Análise ceplan v final set 2013 110913 rev_jj
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- 1. Anlise CEPLAN Recife, 12 de setembro de 2013
- 2. A economia nos sete primeiros meses de 2013: Mundo; Brasil; Nordeste, com destaque para Pernambuco; Informe especial: ndice de Desenvolvimento Humano Municipal; Perspectivas 2013. Temas que sero discutidos na XIV Anlise Ceplan:
- 3. 1. A economia em 2013: Mundo
- 4. 1. A economia em 2013: Mundo O CONTEXTO a) O crescimento da economia mundial continua moderado, com taxas de expanso que devero situar-se em nvel abaixo do que foi previsto por instituies internacionais, no incio do ano; b) A instabilidade dos mercados financeiros aumentou em escala mundial no perodo mais recente, afetando mais intensamente as economias emergentes; c) Continuou a desacelerao das economias emergentes mais importantes, associada aos estrangulamentos da infraestrutura e reduo gradual da sua demanda externa e dos preos dos seus produtos mais relevantes; d) A recesso da rea do Euro continua, e as expectativas de recuperao so, ainda, muito pessimistas; e) Os Estados Unidos apresentaram expanso, em ritmo ainda moderado, em razo, sobretudo da contrao provocada por sua poltica fiscal, no obstante o fato de que sua demanda interna ter-se apresentado mais dinmica; f) Somem-se a isto, mudanas ocorridas na direo dos fluxos financeiros em resposta a possveis alteraes na poltica monetria dos EUA com impactos significativos sobre o cambio e o comrcio e finanas internacionais.
- 5. 1. A economia em 2013: Mundo Destaque para as diferentes situaes: crescimento mais dinmico dos emergentes, com destaque para a China, e situao de estagnao e baixo crescimento da Zona do Euro. Mundo e Regies Selecionadas: Variao do PIB real (%) 2008 - 2014
- 6. 1. A economia em 2013: Mundo PERSPECTIVAS a) A economia mundial dever repetir, em 2013, a mesma taxa de crescimento moderada de 2012 (3,1%); b) Isto dever ser fortemente influenciado, positivamente, pelo crescimento das economias emergentes que mantero, praticamente, em 2013, o mesmo nvel do crescimento anterior (5,0%) e podero avanar um pouco mais em 2014 (5,4%); c) A expectativa de um crescimento moderado dos Estados Unidos, puxado pela demanda privada, sobretudo a da rea de habitao. Estima que registrar uma expanso de 1,7% em 2013 e 2,7% no ano seguinte; d) A Zona do Euro dever continuar em recesso em 2013 (-0,6%) e apresentar um reduzido crescimento em 2014 (0,9%).
- 7. 1. A economia em 2013: Brasil
- 8. 1. A economia em 2013: Brasil Desde o terceiro trimestre de 2012 tendncia de retomada com recuperao inicialmente lenta e mais intensa no segundo trimestre de 2013. Brasil: Taxa de crescimento do PIB trimestral com respeito ao mesmo perodo do ano anterior - (%) - I trimestre de 2010 ao II trimestre de 2013
- 9. 1. A economia em 2013: Brasil As expectativas so de um crescimento de 2% a 2,5% em 2013 devido a desacelerao do consumo e do mal desempenho do setor externo. Brasil: Taxa de crescimento do PIB trimestral com respeito ao mesmo perodo do ano anterior - (%) I semestre de 2012 e I semestre de 2013 Setor de atividade 1 sem. 2012 1 sem. 2013 Agropecuria -3,0 14,7 Indstria -1,2 0,8 Servios 1,5 2,1 PIB a preos de mercado 0,6 2,6 Consumo das famlias 2,5 2,2 Consumo da administrao pblica 3,2 1,3 Formao bruta de capital fixo -2,9 6,0 Exportao de bens e servios 1,7 0,5 Importao de bens e servios (-) 3,8 7,6 Fonte: IBGE - Elaborao Ceplan Nota: (1) Refere-se ao crescimento com respeito ao mesmo perodo do ano anterior
