AH - Conexão | 05 de julho de 2016

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Terça-feira, 5 de julho de 2016 1461 Festa enaltece imigração Página 4 Boqueirão do Leão FELIPE NEITZKE Odilon Surya Vendedor O evento é muito bom [...]. É mais intimista O dia ensolarado atraiu centenas de pessoas às margens do Rio Taquari no domingo Público prestigia edição do Arte na Escadaria Atrações culturais e gastronômicas deram o tom do evento realizado no fim de semana EDUARDO AMARAL Estrela O dia quente e ensola- rado levou dezenas de pessoas às margens do Rio Taquari em Estrela em mais um Arte na Es- cadaria. Mais uma vez, o públi- co pôde conferir apresentações artísticas, fazer empréstimo de livros e visitar bancas com pro- dutos variados. A cultura do veganismo foi um dos destaques de domingo, com duas bancas oferecendo produtos naturais. Enquanto a família Surya vendia ma- terial de higiene e cosméticos naturais, na banca ao lado, a nutricionista Michelle Hunecke comercializava bolos sem ingre- diente de origem animal. Junto com a mulher Jéssica e o filho Gael, de 1 ano e 8 me- ses, Odilon Surya explicava aos visitantes sobre a produção dos cosméticos. Segundo ele, ter um espaço como o Arte na Escada- ria tem sido fundamental para divulgar a cultura vegana. “O evento é muito bom, pois é dife- rente de outros lugares. Aqui as pessoas param para conversar e entender sobre o produto. É mais intimista.” Entre os itens, estão desodoran- tes, enxaguantes bucais, sham- poos, entre outros. “Tudo com- pletamente natural e produzido por nós”, garante Odilon. Além dos cosméticos, livros e revistas também são vendidos pelo casal. A opção por uma vida natural levou Odilon e Jéssica a deixarem a carreira como cientistas sociais para se dedicar exclusivamente à produção e venda dos produtos. Já a nutricionista Michelle aliou a formação acadêmica com a mu- dança nos hábitos alimentares. confiada no início, mas elas estão vendo que não precisa de leite e ovo para o bolo ficar gostoso.” Espaço para músicos locais Além do espaço culinário, a música também se fez presen- te durante o Arte na Escadaria. Cantando sucessos do pop rock nacional, o estrelense Régis Sil- va foi um dos que cativou o pú- blico. As apresentações durante o evento vem garantindo o re- conhecimento do artista. “Na primeira vez que me apresentei um pessoal passou, me escutou e gostou, e me contrataram.” A possibilidade de reconheci- mento e de negócios faz o mú- sico projetar oferecer mais ao público nas próximas edições. “Pretendo produzir um CD e disponibilizar para a venda aqui mesmo. Por enquanto é A preocupação com os maus- tratos de animais foi o incenti- vo para ela mudar os hábitos. A recepção dos produtos vem surpreendendo positivamente a nutricionista. “Muita gente é des- O Arte na Escadaria é uma realização de um grupo de moradoras de Estrela que pretende fa- zer com que a população tome o espaço público. As atividades são organiza- das pelo Facebook e são realizadas no primeiro domingo de cada mês, na rua Arnaldo Diel, à beira do Rio Taquari, em frente da antiga Polar. mais mostrar o trabalho.” Para as composições, Silva promete mesclar o pop reggae e blues. “Voltei a estudar guitarra ago- ra e quero colocar elementos de blues nas minhas próximas músicas.” O que é o evento

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Terça-feira, 5 de julho de 2016 1461

Festa enaltece

imigraçãoPágina 4

Boqueirão do LeãoFELIPE NEITZKE

Odilon Surya Vendedor

O evento é

muito bom

[...]. É mais

intimista

O dia ensolarado

atraiu centenas de

pessoas às margens

do Rio Taquari no

domingo

Público prestigia edição do Arte na EscadariaAtrações culturais e gastronômicas deram o tom do evento realizado no fim de semana

EDUARDO AMARAL

Estrela

O dia quente e ensola-rado levou dezenas de pessoas às margens do Rio Taquari em

Estrela em mais um Arte na Es-cadaria. Mais uma vez, o públi-co pôde conferir apresentações artísticas, fazer empréstimo de livros e visitar bancas com pro-dutos variados.

A cultura do veganismo foi um dos destaques de domingo, com duas bancas oferecendo produtos naturais. Enquanto a família Surya vendia ma-terial de higiene e cosméticos naturais, na banca ao lado, a nutricionista Michelle Hunecke comercializava bolos sem ingre-diente de origem animal.

Junto com a mulher Jéssica e o filho Gael, de 1 ano e 8 me-ses, Odilon Surya explicava aos

visitantes sobre a produção dos cosméticos. Segundo ele, ter um espaço como o Arte na Escada-ria tem sido fundamental para divulgar a cultura vegana. “O evento é muito bom, pois é dife-rente de outros lugares. Aqui as pessoas param para conversar e entender sobre o produto. É mais intimista.”

Entre os itens, estão desodoran-tes, enxaguantes bucais, sham-poos, entre outros. “Tudo com-pletamente natural e produzido por nós”, garante Odilon. Além dos cosméticos, livros e revistas também são vendidos pelo casal.

