AFOLHA 1 - BNmemoria.bn.br/pdf/363723/per363723_1883_00178.pdf"'lf; '. ' ' '' ' 1 : '"'' ææ.->...

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"'lf; ' 1 : > AFOLHA 1 Anno II N, 17S Rio de Janeiro, 20 de Maio de 1883 INFORMAÇÕES llll» llO all«1M*ir«» BOMIMH»», SW P* mmo 1BH3 liirr. Snrii.an." «•" »••• » '" ¦,,,.,,. tlu mi. '• *<• fr. Ci.te. a 13, a, S I,. I'l«" Ch«.*»*./. »• oa. to'•'• »• 1'iWIII* ít, i. turram. oMWItOIIO llll ¦ »ata<iaaii.air» " «»» »• «"« a - s ?• \i\i. a 8 1 * k. B. **! *l »t.»I»'«* » ím.oo i».*ia;» ia (fc. i. iho.vi *••"lil •» ¦ ¦ ¦ .... III kuiaa. «oi lr'. IM.»!..»,.' l"»»»' »• ilri.D <i« (1) Ò'« .-«•..li.llo p-»t f ..mulo». .-«I» *!»í frio, i »Y eii-1'i"»'- f" f"i»9'''-"»bg,1 """T « .1.. ...il"i 1 "l »«<:<.k«s«l« I"» r«t.«-eom-l«. " A Q Ô t TI» mm.oi V.lp.falm ¦,«» a.Mlé.M*o< *¦«»«"¦*•»• |»„((.., du Sol. »><> **»••••' «»tr. p lah., e.tn. « O.fcl.l. 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Iti 3] .a H.HIH WUi, a«nl»l PAGAMKXTO DE IMIt.STOS Cirna, d'm>,, carro,, ele, ai Deeitaa urtíana-if líBíllffi MEIili-O» r.au.l.aM B»'alkl«a. S. r,'l''. 2, dol n-Horat. Matt. Mar'iaJ». Vocoodí laba'.n.a 51, fi.l,.».. J.- tli«>-liia VlltODÍa Inb.oma SI. Alcan Inno do loital, l.noJe do B.imtlin 'M A. RVIMIllls, MO..KSTIAS HA PE1.LR E OABOA.MA pf. r.ablio, .luaculiita. llu.|>lclo JS. l.KNTISTA Joio Botjai BlBli, Oatuai AS, III). d. do 0»,lilor. ALVOCAIIOS (tal.lanhi V.ilnkii. Uma.to M. Ern^tlo Ponoto. Outtinia 37. |b.I«Ib J, T.li.tri, ll',,«r.„ K&. Com. 1'taaclico OotirllBO, llo«plelo II. TAIIKIXIÃO' Cartodo, L.utr. llo-arlo 88. SOLICITAI».» Ju.» liilniilo Jo Amaral, It-i.atlo S«. coiiPA.viius di stooao» Afi.» I, rua da Alfa.iJfaa u. t. llaxl., Ml(»tóálK«ail Otkllll Câmara 58. CORHKIOH l.»- nijTDOS J,n" A. Vi»Ira. r.liu,-liii Marjo :»7, aolirudo. rilOICSSOH Jam.i E. U.vlll, taaitp.. EltllOIlo ll.wtu. LlvHAIllA E r»l'Oi;tlAI'HH Mordia, alaum.no * C y.lUnJa Ul, K.itlMIilln.s Ca|iaoí»«, Trmílro Jo Março M Moutj.iiii. tnteni. Santa Rita l». AU-AIAltS A, Orll|ào 5t C, C.iltti 78, coMPifBU i.e vimios no ai to noriio A«a.i.'.a r d.pollto jurai. Prlmalto d. Mirjo RO, LOTEailS, CAMlll» É DtótOífrOS M.M.C. ai.ib., «'aodu.rl,».,l*rn.ni» Baan.laalai CONFEITARIA ¦ BBfÍ"Al*J0 Oi AÒSOCAa Eduirdo Állll Bandeira. l.aiuJlo n. IU, CALCADO Fabrica a tapor, Atrjndcga 1?'. .11 llila. , H.30 de Junhi., oh lllmoa. Sra.: Anrelltttio de Souza Nogueira «Ia O uma. Joa.piim Anselmo Dia» Carneiro. Capilflo do ra»r o guorra Tlioma. da Cunha VnacoitcelloM, Commendndor Luiz da Silva Cunha, Coiiimen.lador .Mauiud d'Aí»i» Druin- mond. Jnail Qnme» de Souza. I.ill7„ fllho do Sr. Dr. Jofio M. «In Silva Coutinho Joronymo, lllho tloSr. Jnai|tiiin J. P. de íierriueira. líntrarani honleui de semana no paço da BO»-Vista os Sra, cama- risla, cnn«le de Iguassft ; vendor, conselheiro oiegarío Herculano de Aqillnoe Cáitro; medico, con»elholro hr. Vicente Cândido Figueira de Sttbola, S, M. o Imperador, acompanhado do seu oamar(»la o conselheiro Mi- nt.iila H,'iro, visitou liontein o Ira- perial Hospital dos Lázaro». Heccbido pela aduiinistraçiío, pro- fe»s«ir, medico, capellilo o rege«ito do hospital, percorreu Sua Mngeatade todo o estabelecimento, rotirando-ae satisfeito. a trlliiinn Ocoupou a trllmiia o Sr. A*iln, que procurou justillcar o seu acto, com a iipresoiilaello «le *rari«« «lo- aumento»! ntiô leu o anal^oou Ah raiOM queS. líxè. p,'o«luzíu foram onerglcnmpntc eombatidn» peln Sr, Correm, mostrando prinei- rmlmontè a frnrju*»ía «lai ^eetl*'l«;õ(•^ feilii» p^lo [pasmo ao Sr.CsIsço. o Sr, Correia foz variai referenciai política*, mostrando a nha hesitação em tratar o Sr. \rila por ministro ou por ex-ministro. O Sr. iWilo, voltando & tribuna, insistiu no» argnraanioi «iue jA apre- sentara, e quanto A sua posição po- lilíca disse, ijiie por etpqitanto era o ministro «Ia Agdoultnra. Tomaram ainda parte nn debate Srs. Ribeiro da Luz e Junqueira, pro- (ligando o acto do ministro por in- justo e altamente oflénslvo A diuni- dade do um fiinceioiinrio, que filra sompre considerado muito digno e bnn»sto. A diseiiangn foi encerrada, o oa documento, flenram mesa para ser consultados pelo* Sm. senadores. A ordem do dia (cira sogunda-feir» <* a nie.raa aununciada para boje, com oxeepçRo do.* requerimentos. imaiaiii» ¦iiaanim»; eife-l cou liaram-n nos ouldadoa de Irabei» trazia comsigo, eciinogiiindo etuar-se n prisão nfio «em «lllileuS.lade, facultalivos, o mais tarde llzerniu-s* Avulso 40 rs. _\______mg_____m_£gggggBBsJ ü,J-."-"-' .^T''*!^'i!'-;.'.1^.-*SWul-t" no oititatitn, talvez nfto fosse essa n A bunda de musica do 1" batalhão de infantaria toca hoje, a tarde, no parque da Acclainâçilo. 8. M. olrap«radoriis*istiu hontem a defeza de tl.esoa do concurso do iugle» do eolíeijio de Pedro 11, COUIIIÍIO DAS SALAS Fazem hoje annos asExcmas.Sras.: D. Mice (ioinlim. D. '/ilia Cardoso PoohoCO. D. .Maria Petrónilha de «rito Fil- gtieirtis. D, Carolina Duque Estrada. D. Luiza de Sèrqüeíra Marques do Froitn-. O paquete Espirita Sinto, a cujo bordo vem o Sr. conselheiro Saraiva, partiu da llahia antehontem. SENADO Presidência do Sr. barão dt Cotegipe A's 11 horas e II, achando-se presentes 111 senadores, foi aberta a sessfto. Depois de approva«lns as actas das Bessôes nnteeeilentes, e «le lido o ex- pcdientc, offerceeu o *jr. Correia um requerimento que foi npproviulo, nu- toriskn lo a publicaçiln de vários do- eumentos «jue ieu sobre n*vc, -io na provincia do Parani. Km seguida o Sr. presidente do Oonselho,p'laordem, disse que, com quanto seja nova a pratica «Io vir o ministério em crise trazer dccbiriçOe» ao parlamento, antes de se achar or- ganisndo novo gabinete, estima ter dccasifto de expor ao Senado os factos «piotêm occorrulo, satisfazendo nssim oa desejos que manifestou o Sr. Jnn- queira ,na ultima sessfto, quando re- quereu que fossem dado» para ordem «lo .lia ob credito» que t«'m pnreceres das cointiiissôes, Pas-anil.» a espôr a crise, narra os factos oco irrído» na Câmara dos De- putado*,UB. sessfto «Io lt do corrente, e diz que, dirigíndo-Se uo dia 15 a S. M. o Imperador, pediu adomlBRllo do ministério, ençarregando-o Sua Silagestade de mandar cbamar o Sr. Conielheiro Saraiva, o que o orador fez, expedindo lo<*o um telegranima, a que respondeu o Sr. Peoro Luiz. coinuiiiiiiciiiiilo ter sido o talegram- ma entregue e seguir o Sr. Saraiva para a corta no paquete Espirito Santo, o .pie hontara se veriticoii. Expostos assim os ftetos. pede tio Sr. presidenta que pura ordem do dia tissiiiuptos em «|ue «"ja necessa- ria a intervençilo do governo, 0 Sr. Junqueira acha «pie o go- verno cumpre um dever, deelnrando uo parlamento o notado da crise, que se ektá prolongando demasiadamen- to, No intcrviiílo das sessfles, dando- se qualquer criso, pijde oUa resolver- se mnis demoriidiimente, e nor assim dizer, como quo eiu familia. Ma* estando aberto «> parlamento, nfto prtde assim demornr-so a solui-fto do conflicto, quando ba na corte chefes, prestimoaos do partido liberal, que nfto Titloin menos que o Sr, con- sellieiro Saraiva. Dopreheíldo o orador das palavras do Sr. Paranaguá, qua o ministério nfto está demittido, e que o Sr. Sa- raiva é apenas ohamado para ser consultado pela Coroa, e nfto como ÒrganÍBador do novo gabinete. Devendo passnr-se ú ordem do din, requer o Sr. Correia que prosi^a a discuss&o politica. Consultada a cas&é o requerimen- to regeitado, entrando logo* eras dis» cussiV.io requoriraento do Sr.Correia, que tieúru adiado de sabbado proxi- mo passmlo, pedindo informações sobre a nomoaçUo e a demi-sfto do engenheiro Calaça. —inaai mn ¦ —m iam naiai»a CÂMARA DOS DEPUTADOS liontom, »abbado, por falta de numero, nilo houve s««s«fto. 1'ara segunda-feira, 21, foi dada a seuuínte ordem dodia: discussilo «lo projecto n. 2lfi relativo aos professor.** municij 1* tlisctissfto do projecto n. lHt, apprnvan.lo pensOos. discussão do projecto n. 27.». vindo «Io Sena lo, mnndnttdo contar tempo" de aervíço no capellfto Manuel de V«ra Cruz. 3" discussfto do projecto n 23 relativo 4 estrada de ferro do ,'' «- rito. jDscqtV O Sr. Dr. rt«-zamat rom um telegranima do»nos Sr. Dr. Alberto Itezamat esta fora de perím» e en» boas condições de res- tabeleeiraouto. pois o marinheiro Üístributa ponta- (.«% o cabeçadas a vUer, No primeiro intirrogatorio dl»se «pie nn oeeasiUo eoUivn vendo uns •bjeeto» expostos n'uma vitrine, mi nulo alguém n|wntuu paru elle .D."iii|o:— lòi oste; Hontem, porém, contou uma bis- toriu mais comprida, Obtivera licença do cnminniidante para visitar sua infte.iiue reside á rua Conde d'Eu. e diriirin.lo-ae pnra encontrou-a na maior miséria, sem nom sequer com o strrctuinento neces- sario para a subsistência, Eoi entfto ao n. Kl ia rua Ca- ríoen pedir dinlieiiõ a Uai vfto, para «ocoorrél-o. guando sabia, confun- dirnm-o eom outro indivíduo «ia mesma c«lr o preoderam-o. O conselho, que f«>l o mesmo que serviu no primeiro juliranviito, ab- »olveu o réu por 11 votou. A sessfto terminou 2 horas «ln tarde. E' ei trégua amanhã a inspectoria d. Obras Publicas ofeservatorio da Tijuca, lindando assíin a commissfto tlscnl do contrato tiaerielli. Conforme jft noiicilraq»,o próximo concerto do (iub lleéboven «' éffe» ctivamente sexta-fei>a. 25 «lo cor- rente. Algumas das p«bis que se acham em ensaios sfto: um quarteto de llatdn <• um «lis Moz*ut, «lois «ítiiittetos Les Danses Hongroists ile Hralmes e uma nova serenata do Sr. Eiiulliaber, que ha pouco tampo fez applaudtr tanto com utitr. efruel coraposiç&o sua. O pianista «IVstti vez 6 o Sr. Ri- eardo Eerreírado Carvalbo.que. con- stn-nos. tocará a SoniM; Pathéllque «le Deethovon e uma outra de Sbu- mann. coraqm^an- . grata noticia if«f»>|uo o JlilV Hontem abriu se a sessfto cora !W Srs, Jurados, Ainda d'esta vez nfto entrou em julgamento processo que chamasse a ntteiiçtío, razfto por «pie nas archi- bancadas estavam poucos freqüenta- dons., , 0 primeiro aceusado chamado foi Pascoal Enrtunato Delduque, atleito a furtos, por isso quo por sete ve-es visitou a Detençfto, nfto como rei.resentitr no enterro, HuaAIlezamandaeolebrarainanbfi. na inatri» ito Petropolia, uma mia^a da setiiuo «lia por alma da flnadn. . ' Mo «lia 23. ás i0 hora», realisa-»e. no externato do collegio «le Pedro II, a prova e«eripta «lo concurso de in» irl«'/.; no «lia «M, a«» meio «lia, ii prova oral «Ia referida mataria, o ás 10 horas a defeza de these de latim. A Escola Militar da corte, reunida em nmting. resolveu festejar o een- t»nario d'AÍiimbert. no «lia 'JO de Ou- tubro. ¦a»¦ Heallsa-se boje a festa anniinl do Imperial Hospital dos Lázaro-, Im- vendo «listríbuiçfto prêmios « fa» zondo-aeainauguraçftodabiblíoüieoa do Hospital. A câmara municipal da cidade de Paranaguá o n Companhia Progres- si»ta «le Navegação dn mesma ei- •tade,dirigiram oo Rxemo. Sr. aeno- dor Manuel Francisco Correia re- prosentaçôas para serem entregue» no Senado, pedindo autorisiicfi.. para quo o governo mande continuar Importantes obras da abertura do Isthmodo Lavadouro, entro l'aran;i e 8. Paulo. sus owblçfto., Reguem boje paru o Ceará, alltn de *»rvír no nr«9iongatTiento «lu Entra- «ln de Perro d" Ilatnritó, os enge. libeiro* Julio Ernesto Hodociiiinek, J. lilbeiro do ValleoJolo llnplista llandolpho do !'aivn, icoutiiiuarAcoui titulo d'' Servas Maritmus. Ilquidiindo-ao <>» negócios da «¦iieiiHiiva do titulo do Transportou Marítimo», Mãe de Familia tra» para aeiidir Ao o Çrujeira dias n sua fourt5lí, ja se v«}. E' soltoiro, natural da corte, anal- pluibeto, com 21 annos do cdade, de cdr preta. A's S boriis da noito de 21 «le Julho do anno passado tir.ni da venda da .