Agro100 notícias nº11

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Pioneiro Página 10 Aos 80 anos e em plena atividade, Aristides de Caires é um exemplo de empreendedor. Na foto com o primeiro trator da sua vida. Controle Biológico Visita de importadores Páginas 8 e 9 Página 12 Página 6 Braquiária melhora o solo e a produção O produtor Dagoberto Ludwig planta braquiária junto com milho safrinha e melhora a produtividade da soja. Soja Intacta Página 4 Na próxima safra mais de 60% das lavouras de soja serão plantadas com tecnologia Intacta RR2 PRO. Ano 3 - n° 11 - maio/junho de 2015 Página 3 Novo Híbrido Para a safra que vem a Agro100 e a Agroceres vão disponibilizar o AG 9000 Pro3 com proteção contra lagartas da parte aérea, larva alfinete e tolerância ao glifosato. A Agro100 aumenta oferta de produtos para controle biológico de pragas.

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Informativo do Grupo Agro100 que atua na distribuição de insumos, recebimento, armazenagem, transporte e comercialização de grãos no Paraná, Mato Grosso do Sul e Sul de São Paulo.

Transcript of Agro100 notícias nº11

Pioneiro

Página 10

Aos 80 anos e em plena atividade, Aristides de Caires é um exemplo

de empreendedor. Na foto com o primeiro trator da sua vida.

Controle Biológico

Visita de importadores

Páginas 8 e 9

Página 12 Página 6

Braquiária melhora o solo e a produção

O produtor Dagoberto Ludwig planta braquiária junto com milho safrinha e melhora a

produtividade da soja.

Soja Intacta

Página 4

Na próxima safra mais de 60% das lavouras de soja serão plantadas

com tecnologia Intacta RR2 PRO.

Braquiária Ano 3 - n° 11 - maio/junho de 2015

Página 3

Novo HíbridoPara a safra que vem a Agro100 e a Agroceres vão disponibilizar o AG 9000 Pro3 com proteção contra lagartas da parte aérea, larva al� nete e tolerância ao glifosato.

A Agro100 aumenta oferta de produtos para controle

biológico de pragas.

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Londrina – PR – MatrizRodovia Celso Garcia Cid, 15.450 - (43) 3374-1100Alvorada do Sul – PRRodovia PR 090, Km 06 - (43) 3235-1007Bela Vista do Paraíso – PRRodovia PR 090, Km 04 - (43) 9195-5927Cambé – PREstrada da Prata Km 04 - (43) 3251-5353Eldorado – MSRodovia BR 163 - Km 43,3 - (67) 3473-2000Guaravera – PRRodovia PR 538, Km 02 - (43) 3398-3330Iguatemi - MSRodovia MS 295, Km 01 - (44) 9136-6781Maracaí - SPAvenida Central, 447 - (18) 3264 -1181Primeiro de Maio – PRRodovia PR 445, Km 448 - (43) 3235-1000Rolândia – PRBR 369 - Gleba Colônia Roland - (43) 3156-1600Sertanópolis – PRRodovia PR 323, Km 426,5 - (43) 3232-5050Tamarana - PREstrada P/ Marilândia do Sul Km 02 - (43) 3398-0120

Órgão de divulgação da AGRO100E-mail de contato:[email protected] Responsável Nilson Herrero - MTB 2113 Colaboradores Gildo José GomesRodrigo TramontinaMarcelo Côrtes Programação VisualWilliam InumaruRevisãoMaria Christina Ribeiro BoniProdução

[email protected](43) 3024-4048 – (43) 9173-1659

Produção

[email protected]

Rolândia- PRMatriz e Terminal de TransbordoRod BR-369 - Cambé/Rolândia - (43) 3156-1600

Aumentam vendas futurasda próxima safra de sojaA instabilidade da economia

brasileira, aumentos dos juros, in� ação e oscilações

cambiais aceleram as vendas da sa-fra de soja no mercado futuro.

Neste clima de incerteza econô-mica, até o início de maio, os pro-dutores paranaenses, por exemplo, já tinham comercializado qua-se 25% da safra 2015/16 que será plantada no � nal deste ano e colhi-da no ano que vem, segundo Ro-nan Giuliangeli, operador de mer-cado da Nutri100.

Ele diz que os produtores estão fazendo os contratos futuros com o objetivo de travar os custos de produção da próxima safra. “Com as vendas futuras, os produtores fazem o casamento com as compras dos insumos necessários para a instalação e condução das lavouras. Com este travamento, a Nu-tri100 garante a estabilidade dos preços de parte da produção e dos custos, deixando o produtor mais tranquilo para a próxima sa-fra”, explica Ronan.

Segundo ele, os produtores estão no ca-minho certo. “O ideal é o produtor garan-tir um preço médio para suas colheitas com vendas escalonadas. Uma safra deve ser comercializada em pelo menos dez ve-zes, aproveitando as boas oportunidades do mercado. Para isso ele pode contar com o apoio da equipe de operadores de mercado que temos aqui na Nutri100. Acompanha-mos a movimentação do mercado nacional e internacional diariamente.”

Ronan diz que neste ano os produtores estão mais atentos ao mercado. A situação de instabilidade econômica com a possibili-dade do aumento da in� ação acendeu a luz de alerta. Em relação ao ano passado, por

exemplo, as vendas no mercado futuro au-mentaram muito. Durante todo o ano pas-sado apenas 18% da atual safra (2014/15) havia sido comercializada.

Situação nacionalEm nível nacional a situação das vendas

no mercado futuro também mudou, mas os fechamentos dos contratos ainda são mui-to tímidos. Até o dia 1º de maio as vendas atingiram 3,6% da produção esperada para 2015/16. Esse � uxo de vendas no mercado futuro é superior aos 0,5% da safra 2014/15, e do montante de 1% de 2013/14. Entretan-to � ca abaixo dos 14% comercializados an-tecipadamente na safra 2012/13 e também da média de 4,3% para os últimos cinco anos, no mesmo período.

