Agosto 2012

5
N° 223 - Agosto 2012 Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entregou nesta quarta-feira 1º de agosto ao presidente da Fenaban, Murilo Portugal, a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2012, em São Paulo. O encontro contou com a participação do novo presidente da CUT Nacional, o bancário Vagner Freitas. Entre os principais pontos da pauta de reivindicações destacam- se o reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5% mais a reposição da inflação projetada de 4,97% para o período), piso de R$ 2.416,38 (salário mínimo calculado pelo Dieese), participação nos lucros ou resultados (PLR) de três salários mais parcela fixa adicional de R$ 4.961,25, além de vales-refeição, cesta-alimentação e auxílio-creche no valor de R$ 622 cada. As duas primeiras rodadas de negociação já estão marcadas. Nos dias 7 e 8 serão discutidas as reivindicações de emprego, saúde e condições de trabalho, e cláusulas sociais. E nos dias 15 e 16 serão tratadas as demandas de segurança bancária, igualdade de oportunidades e remuneração. “Neste momento em que completamos 20 anos da Convenção Coletiva de Trabalho, estamos esperançosos de fazer um bom acordo. O sistema financeiro nacional está mais sólido que nunca. Apesar de terem aumentado drasticamente as provisões para devedores duvidosos, destoando da inadimplência real, os três grandes bancos que divulgaram balanços até agora alcançaram R$ 16 bilhões de lucro somente no primeiro semestre, o que demonstra que eles podem atender às nossas reivindicações”, afirmou o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro, ao entregar a pauta ao presidente da Fenaban. Cordeiro ressaltou que, além da remuneração (reajuste dos salários, valorização do piso salarial e melhorias na PLR), os bancários têm como preocupações centrais da atual campanha nacional a defesa dos empregos, a preservação da saúde e a melhoria das condições de trabalho, combatendo as metas abusivas, o assédio moral e a falta de segurança nas agências e postos de atendimento. ‘Rotatividade para reduzir salário é inadmissível’ “O fechamento de postos de trabalho, que estava concentrado no Itaú, começa a se espalhar por todo o sistema e isso é muito preocupante. Nem nos países que passam por uma profunda crise, como a Espanha, estão havendo demissões assim no sistema financeiro brasileiro”, disse o presidente da Contraf-CUT. Ele também condenou o que chama de “mecanismo perverso da rotatividade” utilizado pelos bancos para dispensar funcionários mais antigos e reduzir a massa salarial da categoria. “Na economia brasileira como um todo, segundo o Caged, a diferença de valor do salário médio dos trabalhadores contratados e dos desligados é de 7%. No sistema financeiro é de 40%. Isso é inadmissível. Não acontece em nenhum banco na América Latina. Só no Brasil”, criticou Cordeiro. Para ele, também é um fenômeno tipicamente brasileiro a imensa diferença salarial entre os altos executivos e o piso salarial dos bancários. “Aqui essa diferença Comando entrega à Fenaban pauta de reivindicações da Campanha chega a 210 vezes. Não podemos aceitar essa brutal concentração da riqueza produzida pelos trabalhadores.” Metas abusivas produzem assédio moral O presidente da Fenaban, Murilo Portugal, declarou que a Convenção Coletiva é uma conquista não só dos bancários, mas também das empresas. Reconheceu que “a situação dos bancos é positiva”, citou o estudo do FMI atestando a solidez do sistema financeiro nacional e manifestou a esperança de que “as negociações deste ano sejam rápidas e exitosas para os dois lados”. Principais reivindicações dos bancários * Reajuste salarial de 10,25%, o que significa 5% de aumento real acima da inflação projetada de 4,97% nos últimos 12 meses. * PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos. * Piso da categoria equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,38). * Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários. * Auxílio-educação para graduação e pós-graduação. * Auxílio-refeição, cesta- alimentação e auxílio creche/babá: R$ 622,00. * Emprego: aumentar as contratações, acabar com a rotatividade, fim das terceirizações, aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe demissões imotivadas) e universalização dos serviços bancários. * Cumprimento da jornada de 6 horas para todos. * Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral para preservar a saúde dos bancários. * Mais segurança nas agências e postos bancários. * Previdência complementar para todos os bancários. * Contratação total da remuneração, o que inclui a renda variável. * Igualdade de oportunidades. *** “Espero que nesta campanha salarial que se inicia os banqueiros possam trazer boas propostas para a categoria, sabedores que somos, que mesmo com a crise financeira mundial, os bancos brasileiros estão lucrando como nunca. Neste cenário o sistema financeiro tem plenas condições de atender as demandas da categoria. Só para exemplificar o lucro dos seis maiores bancos em 2011 bateu a casa de R$ 52 bilhões. E que, só no primeiro trimestre deste ano, acumulou R$ 12 bilhões (considerando apenas os balanços dos cinco maiores). Além de índice salarial queremos respeito à jornada de seis horas, fim das metas abusivas e do assédio moral que está levando a categoria ao adoecimento em níveis epidêmicos, plano de cargos carreiras e salário para todos os bancários, ampliação das contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, além da aprovação da convenção 158 da OIT (que inibe dispensa imotivada). Por fim, conclamo todos os bancários e bancárias para se engajarem nesta campanha para que possamos sairmos fortalecidos e vitoriosos.” - Finaliza o presidente do Sindicato dos Bancários - Marcelo (Peninha). Diretores do Sindicato Helio, Marlene e Marcelo (Peninha) presentes na Conferência Nacional dos Bancários O

