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Clipping Sebrae UAGRO 15 de Março de 2010
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Avicultura Industrial
Agronegócio em destaque
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, afirmou,
nesta quinta-feira (11/03), que o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária deve
crescer 8% em 2010. Segundo ele, o valor está acima do estimado para o Brasil.
“Quando se olha a agricultura num horizonte de médio prazo, a atividade tem um
desempenho extremamente positivo”, disse Stephanes, ao comentar a queda, em
2009, de 5,2% do PIB do setor, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Segundo o ministro, a agricultura não apresenta o mesmo comportamento de outros
setores da economia, como indústria, comércio e serviços, por conta de sua
sazonalidade. “Em determinados anos, temos problemas climáticos e queda no
valor, o que, normalmente, é recuperado nos anos seguintes. Tanto que, na média, a
agricultura cresce em números bem superiores ao PIB brasileiro”, argumentou.
Ele deu o exemplo dos dois últimos anos, quando o crescimento registrado no setor,
em 2008 , foi de quase 9% e, no ano seguinte, houve queda de 6% em função da
seca e da chuva, que prejudicaram as colheitas de soja, milho e trigo. Com a
previsão de alta para 2010, o ministro acredita que haverá uma “compensação”.
http://www.aviculturaindustrial.com.br/PortalGessulli/WebSite/Noticias/agronegocio-em-
destaque,20100312082536_K_548,20081118093812_F_643.aspx
Agronegócio
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Agência de Notícias do Acre
Produção de tomate cresce no Juruá com apoio do Seb rae e Governo
do Estado
Já existem 22 estufas prontas para produzir, mas au tossuficiência só
aconteceria com 150
O Vale do Juruá ainda paga caro o preço da pequena produção de
hortifrutigranjeiros. Um exemplo é o tomate. Trazido de fora, custa na cidade cerca
de R$ 8, o quilo. O tomate produzido na região é mais barato, custa ao consumidor
cerca de R$ 5 o quilo e tem melhor qualidade, além de ser livre de agrotóxicos. Só
que a produção local ainda é insuficiente para abastecer o mercado. Pouco a pouco,
porém, a produção hortícola vai aumentando com incentivos do Governo do Estado,
do Sebrae e do Banco da Amazônia.
Em julho de 2008, o Sebrae iniciou um programa de produção de tomates em
estufas quando um técnico ensinou aos horticultores locais a tecnologia para a
produção de tomates. Além disso, implantou um plano piloto de produção com quatro
estufas, no tamanho padrão de 50m X 10m, em Mâncio Lima e na Vila Assis Brasil,
em Cruzeiro do Sul. Segundo o diretor administrativo e financeiro do Sebrae, Kleber
Campos Júnior, o Sebrae resolveu investir no ramo devido aos pedidos dos próprios
horticultores. Ele diz que a pretensão é suprir a demanda por tomate na região.
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A gestora do programa do Sebrae de incentivo à horticultura no Juruá, Lívia
Cordeiro, lamenta que ainda não se conseguiu abastecer o mercado local, mas já
existe uma oferta de tomate de qualidade, que é o grande diferencial do projeto. Ela
explica que a região se caracteriza pela pequena capacidade de investimento dos
produtores locais e seria necessário ter 150 estufas funcionando nos doze meses do
ano para se conseguir abastecer o mercado consumidor de tomate na região.
Lívia informa que hoje já existem 22 estufas construídas no tamanho padrão. "Uma
estrutura desta chega a custar R$ 9 mil. Para a nossa região é um investimento
muito alto" disse. O Sebrae tem hoje 15 famílias envolvidas diretamente na produção
de tomate, mas pretende expandir a horticultura. A expectativa é que o órgão
estenda a programação a outros três municípios do Vale do Juruá.
Horticultor comemora lucros
Produção de tomate cresce no Juruá e pressiona queda de preços. Produto que
chega de outros Estados chega a custar R$ 8, o quilo (Foto: Onofre Brito/Secom)
O diretor Kleber Campos Júnior, a gerente do Sebrae em Cruzeiro do Sul, Laís
Mappes, e a gestora do programa de incentivo à horticultura no Juruá, Lívia Cordeiro
foram visitar um dos beneficiados pelo programa de horticultura. O trabalhador rural
Francisco Raimundo Alves Muniz (Negão) trabalha há quatro anos na atividade de
horticultura, cultivando alface, couve, beterraba, repolho, entre outras hortaliças.
Recebeu uma estufa do Sebrae como incentivo a produção e decidiu entrar no ramo
de tomates e gostou, porque lucrou.
Na estufa padrão ele planta mil pés de tomate. Já colheu duas safras de pouco mais
de duas toneladas que comercializou a R$ 5 o quilo. Ele conta que a produção
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poderia ter sido superior em cerca de mil quilos, mas houve perda devido ao intenso
calor. Francisco chegou a vender uma moto para se capitalizar e expandir a
produção e hoje com o apoio do Sebrae e da Seaprof e com recursos próprios já
possui quatro estufas grandes e quatro pequenas (25mX10m). Uma das estufas tem
previsão de nova colheita no início de abril. Francisco tem a expectativa de colher
desta vez três toneladas. Ele garante que o negócio é bom e recomenda aos seus
colegas de atividade.
Vale do Juruá autossuficiente
Quem cuida da parte técnica da expansão da horticultura dos programas do Sebrae
é Jani Erdmann Tolosa, especialista em produção de tomates. Para ela, o Vale do
Juruá, por ser isolado deveria ter mais produção agrícola para abastecer o mercado
local e tentar mesmo a auto-suficiência. Ela é de Santa Catarina e garante que o vale
do Juruá tem amplas condições - até melhores do que o estado sulino - de explorar a
horticultura. "Até cebola já produzimos aqui" - disse.
Jani considera como maiores dificuldades o investimento inicial, a obtenção de
adubo e outros insumos além de assistência técnica. Segundo disse, uma estufa
padrão necessita para uma safra de tomates de cerca de 300 kg de adubo orgânico.
Além disso, são necessários cerca de 400 kg de adubo de base químico e
defensivos preventivos.
Agricultura Orgânica
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A Crítica de Campo Grande
Edil: qualidade e preço competitivo são os motivos do sucesso da
feira orgânica
Segundo o vice-prefeito e titular da Sedesc, a segu nda edição da Feira
Orgânica começa a funcionar em junho no estacioname nto da Prefeitura
Municipal
A Feira Orgânica, realizada às quartas-feiras na Praça do Rádio Clube tornou-se um
sucesso de público e terá, a partir de 12 de junho, outra edição semanal realizada no
estacionamento da Prefeitura Municipal. Segundo o vice-prefeito e titular da
Secretaria de Desenvolvimento, da Ciência e Tecnologia e do Agronegócio, Edil
Albuquerque, o segredo do sucesso é a qualidade e diversidade dos produtos
oferecidos, sempre com preço similar aos produtos tradicionais (não-orgânicos)
vendidos nos estabelecimentos comerciais.
“A Prefeitura garante a qualidade dos produtos e garante também o preço mais em
conta, já que subsidia sementes e assistência técnica. O produtor tem o custo de vir
para a cidade, mas ele já aproveita para fazer suas compras”, disse Edil. Hoje são 40
famílias, em 12 assentamentos, atendidas pelo projeto de agricultura orgânica.
Dentro do projeto há também a padronização de embalagens dos produtos e
ampliação dos produtos oferecidos.
Troca de ovinos - Quatro produtores do Assentamento Conquista receberam 15
fêmeas prenhes, cada um, através do programa Troca de Ovinos, em uma parceria
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da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia e
do Agronegócio (Sedesc), da Fundação Manoel de Barro, da Universidade
Anhaguera - Uniderp e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da
Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur). Para Benedito de
Souza, um dos beneficiados, a inclusão no programa é uma chance de diversificar a
produção e gerar mais renda. “A gente foi criado em fazendo, mexendo com roça.
Agora, a gente ta começando uma coisa nova e é uma grande responsabilidade”, diz
ele, que mora no assentamento há 10 anos. A entrega dos animais aos produtores
marcou também a assinatura do termo de cooperação mútua entre as partes. O vice-
prefeito e titular da Sedesc, Edil Albuquerque, destacou que o projeto é a
oportunidade de transferir tecnologia e conhecimento, em prol da melhoria das
condições dos pequenos produtores. A secretária de Estado Tereza Cristina Correa
da Costa ressaltou também que o programa propiciará melhores condições de vida
aos produtores.
http://www.acritica.net/index.php?conteudo=Noticias&id=9784
Agrosoft
Diretrizes para o melhoramento de pinhão-manso visa ndo a
produção de biocombustíveis
O pinhão-manso (Jatropha curcas L.) é uma espécie perene, monóica, pertencente à
família das Euforbiáceas, a mesma da mamona, mandioca e seringueira. A planta
vegeta espontaneamente em diversas regiões do Brasil, embora não se possa
Agroenergia
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afirmar que a espécie seja originária do país. É um arbusto de crescimento rápido,
caducifólio, que pode atingir mais de 5 m de altura. Os frutos são do tipo cápsula
ovóide, com 1,5 a 3,0 cm de diâmetro, trilocular, contendo via de regra 3 sementes,
sendo uma semente por lóculo. As sementes tem de 1,5 a 2,0 cm de comprimento e
de 1 a 1,3 cm de largura e representam entre 53 a 79% do peso do fruto,
apresentando teor de óleo variando entre 33 e 38%. A espécie possui potencial para
produzir acima de 1.200 kg de óleo por hectare.
Apesar da carência de informações técnicas básicas, a cultura vem sendo difundida
e implantada em diversas regiões do Brasil. Os plantios comerciais de pinhão-manso
no Brasil ainda estão em fase inicial de implantação, com idade menor ou igual a 3
anos, não se conhecendo o potencial da produção adensada em prazos superiores a
esse. Os materiais de pinhão-manso que estão sendo implantados são
geneticamente desconhecidos e desuniformes e não possuem garantias mínimas
quanto à adaptabilidade ambiental e produtividade de cada genótipo.
Atualmente a Embrapa está trabalhando na implantação de um programa de
melhoramento genético para pinhão-manso visando à seleção de cultivares
comerciais com alta produtividade de grãos e óleo, sem toxidez (ausência de ésteres
de forbol), resistentes a estresses bióticos e abióticos e adaptadas às principais
regiões produtoras do Brasil.
As atividades do programa contemplam ações que envolvem o enriquecimento e
caracterização dos recursos genéticos, o uso de métodos de melhoramento visando
a obtenção de genótipos superiores e, por fim, a avaliação dos materiais melhorados
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nas diferentes regiões visando a indicação dos materiais e dos sistemas para plantio.
O Programa também desenvolve ações para dar suporte técnico-científico à
caracterização botânica e molecular de pinhão-manso, visando subsidiar o registro
de cultivares e encurtar caminhos para a obtenção de materiais geneticamente
melhorados.
A primeira etapa para iniciar programas de melhoramento para uma espécie em
domesticação é impreterivelmente a obtenção do maior número possível de
materiais genéticos de forma a ter, inicialmente, uma ampla base genética para
seleção e desenvolvimento de cultivares. Neste sentido, a Embrapa Agroenergia em
conjunto com a Embrapa Cerrados constituiu um banco de germoplasma com cerca de
200 acessos procedentes de diversas regiões do país, que se encontra, atualmente,
em fase de caracterização.
