ANÁLISE DOS RELATÓRIOS DE SUSTENTABILIDADE DAS … · A solução para aumentar a transparência...
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ANÁLISE DOS RELATÓRIOS DE SUSTENTABILIDADE DAS
EMPRESAS DE AUDITORIA
Área temática: Gestão Ambiental & Sustentabilidade
Leonardo Lugoboni
Thais Ferreira
Marcus Zittei
José Nascimento
Resumo: O relatório de sustentO relatório de sustentabilidade é a principal ferramenta de comunicação das
empresas para com a sociedade no que se refere aos aspectos de desempenho social, ambiental e econômico, observa-
se que o estudo da sustentabilidade dentro do ambiente corporativo abre uma possibilidade para que a mesma possa
ser evidenciada e praticada no contexto organizacional. A presente pesquisa buscou avaliar de que forma as empresas
do segmento de auditoria atuantes no Brasil, classificadas como as principais no segmento segundo Valor Econômico
divulgam aos interessados seus relatórios de sustentabilidade. Realizou-se análise documental, através dos relatórios
de sustentabilidade das empresas E&Y, Deloitte e KPMG. Analisou-se os relatórios das empresas citadas de 2009 á
2013 e observou-se uma evolução significativa na divulgação dos conteúdos padrões incluindo os indicadores de
desempenho, em especial a adesão às práticas do GRI. Porém ainda é necessário evoluir, particularmente no que se
refere à padronização das divulgações em especial aos indicadores de desempenho ambientais e direitos humanos, que
apresentaram evolução pouco expressiva.
Palavras-chaves:
ISSN 1984-9354
XI CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 13 e 14 de agosto de 2015
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1. INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, vem crescendo em todo o mundo a importância do papel econômico das empresas,
com a consequente alavancagem de suas receitas e outros indicadores econômico-financeiros, em
decorrência da globalização dos mercados, do boom econômico global e de fusões e parcerias. Esses
impactos estão relacionados ao conceito de Responsabilidade Social, que pode contribuir de várias
formas, para o crescimento de sua competitividade (FREITAS et. al, 2013).
Para que se coloque em prática a implantação, conscientização e organização das atividades
socioambientais as empresas dependem de algumas questões, tais como o setor de atuação da empresa,
seu nível de regulamentação pública, país de origem, pressão dos grupos de stakeholders, entre outras
(CALIXTO, 2013).
Apesar de diversos segmentos terem sido estudados sob a ótica da avaliação das informações
socioambientais divulgadas nos relatórios anuais como setor de papel e celulose (GASPARINO e
RIBEIRO, 2007), setor de mineração (ELIAS e OLIVEIRA, 2013), companhias abertas (BURGWAL
e VIEIRA, 2013), não foi possível identificar nenhuma pesquisa como as grandes empresas de
auditoria divulgam informações socioambientais nos seus relatórios anuais.
Pesquisadores se dedicam a estudar o fenômeno da divulgação das informações socioambientais
através de relatórios. As investigações realizadas abordam o tema em diferentes empresas, setores,
região e países (CALIXTO, 2013).
O relatório de sustentabilidade é a principal ferramenta de comunicação do desempenho social,
ambiental e econômico das empresas. O Relatório da Global Reporting Initiative (GRI) é
mundialmente difundido e tem como objetivo medir e certificar as empresas com parâmetros que vão
além da questão da transparência e da boa governança corporativa. O GRI inclui os indicadores
econômico, ambiental, social/ trabalho, direitos humanos, sociedade, e responsabilidade pelo produto
(BENITES e POLO, 2013).
A solução para aumentar a transparência na relação gestor investidor está auditoria independente. Sua
finalidade é, através de uma averiguação imparcial e com reconhecida capacidade técnica, avalizar as
demonstrações financeiras (BORTOLON, SARLO e SANTOS, 2013). A auditoria externa tem um
papel importante no mundo dos negócios e a sua independência tornou-se um atributo essencial para a
qualidade das informações prestadas. O auditor precisa ser competente e mostrar comprometimento na
elaboração de relatórios transparentes e confiáveis (VELOZO et. al, 2013).
Como objetivo desta pesquisa, busca-se analisar as demonstrações sustentáveis das maiores empresas
de auditoria mundial atuantes no Brasil.
O trabalho está organizado em quatro seções, além desta introdução, a próxima é composta pelo
referencial teórico, que tem como foco a responsabilidade social corporativa, o desenvolvimento do
tema e as diretrizes recomendadas pela GRI para a elaboração dos relatórios socioambientais. Na
terceira seção apresentam-se as técnicas metodológicas e os procedimentos para a seleção da amostra.
Na quarta são apresentados os resultados e as análises da pesquisa e, na seqüência são apresentadas as
considerações finais e recomendações para futuras investigações.
2 referencial teórico
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2.1 SUSTENTABILIDADE
De acordo com Raupp, Selig e Viegas (2011) a sustentabilidade é uma expressão genuinamente
relativa à condição de manutenção de sistemas naturais.
Segundo Barata (2007) o desenvolvimento sustentável é o novo desafio do setor empresarial brasileiro,
que inicialmente atendia ás diretrizes impostas pelo poder público, mas atualmente, percebe-se ser
crescente a adoção de iniciativas empresariais “voluntárias”.
Conforme Matos et. alt (2012) a palavra sustentabilidade estaria em torno dos seguintes significados:
meio ambiente, necessidade, responsabilidade, consciência e inovação. O estudo da sustentabilidade
nas organizações abre uma possibilidade para que a mesma possa ser evidenciada e praticada no
contexto organizacional (PATRUS et. alt 2012).
A teoria da sustentabilidade pode ser utilizada pelas empresas para sinalizar a atração de novos
investidores e captar recursos. Por meio de seus mecanismos e práticas, elas podem oferecer retornos,
destacar boas oportunidades de investimento, além de comunicar e assegurar aos interessados, sua
qualidade, credibilidade informacional e minimizar as falhas de agência (FREITAS et al 2013).
