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lídia

C. N

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SpS

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2 - Vida Missionária DEZEMBRO/JANEIRO/FEVEREIRO - 2010/2011 FAMÍLIA ARNALDINA

Um dos fundamentos da Espirituali-dade Arnaldina é o mistério da encarnação.O própio Deus que “arma sua tenda no meio

de nós”(Jo 1,14), vem viver com a gente.O Deus Emmanuel, Deus conosco,

assume a condição humana em Jesus deNazaré. É a grande novidade para todosos povos: Deus não está lá nas alturas, láno céu, mas aqui na terra, no nosso meio.Ele experimenta as alegrias, as dores esofrimentos humanos. Ele vem pararesgatar a dignidade da vida que estáameaçada “na viúva, no órfão, no

estrangeiro”, no doente, no pobre emarginalizado. “Eu vim para que todos

tenham vida, e a tenham em abundância”(Jo 10,10). Ele convive com os rejeitadosda sociedade: acolhe, escuta, temcompaixão e misericórdia, e, os reintegraà convivência comunitária.

Jesus, Deus encarnado, revela queDeus é amor incondicional. Não impõecondições. Ele nos tem em sua mão. Amaa cada um do jeito que somos e pede quefaçamos o mesmo. Que sejamos seusseguidores. Seguir a Jesus é ter comometa: “sua vida é nossa vida e sua missão

é nossa missão”. Isto é, descobrir e seguiro jeito de Jesus, pois a missão nasce deDeus, e Ele tem uma missão para cada

um de nós. Portanto, a missão não énossa, é de Deus, e nós somos seuscolaboradores. Temos que aprender aolhar com os olhos de Jesus.

Assim como “Deus amou tanto o

mundo que enviou seu própio Filho”, (Jo3,16) nós também somos enviados emmissão. Nossa missão é participar damissão de Deus. Acordar para a realidadede que Deus continua se encarnando nomundo, hoje. Porém, muitas vezes,fingimos não ver e ignoramos o outro, aoutra, o pobre, o marginalizado, o excluído,a natureza e todo o que foi criado, que nosrevelam a presença de Deus, porémameaçada. Por isso peçamos:

Dá-nos Senhor,Olhos divinos para ver o humano.Olhos capazes de ver além...Olhos que vislumbrem...A vida para além da morte,O perdão para além da culpa,A unidade para além da divisão.Olhos capazes de ver:No rosto humano, o rosto de Deus;No rosto de Deus, o rosto humano.Dá-nos Senhor, a força da vida novaQue brota de tua encarnação.Amém.

Ir. Moacir Rudnick, SVD

O tempo do Advento e do Natalconvida a todos os cristãos a vivenciarmais de perto o mistério da encarnaçãode Deus, conforme o Prólogo de SãoJoão que diz: “o Verbo se fez carne e

habitou entre nós” (Jo 1, 14).Santo Arnaldo Janssen era

fascinado pelo mistério da encarnação eexpressava profunda veneração aomenino Jesus. Não foi por acaso quechamou de Sociedade do Verbo Divinoà primeira congregação que fundou. Defato, o Prólogo de São João foi fonte deinspiração para toda a sua vida e a de

seus filhos e filhas espirituais.Como Santo Arnaldo, apro-

fundemos o Prólogo de São João (Jo 1,1-18) com um olhar contemplativo,deixando-nos tocar pela revelação doVerbo, ou seja, a Palavra, como aorigem de todas as coisas, presente emDeus e sendo o próprio Deus. Porintermédio de sua Palavra Deus criou ouniverso: “Deus disse faça-se a luz e a

luz foi feita...” (cf. Gn 1, 3).O Verbo é o próprio Jesus, o Filho

único de Deus, que está no seio do Pai(Jo 1, 14-18), que além de participar daCriação, é também a fonte de vida e aluz do mundo (Jo 1, 4-9). Tão radicalquanto o amor que Jesus demonstrou nacruz, na encarnação Ele abandonousua condição de privilégio junto do Paie se revestiu de nossa humanidade (cf.Fil 2, 6-8), abraçando nossa fragilidadehumana.

