Amostragem em auditoria

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i Índice Introdução............................................... 2 1 AMOSTRAGEM EM AUDITORIA................................3 1.1 Métodos de amostragem em auditoria..................3 1.1.1 Os objectivos específicos da auditoria..........5 1.1.2 População.......................................5 1.1.3 Tamanho da amostra..............................5 1.1.4 Estratificação da População.....................5 1.1.5 Risco De Amostragem.............................6 1.1.6 Testes de Observância...........................6 1.1.7 Testes substantivos.............................7 1.1.7.1 Erro tolerável................................7 1.1.7.2 Erro esperado.................................7 1.2 Técnicas de selecção de amostras em auditoria.......8 1.2.1 Amostragem por intervalos.......................8 1.2.2 Amostragem por blocos...........................9 1.2.3 Amostragem por números aleatórios...............9 1.2.4 Amostragem sobre valores estratificados.........9 1.2.5 Amostragem estatística sobre valores acumulados 10 1.2.6 Amostragens estatísticas numéricas.............11 Conclusão............................................... 13 Bibliografia............................................14

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Índice

Introdução..........................................................................................................................2

1 AMOSTRAGEM EM AUDITORIA.............................................................................3

1.1 Métodos de amostragem em auditoria.....................................................................3

1.1.1 Os objectivos específicos da auditoria..............................................................5

1.1.2 População..........................................................................................................5

1.1.3 Tamanho da amostra.........................................................................................5

1.1.4 Estratificação da População..............................................................................5

1.1.5 Risco De Amostragem......................................................................................6

1.1.6 Testes de Observância.......................................................................................6

1.1.7 Testes substantivos............................................................................................7

1.1.7.1 Erro tolerável..................................................................................................7

1.1.7.2 Erro esperado.................................................................................................7

1.2 Técnicas de selecção de amostras em auditoria.......................................................8

1.2.1 Amostragem por intervalos...............................................................................8

1.2.2 Amostragem por blocos....................................................................................9

1.2.3 Amostragem por números aleatórios................................................................9

1.2.4 Amostragem sobre valores estratificados..........................................................9

1.2.5 Amostragem estatística sobre valores acumulados.........................................10

1.2.6 Amostragens estatísticas numéricas................................................................11

Conclusão........................................................................................................................13

Bibliografia......................................................................................................................14

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Introdução

Assim, a presente pesquisa procura identificar os principais aspectos relacionados com

Amostragem em auditoria que é o processo de selecção por parte de uma população

(amostra) usando as características dessa amostra para retirar conclusões sobre a

população. Ou seja é a aplicação de procedimentos de auditoria ao menos de 100% dos

itens de uma rubrica das demonstrações financeiras, com objectivo de avaliar as

características dessa rubrica.

A elaboração e divulgação das demonstrações contabilísticas devem atender os

princípios, normas e legislação vigente relacionado a contabilidade para segurar que as

demonstrações contabilísticas expressão a situação económico-financeira e patrimonial

da empresa e oportuno que sejam auditadas.

Objectivo Geral

Identificar as principais técnicas de amostragem aplicadas aos testes e controlos

a partir da amostragem estatística e não estatística.

Objectivos específicos

Identificar Métodos e técnicas de Amostragem em auditoria,

Demonstrar alguns factores que devem ser levados em consideração para que a

amostra seja representativa;

Favorecer que a utilização de amostragem estatística e não estatística facilita a

determinação de uma amostra eficiente por parte dos auditores.

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1 AMOSTRAGEM EM AUDITORIA

Amostragem é a utilização de um processo para a obtenção de dados aplicáveis a um

conjunto, denominado universo ou população, por meio do exame de uma parte deste

conjunto denominada amostra.

Deste modo, segundo CARVALHO a amostragem de auditoria é a aplicação de

procedimentos de auditoria sobre uma parte de totalidade dos itens que compõem o

saldo de uma conta, ou classe de transacções, para permitir que o auditor obtenha e

avalie a evidência de auditoria sobre algumas características dos itens seleccionados,

para formar, ou ajudar a formar, uma conclusão sobre a população.

Segundo CARVALHO, por intermédio da amostragem é possível formar-se uma

opinião a respeito de uma determinada população com base na análise de apenas alguns

de seus elementos. O auditor pode, por exemplo, seleccionar alguns itens que compõe o

stock de mercadorias e, com base neles, formar sua opinião a respeito de todo o stock.