Na visão de sustentabilidade, as empresas têm adotado voluntariamente estratégias ambientais, indo
além da exigência legal. Isso deve-se ao fato da comunidade empresarial ter constatado que estes
investimentos têm o potencial de melhorar o desempenho dos negócios e também devido à pressão de
vários grupos de partes interessadas (BRAGA et. al, 2011).
O conceito de Triple Bottom Line surgiu a partir dos estudos realizados pelo Elkington (1997),
que se baseia na teoria dos três pilares, conhecido pela sigla 3P que em inglês significa People, Planet
and Profit e em português como Pessoas, Planeta e Lucro.
Segundo Lugoboni et. al (2013) ao analisar separadamente cada conceito, tem-se Econômico,
com o propósito de criação de empreendimentos viáveis, atraentes para os investidores; Ambiental
com o objetivo de analisar a interação dos processos com o meio ambiente sem prejudicar o mesmo, e
Social que se preocupa com a implantação de ações justas para colaboradores, parceiros e sociedade
em geral.
Conforme Luke (2013) o Triple Bottom Line possuiu uma abordagem proativa no fornecimento de
informações aos acionistas com maior transparência e estrutura mais ampla para a tomada de decisão.
A introdução do conceito Triple Bottom Line em uma empresa exige mudanças da cultura da
organização. Não é apenas criar políticas e processos. A medida do sucesso da introdução de
responsabilidade social, econômica e ambiental, a empresa muda sua forma de atuar, de tomar
decisões e, por definição, a sua contribuição e a sua relação com o mercado e a sociedade em que atua
(BENITES e POLO, 2013).
Segundo Martins et. al (2010) nem sempre existe um equilíbrio entre as três principais esferas da
sustentabilidade: econômica, ambiental e social, privilegiando e enfocando uma em detrimento das
demais.
2.2 GRI – GLOBAL REPORTING INITIATIVE
Nos últimos anos, surgiram críticas e denúncias do impacto da atividade humana e desenvolvimento
econômico sobre os recursos naturais e sobre a sociedade. Nesse sentido, identificou-se a necessidade
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de se descrever atividades econômicas, ambientais e sociais das empresas, para mencionar os danos e
as ações das organizações na sociedade (ARANTES et. al, 2013).
A divulgação das informações que evidenciam as práticas de responsabilidade social nas organizações,
ainda que não obrigatórias, tem merecido destaque e mobilizado a sociedade. Assim, surgiram
instituições que visam a conscientizar as empresas da importância de tais ações (IGARASHI et. al ,
2010).
A Global Reporting Initiative, ‘GRI’, promove a elaboração de relatórios de sustentabilidade que pode
ser adotada por todas as organizações. A GRI produz a mais abrangente Estrutura para Relatórios de
Sustentabilidade do mundo proporcionando maior transparência organizacional (GRI, 2014).
Este relatório é a principal ferramenta de comunicação do desempenho social, ambiental e econômico
das empresas. O modelo de relatório da Global Reporting Initiative (GRI) é atualmente o mais
completo e mundialmente difundido e tem como objetivo medir e certificar as empresas com
parâmetros que vão além da questão da transparência e da boa governança corporativa (BENITES e
POLO, 2013).
Como foco na padronização de publicação das informações sustentáveis, a GRI oferece às grandes
companhias mundiais a possibilidade de publicarem seus relatórios de sustentabilidade em um padrão
global. Essa publicação oferece grandes benefícios gerenciais para as empresas, visto que a GRI é
apreciada pelos grandes investidores e considerada ferramenta indispensável para as empresas que
negociam seus títulos no mercado mundial (LEITE et. al, 2009).
O modelo proposto pela GRI apresenta importantes contribuições, oferecendo uma informação
abrangente, não orientada para o gerenciamento da imagem corporativa e, por ser um modelo
consolidado internacionalmente, oferece as bases para uma maior comparabilidade das informações
(CARVALHO e SIQUEIRA, 2007).
De acordo com Silva, Reis e Amâncio (2011) desde 2000, a Global Reporting Initiative (GRI)
apresenta modelos de relatórios de sustentabilidade que se tornaram padrão internacional. Seu
propósito é fornecer um arcabouço para os relatórios que fortaleça as ligações entre os aspectos
ambientais, econômicos e sociais do desempenho organizacional.
A divulgação de informações sobre a atuação da empresa com relação ao meio ambiente é um exemplo
de divulgação voluntária (COELHO et al 2013).
Segundo Tannuri e Bellen (2014) existem diferentes abordagens para explicar os motivos que levam as
empresas a evidenciarem seu comportamento ambiental, entre eles os que mais se destacam são: a
teoria do disclosure voluntário, da legitimidade e a do stakeholder.
Conforme Colares et. al (2012) o GRI é uma organização não governamental internacional que
desenvolve diretrizes globais para elaboração de relatórios de sustentabilidade com propósito de
padronizar as informações publicadas sob a expectativa mínima de relevância da informação.
Cada vez mais organizações querem tornar suas operações mais sustentáveis e estabelecer um processo
de elaboração de relatório de sustentabilidade para medir desempenhos, estabelecer objetivos e
monitorar mudanças operacionais. Um relatório de sustentabilidade é a plataforma fundamental para
comunicar os impactos de sustentabilidade positivos e negativos bem como para obter informações
que podem influenciar na política, estratégia e nas operações da organização de uma forma contínua
(GRI, 2014).
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A metodologia do GRI possibilita uma priorização dos aspectos que uma empresa pode e deve tratar
em suas estratégias sustentáveis por meio do teste de materialidade, o que possibilita priorização dos
aspectos e envolvimento dos stakeholders na avaliação (CLARO e CLARO, 2014).
De acordo com Delai e Takahashi (2008) o GRI tem por objetivo auxiliar as empresas e suas partes
interessadas no entendimento e comunicação das contribuições da organização ao alcance do
desenvolvimento sustentável, melhorando a qualidade e utilidade dos relatórios de sustentabilidade.