Os estudos de diversidade genética são muito úteis ao processo de melhoramento
da espécie. É importante salientar que apenas conhecer a diversidade genética não
é suficiente para o sucesso de programas de melhoramento, sendo fundamental
determinar a variabilidade existente em relação aos caracteres de interesse. Para
isto, é necessário que se tenha informações fenotípicas confiáveis avaliadas nos
genótipos existentes. Complementar à fenotipagem, a genotipagem auxilia nos
estudos de diversidade genética, pois permite a distinção dos acessos precocemente
e sem influencia do ambiente.
A caracterização molecular do banco de germoplasma de pinhão-manso da Embrapa
revelou que os materiais coletados em diversos locais do território brasileiro
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apresentam base genética estreita, causada provavelmente por ancestralidade
comum na sua introdução em séculos passados. Desta forma, visando ganhos
genéticos em longo prazo no programa de melhoramento da espécie é essencial a
introdução de materiais oriundos de outros países, principalmente do centro de
origem e/ou diversidade da espécie.
O programa de melhoramento deve buscar a obtenção de cultivares com
características que atendam às exigências dos produtores (manejo e ganho
econômico) e do mercado (especificações de qualidade do biodiesel). Para pinhão-
manso o programa deve buscar cultivares que tenham maior produtividade em grãos
e com alto teor de óleo, ausência de toxidez, sincronização da floração, rusticidade e
tolerância a seca, a doenças e a insetos-praga, entre outras características. Porém,
é importante ressaltar que a obtenção de ganhos genéticos para atender qualquer
um destes objetivos é dependente da existência de variabilidade genética para a
característica que se deseja melhorar na população.
Como se verifica, quase todos os caracteres agronômicos que se deseja melhorar
em pinhão-manso são quantitativos, portanto, influenciados pelo ambiente e devido a
isso tendem a ter baixa herdabilidade. Caracteres como estes devem ser melhorados
de forma gradual, ao longo de várias gerações.
Durante as etapas do programa de melhoramento devem-se selecionar materiais
genéticos com elevada média e ampla variabilidade genética, para proporcionar
ganhos contínuos com seleção ao longo de várias gerações. Os métodos de
melhoramento adotados devem buscar o aumento de forma gradativa e contínua das
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freqüências dos alelos favoráveis e, simultaneamente, manter a variabilidade
genética em níveis adequados para permitir a realização de novos ciclos seletivos.
A Seleção Assistida por Marcadores (SAM) é uma poderosa ferramenta que pode
auxiliar o programa de melhoramento. É importante, principalmente, ao se trabalhar
com espécies perenes, pois qualquer auxílio para aumentar a eficiência de seleção é
significativo devido ao grande tempo necessário para se realizar um ciclo de seleção.
Nesse contexto, a SAM pode contribuir para a seleção precoce de genótipos
superiores. Em diversos estudos tem se verificado a eficiência desta ferramenta na
seleção para caracteres controlados por poucos genes e ineficiência da SAM na
seleção para caracteres quantitativos. Portanto, é uma ferramenta que pode auxiliar
durante o melhoramento da espécie, principalmente, na introdução de caracteres
específicos em materiais genéticos que estejam em processo avançado no
melhoramento.
O uso da clonagem, técnica que perpetua indivíduos superiores na população,
permite capitalizar toda a variância genotípica presente na população. Ao fazer uso
da clonagem é importante que o programa de melhoramento populacional seja
mantido de forma paralela, para que cada vez mais seja possível a obtenção de
novas combinações híbridas superiores.
A avaliação dos genótipos melhorados em diferentes regiões é essencial para
recomendação de cultivares para plantios em condições específicas ou amplas.
Neste sentido, como etapa do programa de melhoramento, tornam-se fundamentais
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os estudos de interações genótipos x ambientes e de estabilidade e adaptabilidade
dos genótipos melhorados.
Em conclusão, sendo o pinhão-manso uma espécie perene não domesticada,
estima-se que serão necessários de 5 a 7 anos para que se obtenham as cultivares
melhoradas e informações cientificamente embasadas sobre sistemas de produção
da cultura que suportem o cultivo comercial em diferentes regiões.
AUTORIA
Bruno Galvêas Laviola
Pesquisador da Embrapa Agroenergia
http://www.agrosoft.org.br/agropag/213629.htm
Apicultura
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To Sabendo
Sebrae/MT promove congresso e estimula consume de m el em MT
Enquanto em países como Alemanha, Noruega e Dinamarca, por exemplo, o
consumo médio anual de mel é 1,5 quilo por pessoa, no Brasil é de apenas 128
gramas. Para aumentar este consumo, uma campanha de marketing será
desencadeada nacionalmente.
Cuiabá foi escolhida para o lançamento campanha, a ser feita em maio, durante o
18º Congresso Brasileiro de Apicultura e 4º Congresso Brasileiro de Meliponicultura.
O evento ocorre de 19 a 22 de maio, no Centro de Eventos do Pantanal e é
promovido pela Federação Mato-grossense de Apicultura (Feapismat), Confederação
Brasileira de Apicultura (CBA), com apoio do Governo do Estado e Serviço Brasileiro
de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/MT).
Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), José
Gomercindo Cunha, a proposta é inserir o produto na rede hoteleira e nas cadeias
alimentícia e de cosmético. "O mel pode ser direcionado para várias cadeias
produtivas, ao contrário do tempo de nossas avós, quando era usado basicamente
como medicamento", diz ao explicar que além do mel, existem outros produtos
apícolas como pólen, própolis e geléia real
http://www.tosabendo.com/conteudo/noticia-ver.asp?id=26487
Gazeta on line
Produção de mel capixaba será destaque em congresso nacional
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A produção de mel dos apicultores de Aracruz, Norte do Estado, será destaque no
Congresso Nacional de Apicultura, que será realizado no mês de maio, em Cuibá-
MT. O coordenador técnico da Associação de Apicultores de Aracruz, Lomir da Silva,
disse que o produto passou por melhorias nos últimos dois anos, quando os
profissionais se organizaram e investiram em infraestrutura e capacitação. "Nós
estamos nos organizando e trabalhamos em uma sala de processamento, bem
equipada, com normas para evitar contaminação, com funcionários uniformizados",
disse.
O investimento no processo de produção, em parceria com a prefeitura de Aracruz e
com o Sebrae, deu certo. Nesta semana, os apicultores capixabas enviaram 15,6
toneladas de mel para países da Europa. "A gente teve uma colheita fantástica
nesse ano no município. Colhemos mais de 15 toneladas de mel e ainda estamos no
meio da colheita. Conseguimos negociar com a empresa Apidouro, que é a
exportadora de mel em São Paulo, e mandamos nessa semana nosso mel para
países da Europa".
Os apicultores de Aracruz ainda esperam produzir de 15 a 20 toneladas até o final da
florada. A produção deste ano pode chegar a 40 toneladas de mel. Segundo Lomir
da Silva, a chuva forte que atingiu a região no último mês não prejudicou a produção.
"A gente depende do equilíbrio. Chuva demais atrapalha e sol demais também. Mas,
tivemos períodos de muita chuva na pré-florada e sol durante a florada e isso
contribuiu muito para o trabalho das abelhas. Nos últimos dias choveu forte a noite e
fez sol durante o dia. As abelhas trabalham durante o dia e não houve prejuízo".
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Além da colheita, o coordenador comemora o crescimento do negócio. Os
apicultores de Aracruz devem receber recursos por meio de uma parceria entre a
prefeitura e o Ministério da Agricultura para a construção de um novo Apidouro na
cidade. "Conseguimos uma verba de R$ 260 mil pra começar a construção ainda
neste ano. Isso vai fortalecer ainda mais o nosso trabalho".
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2010/03/611999-
producao+de+mel+capixaba+sera+destaque+em+congresso+nacional.html
Aquicultura e Pesca A
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Jornal Nacional
Países debatem frear comércio de animais ameaçados
Impedir os japoneses de comer atum é mais ou menos como proibir o
churrasco ou a feijoada para nós brasileiros.
Mais de 170 países começaram a debater hoje propostas para frear o comércio de
animais ameaçados de extinção.
O correspondente Roberto Kovalick explica que um dos alvos da reunião é um dos
maiores prazeres dos japonses à mesa.
Impedir os japoneses de comer atum é mais ou menos como proibir o churrasco ou a
feijoada para nós brasileiros.
Por isso, eles estão revoltados, apesar da ameaça de extinção de algumas espécies.
Esta semana, os comerciantes do mercado de peixe de Tóquio - o maior do mundo -
fizeram protestos.
Aqui é realizado, todas as madrugadas, o maior e mais famoso leilão de atum do
planeta. Os próprios vendedores já perceberam que a pesca desenfreada reduziu o
numero de peixes em oferta e aumentou o preço. No começo do ano, um peixe
alcançou o maior valor em 9 anos.
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Isso se reflete nos restaurantes: um único sushi feito da barriga do atum, a parte
mais gorda e saborosa, pode chegar ao equivalente a R$ 50.
Neste sábado a Convenção Internacional de Comércio de Espécies Ameaçadas -
que reúne 175 países, entre eles o Brasil - começou uma reunião no Catar para
analisar a proposta de proibir a pesca do atum azul do Atlântico, a espécie mais
ameaçada e a que produz o melhor sushi.
A proibição é quase certa depois que Estados Unidos e União Européia anunciaram
apoio à proposta. Os japoneses já avisaram que vão ignorar a proibição e vão
continuar pescando. Mesmo que o atum não desapareça completamente dos
mercados e restaurantes do Japão, eles temem que o prato preferido do país se
torne raro e ainda mais caro.
Nos restaurantes, os donos estão preocupados. Temem perder fregueses e até
fechar.
"O atum é fundamental para os japoneses. Vai ser uma tragédia se acabar",
lamentou um homem.
Os consumidores esperam que seja encontrada uma solução intermediária.
"Vai ser muito difícil ficar sem atum", disse uma mulher, "Mas é preciso ter um pouco
de restrição para preservar o meio-ambiente e garantir que a gente tenha sushi no
futuro".
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http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1528524-10406,00.html
Correio Braziliense
Inflação do peixe dispara no país
O preço do peixe nesta quaresma está salgado em todo o Brasil, mas em nenhum
outro lugar o produto subiu tanto quanto no Distrito Federal. Se para o restante do
país o custo do pescado aumentou, em média, 9,39% desde março do ano passado
- o que representa mais que o dobro do centro da meta de inflação determinada pelo
Banco Central -, para o brasiliense a alta foi recorde: 23,56% no período. Preços tão
elevados se justificam pelo aumento da demanda nos 40 dias que antecedem a
Páscoa e, no caso do brasiliense, também devido ao alto poder aquisitivo dos
consumidores, o que possibilita ganhos maiores aos produtores.
Levantamento realizado pelo Correio nos bancos de dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) traçou um ranking da maior e da menor inflação dos
pescados em 11 unidades da federação (veja quadro). No primeiro lugar da lista está
o Distrito Federal. Na segunda colocação vem Belém (PA), com elevação de 18,36%
em 12 meses. "O que ocorre no DF é que a cidade tem características de uma
população de melhor formação e uma renda per capita maior. Cada brasiliense
consome cerca de 12kg de peixe por ano", explica o coordenador geral de
comercialização do Ministério da Pesca e Aquicultura, Abraão Oliveira Neto.