A opção por uma vida natural levou Odilon e Jéssica a deixarem a carreira como cientistas sociais para se dedicar exclusivamente à produção e venda dos produtos. Já a nutricionista Michelle aliou a formação acadêmica com a mu-dança nos hábitos alimentares.

confiada no início, mas elas estão vendo que não precisa de leite e ovo para o bolo ficar gostoso.”

Espaço para

músicos locais

Além do espaço culinário, a música também se fez presen-te durante o Arte na Escadaria. Cantando sucessos do pop rock nacional, o estrelense Régis Sil-va foi um dos que cativou o pú-blico. As apresentações durante o evento vem garantindo o re-conhecimento do artista. “Na primeira vez que me apresentei um pessoal passou, me escutou e gostou, e me contrataram.”

A possibilidade de reconheci-mento e de negócios faz o mú-sico projetar oferecer mais ao público nas próximas edições. “Pretendo produzir um CD e disponibilizar para a venda aqui mesmo. Por enquanto é

A preocupação com os maus- tratos de animais foi o incenti-vo para ela mudar os hábitos. A recepção dos produtos vem surpreendendo positivamente a nutricionista. “Muita gente é des-

O Arte na Escadaria é uma realização de um grupo de moradoras de Estrela que pretende fa-zer com que a população tome o espaço público. As atividades são organiza-das pelo Facebook e são realizadas no primeiro domingo de cada mês, na rua Arnaldo Diel, à beira do Rio Taquari, em frente da antiga Polar.

mais mostrar o trabalho.” Para as composições, Silva promete mesclar o pop reggae e blues. “Voltei a estudar guitarra ago-ra e quero colocar elementos de blues nas minhas próximas músicas.”

O que é o evento

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A Hora. Terça-feira, 5 de julho de 20162

Participe deste espaço mandando e-mail: [email protected]

Nós somos animais. Primatas.

Somos macacos que abando-

naram as florestas e se hu-

manizaram. Isso significa que apren-

demos a viver de forma cooperativa,

a fazer agricultura, a domesticar os

animais, a cuidar dos doentes e a acre-

ditar em deuses. Foi essa a forma que

nossa espécie achou para sobreviver

ao ambiente hostil do nosso planeta.

Esse processo de humanização é a base

daquilo que chamamos de cultura. É

ela que nos contém e que nos reprime

os instintos bestiais, servindo de freio

ao incesto, ao assassinato, ao estupro

e ao canibalismo. Assim, a humani-

zação e a cultura nada mais são que

processos magnos criados de conten-

ção animalesca, ou seja, elas não são

naturais, são artificiais.

Esses freios comportamentais, ma-

terializados em discursos e punições

dentro dos espaços da família, da re-

ligião, da escola e da lei, geram todo

tipo de trauma psíquico, doença men-

tal e nivelam nossos comportamentos,

transformando-nos em uma massa de

indivíduos amorfa e homogênea. Qua-

se todos nós chegamos à nossa fase

adulta mansos, domados à base de

Sobre o assassino que vive

contido dentro de cada um de nósgritos e violência física, como bichos

castrados, com reações patéticas pre-

visíveis, que permitem vivermos mais

ou menos em paz uns com os outros.

Entendo o funcionamento desse

mecanismo de contenção e sua im-

portância. Sem ele, a sociedade como

conhecemos entraria em colapso. Mas

essa compreensão traz outra questão

devastadora: se nascemos animais, a

humanização nos contém e a cultu-

ra nos molda, quem de fato somos?

Como cada um de nós se comportaria

sem a contenção imposta pela socie-

dade? Essa questão desde sempre me

intrigou.

Dia desses, li um artigo sobre per-

vertidos sexuais e assassinos tortu-

radores. Quem assinava a matéria

era Helen Morrison, uma das mais

renomadas psiquiatras forenses dos

Estados Unidos. Ela tratava sobre a

trajetória de Jeffrey Dahmer, um per-

vertido sexual, assassino sádico, estu-

prador e canibal, que entre 1978 e 1991

torturou, matou e devorou 17 homens

e garotos, na cidade de Milwaukee, no

estado norte-americano do Wisconsin.

O que mais me chocou no artigo foi

a colocação por parte da articulista:

se perguntarmos a um heterossexual

ou a um homossexual por que eles

têm esse comportamento, eles terão a

mesma resposta: eu nasci assim. Essa

também é a mesma resposta que dará

o estuprador pervertido assassino.

Às vezes, caminhando pelo centro

de Lajeado, fico pensando quem de

fato são as pessoas. Fico imaginando

quando vai emergir do fundo da alma

de alguém outro Jeffrey Dahmer.

Fique atento.

Você pode ser o sorteado e vai

achá-lo.

Quem sabe, aquela pessoa que ju-

rou dividir a cama com você por todas

as noites da sua vida esteja apenas

esperando o momento de lhe matar

como um porco e lhe assar no forno

com batatas.

Escrevo em meio a uma das mais turbulentas fases que nosso país

atravessa, num verdadeiro turbilhão político, social, eco-nômico, moral e de gestão. O que estamos assistindo são diferentes lados políticos se digladiando em debates sobre a permanência no poder ou não; sobre a legitimidade de um processo de impedimen-to ou não; em meio a CPIs, processos judiciais, comissões de ética, mandados de prisão, condução coercitiva, etc. etc.

