AAP LP Ago 2015 Caderno Do Professor 3 EM Intranet

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Avaliação da Aprendizagem em Processo Caderno do Professor 3ª Série do Ensino Médio Língua Portuguesa São Paulo Agosto de 2015 9ª Edição

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Avaliao da Aprendizagem em Processo Caderno do Professor 3 Srie do Ensino Mdio Lngua Portuguesa So Paulo Agosto de 2015 9 Edio Avaliao da Aprendizagem em Processo Lngua Portuguesa Gabarito de Prova 3 EM 9 edio agosto 2015 QUESTESABCD 1X 2X 3X 4X 5X 6X 7X 8X 9X 10X 11X 12X 13X 14X 15X 16X 17X 18X 19X 20X 21X 22X 23X 24X e NoCadernodoProfessorhdoisitenscomentadoscomoobjetivode subsidiaroprofessornaanlisereflexiva,noEnsinoFundamentaldosAnos Finais e Ensino Mdio. Questes Comentadas Ensino Fundamental Anos Finais Srie/AnoHabilidadeQuestes 5 Srie/6 Ano Reconhecer os elementos da narrativa (personagem,enredo,tempo,espao ou foco narrativo). Identificar o uso adequado dos modos verbaisemfuncionamentonotexto (modosindicativo,subjuntivoe imperativo). 07 e 24 6 Srie/7 Ano Identificarrelaeslgico-discursivas decorrentesdousodeelementosde referenciao(pronomerelativo, indefinido ou interrogativo) em notcias, relatosdeexperincia,crnicasou contos. Identificartema/assunto principal em um texto (relato de experincia 07 e 05 7 Srie/8 Ano Identificar marcas de variao lingustica em textos do ponto de vista do lxico, da morfologia ou da sintaxe Reconhecerdiferentesformasde tratarumainformaonacomparao detextosquesereferemaomesmo tema. 05e 19 8 Srie/9 Ano Identificarrecursossemnticos expressivos(figurasdelinguagem: metfora ou comparao). 13 e 20Estabelecerrelaesentretextos verbais e no verbais. No Caderno do Professor h dois itens comentados com o objetivo de subsidiar oprofessornaanlisereflexiva,noEnsinoFundamentaldosAnosFinaise Ensino Mdio. Questes Comentadas Ensino Mdio Srie/AnoHabilidadeQuestes 1 Srie Reconheceroselementosconstitutivosda organizaodeumgnerotextual(textos informativos:oconvitedecasamentoeofolhetode divulgao). Inferirinformaesimplcitasemumtexto (tema/assunto principal). 06 e 20 2 Srie Identificarrecursossemnticosexpressivosemum textofigurasdelinguagem: metfora/metonmia/personificao/gradao/anttese.

Estabelecer relaes entre a tese e os argumentos para sustent-la. 05 e 17 3 Srie Identificar os argumentos em um texto. Reconheceroefeitodesentidoproduzidopela exploraoderecursosmorfossintticos(advrbiose diminutivos). 06 e 20 Avaliaoda Aprendizagem em Processo Lngua Portuguesa Tabela de Habilidades 3 EM 9 edio agosto 2015 QuestesDescrio da Habilidade 01 e 18 Reconhecer apresenadevaloresculturaise/ousociaise/ouhumanos em contextos literrios. 03 e 24 Reconhecerosusosdanormapadroedeoutrasvariedades lingusticas em diferentes situaes de uso social. 04 e 19 Reconhecer diferentes formas de tratar uma informao na comparao de textos que tratam de um mesmo tema. 05 e 23 Distinguirumfatodaopiniorelativaaessefato,considerandoseu contexto. 06 e 12 Identificar os argumentos em um texto. 08 e 16 Reconheceroefeitodesentidoproduzidopelaexploraoderecursos grficos (pontuao e outras notaes). 07 e 09 Reconheceroselementosconstitutivosdaorganizaodeumgnero textual (artigo de opinio, dissertao escolar, poema/letra de msica). 02 e10 Reconheceroselementosestruturaisdanarrativa(personagens, marcadores de tempo e de localizao, sequncia lgica dos fatos). 11 e 21 Identificar a tese de um texto argumentativo. 13 e 15 Identificar marcas lingusticas em textos, do ponto de vista do lxico. 14 e 22 Reconheceroefeitodesentidoproduzidopelaexploraoderecursos morfossintticos(operadoresdiscursivosdecontradio,tempo,causae condio). 17 e 20 Reconhecer o efeito de sentido produzido pala explorao de recursos morfossintticos (advrbios e diminutivos). Leia o texto e responda s questes 1 e 2: [...]FelizmenteD.Camilatinhadadoasuasfilhasamesmavigorosa educaoquerecebera;aantigaeducaobrasileira,jbemraraemnossos dias,que,senofaziadonzelasromnticas,preparavaamulherparaas sublimesabnegaesqueprotegemafamlia,efazemdahumildecasaum santurio. Mariquinhas,maisvelhaqueFernando,viraescoarem-seosanosda mocidade,comserenaresignao.Sealgumselembravadequeooutono, queaestaonupcial,iapassandosemesperanadecasamento,noera ela,masame,D.Camila,quesentiaapertar-se-lheocorao,quandolhe notava o desbote da mocidade. TambmFernandoalgumasvezesaacompanhavanessamgoa;mas nele breve a apagava o bulcio do mundo. Nicota, a mais moa e tambm mais linda, ainda estava na flor da idade; masjtocavaaosvinteanos,ecomavidaconcentradaquetinhaafamlia, noerafcilqueaparecessempretendentesmodeumameninapobree semprotees.Porissocresciamasinquietaesetristezasdaboame, ao pensar que tambm esta filha estaria condenada mesquinha sorte do aleijo social, que se chama celibato.QuandoFernandochegoumaioridade,D.Camilaneleresignoua autoridadequeexercianacasa,eaadministraodomdicopatrimnioque ficarapormortedomarido,equeemborapartilhadonosautos,aindaestava intacto e em comunho.