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Segundo dados do ministério, o consumo de peixes no país se intensifica a partir de
fevereiro, atingindo seu pico em março, quando as vendas do produto crescem cerca
de15% frente a um mês comum. A alta da compra do pescado é acompanhada
também pela elevação de preços. De 20 tipos de peixes pesquisados pela
reportagem e mais consumidos pelo brasileiro (veja quadro), 16 apresentaram alta
de preços na quaresma. Entre os que subiram, apenas um ficou abaixo do centro da
meta de inflação, o peixe cação, que registrou incremento de 2,28% desde março de
2009. Os campeões em alta foram dourada (elevação de 22,62), anchova (21,02) e
piramutaba (21,57). O produto de contraponto foi o bacalhau, com a queda mais
expressiva, um recuo de 11,76%.
Na tentativa de equilibrar preço e demanda, o Ministério da Pesca tenta ampliar a
produção nacional por meio de parques aquícolas. O último a entrar em
funcionamento foi o de Serra da Mesa, em Goiás. Quando o local chegar ao máximo
da produção irá colocar no mercado quase 100 mil toneladas de pescado, o
equivalente a um terço da aquicultura do Brasil.
Tendência
Ainda que todo esse produto chegue ao mercado, economistas e especialistas no
segmento não acreditam que os preços caiam. O aumento da produção será
acompanhado pelo aumento da demanda, advertem. "O importante é a questão do
equilíbrio entre oferta e demanda para reduzir a oscilação do preço durante a
Semana Santa. Estamos trabalhando neste sentido", reforça Abraão Oliveira. "As
pessoas estão mudando seus hábitos de consumo. Estão melhorando a alimentação
e isso leva ao maior consumo de pescados. O aumento da renda da população
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também colabora para isso; quanto mais crescer o orçamento familiar, maior será o
interesse por produtos mais nobres, como peixes e camarões", explica o ministro da
Pesca, Altemir Gregolim.
No caso do Distrito Federal, mesmo a proximidade com o parque aquícola de Serra
da Mesa não deverá tornar o custo do produto mais acessível. "Os clientes principais
são os 15 ou 20 municípios próximos da área. Quem mora nesses locais tem
prioridade. Os prefeitos estão mobilizados nesse sentido, tanto para produzir peixe
como para incentivar o consumo", afirma o ministro.
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/03/15/economia,i=179698/I
NFLACAO+DO+PEIXE+DISPARA+NO+PAIS.shtml
Antônio Correa Neto On Line
Embrapa Amapá avalia ingredientes alternativos para ração de
peixes
A Embrapa Amapá participa de um projeto nacional de avaliação de ingredientes
alternativos para utilização em ração para peixes, com o objetivo de definir um
alimento de qualidade, de baixo custo e mais acessível aos piscicultores que
investem na criação de tambaqui. Durante esta semana estão sendo realizadas
análises de amostras de sangue de tambaquis coletados na estação de piscicultura
da Embrapa Amazônia Oriental (Belém-PA) pela pesquisadora Eliane Tie Oba
Yoshioka, da Embrapa Amapá.
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A principal finalidade do experimento instalado em Belém foi testar, durante 45 dias,
os ingredientes farelo de coco, tucumã, dendê, girassol e levedura na composição da
ração fornecida aos tambaquis com peso inicial de 20 a 30 gramas. "Esta ração foi
peletizada, preparada utilizando-se um moedor de carne, seca e armazenada em
freezers até o fornecimento aos peixes. Já a ração extrusada requer equipamento
mais sofisticado e mais caro, pois se processa a ração a altas temperatura e
pressão. Assim, a ração peletizada está sendo testada, por possibilitar facilidade de
preparo e utilização pelos ribeirinhos, como uma forma alternativa de alimentação
dos peixes", explicou Eliane Yoshioka.
Em Macapá, as análises do sangue destes peixes são conduzidas pela pesquisadora
com apoio dos estagiários Lucas Vasques Tostes e Soraia de Oliveira Damasceno,
alunos de Engenharia de Pesca da Universidade do Estado do Amapá (UEAP).
Durante uma semana, Eliane Yoshioka esteve em Belém para realizar atividades
desta pesquisa na Embrapa Amazônia Oriental (Belém-PA) e na Universidade
Federal Rural da Amazônia (UFRA). Nesta instituição de ensino, a pesquisadora
verificou os equipamentos do Laboratório de Parasitologia Carlos Azevedo (LPCA),
onde estão instalados espectrofotômetro e centrífugas para as análises
hematológicas. Ela também treinou alunos de graduação e de pós-graduação dos
cursos de Veterinária e Biologia da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da UFRA
e estagiários da Embrapa, em técnicas de coleta e de análises de sangue de peixes.
Esta atividade resultou na bem sucedida ação de coleta de material biológico de 105
peixes mantidos em cativeiro, em seguida a pesquisadora iniciou as análises em
Belém e embarcou o material para finalização desta etapa na Embrapa Amapá.
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AQUABRASIL - Liderada pela pesquisadora da Embrapa Pantanal, Emiko
Kawakami de Resende, a Rede Aquabrasil congrega 13 Unidades Descentralizadas
- inclusive a Embrapa Amapá, 32 pesquisadores e centenas de assistentes, bolsistas
e estagiários, além de parceiros externos, como universidades, centros de pesquisa
e setor produtivo, em todas as regiões do país. Entre as fontes de financiamento
estão o Ministério da Pesca e Aquicultura e o CNPq. O principal objetivo da Rede
Aquabrasil é desenvolver tecnologias inovadoras para a promoção de um grande
salto tecnológico capaz de promover a sustentabilidade da aquicultura, do ponto de
vista econômico, social e ambiental. Quatro espécies de pescado de valor
econômico nacional foram selecionadas: tilápia (Sul e Sudeste), cachara (Centro-
Oeste), tambaqui (Norte) e camarão branco (Nordeste).
http://www.correaneto.com.br/noticias/03/13_3_10embrapa.htm
Terra Culinária
Descafeinado agora tem pedigree e sabor
No universo dos apreciadores de café, a turma do descafeinado sempre se senta à
mesa dos perdedores. Eles sabem que os entendidos não veem sentido em seus
cappuccinos duplos descafeinados. Eles ficam acordados a noite toda, se
perguntando se o garçom foi maldoso ou apenas preguiçoso ao servir o que
evidentemente foi uma xícara de café comum.
Café
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Mas as coisas estão melhorando para os fãs de café menos respeitados. A última
onda dos produtores de cafés especiais - as pequenas companhias que se
vangloriam de seus grãos Bwayi de Burundi e de sua cafeteira de cerâmica V60 do
Japão - estão comprometidos na busca de um descafeinado mais delicioso.
"Temos uma obrigação especial com nosso apreciador de café descafeinado", disse
Peter Giuliano, diretor de café e dono do Counter Culture Coffee, com sede em
Durham, Carolina do Norte. "Esse pessoal é genuíno. Eles não bebem café porque
querem ficar acordados. Eles bebem café apenas por apreciarem seu gosto."
Desde o início dos anos 90, quando o café descafeinado comercial era desenvolvido
e vendido pelas marcas Kaffee HAG e Sanka, o café sem os efeitos estimulantes era
mais um experimento químico do que um veículo de sabor.
Posteriormente, à medida que mais companhias entraram no jogo dos cafés de alta
qualidade, os melhores grãos geralmente eram destinados a blends especiais e
cafés exclusivos. Grãos de segunda categoria iam para a fábrica de café
descafeinado. "Acho que existia e ainda existe a ideia no setor de que é apenas café
descafeinado, portanto devemos usar o que der para quebrar o galho", disse Doug
Welsh, vice-presidente para café da Peet's Coffee & Tea e pioneiro no
desenvolvimento de café descafeinado de melhor sabor. "É por isso que a maioria
dos descafeinados não é muito boa. Eles não são feitos com o mesmo café."
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O processo de descafeinização por si só também não ajuda. Existem apenas alguns
métodos para remover a cafeína, mas todos começam da mesma forma:
mergulhando o grão em água ou vaporizando-o. Isso significa que os grãos crus
saem da fábrica de descafeinização num tipo de estado pré-preparado, com seu
sabor já comprometido.
Agora, a nova classe de produtores de cafés especiais que se focam de modo
extraordinário na descoberta de bons grãos está mudando a arte do descafeinado.
Como resultado, o café descafeinado pode ter todo o pedigree e, muitas vezes, o
sabor apreciados por qualquer entendido de café.
Primeiro, é selecionado um café cru que retém seu sabor, acidez e corpulência
mesmo após ser submetido ao processo de descafeinização. Então, os grãos são
gentilmente torrados. E os produtores tentam garantir que o transporte dos grãos da
fazenda para a xícara aconteça o mais rápido possível, pois o café é um produto
agrícola e sua qualidade se reduz com o tempo. "Se você bebe café forte, armazene-
o cuidadosamente e consuma-o rapidamente", a Blue Bottle Coffee aconselha os
clientes que compram os grãos Decaf Noir, "você será recompensado com sabores
muito fortes."
Os produtores da Intelligentsia, com sede em Chicago, se orgulham de seu
descafeinado La Tortuga, de Honduras, que deixa na boca um gosto "cativante de
figos secos e caramelo que permanece robusto até o fim."
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Jeremy Tooker, dono da Four Barrel, uma pequena produtora de São Francisco,
descobriu grãos limpos, doces e potentes na região de Nyeri, no Quênia. Ele acredita
que o gosto cítrico e frutoso intenso desses grãos sobrevive bem ao processo
implacável de descafeinização.
"Você nunca vai encontrar um descafeinado mais articulado", ele disse. Tooker tem
mais do que um interesse passageiro em bons descafeinados. Como muitos de seus
clientes, ele foi aconselhado pelo médico a limitar a cafeína.
A Associação Nacional de Café dos EUA estima que a população de consumidores
de café que bebem descafeinado todos os dias seja de cerca de 10%. Mas os
produtores de cafés especiais afirmam que o consumo de descafeinado seja maior
entre seus clientes.
Uma pesquisa informal entre produtores de café, restaurantes e cafeterias sustenta
isso. Na Counter Culture, cerca de 18% das vendas totais são de café descafeinado.
No Jardiniere, um restaurante franco-californiano de São Francisco, 33% dos cafés
são descafeinados.
Baristas da Starbucks perto da estação Grand Central Terminal, em Nova York,
disseram recentemente que cerca de um quarto do café servido é descafeinado. E
no Cocoa Bar, no Brooklyn, às 9h da manhã do Dia de São Valentim, as pessoas
atrás do balcão disseram que todas as xícaras do local estavam cheias de
descafeinado.
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Os números refletem o apelo de uma xícara de café bem preparado sem o efeito
estimulante, que - especialmente em Nova York - está ficando fácil de adquirir.
No Maialino, novo restaurante italiano de Danny Meyer no Gramercy Park Hotel, um
bar de café é preparado toda manhã. Além de servir expressos, os baristas
comandam um longo bar de cafés de coador, onde filtros são colocados sobre
xícaras e a água precisamente aquecida é despejada diretamente sobre o pó de
café.
Os gerentes selecionaram o café produzido pela Four Barrel como o melhor café do
Maialino após uma degustação às cegas. As ofertas de descafeinado da fabricante,
das quais o restaurante encomenda cerca de 13 kg por semana, foram parte da
atração.
"Um dos maiores elogios que você pode receber é quando as pessoas que pedem
café com leite de manhã acham ele tão bom que decidem pedir um café com leite
descafeinado depois", disse Sam Lipp, subgerente geral.
E também existem pessoas como Chuck Vanderberg, que trabalha na área de
tecnologia da informação em Atlanta. Ele é um sério especialista em cafeína desde
que morava em Austin, em meados dos anos 1990. "Eu tomava café de filtro antes
dele se tornar popular", ele disse.
