Abinforma - Novembro de 2013

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INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE CALÇADOS NOVEMBRO 2013 | Nº 268 | ANO XXIII Já está confirmado o local para a 5ª edição do Congresso Mundial do Calçado, evento organizado pela Confederação Europeia da Indústria de Cal- çados. O encontro, que deve contar com a parti- cipação de mais de 600 líderes mundiais do setor, acontecerá na cidade de Leon, em Guanajuato, no México, em novembro de 2014. O presidente-exe- cutivo da Abicalçados, Heitor Klein, está confirma- do. O dirigente irá levar o trabalho que tem sido realizado no Brasil e também os anseios do setor calçadista verde-amarelo, especialmente no que diz respeito à concorrência desleal imposta pelos asiáticos e o crescente protecionismo de parceiros comerciais importantes. Teve início no dia 1º de outubro a obrigatoriedade de preenchimento e entrega da Ficha de Conteúdo de Importação (FCI). Nele, as empresas que uti- lizam produtos importados na produção deverão preencher o percentual de matéria-prima impor- tada utilizada, que se passar de 40% do preço final do produto terá alíquota do ICMS de 4% nas operações interestaduais e estaduais. A equipe da Abicalçados, em parceria com a Smile Flame, está organizando a primeira edi- ção da Bota do Mundo, um projeto que visa a inclusão de crianças cadeirantes em uma verda- deira Copa do Mundo da solidariedade. Serão 32 jogadores e ex-jogadores profissionais convida- dos que farão duplas com crianças cadeirantes, sendo que cada uma delas representará um país participante da Copa do Mundo. O sorteio das duplas e das chaves acontecerá uma semana an- tes do certame, que será no dia 15 de dezembro na Arena do Grêmio, em Porto Alegre/RS. Veja a apresentação: www.slideshare.net/danielcmattos/ bota-do-mundo-by-smile. Quer colocar o seu nome neste evento histórico? O contato pode ser feito com Roberta Ramos pelo e-mail [email protected]. Qualificação e necessidade de regulamentação são fundamentais para o setor. Página 3 Inscrições se estendem até o dia 10 de janeiro do ano que vem. Página 5 O Sistema de Operações Logísticas Automati- zadas (SOLA), desenvolvido pela Abicalçados e empresas do segmento com o apoio da Associa- ção Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha (ACI NH/CB/EV) e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), foi vencedor do 16º Prêmio Automação da GS1 Brasil na ca- tegoria Inovação no Setor Calçadista. O evento de premiação aconteceu no dia 7 de novembro, em São Paulo/SP. O SOLA, que iniciará a fase de uso irrestrito ain- da em novembro, é a aplicação web que tem a função de integrar a cadeia coureiro-calçadista no que tange a identificação, codificação e tro- ca de mensagens EDI, permitindo que empresas fornecedoras de matéria-prima e fabricantes te- nham um ambiente comum para agilizar toda a logística. Mais informações e cadastramento pelo e-mail [email protected]. CONGRESSO SERÁ NO MÉXICO ATENÇÃO EMPRESÁRIO BOTA DO MUNDO DE FUTEBOL AUTOMATIZAÇÃO PREMIADA UNIDADES INDUSTRIAIS DE FORNECIMENTO EM PAUTA PRÊMIO DIREÇÕES ABICALÇADOS 2014 É LANÇADO COM NOVIDADE

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Informativo mensal da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados

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Page 1: Abinforma - Novembro de 2013

INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE CALÇADOSNOVEMBRO 2013 | Nº 268 | ANO XXIII

Já está confirmado o local para a 5ª edição do Congresso Mundial do Calçado, evento organizado pela Confederação Europeia da Indústria de Cal-çados. O encontro, que deve contar com a parti-cipação de mais de 600 líderes mundiais do setor, acontecerá na cidade de Leon, em Guanajuato, no México, em novembro de 2014. O presidente-exe-cutivo da Abicalçados, Heitor Klein, está confirma-do. O dirigente irá levar o trabalho que tem sido realizado no Brasil e também os anseios do setor calçadista verde-amarelo, especialmente no que diz respeito à concorrência desleal imposta pelos asiáticos e o crescente protecionismo de parceiros comerciais importantes.

Teve início no dia 1º de outubro a obrigatoriedade de preenchimento e entrega da Ficha de Conteúdo de Importação (FCI). Nele, as empresas que uti-lizam produtos importados na produção deverão preencher o percentual de matéria-prima impor-tada utilizada, que se passar de 40% do preço final do produto terá alíquota do ICMS de 4% nas operações interestaduais e estaduais.

A equipe da Abicalçados, em parceria com a Smile Flame, está organizando a primeira edi-ção da Bota do Mundo, um projeto que visa a inclusão de crianças cadeirantes em uma verda-deira Copa do Mundo da solidariedade. Serão 32 jogadores e ex-jogadores profissionais convida-dos que farão duplas com crianças cadeirantes, sendo que cada uma delas representará um país participante da Copa do Mundo. O sorteio das duplas e das chaves acontecerá uma semana an-tes do certame, que será no dia 15 de dezembro na Arena do Grêmio, em Porto Alegre/RS. Veja a apresentação: www.slideshare.net/danielcmattos/bota-do-mundo-by-smile.

Quer colocar o seu nome neste evento histórico? O contato pode ser feito com Roberta Ramos pelo e-mail [email protected].

Qualificação e necessidade de regulamentação são fundamentais para o setor. Página 3

Inscrições se estendem até o dia 10 de janeiro do ano que vem. Página 5

O Sistema de Operações Logísticas Automati-zadas (SOLA), desenvolvido pela Abicalçados e empresas do segmento com o apoio da Associa-ção Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha (ACI NH/CB/EV) e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), foi vencedor do 16º Prêmio Automação da GS1 Brasil na ca-tegoria Inovação no Setor Calçadista. O evento de premiação aconteceu no dia 7 de novembro, em São Paulo/SP.

O SOLA, que iniciará a fase de uso irrestrito ain-da em novembro, é a aplicação web que tem a função de integrar a cadeia coureiro-calçadista no que tange a identificação, codificação e tro-ca de mensagens EDI, permitindo que empresas fornecedoras de matéria-prima e fabricantes te-nham um ambiente comum para agilizar toda a logística. Mais informações e cadastramento pelo e-mail [email protected].

CONgRESSO SERá NO MéXICO

ATENÇÃO EMpRESáRIO

BOTA DO MuNDO DE FuTEBOL

AuTOMATIzAÇÃO pREMIADA

uNIDADES INDuSTRIAIS DE FORNECIMENTO EM pAuTA

pRêMIO DIREÇõES ABICALÇADOS 2014 é

LANÇADO COM NOVIDADE

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abinforma - novembro 20132

A Abicalçados lançou, na segunda quinzena do final do mês de outubro (leia matéria na página 5), a segunda edição do Prêmio Direções, que mais uma vez irá reconhecer – e pre-miar – as indústrias do segmento com melhores práticas nas áreas de marketing, industrial, comercial e design. Porém, neste ano, a novidade será a premiação das melhores práti-cas no mercado externo, o que em tempos de concorrência cada vez mais feroz, por vezes desleal, é fundamental para a sobrevivência dos exportadores. A inclusão da categoria Di-reções Internacionais foi uma demanda do mercado ouvida pela Abicalçados.

O objetivo com a nova categoria é, acima de tudo, destacar as empresas que, com estratégias acertadas de promoção de marca no exterior, conseguiram almejar bons resultados mesmo com todas as dificuldades de ordem macroeconômi-cas e domésticas encontradas. Acreditamos que somente desta forma é possível retomar os patamares que levaram o Brasil para o ranking dos maiores exportadores de calçados do mundo, condição que infelizmente tem sido perdida com a competitividade enfraquecida pelo “Custo Brasil”, instabilida-de cambial, crescente protecionismo de parceiros comerciais

importantes e pelas crises que se abatem nos nossos merca-dos mais tradicionais.

Além das categorias listadas, que por uma questão de isonomia irão premiar duas empresas cada – uma de micro/pequeno e outra de médio/grande portes -, o Prêmio irá destacar o melhor projeto de sustentabilidade, o jornalista autor da melhor repor-tagem ou artigo, o sindicato com maior número de empresas engajadas na iniciativa e a personalidade do setor calçadista.

ExpectativaA expectativa é de que, mais uma vez, tenhamos o setor cal-çadista brasileiro como o grande vencedor, já que as empresas destacadas devem servir como referência positiva, neste caso não para os “concorrentes”, mas para os agentes que fazem a excelência do produto verde-amarelo.

ConviteSerá mais uma grande festa do calçado brasileiro, marcada para acontecer no dia 10 de abril, ocasião em que também es-taremos comemorando os 31 anos de atuação da Abicalçados. E vocês são todos convidados de honra!