1.1 Métodos de amostragem em auditoria

A auditoria pode utilizar técnicas de amostragem estatística e não estatística.

Amostragem estatística: é probabilística, isto é, todos os itens têm a mesma

probabilidade de serem seleccionados;

Amostragem não estatística: é também chamada amostragem de apreciação, não

aleatória e direccionada.

Amostragem estatística é aquela em que a amostra é seleccionada cientificamente com a

finalidade de que os resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto de acordo

com a teoria da probabilidade ou as regras estatísticas. O emprego de amostragem

estatística é recomendável quando os itens da população apresentam características

homogéneas (CARVALHO, 2006). A utilização da amostragem estatística apresenta as

seguintes vantagens:

Facilita a determinação de uma amostra eficiente;

Mede a suficiência da matéria de prova;

Facilita a avaliação dos resultados da amostra;

Permite a quantificação dos riscos da amostragem.

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De acordo com CARVALHO a amostragem não estatística é aquela em que a amostra é

determinada pelo auditor utilizando sua experiência, critério e conhecimento da

entidade.

No entanto, devido ao facto de ser de aplicação fácil e mais praticas, as técnicas de

amostragem de apreciação são muito mais utilizadas que as de amostragem estatística.

Qualquer que seja o tipo de amostragem utilizado, o auditor deve sempre efectuar

quatro fases distintas, a saber:

Determinar o tamanho apropriado da amostra;

Seleccionar ou identificar a amostra;

Aplicar procedimentos de auditoria apropriados aos itens seleccionados;

Avaliar os resultados da amostra.

Ao usar métodos de amostragem estatística ou não estatística, o auditor deve planear e

seleccionar a amostra de auditoria, aplicar a essa amostra procedimentos de auditoria e

avaliar os resultados da amostra, de forma a proporcionar evidências de auditoria

suficientes e apropriada.

Na determinação da amostra, uma das maiores preocupações do auditor é que ela seja

representativa, ou seja, tenha as mesmas características da população. Isso é essencial

para que as conclusões alcançadas para a amostra possam ser abrangentes para toda a

população.

Segundo SANTI, para que a amostra seja representativa, alguns factores deverão ser

levados em consideração, dentre os quais é possível destacar sete:

Os objectivos específicos da auditoria;

A população da qual o auditor pretende extrair a amostra;

A estratificação da população;

O tamanho da amostra;

O risco da amostragem;

O erro tolerável;

Erro esperado.

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1.1.1 Os objectivos específicos da auditoria

No planeamento da amostra da auditoria, o auditor deve considerar os objectivos

específicos a serem atingidos e os procedimentos de auditoria que tem maior

probabilidade de atingir esses objectivos.

1.1.2 População

É a totalidade dos dados do qual o auditor deseja tirar a amostra para chegar a uma

conclusão. Por exemplo: na análise da conta clientes, seria todo o universo de contas a

receber. O auditor precisa determinar se a população da qual a amostra vai ser extraída é

apropriada para o objectivo de auditoria específico. Se o objectivo do auditor for testar a

existência de super avaliação de contas a receber, a população pode ser definida como a

lista de contas a receber. Por outro lado, se o objectivo for testar a existência de

subavaliação de contas a pagar, a população não deve ser a lista de contas a pagar, mas,

sim, pagamentos subsequentes, facturas não pagas, extractos de fornecedores, relatórios

de recebimentos de mercadorias ou outras populações que forneceriam evidência de

auditoria de que as contas a pagar estariam subavaliadas.

1.1.3 Tamanho da amostra

Ao determinar o tamanho da amostra, o auditor deve considerar o risco de amostragem,

bem como os erros toleráveis e os esperados.

O tamanho da amostra, geralmente esta relacionada directamente ao tamanho da

população. Quanto maior a população, maior será o tamanho da amostra. Para que a

conclusão a que chegou o auditor, utilizando uma amostra, seja correctamente planeada

para aplicação à população é necessário que a amostra seja:

Representativa da população;

Que todos os itens da população tenham oportunidade idêntica de serem

seleccionados.