Mas as coisas mudam. Ele estava chegando perto dos 40 anos e desenvolvendo
problemas de ansiedade. Seu médico sugeriu que ele passasse a beber café que
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não tivesse um efeito estimulante tão forte. "Minha reação imediata foi a típica de um
apreciador esnobe de café: 'não bebo descafeinado. Qual o propósito?'", ele disse.
"Então decidi, depois do enésimo dia ruim no qual me irritei no trânsito na hora do
rush, que deveria provavelmente parar de beber café normal."
Ao longo de dois meses, ele lentamente diminuiu a proporção de cafeína de seu café
diário, substituindo-o por descafeinado. "Não fui de fato capaz de perceber uma
diferença no sabor", ele disse. Ele consome o café da Dean's Beans em Atlanta, que
vende seis tipos diferentes de descafeinado, ou da marca Porto Rico, porque
cresceu perto da fornecedora de café de Manhattan.
Produtores de café de elite não concordam sobre qual é o melhor método de
remoção de cafeína, e alguns até usam mais do que um, dependendo das
características do grão. O "método direto" banha os grãos vaporizados em
diclorometano, que remove a cafeína. O processo deixa centenas de outros
componentes do sabor intactos e apenas traços parcos do solvente, que a secagem
e temperaturas altas de torragem podem eliminar.
Welsh, que já viajava para plantações de café antes de muitos novos produtores
sequer terem apreciado sua primeira xícara, prefere esse método. "Os solventes não
dissolvem o sabor do café", ele disse. "Eles penetram e saem rapidamente sem
prejudicar o sabor."
Alguns produtores mais novos, como Stumptown, preferem o "processo da
montanha d'água", afirmando que ele preserva a doçura e o equilíbrio do café. O
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nome foi cunhado numa fábrica em Veracruz, México. O processo desafia um
método usado por produtores de café dos anos 1980, o Swiss Water Process, na
verdade o nome de uma marca, cuja fábrica de descafeinização fica em Vancouver,
Columbia Britânica.
Com a marca Swiss ou a palavra montanha no nome, o processo industrial de água
funciona por osmose. Um lote de grãos verdes de café é mergulhado em água
quente e depois descartado. O líquido passa por um filtro de carbono para remover a
cafeína, mas deixa os sabores e óleos do café. Um novo lote de grãos verdes é
mergulhado nesse líquido filtrado, que remove apenas a cafeína.
A remoção da cafeína - uma substância química amarga que está presente em toda
planta de café e age como um defensor natural contra pestes - também é cara. O
processo pode encarecer em um ou mais dólares o custo de ½ kg de café no
atacado, embora os consumidores de descafeinado numa cafeteria paguem o
mesmo por uma xícara que consumidores de outros cafés.
Mesmo assim, o descafeinado ainda tem um pouco de cafeína. As quantidades
variam de acordo com a maneira pela qual o grão é processado e como o café
torrado é preparado. Em 2007, a Consumer Reports mediu a cafeína de 36
pequenas xícaras de café descafeinado de restaurantes e cafeterias em Yonkers,
Nova York. Os níveis variaram entre 5 miligramas no McDonald¿s e 32 miligramas
no Dunkin' Donuts.
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Esse toque de cafeína é insignificante para amantes de café dedicados como
Sterling Mace, de São Francisco. Ela bebe café descafeinado desde janeiro. Ela diz
se sentir melhor. Sem mais as quedas de energia no meio da tarde. Mas ela gosta
de café. Por isso, toda manhã, ela caminha ao longo da baía de São Francisco até a
Blue Bottle Coffee Company em Ferry Building, como fazia antes de largar a cafeína.
Ela brinca com as pessoas na fila e conversa sobre as notícias do dia com os
baristas. "Como eu iria substituir isso?", ela perguntou. "Indo à academia? Acho que
não."
Mace gosta do fato das pessoas atrás do balcão darem a mesma atenção ao seu
descafeinado americano que dão a qualquer outra bebida que preparam. Não
existem mesas de perdedores aqui. Mas ela não está se enganando. Ela sabe que o
resto do universo dos apreciadores de café ainda pode ser um lugar hostil e
humilhante para alguém como ela. "Acho que isso vai mudar", ela disse, "mas até lá,
vou beber meu descafeinado à sombra."
Quanta ousadia?
Quão boa é a nova leva de cafés descafeinados? Para descobrir, o New York Times
passou por uma degustação às cegas de sete cafés descafeinados. Alguns eram
raros, com grãos de origem exclusiva, outros eram blends mais familiares. Para
referência, também foi degustado o café da tradicional rede Chock Full O' Nuts.
Todos os cafés eram frescos e foram preparados em cafeteiras de pressão por
quatro minutos com água recém-fervida. No geral, os degustadores se
decepcionaram com os cafés, mas encontraram alguns que valem a pena
experimentar.
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Recomendados
1) Sumatra, da Starbucks: ótimo aroma, com um gosto suave e achocolatado,
embora torrado um pouco demais; R$ 21,17/libra (454 gramas).
2) Major Dickason's, da Peet's: café natural e bebível de torragem média. Um toque
de fazenda; R$ 24,71/libra.
3) (Empate) Ndiani-Kiagundo do Quênia, da Four Barrel: café rico, levemente torrado
com um toque acentuado de alcaçuz; R$ 22,14 por 340 gramas.
3) Decaf Noir, da Blue Bottle Coffee Company: café escuro, quase adstringente; R$
33,12/libra.
Não recomendados
4) Valle de Santuario do Perú, da Counter Culture: o sabor e aroma incomuns
fizeram vários degustadores associarem o café a comida chinesa para viagem; R$
21,70por 340 gramas.
5) (Empate) House Decaf, da Stumptown: ralo e unidimensional, como o café servido
em bancos, segundo um degustador; R$ 19,04 por 340 gramas.
5) Café da Chock Full O' Nuts: os desgustadores associaram o café a vovós e hotéis
econômicos; US$ 9,19 por 340 gramas.
Tradução: Amy Traduções
The New York Times
http://culinaria.terra.com.br/interna/0,,OI4314706-EI13867,00.html
Canal Rural
OIC revisa para baixo a produção global de café
Produção global na safra 2009/2010 deve alcançar 12 3,1 milhões de sacas
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A Organização Internacional de Café (OIC) revisou para baixo a projeção da safra de
café. A produção global em 2009/2010 deve alcançar 123,1 milhões de sacas, contra
123,6 milhões de sacas que haviam sido previstas no mês de fevereiro.
A projeção global fica abaixo do volume registrado em 2008/2009 devido à safra
decepcionante da Colômbia e ao ciclo de baixa produção do Brasil. Maior produtor
mundial de café, o país deve colher uma safra maior em 2010/2011, mas a qualidade
dos grãos pode variar em razão de condições climáticas desfavoráveis, segundo o
relatório divulgado pela entidade.
A OIC estima que o consumo global de café tenha alcançado 132 milhões de sacas
no ano passado. Para a organização, se este padrão continuar, é possível visualizar
um nível de consumo mundial de 134 milhões de sacas no atual ano calendário. O
relatório diz ainda que, apenas reduzindo os estoques, é possível manter um
equilíbrio de oferta e demanda.
http://www.clicrbs.com.br/canalrural/jsp/default.jspx?uf=2&id=2836380&action=notici
as
Jornal Feira Hoje
Bahia é o 4° produtor de café no ranking nacional
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A agroindústria do café na Bahia registrou um forte aumento da produtividade nos
últimos anos. Por meio da recuperação e da ampliação dos cultivos existentes,
resultantes da articulação entre os produtores e o governo estadual, a Bahia
estabeleceu novas fronteiras e tornou-se um dos protagonistas da agroindústria no
Brasil.
Segundo o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, o governo
vem apoiando a implantação de empresas agroindustriais, oferecendo incentivos
fiscais, financeiros e de infraestrutura, além de promover a assistência técnica, a
pesquisa agrícola e o desenvolvimento tecnológico.
“O resultado desse empenho é a consolidação do agronegócio, que se expande com
sucesso em direção às áreas irrigadas do vale do São Francisco, da região oeste e
do extremo sul do estado”, explica Correia.
A Bahia é atualmente a quarta colocada no ranking da produção de café no país,
atrás apenas de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo. O estado produz, em
média, 2,25 milhões de sacas/ano (equivalente a R$ 400 milhões em valor),
provenientes de aproximadamente 10 mil propriedades, das quais 70% pertencem a
pequenos produtores, o que mostra sua importância como atividade econômica,
tanto para empresários quanto para agricultores familiares.
O presidente da Associação Baiana dos Produtores de Café (Assocafé), João Lopes,
afirma que, hoje, a Bahia contribui com 5% a 8% de toda a produção nacional de
café, e pode subir na classificação em 2010, ultrapassando a produtividade de São
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Paulo. Das propriedades que produzem café, 40% são de médios produtores e
apenas 10% são consideradas grandes, sendo que, desta última, só 5% apresentam
áreas superiores a 100 hectares, concentradas no oeste, onde a atividade é
empresarial.
Em 2009, a produção de café beneficiado no estado da Bahia, segundo a
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), atingiu 1,87 milhão de sacas. Do
total produzido, a região do Cerrado (oeste baiano), produziu 436 mil sacas de café
beneficiado – Arábica, a região do Atlântico, 542 mil sacas de café Robusta, e a do
Planalto (Cultivos Tradicionais de café arábica), 896 mil sacas.
Esses são os resultados que posicionam o Estado como quarto maior produtor
nacional, com um faturamento de mais de R$ 632,7 milhões, um aumento de 5% em
relação ao faturamento de 2008, respondendo por 6% do Valor Bruto da Produção
das Lavouras (VBP).
Atlântico
A espécie cultivada é a Robusta/Conilon, utilizada como matéria prima para o café
solúvel. A Conilon tem alta produtividade e baixos custos na produção. O
crescimento no sul e extremo sul alcança 10%.
Cerrado
Nas fazendas do oeste, em Barreiras, a principal produção é a do café Arábica,
porém, a produção o café Conilon ou Robusta vem crescendo na região. A produção
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de café do Cerrado tem o crescimento mais expressivo do estado, situando-se em
torno de 20% ao ano.
Planalto (Brejões, Planalto da Conquista e Chapada Diamantina), é conhecido
tradicionalmente pela produção do café Arábica, de alta qualidade e de valor
comercial mais elevado. Embora haja expectativa de ampliação desta área de
produção, a prioridade é investir na aplicação de tecnologia para aumentar a
produtividade e a qualidade.
Exemplo disso é o café produzido no município baiano de Piatã, que foi eleito, em
2009, o melhor café do país, em qualidade. Dos 26 finalistas do 8º Concurso
Qualidade Cafés do Brasil, Piatã aparece com sete representantes.
Geração de empregos
A cafeicultura baiana destaca-se também como atividade de grande empregabilidade
dentre os principais setores do agronegócio. Atuam na atividade aproximadamente
10 mil famílias residentes nas propriedades cafeeiras, que empregam, diretamente,
150 mil pessoas. Este número é ampliado em mais 100 mil durante a colheita, com a
contratação da mão de obra temporária.
Em toda a cadeia produtiva do café baiano, desde a produção ao comércio, são
gerados, em média, 400 mil novos postos de trabalho, o que a torna a cafeicultura a
principal atividade geradora de emprego e renda nas regiões onde está instalada.
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Em média, para cada R$ 1 milhão em faturamento, o segmento gera 404 vagas, o
que demonstra sua importância para a economia baiana, tanto no mercado interno
quanto externo.
