaboração/implementação do
Plano de Ação Escolar para a consolidação de uma cultura voltada aos princípios
democratizadores da gestão escolar, propicia-nos reflexões sobre a efetividade e a
mudança conceitual/cultural da práxis avaliativa na instituição educativa.
A adoção dessa postura auto-avaliativa fundamentada no exercício da
gestão democrática e, na efetiva participação de toda a comunidade, consolida a
constituição da identidade da escola. E, o engajamento dos diversos setores da
escola permitiu uma maior autonomia para a tomada de decisões, considerando
todos importantes e responsáveis pela melhoria da qualidade da educação.
As experiências em avaliação institucional na educação básica são recentes
e, ainda, as políticas educacionais não dão conta de acompanhar na integra esse
processo e oferecerem as devolutivas, as instituições que colaboraram com o
processo de avaliação á nível Nacional/Estadual. Entende-se que o Programa de
Implementação da Política Avaliativa da Educação Básica, trará a médio e longo
prazo benefícios potenciais ao desenvolvimento qualitativo das instituições de
ensino e, bem como, a todo Sistema/rede como um todo.
A partir dos elementos levantados na auto-avaliação institucional se
constituiu o PAE, instrumento indispensável a intervenção no interior do ambiente
educacional.
[...] a partir das perspectivas indicadas pelos instrumentos da auto-avaliação, foram definidas as instâncias que precisam ser melhoradas no espaço escolar, ou seja, as estratégias elencadas e as ações necessárias para os encaminhamentos escolares e melhoria da instituição de ensino (GROCHOSKA, 2008)
26
Os dados coletados através da auto-avaliação instituição e traçados no PAE
como meta/ação a ser alcançada/constituída pelo coletivo escolar, marcam e
solidificam a identidade da instituição e do coletivo dos sujeitos devidamente
situados na realidade de seu contexto social, no qual está imerso e, do qual
emergem transformando.
A avaliação institucional e seu instrumento estratégico (auto-avaliação
institucional) precisou ser construída de acordo com as características/necessidades
da instituição de ensino básico, visando sempre a sua melhoria qualitativa em prol
da emancipação de seus membros.
Em síntese, o Plano de Ação Escolar (PAE), é um documento elaborado
coletivamente visando à modernização da gestão e ao fortalecimento da autonomia
da escola. Mediante a adoção do modelo de planejamento estratégico, buscando
elevar o grau de conhecimento e o compromisso de diretores, professores e
comunidade escolar.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar; políticas e estrutura e organização. (coleção docência em formação/ coordenação Antônio Joaquim Severino, Selma Garrido Pimenta). 2° ed.. São Paulo: Cortez, 2005. _________. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. 5°ed. rev..e ampl.. Goiânia: editora Alternativa, 2004._________. Democratização da escola pública. São Paulo. Loyola, 1990.OLIVEIRA, Thelma Alves de. Cadernos temáticos: avaliação institucional. Curitiba: SEED – Pr. 2004.PARO. Vitor Henrique. Gestão Democrática na escola pública. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2000. PIMENTA. Selma Garrido. O Pedagogo na Escola Pública. 4ª edição, São Paulo, SP: Edições Loyola, 1991.
SAVIANI. Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 10. ed. ver. Campinas, SP: Autores Associados, 2008.
_________. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre a educação política. 39. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2007.
_________. O legado educacional do século XX no Brasil. 2ª edição, Campinas, SP: Autores Associados, 2006. (Coleção Educação Contemporânea._________. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 9ª edição; Campinas, SP: Autores Associados, 2005. (Coleção educação contemporânea)._________. Sentido da Pedagogia e papel do Pedagogo. In: Revista da ANDE, São Paulo, n° 9, p. 27-28, 1985.
27
_________. Educação & Sociedade, ano XX, nº 69, 120, Dezembro/99SUCHODOLSKI, Bogdan. Tratando de pedagogia. 4. ed. Barcelona: Península, 1979.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
VÁSQUEZ. Sánchez Adolfo. Filosofia da Práxis. Tradução de Maria Encarnacioón Moya. 1. ed. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciências Sociales – CLACSO; São Paulo: Expressão Popular, Brasil, 2007.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Plano de Ensino-Aprendizagem e Projeto Educativo- elementos metodológicos para elaboração e realização. São Paulo: Editora Libertad, 1995 (cadernos Pedagógicos Libertad; v.1).