1.1.4 Estratificação da População

Para auxiliar no planeamento eficiente e eficaz da amostra, pode ser apropriado usar

estratificação, que é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual

contendo um grupo e unidades da amostragem com características homogéneas ou

similares. Os estratos precisam ser, explicitamente definidos, de forma que cada unidade

de amostragem somente possa pertencer a um estrato. Portanto, a estratificação permite

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que o auditor dirija esforços de auditoria para os itens que contenham maior potencial

de erro, por exemplo, os itens de maior valor que compõem o saldo de contas a receber,

para detectar distorções relevantes por avaliação a maior. Além disso, a estratificação

pode resultar em amostra com tamanho menor.

1.1.5 Risco De Amostragem

O risco da amostragem surge da possibilidade de que a conclusão do auditor, com base

em uma amostra, possa ser diferente da conclusão que seria alcançada se toda a

população estivesse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. O auditor está sujeito

ao risco de amostragem nos testes de observância e testes substantivos.

1.1.6 Testes de Observância

Os testes de observância são também denominados de testes de aderência ou testes de

controlo.

De acordo com BAPTISTA, define como os testes que se realizam para obter prova de

auditoria acerca da adequada concepção e da eficaz operacionalidade dos sistemas

contabilístico e de controlo interno. Quando se regista um sistema há que ter o cuidado

de, de tanto quanto possível, deixar documentado aquilo que o órgão de gestão tem

implementado. De facto, quando o auditor procede ao levantamento (recolha) e ao

registo dos referidos sistemas pode de imediato constatar se os mesmos são ou não

adequados. No primeiro caso terá forçosamente que testar os sistemas para concluir que,

sendo adequados, estão efectivamente em funcionamento. Para tal realizara os

chamados testes de controlo que são geralmente os seguintes:

Teste à vendas e às dividas dos clientes

Teste às compras e as dividas aos fornecedores

Teste aos custos com o pessoal

Quando se realiza um determinado teste de controlo e se detectam sistematicamente

desvios ao sistema que era suposto estar implementado não há vantagem em aprofundar

tal teste uma vez que a probabilidade de tal continuar a acontecer é bastante grande a

não ser que seja dada uma explicação que possa ser considerada aceitável para que tal

tenha acontecido (por exemplo: durante o período objecto do teste as funções em causa

foram desempenhadas por um empregado de uma outra secção pelo facto de o titular do

posto de trabalho ter estado de ferias).

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1.1.7 Testes substantivos

Os testes substantivos são definidos por SANTI (1998), como, procedimentos de

auditoria destinados a obter competente e razoável evidência da validade e propriedade

do tratamento contabilístico das transacções e saldos. Portanto, para a execução dos

testes substantivos, o auditor retira amostras com o intuito de obter evidências quanto a

validade e propriedade das transacções registadas contabilisticamente.

Os testes substantivos são procedimentos de auditoria aplicados para constatar a

razoabilidade ou não das transacções e saldos contabilísticos registados. Tem como

intuito a verificação das existências de distorções materiais nas demonstrações

contabilísticas. Os testes substantivos, visam a obtenção de evidências quanto a

suficiência, exactidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contabilístico da

entidade. Os testes substantivos relacionam-se inversamente aos testes de observância.

Quanto maior a confiança constatada nos controlos internos, menor a exactidão e

profundidade na aplicação dos teste substantivos. Por outro lado, maior será a aplicação

dos testes substantivos, quando constatado pelo auditor um controlo interno fraco.

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11:10 minutos.

1.1.7.1 Erro tolerável

Erro tolerável é o máximo que o auditor aceita em função da qualidade do controle

interno. Ou seja, é o erro máximo na população que o auditor está disposto a aceitar e,

ainda assim, concluir que o resultado da amostra atingiu o objectivo da auditoria.

Quanto menor o erro tolerável, maior deve ser o tamanho da amostra.

1.1.7.2 Erro esperado

É o erro da amostra, em função da sua própria natureza. Se o auditor espera que a

população contenha erro, é necessário examinar uma amostra maior do que quando não

se espera erro, para concluir que o erro real da população não excede o erro tolerável

planejado.

Tamanhos menores de amostra justificam-se quando se espera que a população esteja

isenta de erros. Ao determinar o erro esperado em uma população, o auditor deve

considerar aspectos como, por exemplo, os níveis de erros identificados em auditorias

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anteriores, mudança nos procedimentos da entidade e evidência obtida na aplicação de

outros procedimentos de auditoria.