Para Morisue, Ribeiro e Penteado (2012) um Relatório Socioambiental deve conter informações
verídicas e que possibilitem a tomada de decisão pelas partes interessadas. Deste modo, espera-se que
seja aplicado o princípio de equilíbrio em seu conteúdo, ou seja, informações tanto positivas como
negativas devem ser apresentadas.
As diretrizes do GRI organizam o conceito de relatório de sustentabilidade em termos de desempenho
econômico, ambiental e social, conhecido como triple bottom line ou resultado triplo. A
sustentabilidade só pode ser alcançada por meio do equilíbrio entre as três variáveis e sem o
comprometimento do desenvolvimento futuro (GASPARINO e RIBEIRO, 2007).
O GRI tem se posicionado como um padrão internacional para desenvolvimento de enfoques
consistentes para publicação do desempenho socioambiental das empresas via relatórios, a
padronização e a disseminação das diretrizes GRI ocorrem de forma voluntária (CALIXTO, 2013).
Desde o primeiro relatório de conteúdo ambiental, publicado há mais de 30 anos, é cada vez maior o
número de empresas que evidenciam, voluntariamente, informações sobre políticas, estratégias, metas,
ações e resultados de índole ambiental (TANNURI e BELLEN, 2014).
2.2.1 ESTRUTURA DO GRI
A Estrutura de Relatórios da GRI visa servir como um modelo amplamente aceito para a elaboração de
relatórios sobre o desempenho econômico, ambiental e social de uma organização. Foi concebida para
ser utilizada por organizações de qualquer porte, setor ou localidade. Levando em conta as questões
práticas enfrentadas por uma série de organizações, desde pequenas empresas até grupos com
operações variadas e geograficamente espalhadas, e inclui o conteúdo geral e o específico por setor,
acordados globalmente por vários stakeholders, como aplicáveis na divulgação do desempenho de
sustentabilidade da organização. (GRI, 2014).
As diretrizes GRI são especialmente importantes, pois permitem adequação a qualquer tipo de
organização, de qualquer setor ou localidade para que as empresas possam comunicar sua atuação de
forma transparente em relação ao desempenho tríplice (CLARO E CLARO, 2014).
É observado que na prática, existem diferenças entre o que as companhias divulgam em seus relatórios
socioambientais e o que a GRI realmente solicita em seus indicadores de desempenho (MORISUE,
RIBEIRO e PENTEADO, 2012).
2.3 EMPRESAS DE AUDITORIA
No Brasil, o processo de regulamentação da atividade de auditoria é relativamente recente, apenas a
partir de meados dos anos 1960 começaram a surgir as primeiras referências ao trabalho dos auditores
(NIYAMA et. al, 2011).
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Entre os mecanismos identificados como solução para aumentar a transparência na relação gestão –
investidor está à auditoria independente. Sua finalidade é, através de uma averiguação imparcial e com
reconhecida capacidade técnica, avalizar as demonstrações financeiras (BORTOLON, SARLO NETO
e SANTOS, 2012). Segundo Maia, Formigoni e Silva (2012) as maiores empresas de auditoria externa
as chamadas big four tenham mais influência sobre seus clientes, comparativamente as demais
empresas de auditorias, de modo que eles façam as divulgações mínimas requeridas pelos órgãos
regulatórios.
Conforme Velozo et. al (2013) a auditoria externa tem um papel importante no mundo dos negócios e
a sua independência tornou-se um atributo essencial para a qualidade das informações prestadas. O
auditor precisa ser competente e mostrar comprometimento na elaboração de relatórios transparentes e
confiáveis. Para Luca et. al (2010) a lei norte-americana Sarbanes Oxley (SOX) e os seus
desdobramentos na Security and Exchange Commission (SEC) puseram em destaque o papel da
auditoria no cenário das organizações, principalmente daquelas listadas na New York Stock Exchange
(NYSE).
Segundo Niyama et. al (2011) a atuação dos auditores independentes é entendida como fundamental
para o funcionamento dos mercados financeiros e de capitais, por contribuir para um ambiente de mais
confiança e credibilidade. Essa importância atribuída à atuação desses profissionais é proporcional à
preocupação com a realização de trabalhos de auditoria de pouca qualidade, que venham a atestar
como adequadas demonstrações financeiras materialmente distorcidas, tornando as informações
enganosas para os usuários.
A auditoria independente tem o papel fundamental de atestar para os acionistas e demais stakeholders
que os relatórios financeiros da empresa são precisos e verdadeiros. Mas, para isso, é necessário que
ela seja, de fato, independente (BORTOLON, SARLO NETO e SANTOS, 2012).
3 metodologia
Quanto aos objetivos, esta pesquisa é descritiva, pois tem a finalidade de analisar os indicadores de
desempenho conforme o GRI e práticas sustentáveis divulgados pelas três das quatro maiores
empresas de auditoria do mundo atuantes no Brasil. De acordo com Gil (2002, p.42) “A pesquisa
descritiva têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou
fenômeno ou, então, o estabelecimento de relação entre variáveis”.
A amostra desta pesquisa é composta pelas três das quatro maiores empresas de auditoria do mundo
atuantes no Brasil, segundo Valor Econômico (2013), a empresa PricewaterhouseCoopers não será
contemplada nessa pesquisa, uma vez que não possui o Relatório de Sustentabilidade local.
A pesquisa é documental, pois utiliza como base de estudo a análise das informações divulgadas nos
Relatórios de Sustentabilidade no período de 2009 a 2013 pelas empresas: Ernst & Young Terco
(E&Y), Deloitte Touche Tohmatsu (Deloitte) e KPMG. De acordo com Gil (2002, p.45) “A pesquisa
documental vale-se de materiais que não recebem ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem
ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa.
Foram utilizadas como base as informações sustentáveis divulgadas nos relatórios de sustentabilidade
organizacionais, essencialmente a evidenciação dos indicadores de desempenho – GRI para análise do
desempenho econômico, ambiental e social.