- 10. 1. A economia em 2013: Brasil Para frente: Reviso dos preos dos combustveis e efeito da desvalorizao pressionam os preos. Para trs: inflao dos servios e alimentos e elevaes no custo unitrio do trabalho pressionaram os preos. Brasil: IPCA Acumulado nos ltimos 12 meses - (%) - jan/10 a ago/13
- 11. 1. A economia em 2013: Brasil Incertezas quanto s mudanas na poltica monetria dos EUA, entre outros fatores, estimulam a sada de divisas afetando o cmbio. Brasil: ndice da taxa de cmbio real (%) ago/10 a jul/13
- 12. 1. A economia em 2013: Brasil Retorno a ciclo de aumento da SELIC face s dificuldades com a inflao. A previso de que alcance 9,75% no final do ano. Brasil: Taxa Selic (% a.a) 2000-2013
- 13. 1. A economia em 2013: Brasil evidente a tendncia de reduo do IED, resultado da incerteza dos investidores e da desconfiana quanto conduo da poltica macroeconmica. Brasil: Investimento Estrangeiro Direto (lquido) US$ (milhes) Jan/Jul 2009 - Jan/Jul 2012
- 14. 1. A economia em 2013: Brasil Jan/ago 2012 teve supervit de US$ 13,2 bilhes. No mesmo perodo de 2013 apresentou dficit de US$ 3,8 bilhes. Pas perde competitividade. Brasil: Saldo da Balana Comercial US$ (milhes) 2002-2013
- 15. 1. A economia em 2013: Brasil Com dficit comercial mais uma conta de servios sempre deficitria, e sem entrada suficiente de IED ser difcil financiar o dficit em transaes correntes. Previso do relatrio de inflao do BCB em junho: IED de US$65 bilhes Brasil:Saldo da Balana de Transaes Correntes (BTC) - US$ (bilhes) - 2000-2013
- 16. Sntese da Conjuntura: Brasil 2013
- 17. PIB cresce moderadamente, as expectativas para 2013 variam entre 2% e 2,5%; Inflao persiste num quadro ainda indefinido, continua muito acima do centro da meta e, a julgar pela proposta oramentria de 2014, alimenta expectativas pessimistas; Expectativas de manuteno de aumento da SELIC que no dever atingir dois dgitos at o final do ano; Balana Comercial passa a deficitria, indicando perda de competitividade, com aumento da necessidade de mais recursos internacionais para fechar o Balano de Pagamentos; Conta corrente do Balano de Pagamentos mostra tendncia de ampliao da necessidade de financiamento; IED ser insuficiente para fechar as contas; Sntese da Conjuntura: Brasil 2013
- 18. 1. A economia em 2013: Nordeste
- 19. 1. A economia em 2013: Nordeste Nordeste continua crescendo acima do Brasil no acumulado de jan-jun de 2013 e em comparao com o segundo trimestre do ano anterior. Pernambuco teve uma variao bem abaixo do Brasil e do NE. Brasil, Bahia, Cear e Pernambuco: ndice de Atividade Econmica do Banco Central - (%) junho 2013 rea Geogrfica 2 trim.2012 em relao ao 2 trim.2013 Variao Jan-Jun Brasil 4,0 2,9 Nordeste 4,7 4,2 Pernambuco 2,5 1,8 Bahia 7,8 6,1 Cear 5,4 3,4 Fonte: BCB. Elaborao Ceplan Nota: (1) Refere-se ao crescimento com respeito ao mesmo perodo do ano anterior
- 20. 1. A economia em 2013: Nordeste Pernambuco teve um desempenho na produo industrial bem abaixo do Brasil e NE no acumulado de jan-jul de 2013. Destaque na regio ficou por conta da Bahia. Brasil, Nordeste, Bahia, Cear e Pernambuco: Crescimento da produo industrial (%) - Acumulado de Janeiro a Julho de 2013 rea Geogrfica Indstria geral Indstria extrativa Indstria de transformao Bahia 7,0 -0,1 7,4 Nordeste 2,4 -0,5 2,6 Cear 2,2 - 2,2 Brasil 2,0 -5,8 2,5 Pernambuco 1,0 - 1,0 Fonte: IBGE - PIM. Elaborao CEPLAN. Nota: Crescimento em relao ao mesmo perodo do ano anterior.