Em fase � nal de colheita, os especialis-tas de mercado calculam que os produtores brasileiros tinham comercializado até o � -nal de maio 60% da produção da safra de soja 2014/15, estimada em 94,6 milhões de toneladas.

Mercado

Londrina – PR – MatrizAv. 10 de Dezembro, 6930 - (43) 3373-1100Alvorada do Sul - PRAv. Joaquim Alves Bento de Lima, 174 - (43) 3661-1439Assaí - PRAv. Paul Harris, 70 – (43) 3262-5289Bela Vista - PRRua Carlos Dias dos Reis, 15 - (43) 3242-3626 Borrazópolis - PRRod. BR 466, Km 01, 1334 - (43) 3452-2116Cambé - PRAv. Inglaterra, 2013 - (43) 3154-0123Eldorado - MSRua Rui Barbosa, 87 - (67) 3473-2000Iepê - SPRod. SP 457, Km 10, s/n - (43) 9183-7861Itambé – PRRua Doutor Lafayete Grenier, 22 - (44) 3231-2311Maracaí - SPRod. SP 457, Km 21, s/n - (18) 3379-1143Maringá - PRRua Pioneiro Victório Marcon de Souza, 120 - (44) 3029-3444Mauá da Serra - PRRua Projetada, 2 - (43) 3464-1623Naviraí - MSAv. Weimar Gonçalves Torres, 1093 - (67) 3461-5921Nova Santa Bárbara - PRRua João Jurandir de Moraes, 432 - (43) 3266 1134Primeiro de Maio - PRRod. PR 445, Km 448A, s/n - (43) 3235-1007Ponta Porã - MSRua Comandante Lincoln Paiva, 26 - (67) 3433-3000Rolândia - PRAv. Iguaçu, 881 - (43) 3176-7100Sabáudia - PRRod. PR 218, Km 14 s/n - Pq. Industrial - (43) 3151-1300São Jorge do Ivaí - PRPR 554, Km 17,1, s/n - (44) 3243-1003Sertanópolis - PRPR 323, Km 426,5, s/n - (43) 3232-2620Tamarana - PREstrada Marilândia do Sul, Km 02, s/n - (43) 3398-1600

Ronan Giuliangeli

Expotécnica em SabáudiaA Agro100 estará presente na 22ª

Expotécnica, em Sabáudia, dias 16 e 17 de julho, onde são espe-

rados mais de 3 mil produtores rurais

da região. O evento é realizado no Sítio São José, da família de Claudio Vicen-te D’Agostini, desde 1994, quando foi criado.

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Tecnologia e alta produtividadeimpulsionam safrinha de milho

As boas condições de desenvol-vimento observadas nas regi-ões produtoras de milho deve-

rão confirmar a previsão de produção de 47,9 milhões de toneladas para esta sa-fra de inverno ou até mesmo superar esta estimativa, chegando próximo ou ultra-passando os 50 milhões de toneladas.

Mais um recorde na produção de mi-lho no inverno, estabelecendo um novo patamar de produção. As lavouras foram semeadas em 8,7 milhões de hectares, 105,8 mil hectares a mais do que no ano passado. Esta deverá ser a quinta safra de inverno sem frustração de produção por problemas climáticos na região.

A Agro100 mais uma vez superou a comercialização de 100 mil sacas de se-mentes milho da Agroceres e espera uma ótima safra de seus produtores parcei-ros. O engenheiro agrônomo Arquime-des Lorga, representante técnico de ven-das da Sementes Agroceres na região de Londrina, diz que a cada ano crescem os investimentos dos produtores em tecno-logia nas lavouras de milho da chamada segunda safra ou safrinha. “A biotecno-logia chegou aos híbridos do milho há sete anos. Antes os produtores buscavam uma produção de 200 sacas por alqueire, hoje a meta é sempre ultrapassar os 300 sacos produzidos por alqueire.”

Mas, segundo ele, a proposta da Agro-ceres e da Agro100 não é somente au-

mentar a produtividade das lavouras dos produtores. “Sempre buscamos oferecer aos produtores, além da perspectiva de uma boa produtividade, a segurança na produção. Convivemos com o risco de geadas e veranicos e, em função desses fatores, plantamos numa “janela” muito curta. Assim, o sucesso vem da tecnifica-ção das lavouras e dos materiais genéti-cos desenvolvidos para a safra de inver-no. São híbridos super precoces e de boa estabilidade, garantindo a produtividade e segurança das lavouras, como AG 9010, AG 9030 e AG 8500”, diz Arquimedes.

AG 9000 Pro3, o novo híbridoE nesta safra a Agroceres está lançan-

do o AG 9000 Pro3, em teste final no campo, plantado em todos os municí-pios onde se cultiva a “safrinha”, depois de três anos sendo testado pela pesqui-sa da empresa. Vai estar à disposição dos produtores para plantios comerciais a partir da safra do ano que vem. “Este hí-brido, além das características desenvol-vidas para o plantio no inverno, contém VT PRO3, única tecnologia com prote-ção contra lagartas da parte aérea, larva alfinete e tolerância ao glifosato, garan-

tindo proteção da raiz à espiga”, informa Arquimedes.

O AG 9000 Pro3 tem alto teto pro-dutivo, alta resposta ao manejo, como aumento dos níveis de adubação, incre-mento de população, redução de espaça-mento e aplicações de fungicida.

De ciclo bastante rápido com desta-que para a acentuada perda de umidade dos grãos, possibilitando a antecipação da colheita, a entrega e a comercializa-ção dos grãos em melhores momentos de mercado.

