Abinforma Julho 2013

8
INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE CALÇADOS JULHO 2013 | Nº 264 | ANO XXIII O Brazilian Footwear está de cara nova. O pro- grama de incentivo às exportações de calçados, desenvolvido pela Abicalçados em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exporta- ções e Investimentos (Apex-Brasil), ganhou uma nova identidade visual. Assinada pela SPR, a campanha foi lançada no mês passado na Expo Riva Schuh, em Riva Del Garda, na Itália, e deve ganhar o mundo nos próximos meses. Acesse e confira em www.abi- calcados.com.br/campaign Nova Iorque recebeu seis marcas de calçados brasileiros entre os dias 5 e 7 de junho. Ama- zonas, Cristófoli, Dumond, Huberto S. Muller, Mel e Stéphanie Classic estiveram na Big Ap- ple para participar da feira Ffany, conhecida por ser uma excelente plataforma de negócios para o setor, especialmente para quem procu- ra fechar negócios com pequenos lojistas. As empresas participaram da feira por meio do Consulado Brasileiro em Nova Iorque e da Abicalçados e contaram com o apoio da Apex- Brasil, parceira da Abicalçados no programa Brazilian Footwear. Em entrevista exclusiva, o presidente da entidade dos lojistas, Antoniel Lordelo, se mostra otimista para 2013. Pág 3 Abicalçados terá ações na mostra, onde mil indústrias devem comercializar 25% das vendas do ano para o varejo. Pág 5 O Abinforma está diferente. A partir desta edi- ção, além de ter contato com materiais exclu- sivos produzidos pela unidade de comunicação da Abicalçados, o leitor perceberá um visual renovado, com uma diagramação mais moder- na e atrativa. De 17 a 19 de julho, a Bibi participa da CBMA em Shanghai, na China. A marca brasileira desem- barca em território chinês para apresentar seu portfólio de produtos na 13ª edição da feira anual voltada ao mundo infantil. Serão mais de 2,1 mil marcas e 1,4 mil exposito- res distribuídos em 138 mil metros quadrados do Shanghai New International Expo Centre. Com a presença na exposição, a Bibi dá andamento ao seu projeto de inserção no mercado asiático, ini- ciado em outubro, quando a empresa participou do Projeto China, realizado pelo Brazilian Footwear. DO BRASIL PARA O MUNDO, NOVAMENTE BRASILEIROS INVESTEM EM IMAGEM E POSICIONAMENTO NOS EUA INFORMATIVO PASSA POR MUDANÇAS BIBI PARTICIPA DE MOSTRA CHINESA VOLTADA AO MERCADO INFANTIL VAREJO BRASILEIRO DEVE CRESCER 5% NO ANO, ESTIMA ABLAC OS BONS VENTOS QUE TRAZEM A FRANCAL

description

Informativo mensal da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados

Transcript of Abinforma Julho 2013

INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE CALÇADOSjuLhO 2013 | Nº 264 | ANO XXIII

O Brazilian Footwear está de cara nova. O pro-grama de incentivo às exportações de calçados, desenvolvido pela Abicalçados em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exporta-ções e Investimentos (Apex-Brasil), ganhou uma nova identidade visual.

Assinada pela SPR, a campanha foi lançada no mês passado na Expo Riva Schuh, em Riva Del Garda, na Itália, e deve ganhar o mundo nos próximos meses. Acesse e confira em www.abi-calcados.com.br/campaign

Nova Iorque recebeu seis marcas de calçados brasileiros entre os dias 5 e 7 de junho. Ama-zonas, Cristófoli, Dumond, Huberto S. Muller, Mel e Stéphanie Classic estiveram na Big Ap-ple para participar da feira Ffany, conhecida por ser uma excelente plataforma de negócios para o setor, especialmente para quem procu-ra fechar negócios com pequenos lojistas.

As empresas participaram da feira por meio do Consulado Brasileiro em Nova Iorque e da Abicalçados e contaram com o apoio da Apex-Brasil, parceira da Abicalçados no programa

Brazilian Footwear.

Em entrevista exclusiva, o presidente da entidade dos lojistas, Antoniel Lordelo, se mostra otimista para 2013. Pág 3

Abicalçados terá ações na mostra, onde mil indústrias devem comercializar 25% das vendas do ano para o varejo. Pág 5

O Abinforma está diferente. A partir desta edi-ção, além de ter contato com materiais exclu-sivos produzidos pela unidade de comunicação da Abicalçados, o leitor perceberá um visual renovado, com uma diagramação mais moder-na e atrativa.

De 17 a 19 de julho, a Bibi participa da CBMA em Shanghai, na China. A marca brasileira desem-barca em território chinês para apresentar seu portfólio de produtos na 13ª edição da feira anual voltada ao mundo infantil.

Serão mais de 2,1 mil marcas e 1,4 mil exposito-res distribuídos em 138 mil metros quadrados do Shanghai New International Expo Centre. Com a presença na exposição, a Bibi dá andamento ao seu projeto de inserção no mercado asiático, ini-ciado em outubro, quando a empresa participou do

Projeto China, realizado pelo Brazilian Footwear.

DO BRASIL pARA O MuNDO, NOVAMENTE

BRASILEIROS INVESTEM EM IMAgEM E pOSICIONAMENTO NOS EuA

INFORMATIVO pASSA pOR MuDANÇAS

BIBI pARTICIpA DE MOSTRA ChINESA VOLTADA AO MERCADO INFANTIL

VAREjO BRASILEIRO DEVE CRESCER 5% NO ANO,

ESTIMA ABLAC

OS BONS VENTOS quE TRAzEM A FRANCAL

abinforma - julho 20132

Importantes mudanças estão ocorrendo no cenário macroeco-nômico, cuja evolução exige nosso atento acompanhamento.

No plano doméstico, as alterações nas políticas de crédito, a elevação das taxas de juros e os programas de financia-mento diferenciado produzem impactos relevantes no mer-cado e influenciam diretamente as decisões de compra dos consumidores. Basta lembrar as experiências que no passado favoreceram algumas classes de bens de consumo, estabe-lecendo forte concorrência na preferência da população e impactando diretamente no varejo de calçados e de artefa-tos de couro.

No campo das exportações, os movimentos em torno do câm-bio vêm reforçando as expectativas de uma melhoria, do ponto de vista dos exportadores, na capacidade de formar preços de venda competitivos em relação à concorrência internacional.

Voltando ao mercado doméstico, pela mesma razão e no sen-tido inverso, cria-se a possibilidade de enfrentar em melhores condições a massiva entrada dos importados, abrindo espaço para o produto nacional.

No momento é prematuro imaginar a que parâmetros estas

PRESIDENTE:Paulo Schefer

VICE-PRESIDENTESCaetano Bianco Neto; Caio Borges Ferreira; Junior Cesar Silva; Leandro Mosmann; Marco Lourenço Muller;Milton Cardoso dos Santos Filho;Renato Klein; Ricardo José Wirth;Roberto Argenta; Rosnei Alfredo da Silva; e Sérgio Gracia.

heitor KleinPresidente-executivo da

Abicalçados

MuDANÇAS DE CENÁRIOeditorial

variáveis poderão alcançar, mas certamente nos próximos meses ocorrerão fortes impactos decorrentes destes movi-mentos. O período de travessia, com forte volatilidade, pro-voca inquietude entre os agentes, oferta e demanda, posto que o calendário inexoravelmente exige posicionamentos.