Exportação
A Bahia exportou, em 2009, aproximadamente 43 mil toneladas de café em grãos.
Fatores como a apreciação do Real perante o dólar e a queda dos preços do grão no
mercado internacional afetaram a receita do setor em todo o Brasil.
Na Bahia, as exportações totalizaram US$ 98 milhões, mesmo com o mercado
internacional atingido pela quebra de safra em importantes países como a Colômbia,
o volume exportado não deslanchou, devido às dificuldades criadas pela crise
financeira internacional.
http://www.jornalfeirahoje.com.br/materia.asp?id=15965
Carne
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Correio Braziliense
Estudo feito na USP revela série de problemas grave s no manuseio e
na qualidade da carne de sol e da carne seca no paí s
Carne de sol e charque ou carne seca. As duas formas de carnes desidratadas
curtidas com sal são adoradas por muitos Brasil afora. Uma dissertação de mestrado
da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), entretanto,
aponta que essas delícias consumidas em todo o país podem ser foco de alto índice
de contaminação. No estudo, que avaliou 44 amostras do produto vendido na Região
Metropolitana da capital paulista, verificou-se que junto à carne havia desde pelos de
rato e restos de insetos até bactérias causadoras de diarreia. A pesquisa serve como
alerta sobre a qualidade da carne de sol e da carne seca consumidas em todas as
regiões.
Segundo a autora do estudo, a médica veterinária Tatiana Almeida Mennucci, a
maior parte dos problemas relacionados à carne de sol e à carne seca é causada por
manipulação e armazenamento incorretos. “Como a carne de sol é produzida
artesanalmente, não existem normas oficiais para a sua elaboração e controles de
qualidade e segurança”, afirma a pesquisadora. Ela conta que, por se tratar de um
alimento de origem animal, ele merece os mesmos cuidados da carne comum, o que
nem sempre acontece.
Após visitar diversas casas de produtos típicos do Norte e do Nordeste do país, a
pesquisadora coletou amostras e enviou para análise microbiológica no Laboratório
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de Microscopia Eletrônica do Instituto Adolfo Lutz. “Houve presença significativa de
contaminantes proibidos pela legislação, como insetos mortos, fragmentos e larvas
de insetos e pelos de roedores”, relata a médica veterinária. “Também foram
encontrados ácaros, bárbulas (filamentos das penas de aves), fungos e pedaços de
ossos, madeira e plástico”, afirma. Segundo o estudo, pelo menos 90% das amostras
apresentavam algum tipo de contaminação.
Outro problema apontado pela pesquisa foi a contaminação por bactérias. A análise
da Universidade de São Paulo apontou que metade das amostras possuíam algum
tipo de contaminação do gênero. “Verificou-se contaminação por Salmonella spp,
Escherichia coli e Staphylococcus aureus, todas associadas a quadros de diarreia
em seres humanos”, aponta Tatiana. “Os maiores riscos à saúde são causados pela
Staphylococcus aureus, cuja multiplicação no produto salgado in natura propicia a
produção de uma toxina nociva, que não é eliminada quando o produto é submetido
a processo térmico”, alerta.
Higiene
A manipulação da carne pelos vendedores também foi outro problema detectado.
Segundo Tatiana Almeida, muitos estabelecimentos não apresentavam condições
adequadas de higiene. Foram comuns, por exemplo, casos em que a pessoa que
manipula a carne utilizava adornos como relógios e pulseiras. “O contato com
diversos tipos de alimentos e produtos faz com que esses objetos acumulem sujeira,
que também poderá ser um veículo de contaminação cruzada”, explica a médica
veterinária.
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Para ela, a solução para o problema passa pela fiscalização. “As entidades
fiscalizadoras devem exigir a presença de lavatórios para higienização das mãos
nesses locais, além de maior proteção dos alimentos que, de preferência, devem ser
mantidos sob refrigeração”, aponta Tatiana. Ela sugere também que sejam
oferecidos cursos de treinamento para as pessoas que manipulam esse tipo de
alimento, “para que possam lidar com os alimentos de forma adequada, evitando
riscos para a saúde”.
Apesar de a pesquisa ter sido realizada em São Paulo, ela serve de alerta para a
qualidade da carne de sol consumida no Distrito Federal. O casal Osiel Simão de
Sousa, 70 anos, e Eurides Campos de Sousa, 62, divide as tarefas na hora de
preparar carne de sol sem correr riscos. Ele fica atento na hora da compra e a
esposa, cozinheira de mão cheia, não dispensa cuidados durante a preparação do
prato. “Na hora de comprar, fico de olho na coloração da carne, se ela está bem
vermelhinha, se não tem manchas esbranquiçadas nem azuladas”, comenta Osiel,
que só compra em casas especializadas em que já conhece a origem do produto.
Segundo ele, o problema é que muitos açougueiros utilizam produtos impróprios
para o consumo para produzir o charque. “Tem muito dono de açougue que, para
evitar prejuízos, usa carne vencida para fazer carne de sol”, conta. Na hora do
preparo, a esposa não deixa de limpar o alimento e cozinhar bastante. “Eu pico em
pedaços menores e esfrego sob a água várias vezes, depois cozinho e frito até ela
ficar no ponto ”, descreve Eurides Campos.
Cuidados
Antônio Gomes abriu há poucos meses um açougue em Ceilândia e, ao contrário de
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muitas casas de produtos nordestinos na região, que conservam a carne de sol
exposta em estufas feitas de tela, ele não as deixa fora do freezer. “Para fazer a
carne de sol, eu uso carne nova, igual à que é vendida para os clientes. Acho errada
essa história de utilizar carne velha, sem falar que é contra a lei”, comenta o
açougueiro.
De acordo com Maria Cecília Brito, diretora da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), a responsabilidade pela fiscalização dos estabelecimentos é
descentralizada. para os órgãos de Vigilância Sanitária dos estados e do DF. Ela
explica que, caso o consumidor encontre algum estabelecimento descumprindo
alguma norma, deve entrar em contato com os órgãos de vigilância sanitária de sua
localidade. “Alimentos com prazo de validade vencido ou armazenados de forma
inadequada devem ser comunicados ao serviço de vigilância sanitária. Além disso, a
Anvisa também dispõe de um canal de comunicação direto com a população, que é
o telefone 0800-6429782”, conclui.
Íntegra da entrevista
1. De que forma a Anvisa atua na fiscalização na área de alimentação?
Seguindo os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), as ações
fiscalização vigilância sanitária na área de alimentos são
descentralizadas. Isso significa dizer que os órgãos de Vigilância
Sanitária dos estados e do Distrito Federal realizam ações fiscais como
inspeção sanitária em estabelecimentos comerciais alimentares e
análise fiscal de alimentos expostos ao consumo humano. O objetivo é
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verificar se as condições sanitárias das indústrias e dos alimentos estão
em conformidade com os regulamentos legais e não acarretam riscos à
saúde da população que deles se utilizam.
2. A vigilância sanitária pode punir uma empresa que burlar a
legislação? Que tipo de punição pode ser aplicada?
Quando são identificadas irregularidades sanitárias nos alimentos, os
órgãos competentes (vigilâncias sanitárias locais) adotam, de forma
autônoma, as medidas legais pertinentes para prevenir possíveis danos à
saúde da população e impedir a circulação do produto ou interromper o
processo de fabricação. Dependendo do risco envolvido, a Anvisa pode
adotar medidas de intervenção em âmbito nacional.
Conforme dispõe o artigo 12 da Lei 6.437/1977, as infrações sanitárias
devem ser apuradas em processo administrativo próprio, iniciado com a
lavratura de auto de infração, observados o rito e prazos estabelecidos
nesta Lei.
Segundo disposto no artigo 2: "sem prejuízo das sanções de natureza civil
ou penal cabíveis, as infrações sanitárias serão punidas, alternativa ou
cumulativamente, com as penalidades de: advertência; multa; apreensão de
produto; inutilização de produto; interdição de produto; suspensão de
vendas e/ou fabricação de produto; cancelamento de registro de produto;
interdição parcial ou total do estabelecimento; proibição de propaganda;
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cancelamento de autorização para funcionamento de empresa e
cancelamento do alvará de licenciamento de estabelecimento".
3. Quando identificadas irregularidades, quem a população pode procurar
pra fazer uma denúncia?
Os consumidores que notarem qualquer tipo de irregularidade, como
alimentos com prazo de validade vencido ou armazenados de forma
inadequada, devem comunicar o serviço de vigilância sanitária de sua
localidade. A Anvisa também dispõe de um canal de comunicação direto
com a população que é telefone 0800-6429782.
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/03/12/cienciaesaude,i=179201/ES
TUDO+FEITO+NA+USP+REVELA+SERIE+DE+PROBLEMAS+GRAVES+NO+MANUS
EIO+E+NA+QUALIDADE+DA+CARNE+DE+SOL+E+DA+CARNE+SECA+NO+PAIS.sh
tml
Valor Econômico Derivados de Cana-de-Açúcar
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ASN
Produtores de cachaça querem selo para atestar qual idade
"As pessoas veem a cachaça como pinga de bêbado. Pr ecisamos quebrar este
paradigma", diz produtor paulista
São Paulo - Uma parceria entre a Associação Paulista dos Produtores de Cachaça
de Alambique (APPCA) e a Universidade de São Paulo deverá em breve ajudar os
pequenos produtores do estado a atestarem a excelência do produto. O objetivo,
segundo o presidente da entidade, Reinaldo Annicchino, é conquistar novos
mercados e transformar a cachaça paulista em referência quando se fala do produto.
“Para conseguir este selo, os produtores terão de submeter o produto a uma análise
química que irá levar em conta todos os componentes. Queremos o melhoramento
do produto paulista, atingindo um grau de excelência”. Atualmente participam da
APPCA cerca de 15 produtores, que produzem cerca de 800 mil litros por safra.
Segundo o produtor Christian Johnson, há muitas dificuldades para produzir cachaça
no Estado de São Paulo. A maior delas, segundo ele, é a concorrência com as
cachaças clandestinas, principalmente no interior do Estado. Outro gargalo é a falta
de uma política de marketing que divulgue São Paulo como produtor de cachaça.
“Todo mundo fala das cachaças artesanais de Minas e de Paraty (RJ). Eles estão 10
anos na nossa frente em termos de divulgação”.
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Feinco - Tornar a cachaça paulista mais conhecida foi o que motivou a APPCA a
participar da 7ª Feira Internacional de Ovinos e Caprinos (Feinco), que termina nesta
sexta-feira (12), em São Paulo. Mas o que tem haver cabras e ovelhas com a
cachaça?
Tudo, segundo o coordenador da carteira em São Paulo, Silvio César de Souza. “Há
muitas formas de se utilizar a cachaça em pratos sofisticados, seja no preparo ou na
degustação antes. Se o vinho pode ser apreciado, a cachaça também dá um sabor
especial ao paladar”, afirma.
A associação participa da Cozinha Interativa, com chefes de cozinha que preparam
pratos à base de ovinos e caprinos. Além disso, a APPCA também tem um estande
onde interessados podem conhecer melhor o produto.
Johnson diz que é preciso acabar com o preconceito da cachaça. “As pessoas veem
a cachaça como pinga de bêbado. Precisamos quebrar este paradigma. Por isso,
estamos na feira para mostrar o quanto sofisticado pode ser degustar um prato com
cachaça”.
http://www.agenciasebrae.com.br/noticia.kmf?canal=199&cod=9649392
Valor Econômico
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Açúcar e álcool puxam criação de empregos em SP, ap onta Fiesp
SÃO PAULO - A antecipação da safra no setor de açúcar e álcool contribuiu de
forma significativa para o crescimento, em fevereiro, de 1,07% no nível de emprego
da indústria paulista de transformação, na série sem ajuste sazonal.