Ao tornar-se humano, Jesus nosconvida a nos tornarmos divinos juntocom Ele, participando de sua vida e desua santidade. “Aos que o receberam,

aos que crêem em seu nome, deu-lhes

o poder de se tornarem Filhos de Deus”

(Jo 1, 12).Ir. Ana Elídia C. Neves, SSpS

ESPIRITUALIDADE ARNALDINA

MIX MISSIONÁRIO

Uma vida missionária também tem oobjetivo de levar a mensagem deesperança do Evangelho aos povos, e aarte pode contribuir muito para esta tarefa.A música, a dança, a fala, a mímica etambém o teatro são instrumentos destaEvangelizArte. A apropriação de outraslinguagens, além da oral, pode envolverum grande número de pessoas na “plateia”e transmitir de muitas formas a Boa Nova.

Geralmente, as encenações mexemcom nossos sonhos e realidades,sentimentos e emoções, e também comnosso dia a dia, porque podemos nosidentificar com os personagens através desuas falas, comportamentos oupersonalidades.

Em nossas igrejas, comunidades eparóquias sempre vemos peças de teatrosendo encenadas, principalmente emdatas cristãs festivas, como o Natal e aPáscoa. Além destas datas, assistimos(e até participamos) de encenações sobreoutras temáticas.

A missão de evangelizarteA missão de evangelizSe você quer trabalhar com teatroem sua comunidade, confiraalgumas dicas:√√√√√ Ensaie muito, e de preferência, combastante antecedência.

√√√√√ Nunca vire as costas para o público.Mesmo que a cena exija, tente fazerisso poucas vezes e bem rápido.

√√√√√ Seja o mais exagerado que puder. Issopotencializa o entendimento damensagem, tornando a cena muito maisengraçada ou mais dramática do que aspessoas estão acostumadas no dia a dia.

√√√√√ Fale o mais alto que puder. Todosprecisam ouvir , por isso, treine muitopara falar sempre bem alto,principalmente quando estiver semmicrofone.

√√√√√ Comunique-se muito com a plateia.Mesmo quando não se fala, podemosnos comunicar através dos olharese gestos corporais ou faciais.

A Família Arnaldina também se utilizae incentiva a arte na evangelização. Umexemplo são as atividades junto àscomunidades ribeirinhas e quilombolasna região Amazônica, que sãoexperiências positivas de evangelização.

Temas como “Justiça e Paz” sãorefletidos nas comunidades por meio daarte, com danças populares, encenaçõese músicas, agregando elementosconhecidos dos “espectadores” paracomunicar a Boa Nova.

Ana Elídia C. Neves/SSpS

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LÁ Jubileu de ConsagraçãoNeste ano as Missionárias Servas do Espírito Santo no Brasil celebramo jubileu de consagração religiosa de 17 irmãs. Na Província Brasil Sul acelebração aconteceu na Casa Provincial Espírito Santo, em PontaGrossa (PR) e na Província Brasil Norte, no Convento SantíssimaTrindade, em São Paulo (SP).

Jubileu de Diamante - 60 anosIr. Algarda, Hildegard Böcher (BRN)Ir. Dulcemira, Nícia Trigueiro (BRN)Ir. Idaline, Aracy Sturzeneker (BRN)Ir. Irinéia, Maria Idalina Willers (BRS)Ir. Suitberta, Lídia Mibach (BRN)

Jubileu de Platina - 65 anosIr. Efigênia, Alice Lima (BRS)

Jubileu de Alabastro - 75 anosIr. Reginfrida, Anna Peters (BRS)

Jubileu de Prata – 25 anosIr. Leonilda de Paula Souza (BRS)Ir. Naides Perin (BRS)Jubileu de Ouro - 50 anosIr. Agnes Knips (BRN)Ir. Carmem Bosco Girardi (BRN)Ir. Dalia Schneiders (BRN)Ir. Elizabeth Plattner (BRN)Ir. Giselda, Norma Kerber (BRN)Ir. Iolanda Lourdes Scheid (BRS)Ir. Isbela, Iricema Mª Schoffen (BRS)Ir. Silesiana, Benedita Carvalho (BRS)

Paróquia de Guarapuavacelebra 50 anos

No dia 7 de novembro a Paróquia

Santa Terezinha, em Guarapuava

(PR), celebrou seu Jubileu de

Ouro com missa em Ação deGraças presidida pelo Pe. Joachim

Andrade e vários sacerdotes do

Verbo Divino, diocesanos ereligiosos, além da participação

de religiosas e fiéis de diversas

paróquias. Foi um momento de

louvor e agradecimentoespecialmente pela presença dos

Missionários do Verbo Divino que

estão em Guarapuava desde 1907.

Após a celebração, foraminaugurados os monumentos à

Santo Arnaldo e São JoséFreinademetz.