description

agosto, 2012

Transcript of Agosto 2012

N° 223 - Agosto 2012

Comando Nacional dos Bancários, coordenado pelaContraf-CUT, entregou nesta quarta-feira 1º de agostoao presidente da Fenaban, Murilo Portugal, a pauta dereivindicações da Campanha Nacional 2012, em São

Paulo. O encontro contou com a participação do novo presidenteda CUT Nacional, o bancário Vagner Freitas.

Entre os principais pontos da pauta de reivindicações destacam-se o reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5% mais areposição da inflação projetada de 4,97% para o período), piso deR$ 2.416,38 (salário mínimo calculado pelo Dieese), participaçãonos lucros ou resultados (PLR) de três salários mais parcela fixaadicional de R$ 4.961,25, além de vales-refeição, cesta-alimentaçãoe auxílio-creche no valor de R$ 622 cada.

As duas primeiras rodadas de negociação já estão marcadas.Nos dias 7 e 8 serão discutidas as reivindicações de emprego,saúde e condições de trabalho, e cláusulas sociais. E nos dias 15e 16 serão tratadas as demandas de segurança bancária, igualdadede oportunidades eremuneração.

“Neste momento em quecompletamos 20 anos daConvenção Coletiva deTrabalho, estamosesperançosos de fazer um bomacordo. O sistema financeironacional está mais sólido quenunca. Apesar de teremaumentado drasticamente asprovisões para devedoresduvidosos, destoando dainadimplência real, os trêsgrandes bancos quedivulgaram balanços até agoraalcançaram R$ 16 bilhões delucro somente no primeirosemestre, o que demonstra queeles podem atender às nossasreivindicações”, afirmou opresidente da Contraf-CUT ecoordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro, ao entregara pauta ao presidente da Fenaban.

Cordeiro ressaltou que, além da remuneração (reajuste dossalários, valorização do piso salarial e melhorias na PLR), osbancários têm como preocupações centrais da atual campanhanacional a defesa dos empregos, a preservação da saúde e amelhoria das condições de trabalho, combatendo as metasabusivas, o assédio moral e a falta de segurança nas agências epostos de atendimento.

‘Rotatividade para reduzir salário é inadmissível’“O fechamento de postos de trabalho, que estava concentrado

no Itaú, começa a se espalhar por todo o sistema e isso é muitopreocupante. Nem nos países que passam por uma profundacrise, como a Espanha, estão havendo demissões assim nosistema financeiro brasileiro”, disse o presidente da Contraf-CUT.Ele também condenou o que chama de “mecanismo perverso darotatividade” utilizado pelos bancos para dispensar funcionáriosmais antigos e reduzir a massa salarial da categoria.

“Na economia brasileira como um todo, segundo o Caged, adiferença de valor do salário médio dos trabalhadores contratadose dos desligados é de 7%. No sistema financeiro é de 40%. Isso éinadmissível. Não acontece em nenhum banco na América Latina.Só no Brasil”, criticou Cordeiro. Para ele, também é um fenômenotipicamente brasileiro a imensa diferença salarial entre os altosexecutivos e o piso salarial dos bancários. “Aqui essa diferença

Comando entrega à Fenaban pauta de reivindicações da Campanhachega a 210 vezes. Não podemos aceitar essa brutal concentraçãoda riqueza produzida pelos trabalhadores.”

Metas abusivas produzem assédio moralO presidente da Fenaban, Murilo Portugal, declarou que a

Convenção Coletiva é uma conquista não só dos bancários, mastambém das empresas. Reconheceu que “a situação dos bancosé positiva”, citou o estudo do FMI atestando a solidez do sistemafinanceiro nacional e manifestou a esperança de que “asnegociações deste ano sejam rápidas e exitosas para os doislados”. 