FrancalE é neste ambiente que ocorre a Francal, onde mais uma vez estaremos presentes institucionalmente com os projetos Comprador e Imagem e o Talk Shoe e, acima de tudo, conver-sando de perto com os agentes do setor calçadista brasileiro e imprensa.

A Francal, com mais de mil expositores, além de servir de pal-co para o lançamento das coleções de primavera-verão para o mercado brasileiro e latino americano, período responsável pelo maior volume de vendas para os fabricantes nacionais, oportuniza ainda o encontro entre as correntes do mercado e a saudável aproximação dessas partes. Em termos de ne-gócios, a expectativa positiva parte do varejo, como podemos conferir em entrevista do presidente da Ablac, Antoniel Lor-delo, na página 3 deste informativo.

Boa leitura! E muito sucesso na feira.

MOVIMENTOS EM TORNO DO CâMBIO VêM REFORÇANDO AS EXpECTATIVAS DE uMA MELhORIA

PRESIDENTE-EXECUTIVO:Heitor Klein

DIRETOR EXECUTIVO:Rogério Dreyer

CONSULTORESAdimar Schievelbein, Cristov Becker,Edson Morais Garcez e Enio Klein

ABINFORMA é o informativo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados

Nº 264 Julho | 2013 Ano XXIII

EDIÇÃOAlice Rodrigues (Mtb. 12.832) e Diego Rosinha (Mtb. 13.096)

TEXTOSAlice RodriguesDiego RosinhaRoberta Ramos

FOTOSEquipe Abicalçados e divulgação

PRODUÇÃO GRÁFICAGabriel Dias

CONTATORua Júlio de Castilhos, 561Novo Hamburgo/RS - Cep: 93510-130Fone: 51 3594-7011 Fax: 51 3594-8011

E-mail: [email protected]@[email protected]/abicalcados

Cenários para o setor são apresentados na gira Calçados A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abi-calçados) marcou presença no 1º Seminário Calçadista Brasileiro, que abriu a 2ª edição da Gira Calçados, no dia 4 de junho, em Campina Grande/PB. Na oportunida-de, o presidente-executivo da entidade, Heitor Klein, falou sobre os cenários para o setor calçadista, traçando um panorama mundial do

segmento.

Indústria quer manter Mercosul com ‘ajustes’Com o desempenho frus-trante das exportações brasileiras de manufatu-rados nos primeiros me-ses do ano, a discussão de uma agenda para ampliar os acordos bilaterais ganha mais força e revela dife-renças sobre o Mercado Comum do Sul (Mercosul) entre entidades que repre-

sentam a indústria.

Exportações de calçados registram alta em maioDados do Ministério do De-senvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) elaborados pela Associa-ção Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que o mês de maio foi de incremento para as exportações de calçados. No mês, foram exportados 8,9 milhões de pares, que equi-valem a US$ 86,2 milhões, aumento físico de 18,4% e de 14,3% em receitas na re-lação com o mesmo mês do

ano passado.

Abicalçados divulga Origem SustentávelDurante os dias 20 e 21 de maio, uma equipe da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), do Instituto By Brasil (IBB) e Univer-sidade de São Paulo (USP) visitou empresas calçadis-tas do Vale do Paranhana, no Rio Grande do Sul, com objetivo de apresentar o software de gestão do Programa Origem Susten-táveL O grupo esteve nas empresas calçadistas Bibi, Dian Pátris e Piccadilly. Além dessas, mais 24 in-dústrias de componentes participam do Programa .

Brazilian Footwear promove projeto BlogueirasCom o intuito de divulgar os calçados brasileiros no ex-terior, o Brazilian Footwear - Programa de Promoção às Exportações de Calçados, desenvolvido pela Associa-ção Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimen-tos (Apex-Brasil), promove o Projeto Blogueiras. A ideia é apostar no potencial da in-ternet para fortalecer o pro-duto brasileiro e apontar um novo posicionamento para as marcas associadas em relação ao mercado externo.

Como o dólar alto mexe no bolsoIncertezas sobre as econo-mias do Brasil e do mundo continuam produzindo re-flexos no câmbio – ontem o dólar fechou com bai-xa de 0,97%, negociado a R$ 2,133, um dia após chegar ao maior valor em mais de quatro anos: R$ 2,1540. Entre empresários e consumidores crescem as dúvidas se as recentes medidas adotadas pelo governo para evitar uma alta ainda maior da moeda norte-americana vão surtir efeito.

abi na mídia

07/06/2013Feiras do Brasil feirasdobrasil.com.br | Geral

13/06/2013Valor EconômicoBrasil | Pág. 3

14/06/2013Jornal do Comércio Economia | Pág. 11

10/06/2013Exclusivo | Geral | Pág. 14

14/06/2013Usefashion | usefashion.coGeral

14/06/2013Zero HoraEconomia | Pág. 18

Economia11Jornal do Comércio - Porto Alegre 11Sexta-feira e fim de semana

14, 15 e 16 de junho de 2013

MERCADO EXTERNO

Exportações de calçados registram alta em maioNo acumulado dos cinco primeiros meses, o embarque de 52,5 milhões de pares gerou receitas de US$ 455,4 milhões

Klein reclama de produtos trazidos da Ásia

ABIC

ALÇ

ADO

S/D

IVU

LGAÇ

ÃO/J

C

Dados do Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) elaborados pela Associação Bra-sileira das Indústrias de Calçados (Abi-calçados) apontam que o mês de maio foi de incremento para as exportações de calçados. No mês, foram exportados 8,9 milhões de pares, que equivalem a US$ 86,2 milhões, aumento físico de 18,4% e de 14,3% em receitas na relação com o mesmo mês do ano passado. No acumu-lado dos cinco primeiros meses do ano, os embarques de 52,55 milhões de pares geraram receitas de US$ 455,48 milhões, valores 10% superiores em volume e 2,6% em resultado financeiro no comparativo com o mesmo período de 2012. Por outro lado, o preço médio do par, no acumula-do, caiu 6,8%, de US$ 9,30 para US$ 8,67.

O resultado positivo das exportações, mesmo com a base de comparação fraca de 2012, ganha ainda mais força quando se verifica uma queda das importações em maio. No mês passado, entrou no Bra-sil o equivalente a US$ 38,5 milhões em calçados. O número é 28,2% inferior ao registrado no mesmo mês de 2012, quan-do as cifras chegaram US$ 53,67 milhões.