6.2 Documentos Consultados On-line
ALMEIDA. Janaína Aparecida de Mattos. Dissertação de Mestrado (UFPR): Os Conselhos Escolares e o Processo de Democratização História, Avanços e Limitações. Curitiba, 2006. http://www.ufpr.br.pr
CASTRO, Marta Luz Sisson de & WERLE, Flávia Obino Corrêa. Eleições de diretores: reflexões e questionamento de uma experiência. Estudos em Avaliação Educacional. São Paulo: 3:103-112, jan./jun. 1991. www.inep.gov.brGIOVANNI. Semeraro. Intelectuais “orgânicos” em tempos de Pós-modernidade. 373 Cad. Cedes, Campinas, vol. 26, n. 70, p. 373-391, set./dez. 2006 Disponível em http://www.cedes.unicamp.br .
GROCHOSKA. Marcia Andreia. As contribuições da auto-avaliação institucional para a escola de educação básica: uma experiência de gestão democrática. Dissertação de mestrado. PUC-PR. 2007. Artigo 2008. http://www.puc.br.pr
José Carlos Libâneo. Selma Garrido Pimenta. Formação de profissionais da educação: Visão crítica e perspectiva de mudança. Educação & Sociedade, ano XX, nº 68, Dezembro/99 239. www.scielo.brPIMENTA. Selma Garrido. Pedagogia: sobre Diretrizes Curriculares. Transcrito das apresentações da autora no XVI ENCONTRO NACIONAL do FORUMDIR, realizado na Chapada dos Guimarães – MT, agosto de 2002 e no FORUM NACIONAL DE PEDAGOGIA 2004, realizado em Belo Horizonte, julho de 2004. www.unifemm.edu.br
Portal Dia-a-dia Educação. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br. Acesso em: 09 de out. de 2008.
Portal do professor. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/. Acesso em 10 de novembro de 2008.
Secretaria da Educação-TV multimídia Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/. Acesso em: 21 de outubro de 2008.
SEDE. Governo do Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação. Processo de auto-avaliação institucional – superintendência da educação coordenação de estudos e de Pesquisas Educacionais – CEPE. Programa de Avaliação Institucional da Educação Básica da Rede Pública do Paraná. Curitiba SEED – PR. 2005. www.cepe.pr.gov.br
28
6.3 Obras Consultadas
GASPARIN. João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 2. ed. – Campinas, SP: Autores Associados, 2003.
GADOTTI, Moacir. História das idéias Pedagógicas. 2°ed. São Paulo: editora Ática: 1994.MARCUSE, Herbert. Tecnologia, guerra e fascismo / Editado por Douglas Kellner; Tradução de Maria Cristina Vidal Borba; Revisão de tradução Isabel Maria Loureiro. São Paulo: UNESP, 1999.MENEGOLLA. Maximiliano. Por que Planejar? Como Planejar? 7° ed. Petrópolis, RJ. Vozes. 1991.MURAMOTO. Helenice Maria Sbrogio. Supervisão da escola, para que te quero?: uma proposta aos profissionais da educação na escola pública. São Paulo: Iglu, 1991.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba, 2007.
PARO. Vitor Henrique. Reprovação escolar: renúncia à educação. São Paulo: Xamã, 2001_________. Administração escolar: introdução crítica. 8° ed. São Paulo, Cortez, 1999._________. Gestão democrática da escola pública. 3° ed.São Paulo, Ática, 2005
PARO. Vitor Henrique. A gestão democrática da escola pública. 3. ed. São Paulo: Ática, 2008.
PINTO. Álvaro Vieira. Sete lições sobre educação de adultos. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
PINTO. Álvaro Vieira. O conceito de tecnologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005, 2v.
SACRISTAN. J. Gimeno. As condições da aprendizagem motivada pelo currículo. In: O currículo: uma reflexão sobre a prática; trad. Ernani F. da F. Rosa. 3° ed. Porto Alegre; ArtMed, 1998.p.89-98
SCALCON. Suze. À procura da unidade pedagógica: articulando a psicologia histórico-cultural com a pedagogia histórico-crítica. Campinas, São Paulo. Autores Associados, 2002.SILVA JÚNIOR. Celestino Alves da. A escola pública como local de trabalho.2°ed.São Paulo : Cortez,1993.
TERUYA. Teresa Kazuko. Trabalho e educação na era midiática: um estudo sobre o mundo do trabalho na era da mídia e seus reflexos na educação. Maringá, PR: Eduem, 2006.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002. (Subsídios Pedagógicos do Libertad).
29