Administração Financeira e Orçamentária

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Prof. Adm. Clebson Wilson E. do Nascimento, M. Sc.

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Administração Financeira e Orçamentária. Prof. Adm. Clebson Wilson E. do Nascimento, M. Sc. Apresentação. Entrega do plano de curso Explicação da metodologia de trabalho Expectativas do aluno quanto a disciplina. Formas avaliativas. Plano de Curso. Visão geral da administração financeira. - PowerPoint PPT Presentation

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Prof. Adm. Clebson Wilson E. do Nascimento, M. Sc.

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APRESENTAÇÃO

Entrega do plano de curso Explicação da metodologia de trabalho Expectativas do aluno quanto a disciplina

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FORMAS AVALIATIVAS

Plano de Curso

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VISÃO GERAL DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Objetivo:Apresentar os conceitos básicos sobre administração financeira e orçamentária

possibilitando uma visão geral sobre a área estudada.

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O QUE É ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA?

“É a arte e a ciência da gestão do dinheiro”

• Finanças preocupa-se com os processo, as instituições, os mercados e os instrumentos envolvidos na transferência de recursos entre pessoas, empresas e governos.

• Compreender os conceitos de finanças possibilitará tomar melhores decisões financeiras pessoais.

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ATIVIDADES CHAVES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO Realizar análise e planejamento financeiro – Transformação

dos dados  financeiros, de forma que possam ser utilizados para monitorar a situação financeira da empresa;

Tomar decisões de investimento - determinam a combinação e o tipo de ativos constantes do balanço patrimonial da empresa. (aumentar ou reduzir investimentos)

Tomar decisões de financiamento- Observar às necessidades, os prazos e alternativas de financiamento disponíveis.

Essas decisões são tomadas com base no balanço patrimonial, DRE e nos efeitos que   terão sobre o fluxo de caixa.

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O que são finanças?

Ativos: Passivos e patrimônio líquido

Ativos circulantes P assivos circulantes

Caixa e aplicações Contas a pagar

Contas a receber Instituições financeiras a pagar

Estoques Total de passivos circulantes

Total de ativos circulantes P assivos de longo prazo

Ativos fixos Total de passivos

Ativos fixos (valor bruto) P atrimônio líquido:

Menos: depreciação acum. Capital (ações ordinárias)

Fundo de comércio Ágio na venda de ações

Outros ativos de longo prazo Lucros retidos

Total de ativos fixos Total de patrimônio líquido

Total de ativos Passivos e patrimônio líquido

Balanço31 de dezembro de 19xx

Capitalde giro

Capitalde giro

Decisões deinvestimento

Decisões definanciamento

Nível macro

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FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Tesouraria Administração de

caixa Crédito e cobrança Contas a pagar Relacionamento com

bancos Obtenção de

financiamentos Pagamento de

dividendos Seguros

Controladoria Demonstrações

financeiras Orçamentos Custos Administração

tributária Auditoria interna Sistema de

informações financeiras

Page 9: Administração Financeira e Orçamentária

FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA CONT.

O porte e a relevância da função de administração

financeira dependem do tamanho da empresa.

Nas pequenas empresas, a função financeira

geralmente é desempenhada pelo departamento de

contabilidade.

À medida que a empresa cresce, a função financeira

se transforma em um departamento separado,

diretamente ligado ao presidente da empresa, com a

supervisão do diretor financeiro.

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Estrutura de uma sociedade por ações

Page 11: Administração Financeira e Orçamentária

PRINCIPAIS ÁREAS E OPORTUNIDADES EM FINANÇAS

Serviços financeiro

- Serviços bancários;- Planejamento

financeiro pessoal;- Investimentos;- Seguros

Administração financeira

- Planejamento financeiro;

- concessão de créditos a clientes;

- avaliação de projetos de investimento;

- captação de recursos.

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ATIVIDADES BÁSICAS DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO

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MODALIDADES JURÍDICAS DE ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS

Algumas formas de organização

Sociedade por cotas;Sociedade por ações;Cooperativas;FranquiasONG.

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ATIVIDADE 1 – ELABORAR UMA ANÁLISE DOS TIPOS DE ORGANIZAÇÃO

Atividade em grupo Escrito (3 laudas no máximo) Exposição de cada grupo, citar

exemplos. Cartazes (Pontos Fracos

“Desvantagens” e Pontos Fortes “ Vantagens” ).

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OPORTUNIDADES DE CARREIRA EM ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Analista financeiro; Gerente de investimento; Gerente de financiamento; Gerente de caixa; Analista de crédito; Gerente de fundo de pensão; Gerente de operações de câmbio.

Page 16: Administração Financeira e Orçamentária

AMBIENTE FINANCEIRO

Objetivo: Demonstrar as principais formas de interação

entre empresa e mercado financeiro.

Page 17: Administração Financeira e Orçamentária

INTERAÇÃO ENTRE FINANÇAS, ECONOMIA E CONTABILIDADE

Relação com a teoria econômica“ O administrador precisa compreender o

arcabouço econômico e estar atento para as consequências da variação dos níveis de atividade econômica e das mudanças de política econômica.” (GITMAN; 2006, p.9).

Princípio da Análise Marginal A decisão de investir deve ser tomada

somente quando os benefícios adicionais superarem os custos adicionais. Por exemplo: (ver anotações) p.10

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EXEMPLO 1

Um empresa está decidindo se substituirá um dos computadores por um novo mais sofisticado que permitirá um maior volume de transações. Esse computador exigiria um desembolso de $ 80.000, e o computador antigo poderia ser vendido por $28.000 líquidos. Os benefícios estimados na aquisição do novo computador seria de $100.000 e os benefícios do antigo computador giram entorno de $35.000. Com base no princípio da análise marginal, é interessante a empresa realizar esse investimento?

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RELAÇÃO COM A CONTABILIDADE

Administrado financeiro

Regime de Caixa X

Considera somente os eventos que de fato foram concretizados, ou seja, Saída e Entrada de Caixa.