A verificação e estudo das informações apresentadas no relatório de sustentabilidade das três empresas
foram realizados com o objetivo de comparar e identificar a evolução das informações divulgadas no
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que se referem indicadores de desempenho – GRI para análise dos desempenhos econômicos,
ambiental e social disponibilizados nos sites das empresas.
4. discussão dos resultados
4.1 ANÁLISES COMPARATIVAS DAS FORMAS DE DIVULGAÇÃO DAS PRÁTICAS
SUSTENTÁVEIS
A tabela 1 foi elaborada através da compilação das divulgações do período de 2009 a 2013 com as
informações divulgadas pelas empresas E&Y, Deloitte e KPMG, com intuito de mostrar quais adotam
e divulgam suas práticas de sustentabilidade anualmente, através da divulgação do relatório de
sustentabilidade.
Tabela 1. Maiores empresas de auditoria com Relatório de Sustentabilidade nos respectivos
anos.
Empresas 2009 2010 2011 2012 2013
E&Y Não Não Sim Sim Sim
Deloitte Sim Sim Sim Sim Sim
KPMG Sim Sim Sim Sim Sim
Fonte: dados da pesquisa
É possível observar que somente a E&Y não divulgou o Relatório de Sustentabilidade nos anos de
2009 e 2010.
Logo em seguida analisou-se o nível de aplicação do GRI, considerando o conteúdo das
Diretrizes que foi aplicado no relatório de sustentabilidade juntamente com a Declaração Exame do
Nível de Aplicação pela GRI. Somente a empresa KPMG apresenta a declaração exame de nível de
aplicação do GRI, sendo que mesma apresentou uma evolução no conjunto números de itens de
divulgação exigidos, passando de B (2009 e 2010) para B+ (2011, 2012 e 2013).
Logo em seguida na tabela 2 buscou-se analisar de que forma as empresas ao longo dos anos
divulgaram as informações correspondentes aos conteúdo padrão gerais e específicos em seus
relatórios de sustentabilidade, para isto elaborou-se uma planilha comparativa por ano e por empresa,
evidenciando a média anual de divulgação dos seguintes tópicos: estratégia e análise, perfil
organizacional, aspectos materiais identificados e limites, engajamento de Stakeholders, perfil do
relatório, governança, ética e integridade, informações sobre a forma de gestão e indicadores.
Tabela 2. Percentual médio de evidenciação e divulgação realizada pelas três empresas de 2009 a
2013
EVIDENCIAÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS
RELATÓRIOS 2009 2010 2011 2012 2013
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CONTEÚDOS PADRÕES GERAIS
Estratégia e Análise 33% 33% 67% 67% 67%
Perfil Organizacional 67% 67% 100% 100% 100%
Aspectos Materiais Identificados e Limites 33% 33% 67% 67% 67%
Engajamento de Stakeholders 33% 33% 67% 67% 67%
Perfil do Relatório 33% 33% 67% 67% 67%
Governança 67% 67% 100% 100% 100%
Ética e Integridade 67% 67% 100% 100% 100%
CONTEÚDOS PADRÕES ESPECÍFICOS
Informações sobre a Forma de Gestão 33% 33% 67% 67% 67%
Indicadores 33% 33% 67% 67% 67%
Fonte: dados da pesquisa
Com relação aos conteúdos: Perfil Organizacional, Governança e Ética e Integridade houve uma
evolução significativa, pois em cinco anos o percentual aumentou de 33% para 100%, por outro lado
os conteúdos: Estratégia e Análise, Aspectos Materiais Identificados e Limites, Engajamento de
Stakeholders, Perfil do Relatório, Informações sobre a Forma de Gestão e Indicadores apresentaram
um aumento menos significativo e mais linear partindo do percentual de 33% (nos dois primeiros
anos) para 67% (nos últimos três anos). As próximas análises foram elaboradas com o intuito de
mostrar com maior transparência as modificações relevantes que ocorreram nos três conteúdos que
mais se destacaram na evolução ao longo dos cinco anos.
Tabela 3. Perfil Organizacional pelas três empresas de 2009 a 2013
Empresas 2009 2010 2011 2012 2013 Média
E&Y 0 0 1 1 1 60%
Deloitte 1 1 1 1 1 100%
KPMG 1 1 1 1 1 100%
Média 67% 67% 100% 100% 100%
Fonte: dados da pesquisa
A empresa E&Y não realizou a divulgação nos anos de 2009 e 2010 tendo em vista a não divulgação
do seu relatório de sustentabilidade em ambos os anos, somente as empresas Deloitte e KPMG
mantiveram a divulgação durante todos os períodos. Com relação à divulgação do conteúdo
Governança observa-se que nos anos de 2009 e 2010 somente as empresas Deloitte e KPMG
apresentam a divulgação, e a partir de 2011 todas as empresas começaram a divulgá-la.
A divulgação do conteúdo Ética e Integridade, evidencia a grande atenção que as empresas estão ao
longo dos anos com o comportamento ético, a conformidade com a legislação e normas da
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organização. Observa-se nos relatórios que as empresas Deloitte e KPMG mantiveram a divulgação
durante em todos os períodos.
4.2 EVIDÊNCIAÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS INDICADORES GRI
Após a análise das formas de evidenciação e divulgação dos conteúdos padrões, foi realizado um
estudo mais abrangente sobre a utilização dos indicadores de desempenho GRI pelas empresas no
período de cinco anos consecutivos.
O estudo foi subdividido nas categorias de indicadores de desempenho: econômico, ambiental e social
(subdivisão: práticas trabalhistas e trabalho decente, direitos humanos, sociedade e responsabilidade
pelo produto). As tabelas 4, 5, 6, 7, 8 e 9 foram elaboradas considerando a análise comparativa com
base no percentual médio por empresa.