PRESIDENTE:Paulo Schefer

CONSELHEIROSCaetano Bianco Neto, Caio Borges Ferreira, José Carlos Brigagão Do Couto, Júnior César Silva, Lioveral Bacher, Marco Lourenço Müller, Milton Cardoso, Paulo Roberto Schefer, Paulo Vicente Bender,

Heitor KleinPresidente-executivo da

Abicalçados

ESFORÇOS RECONHECIDOS TAMBéM NO MERCADO EXTERNO

editorial

Renato Klein, Ricardo José Wirth, Rosnei Alfredo da Silva, Sérgio Gracia e Thiago Borges.

PRESIDENTE-EXECUTIVO:Heitor Klein

CONSULTORESAdimar Schievelbein, Edson Morais Garcez e Rogério Dreyer

ABINFORMA é o informativo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados

Nº 268 Novembro | 2013 Ano XXIII

EDIÇÃOAlice Rodrigues (Mtb. 12.832) e Diego Rosinha (Mtb. 13.096)

TEXTOSAlice RodriguesDiego RosinhaRoberta Ramos

FOTOSEquipe Abicalçados e divulgação

PRODUÇÃO GRÁFICAGabriel Dias

CONTATORua Júlio de Castilhos, 561Novo Hamburgo/RS - Cep: 93510-130Fone: 51 3594-7011 Fax: 51 3594-8011

E-mail: [email protected]@abicalcados.com.brwww.abicalcados.com.br @abicalcados fb.com/abicalcados

áfrica do Sul na mira dos calçadistas brasileiros Com um potencial de consu-mo em notável crescimento entre as nações emergentes, a África do Sul se destaca como um dos novos alvos da indústria calçadista nacional. Para anali-sar o atual cenário econômico e as oportunidades de negó-cios com o país, a Abicalçados promoveu, nesta terça-feira (1º de outubro), um workshop para apresentar dados sobre a indústria e o varejo locais. As informações foram analisadas pela Whitehouse & Associates, que mostrou dados relativos à importação de produtos e ain-da apontou características do comportamento de compras sul-africano.

Sapatos brasileiros querem conquistar o mundo[...] Em um país com mais de 200 milhões de habitantes e uma dinâmica classe média com acesso a crédito, os sa-patos têm um mercado inter-no vasto e seguro mas, agora, querem ir mais longe. O Brasil exporta seus sapatos para cerca de 150 países. O maior desafio é entrar no coração do maior produtor mundial, a China, que em 2011 produziu mais de 10 bilhões de pares de sapatos, segundo dados da Abicalçados. Um programa dessa associação com a pro-motora de exportações Apex estimula o plano.

prêmio Direções terá nova categoria em 2014 O Prêmio Direções, que foi bem recebido pelo setor cal-çadista em sua estreia neste ano, terá uma segunda edição em 2014. A Abicalçados divul-gou o inicio das inscrições em evento na sede da entidade, em Novo Hamburgo. E para o segundo ano, a entidade lançou uma nova categoria, destinada a premiar a empresa com as melhores práticas no comércio exterior. Conforme o coordena-dor da Unidade de Inteligência da Abicalçados, Cristian Schlin-dwein, o novo destaque foi criado a partir do feedback do mercado. “Com isso, teremos 14 empresas ou projetos pre-miados em cinco categorias e quatro destaques”, detalha.

Na casa do adversário Depois de muito sofrerem com a concorrência asiática, especialmente a chinesa, os fabricantes de calçados na-cionais resolveram dar o tro-co na própria casa dos com-petidores. De olho no alto potencial do mercado con-sumidor da China, 18 marcas de 11 empresas brasileiras estão participando de uma feira em Xangai, até amanhã. Coordenador de projetos da Abicalçados, Cristiano Kör-bes acredita que já há sinais positivos para as indústrias nacionais no varejo chinês, com base na experiência internacional da marca e na agregação de valor para o consumidor.

Longe de ser brincadeira, mercado infantil chega a movimentar R$ 50 bi [...] O segmento infantil também vem se destacando no setor calçadista, cres-cendo acima dos índices da produção total de calçados. Dados da Abicalçados re-velam que enquanto a pro-dução global de calçados do País cresceu aproxima-damente 5,5% entre 2011 e 2012, passando de 819 mi-lhões para 864 milhões de pares, no segmento infantil o incremento foi de 12,7%, de 164 milhões para 184,9 milhões de pares.

protesto bloqueia ingresso de caminhões argentinos Trabalhadores ligados aos se-tores calçadistas do Rio Gran-de do Sul bloquearam ontem em Uruguaiana o ingresso de caminhões oriundos da Ar-gentina. O protesto, com mais de 220 participantes e que começou por volta de 9h, no lado brasileiro da ponte que liga a cidade gaúcha a Paso de los Libres, é uma retaliação informal à demora na liberação de licenças de importação (LIs) pelo governo portenho e que estaria gerando até agora es-toque de mais de 750 mil pa-res de calçados já encomen-dados das indústrias do Estado.

abi na mídia

31/10/13 Sapatos brasileiros querem conquistar o mundo | AFP.com

www.afp.com/pt/node/1141670/ 1/2

29O U T2013

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Bem-vindo

Atualidade

Sapatos brasileiros querem conquistar o mundo

Clássicos, simples ou ousados; de couro exótico ou de plástico colorido, a indústria de sapatos brasileira - a terceira maior do mundo - busca

seu caminho no mercado internacional, tentando desviar de alguns percalços em termos de competitividade e qualidade.

Em um país com mais de 200 milhões de habitantes e uma dinâmica classe média com acesso a crédito, os sapatos têm um mercado interno

vasto e seguro mas, agora, querem ir mais longe.

Moda e sapatos são parte de uma indústria que está em festa com a 36ª edição da Semana de Moda de São Paulo, a maior da América Latina.

"O crescimento do mercado doméstico foi muito significativo desde 2008", disse à AFP, Heitor Klein, presidente da associação industrial

Abicalçados.

Em 2012, a produção foi de 864 milhões de pares, 5,5% a mais que no ano anterior. Pouco mais da metade destinada ao segmento feminino.

Contudo, as exportações (113 milhões de pares) caíram para 1,09 bilhão de dólares, 15,7% a menos em relação a 2011, o que demonstra que

o país tem dificuldades para abrir caminho no mercado externo em um mundo atingido pela crise.

"No Brasil a competitividade está desajustada. A ques tão tributária, a mão de obra e a falta de infraestrutura adequada para as exportações

encarecem nossos produtos", comentou Klein.

"A indústria brasileira se volta muito para o mercado interno. Não é competitiva no exterior nem tem qualidade para disputar mercados de

primeira", disse Lauri Müller, representante para o Brasil da feira Global Shoes da Alemanha, uma das maiores do mundo.

A conquista da China

O Brasil exporta seus sapatos para cerca de 150 países, com Estados Unidos, Argentina e França na liderança, focando principalmente um

segmento de mercado intermediário quanto à qualidade e preço.

Trata-se, sobretudo, de sapatos vendidos a marcas estrangeiras que os comercializam com suas etiquetas, embora aos poucos venham

aumentando as exportações de marcas próprias, entre as quais estão Capodarte, Azaleia, Via Uno e Arezzo, que já têm forte presença no

mercado local.

O maior desafio é entrar no coração do maior produtor mundial, a China, que em 2011 produziu mais de 10 bilhões de pares de sapatos,

segundo dados da Abicalçados.

Um programa dessa associação com a promotora de exportações Apex estimula o plano. "O processo começou há cerca de três anos com oito

empresas e hoje já são 12 as interessadas", comentou Klein.

O Brasil já exporta sapatos para a China desde 2011, mas é um processo ainda muito incipiente.

Plástico ou couro de serpente? Os dois.

O Brasil tem dois exemplos de marcas consagradas dentro e fora do país: as famosas Havaianas e os sapatos Melissa.

Imitadas em todo o mundo, as Havaianas foram inspiradas nos chinelos usados pelos imigrantes japoneses. Os modelos mais simples

podem ser comprados por cinco dólares, mas os preços aumentam à medida que as coleções são mais exclusivas.

Essas sandálias de plástico eram usadas pelas classes mais pobres do Brasil, mas 50 anos depois, são objeto de desejo de todos.

Hoje, as Havaianas obtêm 24% de sua receita fora do país. Em 2012, foram produzidos 229 milhões de pares.

"As Havaianas se transformaram em uma marca muito associada à alegria, à cor e ao verão", disse à AFP Carla Schmitzberger, diretora da

unidade de negócios.

Criada em 1979, a Melissa já vende seus coloridos sapatos, também de plástico, em mais de cem países. Seus modelos muito elaborados -

com colaboração do designer Karl Lagerfeld ou da arquiteta Zara Hadid - incluem saltos altíssimos e aplicações de corações ou bocas

vermelhas.

A Melissa tem um local próprio em Nova York e para o primeiro semestre de 2014 pretende abrir um em Londres.