A queda nas importações no mês de maio, porém, não foi suficiente para re-

cuperar a balança comercial brasileira de calçados, já que no acumulado a entrada de calçados foi superior em 15% (passou de US$ 207,9 milhões para US$ 238,75 mi-lhões). O resultado fez com que a balança comercial brasileira registrasse uma que-da de 8,2% no superávit do setor calçadis-ta, fechando com saldo positivo de US$ 216,7 milhões.

Para o presidente executivo da Abical-çados, Heitor Klein, o resultado, mesmo que positivo, não é um alento para os cal-çadistas, já que a balança comercial segue negativa. “Além disso, temos uma base de comparação fraquíssima. Em 2012 tive-mos o pior resultado em 25 anos de expor-tações de calçados”, acrescenta. Segundo ele, a preocupação do setor não é com as importações de calçados, condição de uma economia de livre mercado, mas a impor-tação predatória e, muitas vezes, ilegal. “O ano de 2013 continua sendo de bons resul-tados para os importadores, especialmente de produtos subfaturados provenientes da Ásia”, lamenta o executivo.

O principal destino dos calçados bra-sileiros no período segue sendo os Estados Unidos. Embora os norte-americanos te-nham diminuído em 14,8% suas compras de calçados verde-amarelos, seguiram no

DESENVOLVIMENTOCOMPORTAMENTO

Sondagem indica moderação para investimentos neste ano, diz FGV

A alta dos investimentos está sinalizada neste ano, mas o movimento sugere moderação, conforme a Sondagem de Inves-timentos de abril e maio, divul-gada nesta quinta-feira pelo Ins-tituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). O motivo é a falta de dis-posição em investir na expansão de capacidade industrial e de confiança para o crescimento ir além da recuperação em relação à queda do ano passado.

Após revisões, o Ibre/FGV projeta um crescimento do Pro-duto Interno Bruto (PIB) de 2,3% em 2013. Pelos cálculos do insti-tuto, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) deverá crescer 5,6%, enquanto o PIB industrial deverá aumentar em 1,3%.

“Como 2013 é um ano de transição, estamos recuperan-do o que foi perdido em 2012. Ainda não é um salto”, afirmou Aloisio Campelo, superintenden-te adjunto de Ciclos Econômicos do Ibre/FGV. “Há um pouco de incerteza sobre a continuidade dessa retomada.”

Segundo Campelo, em ciclos de alta mais firme dos inves-timentos, a sondagem da FGV

mostra forte disposição de inves-tir em expansão de capacidade. Na edição da pesquisa relativa a abril e maio, 33% dos consulta-dos responderam que pretendem investir para aumentar a eficiên-cia e 32% citaram a expansão da capacidade produtiva. “Quando tem um ano com mais investi-mentos, a expansão de capaci-dade fica na frente da eficiência”, observou Campelo.

Por exemplo, na sondagem de abril e maio de 2007, 39% pre-viam investir em expansão de capacidade, e a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu 13,9%. Em 2010, o indicador au-mentou 21,3%, e 40% previam ampliar a capacidade nesta mes-ma época do ano. No ano pas-sado, 30% dos pesquisados pre-viam investir em expansão, e a FBCF caiu 4%.

Na visão de Campelo, con-tribuem para a cautela entre os empresários da indústria fatores como falta de produtividade e competitividade internacional, concorrência com produtos im-portados, incertezas sobre o rit-mo de crescimento da economia nacional, que depende da expan-são global, e a inflação.

topo com 4,5 milhões de pares importa-dos, pelos quais pagaram US$ 70 milhões.

A Argentina, que flexibilizou as li-cenças para importação de calçados, aparece no segundo lugar. Os “herma-nos” pagaram US$ 46,9 milhões para os exportadores brasileiros, 34,3% mais do que no mesmo período do ano passado.

Na sequência, aparecem a França,

com US$ 26 milhões em importações do Brasil (queda de 13,2% com relação ao mesmo período do ano passado), Para-guai, com US$ 25 milhões (incremento de 30,8%), e Angola, com US$ 20,3 milhões (aumento de 70,7%).

Entre os destinos do calçado brasilei-ro, destaque para a Rússia, mercado-alvo do programa de apoio às exportações Bra-zilian Footwear. Os russos compraram o equivalente a US$ 18,15 milhões, 41,3% mais do que no mesmo período de 2012. A Colômbia, que também faz parte do es-copo do programa, importou US$ 16,2 mi-lhões, 28,1% mais do que no ano passado.

Bons negócios também com outro mercado-alvo do Brazilian Footwear, os Emirados Árabes, que, nos cinco meses de 2013, comprou o equivalente a US$ 6,8 milhões em calçados brasileiros, valor 23% superior ao registrado no mesmo pe-ríodo do ano passado.

A maior parte dos calçados exporta-dos segue saindo do Estado. Os gaúchos, que respondem por quase 35% do total exportado em receita, comercializaram 7 milhões de pares, que geraram US$ 160,17 milhões, resultado 4,6% superior em dó-lares e 14,2% em volume no comparativo com os primeiros cinco meses de 2012.

Brasileiros equilibram trabalho com vida pessoal

Trabalhador compatibiliza compromissos com lazer, mostra pesquisa

FRED

Y VI

EIR

A/JC

Os brasileiros estão entre os profissionais que mais conse-guem equilibrar o tempo gasto entre os compromissos do traba-lho e a vida pessoal. Os trabalha-dores também estão 82% mais sa-tisfeitos com o emprego em 2013 do que no ano passado, de acordo com pesquisa feita pela Regus, empresa especializada em solu-ções de espaços para escritórios.

O País ficou com 137 pontos no índice usado para fazer o le-vantamento. Só 19% dos entrevis-tados do Brasil responderam que estavam passando mais tempo longe de casa. A média global foi de 42%. O número de satisfeitos com a quantidade de horas que conseguem dedicar aos assuntos privados subiu de 51%, em 2012, para 54%.

Segundo a companhia, o cál-culo do índice, que não tem limite de pontos, considera informações sobre equilíbrio profissional e pessoal como, por exemplo, horas trabalhadas e o tempo que o pro-fissional consegue dedicar diaria-mente para questões de fora da empresa.

Ao todo, 26 mil pessoas fo-ram entrevistadas em todo o mundo. Países como Índia (138), Chile (142) e Panamá (156) - líder da lista - têm pontuação maior. A média global é de 120.

“As companhias estão perce-bendo que, para manter talentos, precisam se esforçar na amplia-ção de políticas de trabalho mais flexíveis, oferecendo, por exem-plo, alternativas de local de tra-balho diferentes”, disse em nota Fernanda Patzina, diretora de área da Regus.

O estudo também mostrou que, no Brasil, quem é dono do

próprio negócio está mais satis-feito com o trabalho (84%) em comparação com quem é fun-cionário de alguma empresa (70%). Outra pesquisa feita pela companhia havia mostrado que, para 51% dos profissionais entre-vistados no Brasil, a flexibilidade de horário e local permite que os trabalhadores passem mais tem-po com a família.

CONSELHOR DIRETOR

julho 2013 - abinforma 3

seguintes. A nossa expectativa é de crescimento, em termos reais, de 5% no ano.