Controller

Regime de CompetênciaConsidera a ocorrência do evento independente da sua efetivação. Ou seja, Reconhece receitas de venda quer tenham sido recebidas quer não.

Page 20: Administração Financeira e Orçamentária

EXEMPLO 2

Uma empresa X revendeu um ativo por $100.000 ano passado. Esse ativo foi comprado durante o ano ao custo de $ 80.000. Embora esta empresa tenha pago integralmente o custo desse ativo, no final do ano ela ainda não tinha recebido os $ 100.000 da revenda. Como ficaria essa análise do ponto de vista contábil e financeiro?

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CONT... QUANTO A TOMADA DE DECISÃO

Administração FinanceiraAnálise RISCO e RETORNO, avaliam as DRE, BP e produzem dados adicionais.

Contabilidade Basicamente se

dedica a coleta e apresentação dos dados financeiro

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INSTITUIÇÕES E MERCADOS FINANCEIROS

Relação entre fornecedores líquidos e demandantes líquidos

• Instituições Financeiras– Intermediário que canaliza poupança para

empréstimos ou investimentosPor exemplo: Bancos comerciais, financeiras,

corretoras, etc.• Mercados Financeiros

– Foros no qual fornecedores de recursos (oferta) negociam com tomadores de recursos (demanda) – Transação direta.

Por exemplo: Bolsas de valores, bolsas de mercadorias, sistemas eletrônicos de negociação, etc.

Page 23: Administração Financeira e Orçamentária

MERCADOS FINANCEIROS

Voltada para a negociação de fundos de curto prazo.

Agentes interessados em emprestar ou tomar emprestados recursos por um período não superior a 1 ano.

Por exemplo: letra do tesouro e comercial paper

Permite a realização de transações financeiras de longo prazo.

Representado principalmente pelas bolsas de valores.

Mercado Monetário Mercado de capitais

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TRIBUTAÇÃO DE EMPRESAS

“O mundo dos negócios é regido por inúmeras leis e regulamentações, as quais incidem de forma específica sobre as diferentes atividades. Dessa forma, serão ressaltados apenas alguns impostos comum as atividades empresariais.” (SEBRAE)

• Os impostos podem incidir sobre as Receitas/ faturamento; Lucros; Operações financeiras, valor agregado e valor de um bem.

Page 25: Administração Financeira e Orçamentária

ALGUNS TRIBUTOS

IRPJ

IPICSL

LPIS

Pasep

Confins

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IRPJ: Imposto sobre a renda de pessoal jurídica (Alíquota marginal e Alíquota média).

IPI: Imposto sobre produtos industrializados CSLL: Contribuição social sobre o lucros

líquido PIS/Pasep: Contribuições para os programas

de integração social e de formação do patrimônio do servidor público.

Confins: Contribuição para o financiamento da seguridade social

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ALÍQUOTA MARGINAL X ALÍQUOTA MÉDIA

Receitas Tributáveis

Alíquota marginal (IR)

Imposto devido $

Alíquota média

$ 1 – $50.000 15% 7.500 15%

50.001 – 75.000 25 13.750 18.33

75.001 – 100.000 34 22.250 22.25

100.001 – 335.000

39 113.900 34.00

335.001 – 1.000.000

34 340.000 34.00

(DROWS; PROCIANOY, 2002, p. 27-29)

Leia: DROWS, William G; PROCIANOY; Jairo L. Finanças para executivos não-financeiro: tudo o que você precisa saber. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

Page 28: Administração Financeira e Orçamentária

EXEMPLO

Uma empresa teve lucro, no ano de 2008, de $200.000, calcule o IR?

Receita Alíquota Valor

Calcule o valor e a alíquota Média?

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O QUE É O SISTEMA INTEGRADO DE PAGAMENTO DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE – SIMPLES?

Page 30: Administração Financeira e Orçamentária

RISCO X RETORNO

Risco: é a possibilidade de perda financeira, ou seja, a incerteza (variabilidade) sobre o valor esperado. Mensurado, geralmente, pelo Desvio Padrão.

Variância: definido como a diferença entre os retornos reais e o esperado (em finanças)

“ Um investimento será considerado mais arriscado se apresentar faixa mais ampla de possíveis retornos, isto é, maior variabilidade de retornos” SAMANEZ (2006; p. 178)

Page 31: Administração Financeira e Orçamentária

DISTRIBUIÇÕES CONTÍNUAS DE PROBABILIDADES

Page 32: Administração Financeira e Orçamentária

EXEMPLO (SAMANEZ; 2006, P. 178)

Ativo A Ativo B

Evento Prob. Retorno Evento Prob. Retorno

1 0,15 -2% 1 0,10 -5%

2 0,20 0% 2 0,40 10%

3 0,30 5% 3 0,40 20%

4 0,35 10% 4 0,10 35%

Qual investimento é mais arriscado ? Justifique sua resposta.

Leia: SAMANEZ, Carlos Patrício. Gestão de investimento e Geração de valor. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

Page 33: Administração Financeira e Orçamentária

EXEMPLO 2 – RISCO E RETORNO

Qual título você escolheria e Por quê?

Parâmetros

A B C

R_esperado 12% 10% 8%

Desv-Padrão

30% 40% 35%

Leia: DAMODARAN, Aswath. Finanças corporativas aplicadas: manual do usuário. Porto Alegre: Bookman, 2002.

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EXEMPLO 3

Ano Retorno Anual

1995 42,1

1994 -10,9

1993 20,4

1992 12,5

1991 10,3

1990 45,8

1989 -30,5

1988 11,4

1987 10,2

1986 -2,2

Esses dados se referem aos retornos históricos dos últimos 10 anos de uma determinada ação (investimento). Estime o retorno médio anual e o risco desse investimento.

Page 35: Administração Financeira e Orçamentária

RISCO E RETORNO CONT.

Gráfico Retorno: Valor esperado dado o risco do

investimento.