Tabela 4. Divulgação dos Indicadores Econômicos por Empresas - GRI
MÉDIA POR EMPRESA
EVIDENCIAÇÃO DOS INDICADORES
ECONÔMICOS E&Y Deloitte KPMG
Média
Geral
EC1 - Valor econômico direto gerado e distribuído 60% 0% 100% 53%
EC2 - Implicações financeiras e outros riscos e
oportunidades para as atividades da organização
em decorrência de mudanças climáticas 60% 0% 60% 40%
EC3 - Cobertura das obrigações previstas no plano
de pensão de benefícios definido da organização 60% 0% 40% 33%
EC4 - Assistência financeiras recebida do governo 60% 0% 100% 53%
EC5 - Variação da proporção do salário mais baixo,
discriminado por gênero, comparado ao salário
mínimo local em unidades operacionais
importantes 60% 0% 100% 53%
EC6 - Proporção de membros da alta direção
contratados na comunidade local em unidades
operacionais importantes 60% 0% 100% 53%
EC7 - Desenvolvimento e impacto de
investimentos em infraestrutura e serviços
oferecidos 60% 0% 100% 53%
EC8 - Impactos econômicos indiretos
significativos, inclusive a extensão dos impactos 60% 0% 100% 53%
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EC9 - Proporção de gastos com fornecedores locais
em unidades operacionais importantes 60% 0% 100% 53%
MÉDIA GERAL 60% 0% 89% 50%
Fonte: dados da pesquisa
Conforme mostra na tabela 4 com relação à evidenciação dos indicadores de desempenho econômico,
observa-se que no decorrer nos anos houve um aumento significativo, pois no ano de 2009 apresentou-
se uma média extremamente baixa de apenas 26%, neste período apenas a empresa KPMG realizou a
divulgação, porém após dois anos em 2011 além da empresa KPMG a E&Y iniciou a divulgação,
resultando assim uma média 65%.
Os indicadores econômicos que apresentaram as maiores médias anuais de divulgação foram: EC1 -
Valor econômico direto gerado e distribuído, EC4 - Assistência financeiras recebida do governo, EC5 -
Variação da proporção do salário mais baixo, discriminado por gênero, comparado ao salário mínimo
local em unidades operacionais importantes, EC6 - Proporção de membros da alta direção contratados
na comunidade local em unidades operacionais importantes, EC7 - Desenvolvimento e impacto de
investimentos em infraestrutura e serviços oferecidos, EC8 - Impactos econômicos indiretos
significativos, inclusive a extensão dos impactos e EC9 - Proporção de gastos com fornecedores locais
em unidades operacionais importantes ambos com 53%.
Avaliou a evolução da divulgação dos indicadores ambientais, na tabela 5, primeiramente
considerou-se o percentual médio anual de divulgação dos indicadores econômicos, e depois a análise
comparativa foi com base no percentual médio por empresa.
Tabela 5. Divulgação dos Indicadores de Desempenho Ambientais por Empresas – GRI
MÉDIA POR EMPRESA
EVIDENCIAÇÃO DOS INDICADORES
AMBIENTAIS E&Y Deloitte KPMG
Média
Geral
EN1 - Materiais usados, discriminados por peso ou
volume 60% 0% 100% 53%
EN2 - Percentual de materiais usados provenientes de
reciclagem 20% 0% 100% 40%
EN3 - Consumo de energia dentro da organização 60% 0% 100% 53%
EN4 - Consumo de energia fora da organização 60% 0% 100% 53%
EN5 - Intensidade energética 60% 0% 40% 33%
EN6 - Redução do consumo de energia 60% 0% 0% 20%
EN7 - Reduções nos requisitos de energia relacionados
a produtos e serviços 60% 0% 0% 20%
EN8 - Total de retirada de água da fonte 40% 0% 100% 47%
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EN9 - Fontes hídricas significativamente afetadas por
retirada de água 0% 0% 40% 13%
EN10 - Percentual e volume total de água reciclada e
reutilizada 0% 0% 60% 20%
EN11 - Unidades operacionais próprias, arrendadas ou
administradas dentro ou nas adjacências de áreas
protegidas e áreas de alto valor para a biodiversidade
situada fora das áreas protegidas
0% 0% 40% 13%
EN12 - Descrição de impactos significativos de
atividades, produtos e serviços sobre a biodiversidade
em áreas protegidas e áreas de alto valor para a
biodiversidade para a biodiversidade situada fora de
áreas protegidas
0% 0% 40% 13%
EN13 - Habitats protegidos ou restaurados 0% 0% 40% 13%
EN14 - Número total de espécies incluídas na lista
vermelha da IUCN e em listas nacionais de
conservação com habitats situados em áreas afetadas
por operações da organização, discriminadas por
níveis de risco de extinção
0% 0% 40% 13%
EN15 - Emissões diretas de gases de efeito estufa
(GEE) (ESCOPO 1) 20% 0% 40% 20%
EN16 - Emissões indiretas de gases de efeito estufa
(GEE) provenientes da aquisição de energia (ESCOPO
2)
60% 0% 100% 53%
EN17 - Outras emissões indiretas de gases de efeito
estufa (GEE) (ESCOPO 3) 60% 0% 100% 53%
EN18 - Intensidade de emissões de gases de efeito
estufa (GEE) 60% 0% 100% 53%
EN19 - Redução de emissões de gases de efeito estufa
(GEE) 60% 0% 0% 20%
EN20 - Emissões de substâncias que destroem a
camada de ozônio (SDO) 60% 0% 40% 33%
EN21 - Emissões de NOX, SOX e outras emissões
atmosféricas significativas 60% 0% 60% 40%
EN22 - Descarte total de água, discriminado por
qualidade e destinação 40% 0% 40% 27%
EN23 - Peso total de resíduos, discriminado por tipo e
método de disposição 20% 0% 40% 20%
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EN24 - Número total e volume de vazamentos
significativos 0% 0% 40% 13%
EN25 - Peso de resíduos transportados, importados,
exportados ou tratados considerados perigosos nos
termos da convenção da BASILEIA2, anexos I, II, III
e VIII, e percentual de resíduos transportados
internacionalmente
0% 0% 40% 13%
EN26 - Identificação, tamanho, status de proteção e
valor da biodiversidade de corpos d'água e habitats
relacionados significativamente afetados por descartes
e drenagem, de água realizados pela organização
