ANÁLISE E DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES: Condução do … · Parecer do tutor: Eu ... pode estar...
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Tatiana Sucá
ANÁLISE E DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES:
Condução do Processo na Empresa LAM
Universidade Politécnica
A POLITÉCNICA
MAPUTO
2008
Tatiana Sucá
ANÁLISE E DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES:
Condução do processo na Empresa LAM
Monografia apresentada à Escola Superior de
Gestão, Ciências e Tecnologia da Universidade
Politécnica, como parte dos requisitos para a
obtenção do grau de Licenciada em Psicologia das
Organizações e do Trabalho.
Tutora: Dra Andrea Folgado Serra
MAPUTO
2008
Parecer do tutor:
Eu, Andrea Folgado Serra, Tutora da Monografia de Licenciatura da estudante Tatiana
Sucá, intitulada “Análise e Descrição de Funções: Condução do processo na Empresa
LAM”, outorgo à mesma a minha apreciação favorável.
Por estes motivos, considero o presente trabalho de Licenciatura da candidata, apto para
ser submetido à avaliação e defesa pública perante o Júri nomeado para o efeito.
Maputo, 14 de Junho de 2008
_________________________
Andrea Folgado Serra
Aos meus pais, Camaria Gani e Ussene Amade Sucá, por todo amor, carinho e fé em
mim que foram importantes para chegar a este momento.
Às minhas irmãs Yuneiza, Ámina e Camila, por toda a paciência e compreensão
devido às ausências pelos estudos.
Ao meu amado Angelo Fonseca Gomes da Silva, pela força e apoio imprescindíveis
para a realização deste trabalho.
AGRADECIMENTOS
A Deus por estar presente a cada instante das nossas vidas;
Á LAM pelo acolhimento, disponibilidade, atenção e pela preciosa informação fornecida;
À Dra. Andrea Serra, pela amizade, apoio e esclarecimentos preciosos sem os quais seria
impossível a realização deste trabalho;
Ao Dr. Jorge Carvalho pelo apoio, paciência e pelas longas horas de discussão que foram
fundamentais para a concretização deste trabalho;
Ao Dr. Atanázio Klironomos, pela grande oportunidade em ter participado no projecto
AQF-LAM e, por ter acreditado que seria uma grande experiência para o futuro.
À Paula Guimarães e Anya Vanessa, por toda amizade ao longo destes quatro anos em
que o curso de Psicologia nos uniu e, nos ensinou a trabalhar em grupo e acima de tudo,
fez-nos olhar para cada dia como uma nova oportunidade de crescer e aprender.
A todos os demais que contribuíram para a realização deste trabalho, os mais sinceros
agradecimentos.
RESUMO
O presente trabalho, aborda Análise e Descrição de Funções na LAM (Linhas Aéreas de
Moçambique).
O objectivo principal do presente trabalho é analisar as funções existentes nesta grande
empresa do ramo aéreo. Para atingir-se este objectivo, primeiro, foram identificadas as
funções existentes, foi feita a descrição destas funções e numa fase posterior foi feita a
comparação e compilação com o manual de descrição de funções existente na empresa.
A metodologia usada para a realização deste trabalho foi a entrevista e observação directa
dos trabalhadores nos seus postos de trabalho.
Nesta empresa existem 17 funções chave, pois, são as funções que garantem a
sustentabilidade da empresa, nas áreas vitais para a sobrevivência da empresa. Destas 17
funções, foi extraida uma amostra por conveniência de 10 funções, com as quais foi
possivel a realização do presente trabalho de tese.
Durante as entrevistas, os colaboradores demonstraram não ter um conhecimento das suas
tarefas, dos objectivos da função, bem das responsabilidades por erros, pelo trabalho dos
outros e, relações funcionais internas e externas.
Esta situação, pode estar aliada ao facto de a empresa possuir um Manual de Funções
com um descritivo que se encontra desfazado da realidade da empresa, isto é, o conteúdo
funcional que está descrito no manual, não está actualmente em prática, contendo ou
tarefas misturadas de outras funções ou tarefas que os colaboradores não tiveram
conhecimento e portanto ficaram ultrapassadas. Sugere-se a LAM, a actualização e
revisão do MOG com base no conteúdo funcional das monografias elaboradas com a
presente pesquisa e Projecto AQF-LAM.
Palavras-chave: Análise de Funções, Descrição de Funções, Monografias de Função,
LAM.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Conteúdo da Descrição de Funções.................................................................. 7
Figura 2: Factores de Especificações na análise de Funções ............................................ 8
Figura 3: Modelo de Monografia de Função I ................................................................ 17
Figura 4: Modelo de Monografia de Função II ............................................................... 18
Figura 5: Modelo de Monografia de Função III ............................................................. 19
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Procedimentos Gerais de Análise e Descrição de Funções ......................... 11
Tabela 2: Vantagens e Desvantagens do Questionário ............................................... 13
Tabela 3: Características, Vantagens e Desvantages da Entrevista ............................. 14
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Modelo de Guião de Entrevista I – Com base em dados sobre tarefas ....... 15
Quadro 2: Modelo de Guião de Entrevista II – Com base em dados Comportamentais
......................................................................................................................... 16
Quadro 3: Modelo de Guião de Entrevista II I- Com base em dados de capacidade .. 16
ABREVIATURAS
AQF Análise e Qualificação de Funções
IACM Instituto de Aviação Civil de Moçambique
IATA Associação Internacional de Transporte Aéreo
ICAO Organização Internacional de Aviação Civil
ISO Organização Internacional de Padronização
IOSA Auditoria de Segurança Operacional da IATA
LAM Linhas Aéreas de Moçambique
MOG Manual de Organização e Gestão
PCA Presidente do Concelho de Administração
RH Recursos Humanos
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 1
1.1 PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO ........................................................................................................... 1
1.2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................................................. 3
1.3 OBJECTIVOS ...................................................................................................................................... 4
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO ............................................................................................................... 5
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................................................... 6
2.1 BREVE HISTORIAL DA ANÁLISE E DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES ................................................................. 6
2.2 CONCEITO DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES ............................................................................. 7
2.3 APLICAÇÕES E INCOVENIENTES DA ANÁLISE E DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES.............................................. 9
2.4 PROCEDIMENTOS E MÉTODOS PARA A ANÁLISE E DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES ....................................... 11
2.5 MONOGRAFIA DE FUNÇÃO ............................................................................................................... 17
3 MÉTODO .............................................................................................................................................. 20
3.1 TIPO DE INVESTIGAÇÃO ................................................................................................................... 20
3.2 PARTICIPANTES ............................................................................................................................... 20
3.3 INSTRUMENTOS ............................................................................................................................... 21
3.4 PROCEDIMENTOS ............................................................................................................................. 24
4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ............................................................................................. 26
4.1 BREVE HISTORIAL DA LAM ............................................................................................................ 26
4.2 ANÁLISE E DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES ACTUAIS DA LAM .................................................................. 27
4.3 ANÁLISE DO MOG DA LAM ............................................................................................................ 28
5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ....................................................................................................... 31
6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES ........................................................................................................... 36
7 REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 38
ANEXO 1 – LISTA DE FUNÇÕES INVENTARIADAS NA LAM ............................................................... 39
ANEXO 2 – GUIÃO DE ENTREVISTA DE DESCRIÇÃO E ANÁLISE DE FUNÇÕES (CEGOC) .......... 43
ANEXO 3 – MODELO DE MONOGRAFIA DE FUNÇÕES (CEGOC) ...................................................... 51
ANEXO 4 – MONOGRAFIAS DE FUNÇÃO - LAM (ELABORADAS PELA AUTORA) .......................... 55
ANEXO 5 – MODELO DE MONOGRAFIAS DE FUNÇÕES LAM (RETIRADO DO MOG) ................. 109
ANEXO 6 – MONOGRAFIAS DE FUNÇÃO - LAM (EXISTENTES NO MOG) ...................................... 111
1
1 INTRODUÇÃO
1.1 Problema de Investigação
As mudanças sociais, económicas, tecnológicas e políticas que tem vindo a ocorrer
mundialmente apresentam reflexos sobre as organizações. A velocidade como essas mudanças
acontecem exige rápida e ágil adaptação aos novos cenários, para que as empresas mantenham
a sua competitividade em mercados cada vez mais exigentes.
Neste sentido, a gestão de recursos humanos (RH) assume um papel central e estratégico
no desempenho das empresas. A manutenção de um padrão elevado de desempenho exige
flexibilidade, inovação e agilidade, características necessárias para a manutenção da vantagem
competitiva, e que decorrem basicamente dos recursos e das capacidades internas de cada
organização.
A gestão de Recursos Humanos tem crescido em importância no cenário organizacional,
em especial nos últimos dez anos. São muitos os estudos que procuram demonstrar a relevância
da contribuição das acções de RH para o desenvolvimento das organizações.