Timidamente, o mercado dos sapatos de luxo também cresce, apesar de a moeda forte do país não colaborar para a produção local.

A designer Paula Ferber produz sapatos caros em couros de crocodilo, de serpente ou de peixes amazônicos. Um par pode custar até 900

dólares.

Atualmente, comentou à AFP, negocia com um dos sócios do grupo francês L'Occitane para expandir as vendas, sobretudo para a Europa e o

Oriente Médio.

"Estamos tentando reduzir custos. Por enquanto, não fazemos mais que 1.500 pares por mês", comentou.

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A AGÊNCIA PRODUTOS NOTÍCIAS DA AFP

NOVA YORK, 31 OUT 2013 (AFP) - 31/10/2013

Lucro da ExxonMobil cai 18% no terceiro trimestre

04/10/2013Exclusivo On Lineexclusivo.com.br

09/10/2013Jornal do ComércioPág. 8

12/10/2013Zero Hora - Maria Isabel HammesPág. 18

05/10/2013Diário do Nordeste (CE) diariodonordeste.globo.com

21/10/2013Jornal NHPág. 11

29/10/2013Agence France Presse (AFP)afp.com

Economia8 Jornal do Comércio - Porto AlegreQuarta-feira

9 de outubro de 2013

COMÉRCIO EXTERIOR

Protesto bloqueia ingresso de caminhões argentinosCalçadistas reclamam da demora da Argentina para liberar as LIs

Nova fase da LuterprevA Luterprev Previdência Privada, de Porto Alegre, nascida sob

o patrocínio e incentivo da Igreja de Confissão Luterana no Brasil e da Rede Sinodal de Educação, entra em nova fase no começo de novembro com a troca de seu diretor-geral, Éverson Oppermann, que iniciou e dirigiu com eficiência a entidade durante seus 20 anos. Tanto que os ativos ultrapassam hoje os R$ 100 milhões, lide-rando a comercialização de planos PRGP (Planos de Remuneração Garantida e Performance) no Brasil. Em paralelo a seus objetivos previdenciários, a Luterprev iniciou e patrocina até hoje duas im-portantes iniciativas de cunho social e educativo: os programas de Educação Financeira e de Comunidades Autossustentáveis.

Em seis idiomasA comitiva da Fifa que vistoriou nesta semana as obras do está-

dio Beira-Rio para a Copa do Mundo 2014 foi presenteada com um pen drive contendo material de divulgação do Inter em seis idiomas - in-glês, espanhol, alemão, italiano, japonês e mandarim - versões prepa-radas pela Traduzca. O secretário-geral Jérôme Valcke recebeu ainda do presidente Giovanni Luigi uma placa em inglês de boas-vindas.

O sutiã solidárioA Gillerie Lingerie e Sleepwear lança, em parceira com o Ima-

ma, uma série especial e limitada de sutiã que terá parte do valor das vendas revertida para o Outubro Rosa. De microfibra rosa com aplicações em renda rosa e bojo em bolha, está à venda até 21 deste mês na loja Gillerie e no estande do Imama no Moinhos Shopping a R$ 59,90.

Nautos vai a feirasA Nautos, de Caxias do Sul, se prepara para fechar 2013 em

grande estilo, participando de duas das maiores feiras mundiais do setor náutico. De 10 a 14 deste mês, expõe no US Sail Boat Show, em Annapolis, estado de Maryland. E, de 19 a 21 de novembro, leva seus acessórios e ferragens para Marine Equipment Trade Show em Amsterdam. As exportações já representam 40% de suas vendas.

Novo site da VaralO site da empresa gaúcha de cama, mesa e banho Varal passou

por reformulações e está no ar com novos recursos e design mo-dernizado, desenvolvido pela Grito Empresarial. A Varal cresceu rápido e já é hoje uma rede de seis lojas, localizadas em Porto Ale-gre e Canoas.

Padrão de segurança estilo IsraelA Squadra - Gestão de Riscos foi a responsável pelo plano de

segurança na inauguração da nova unidade da AEL Sistemas em Porto Alegre, que aconteceu semana passada, com as presenças do governador Tarso Genro, do embaixador de Israel no Brasil e de co-mandantes da Aeronáutica, Exército e Marinha do Brasil. Embora a solenidade tenha sido só para convidados, o esquema de segurança foi com forte estrutura de controle de acessos, varredura antibom-bas e um grande perímetro livre para a circulação dos presentes. A AEL, considerada centro de excelência em tecnologia de defesa, faz parte do grupo israelense Elbit Systems, daí a preocupação em oferecer à solenidade um esquema de segurança ao estilo Israel.

[email protected]

Affonso Ritter

Observador

Trabalhadores ligados aos setores calçadistas do Rio Gran-de do Sul bloquearam ontem em Uruguaiana o ingresso de caminhões oriundos da Argenti-na. O protesto, com mais de 220 participantes e que começou por volta de 9h, no lado brasileiro da ponte que liga a cidade gaú-cha a Paso de los Libres, é uma retaliação informal à demora na liberação de licenças de importa-ção (LIs) pelo governo portenho e que estaria gerando até agora estoque de mais de 600 mil pa-res de calçados já encomendados das indústrias do Estado. A ação vizinha pode afetar até 1 milhão de pares, considerando novos pedidos na largada da coleção primavera/verão. O acesso de caminhões foi liberado por volta de 20h30min, após o comunica-do de decisão da Justiça para a liberação da ponte e de outros acessos rodoviários à região.

Os líderes dos manifestantes informam que a medida, im-posta pela Argentina para obter superávit em sua balança comer-cial, provoca demissões e fecha-mento de fábricas na região dos vales do Sinos e do Paranhana, onde está a maior parte das fa-bricantes. O protesto começou a ser programado há pouco mais de 15 dias. A decisão ocorreu logo após conversas com o go-verno estadual, que admitiu não ter ascendência na busca de so-luções. Os deputados estaduais João Fischer (PP) e Álvaro Boés-sio (PMDB) ajudaram na organi-zação da ação e estavam no ato. Boéssio disse que reuniões com o Ministério de Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio (MDIC) e governo estadual não adianta-ram. “O governo argentino resol-ve embargar e embarga”, resu-me o peemedebista. As medidas atingem ainda móveis e itens de alimentação exportados ao país.

O presidente do Sindicato dos Sapateiros de Taquara, Síl-vio Antônio Kirsch, disse que em sua base são 4 mil trabalhado-res. “Decidimos fazer o protesto e vamos ficar até quinta (ama-nhã). Só vai daqui para lá, de lá não vem para cá”, avisa Kirsch. O sapateiro informa que duas fábricas fecharam as portas em Taquara desde junho, devido aos problemas com a Argentina,

Manifestação reuniu mais de 220 trabalhadores em Uruguaiana

Patrícia [email protected]

gerando mais de 130 demissões. “Uma delas produzia 700 pares ao dia”, lamentou o dirigente sindical, que apontou cerca de dez dispensas por semana pe-las fabricantes que enfrentam o regime de contingência. Não há número do total de demissões.

Desde 2012, a imposição de licenças e prazos maiores, além dos previstos pela Organização Mundial do Comércio (OMC), só aumentam. Os produtos so-licitados por varejistas do país estariam em caminhões na fron-teira, em transportadoras e nas próprias empresas. O volume é calculado pela Associação Brasi-leiras das Indústrias de Calçados (Abicalçados). A pressão tenta convencer o país vizinho, par-ceiro de Mercosul, a flexibilizar a contingência para que as merca-dorias possam chegar às lojas a tempo do Dia das Mães na Argen-tina, comemorado no próximo fim de semana, quando também começam as vendas das coleções de primavera e verão.

O consulado argentino em Uruguaiana disse que não po-deria se manifestar sobre o ato, pois o tema deve ser tratado pela embaixada do país em Brasília. Em nota, o MDIC diz que está a par dos problemas ocorridos na fronteira com a liberação de mercadorias brasileiras e man-tém contatos permanentes com autoridades argentinas com o

objetivo de normalizar o fluxo comercial com o país vizinho.

Segundo a assessoria de im-prensa, o secretário executivo da pasta, o gaúcho Ricardo Schaefer, e o titular da Secretaria de Co-mércio Exterior (Secex), Daniel Godinho, estão fora do País em agendas em outros continentes. Nos últimos meses, dirigentes da Abicalçados e parlamentares têm se reunido com o governo federal em busca de ações para conven-cer o governo vizinho, que é irre-dutível. Desde agosto, a demora nas liberações cresce.

O chefe da Polícia Rodoviá-ria Federal (PRF) em Uruguaia-na, Jorge Nunes, explicou que por volta de 10h30min foi acerta-da a liberação do fluxo de veícu-los vindos do Estado para o lado argentino e de carros de passeio oriundos do território vizinho. No começo, o bloqueio foi total. Por volta de 11h30min, 11 cami-nhões que haviam sido parados sobre a ponte e impedidos de in-gressar puderam seguir viagem para o Brasil. Nunes citou que os motoristas estavam sob o sol, sem água e comida, o que serviu de argumento para convencer os manifestantes. No fim do dia, es-timava-se que mais de 500 cami-nhões estavam parados do lado Argentino, carregando principal-mente componentes automotivos e carros. O fluxo diário de cami-nhões é estimado em 600.