Trata-se do melhor desempenho nesta base de comparação desde abril de 2008,
quando o indicador subiu 1,25%. Os números foram divulgados hoje pela Federação
das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O segmento de açúcar e álcool respondeu sozinho por 31% dos 23 mil postos de
trabalho gerados no mês passado. Com ajuste sazonal, houve alta no emprego
industrial paulista de 0,81%.
"Com o objetivo de regular o mercado, como já estávamos prevendo, ocorreu uma
antecipação das operações das usinas, que promoveram um aumento na criação de
vagas", enfatizou Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos
Econômicos (Depencon) da Fiesp.
Segundo ele, o nível de emprego na indústria deve ter uma expansão expressiva em
março e abril, quando se acentua o ciclo da safra no setor de açúcar e álcool.
No acumulado do primeiro bimestre, o indicador saltou 1,58%, com a abertura de 34
mil vagas, o que representa a melhor variação para o período desde 2007. Já no
confronto com o segundo mês de 2009, ocorreu uma ligeira alta de 0,05%.
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"O emprego está se recuperando numa velocidade muito boa, com trajetórias bem
próximas aos anos de 2008 e 2007, que foram muito positivos para a indústria de
transformação", avaliou Francini.
O diretor da Fiesp, no entanto, observou que o setor ainda acumula um déficit de 180
mil vagas em relação aos níveis anteriores a setembro de 2008, quando se
intensificou a crise financeira mundial.
"Ou seja, ainda temos um caminho para recuperar. De qualquer maneira, espero um
crescimento no emprego industrial neste ano de 6,2%, com um saldo positivo de 130
mil vagas", assinalou. De todos os setores pesquisados no mês passado, 17
realizaram contratações, dois permaneceram estáveis, enquanto três fizeram mais
demissões.
Entre os que mais contrataram, destaque para Couros e fabricação de artigos de
couro, artigos de viagem e calçados (3,5%), seguido por Produtos Alimentícios
(3,1%) e Fabricação de Coque, Produtos Derivados do Petróleo e de
Biocombustíveis (1,7%).
Em contrapartida, houve enxugamento de pessoal em Bebidas (-0,7%) e em Outros
Equipamentos de Transporte, exceto veículos automotores (-0,5%).
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Para Francini, são pequenas variações negativas, sobretudo se comparadas às
taxas positivas. "Um dia o verão termina e o consumo de certos tipos de bebida tem
queda", finalizou.
Leia mais: http://www.valoronline.com.br/?online/indicadores/22/6152279/acucar-e-
alcool-puxam-criacao-de-empregos-em-sp,-aponta-fiesp#ixzz0hyrmGUKx
O Diário Maringá
Produtores de olho no Dia das Mães
O Dia das Mães será daqui a dois meses, mas muitas das flores que os filhos vão
entregar já foram plantadas. Produtores de flores no município de Uniflor, a 53
quilômetros de Maringá, realizaram semeadura extra nos últimos dias, pensando na
demanda que a data vai gerar.
A quantidade maior sairá da estufa administrada por José Carlos da Silva, 42 anos.
Cerca de 22 mil vasos foram cultivados além dos 6.400 da média semanal. “Em
geral, temos de plantar cerca de três meses antes da época de vendas”, explica
Silva.
Segundo ele, os tipos de flores mais procurados variam de acordo com a data
comemorativa. “Para o Dia das Mães, são os crisântemos, as gerberas e as rosas”,
afirma. “Para o Dia de Finados, as pessoas preferem os crisântemos.”
Floricultura
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Para ele e para os parentes que administram todas as cinco estufas do município, o
crisântemo é o carro-chefe. Cada um deles geralmente se foca em algumas
datas comemorativas e vende para clientes de regiões diferentes. Silva fornece
flores para o norte e o noroeste do Paraná.
Hoje, Silva tem 20 funcionários. Contudo, dependendo da época do ano, esse
número aumenta. “Para o Dia de Finados, chegamos a ter 50 pessoas trabalhando.”
O mesmo acontece na estufa de Antônio Carlos Pereira da Silva, 40 anos, e na de
Antônio Aparecido Gati, 48 anos, da mesma família. Os clientes do primeiro estão
concentrados no Estado de São Paulo; os do segundo, na região oeste do Paraná.
Gati foca o maior volume da produção nos meses de dezembro e janeiro, por conta
das formaturas. “Muitos crisântemos nossos enfeitam bailes”, orgulha-se.
A família começou a investir no ramo em 1995. A ideia foi de Acídes Fernandes da
Silva, que já morreu. Ele trabalhava em uma estufa de São Paulo que vendia a
produção por todo o Paraná. “Ele pensou em fazer o mesmo na nossa região”,
lembra o irmão Antônio Carlos Pereira da Silva.
Vocação
Hoje, o município de Uniflor, com 2.495 habitantes segundo estimativa do Instituto
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Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é conhecida pela produção de flores.
Não é à toa que até as ruas do município foram batizados com nomes de flores.
http://www.odiariomaringa.com.br/noticia/238675
Agrosoft
Fruticultores querem agilidade na liberação de regi stro de defensivos
Fruticultores querem agilidade na liberação de registro de defensivos: Carlos Prado,
presidente da Comissão Nacional de Fruticultura da CNA
Créditos: Wenderson AraújoPreocupado com a perda de competitividade do setor de
frutas no mercado internacional, o presidente da Comissão Nacional de Fruticultura
da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Carlos Prado, defendeu no
último dia 11 a celeridade dos processos de registros de defensivos agrícolas que
podem ser usados nesta lavoura. Este foi um dos temas tratados na reunião da
comissão, que reuniu representantes dos estados que se destacam na atividade.
Segundo Prado, há mais de 700 processos em tramitação nos últimos anos, que
esbarram na burocracia e na resistência de órgãos públicos responsáveis por
analisar a liberação do uso destes insumos, entre eles o Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa).
Fruticultura
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O problema é que outros países têm muito mais celeridade do que o Brasil na
liberação do uso dos defensivos. Aqui, um processo de regulamentação pode levar
até quatro anos, e neste período surgem outros defensivos melhores em países com
processo mais célere. Como conseqüência, nós perdemos competitividade e se
novas marcas destes insumos, o custo de produção aumenta e alguns desistem até
de produzir", afirmou o presidente da Comissão de Fruticultura.
De acordo com Prado, o Brasil exporta uma cifra de US$ 700 milhões em frutas. No
entanto, esta receita poderia ser bem maior, caso houvesse mais marcas de
defensivos existentes no mercado, barateando o custo de produção e assegurando o
controle fitossanitário destes produtos. "O Chile, que tem uma extensão territorial
muito inferior à nossa, exporta US$ 2 bilhões. A disponibilidade de terra e outras
condições amplamente favoráveis comprovam o imenso potencial que nos temos",
completou.
Para buscar a agilidade necessária para desburocratizar o processo de utilização
destes insumos na fruticultura, Prado informou que será criado um grupo de trabalho,
formado pela CNA, Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), Associação Nacional de Defesa
Vegetal (Andef) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
"Queremos buscar elementos legislativos junto ao governo e ao Congresso Nacional
para acelerar este processo", enfatizou.
ENDIVIDAMENTO DO SETOR
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Outro tema trata na Comissão Nacional de Fruticultura foi o endividamento do setor
na região do Vale do São Francisco, um dos principais pólos frutíferos do país, que
supera R$ 511 milhões, segundo dados apresentados hoje no encontro.
Pernambuco é o estado desta região com o maior número de produtores com
débitos. Só com operações no Banco do Nordeste (BNB), o saldo devedor é de R$ 240
milhões, enquanto que no Banco do Brasil (BB) há um passivo de R$ 48,9 milhões.
Em segundo lugar, aparece a Bahia, com débitos de R$ 131 milhões no BNB e R$
40,2 milhões no BB.
FONTE
Agência CNA
http://www.agrosoft.org.br/agropag/213644.htm
A Tarde
Queda do dólar ameaça recuperação dos fruticultores
É difícil encontrar algum produtor que não acompanhe a variação diária do dólar na
região de Juazeiro – polo da fruticultura no lado direito do Vale do Rio São
Francisco. Depois de um 2009 de crise no mercado internacional e de um período
de chuvas atípicas, que reduziram a produtividade, os agricultores dizem que a
expectativa de recuperação para quem exporta está comprometida pela
desvalorização do dólar. Em um ano, a cotação da moeda caiu 23%, sendo que em
apenas 30 dias a moeda desvalorizou 4,34%.
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Quando a moeda norte-americana está valorizada, os fruticultores que exportam
conseguem perceber menos as barreiras que alguns produtos brasileiros têm no
exterior. “O Brasil paga entre 8% e 14% a mais no preço final dos produtos que vão
para a União Europeia, e isso representa 15% a mais no bolso do produtor”, reclama
o presidente do Instituto da Fruta do Vale do São Francisco-Bahia, Ivan Pinto da
Costa. Enquanto isso, o Chile, principal concorrente dos produtos locais, fizeram
acordos bilaterais, aponta. “O Brasil está numa situação difícil porque só resolve
através do Mercosul ou da Rodada de Doha, mas nada disso tem andado”, avalia.
A uva e a manga são os principais produtos para exportação na região, que trabalha
ainda com melão, goiaba e bananas, entre outros produtos agrícolas, como a cebola.
De acordo com o Instituto da Fruta, os preços dos produtos no Vale do São
Francisco caíram 70% durante a crise internacional, o que levou a dívida de muita
gente a sair do controle. O setor conseguiu apoio do governo, por meio de
financiamento com o Banco do Nordeste, mas não contava com o cenário negativo.
“Negociamos com o dólar a R$ 2,30 e a perspectiva de uma safra excelente”, lembra
Costa.
O que veio foi uma exportação de 54 mil toneladas de uvas, o que representou uma
queda de 34% em relação a 2008, quando o Vale exportou 82 mil toneladas. Com a
manga, outra cultura forte na região, a redução foi de 24%. O resultado foi a
conhecida perda de 10 mil postos de trabalho, quando só em Juazeiro e Petrolina o
número de empregos gerados pela fruticultura caiu de 52 mil para 42 mil, de acordo
com Ivan Costa.
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Na época do chamado “pico de safra”, entre os meses de julho e outubro, cerca de
120 mil hectares do Vale do São Francisco chegam a empregar, diretamente na
colheita e indiretamente em serviços como transportes, etc., 240 mil pessoas. “Só a
uva ocupa 12 mil hectares e emprega 72 mil”, destaca Costa.
Depois da crise - “Estamos começando a enxergar a luz no fim do túnel depois da
crise”, afirma Suemi Koshiyama, da Special Fruit, há 26 anos no Vale do São
Francisco. O importante mercado dos Estados Unidos já voltou a consumir as frutas
brasileiras. “A Europa, em menor escala, também”, completa, fazendo coro apenas
para uma solução em relação à política cambial.
“Na fruticultura, 50% dos gastos são com a folha de pagamento. É uma cultura que
gera empregos”, diz. Só ele emprega regularmente mil funcionários e chega a 1,8 mil
durante a safra em 200 hectares de terra com uva e 500 com manga. “Na época da
safra, são 20 ônibus para levar e trazer os trabalhadores”, conta. Suemi brinca:
“Quando a colheita é boa, o gerente do banco sabe pela movimentação nas contas
do pessoal do comércio de Juazeiro”.