-.tu do (ipi.eini Pedra, canto «li» «le D. Eeliciana, uma caiia «le aabilo, sendo preso em flagrante. Teve por advogado o Sr. Dr. Uorba Júnior. No interroíratorio declarou que quando passava aquellas horas pela rua do Porto foi chamado por dois indivíduos. l)'elles recebeu a caixa de sábio para conduzir, ignorando a sua procedência O conselho que so compoi «los Srs. capitão Ootaviano Augusto Mon- teiro da Franca, Francisco de Soüzá Machado, Manuel Francisco «Ia Costa Bastos-, Gabriel Filguàlraa, tenente Manuel Tboiné Cordeiro. Maiuiei Sa- dbck ile SA, Valerio Corrêa Netto Eilbo, Joaquim José Maciel, Salva- dor l'.'d"inonte, Josc Manuel Cabral Menezes. Augusto Francisco do Paula c Leopoldo Timotheo «le Car- valho, eondemnoii Delduque á I \2 annos «le prisão com triiliallio. Seguiu-se o processo em que 6 r«"o a praça do corpo de itnperiaea mnri- nlieirõs Jofto liulino Pereira, temlo por advogado o Sr. Joaquim Cae- tono,, lí' quasi imberbe, tem 20 annos dc eda.le, natural da Bahia, analpha- beto, de côr preta. No dia U de Novembro de lrt*>2, ás '.I horas, o morador do '2' andar da casa da rua ila Carioca n. 83, Ja- eiutbo dc Oliveira Galvilo, deu por lalta de um relógio do ultíibuira. cor- rente, pltospboreira o um pince-nez. Coiiimuiiicoii 0 fttOtO a um visinbo que desceu imraediatamento a rime prgtintoii se nfto haviam visto que.n il'ulli saliira; alguém apontando para um indivíduo de cor preta disse :— Foi esto., O indigitado, aos gritos «Io pega ladrão! atirou fiira os «.bjectos quo 0* nosso» eolleiras auspendem por alguns publicaçfto. A cau»a «resta falta, se gundo a direcçfto «lo Qrúifeiro declara em outra parte «1'ssta folhn,é devida A falta «Io papel ade«|uado ás suas machinas. aS> .. - JOCKF.V CLÜB A beiíw» «lo tempo faz supoir que attrnhirã grande coneurrencin ao Prado Fluminense a inauguração das corridas .1'este anno, em ciijo pro- gramma é avultado o numero de ca- vallos inscriptos ein cada parco. Nft ¦ t-irán. pois. raftos a medir a Estrada de Ferro e os bonds do Engenho Novo, o náo haverá üa pule bilhetes (nio satisfaçam a vontade de ganhar dos npostadores—setrJ faltarmos das deliciosas apostas do dúzias de pares de luvas contra suma rosa du seu bouquet», e de «lassos de cha- rutos contra lÃnrrafastlscliaiiipaiibii gelado. E nfto falíamos das apostas de notas nfto iiiinuncia.las para reco- Iber contra «uma diseriyfto» justa- tn«nti' para nfto cahirmos no excesso opposto—a índiscriçfto. Aventurnudo alguma cousa sobre o resultado das corridas palpita-nos que ti primeira será ganha por zViii* Suit a que o prêmio «Ipiranga» será ganho por Içá. O prêmio «Criteriumo porque nft'- o ganhara o liujucanot Ouuito nos ilois pareôs em que entra o Melpãma, segundo e o sexto, vamos tudo n'elle. Mas o prêmio grnn«le, o prêmio prêmio, o premiu «Joeke» Club» que e disputado por quatro cavaltos, Emílio II, Austrália, Pletadeso Ata- l.mt i. se nao fòr este ultimo que 0 ivante, prsraettemo» nunca mais ter confiança em cavaltos. considorando- 08 para todos os eifeito.s tfto ca- pazes de mentir aos cotejOB como se toèsorn políticos. O leitor apostará, em todo o cnso. com cautela. Nós nfto garantimos ns prpphecias, nem queremos encargos «io consciência á conta de animaes ensinados. Déclarou-so » demía docliolcr Apézar de toe! tarias, a inort" maiores prOf n e pi- «o Bombaim - iiorbus. as as medidas Bani- lidado toma cada din Poi nomeado engenheiro llscal da listrada Cnifto Industria o Hr. An- tonio Fialho. «s» Por ura telegranima que nos foi obsequiosamente c(»mraitttiea«lo, sa- tiomo» que chegou hontem a Lisboa o paquete francez Senegal, com feliz viagem. Pessoa do muito credito e bastante espirito escreve-nos o seguinte: Na travessa do Paço ba um «topo- sito de ferro que, pela natureza do negocio, tom quasi »orapra verga- ihOes estendidos era frente aporta. No dia 15. passando por nlh uma carroça, encontron-íie, n,8ssj*i parta occupadn, com um tilbnryquecoralu- ziaoSr. vereador Kinitioda Fonseca: o cocbeiro, com a arrog.ineia de quem tem a autoridade tt seu bordo, en- tendeu que o carroceiro erá qnera devia voltar ou pOsmr por cima do» ferros, mas este. qua segundo disse, « nfto queria estragar o burro de seu amo », n nada se moveu. Finalmente, postos em raovimen- t«> os veliículo* julgava-ua tudo nos seus víxoh; mus vai senfto .jtiaiidn, apresenta-so a jcíiv.i autoridade llscal exercendo o rigo- roso cumprimento dos seus âeveres svndicn do numero da carToça, multará, e, nfio contente eom isso, multou tambem o armazém de ma- déiras n lt. acontecendo aqueUa- priiicipalnifiiti ae8te-»-o quo acinte- «•ou ao hollan.lcz : pagar o mal que nfto fez. Para a commissfto de açudes, no Ceará,foram nomeados os engenhei- ros J. J. Ravy, chofe.Jofto Croekatt de SA Pereira ile Castro, Io engenheiro o Cyro D, Pessoa Júnior, thesoureiro- secretario. ¦» Proseguom activaraente os traba- lhos das commissõos encarregadas pelo Ljceii Littorario Portuguez de angariarem donativos para a com- pra de um prédio onde funecionem a* aulas nocturntis gratuitas, que essa sociedade mantém ha longos annos. A comir.issfto do largo de S. Fran- cisco de Paula o rui Luiz de GathOeS terminou ba «lias o seu encargo, e a da rua da Quitanda buje conta da sua míssfto, como se vfi om outro logar (1'esta folha. A voluntária contribuição dos mo- redores da rua da Quitanda subiu a 3:000g000, NVste caminhar é do suppor o Lvceu veja coroados os sei Belos, quo sfto tambem os nossos, desde que sn trata do «lilatar a in- strucfto nas classes que mnis care- cem «l'idla. Acha.se aberta, atí 9 «to Novom- bro, a in*cripç*lo para o concurso a vaga de oppositordasecijilodeiflieu» cias e mathomaticns da Escola ds Marinha. Hontem continuou a festa do Es- pirito Santo da Lapa. com 'Ilumina» cito, leilão do prêmio» o musica no largo, o hoje, aram dns cereraonias religiosas, corre impresso qun será queimado um fogo du artificio. So nfto nos enganamos, ha uma postura —iissaz mal observada, (•¦ corto—qu,. prohibo o foguetorlo: ma* i«so <>. Imm para reprimir algum menino mi algum pobre diabo: quando se trata de queimar ura grande fogo d<* vista» n'tim pequeno largo il cada in-tante cruzado por vários bond»,que importa que pos- sair. ser atropelado» nlguns devotos ou nãu devotose dílUcnltado o traES- ito «los bonds? Sim,que importa isso? O Sr. diroctor da Faculdade de Medicina nomeou para os logaros de internos das clinicas cirúrgicas os alumnos: Augusto Itrant Paes Leme e Julio César Alves de Moraes, para a cadeira; Francisco do Paula «la Silva e Cunha o Leonel Kstanlalau pessoa do Vasconcellos, para a 2*. O n, l) «ia alguns conselhos , crianças atacadas de febre amarella. Com quanto a epidemia tenha decroscido de importância, bastaria essa propaganda para tornar into- ressiintn esto numero «ia Afje de Fa- milia, que. além d'isso, traz outroa artigos o um tlgurinode modas par» crianças. ? Polvcarpo .losí da Costa foi en- «'oiitràdo ticculto dentro du casa da rua de Santa Ltizm n 21. Quando fi encontrado, passou uma grando deseosnposture na dona da casit, quo chamou gente, o foi o Poiyeurpo. Foi conferido hontem. na Escola Polvtechniea. o gráo de bicharei ei o, scièiiciaB physicaH o naturaea aoa aiumnos que terminaram u respectivo , curso: Cândido José de Arnujt Vianna e Figueiredo, Boruardu El» beiro de l"reitas,Joséde Souza Oayoso <: Jofio Josó de Carvalho Freitas o o do bacharel om scioncias physicas a^ rnathemntioaa ao nlumno ijaiiiillo' Jorge Leito «la S.ira. Rcuníu-80 hontem. sob apresiduu» cia tio Sr. Otbon Leonardo», a tts- Hombléa geral «lu companhin Carrls de i'«;rro Porto Alegr.-nsu, achando-sa representadas 1.600 acçOes, Apre- sentadas ns coutas e relatório, foram, eleitos paraasexaminar os Srs. Otbon Leoünrllos, Cologoras o A. Kstovca Cordeiro. Seguem hoje para o Ceara ns en- genbeiros Pompeu Ferreira da Pon» »•, José Ferreira da Silva Santos, Eugênio Carlos d'Azeved«» Brandão o .fnsé de Carvalho Almeida, uiti- mamento nomeados para n estrada de ferro do Sobral. O urbano que rondava hontem, ás Í horas da noite, na rua do Senador Buzebio divisou dois sujeitos i(Ue tuidavura n namorar muito um kios- que que ba tt'aquella rua. O homem escondeu-se um bocado o deixou os typos trabalharem á sua vontade. D'ulli a pouco viu um dos malva- «los arrombar o kiosque o entrar, e iti passando ao out*-o. que estava fora, tudo quauto apanhava, N"isto o urbano vai p«5 anto o chega ao delles. Apitou, veiu ! uwís gente o os dois maraus, quo se chamam Miguel Bernardino Joa- ifiuim de Barro» i: Francisco Assiada ' Lia- foram presos. Antehontem, ás t horas da tarde, no largo «Io Paço. Meniconi Leopoldo ferrou uma navalhada na barriga de Jultn Charles. Este foi liara a Misericórdia e o outro para o xadrez. Ambos estão arraujadinhos... Foi publicado t> relatório <la Pre- videneta, associação mu'-•••¦•». nprosen- tando o balanço em 31 do Março d'esteanno, s"gtin«lo o qual passou para augmento de fundo social um vai Io de 10:Ô15SÇ10. Hontem esteve exposto na casa La Bmieuse. na rua do Ouvidor, uma tiilette do maior acabamento e da mais fiinamliulesea phantnsin. Ao que nos disseram, esso vestido, onde liu jockevs pintados e cavallos bor- liados, cura ?»e,m numero de attributos hippicos, vai bojo fajer barulho no Prado. K' na verdade para lastimar que tfto ricas, fazendas o a habilidade dns agulhas dc Mmir. Delhomino servis- sem para n confeiçáQ «l'um inoiiii- mento carnnvule-co, mnis próprio pura figurar-.nas representirções do Barba A;ul do que mesmo n'um ealeclie do alta « cpcotteria » nas- corridas do Prado'. ôr que us de- •onorcoes. Os objectos pertencentes á corvota Vital de Oliveira vfto ser transferidos pira o cruzador Almirante Barroso. visto ter aquella de ser desarmada. Falleceu em Petropolis Mrae Sòphin Eppolsholmor, que foi ama de leite du S. A. a Sra. D. Isabel o do prin- cipe D Aflbnso. ApenasSuiiAltezaesou esposo sou berauí foram Antônio Qomos carregou antehon- tom da casa n. lida rua do D..Mina Nery, ondo entrou sem ninguém o ehamae, uniu caixinha contendo «ra doença d'aquella '.senhora, i li^jjOOO o vários papeis «lo credito. iiitiiiediaiameiite visital-a, e| Foi dar corâ 08 ossos na policia,-o i 2' nnno do curso v,tcu de Artes e Of- Casou hontem o Sr. Dr. Pires do Almeida, da Casca d ura, com a Excraa. Sra. D. Ernestina da Silva Lirna. Serviram do testemunhas os Srs. Dr. João Pedro de Miranda e sua Excraa. Sra. o commondador Jos«5 Manuel da Silva Veiga. Brevemente deve chegar no Museu a locomotiva que lhe foi offerocida pela companhia Príncipe do Grão Pará, a que é a piimciraquena Ame- rica do íjkil correu sobro trilhos. No dia 1-t do corrento na fazenda do Sr. Bruno dos Santos Nora, om R 'Zende, pegou fogo em um rancho onde estavam sois crianças ingênuas,, duiis das quaes, as mais pequena*'; dormiam. "Aos gritos das outras, acu- diu toda n geu»« «lo. fazenda, mas as duas iis.blizesfoi impossível salval-as; estavam inteiramente queimadas. Foi nomeado do Arsenal de Gu« feres honorário do rolino Chaves, ' junto á dirc. uiria, rc, t's Rôrte o ai- exercito Í-Í3Í Ca- A abertura eominercial «Io ticios devo rcfiltsar-se amanhã, ás hôrns da tarde.' ' - ... -• Manuol Victoriano dc Oliveira, -nj"ito perito em todas as sortes e especialidades da alta capoeiragem, toi antehontem preso por fazer um banze na rua do General Pedra. Acontece isto aos mais pintados. Recebemos um exemplar das Con- sideraçõis sobre a forma do ensino p-im.irio na provincia do líspi- rito Santo, apresentadas uo presi- dente da provincia pelo Sr. Dr. An- tonio Zoferino Cândido. .' i José Marques Leandro, caixeiro do um clnilot da praça das Marinhas, juntou-se com outro pnra dar uma grando sdva om Manuel Maria Fer- reira. Depois,quando a policia lira vinha tomar contas do proceder bollicoso, deitou a fugir, mus nfto tfto depressa que nuo fosse logo seguro. Foi nomeado osereventu das offici- nus do Arsenal de Guerra do Per- nambuco o Sr. 