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ATENDIMENTOAO ASSINANTE.

de segunda a sexta-feiradas 7h às 18h30min.

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Page 3: Abinforma - Novembro de 2013

novembro 2013 - abinforma 3

uNIDADES INDuSTRIAIS DE FORNECIMENTO EM pAuTA

especial

Estive recentemente na Câmara dos Deputados para defender a aprovação do Projeto de Lei 4.330 de 2004, do deputado Sandro Mabel, que regulamenta a terceirização de atividades pelas empresas. Ouvi naque-la oportunidade os argumentos contrários e favoráveis ao mesmo. Diante de tudo que estava vendo e ouvindo fiquei pensando no seguinte: a empresa que terceiriza, terceiriza por quê? E as respostas que foram surgindo me auxiliaram a compreender melhor a questão e a re-afirmar alguns pontos de vista.

O fato mais evidente é que a empresa que terceiriza deseja que outra faça o que ela não faz. Além disso, deseja que quem realize essa função o faça com mais eficiência, visto que é especialista no que faz. E deseja também fazê-lo com segurança jurídica, já que vai en-tregar a execução de parte de sua atividade a um ter-ceiro. Ou seja, a empresa terceirizadora precisa, neces-sariamente, cumprir com toda a legislação trabalhista, tributária e fiscal. O PL 4.330 prevê exatamente isso. Sua lógica é promover a terceirização com segurança jurídica e garantia de existência de trabalho decente. Para isso, dos seus 21 artigos, 17 tratam da proteção aos trabalhadores terceirizados.

Os que são contrários ao projeto sustentam que as fraudes atualmente existentes com a terceirização não permitem que esta seja ampliada, nem mesmo regula-mentada. Decorrente desta premissa, defendem que a terceirização deve ser simplesmente combatida até a sua extinção, uma vez que significa precarização das relações de trabalho. Ora, essa é uma premissa equivocada. Das 3 milhões de ações trabalhistas que ingressam anualmente nos tribunais do trabalho, 90% advêm da contratação direta de empregados e não de terceirizados. Partindo-se então do mesmo príncípio, justificaria dizer que a CLT deveria ser combatida, uma vez que é geradora de seu descumprimento. Nada mais insano, não é?

O PL do deputado Sandro Mabel prevê ainda que se terceirize outras atividade além das atividades-meio da empresa. E isso porque as leis da competitividade estão exigindo esse ajuste. Afinal, as leis do trabalho são regi-das pelas leis do mercado - ainda que aqueles que não pensem assim vejam essa posição como uma blasfêmia. É simples assim, e nossas empresas estão sofrendo com o problema. E enquanto assistia aos ataques irracionais contra o projeto da terceirização na Câmara dos Depu-tados, as empresas concorrentes das brasileiras continu-avam ganhando competitividade e mercado, valendo-se cada vez mais da terceirização. No Brasil, sindicalistas com astigmatismo, o poder ju-diciário trabalhista com miopia e procuradores do tra-balho desconectados da realidade da empresa, insistem no mantra da fraude, justificando que como esta existe - e não se nega que existe mesmo - então o Brasil deve optar pelo atraso, não regulamentando a terceirização. Para eles, devemos deixar tudo como está. Está ruim, mas está bom. E preferem não entender - sim, porque todos são inteligentes para saber - , que o PL defende o emprego terceirizado e não apenas os empregados. E quem gera emprego é a empresa, composta por trabalho e capital. O PL de Sandro Mabel olha para os dois.

*Mestre em Relações Sociais pela Pontifícia Universidaade

Católica de São Paulo (PUC-SP), é advogado trabalhista

Com mão de obra cada vez mais escassa, a indústria calça-dista busca na regulamentação da terceirização uma saída

para trabalhar com as unidades industriais de fornecimento, ativi-dade fundamental para o setor. Paralelamente ao trabalho político de apoio ao Projeto 4330, que tramita no Congresso desde 2004 e que busca a regulamentação de uma atividade quase tão antiga quanto a indústria, a Abicalçados trabalha em sinergia com o Ser-viço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/RS) para a capacitação das micro empresas no Rio Grande do Sul, mais especificamente nos vales do Sinos e Paranhana.

Para o consultor jurídico da Abicalçados, Rogério Dreyer, a tercei-rização é um caminho sem volta para a indústria. “Não queremos a precariedade do trabalho, pelo contrário, queremos a regulamen-tação para que as empresas tenham tranquilidade para trabalhar e os trabalhadores sejam protegidos. Sem regulamentação a prote-ção a eles também fica fragilizada”, afirma.

AçõesDesde 2009 a entidade calçadista trabalha forte junto aos ór-gãos públicos para a regulamentação do processo e também pela capacitação das prestadoras de serviços, para a qual conta com o apoio fundamental do Sebrae/RS. A aproximação com a Justiça do Trabalho, Ministério Público do Trabalho e Ministério do Trabalho e Emprego se deu a partir de 2011. “Em junho de 2012 instituímos o Comitê de Terceirização da Abicalçados, que reúne representantes das indústrias, especialistas do direito e representantes dos traba-lhadores”, conta Dreyer. Antes da definição do Comitê, em maio do ano passado, a Abicalçados promoveu o Seminário da Terceirização, que contou com especialistas da indústria, do direito e dos trabalha-dores. O evento trouxe à tona um debate importante e que a partir daquele momento não saiu mais do meio calçadista. Posteriormente, reuniões foram feitas em Brasília com o intuito de criar uma rede de apoio ao projeto de regulamentação do trabalho terceirizado.

Em novembro do ano passado aconteceu a Audiência Pública do Ministério Público do Trabalho em Novo Hamburgo. No encontro, em que participaram representantes da indústria calçadista, trabalha-dores, procuradores, auditores fiscais do trabalho e profissionais do direito, foi distribuída uma Notificação Recomendatória aos empre-sários. No documento constavam requisitos mínimos para regular a terceirização na indústria calçadista. Na oportunidade, a procurado-ra do trabalho de Novo Hamburgo, Patrícia Sanfelice, comentou que existe uma grande quantidade de inquéritos civis em tramitação na Procuradoria e que é preciso encontrar uma forma de regular a ativi-dade para dar segurança tanto ao trabalhador como ao empresário.

Insegurança jurídicaPara o vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Alexandre Furlan, a regulamentação da terceirização na in-dústria irá trazer modernidade e uma maior proteção ao trabalha-dor. “A falta de regulamentação do trabalho terceirizado, essencial para setores como calçados, construção civil, petróleo e gás, para citar somente três, gera enorme insegurança jurídica, reduzindo a competitividade das empresas brasileiras”, comenta, acrescentan-do que essa insegurança já gerou cerca de 13 mil ações no Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre terceirização somente na admi-nistração pública.

Segundo ele, o Projeto de Lei 4330 coloca o País na modernida-de ao permitir a terceirização em qualquer atividade da empresa. Cabe exclusivamente à empresa decidir qual atividade terceirizar. “Ao contrário das centrais sindicais, como a CUT, que vociferam contra o projeto sem analisá-lo detidamente, o PL dá proteção aos trabalhadores terceirizados, pois fixa como regra a responsabilida-de subsidiária (indireta) da empresa contratante no caso de não cumprimento das obrigações trabalhistas por parte da empresa contratada”, afirma Furlan, citando, ainda, que o PL cria a garantia de 4% do valor do contrato como forma de dispor de recursos para eventual descumprimento dos direitos trabalhistas e estabelece que enquanto os serviços contratados forem executados nas de-pendências da contratante ou em local por ela designado os em-pregados da contratada deverão ter acesso aos mesmos serviços de alimentação, transporte e atendimento ambulatorial oferecidos

pela contratante ao seu quadro de pessoal. “Trabalho pre-cário é, na verdade, o trabalho informal, em que o empregado não tem sua carteira assinada e, dessa forma, direito à Previdência Social e FGTS. O trabalhador tem todos os seus di-reitos trabalhistas garantidos com o PL”, conclui.

A visão dos trabalhadoresO presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cal-çados de Parobé, no Rio Grande do Sul, João Nadir Pires, afirma que a regulamentação da terceirização seria válida desde que não houvesse riscos e descumprimento dos direitos trabalhistas. Pires ressalta que o debate deve ser fomentado para que os trabalha-dores, efetivamente, não percam direitos com a regulamentação. Segundo ele, parte da categoria tem se colocado contra a regula-mentação por se preocupar com os efeitos negativos que isso pode causar. “Acredito que os pontos fracos estejam na possibilidade de contratação de prestadores para qualquer atividade, a redução de direitos e a preocupação com o desemprego”, aponta. Por outro lado, o sindicalista acredita que a aproximação entre as entidades patronais e dos trabalhadores é de extrema importância para o aperfeiçoamento do projeto, já que a terceirização é uma realidade crescente no segmento.