[...] ALENCAR,Josde.Senhora:perfildemulher.6ed.SoPaulo:FTD,1999.(ColeoGrandes leituras).p. 42 43. (adaptado) Habilidade Reconhecerapresenadevalores culturaise/ousociaise/ouhumanosem contextos literrios. Questes01 e 18 Questo 1 No texto, Alencar apresenta:(A) A atitude enrgica e firme de Fernando diantedos problemas cotidianos de sua famlia. (B)Adificuldadedesobrevivnciadasmulheresnasociedadebrasileira do sculo XIX. (C) A serenidade com que D. Camila encara a falta de pretendentes mo de suas filhas. (D) A preocupao das autoridades com o patrimnio dos herdeiros, em casos de morte. HabilidadeReconheceroselementosestruturaisda narrativa(personagens,marcadoresde tempo,edelocalizao,sequncialgica dos fatos). Questes2 e 10 Questo 2 O texto uma narrativa porque (A) ilustra um apelo para que o leitor leia romances. (B) defende a ideia de que as mulheres precisam casar. (C) apresenta personagens que participam do enredo. (D) descreve situaes e locais frequentados pela famlia. Leia o texto abaixo e responda questo 3: Quando eu falo com vocs, procuro usar o cdigo de vocs. A figura do ndio noBrasildehojenopodeseraquelade500anosatrs,dopassado,que representa aquele primeiro contato. Da mesma forma que o Brasil de hoje no o Brasil de ontem, tem 160 milhes de pessoas com diferentes sobrenomes. Vieramparacasiticos,europeus,africanos,etodomundoquerser brasileiro. A importante pergunta que ns fazemos : qual o pedao de ndio que vocs tm? O seu cabelo? So seus olhos? Ou o nome da sua rua? O nomedasuapraa?Enfim,vocsdevemterumpedaodendiodentrode vocs.Parans,oimportantequevocsolhemparaagentecomoseres humanos,comopessoasquenemprecisamdepaternalismos,nemprecisam sertratadascomprivilgios.NsnoqueremostomaroBrasildevocs,ns queremos compartilhar esse Brasil com vocs. TERENA, M. Debate. MORIN, E. Saberes globais e saberes locais. Rio de Janeiro: Garamond, 2000 (adaptado). Habilidade Reconhecerosusosdanormapadroe deoutrasvariedadeslingusticasem diferentes situaes de uso social. Questes3 e 24 Questo 3 (Adaptada do ENEM 2009) Na situao de comunicao em que o texto foi produzido, a norma padro da lngua portuguesa empregada com a finalidade de (A) demonstrar a clareza e a complexidade da nossa lngua materna. (B) mostrar como as lnguas indgenas foram incorporadas lngua portuguesa. (C) situar os dois lados da interlocuo em posies equivalentes. (D) comprovar a importncia da correo gramatical nos dilogos entre osindgenas. Leia os textos e responda questo 4. TEXTO I Ideologia Cazuza e Frejat O meu partido um corao partido E as iluses esto todas perdidas Os meus sonhos foram todos vendidos To barato que eu nem acredito Ah, eu nem acredito Que aquele garoto que ia mudar o mundo (Mudar o mundo) Frequenta agora as festas do Grand Monde Meus heris morreram de overdose Meus inimigos esto no poder Ideologia Eu quero uma pra viver Ideologia Eu quero uma pra viver O meu prazer Agora risco de vida Meu sex and drugs no tem nenhum rockn roll Eu vou pagar a conta do analista Pra nunca mais ter que saber quem eu sou Pois aquele garoto que ia mudar o mundo (Mudar o mundo) Agora assiste a tudo em cima do muro Meus heris morreram de overdose Meus inimigos esto no poder Ideologia Eu quero uma pra viver Ideologia Eu quero uma pra viver Disponvel em: . Acesso em: 15 de junho de 2015. TEXTO II Disponvel em: . Acesso em: 15 de junho de 2015. HabilidadeReconhecerdiferentesformasdetratar umainformaonacomparaodetextos que se referem ao mesmo tema. Questes4 e 19 Questo 4(PROVA BRASIL/SAEB) A relao entre o Texto I Ideologia e o cartum (Texto II) est presente nos versos: (A) Os meus sonhos foram todos vendidos / To barato que eu nem acredito (v. 4 e 5) (B) Ideologia / Eu quero uma pra viver (v. 12 e 13) (C) Pra nunca mais ter que saber quem eu sou / Meus inimigos esto no poder (v. 20 e 25) (D) O meu prazer / Agora risco de vida (v. 16 e 17) Leia o texto e responda questo 5. O movimento dos metaleiros Aanlisedeumaespciededanapraticadapelaplateiaemconcertosdeheavy metal pode ajudar a entender o comportamento de uma multido em fria ou pnico e orientar o planejamento de ambientes mais adequados a essas situaes. Por Cssio Leite Vieira Publicado em 18/07/2013 | Atualizado em 18/07/2013 Sem saber, metaleiros esto dando uma contribuio importante cultura ao praticarem uma dana catica e violenta em concertos de heavy metal, um tipo de rock rpido, distorcido e barulhento. A anlise desse comportamento pode ajudar cientistas, engenheiros e arquitetos a salvar vidas. A cincia tem estudado o movimento coletivo de pssaros e peixes. E isso tem ajudado a entender movimentos organizados de humanos, como pessoas atravessando faixas de pedestres, entrando e saindo de estaes de metr, caminhando em largas avenidas e mesmo a famosa ola nos