Principais reivindicações dos bancários * Reajuste salarial de 10,25%, o que significa 5% de aumento realacima da inflação projetada de 4,97% nos últimos 12 meses. * PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos. * Piso da categoria equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$2.416,38).* Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os

bancários.* Auxílio-educação paragraduação e pós-graduação.* Auxílio-refeição, cesta-alimentação e auxílio creche/babá:R$ 622,00.* Emprego: aumentar ascontratações, acabar com arotatividade, fim dasterceirizações, aprovação daConvenção 158 da OIT (que inibedemissões imotivadas) euniversalização dos serviçosbancários.* Cumprimento da jornada de 6horas para todos.* Fim das metas abusivas ecombate ao assédio moral parapreservar a saúde dos bancários.* Mais segurança nas agências epostos bancários.* Previdência complementar para

todos os bancários.* Contratação total da remuneração, o que inclui a renda variável.* Igualdade de oportunidades.

***

“Espero que nesta campanha salarial que se inicia os banqueirospossam trazer boas propostas para a categoria, sabedores quesomos, que mesmo com a crise financeira mundial, os bancosbrasileiros estão lucrando como nunca. Neste cenário o sistemafinanceiro tem plenas condições de atender as demandas dacategoria. Só para exemplificar o lucro dos seis maiores bancosem 2011 bateu a casa de R$ 52 bilhões. E que, só no primeirotrimestre deste ano, acumulou R$ 12 bilhões (considerando apenasos balanços dos cinco maiores). Além de índice salarial queremosrespeito à jornada de seis horas, fim das metas abusivas e doassédio moral que está levando a categoria ao adoecimento emníveis epidêmicos, plano de cargos carreiras e salário para todosos bancários, ampliação das contratações, aumento da inclusãobancária, combate às terceirizações, além da aprovação daconvenção 158 da OIT (que inibe dispensa imotivada). Por fim,conclamo todos os bancários e bancárias para se engajarem nestacampanha para que possamos sairmos fortalecidos e vitoriosos.”- Finaliza o presidente do Sindicato dos Bancários - Marcelo(Peninha).

Diretores do Sindicato Helio, Marlene e Marcelo (Peninha)presentes na Conferência Nacional dos Bancários

O

Bradesco

Bradesco fechou 571 postosde trabalho no segundotrimestre de 2012, apesar deregistrar lucro líquido de R$

2,867 bilhões no período, umcrescimento de 0,8% em relação aoprimeiro trimestre, segundo o balançodivulgado dia 23 pelo segundo maiorbanco privado do país. No semestre, olucro líquido já chega a R$ 5,72 bilhões.

O lucro líquido aumentou mesmo coma elevação em 39,8% das provisões paracréditos de liquidação duvidosa, quesaltaram de R$ 2,43 bilhões no segundotrimestre do ano passado para R$ 3,40bi no mesmo período de 2012 - embora oíndice de inadimplência superior a 90dias tenha crescido apenas 0,5%.

O número de empregados diminuiu de105.102 em março deste ano para 104.531em junho, com fechamento de 571postos de trabalho. “Assim como o Itaúe o HSBC, o Bradesco fechou empregos,o que precisa ser denunciado e virartambém mobilização. Isso reforça a lutapelo emprego na Campanha Nacional”,avalia Carlos Cordeiro, presidente daContraf-CUT.

“Ao elevar de forma descabida asprovisões para créditos duvidosos, umavez que ela não têm nenhuma relação

Banco aumenta lucro para 2,8 bi no trimestre, mas fecha 571 empregosrazoável com a inadimplência real, oBradesco está usando o velho truque demaquiar o balanço para reduzir o lucrolíquido e assim tentar justificar demissõese diminuir a distribuição de PLR aosbancários”, critica Carlos Cordeiro.

Os ativos totais do banco ficaram em R$830,5 bilhões, um crescimento de 20,5% em12 meses e de 5,2% ante o primeiro trimestre.Essa expansão foi puxada pela evolução dacarteira de títulos e valores mobiliários, quedão lastro às operações de tesouraria. Oestoque desses papéis teve alta de 39,4%em 12 meses, para R$ 322,5 bilhões, bastantesuperior à expansão do crédito. Em trêsmeses, a variação foi de 9,3%.

Receitas com tarifas crescem, crédito seretrai

As receitas do Bradesco com cobrança detarifas bancárias cresceram 6,83% nosegundo tr imestre comparado com oprimeiro e 20,27% em relação ao mesmoperíodo de 2011.