Ordenações e destinos missionários:

Núbio Zine: 21/11, em Simonésia-MG. Vai para o Chile

Ivonaldo Rosa: 04/12, em Belém-PB. Vai para Cuba

Boniface Issaka: 04/12, em São Paulo. Vai para Cuba

Márcio Passsador: 11/12, em Eldorado-MS. Vai para a Zâmbia

João Paulo Skipe: 29/01, no Togo-África. Vai para a Região Amazônica

Votos PerpétuosEm dezembro duas jovens Missionárias Servasdo Espírito Santo fazem votos perpétuos: Ir.Edileuza Garcia de Souza, que é brasileira e farásua consagração em Urupá (RO) e Ir. GladysGamarra, do Paraguai. As duas se preparam paraos votos perpétuos na comunidade formadora deDinahuapi, em Bariloche, na Argentina, e estãomuito animadas pela experiência multicultural.

Vida Missionáriavidamissionaria@ssps.org.br

Missionários do Verbo Divino e pelas

Missionárias Servas do Espírito Santo

EXPEDIENTE

Conselho EditorialProvíncia Verbita Brasil Norte:Pe. Hélcio Nunes GrespanValda NazarenoProvíncia Verbita Brasil Sul:Pe. Edward FernandesProvíncia Verbita Brasil Centro:Pe. Omir Cicero A. OliveiraIr. Moacir José RudnickRegião AmazônicaPe. Aparecido Luiz de SouzaPe. José MapangProvíncia SSpS Brasil Norte:Ir. Ana Elídia Caffer NevesProvíncia SSpS Brasil Sul:Ir. Noemia Sulzbach

Jornalista ResponsávelIr. Ana Elídia Caffer Neves, MTB 20.383Diagramação e ArteCloves Costa/AlterComunicare (11) 9668-6758Redação e RevisãoMarlise Costa e Cloves Costa/AlterComunicareEdiçãoIr. Ana Elídia Caffer Neves, Ir. Moacir RudnickTiragem25.500 exemplaresImpressãoGráfica Unisind (11) 3271-1137

BÍBLIA E VIDA

O Verbo Divino veio morar entre nósO Verbo Divino veio morar entre nós “Entre nós está e não o conhecemos...”“Entre nós está e não o conhecemos...”

Arquivo/SVD

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FAMÍLIA ARNALDINA DEZEMBRO/JANEIRO/FEVEREIRO - 2010/2011 Vida Missionária - 3

O rosto de Deus encarnadoMISSÃO ARNALDINA

A população de Naviraí (MS) possui,dentre seus quase 50 mil habitantes,inúmeros cidadãos que respondem comatitudes e gestos de solidariedade, compaixãoe amor ao próximo. Prova disso é a históriaque deu origem ao Abrigo São José,funcionando há cinco anos nessa cidade.

Tudo começou com um ato de caridadepor parte da senhora Rosinei Alves (donaRose). Certa vez, no ano de 2005, umandarilho bateu em sua porta pedindo umprato com comida. Todos já haviamalmoçado na família, e não havia restadocomida nas panelas e a cozinha já havia sidoarrumada. A dona Rose resolveu então fazeruma sopa para matar a fome do pobrehomem. Ele saciou a fome, agradeceu a elae foi embora. No dia seguinte, no mesmohorário, lá estava ele batendo à porta e traziaconsigo outro andarilho. Dona Rose voltoua fazer a sopa que matou a fome dos dois.Segundo relatam pessoas que a conheciam,dona Rose começou a cozinhar todos os diasum “sopão” que era servido às 13h para os

moradores de rua que batiam à sua porta.Na época, o pároco da Paróquia Nossa

Senhora de Fátima, Pe. João Pszymus,SVD, soube da atitude caridosa da donaRose, passou a acompanhar de perto o

Abrigo São José: um sonho conjunto que virou realidadetrabalho que ela fazia e, certa vez, propôs aela um desafio maior: criar um abrigo ondepudessem ser acolhidos e alimentados osirmãos em situação de rua ou de passagempela cidade e sem dinheiro.

A idéia foi aceita e juntos, Pe. João edona Rose, contando com a ajuda deinúmeros outros irmãos, principalmente dadona Yolanda Fabris, que naquele anoestava à frente da Assistência Social doMunicípio, abriram o Abrigo São José. Onome “São José” foi escolhido pelo Pe.João, que dizia: “Nossa Senhora de Fátimacuida da nossa cidade e São José cuidarádos andarilhos”. A sugestão foi logo aceitapor todos.