CapacitaçãoParalelo ao debate para a regulamentação da terceirização, a Abi-calçados tem trabalhado em conjunto com o Sebrae/RS e o Sindi-cato das Indústrias de Calçados de Igrejinha pela capacitação das unidades industriais de fornecimento dos vales do Sinos e Paranhana.

Lançado em janeiro deste ano, o Projeto de Capacitação das Uni-dades Industriais de Fornecimento tem como objetivo trabalhar a gestão nas micro e pequenas empresas prestadoras de serviços para médias e grandes indústrias de calçados (âncoras). No total são oito âncoras que indicaram uma centena de unidades para que o trabalho de capacitação fosse intensificado através da consulto-ria especializada do Sebrae.

Uma das gestoras da iniciativa, Carolina Rostirolla, ressalta que a importância do projeto de capacitação se dá pelo fato de que a quase totalidade dos proprietários das empresas terceirizadas é formada por profissionais oriundos do setor industrial, os quais não foram preparados para gerir empresas. “São sapateiros empreen-dedores, que conhecem bem os processos produtivos mas, muitas vezes, não possuem conhecimentos para administrar uma empre-sa”, explica Carolina.

TERCEIRIzANDO pROBLEMASEduardo Pastore*

OLHAR DE ESpECIALISTA

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Um designer de São Leopoldo/RS foi o maior de todos os vitorio-sos da 19ª edição do Prêmio Francal Top de Estilismo. Além do prêmio em dinheiro e troféu referente à terceira colocação na categoria “Bolsa”, o gaúcho foi contemplado com o prêmio má-ximo da noite ao ser sorteado para estudar três meses na Moda Pelle Academy, de Milão, uma das mais importantes escolas de design em calçados e bolsas do mundo.

Eders Ovídio Kunrath não fez questão de esconder a emoção e revelou que ainda não assimilou todas as vitórias conquistadas por meio do Prêmio. “A ficha mal tinha caído com o troféu, quanto mais a bolsa de estudos em Milão. Quero aprender e absorver tudo o que puder nesses meses de viagem. Vou de mente aberta”. Para ter a oportunidade de estudar três meses na Itália, foi necessário que Kunrath ficasse entre os três primeiros de sua categoria e ainda tivesse seu nome sorteado ao final da cerimônia de premiação.

Durante a festa também foram premiados outros 11 partici-pantes. Os primeiros colocados em cada uma das quatro ca-tegorias levaram prêmio em dinheiro de R$ 2.250,00 e assi-natura de 12 meses do portal de pesquisa on-line e da revista impressa UseFashion. Os segundos e terceiros colocados re-ceberam R$ 1.750,00 e R$ 1.250,00, respectivamente.

Realizada na “00 São Paulo”, no bairro Jardins, em São Paulo, a cerimônia de premiação do 19º Prêmio Francal Top de Estilismo contou com a presença de empresários, designers, modelistas e dirigentes ligados à indústria da moda em calçados e acessórios.

parceriaPor sua importante colaboração à moda nacional em calçados e acessórios, o Prêmio Francal Top de Estilismo conta com a colabo-ração das principais entidades representativas do setor: Associa-ção Brasileira dos Estilistas de Calçados e Afins (Abeca), Associa-ção Brasileira das Indústrias de Artefatos de Couro e Acessórios de Viagem (Abiacav), Abicalçados e Associação Brasileira de Empre-sas de Componentes para Couro Calçados e Artefatos (Assintecal), além da parceria com a Moda Pelle Academy (MPA).

abinotícias

De olho no dinamismo do merca-do calçadista brasileiro, o Grupo

Couromoda prepara mudanças na organização da feira calçadista para 2014. A renovação foi apresentada no último dia 10 de outubro em semi-nário realizado em Novo Hamburgo/RS, que contou com a presença de líderes do setor, empresários e im-prensa. Durante o encontro, além das mudanças na mostra que acontecerá entre os dias 13 e 16 de janeiro no Anhembi, foram proferidas palestras sobre como maximizar a participação na feira e perspectivas do varejo para as vendas do final de ano e 2014. O seminário também visitou Franca/SP, no dia 17 de outubro; e São Paulo/SP, em 29 de outubro.

Entre as principais ações para 2014, destaque para o trabalho mais forte

com entidades varejistas e Sebrae vislumbrando uma maior atração de lojistas de todo o Brasil, a volta dos desfiles de lançamentos expostos na feira – serão oito diariamente -, o es-forço para a atração de mais de dois mil compradores internacionais e um estreitamento do relacionamento entre expositores e lojistas através de eventos paralelos de confraterni-zação. “O nosso trabalho será no sen-tido, também, de aproveitar o atual momento para a exportação, com uma situação cambial melhor. Vamos focar nossas ações em mercados da América Latina, Europa e Oriente Médio”, explicou o presidente do Gru-po Couromoda, Francisco Santos.

LojistasA atração dos lojistas para os últimos dias da feira também será foco do tra-

balho da promotora para 2014 através da “Promoção ótimos negócios todos os dias”, que irá promover o sorteio de dois carros zero km para participantes que estiverem no último dia do evento. “Os cupons serão retirados somente no terceiro e quarto dias da Couromoda e só poderá levar o carro quem estiver no pavilhão no momento do sorteio – 16hs do dia 16”, ressaltou Santos.

O trabalho será reforçado, ainda, pela iniciativa Couromoda Viagens, braço do Grupo que, através de par-ceria com a TAM, irá proporcionar passagens aéreas e pacotes diferen-ciados para os visitantes. De acordo com o projeto, as passagens com-pradas via site www.couromodavia-gens.com.br para o período de 10 a 19 de janeiro de 2014 terão descon-tos de 25% para voos da TAM.

perspectivasApontando perspectivas para o vare-jo de calçados para o final de ano e 2014, o presidente da Ablac, Antoniel Lordelo e o conselheiro da entidade, Carlos Ajita, falaram sobre as expe-riências do varejo para as vendas de calçados nos próximos períodos. O presidente da associação dos lojis-

tas ressaltou que quando o comércio contabiliza bons resultados nas ven-das para o Dia dos Pais, os negócios para o período de final de ano tendem a ser satisfatórios, fato que deve se concretizar também em 2013. “As expectativas para os últimos meses festivos deste ano são de um cresci-mento médio de 6%”, disse.

A importância da aplicação da sustentabilidade na gestão de re-síduos foi a tônica do 1º Seminário de Resíduos Sólidos da Indús-tria Calçadista, que aconteceu no dia 2 de outubro, na Universi-dade Feevale, em Novo Hamburgo/RS. O evento, promovido pela Feevale e Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico do Rio Grande do Sul (SCIT-RS), teve o apoio da Abi-calçados e Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal).

Abrindo o painel de Inovação X Sustentabilidade X PNRS, a di-retora do Laboratório de Sustentabilidade da Universidade de São Paulo (Lassu/USP), Teresa Cristina Carvalho, apresentou o Programa Origem Sustentável, uma iniciativa da Abicalçados

e Assintecal que tem como objetivo certificar as indústrias do setor que adotam processos de produção sustentáveis tanto do ponto de vista ambiental como social, cultural e econômico. Lançado no início deste ano, o programa já tem a adesão de 52 empresas. “Em recente pesquisa do MIT, foi registrado que 70% das indústrias já colocam a sustentabilidade nos seus modelos de inovação”, disse.

pNRSO cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei 12.305/2010 e que entra em vigor a partir de 2014, também foi abordado pelos especialistas. Com ênfase na re-dução da geração de resíduos sólidos pela indústria, a legislação

pretende aumentar o nível de reciclagem, dar o destino adequado aos rejeitos, provocar a inclusão social dos catadores e a conscien-tização para um consumo sustentável na sociedade brasileira.

CasesNo final do evento foram apresentados os cases do Sindicato das Indústrias de Calçados de Três Coroas e o Sindicato das Indústrias de Calçados de Igrejinha. O primeiro, que desde 1996 possui o projeto Produção Consciente = Amanhã mais feliz, foi apresen-tado por Grasiele Huff, e o segundo, Caminho Sustentável, pelo consultor Luis Coelho. Ambos têm na gestão de resíduos e nas ações ambientais e sociais, especialmente na educação ambien-tal, seus mais fortes pilares.