Safrinha

AG 9000 Pro3, a nova aposta da Agroceres para plantio de inverno

Arquimedes Lorga, da Agroceres Valdemar Campagnoli, colheita de milho

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Na próxima safra de verão a soja Intacta RR2 PRO chega ao ter-ceiro ano de plantio comercial

com perspectivas de que os produtores da região de atuação da Agro100 plantem em suas terras de 60% a 65% de sementes com esta tecnologia, segundo João Fer-nando Garcia, diretor do grupo Agro100.

Fernando diz que no ano passado 45% das lavouras de soja dos produtores par-ceiros da empresa eram de variedades com a tecnologia Intacta. Na América do Sul, segundo dados da Monsanto, multi-nacional que desenvolveu esta tecnolo-gia, em apenas duas safras, a área planta-da com intacta chegou a 4,8 milhões de hectares, números que comprovam sua eficiência em campo.

Estudos conduzidos pela Monsan-to em 1.500 campos de produtores de todo o Brasil mostraram que estas áreas produziram em média 6,4 a mais que a média nacional. A tecnologia auxilia o produtor no controle das principais pra-gas que atacam a cultura da soja, além de permitir flexibilidade no manejo de plantas daninhas devido à tolerância ao herbicida glifosato.

O grupo Agro100 com a marca Se-mente Boa Nova multiplica as cultivares de soja com a tecnologia Intacta a partir de parceria com a Monsoy e TMG. Fer-nando Garcia diz que apesar da semen-te com esta tecnologia custar, em média,

duas vezes e meia a mais que as culti-vares tradicionais, o investimento vale a pena, pois reduz em pelo menos uma aplicação de agroquímicos nas lavouras. “Se a produtividade de uma cultivar in-tacta foi igual a uma soja tradicional, so-mente a economia na redução das apli-cações já justifica a diferença no preço da semente”, diz Fernando.

RefúgioAtualmente 38 cultivares de soja têm

na sua genética a tecnologia Intacta RR2 Pro. Para preservar esta tecnologia o

produtor deve sempre plantar a área de Refúgio com cultivares tradicionais.

O Refúgio é uma ferramenta essencial para garantir que todos os envolvidos na produção de soja possam aproveitar ao máximo os benefícios dos novos avan-ços genéticos. O plantio de áreas de Re-fúgio com soja sem a tecnologia trans-gênica dificulta o surgimento de insetos resistentes. Deverá ser feito em 20% da área de soja total com variedades con-vencionais com distância máxima de 800 metros das áreas plantadas com soja transgênica.

Aumenta o plantiocom soja Intacta

Pulverização de soja

Colheita de soja João Fernando Garcia

Tecnologia

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Parceria

A Agro100 fortaleceu a parceria com a APMax, empresa especializada em agricultura de precisão com o

objetivo de ampliar sua adoção, melhorar a qualidade dos serviços prestados e os custos da sua implantação.

O objetivo é chegar a 25 mil hectares cultivados com a agricultura de precisão na safra de soja de 2015/2016, segundo o en-genheiro agrônomo Nelson de Melo Neto, responsável pela APMax no Estado do Pa-raná. Até a última safra a área cultivada com aplicação de corretivos e fertilizan-tes com taxa variável entre os parceiros da Agro100 totalizou 8 mil hectares.

Ele diz que os trabalhos de mapeamento da área para o levantamento dos dados de-vem ser feitos agora, no inverno. E os inte-ressados devem procurar um dos técnicos da Agro100 na filial mais próxima de sua

propriedade para fazer o projeto e iniciar os trabalhos de implantação do sistema.

Os técnicos da APMax estão dando trei-namento para os técnicos da Agro100 que atuam nas 21 filiais da empresa no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo sobre a im-plantação da agricultura de precisão.

O processo para implantação da agricul-tura de precisão começa com a escolha e de-finição da área onde o produtor quer im-plantá-la. A cada 12 dias o satélite utilizado pela empresa passa pela região e registra com precisão o estado das culturas implan-tadas em todas as propriedades. Através dos dados analisando o aspecto vegetativo e de potencial de produção, é gerado um mapa da área mostrando as partes com de-ficiência de fertilidade. Através desse mapa são marcados em coordenadas de GPS os pontos de coleta de amostras de solo. Após as análises e de acordo com a expectativa de produção do agricultor, é gerado o mapa de aplicação dos corretivos (calcário/gesso) e dos fertilizantes em taxas variáveis, cor-rigindo as deficiências dentro dos talhões, garantindo produção homogênea em toda a área.

Bruno Constante Marinho e Nelson de Melo Neto, representantes

da APMax no Paraná

Parceria com a APMax facilitaimplantação da agricultura de precisão

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Visita

Importadores de sojavisitam Grupo Agro100

Executivos brasileiros, japoneses e tailandeses do grupo Marubeni e diretores de indústrias esmaga-

doras de soja na Tailândia estiveram vi-sitando as unidades da Nutri100 e Nutri Rico em Rolândia, Cambé, Bela Vista e Sertanópolis.

O grupo Marubeni é exportador de grãos e comprador da Nutri100 e utiliza o Terminal de Transbordo da Nutri Rico, em Rolândia, para embarcar os grãos comprados em vagões ferroviários que vão para o carregamento nos navios nos portos de Paranaguá e São Francisco do Sul.

Através da apresentação de vídeos, os executivos japoneses e tailandeses conhe-ceram a estrutura do grupo Agro100. Eles foram recebidos e acompanhados pelos diretores Walter Bussadori Junior, Anto-nio Luis Giuliangeli, Ronan Giuliangeli e Eduardo Rico. Depois das boas-vindas e apresentações de vídeos, visitaram, além de unidades do Terminal de Transbordo,

lavouras de soja e unidades de recebimen-to e armazenamento.

O grupo Marubeni atua em diversos setores - de alimentos à petroquímica, passando por produtos florestais e má-

quinas pesadas, além de construção civil - e tem escritórios nos cinco continentes. No Brasil atua em vários setores. A CGTI Brasil Grãos Ltda e a empresa do grupo que atua na exportação de soja.