estdios. Mascomoentenderamultidoemfriaoupnico?Anoserem computadores,essassituaessodifceisdesimular.E,mesmonas simulaescomhumanos,osvoluntriosnosecomportamcomoemuma situao real e, por motivos claramente ticos, no se pode causar pnico ou medo em lugar cheio de gente para analisar o que acontece. O grupo de Jesse Silverberg, da Universidade Cornell (EUA), encontrou algo bemparecidocomissonosomenafriadosconcertosdeheavymetal. Nessasapresentaes,comumquepartedaplateiapratiqueochamado mosh,ummovimentocoletivoqueseassemelhaachoquescorporais aleatrios(e,porvezes,violentos)contraapessoanavizinhanamais prxima. O mosh assemelha-se ao movimento de um gs, concluiu estudo. [...] Disponvel em: . Acesso em: 15 de junho de 2015. (adaptado). HabilidadeDistinguirumfatodaopiniorelativaa esse fato, considerando seu contexto. Questes5 e 23 Questo 5 Uma opinio do autor sobre o fato relatado est presente em: (A) A cincia tem estudado o movimento coletivo de pssaros e peixes. (B) Nessas apresentaes, comum que parte da plateia pratique o chamado mosh [...]. (C) O mosh assemelha-se ao movimento de um gs, concluiu o estudo. (D) Sem saber, metaleiros esto dando uma contribuio importante cultura [...]. Leia o texto e responda s questes 6 e 7. Francisco se foi, vamos falar de juventude? Para a mdia, em geral as crianas e jovens so vistos sob duas ticas: como consumidores ou como infratores Por Dal Marcondes publicado 30/07/2013 AtpoucosdiasantesdachegadadopapaFranciscoaoBrasilapautade juventudenoerabuclicaecarregadademensagensdepazeesperana. Pelocontrrio,eraaltoobradopelareduodamaioridadepenalefortesos ataques ao ECA (Estatuto da Criana e do Adolescente), que garante direitos a umadaspontasfrgeisdasociedade.Paraamdia,emgeralascrianase jovens so vistos sob duas ticas: como consumidores ou como infratores. No h uma reflexo nos meios de imprensa sobre o papel dos jovens na sociedade enquantoatorescapazesdeofereceraenergiaquealimentaasutopiasou pessoas com grande capacidade para inovar e propor caminhos, alternativas e novas tecnologias. Aabordagemdaimprensadosfatosdeumasociedadenofeitapelatica da normalidade, daquilo que a rotina do cotidiano, mas da exceo. Ou seja, quandoumadolescentecometeumcrimebrbaroaquilomartelado exaustonoscanaisdeTVejornais,principalmenteporqueaanomalia notcia e, portanto, vende mais, atrai mais pblico. A repetio da anomalia cria nasociedadeumafalsasensaodequeaquilocorriqueiro,queoscrimes cometidos por jovens so a maioria e que eles precisam ser punidos. Por outro lado, o tratamento desqualificado e muitas vezes brutal recebido por jovens encarcerados em instituies que deveriam garantir seus direitos educao,sade,moradiaeoutrosfatocorriqueiro,portanto,deixadeser notcia.Noabordadopelamdia,anoseremcasosderebelio,quando novamenteaexceorompeabarreiradarotinaeexigeseuespaonas manchetes.Odebatesobreamaioridadepenaldeveriasermaisabrangente, envolvendo uma discusso ampla sobre as polticas voltadas para a juventude emtodooBrasil,nasquestesdeeducao,sadeemoradia,mas principalmenteemrelaoaoacessodosjovensaoportunidades, principalmente de trabalho. [...] Disponvel em: . Acesso em: 15 de junho de 2015. (adaptado) Habilidade Identificar os argumentos em um texto.Questes6 e 12 Questo 6 EmParaamdia,emgeralascrianasejovenssovistossobduasticas: comoconsumidoresoucomoinfratores,humaideiasustentadapelo argumento de que: (A) a imprensa aborda os fatos do cotidiano destacando o que exceo e no normalidade sobre os jovens. (B) a populao carcerria no Brasil constituda por jovens de 18 a 24anos, em sua maioria. (C) a sociedade brasileira aceita a importncia do ECA para garantir osdireitos da juventude. (D) a imprensa reconhece o papel dos jovens e sua capacidade deinovar e traar novos rumos para a sociedade. Comentrios e Recomendaes Pedaggicas Algicaexistenteentreoselementosqueconstituemassequncias predominantemente argumentativas do texto, na questo, deixa transparecer a coernciaentreasideiasexpostas.Assim,aformacoesacomoasideiasse desenvolvem favorece a compreenso do leitor. Os artigos de opiniocirculam cotidianamente na esfera jornalstica e inegvel a influncia dos formadores de opinio. A partir da exposio de uma tese, o autor elabora argumentos para dar sustentao a seu ponto de vista. importantelevarparaarotinadasaladeaula,essegnerotextuale trabalharaleituracompartilhadademaneiraqueoalunocompreendaotexto no como um agrupamento de frases justapostas, mas como uma composio organizadadeformaqueosargumentosestoapresentadospararechaar opiniescontrriasesustentaroudefenderumatesedoautorarespeitoda questo polmica proposta. Quantomaiscontemporneaforatemticaeenvolventeaquesto polmica, mais atrativas podem ser as atividades propostas aos alunos. Alguns questionamentos podem ajudar a distinguir o tema, a questo polmica, a ideia principaleassecundrias,assimcomoosargumentosqueconfirmamou