Abinforma - qual a importância das grandes feiras de calçados para os lojistas brasileiros?Lordelo - As grandes feiras setoriais são eventos em que lojis-tas e fornecedores encontram-se para a primeira etapa de nego-ciações em torno das coleções outono-inverno e primavera-verão. Nestas oportunidades, trocam ideias sobre produtos, analisam o mercado e definem, muitas vezes, ações que serão realizadas em

conjunto. É, sem dúvida, uma opor-tunidade importante para ambos, da qual resultam ações que determinam o ritmo e o sucesso das atividades de compra e vendas do semestre.

Abinforma – Como a infla-ção está influenciando os resultados do varejo?Lordelo – A inflação assusta o consumidor, que se inibe e diminui as compras, o que tem reflexos so-bre as atividades do comércio. Em outras palavras, inflação aumenta os custos de alimentação, transpor-te e outros, reduzindo a parcela de recursos que poderia ser destinado à compra de calçados e roupas.

Abinforma - Como o lojista brasileiro deve se pre-parar para os grandes eventos esportivos que se avizinham?Lordelo - A expectativa do varejo é de aumento das vendas no período de realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas, tanto em função da presença de turistas estrangeiros quanto dos próprios brasileiros. O percentual de crescimento dependerá das estratégias e da criatividade de cada loja. A Ablac orienta os as-sociados a investirem na qualificação de suas equipes de atendi-mento, na decoração de lojas e no mix de produtos, por exemplo.

Leia a entrevista completa no site da Abicalçados:www.abicalcados.com.br

Com o mercado interno aquecido pelo aumento do poder de consumo da população brasileira e, sobretudo, pelo frio

registrado em junho, a estimativa do presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Artefatos e Calçados (Ablac), Antoniel Lordelo, é de que o varejo cresça 5% em termos reais com re-lação a 2012. Nesta entrevista exclusiva para o informativo da Abicalçados, o dirigente avalia o setor, comenta o movimento da “moda rápida” e a relação dos elos da cadeia, entre outros temas. Abinforma - Como avalia o ano de 2012? Tivemos crescimento? De quanto?Antoniel Lordelo - O crescimento do varejo em 2012 foi da ordem de 5% em termos reais, um desempenho abaixo do espe-rado, mas que tem um lado positivo por ter mantido a trajetória de expansão iniciada em 2010. Abinforma - Atualmente, quantos pontos de vendas existem no Brasil? Temos como segregar os que são virtuais, de rua ou shopping?Lordelo - Há cerca de 42 mil razões sociais que atuam no co-mércio de calçados no País. São mais de 60 mil pontos de vendas que levam a todas as regiões um volume superior a 750 milhões de pares ao ano. A maior parte está localizada em ruas. Depois, vêm as de shopping e as virtuais. Todas, felizmente, registram expansão no País.

Abinforma - De acordo com o perfil de consumo atual do brasileiro, qual a modalidade de varejo que tem mais chances de crescimento?Lordelo - Depois de algum período de retração, o varejo multimarcas voltou a crescer no Brasil, ampliando sua parti-cipação no mercado distribuidor de calçados. Há também um crescimento das lojas especializadas e das lojas virtuais, que oferecem uma gama específica de produtos e a comodidade de comprar em qualquer lugar, respectivamente. São fenôme-nos de mercado que indicam a preferência do consumidor pela especialização e pelas facilidades de aquisição de produtos oferecidas pela internet. Abinforma - De uns tempos para cá, percebemos que o movimen-to “fast-fashion” tem crescido no Brasil. qual a sua opinião sobre o fato? É salutar para varejo e indústria? Como fazer para afi-nar os interesses?Lordelo - O fenômeno é mais eviden-te no setor de confecções, que parece ter mais agilidade e facilidade para se adaptar a esta modalidade de negócios. No setor de calçados, a adesão é len-ta. Trata-se de um modelo que oferece benefícios ao varejo, como a renovação constante dos produtos. Entretanto, re-quer uma sintonia muito grande entre indústria e varejo em torno das necessidades e possibilidades de cada segmento, mas, sobretudo, dos desejos do consumidor. Este é quem cada vez mais determina o que o varejo pode ven-der, a que preço e de que forma.

Abinforma - Como foi o primeiro semestre para o va-rejo brasileiro? qual a expectativa para o segundo?Lordelo - O varejo teve altos e baixos no primeiro semestre. Os primeiros cinco meses tiveram alta de 3% nas vendas das lojas, em média, apesar do baixo resultado do Dia das Mães, influenciado negativamente pelo clima adverso (falta de frio). O final do período parece ter sido mais positivo. Junho, com a chegada do frio no Sul e Sudeste, registrou aumento de vendas nas lojas, desempenho que queremos que continue nos meses

MuDANÇAS DE CENÁRIO VAREjO DEVE CRESCER 5% EM 2013, SEguNDO pRESIDENTE DA ABLAC

varejo

Antoniel Lordelo, presidente da Ablac

Interessante ver como o nosso varejo de calçados

cresce de forma desequilibrada. Tendo a Pesquisa

Mensal do Comércio do IBGE e o comparativo do

último mês de abril sobre o mesmo mês do ano ante-

rior, considerando o varejo como um todo, de todos

os estados que alcançaram um crescimento acima

de 3%, somente o Espírito Santo defendeu a região

sul e sudeste. Todos os demais estados destas duas

regiões ficaram abaixo deste índice, sendo que a pior

performance foi Santa Catarina, com uma queda de

-3,4%. As históricas regiões mais ricas fazem com

que o gigante que acordou e deu os seus primeiros

passos já dê uma escorregada.

Sobre o mercado de calçados e vestuário nacional, o

crescimento de receita nominal nos últimos 12 me-

ses alcançou um percentual de 8%, sendo que neste

ano já estamos com 10,9% no acumulado. Isso in-

dica uma clara recuperação do segmento com uma

leve aceleração este ano. Se considerarmos o volu-

me comercializado, a variação nos últimos 12 meses

foi menor, de 4,9% nos últimos 12 meses e de 5,6%

neste ano.

Aparentemente podemos pensar que não está tão

ruim, mas se olharmos outros setores como veículos

(8,5% no ano), material de construção (7,8%), jor-

nais/livros e papelaria (6,5%) e artigos farmacêuti-

cos, médicos e perfumaria (9,2%) podemos ver que

o setor de calçados está bem abaixo no volume de

vendas. Também é de esperar que veículos e mate-

riais de construção sejam gastos que tornem o con-

sumidor mais endividado no longo prazo. E isso tudo

retira dinheiro que poderia ser investido na imagem

pessoal, no caso vestuário e calçado.

O segmento de calçados deve se aproximar de mar-

cas que tenham bons projetos, independente do

porte. Os varejistas não devem buscar apenas mar-

cas consolidadas, com distribuição massiva, mas sim

empresas com bons projetos. Atualmente, com os

movimentos de “presumers” e de “custowners” apu-

rados pela empresa de tendências trendwatching.

com como uma das principais forças para 2013, os

consumidores desejam cada vez mais participar da

discussão dos conceitos, do lançamento e do cresci-

mento dos produtos e marcas. As marcas sociais, que

defendem fortemente questões de sustentabilidade,

cada vez mais serão desejadas. Além disso os con-

sumidores apostarão cada vez mais na maximização

de suas experiências.