- 21. 1. A economia em 2013: Nordeste Brasil e Estados do Nordeste: Crescimento mdio mensal do comrcio varejista ampliado (%) Acumulado de Janeiro a Junho de 2013 Varejo no Nordeste cresceu acima da mdia do Brasil entre jan. e jun. de 2013 em cinco estados. Cear apresentou taxa negativa; Bahia e Sergipe cresceram abaixo do Brasil; e Pernambuco manteve taxa igual a do Pas. Reflete desacelerao no consumo.
- 22. 1. A economia em 2013: Nordeste Brasil e PE: tendncia declinante das vendas no varejo no 1semestre de 2013 em decorrncia da intensificao da inflao, endividamento das famlias e crdito mais caro. Brasil e Pernambuco: Crescimento do volume de vendas no comrcio varejista acumulada de 12 meses (%) Jan/10 a Jun/13
- 23. 1. A economia em 2013: Nordeste RMR acompanha tendncia de elevao da taxa de desemprego do total da RMs entre janeiro e julho de 2013. RMR e Total das RMs: Evoluo da taxa de desemprego aberto (%) Jan/Jul 2012 e Jan/Jul 2013
- 24. 1. A economia em 2013: Nordeste Rendimento mdio na RMR cresceu num ritmo ligeiramente superior a mdia das RMs no comparativo jan-jul/ 2013 com jan-jul/2012. Chama ateno a variao negativa da RM de Salvador. Rendimento real perde flego por causa da inflao. RMs: Rendimento mdio real das pessoas ocupadas Em R$ - Mdia de Jan/Jul 2012 e Mdia de Jan/Jul 2013 rea Geogrfica Mdia de Jan/Jul 2012 (Em reais) Mdia de Jan/Jul 2013 (Em reais) Variao (%) Porto Alegre - RS 1.742,22 1.821,21 4,5 Rio de Janeiro - RJ 1.915,86 1.962,45 2,4 So Paulo - SP 1.947,88 1.989,44 2,1 Recife - PE 1.344,58 1.370,19 1,9 Total das reas 1.839,28 1.867,22 1,5 Belo Horizonte - MG 1.810,80 1.832,62 1,2 Salvador - BA 1.563,77 1.447,95 -7,4 Fonte: PME-IBGE.Elaborao CEPLAN. Nota: (1) Valores a preos de maio de 2013. (2) Trabalhadores ocupados exclusive os no-remunerados.
- 25. 1. A economia em 2013: Nordeste Estoque de empregos formais de Pernambuco cresceu abaixo do NE e do Brasil no comparativo de junho de 2013 com mesmo ms de 2012. H uma forte desacelerao no crescimento do emprego formal , refletindo perda de dinamismo no mercado de trabalho. Brasil, Nordeste e Estados: Estoque de empregos formais estoque em jun/12 e jun/13 rea Geogrfica Estoque de emprego em junho de 2012 Estoque de emprego em junho de 2013 Taxa de Crescimento (%) Cear 1.433.155 1.475.785 3,0 Piau 408.493 419.165 2,6 Paraba 623.143 637.262 2,3 Brasil 47.940.671 49.001.397 2,2 Sergipe 395.454 402.654 1,8 Rio Grande do Norte 599.341 608.755 1,6 Nordeste 8.663.465 8.796.990 1,5 Bahia 2.340.274 2.371.524 1,3 Maranho 700.794 707.295 0,9 Pernambuco 1.690.315 1.704.003 0,8 Alagoas 472.496 470.547 -0,4 Fonte: CAGED/RAIS - MTE. Elaborao Ceplan Srie ajustada incorpora as informaes declaradas fora do prazo
- 26. 1. A economia em 2013: Pernambuco Retrao do emprego formal da construo civil e da indstria de transformao influenciaram a baixa variao do emprego formal de PE na relao de jun/2013 com jun/2012. Desempenho negativo da construo civil reflete desmobilizao no canteiro de obras de SUAPE. Pernambuco: Estoque de empregos formais por setor estoque em jun/12 e jun/13 Setor de Atividade Estoque de emprego em jun/12 Estoque de emprego em jun/13 Taxa de Crescimento (%) Extrativa mineral 2.601 2.750 5,7 Servios Industr de Utilidade Pblica 14.992 15.499 3,4 Comrcio 297.658 305.417 2,6 Servicos 544.670 554.785 1,9 Total 1.690.315 1.704.003 0,8 Administrao Pblica 411.547 411.334 -0,1 Indstria de transformao 209.449 208.698 -0,4 Agropecuria, extr vegetal, caa e pesca 48.585 48.163 -0,9 Construo Civil 160.813 157.357 -2,1 Fonte: CAGED/RAIS - MTE. Elaborao Ceplan Srie ajustada incorpora as informaes declaradas fora do prazo