Em Moçambique, a área de RH também tem merecido uma atenção especial por parte
das empresas como forma de melhorar o desempenho das organizações através da
modernização e actualização das práticas inerentes aos diversos subsistemas de RH.
A LAM, empresa objecto do presente estudo e a primeira e maior transportadora aérea do
país, com 28 anos de existência, também se integra neste processo de procura de melhor
desempenho e modernização através da sua reestruturação interna, com especial enfoque para a
área de RH.
2
As razões da necessidade de reestruturação organizacional são várias e, no caso
específico da LAM, a concorrência constituiu um factor importante. Na década 80, esta
empresa desempenhou um papel crucial em termos sociais e económicos, pois tinha que
satisfazer as exigências da época uma vez que não existia outra transportadora aérea.
Mas, com a abertura do mercado, surgiram novas companhias de transporte aéreo no país
deixando a LAM de deter o monopólio do mercado e forçando-a a empreender uma série de
mudanças organizacionais para se ajustar à nova realidade do mercado.
Muitas vezes, tais mudanças deram origem à insegurança no seio dos trabalhadores,
tendo em vários momentos afectado a produtividade, motivação e resistência aos próprios
processos de mudança.
É precisamente neste contexto de mudanças que a LAM vêm enveredando ao longo dos
últimos anos que, mais recentemente, surgiu a necessidade de se rever e actualizar o quadro
funcional e respectiva tabela salarial. Para o efeito, a empresa iniciou em 2007, o projecto AQF
– Análise e Qualificação de Funções, uma ferramenta importante para a área de RH com
impacto nos diversos subsistemas de RH.
A Análise e descrição de funções consiste em documentar, actividades,
comportamentos desenvolvidos durante o exercício da função, bem como, caracteristicas
pessoais que um posto de trabalho exige, condições ambientais de execução, ferramentas e
equipamentos utilizados na função. (Rocha, 1999)
A análise e descrição de funções numa empresa que está em pleno funcionamento como
a LAM, pressupõe que, elas necessitam de ser desvendadas como se fossem caixas negras. Os
cargos e as respectivas funções precisam de acompanhar as mudanças que ocorrem na
organização. É precisamente neste contexto que surgem as seguintes questões que nortearão a
presente investigação:
3
Estará o manual de descrição de funções da LAM (MOG) adaptado à nova
realidade da empresa?
Será que o conteúdo deste manual reflete o real conteúdo das funções existentes
na LAM?
1.2 Justificativa
O convite para participar no Projecto AQF – LAM e a consequente oportunidade de
aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos ao longo da sua formação académica
constituiu a principal motivação da autora para realizar a presente investigação.
O presente tema é relevante pelo facto de alimentar outros subsistemas de RH,
possibilitando uma gestão integrada de RH e, ao mesmo tempo, ser tão pouco investigado
cientificamente no país.
Vários autores são unânimes em apontar as vantagens da análise e descrição de funções.
Segundo Rocha (1999), a forma como os indivíduos operam nas empresas depende de como o
trabalho foi planeado, modelado e organizado, ou seja, como foi feita a distribuição de tarefas
contidas nas funções pelas diferentes áreas da empresa, condicionando, desta forma, a estrutura
e a distribuição das funções ao organigrama da empresa.
Quando o trabalhador não sabe quais são as suas tarefas, pode sentir-se desmotivado ou
desinteressado no trabalho que está a realizar, o que pode contribuir para a má presatação de
serviços e para um fraco desempenho profissional deixando, desta forma, a organização com
uma qualidade de serviços precária.
Analisar e descrever funções significa, segundo Carvalho e Nascimento (2000),
identificar tarefas, requisitos, aptidões responsabilidades, condições de trabalho, esforços
necessários à sua realização e os riscos inerentes a cada função inventariada.
4
Rocha (1999), defende que a análise e descrição de funções é uma etapa base que dá
sustentabilidade aos vários processos na área de Gestão de Recursos Humanos, nomeadamente:
Planificação da Organização, Recrutamento e Selecção, Avaliação do Desempenho,
Remuneração e Benefícios, Formação Profissional, Gestão de Carreiras, Higiene e Segurança
no Trabalho, entre outros.
Para Peretti (2001), a crescente competitividade promove a busca de novas tecnologias,
investimentos constantes e o surgimento de novos métodos de trabalho e organização.
A concretização do presente trabalho, possibilitará, em termos práticos, à empresa
objecto de estudo, melhorar os seus processos de gestão de RH através de ferramentas bases
para:
Criação de uma política salarial baseada no conteúdo funcional, que seja justa e
promova uma maior equidade interna, maior motivação e satisfação no trabalho;
Definição dos critérios de avaliação do desempenho;
Desenvolvimento de programas de formação adequados ao conteúdo funcional;
Definição de padrões de selecção e promoção;
Definição da hierarquização de funções dentro da estrutura organizacional.
1.3 Objectivos
Geral:
Analisar as funções existentes na LAM e compará-las com as descritas no Manual
de Organização e Gestão (MOG) da empresa.
Específicos:
Inventariar as funções existentes na LAM;
Elaborar monografias das funções;
Analisar o conteúdo do MOG;
5
Confrontar o descritivo das monografias com o conteúdo do MOG;
Verficar se o conteúdo funcional é compativel com o perfil dos trabalhadores;
Propor um novo modelo de monografia de funções à LAM.
1.4 Estrutura do Trabalho
O presente trabalho, está dividido em 6 capitulos. O primeiro capítulo, apresenta-se a
abrangência do estudo, onde se indica o problema estudao, o enquadramento na realidade
Moçambicana e na população em estudo, a finalidade do estudo bem como a sua pertinência.
No segundo capítulo, apresenta-se a fundamentação teórica, com especial destaca para os
conceitos, métodos e aplicações do processo de análise e descrição de funções.
O terceiro capítulo, aborda o tipo de investigação aplicada, a população em estudo, os
instrumentos usados e os procedimentos que tornaram possível a realização do presente
trabalho.
No quarto capítulo, procede-se à apresentação dos resultados do estudo, iniciando com
um breve historial da empresa objecto de estudo, as monografias de função analisadas e
descritas e a análise do MOG da empresa.
No quinto capítulo, faz-se a discussão dos resultados, comparando a informação
recolhida na amostra, o manual de descrição de funções da LAM e a revisão bilbliográfica feita
no âmbito desta pesquisa.
No sexto capítulo, apresenta-se a conclusão do trabalho e, com base na mesma, tecem-
se algumas sugestões à empresa estudada para que possa melhorar continuamente o seu
Sistema de Gestão de Recursos Humanos.
6
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Breve Historial da Análise e Descrição de Funções
Segundo Chiavenato (1993), Taylor foi o primeiro a fazer uma completa análise do
trabalho, em que, estudou os tempos e movimentos, estabeleceu uma padronização de
execução das tarefas, deu formação adequada aos ocupantes do posto de trabalho e analisou e
organizou a unidade fundamental da estrutura da base ao topo da organização.
Taylor verificou que, o operário aprendia a executar a tarefa observando os
companheiros de trabalho e existiam diversas maneiras e métodos para desempenhar a mesma
tarefa, utilizando diferentes instrumentos e ferramentas de trabalho para cada operação.
Procurou deste modo, fazer uma análise científica e estudou os tempos e movimentos para
substituir os movimentos desnecessários e inadequados por métodos científicos em todos
ofícios, dando o nome de Organização Racional do Trabalho. (Chiavenato, 1993)
O engenheiro Gilbreth, citado por Chiavenato (1993), foi o responsável pelo estudo dos
tempos e movimentos dos operários, ele procurou racionalizar o trabalhodo operário com base
nas técnicas de Taylor e mais tarde introduziu suas próprias técnicas, tendo concluído que o
trabalho manual podia ser reduzido a movimentos elementares.
“Com a Administração Científica, a preocupação básica era a racionalização do
trabalho do operário e, consequentemente, o desenho dos cargos mais elementares”.
(Chiavenato, 1993, p.70)
Foi com as investigações iniciais de Taylor no mundo do trabalho e com a
Administração científica, que surgiu pela primeira vez a tentativa de definir e estabelecer a
racionalização das funções e tarefas desempenhadas pelos colaboradores. (Chiavenato, 1993)
7
2.2 Conceito de Análise e Descrição de Funções
A Descrição de funções consiste na enumeração de tarefas ou atribuições que compõem
uma função e que a tornam distinta de todas outras existentes na organização.
A descrição de funções é o detalhar de atribuições/tarefas da função, isto é, o que o
trabalhador faz, a periodicidade da execução (quando faz), os métodos usados (como faz), os
objectivos do cargo (porque faz). (Chiavenato, 2004)
A Figura abaixo, sistematiza o processo de descrição de funções, acima definido.