Estamos próximos de uma virada da mesa, onde

empresas dinâmicas, emergentes e tecnológicas

irão dominar o mercado. E para isso nada melhor

do que se aproximar de marcas que somem nesta

construção, apresentando projetos vinculados com

este consumidor que grita pelas ruas que o gigante

acordou.

*Analista de Inteligência e Diretor do Grupo Focal

Pesquisas

O gIgANTE ESCORREgOupor Gustavo Campos*

OLhAR DE ESpECIALISTA

O FINAL DO pERíODO (SEMESTRE) pARECE TER SIDO MAIS pOSITIVO. juNhO, COM A ChEgADA DO FRIO NO SuL E SuDESTE, REgISTROuAuMENTO DE VENDAS NAS LOjAS, DESEMpENhO quE quEREMOS quECONTINuE NOS MESES SEguINTES.

abinforma - julho 20134

abinotícias

Com um mercado interno aquecido por 70 milhões de con-sumidores e também com números crescentes nas expor-

tações, as regiões Norte e Nordeste do Brasil têm se destacado no segmento calçadista nacional. Atualmente, somente três es-tados da região Nordeste (Ceará, Bahia e Paraíba) respondem por quase 70% das exportações brasileiras de calçados – em pares - e por quase 34% do total de mão-de-obra empregada na atividade calçadista. Os números surpreendem e são em-purrados por um mercado em crescimento que tem chamado a atenção das principais promotoras nacionais de feiras setoriais.

gira CalçadosA feira mais recente a acontecer na região foi a Gira Calçados. Na sua segunda edição, que aconteceu entre os dias 4 e 6 de junho, na sede da Federação das Indústrias da Paraíba (Fiep), em Campina Grande/PB, estima-se que foram comercializados R$ 8 milhões em pares de calçados.

O evento sediou, ainda, o 1º Seminário Calçadista Brasileiro, que teve a participação do presidente-executivo da Abicalçados, Hei-tor Klein. O dirigente falou sobre os cenários para o setor calça-dista, ressaltando os desafios para vencer a concorrência asiática, o que passa por investimentos em inovação, qualidade e design.

Segundo ele, entre os pontos fortes, a indústria brasileira tem a tradição de um mercado sério e qualificado, uma cadeia produ-tiva completa e eficiente, mão-de-obra e mercado interno forte. A mostra foi promovida pelo Sebrae/PB, Fiep, Sindicalçados da Paraíba e Governo do Estado. O apoio foi da Prefeitura de Cam-pina Grande, Abicalçados e Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal).

40 grausA 40 graus, feira que aconteceu em março deste ano no Cen-tro de Convenções de Natal/RN, também movimentou a região. Mesmo sem apontar números, a promotora da mostra, Merka-tor, ressaltou o sucesso do empreendimento apoiado em grande por empresários gaúchos do setor calçadista. A mostra teve a parceria fundamental dos sindicatos das indústrias de calçados de Dois Irmãos, Estância Velha, Ivoti, Igrejinha, Novo Hamburgo, Parobé, Sapiranga e Três Coroas, todas as entidades sediadas no Rio Grande do Sul.

FicannAproveitando o embalo do mercado do norte e nordeste brasi-leiro, as duas maiores promotoras de feiras setoriais de calçados do Brasil se uniram para a formatação de um grande evento em Fortaleza/CE. A Couromoda e Francal lançaram a Feira Inter-nacional de Artefatos e Calçados Norte e Nordeste – Ficann, que ocorrerá de 24 a 26 de setembro próximo, no Centro de Eventos do Ceará. A feira tem o apoio do Governo do Estado do Ceará, Abicalçados, Associação Brasileira das Indústrias de Artefatos de Couro e Artigos de Viagem (Abiacav) e Associa-ção Brasileira Associação Brasileira dos Lojistas de Artefatos e Calçados (Ablac).

O Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) apresentou, no último dia 13 de junho, na sede do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC), em Novo Hamburgo/RS, o Programa de Certi-ficação do Couro Brasileiro com Ên-fase em Sustentabilidade. O objetivo

Convidada pela FIFA a desenvolver as sandálias oficiais da Copa das Confederações e da Copa do Mundo – com produção estimada em cinco milhões de pares - a Amazonas Sandals comemora também em 2013 seu audacioso projeto de expan-são por meio de lojas próprias e franquias.

Com o objetivo de aumentar o número de franqueados, o Grupo Amazonas participou da ABF Expo, de 12 a 15 de junho, no Expo Center Norter, em São Paulo/SP. Na oportunidade, a empresa

apresentou a Amazonas Sandals para empreendedores. Segundo o grupo, desde 2012, franquias em nove espaços no Brasil– Santos/SP, Campinas/SP, Belo Horizonte/SP, Recife/PE, Franca/SP, João Pessoa/PB, Uberlândia/MG e Caruaru/PE, e dez no exterior (seis na China, uma na Rússia e três na Austrália) têm colhido ótimos re-sultados. A meta, agora, é fechar 2014 com a abertura de 175 lojas.

“Iniciamos no 2º semestre de 2012 a expansão de unidades em formato de quiosque e a partir de agora por meio de

franquias. Amazonas Sandals poderá também ser formatada como loja. As inaugurações seguirão para quatro unidades em São Paulo, uma Natal, uma Salvador, duas em Recife,” conta Ariano Novais, marketing Amazonas Sandals. Além da expansão nacional, outros países também inauguram suas lojas Amazonas Sandals por meio de parceiros na China e Austrália que contarão com lojas ainda em julho. A Ama-zonas Sandals faz parte do Grupo Amazonas, e conta com produção 100% nacional.

Os jogadores da Seleção do Uruguai receberam sapatos da marca Pegada para usar durante a Copa das Confederações. A parceria, que já aconteceu na Copa de 2010 na África do Sul e na Copa América 2011 na Argentina, se re-petiu na competição que aconteceu no Brasil durante o mês de junho.

Os atletas e a equipe técnica usaram somente calçados da marca em todas as participações da equipe durante a competição. A empresa que representa Calçados Pegada no Uruguai, Rimaral S.A, fez a entrega do material à comis-são técnica da seleção.

ATENTOS, OS OLhOS DO SETOR VOLTAM-SE pARA O NORTE E NORDESTE DO BRASIL

CICB DISCuTE CRIAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL pARA COuRO BRASILEIRO

AMAzONAS SANDALS INICIA NA ABF EXpANSÃO COM ABERTuRA DE FRANquIAS

SELEÇÃO DO uRuguAI uSA SApATOS pEgADA DuRANTE A COpA DAS CONFEDERAÇõES

do programa, além de fomentar pro-cessos ambientalmente corretos de produção, é dar mais competitividade para o couro brasileiro.