'fito Faciano Mariz. As companhias marítimos reuniram «lo transportes ¦se em urna s«', A sociedade dramática Trinta Bo- toes hojo uma festa aos seus associados. Segundo diz um nosso eollega de Nictheroy. a thesouraria das loteria» da província inventa impostos a seu bel-prazer, o resolveu ella mesma cobrar o do um por cento sobre va-- lor dos bilhetes que vendo. A Provincia do Rio dis Janeiro, que diz que isto ó um escândalo, acha quo ó outro estar a referida thesou- rariana corte em vez do ostar em Ni- ctheroy, dc conformidade com ao leia geraese provinciàes. Recebemos a these de concuroa 4 cadeira do inglezdo collogio de Pe- dro II, apresentada pelo Sr. Virioto. Belfort Duarte. FOLHETIM 10 CHARLES LOMON REGINA TERCEIRA PARTE I Era a noito da festa do palácio Silviani. Nos salOes e nos jardins n multidão upinhnva-so cheia do ale- gria. Estavu-so em flus do Fevereiro. 0 tompo em Pariz teria sido a do uma noito do Maio. Sylvia cumpria o sou desojo : a festa do seu annivorsario era u.nn feota de caridade. As portas da an- tig» morada dos Silviunis, ordinária- mente cerradas a todos, estavam abertas essa noite, pouco mais ou menos para todo o mundo. E Dous sabe quo todo o mundo, n'esse tempo de carnaval, quiz iiprovoitar tfto des- lumbranto divertimento. Em uma festa dividida om con- certo e bailo. A' maneira do iti tor- médio haveria uma loteria monstro, cujos promios estavam expostos no salfto nobre. Haviam sortes paru todos os goslos, desde o nariz pos- tico ató á espada de. Toledo ; dosdo o vidocipodo ató ii guitarra. Uma commissfto de senhoras havia ajudado Sylvia a recolher, durante um mez, as* prendas mais heteroge- muis. No centro, sob espessa redoma, om uni estojo de velliulo preto, resplan- deciu o prêmio grande, uincollar de brilhaiite-.noviilordo com mil renes, que eqüivalem a vinte coutos de róis. Era indubitavelmente a grande attrticção. Cointudo, havia ainda outra, quasi egual. Regina devia cantar um trocho da opera inédita Sergianni, quo, desde ha tres mezes, se ensaiava mystoriosamonto no Lyceu. Era Uns do Outubro espalbára-sc a noticia de quo um moço, um des- conhecido, upresontárti uma parti- tura uo hábil empresário d'esso fa» moso thoiitro, o Sr. Rillente ; que o hábil omprezarlo a lera, aebára-a transfe- admirável; o. ilnalmeute, nfto tivera roceio do aceital-a e pôl-a om scena com toda a inugniflcenoia ; gouerosa audácia, bem dignn de sor proposta como exemplo a todos os emprezarios presentes o futuros. A verdade era que o Sr. Rillonto jamais lêrn a partitutura de Andró nem nonhuma outra, por motivos d'ollo conhocidos, quo soltara altos gritos á proposta de Regina, o que foi precisa n intençfto formal, expressa, pela cantor», de pagar-lhe a multa convencionada o ir cantar em outra parte, para decidil-o n montar Os Sergianni, convencido de qun lhe restava a escolha entre dois modos do caminhar para uma fiilleucia. Etnquanto duravam os onsaios, uma ordem severa impedia iiontrinl" no tliontro a qualquer estranho. Na- turulmonte, todos queriam conhecer essa obra incógnita, e a curiosidade, excitada por «luas OU tres rencias. tocava ao «lelirio. Pura uns Os Sèrgiinni eram obra de um gênio t A Hespjínba, como a Itália, a Allemnnhao ã França, teria o seu grande compositor, e mais ainda, tel-o-bia superior a todos os outros I Ao que os outros respondiam: pri- moiro.que Andró nfto ern bespanhol; segundo de que nfto podia haver du- vida, se elle nfto era bespanhol nfto podia ter espécie alguma do talento; terceiro, e esta assorçfto era a con- seqüência obrigatória das duas pri- moiras. que Os Sergianni eram uma banalidade: Uns u outros nada sabiam a seu rospoito, nem podiam saber, o quo toraava as discussões renhidas. 0 que ora corto ora um triumpho pnrn a Regina. Havia tres mezes que entbusiasmavn o povo de Barcelona. A primeira rocita da opera Os Sur- giãnni estava iinnuue.iada para o seu benetlcio, o os logaros mais ínfimos, impoBsivois do obter, attingiam um preço fabuloso. Havia alguns ontro os promios da lot Tia, o nilo oram os menos cobiçados. O Lyceu, com seu vastinsimo salão, Os jornaes de Pariz, de Londres ei de Viénnuiinniniciaram OsSergiar.ni, I e o leitor poderia vér no palácio Sil-; vinni dois senhores, de bôtt upparen- j cia, ignorando um pouco o bespanhol, \ qiicpusseiiiviim gravemente,tomando apontamentos. Pessoas bem infor- mudas lha segredariam ao ouvido dois noinesVbem conhecidos no jor- nalisnío parisiense: o critico V... o o repórter '/,... Dupin e Verdier para os seus amigos íntimos. Como é preciso ser activo, Dupin, que era myopo, preparava-se, em- quanto esperava o concerto o a re- preBontnçfto da opera Os Sergianni. para redigir uma descripçfto dos es- plendores da fosta. vistos através do um pinec-nej conenvo declovudissimo grau; e Verdier, incapazde distinguir uma torça de uma quintn, formulara a sua opinião sobro um coro em sol maior ao um andamento franco o do uma harmonia característica I... que devoria, necessariamente, achar- se om algum logar da partitura, salvo mudança da clave. Os Sergianni estavam doflnitiva- mento annunciadospara d'ahi a dois dias. Emquanto se esperava ia-se ter Bi_^C*~nn.tn nliilA 1*1 f\i f. •deto, irresistível, eommunicnndo-so lo scena om scena, dn Barcelona á Itália, de Itália á Viennu, até a su- preraa consagração : Pariz 1 Foi torrivel provação para André vêr trabalhar a tesoura na floresta virgem da suti obrai Mas, sentia-se em tnftos tão seguras, tfto dedicadas, sem que pudesse descobrir o motivo d'essa dedicação,quo se deixou guiar cegamente, revendo, corrigindo, des- bastando,recompondo scernts inteiras no correr dos ensaios: Nos pontos duvidosos recorria-se i Bóguenot. O regente da orcliestra tinha muito boa memória, conhecerá o estimara muito Armando Silviani para que deixasse do improssional-o a simi- Ibança do Andró com o marido de Regina. Todavia, se tovo algumas suspeitas, guardou-as para si. O quo lhe voiu á idóa não era muito Toro- si mil. e. receiou despertar na cantora do moço, voltou a sentar so no seu logar, no fundo d'um pequeno salão relativamente solitário. Entre o* dilettqnti muis entlnislns- tas ter-se-hia notado a baronoza Etelka Milkskine, mais loura e mais encartndoriu|ini nunca.** Era uma bôa alma. 0 duquo fóra muito assíduo junto dVPa, e, desde a chegada dc Regina, suas visitas haviam-se tornado mnis espnen.ltis. André, a um signnl «la cantora, sentárii-se no seu Indo, um pouco tremulo ainda. E' com multa dilrl- culiliulo o pouco a pouco que nos fainiliarisamos com esse monstro, sempre indomável, ao qual chamam o publico. ²fez a emenda quo lho pedi, no terceiro acto, Sr. Sirvon? ²Sim, senhora. Ella tratava-o sempre um pouco ceremoniosamonte, temendo por elle j dolorosas recordações e idóas irreali- cm suu decoração magnífica, o uma amostra. Soava rama noite. O muito superior nos theutros de Ma-1 duquo do Norèbo otTorccendo o braço drid, ó uma dns cinco ou seis grnn-|n Regina acabava do conduzil-u no des scenus lyriens da Europa. Como | piano. Andró, pnllulo do emoção, o S. Carlos, de Nápoles, ou Scala, le Milfto, piídi. dar impulso n uma dVssus aves raras a quo chamam compositores de gonio. O caso ainda nfto se apresentara, mns a audiciosa tontativa do Sr. Rillonte nfto deixara de causar emoção no mundo musi- cal ató ás mais longínquas capitães. feriu o primeiro accordn do acompa- nhamíiito, om meio do profundo e górul silencio. II Os applausos duravam ainda, quando a cantora, conduzida sempre pelo braço do duque e acompanhada a invasão trivial das familiaridades do theatro. 0 seu exemplo, sem que l'ho impuzesae, continha um pouco as suas col legas. A comprimana re- nunciára a cuamnr a André : <*. Meu amor!» o o tonor, so bem que fosse do Tolosa, não o tratava por tu senfto nas grandes ocensiões. Nfto acha preciso alterar mais nada ? .— Creio que nRo. tjj' que, havia tres mozes que n Regina nfio vivia, nfio respirava Bimão pelo suecosso dos Sergianni. Kra a vingança quo tirava, do mar- quczcoinasua tnumphante inflúòn- cia. firmar a ventura dn Andró custasse o que custasse. Ella quo- ria-o, esso suecesso esplendido, com- savcis. Sentiu-sõ logo sympatica- monto attrnhido para esso moço o provou-lh'o a sou modo, tyrani- sando-o, a ponto do roduzil-o mais de uma vez ao despero. Achei! dizia elle a André, ap- proximando-so-lho todo contento, achei, pensando esta noite na sua obra, um corto excellonto I Andró acabou porconhocer aquelle sorriso, o desdo que o avistava ao lOnge estremecia. Em compcnsinjão os seus dois nl- liados defcitdiain-o contra os outros artistas, cada qual muis penetrado da sua importância, caila qual oom ¦',, J .. i cruzava-lho as mãos sobro ts hom- bros, e, encostando o queixo em cima, erguida nns pontas dos pé», segredava-lhe os sous queixurae». Sa eile tentava esquivar-se, vinham en- tão as grandes discussões, em quo essa gonto indomável habituada a . fallar ou a cantar para duas mil pes- soas, despendia um volume de vos nterrador. André, dotado de um orgSo com- mum, nin.la que sonoro e doce, nio podia tentar a luta contra aquellas . pulmões de bronze. Sentava-se, dos» esperado, aturdido, até quo a chegará da Regina ou do regente da orchestra restabelecesse o silencio e a ordem. Duas pancadlnhas seccas, que Bé- guenot dava na sua estante com o arco do violino, acalmavam a. tem» pestado tão ropentinainente como o teria leito Ncptuno armado do seu triilenteo do Quos egol Anua alta estatura, feições singulares, magreia phonomenal o admirável vifor, o seu modo de andar silencioso como o doa gatos, de pegar em qualquer instra- mento o tinir d'ello o partido mais inesperado, faziam-o considerar como um sêr & parto, temível, BO nio fOflM serviçal e bom. Conseguira olle, com alguni -«*- sbíos, disciplinar a sua orchestra a ponto do obter d'elln, so necessária fosse, rasgos difRceiàdo transposiçto" e do oxecução ú primeira vista. Bahia- se qun o seu ouvido Infallivel' per- cebia umanota duvidosa cm moio das passagens maia complicadas o de»« cobria logo, o autof, 4tícr foBse um' m, i '''fkl íMmm kwn'" '¦-. umn substituição a propor, uma idéa primoiro "violino oti o/tiltínío dot afazer valor. O teuor segurava-o cbrietas. pelo bottto do casaco; a compriraaria(Continua,} -. :