Enquanto isso, o país está literalmente parado! O Executivo às voltas com uma indefinição de permanência no poder, e de tudo fazendo para nele se manter, colocan-do a situação sobre a ótica de um golpe antidemocrático e puramente político. Isso tem feito com que os reais problemas do Brasil fiquem em segundo plano, em favor da busca pela permanência.

O Legislativo, num verda-deiro escambo, em que trocas de favores e oferta de cargos podem levar a decisões me-nos coerentes do que atender às suas próprias convicções. Em meio a isso, é obvio, aque-les que mantêm a postura, a decência e um mínimo de conduta ética procuram de-fender seus ideais, em busca do melhor para o país. Mas esse processo paralisa tudo o mais que deveria estar sendo discutido e votado.

O mais alto escalão do Judi-ciário sem tempo para julgar o que deveria estar sendo analisado, sendo obrigado a dar ênfase a atender dezenas de habeas corpus, mandados de segurança, ações preven-tivas, pedidos de análise de

(Re)construir o país

procedimentos, entre tantas outras medidas legais, levando os ilustres membros da Corte a priorizar a emergência do momento, em detrimento de tantas outras medidas que afetam diretamente a vida das pessoas e das empresas.

Portanto, o que estamos assistindo é, vergonhosamen-te, a uma batalha pelo poder a qualquer custo, enquanto o país caminha para uma recessão violenta, a volta preocupante da inflação, a estagnação da economia e o desemprego atingindo níveis alarmantes.

Não há tempo suficiente para resolver os problemas do país, pois a crise política vem falando mais alto. E o que é pior, os ideais antagônicos têm levado a confrontos perigosos e descabidos, como se não fos-se permitido às pessoas terem convicções diferentes umas das outras. E esse embate, infelizmente, vem sendo, de forma velada, incentivado por aqueles que têm voz. É a busca pela vitória, a qualquer custo, o que é extremamente perigo-so e desaconselhável.

Que Deus derrame sobre nossos governantes a bênção da serenidade, do bom senso e da sabedoria para entenderem que foram eleitos para dar condições mínimas de qualida-de de vida aos cidadãos brasi-leiros, e não para praticarem a política que prejudica nossos caminhos.

Mario Elmir Ber ti

Presidente da Fenacon

João Timótheo

Esmerio Machado Professor e

Pesquisador Histórico

[email protected]

A liberdade de expressão corre perigo

Vivemos em uma sociedade que

prega o respeito pelas opiniões diver-

gentes. Contudo, não é difícil perceber,

principalmente nas redes sociais, que

quando ideias contrárias são expostas

sobram ofensas. Como resultado, sur-

gem julgamentos sem meios-termos e

até amizades se desfazem. É uma lás-

tima, pois conviver com aqueles que

não pensam como nós é extremamente

edificante, já que pode ampliar nossos

horizontes e nos fazer enxergar por ou-

tro ângulo.

Um exemplo dessa falta de tolerância

é o fato de que, muitas vezes, as pessoas

que não apoiam a homossexualidade são

taxadas de “homofóbicas”. Mas é impor-

tante destacar que tal termo foi criado

(em 1972) para descrever a patologia de

psicopatas que assassinavam homos-

sexuais. Em suma, homofobia é ferir o

homossexual, seja com agressões físicas

ou psicológicas. Usufruir o direito de ex-

pressar uma convicção contra a prática

está bem distante disso. Chamar alguém

de homofóbico se encaixa como crime de

difamação, previsto no CPB, art. 139.

Além disso, quem se opõe à homosse-

xualidade não é, necessariamente, pre-

conceituoso. A definição de preconceito é

“juízo, opinião ou sentimento concebido

sem exame crítico, uma ideia formada

antecipadamente e que não tem funda-

mento”. Se alguém acredita que a práti-

ca não é adequada, por infinitas razões,

não se trata de “preconceito”, mas, sim,

de “conceito”. É possível defender a tese

de que a homossexualidade seja gené-

tica, mas também que seja comporta-

mental, ocasionada por diversos fatores.

Assim como um cidadão tem o direi-

to de assumir-se homossexual, o outro

tem o direito de não ser a favor de tal

prática, desde que não falte com respei-

to para externar essa ideia. A liberdade

de expressão é um direito garantido pela

Constituição Federal.

No ano passado, o casal gay Dolce e

Gabbana declarou que é contra a ado-

ção de crianças por homossexuais. Se-

riam eles homofóbicos por pensarem

assim? Logicamente que não. Trata-se

apenas de uma opinião, com a qual nin-

guém é obrigado a concordar, somente

a respeitar.

Mas esse assunto é apenas um dos

que fervem os ânimos. Se a pessoa de-

fende as melhorias realizadas pelo go-

verno do PT, é chamada de “alienada”,

por outro lado, se fala contra, é “golpis-

ta”. Se o cidadão prega o veganismo, é

“louco”, de outro modo, é “assassino”.

Já se o assunto é diminuição da maio-

ridade penal, quem se posiciona a favor,

“quer punir crianças”, se contesta, está

“defendendo bandidos”. #CalmaJovem.

Que tal sermos mais amáveis e aplicar-

mos o famoso ditado “Nem oito nem

oitenta”? A aceitação da ideia alheia é

sinal de maturidade e promove boa con-

vivência. Para podermos falar, precisa-

mos aprender a ouvir.