contrapemasideiasexpostas,asconclusesoupropostasdeinterveno feitaspeloautor.Essesexercciosrealizadoscomfrequnciapodemlevar autonomia de compreenso de leitura, imprescindvel em inmeras situaes. importanterealizaraleituraemvozaltapeloprofessore/oupelos alunos de pargrafo em pargrafo, sanando dvidas de vocabulrio e fazendo perguntas para que os alunos identifiquem:a questo polmica (como a mdia v os jovens na atualidade?);a tese do autor (Para a mdia, em geral as crianas e jovens so vistos sob duas ticas: como consumidores ou como infratores);os argumentos para defender a tese (A abordagem da imprensa dosfatosdeumasociedadenofeitapelaticada normalidade,daquiloquearotinadocotidiano,masda exceo; A repetio da anomalia cria na sociedade uma falsa sensaodequeaquilocorriqueiro;otratamento desqualificadoemuitasvezesbrutalrecebidoporjovens encarcerados em instituies que deveriam garantir seus direitos educao, sade, moradia e outros fato corriqueiro, portanto, deixa de ser notcia). O gabarito (A) traz um argumento que corrobora a ideia apresentada no trecho do texto que constitui o enunciado da questo. J os distratores trazem argumentosquenoserelacionamcomaideiaemdestaque.Apartirda identificao doselementosqueconstituem oartigoedacompreensoglobal dotexto,osalunosconseguemchegarrespostacorreta.Quantomais atividadescomesseobjetivoforemmediadaspeloprofessor,semprequeum artigodeopinioforlevadosaladeaula,maisautonomiadeleituradesse gnero ser desenvolvida pelos alunos. HabilidadeReconhecer os elementos constitutivos da organizaodeumgnerotextual(artigo deopinio,dissertaoescolar,poema/ letra de msica) Questes7 e 09 Questo 7 O texto apresenta elementos constitutivos prprios da organizao do gnero textual denominado (A) propaganda. (B) artigo de opinio. (C) dissertao escolar. (D) reportagem. Leia o texto e responda questo 8. O doce Carlos Drummond de Andrade A boca aberta para o doce J prelibando a gostosura, E o doce cai no cho de areia, droga! Olha em redor. Os outros viram. Logo aquele doce cobiado A semana inteira, e pago do seu bolso! Ir deix-lo ali, s porque os outros Esto presentes, vigilantes? A mo se inclina, pega o doce, limpa-o De toda areia e mcula do cho. Se fosse em casa eu no pegava no, Mas aqui no colgio, que mal faz? ANDRADE,CarlosDrummondde.BibliotecaVerde.In:CarlosDrummonddeAndradePoesia Completa.Rio de janeiro: Editora Nova Aguilar, 2002.P. 1099-1100. HabilidadeReconhecer o efeito de sentido produzido pelaexploraoderecursosgrficos (pontuao e outras notaes). Questes08 e 16 Questo 8 O ponto de interrogao utilizado pelo poeta no ltimo verso indica (A)uma explicao para si mesmo. (B)uma explicao para os outros que esto olhando. (C) uma pergunta para si mesmo. (D) uma pergunta para os frequentadores do colgio. Leia o texto e responda questo 9. Tatuagem Chico Buarque de Hollanda Quero ficar no teu corpo feito tatuagem Que pra te dar coragem Pra seguir viagem Quando a noite vem E tambm pra me perpetuar em tua escrava Que voc pega, esfrega, nega Mas no lava Quero brincar no teu corpo feito bailarina Que logo se alucina Salta e te ilumina Quando a noite vem E nos msculos exaustos do teu brao Repousar frouxa, murcha, farta Morta de cansao Quero pesar feito cruz nas tuas costas Que te retalha em postas Mas no fundo gostas Quando a noite vem Quero ser a cicatriz risonha e corrosiva Marcada a frio, a ferro e fogo Em carne viva Coraes de me Arpes, sereias e serpentes Que te rabiscam o corpo todo Mas no sentes Disponvel em: . Acesso em: 15 de junho de 2015. HabilidadeReconhecer os elementos constitutivos da organizaodeumgnerotextual(artigo deopinio,dissertaoescolar,poema/ letra de msica). Questes7 e 09 Questo 9 ConformeAytelM.T.Fonseca1,emTatuagem,osrecursoslingustico-expressivos contribuem para o ritmo da msica, dentre eles I.asrimasentrepalavrasdemesmaclassegramatical,chamadasderimas pobres,porseremmaisprevisveis:tatuagem,viagem,coragem (substantivos) /brao, cansao (substantivos) / corrosiva, viva (adjetivos). II.asrimasentrepalavrasdeclassegramaticaldiferente,conhecidascomo ricas, mais inusitadas: bailarina, alucina, ilumina (substantivo, verbo, verbo) / escrava, lava (substantivo, verbo) / serpentes, sentes (substantivo, verbo). III. as rimas entre palavras de classe gramatical semelhante, conhecidas como rimassequenciadas,quesediferenciamapenasporumfonema:postas, gostas (substantivo, verbo). Esto corretas: (A) as afirmativas I, II e III. (B) as afirmativas I e II. (C) as afirmativas I e III. (D) as afirmativas II e III. Leia o texto e responda questo 10. A outra noite Rubem Braga Outro dia fui a So Paulo e resolvi voltar noite, uma noite de vento sul echuva,tantolcomoaqui.Quandovinhaparacasadetxi,encontreium amigoeotrouxeatCopacabana;econteiaelequelemcima,almdas nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colches de sonho, alvas, uma paisagem irreal.