Figura 1: Conteúdo da Descrição de Funções
Conteúdo
da função
O que faz
Quando faz
Como faz
Onde faz
Por que faz
Tarefas e actividades
a executar
Periodicidade (diária,
semanal, mensal,
anual, esporádica)
Através de pessoas, máquinas
e equipamentos, materiais,
dados e informações
Local e ambiente
de trabalho
Objectivos do cargo e metas
e resultados a atingir
Quanto bem
Sabe fazerCompetências
Fonte: Carvalho e Nascimento (2000)
Após a identificação do conteúdo da função, passa-se a analisar os aspectos extrínsecos
do função, os requisitos que a função impõe ao seu ocupante, as responsabilidades envolvidas e
as condições exigidas pela função para o seu adequado desempenho. Trata-se, portanto, da fase
8
de análise de funções. É através da análise que as funções serão posteriormente qualificadas,
(Chiavenato, 2004).
De acordo com Peretti (2001), o processo de análise deve responder a duas
preocupações, nomeadamente:
Conteúdo do trabalho;
Descrição das exigências de realização: conhecimentos académicos e técnico-
profissionais, responsabilidades, condições ambientais, esforços físicos e sensoriais e
exposição á situações potenciadoras de riscos de acidentes de trabalho.
Segundo Chiavenato (2004), a estrutura de análise de funções centra-se nos factores de
específicações que estam divididos em quatro áreas de requisitos como se ilustra na figura 2,
abaixo.
Figura 2: Factores de Especificações na análise de Funções
Fonte: Chiavenato (2004).
9
Para Milkhovich e Boudreau (2000), a análise de funções é considerada peça
fundamental da administração de pessoal, pois, serve de apoio às funções bem como, ajuda a
documentar as decisões de recursos Humanos em termos trabalhistas.
A principal diferença entre a análise e a descrição de funções é que, a segunda
(descrição) consiste no levantamento de tarefas e procura os aspectos intrínsicos tais como:
título da função, posição da função no organograma e o conteúdo da função, enquanto que a
primeira (análise) faz a comparação dos requisitos exigidos ao ocupante e procura os aspectos
extrínsicos que são os factores de especificação: os requisitos mentais,os requisistos físicos, as
responsabilidades envolvidas e as condições de trabalho. (Chiavenato,1999).
2.3 Aplicações e Incovenientes da Análise e Descrição de Funções
Segundo Milkhovich e Boundreau (2000) e (Rocha, 1999) a Análise de Funções
alimenta os sistemas de gestão de RH abaixo descriminados da seguinte forma:
Sistema de Formação – a análise de funções fornece informações sobre as
qualificações e o conteúdo das tarefas, para a elaboração de programas de formação
que atendam as exigências requeridas para o seu desempenho;
Sistema de Admissão e Promoção – a análise de funções fornece as bases da função,
que vão permitir ao entrevistador descobrir se há compatibilidade entre o candidato
e as tarefas da vaga. Ajuda ainda ao candidato decidir sobre o seu interesse no
emprego;
Sistema de Avaliação de Desempenho – baseia-se nos resultados previstos na
descrição da função, que permitem documentar decisões de RH em termos
trabalhistas e determinar as bases para promoções na carreira;
10
Sistema de Remuneração e Beneficios – a análise de funções fornece bases para
definição do escalão profissional da pessoa bem como, a definição da tabela salarial
ajustada ao conteúdo função, através dos graus que serão atribuidos a cada um dos
factores de qualificação da função. Permite ainda, comparar as remuneraçoões de
diferentes postos de trabalho e, o que a organização paga pelo posto de trabalho e
não pelo titular;
Sistema de Recrutamento e Selecção – a análise de funções fornece bases para: a
definição do perfil profissional do futuro ocupante da função; elaboraçào de
anúncios, demarcação do mercado de mão-de-obra, definição da bateria dequada de
testes a ser aplicada;
Sistema de Qualidade de Vida no Trabalho – o descritivo de funções fornece dados
referentes a riscos e doenças de trabalho que a função está susceptível a
desenvolver, para a posterior elaboração do programa de prevenção e levantamento
de material de primeiros socorros;
Motivação – através da descrição de funções, o trabalhador terá maior probalidade
de estar motivado a cumprir com os objectivos do seu posto de trabalho.
Sistema de Gestão de Carreiras – a análise de funções estabelece as exigências
necessárias para a progressão na carreira profissional.
Segundo Milkhovich e Boudreau (2000), as funções estão em constantes mudanças e os
profissionais de R.H não conseguem acompanhar este ritmo. A maior dificuldade, reside na
separação da função da pessoa, pois, muitas empresas deixam de acompanhar a evolução dos
perfis das funções e, centram-se nas pessoas, considerando-as como detentoras das habilidades
e competêcias exigidas para a realização do trabalho.
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Há uma substituição do conceito de função pela consideração dos papéis e competências
necessárias no século XIX, que com o passar do tempo estas competências podem estar
viculadas com o desenvolvimento da carreira.
2.4 Procedimentos e Métodos para a Análise e Descrição de Funções
Segundo Chiavenato (1999), existem seis (6) passos que devem ser seguidos no processo
de análise de funções:
1. Examinar a estrutura da organização e as funções existentes
2. Definir as informações necessárias da análise de funções;
3. Seleccionar as funções a serem analisadas;
4. Recolher os dados necessários para a análise;
5. Fazer a preparação para a descrição de funções;
6. Preparar as especificações das funções.
Para Chiavenato (1999), a análise e descrição de funções faz-se com base em diversos
procedimentos gerais sistematizados na tabela 1 que se segue.
Tabela 1: Procedimentos Gerais de Análise e Descrição de Funções
Desenvolvimento de
informações
relacionadas com a
função.
Verificação dos documentos sobre a função para fazer o levantamento dos deveres e
tarefas da funções;
Listagem de deveres da função;
Anotação dos itens por esclarecer.
Conduzir entrevistas Identificação dos titulares capazes de fornecer informação sobre a função;
Escolha de titulares que conheçam devidamente a função;
Selecção de titulares experinetes e supervisores responsáveis pelo trabalho.
Consolidação da
informação sobre a
função
Juntar toda informação recolhida de diversas fontes numa descrição clara e coerente;
Consultar um titular da função que tenha experiência na função na fase de
consolidação dos dados;
Verificar se os itens da lista foram esclarecidos.
Verificação da descrição
de funções
Verificação em grupo do conteúdo da descrição, se está completa e perfeita;
Anotação de questões que careçam de explicação.
Fonte: Chiavenato (1999)
12
Vários são os métodos que podem ser usados para se proceder à colecta de dados sobre
as funções. Chiavenato (2004) propõe os seguintes métodos:
1. Observação;
2. Questionário;
3. Entrevista.
Segundo Peretti (2001), a escolha dos métodos deve estar adaptados aos seguintes
objectivos:
Respeitar os seguintes principios da descrição de funções:
O que é feito na realidade pelo titular de função e não o que deveria ser feito;
As tarefas e não o executante.
Responder as seguintes preocupações de análise de funções:
Conhecer o conteúdo da função;
Descrever as exigências necessárias para o ocupante desempenhar as tarefas;
conhecimentos, responsabilidades, condições e esforço físico e sensorial.
A observação é um método de recolha de dados aplicável em funções simples,
rotineiras e repetitivas. Pode ser acompanhada por um questionário a ser preenchido pelo
observador, para garantir que toda a informação necessária seja äbarcada no descritivo da
função.
A observação permite ao analista uma participação activa na colheita dos dados e, ao
titular da função uma participação passiva, pois, apenas executa as suas tarefas quotidianas
enquanto o analista faz o registo dos dados. (Chiavenato, 2004)
13
O questionário é um conjunto de perguntas escritas a que o titular do posto de trabalho
responde por escrito sobre os principais aspectos das tarefas.
Deve ser preparado em função do sujeito, as perguntas devem ser simples e ordenadas
de forma que seja mais compreesivel para o inquirido de modo a obter-se deste respostas
objectivas. (Faria, 1990)
Tabela 2: Vantagens e Desvantagens do Questionário
Vantagens do
questionário
Possibilita respostas ponderadas e sem nervosismos;
É um método simples;
Permite aos titulares dos postos de trabalho e aos respectivos superiores hierárquicos uma
participação activa e directa.
Desvantagens do
questionário
Se o titular do posto de trabalho não estiver seguro e esclarecido dos objectivos da análise,
esta poderá sair deformada pela não colaboração efectiva afectiva daquele;
Tendência natural do titular do posto de trabalho para valorizar, empolgar ou minimizar o
seu posto de labor. A oportunidade pode vir de uma situação menos equilibrada;
A falta de percepção conjuntural da integração do posto de trabalho nos objectivos ou
competências da empresa ou serviço e ainda a visão subjectiva de alguns titulares
relativamente à sua função ou posto de trabalho, são dificuldades que o método incado não
consegue por sí mesmo superar;
Padronização dos itens que restringe a capacidade de resposta.