Categoria Calçado Feminino:

1º Lugar: Erick Cardoso dos Santos (Buritizal/SP)2º Lugar: Marília Dultra (Orlândia/SP)3º Lugar: Clécio Jose de Lacerda Lima (Belo Jardim/PE)

Categoria Calçado Masculino:

1º Lugar: Cesar Fernandes Sousa (Franca/SP)2º Lugar: Giovanni Feliciano (Franca/SP)3º Lugar: Lincoln Stéfano de Oliveira (Franca/SP)

Categoria Bolsa:

1º Lugar: Antonio Cláudio Pereira (Rio de Janeiro/RJ)2º Lugar: Caroline Marry Cavazzana (Londrina/PR)3º Lugar: Eders Ovídio Kunrath (São Leopoldo/RS)

Categoria Calçado ou Bolsa em Material Reciclado:

1º Lugar: André Luís Garlet Denardin (Porto Alegre/RS)2º Lugar: Samuel Pasqual Xavier (Franca/SP)3º Lugar: Aulameides Pedrosa da Silva Costa (Denise/MT)

COuROMODA ApRESENTA NOVIDADES pARA 2014

DESIgNER DE SÃO LEOpOLDO/RS gANHA BOLSA DE ESTuDOS EM MILÃO

VENCEDORES DO 19ª pRêMIO FRANCAL TOp DE ESTILISMO:

SEMINáRIO DISCuTE gESTÃO DE RESíDuOS NA INDÚSTRIA CALÇADISTA

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O mais recente levantamento da Abicalçados indica que o impasse comercial entre Brasil e Argentina segue longe de uma solução. Já são mais de 751 mil pares de calçados e um pre-juízo de US$ 13,4 milhões para exportadores brasileiros, alguns que aguardam a liberação das licenças desde julho deste ano.

A burocracia tem como motivo a Declara-ção Juramentada Antecipada das Importa-ções (DJAI), mecanismo criado pelo governo Kirchner com o objetivo de regular a balança comercial argentina através da diminuição do fluxo das importações. A questão levantada pela Abicalçados é que, ao mesmo tempo em que os brasileiros perdem mercado lá, os chi-

neses avançam no varejo argentino. A enti-dade calçadista, em nome dos associados, vem alertando o governo brasileiro que a prática, além de enfraquecer o Mercosul, vai contra as recomendações da Organização Mundial do Comércio (OMC), que estabelece um prazo de liberação máximo de 60 dias.

No último dia 11 de outubro, em encontro ocorrido em Novo Hamburgo/RS pouco an-tes da formatura do PRONATEC, na Fenac, a Abicalçados, em conjunto com a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) e Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha (ACI NH/CP/EV), entregou

carta cobrando soluções para o impasse à pre-sidente Dilma Rousseff.

Recente pesquisa da entidade calçadista com associados apontou que 39% das empresas que exportavam para lá desistiram dos negócios devido à imprevisibilidade dos mesmos. “É de-sastroso! A Argentina ainda é o nosso segundo principal mercado, mas vem perdendo força devido ao protecionismo adotado pelo governo de Cristina Kirchner”, lamenta o presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein.

pesquisaA Argentina foi considerada a nação mais pro-tecionista do mundo no ranking do relatório

global de competitividade elaborado pelo Fó-rum Econômico Mundial, divulgado outubro. O ranking faz uma análise de diversos indicado-res e de pesquisas e opinião com especialis-tas. O levantamento indica como a imagem da presidente Cristina Kirchner está deteriorada no meio empresarial. A Argentina figura pior em todos os índices que tomam como base pesquisas com entrevistados. O ranking ana-lisou dados de 148 países, e a Argentina teve o maior percentual de executivos que apon-taram a existência de barreiras não tarifárias a importações como limitador de negócios. A Argentina enfrenta processos movidos por 32 países na OMC em função dessa prática. A in-formação é do jornal Valor Econômico.

abinotícias

A Abicalçados lançou, no último dia 17 de outubro, a 2ª edição do Prêmio Di-

reções, que irá apontar as melhores práticas da indústria calçadista nacional e destacar o melhor projeto de sustentabilidade, a persona-lidade do setor, o sindicato mais participativo e o jornalista com o melhor artigo ou repor-tagem sobre o segmento. O evento de lan-çamento aconteceu na sede da entidade, em Novo Hamburgo/RS, e contou com presenças de apoiadores, empresários e imprensa. A no-vidade deste ano fica por conta de uma nova categoria: Direções Internacionais, que vai premiar a empresa com as melhores práticas no comércio exterior.

O coordenador do projeto, Cristian Schlindwein, apresentou o Prêmio. As inscrições se esten-dem até o dia 10 de janeiro de 2014, para pos-teriores fases de diagnóstico e avaliação dos casos práticos pelo comitê jurado. O ato de entrega do Prêmio Direções será no dia 10 de abril de 2014, no Espaço Tao, em Novo Ham-burgo/RS. “Nesta edição aumentamos o prazo para inscrições e adotamos a categoria Dire-

ções Internacionais, atendendo a orientação dos próprios empresários”, comentou.

Para a 2º edição serão 14 premiados, 10 em-presas - cada categoria irá premiar duas, uma de micro/pequeno e outra de médio/grande portes - e quatro destaques – jornalista, pro-jeto de sustentabilidade, personalidade do

setor e sindicato com maior número de asso-ciados engajados na iniciativa.

Para a inscrição nas categorias Direções de Marketing, Direções Industriais, Direções Comerciais, Direções de Design e Direções Internacionais, o investimento necessário é de R$ 300 a R$ 900 para associados da Abi-

calçados e de R$ 600 a R$ 1.800 para não associados.

Os ganhadores recebem Troféu 2º Prêmio Dire-ções Abicalçados, permissão para uso do selo da respectiva edição, divulgação nos canais de co-municação do Prêmio e da Abicalçados, promo-ção na Revista Direções, promoção em universi-dades, escolas, congressos, seminários ou outro evento pertinente organizado pela Abicalçados, duas inscrições para o Curso Direções Abicalça-dos/ESPM e participação em um anúncio insti-tucional da iniciativa (com todos os vencedores) em edição da Vogue Brazilian Footwear.

A realização do Prêmio Direções é da Abicalça-dos e os patrocínios ouro da Caixa Econômica Federal, Apex-Brasil, Grupo Couromoda, Fran-cal Feiras e VPSA; e patrocínios prata da Lec-tra, Fastcargo e New Profissionais da Imagem.

Mais informações e inscrições no site www.premiodirecoes.com.br, e-mail [email protected] ou contato direto pelo telefo-ne (51) 3594-7011 com Janaína Alves.

Categoria inédita irá premiar empresa com melhores resultados nas exportações no ano corrente

Cada vez mais necessário para o for-talecimento da indústria junto aos seus clientes, o Trade Marketing é atual-mente uma importante ferramenta para o crescimento de qualquer marca. Para discutir o assunto e promover uma reflexão quanto às estratégias utiliza-das pelo segmento coureiro-calçadista, a Abicalçados realizou, no dia 14 de outubro, uma palestra com o professor e sócio-diretor da Sant’Anna Inamoto, Rubens Sant’Anna. A atividade serviu para introduzir o curso intensivo sobre o tema – iniciativa promovida em par-ceria com a Escola Superior de Propa-ganda e Marketing (ESPM-Sul) – cujas aulas iniciam no dia 8 deste mês.

Com foco nos desafios do setor e em práticas que levem ao incremento das relações com os canais de distribuição e consumidores finais, o especialista enfatizou a necessidade das indústrias construírem vantagens competitivas no canal de vendas. “Estamos em um momento de ruptura, onde é preciso acabar com a distância entre os se-tores de planejamento e de vendas e focar na figura do shopper que, cada vez mais, é incompreendido pelas em-presas”, enfatizou Sant’Anna. O es-pecialista destacou ainda o papel da ferramenta dentro das organizações, já que ela deve ser responsável por orientar as vendas elaboradas pelo se-

tor de marketing e, ao mesmo tempo, direcionar a área a atingir os resulta-dos esperados.

AulasO curso de Trade Marketing é uma par-ceria entre a Abicalçados e ESPM-Sul que tem como objetivo criar habilidades conceituais e práticas para o desenvol-vimento de ações dentro da área, que é de fundamental importância na estru-tura de gestão das empresas do setor calçadista. Com carga de 30 horas, as classes são ministradas às sextas-feiras (das 19h30min às 22h50min) e sábados (das 8h às 13h), de 8 a 30 de novembro, na sede da entidade.

MAIS DE 750 MIL pARES AguARDAM LIBERAÇÃO pARA ENTRAR NA ARgENTINA

ABICALÇADOS E ESpM-SuL LANÇAM CuRSO DE TRADE MARKETINg

pRêMIO DIREÇõES ABICALÇADOS TERá NOVA CATEgORIA EM 2014

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abinforma - novembro 20136

No dia 23 de outubro, Birigui/SP recebeu a Oficina de Decodificação do Brazilian Footwear. Essa foi a última edição da ação com foco no Verão 2015, que no segundo semestre deste ano ainda passou pelas cidades de Fran-ca/SP e São João Batista/SC. O objetivo da iniciativa é auxiliar a traduzir as inspirações do mercado da moda apresentadas pelo Fórum de Inspirações no dia anterior ao do workshop.