1FonsecaTeixeira.AytelM.:LeituranaEscola:Gramticaeexpressividade.Disponvelem: http://www.filologia.org.br/xiv_cnlf/tomo_3/2775-2780.pdf Acesso em 16 de junho de 2015. Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal fechado para voltar-se para mim: Osenhorvaimedesculpar,euestavaaquiaouvirsuaconversa. Mas, tem mesmo luar l em cima? Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaada e torpe havia uma outra pura, perfeita e linda. Mas, que coisa... Elechegouapracabeaforadocarroparaolharocufechadode chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. No sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa. Ora, sim senhor... E,quandosalteiepagueiacorrida,elemedisseumboa-noiteeum muitoobrigadoaosenhortosinceros,toveementes,comoseeutivesse feito um presente de rei. BRAGA,Rubem.Ai de ti, Copacabana.2. ed.Rio de Janeiro:Editora do Autor,1960.p. 183-4. HabilidadeReconheceroselementosestruturaisda narrativa(personagens,marcadoresde tempo,edelocalizao,sequncialgica dos fatos). Questes2 e 10 Questo 10 Os fatos do texto esto organizados na sequncia temporal da narrativa em: (A)A surpresa do chofer, a gratido do chofer, a conversa com o amigo. (B)A surpresa do chofer, a conversa com o amigo, a gratido do chofer. (C)A conversa com o amigo a gratido do chofer, a surpresa do chofer. (D)A conversa com o amigo, a surpresa do chofer, a gratido do chofer. Leia o texto e responda s questes 11 e 12. Mais produtividade para crescer NaaberturadoFrumMundialdeCincia,noRiodeJaneiro,economista aponta necessidade de se investir na capacitao da mo de obra para manter o crescimento econmico e a reduo da desigualdade alcanados pelo Brasil na ltima dcada. Por: Sofia Moutinho | Publicado em 25/11/2013 | Atualizado em 25/11/2013 Nosltimosdezanos,arendamdiadobrasileirocresceu30%ea desigualdadeeconmicacaiucercade6%,segundooInstitutodePesquisa EconmicaAplicada(Ipea).Ocenriopodepareceranimador,mas,parao economistaRicardoPaesdeBarros,secretriodeaesestratgicasda SecretariadeAssuntosEstratgicosdaPresidnciadaRepblica(SAE),os bonsventospodemnosesustentaremlongoprazo,casonohaja investimento na produtividade da mo de obra do pas. SegundoBarros,oadmirvelcrescimentoeconmicosedeuemdecorrncia docrescimentodoempregoduranteesseperodo,aliadoaoaumentoda escolaridadedapopulaoadulta.Maiseducaolevouamaispessoas empregadas,principalmentedascamadasmaispobres,e,porconsequncia, maior distribuio de renda. Oeconomistaalerta,noentanto,queocrescimentoeconmiconofoi acompanhado de produtividade. Enquanto a renda aumentou 30% em 10 anos, a produtividade cresceu menos que 10% no mesmo perodo. Barrosapontouque,semaelevaodaprodutividade,ocrescimento econmicoeareduodadesigualdadenovosemanter.Aspessoas muitasvezespensam quebasta aumentar arendadascamadas mais pobres dapopulaoparareduziradesigualdade,masnotosimplesassim, comentou.Assistimosaumgrandecrescimentoenostornamosumpas famosopornossacapacidadedereduziradesigualdade,masnossosucesso social no pleno. Oeconomistaressaltouque,emltimainstncia,aeducaofoiumadas grandesresponsveispelareduodasdesigualdadesequeelanovamente deveseruma ferramentaparaaumentarnossaprodutividade.De acordo com Barros, para manter o crescimento, preciso investir na educao tecnolgica e na inovao. Nossomaiordesafio reganharumcrescimento estvelerpidoeissoser muitodifcilsemaincorporaodenovastecnologiaseamelhoriada educao,disse.Barrosdestacouaindaanecessidadedeseinvestirna capacidade de trabalho dos 10% mais pobres da populao, que, segundo ele, no foram totalmente contemplados com o crescimento econmico recente. Eleenfatizouaimportnciadequeessacapacitaoacompanheoprogresso tecnolgico.Paraalcanarmosumdesenvolvimentoeconmicoplenoe estvel, o avano tecnolgico precisa ser recriado dcada aps dcada e para isso a cincia tambm fundamental. (Adaptado) Disponvel em: Acesso em 15 de junho de 2015. HabilidadeIdentificaratesedeumtexto argumentativo. Questes11 e 21 Questo 11No texto, a tese defendida pelo autor a de que: (A)O pas aumentar sua produtividade investindo na educao e no progresso tecnolgico. (B)Otrabalhodos10%maispobredapopulaoteveumcrescimento estvel e rpido. (C)Ocrescimentoeconmicosedeuemdecorrnciadadiminuiodo emprego nesse perodo. (D)Odesenvolvimentoeconmicotempoucarelaocoma escolaridade adulta. Habilidade Identificar os argumentos em um texto.Questes6 e 12 Questo 12 A educao deve ser uma ferramenta para aumentar a produtividade do Brasil. Um argumento que refora essa ideia : (A)Enquantoarendaaumentou30%em10anos,aprodutividade