Fonte: Faria (1990)
A entrevista consiste na recolha directa de elementos relativos ao cargo que se pretende
analisar através do contacto directo e verbal com o seu ocupante ou com o chefe directo.
(Chiavenato, 2004)
Se o guião estiver bem estruturado, pode-se através da entrevista obter informação
sobre todos os aspectos da função, natureza e sequência das várias tarefas componentes e sobre
os porquês e quando. Este métododo assegura uma interacção face à face entre analista e
ocupante, o que permite a eliminação de dúvidas e suspeitas. (Spector, 2006)
14
Muitas entrevistas são estruturadas através de uma listagem de questões que é
preenchida pelo entrevistado no acto da entrevista. O método de entrevista apresenta certas
caraterísticas, vantagens e desvantagens conforme se apresenta na tabela abaixo.
Tabela 3: Características, Vantagens e Desvantages da Entrevista
Características da
entrevista
A colheita de dados sobre a função é feita através de uma entrevista
entre o analista e o ocupante da função, as perguntas e respostas são
verbais; A participação do analista e do ocupante são activas
Vantagens da
entrevista
Obtenção de dados sobre uma função através de pessoas que melhor
conhecem;
Possibilidade de discutir e aclarar todas as dúvidas;
É o método de melhor qualidade e que proporciona maior rendimento
na análise, pela reunião normalizada e racional dos dados;
Não tem contra-indicação, pode ser aplicado a qualquer tipo e nível de
função.
Desvantagens da
entrevista
Se for mal dirigida, pode levar a reacções negativas do pessoal,
resultando em falta de compreensão e não-aceitação de seus objectivos.
Possibilidade de induzir a uma confusão entre opiniões e factos.
Perda de tempo quando o analista não está preparado para a tarefa.
Custo operacional elevado: exige analistas experientes e a paralisação do trabalho do ocupante
Fonte: Chiavenato (2004)
Em seguida, apresentam-se alguns modelos de guiões de entrevistas para efeitos de
colecta de dados sobre os conteúdos de funções.
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Quadro 1: Modelo de Guião de Entrevista I – Com base em dados sobre tarefas
Inventário de Tarefas 1.Rever todos os procedimentos e tarefas.
2.Marcar desempenho em todos os procedimentos e
tarefas que voce realize em sua actual função ,e não
desempenho naqueles que você não realize.
3.No final do inventário, no espaço próprio liste
quaisquer tarefas que voc6e realize e que não constam
aqui.
Tempo Gasto Comparando com todas as outras tarefas que você
realiza em sua actual função o tempo gasto nessa tarefa
é:
Desempenho
Não desempenho
Extremamente pequeno
Muito pequeno
Pequeno
Não muito grande Médio
Um tanto grande
Bastante grande
Muito grande
Extremamente grande
Obter Informação Técnica 4.1.Ler publicaçõesa técnicas sobre produtos concorrentes;
4.2.Ler publicações técnicas para se manter
actualizado;
4.3.Participar de custos e /ou seminários exigidos,
recomendados ou relacionados com a sua função;
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Trocar informações Técnicas 4.4.Verificar com o usuário se os sistemas
informatizados estão sendo implementados como especificado.
4.5.Discutir com o seu superior os planos e objectivos
do seu departamento.
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Fonte: Milkovich e Bondreau (2000)
16
Quadro 2: Modelo de Guião de Entrevista II – Com base em dados Comportamentais
Relacionamentos com outras pessoas Esta secção trata de diferentes aspectos da interacção entre pessoas envolvidas em vários tipos de trabalho
N-Não se aplica
1-Muito pequena
2-Pequena
3-Média
4-Alta 5-Extrema
4.Comunicações: Classifique a lista a seguir m termos da importância para a realização da função.Algumas
dessas funções podem envolver diversos ou mesmos todos os itens relacionados.
4.1.Oral (Comunicação Verbal)
4.2.Escrita (comunicação por meio de material escrito/impresso)
4.3.Outras Comunicações
Fonte: Milkovich e Bondreau (2000)
Quadro 3: Modelo de Guião de Entrevista II I- Com base em dados de capacidade
Compreensão da Escrita – Esta é a capacidade de compreeender senteças e parágrafos escritos
Requer o entendimento da informações por escritocomplexas ou detalhadas, contendo palavras e frases pouco
usuais e envolvendo diferenças subtis significado entre elas.
1- Entender um livro com instruções para consertar um sistema de orientação de misséis;
Requer o entendimento de informações por escrito simples e curtas, contendo palavras e frases comuns.
1- Entender o contracto de aluguel de um apartamento
Compreensão Oral - Esta é a capacidade de compreeender senteças e parágrafos falados
Requer o entendimento da informações orais complexas ou detalhadas, contendo palavras e frases pouco usuais e
envolvendo diferenças subtis significado entre elas.
1-Entender uma palestra sobre navegação espacial.
Requer o entendimento de informações orais simples e curtas, contendo palavras e frases comuns.
1- Entender um comercial da Mac-Donald’s.
Fonte: Milkovich e Bondreau (2000)
17
2.5 Monografia de Função
O resultado da análise e descrição de funções é a monografia de função. A monografia
de função apresenta-se como uma ficha que reúne as informações da função, isto é, a definição
da função, a finalidade, as características e as exigências da função. (Peretti, 2001)
É um formulário que identifica a função descreve detalhadamente e organizadamente as
missões e tarefas inerentes à função, bem como as suas exigências.
Diversos autores propõem modelos de monografias adaptados as questões que acham
pertinentes destacar ou abordar no descritivo da função. Em seguida apresentam-se alguns
modelos de monografias.
Figura 3: Modelo de Monografia de Função I
Descrição do Cargo
Departamento de Administração de
Recursos Humanos
Sector de Administração de Cargos e Salários
Título do Cargo: Data da Emissão
___/___/___ Data da revisão
___/___/___
Código:
Departamento: Directoria:
Descrição Sumária:
Descrição Detalhada:
Fonte: Chiavenato (1996)
18
Figura 4: Modelo de Monografia de Função II
Relatório de Análise da Tarefa
1.Nome da Função:
2.Departamento:
3.Número de funcionários:
4.Relação com outras tarefas:
Promoção:
Transferencias:
Supervisão recebida:
Supervisão fornecida:
5.Sumário da função:
6.Equipamento para a função:
Condições de trabalho:
Treinamento para a função:
Formulário para a definiçào da tarefa
1.Equipamento usado:
2.Conhecimento requerido:
3.Habilidades exigidas:
4.Capacidades requeridas:
5.Frequencia das actividades:
6.Nivel de dificuldade: Fonte: Milkovich e Boudreau (2000)
19
Figura 5: Modelo de Monografia de Função III
Identificação:
Data___/___/___
Cargo:
Sumário da Função:
Definição:
Relacionamentos
Qualificações
Descrição:
Responsabilidades
Fonte: Milkovich e Boudreau (2000)
20
3 MÉTODO
3.1 Tipo de Investigação
Para atingir os objectivos da presente pesquisa, foi feita uma investigação do tipo
descritiva, pois, é feito na forma de levantamentos ou observações sistemáticas das
caracteríticas conhecidas, componentes do facto, fenómeno ou processo. Este tipo de pesquisa
descreve características da população ou do fenómeno e estabelece relações entre variáveis
(Tognetti, 2006)
A presente pesquisa está inserida no contexto da estratégia qualitativa, pois, não é
generalizável, enquadra-se no âmbito de estudos de caso isolados, assumindo uma realidade
dinâmica, holística porque requer muito tempo, válida e subjectiva, mas com dados reais, ricos
e profundos. (Chagas, 2007)
Como técnicas de recolha de dados, recorreu-se à pesquisa documental, pesquisa
bibliográfica, observação nos postos de trabalho e condução de entrevistas.
3.2 Participantes
A população deste estudo foi composta pelas funções realizadas pelos trabalhadores da
LAM, sendo um total de 583 trabalhadores ocupando 168 funções respectivamente (vide
Anexo I). Deste total de funções, existem 17 tidas como “funções chave1”, de onde foi retirada
uma amostra por conveniência de 10 funções respectivamente das direcções de Operações,
Comercial e Técnica. Para cada uma das 10 funções seleccionadas foram entrevistados e
observados 2 a 3 titulares das mesmas.