Para Maria Patrícia de Freitas, da Unidade de Eventos da Abicalçados, a oficina serve como uma referência para os participantes, que conseguem absorver todo o senti-

mento para a próxima temporada. “A Oficina de Decodi-ficação tem um impacto positivo no desenvolvimento das coleções. De certa forma, os profissionais saem do even-to com uma visão ampla das inspirações e tendências, com ótimas perspectivas para suas próximas criações”, destacou.

Ministrada por Marnei Caminatti, designer com cursos de especialização em moda no Politecnico de Milão na Itália, a Oficina de Decodificação aconteceu durante a Semana da Indústria de Birigui, promovida pelo Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigui (Sinbi).

Uma das marcas mais queridas de calçados participa do 4º American Country Awards (ACAs), que ocorre no dia 10 de dezembro no Mandalay Bay em Las Vegas, nos Estados Unidos. Pela se-gunda vez, a Bottero marca presença no lounge do evento com o apoio do Brazilian Footwear. No ano passado, a Bottero fez sucesso no ACAs presenteando celebridades top com suas belíssimas botas, e esperam ter o mesmo impacto na premiação deste ano.

Organizado pelo Backstage Creations, o American Country Awards vai reunir celebridades como Kerri Underwood, Taylor Swift, Miranda Lambert, LeAnn Rimes, Luke Bryant e Blake Shelton. O evento será apresentado pelo artista vencedor de discos de platina Trace Adkins e pela estrela do NASCAR, Danica Patrick. O gifting suíte está marcado para o dia 9 de dezembro e durante o show, no dia 10.

pROgRAMA DE pROMOÇÃO ÀS EXpORTAÇõES DE CALÇADOS, DESENVOLVIDO pELA ABICALÇADOS EM pARCERIA COM A ApEX- BRASILbrazilian footwear

BIRIguI RECEBEu A OFICINA DE DECODIFICAÇÃO

BOTTERO pARTICIpA DO AMERICAN COuNTRy AwARDS

CHINA DE pORTAS ABERTAS pARA O BRASILCom um mercado imenso para

explorar, as 11 empresas na-cionais que participaram da theMi-cam Shanghai voltaram para o Brasil vislumbrando um futuro promissor na China. Em sua segunda edição, a feira que ocorreu de 11 a 13 de outu-bro ajudou no trabalho de consolida-ção de imagem e proporcionou bons contatos. “Como a gente esperava, a feira está começando a se consoli-dar, assim como o calçado brasileiro está aumentando sua expansão na China. Os resultados da theMicam Shanghai foram positivos e as em-presas conseguiram fazer contatos com compradores potenciais”, des-tacou Cristiano Körbes, coordenador de Projetos da Abicalçados.

Durante os três dias da mostra, as empresas nacionais realizaram 280 contatos, sendo 260 novos. Visita-ram o estande coletivo do Brazilian Footwear compradores de países como Rússia, Taiwan, Cingapura, Japão, Líbia, Tailândia, França, Malá-sia, Ucrânia, Filipinas, além de China. Juntas, as marcas brasileiras esperam chegar a US$ 1,8 milhão em negócios nos próximos 12 meses em decorrên-cia da feira.

Para Cesar Yu, do Centro de Negócios Apex-Brasil em Pequim, as compa-nhias brasileiras precisam continuar investindo no mercado. “Os consumi-dores chineses querem comprar pro-dutos internacionais e o Brasil precisa vender toda sua tradição calçadista”, frisou o executivo, que participará de

um encontro para entender melhor como funciona a zona franca que co-meçou a operar em Xangai no início de outubro. “Pode ser uma oportu-nidade para as empresas terem seu espaço na China ou mesmo para o Brasil investir em um espaço do país, vendendo diferentes marcas”, sugeriu.

Mercado estratégicoDando continuidade ao trabalho ini-ciado na edição passada da theMi-cam Shanghai, em abril, a Bibi está fortalecendo sua presença no País. “Identificamos que existe um grande potencial para a marca, temos estra-tégia para dar seguimento à abertura do mercado, que é alvo para a em-presa, e agora precisamos encontrar o parceiro certo para dar um passo

além. Essa é a hora e vamos seguir investindo em participação em fei-ras e eventos e na aproximação com potenciais compradores e distribui-dores”, ressaltou Magnus Oliveira, ge-rente de exportação da Bibi.

Durante a feira, a Sapatoterapia abriu um novo cliente que possui uma rede de lojas e voltou a fechar pedi-dos com outra rede que começou a trabalhar com a empresa na edição passada. “As coisas estão andan-do mais rápido do que eu esperava. O fato de termos um showroom em Dongguan nos ajuda bastante, pois mantemos nossa operação aqui. Pre-vejo um futuro bem promissor”, res-saltou Daniel Figueiredo, gerente de exportação da Sapatoterapia.

EstreiasCom a intenção de conhecer o mer-cado, a Democrata saiu da feira com a sensação de dever cumprido. Se-gundo Anderson Melo, gerente de exportação da marca, o objetivo era sentir a abordagem, entender como pode funcionar a operação no País e avaliar a coleção. “Precisamos pri-meiro entender como o mercado funciona e observar a aceitação do nosso produto, que no caso da feira foi ótima”, contou.

Para as marcas Piccadilly e Picca-dilly for Girls, a theMicam Shanghai é vista como uma plataforma de ne-gócios não só para a China, mas para a Ásia em geral. “Resolvemos expor para testar o mercado e sentimos que temos muito a explorar na Ásia como um todo. Agora é manter esse trabalho de aproximação”, ressaltou Felippe Tiago Fleck, representante das marcas.

Participaram da theMicam Shan-ghai, com apoio do Brazilian Foo-twear, as empresas Calçados Q-Sonho (marca Stéphanie Classic), Democrata Calçados, Calçados Bei-ra Rio (marcas Vizzano, Beira Rio, Moleca, Molekinha e Modare), Crislli Calçados e Bolsas (marca Cristófo-li), A Grings S.A (marcas Piccadilly e Piccadilly for girls), Amazonas, Ra-damés Artefatos de Couro (marcas Radamés e Kontatto), Pampili, Acrux Calçados (marca Sapatoterapia), Calçados Bibi, e Paquetá Calçados (marcas Dumond e Capodarte).

Boa notícia para os exportadoresUm dia antes da theMicam Shan-ghai, o grupo brasileiro se reuniu no Seminário do Brazilian Foo-twear. Durante toda a manhã, os exportadores puderam conversar, trocar experiências e saber sobre os consumidores chineses, mode-los de negócios e oportunidades.

Com a pergunta “Você está prepa-rado para China?”, Rafael Jimenez, diretor da Gold Millenium Group em Xangai, consultoria contratada pelo Brazilian Footwear para auxiliar na promoção comercial das empresas na China, deu uma boa notícia para os brasileiros. “Hoje temos duas situ-ações na China, o mercado de baixa qualidade e o de produtos exclusivos, entretanto o governo está traba-lhando para mudar esse cenário, investindo na classe média, que está crescendo. Com isso é muito impor-tante criar uma mensagem adequa-da para esse novo consumidor.”

A importância do registro de mar-cas no País e a necessidade de algumas adaptações em produto e imagem foram os temas tratados por Andreas Grimberg, professor na IFA Paris Shanghai e diretor da Intarsia Holding. O seminário con-tou ainda com a apresentação de Cesar Yu, da Apex-Brasil, e Alessio Avancini, da Glimpse, empresa de relações públicas do Brazilian Foo-twear no País.

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associados

EXpORTAÇõES DE CALÇADOS uLTRApASSAM uS$ 808 MILHõES

IMpORTAÇõES EM ALTA

Dados do MDIC apontam para uma leve queda nas exportações de setembro, quando o embarque de 9,54 milhões de pares gerou US$ 87,9 milhões - 8,5% menos em pares e 0,6% menos em dólares no comparativo com o mesmo mês de 2012. Nos nove meses de 2013 foram embarcados 88,35 milhões de pares que geraram US$ 808,8 milhões, aumento de 9,4% em pares e 0,9% em valores no comparativo com o mesmo período do ano passado. No acumulado do ano a que-da na balança comercial já é de 15,7% frente a 2012 (US$ 353 milhões positivo).

Impulsionados por uma gradual recuperação da economia norte-americana, os im-portadores daquele país compraram 761,9 mil pares pelos quais pagaram US$ 15,9 milhões, resultado financeiro 32,6% superior ao registrado no mesmo mês de 2012. No acumulado, porém, os norte-americanos continuam registrando uma queda, agora menor, de 9% em dólares e 21,4% em pares. Nos nove meses os Estados Uni-dos compraram 7,2 milhões de pares, o que equivale a US$ 137,35 milhões.

Em seguida aparece Argentina, com queda de 44% em dólares e 67,7% em pares com relação ao mesmo mês de 2012. Em setembro os “hermanos” importaram 866,5 mil pares pelos quais pagaram US$ 11,4 milhões. No acumulado dos nove meses, porém, ainda é registrada uma alta de 7% em valores pagos, chegando a US$ 98,7 milhões, e uma leve queda de 2,7% no número de pares (6,76 milhões).