Já as operações de crédito aumentaram emapenas 3,49% no segundo trimestre emrelação ao primeiro e em 11,3% comparadocom o mesmo trimestre do ano passado. Aodivulgar o balanço, o Bradesco previu quea expansão de sua carteira de crédito para2012, que anteriormente estimava entre 18%a 22%, deverá diminuir e ficar entre 14% a18%.

“Esse é outro truque dos bancos queprecisa ser desmascarado para asociedade. Utilizam um aumentoinsignificante da inadimplência parachantagear a sociedade brasileira edessa forma justificar as tarifas, spreadse juros mais altos do mundo, além dereduzir a expansão da oferta decrédito”. 

“A redução da Selic não teve efeitosno Bradesco, que não reduziu juros eainda subiu tar ifas. A sociedadebrasileira não pode continuar aceitandoesse terrorismo. O sistema financeironacional está mais sólido do que nuncae os lucros continuam crescendo deforma escandalosa. Não há nenhumajustificativa para demissões,enxugamento do crédito e manutençãodesse nível escorchante de tarifas ejuros”.

“Com esse corte inaceitável de vagas,vamos incluir também o Bradesco naagenda de mobilização contra asdispensas e a rotatividade, a exemplodo Itaú e do HSBC. Além disso, vamosreforçar ainda mais a luta pelo empregona Campanha Nacional dos Bancários2012”, conclui Cordeiro.

Fonte: Contraf-CUT

ntre junho de 2011 e junho desteano o Itaú fechou 9.014 postosde trabalho (8,8% do quadro defuncionários), dos quais 3.777

apenas no segundo trimestre de 2012,segundo o balanço divulgado nesta terça-feira 24 pelo maior banco privado do país.O brutal corte de empregos ocorreu mesmocom o lucro líquido de R$ 7,12 bilhõessomente no primeiro semestre deste ano,que representa um crescimento de 2,5% emrelação ao mesmo período de 2011.

“É inadmissível que um banco com esseresultado gigantesco, que não enfrentanenhum problema, demita tantostrabalhadores, como também estão fazendoo Bradesco e o HSBC. É uma políticasocialmente irresponsável, que joga contrao desenvolvimento e os interesses dopaís”, acusa Carlos Cordeiro, presidente

Itaú lucra 7,12 bi no 1º semestre, mas fecha 9 mil empregos em 1 anoItaú Unibanco

da Contraf-CUT. “Vamos denunciar essapolítica nefasta à sociedade e intensificar amobilização e a luta pelo emprego naCampanha Nacional dos Bancários desteano.”

O lucro do semestre seria ainda maior se oItaú não tivesse aumentado em 26,7% asdespesas para provisões para crédito deliquidação duvidosa, no comparativo entreos primeiros semestres de 2011 e 2012,chegando a R$ 12 bilhões. Essas provisõesrepresentam 38 vezes o aumento de 0,7%na inadimplência registrada pelo banco nomesmo período.

“Seguindo a mesma política do Bradesco,que divulgou o balanço no dia 23, o Itaúeleva de forma descabida as provisões paracréditos duvidosos em relação àinadimplência real. Esse é um truquemanjado dos bancos para maquiar o

balanço”.Os ativos totais do Itaú chegaram a R$

888,8 bilhões, um crescimento de 12,15%em relação ao primeiro semestre do anopassado. A receita de prestação deserviços aumentou em 8,17% nesseperíodo (para R$ 7,2 bilhões), o quesignifica que apenas com essa rubrica oItaú paga uma vez e meia todas as despesasde pessoal. As rendas com tarifasbancárias cresceram ainda mais: 16,06%.

“Ou seja, a exemplo do Bradesco aredução da taxa Selic também no Itaú nãoteve efeitos. O banco não baixou os jurose ainda aumentou as tarifas, afrontandoos esforços do governo de reduzir o custodo crédito e realizando um verdadeirosaque de toda a população”, conclui opresidente da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

O

E

BB

Comando Nacional dosBancários, coordenado pelaContraf-CUT, entregou nesta

quarta-feira 1º de agosto, em São Paulo, apauta específica de reivindicações dofuncionalismo à direção do Banco doBrasil. O evento aconteceu na sequênciada entrega à Fenaban da pauta dereivindicações da Campanha Nacionaldos Bancários 2012, que abrange ostrabalhadores de todos os bancos,públicos e privados.

As negociações das questõesespecíficas do BB ocorrerãosimultaneamente às discussões da pautageral dos bancários na mesa da Fenaban.A primeira rodada com o BB foi agendadapara os dias 13 e 14 de agosto, em Brasília.Essa rodada acontece entre a primeira e asegunda negociação entre o ComandoNacional e a Fenaban, que ocorrem nos 7e 8 de agosto e nos dias 15 e 16 de agosto,em São Paulo.