1 Funções Chave – são as funções que garantem a sustentabilidade da empresa.
21
3.3 Instrumentos
Como método para recolha de dados, foi usada a entrevista por ser um instrumento ideal
para a obtenção de informação rica, flexível e precisa directamente da fonte, e também, por
permitir maior interacção entre os intervenientes. Como suporte à realização das entrevistas
adoptou-se um guião padronizado, publicado pela CEGOC-TEA Edições, Lda., composto por
quatro partes (vide Anexo II), nomeadamente:
A primeira parte corresponde a Identificação da função: localização organizacional,
nome do entrevistado, a chefia directa e superior;
A segunda parte refere-se aos Objectivos da função;
A terceira parte aborda as Tarefas da função;
E por último a quarta parte que corresponde aos 12 factores de qualificação
nomeadamente:
1- Conhecimentos Académicos - Aprecia o nível da formação de base ou
habilitações necessárias para que o titular possa desempenhar de forma
adequada as tarefas da função, tendo em conta a complexidade dos
conhecimentos e o tempo necessário para os obter.
2- Conhecimentos Técnico – Profissionais - Aprecia os conhecimentos
técnico-práticos e/ou profissionais, gerais ou específicos, necessários para
que o titular da função possa determinar e resolver, de forma adequada, os
problemas que se lhe colocam.
3- Experiência Profissional - Tem em conta o nível de complexidade dos
conhecimentos e o tempo necessário para o seu desenvolvimento.
4- Complexidades dos Problemas a Resolver - “Avalia o grau de dificuldade
de análise, interpretação e tratamento de informações. Este factor tem em
22
conta: o número de dados que é necessário reunir para efectuar o trabalho; o
grau de subjectividade desses dados; o número e complexidade das
operações ou transformações a realizar para conseguir um resultado
(tratamento de dados); a precisão das instruções e normas fornecidas e que
respeitam ao tratamento dos problemas”.
5- Autonomia e Alcance das Decisões - “Avalia o alcance das decisões
tomadas, tendo em conta o modo como é controlado o trabalho, o grau de
autonomia e a importância das decisões tomadas em termos da extensão do
campo que as mesmas podem alcançar”.
6- Relações Funcionais Internas - “Avalia o nível de exigência das relações
profissionais internas à empresa (exceptuando as que se estabelecem na
linha Hierárquica directa). Aprecia também a extensão dos contactos no
âmbito da cooperação inter-funcional”.
7- Relações Funcionais Externas - “Aprecia a natureza e complexidade das
relações que o titular da função deve manter com entidades exteriores
(públicos, clientes, fornecedores, entidades públicas ou privadas, etc.), com
repercussões quer ao nível da imagem da empresa quer no que respeita ao
seu desenvolvimento” .
8- Responsabilidade por Erros - Avalia os erros que o titular pode cometer
no desempenho da função e respectivas consequências, a nível do próprio
trabalho e/ou do trabalho de outros”.
9- Responsabilidade pelo Trabalho de Outros - “Avalia o grau de
responsabilidade que o titular tem sobre o trabalho realizado por outras
pessoas, quer se trate de uma relação hierárquica, quer funcional. Pode ser
23
apreciado através da definição de objectivos, planeamento, organização,
direcção e controlo orçamental”.
10- Esforços - “Aprecia a frequência e intensidade da concentração sensorial
(visual, auditiva ou outra) exigida pela execução das tarefas, bem como o
estado de atenção difusa (centração do campo da consciência sobre vários
sinais diferentes em simultâneo) que o titular deve manter no desempenho
da função e tem em conta o stress decorrente das características da função.
Avalia o grau de fadiga física exigida no desempenho da função, apreciando
a natureza dos esforços (musculares, deslocações, posições forçadas) e a sua
duração”.
11- Condições Ambientais - Aprecia o grau de desconforto que resulta das
condições do ambiente nas quais se exerce a função (condições de
iluminação, temperaturas, correntes de ar, humidade, contactos com
líquidos, sujidade, poeiras, etc.) inerentes ao desempenho da mesma”.
12- Riscos - Aprecia o grau de exposição do titular a situações potenciadoras de
acidentes, inerentes ao desempenho da função. Tem em conta a gravidade
das consequências”.
De referir que, o guião de entrevista usado no presente trabalho é um método da
CEGOC- TEA Edições, Lda. de origem francesa utilizado para analisar e qualificar funções
dentro de uma organização, mas no presente trabalho apenas servirá para a elaboração de
monografias de função.
Foi também adoptado o método de observação no posto de trabalho como estratégia
complementar do processo de colecta de dados dos conteúdos das funções através das
entrevistas.
24
Outro dos instrumentos adoptados no presente trabalho foi um modelo de Monografia
de Função proposta a partir do modelo de guião de entrevista para a colecta de dados sobre
uma função da autoria do CEGOC-TEA Edições, Lda. Este modelo de monografia é
apresentado no anexo III do presente trabalho.
A estrutura do modelo da monografia obedece a mesma sequência das questões
contidas no guião de entrevistas, nomeadamente:
A primeira parte corresponde a Identificação da função: localização organizacional,
nome do entrevistado, a chefia directa e superior;
A segunda parte refere-se aos Objectivos da função;
A terceira parte aborda as Tarefas da função;
E por último a quarta parte corresponde aos 12 factores de qualificação apresentados no
descritivo do guião de entrevista, que contém espaços onde se deve colocar de forma
sintetizada o conteúdo de cada factor.
3.4 Procedimentos
A presente investigação decorreu em dois grandes momentos: o primeiro que consistiu
na condução de entrevistas individuais aos titulares de cada uma das dez funções seleccionadas
para a amostra e o segundo que consistiu na análise promenorizada do MOG.
Relativamente ao primeiro momento da pesquisa, que decorreu num período de
aproximadamente 10 dias vários foram os procedimentos adoptados, nomeadamente:
A condução de entrevistas, intercaladas com períodos de observação no ponto de
trabalho;
25
As entrevistas decorreram numa sala preparada para o processo nas instalações da
empresa. A sala estava equipada com uma sercretária e duas cadeiras possibilitando que
entrevistador e entrevistado estivessem frente a frente;
Ao iniciar a entrevista, o entrevistador fazia uma breve apresentação de si e do
conteúdo e finalidade da mesma.
O periodo de duração de cada entrevista foi em média de uma hora, em certos casos,
dependendo da capacidade do titular da função em descrever e responder as questões
relativas a função, as entrevistas poderiam durar meia hora ou uma hora e meia.
A recolha e registo da informação foi feito directamente no guião de entrevistas
previamente preparado para o efeito. Conforme as perguntas iam sendo colocadas, o
entrevistado respondia num sistema de pergunta-resposta e, o entrevistador ia tomando
nota dos pontos pertinentes.
Após a entrevista, o entrevistador deveria compilar e introduzir a informação da função
no modelo de monografia previamente preparado para o efeito.
No segundo momento da condução da presente pesquisa, foi feito o estudo detalhado e
pormenorizado do MOG, a partir da leitura e análise do seu conteúdo onde se procurou
analisar:
como foi elaborado o manual;
que objectivos pretendia atingir;
de quem foi a responsabilidade pela sua elaboração e aprovação;
como estava estruturado e organizado em termos de conteúdos;
como se distribuem as funções da empresa pelas diferentes direcções;
que tipo de modelo de monografia de função e respectivos conteúdos a empresa
adopta.
26
4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
4.1 Breve Historial da LAM
Informações obtidas através do website da LAM2 permitiram-nos perceber melhor o
contexto de surgimento e evolução história da Empresa o qual passamos a descrever.
A LAM foi criada em 1936 com a designação de DETA - Direcção de Exploração de
Transportes Aéreos, como uma divisão de exploração dos serviços dos Portos e Caminhos de
Ferro.
A sua existência como Companhia caracterizou-se por uma primeira etapa de rápido
desenvolvimento, respondendo essencialmente às necessidades criadas pelas ligações aos
países vizinhos, nomeadamente, Swazilândia, África do Sul, Malawi e Zimbabwe.
Após a Independência, por decreto 8/80 de 19 de Novembro de 1980, é extinta a DETA
e criada a LAM que até 1998 funcionou com o estatutu de empresa Estatal sob tutela do
Ministério dos Transportes e Comunicações.
A empresa tem como objectivo principal o serviço público de transporte de Passageiros,
Carga e Correio no âmbito Nacional, Regional e Intercontinental, com carácter Regular e não
Regular.
Segundo o Decreto Lei nº 69/98 de 23 de Dezembro de 1998, a LAM é transformada
em Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada, adoptando a denominação de LAM -
Linhas Aéreas de Moçambique, S.A.R.L.
2 Website da Lam: www.lam.co.mz
27
Assim, o Estado possui actualmente 80% das acções da nova sociedade formada e os
gestores, técnicos e trabalhadores da LAM, os restantes 20 por cento das acções.
Em finais de 1999 foi nomeado na empresa o Conselho de Administração, ora
constituido pelo Engº José Viegas, Presidente do Conselho de Administração (PCA), Dr.