40% 0% 0% 13%
EN27 - Extensão da mitigação de impactos ambientais
de produtos e serviços 20% 0% 40% 20%
EN28 - Percentual de produtos e suas embalagens
recuperados em relação ao total de produtos vendidos,
discriminado por categoria de produtos
40% 0% 60% 33%
EN29 - Valor monetário de multas significativas e
número total de sanções não monetárias aplicadas em
decorrência da não conformidade com leis e
regulamentos ambientais
60% 0% 60% 40%
EN30 - Impactos ambientais significativos decorrentes
do transporte de produtos e outros bens e materiais
usados nas operações da organização, bem como do
transporte de seus empregados
60% 0% 0% 20%
EN31 - Total de investimentos e gastos com proteção
ambiental, discriminado por tipo 20% 0% 0% 7%
EN32 - Percentual de novos fornecedores selecionados
com base em critérios ambientais 20% 0% 0% 7%
EN33 - Impactos ambientais negativos significativos
reais e potenciais na cadeia de fornecedores e medidas
tomadas a esse respeito
20% 0% 0% 7%
EN34 - Números de queixas e reclamações
relacionadas a impactos ambientais protocoladas,
processadas e solucionadas por meio de mecanismo
formal
20% 0% 0% 7%
MÉDIAS 34% 0% 46% 27%
Fonte: dados da pesquisa
Com relação à divulgação dos relatórios de desempenho ambientais, pode-se observar uma evolução
significativa, pois em 2009 a média percentual era de 9% e em 2013 migrou para 44%. Estes dados
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refletem o quanto as empresas ao longo dos anos estão empenhando-se em atuar no mercado com
responsabilidade ambiental.
A empresa que apresentou a média mais relevante quanto à divulgação dos indicadores
ambientais foi a KPMG.
Os indicadores ambientais com baixa média anual de divulgação foram: EN31 - Total de investimentos
e gastos com proteção ambiental, discriminado por tipo, EN32 - Percentual de novos fornecedores
selecionados com base em critérios ambientais, EN33 - Impactos ambientais negativos significativos
reais e potenciais na cadeia de fornecedores e medidas tomadas a esse respeito e EN34 - Números de
queixas e reclamações relacionadas a impactos ambientais protocoladas, processadas e solucionadas
por meio de mecanismo formal, pois a divulgação dos mesmos ocorreu apenas no ano de 2013
somente pela empresa E&Y.
A tabela 6 avaliou a evolução da evidenciação dos indicadores de práticas trabalhistas, estas foram
elaboradas considerando o percentual médio anual de divulgação dos indicadores econômicos, e o
percentual médio por empresa.
Tabela 6. Divulgação dos Indicadores de Práticas Trabalhistas por Empresas – GRI
MÉDIA POR EMPRESA
EVIDENCIAÇÃO DOS INDICADORES
DE PRÁTICAS TRABALHISTAS E TRABALHO
DECENTE E&Y Deloitte KPMG
Média
Geral
LA1 - Número total e taxas de novas contratações de
empregados e rotatividade por faixa etária, gênero e
região 60% 0% 60% 40%
LA2 - Benefícios concedidos a empregados de tempo
integral que são oferecidos a empregados de tempo
integral que não são oferecidos a empregados
temporários ou em regime de meio período,
discriminados por unidades por unidades operacionais
importantes da organização 60% 0% 0% 20%
LA3 - Taxas de retorno ao trabalho e retenção após
licença maternidade/ paternidade, discriminadas por
gênero 60% 0% 60% 40%
LA4 - Prazo mínimo de notificação sobre mudanças
operacionais e se elas são especificadas em acordos de
negociação coletiva 40% 0% 40% 27%
LA5 - Percentual da força de trabalho representada em
comitês formais de saúde e segurança, composto por
empregados de diferentes níveis hierárquico, que
ajudam a monitorar e orientar programas de saúde e 60% 0% 20% 27%
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segurança do trabalho
LA6 - Tipos e taxas de lesões, doenças ocupacionais,
dias perdidos, absenteísmo e número de óbitos
relacionados ao trabalho, discriminados por região e
gênero 40% 0% 20% 20%
LA7 - Empregados com alta incidência ou alto risco de
doenças relacionadas á sua ocupação 60% 0% 0% 20%
LA8 -Tópicos relativos à saúde e segurança cobertos
por acordos formais com sindicatos 60% 0% 100% 53%
LA9 - Número médio de horas de treinamento por ano
empregado, discriminado por gênero e categoria
funcional 60% 0% 40% 33%
LA10 - Programas de gestão de competência e
aprendizagem contínua que contribuem para a
continuidade da empregabilidade dos empregos em
período de preparação para a aposentadoria 60% 0% 100% 53%
LA11 - Percentual de empregados que recebem
regularmente análises de desempenho e de
desenvolvimento de carreira, discriminado por gênero
e categoria funcional 60% 0% 100% 53%
LA12 - Composição dos grupos responsáveis pela
governança e discriminação de empregados por
categoria funcional, de acordo com gênero, faixa
etária, minorias e outros indicadores de diversidade 60% 0% 100% 53%
LA13 - Razão matemática do salário e remuneração
entre mulheres e homens, discriminada por categoria
funcional e unidade operacionais relevantes 60% 0% 100% 53%
LA14 - Percentual de novos fornecedores selecionados
com base em critérios relativos a prática trabalhista 60% 0% 40% 33%
LA15 - Impactos negativos significativos reais e
potenciais para práticas trabalhistas na cadeia de
fornecedores e medidas tomadas a esse respeito 60% 0% 0% 20%
LA16 - Número de queixas e reclamações relacionadas
a práticas trabalhistas registradas, processadas e
solucionadas por meio de mecanismo formal 20% 0% 0% 7%
MÉDIAS 55% 0% 49% 35%
Fonte: dados da pesquisa
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Ao observar a tabela 6 pode-se perceber que houve um aumento significativo na divulgação dos
indicadores de práticas trabalhistas de 42% de 2009 á 2013. A empresa que mais se destacou no
período foi a E&Y.