O coordenador do programa, Álvaro Flores, explicou como funcionará a certificação, que seguirá as diretrizes

do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade e terá o reconhecimen-to do INMETRO.

Segundo ele, a implementação total do programa deve levar cerca de um ano e meio, quando serão cumpridas etapas de debates para criação de

normas, validação de requisitos, de-senvolvimento de infraestrutura, entre outros aspectos. O desenvolvimento do programa fica a cargo de uma co-missão de estudos especiais que será formada no âmbito do Comitê Brasi-leiro de Couro e Calçados (CB-11) da ABNT, do qual a Abicalçados é parte.

Origem Sustentável Flores comentou que o programa foi formatado com referências de mais de 30 projetos, entre eles o Programa Origem Sustentável, desenvolvido pela Abicalçados e Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Cou-ro, Calçados e Artefatos (Assintecal).

associados

julho 2013 - abinforma 5

Sinônimo de moda arrojada, a Ana Paula apresenta sua nova versão.A marca, agora parte do grupo Suzana Santos, retorna aos holofotes ainda mais impactante: atenta às tendências e em dia com as passarelas.Com a tradição de 36 anos no segmento, a grife continua destacando o melhor para os pés femininos e, produzindo artigos exclusivos em couro, celebra a diversidade de estilos da mulher brasileira.

Francal Rua C, nr. 38

www.calcadosanapaula.com.br

MERCADO AquECIDOgERA BOAS EXpECTATIVASpARA A FRANCAL

francal

As expectativas para a 45ª edição da Fei-ra Internacional da Moda em Calçados

e Acessórios – Francal, que acontece entre os dias 9 e 12 de julho, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo/SP, são positivas para os calçadistas brasileiros. Com mais de mil expositores apresentando suas coleções de primavera-verão, a feira deve alavancar ven-das que ficam por até oito meses no varejo. A expectativa de visitantes, nacionais e de mais de 70 países, é de 60 mil pessoas. O momento brasileiro, de câmbio mais favorável para o setor e demanda interna aquecida são os principais motivos do otimismo. Para o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Artefatos e Calçados (Ablac), a es-timativa é de que o evento impulsione o setor rumo aos 5% de crescimento nas vendas pre-vistos para 2013 (leia entrevista na página 3). O presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, também é otimista quanto aos negócios que podem ser alavancados na Francal. Ele res-salta, ainda, a participação e apoio da Abicalça-dos em mais uma edição do evento. AbicalçadosNesta edição da Francal, a entidade traz sete importadores, seis da Colômbia e um da Bolívia, para o Projeto Comprador.

Os importadores terão contato com as marcas brasileiras e, até pelo câmbio favorável, devem fechar bons negócios.

A Francal ainda será palco para mais uma edi-ção do Projeto Imagem, que nesta edição trará 20 jornalistas estrangeiros da Argentina, Co-lômbia, Espanha, França, Itália, Estados Unidos e China para promover a divulgação do calçado verde-amarelo além das fronteiras. Ambos os projetos de promoção internacional serão reali-zados com a parceria da Apex-Brasil, através do Programa Brazilian Footwear.

Visando fomentar a discussão de assuntos pertinentes à cadeia calçadista, a Abicalçados promove, ainda, o Talk Shoe, com profissio-nais renomados e especializados em assuntos de marketing, comportamento do consumidor, atendimento e construção de marcas. Os en-contros acontecem no segundo e terceiro dias da feira, no estande da Abicalçados (Rua B es-quina com passarela 1). MídiaA Abicalçados também fará a tradicional cole-tiva de imprensa, no segundo dia da feira (10), às 11 horas, no estande da entidade. No encon-tro serão apresentados dados do setor e ações institucionais e, naturalmente, respondidos os questionamentos dos jornalistas.

Antes, às 10h30min, no mesmo local, o diretor do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), Marcelo Prado, apresentará o Relatório Setorial da Indústria de Calçados do Brasil 2013,

que tem o apoio institucional da Abicalçados. Na publicação os jornalistas terão contato com os dados mais atualizados do setor calçadista brasileiro – referentes ao ano de 2012.

8 a 12de julho

ABICALÇADOS NA FRANCAL

10de julho

10de julho

10de julho

11de julho

projeto Comprador e projeto Imagem

10h30min Apresentação do Relatório Setorial, por Marcelo prado (IEMI)

11hColetiva de Imprensa Abicalçados

Talk Shoe14h - A magia do atendimento - Como se diferenciar e encantar o cliente (Simone Simon / FgV)15h - Comportamento do consumidor: entenda e atenda melhor o seu cliente (André Scalco / FgV)16h - De volta ao básico: como estruturar um calen-dário vencedor de ações para marketing e vendas (Thomas hartmann / FgV)

Talk Shoe14h - Construindo marcas em mercados competitivos (genaro galli / ESpM Sul)15h - Tendências de Consumo: as forças que impactarão seus negócios (Artur Vasconcellos / ESpM Sul)16h - Marketing digital e universo da moda (Rafael Terra / ESpM Sul)

abinforma - julho 20136

pROjETO BLOguEIRAS MOSTRA A CARA DO VERÃO BRASILEIRO

FRANÇA E COLôMBIA SÃO OS pRóXIMOS DESTINOS DO MADE IN BRAzIL

TROpICALISMO gLOBAL NA VOguE BRAzILIAN FOOTwEAR

que tal viajar para outra déca-da e se render ao estilo épico?

Entrar de cabeça no mix de tendên-cias, cultura e comportamento de um povo e se inspirar em um estilo de vida tão diferente e autêntico? Com a energia contagiante de Sal-

vador, Bahia, a sessão de fotos do Projeto Blogueiras leva os amantes da moda às principais passarelas do mundo para mostrar o que é que o Brasil tem para a estação primave-ra-verão 2014.

Com cenários paradisíacos, o shooting exclusivo do Brazilan Footwear convida a todos a uma viagem no tempo. Inspirado em um estilo “Great Gatsby meets Bahia meets Africa”, o mood do primeiro editorial remete ao mix étnico de estampas e estilos, beirando quase a um clima tropicalista, onde se pode sentir certo perfume de Carmem Miranda. Trabalhos assimétricos e grafismos levam à moda de décadas passadas, assim como a moda dramática e marcante das estampas floridas. Tudo junto, misturado, em uma verdadeira miscelânia de cores, estampas, flora e fauna.

Em julho os associados do Brazilian Footwear seguem a agenda das feiras internacionais. De 6 a 9, seis marcas nacionais mostram o design verde-amarelo na Première Classe, em Paris, França. Depois um grupo de 18 mar-cas brasileiras viaja até Bogotá, na Colômbia, para expor suas coleções de primavera-verão 2014 na IFLS – Inter-national Footwear and Leather Show. A feira, marcada para ocorrer de 30 de julho a 2 de agosto, recebe os produtos made in Brazil dos segmentos femini-no, infantil e masculino.