Jeremias Tchamo, Administrador do Pelouro Financeiro, Comandante João Abreu,
Administrador do Pelouro Técnico/Operacional, Sr. Armindo Matos, Administrador
Representante do Estado e Dr. Afonso Sande, Representante dos Trabalhadores.
A empresa possue a sua sede na cidade de Maputo com sucursais nas províncias de
Sofala, Tete, Zambézia, Nampula, Cabo Delgado e Niassa e delegações no exterior nas cidades
de Lisboa e Johanesburgo.
4.2 Análise e Descrição das Funções actuais da LAM
Com base na condução das entrevistas e na observação no posto de trabalho, das dez
funções seleccionadas para o presente estudo, elaborou-se as monografias de funções conforme
se apresenta no anexo IV.
Optou-se por apresentar os resultados desta secção do trabalho em anexo pelo facto das
monografias de funções apresentarem uma estrutura e formatação apropriada e diferente da
estrutura que se vêm adoptando ao longo dos capítulos deste trabalho. Desta, forma, a não
inclusão das monografia nesta secção do trabalho permite que não se desconfigure a
formatação e não se quebre o fio de raciocínio em termos textuais e de conteúdo.
28
4.3 Análise do MOG da LAM
O estudo de análise do MOG, manual onde estão descritas todas as funções existentes
na LAM, possibilitou a colecta de dados que em seguida se apresenta de forma sistematizada.
Este manual foi elaborado através da compilação da informação do antigo manual de
descrição de funções Manual Corporate LAM com os requisitos do IACM (Instituto de
Aviação Civil de Moçambique), ICAO (Organização Internacional de Aviação Civil), IATA
(Associação Internacional de Transporte Aéreo) e com as exigências da ISO (Organização
Internacional de Padronização) e da IOSA (Auditoria de Segurança Operacional da IATA).
(LAM, 2007)
O Manual foi aprovado pela PCA da LAM Eng° José Viegas a 22 de Maio de 2007 e
do Director do IACM António Pinto á 15 de Junho de 2007, tendo sido publicado a 29 de
Junho de 2007. (LAM, 2007)
O MOG tem como objectivos descrever o Sistema de Gestão de LAM, formalizar as
funções, as responsabilidades, as autonomias, as actividades complementares de cada função
definida no organigrama da LAM.
A responsabilidade pela elaboração, revisão e emissão deste manual é do Chefe do
Centro de Controlo de Documentos e é posteriormente verificado pelo Director de Recursos
Humanos da LAM. (LAM, 2007)
O MOG está dividido em 8 capítulos os quais se passa a descrever sumariamente.
Capítulo I. Introdução - Apresenta os objectivos do manual, sua organização,
responsabilidade pela elaboração, revisão, distribuição, edição e aprovação;
29
Capítulo II. Políticas de Gestão - Consta neste capítulo aspectos intrínsicos a própria
LAM: Operador LAM, Composição da Frota, Resumo Histórico, Instalações e
Recursos, Identidade Corporativa da LAM, Missão, Visão e Valores LAM, Declaração
da Política de Qualidade, Objectivos da Qualidade, Compromisso de Segurança,
Liderança, Revisão pela Gestão, Comunicação Interna, Responsabilidade no Sistema de
Gestão da Qualidade, Controlo de Produtos, Gestão de Riscos e Planeamento
Estratégico (LAM, 2007).
Capítulo III. Organização e Gestão da Empresa - Neste capítulo faz-se a introdução
da empresa, apresenta-se a Organização e Gestão da Empresa, descreve-se a Estrutura
Organizacional e a constituição do Conselho de Administração da LAM (LAM, 2007).
Capítulo IV. Descrição de Funções e Responsabilidades do Conselho de
Administração - Neste capítulo aborda-se a Autoridade e Responsabilidades do
Conselho de Administração e é feita descrição de funções dos membros do Conselho de
Administração da LAM. Consta neste descritivo 4 funções: Presidente do Conselho de
Administração (PCA), Administrador do Pelouro Comercial e Recursos Humanos
(ACRH), Administrador do Pelouro Técnico Operacional (ATO) e Administrador do
Pelouro Financeiro e Aprovisionamento (ADFA) (LAM, 2007).
Capítulo V. Funções e Responsabilidades do Pelouro Comercial e Recursos
Humanos - Neste capítulo é feita a Descrição de 22 funções das Direcções Comercial e
7 funções da Direcção de Recursos Humanos (LAM, 2007).
Capítulo VI. Funções e Responsabilidades do Pelouro Técnico Operacional - É
feito o descritivo das 3 funções da Administração Técnica Operacional, 41 funções da
Direcção Técnica e 25 funções da Direcção de Operações. (LAM, 2007)
30
Capítulo VII. Funções e Responsabilidades do Pelouro Financeiro e
Aprovisionamento - Apresenta o descritivo de 3 funções da Administração Financeira,
15 da Direcção Financeira e 16 da Direcção de Aprovisionamento e Serviços Gerais
(LAM, 2007).
Capítulo VIII. Funções e Responsabilidades nas Funções Gerais - É composto pelo
descritivo de funções gerais e comuns a todas direcções da empresa, isto é, 3 funções de
Secretária, 5 funções de Auxiliar de Serviços Indiferenciados e 5 funções de
Empregado Administrativo (LAM, 2007).
O MOG apresenta um descritivo total de 150 funções distribuidas pelos Conselho de
Administração e 6 Direcções. O modelo de monografia usado pela LAM é apresentado neste
Manual (vide anexo V) tem uma estrutura simples, é composto por 8 pontos: Designação da
função, Reporte hierarquico, Reporte funcional, Habilitações Académicas, Habilitações
profissionais fundamentais e preferenciais, Responsabilidades ou principais actividades,
Actividades complementares e Autonomia.
31
5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Os principais objectivos deste trabalho foram o de analisar as funções existentes na
LAM tendo-se para o efeito seleccionado dez funções de entre aquelas que são consideradas
chave para a empresa, e comparar a descrição destas funções com as já documentadas pela
empresa, propondo assim, novos instrumentos para a condução deste processo.
Da análise efectuada e apresentada no capítulo anterior importa discutir os seguintes
aspectos:
O MOG apresenta o descritivo de 150 funções incluindo administradores e directores,
no entanto, em certos casos as funções estão repetidas quer nas diferentes direcções,
quer na mesma direcção.
O descritivo contido neste manual não abrange todas as funções existentes actualmente
na empresa (foram identificadas com o projecto AQF 168 funções, em que as funções
dos directores e administradores não foram incluidas) como também o seu conteúdo
não consegue espelhar em que realmente a função consiste. Isto deve-se ao facto das
monografias da empresa conterem um descritivo muito superficial e pouco consistente
da função, sendo que, em certos casos não possibilita ao executante da função ter em
mente as actividades que deve realizar.
Este manual está um pouco desfasado da realidade da empresa, chegando a apresentar
funções que estão extintas da organização e descritivos de funções incompletos (Vide
Monografia da Função Oficial de Operações de Voo no anexos V e VI). Carecendo este
descritivo de uma actualização, baseada no conteúdo das monografias elaboradas no
âmbito deste estudo. Este aspecto tem implicações no desempenho dos trabalhadores
uma vez que se o mesmo desconhece na totalidade o conteúdo do seu trabalho, é até
imprudente solicitar-lhe que alcançe determinados resultados. O próprio sistema de
avaliação do desempenho deve estar alinhado ao conteúdo das funções e se o
32
trabalhador não conhece este conteúdo, a aplicação deste sistema de avaliação tornar-
se-á inválida.
Apesar do manual estar desactualizado, foi possivel colher certas informações que
puderam enriquecer o conteúdo das monografias que em certas casos, estava
empobrecido devido ao fraco conhecimento por parte do titular em relação à função
realizada.
Algumas das monografias elaboradas no âmbito da realização deste trabalho contém
designações diferentes das do manual de descrição de funções da LAM: Agente
Emissor - Técnico Comercial, Agente de Trafego - Técnico de Trafego, TMA
Mecânico – Técnico de Manutenção de Aeronaves, Técnico de Planeamento de Escalas
– Técnico Programador de Escalas (Vide anexos V e VI). Esta situação deve-se ao facto
de algumas destas funções terem sofrido alterações ao longo do tempo, em que os
requisitos para a sua ocupação foram alterados tendo sido necessária uma maior
especificação da designação da função de acordo com as tarefas realizadas. Facto este
que o manual não acompanhou daí que, grupos de funções com tarefas diferentes
tivessem a mesma designação.
o Como exemplo, temos a função que o MOG designa por Técnico Comercial que
agrupava Técnicos e Agentes Emissores, Técnicos e Agentes de Reservas e
Técnicos de Planeamento ou seja, todos os técnicos que trabalham na Direcção
Comercial tinham a designação de Técnicos Comerciais. O mesmo facto se
constactou na Direção Técnica em que todos os técnicos eram designados de
Técnicos de Manutenção de Aeronáves.
o Outro exemplo é o facto de existirem casos de funções que não são
mencionadas pelo manual de descrição como é o caso de: Chefe da Terminal de
Carga, Técnico de Registo Técnico, Técnico de Promoção e Publicidade e
Técnico de Vendas Carga.