Page 36: Administração Financeira e Orçamentária

PREFERÊNCIAS EM RELAÇÃO A RISCO

Page 37: Administração Financeira e Orçamentária

Retorno

k%

Risco

20

15

10

5

15105

SML

Risco x Retorno

Page 38: Administração Financeira e Orçamentária

COMO REDUZIR O RISCO?????

“ Não ponha todos os ovos na mesma cesta”

DIVERSIFICAÇÃO

Leia: BREALEY, Richard A; MYERS, Stewart C. Princípios de Finanças Empresariais. 3 ed. Portugal: McGraw – Hill, 1993.

Page 39: Administração Financeira e Orçamentária

CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO

“ Investidores inteligentes não assumem risco por brincadeira. Eles estão lidando com dinheiro de verdade. Assim exigem um retorno mais alto do ativo com risco do que do ativo sem risco.” (BREALEY & MYERS, 1993)

Page 40: Administração Financeira e Orçamentária

HISTÓRICO

Em meados da década de 60, os economistas William Sharp, Jonh Lintner e Jack Treynor propuseram um modelo de precificação de ativos de capital conhecido como CAPM (em inglês, capital asset princing model) que pode ser considerado como o marco inicial do processo de estimação do custo de capital próprio e como a principal fonte para o desenvolvimento de outros modelos de precificação.

Page 41: Administração Financeira e Orçamentária

CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO

Pelo fato de correr risco, o investidor deve ser premiado. A diferença entre o Ativo com risco e Ativo livre de risco é chamado de prêmio de risco esperado do mercado. No mercado de títulos, é considerado como ativo livre de risco o retorno do título do Tesouro Americano e ativo com risco, o próprio retorno da carteira de mercado.

O CAPM estabelece que o retorno esperado de um ativo é uma função linear do ativo livre de risco, do risco sistemático (Beta) e do prêmio de risco da carteira de mercado em relação ao ativo livre de risco. O modelo pode ser descrito da seguinte maneira:

Page 42: Administração Financeira e Orçamentária

CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO

( )f i m fCAPM R R R onde:

Rf: taxa de retorno do ativo livre de risco;

Rm: retorno do mercado;

Rm – Rf: prêmio pelo risco;

Page 43: Administração Financeira e Orçamentária

COEFICIENTE BETARISCO NÃO DIVERSIFICÁVEL OU SISTEMÁTICO

“É uma medida relativa de risco não diversificável. É um indicador do grau de variabilidade do retorno de um ativo em resposta a uma variação de mercado.”(Gitman; 2004, p. 2000)

Guerras, Inflação, incidentes internacionais e eventos políticos são exemplos de agentes responsáveis pela variação desse risco.

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FORMA DE MENSURAÇÃO

2

),(

m

mjj

kkCov

Page 45: Administração Financeira e Orçamentária

EXEMPLO DE INTERPRETAÇÕES DO BETABeta

Comentário Interpretação

2 Variação na mesma direção da carteira de Mercado

Sens. 2 vezes maior que a do mercado

1 Igual

0,5 Metade

0 Não é afetado pela Variação do mercado

-0,5 Variação em direção oposta da carteira de Mercado

Metade

-1 igual

-2 Sens. 2 vezes maior que a do mercado

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COMO CALCULAR O BETA DE UMA CARTEIRA

n

jji

nnp

bw

bwbwbw

1

2211 )(...)()(

Page 47: Administração Financeira e Orçamentária

EXERCÍCIOS

1. Qual seria o retorno esperado para uma ação com um beta de 1,5, se o prêmio de risco de mercado esperado fosse de 10%? (ativo livre de risco = 6%)

2. Qual seria o retorno esperado de uma ação com beta de 0,9, se o retorno médio histórico do mercado de ações for de 12,5% e as letras do tesouro tiverem um rendimento médio de 5%?

Page 48: Administração Financeira e Orçamentária

CONT.

As ações de uma empresa tem um retorno esperado de 15% e o mercado de ações tem um retorno esperado de 12%. Qual é o beta das ações se o retorno livre de risco é de 5%?

Um investidor com um período de investimento de um ano comprando uma letra do tesouro ( ou qualquer outro ativo sem risco de não pagamento) com um retorno esperado de 5%, ao final do ano o retorno real foi de 5%. Qual o risco desse investimento? (DAMODARAN; 2002, p. 55-79)

Page 49: Administração Financeira e Orçamentária

Em dezembro de 1995, as ações da Boise Cascade tinham um beta de 0,95. A taxa da letra do tesouro na época era de 5,8% e a taxa de uma obrigação do tesouro era de 6,4%.

a) Faça uma estimativa do retorno esperado da ação para um investidor de curto prazo na empresa. Pr = 8,76%

b) Faça uma estimativa do retorno esperado da ação para um investidor de longo prazo na empresa.Pr=5,61%

Page 50: Administração Financeira e Orçamentária

Uma empresa de biotecnologia, a Biogen Inc. tinha um beta de 1,7 em 1995.

a) Faça a estimativa do custo de capital próprio para a Biogen, se a taxa de título do tesouro é de 6,4%. Pr= 5,5%

b) Que efeito provocará um aumento nas taxas dos títulos de longo prazo para 7,5% sobre o custo do capital próprio da empresa.

Page 51: Administração Financeira e Orçamentária

CUSTO DO CAPITAL DE TERCEIRO

“(...) é simplesmente os juros pagos divididos pelo valor principal da quantia tomada em empréstimo(...)” .

Benefício fiscal ou economia fiscal é a parcela dedutível do IR a cada um real de juros pagos.

Page 52: Administração Financeira e Orçamentária

J = Juros em reaisP = valor principal do empréstimoT = Alíquota do IR

Calcule o custo de capital de terceiro sabendo que a empresa emprestou $100.000 e pagou 34.000 de juros. IR: 34%

Page 53: Administração Financeira e Orçamentária

OUTRA FORMA DE MENSURAR KDCusto da dívida após impostos = Rf + spread (1

– T) o custo corrente da empresa em tomar empréstimo

para financiar os seus ativos com base no risco de inadimplência. Quanto maiores os fluxos de caixa em relação às obrigações financeiras e mais estáveis, menor será o spread de inadimplência. (DAMODARAN, 2007)

Algumas empresas de ratings publicam os spreads de inadimplência de outras empresas ou setor . Por exemplo, a Standard & Poor’s classificam as empresas de AAA a D, do mais baixo risco de inadimplências ao mais elevado. Quando a empresa não consta no rol dessas empresas de ratings, uma alternativa seria estimar o próprio risco de inadimplência, o chamado risco sintético.