cresceu menos que 10% no mesmo perodo. (B)Semaelevaodaprodutividade,ocrescimentoeconmicoea reduo da desigualdade no vo se manter. (C) Nossomaiordesafioreganharumcrescimento estvelerpido e isso ser muito difcil sem a incorporao de novas tecnologias e a melhoria da educao. (D) Assistimosa umgrandecrescimentoenos tornamosum pasfamoso pornossacapacidadedereduziradesigualdade,masnossosucesso social no pleno. Leia o texto abaixo e responda questo 13. Domingo Mrcia Paganini Cavquia Domingo, eu passei o dia todo de bode. Mas, no comeo da noite, melhorei e resolvi bater um fio para o Zeca. - E a, cara? Vamos no cinema? - Sei l, Marcos. Estou meio pra baixo... - Eu tambm tava, cara. Mas j estou melhor. Elfomosns.Onibusatrasou,enspagamosomaiormico,porque,quando chegamos,ofilmejtinhacomeado.Teveatummanqueperguntouseagente tinha chegado para a prxima seo. Samos de l, comentando: - Que filme massa! - Maneiro mesmo! Masjeratarde,enemdeuparacontarosltimosbabadosproZeca.Afinal, segunda-feira dia de trampo e eu detesto queimar o filme com o patro. No vejo a horadechegarofinaldesemanadenovoparaeuagitarumpoucomais. Disponvelemhttp://nelmundoca9.blogspot.com.br/2010/07/textos-para-interpretar-4-ou-5-ano.html Acesso em 15 de junho de 2015. Habilidade Identificarmarcaslingusticasemtextos, do ponto de vistado lxico. Questes13 e 15 Questo 13 As grias presentes no trecho - Eu tambm tava, cara. e Afinal, segunda-feira dia de trampo [...] indicam que a conversa acontece entre (A) amigos em situao coloquial. (B) pessoas em dilogo formal. (C) o chefe e o subordinado.(D) o professor e seu aluno. Leia o texto e responda questo 14. A arte da dublagem Nopostdesexta-feira,reclameideteremescolhidoLucianoHuckpara dublarFlynnRideremEnrolados.Queriadeixarclaroquenotenhonada contraoapresentadordaRedeGlobo.Achoatseuprogramainteressante. "Bem feitinho", como ele brincou com o CQC. O problema que existem tantos bons dubladores no Brasil que no d para entender o porqu de escolherem famososcomoseissofosseatrairpblico.Omaisimportantefuncionarna histria. Para homenagear os profissionais da dublagem brasileira, coloco aqui o documentrio"Euconheoessavoz",produzidoporalunosdaPUCvisando divulgaressaprofissotodesvalorizada.Crescemosouvindoessasvozes, seustrejeitos,sotaques.Assistirafilmescomatoresemsuavozoriginal, melhor,admito,masnocasodasanimaes,adublagembrasileiratemseu charme,afinal,mesmoooriginalumadublagem.Adiferenaque,coma evoluo da tecnologia, cada vez mais as dublagens originais so trabalhadas paracasarperfeitamentecomomovimentodebocaeexpressesdo personagem.Almdisso,algunsefeitossonorosseperdem,pormaisqueos estdios enviem as cpias com vrios canais de udio separados. Aindaassim,essestalentososprofissionaisbrasileirosfazemdetudo paraentregaromelhortrabalho,comotiveoprazerdeveranopassadoaqui emSalvadornasessodedublagemaovivo.Pormaisquemuitos,incluindo eu,prefiramverofilmenooriginalafunodessaprofissopara aconquista depblicoimportantssima,principalmenteemumfilmeinfantil,ondea crianada ainda no consegue acompanhar legendas. Por isso, fao quase um apeloaosprodutoreslocais.Vamosvalorizaradublagembrasileira.No chamem pessoas famosas achando que isso vai valorizar seu filme, pois pode acabar se revertendo em algo muito ruim. J vi diversas manifestaes contra Luciano Huck em Enrolados na internet. AmandaAouadMestreemComunicaoeCulturaContemporneapelaUFBA.Disponvelem:http://www.cinepipocacult.com.br/2011/01/arte-da-dublagem.htmlAcesso em 15 de junho de 2015. HabilidadeReconhecer o efeito de sentido produzido pelaexploraoderecursos morfossintticos(operadoresdiscursivos de contradio, tempo, causa e condio). Questes14 e 22 Questo 14 Notrecho:Assistirfilmescomatoresemsuavozoriginal,melhor,admito, masnocasodasanimaes,adublagembrasileiratemseucharme,afinal, mesmo o original uma dublagem. Aalternativaemqueaconjunomassubstitudasemperdadosentido original (A)Assistirafilmescomatoresemsuavozoriginal,melhor,admito,isto, no caso das animaes, a dublagem brasileira tem seu charme... (B)Assistirafilmescomatoresemsuavozoriginal,melhor,admito, portanto,nocasodasanimaes,adublagembrasileiratemseu charme... (C)Assistirafilmescomatoresemsuavozoriginal,melhor,admito, porm,nocasodasanimaes,adublagembrasileiratemseu charme... (D) Assistir a filmes com atores em sua voz original, melhor, admito,assim, no caso das animaes, a dublagem brasileira tem seu charme... Leia o texto e responda questo 15. Fin de ato Adisps de tanto amor De tanto