1.2 Técnicas de selecção de amostras em auditoria

De acordo com BAPTISTA, de entre as técnicas de selecção de amostras de auditoria

baseadas na amostragem não estatística destacam-se:

Amostragem por intervalos;

Amostragem por blocos;

Amostragem sobre valores estratificados;

Amostragem por números aleatórios.

Por outro lado, de entre as técnicas de selecção de amostras de auditoria baseadas na

amostragem estatística destacam-se:

Amostragem sobre os valores acumulados;

Amostragem numérica.

1.2.1 Amostragem por intervalos

Este tipo de selecção de amostra também chamada sistemática ou sequencial, aplica-se

nas populações onde as partidas que a integram estejam ordenadas de forma

consecutiva. Para a aplicação desta técnica deverão ser seguidas as seguintes fases:

Determinar a população (N);

Determinar o tamanho da amostra (n),

Calcular o intervalo (i), dividindo N por n;

Seleccionar o item de começo, a partir por exemplo, de uma tabela de números

aleatórios;

Determinar os itens da amostra, adicionando o intervalo ao item de começo e

assim sucessivamente.,

Por exemplo: suponhamos que o número de facturas emitidas durante um determinado

período foi de 1000 (N), numeradas de 1 a 1000, e que se pretende seleccionar 200 (n),

para a realização do teste, de onde resulta que o intervalo será 5. Se a factura de começo

tiver o nu mero 4 (calculado aleatoriamente) a segunda factura a testar será a que tiver o

numero 9 (4+5) e assim sucessivamente ate serem testadas todas as 200.

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1.2.2 Amostragem por blocos

Consiste em seleccionar numa, base não estatística (de apreciação), uma ou mais parte

da população, efectuando-se de seguida os testes de auditoria, a todas as partes da

população seleccionada.

Cada parte da população (bloco), deve ser sequencial e, tanto quanto possível, ser

representativa do universo. Retomando os números do exemplo anterior e se, se

pretender testar 200 facturas poder-se-á seleccionar 4 blocos de 50 facturas cada,

devendo cada bloco ser um conjunto sequencial de 50 facturas e representativas do

universo. Assim os blocos poderiam ser, por exemplo, os seguintes:

Exemplo:

Número do bloco Número das facturas1.o 25 a 742.o 289 a 3383.o 660 a 7094.o 909 a 958

Outra hipótese, será a de considerar como bloco um período de tempo (uma semana, um

mês, etc.,) e testar todas as facturas emitidas nesse período.

1.2.3 Amostragem por números aleatórios

Consiste em submeter a uma determinada população o concurso de selecção das

partidas que vão representar através de números ao acaso obtidos de um computador ou

de uma tabela de números aleatórios previamente elaborada. Esta técnica significa que

cada unidade de amostra tem hipótese de ser seleccionada da população.

1.2.4 Amostragem sobre valores estratificados

Consiste em seleccionar todas as partes de uma população a partir de um determinado

valor mínimo. Portanto, o auditor pode seleccionar os clientes ou os itens das

existências com saldos significativos de tal modo que o total da amostra represente uma

percentagem relevante dos saldos globais de cada uma das contas.

Assim, quando se diz, por exemplo, que o alcance da circularização dos clientes é de

1000 contos quer significar-se que todos os clientes que apresentem saldos maiores ou

iguais àquele valor devem ser circularizados, uma vez que o total dos saldos

representara uma percentagem muito significativa do saldo global da conta.

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1.2.5 Amostragem estatística sobre valores acumulados

Faculta uma margem superior de segurança na sua aplicação, uma vez que praticamente

considera todos os elementos de tipo prático e estatístico que intervêm na selecção, a

qual alias se efectua sobre os valores e não sobre o número dos documentos.

Na realização desta técnica intervêm dois elementos: o limite de precisão monetária

(LPM) e a classificação atribuída ao controlo interno (CI). A determinação do limite de

precisão monetária, representa um dos aspectos de maior importância na utilização desta

técnica uma vez que o auditor esta sobretudo interessado em obter uma razoável

segurança de que os erros não são suficientemente relevantes para afectar o seu parecer

sobre as demonstrações financeiras ou sobre as operações que pretende examinar. Para

chegar a determinação do limite de precisão monetária parte-se do princípio que, numa

população dada, é aceitável uma margem de erro correspondente ate 5% do resultado

líquido do exercício ou de um substituto deste resultado (margem bruta, resultado

liquido antes dos encargos financeiros, resultado liquido estimado, resultado liquido do

exercício anteriores.).