Interesse pelo recebimento e classi� cação da sojaApresentação do Grupo Agro100 aos visitantes

Campanha do AgasalhoAs 32 unidades da Agro100 e Nutri100 estarão recebendo até

o dia 19 de junho os donativos da Campanha do Agasalho deste ano.

Roupas, agasalhos, cobertores e calçados que não são mais usa-dos na sua casa podem agasalhar pessoas necessitadas.

As doações serão destinadas a entidades assistenciais dos pró-prios municípios onde foram arrecadadas. No ano passado foram doados 3.000 agasalhos.

ATENÇÃO. Produto perigoso à saúde humana, animal e ao meio ambiente. Antes de armazenar ou utilizar este produto, leia atentamente e siga todas as recomendações do rótulo, da bula e da receita. Use equipamentos de proteção individual e mantenha este produto longe do alcance de menores de idade. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Venda sob receituário agronômico.

SUA LAVOURAPROTEGIDA CONTRA FUNGOS

JUNTOS NA LIDA, JUNTOS NA VIDA

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Destaque

Eldorado é o destaque norecebimento da safra de verão

No recebimento da safra de verão a unidade da Nutri100 em Eldo-rado foi o destaque entre as 12

unidades da empresa nesta última safra de verão (2014/15), recebendo 635 mil sacas, 44,35 a mais em relação às 440 mil sacas recebidas no verão do ano passado (safra 2013/14), o primeiro ano de rece-bimento da safra no Mato Grosso do Sul.

Pelo desempenho como gerente da uni-dade da Nitri100, em Eldorado-MS, Da-nilo Fornazieri recebeu os cumprimentos do diretor da Nutri100, Antonio Luis Giu-liangeli, e da equipe da sede, em Londrina. Danilo trabalhava em Londrina e aceitou o desa� o de comandar a nova unidade da empresa no MS. Na primeira safra que re-cebeu (2013/14) foram 440 mil sacas.

Danilo diz que apesar da greve dos ca-minhoneiros nenhum produtor deixou de ser atendido. “O mérito deste desem-penho é da nossa equipe de funcioná-rios em Eldorado (Sara, Bruna, Jeferson,

Emerson, Elivelton, Jonatan e Alcinei), da equipe de apoio de Londrina e dos nossos produtores parceiros que confia-ram no grupo Agro100”, resume.

A UnidadeA Unidade de recebimento e armaze-

namento da Nutri100 em Eldorado-MS está localizada na Rodovia BR 163 - Km 43,3, saída para Iguatemi e é composta por quatro silos verticais com capacida-de para 465 mil sacas; um silo pulmão; balança; três moegas, uma com tomba-dor; duas máquinas de pré-limpeza; duas máquinas de pós-limpeza; e um secador para 125 toneladas por hora.

Nutri100 em Eldorado-MS

Danilo Fornazieri (último à direita) com a equipe de apoio da sede da

Nutri100, em Londrina (da esquerda para a direita - Ronan Giuliangeli,

operador de mercado; Lourival Anderson Faquini, encarregado de classi� cação; Carlos Eduardo

Rosaboni, encarregado de Logística; e Anderson Rodrigo Machado,

encarregado do setor administrativo)

Por que os fungicidas fa-lham? Esta pergunta foi respondida pelo profes-

sor e pesquisador Erlei Melo Reis, da Universidade de Pas-so Fundo durante palestra aos técnicos da Agro100, durante encontro de reciclagem sobre o uso dos agroquímicos produzi-dos pela UPL do Brasil.

Erlei é um catedrático de re-nome e autor de vários livros sobre agroquímicos, inclusive o que tem como nome a pergunta do tema da palestra, “Por que os fungicidas falham?”. A constatação que preocupa todo o setor vem da compro-vação através de pesquisas de campo de que vem havendo uma redução de eficá-cia apresentada por produtos utilizados tradicionalmente em função da resistên-cia dos fungos a esses agroquímicos. Isso exige dos agricultores uma escolha crite-

riosa dos fungicidas que serão utilizados.Para quem for utilizar os produtos

convencionais a orientação é a de se fa-zer um reforço na aplicação. Isso signifi-ca incluir mais um produto no tanque de pulverização, os chamados multissítios, grupo de produtos antigos e que por lon-gos anos estavam sendo utilizados quase

que somente em culturas de fru-tas e hortaliças no Brasil e ago-ra estão sendo introduzidos nas lavouras de soja. Estes produ-tos podem conter ou pelo me-nos retardar a evolução do pro-cesso de resistência dos fungos, principalmente da ferrugem asiática.

Um desses produtos, segun-do o professor Erlei, é o manco-zeb, fabricado pela UPL com o nome de Unizeb Gold e distri-buído pela Agro100. A pesqui-sa constatou que em mais de 60

anos de uso no mundo não se tem regis-tro de que os fungos tenham criado al-guma resistência a este produto, que no passado foi amplamente utilizado nas la-vouras de grãos.

A recomendação é aplicar o Unizeb Gold em consorciação com os fungicidas tradicionais indicados pelos técnicos.

Consorciar fungicidas aumenta a eficiência

Equipe da UPL com o professor Erlei Melo Reis, de pulôver marrom

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Tecnologia

Mais segurança e produtividadeconsorciando milho e braquiária

Dagoberto garante que as lavou-ras de milho safrinha plantadas em consórcio com a braquiária

produzem cerca de 10 por cento a me-nos. No entanto, no verão estas áreas rendem pelo menos 10 sacas de soja a mais por alqueire.

E ele garante que as vantagens deste sistema de consorciação não param por aí. “As análises de solo que faço nas áre-as onde foi plantada a braquiária com o milho mostram aumento de matéria orgânica e das condições gerais de es-trutura e fertilidade do solo”, diz ele, acrescentando que nestas áreas a soja é cultivada com mais segurança. “A palha da braquiária segura a erosão, diminui os impactos de seca, principalmente du-rante a implantação da lavoura de soja, segura a umidade e reduz a temperatura na superfície do solo, evitando o chama-do “estrangulamento” das plantas novas

e nos veranicos que por acaso ocorram durante o desenvolvimento da cultura”, garante Dagoberto.