- 27. Sntese da Conjuntura: Nordeste 2013
- 28. Dados do 1 semestre de 2013 indicam que: 1. A economia do NE continua crescendo acima do Brasil, porm ambos num ritmo menor que a dinmica dos anos anteriores; 2. Pernambuco cresceu abaixo da taxa mdia verificada para o NE e Brasil, influenciado sobretudo pelo desempenho da construo civil e da indstria da transformao; 3. As vendas no varejo no Brasil e em PE continuam evoluindo a taxas elevadas, porm com tendncia a perda de ritmo por causa da inflao, juros mais altos e endividamento das famlias; 4. A RMR apresentou discreto aumento da taxa de desemprego; acompanhando a mdia das RMs, com o rendimento real elevando-se um pouco acima da mdia das metrpoles; e 5. O emprego formal em PE d sinais de desacelerao, influenciado entre outros fatores pela desmobilizao gradual dos empregos das grandes obras, com destaque para a Refinaria General Abreu e Lima. Sntese da Conjuntura: Nordeste 2013
- 29. Informe especial: ndice de Desenvolvimento Humano Municipal
- 30. O que o IDHM? O ndice de Desenvolvimento Humano Municipal compreende indicadores de trs dimenses do desenvolvimento humano: longevidade, educao e renda. O ndice varia de 0 a 1. Quanto mais prximo de 1, maior o desenvolvimento humano. IDHM Longevidade: O ndice de Desenvolvimento Humano Municipal Longevidade composto pelo indicador esperana de vida ao nascer. Esse indicador mostra o nmero mdio de anos que as pessoas viveriam a partir do nascimento, mantidos os mesmos padres de mortalidade observados no ano de referncia. IDHM Renda: No ndice de Desenvolvimento Humano Municipal Renda, o domnio sobre recursos para garantir um padro de vida com acesso a necessidades bsicas, como gua, alimento e moradia, medido pela renda mensal per capita. IDHM Educao: No ndice de Desenvolvimento Humano Municipal componente Educao a dimenso acesso a conhecimento medida pela composio de dois subndices: a escolaridade da populao adulta e o fluxo escolar da populao jovem. ndice de Desenvolvimento Humano Municipal
- 31. ndice de Desenvolvimento Humano Municipal Metodologia
- 32. ndice de Desenvolvimento Humano Municipal Sul, Sudeste e Centro Oeste: Nenhum municpio em Muito Baixo. Norte e Nordeste: Nenhum municpio em Muito Alto. Maior IDHM do Distrito Federal (0,824), nica UF com Muito Alto Desenvolvimento Humano. Alagoas (0,631) e Maranho (0,639) so as UFs de menor IDHM no Brasil. Pernambuco 19. Brasil: Evoluo do IDHM 1991, 2000 e 2010
- 33. ndice de Desenvolvimento Humano Municipal Pernambuco est no tero inferior do ranking brasileiro, atrs, no Nordeste, do Rio Grande do Norte e do Cear. Brasil: Ranking do estados de acordo com IDHM 2010 Ranking UF IDHM 1 Distrito Federal 0,824 2 So Paulo 0,783 3 Santa Catarina 0,774 4 Rio de Janeiro 0,761 4 Paran 0,749 6 Rio Grande do Sul 0,746 7 Esprito Santo 0,74 8 Gois 0,735 9 Minas Gerais 0,731 10 Mato Grosso do Sul 0,729 11 Mato Grosso 0,725 12 Amap 0,708 13 Roraima 0,707 14 Tocantins 0,699 15 Rondnia 0,69 16 Rio Grande do Norte 0,684 17 Cear 0,682 18 Amazonas 0,674 19 Pernambuco 0,673 20 Sergipe 0,665 21 Acre 0,663 22 Bahia 0,66 23 Paraba 0,658 24 Par 0,646 25 Piau 0,646 26 Maranho 0,639 27 Alagoas 0,631 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 - PNUD. Elaborao Ceplan.