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    AFOLHA 1Anno II N, 17S Rio de Janeiro, 20 de Maio de 1883

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    PAGAMKXTO DE IMIt.STOSCirna, d'm>,, carro,, ele, aiDeeitaa urtíana-if líBíllffi

    MEIili-O»r.au.l.aM B»'alkl«a. S. r,'l''. 2, dol n-Horat.Matt. Mar'iaJ». Vocoodí J« laba'.n.a 51,fi.l,.».. J.- tli«>-liia VlltODÍa I» Inb.oma SI.

    Alcan Inno do loital, l.noJe do B.imtlin 'M A.

    RVIMIllls, MO..KSTIAS HA PE1.LR E OABOA.MA

    pf. r.ablio, .luaculiita. llu.|>lclo JS.

    l.KNTISTAJoio Botjai BlBli, Oatuai AS, III). d. do 0»,lilor.

    ALVOCAIIOS(tal.lanhi V.ilnkii. Uma.to M.Ern^tlo Ponoto. Outtinia 37.|b.I«Ib J, T.li.tri, ll',,«r.„ K&.Com. 1'taaclico OotirllBO, llo«plelo II.

    TAIIKIXIÃO'1» Cartodo, L.utr. llo-arlo 88.

    SOLICITAI».»Ju.» liilniilo Jo Amaral, It-i.atlo S«.

    coiiPA.viius di stooao»Afi.» I, rua da Alfa.iJfaa u. t.llaxl., Ml(»tóálK«ail Otkllll Câmara 58.

    CORHKIOH l.»- nijTDOSJ,n" A. Vi»Ira. r.liu,-liii J» Marjo :»7, aolirudo.

    rilOICSSOHJam.i E. U.vlll, taaitp.. EltllOIlo ll.wtu.

    LlvHAIllA E r»l'Oi;tlAI'HHMordia, alaum.no * C y.lUnJa Ul,

    K.itlMIilln.sCa|iaoí»«, Trmílro Jo Março MMoutj.iiii. tnteni. d« Santa Rita l».

    AU-AIAltS

    A, Orll|ào 5t C, C.iltti 78,

    coMPifBU i.e vimios no ai to noriioA«a.i.'.a r d.pollto jurai. Prlmalto d. Mirjo RO,

    LOTEailS, CAMlll» É DtótOífrOSM.M.C. ai.ib., «'aodu.rl,».,l*rn.ni» Baan.laalai

    CONFEITARIA ¦ BBfÍ"Al*J0 Oi AÒSOCAaEduirdo Állll Bandeira. l.aiuJlo n. IU,

    CALCADOFabrica a tapor, Atrjndcga 1?'.

    .11 d» llila., H.30 de Junhi.,

    lí oh lllmoa. Sra.:Anrelltttio de Souza Nogueira «Ia

    O uma.Joa.piim Anselmo Dia» Carneiro.Capilflo do ra»r o guorra Tlioma. da

    Cunha VnacoitcelloM,Commendndor Luiz da Silva Cunha,Coiiimen.lador .Mauiud d'Aí»i» Druin-

    mond.Jnail Qnme» de Souza.I.ill7„ fllho do Sr. Dr. Jofio M. «In

    Silva CoutinhoJoronymo, lllho tloSr. Jnai|tiiin J. P.

    de íierriueira.

    líntrarani honleui de semana nopaço da BO»-Vista os Sra, • cama-risla, cnn«le de Iguassft ; vendor,conselheiro oiegarío Herculano deAqillnoe Cáitro; medico, con»elholrohr. Vicente Cândido Figueira deSttbola,

    S, M. o Imperador, acompanhadodo seu oamar(»la o conselheiro Mi-nt.iila H,'iro, visitou liontein o Ira-perial Hospital dos Lázaro».

    Heccbido pela aduiinistraçiío, pro-fe»s«ir, medico, capellilo o rege«ito dohospital, percorreu Sua Mngeatadetodo o estabelecimento, rotirando-aesatisfeito.

    a trlliiinnOcoupou a trllmiia o Sr. A*iln,que procurou justillcar o seu acto,com a iipresoiilaello «le *rari«« «lo-aumento»! ntiô leu o anal^oou

    Ah raiOM queS. líxè. p,'o«luzíuforam onerglcnmpntc eombatidn»peln Sr, Correm, mostrando prinei-rmlmontè a frnrju*»ía «lai ^eetl*'l«;õ(•^feilii» p^lo [pasmo ao Sr.CsIsço.

    o Sr, Correia foz variai referenciaipolítica*, mostrando a nha hesitaçãoem tratar o Sr. \rila por ministroou por ex-ministro.

    O Sr. iWilo, voltando & tribuna,insistiu no» argnraanioi «iue jA apre-sentara, e quanto A sua posição po-lilíca disse, ijiie por etpqitanto era oministro «Ia Agdoultnra.

    Tomaram ainda parte nn debate o»Srs. Ribeiro da Luz e Junqueira, pro-(ligando o acto do ministro por in-justo e altamente oflénslvo A diuni-dade do um fiinceioiinrio, que filrasompre considerado muito digno ebnn»sto.

    A diseiiangn foi encerrada, o oadocumento, flenram n» mesa paraser consultados pelo* Sm. senadores.

    A ordem do dia (cira sogunda-feir»2,ás '.I horas, o morador do

    '2' andar dacasa da rua ila Carioca n. 83, Ja-eiutbo dc Oliveira Galvilo, deu porlalta de um relógio do ultíibuira. cor-rente, pltospboreira o um pince-nez.Coiiimuiiicoii 0 fttOtO a um visinboque desceu imraediatamento a rimeprgtintoii se nfto haviam visto que.nil'ulli saliira; alguém apontando paraum indivíduo de cor preta disse :—Foi esto. ,

    O indigitado, aos gritos «Io pegaladrão! atirou fiira os «.bjectos quo

    0* nosso» eolleirasauspendem por algunspublicaçfto. A cau»a «resta falta, segundo a direcçfto «lo Qrúifeiro declaraem outra parte «1'ssta folhn,é devidaA falta «Io papel ade«|uado ás suasmachinas.

    aS> .. -

    JOCKF.V CLÜBA beiíw» «lo tempo faz supoir que

    attrnhirã grande coneurrencin aoPrado Fluminense a inauguração dascorridas .1'este anno, em ciijo pro-gramma é avultado o numero de ca-vallos inscriptos ein cada parco. Nft ¦t-irán. pois. raftos a medir a Estradade Ferro e os bonds do EngenhoNovo, o náo haverá üa pule bilhetes(nio satisfaçam a vontade de ganhardos npostadores—setrJ faltarmos jádas deliciosas apostas do dúzias depares de luvas contra suma rosa duseu bouquet», e de «lassos de cha-rutos contra lÃnrrafastlscliaiiipaiibiigelado.

    E nfto falíamos das apostas denotas nfto iiiinuncia.las para reco-Iber contra «uma diseriyfto» justa-tn«nti' para nfto cahirmos no excessoopposto—a índiscriçfto.

    Aventurnudo alguma cousa sobreo resultado das corridas palpita-nosque ti primeira será ganha por zViii*Suit a que o prêmio «Ipiranga» seráganho por Içá.

    O prêmio «Criteriumo porque nft'-o ganhara o liujucanot Ouuito nosilois pareôs em que entra o Melpãma,

    segundo e o sexto, vamos tudon'elle.

    Mas o prêmio grnn«le, o prêmio —prêmio, o premiu «Joeke» Club» quee disputado por quatro cavaltos,Emílio II, Austrália, Pletadeso Ata-l.mt i. se nao fòr este ultimo que 0

    ivante, prsraettemo» nunca mais terconfiança em cavaltos. considorando-08 para todos os eifeito.s tfto ca-pazes de mentir aos cotejOB como setoèsorn políticos.

    O leitor apostará, em todo o cnso.com cautela. Nós nfto garantimos nsprpphecias, nem queremos encargos«io consciência á conta de animaesensinados.

    Déclarou-so »demía docliolcr

    Apézar de toe!tarias, a inort"maiores prOf

    n epi-«o Bombaim- iiorbus.as as medidas Bani-lidado toma cada din

    Poi nomeado engenheiro llscal dalistrada Cnifto Industria o Hr. An-tonio Fialho. «s»

    Por ura telegranima que nos foiobsequiosamente c(»mraitttiea«lo, sa-tiomo» que chegou hontem a Lisboao paquete francez Senegal, com felizviagem.

    Pessoa do muito credito e bastanteespirito escreve-nos o seguinte:

    Na travessa do Paço ba um «topo-sito de ferro que, pela natureza donegocio, tom quasi »orapra verga-ihOes estendidos era frente aporta.

    No dia 15. passando por nlh umacarroça, encontron-íie, n,8ssj*i partaoccupadn, com um tilbnryquecoralu-ziaoSr. vereador Kinitioda Fonseca:o cocbeiro, com a arrog.ineia de quemtem a autoridade tt seu bordo, en-tendeu que o carroceiro erá qneradevia voltar ou pOsmr por cima do»ferros, mas este. qua segundo disse,« nfto queria estragar o burro deseu amo », n nada se moveu.

    Finalmente, postos em raovimen-t«> os veliículo* julgava-ua tudonos seus víxoh; mus vai senfto.jtiaiidn, apresenta-so a jcíiv.iautoridade llscal exercendo o rigo-roso cumprimento dos seus âeveressvndicn do numero da carToça,multará, e, nfio contente eom isso,multou tambem o armazém de ma-déiras n lt. acontecendo aqueUa-priiicipalnifiiti ae8te-»-o quo acinte-«•ou ao hollan.lcz : pagar o mal quenfto fez.

    Para a commissfto de açudes, noCeará,foram nomeados os engenhei-ros J. J. Ravy, chofe.Jofto Croekattde SA Pereira ile Castro, Io engenheiroo Cyro D, Pessoa Júnior, thesoureiro-secretario.

    ¦»

    Proseguom activaraente os traba-lhos das commissõos encarregadaspelo Ljceii Littorario Portuguez deangariarem donativos para a com-pra de um prédio onde funecionema* aulas nocturntis gratuitas, queessa sociedade mantém ha longosannos.

    A comir.issfto do largo de S. Fran-cisco de Paula o rui Luiz de GathOeSterminou ba «lias o seu encargo, e ada rua da Quitanda dá buje contada sua míssfto, como se vfi om outrologar (1'esta folha.

    A voluntária contribuição dos mo-redores da rua da Quitanda subiu a3:000g000,

    NVste caminhar é do supporo Lvceu veja coroados os seiBelos, quo sfto tambem os nossos,desde que sn trata do «lilatar a in-strucfto nas classes que mnis care-cem «l'idla.

    Acha.se aberta, atí 9 «to Novom-bro, a in*cripç*lo para o concurso avaga de oppositordasecijilodeiflieu»cias e mathomaticns da Escola dsMarinha.

    Hontem continuou a festa do Es-pirito Santo da Lapa. com

    'Ilumina»

    cito, leilão do prêmio» o musica nolargo, o hoje, aram dns cereraoniasreligiosas, corre impresso qun seráqueimado um fogo du artificio.

    So nfto nos enganamos, ha umapostura —iissaz mal observada, (•¦corto—qu,. prohibo o foguetorlo:ma* i«so . Imm para reprimir algummenino mi algum pobre diabo:quando se trata de queimar uragrande fogo d

  • ';¦;¦'

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    ".'¦ X\.

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    \mu EVOVA¦KlTiPilOo., \mu\m . AGRICüM

    PUBLICA-SE TODOS OS DIAS

    /l....l£ll'all»r.tNCôlITB PltOVINOUS

    Um tnei, JfOQO I Um rata. Ig.o',Trimeiiirt- iíiíihi | Trlmuetre ijjuiii,

    E .i-rijinirlo e «.fllelmi*.21 IIiia Nova do Ouvidou lí-1

    Rio da Janeiro»

    Os nniTimas .u Fot.iu Nova hk-SRIIVAM 1'AHA St TODilS OS DIRMTO.DK P80PRIBDAOR MTTtílIAItlA ÜAIIAN-TIIH1H POIl I.KI.

    Aos Srs. assignantoB roga-se «•favor de molamarem contra uualqtieiIrregularidade uu. ontrega An Fvlh.Nova.•ar=s=r=rr_r—

    tnmtauniiaxtiitinsavTfmxnwij^ uuar,l„s, ns classes llluttradns lamentam-no vendo o paiz ir por nguti ubiiixo.

    Confiança, pois, conflancal

    CONFIANÇA !Na segui» ilu-feira passada, quando

    se lo van tira a sessfto da Câmara do-Doputadf.. depois «Ia votação de dus-oonüau.j.R contra o ministério, a pri*me.ru vista nfto se considerou est.-acontecimento soin.o como uni ca-pricho parlamentar; foi só co din«'.gnlnto,quando so tornaram conhu-eie'.os todos os pormonores du sessão,quando bo aoubo quo S. M. o Impo-•porador tinha designado o Sr. semi-dor Saraiva como o único salvadorda situação, quo o povo, encarandoos fnetoscom mais roflexiio, começoua sentir n verdadeira significação doneto dn câmara temporária.

    Perceboii»BO então que não era só-mente um ministério que o.-tevt dor-ripado, uma situação política quu"tiüha cabido: mus sioi um systomagovernamental, o systemii bnsuad.sobro a politica partidária, que sedesmoronara.

    Para um povo acostumado, comoo nosso, a sentir tt acção governa-mental nos Humores detalhes davida, a recorrer ;í autoridade noscusos mnis insignificantes, esto dos-inoroniunento npparcceu quasi comoum perigo, tanto mais que us duascasas do parlamento suspenderam nsse-sõ.s, e que. com n ausência dochefe do Estado o a demis.fio dosministros, jmdia suppôr-se quo opaiz ia no nciso como um navio semleme.

    Esta desconfiança ir.nnifestou-sunão somente nu população nacionalda corto, mas também nn numerosa•população estrangeira, sempre maisoecupnda com a situação econômicado piiz, e miuilesti.riun-s» sérias in-quietaçOes a respeito do futuro.

    No entanto, já principia o povo areparar que, embora o Imperadores-leia cm P.tra p lin, as .._,_'. dopavtemanto s,»„«...ns.s, os miui.ti-osabandonando •- governo, b _bl conthuT-ia jQHseer á bota marcada, os opera-lios Vi.raa.ii''^nr rs suas oflteinns, opolicia a deixar fugir o.< ladrões, osbonds a ittropcllar os transounte.: op .vo registra emflth quo ii:..._ mudou na sua vi Ia. ".isii_l,y^'q..e npuiuscessou a aníir^*lt-'gov,ii'nameutalqu- pnsti^s-óíj.-ü o V_iiuzde..de tantostm-nos.