Outra constatação do produtor nas áreas onde ele faz o plantio consorciado milho/braquiária no inverno é o maior controle de ervas daninhas, inclusive a buva e o capim amargoso, pragas que vêm se tornando de difícil controle.

E para finalizar a série de vantagens, Dagoberto diz que o plantio de cultura é a fórmula mais eficiente para se descom-pactar o solo.

Ele garante que futuramente, nas suas terras no Mato Grosso do Sul, o sistema vai ser utilizado para a engorda de bo-vinos, promovendo a integração lavou-ra/pecuária e agregando valor extra à atividade.

É fácilA tecnologia é simples, o milho sa-

frinha e a brachiaria ruziziensis são se-meados simultaneamente na mesma operação. Na frente das plantadeiras de plantio direto foram adaptadas pequenas caixas com dispositivo para a semeadura do capim a lanço. A operação de plantio

Há oito anos o produtor Dagoberto José Ludwig, de Sertanópolis, vem fazendo na safra de inverno a consorciação com milho e braquiária. Na atual safra de soja ele planta cerca de 80% das lavouras sobre a resteva do plantio de milho e capim cultivados na safra de inverno

Milho e braquiária

Todas as plantadeiras de Dagoberto são adaptadas com a caixa para o plantio da braquiária

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Tecnologia

do milho logo em seguida se encarrega de enterrar parte das sementes do capim.

O restante do manejo da lavoura é normal, como se fosse apenas uma la-voura de milho. No controle das ervas de folha larga ele aplica herbicida à base de atrazina. Após a colheita do milho e pre-paração para o plantio da soja, a desse-cagem deve ser feita mais ou menos 30 dias antes da semeadura. Nas lavouras sem o plantio da braquiária essa opera-ção ocorre de 10 a 15 dias antes do plan-

tio. E Dagoberto usa um pouco mais de roundup, 12 litros ao invés dos 8 litros por alqueire.

Custo compensaNo plantio de capim consorciado com

a lavoura de milho o produtor gasta com a compra da semente do capim e com os 50% a mais de roundup para a desseca-ção da área para o plantio da soja.

Dagoberto utiliza cerca de 5 quilos de semente de braquiária por hectare. Com

custo estimado em cerca de R$ 40,00 por hectare. Já com o roundup, o produtor vai ter que usar em média quatro litros a mais do produto para dessecar a área, em relação à lavoura tradicional.

O produtor garante que mesmo redu-zindo a produtividade do milho em cerca de 10% e somando-se a esses custos adicio-nais, a segurança na condução da lavoura de verão, o melhoramento do solo e o au-mento de 10 sacas a mais na colheita da soja compensam o uso desta tecnologia.

Debora Costa e Bruno Francis-chelli, técnicos da Dupont do Brasil, estiveram reunidos com

técnicos da Agro100, para um treina-mento de uso e recomendação dos pro-dutos da companhia para a safra de soja. Dois produtos foram destacados no trei-namento, o Avatar, agroquímico de alta potência inseticida e que possui seleti-vidade para insetos benéficos, deixando a lavoura protegida apenas do que real-mente a prejudica; e o Demacor, o novo inseticida para tratamento de sementes.

O Demacor é produto novo no mer-cado. Foi usado pela primeira vez nas lavouras comerciais na safra passada. O lançamento oficial será feito este ano. Além das pragas de solo, os técnicos da Dupont informam que ele combate as la-

gartas foliares. “No acompanhamento da eficácia do Demacor em 39 campos de soja com tecnologia RR e 21 com soja BT,

foram constatados mais plantas por área e aumento de produção entre 3 e 4 sacas por hectare”, informou Francischelli.

Ludwig diz que cai um pouco a produtividade no milho, mas aumenta a de soja

Debora Costa falando sobre os produtos da Dupont

Demacor e Avatar na proteção da soja

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Aos 80 anos e em plena atividade, Aristides de Caires é um exem-plo de empreendedor. De pouco

estudo, mas cheio de sabedoria, aprovei-tou da melhor forma possível todas as oportunidades que a vida lhe ofereceu.

Nascido na Vila Albuquerque, capital paulista, de família de poucos recursos, agarrou muito cedo na lida. Casou-se aos 20 anos de idade e teve nove filhos. Plan-tou algodão e hoje cultiva 700 alquei-res de soja com a família. Mas é ele que sempre, e ainda hoje, decide tudo nos negócios. Homem popular e carismáti-co, foi prefeito de Miraselva, o principal responsável pela emancipação de Pra-do Ferreira, onde foi prefeito por duas vezes.

A história de Aristides de Caires com o Paraná começa em 1948, quando aos 13 anos veio para Peabiru com a família para trabalhar na lavoura de café. Qua-tro anos mais tarde voltou para a região de Rancharia, interior de São Paulo, mas durante anos seguidos retornou ao Nor-te do Paraná para trabalhar na colhei-ta de café. “Ganhava um bom dinheiro na colheita do café. Em poucos dias de trabalho dava para comprar um alquei-re de terra nas baixadas, onde não era bom para o plantio de café”, conta “seo” Aristides.

Com 200 contos economizados queria comprar o seu próprio sítio. Mas o di-nheiro era pouco. Alugou pasto e com-prou 100 bezerros “meio fiado”. Logo depois conseguiu vender a boiada pelo dobro do preço, mas algum tempo de-pois comprou a mesma boiada pelo pre-ço que tinha vendido. “Não vi futuro no negócio e larguei de negociar com boi”, conta rindo. Logo em seguida conseguiu comprar um sítio de cinco alqueires em Gardênia-SP. Pagou a metade e metade foi no prazo.