Lutemos por um mundo onde nin-

guém seja perseguido, independente de

qualquer fator, inclusive, sua opinião! A

harmonia só poderá reinar quando o

respeito prevalecer.

Bárbara S. DelazeriAssessora de Comunicação

http://www.barbarasdelazeri.wix.com/site

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A Hora. Terça-feira, 5 de julho de 2016 3

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4 A Hora. Terça-feira, 5 de julho de 2016

Voluntário

Nelson Campiol

Não podemos

esquecer nossas

origens e costumes

Boqueirão do Leão

O ginásio do Grêmio 5

de Junho sediou nesse

sábado a 12ª Festa da

Polenta. Organizada

pela Câmara de Dirigentes Lojistas

(CDL), a programação contou com

música, culinária e ambiente típi-

cos italianos.

O público somou 650 pessoas,

pouco abaixo da edição anterior,

mas dentro da expectativa. “Li-

mitamos o número de fichas para

proporcionar um ambiente acon-

chegante”, afirma o presidente da

CDL, Eduardo Fernandes.

Para preparar o prato símbolo

da festa, foram necessários 60 qui-

los de farinha de milho. Mais de 70

voluntários se dedicaram para o su-

cesso do evento. Foram consumidos

120 garrafões de vinho, o equivalen-

te a 550 litros.

Desde a primeira Festa da Polen-

ta, há 13 anos, Nelson Campiol aju-

da no preparo da polenta, que re-

quer várias horas de cozimento. Em

diferentes variações, desde brusto-

lada, frita, até recheada e com cro-

quete, a tradição gastronômica dos

imigrantes foi representada. “Tenho

muito orgulho em participar da fes-

ta. Não podemos esquecer nossas

origens e costumes. Apesar de en-

carar muita fumaça e ficar perto

de forte calor, fico feliz em ajudar a

Evento nesse sábado teve mais de 650 visitantes

Festa da Polenta reforça

identidade italiana

preparar o prato símbolo de nossa

festa”, comenta Campiol.

Sorteio de moto Durante a cerimônia de aber-

tura, a Cooperativa de Crédito

Sicredi Vale do Taquari anun-

ciou a doação de uma moto

zero-quilômetro ao Hospital Dr.

Anuar Elias Aesse. O presidente

da Sicredi, Adilson Metz afirmou

que é preciso diminuir as difi-

culdades que a casa de saúde

enfrenta. “O hospital precisa de

ajuda.”

Conforme o diretor do hospi-

tal, a motocicleta será utilizada

em rifa beneficente, que deve

arrecadar três vezes a mais o

valor da moto. Em 2015, o lucro

da Festa da Polenta já havia sido

destinado ao hospital. “Passáva-

mos por momento crítico, quan-

do se cogitava fechar a casa de

saúde, mas damos a volta por

cima com ajudas desse tipo.”

Neste ano, além do hospital, a

CDL também é beneficiada.

A CDL de Boqueirão do Leão

busca construir sua sede faz

anos. Com o lucro de cada

edição da Festa da Polenta, a

entidade fortalece o sonho. No

começo deste ano, o Executivo

destinou um terreno de 900

metros quadrados em frente à

nova Unidade Básica de Saúde

(UBS).

De acordo com Fernandes,

as obras vão iniciar até o fim

de 2016. “Temos 57 empresas

associadas e no ano passado

ocorreu a fusão com a Asso-

ciação Comercial e Industrial,

justamente para dar possibili-

dade de concretizar o sonho.”

CDL almeja sede própria

Foram consumidos mais 550 litros de vinho. Preparo da polenta usou 60 quilos de farinha de milho

FELIPE NEITZKE

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A Hora. Terça-feira, 5 de julho de 2016 5

A organização busca artesãos diferenciados para diversificar o evento. Foram 43 expositores, dentre eles Zeledir Vila Real Olivei-ra, 59, de Porto Alegre. Ela trouxe produtos feitos a base de capim dourado, uma peculiaridade de Tocantins. “Só nasce por lá. É mui-to difícil de se encontrar.”

Zeledir aponta que o capim é produzido uma vez ano ano, por volta de agosto e setembro. Para a produção de artigos, é utilizada a fibra do produto.

Produto únicoQuinta-feira, 7

8h – Credenciamento8h30min – André Nunes: Cenário econômico 20169h30min – Feliciano de Almeida Netto: Estratégias tributárias na sucessão dos negócios e do patrimônio10h30min – Coffee Break10h40min – Ocimar Zanella Souza: O processo de coaching como mecanismo facilitador e otimizador da gestão familiar empresarial12h – Almoço14h às 18h – Visitação ao Salão de Expositores20h – Jantar20h30min – Show Trio Voz, Violão e Teclado

Sexta-feira, 8

8h15min – Assembleia Geral/Eleição (1ª chamada)8h30min – Assembleia Geral/Eleição (2ª chamada/início)9h20min – Alessandra Cesaro Dehnhardt: Rotulagem em sorvetes e informações nutricionais10h30min – Coffee Break10h50min – Aldo Bacarin: Sorvetes direcionadores da inovação12h – Almoço14h às 18h – Visitação ao Salão de Expositores19h30min – Jantar Costelão

Programação

Vale do Taquari

A Jornada do Sorvete 2016 ocorre nesta semana, nos dias 7 e 8, em Lajeado, no

Weiand Hotel. A promoção é da Associação Gaúcha das Indús-trias de Gelados Comestíveis (Agagel), com o apoio do go-verno de Lajeado. No total, 31 expositores de máquinas, pro-dutos e serviços, vindos do RS, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, estarão presentes. Em 2015, cerca de 200 pessoas pres-tigiaram o evento.