    K' facto nltariiente notável esta

    jA FOLHA NOVA—Domingo 20 de Ma:? de 1883

    NOTICIAS ..OfirMERCIAES

    cnl.na -la nos pap.iilriçlo, no meiodns agi.fc-çOw.-íjuii _r.it um nutualiii-.iite nn- classe'» que desde 40ntiiio_regem os (Ç-íistinos do pai... Provaella qu.) não precisamos de s*ir liiogovernados, e que o povo braziteiro,bem e-"'jio os nossos hospedes os-trun .oir.t.s, sf.o éssencialmonte or-déiroS^ u qu.. a desordem, ijtian loontra iiós chega a mtinile •.tvr-se. ósóu_"nte a conseqüência «ia? inteirasdos ]_>*.'_ tidos.

    A situação, no era tonto, rifoi jv'..! •

    prolóngiir-sií sem perigo par» o piiiz,porqu i precisa nio. nindAdo principiomoriai-chico corno .('rm.. -governa-mental, o a contitiuaçfio cFestn appa-r.-n'fl ausenem .'te governo, seriaarriscada principalmente para nexis-tencia «la monarchin.

    Se, como epigraplio no presenteartigo, escrevemos a palavra — con-fiança — ó por causa «Fossa nttitudo

    A situação não ó mnis critica hojodn que ha um mez.

    Quando um navio . roldo desdemuitos niiiios palii liroou, o perigomiinifiistii-se st) qnaii lo su ileelnriliigiia-ubortii; mas existia jã naves»porti, o o naufrágio iiiko . inevitável,su so ttimnm Immo.liiitiiiiiiiuto ns de*vidas providencias. Ilu já muitosnnnos quo ti lirnen politica róu oBrazil. A queda dos governos departido patenteou o perigo, pois quomesmo os partidários sacrificaram ndisciplina ao seu patriotismo. Con-liamos que o piloto.iiite.ossuiloeoin»tu',*, o até mais do quo nós, alijamda níiii os abuso* governamentaos,quo su oppõom usuit snlvnçfto.

    0 pnpèl do verdad iro rei eoiistilu-eiointl vttlou na gngundn motndo donosso século uma inercoidii roputiição

    i dois soberanos europeus quu tive-ram a gloria du formar duas tiooiVs:Leopoldo 1, rei dt * belgas o VíciosManuel II, rei da Itália.

    Este, filho do soberanos absolutosmas cujo pao já tinha dado n soepovo ns liberdades consti tucionaos,foi sompro um respeitador dos prlneipios parlamentara.. Como S. M. eSr. D. Pedro II, tovo do constituiumn nacionalidade eom um pov,composto do elementos diversos. Alottnçou esta iliftlcii tarefa pelo patríotisino o pela"dcücnçho, fuz-nd-desappnrecer a sun persoiuiliilatlpara confiar o governo aos min-dignos. O sou nome lm de vive;sompro no coração dos italianos.

    Não duvidamos quo S, M. o Impe-rador tlescjo tanib m sor immortanos corações brazileiros.

    Confiança, pois, confiança I

    A INSTRUCÇAO PUBLICANo seu relatório, o Sr. mlnistn

    «lo Imporio cstcnde-so htrgamcnt.sobro a instrucçilo publica, c não s,esqueço elo. nssignalar o augniontdo verba com quo tem sido fnvorecida om diversos paizes, especialmente em Franca o na Inglaterraquo gastam, niiunalmento, esbperto de 1,400.0)0 libras, e nquelb135 railliOes do francos, ou cerca d«5.000 coutos du no-iti raocdn. Fnlbtambom dos resultados obtido-n'estes paizes, por meio de tão gran-dos sacrifícios.

    Demora-se não monos lnrgamentsobre a necessidade do unia roforimescolar no Brazil, o principnlmonlsobro n .instrucçilo primaria elo municipio da corto, que reconhece exigiprofundas reformas no prngrnminanos m ilindop, no pe soai, no matoriul, em ttidò,umtlm,nunnto constíttiumn bôa orgntiisiiçSoo iiiiinini-t uçã

    Ca n os õl.(MO contos insori| tosjvorçamento francez p ra a ;n trucçftpublica no corrente nnno, sustoutam-so .ufio-i-Wnente •¦< instriicçfto primo.rta, mos também n secundaria o isuperior. Apezar «Fi--o. não so gnstnmais que li»0 contos por monos de100.000 habitantes, pois quo a popu-b.çftn da França, segundo o ultimorecensoaraonto, excedeu de 31 miIhOes.

    Adraittindo n mesma proporçftopara o muriieipio d-! corto, n vorbnpara ,t instrucoão primaria o . ooun-daria nfto doveriapassar do G00 contos;no eintiitito figuram 1.030 contos noorçamento elo exorcicio de 1884—85,para as escolas primarias o o collegiidu Pedro 11.

    Como bem vê o Sr. couselhei-.Loí.o Vclloso, lin mnis um ponto qunocessita :o uma reforma: ó o inodeide gastar tiio itiiifiiiufiiite tão avul-tada qtinntitt.pois que n França, paranos noOmp.nnhar r,a dospêza dóvoringastai' mnis do 1,..').000contos com assues escolas primarias, lycotts o fa-cuidados.

    Hn um serviço quo o Sr. mihi.triissigitíita como pirticubirmento útil,o da iii.-pecçi.o do .'tirino, e cito ioste respeito u opini .o nutorisndn doBaudótiin, notavo) educaeionistnfrancez.

    Quando se triítti, .u-si; ollo, d'ujnn

    inspectores escn-, cuja vigilanei

    séria ela população o da nossa per- bôa.administração do.ensino, o quisuasão do quo o mnnareha compre- f i quer trabalhar seriamente na edu-benderfi toda a gravidade da situação j cação do povo, cumpre começar pore n.ocderá aos votos, como ús neoes- j dar á instrucçilo primária um govorno•Idades do paiz, iniciando resoluta-mente ns reformas governa mon Liose administrativos necessárias paranfto continuarmos a virar costas aoprogresso moral.

    O nosso gabinete devo tintes «lotudo ser um ministério administra-tivo, tratando «la reórgnnisaçi.0 das

    OsliS

    no-'8is finonças dilapidadas, orosti-tuindo ao paiz a sua vida municipalabsorvida polo governo central.

    Nfto nos importamos com ns qua-Ifrlsytçõos da conservador ou liberal,

    ornes, temol-os visto erri acçôn,• sfto n_ suas aoeõos quo os condem-nararo- Conservador, julgamos quoncnhu*-tehomom do bom senso poderáguardar esta dosignaçãn, porquo nomodo nclunl de governar só existemtbusos, o que niiiíruom dove gloriflesr-se do querer conservar os abusos,

    Se entre os liomons dos antigospartidos houver, como certamentemuitos ha, partidários funntibos elocabido systoma governamental, os-

    pernmos no om tanto quo o maior |numero estarft prompto n reunir-se ípara formar o partido ila salvação da

    pátria brazileira.Tomos osta confiança, porque sa-

    bemos quo, á oxcopção das fnmilinsfoüttnês. dos homens quo exploraramo paiz corno um próprio seu e dos

    seus, infelizmente numerosos, afilha-

    vigoroso o activo,lhidos eom ç.üidadoo iicçã) sejam, om cila districto «b-iuspooçâo, òfiieialmeiité secundada.por commissões locao. quo tenham nCtipiicidndii exigida r Aviln•¦r oceasifio elo eoneoder privilégios

    • torto e a direito, do modo tt pre-urar trabalho aos procuradores,.1 vogados, magistrados e oibciaos detistiçn,

    Ultimamontc, em 21 do passado,por um dcçretoque S. M. «» Impeaidor assignou, provavelmente som«'•-, o quo prova quanto é prejudicial

    para os créditos da Coroa o sua in-tervençfto cm questões secundarias,

    . Sr. Ávila confirmou no impériois patentes do invencfto concedidastolo govorno dos EstndoB-Unidos n\ exandre (irahain Bell para o mo-liorninento tologrnphico.c insistenteta npplicaefto da olectrioidado pnrn

    i transmissão ela voz ou qualquer¦oni. e bom assim, paru o melhora-umito nos r. piores telegraphicos•otn npplicaçno no tolephone.

    So ntio nos engaiiiimos, a redacçitoPeste decreto toma o Sr. AlexandreInibam Bell dono o senhor de todo opiniquei' systema eloctrico pnrn ntransmissão do som, iFondc resultapio se as tentativas apresentadas naulti ma exposição du electricidade, omPariz, para substituir a transmissãolo som á elos signaes, pudessem sorcoroadas do oxit.», e pormittissora ama applicação ao systema lelogra-pbico.o governo brazileiro nfto poderiaipplical-o nu sua rede telegrapbicn-em so expôr a uma demanda porparto do Sr. Bell.

    O privilegi > do Sr. Bell foi ven-lido para o Brazil u unia companhiaformada com o nome «lo CompanhiaN'acionnl do Electricidade, nomeibrnng md ium -nuipn oxtremnmuntovasto, o quo eom certeza lho fic.ilitani as invasões nas outras industriasquo tenham por base a eloetrieiilade;nas o Sr. senu lor Avilla não viumula de purigoso n'osta denomina-'fio, como nada tinha visto do quantoíiavin do vago no podido.!,; privilegio,

    lia mais do cinco annos que n te-I ph mia t'i conhecida ontro nósjqttasilogo depois das suas primeiras ap-ilieaçi.os nos listados Unidos, foiintroduzida nn Brazil.

    Uma casacommercial d'ostn praça,•nt.ro cujas ospocinlidados figuramis iipparelhos elcçtricos, já ora De-

    zombro «le IS" tinhacóristruidòuratilinha ontro a sua loja o a praça doiommorciò, Eoi, pois, osta casa aprimeira quo fez conhocor.entre nósos tipparolhos telephonicos.

    No mez de Agosto do 1878 S. M. oImperador assistiu a experiênciasfeitas ria repartição dos tçlegraphos ;no mosmo anno um engenheiro in-gjez estabeleceu em Botafogo, entroa casa da sua residência o a do ai-gtins amigos, uma linha toleplnnioa|ito, erómol-n, funccióna aincln bojorogularmonto. Pouco tempo depoisum eiipitão-tuneuto dn armada, uaoceasião do fazor experiências comíorpodos, construiu tambom apparo-ibos toloplionieos, daiitlo satisfuoto-rios rosttltiido".

    Deixando do Indo outras applica-çõo.s, chegamos ús concessões dadaspelo govorno anteriormente á loi de14 dc Outubro passado.

    Era ü de Setombro fui concedido aFrederico Allon Gówer um privilegiopura introduzir no imporio um novoteloplione eliamado « te.I eplionocliroriomotrò »,j no moz seguinte«loii-so por decreto uma concessão.que foi transforidu a TolophoneC.unpnny of Brasil, com o fim doestabelecer oscriptorio.. ceritraos to-liiphpnicos, e. instituir um sorviçocompleto no império do Brnzil.

    Apozar doserom dadas debaixo doimpério da antiga loi, ostns concos-sóos não podem roí- dostruidns poroutras concoilidas em npplicução da

    pi.ilu produzir effuitos rolnutctivos,Nfto sabemos, pnis, eonlo o Sr.

    ministro dn AgrlcultUM fot tflo lm-prudenlo quo nãt prucurm resalvnril respoiisiiliilíiliule do go.orno fa-/endo ns suas ros irvits rolaiisainctitenus privilégios Já diidos, qunndo en-tragou no Sr. U.ll, OU nos sous re-presententos, o gozo do tfto larga.Indeterminada concessão,

    Mms ainda i o mesmo ministro,|iiiiiiilo assignou o docrotO «Io me/iiassado, om favor do Bell, tinha as-«Ignndo havia apenas um mez umuitro dooreto coBlIriniindo no impo-io ns patentes concedidas a ('!«¦nent A«ler |iolc governo dn Ropúdica Francesa, |iira o sou systomnIo postes telcplmiioos o do toleplio-io* receptores di pólos magnético*i ti porexci tados.

    Fm detalho ínteressanto é quo ooluphono Adere um apcrfolçonmontnlo telepliono lloll, o quu a compa-ililn gorai tios toleplioiies dn França

    • concessionária dos tcloplionos Belliperfoiçnndos por Ader,

    O Sr. A vila nfm ignorava esta¦itrtioiiluridado o talvoz quo fosso•sto enxerto «Io nperfcíçoiiraeiitn que, impoliiu a eoneedei- o privilegio•xeltisivo no Sr. Bell, afim du«brigar todos os inventores o apor-f'içondores do telophones a fazeremlo Brazil campo de batalha paraIncidiram da prioridade das suasIIVCIIÇÕOS.

    Infelizmente, estamos jft ],or do*nais sobrecarregados tleumbriilha-Ias, e nfto precisávamos ainda esta,

    que com n meada de arame de tonto*•mprezas e companhias foriniini um

    mi gordio,qud será um testemunhoIa teviaiidtido dos nossos ministros.

    Hy:;'ii'in*.~-0 rheumatismo, osnolestiasdn pollo, a syphilis e para*

    lysius acham remédio prompto e«effiiro nas águas sulphurosas deIVixidra iV Irmão, cujo deposito 6 úrua de S. José n. IM.

    rumo Cnporiil .llnciro» —Espccialidado;—Rua Sele de Sctom*bro ns. 70 ti"(i C. (.

    SoliretuiloH i* envoiirt.» —Orando sortimentó, sondo da casi-miras ite coros e outras qualidades,para homens o meninos ite todos nstamanhos; vestiiurios tle casimira•.ara meninos de qualquer eiteilo;A's (,)iiatro Nações, 80 rua do lios-ptoio 80,

    ."i. thli;;:ie» \ C —Variado sor-timentode, roupa branca pnrn homom,Una «los Ourives n. "!8— Casa junto nfabrica do chapéus do sol.