Por classificação atribuída ao controlo interno entende-se a avaliação potencial (bom: 1;

regular: 2,deficiente: 3) que o auditor atribui ao controlo interno depois de proceder ao

seu levantamento.

Se, se dividir o limite de precisão monetária (LPM) pela classificação atribuída ao

controlo interno (CI) obtêm-se o chamado limite de precisão monetária corrigido

LPMC), ou seja:

Formula:

LPMC=LPMCI

Resulta pois que quanto melhor for a classificação atribuída ao controlo interno menor

será o numero de itens a testar. Suponhamos que um auditor, ao pretender efectuar o

teste de controlo as vendas, classificou como bom o controlo interno da empresa ABC,

SA a qual prevê obter o resultado líquido de 16 000 contos. O limite de precisão

monetário corrigido será pois de 800 contos.

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1.2.6 Amostragens estatísticas numéricas

Esta técnica pode considera-se como uma combinação da amostragem da apreciação por

intervalos e da amostragem estatística sobre valores acumulados. Esta técnica de

amostragem consiste, basicamente em determinar um intervalo mas sobre bases

estatísticas contando para o efeito com os elementos já trabalhados na amostragem

estatística sobre valores acumulados.

A formulação para a determinação do intervalo é a seguinte:

i=n( LPM

m )CI

Onde:

i = intervalo

n = população em quantidade (numero de facturas, por exemplo) para o período x

m = população de vendas ( valor total das facturas) para o período x

LPM= limite de precisão monetária

CI= classificação do controlo interno

Exemplo:

O número de facturas que a empresa ABC, SA emitiu durante o ano de 19xx foi de

10187 (numeradas sequencialmente a partir do numero 1), a que correspondeu o valor

total de 34 851 088.00MTN. Supondo que o auditor determinou o limite de precisão

monetária com base na margem bruta de (14 000 contos) e que entendeu ser bom o

controlo interno existente, determinar os números das 2ª e 3ª facturas a ser objecto do

teste de controlo, admitindo que o numero escolhido ao acaso (e que portanto

corresponda ao numero da 1ª factura a testa) é o 119.

Determinação do limite de precisão monetária

LPM=14 000 000 × 5%

LPM= 700 000

Determinação do intervalo

i=10187( 700 000,00

34 851 088,00 )1

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Determinação do numero da factura 2 ( Nº 2)

N.º 2= 119+ 204

=323

Determinação do número da factura 3 (N.º3)

N.o3 = 323 + 204

= 527.

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Conclusão

Conclui-se que Amostragem em auditoria é o processo de aplicação de procedimentos

de auditoria ao menos de 100% da população, retirando conclusões sobre essa mesma

população. O auditor pode utilizar amostragem estatística e não estatística para testar os

controlos da empresa. Amostragem estatística permite quantificar o risco de controlo e o

risco de amostragem. A principal técnica aplicada aos testes aos controlos é amostragem

por atributos, este tipo de amostragem pode ser estatística ou não estatística

Os auditores também podem retirar conclusões erradas devido a erros não estatísticos,

como é o caso de uma incorrecta aplicação dos procedimentos de auditoria ou o não

reconhecimento de erros nos documentos e transacções analisadas. Este risco é referido

como risco não estatístico, este risco pode ser reduzido através de um adequado

planeamento e supervisão do trabalho, bem como, no caso de empresa de auditoria, pela

implementação de controlo interno de qualidade.

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Bibliografia

CARLOS, Baptista da Costa. Auditoria financeira Teoria e prática: Revisor oficial de

contas, 7a ed, rei dos livros 2000.

CARVALHO, José Carlos Oliveira de. Auditoria Geral e Pública: Teoria e Questões

Comentadas – Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

SANTI, Paulo Adolpho. Introdução à Auditoria. São Paulo: Atlas, 1988.

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BIOGRAFIA DO AUTOR

Nome Completo: Sérgio Alfredo Macore / Helldriver Rapper

Nascimento: 22 de Fevereiro de 1993

Especialização: Gestão de Empresas e Finanças

Pais / Cidade: Moçambique / Pemba

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