Mas as terras boas no Norte do Para-ná não saíam do pensamento. Vendeu o sítio em Gardênia e veio comprar terra aqui. Em 1968, comprou o Sítio São João, no Ribeirão Grande, divisa entre Cam-bé e o atual município de Prado Ferreira.

Pagou uma parte e o restante ficou em duas parcelas anuais.

Começou com plantio de algodão. Em pouco tempo já estava plantando 50 al-queires no seu sítio e em terras arren-dadas. Conta que chegou a manter 15 famílias nas suas lavouras. E logo pôde comprar mais terras, sempre as que já arrendava. Mas eram tempos difíceis, segundo ele, poucos financiamentos e muitas vezes tinha que recorrer aos ma-quinistas para conseguir recursos para pagar a colheita.

Mas percebeu que o algodão estava com os dias contados no Paraná e, em 1974, fez o primeiro plantio de trigo no inverno e na sequência vieram a soja, a tecnologia, as máquinas e a verdadeira prosperidade.

Se valeu a pena? “Claro que valeu! Che-guei aqui com seis filhos, as panelas, uma carroça, um burro, um cavalo e 30 mil réis no bolso”, responde Aristides de Caires.

Esse é um resumo da história des-se homem que, com o seu jeito simples, emancipou e praticamente construiu Prado Ferreira. Sua vida e ensinamentos enchem um livro.

Cliente da Agro100, “seo” Aristides é atendido pelo consultor técnico de ven-das da filial de Cambé, Fernando Peretti Basco.

Nesta casa do Sítio São João Aristides de Caires começou a vida no Paraná

Pioneiro

Aristides de Caires, o homemque emancipou Prado Ferreira

Aristides com o administrador Valdeci Pereira dos Santos, quarenta

anos trabalhando juntosCom um dos seus � lhos, Valdir de Caires,

a sua direita e funcionários no Sítio São João

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Alinhamento

Reciclando com a BasfA Agro100 reuniu seus téc-

nicos para o alinhamen-to técnico/comercial dos

herbicidas, inseticidas e fungici-das do portfólio da Basf para a safra 2015/2016.

O foco do treinamento foi o controle das ervas daninhas e a resistência de algumas dessas plantas como o capim amargo-so e a buva. O professor e pes-quisador Donizete Fornarolli, do curso de agronomia da Unifil, mostrou os resultados de campo e as melhores recomendações de

uso dos herbicidas no combate às ervas invasoras nas levouras de verão.

Os técnicos da Basf Marce-lo Katakura, Marcelo Bonadio, Guilherme Gadelha, João Pau-lo Murilo e Renan Rason mos-traram os resultados do Siste-ma AgCelence II o inseticida Standak Top (tratamento de se-mentes) e os fungicidas Opera e Orkestra, protegendo a lavoura de soja do plantio à colheita, ga-rantindo boa produtividade ao produtor.

A Basf trouxe o professor Donizete Fornarolli para falar dos melhores resultados

de controle das ervas invasoras

SuperAgro 2016O SuperAgro 2016, o maior encontro

tecnológico anual de transferência de tecnologia da Agro100, vai ser

realizado nos dias 19, 20 e 21 de janeiro. Mais de dois mil produtores, que cultivam um to-tal superior a 400 mil hectares de lavouras,

são esperados nos três dias do evento. Mar-que na agenda. Você não pode perder este encontro com a tecnologia e bons negócios.

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Produtos para controle biológicosão comercializados pela Agro100Com a proposta de oferecer aos produtores

parceiros produtos biológicos, a Agro100 fez parceria com as empresa Ballagro, fa-

bricante do nematicida, fungicida e inseticida e com a Microbiol, fabricante do Microgeo, com-ponente para a produção de adubo biológico nas próprias fazendas.

Técnicos das duas empresas se reuniram com os técnicos da Agro100 para apresentação dos produtos, e� ciência e recomendações.

MicrogeoA Microbiol Indústria e Comércio fabrica e

comercializa o Microgeo, um composto orgâni-co usado na produção de adubo biológico pelo próprio agricultor, misturando esse produto com pequena parcela de esterco para que seja fermen-tado e depois aplicado no solo. É um produto ino-vador - registrado e patenteado - que atua na me-lhoria da biodiversidade microbiológica do solo, perdida com o cultivo de monoculturas ao longo dos anos.

O Microgeo foi apresentado aos técnicos da Agro100 pelo engenheiro agrônomo Kauê Picco-li Ferreira, do departamento de assistência técni-ca da Microbiol. Segundo ele, o produto já é apli-cado em 2,4 milhões de hectares de lavouras no Brasil e países da América do Sul. E a sua empresa está completando os trâmites legais para exportar para os Estados Unidos. “O Microgeo promove a reestruturação do solo, aumento da retenção de água, maior e� ciência dos fertilizantes, melhora no enraizamento, maior resistência em períodos de seca e estiagem, redução de doenças do solo e pragas. Com o uso do produto o agricultor au-menta a “janela” de plantio, terá plantas mais sa-dias e produtivas, plantabilidade, sustentabilidade ao plantio direto, redução do custo com insumos, economia de combustível, qualidade e aumento da produtividade, germinação uniforme e longe-vidade da lavoura, além de contribuir para a me-lhoria do meio ambiente”, � naliza Kauê.

BallagroDa Ballagro Agro Tecnologia, empresa 100%

nacional, a Agro100 vai comercializar com ex-clusividade o nematicida Nemat; os inseticidas Ballvéria e Helymax; e o fungicida Ecotrich WP, produtos microbiológicos que, introduzidos no manejo integrado com os agroquímicos, vão aju-dar na quebra da resistência das pragas. O en-genheiro agrônomo responsável pela pesquisa e desenvolvimento de produtos da empresa esteve em Londrina apresentando os resultados e reco-mendações técnicas de uso dos produtos que a Agro100 vai fornecer aos produtores.