    A'io, iij de éMaio de idSJ,

    MERCADO MONETAHIO.Foram diminutas «s traninooOos

    efiectuadas em e,imlii„, quo itiiiiil-ma taxado 21 I 2 d. bancário o21 f»,H d.pnpel |iartieiil',r.

    A tabeliã nfllvida pelos bancos nil-atonnõs foi ainda a seguinte:

    Londres 00 «I v 21 12 d.Pariz ÕÕÜ/V 4-13 rs.Ilnniburgo 00«I v MO rs.ir,l,„ 8u/v 451 rs.Portugal 3 d/v 21."/..

    CAFÉMo fts 6 horas da tardo constavam

    vendas do 7,500 saociis.

    liECEBEDOBIAtendlmonio do din l n IS .I.3.,l.»il22Hontom '.i:,.',*Uiii.*,

    4ii.l2l(b't.nKgii.il período do 1882...: 101:001» 130

    Na fazetnla do Dr Moraes d • Barros,•in Piracicaba, sulcidnu-ao o escravoquo ha pouco tempo foi condemnadon açoites, por assassinar uma sunparceira.

    Nfto foram agraciados :liamifto Pereira de Jesus Dias

    Carneiro, condemnado a galés per-petuas, pelo jury da S> Josfi dosMattões, Maranhão, por homicídio.

    Manuel Ferroira do Carvalho lia-Inlati,condemnado a galés pnrpetnas,pelo jury do Bonito, l-ernainbuco,p «r homicídio.

    Po Iro Printot lloy, condemnado a20 annos «le gales,"polo jury da Rs-tiellu, Bio di- Janeiro, por tentativade morte.

    Manuel Pacheco Redondo, con-domnndo a cinco nnnos o tres mezesiló prisfto simples o multa corrnspon-dente ii metado do tempo, polo jurydo Rio Preto, Minas, por ferimentosura vos.

    Feiicinno José do Moraes, condem-nado á prisão com trabalho Porquatro nnnos e seis mezes o multacorrespondente tí mota le do tampo,pelo jury de Santos, por ofiítisaspbysicas'graves.

    A PEDIDOSllarrn iiunsa

    PKQÜRNO ESBOÇO III cll II A II1 CODO LAHA-SKTK MAIS VKI.110

    r.xvi:iM i:\ii:Sn. ÜXÍ QOB FOI PBSPHDIDO.*

    que l|ller que lll11-

    nçiiuios? Porquenfto so queixa ao inspector, ou eliro-ctor, oii superior, ou que molliornome tenha? S-nos indicar pontosdo serviço mal teitos, ou deixados dofnzer, ainda nós podemos dizer nl-gumn cousa,depois de examinarmos;mns, se o senhor fo! despedido c'> por-quo o homem tinha nutoridade panio despedir, retro no jazigo,fallaram os Srs, llosa Araújo, SilvaLisboa, presidente da associação elosempregados no coinmereío de Lisboa:Francisco Ferreira da Costa (iuinin-rftes, presidente «Ia dírecçfto «Ia tts«o-cíaçfto dos empregados no commercioo industria; Alfredo P. Pinto, prosiiteiito do conselho fiscal da mesmanssocinçtío; Antônio Joaquim LeitoB,beiro, Freixfto Coelho, como vogaidn commissfto Primeiro do Dozombro -o conselheiro Ctirlos Snntos, comopresidente dn ti-socineão cotnmeroial.

    Todos os oradores se referiram úsqii.li boles do fnllflcidn, e nos serviço-que elle prestotl om iliversns situa*ções,já em desempenho de eoininissoes oflkinoa, já no couimereio, jánns " --ociaçò*s populares, ou eomoprofessor o orador, ou como simplessncio «' membro dedicado nos corposgerentes «Ias «litas nssociações.

    Sobro o feretro iam cinco coroas:dn viuva do finado Serzodello Júnior;dn sobrinha menor, o «Ias cunhadas;que viviam om «'asit «Folie; «In asso-cíaçfto dos em pregados no com mercioc industria : o tio seu primo, amigoo sócio, Sr. Augusto Serzedello, quedirigia osiihiuieiitoe recebeu a chaveelo caixão.

    foram companheiro* por egunl dedl-ClldnS fl ItlleclllOStlS.

    Nos dl,.» do prnvnçfto, •• elle te-vc-os, era rtlll a maior parte dasvozms os espiritiíü "ite dos mao. pre*stantes parece nuer.irom »•" vlngt»-rda*orú' lim, lhos não f«n •'MprieiBii mn«pie mil r*U*Pl»mO «les lllpn *'•'' so ap,'»¦iiem "Folies, Serzodello Jiu.mr, qua'por tu„ esoruptilo, só digno da sne*terniade nfto vnlgitr, S" desllgOU doiraluilhos Hio Importantes como ren-doso», nfto o f« / da it«soeiiiefto; e sanos dins dn prosperidade repnríiucomnosoons alegrias que a sort" lheproporcionou, nos do pri»*.açft»» nftoiliuxoii de ser o mesinii trabalhadorinfutigavel e cuida.luso,

    Nos tinnaes da NSSOCtBÇRo, entrotantos nomes beneméritos, flea o dsSerzedello Júnior como um doscooperadores mais Intelllgentes emnis sinceramente devotados no bemo no justo,

    A míiihnqiinli.la.tedn companheirode Serzedello liVstns lidos nfto muimpede que oil o encare debaixo doqualquer outro aspecto, e não possoesquocer slnda o negociante honrado,nós e.ue fomos seus amigo», podemosproelainnl-ei nssim, bem alio ,, quotodos o ouçam, do oconomlsts quonão moldava n solenoin ús sin* eon-venieneius o quo se nfto servia dVIlapara llsongear vnldídes, mas paraenoaminhar ao liam o para illustrara opinifto, do político, n ainda aquifui seu companheiro, quando entreina politica já o encontrei eoin a funa,lo membro utllfasfmoda om i.n.r*Llo.e iFiiin período de vinte annos. n«lmi-reí-o pela sun lealdade, pela

    *naisenção, pelos seus serviços, e pe, "Sseus méritos que ellosempro parecianão comprehendcr.

    NVsta épocha de egoísmo o d«tvttidn Io é verdadeiramente ndmiroveleontemnlar caracteres como o daSerzedello Júnior.

    Quem haveria mais m(.de,ste,quemhaveria que menos julgasse uo si*

    Procurado, ntilicn se negava aoque iFolle exigiam, nunca, poré'nis"

    O discurso do Sr. Bosa Araújo é osóguinto:

    «i Meus senhores.— A itssoeinç.odos ompregnilns no ooinm rc.» e In-dustrin cumpre hoje o doloros8'modevor do saudar na sua derradoirapassngi-iii um dos seus mnis bonemo-ritos sócios.

    O -r. Antônio José Pereira Serze-dello Júnior, presidente «lesde osprimeiros dias «Ia existência da as-socia-fto, quasi sem interrupç',0 atéao moinetito ein quo a morte nol-ovelu roubar, «leu á associação, quetento se orgulhou eFelte, o pYestigiodo sou nomo o ti autorldado do sousaber.

    Presidente no longo período deil annos, nós o vimos sempre zeloson.i cumprimento dos s«-us devores,osoriipuloao otn procurar o meio d-satisfazer a toilos, o quando o nãopoilia fazer, seguir o caminho «loquese llii) afigurava mnis justo o maisora harmonia eom os interesses dáassociação,

    Nfto so limitou, porém, o Sr.Serze-«lello em cumprir rigorosamente asobrigações do seu cargo,

    Paru mnis era a sua aptidão, Nosfastos da nossa associação ha pugi-nas loilhantos o d'ess.s são as pri-ineiras que ello gravou com lotruslu ouro.

    Os sous estudos acerca do nssuin-ptos econômicos, que elle tantasvozes oxpõz no seio da sociedade,foram lição proveitosa o exemplodigno de imitir-so,se náo vivesse*mos n'iim meio em quo a maiorparto das vozes verdadeiras ftitilidndos preoccupiim o nosso espirito, deiireferonciti ás cousas úteis a verdá-doirainente importantes.

    Seria bom, meus si-nbores, queuVsto momento tfto tristemente so-loinne.á beira de uma sepultura pnrnmim o pnra todos nós sagrada,ondoa ndulnçftn serin num profnnuçfto atéin ligna da honrada memória quei'«'b'brainos, se pudesse dizor tudo ofitiu foi para a nssocliição o sou prosi-douto; uno cube isso. porém, no li-uiit ido tempo do que ouso dispor opor isso só a loiigos traços podemosdefinir o nosso bondoso presidente.Oceupando o primeiro logar du nssociaçi.o. ctiinpriiulo-lho dirigir ostriibitlhos dns nossas assembléas ge-rnes, e tendo o foito em tantas o eratfto difiloejs situaçõos, que so levanteahi ou em qualquer parto umn unlcnvoz quo o acofiBode haver praticadoalgum neto menos delicado paranlgum sócio.

    lí ello não subia adular, elle com-prehendia quo o melhor meio ele con-aluzir ao bom caminho, nfto é o «toadular as paixOeS, por i-so èra indè-pendente no sou modo de proceder,n indolâ, porém, perinittiu-llui i|tie ofosso som fazer ol.ensa a ninguém.

    Serzedello ,l unior teve,como a maiorparte dos liomons, dias em que n for-tuna o bafejou o outros em quo Se nftopodo considoritr f.diz.

    Ií ni uns o out ros ollo era õgualraOutenosso.

    Nos primeiros eom o ontbusinsmoelos bòriá.cora a hóa fé e lealdade comque purceinquerer repartirooin todosa folio.idiido e|tio Deus lhe dava.

    So Serzedello Júnior fosso elevadoaos Iiifrnrc.s eminentes, a qu" lhedava direito o sou incontestável ta-lento, ollo havia do ser para a asso-oiação dos empregados no cothraòr-cio o industria ô mosmo .-ócio zelosoo benemérito quo não sabe, depoisde elevado, esqueçar-so dos que lhe

    Foi sohlndo fiel o leal, nfto com Cphanaüsmo intransigente de quarapor capricho segue uma bandeira,,mas com a sinceridade de quem con*vencido de *jii»* umas determinadasidéas devem fazer n felicidade eln pa-iria, ns acompanha, de um partidoque elle considerou o mttts próprioparu fnzer a felicidade ela nnçfto.

    Alistado n'esse partido, nfto te. aum momento de doscanço, em totlm«os netos nppnrecia o sou nomo o naimprensa foi um soldado tfio valorosoque o mestre, grande escriptor, tftobondoso com ello. o considerava e.nextremo, e o encarregou até uma vezde dirigir o jornal na sua ausência»\s aptidões de Serzedello .Liniormnnifostaram-so nn associação, naimprensa, nos ostsbeiecimentos decredito e nos industriaes, na earanramunicipal, no conselho «le districtoe nn junta geral do districto.,corpp- ¦rações em que manteve o elevou .»s.-réditos de, s-m nome. Poi um traba-lha.lor incançavcl, e o s-m «testinonem sempre lhe perraittin qUo soconsiderasse feliz, das viclssitudes«In vida parecia tirar n«>vas forçaspara mais trabalhar.

    Serzedello tombem prestou role-vnnteB serviços como voga) do con-solho geral elas alfândegas, liranctualmonto o vngnl mnis antigo, en/essa qualidade presidia ás sessões,no Impedimento «lo vice-presidente;e foi por este facto que recebeu amercê do titulo do conselho de suamagestade.

    Consocio, amigo o concidadfto, senas regiões ondo habita o teu mn-gnnnimn espirito, o onde os olhos«Io initilie. fé, que era também a tua,to vfi receber o prêmio condigno dastuas muitas virtudes, se ahi te 6dado curar do que se passa n'estomutilo de dosillusões, rec-ebe» comofraca recompensa do muito quo tra-bnlbasto a homenagem sini.eia quoglorifica a tua memória. »

    • .Discurso do Sr. Costa Giiima rSessa D.osappareceu Antônio José Pe-

    reira Serzedello Júnior, um «los fun-d adores da associação dos eu «t»rc-gados no comtnercio o industria oquo niuts contribuíram para o cn-grandecimento d'cssa prestimosa In-stituição,

    Ainda que novo nas lides nssocia-tivas tenho, eomtuilo, coiihcoimon todo muito e|iio esto prestaiito cidailãotrabalhou nfto só no desenvolvimentodo principio associativo, mas tambémo muito etlii-iizmonte em proveito doeoiiiinoroio do seu paiz.

    Impossível me é onumerar os mui-tos o valiosos serviços prestados porSerzodello Júnior, durante a sua vidasompro laboriosa o honrada, em be-wefiao do commercio, da industria, dasartes cate das sciencins, ja porquo nfto>« esta a occnsifto própria, o muitoprincipalmente porque reconheço sera minha iiitelligoucia demasiada-mento ínsuuTcíènte para patenteartfto elevados serviços.

    Todos que aqui estamos reunidoseonbeoomos. mais ou monos, iiuftoprostimoso foi aquello a quem nojodedicamos morocido preitò, o issome linsta para ter ti certeza dl) quonfto poderei sor desmentido.

    A nssoclnçfto «los onipregndos nocom mercio e industria, cujadirecçãoaqui represento, perdeu com a morto«le Serzedello Júnior, sutil liflell SUdos que o procederam ò «F.-iqui-llesque, o hão de substituir, o mais dignoe dedicado presidente;Nunca a associação reclamou seusserviços que elle IJros nfto prestassegenuína o tlesinterossadiiinento; naiissociiiçfto lembrava-se. nppnnsdoquü,ooiiio sócio, só «i* viu interessar-sopor olla e esquecer conipromissos a«dia alheios.

    Tinha ns sutis convicções políticas;mas essas sempre as põz de partequando se tratava dos interesses dasua o nossa associação, muitas vezeso eFisso eu sou testemunha, nssimeomo alguns cavalheiros presentes,ello tevs, no desempenho brioso eoonsciencioso «lo seu cargo, do lutarcontra amigos particulares e politi-cos; o fazia-o, porque pugnava pólosinteresses de sous consocios o ptlosdireitos da associação quo represen-tavn, sem frizer ouso dus imposiçõesa que n sun allimiça política o pudesBOobrigar.