Os indicadores de práticas trabalhistas com média mais relevante de 53% no período estudado foram:
LA8 - Tópicos relativos à saúde e segurança cobertos por acordos formais com sindicatos, LA10 -
Programas de gestão de competência e aprendizagem contínua que contribuem para a continuidade da
empregabilidade dos empregos em período de preparação para a aposentadoria, LA11 - Percentual de
empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira,
discriminado por gênero e categoria funcional, LA12 - Composição dos grupos responsáveis pela
governança e discriminação de empregados por categoria funcional, de acordo com gênero, faixa
etária, minorias e outros indicadores de diversidade e LA13 - Razão matemática do salário e
remuneração entre mulheres e homens, discriminada por categoria funcional e unidade operacionais
relevantes, pode-se perceber que as empresas estão procurando acompanhar mais de perto seus
funcionários no que se refere á saúde, segurança, as competências, o aprendizado, as avaliações de
desempenho, o desenvolvimento de carreira e o salário.
O indicador de direitos humanos apresentados na tabela 7 primeiramente considerou-se o
percentual médio anual de divulgação dos indicadores econômicos, e depois a análise comparativa foi
com base no percentual médio por empresa.
Tabela 7. Divulgação dos Indicadores de Direitos Humanos por Empresa – GRI
MÉDIA POR EMPRESA
EVIDENCIAÇÃO DOS INDICADORES DE
DIREITOS HUMANOS E&Y Deloitte KPMG
Média
Geral
HR1 - Número total e percentual de acordos e
contratos de investimentos significativos que incluem
cláusulas de direitos humanos ou que foram
submetidos a avaliação referente a direitos humanos 60% 0% 40% 33%
HR2 - Número total de horas de treinamento de
empregados em políticas de direitos humanos ou
procedimentos relacionados a aspectos de direitos
humanos relevantes para as operações da organização,
incluindo o percentual de empregados treinados 60% 0% 60% 40%
HR3 - Número total de casos de discriminação e
medidas corretivas tomadas 60% 0% 20% 27%
HR4 - Operações e fornecedores identificados em que
o direito de exercer a liberdade de associação e a
negociação coletiva possa estar sendo violado ou haja
risco significativo e as medidas tomadas para apoiar
esse direito 40% 0% 40% 27%
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HR5 - Operações e fornecedores identificados como de
risco para a ocorrência de casos de trabalho infantil e
medidas tomadas para contribuir para a efetiva
erradicação do trabalho infantil 40% 0% 60% 33%
HR6 - Operações e fornecedores identificados como de
risco significativo para a ocorrência de trabalho
forçado ou análogo ao escravo e medidas tomadas para
contribuir para a eliminação de todas as formas de
trabalho forçado ou análogo ao escravo 40% 0% 60% 33%
HR7 - Percentual do pessoal de segurança que recebeu
treinamento nas políticas ou procedimentos da
organização relativos a direitos humanos que sejam
relevantes às operações 40% 0% 60% 33%
HR8 - Número total de casos de violação de direitos de
povos indígenas e tradicionais e medidas tomadas a
esse respeito 40% 0% 20% 20%
HR9 - Número total e percentual de operações
submetidas a análises ou avaliações de direitos
humanos de impactos relacionados a direitos humanos 20% 0% 20% 13%
HR10 - Percentual de novos fornecedores selecionados
com base em critérios relacionados a direitos humanos 60% 0% 0% 20%
HR11 - Impactos negativos significativos reais e
potenciais em direitos humanos na cadeia de
fornecedores e medidas tomadas a esse respeito 60% 0% 0% 20%
HR12 - Número de queixas e reclamações relacionadas
a impactos em direitos humanos registradas,
processadas e solucionadas por meio de mecanismo
formal 20% 0% 0% 7%
MÉDIAS 45% 0% 32% 26%
Fonte: dados da pesquisa
Com relação à evidenciação dos indicadores de direitos humanos, pode-se observar uma evolução mais
representativa nos últimos três anos, pois em 2009 e 2010 apenas 3% dos indicadores eram divulgados,
e a partir de 2011 esta média percentual passou para 39%, para 2012 e 2013 a media foi de 42%.
Neste tópico pode-se destacar que o indicador HR2 - Número total de horas de treinamento de
empregados em políticas de direitos humanos ou procedimentos relacionados a aspectos de direitos
humanos relevantes para as operações da organização, incluindo o percentual de empregados
treinados, pois foi divulgado apenas pelas empresas E&Y e KPMG nos anos de 2011 á 2013.
A tabela 8 avaliou a evolução da divulgação dos indicadores de sociais - SO, essas foram elaboradas
considerando o percentual médio anual de divulgação dos indicadores econômicos, e o percentual
médio por empresa.