- 34. ndice de Desenvolvimento Humano Municipal A expectativa de vida cresceu, no pas, 14% (9,2 anos) entre 1991 e 2010. Entre os municpios varia de 65 a 79 anos. Uma diferena de 14 anos entre a mais alta e mais baixa esperana de vida ao nascer. Todos os municpios brasileiros esto na faixa de Mdio, Alto ou Muito Alto Desenvolvimento Humano no IDHM Longevidade. Brasil: Evoluo do IDHM Longevidade 1991, 2000 e 2010
- 35. ndice de Desenvolvimento Humano Municipal A renda per capita mensal dos brasileiros teve um ganho de R$ 346,31 entre 1991 e 2010. Maior IDHM Renda do pas tem renda per capita de R$2.043,74, 21 vezes maior que a renda per capita do mais baixo IDHM Renda do pas (R$ 96,25). Nordeste: 78% dos municpios na categoria de Baixo. Apenas 12 municpios tm IDHM Renda acima do IDHM Renda do Brasil. Brasil: Evoluo do IDHM Renda 1991, 2000 e 2010
- 36. ndice de Desenvolvimento Humano Municipal o componente que mais avanou no Brasil entre 1991 e 2010 em termos absolutos (0,358) e relativos (128%). Desempenho puxado pelo aumento do fluxo escolar de crianas e jovens (156%). Porm: o subndice que apresenta menor valor absoluto do IDHM (0,637). Norte e Nordeste tm mais de 90% dos municpios ainda nas faixas de Baixo e Muito Baixo . Brasil: Evoluo do IDHM Educao 1991, 2000 e 2010
- 37. ndice de Desenvolvimento Humano Municipal Taxa (%) de crescimento 2010/1991 Brasil 47,5% e Pernambuco 53,0%. Taxa (%) de crescimento 2010/2000 Brasil 18,8% e Pernambuco 23,7%. Posio de Pernambuco no Brasil 19e no Nordeste 3. Houve avanos mas ainda estamos muito atrs. Brasil e Pernambuco: Evoluo do IDHM 1991, 2000 e 2010
- 38. ndice de Desenvolvimento Humano Municipal Taxa (%) de crescimento 2010/1991 Brasil 23,3% e Pernambuco 27,9%. Taxa (%) de crescimento 2010/2000 Brasil 12,2% e Pernambuco 11,9%. Posio de Pernambuco no Brasil 19e no Nordeste 3. Na ltima dcada quase acompanhamos o crescimento do Brasil. Na anterior tivemos melhor desempenho. Brasil e Pernambuco: Evoluo do IDHM Longevidade 1991, 2000 e 2010 Esperana de vida ao nascer 1991, 2000 e 2010 Ano Brasil Pernambuco 1991 64,73 62,04 2000 68,61 67,32 2010 73,94 72,32 Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil 2013/ PNUD. Elaborao Ceplan
- 39. ndice de Desenvolvimento Humano Municipal Taxa (%) de crescimento 2010/1991 Brasil 14,2% e Pernambuco 18,3%. Taxa (%) de crescimento 2010/2000 Brasil 6,8% e Pernambuco 9,4%. Posio de Pernambuco no Brasil 18e no Nordeste 2. Neste componente melhoramos no ranking mas ainda estamos no ltimo tero. Brasil e Pernambuco: Evoluo do IDHM Renda 1991, 2000 e 2010 Renda per capita mdia 1991, 2000 e 2010 Ano Brasil Pernambuco 1991 447,56 275,49 2000 592,46 367,31 2010 793,87 525,64 Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil 2013/ PNUD. Elaborao Ceplan
- 40. ndice de Desenvolvimento Humano Municipal Taxa (%) de crescimento 2010/1991 Brasil 128,3% e Pernambuco 137,2% Taxa (%) de crescimento 2010/2000 Brasil 39,7% e Pernambuco 54,3% Posio de Pernambuco no Brasil 18e no Nordeste 3. Na margem foi o melhor mas o valor absoluto baixo. Estamos mal posicionados no Pas. Brasil e Pernambuco: Evoluo do IDHM Educao 1991, 2000 e 2010