    A sociedinte perdeu também umdos seus mais prostituímos membroso um verdadeiro homem do bom.Homens do uma consciência sft

    como este equs tt entregam era beno-flcio do |,roximo, «lillloiimonte so on-eonturiii, laineiitainos, pois, meusBOrihòres,tfto importante perda comoa de Serzedello Júnior, o desejallie paz ti sua alma. »

    .sejamos-

    Seguiu-se, como já dissemos, onosso collega, Sr. Silva Lisboa, o

  • Wil

    *aA*a*H NMMaf

    3

    qual im ipiili Int. ,|,i proaldntite daasaooioçaa do* empregados no com-rnorclo do Lisboa, .li*»*.' une tinharezou* pnu lurosaS para nao iLívirquão corpo Inaniimido dn HsrtodeilitJúnior descesse no srai julgo, *««in¦Oltar uniu *i, d,incite «te sincura nini*zii.Io e raspei toso proito.Qua i!**iih razoes consistiam norocio d* Siiv/cdclhi ter *nlo presidentedu asfraol.açao do* empregados nocoram or/jiou Industrio, da qual, pelo'•"'•"'a «mor, ora llll.» adocoiniiierel«id" I «teima, a quo ello, orador, presidiai" » o liieto tauiliein dc Horvwdello to.*¦' io um do* homens quo eom ma.»n íllüco, perseverança «< eflicacia dedi»' joram a* suas faculdade» o actividadu«o serviço do principio associativo,dc quo diu, iirador, ora soldado oh*»curo, mas lunático,

    Em o eiugio da* alta* virtudes,excellotlte* qi.alí.lndc* o relevante»serviço* de Sertodello, o concluiudizendo: ipto nunca *•> eneõntriiracom ello uo campo -Ia política, pnrmio Botiiiiro militaroin ^BW*a*ai*»*lUBi|'ia.iAiC a in ne a .3 ia 1811* I pia |

    A H. M, , onde possam funecionarc nvenientem me as diversas aulas es r augmtntado o seu numero.Importância do* donativos agira»

    ciados polacora.nÍ8*floda rua da Qui*landa, coni'io*ta do*. Estorno*. Brs,,

    Commendador Jofio FranciscoErdtj* «Ia Crin,

    Comineiid idor JoBo Cario* «te Oli»volra Rosário,

    Jtistinlano do Castro Madiirelrá.Manuel Pereira Eernaniteg Bravo.Antônio Joaquim Xavier da EariaManuel Teixeira da Silva Coita,

    l.lu subscriptoros tloOOáiOOiQuantia já publicada,.. lHdVWpH)

    21:(ViSj50()O »• Secretario,

    BKtlN.U.lKi d'AMUBAa.8.Rio do Janeiro, 30 do Maio do 1883.

    (Cottlirará.).«.

    l.iiijire/,ii do «Cruzeiro*Os I Im*. Sr* membros do Con-

    selho llscol da empreza do Crujeiro.tendo sciencia de que, por uma fatalimprevídencia, nfto se tinha feito eratempo opportuno oncnrainanda «lepapal pira a impressão da telha. •*tendo»se ga*to a ultima porçllo, re-correram o toda» n* ca*-i* que negn-ceiam n'osto gênero, ralo tendo sidopossível encontrar papel que sirva

    | para nossa* machinas de roacçílo,Nestas ciroitinstâncias, esperava-> m«>* ató a ultima hora ora que es-lcrevcra-1» tirar unsa edíçflo aina-i tihft 20 do corrente, na qualdoriarao*j porte a nossos ns*ignant"s dVsta oc*leurrencia, ma* nem a»»im noa foiI possível obter papel na* condiçOesqti« proeisavomoB, sondo este o ura-

    j tivo jH.r que nõs antecipa . o*1 a pro-jvetiir os 1)11**10* dijíno* n«*lgnante*

    n-lo Jornal d» t ommereio, Gafetade Noticias o Folha Nova, esperança»doe de (|u*\ c>ra a brevido-te p.>ooo"150. iu5s000

    Ri.1683.

    do Janeiro, 20 de Maio da

    A Commissilo,PEBEÍBÀ Buaoa »**: C.SaCÍIAMENTO & 1'ONSECA.GABitiKi. Nunes Rodiucubs.

    Cnfé torradoHa muito tompo que das bandas

    do Oneule não nos chegavam noticias da miritlea tisann o que queremchamar café. Comprehendo-se : ocafó estava caro, os typos deixaramdo fazor barulho com os sous pós deseis tostOes,

    Mas agora quo ollo desceu, dasbandas do Oriente, surgem outra vezns lérias, o já andam a gritar quu otal café do seis toslOos nilo leva mi-lho nom nada...

    OlhemQuem não o conheça} que o beba.

    Thentro 1'lieaiv DramáticaAOS BMPBB0AD03 SO C0MMBBCI0

    Ao encetar esto artigo somos do-minados por dua* vontades: umade elogiar a distineto netriz Estilar,do Cai valho, outra do aceusal-a maisuma vez do pouco attencioso, lista-mus, pois, como so costuma dizer,entre a bigoma e o mar'ello.

    Vamos, porém, fnzer um esforçosobro nós mesmo* para dizermos oquo n'oste momento sentimos.

    Vai hoje a Sra. Esther dar um lio-noticio u uma associaçfto nossa, cujolim ó instruir-nos,

    "recrear-nos, o,

    sobretudo, dnr-no* o psò quotidianoquando por infelicidade nossa dVIlonecessitarmos,

    Querendo n Sra. fistlrar mostrar-nos o sua gratidão, nfto podia terlembrança mais nobre, porquednndoum beneficio á sociedade, que temparo nós as vantagens acima cita-das, é o mosmo quo nos beneficiar anós mesmos.

    Até aqui todas as palavras do gro»tidáo, que nos favorece a nossa 1 iti-gua, são poucas para agradecer áSra. Esther a bonita acção (pie cora-nosco pratica; continuando, porém,verão os nossos collogas quoo mesmasenhora tora por costume desfazerhoje o que feZ limitem.

    Roi despedido peln Sra. Esther, jmrum motivo Irivolo, o Sr. Arôas, nuoiiccupavii na Plieuix o logardo l)i*ihoteiro, logar este quo nos consta(e tomos certeza) foi sempre exercidocom honradez o interesse, para a em-preza. PecÍBõraos declarar que oSr. Arèns, depois do Sr. Ayres. (quoostoom Portugal), ó um orapregodoque aibia agradar ao publico, peloque mereceu a noisasyiiipathui; tudoisto, porém, não impediu que a Sra.KsfiDi-, por um motivo insignificanteo como acimadissomos, o despedisse.Sabendo d'isio, alguns amprogiidosuo commercio. foram em commissãopedir o Sra. Esther a reontrada d'a-quolio empregado, o obtiveram O quotão iiKtemento solicitavBm,pelo querosolvoram entregara Srn. Esther osou retrato a óleo.

    Pela no-sn parte tinhamo;-, escriptotilh artigo, não só elogiando o boné-flcio dé hoje, como tombem o terottendido ao nosso pedido. Hoje,porém, soubemos quo o Sra. Esther,osqueoeiulo-se do que nos proinotteu,tornou a despedir o Sr. Arôas, dandoordem para que nora BQ menos nojardim lhe fosso pennittidaaentrada!Tal procedimento faz-nos sujpporque a Sra. Ksther faz tanto caso dosempregados uo commercio, como ohumildo signatário (Postas linhasso importa que o czar da Rússia sejabom ou mal SÜÓaedldo na sua coroa-çfto. Pela bonita acção do hojo aSra. Esther merece dos empregadosno commercio todas as provas dosvmpatlüa O pela do hontom merecequo mis fuçamos lauto caso (Poliacomo ella faz do nós.

    De; de De;embro,

    serviço* prestados á reiigiSo do...algibeira, percorria ii noite a* casasdos umis; is. pedindo um canto ondo. . , . partise abrigasse da colora sempre espm-tuosa da esquecida Pirraino,

    Com a luz do sol procurava a casa.abandonada, recomeçando O» *.*u*idylio*,o p.-dia huitiíl temente perdãoda fuga, protestando resignaçãu fu-tura —mas, como dóe sempre a pan-cadinha de amor, fugia de novo.

    Tudo isto passou; Firmina acaboucomo a Naná o o Antonieo recobrei'raocidade e começou a galanteiar,..

    Hoje é S. S. proprietário o quorforo de homem serio 1 Nada, mousenhor, a felicidade «5 uma grandepotência. compra condecorações,paga advoga-los de talento ou semolle, mas nfto compra a estima pu-blica.

    líssa gloria guarda a sociedade

    para os homens sisudos, quo podemtor fraquezas sem perder o bom summa

    da

    ANHUNCI03A LCGA-SR um quarto***moço costureira de botti

    temente; na rua da Misericórdian. 122, loja, |

    a umacompor»

    A sYLPl"•da* nucn

    i p**soa*\* Iberas

    mk•ATa»3At*AT, _m ¦¦¦' ir ~ -^

    Os garotos dc chapéu Jiaivo

    Esta nobre classe faz publico quonão promoverá jamais manifestaçõesaos domingos á tarde, omquaiito osemprozarios nfto declararem que dãoentrada grátis...

    O secretario nari; de folha.

    8. R. TRINTA BDTÕZS20 LARGO DA CARIOCA 20

    SARlO DRAMÁTICO E DANSANFEPARA ISAL*ni*IlAll A NOTA CASA

    SABBADO 26 DE MAIODará ingresso nos Srs. sócios o

    recibo do corrente mez. e á vista domestrio serão entregues os distiu-ctivi».

    no2n-SO aos .Srs. sócios lio-norillcos o olisequio ile pro-eurnrotn os sr*us titulo*** dcingrcKsio.

    Os convites, para as Excmas. fami-tias ontroga-m-se até o dia 21 docorrente.

    Rio. 10 do Maio de 1883.—0 secro-tario do directorio, Ferreira Va;.

    )E. — \* senhoras iror-t barriguda* acharão nVsta

    sã o que lhes convém, csp-eial-1nente no colleta svlpliide elnstico,.qual presta»se pela sua fabricoçftot dar a ciiiomodídado necessário,larlmtatia* bem fortes, ete.. etc.j«gualiunnte ençarfcga-«e ile fazerpialqUor feittede coilete ou cintas,i»«itti eoino luva e concerta; rua dn

    RETRÂT03 EíU POHCELLANA A 5S0D0 Ií fllZI*!CARTÕES IMPEEIAES, EM POBCELlANà A 15$030 i DÜZIA*

    34 RUA DOS OURIVES 34CAHA l»K PniMKIRA ORDEM

    Pedro dn Mívelrn, tendo resolvido pAr n phot«grphla «o slcanse,b« todo*, .«hamo a iitt.u.çft) do rii*neitav.'l publici para *-xpoBiçlte ei»Batiestabeleci mente, o iiiiiIh niill^o ei ncreilltnilo donti* enpi*-tal, do rotrato-. nitidamente acabados

    Os Srs. industriaespoderão tornar auaa casas aínla mais conhecidas fasjmdo dlstrlhulr ST»profiiBtlo catiòé* anouncloB com retrato* da SíwOO -• eenlorottretrates simples em cariflo da visita (pura nlbuni) a SAUOU n ilii/.m x

    Retrates inalteráveis pelo processo AU CllAllB»»!*íi b -*--»o, photo-inininttira, ete. . _^|IV. II.-Aos ilo miolos e dias miiiIíIIcuiIom nfto !• tirei»

    relralos ile eriiiiiçü**.Trabalaa-se com qualquer tempo

    34 RÜA DOS OURIVES 34CASA. DS Ia Ogjgg^

    Ff. O5! Rilíi! *T""il Ü 1 ti J -ií u 'li RJ10 - LARGO DA CARIOCA

    JIJMO A CONFEITARIAOia,nronrlctnrioM d'cHto liem niontudo e-itolielecliiieiito'»*1

    nm dns itriiiieiros ilest-i capital, lém n «atlsjfnçao de com-iiiiinictir no res;ieltavel pulilien desta eòcte e |irovlnelu«4,i|iie aealia dc receber in» liiiporlanlc sortimento «e orn-jços para a uetual cfittiçAo, como sejam : làs dc todas n»tfiinUiln.lcs, capas, palctiitM, wntcr*proof»i, do caseiiu-ras, ele., e mailos outros aitif-os i|iie so vende sc P«»«»«"r*ajui/ar ila variedade, Ixiin jfoslo e superior d'e»B'e nosso preparadollcarfto convencidos de suas grandes vantagens, e í^nto mais quanto emcomposição não entram substancias venenosas, como acontece a algiinsoutros aconsulhodos com o mesmo lim. j ('

    l..

    Vinhos finos do .'orlo

    Os Srs. Carregai & Bastos, halongos nnnos estabelecidos á rua daCandelária n. 14, tiveram a uimiadelioadezn «lo nos envinr tros amos-trás do um vinho do Porte que nos-nreceii ura verdadeiro nectar capazdo pór assim... nssim... sem per-eeber, tonta uma cabeça do Anjo.

    Ai I que com eertezoós habitantesdo cóo niio o têm.quo nos consto, ri-nhos bons que lhes oraciguera a sc-rnflea existência.

    Sfto tros marcas do vinho, mas quemarcas! o quo nomes tem ellas]:Colombo, Ârra tão, que de nrraistítonoslevaria.se nfto fora ura Pltaràl docoros rubin.ice.B8 brilhando atravozdo uma delicada garrafa.

    Ató hoje. estalamos u língua nneéo... da bocea.

    Uma pingo, Unolmento, digna desor provada por aquellos que, comonós, tiverem bom gosto.

    (Da Ga;eta da Tarde dc 1 do cor-rente.;

    Theatro IMieniv llramatieaAos meus amigos o tis pessoas quo

    tanto so interessaram por mim, porocea-ift. do ser DBSPBDtDO do logorde bilhotoiro d'esto theatro, os meussinceros agradecimentos pelas pro-vas do aniis.ndoqtto me dispensaram.