Atualmente, o Abrigo São José écoordenado pela senhora Walkír iaRibeiro, que também faz as refeições ecuida da higiene e limpeza do local.Segundo Walkíria, aproximadamente 15pessoas passam pelo abrigo diariamente,que tem capacidade para atender até 25pessoas, entre elas, nove mulheres. Apermanência máxima é de até t rêsnoites e são servidas três refeiçõesd iár ias . As doações garantem asdespesas com alimentos, água, luz, gásde cozinha e salário.

Verbitas escolhem novostimes para a coordenação

Edson CastroProvincial - Centro

FernandoDorenVice-Coordenador

Cireneu KuhnAdmonitor

José L. CazarottoConselheiro

Fábio PiresConselheiro

José BoeingRegional - Amazônica

José CortesVice Regional

Carlos ArenzAdmonitor

Aparecido LuizConselheiro

Henrique MendoncaConselheiro

Anselmo RibeiroProvincial - Norte

Carlos KelaloVice-Provincial

Adão FoltaAdmonitor

Pedro AvonyoConselheiro:

Denzil CrastaConselheiro:

Joachim AndradeProvincial - Sul

Estanislau TalmaVice-Provincial

João Oscar TrigoAdmonitor

Marcos KempskiConselheiro

Nivaldo da SilvaConselheiro

Os Missionários do Verbo Divino presentes no Brasil nasProvíncias Norte, Centro, Sul e Região Amazônica estiveram reunidosem assembleia nestes últimos meses. Além de refletirem sobre ostrabalhos missionários à luz da espiritualidade e da missão da FamíliaArnaldina, cada Província também elegeu a nova equipe decoordenação provincial para o triênio 2011-2013. Confira!

ASSEMBLEIA SVD

Um dos principais objetivos dotrabalho missionário é o resgate da vida queestá ameaçada. E este objetivo é a razãoda existência de instituições e associaçõesapoiadas pelos missionários e missionáriasda Família Arnaldina, como a AssociaçãoReciclázaro e a Associação Rede Rua, queencontram o rosto de Deus principalmentenas pessoas em situação de exclusão:“Quando atenderes ao mais humilde dos

meus irmãos, é a mim que estão

atendendo” (MT 25,40).A Associação Rede Rua, que neste

ano completa 20 anos de atuação nacidade de São Paulo, busca ser espaço depromoção humana, comunicação,educação e articulação para garantir aintegridade das pessoas em situação derua. Além de assessorar e promover acomunicação de grupos e segmentosexcluídos, produzindo vídeos e publicandoo jornal O Trecheiro - Notícias sobre aPopulação em Situação de Rua, a RedeRua tem uma série de projetos de atençãosocial, como albergues, refeitóriocomunitário, moradias provisórias..., que

compõem uma rede de acolhida,atendimento e reintegração para promovera dignidade e o resgate da vida plena.

Com propósito semelhante, aAssociação Reciclázaro atende pessoasem situação de rua, mulheres vítimas deviolência, e idosos e deficientes físicosque são ex-moradores de rua na cidadede São Paulo. A principal preocupaçãoda Reciclázaro é o resgate e o cuidadocom a vida e a natureza. A Reciclázaroiniciou um projeto no final da década de1990 com catadores de materiaisrecicláveis que eram explorados pordonos de “ferro velho”. Atualmente, éuma entidade juridicamente constituídae autônoma, conhecida como Recicla-Butantã, que recicla cerca de 70toneladas de materiais por mês.

Segundo Pe. José Carlos Spinola,presidente e fundador da associação, apreocupação principal da Reciclázaro é oresgate da vida: “A latinha volta a ser latinha,o papel volta a ser papel, o vidro volta a servidro, o plástico volta a ser plástico e o SerHumano, volta a ser Ser Humano”.

Abrigo São José: um sonho conjunto que virou realidade

O rosto de Deus encarnado

Conheça mais: www.rederua.org.br - www.reciclazaro.org.br

Missão como Diálogo e ComunhãoAs Missionárias Servas do Espírito

Santo, em sua assembléia anual,aprofundaram a prioridade Missão como

Diálogo e Comunhão, dando início àpreparação do novo Projeto Missionárioda Província que será elaborado naAssembléia de 2011.