- 41. ndice de Desenvolvimento Humano Municipal Avanamos muito e estamos perto da universalizao para as crianas de 5 a 6 anos. O problema da educao agora mais na qualidade do que no acesso. Pernambuco: Composio ndice de Desenvolvimento Humano Municipal - Dimenso Educao - 1991, 2000 e 2010 Ano 1991 2000 2010 ndice de Desenvolvimento Humano Municipal - Dimenso Educao 0,242 0,372 0,574 Subndice de escolaridade fundamental da populao adulta - IDHM Educao 0,251 0,326 0,470 Percentual da populao de 18 anos ou mais com fundamental completo 25,08% 32,58% 47,01% Subndice de frequncia escolar da populao jovem - IDHM Educao 0,237 0,398 0,635 Percentual da populao de 5 a 6 anos de idade frequentando a escola 42,84% 74,91% 92,50% Percentual da populao de 11 a 13 anos de idade frequentando os anos finais do fundamental ou que j concluiu o fundamental 28,50% 43,47% 81,70% Percentual da populao de 15 a 17 anos com fundamental completo 13,55% 25,21% 46,99% Percentual da populao de 18 a 20 anos de idade com o ensino mdio completo 9,88% 15,71% 32,64% Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil 2013/ PNUD. Elaborao Ceplan
- 42. ndice de Desenvolvimento Humano Municipal A maior parte dos municpios transitou de muito baixo para baixo e mdio IDHM. Apenas cinco municpios tinham IDHM alto em 2010. PE no tem nenhum no grupo de IDHM muito alto. Pernambuco: Distribuio dos municpios por faixa do IDHM 1991, 2000 e 2010 N de Municpios % N de Municpios % N de Municpios % Muito Alto 0 0,00 0 0,00 0 0,00 Alto 0 0,00 0 0,00 5 2,70 Mdio 0 0,00 5 2,70 72 38,92 Baixo 5 2,70 27 14,59 107 57,84 Muito Baixo 180 97,30 153 82,70 1 0,54 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 - PNUD. Elaborao Ceplan. 1991 2000 2010 Desenvolvimento Humano
- 43. ndice de Desenvolvimento Humano Municipal Os melhores esto na RMR, o pior o de Manari e o restante se distribui no Estado entre baixo e mdio IDHM com concentrao dos baixos no alto Serto e Agreste meridional. Pernambuco: Distribuio dos municpios por faixa do IDHM - 2010
- 44. ndice de Desenvolvimento Humano Municipal Entre os dez melhores sete esto na Regio Metropolitana. O IDHM de Recife 58,5% maior do que o de Manari. Pernambuco: Ranking dos dez melhores no IDHM - 2010 Pernambuco: Ranking dos dez piores no IDHM - 2010 Ranking rea Geogrfica 2010 1 Fernando de Noronha 0,788 2 Recife 0,772 3 Olinda 0,735 4 Paulista 0,732 5 Jaboato dos Guararapes 0,717 6 Petrolina 0,697 7 Camaragibe 0,692 8 Cabo de Santo Agostinho 0,686 9 Carpina 0,68 10 Abreu e Lima 0,679 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 - PNUD. Elaborao Ceplan. Ranking rea Geogrfica 2010 176 Poo 0,528 177 Buque 0,527 178 guas Belas 0,526 179 Lagoa do Ouro 0,525 180 Inaj 0,523 181 Caets 0,522 182 Tupanatinga 0,519 183 Itaba 0,51 184 Jurema 0,509 185 Manari 0,487 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 - PNUD. Elaborao Ceplan.