“Estamos com uma previsão muito boa de público e partici-pação dos sorveteiros. Soma-se a isso a expectativa positiva da temporada de vendas que te-mos pela frente. Os empresários vão poder aproveitar as pales-tras e fazer contatos com forne-cedores para se preparar para este bom momento da melhor forma”, afirma o presidente da Agagel, Daniel Greve.

A Jornada do Sorvete 2016 terá a presença do presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes (Abis), Eduardo Weisberg, entidade parceira da Agagel em suas ati-vidades.

ProgramaçãoAldo Baccarin, Alessandra Ce-

saro Dehnhardt, André Nunes de Nunes, Feliciano Almeida Neto e Ocimar Zanella Souza são os palestrantes do evento. As apresentações vão tratar sobre o cenário econômico do setor, as experiências dos pro-fissionais, a rotulagem geral e os alergênicos, além de infor-mações sobre administração e planejamento financeiro das

Jornada do Sorvete

começa na quinta-feira

empresas. As abordagens serão nos turnos da manhã. As tardes ficam reservadas para os negó-cios no salão de exposições. Com esse evento, a Agagel busca con-

tribuir com o desenvolvimento de marcas regionais e colabora com a expansão do setor, que investe em inovação, qualidade e variedade.

Vale do Taquari

Nos dias 6 e 20, a Univates re-cebe o evento Direito e Cinema, apresentando o filme Dúvida (2008), de John Patrick Shanley. Os encontros ocorrem na sala 300 do Prédio 1, das 19h20min às 22h30min.

Serão abordadas questões atinentes ao direito probatório, à ideia de verdade e às caracte-rísticas do fato probando, espe-cialmente no que diz respeito à formação da convicção judicial a partir de indícios, presunções

e máximas de experiência. O evento objetiva viabilizar a percepção das conexões entre o sistema social e o sistema do direito, destacando como o pa-trimônio cultural é inscrito e reproduzido simbolicamente.

O valor da inscrição é de R$ 10 para acadêmicos, professo-res e funcionários da Univates e de R$ 20 para a comunidade ex-terna. As inscrições podem ser realizadas pelo www.univates.br/sistemas/inscricoes/. Mais informações pelo 3714-7000, ra-mal 5541.

Estrela

A Faculdade La Salle promove o curso Atualização em Proces-so Civil, com o instrutor Miguel do Nascimento Costa, professor especialista em Processo Civil. A qualificação tem como objetivo oportunizar a atualização dos profissionais na área e discutir as principais alterações e novi-

dades no novo código de proces-so civil.

Serão quatro dias de forma-ção em 19, 21, 26 e 28, com duas turmas. A primeira ini-cia às 13h30min e encerra às 17h30min e a segunda, das 18h às 22h. As inscrições estão abertas. O curso conta com o apoio da OAB de Estrela e de Lajeado.

Bom Retiro do Sul

Nesta sexta-feira, o Sebrae/RS estará na cidade com uma uni-dade móvel prestando atendi-mento gratuito à comunidade. Os especialistas em pequenos negócios estarão esclarecendo

dúvidas sobre abertura de em-presas, cursos e consultorias, gestão empresarial, serviços de apoio para Microempreendedor Individual e também orienta-ções sobre acesso a crédito. Será no Parque Pôr do Sol, das 09h às 12h e das 13h às 17h.

Direito e Cinema

debate o filme Dúvida

Curso sobre processo

civil inicia no dia 19

Unidade Móvel

estará na cidade

Evento apresenta novidades e tendências na produção de sorvetes do Rio Grande do Sul

DIVULGAÇÃO

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Ogni uno el savará perche el

piande. Le bèstie no le piande mia,

almanco fin ndoe se sa, perche ques-

ta le na capassitá che sol i umani i

ga. Come la fievre le un segno che

qualcossa va in malora, el piander

le na magniera del corpo difenderse.

I studiosi i dise che cosi el

corpo laora par urtar via

le cose che no ghe fa bene.

Co vien de piander el cor-

po laora svelto per far na

gran quantitá de lácrime

che le vien fora dai òcii. El

nostro cervelo lé respon-

sábile per le nostre emossion e lu

stá sempre atento per difenderne.

Quando na persona se trova davanti

qualche situassion de perícolo come

paúra, malincolia, dolor, rimpian-

to, tristessa, disànimo, desalento,

alegria, dei òcii scominsia a vegner

fora sto lichido che ga la capassitá

den abrandamento dela emossion

che se ga, per quelo che se piande

per tante cose, spessialmente per

restrìnger lo stress e la angùstia.