Os números mostram que as importações continuam em crescimento, no mês de setembro o varejo brasileiro recebeu mais de 3,6 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 55,85 milhões, incrementos de 24,3% e 23%, respectivamente, frente ao mesmo mês de 2012. No acumulado do ano já entraram no Brasil mais de 31,17 milhões de pares a um custo de US$ 455,75 milhões, aumentos de 12,8% em pares e 19,1% em dólares no comparativo com os mesmos nove meses de 2012. Mais de 70% delas seguem sendo do Vietnã e Indonésia. O primeiro, que aumentou seus embarques em 18,8% em pares (chegando a 13,3 milhões) e 15% em dólares (US$ 241,3 milhões) nos nove meses do ano, segue na ponta como a principal origem do calçado importado. A Indonésia, que entre janeiro e setembro já vendeu 5,15 milhões de pares (aumento de 9,1% frente a 2012) pelos quais foram pagos US$ 84,95 milhões (aumento de 3,8%), segue como a segunda principal origem do calçado que entra no Brasil.

partesAs importações de partes de calçados (cabedais e demais componentes) tiveram queda nos nove meses do ano. Entre janeiro e setembro entraram no Brasil o equivalente a US$ 68,15 milhões em partes (medidas em quilo) contra US$ 75,7 milhões no mesmo período de 2012. A queda foi de 10%. As origens seguem sendo China, Paraguai, Índia e Indonésia.

balança comercial

Fonte: MDIC/Abicalçados

pROgRAMA ORIgEM SuSTENTáVEL é ApRESENTADO A CALÇADISTAS

DAKOTA RECEBE pRêMIO épOCA RECLAMEAquI

KLIN COMEMORA 30 ANOS COM LANÇAMENTO DE LINHA RETRO

A calçadista Dakota, de Nova Petrópolis/RS, foi uma das vencedoras do Prêmio Épo-ca ReclameAqui, que reconhece as melhores empresas para o consumidor. A cerimônia de premiação aconteceu em São Paulo e home-nageou 62 campeãs. A Dakota levou o troféu pela categoria Calçadista – Fabricante.

O ReclameAqui é o maior site de reclamações do Brasil, com mais de nove milhões de acessos

por mês. Cerca de 90% das pessoas, no entan-to, não visitam o portal para reclamar das em-presas, mas sim para saber mais detalhes sobre sua reputação e descobrir se quem adquiriu seus produtos ou serviços está ou não satisfeito.

Dos cerca de 7,5 milhões de consumidores cadastrados, 65% preferiram fazer sua recla-mação no site em vez de ligar para o SAC das empresas.

A unidade de Projetos da Abical-çados, representada por Rob-

son Constante, e a diretora do Insti-tuto By Brasil, Silvana Dilly, visitaram, na última semana de outubro, indús-trias calçadistas nas quais apresenta-ram o Programa Origem Sustentável. Segundo Constante, a aceitação foi

muito boa. “O objetivo é aumentar a fatia de indústrias calçadistas enga-jadas no Programa”, afirma.

O Programa Origem Sustentável é uma iniciativa da Abicalçados e Assin-tecal que tem como objetivo certificar as indústrias do setor que adotam pro-

cessos de produção sustentáveis tanto do ponto de vista ambiental como so-cial, cultural e econômico. Lançado no início deste ano, o programa já tem a adesão de 52 empresas.

Para conhecer mais sobre a iniciativa acesse www.origemsustentavel.org.br.

Para comemorar suas três décadas de fundação, a Klin, indústria de calçados infantis de Birigui/SP, relançou três linhas de produtos que fizeram sucesso: Balila, Cravinho e Baby Jogging.

Fundada em julho de 1983, a indústria pro-duz 6 milhões de pares por ano, sendo que 8% deles são exportados para países da América Latina. Oriente Médio e Europa.

“A Klin deixou de ser um sonho há muito tempo para tornar-se uma realidade na vida

de muitas pessoas. Tornou-se adulta e viveu plenamente sua essência com alegria, criati-vidade e ousadia de uma criança. Buscamos realizar nossa proposta vivendo nossos valores e servindo sempre com excelência os nossos clientes, valorizando todos aqueles que co-nosco contribuem para o sucesso da marca”, comenta o presidente da empresa, Carlos Al-berto Mestriner.

Conheça mais sobre a história da empresa e a coleção retro no site www.klin.com.br.

Page 8: Abinforma - Novembro de 2013

abinforma - novembro 20138

Cidade principal de um dos polos calçadistas mais fortes do Bra-

sil, especialmente quando se trata de calçados esportivos, Nova Serra-na tem sofrido com a concorrência dos produtos asiáticos e mantém sua produção estável mesmo com todas as oportunidades geradas nos últi-mos anos no país da Copa do Mundo.

O Sindicato Intermunicipal da Indústria do Calçado de Nova Serrana (Sindino-va) aponta que a produção anual che-ga a 105 milhões de pares, sendo 3% do volume exportado, principalmente, para países do Mercosul. “A produção de Nova Serrana é voltada ao merca-do doméstico, o pico de exportações aconteceu no ano de 2002, quando 5% da produção foi destinada ao mer-cado externo, tendo como principal destino a Argentina”, explica o presi-dente do Sindinova, Pedro Gomes da Silva. O dirigente destaca que a pro-dução de calçados é estável desde 2011. “Este resultado se deve, além da transição no mix de produtos do polo que aumenta a produção de calçados femininos e reduz a de esportivos, à concorrência com o calçado importa-do”, avalia. Por outro lado, o presidente do Sindicato, aponta para o potencial de crescimento, o que depende dos in-centivos governamentais e da defesa comercial contra a importação preda-tória. “Nossa expectativa é de cresci-mento, chegando a 8%. Sabemos que o Polo de Nova Serrana tem espaço para crescer, principalmente em fun-ção da mudança de perfil que estamos passando, ampliando nossa produção de calçado feminino”, aponta Pedro.

AçõesO vice-presidente da entidade, Júnior

César Silva, destaca que além da im-portação predatória dos chineses, os principais gargalos são os altos tribu-tos, a falta de mão de obra qualificada e as exigências da NR 12, que refleti-rão em grande investimento por parte do empresário em pequeno espaço de tempo. Para auxiliar os empresários na solução destas questões, o Sindi-nova realiza ações contínuas, como o oferecimento de cursos, palestras e seminários de qualificação profis-sional, a negociação com entidades e órgãos governamentais, pleiteando as soluções nas esferas estadual e federal e, mais recentemente, a busca, com o apoio da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), pela prorrogação do prazo para o cumpri-mento da NR 12.

Outra importante atividade é o Pro-grama de Apoio à Competitivida-de dos Arranjos Produtivos Locais (APL) de Minas Gerais, uma inicia-tiva para que as empresas possam produzir mais e melhor. O Programa foi criado através de uma parceria entre o Governo de Minas Gerais, o Sistema FIEMG, o SEBRAE/MG e o Banco Interamericano de Desenvol-vimento com apoio dos sindicatos e associações envolvidos. “No APL de Calçados de Nova Serrana o Pro-grama executa ações nas linhas de apoio: tecnologia e inovação, meio ambiente e desenvolvimento social, comercialização, prospecção de mercados, e fortalecimento da go-vernança”, explica Júnior.

NR 12Um dos principais focos de atuação do Sindinova tem sido a NR 12. Com a necessidade urgente de dilatação do

prazo para adequação, atualmente em apenas 45 dias após a notificação do Ministério do Trabalho e Emprego, a entidade busca sensibilizar os órgãos públicos. Conforme informações do sindicato, 1.399 empresas do Polo re-ceberam notificações, o que reflete a dificuldade na execução das adequa-ções, tanto em virtude do custo quan-to em relação à falta de orientação técnica e, sobretudo, ao curto prazo. “Com intuito de conseguir a prorro-gação do prazo, o Sindinova buscou aliados, como a FIEMG, o Sebrae, o Senai, o Sesi e do Banco de Desenvol-vimento de Minas Gerais, conseguindo o agendamento de uma reunião junto à Superintendência do Trabalho no dia 5 de novembro, ocasião em que será apresentado um cronograma para cumprimento da norma”, expli-ca o vice-presidente, destacando que o Sindinova conseguiu a suspensão temporária das notificações durante a fase de negociações. “A expectativa é de que o prazo seja estendido para dois anos para todas as adequações”, conta Júnior.

polos calçadistas

CONCORRêNCIA DESLEAL pREjuDICA INDÚSTRIA DE NOVA SERRANA

41ª Feira Internacional de Calçados, Artefatos de Couro e Acessórios de Moda

13.16 Janeiro 2014 Anhembi . São Paulo

www.couromoda.com

A maior feira. Os melhores negócios.