- 45. ndice de Desenvolvimento Humano Municipal No IDHM longevidade a transio foi de baixo para mdio e alto. Foi o mais alto e sintetiza ganhos importantes na sade da populao a despeito dos grandes desafios que ainda permanecem. Pernambuco: Distribuio dos municpios por faixa do IDHM Longevidade 1991, 2000 e 2010 N de Municpios % N de Municpios % N de Municpios % Muito Alto 0 0,00 1 0,54 18 9,73 Alto 3 1,62 45 24,32 156 84,32 Mdio 62 33,51 123 66,49 11 5,95 Baixo 104 56,22 16 8,65 0 0,00 Muito Baixo 16 8,65 0 0,00 0 0,00 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 - PNUD. Elaborao Ceplan. Desenvolvimento Humano 1991 2000 2010
- 46. ndice de Desenvolvimento Humano Municipal Em termos de longevidade o mapa o mais homogneo com os municpios se situando em 2010 entre alto e muito alto. Pernambuco: Distribuio dos municpios por faixa do IDHM Longevidade - 2010 Esperana de vida ao nascer 2010 rea Geogrfica Anos Fernando de Noronha 75,36 Joaquim Nabuco 65,55 Diferena de anos 9,81 Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano no
- 47. ndice de Desenvolvimento Humano Municipal No componente renda per capita os ganhos foram menores com a transio se situando entre muito baixo e baixo a despeito de todas as transferncias de renda para pessoas e famlias. Pernambuco: Distribuio dos municpios por faixa do IDHM Renda 1991, 2000 e 2010 N de Municpios % N de Municpios % N de Municpios % Muito Alto 0 0,00 0 0,00 0 0,00 Alto 0 0,00 2 1,08 3 1,62 Mdio 6 3,24 11 5,95 42 22,70 Baixo 28 15,14 68 36,76 133 71,89 Muito Baixo 151 81,62 104 56,22 7 3,78 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 - PNUD. Elaborao Ceplan. Desenvolvimento Humano 1991 2000 2010
- 48. ndice de Desenvolvimento Humano Municipal O mapa evidencia baixos nveis de renda per capita em 2010 com maior freqncia de municpios entre baixo e mdio IDHM. Pernambuco: Distribuio dos municpios por faixa do IDHM Renda - 2010 Municpios de Pernambuco Renda per capita mdia 2010 rea Geogrfica Anos Recife 1.144,26 Manari 155,49 Diferena de renda 7,36 Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano no
- 49. ndice de Desenvolvimento Humano Municipal Na educao houve avanos substantivos mas ainda h uma grande concentrao de municpios com IDHM muito baixo e baixo. Pernambuco: Distribuio dos municpios por faixa do IDHM Educao 1991, 2000 e 2010 N de Municpios % N de Municpios % N de Municpios % Muito Alto 0 0,00 0 0,00 0 0,00 Alto 0 0,00 0 0,00 2 1,08 Mdio 0 0,00 0 0,00 10 5,41 Baixo 0 0,00 4 2,16 70 37,84 Muito Baixo 185 100,00 181 97,84 103 55,68 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 - PNUD. Elaborao Ceplan. Desenvolvimento Humano 1991 2000 2010
- 50. ndice de Desenvolvimento Humano Municipal O mapa do IDHM educao mostra que a exceo de alguns municpios da RMR e do Serto do So Francisco a situao se caracteriza por baixo e muito baixos indicadores. Pernambuco: Distribuio dos municpios por faixa do IDHM Educao - 2010