33
Ao verificar se o trabalho realizado é compatível com o perfil dos trabalhadores,
observou-se que existem muitas lacunas, a principal tem a ver com o facto de os
trabalhadores não saberem dizer qual é a designação exacta da sua função, pois nesta
organização as funções são designadas de acordo com a formação académica do
executante, que muitas vezes não tem nada a ver com o trabalho realizado.
Em muitos casos, os trabalhadores são nomeados para ocuparem certas funções de
chefia, por verificar-se que são bons técnicos, e não lhes é dada a devida formação em
técnicas de liderança e gestão, o que conduz a uma péssima gestão por parte deste
colaborador e consequente falta de rentabilidade para a empresa, perdendo-se a
colaboração que este indivíduo prestava como técnico.
Existem certas funções em que os seus ocupantes não reúnem requisitos mentais
(formação académica e técnico-profissional) para a sua execução, a experiência no
trabalho é que contribue para que o individuo realize o trabalho, conduzindo a
realização mecânica de certas funções e sem a respectiva especialização na área.
o Por exemplo, existem casos de indivíduos que tem a licenciatura em Direito e
executam trabalho de Técnico de Vendas de Cargas. Esta licenciatura em nada
contribui para a execução do trabalho e não faz parte dos requisitos académicos
desta função. Esta questão é agravada pelo facto de não ser prática da empresa,
após os processos de recrutamento e selecção, oferecer formação técnico
profissional, particularmente para funções administrativas, aos novos
colaboradores.
Um factor aliado a esta situação, é o sistema de remuneração em vigor na empresa, que
paga pelo canudo e não pelo trabalho realizado, condicionando desta forma que, muitos
colaboradores ingressem para cursos superiores em áreas que nada tem a ver com a seu
trabalho, pensando apenas no aumento salarial e não em enriquecer o seu trabalho.
34
O Modelo de monografia adoptado no âmbito do presente trabalho é mais completo e
abrangente que o usado actualmente na empresa. Este modelo tem como base o método
da entrevista que segundo Chiavenato (2004) é o método mais eficiente para obter
informação rica e directa da fonte e, Spector (2006) considera ser um método que
permite a eliminação de dúvidas e suspeitas.
Por outro lado, o modelo de monografia abarca as quatro áreas de requisitos que
Chiavenato (2004) descreve como:
Requisitos mentais: são os requisitos que o ocupante deve possuir para
desempenhar adequadamente o cargo (Estes requisitos no modelo estão
traduzidos em Conhecimentos Académicos e Conhecimentos Técnico –
Profissionais);
Requisitos físicos: considera os esforços físicos exigidos do ocupante para o
adequado desempenho do cargo;
Responsabilidades envolvidas: consideram as responsabilidades que o ocupante
do cargo tem (Estas responsabilidades para o modelo traduzem-se em
responsabilidade por erros e responsabilidades pela supervisão sobre o trabalho
dos outros);
Condições de trabalho: consideram as condições do ambiente onde o trabalho é
executado.
A elaboração deste modelo de monografia segue exactamente os procedimentos gerais
de análise e descrição de cargos descritos por Chiavenato (1999), em que, faz-se um
levantamento funcional numa fase anterior, escolhe-se um colaborador experiente,
realiza-se a entrevista e recolhe-se informação pertinente sobre o cargo e elabora-se um
descritivo completo da função que é remetido para a aprovação da chefia e o respectivo
esclarecimento de pontos que não estão claros.
Os modelos de recolha de dados bem como de descrição de funções propostos pelos
autores apresentados nesta pesquisa comparando com os modelos de recolha de dados e
35
descrição de funções propostos pela CEGOC são pouco abrangentes e não possibilitam
uma completa visão da função, facto este que não é observado pelos modelos da
CEGOC, que fornecem uma maior nitidiz da função em estudo.
36
6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES
Face aos objectivos definidos para a presente pesquisa e tendo em conta os resultados,
pode-se concluir que:
1. Nas Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), existem actualmente cerca de 168 funções
distribuidas pelas áreas administrativa-comercial e Técnica-operacional;
2. O Manual de Organização e Gestão (MOG) apresenta o descritivo de 150 funções,
sendo muito superficial, pouco consistente impossibilitando uma visão geral da função;
3. Este manual apresenta ainda, funções extintas e descritivos de funções incompletos,
carendo de uma actualização urgente;
4. Existe um desconhecimento por parte de alguns trabalhadores no que concerne a
designação da função executada, que se reflete em designações baseadas na formação
académica (técnico superior, médio e básico).
5. Os ocupantes de certas funções, não reúnem os requisistos mentais necessários para a
sua execução, fazem o trabalho mecanicamente com base na experiência do dia-a-dia,o
que não permite atingir um trabalho completo e perfeito.
Como resultado dos resultados e conclusões do presente trabalho, endereça-se à LAM
as seguintes sugestões:
A implementação imediata do Projecto AQF na organização, seguindo a metodologia
aplicada no estudo (modelo do guião de entrevista e da monografia de função) que
servirá de base para os restantes processos de Gestão de Recursos Humanos na
empresa;
37
Revisão e divulgação do Organigrama da empresa, para o conhecimento exacto da
localização de cada função na organização por parte do trabalhador (que em muitos
casos não sabe quem é o seu superior hierárquico);
Existência maior diálogo e explicação sobre o conteúdo do projecto, para que não se
crie mitos e medos a respeito dos objectivos do projecto.
Uso do modelo de monografias apresentado em anexo, e a actualização do Manual
Organização e de Gestão, através do conteúdo das monografias de cada função, para
que se efectue um trabalho mais abrangente a nivel de todas as funções da organização;
Adopção dos elementos dos conteúdos das funções para desenhar/desenvolver os outros
subsistemas de RH nomeadamente: a Formação, Avaliação de Desempenho, Sistema
Salarial, Politíca de Higiene e Segurança no Trabalho, Recrutamento e Selecção;
Uma pesquisa para verificar se este descritivo de funções proposto realmente fornece
bases suficientes para alimentar os outros sistemas de Gestão de Recursos Humanos.
38
7 REFERÊNCIAS
1. Carvalho, A. et Nascimento, L.(2000). Administração de Recursos Humanos. (vol. 1.)
São Paulo: Pioneira.
2. Chagas, I. (2007). Metodologias de Investigação I: Estudos Mistos, Estudos de
Avaliação. Recuperado a 13 de Novembro de 2007, do website da FCUL -
Departamento de Educação
www.educ.fc.ul.pt/docentes/ichagas/mi1/mistosavaliacao2.pdf.
3. Chiavenato, I. (1993). Introdução á Teoria Geral da Administração. 4ª ed. São
Paulo:Makron Books.
4. Chiavenato, I. (1999). Gestão de Pessoas: O Novo Papel dos Recursos Humanos nas
Organizações 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus.
5. Chiavenato, I. (2004). Gestão de Pessoas: O Novo Papel dos Recursos Humanos nas
Organizações (2ª ed.). Rio de Janeiro: Elsevier.
6. Chiavenato, I (1996). Recursos Humanos na Empresa. 3ª Ed. São Paulo: Atlas.
7. Faria, J.J (1990). Análise de Funções. Lisboa: Plántano.
8. L.A.M, S.A.R.L (2007). Manual de Gestão e Organização. 1ª Ed. Maputo-
Moçambique.
9. Milkhovich, G.T e Boudreau, J.M (2000). Administração de Recursos Humanos. São
Paulo: Atlas S.A.
10. Peretti, J.M. (2001). Recursos Humanos 3ª Edição. Lisboa: Sílabo.
11. Rocha, J.A. (1999). Gestão de Recursos Humanos 2ª ed. Lisboa: Editorial Presença.
12. Spector, P. E. (2006). Psicologia nas Organizações 2ª ed. São Paulo: Saraiva.
13. Tognetti, M.A.R (2006). Metodologia da Pesquisa Científica. Recuperado a 13 de
Novembro de 2007, do website da ISFC-USP Serviço de Biblioteca e Informação.
http://sbi_web.ifsc.usp.br/metodologia_pesquisa_cientifica.pdf.
39
ANEXO 1 – Lista de funções inventariadas na LAM
ÁREA COD.