A principal expectativa do produtor para 2010 é conseguir voltar aos patamares
anteriores à crise. “Ano passado, foram cinco mil toneladas de uva para o exterior.
Este ano, quero voltar a mandar seis mil”, explica. Para chegar lá, está separando
30% da propriedade para desenvolver uma nova variedade de uva mais resistente à
água.
http://www.atarde.com.br/economia/noticia.jsf?id=1584056
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O Estado de S. Paulo
Maior projeto do PAC no campo fica só no papel
O maior projeto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a área de
produção de alimentos, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou na
"inauguração" de "menina dos meus olhos", está, literalmente, empacado. Fica em
uma área de 20 mil hectares, em terras dos municípios de Dianópolis e de Porto
Alegre do Tocantins (TO).
O plano inicial do projeto Manuel Alves de fruticultura irrigada previa a geração de 15
mil empregos diretos e 30 mil indiretos, numa fabulosa produção de frutas para
exportação. Por enquanto, só 47 lotes estão produzindo, mas muito pouco. Emprega
uma média de quatro pessoas por lote, o que dá uma geração de 168 empregos.
Pior: o próprio Ministério da Integração Nacional admite que, sem escritura, os
empreendedores terão dificuldade para conseguir financiamento.
"As instituições de crédito certamente não financiarão os altos investimentos em
terreno que não é do produtor", admitiu o ministério ao Estado. "Para emissão da
escritura há necessidade do georreferenciamento dos lotes, processo demorado e
em fase de conclusão", disse a assessoria da pasta.
O projeto é tão importante que o governo investiu nele R$ 235 milhões. Lula e o
ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, fizeram a festa da inauguração
dois anos atrás, no dia 11 março de 2008. Toda a infraestrutura está pronta, com
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uma barragem cujo reservatório tem 241 milhões de litros de água, além de lugar
próprio para a instalação de uma pequena central hidrelétrica, que vai gerar 8
megawatts de energia. Lá deveria ser também um centro de lazer. Há duas estações
para bombear a água para os lotes e todos já têm a água na porta. Mas, em vez de
plantações, por enquanto mais de 90% dos lotes estão ocupados pelo capim, alto,
vistoso.
Alguns agricultores, que começaram a plantar mamão, maracujá, abóbora e banana,
queixam-se da falta de apoio técnico e da baixa produtividade. Os lotes da primeira
etapa, de cinco mil hectares, começaram a ser vendidos. O governo está oferecendo
a terra a agricultores familiares, que contam com financiamento do Banco da
Amazônia para comprar os lotes (cerca de R$ 7 mil por hectare), além de grandes
empresas, que podem adquirir os chamados lotes empresariais, de até 460 hectares.
No início do mês o governador do Tocantins, Carlos Henrique Gaguim (PMDB),
parceiro do governo federal no empreendimento, recebeu algumas sugestões para
acelerar o projeto. O pacote de ideias, estudado pela Secretaria de Recursos
Hídricos e Meio Ambiente, Ministério Público, prefeituras de Porto Alegre do
Tocantins e de Dianópolis e membros da Associação de Produtores do Projeto
Manuel Alves, fala de mais linhas de crédito e financiamento e visita a Estados
produtores de frutas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,maior-projeto-do-pac-no-campo-fica-so-no-
papel,524113,0.htm
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Portal Amazônia
Sebrae-RR realiza pesquisa sobre produção de leite em Roraima
BOA VISTA - A produção mundial de leite no ano passado alcançou 701 milhões
toneladas. Neste ano, a meta é superar este número em 4%.De olho nestes dados, o
Sebrae-RR promoveu uma pesquisa sobre a produção do leite nos municípios do
Amajari,Mucajaí,Cantá,Alto Alegre,Bonfim e Iracema.
O nosso objetivo é criar parâmetros para desenvolvermos programas para melhorar
quantidade e qualidade do leite. Cerca de 70% dos produtores, no estado, não têm
experiência. Vamos ter um vasto caminho para treinar e capacitar os produtores de
leite -, relata Almir Sá, presidente do Conselho do Sebrae-RR.
O diagnóstico servirá como a base para realização de ações no segmento leite,
voltadas para cooperação, melhoria da gestão, da qualificação, produção e
tecnologia.
Segundo a pesquisa realizada pelo IBGE, o Brasil é quinto maior produtor de leite do
mundo. Nos últimos cinco anos, o País apresentou uma taxa de 4% de produção,
com o terceiro maior rebanho.
Leite e Derivados
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A pesquisa mostrou o interesse de muitos agricultores de Roraima na vontade de
fortalecer o setor leiteiro. Os resultados da pesquisa foram organizados e qualquer
pessoa pode ter acesso, por meio do site: www.sebrae.com.br.
http://portalamazonia.globo.com/pscript/noticias/noticias.php?idN=101859
VNews
Caçapava: prefeitura faz parceria com o SEBRAE volt ada aos
pequenos e médios produtores de leite
Programa começa dia 17 de março com uma palestra. Todo o programa será gratuito
A Secretaria de Indústria, Comércio e Agricultura de Caçapava, e o Sindicato Rural
da cidade fecharam uma parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas (SEBRAE), para a implantação no município do Sistema SAI
(Sistema Agroindustrial Integrado).
Esse sistema auxilia na cadeia produtiva do leite, voltado aos pequenos e médios
produtores. O programa, inteiramente gratuito, começa no dia 17 de março com uma
palestra de sensibilização, no Rancho Canto Verde, na Estrada Municipal Professora
Olívia Alegre – Estrada de Caçapava Velha – km 3, a partir das 16 horas.
Todos os eventos visam à melhoria da produtividade local. Os interessados em se
inscrever basta comparecer no local da palestra. Mais detalhes do programa podem
ser obtidos pelo telefone 3653-3222.
http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=67638
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ABN
Exportação de lácteos para a China vai favorecer pe quenos
produtores da Zona da Mata
JUIZ DE FORA [ ABN NEWS ] - A regional da Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) de Juiz de Fora defende a
exportação de produtos lácteos para o mercado chinês e acredita que isso dará novo
fôlego aos pequenos produtores de leite da região. A perspectiva está sendo
levantada pelo Polo de Excelência do Leite e Derivados, que está organizando para
o mês de maio uma missão técnica à China. O Polo de Excelência do Leite e
Derivados é uma instituição que reúne vários órgãos, entre eles a Emater-MG .
“Estamos idealizando uma missão técnica com algumas instituições e potenciais
segmentos de insumo. Estamos fechando o roteiro”, revela o gerente-executivo do
Polo do Leite, Airdem de Assis. De acordo com Assis, há necessidade inicial de
representar o Brasil na China, por isso o foco principal é a cooperação técnica e
posteriormente um estreitamento comercial. A missão ocorrerá durante a
ExpoXangai, exposição internacional com duração de seis meses que, de acordo
com a previsão de seus organizadores, poderá atrair cerca de 70 milhões de
visitantes.
Para a empresa pública mineira, que tem na agricultura familiar o foco de suas
ações, se a exportação de lácteos de fato vier ocorrer, os pequenos produtores
pecuaristas da região também serão beneficiados, conquistando um preço melhor
para o leite e os produtos derivados dele. “Se tiver um aumento de exportações,
Clipping Sebrae UAGRO 15 de Março de 2010
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principalmente de lácteos, isso facilitará para o produtor, pois ele pode conseguir um
aumento no preço do litro de leite, visto que a demanda será muito maior”, prevê o
coordenador técnico regional da Emater-MG, Antônio Domingues. Segundo ele,
“ainda há a possibilidade de que no futuro termos parceiros chineses como sócios
em laticínios, em nosso Estado e na região”.
Na primeira reunião do ano feita pelo Polo do Leite com os membros da instituição, o
consultor Vladimir Pomar garantiu que o mercado do país asiático é bastante
promissor quando se trata do leite brasileiro. De acordo Pomar, apesar de ainda não
ser um hábito alimentar consolidado, o consumo do leite é muito incentivado pelo
governo chinês. Segundo o consultor, a China compra 50 mil vacas por ano, além de
outros animais produtores de leite. “Por determinação do governo de lá há um
grande esforço por consumo de leite e derivados”, afirma.
Ainda segundo Pomar, com uma economia em constante ascensão, a China
apresenta grande produção láctea, porém, a tecnologia empregada é cara por conta
das variações no clima e solo do país, principalmente no que tange as oscilações da
temperatura. Diante de tal cenário, a aproximação brasileira com a China pode ser
interessante para as duas nações, pois como ocorrem com outros produtos
agropecuários, com os lácteos, a potência asiática também pode ser a maior
compradora do Brasil, na avaliação e expectativa do consultor.
http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=57887
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Milk Point
RJ: estado propõe mais incentivo ao setor leiteiro
O governo do estado enviará, nos próximos dias, à Assembleia Legislativa do Estado
do Rio de Janeiro (Alerj) uma mensagem pedindo a aprovação da proposta de
pagamento às cooperativas de créditos tributários, em torno de R$ 50 milhões,
proposta esta que é objeto de discussão no setor há algum tempo.
Segundo o secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, Christino
Áureo, isso significará mais máquinas, mais equipamentos, mas, principalmente,
será um apoio direto ao produtor de leite: tanque de expansão, forma de colocação
de inseminação artificial, transferência de embriões e, acima de tudo, um
compromisso de preço ao produtor por parte das cooperativas e indústrias.
Outra medida importante em benefício do desenvolvimento do setor leiteiro do
estado foram mudanças na legislação que rege esta atividade produtiva, onerando a
produção de fora do estado e zerando a alíquota de ICMS dos produtores locais.
"Tínhamos uma legislação que fazia com que a produção de leite no estado se
tornasse, de alguma maneira, uma penalidade. As cooperativas e indústrias de
laticínios localizadas no Estado do Rio acabavam tendo de enfrentar a concorrência
desigual de estados onde a produção leiteira é abundante. Com isso, o mercado
produtor interno ruiu e produtores, mesmo próximos do principal mercado
consumidor, não tinham condições de brigar com produtos vindos de outros
estados", completou o secretário.
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As informações são do Governo do Rio de Janeiro, adaptadas e resumidas pela
Equipe MilkPoint.
http://www.milkpoint.com.br/?noticiaID=61198&actA=7&areaID=50&secaoID=165
Gazeta de Piracicaba
Sacolas eliminadas
Iniciativa sustentável A partir de segunda, os cons umidores não terão mais as
sacolas de plásticos para carregar suas compras
A partir de segunda-feira, 15, o Grupo Carrefour irá iniciar o processo de eliminação
das sacolas plásticas convencionais de toda a rede. A loja de Piracicaba foi
escolhida para lançar o projeto de sustentabilidade.
Os consumidores poderão optar por carregar suas compras em caixas de papelão;
sacolas retornáveis - distribuída gratuitamente nos primeiros 15 dias; ou sacolas Eco
Solidárias - aparentemente iguais as convencionais, mas feitas de amido de
mandioca. Elas serão vendidas a R$ 0,30, com toda a renda revertida ao Lar dos
Velhinhos de Piracicaba.
Mandioca
Clipping Sebrae UAGRO 15 de Março de 2010
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Para fechar o ciclo de sustentabilidade, as sacolas plásticas usadas para embalar
produtos perecíveis, como frutas, legumes e carnes, também serão substituídas pela
mesma versão feita de amido de mandioca. São 100% biodegradáveis e
compostáveis (retirada de fontes renováveis, se decompõem como lixo
biodegradável ou alimento perecível).