A assembléia se realizou noConvento Santíssima Trindade, de 12 a15 de novembro e foi um encontro demuita alegria e partilha com a presençade mais de 60 irmãs. As 17 comunidadesque compõem a Província, espalhadaspelos Estados de São Paulo, MinasGerais, Rio de Janeiro, Goiás, DistritoFederal e Tocantins apresentaram otrabalho missionário que estão realizando emdiferentes pastorais, obras sociais, escolas,organizações e movimentos populares. Aspróprias irmãs ficaram admiradas com aextensão da presença missionária daCongregação, apesar de muitas já sentiremsuas forças diminuídas pela idade avançada,e constataram com muita esperança que amissão continua com muito dinamismo,empenho e dedicação de todas.

Como resultado dos trabalhos, foramescolhidas três linhas de ação:

1. Formação Permanente: focalizando aformação humana, as relações interpessoais,

ASSEMBLEIA SSPS

Missão como Diálogo e Comunhão

a formação para a liderança e a capacitaçãopara o enfrentamento e superação de conflitos.

2. Missão: rever e avaliar o trabalhomissionário de cada obra e de cadacomunidade tendo em vista os apelos domundo de hoje, as situações de fronteira e aopção preferencial pelos pobres.

3. Incentivo e apoio à Pastoral Vocacional,à juventude e aos leig@s que são parceirosda missão das Servas do Espírito Santo.

Durante a assembléia foram significativosos momentos de oração e de celebração, alémdos trabalhos em grupo, estudos eapresentações em plenário.

Verbitas escolhem novostimes para a coordenação

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Ana Elídia C. Neves/SSpS

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Servas do Espírito Santoda Adoração Perpétua

Missionárias Servasdo Espírito Santo

Missionáriosdo Verbo Divino

ANIMAÇÃO VOCACIONAL

Optamos pela simplicidade,pelo

respeito ao meio ambiente, pelo

serviço à justiça e aos pobres e

excluídos de nossa sociedade. Junte-

se à nós nesta opção.

Província NorteRua São Benedito, 2146CEP: 04735-004 - São Paulo - SPTel: (011) 5687722Email: vocacional@ssps.org.brwww.ssps.org.br

Província SulRua Arnaldo Janssen, 320Cx. Postal, 41 - CEP: 84001-970Ponta Grossa - PRTel: (42) 3226-4091Email: savsspssul@yahoo.com.brwww.mssps.org.br

Deus nos chama a uma vida

contemplativa e à adoração perpétua

para apoiar o serviço missionário

Convento N. Sra. Do CenáculoRua Nunes Machado, 150Cx. Postal, 405 - CEP: 84001-970Ponta Grossa, PRTel. (42) 3229-1629

Deus nos chama, nos convoca,

nos incita a viver uma vida engajada

na construção do seu Reino. Aceite

este chamado e junte-se a nós.

Província NorteRua Halfeld, 1179 - Cx. Postal, 668CEP: 36001-970 - Juiz de Fora - MGTel: (32) 3229-9820 e (32) 3221-3656E.mail: provocasvd@bol.com.brhttp://pastoralvocacionalsvd.blogspot.com

Província CentroRua: Verbo Divino, 993CEP: 04719-001 - São Paulo - SPTel: (11) 5181- 6444E.mail: pvsvdbrc@yahoo.com.brwww.verbodivino.org.br

Província SulRua Prof. Brandão, 155CEP: 80040-010 - Curitiba - PRTel: (41) 3023-2893E.mail: pasvoc@yahoo.com.br

Região AmazônicaCx. Postal, 229CEP: 68100-970 - Santarém - PATel: (93) 3523-2059E.mail: verdiama@yahoo.com.br

ENTRE PROVÍNCIAS

4 - Vida Missionária DEZEMBRO/JANEIRO/FEVEREIRO - 2010/2011 FAMÍLIA ARNALDINA

Encontro Interprovincialde Neomissionários

TESTEMUNHO MISSIONÁRIO

“Missão e desafios estãosempre juntos”

O Ir. Sabastião Tenório da Silva énatural de Igaci, Alagoas, e estárealizando uma experiência missionáriana Ásia. Realizou por três anos umaexperiência pastoral no sul das Filipinase atualmente vive em Cebu, Filipinas,estudando Farmácia. Filipinas é um paísformado por mais de 7000 ilhas e quepossui mais de 100 dialetos. Foicolonizada pelos espanhóis e é o paísmais Católico da Àsia, bem tradicionale sacramentalista. Por isso, osmissionários que trabalham comculturas tradicionais na tentativa decompreender, resgatar e valorizar oscostumes e valores locais enfrentamalgumas dificuldades.