Son sicuro che in tea vita oramai

tuti i ga piandesto e le làcrime le ga

corresto per la fácia. Piande i bambi-

ni par voler dir se i ga fame o dolor,

piande i vèci perche ghe fa mal la

schena o la gamba, piande

i tusi perche no i se trova la

morosa, trova le tosate perche

i tosati i ghe fa dispèti, piande

la nona co la se ricorda del

nono che oramai ze ntel

paradiso, piande quel che la

tompesta ga trato per terra

le piantaion squasi ntea ora dela

racolta, piande quei chel fogo ga

brusá la so casa e per tante altre

magniere.

Ma par no tirarla longa bisogno

dir che no go mai setisto dir che

qualchedun el

ga piandesto

quando el ga

scoredà.

Luiz A. Radaelli - Lajeado - RS

Coluna do Italiano

El piander

Resumo das novelas

Terça-feira – Bento se revolta com a presença

de Miguel. Queiroz avisa a Afrânio que Miguel

está na fazenda de Santo. Santo anuncia que Mi-

guel é seu filho. Piedade tenta tranquilizar Bento.

Afrânio chega à fazenda de Santo. Luzia reclama

de Miguel na frente de Isabel. Santo se emocio-

na quando Bento se esforça para aceitar Miguel.

Afrânio diz a Encarnação que pode ter que fazer

de Carlos o seu herdeiro. Tereza discute com o pai

por causa de Miguel. Carlos finge interesse nos

problemas de Afrânio. Miguel reclama de Tereza

para Santo. Cícero se declara para Tereza.

Velho Chico 21h10min

Terça-feira – Adriana tenta se desculpar ao perceber

que Apolo a ouviu dizer a André que ele não seria um

bom piloto. Carmela conta para Beto que Apolo quer ser

piloto da Fórmula Rally. Tamara fica furiosa por Adria-

na não aceitá-la na equipe por conta de um acidente

em que se envolveu. Nair comenta com Larissa que não

gosta de Edu. Fedora decide comprar vários animais

e fazer um vídeo

para “turbinar”

sua imagem nas

redes sociais. Teo-

dora coloca Aparício como chefe da faxina do Grand

Bazzar. Bruna incentiva Camila a desistir de Giovanni.

Beto procura Adriana para falar de Apolo.

Haja Coração19h25min

Terça-feira – Ana implora para que Miguel não a dei-

xe. Rodrigo se esconde no quarto de Luciana e ouve sua

conversa com Samurai. Flávia desconfia da proximidade

entre Roger e Marquinhos. Jorge flagra Rodrigo e Luciana

juntos. Pedro vê Luciana e Rodrigo se beijando. Alina mos-

tra para Krica o presente que comprou para Uodson. Uod-

son finge gostar do presente que ganhou de Alina. Arthur

se envolve em uma briga e é suspenso do colégio. Pedro

ameaça contar para Samurai que Luciana e Rodrigo estão

juntos novamente.

Malhação

Terça-feira – Filomena aceita o pedido de

Candinho, mas diz que só se casará depois que

o bebê nascer. Zé dos Porcos tenta beijar Mafal-

da, que acaba caindo no chiqueiro. O detetive

Jack entrega a Anastácia o endereço do pai de

Candinho, e Pancrácio sente ciúmes. Tobias co-

zinha no lugar de Emma para Narcisa e Lauro.

Olga se oferece para cuidar de Cláudio e Araújo

a g r a d e c e ,

comovido.

Celso co-

menta com

Maria que Quitéria pode ajudá-los a desmas-

carar Sandra. Ilde se oferece para dançar com

um empresário. Severo decide dar sua casa

para Diana.

Êta Mundo Bom!

Santo anuncia queMiguel é seu filho

Tancinha pede aulas de balé para Francesca

O que rolou:

Quando Tancinha (Marina Ximenes)

cisma com uma coisa, não desiste fá-

cil. A feirante botou na cabeça que vai

aprender balé com Francesca (Marisa

Orth), que sempre sonhou em ser uma

bailarina profissional, e insiste em ter

aulas. Francesca acha fofa a postura

da filha, mas logo a desanima: “Cê não

precisa realizar nenhum sonho meu,

filha. Você já é um sonho realizado.” E

não é que Tancinha insiste mais uma

vez? “Me vai ensinar os balé ou vou ter

que procurar outra professora?”, fala.

A Hora. Terça-feira, 5 de julho de 20166

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A Hora. Terça-feira, 5 de julho de 2016 7

Palavras Cruzadas © COQUETEL 2016

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www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL 2013

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Trompade (?),

canal doouvido

TonyRamos,

atorbrasileiro

Charme;glamour(ingl.)

Grandepedaço

(de bolo)

Que épróprio dealguém ou

algoClassifi-cação doRR, em“garra”

Armabranca de

doisgumes

Sistemade te-

levisãoem cores

Cantigade melo-dia sim-

ples

NelsonDantas,

atorbrasileiro

Hábeis;capazes(fem.)

Pequenaunidadedo arqui-pélago

A urnausada em

nossaseleições

Metal demoedas

(símbolo)

Funçãodo guruO astro-

rei

Ventura

Isento deculpa

Artista quese expressapor meiode gestos

(?) Rosa, compositorPancada;

batida

Armazém;mercearia

O doInmetro

garante aqualidade

doproduto

Nova-(?): conterrâ-nea daatriz

JenniferLopez

Alumínio(símbolo)

Hiato de“cueca”Cid (?),locutor

Fruto arredondadomuito parecido com

o tomate“(?) calaconsente” (dito)

Jogadado vôleiFingido;

enganoso

Difundir;propagar

Vogais de“mole”

(?) os pés no chão:ser realista

S

O

L

2/it. 3/ace. 4/noel — ntsc. 7/empório. 8/inerente. 9/eustáquio.