O Nemat é um Nematicida Microbiológi-co formulado a partir do fungo Paecilomyces li-lacinus Pae 10, fungo que pode ser encontrado naturalmente em diversos tipos de solo. Ele age diretamente na capacidade reprodutiva dos ne-matoides. Seja parasitando os ovos, onde ele pe-netra e destrói o embrião, ou atacando as fêmeas sedentárias, que são colonizadas e mortas. De di-fícil controle, os nematoides causam grandes pre-juízos na agricultura chegando até a inviabilizar os cultivos dentro de áreas infestadas.

O Ecotrich é um fungicida microbiológico formulado à base do fungo Trichoderma harzia-num IBLF006 que combate com e� ciência fun-gos do solo entre causadores de doenças como o mofo-branco, que está presente em todos os con-tinentes, e com uma ampla distribuição no Bra-sil. Possui diversas espécies hospedeiras, estando entre as principais culturas como a soja. Os prin-cipais mecanismos de ação do Trichoderma so-bre os fungos no solo são antibiose, competição e predação.

O Ballvéria é um inseticida microbiológico formulado a partir de esporos do fungo Beauve-

ria bassiana IBCB 66 para o controle da mosca-branca. Esse fungo é como uma doença para a praga. Seus esporos atingem o inseto e penetram na sua cutícula, instalando-se nos órgãos internos do hospedeiro que para de se alimentar e morre.

O Helymax é um inseticida composto de es-poros viáveis e cristais proteicos de Bacillus thu-ringiensis, indicado para o controle de lagartas, principalmente da Helicoverpa armigera. Os es-poros e os cristais aderem à planta e, quando ingeridos pelas lagartas, os cristais rompem as paredes do intestino e os esporos germinam ma-tando-as por infecção generalizada.

OroborA Agro100 incluiu no seu portfólio o adubo

foliar organomineral à base de nitrogênio, boro e óleo de laranja, Orobor N1, fabricado pela Oro Agri do Brasil. Entre outras funções, ele evi-ta o entupimento de bicos dos equipamentos de aplicação.

Biológicos

Equipe da Microbiol com Carlos Henrique Arrabal Garcia, diretor da Agro100

Eric Keiji Asami, RTV e Felipe Biazola de pesquisa e

desenvolvimento da Ballagro

O diretor da Oro Agri do Brasil, Luis Carlos Cavalcante, apresentou o novo

produto aos técnicos da Agro100

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Metade da vida na Agro100

Nossa Gente

Dos seus 26 anos de vida, 13 deles, a me-tade, Allan César Giu-

liangeli Leite dedicou-os ao trabalho no grupo Agro100. Um verdadeiro “prata da casa”.

Ele começou aos 13 anos de idade, dando meio expedien-te como office boy na filial da Agro100 em Sertanópolis. E lembra bem o dia que começou: 24 de abril de 2002. Aos 16 já es-tava trabalhando no faturamen-to da Filial. Em janeiro de 2008 foi transferido para a Agro100 em Londrina, onde passou a fa-zer o controle de notas fiscais e faturamento. Em 2010, termi-nou o curso de contabilidade na Unifil, em Londrina. Neste mesmo ano, em abril, substituiu a Marli Mutta (de licença-maternidade) no setor de contas a pagar. E em outubro já estava na Nutri100, na mesma função e no con-trole de fluxo de caixa. Em 2013, concluiu

pós-graduação em controladoria e finan-ças. Bela carreira para quem tem apenas 26 anos de idade.

“No grupo Agro100 eu tive a oportu-nidade da minha vida, pude sair da mi-

nha pequena cidade e fazer carreira numa empresa que tem um grande horizonte, in-clusive inserida no mercado internacional do agronegócio. Meu aprendizado profissional e meu crescimento pessoal fo-ram aqui. Tive gente do meu lado como o Haylto Carmo Franco, o “Tuim”, lá no come-ço, em Sertanópolis, e a Marli e o Gildo Gomes aqui em Lon-drina que tiveram paciência e acreditaram em mim, devo muito a eles”, diz Allan.

“Nosso ambiente de traba-lho é o melhor possível, cheio de oportunidades de cresci-mento profissional. Desde o começo, quando o grupo era

pequeno, os diretores valorizaram os seus funcionários e tiveram a visão em-preendedora para esse crescimento sóli-do, que eu pude ver nesses 13 anos aqui na empresa”, resume Allan.

“O que tenho devo à Agro100”Em 1996, Valcir Siquei-

ra da Mata, então fun-cionário da Valcoop, foi

convidado para montar a fi-lial da Agro100 em Nova San-ta Bárbara. Depois foi convida-do pelos sócios João Fernando Garcia e Walter Bussadori Ju-nior para ser sócio da empresa. Entrou com um telefone e fi-cou com 5% das cotas da socie-dade por cinco anos, até ven-der a sua parte para o Walter.

Foi tocar suas lavouras, 25 alqueires que antes eram ar-rendados pelo grupo Agro100. Mas ele acabou ficando so-mente cinco meses fora da em-presa. Como ele mesmo diz, “começou a sobrar tempo”. Assumiu no-vamente a gerência da filial, onde está até hoje.

Valcir é técnico em agropecuária, formado em Castro, antes da Agro100,

trabalhou nas cooperativas Canorp, em Ibaiti e no entreposto da Valcoop, em Nova Santa Bárbara.

“Nosso começo foi tudo muito difí-cil. Era um sonho de um grupo de pro-

fissionais competentes e sérios que acreditavam no potencial da agricultura da região para crescer junto com os produto-res. Deu certo e hoje tudo que tenho - casa própria, 40 alquei-res de terra, máquinas agríco-las e veículos de transporte - devo à Agro100 que me abriu as portas para que eu tivesse sucesso como técnico e pudes-se plantar minhas próprias la-vouras”, diz Valcir.