- 51. 1. Houve avanos significativos ao longo do tempo com o indicador de longevidade sendo mais alto seguido pelo da renda e da educao; 2. Na margem, a educao teve melhor desempenho mas o valor absoluto do ndice evidencia ainda grandes carncias educacionais; 3. Em Pernambuco o mapa do IDHM mostra a RMR com a maior freqncia dos melhores ndices; 4. No Estado, o componente longevidade nivelou por cima os municpios; 5. O componente renda mostra ainda uma grande prevalncia de pobreza com alguns desempenhos isolados,e; 6. O componente educao indicou melhoras mas com uma grande prevalncia de baixo e muito baixo IDHM. A transio foi de muito baixo para abaixo; 7. Em sntese, o IDHM revela ganhos desiguais no desenvolvimento humano e ainda profunda desigualdade entre as regies do pas e do Estado. Concluses
- 52. Perspectivas 2013 - Expectativas dos agentes econmicos atuantes no pas
- 53. Perspectivas 2013 Para o nvel de emprego, a expectativa dos agentes econmicos de que o quadro tende a piorar nos prximos meses. O comportamento observado tenha revelado declnio desde os meses iniciais de 2013 Brasil: IAEmp - Com ajuste sazonal (%) set/08 jul/13
- 54. Perspectivas 2013 Para o desemprego os agentes econmicos tambm esperam quadro mais adverso nos prximos meses. A taxa de desemprego vem apresentando modesta tendncia a aumentar Brasil: ICD - Com ajuste sazonal (%) set/08 jul/13
- 55. Perspectivas 2013 O ndice de confiana da atividade industrial vem caindo nos meses recentes, acompanhando ndice da situao atual Brasil - ndices da Indstria - Fonte IBRE/FGV
- 56. Perspectivas 2013 Tambm na Construo Civil, o ndice de Confiana piora sinalizando negativamente para os prximos meses, acompanhando tendncia da situao atual Brasil - ndices da Construo - Fonte IBRE/FGV
- 57. Perspectivas 2013 J a confiana do comrcio apresentou modesta melhora em agosto, seguindo tendncia da situao atual Brasil - ndices do Comrcio - Fonte IBRE/FGV
- 58. Perspectivas 2013 para Pernambuco Em agosto, o empresariado da industria de PE revela viso positiva do futuro prximo mantendo-se em posio acima da mdia nacional. Os que atuam na Construo civil se mantm otimista , e situam-se num patamar acima do que se observou em meses anteriores E crescentemente acima da media nacional Fonte: ndice de confiana do empresrio industrial/FIEPE
- 59. Perspectivas 2013 para Pernambuco J o empresariado do setor servios de PE, vem prevendo dias piores , com expectativa em julho inferior que se observara em maio, embora melhor que a de abril. Vale destacar que as expectativas registradas em 2013 so em patamares inferiores aos observados nos anos anteriores Fonte: Sondagem de servios - CONDEPE/FIDEM;IBRE/FGV
- 60. Concluso : A conjuntura mais adversa dos primeiros meses de 2013 terminou influenciando as expectativas para os prximos meses, com tendncia a uma viso mais pessimista. Na contramo, os ndices da situao atual tem tendido a melhorar, dando razo aos mais otimistas, que continuam apostando que 2013 ser melhor que 2012, apesar das ameaas advindas do ambiente mundial e das dificuldades e tenses internas (algumas ampliadas pelo quadro poltico); Pernambuco acompanha o Brasil com expectativas em geral melhores que as observadas nacionalmente. Perspectivas 2013
- 61. OBRIGADO! WWW.CEPLANCONSULT.COM.BR