Ir. Sebastião conta que o povofilipino é simples e acolhedor, nãomedindo esforços para acolher bem odiferente. Assim, os missionáriosverbitas buscam estar junto ao povosendo solidários com suas lutas na buscado valor do ser humano nas diversasculturas, onde o “Verbo se faz carne e

habita no meio deles”. Ele comenta que“o missionário passa a ser parte dacomunidade, sendo um colaborador emembro da comunidade na luta contraa opressão e a corrupção desenfreadado poder político, social e econômico”.

Em seu relato sobre seu trabalho,Ir. Sebastião fala que tem muito claro oentendimento de que “missão e desafiosestão sempre juntos, onde quer que agente esteja”. Em um país tão distantedo Brasil, enfrentou diversos desafiospara iniciar sua missão, mas destaca os

dois maiores: a língua e a inculturação.Para se comunicar, precisou

aprender um novo idioma e uma outralinguagem, com costumes e valoresbem diferentes. Estudou dois novosidiomas: o Inglês e depois o idioma local.Sobre este período, ele nos conta: “Noinício, senti e vivi fortemente o silêncioe a dor... mas sempre com a esperançade poder superar. Me fortalecia nasorações comunitárias e pessoais. Estaexperiência foi sofrida, mas quando olhoo meu interior vejo a presença doEspírito de Deus agindo concretamente,fazendo um trabalho maravilhoso no ser

humano, que sou eu”. Ir. Sebastiãoexplica que, nestes momentos, semprese lembrava das palavras de São JoséFreinademetz: “Meus caros irmãos! Pormercê da infinita misericórdia de Deus,que escolhe os fracos para instrumentosseus, espero partilhar de uma graça, daqual nem na eternidade serei digno”.

A convivência é uma formaeficiente de aprendizagem, princi-palmente para aprender um novoidioma. Ir. Sebastião explica que “aopraticar a língua também surgiram osconflitos de compreensão, aceitação eresposta às diferentes situações dainculturação. Mas foi muito importanteo diálogo e a presença dos confrades,pois muitas vezes busquei a ajuda delespara compreender muitas das realidadeslocais. Sou muito grato e agradeço acolaboração de todos”, completa.

De 23 de agosto a 03 de setembro,os religiosos da Congregação do VerboDivino que estão há menos de cincoanos no Brasil e os religiosos brasileiroscom menos de cinco anos de votosperpétuos, participaram do EncontroInterprovincial de Neomissionários.O evento aconteceu na Casa deEncontros dos Verbitas em Juiz de Fora,e teve como objetivo mostrar a culturabrasileira e a Igreja no país.

® Américas® Europa® Ásia® África® Oceania

Atualmente o Brasil conta com apresença de 252 missionários verbitasde 24 diferentes países. No ano 2000eram 251 verbitas de 22 nacionalidades.Hoje são verbitas no Brasil 4 bispos, 213sacerdotes, 22 irmãos e 8 estudantesestrangeiros (4 estudando e 4 fazendoestágio pastoral). Além dos 92missionários brasileiros que trabalhamno Brasil, existem 23 missionáriosbrasileiros verbitas trabalhando emoutros países. Até o ano 2000, a maioriados missionários presentes no Brasileram de origem européia. Em 2010 háo aumento dos missionários asiáticos,principalmente da Indonésia e da Índia.Também nota-se que começa a crescera presença de missionários da África.Isto é reflexo do novo rosto verbita: umaqueda acentuada das vocações naEuropa; nas Américas se mantémestabilizada; e na Ásia e África umcrescimento mais acentuado. No Brasilas províncias e região são beminternacionais :

√√√√√ Região Amazônica (BRA) são 32membros de 11 nacionalidades;√√√√√ Província Norte (BRN) são 81membros de 13 nacionalidades;√√√√√ Província Centro (BRC) são 72membros de 18 nacionalidades;√√√√√ Província Sul (BRS) são 67membros de 11 nacionalidades.

Verbitas

no Brasil

“Missão e desafios estãosempre juntos”

Encontro Interprovincialde Neomissionários

Verbitas

no Brasil

“A convivênciaé uma formaeficiente de

aprendizagem”

Arquivo/Ir. Sebastião

Participaram do evento 25 Mis-sionários Verbitas de oito nacionalidades,que partilharam conhecimentos epuderam conhecer um pouco da realidadebrasileira. “No caso dos neomissionários,essa formação é necessária porque elessão de outros países e, junto com alíngua, precisam conhecer a cultura geraldo Brasil e a formação do povobrasileiro”, explica o Pe. AnselmoRibeiro, da Província Brasil Norte.

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