Leia: DAMODARAN, Aswath. Avaliação de empresas. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

Page 54: Administração Financeira e Orçamentária

TABELA SINTÉTICATabela 1 - Razão da cobertura de juros e ratings

Razão da cobertura de juros Rating Spread (%) 1 > 12.5 AAA 0,35 2 9.50 - 12.50 AA 0,50 3 7.50 – 9.50 A+ 0,70 4 6.00 – 7.50 A 0,85 5 4.50 – 6.00 A- 1,00 6 4.00 – 4.50 BBB 1,50 7 3.50 – 4.00 BB+ 2,00 8 3.00 – 3.50 BB 2,50 9 2.50 – 3.00 B+ 3,25

10 2.00 – 2.50 B 4,00 11 1.50 – 2.00 B- 6,00 12 1.25 – 1.50 CCC 8,00 13 0.80 – 1.25 CC 10,00 14 0.50 – 0.80 C 12,00 15 < 0.65 D 20

Page 55: Administração Financeira e Orçamentária

EXEMPLO

Suponha que a empresa X obteve um Lajir de $ 11 milhões e 4 milhões em despesas de juros, a razão de cobertura será de 2,75 milhões, consultando a tabela anterior, calcule o spread por inadimplência?

Page 56: Administração Financeira e Orçamentária

CUSTO MÉDIO PONDERAL DO CAPITAL

Como o custo de capital é estabelecido pelas condições com que a empresa obtém seus recursos financeiros no mercado de capitais, ponderado pela estrutura de capital próprio e de terceiro da empresa, conhecido na literatura como CMPC ou WACC (weighted average cost of capital), pode ser calculado da seguinte forma:

(1 )cp d

PL DCMPC TK K

D PL D PL

Page 57: Administração Financeira e Orçamentária

onde: Kcp: custo do capital próprio (CAPM);

Kd: custo marginal da dívida; PL: patrimônio líquido; D: valor de mercado da dívida; D+PL: valor de mercado da empresa; T: alíquota marginal do imposto de renda.

Page 58: Administração Financeira e Orçamentária

EXEMPLO

Uma empresa estimou um custo de capital próprio de 25% e capital de terceiro igual 28%. Calcule o WACC sabendo que 30% dos seus investimentos foram financiados pelos proprietários. IR = 30%.

Considerando o custo de capital próprio da questão anterior. Calcule CMPC, sendo: Situação 1: CP = 40%, CT = 60%; situação 2: CP= 60% e CT = 40%. IR: 34%. Kd = 25% e analise os resultados.

Page 59: Administração Financeira e Orçamentária

FLUXO DE CAIXA

O fluxo de caixa representa o sangue da empresa sendo tema da preocupação básica do administrador financeiro, tanto na gestão de finanças do dia-dia quanto no planejamento e na tomada de decisões estratégicas voltada para a criação de valor para o acionista. (GITMAN, 2004, p.84)

Page 60: Administração Financeira e Orçamentária

VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO

Gitman Cap. 4 A maioria das decisões financeiras envolve

custos e benefícios distribuídos no tempo. O valor do dinheiro no tempo permite

comparar fluxos de caixa que ocorrem em períodos diferentes.

Page 61: Administração Financeira e Orçamentária

Valor presente

Valor presente é o valor monetário corrente de uma quantia futura.

Baseia-se na idéia de que um real hoje vale mais do que um amanhã.

Representa a quantia que deve ser aplicada hoje, a certa taxa de juros, para gerar uma quantia futura.

O cálculo de valor presente também é chamado de desconto.

A taxa de desconto também é comumente conhecida como custo de oportunidade, taxa de desconto, retorno exigido ou custo de capital, vista na aula sobre Custo de Capital.

Page 62: Administração Financeira e Orçamentária
Page 63: Administração Financeira e Orçamentária

Tipos básicos de fluxos de caixa

• As entradas e saídas de caixa de uma empresa podem ser descritas pela forma de

sua série.

• Os três tipos básicos são a quantia individual, a anuidade e a série mista.

Page 64: Administração Financeira e Orçamentária

TERMINOLOGIA DE VALOR DE DINHEIRO NO TEMPO

VP0 = valor presente ou inicial

i = taxa de juros

VFn = valor futuro no final de n períodos

n = número de períodos de composição

A = uma anuidade (série de pagamentos ou

recebimentos iguais)

Page 65: Administração Financeira e Orçamentária

QUATRO MODELOS BÁSICOS

VFn = VP0(1 + i)n = VP(FVFi,n)

VP0 = VFn[1/(1 + i)n] = VF(FVPi,n)

VFAn = PMT(1 + i)n - 1 = PMT(FVFAi,n)

i

VPAn = PMT {1 – [1/(1 + i)n]} =

PMT(FVPAi,n) i

Page 66: Administração Financeira e Orçamentária

Valor Futuro de uma Quantia individual

É a capitalização / descapitalização de único valor do fluxo de caixa

Exemplo de capitalização: Jane deposita $800 numa caderneta de poupança que rende 6% de juros composto ao ano. Quanto haverá nessa caderneta após 5 anos?

Fazer linha de tempo

Outras formas de se calcular: HP 12C e o uso de tabelas financeiras.

HP 12C800 PV6 i5 nFV Tabela FinanceiraFator de valor futurosVF=VP x Fator

Page 67: Administração Financeira e Orçamentária

Gráfico do Valor Futuro

• Regra de bolso: Regra 72 = 72/tx de juros

Page 68: Administração Financeira e Orçamentária

Exemplo de desconto de fluxo de caixa ou descapitalização

Valor presentePaul tem a oportunidade de receber $ 300

daqui a um ano. Caso possa receber 6 % de retornos em seus investimento anuais, qual o máximo que ele estaria disposto a pagar por esse tipo de aplicação? Ele precisaria saber quantos reais deveria investir hoje para ter $ 300 daqui a um ano.