A loja colocará à venda também sacos para lixo - que podem substituir as novas
sacolas Eco Solidárias ou os tradicionais sacos pretos nos descartes dos lixos
domésticos. O preço ainda não foi definido.
PIRACICABA. Segundo Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade do Carrefour, as
mudanças começarão por Piracicaba, pois ano passado a loja da cidade completou
dez anos. “Percebemos o engajamento do poder público com o município, além de
ela ter sido a primeira cidade a trabalhar a questão das sacolas plásticas enquanto
lei.”
Pianez explica que diariamente cerca de 1,5 milhão de pessoas passam pelas lojas
da rede Carrefour. “Cada pessoa consome em média seis sacolas plásticas por
compra. Ao ano, a soma do consumo fica entre 800 a 900 milhões de sacolas em
toda a rede Carrefour”, revela ele, lamentando o fato de todo esse material ir parar
nos lixões, rios e mares, poluindo o planeta.
“Em junho de 2008 diminuímos em 400 milhões o número de sacolas consumidas,
após o lançamento do programa de Uso Consciente de Sacolas de Plástico.”
Clipping Sebrae UAGRO 15 de Março de 2010
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Com isso, diz ele, de 2008 até hoje foram vendidas 1 milhão de sacolas retornáveis.
Foi implantado o sistema poupa saco - que libera uma embalagem por vez, inibindo
o consumo. Melhora também na qualidade dessas embalagens, para evitar a
sobreposição.
Em Piracicaba, destaque para a parceria com o Reciclador Solidário, por meio da
prefeitura, que, em 2009 destinou 28 toneladas de recicláveis ao projeto. Ao todo,
foram reciclados 239 toneladas em toda as lojas do Carrefour do Brasil.
Para Pianez, banir as famosas sacolas é muito mais complexo do que parece.
“Poucas pessoas pensam em levar os modelos retornáveis às compras. Elas estão
acostumadas a ‘conviver’ com as de plástico. Então começamos a analisar
alternativas para resolver o problema.”
Atualmente o mercado distribui cerca de 17 bilhões de sacolas de plástico ao ano.
“O consumidor vai ter que se engajar numa nova maneira de fazer compra. Tem
como pressuposto um consumo consciente em termos sócioambientais”, diz o
diretor.
O Carrefour da cidade também tem novo parque de iluminação que economiza
energia em 40%, se comparado ao sistema anterior. E forno para assar pães,
movido a bagaço de cana.
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LANÇAMENTO. No Dia Mundial do Consumidor, 15, às 9h30, o lançamento da
iniciativa do Grupo Carrefour terá a presença do Ministro do Meio Ambiente, Carlos
Minc, do Prefeito de Piracicaba, Barjas Negri. Também estarão presentes o Diretor
Presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, Hélio Mattar, e o Diretor
Superintendente do Grupo Carrefour Brasil, Jean-Marc Pueyo.
NÚMERO
1 bilhão de sacolas são distribuídas pelo mercado aos consumidores
http://www.gazetadepiracicaba.com.br/conteudo/mostra_noticia.asp?noticia=167834
2&area=26050&authent=21CBF8AB823513508ACFBF91445267
Canal Rural
Produtores de leite de cabra querem uma legislação federal
específica
Desafios para o crescimento da produção estão sendo discutidos na VII
Feinco, em São Paulo
Produtores de leite de cabra querem uma legislação federal específica para o setor.
Para vender derivados no mercado, eles precisam seguir as mesmas regras da
Ovino e caprino
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bovinocultura de leite e adquirir maquinário para uma produção muito acima da
realidade. Os desafios para o crescimento da produção estão sendo discutidos na VII
Feira Internacional de Caprinos e Ovinos (Feinco), em São Paulo.
O leite de cabra vem conquistando espaço cada vez maior no mercado de lácteos.
De fácil digestão e com menor teor de colesterol e açúcar, o produto é indicado para
crianças. Além do leite, derivados como queijo e iogurte já caíram no gosto do
consumidor. Por causa disso, mais criadores de caprinos têm investido na fabricação
de queijo. É o caso de Maria Pia Guimarães, produtora em Minas Gerais. Com 200
animais, ela fabrica 12 mil quilos de queijo de cabra por ano e acredita que o
mercado só tem a crescer.
Com um rebanho menor, mas não com menos otimismo, José Osvaldo Tavares cria
caprinos há 25 anos. Lá na cidade dele, em Contagem, Minas Gerais, o litro do leite
de cabra é vendido a R$ 3. No caso de Tavares, R$ 1,50 é só de lucro para o
produtor.
De acordo com o IBGE, o Brasil tem 14 milhões de cabeças de caprinos. Os
números da produção de leite não são oficiais, mas estima-se que chegue a oito
milhões de litros por ano, oferta que, segundo associações de criadores, não é
suficiente para suprir a demanda.
Segundo os criadores, este mercado só não é maior por causa de um problema
ligado à legislação. Eles explicam que não existe uma lei específica para derivados
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de leite de cabra. Assim, os produtores precisam atender as mesmas exigências do
leite de vaca.
Para a presidente da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Minas
Gerais (Caprileite), Aurora Gouveia, esse é o grande obstáculo para o crescimento
da atividade. Ela diz ainda que, por causa disso, muitos produtores acabam ficando
na ilegalidade.
Até uma câmara setorial federal foi criada para defender as reivindicações do setor
junto ao governo. Porém, enquanto aguardam uma regulamentação, os produtores
abusam da criatividade buscando aumentar a renda. Além do queijo, fazem biscoito,
doce de leite e cocada a base de leite de cabra. Além disso, os cosméticos também
fazem sucesso: tem sabonete, hidratante, xampu e condicionador.
http://www.clicrbs.com.br/canalrural/jsp/default.jspx?uf=2&id=2835101&action=noticias
Atibaia News
Criadora de ovinos de Atibaia é premiada na Feira I nternacional de
Caprinos e Ovinos
A criadora Vilma Barbosa Gomes da Cabanha MoV Dorper de Atibaia foi premiada
nesta semana na FEINCO 2010, a Feira Internacional de Caprinos e Ovinos. Uma
borrega da raça Dorper ganhou o prêmio de Reservada Campeã Borrega Maior da
raça Dorper. Além da MoV Dorper, outras cabanhas de Atibaia também estão
presentes na feira, como o Rancho Morro Verde com a raça Santa Inês.
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A Feira Internacional de Caprinos e Ovinos, FEINCO 2010, hoje considerada a vitrine
da cadeia produtiva do setor, contou com a apresentação de 180 empresas e mais
de 250 criadores, mostrando todas as tendências do mercado que mais cresce no
Brasil. O evento, que começou no dia 9 de março, termina neste sábado, dia 13, no
Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP).
http://www.atibaianews.com.br/ver_not.php?id=10918&ed=Geral&cat=Not%C3%ADcias
Revista Globo Rural
Culinária
Carpaccio de cordeiro com redução de balsâmico
O lombo de ovinos rende um ótimo carpaccio
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Há dez anos, ninguém pensava em comer cordeiro no Brasil. A carne, servida
apenas em alguns restaurantes de gastronomia internacional ou em hotéis, fazia
muita gente torcer o nariz. Hoje, o quadro é muito diferente. “O cordeiro tem sido
cada vez mais pedido em nossos menus”, afirma Marcelo Gussoni, chef da Casa
Fasano, um badalado espaço para a realização de eventos na cidade de São Paulo.
Embora o cordeiro tenha se popularizado em restaurantes, sobretudo com o corte
carré (apelidado de pirulito, por ter apenas um pouco de carne na ponta), muitas
pessoas ainda não cultivam o hábito de preparar o animal em casa. Segundo o chef
Robson Lima, também da Casa Fasano, muitos acham que esta carne é difícil de
preparar. “Mas existem alternativas muito simples”, diz o chefe. A seguir, ele ensina
como fazer um delicioso carpaccio de cordeiro com redução de balsâmico, servido
em um workshop de gastronomia durante a sétima Feira Internacional de Caprinos e
Ovinos (Feinco).
Ingredientes:
100 gramas de lombo de cordeiro
2 cestinhas de massa crocante ou folhada
1 pé de alface crespa
1 xícara de vinagre balsâmico
1 colher de chá de açúcar
1 colher de óleo
Pimenta do reino e sal a gosto
Preparo:
Aqueça o óleo em uma frigideira. Quando estiver bem quente, frite rapidamente o
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lombo dos dois lados, apenas para selar a carne, sem cozinhar o seu interior. Espere
o bife esfriar, e então o corte em fatias bem finas. Reserve. Em uma panela funda,
aqueça o vinagre balsâmico junto com o açúcar, mexendo para não queimar.
Quando o volume do vinagre diminuir pela metade, retire do fogo. Monte as folhas de
alface nas cestinhas, disponha as fatias de cordeiro em fileira e tempere com sal e
pimenta do reino, de preferência moída na hora. Por fim, coloque com ajuda de uma
colher a redução de balsâmico sobre a carne. Rende duas porções.
http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1709136-1488,00.html
Extra On Line
Anvisa regulamenta o uso de plantas medicinais
As receitas medicinais que passam de geração em geração foram reconhecidas pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A Anvisa publicou uma regulamentação
para o uso da fitoterapia com o objetivo de difundir a prática que já é conhecida de
avós e bisavós. A medida faz parte da RDC 10 e busca esclarecer quando e como
as drogas vegetais devem ser usadas para se alcançar efeitos benéficos.
— O alho é um famoso expectorante e muita gente tem o hábito de usá-lo com água
fervente. No entanto, para aproveitar melhor as propriedades terapêuticas, o ideal é
Plantas Medicinais
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deixá-lo descansar em água à temperatura ambiente — explica a coordenadora de
fitoterápicos da Anvisa, Ana Cecília Carvalho.
Forma de preparo é fundamental
Inaladas, ingeridas, usadas em gargarejos ou em banhos de assento, as drogas
vegetais têm formas específicas de uso e a ação terapêutica é totalmente
influenciada pela forma de preparo. Algumas possuem substâncias que se degradam
em altas temperaturas e devem ser maceradas.
Cascas, raízes, caules, sementes e alguns tipos de folhas devem ser preparados em
água quente. Já frutos, flores e grande parte das folhas, por meio de infusão, caso
em que se joga água fervente sobre o produto, tampando e aguardando um tempo
determinado para a ingestão.
Outra novidade da resolução diz respeito à segurança: a partir de agora, as
empresas vão precisar notificar a Anvisa sobre a fabricação, importação e
comercialização dessas drogas vegetais no mínimo de cinco em cinco anos.
http://extra.globo.com/saude/bemviver/posts/2010/03/15/anvisa-regulamenta-uso-de-plantas-
medicinais-274224.asp
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Sebrae Nacional Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócios 69/69
Bovespa -0,52% 68,981 15/03 15h59
Nasdaq -0,61% 2353,19 15/03 15h58
Ouro 250 g BMF +0,14% 67,400 12/03 17h43
CAC&FR -0,92% 3890,91 15/03 13h57
DAX -0,69% 5903,56 15/03 14h21
Dólar comercial -0,05% R$ 1,7640 15/03 16h03
Euro -0,68% R$ 2,41223 15/03 16h06
Poupança 0,50000% 15/03
DÓLAR | FUNDOS | FOLHAINVEST Fonte: Folha, CMA
INDICADORES