Com o novo ciclo lunar em Câncer, começa fase ótima

para você mergulhar fundo nas emoções, senti-mentos, memórias. Número da sorte: 987

É hoje que Sol e Lua se encon-tram no seu signo, trazendo

uma boa dose de vitalidade, emoção e fé. Sonhos, inspirações e intuições devem surgir nas próxi-mas horas e dias, e você faz bem em anotá-los. Número da sorte: 666

Anote na sua agenda: de hoje até dia 14, você pode fazer

planos de tudo que deseja realizar nos próxi-mos meses. Número da sorte: 741

A vida é mais interessante com gente bacana do lado, com-

panheiros que dão apoio, conforto e colo quando você, magoado com as agruras deste mundo, pre-cisa disso. Número da sorte: 604

Fase dourada para ganhos fi-nanceiros e melhoria do patri-

mônio material. Combata a possessividade, mas dê atenção a seus talentos, use-os mais e melhor. Número da sorte: 576

Virginianos mais alegres a par-tir de hoje, com mais esperança

no coração, sustentados pelos sonhos compar-tilhados. Mais fortes ainda e capazes de mover você adiante, embalados no ritmo profundo da Lua nova em Câncer. Amizades e carinho em alta. Número da sorte: 789

Sabe aquele medo que você sente de ficar nas mãos dos ou-tros – de familiares, de amores,

de amigos, de gente para quem deve alguma coisa? Número da sorte: 211

Pode comemorar o belo pre-sente astral de hoje. Sol e Lua

se encontram no signo irmão de Câncer, reno-vando sua fé na humanidade e seus sonhos de um mundo melhor. E tem mais: conexões com gente de fora do seu círculo que o ajudarão nessa empreitada. Número da sorte: 557

Sol e Lua em união no emotivo Câncer iniciam fase boa para re-

tomar antigos interesses, estudos, relações com amigos de muito tempo. Novidades sobre um de-les pode mexer com você. Número da sorte: 679

Clima astral impulsivo e intenso, com a Lua nova em Câncer colo-

rindo o astral desta semana. Já hoje, bons augúrios para quem iniciar meditação ou praticar alguma técnica de conexão espiritual. Número da sorte: 854

Viagens, de preferência para bem longe, capazes de ampliar seu enten-

dimento do universo – é a dica da Lua nova em Câncer. Ela ocorre hoje, impulsionando você além do mundo conhecido. Número da sorte: 555

Sua rotina pode ter altos e baixos porque você trabalha e

vive melhor num ritmo próprio, sem rigidez. Essa maleabilidade vira assunto mais impor-tante agora – a Lua nova em Câncer pede que ajeite tudo melhor. Saúde reflete oscilações emocionais. Número da sorte: 607

Áries

Câncer

Libra

Capricórnio

Touro

Leão

Escorpião

Aquário

Gêmeos

Virgem

Sagitário

Peixes

21/03 a 20/04

21/06 a 20/07

21/09 a 20/10

21/12 a 20/01

21/04 a 20/05

21/07 a 20/08

21/10 a 20/11

21/01 a 20/02

21/05 a 20/06

21/08 a 20/09

21/11 a 20/12

21/02 a 20/03

H O R Ó S C O P O

Mega-Sena

Concurso nº 1833

LOTERIAS 2/7/2016Sábado

Quina

Concurso nº 4121

01-17-20-50-75

PremiaçãoQuina - 5 números acertados

Não houve acertador

Quadra - 4 números acertados

54 apostas ganhadoras, R$ 6.300,54

Terno - 3 números acertados

4507 apostas ganhadoras, R$ 113,51

Duque - 2 números acertados

109539 apostas ganhadoras, R$ 2,56

02-03-07-16-27-42

PremiaçãoSena - 6 números acertados

Não houve acertador

Quina - 5 números acertados

105 apostas ganhadoras, R$ 16.702,91

Quadra - 4 números acertados

6930 apostas ganhadoras, R$ 361,53

Seguem inscrições para II

Workshop de EducadoresEstá confirmado para os

dias 8 e 9 o II Workshop Sesc de Formação de Educadores, com a palestra e oficinas “O Lúdico na Educação Infantil e no Ensino Fundamental: Resgatando o prazer de brin-car”.

As inscrições são limita-das e devem ser feitas pelo site do Sesc/RS www.sesc--rs.com.br (aba Educação > Cursos e Palestras). As ativi-dades ocorrem no Teatro do Sesc Lajeado, no dia 8 (sexta--feira), das 18h30min às 22h;

e no dia 9, das 8h às 12h. As inscrições custam R$ 42 para comerciários com Cartão Sesc/Senac, R$ 52 para em-presários com Cartão Sesc/Senac e R$ 62 para demais interessados. Mais informa-ções podem ser obtidas pelo

3714-2266 e na página www.facebook.com/sesclajeadors.

O workshop será ministra-do pelo graduado em Educa-ção Física pela Feevale Darci Orso. O palestrante também é doutor em Stress e Lazer pela Universidade de Leon

(Espanha) e especialista em Psicomotricidade pela UFR-GS. Orso é autor de diversos livros, entre eles, Atividades Recreativas, Brincando de Rodas, Brincando em Peque-nos Ambientes e Brincando com Material Alternativo.

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“Projeto de teatro é sempre

complexo”, Alex Brino

A Hora. Terça-feira, 5 de julho de 20168

Teutônia

O s três anteprojetos para construção do centro cultural serão escolhidos na sexta-

-feira. Os alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Univates, sob coordenação do professor Alex Brino, criaram 12 modelos. Ontem à noite, na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC), o júri técnico conheceu as plantas e descri-ções. A partir de hoje, a comis-são especial e geral vota pelo desenho da melhor infraestru-

tura.O primeiro colocado receberá

um notebook, o segundo, um tablet e o terceiro, uma impres-sora. Além disso, a Associação Recreativa Cultural Artística (Arca) certificará os acadêmi-cos que participaram pelo de-sempenho e colaboração. Os projetos estarão em exposição de hoje até sexta-feira. Toda co-munidade pode votar.

Embora a iniciativa da orga-nização esteja em ritmo ace-lerado, depende do empenho da administração municipal. Segundo a secretária-executiva

Projetos definem formato do centro culturalAcadêmicos da Univates elaboraram doze propostas. Técnicos escolhem modelos na sexta

Em uma semana, comunidade escolherá os melhores projetos para construção do centro cultural

A Hora – Qual o principal desafio em fazer esse pro-

jeto?

Alex Brino – O fato de ser um projeto mais realista que tem e a possibilidade de ser construído, ou que vai discutir o modo de crescimento da cidade, isso, por si só, já é um grande desafio. O projeto de um teatro é sempre complexo, que envolve uma série de fluxos complicados de serem re-solvidos e uma estrutura de grande porte. Temos que conci-liar essas coisas com a escala da cidade.

A Hora – Como esse centro cultural foi projetado?

Brino – O projeto de um teatro é absolutamente particu-lar. Tanto questões visuais quanto acústicas são completa-mente diferenciadas. Fora isso, existe técnica de backstage, que é o que possibilita a mudança de cenário ou a entrada de algum ator, espaço cênico. Tudo isso tem características muito específicas. Não só em questão de teatro convencio-nal, como para música ou orquestra. Todos os aspectos fo-ram contemplados.

A Hora – Quanto custa um teatro na proporção que

Teutônia precisa?

Brino – O investimento, mesmo entre os projetos selecio-nados para a etapa final, iria variar de acordo com decisões projetuais tomadas pelos alunos, mas de um modo geral sabemos que deve variar em torno de 3,5 a 4 cubis o metro quadrado. É um equipamento que exige investimento ini-cial alto.

A Hora – Quanto tempo os alunos levaram para con-

cluir o projeto?

Brino – Foi de um semestre inteiro, que é habitual para os alunos de Arquitetura. São alunos se encaminhando mais para o fim do curso. Foi iniciado no fim de fevereiro e se estendeu até agora.

MACIEL DELFINO

da Arca, Maria Lúcia Blazou-dakis, a área de 2,1 mil metros quadrados próximo à prefeitu-ra, anunciada pela Secretaria de Cultura como doada, foi des-tinada à instituição por meio de acordo verbal. “Não doaram ainda. Apenas nos liberaram para que a planta fosse feita com base naquele terreno. Ain-da não temos certeza se será naquele local.”

Outro impasse é o orçamento e forma de captação de recursos para tirar o projeto do papel. O local será municipal e atenderá alunos de música, dança, tea-

tro, exposições e apresentações. Segundo demanda da Arca, o local deve ter camarins, salas para oficinas, palco principal, biblioteca, secretaria e meza-

nino. Além disso, existe a pre-ocupação quanto à estética do centro cultural e à acessibilida-de para portadores de necessi-dades especiais.

Vale do Taquari

Durante o primeiro semestre, oito aulas sobre as funcionalida-des do Google foram ministradas a uma turma de Pedagogia com cer-ca de 15 estudantes. Eles deveriam montar projetos que continham o tema educação. Três propostas fo-ram escolhidas.

Para motivar os estudantes no processo de aprendizado, foi pro-posto um concurso. Nele, os partici-

pantes foram desafiados a pensar em um “problema” no ambiente escolar e utilizar como solução as ferramentas do Google.

Daniele, Jéssica Müller e Natália Vian foram as vencedoras. Como prêmios, receberam três chrome-books e uma viagem a São Paulo, oportunidade em que apresentarão seus projetos.

O projeto de Daniele é intitulado “Do Lixo à Arte” e relaciona a arte com a sala de aula. “Criei esse pro-

jeto a partir do artista Vik Muniz, que faz sua arte pelo aproveita-mento do lixo, restos de comida, pedras etc. A ideia é que a partir de ferramentas da internet as crianças busquem aprimorar seus conhecimentos. Para isso, fariam uso do Classroom, do Google Acadê-mico, do Google Maps, do Youtube, dentre outras ferramentas”, com-pleta a estudante.

As acadêmicas viajam para São Paulo neste segundo semestre, com

Curso ensina funções da ferramenta google