VP0 = VFn[1/(1 + i)n] ou VF(FVPi,n)

- Se posso obter i% aplicando meu dinheiro, qual é o máximo que eu estaria disposto a pagar agora pela oportunidade de receber VF reais daqui a n períodos.

Page 69: Administração Financeira e Orçamentária

Outro exemplo

Pam deseja descobrir o valor presente de $1700 que serão recebidos daqui a 8 anos. O custo de oportunidade dela é de 8%.

HP1700 FV8 n8 i Usando fator de desconto = VF(FVPi,n)

Page 70: Administração Financeira e Orçamentária

Exemplo 2 (DROWS; PROCIANOY, 2002, p. 189-192)

Qual é o valor presente do fluxo de caixa cujas retirada anual será de $ 100 durante 3 anos, se o dinheiro em mãos pode ser investido a 6% ao ano?

VPAn = PMT {1 – [1/(1 + i)n]} = PMT(FVPAi,n) i

1 2 3Saldo Inicial 267,3 183,34 94,3404Juros anuais 16,04 11,00 5,66Subtotal 283,34 194,34 100,00Retirada Anual 100 100 100Saldo Final 183,34 94,34 0,00

Page 71: Administração Financeira e Orçamentária

Ou seja, $ 267,30, representa a quantia de dinheiro que teria que ser investida hoje a uma taxa de 6% de forma que se poderia retirar $ 100 no final de cada ano pelos próximos três anos até exaurir o investimento.

Page 72: Administração Financeira e Orçamentária

Gráfico Valor Presente

Page 73: Administração Financeira e Orçamentária

Anuidade equivalente para VF ou Valor capitalizado de uma anuidade

Quanto você terá acumulado em cinco anos se seu empregador retiver e investir $ 1000 de sua gratificação de fim de ano ao final de cada um dos próximos 5 anos, com uma tx de retorno de 7%?

VFAn = PMT (1 + i)n – 1 = PMT(FVFAi,n)

iHP 1000 PMT; 5 n; 7 i e FV

“ É uma série de fluxos de caixa periódicos e iguais, por um prazo determinado” (Gitman, p. 140)

Page 74: Administração Financeira e Orçamentária

Qual o valor futuro de um fluxo futuro de recebimentos de $100 por ano, a serem recebidos no final de cada ano nos próximos três anos, dada uma taxa de desconto de 6%.

Page 75: Administração Financeira e Orçamentária

Série Mista Série de fluxos

periódicos e desiguais

1) Shrell, fabricantes de móveis, espera receber a seguinte série mista de FC pelos próximos 5 anos, em consequência do pagamento a ser feito por um cliente. Se a empresa esperar um rendimento de 8% em suas aplicações, quanto acumulará no final de 5 anos se aplicar cada FC quando recebidos.

Final do ano

Fluxos de Caixa ($)

1 11.500

2 14.000

3 12.900

4 16.000

5 18.000

Page 76: Administração Financeira e Orçamentária

A Frey Company, uma fábrica de calçados, recebeu uma oferta de pagamento, conforme FC, para os próximos cinco anos. Se a empresa for capaz de obter pelo menos 9% em suas aplicações, qual será o máximo que deverá estar disposta a pagar por essa oportunidade

Final do ano FC

1 400

2 800

3 500

4 400

5 300

Page 77: Administração Financeira e Orçamentária

Diferentes frequências para i% no mesmo período Em determinadas situações os juros incidem

mais de uma vez no período produzindo montantes diferentes.

Então, Capitalização anual ≠ semi-anual ≠ Trimestral ≠ mensal...

Taxas nominal versus Taxa efetiva

Page 78: Administração Financeira e Orçamentária

Exemplo: $100 investido, capitalizado semestralmente e trimestralmente, a uma taxa de juros de 8% a.a. Qual o impacto dessa variação no montante e na tx de juros final

Período Principal Fator de VF VF6 meses 100 1,04 10412 meses 104 1,04 108,16

Período Principal Fator de VF VF3 meses 100 1,02 1026 meses 102 1,02 104,049 meses 104,04 1,02 106,1212 meses 106,1208 1,02 108,24

Page 79: Administração Financeira e Orçamentária

ORÇAMENTO DE CAPITAL

Decisão de investimento de capital como estratégia:

Alocar recursos por mais de um ano resultam também em elevado risco

Em que investir e quando investir são decisões que podem mudar o rumo da empresa.

Page 80: Administração Financeira e Orçamentária

O QUE CONTÉM NUM ORÇAMENTO DE CAPITAL?

Detalhamento da alocação dos recursos (entradas e saídas)

E o estudo de viabilidade do projetoEtapas importantes:1) Projeção do investimento inicial e dos fluxos

de caixa.2) Vida útil (períodos)3) Custo de oportunidade4) Fluxo de caixa residual

Page 81: Administração Financeira e Orçamentária

FLUXO DE CAIXA GLOBAL (RELAÇÃO COM A DRE)

Page 82: Administração Financeira e Orçamentária

0 1 2 ... n

(+) Receitas

(-) PIS/CONFINS

(-) ICMS

=Receitas Líquidas

(-) CPV/CSP/CMV

(=) Lucro Operacional Bruto

(-) Desp. Admin.

(-) Desp. Gerais

(-) desp. Comerc.

(=) Lucro Operacional (EBITDA)

(-) Depreciação

(=) Lucro antes de Juros e IR (Lajir)

(-) Despesas Financeiras

(=) Lair (EBIT)

(-) IR

(=) Lucro Líquido

(+) Depreciação

(=) Fluxo de caixa operacional

(+/-) investimentos

(+/-) Variação no Capital de Giro

(=) Fluxo de caixa global

Page 83: Administração Financeira e Orçamentária

ALGUNS CONCEITOS BÁSICOS

Receitas (valores agregados) ou seja receita total

Capital de Giro é Reservatório de capital para fazer frente a obrigações fora do ciclo operacional = AC – PC.