cheiro cheiroso De tanto beijo gostoso, ns briguemos Foi uma briga fat; eu disse: cabou-se! Ele disse; cabou-se! E ns dois fiquemos mudo, sem vontade de fal. Xinguemos, sim, ns se xinguemos Como se pode axing: -, mandinga de sapo seco! _, baba de cururu! _Tu fica no Norte Que eu v pru sul No quero te ver nem pintado de carvo L no fundo do quint E se eu contigo sonhar Acordo e rezo o Creio em Deus Pai Pru modi no me assombr. ... o Brasil muito grande Bem pode nos separar! Eu engoli um salucio Ele, engoliu bem uns quatro. Larguemo o p pelo mato Passou-se tantos tempo Que nem bom recordar... Onti, ns se encontremus Nenhum tentou disfar Eu parti pra riba dele Cum fogo aceso nu oi Que se num fosse um cabra de osso Tava aqui dois pedao. Foi tanto cheiro cheiroso... Foi tanto beijo gostoso... Antonce ns si alembremos O Brasil... to pequeno Nem pode nos separa! Texto original de autor desconhecido. Adaptao de Gertrudes da Silva Jimenez Vargas Disponvel em:http://pensador.uol.com.br/frase/NTU4MDI0/ Acesso em 15 de junho de 2015. HabilidadeIdentificarmarcaslingusticasemtextos, do ponto de vista do lxico. Questes13 e 15 Questo 15(SARESP Adaptada) Notexto,ousodeumavariedadenopadrodalnguaportuguesa,deve-se ao fato de que (I) o autor desconhece a norma padro da lngua e escreve todas as palavras erradas. (II) o autor incorpora aspectos de oralidade no poema com a inteno de situar o leitor. (III)asmarcasdaoralidadepermitemreconhecerumapossvelfaltade escolarizao. (IV) a 3 estrofe construda para que o leitor perceba o espao geogrfico do eu lrico. Esto corretas as afirmativas: (A) II, III e IV. (B) I, III e IV. (C) II e IV. (D) I, II e III Leia o poema e responda s questes 16 e 17. O Anel de vidro Manuel Bandeira Aquele pequenino anel que tu me deste, - Ai de mim era vidro e logo se quebrou... Assim tambm o eterno amor que prometeste, - Eterno! Era bem pouco e cedo se acabou. Frgil penhor que foi do amor que me tiveste, Smbolo da afeio que o tempo aniquilou - Aquele pequenino anel que tu me deste, - Ai de mim era vidro e logo se quebrou. No me turbou, porm, o despeito que investe Gritando maldies contra aquilo que amou. De ti conservo na alma a saudade celeste... Como tambm guardei o p que me ficou Daquele pequenino anel que tu me deste... Bandeira, Manuel. Estrela da vida inteira - poesia completa.5. Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. P. 74. HabilidadeReconhecer o efeito de sentido produzido pelaexploraoderecursosgrficos (pontuao e outras notaes). Questes08 e 16 Questo 16 No poema, o emprego de travesses e reticncias refora a ideia de(A)que o amor, apesar de grande e eterno, s aconteceu na infncia do eu lrico. (B) pausa no fluxo da imaginao para exprimir, de forma espontnea,certas lembranas do passado. (C)queasaudadeficounamemriadopassadoevivenaalegriado presente. (D)interrupodosentimentonostlgicodoeulrico,paraexpressarumamor reprimido no passado. HabilidadeReconhecer o efeito de sentido produzido pelaexploraoderecursos morfossintticos (advrbios e diminutivos). Questes17 e 20 Questo 17 Nosversosdopoema:Aquelepequeninoanelquetumedeste,(l.1el.7)e Daquelepequeninoanelquetumedeste...(l.13),oempregodoadjetivo pequenino: (A)exprime a ternura do eu lrico pelo anel de vidro. (B)acentua o carter carinhoso que perpassa o poema. (C) intensifica a afeio do eu lrico pela amada ausente. (D) expressa o aspecto irnico que caracteriza o poema. Leia o texto e responda questo 18. D. Antnio tinha ajuntado fortuna durante os primeiros anos de sua vida aventureira; e no s por capricho de fidalguia, mas em ateno sua famlia, procurava dar a essa habitao construda no meio de um serto, todo o luxo e comodidadepossveis.Almdasexpediesquefaziaperiodicamente cidadedoRiodeJaneiro,paracomprarfazendasegnerosdePortugal,que trocava pelos produtos da terra, mandara vir do reino alguns oficiais mecnicos ehortelos,queaproveitavamosrecursosdessanaturezatorica,para proveremosseushabitantesdetodoonecessrio.Assim,acasaeraum verdadeiro solar de fidalgo portugus, menos as ameias e a barbac, as quais haviamsidosubstitudasporessamuralhaderochedosinacessveis,que ofereciam uma defesa natural e uma resistncia inexpugnvel.Na posio em queseachava,istoeranecessrioporcausadastribosselvagens,que, emboraseretirassemsempredasvizinhanasdoslugareshabitadospelos colonos,eseentranhassempelasflorestas,costumavamcontudofazer correrias e atacar os brancos traio. ALENCAR,Josde.OGuarani.Disponvelem: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000135.pdf