Muda a estação e com ela um novo leque de experiências e tendên-cias chegam para ditar o que será moda nos closets mais antenados. Nesta primavera-verão, os modelos que resumem a temporada mos-tram que o design nacional passa longe dos clichês. Pelo menos é o que mostra a nova edição da Vogue Brazilian Footwear, que chega às bancas de todo o País em julho.

Editada em português e inglês, a publicação traz coleções que re-presentam a nossa cultura, tão rica com seu mix de nações, que bem antes da palavra globalização ser inventada já exercia sua influ-

pROgRAMA DE pROMOÇÃO ÀS EXpORTAÇõES DE CALÇADOS, DESENVOLVIDO pELA ABICALÇADOS EM pARCERIA COM A ApEX- BRASILbrazilian footwear

Calçada pelas marcas Amazonas, Boaonda, Cecconello, Cristófoli, Esdra, Ipanema, Raphaella Booz, Sarah Chofakian, Stéphanie Clas-sic e Werner, uma viajante mostra seu lado nostálgico. Nos looks total White usados no segundo dia de edi-torial, a delicadeza do feito à mão, das rendas e transparências apa-recem como um suspiro de ousadia. Para elevar o espírito, tons vibrantes como o azul e o vermelho, acompa-nham a andarilha, que mostra seu glamour e sofisticação ao investir no dourado, tom que reina sempre ab-soluto na temporada quente.

O resultado é um editorial multifa-cetado, contrastante e democráti-co, como pede o Brasil e o verão, estação que tem a cara do brasi-leiro: autêntica, sensual, alegre e sempre de braços abertos a novas experiências.

Para a França embarcam as mar-cas Guilhermina, Amazonas Sandals, Jorge Bischoff, Sarah Chofakian, Irá Salles e Giseli Dias, que expõem suas criações na Première Classe, feira que ocorre dentro da programação da Who´s Next. Na edição de julho do ano passado, os brasileiros fizeram 182 contatos. No total foram realiza-dos 27 negócios, que geraram cifras de 190 mil euros, com expectativa de alcançar 710 mil euros nos 12 meses seguintes em função da mostra reali-zada no Porte de Versailles.

Em Bogotá, os empresários espe-ram manter o bom desempenho de outras estações. Na feira de agosto de 2012, foram realizados 90 ne-gócios, que geraram US$ 1,2 milhão. A expectativa era de que as vendas ultrapassassem os US$ 4 milhões nos 12 meses seguintes. Participam da IFLS as marcas Pampili, Cristó-foli, Dakota e Tanara, Amazonas Sandals, Vizzano, Rider, Ipanema, Grendha, Cartago e Grendene Kids, Klin, Pimpolho, Malu, Bibi, Ortopé, Sândalo e Ferracini.

Who´s NextDe 6 a 9 de julhoParis, França

IFLSDe 30 de julho a 2 de agostoColômbia, Bogotá

ência por aqui, do Japão aos países africanos. O resultado, segundo a diretora de redação da Vogue, Da-niela Falcão, é a interpretação de códigos estrangeiros sob o olhar – e o gingado fashion – totalmente verde e amarelo.

Com isso, as flatforms, considera-das os sapatos da estação, ganham sensualidade, cores e materiais daqui, no editorial Oriente Tropi-cal. “O japonismo é uma tendên-cia global da moda nessa estação. Nossa ideia é mostrar como essa tendência ganha ares brasileiros com fendas, corpo à mostra, de um jeito sensual e chique, como o

design de qualidade brasileiro pode ser”, destaca Daniela.

A brasilidade invade a praia com o es-tilo marinheiro em Wild Navy. Na moda infantil, tênis coloridos, com destaque para os modelos iate, são um sucesso. A cor também aparece nos calçados masculinos para as ocasiões informais, sem esquecer os clássicos.

Produzida em parceria com o Brazilian Footwear, a revista mostra o panorama dos lançamentos da indústria de cal-çados nacional. “Um bom exemplo de como unir brasilidade e design de moda, num verão delicioso e made in Brasil. Com ‘s’”, frisa a diretora de redação.

Brazilian Footw

ear www.vogue.com

.brVo

gue

Brazilian Footwear

Verão 2014

promovogue especial

fresha melhor seleção

de acessórios masculinos e infantis

tropical global: maisde 200 sandálias, flatformse escarpins cheios de bossa

www.vogue.com.br

>> Casaco, S. Label para Sacada; top Lita Mortari; saia Prada. Brincos, Lool;

sandálias, Invitto. Na página ao lado, vestido

Osklen; saia; Printing. Brincos, Otávio Giora;

faixa, Japonique; pulseira marrom, Lool; pulseira de

metal, T.Arrigoni; sandálias, Raphaella Booz

julho 2013 - abinforma 7

brazilian footwear

uM NOVO RITMO NAS EXpORTAÇõES DE CALÇADOS

FAzENDO NEgóCIOS COM A RÚSSIA

IMpORTAÇõES

EXpORTAÇõES DE CALÇADOS REgISTRAM ALTA NO MêS DE MAIO

CABEDAL

No compasso dos novos núme-ros da exportação de calçados

brasileiros, que apresentaram uma leve alta no mês de maio (18,4% em pares), as empresas participantes da Expo Riva Schuh, feira calçadista que aconteceu entre os dias 15 e 18 de junho, em Riva del Garda, na Itá-lia, fecharam a participação levando bons pedidos na bagagem. A expec-tativa de geração de negócios em decorrência dos contatos realizados na mostra chega a ordem de US$ 17,9 milhões, tendo como destino princi-pal, países da Europa como Rússia e França, e destaque para países do Oriente Médio e Japão.

A Werner colheu os frutos da conti-nuidade do trabalho de exportação. Para o representante de exportação

Com o objetivo de estreitar o relacionamento com distribuidores russos, um grupo de cinco empresas brasileiras de calçados participou, de 20 a 25 de junho, da Missão Comercial Brasil-Rússia, em Moscou.

A necessidade de um intermediário para a reali-zação de negócios no mercado foi detectada du-rante uma Missão Prospectiva ocorrida em março deste ano, quando um grupo da Abicalçados foi à capital do País para reuniões com distribuidores, compradores e formadores de opinião. “Com um

distribuidor no mercado, as marcas conseguem trabalhar pedidos com flexibilidade em termos de volume, já que ele consolida tudo em apenas um transporte”, explicou Cristiano Körbes, coordena-dor de Projetos da Abicalçados.

Durante a Missão, o grupo participou de um seminário chamado “Fazendo Negócios com a Rússia”, promo-vido pela Embaixada do Brasil e Centro de Negócios da Apex-Brasil em Moscou, realizando visitas orien-tadas ao mercado e reuniões de matchmaking com compradores locais. “Esse é um mercado muito difícil

e só aceitei o desafio por ter o suporte do Brazilian Footwear”, comentou Silvana Silveira, gerente de ex-portação da marca infantil Pampili. Além da Pampili, participaram da ação a marca infantil Klin, as mascu-linas Democrata e Sapatoterapia, e a feminina Beira Rio. Ainda durante a Expo Riva Schuh, que aconteceu na semana anterior, em Riva del Garda, na Itália, as também femininas Carrano e Ballasox receberam distribuidores russos interessados em seus produtos.