Custos operacional (opex = operational expenditures) – custos relativos a produção.

Investimentos (em capital fixo) (Capex – Capital expenditures) como:

- Despesas pré-operacionais, estudos de marketing, criação da empresa, imóveis (terrenos, prédios e etc), equipamentos e instalações, reservas de contingências.

Page 84: Administração Financeira e Orçamentária

DEPRECIAÇÃO

Custo sem desembolso Prazo de depreciação e carga anual

tabelados Coincide ou não com a vida útil do projeto

Métrica utilizada: Método da linha retad = (I-VR)/nI = investimentoVR = valor residualN = prazo de depreciação

Page 85: Administração Financeira e Orçamentária

VALOR RESIDUAL

Quantia que se espera obter pela revenda

Page 86: Administração Financeira e Orçamentária

EXERCÍCIOS

Page 87: Administração Financeira e Orçamentária

Seja um projeto hipotético “A” que será implantado, sem nenhum financiamento, o qual possua as seguintes características:

Vida útil ou horizonte de planejamento: 5 anos, iniciando-se em 2012, seguindo até 2016;

Receitas Brutas: a partir de 2012, serão sempre iguais a R$ 500 mil;

PIS/Confins: 3,65% sobre as RB; ICMS: 14% sobre as receitas Brutas CPV: 40% das RB; Investimento Total: R$ 600 mil Depreciação Linear Valor Residual: R$ 200 mil; Alíquota do Imposto de Renda: 40%

Page 88: Administração Financeira e Orçamentária

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Receitas  

PIS/Cofins  

ICMS  

Receita Líquida  

CPV  

Lucro Oper. Bruto   

Outras Despesas  

Amortização de despesas  

Depreciação  

Juros  

Lair (EBIT)  

IR  

LL  

Depreciação  

Investimento

Valor Residual

Capital de Giro

Fluxo de Caixa

Page 89: Administração Financeira e Orçamentária

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Receitas   500 500 500 500 500

PIS/Cofins   18,25 18,25 18,25 18,25 18,25

ICMS   70 70 70 70 70

Receita Líquida   411,75 411,75 411,75 411,75 411,75

CPV   200 200 200 200 200

Lucro Oper. Bruto    211,75 211,75 211,75 211,75 211,75

Outras Despesas   0 0 0 0 0

Amortização de despesas   0 0 0 0 0

Depreciação   80 80 80 80 80

Juros   0 0 0 0 0

Lair (EBIT)   131,75 131,75 131,75 131,75 131,75

IR   52,7 52,7 52,7 52,7 52,7

LL   79,05 79,05 79,05 79,05 79,05

Depreciação   80 80 80 80 80

Investimento 600 0 0 0 0 0

Valor Residual   0 0 0 0 200

Capital de Giro   0 0 0 0 0

Fluxo de Caixa -600 159,05 159,05 159,05 159,05 359,05

Page 90: Administração Financeira e Orçamentária

EXEMPLO 2 – CONSTRUA UM FLUXO DE CAIXA

Horizonte de planejamento: 5 anos. (ano 1 até ano 5)

Receitas Brutas de R$ 800 a partir do ano 1 PIS/Confins: 4% sobre as RB; ICMS: 10% sobre as receitas Brutas CPV: 40% das RB; Investimento Total: R$ 1.000 no ano 0 Depreciação Linear com prazo de 5 anos Valor Residual: R$ 150 mil; Alíquota do Imposto de Renda: 35% Capital de giro: R$ 300,00

Page 91: Administração Financeira e Orçamentária

INTRODUÇÃO A ANÁLISE DE INVESTIMENTO

Page 92: Administração Financeira e Orçamentária

Oportunidade de

Investimento como ativo financeiro

Empresa

Distribuir aos Donos

Oportunidade de

Investimento em

ativos reais

$

Page 93: Administração Financeira e Orçamentária

POR QUE INVESTIR ?

“Para manter a empresa operando de forma saudável e crescendo, devem-se investir em projetos que criem valor.”

Maximizar lucro ou Riqueza? Vantagem Competitiva – PLANEJAMENTO

ESTRATÉGICO Relação entre (re)Investimento e Taxa de

Crescimento.

Page 94: Administração Financeira e Orçamentária

TIPOS DE INVESTIMENTOS

“Qualquer tipo de investimento assenta-se na idéia de receber benefícios no futuro,

podendo ser financeiros ou não”

Page 95: Administração Financeira e Orçamentária

TIPOS DE INVESTIMENTO

Ativos fixos •Terrenos, Equipamentos, plantas fabris, computadores, etc.

Ativos Financeiros •Comprar direitos de receber retornos futuros de um terceiro. P.ex.: Ações

Intangíveis •Investimento em Conhecimento. P.ex. Treinamento de vendedores

Page 96: Administração Financeira e Orçamentária

CLASSIFICAÇÃO DOS PROJETOS DE INVESTIMENTOS

Projetos de Implantação e

ampliação para novos mercados.

P.ex.: Uma nova linha de produção

Projetos de Expansão de Mercados já identificados.

P.ex: Construção de novos escritórios e lojas.

Projetos de modernização.

P.ex: Necessidade de equipamentos mais

produtivos

Page 97: Administração Financeira e Orçamentária

Projetos de relocalização. Benefício fiscais, questões legais ou mercadológica.

Projetos de pesquisa e desenvolvimento – P&D

Page 98: Administração Financeira e Orçamentária

MÉTODOS DE ANÁLISES

Page 99: Administração Financeira e Orçamentária

INVESTIMENTO É APENAS UM PROJETO E OS VALORES MONETÁRIOS DE SEU FLUXO DE CAIXA SÃO ESTIMADOS.