Valcir diz que conseguiu or-ganizar o seu trabalho no dia a dia de forma que pode dedicar 98% do seu tempo no atendi-mento aos produtores parcei-ros da Agro100, escritório da

filial, reuniões, cursos e reciclagens na empresa. “Com os 2% restantes, consi-go tocar bem os meus negócios particu-lares.” Ele planta soja e milho em terras próprias e arrendadas.

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Alinhamento

Escritório em ParanaguáPara otimizar o trabalho no trans-

porte de grãos e fertilizantes, o grupo Agro100 instalou escritório

do seu setor de logística no Posto Loca-telli, em Paranaguá.

Sérgio Barbosa, com conhecimento e experiência no funcionamento do Por-to, está no comando do escritório que tem a função de agilizar o serviço da fro-ta do grupo Agro100, tanto na descar-ga de grãos como no carregamento dos fertilizantes.

Com mais agilidade na Frota no trans-porte de grãos e fertilizantes os beneficia-dos serão os produtores parceiros do gru-po Agro100.

Novidade da Bayer para o verãoTécnicos da Agro100 e da Bayer se

reuniram em Londrina para recicla-gem técnica sobre as características,

e� ciência, dosagem e recomendações de uso de agroquímicos para a safra de verão.

O controle de ervas daninhas com os her-bicidas da Bayer, principalmente no combate às que apresentam resistência ao glifosato e o controle de doenças com Fox, o fungicida com molécula inédita e ideal para as primei-ras aplicações, trazendo maior e� cácia no combate aos fungos da lavoura.

E a grande inovação da companhia para a soja é o biorregulador Veritas, produto de tecnologia inovadora no Brasil, a base de cálcio que promove maior pegamento de � orada da soja. A Agro100 tem a exclusivi-dade da comercialização deste produto no Paraná e desde a safra passada já vem forne-cendo aos produtores, com bons resultados, aumentando a produtividade das lavouras. (ver quadro).

Também foi apresentado o sistema de pontos que o produtor acumula nas com-

pras dos produtos Bayer e pode trocá-los por produtos, eletrodomésticos e princi-palmente consultoria para a sua proprie-

dade como a efetivação da sua proprie-dade junto ao CAR - Cadastro Ambiental Rural.

Produção de lavouras com aplicação de VeritasProdutor Município/UF Cultivar Controle sc/alq Veritas sc/alq Diferença

Agnaldo Tomeleri Cambé-PR MONSOY-6410 182,8 189,7 6,9Alceu Minozo Londrina-PR TURBO 132,0 142,0 10,0Amauri Fantin Sabáudia-PR V-MAX 105,7 107,3 1,6Ayrton K. Furuie Bela V. do Paraíso-PR DM-6458 170,0 178,0 8,0Ciro Venturelli Sertanópolis-PR POTÊNCIA 200,0 212,0 12,0Claudecir Pacheco Rolândia-PR POTÊNCIA 125,6 139,1 13,5Claudio Hara Primeiro de Maio-PR POTÊNCIA 149,6 151,6 2,0Clóvis Romero Alvorada do Sul-PR MONSOY-6410 143,0 158,8 15,8Eberson S Calvo Sertanópolis-PR POTÊNCIA 117,9 125,8 7,9Flavio dos Santos Cambé-PR POTÊNCIA 122,3 128,4 6,1Geraldo Casaroto Cambé-PR DM-6563 170,8 191,9 21,1Guilherme Pierolli Londrina-PR TURBO 116,2 128,5 12,3Joaquim Inocente Bela V. do Paraíso-PR DM-6563 157,0 167,0 10,0Jorge Hayashi Assaí-PR DM-6563 173,1 178,7 5,6José Che� er Assaí-PR MONSOY-6410 133,1 136,9 3,8José Federice Primeiro de Maio-PR POTÊNCIA 129,0 137,0 8,0Juliano Alves Rosa Londrina-PR MAGNA 157,9 163,5 5,6Julio Kobayashi Cambé-PR MONSOY-5947 159,2 166,8 7,6Luiz Higuchi Prado Ferreira-PR DM-6563 147,4 155,1 7,7Marcos F. Tomaelli Bela V. do Paraíso-PR POTÊNCIA 146,9 155,6 8,7Maria H. T. Unzer Sertanópolis-PR TMG-7262 145,6 153,2 7,6Mario Longhi Bela V. do Paraíso-PR DM-6563 170,3 192,4 22,1Milton Ariosi Cambé-PR MONSOY-6410 179,1 185,3 6,2Nivaldo Genovez Cambira-PR V-TOP 155,0 173,0 18,0Odair Gonçalves Tamarana-PR MONSOY-6410 151,2 158,3 7,1Osmar Longhi Sertanópolis-PR MONSOY-6210 103,8 125,6 21,8Osvaldo Bronzin Sertanópolis-PR MONSOY-6410 170,8 185,7 14,9Pedro Marchi Londrina-PR CD-6061 130,0 147,0 17,0Valcir Rosolen Rolândia-PR V-TOP 151,8 165,2 13,4Valdemar Campagnoli Cambé-PR DM-6563 163,7 167,7 4,00Weber Santoro Alvorada do Sul-PR V-MAX 128,7 129,3 0,6

Média 148,0 157,9 9,90

Governo prorroga prazo do CAR

O Governo prorrogou por mais um ano o prazo para os pro-dutores rurais inscreverem as

suas propriedades no CAR - Cadastro Ambiental Rural.

A partir de 28 de maio de 2017 as instituições � nanceiras não poderão mais conceder crédito agrícola para os agricultores sem o cadastro regulariza-do, ou seja, sem passivo ambiental ou em processo de recuperação da área desmatada.

Karol Czelusniak, coordenador de desenvolvimento de mercado da

Bayer com os técnicos da Agro100

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