A cobertura completa da Missão está no site do Brazilian Footwear.

Expo Riva Schuh encerra com bons negócios para 16 marcas brasileiras

Em maio entrou no Brasil o equivalente a US$ 38,5 milhões em calçados. O número é 28,2% inferior ao registrado no mesmo mês de 2012 (US$ 53,67 milhões). A queda nas importações no mês de maio, porém, não foi suficiente para recuperar a balança comercial brasileira de calçados, já que no acumu-lado a entrada de calçados foi superior em 15% (passou de US$ 207,9 mi-lhões para US$ 238,75 milhões). O resultado faz com que a balança comercial brasileira registrasse uma queda de 8,2% no superávit do setor calçadista, fechando com saldo positivo de US$ 216,7 milhões.

Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) elaborados pela Abicalçados apontam que o mês de maio foi de incremento para as exportações de calçados. No mês cinco, foram exportados 8,9 milhões de pares que equivalem a US$ 86,2 milhões, aumento de 18,4% em pares e 14,3% em receitas na relação com o mesmo mês do ano passado. No acumula-do dos cinco primeiros meses do ano, os embarques de 52,55 milhões de pares geraram receitas de US$ 455,48 milhões, valores 10% superiores em volume e 2,6% em dólares no comparativo com o mesmo período de 2012. Por outro lado, o preço médio do par no acumulado caiu 6,8%, de US$ 9,30 para US$ 8,67.

As importações de cabedais (parte superior do calçado) seguem em alta. No período apurado elas aumentaram 3,6%, chegando a US$ 29,77 milhões. As origens seguem sendo China e Paraguai que, juntos, respondem por mais de 90% do total importado, o que aumenta os indícios de circunvenção das impor-

tações, hipótese levantada pela Abicalçados.

da marca, Leonardo Sauter, o diferen-cial dessa edição está na abertura de novos clientes. “Mais da metade dos contatos que fiz na feira foram novos, inclusive já com pedidos para Filipinas e Ucrânia”, contou Sauter. Para ele, o sucesso da marca nessa edição da fei-ra se deve principalmente à coleção, que agradou muito os visitantes da feira. “Inovamos em materiais e com o trabalho em laser”, explicou.

Do outro lado, participando da Expo Riva Schuh pela primeira vez, as mar-cas Cravo & Canela e Tabita se sur-preenderam com os resultados. “Por ser uma primeira participação, vim com a expectativa baixa, mas o traba-lho pré-feira compensou”, disse Hen-rique Galhego, gerente de exportação da Tabita. Mas ele também ressalta

a boa aceitação da coleção, espe-cialmente pelos italianos, e o preço competitivo. O gerente de exportação da Cravo & Canela, John Schmidt, compartilha da mesma percepção em relação aos seus produtos. Para ele, o bom preço, a coleção certa para a Eu-ropa e a qualidade dos calçados fize-ram a diferença. “A feira foi muito boa, especialmente para gerar contatos que podem se transformar em pedidos de grandes volumes”, contou.

Para Letícia Masselli, da Unidade de Eventos da Abicalçados, a melhoria nas coleções das marcas brasileiras foi geral. “Ficou claro que as marcas investiram mais energia nas coleções dessa temporada e os resultados disso são perceptíveis no momento da ven-da”, falou. Cristiano Körbes, coordena-

dor de Projetos da Associação, con-corda. “O Brasil tem muita força nas coleções de verão. Além disso, a feira trouxe contatos de boa qualidade, o que animou as empresas”, concluiu.

Andacco, Capelli Rossi, Carrano, Cec-conello, Cravo & Canela, Huberto S.

Müller, Klin, Madeira Brasil, Pampili, Pegada, Piccadilly, Stéphanie Classic, Tabita, Vizzano, Werner e ADG Export participaram da feira através do Bra-zilian Footwear, programa de promo-ção de exportações de calçados brasi-leiros, uma parceria entre Abicalçados e Apex-Brasil.

balança comercial

abinforma - julho 20138

com falta de mão-de-obra – espe-cialmente no pesponto -, falta de produtividade por trabalhador con-tratado, custos de produção, leis trabalhistas antiquadas, burocracia e concorrência desleal em âmbito internacional.

Conforme Brigagão do Couto, mes-mo com uma forte parceria com o Senai para qualificação da mão-de-obra, existe o desafio de melhorar a produtividade, já que, mesmo com um reajuste salarial de 45% nos últi-mos nove anos, a produtividade me-dida por trabalhador desabou. “Hoje é preciso contratar mais trabalha-dores para se produzir o mesmo ou até menos que há 10 anos”, explica o dirigente.

AçõesEntre as ações do Sindifranca, destaque para a recente conquista do registro de Indicação de Pro-cedência do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), que tem dado mais competitividade para o calçado francano. No setor de responsabilidade social, o Ins-tituto Pró-Criança, que já formou

polos calçadistas

O momento de recuperação nas exportações brasileiras de cal-

çados passa por Franca/SP. A ca-pital nacional do calçado masculino é uma das responsáveis pelo incre-mento de cerca de 3% no valor ge-rado pelos embarques nos primeiros cinco meses de 2013 com relação ao mesmo período do ano passado. Os francanos respondem por cerca de 63% do total exportado em calça-dos no estado de São Paulo, um dos pontos positivos da atual balança comercial brasileira do setor.

Exportando para 65 países, com destaque para Estados Unidos, Ará-bia Saudita, Colômbia e Chile, os

calçadistas de Franca tiveram um incremento de 20% no valor gerado pelos embarques no primeiro quadri-mestre do ano.

O presidente recém-reeleito do Sin-dicato das Indústrias de Calçados de Franca (Sindifranca), José Carlos Brigagão do Couto, ressalta que, na contramão da economia da indústria nacional, o setor calçadista francano cresceu quase 9% de 2008 a 2012. Segundo o dirigente, apesar da in-flação, o primeiro semestre foi bom para a indústria local, fazendo com que o cluster se destacasse na gera-ção de empregos no Estado. “Além disso, chegamos à produção recor-de de 37,8 milhões de pares, o que representa um aumento de 45% na produção nos últimos 10 anos”, co-memora Brigagão do Couto, acres-centando que o bom momento deve se refletir também na Francal, feira que irá balizar o desempenho para o restante do ano.

gargalosEntre os principais obstáculos para o desenvolvimento do polo calçadis-ta estão os já conhecidos problemas

CApITAL NACIONAL DO CALÇADO MASCuLINO, FRANCA ALAVANCA EXpORTAÇõES BRASILEIRAS

DADOS DO SETOR EM FRANCA

mais de 12 mil crianças em dez anos e hoje forma mais de 1,3 mil por ano se destaca. Em breve tam-bém deve ser inaugurado o Banco

Fonte: SindifrancaProdução cresce em Franca

de Dados do Deficiente Físico, onde as empresas poderão procurar fun-cionários com essas características para os seus quadros.