Projeto A

Projeto B

Projeto Z

Ferramentas e

critérios de

Escolha

Projetos a serem

executados, Adiados

e/ou Abandonado

s

Page 100: Administração Financeira e Orçamentária

DIFERENTES ABORDAGENS

DeterminísticaOu Tradicional

Probabilística

Page 101: Administração Financeira e Orçamentária

ABORDAGENS DETERMINÍSTICA

Mais usual e amplamente discutida na academia e pelo mercado;

Métodos usualmente mais utilizados: Payback Valor Presente Líquido Taxa Interna de Retorno Índice de Lucratividade Análise de Sensibilidade

Page 102: Administração Financeira e Orçamentária

TAXA DE DESCONTO

A Taxa Mínima de Atratividade que desconta os fluxos futuros deve ser adequada ao RISCO do projeto.

Binômio Risco x Retorno

CAPM e CMPC

Page 103: Administração Financeira e Orçamentária

PAYBACK OU PRAZO DE RECUPERAÇÃO

Qual o tempo necessário para se recuperar o Investimento?

Esse método compara o tempo necessário para recuperar o investimento com o Máximo de tempo tolerado pela empresa.

Ex. Fluxo de caixa anual de um projeto de investimento com duração de cinco anos

Page 104: Administração Financeira e Orçamentária

EXEMPLO PBSAnos

FCL ($) FC acumulado ($)

0 (2500) -

1 800 (1700)

2 890 (810)

3 940 130

4 980 1.110

5 1.050 2.160

Page 105: Administração Financeira e Orçamentária

Situação em que os retornos são todos iguais.PBS= Dispêndio Inicial / retorno AnualEx. Se um investimento de $100.000 gerar

retorno líquido de $25.000, durante 06 anos. Em quanto tempo o investimento será recuperado?

Critério do MétodoDefinir o Tempo Máximo Tolerado - TMTComparar PBS do Projeto como o TMT: Se PBS < TMT; o projeto deve ser aceito.Se PBS > TMT; Rejeita-se o ProjetoSe PBS = TMT; Indiferente. Recomenda-se

Rejeitar

Page 106: Administração Financeira e Orçamentária

VANTAGENS E DESVANTAGENSVantagens Desvantagens

Facilidade na aplicação Não considera o valor do dinheiro no tempo

Fácil Interpretação (intuitiva)

Não considera todos os Fluxos de Caixa

É um medida de liquidez do projeto

Não é uma medida de rentabilidade

OBS.: • Não deve ser utilizado quando o projeto apresentar

mais de um fluxo negativo• Escolher o projeto com menor PBS poderá não ser o

melhor projeto

Page 107: Administração Financeira e Orçamentária

EXEMPLO: FALHAS DO PBS

O projeto A tem:

• Investimento Inicial: $-6000

• Fluxo de Caixa: $25.000 desde o ano 1

• n = 12

O Projeto B tem:

• Investimento Inicial: $-6000

• Fluxo de Caixa: $200.000 no 6 ano

• n = 10

Page 108: Administração Financeira e Orçamentária

PAYBACK DESCONTADO - PBD

Considera-se o custo de capital ou taxa mínima de atratividade.

Page 109: Administração Financeira e Orçamentária

VALOR PRESENTE LÍQUIDO

“O Método do VPL traz a valor presente os fluxos de caixa referentes a embolsos e desembolsos do projeto”

“O valor do ativo é mesurado pela soma dos resultados de todas as suas projeções de entrada e saída (fluxos de caixa futuros e valor terminal), atualizados a valores presentes por uma determinada taxa de desconto”

Page 110: Administração Financeira e Orçamentária

POR QUE É O MAIS UTILIZADO?

amplamente discutida na literatura acadêmica,

reconhecida pelo mercado. simplicidade algébrica do método que resulta

em uma resposta em valores absolutos, e não em percentual como em outros métodos.

Seu resultado pode ser entendido como a variação de riqueza que determinado investidor terá caso escolha o projeto em avaliação.

Page 111: Administração Financeira e Orçamentária

CARACTERÍSTICAS

Se baseia em fluxos de caixa futuros Considera todos os fluxos de caixa de um

projeto. Desconta todos os fluxos de caixa a uma

taxa compatível com o risco do projeto. n é o prazo de análise do projeto. K é a taxa de desconto I é o investimento inicial no tempo

Page 112: Administração Financeira e Orçamentária

EXPRESSÃO MATEMÁTICA

n

tn

t

K

FCIVPL

10 )1(

Page 113: Administração Financeira e Orçamentária

CRITÉRIO DE ESCOLHA

Se VPL > 0 ; Aceitar o projeto Se VPL < 0; Rejeitar o Projeto Se VPL = 0; Indiferente

Caso VPL positivo, conclui-se que: O investimento foi recuperado; Foi remunerado a Taxa Mínima Requerida; O Projeto gerará um lucro líquido igual a VPL

da data Zero

Page 114: Administração Financeira e Orçamentária

ALGUMAS VANTAGENS E DESVANTAGENS

Vantagens Desvantagens

Inclui todos os capitais, a Taxa Mínima requerida e o risco do investimento

Dificuldade de estimar os fluxos futuras

Não depende o número de inversões de sinais

Trabalha com projeções determinísticos

Mencionadas anteriormente Não contempla a flexibilidade no projeto

Page 115: Administração Financeira e Orçamentária

EXEMPLO: AVALIANDO DOIS PROJETOS A E B

Consideremos a TMA ou custo de Oportunidade de 30%, compatível ao risco dos projetos.

Ano Projeto A Projeto B

0 -40.000 -40.000

1 15.000 25.000

2 25.000 15.000

3 35.000 35.000

Page 116: Administração Financeira e Orçamentária

PROJETO C

Horizonte de planejamento: 5 anos, iniciando em 2011 seguindo até 2016

Receitas Brutas: R$ 1.050 milhão (2012), seguindo até 2016 com receitas iguais a 330 mil;

Pis/confins: 3,65% Icms: 14% CPV: 200mil a cada ano; Depreciação linear (Investimento:590mil;

VR=200mil) IR: 40% CG: 100 mil, injetado em 2011 e retirado em

2016; Custo de oportunidade 18

Esse investimento é viável, por quê?