BB recebe do Comando Nacional pauta de reivindicações específicas“Estamos com grande expectativa e muita

disposição para debater todas as demandasespecíficas, ponto a ponto, buscandopropostas concretas do banco”, afirmaWilliam Mendes, secretário de formação daContraf-CUT e coordenador da Comissãode Empresa dos Funcionários do BB, órgãoque assessora o Comando Nacional nasnegociações com o banco. “Queremosavanços para valorizar os funcionários doBB, como a jornada de seis horas para todose o plano de carreira.”

A pauta específica do BB foi aprovada no23º Congresso Nacional dos Funcionários,que reuniram entre os dias 15 e 17 de junho,em Guarulhos-SP, 300 delegados de todo opaís.

As principais reivindicações específicasdo BB

Melhorias no Plano de Carreira eRemuneração.

Negociação do Plano de Comissões. PLR sem vinculação com o programa de

metas Sinergia. Jornada de 6 horas para todos, sem

redução do salário. Fim da PSO e volta dos caixas e

gerentes de serviços para as agências. Fim dos descomissionamentos e

seleção interna para promoção em todosos cargos.

Remoção automática para opreenchimento de todas as vagas deescriturário. 

Assinatura do Protocolo de Prevençãode Conflitos e revisão dos Comitês deÉtica.

Cassi e Previ para todos, sem reduçãode direitos.

Fim do voto de Minerva na Previ. Delegados sindicais para todas as

dependências do banco. Acabar com o truque da direção do BB

de enganar os clientes e a sociedade como “Bom para Todos”.

Fonte: Contraf-CUT

Comando Nacional dosBancários, coordenado pelaContraf-CUT, também entregou

à direção da Caixa Econômica Federalnesta quarta-feira 1º de agosto a pautaespecífica de reivindicações dosempregados, aprovada no 28º Conecef. Aentrega ocorreu na sede da Fenaban, emSão Paulo, imediatamente após a entregada pauta geral da categoria para aCampanha Nacional 2012.

As negociações das questõesespecíficas da Caixa ocorrerãosimultaneamente às discussões da pautageral dos bancários na mesa da Fenaban.As duas primeiras rodadas já foramdefinidas durante a reunião para discutira mesa permanente de negociação com aCaixa, realizada segunda-feira 30 emBrasília. 

A primeira rodada de negociaçãoespecífica está marcada para o dia 9 deagosto, em Brasília, quando estarão empauta saúde do trabalhador e Saúde Caixa.A segunda rodada, também na capital da

Comando Nacional entrega à Caixa pauta específica dos empregados

CEF

República, está agendada para 17 de agosto.Outras datas serão definidas de acordo como andamento da negociação da CampanhaNacional na mesa da Fenaban.

“Estamos iniciando o processo denegociação e vamos agora intensificar amobilização de todos os trabalhadores etrabalhadoras, independente de cargo, e nossomarmos aos demais bancários para quejuntos enfrentemos os banqueiros earranquemos novas conquistas”, afirma JairPedro Ferreira, coordenador da ComissãoExecutiva dos Empregados (CEE) da Caixa,que assessora o Comando Nacional nasnegociações específicas com o bancopúblico federal.

“Nos últimos anos, a Caixa tem ocupadopapel importante na execução de políticaspúblicas de governo, o que aumentou a suaimportância para a sociedade, mas a direçãoda empresa não deu a mesma celeridade nacontratação de trabalhadores para dar contadessa nova demanda. Por isso,contratações e melhores condições detrabalho são dos principais eixos da

campanha específica deste ano na Caixa”,explica Plínio Pavão, diretor da Contraf-CUT.

As principais reivindicações específicasna Caixa* Contratação de mais empregados. Cemmil já!* Saúde do trabalhador e melhorescondições de trabalho.* Isonomia.* Recomposição do poder de compra dossalários.* Solução dos problemas do Saúde Caixa.* Extensão do tíquete e cesta-alimentação para aposentados epensionistas.* Fim à discriminação dos participantesdo REG/Replan não saldado.* Fim do voto de minerva na Funcef.* Pagamento integral de toda hora extrarealizada.* Em defesa da jornada de 6 horas.* Fim dos correspondentes bancários.* Fim do assédio moral.

Fonte: Contraf-CUT

O

O

Aniversariantes de Agosto

Jornal dos Bancários

Presidente: Marcelo Neves de SousaDiretora de Comunicação: Raquel S. MesquitaDiagramação: Paulo Júnio da SilvaTiragem: 1000 exemplares

Av. 1° de junho, 420, sala 03, 35500- 002 Divinópolis-MG.

Expediente