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Tabela 8. Divulgação dos Indicadores Sociais – SO por Empresas – GRI
MÉDIA POR EMPRESA
EVIDENCIAÇÃO DOS INDICADORES SOCIAIS
- SO E&Y Deloitte KPMG
Média
Geral
SO1 - Percentual de operações com programas
implementados de engajamento da comunidade local,
avaliação de impactos e desenvolvimento local 60% 0% 0% 20%
SO2 - Operações com impactos negativos
significativos reais e potenciais nas comunidades
locais 60% 0% 60% 40%
SO3 - Número total e percentual de operações
submetidas a avaliações de riscos relacionados à
corrupção e os riscos significativos identificados 60% 0% 100% 53%
SO4 - Comunicação e treinamento em políticas e
procedimentos de combate à corrupção 60% 0% 100% 53%
SO5 - Casos confirmados de corrupção e medidas
tomadas 60% 0% 60% 40%
SO6 - Valor total de contribuições financeiras para
partidos políticos e políticos, discriminado por país e
destinatário/ beneficiário 60% 0% 60% 40%
SO7 - Número total de ações judiciais movidas por
concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e
seus resultados 60% 0% 60% 40%
SO8 - Valor monetário de multas significativas e
número total de sanções não monetárias aplicadas em
decorrência da não conformidade com leis e
regulamentos 60% 0% 40% 33%
SO9 - Percentual de novos fornecedores selecionados
com base em critérios relativos a impactos na
sociedade 60% 0% 0% 20%
SO10 - Impactos negativos significativos reais e
potenciais da cadeia de fornecedores na sociedade e
medidas tomadas a esse respeito 60% 0% 0% 20%
SO11 - Número de queixas e reclamações relacionadas
a impactos nas sociedades registradas, processadas e
solucionadas por meio de mecanismo formal 20% 0% 0% 7%
MÉDIAS 56% 0% 44% 33%
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Ao analisar a tabela 8 pode-se observar uma evolução gradual nas médias anuais de divulgação dos
indicadores, em 2009 apresentou-se uma média de 6% e em 2013 a média evolui para 55%.
O indicador social – SO com baixa média anual de divulgação foi SO11 - Número de queixas e
reclamações relacionadas a impactos nas sociedades registradas, processadas e solucionadas por meio
de mecanismo formal, pois a divulgação dos mesmos ocorreu apenas no ano de 2013 somente pela
empresa E&Y.
A tabela 9 avaliou a evolução da divulgação dos indicadores sociais - PR nestas consideraram-se o
percentual médio anual de divulgação dos indicadores econômicos, e a análise comparativa com base
no percentual médio por empresa.
Tabela 9. Divulgação dos Indicadores Sociais – PR por Empresas – GRI
MÉDIA POR EMPRESA
EVIDENCIAÇÃO DOS INDICADORES SOCIAIS
- PR E&Y Deloitte KPMG
Média
Geral
PR1 - Percentual das categorias de produtos e serviços
significativas para as quais são avaliados impactos na
saúde e segurança buscando melhorias 40% 0% 0% 13%
PR2 - Número total de casos de não conformidade com
regulamentos e códigos voluntários relacionados aos
impactos causados por produtos e serviços na saúde e
segurança durante seu ciclo de vida, discriminado por
tipo de resultados 40% 0% 0% 13%
PR3 - Tipo de informações sobre produtos e serviços
exigidas pelos procedimentos da organização referentes
a informações e rotulagem de produtos e serviços e
percentual de categorias significativas sujeitas a essas
exigências 40% 0% 100% 47%
PR4 - Número total de casos de não conformidade com
regulamentos e códigos voluntários relativos a
informações e rotulagem de produtos e serviços,
discriminado por tipo de resultados 40% 0% 100% 47%
PR5 - Resultados de pesquisas de satisfação do cliente 60% 0% 100% 53%
PR6 - Venda de produtos proibidos ou contestados 60% 0% 100% 53%
PR7 - Número total de casos de não conformidade com
regulamentos e códigos voluntários relativos a
comunicação de marketing, incluindo publicidade,
promoção e patrocínio, discriminado por tipo de 60% 0% 40% 33%
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resultados
PR8 - Número total de queixas e reclamações
comprovadas relativas à violação de privacidade e
perda de dados de clientes 60% 0% 60% 40%
PR9 - Valor monetário de multas significativas por não
conformidade com leis e regulamentos relativos ao
fornecimento e uso de produtos e serviços 60% 0% 60% 40%
MÉDIAS 51% 0% 62% 38%
Os indicadores sociais PR também apresentam uma evolução e redução ao longo dos cinco anos
analisados, pois em 2009 e 2010 apresentava uma média de 15%, em 2011 e 2012 mostrou médias de
56% e 59%, respectivamente e em 2013 apresentou uma redução apresentando a média de 44%.
A empresa KPMG apresentou o percentual de 62% o mais relevante dentre as demais empresas
analisadas.
Consolidando todos os indicadores por categoria de desempenho: econômico, ambiental, social,
práticas trabalhistas e direitos humanos, possibilitando uma visão macro das médias percentuais por
ano e por empresa. Observa-se que as categorias com médias mais representativas por empresa foram:
desempenho econômico 50%, sociais – PR 38% e práticas trabalhistas 35%. A empresa que mais se
destaca com melhores médias percentuais de divulgação no período de 2009 a 2013 é a KPMG e a
empresa com menores percentuais no mesmo período foi a Deloitte.
5 CONCLUSÃO
Esta pesquisa teve como objetivo geral compreender de que forma as três das quatro maiores empresas
do mundo no segmento de Auditoria e Consultoria divulgam aos interessados, suas práticas
sustentáveis e indicadores de desempenho econômico, social e ambiental.
Os resultados obtidos a partir da análise dos relatórios de sustentabilidade mostram uma evolução
significativa na divulgação e evidenciações dos conteúdos padrões incluindo os indicadores de
desempenho, em especial a adesão às práticas do GRI ao longo do período de 2009 a 2013 que
aumentou significativamente. Porém ainda é necessário evoluir, particularmente no que se refere à
padronização das divulgações em especial aos indicadores de desempenho ambientais e direitos
humanos, que apresentaram evolução pouco expressiva.
As limitações da pesquisa estiveram presentes na amostra reduzida tendo das quatro maiores empresas
do segmento, apenas três delas apresentaram divulgações locais que permitiu executar as análises e
avaliação da aplicação da teoria na prática.
Como sugestão para novas iniciativas, esta pesquisa poderá ser aprofundada com análise de empresas
do mesmo segmento com portes menores, ou até mesmo em estudo de caso realizado com algumas das
empresas analisadas, com intuito de aprofundar-se na aplicação da teoria na prática de determinada
empresa.
XI CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 13 e 14 de agosto de 2015
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