Page 117: Administração Financeira e Orçamentária

PROJETO C Horizonte de planejamento: 5 anos, iniciando em

2011 seguindo até 2016 Receitas Brutas: R$ 1.050 milhão (2012),

seguindo até 2016 com receitas iguais a 330 mil; Pis/Confins: 3,65% ICMS: 14% CPV: 200mil a cada ano; Depreciação linear (Investimento:590mil;

VR=200mil) IR: 40% CG: 100 mil, injetado em 2011 e retirado em

2016; Custo de oportunidade 22%,18%, 15% e 10%

A)Esse investimento é viável, por quê?

B) Explique a relação em VPL e TMA

Page 118: Administração Financeira e Orçamentária

EXEMPLO 3

Uma empresa tem as seguintes opções para um investimento de R$ 750.000,00

A) Receber o retorno de 920.000,00 no final de 2 anos

B) Receber dois pagamentos anuais de R$ 450.000,00

Calcule a melhor alternativa para a TMA de 10%

Page 119: Administração Financeira e Orçamentária

PODEMOS CONCLUIR QUE:

O valor presente dos embolsos é maior que o desembolso ?

O projeto tem uma taxa de remuneração superior a taxa de desconto utilizada?

O projeto A agrega mais valor que o Projeto B?

Page 120: Administração Financeira e Orçamentária

TAXA INTERNA DE RETORNO – TIR

Mais popular É um índice relativo que mede a

rentabilidade do investimento por unidade de tempo

É o valor da taxa de desconto que zera o VPL Calcula-se mediante interações sucessivas

(tentativa e erro) Critério de decisão:Se TIR > TMA; aceitar o ProjetoSe TIR < TMA; Rejeitar o Projeto Se TIR = TMA; Indiferente

Page 121: Administração Financeira e Orçamentária

PROBLEMAS COM A UTILIZAÇÃO DA TIR

Raízes Múltiplas

VPL

Tx. Desc

Page 122: Administração Financeira e Orçamentária

Análise da demonstrações financeira (Revisão)

“ O principal objetivo da administração financeira é maximizar o preço da ação e, não as ,medidas contábeis como lucro líquido ou lucro por ação. Entretanto os dados contábeis influenciam os preços das ações; para entender o desempenho de uma empresa e prever aonde esse desempenho a levará, é necessário avaliar as Demonstrações Contábeis.” (BRIGHAN & EHRHARDT; p. 77, 2007)

Leia: BRIGHAN, Eugene F.; EHRHARDT, Michael C. Administração Financeira: teoria e prática. 10 ed. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

Page 123: Administração Financeira e Orçamentária

Para maximizar riquezas a empresa deve tirar vantagens nos seus pontos fortes e corrigir suas fraquezas.

Por isso, a análise das Demonstrações Financeiras envolvem:

Comparar o desempenho da empresa com de outras empresa do mesmo setor

Avaliar tendências na posição financeira da empresa ao longo do tempo

Page 124: Administração Financeira e Orçamentária

Utilização de índices financeiros (análise tradicional)

Análise em corte transversal Comparação de Índices Financeiros de

diferentes empresas geralmente do mesmo setor. (P.ex. Média) Benchmarking.

Análise de séries temporais (comparação entre o desempenho histórico com o corrente)

Page 125: Administração Financeira e Orçamentária

Índices de liquidez: habilidade para cumprir obrigações de curto prazo

ILC = AC/PCP. ex. AC = 1000 e PC = 320; ILC = ?ILC (mercado) = 4,2Isso é bom ou ruim ? Por quê?Prática administrativa just in time

ILS ou Teste ácido = AC – Estoques/PCNormalmente o estoque é o menos líquidoP. ex. Estoque= 615. Calcule ILSMédia do setor = 2,1

Page 126: Administração Financeira e Orçamentária

Índices de Atividade (obrigações de curto prazo)

GE = CPV/Estoque“ quantas vezes o produto e vendido e

reestocado (girado) por ano” P.ex. CPV = 3.000 e Estoque = 615Média do setor = 9,0 vezes

Avaliação de contas a receber: Período médio de recebimento (PMR) ou Período médio de cobrança (PMC)

Page 127: Administração Financeira e Orçamentária

Cont.

PMR = Contas a receber/vendas diárias médias ou PMR = Contas a receber/(vendas anuais/360).

P. ex. Contas a receber = 375 e Vendas anuais 3000. PMR = ?????

Média do setor = 36 diasObs.: Considerando uma política de

pagamento dentro de 30 dias, analise o índice PMR.

Índice de giro de ativos totais = Vendas/ total de ativo.

P. ex. Vendas = 3.000 e AT = 2000.Média do Setor: 1,8 Obs: Analisa o volume de negócio.

Page 128: Administração Financeira e Orçamentária

Índice de administração da dívida

Índice de endividamento total=Dívida total/Total do ativo. Div. Total = PC+ELP

P. ex. PC = 310, ELP = 754 e Total de Ativo = 2.000

Média do setor 40%.

Índice de cobertura de juros (ICJ) = LAJIR / Despesas de juros.

P. ex. LAJIR = 283,8 e Despesas de juros $88Média do setor = 6 vezes

Page 129: Administração Financeira e Orçamentária

Alavancagem Operacional

Custos fixos: estão relacionados ao período e não variam segundo o volume de produção.

“ são fixos até determinada faixa de produção”P. ex. Aluguel. Custos Variáveis: Variam conforme o volume

dr produção. P.ex. Matéria-prima. Margem de contribuição: conceito

relacionado diferença entre Receita e o custo variável ou preço unitário – custo variável unitário

Page 130: Administração Financeira e Orçamentária

Ponto de Equilíbrio ou Breakeven point

Lucro Zero ou RT = CTRT = Punit x Q = CT = CF + CVunit x QSendo RT = CT, logoQ = F/ (Punt-CVunit)