    O ex-bilheteiro,M'. J. da. Silva Abôas,

    Maio 20 do 1833.*«»

    lírios Silva Itra^aA única alfaiataria no Importe que

    possuo ostes ligitimos brins ó aÁguia de Ouro,do Ferreira do Mello,á rua do Hospício, acima da ruados Ourives, om frente ii GarrafaGrande. (•

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    A* pessoas que, p ir acaso, tenhamrecloraaçOos a fizer a respeito dalimpeza nos vários pontos da cidade.queiram dirigir-se á Estaçilo Contraida Empreza, ii rua de s'. Leopoldon. 31. onde serão attondidas com amaior prompidáo.—Aleixo Garyíi. C, emprozarios. *(•

    RIO HE JANEIRO GAS C0Mí'ANY LIMITBÜAvisa-se aos Srs. accionistasd'estn

    companhia, que so distribuirão nscautelas do 'M' dividendo, pagavolom Londres, do dia 12 do correnteom diante,

    Escriptorio dn Companhia á ruada Quitanda n, 117. placa, em 10 doMaio de 1883 — J. Owen t/mi-m,ge-rente interino. (•

    Associação tei Immtei 110 Com-ircio do Rio io Janeiro

    r.o ku.v nnouvinoit noTendo n distineta netriz D, Esther

    do Carvalho, érhprezario do theatroPhenix Dramática, offorocido espon-taneiunonte aos cofres d'esta Asso-ciação o produeto do espeetaculo quetora logar hojo domingo, ás 4 1,2 ho-ras da tarde. ii'iíquolle thentro, peçon assistência do todos os Srs. sóciosáqtudla festa, demonstrando assim oreconhecimento d'esta Associação atão generoso ofiernOimento.

    A digna S.. C. Musical Flor deS. João presta-sa graciosamente aabrilbnntar o neto, tocando algumaspecas do seu variado repertório.

    Ô rosto dos bilhetes ostá com obilhetoiro.—O 1" secretario, Arthurda Castro e Mello.

    opsüit •*c: çtí te ci-§3|g SS _T**i

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    l - i":( 4.-'

    A FOLHA NOVA—Domingo 20 de Maio de 1883'.- aaaaaàat aaaaaal. ¦ «aua-., .aa.. ¦aatâTI. atÉ ... ......fÊÊgsÉggg//itÈaÊKisÍÊÍÈÊÊÊesieitÊÈÊKÊa

    an do lopes204:

    ESTRELA DO NORTE¦ A»!"''1*»'11» on pi'1't'ii'i uliulxo

    llieill-illlllllllls 4* 111*111 Nl*«ll(i'll 111*111 COIIIII ClaMaUi NÓ 11»

    Estrelia do NorteiSubrctinlos do oftsiinirn «lu cor, mi*

    perlor fazenda. W o 20$; dltoa «IaÍntimo

    piloto, 20*.; jflrjuotOas «le ra-itia Intçloin, superior, du 113 a Kl»;ditos de casimira de côr ou paiiiiòi piloto a 12,*». lll,»{ ii Ut»; palututs sac-eos do pauii'1 lltns-síiuo ou do cnsi-mira dtfoôr, do 10J 11 llágOOO.

    Calças dn pnnno, aiípnrfnr fntó-ndn,ou caaiinint «le cor, (!&', 7$» •*•*)" O*» :dita* de chovlot infrleví, superior,8>| inalem 12$); paletots da tuesinufaznniln, obra liuin IViui, \'2$ u Ul/.(valem I8»,l. ObIçb, çollotn, fraqui» OUcriiisé du patino finíssimo, *tO.>«35.S jditu paletot snoco, jnquclilo ou paiotot n llink. o «|iie linde mais inuder-no cm pnnno preto, ulieviot mi «Im*

    f;onnJ, de 2'2§ n 25j>; paletots saecOB,

    nquetilo on paletot a Prineipe, doBinada lòjia superior, 4$, ò$ o 6;.;eolletis de pnnno (laissinio,eic-uminide côr ou ttingmiiil, 4,*i e H; ditos dobri in de linho superior, por 4j>00(),

    1'iileas du brim de Anffola. Btipc*rim- fazenda, a '2$ « 2,»}5ü(i ; ditai dnbrim deeòr. linho superior, a 2,*.30Oe 3,*) ; ditas de brim pardo, a 2,-j i»2,*>riii0; uma cttixa enni seia camisasde linho Htiperior, 18$; uma dita comBeia ccroulas de linho superior.'por18,>e 18;j, e muitos outros artigos apreços baratissimos.

    Grande aortimento «le paletots dealpac.l de seda de eer. a Ií,4} u li»J; dito*de pulha do seda, a

    ",-. ; ilitos di) nl-pnea lona «m lisa 4jJ, 4j'5 horas.

    N\0 se enganem

    GRANDES PRADOPORTO

    FLUMINENSECORRIDAS NOHOJE 20 DE MAIO DE 1833

    HONRADAS COM A AUGUSTA PRESENÇA DE SS. MM. IMPERIAESJuiz «In partida, o Illm. Hr. Ilonrlquo IIurpcr.-~Jtiii.es dn chnWila": o Kxcin .Sr.monto, 0 Illm. Sr. cnpltflo Huitriquo Ooriitaclt Posso"

    Brant l'acs Leme, Joaquim Navarro du Aiulrinlo o Paus ti no .1, (\Adolpho de Cnstro b Silva.—Dirootorea da pouL

    ministro dn Agricultura, Hr.

    m RUA DO HOSPÍCIO 20tia Fa Lopes (lu Casta

    PABE08

    1» pnreo — OtUNÃn-iRA -• (IOOJOoOao prfinni.ro « 150#ü00 ao segundo ¦—1,000 metros, . Inteiros « éguas nu-euuiaes du | annos e niuia.—¦ En-trada OO&uoo.

    2' parco — Animação — OoOflOOO aoprimeiro e 150$'00ü ao segundo —•1,(109 metri>a.— C(?uaa du quulquorpaiz de meio ou puro sangue,— Ku-trada OOgouú.

    3' parco — Ypiiivnua — õoOíJODO aoprimeiro u 150,>0«H) no Begilndo —1,0011 metros,— Patroa u potrnncasnacionaes ntó 3 nnnos. — Kn-trada 5(>,>()00,

    4" parco — CniTiíniwi — 500^000 aoprimeiro e o dobro da entrada ao su-gumlo — l.ooo metros.— Potros o

    M.

    . ftgrieiimirn, nr. Aina do Carvalho o Rinlllo do Narrou,-..J.ii/do niitlllii,/-. o |.«'H,i,rc,n, o Illm. .Sr .1. Iwtello.~Ju.zcs. do rui.,: os I ms. Srs, cprnmnndndor Francisco Plikda O ivdra Pe ròlho tia Silva, luifctiresiiiis nrni banant BB! v. ro de 8It.uo ra Ouoirn/ Enéas Pontes Ini* ir á* ,i« í-.1V„ • ' •. illm. Br.cbmmondadorli.ua. » Marnuoa do Gouvôno JuatinÇodei^Wlífflif». ' _ í01'dB U,ttt ,,orr,,,m °MUHKS

    1 Maiihoso..,a Aivicii;t Princlpa Ml4 Aduiiis,..,,r» Law Suit..,0 Tniviotu

    icrto.

    7 Incógnito Zai

    rr.ii.o

    5-ttino..,.PretoZllillOPampa ..,CastanhoCastanho,

    ciimiiieiiilador Ignacio MarqueMrrMi.oitni!

    nu.

    Itunita n nus

    uiai*»

    Luiza MicliAustrália..

    Mel. 10,'lUl..,,

    1 Esmeralda.a icá!1 Pretória,.,.

    /ninoííiiinoCastanho,

    Alnzllb...,Castanho ,Libuno•1 Guanabara Alazão 3

    potrancos nacionaes dalíntrada 50Ü0Õ0.

    antios.-

    Jaguar» ,;,.,.Peralta'A Anhenguorn

    1 Pojucan& Itujucano

    5" parco—JocKtn' ct.t-n— l.-OOOJOOOno primeiro o 20ü§000 ao sejíinnlo —1,009 metro», — Inteiros o cguas dequalquer paiz «le ineioe puni Sangue.Ktitrndii lOOíjOOO para estrangeiros eõügüOO para nacionaes.

    Kxlra.-to ile cüybi!-, trigo a TCa grjrml.rutüoa, contra a ili-lillldado lu-oTcnit-nte ,',,..antlrnii-r canm; ram proituíir aiifriuçiit» ,',toniur.ii'íuiva noa nni«-u!n«. Ha umlwnimuphoiphoro,nlo» do Birailn, iiho-iihauw, ini,,,,,!,,,.phito., alti-r.-itivoH, lupiilu. |rfn|onr», Wtína,Tibiiminri, tem, cume, vlniro, ioíllilo», etc, r-t nipaca, da '2$ôima3.; ditos brancas oamart*lloB, I5,*n'i0;na antiga e bem conhecida ca»i-i «IaManual Joue Martins, rua do lios*plcio n. 8, ,)

    n^tA-nsr-EivJoVenda-so mu nerf<

    animal; travess;(8. ChristovAoL

    tu iiertotto,, para umtsa das Flore» n. 20 Ai

    CATTETESabes f... jtí i-ntnva impaciento

    pelas corridas do Prado ;é alli que ettsempre te vejo bella a seduetora...como sempre IA estarei...

    Teu.-A/...

    castor, sabidos hoje "da Alfivhdògaja casa Armada èc C. convida aosamadores. i.

    5 ho.o metro de itas; na rua

    - Ha. J£?Tízw?tT-iT:?ti~tx:~

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    IMPERIAL THEATRO II.GRAIVUK COMPiirVlUA DE OJ»i:iSA CÔMICA ITAI.I.WA

    l_f >T\ '{..''T*!I0JE HO

    ESTRÉAPrimeira recita extraordinária

    lfíUOO

    As 8 1/2 DA NOITEULTIMA REPRESENTAÇÃO

    da popitlarissjma operacômica em 3 actos

    0 PEBIQUITOA linda opere tu

    FURIIISJD^HOR\>r Mine. Delsol, a linda cançoneta

    B.í» 15imi,i5icl i!e Violeis

    ma itaBM^

    O papel de Boci

    . :!\(í()20I)i;m\1()!>eis,\;]Z).t COMPANHIAcom a segunda representação dacômica em 3 actos, do F. Suppé-s*«**^

    opera

    C|r1

    caem c desompenhado pela distiniziosí, tomam parte egualmento os artistas \ IPalombi, fi, Ruòtolo, Samuel Repsrinni, Giiilin CosariMii/znii, II. Geminiani, R. Bernardi, J.MA. Patroni, V. Toniiii. C. Miglioli, A. Forn.. Mnrzollo, X. Zucchi.J. Fcrri, (i. LoPaul Plotro.

    a cantora M. Pre-oHnini, C. Ficarrn, C.(iiiilicta Palombi, II.nghini, E. Tilclii'. !¦:. Parassols•orrari, Diva Monti, M. Pareuli,

    dovico, "\r. Cario, C. GiueeppoEstudantes, mendigos, soldados o povo.

    A ncçSo om Florença no dia do

    TilEATRO WkUkEMPREZA DO ARTISTA HELLER

    KOJEDomiiip, 29 de Maio de 1883

    NOITES PHAHTASTICiiSCL TI Ma RE PR ESENTA ÇÃ O

    NKSTA Rl»OCUAda gratide mágica em l octos e 17 qua-dros de EóuÀnno Gabuido,

    l muBicn original do maèfetro braiüoirollnMtii,'ri5 be Mesquita

    Os bilhetesdo theatro.

    S. João em 11132.twnmr.M. _—,

    estfto á venda om casa do Sr. Cnstelloes e na bilhetorit

    "n im SOjJ ditos do 2» 15$, cadeiras de¦le 2«3S, galerias 1Ã000.

    TERÇA-FEIRA 22Benofloio dn aetriz D. Mansuesi 11.

    i,s»4*4l*t»»f.--Caiiiarotcs de I»classe e varandas -l#, cadeirasComeçará ás 8 horas.

    A orchestra é regida pelo distineto maestro P. A. d... Cüsaui.Ivíín^nnT-^w1,!1! .'r

    °*»octw"la' ¦» tw» da estrada de ferroti uiii ii. para os subúrbios.aajaaajajaajjBBM

    316 B—LISTA GERAL, sepaiia parte, da S3M loteria^SSSSBSSSSSSSSSSSÊB^=Wz^Èê^í

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    T-*Btcta'.i..„m, ji ......

    ia parto toda a companhia;Sconarios, vestuários, tramóias, bai-lados, marchas, cte., etc. TmloaesliimurnntG como na sua primitivaM.se-en-scene do artista Hellor^^^^ A's horas do costume.m2*l"lK&Wj:j±.2\MB.Íir3Zzi3£tl

    wcu^a^ do mo ac JaiiBiro; êxtrabida em 19 do Maio de li

    THEATRO RECREIO DRAMÁTICOEMPIU-:ZAK1)IRKCÇÍ0;

    DE ^kLUIZ »i;.Y**.A .ir.MOU

    EEOiJE|H0JE Domingo 20 de Maio HOJEr.RAXDK*», \o\iii\ius:DUASPEÇASNA MESMA NOFFE

    O grande sucesso do dihcm 3 actos

    SIMIiGffi \üX comedia

    MOSfluífÔs FOR CORDASTomam parto oa artistas: Martin»,Mupííioli, uiás, Joaquim Mala, Tei-x.'ira|'eix..to, Louro, Ht-lena^Bal-Una, Adelaide Pereira o Rlizn.

    Preços e horas do costume,NA PRÓXIMA SI'M\N\

    UM DRAItIA NO FUNDO DO MAREra ensaios o grando sucesso deari-j e Lisboa,.t,m 3actoB,VddB nota*.ve|8 cscriptur.-s llanni-iiuiu o De-•cour-O 31ACACO A/Ui..

    em 3 actos,Io Garrido

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