pg. 7.Acesso em 10.06.2015. Habilidade Reconhecerapresenadevalores culturaise/ousociaise/ouhumanosem contextos literrios. Questes1 e 18 Questo 18 O excerto do romance de Jos de Alencar (A)reproduzcenasdocotidianodavidadoshabitantesdoBrasilcontemporneo. (B)narraoscostumesdosoficiaismecnicosehortelosquevieramao Brasil. (C) descreveoscostumeseocenrioemqueviveumfidalgono perodo colonial. (D) discorresobreosataquestraioqueastribosdendiosselvagens faziam. Leia os textos e responda questo 19: Texto 1 IDH municipal do Brasil cresce 47,5% em 20 anos, aponta Pnud Pas estava no nvel muito baixo de desenvolvimento humano em 1991. Com resultado de 2010, divulgado nesta segunda (29), saltou para alto. Por Cntia Acayaba e Mariana Oliveira OndicedeDesenvolvimentoHumanoMunicipal(IDHM)doBrasilcresceu 47,5%entre1991e2010,segundooAtlasdoDesenvolvimentoHumanono Brasil2013,divulgadonestasegunda-feira(29)peloProgramadasNaes Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). De acordo com a publicao, a cidade comoIDHMmaiselevadoSoCaetano(SP),eosmunicpiosquetiveram maior evoluo no quesito renda so das regies Norte e Nordeste. AclassificaodoIDHMgeraldoBrasilmudoudemuitobaixo(0,493),em 1991 para alto desenvolvimento humano (0,727), em 2010. Em 2000, o IDHM geral do Brasil era 0,612, considerado mdio. OIDHMumndicecompostoportrsindicadoresdedesenvolvimento humano:vidalongaesaudvel(longevidade),acessoaoconhecimento (educao) e padro de vida (renda). [...] Em20anos,85%dosmunicpiosdoBrasilsaramdafaixademuitobaixo desenvolvimentohumano,segundoclassificaocriadapeloPnud. Atualmente,0,57%dosmunicpios,ou32cidadesdas5.565dopas,so consideradas de muito baixo desenvolvimento humano. DeacordocomosdadosdoAtlasdoDesenvolvimentoHumanonoBrasil 2013, 85,8% dos municpios brasileiros faziam parte do grupo de muito baixo desenvolvimento humano em 1991. Em 2000, esse nmero caiu para 70% e, em 2010, despencou para 0,57%. AsfaixasclassificatriasdondicedeDesenvolvimentoMunicipal(IDHM)so muito baixo (0 a 0,499); baixo (0,500 a 0,599); mdio (0,600 a 0,699); alto (0,700 a 0,799) e muito alto (0,800 a 1). Atualmente,74%dascidadesseencontramnasfaixasdemdioealto desenvolvimento,ecercade25%delesestonafaixadebaixo desenvolvimento. [...] AsregiesSuleSudestetmamaioriadosmunicpiosconcentradanafaixa dealtodesenvolvimentohumano,64,7%e52,2%,respectivamente.No Centro-Oeste e no Norte, a maioria dos municpios considerada como mdio desenvolvimento: 56,9% e 50,3%, respectivamente. Disponvel em: . Acesso em: 15 de junho de 2015. (adaptado) Texto 2 Disponvel em: .Acesso em: 15 de junho de 2015. HabilidadeReconhecerdiferentesformasdetratar umainformaonacomparaodetextos que se referem ao mesmo tema. Questes4 e 19 Questo 19 AinformaosobreadiminuiodadesigualdadedoIDHMnosmunicpios brasileirosverificadanogrfico,nacomparaoentre1991e2010est constatada no texto da notcia em: (A) Em 20 anos, 85% dos municpios do Brasil saram da faixa de muitobaixodesenvolvimentohumano,segundoclassificao criada pelo Pnud. (B) AsfaixasclassificatriasdondicedeDesenvolvimentoMunicipal(IDHM) so muito baixo (0 a 0,499); baixo (0,500 a 0,599); mdio (0,600 a 0,699); alto (0,700 a 0,799) e muito alto (0,800 a 1). (C) As regies Sul e Sudeste tm a maioria dos municpios concentrada nafaixadealtodesenvolvimentohumano,64,7%e52,2%, respectivamente. (D) Atualmente, 74% das cidades se encontram nas faixas de mdio ealto desenvolvimento, e cerca de 25% deles esto na faixa de baixo desenvolvimento. Leia o texto e responda questo 20. Balezinhos Manuel Bandeira Na feira livre do arrabaldezinho Um homem loquaz apregoa balezinhos de cor: -O melhor divertimento para as crianas! Em redor dele h um ajuntamento de meninos pobres, Fitando com olhos muito redondos os grandes balezinhos muito redondos. No entanto a feira burburinha. Vo chegando as burguesinhas pobres, E as criadas das burguesinhas ricas, E as mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza. Nas bancas de peixe, Nas barraquinhas de cereais, Junto s cestas de hortalias O tosto regateado2 com acrimnia.3 [...] BANDEIRA, Manuel. A cinza das horas; Carnaval; O ritmo dissoluto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994.

2 Regatear - discutir para obter pela menor quantia possvel; pechinchar conf. Grande Dicionrio Houaiss disponvel em: Acesso em 18/03/2013. 3Acrimnia - estado ou qualidade do que acre, azedo; acrido, acridez, acritude, acridade conf. Grande Dicionrio Houaiss disponvel em: