Alterações cromossômicas e prognóstico em leucemia mieloide cronica
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Transcript of Alterações cromossômicas e prognóstico em leucemia mieloide cronica
Leucemia Mielóide Crônica: Prognóstico
Alunas: Jésssica Pâmella Dias Moreira ; Priscila de Castro David; Rayane Luzia Viegas da Silva;Rayane Nogueira dos Santos; Rebeca Naoum Lorga
Prof: Rinaldo Wellerson Pereira.
9 de Junho de 2011
Leucemias
• O termo Leucemia, vem de origem grega Leukos “branco ”
e aima “sangue”
• É uma doença maligna dos leucócitos.
• Então como ocorre?
▫ Há um acúmulo de células jovens anormais na medula óssea ou
então uma proliferação neoplasia generalizada.
▫ Muitas vezes ocorre o extravasamento para o sangue circulante.
Classificação
• De acordo com a evolução, as leucemias podem ser divididas
em:
▫ Agudas
▫ Crônicas
Aguda
• As células leucemias não conseguem fazer nenhum trabalho
das células sanguíneas normais.
• O número de células crescem rapidamente.
• O agravamento é de um intervalo muito curto.
• Onde a medula fica recoberta de células primitivas.
Crônica
• No inicio da doença as células leucêmicas conseguem fazer algum trabalho dos
glóbulos brancos normais.
• Sua gravidade ocorre de forma lenta.
• Conforme o numero de células leucêmicas aumenta:
▫ Inchaço nos linfonodos
▫ Infecções
• O tipo de celulariedade é bem mista:
▫ Células maturas
▫ Células imaturas
▫ Blasto
Tipos de leucemias
• Leucemia linfóide crônica:
▫ Afeta células linfóides
▫ Desenvolve devagar
▫ Pessoas diagnosticadas 55 anos de idade
• Leucemia linfóide aguda:
▫ Afeta células linfóides
▫ Desenvolve rapidamente
▫ Mais comum em crianças mas também ocorre em adultos.
Tipos de leucemia
• Leucemia mielóide crônica:
▫ Afeta células mielóides
▫ Desenvolve vagarosamente
▫ Acomete mais adultos
• Leucemia mielóide aguda:
▫ Afeta células mielóides
▫ Desenvolvimento rápido
▫ Afeta tanto adulto quanto crianças.
Sintomas
• Gânglios linfáticos inchados
• Febre
• Sudorese noturna
• Perda de peso
• Desconforto de peso
• Dores nos ossos e nas articulações
Leucemia Mielóide Crônica (LMC)
• Proliferação excessiva de um clone de células malignas
progenitora hematopoiética da linhagem mielóide aumento
dessas células no organismo sendo encontrada em todos os
estágios de maturação.
• Acomete mais homens
• Sua incidência é de 1 a 2 por 100.000 adultos
Leucemia Mielóide Crônica (LMC)
• Doença clonal maligna caracterizada por:
▫ excessiva proliferação da linhagem mielóide (Fase Crônica - FC)
▫ seguida por uma perda progressiva da diferenciação celular (Fase
Acelerada - FA)
▫ e terminando num quadro de leucemia aguda (Fase Blástica -
FB).
Fases evolutivas
• Fase Crônica (FC):
▫ É benigna
▫ É caracterizada por marcada hiperplasia medular e capacidade de
maturação das células mielóides
▫ Tem suas manifestações no sangue periférico facilmente
controladas pela terapia medicamentosa convencional.
Fases evolutivas
• Fase Acelerada ou de Transformação (FA):
▫ Ela é resistente à terapia medicamentosa
▫ Tendo por características a evolução clonal e, no sangue
periférico, ≥ 15% de blastos, ≥ 30% de blastos e pró-mielócitos, ≥
20% de basófilos.
Fases evolutivas
• Fase Blástica ou Aguda (FB):
▫ Resistente à terapia convencional.
▫ É agressiva, com quadro clínico da leucemia aguda e permitindo
ao doente uma sobrevida muito curta.
▫ Essa fase se caracteriza seja por ≥ 30% de blastos no sangue
periférico ou na medula óssea, seja por infiltrado extramedular de
células blásticas.
Citogenética
• Análise citogenética:
▫ Método de monitoramento do tratamento quimioterápico
• Com o avanço da citogenética:
▫ Alterações genéticas
Microscópicas
Submicroscópicas
Cromossomo Philadelphia
• Primeiro cromossomo anormal.
• Presente em cerca de 90% a 95% dos pacientes.
• Translocação recíproca:
▫ Cromossomo 9 e 22
▫ Gene hibrido BCR/ABL
http://www.genesisdbm.com.br/descricao_bcr_abl.shtml
Figura 2: Representação esquemática dos genes ABL1 e BCR e da BCR-ABL1 kinase.
Cromossomo Philadelphia
• Com a translocação:
▫ Aumento da enzima tirosina quinase
• Proteína BCR/ABL:
▫ Interfere na apoptose
• Apoptose vai estar inibida acúmulo de células em diferentes
órgãos e tecidos.
Anomalias
• Anomalias mais comum:
▫ Trissomia 19
▫ Trissomia 21
▫ Trissomia 17
▫ Deleção do cromossomo 7
Analise microscópica de alterações na LMC
•Métodos citogenéticos:
▫FISH
▫Bandeamento cromossômico
Visualização do cromossomo Ph
Cellula metafásica positiva pel reordenamiento bcr/abl en usant la tecnica FISH http://oc.encydia.com/es/Citogen%C3%A9tica
Analise microscópica de alterações na LMC
• LMC é uma doença clonal
• Alterações cromossômicas secúndarias níveis subclonais
• Então possui uma dificuldade detectar por CGH.
▫ Uma pequena região cromossômica é altamente amplificada de
ser bem estabelecida para esta dentro da resolução do método
CGH.
▫ A sensibilidade do CGH revela baixo numero de copias, ganhos
de uma região cromossômica
Analise microscópica de alterações na LMC
•Método FISH
•Cariotipagem espectral (SKY)
▫Translocações complexas
▫Cromossomo marcados
23 pares de cromossomos em diferentes cores
Marcados por sondas
Analise submicróscopica •Análises citogenéticas: Identificar a sensibilidade e a
resistência.
SNP arrays
Translocação entre os cromossomos 9 e 22, que resultam na expressão da proteína de fusão BCR-ABL.
Essencial para a sua atividade transformadora.
Imatinib é uma molécula inibidora da atividade de tirosina quinase da proteína de fusão BCR-ABL.
Mutação ou a superexpressão da proteína de fusão BCR-ABL1
SNP arrays + SNP arrays =
Detecção robusta e detalhada.
• micro-deleções ;• micro-amplificação;• perdas de heterozigosidade (LOH).
Prognóstico
• Correlação entre as alterações cromossômicas e a leucemia:
• Presença do cromossomo Ph melhor prognóstico.
• Presença de deleções de cromossomo 9 mau prognóstico.
• Evolução clonal como critério da fase acelerada melhor
prognóstico.
• Metáfases superior a 16% pior prognóstico.
Comparação de metodologias para a detecção de mutações dentro do domínio da quinase do BCR-ABL1
Technique Sensitivity (%)* Biased** Quantitative Availability
Direct sequencing 15–25 No No +++
Subcloning and sequencing 5–10 No Yes +
D-HPLC 0.1–10 No No ++
Pyrosequencing 5 No Semi-quantitative ++
Double-gradient denaturing
electrophoresis5 No No +
SNP and mass spectrometry 1.5–3 No Yes +
Fluorescence PCR and PNA
clamping0.2 Yes Semi-quantitative +
TaqMan-based RQ-PCR 0.1 Yes Yes +
Polymerase colony assay 0.01 No Yes +
Allele-specific oligonucleotide PCR 0.001 Yes No ++
* Sensitivity refers to the smallest size of subclones carrying mutations each test can detect.
** Biased denotes that the technique was designed to detect specific mutations. D-HPLC = denaturing high-performance
liquid chromatography, SNP = single nucleotide polymorphism, PNA = peptide nucleic acid, PCR = polymerase chain
reaction, RQ-PCR = real-time quantitative PCR. Adapted from Hughes T, Deininger M, Hochhaus A, et al. Monitoring CML
patients responding to treatment with tyrosine kinase inhibitors: review and recommendations for harmonizing current
methodology for detecting BCR-ABL transcripts and kinase domain mutations and for expressing results. Blood. 2006;
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