MONOGRAFICO FUNÇÃO
ATO A2.03.00.07 CHEFE DO GABINETE DE APOIO AO ATO
ATO A2.04.00.07 CHEFE DO DOT
ATO A5.18.04.07 TÉCNICO DE TRÁFEGO
ATO A5.27.00.07 CHEFE DA SECÇÃO TERMINAL DE CARGA
ATO A5.34.00.07 CHEFE DE SECÇÃO CENTRAL REC. BAG E CARGA
ATO A5.37.00.07 CHEFE DE ESCALA
ATO T2.01.00.07 CHEFE DA SECÇÃO DE CCO
ATO T2.01.01.07 OFICIAL DE CCO
ATO A5.26.01.07 AGENTE DE TRÁFEGO
ATO T5.06.01.07 CONDUTOR DE VEICULOS
ATO T5.06.04.07 CARREGADOR
ATO A5.26.00.07 CHEFE DE SEC.SERVIÇO DE PASSAGEIRO CARGA
DASG A3.02.01.07 TÉCNICO DE SEGUROS
DASG A3.03.00.07 CHEFE DO GAB. DE GESTÃO DE SERVIÇOS GERAIS
DASG A3.03.01.07 TÉCNICO DE SERVIÇOS GERAIS
DASG A3.03.02.07 TÉCNICO AUTO
DASG A4.04.00.07 CHEFE DO DEPTO DE APROVISIONAMENTO
DASG A4.05.00.07 CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ARMAZÉNS
DASG A5.10.01.07 TÉCNICO DE APROVISIONAMENTO
DASG A5.12.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE ARMAZÉM GERAL
DASG A5.13.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DO ARMAZÉM AERONÁUTICO
DASG A5.14.00.07 CHEFE DE SEC ARMAZ DE RECEP, EXPED CATER
DASG A5.09.00.07 CHEFE DA SECÇÃO DE GESTÃO DE STOCKS
DASG A5.10.01.07 TÉCNICO DE APROVISIONAMENTO
DASG A5.10.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE COMPRAS
DASG A5.15.00.07 CHEFE DA SEC. ARMAZÉM ECONOMATO FARDAS
DC 02.02.02.01 DELEGADO DE LISBOA
DC A1.03.00.07 CHEFE DE DEPTO DE SERVIÇO AO CLIENTE
DC A2.03.01.07 ASSISTENTE DE DIRECÇÃO/ADMINISTRAÇÃO
DC A4.06.00.07 CHEFE DE DEPTO DE PLANIFICAÇÃO COMERCIAL
DC A4.08.00.07 CHEFE DE DEPTO DE GESTÃO DE ESCALA MPM
DC A4.11.00.07 CHEFE DE DEPTO DE MARKETING E VENDAS
DC A4.11.00.07 GESTOR COMERCIAL/REPRESENTANTE NACIONAL
DC A5.16.00.07 CHEFE DE SEC.GESTÃO DE PRODUTOS E MERCADOS
DC A5.16.01.07 TECNICO DE VENDAS - PASSAGEIROS
DC A5.16.02.07 TÉCNICO DE PROMOÇÃO E PUBLICIDADE
DC A5.16.04.07 TÉCNICO DE TARIFAS E ACORDOS
DC A5.17.00.07 CHEFE DE SECÇÃO GESTÃO DE VENDAS
DC A5.17.01.07 TECNICO DE VENDAS - CARGA
DC A5.18.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE RESERVAS
DC A5.18.01.07 AGENTE DE RESERVAS E VENDAS
40
DC A5.18.04.07 TÉCNICO DE RESERVAS E VENDAS
DC A5.18.06.07 TÉCNICO EMISSOR
DC A5.19.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE GESTÃO DE RECEITAS
DC A5.20.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE HORÁRIOS
DC A5.21.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE PASSAGEIRO FREQUENTE
DC A5.21.01.07 TECNICO DE FIDELIZAÇÃO DO CLIENTE
DC A5.22.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE GESTÃO DE CLIENTES
DC A5.23.01.07 AGENTE DE PROTOCOLO
DC A5.32.00.07 CHEFE DE SECÇÃO BALCÃO DE EMISSÕES
DC A5.33.00.07 CHEFE DA TERMINAL DE VENDAS 2
DC A5.33.01.07 AGENTE EMISSOR
DF A1.00.00.07 CHEFE DO GABINETE DE AUDITORIA INTERNA
DF A2.02.00.07 CHEFE DE GABINTE DE ANÁL FINAN E ORÇAMENTO
DF A4.01.00.07 CHEFE DE DEPTO DE CONTABILIDADE
DF A4.02.00.07 CHEFE DE DEPTO DE TESOURARIA
DF A4.03.00.07 CHEFE DE DEPTO DE CONTAB DE REC DE EXPLOR
DF A5.01.00.07 CHEFE DE SEC DE CONTAB GER. E PATRIMÕNIO
DF A5.02.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE CLIENTES E FORNECEDORES
DF A5.03.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE ANALISE E CONCILIAÇÕES
DF A5.03.01.07 CONTABILISTA
DF A5.03.02.07 TÉCNICO DE CONTABILIDADE
DF A5.04.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE PROCES E COBRANÇAS
DF A5.05.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE GESTÃO DE CAIXAS
DF A5.05.01.07 CAIXA
DF A5.05.02.07 TESOUREIRO
DF A5.05.03.07 TÉCNICO DE RECEITA DE TRÁFEGO
DF A5.05.05.07 AGENTE DE RECEITA DE TRÁFEGO
DF A5.05.03.07 TÉCNICO DE RECEITA DE TRÁFEGO
DF A5.06.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE CARGA E CORREIO
DF A5.07.00.07 CHEFE DE SEC. DE PASSAG VOADOS E INTERLINE
DF A5.08.00.07 CHEFE DE SEC. DE VENDAS REEMBOLSOS PASS
DF A5.45.02.07 TÉCNICO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
DO A2.02.02.07 ANALISTA FINANCEIRO
DO A3.01.04.07 GESTOR DE ORÇAMENTOS
DO A5.10.02.07 OPERADOR LOGÍSTICO
DO A5.36.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE SERVIÇO A BORDO
DO T5.15.00.07 CHEFE DE SEC. DE DESPACHO OPERACIONAL
DO T5.15.01.07 OFICIAL DE OPERAÇÕES DE VOO
DO T5.29.00.07 CHEFE DE SECÇÃO PLANEAMENTO DE ESCALAS
DO T5.29.01.07 TÉCNICO DE PLANEAMENTO DE ESCALAS
DRH A3.05.00.07 CHEFE DE GABINETE DE FORMAÇÃO E DESENVOL
DRH A3.05.01.07 ADMINISTRATIVO DE RECURSOS HUMANOS
DRH A3.05.02.07 PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA
DRH A3.05.04.07 TÉCNICO DE RECURSOS HUMANOS
DRH A4.09.00.07 CHEFE DE DEPARTAMENTO DE PESSOAL
DRH A4.13.00.07 CHEFE DE DEPTO DE ACÇÃO SOCIAL
41
DRH A5.24.00.07 CHEFE DE SEC. ADMINISTRATIVA DE PESSOAL
DRH A5.24.01.07 ARQUIVISTA
DRH A5.24.02.07 GESTOR DE FICHEIROS
DRH A5.25.00.07 CHEFE DE SEC. DE PROCES DE REMUNERAÇÕES
DRH A5.25.01.07 TÉCNICO DE PROCESSAMENTO DE SALÁRIOS
DRH A5.42.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE BENEFICIOS SOCIAIS
DRH A5.43.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE CONTAB E EXPEDIENTE
DT T3.04.00.07 CHEFE DE GABINETE DE CONTROLO DA QUALIDADE
DT T5.08.03.07 TMA-MECÂNICO
DT T3.04.01.07 AUDITOR DE QUALIDADE
DT T5.08.03.07 TMA-MECÂNICO
DT T3.04.02.07 INSPECTOR DE QUALIDADE
DT T3.04.03.07 CHEFE DE SECÇÃO TÉCNICA DE QUALIDADE
DT T3.04.04.07 CHEFE DE SEC. DE CONTROLO DE QUALIDADE
DT T3.06.00.07 CHEFE DE GABINETE DE FORMAÇÃO
DT T3.07.00.07 CHEFE DE GABINETE MARKT E CONTAB ANALÍTICA
DT T4.01.00.07 CHEFE DE DEPTO DE ENGENHARIA E PLANEAMNTO
DT T4.02.00.07 CHEFE DE DEPTO DE AVIÕES
DT T4.03.00.07 CHEFE DE DEPTO DE OFICINAS
DT T5.01.01.07 TÉCNICO DE ENGENHARIA
DT T5.02.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE PLAN E CONTR PRODUÇÃO
DT T5.03.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE ROTÁVEIS
DT T5.04.00.07 CHEFE DE SEÇÃO DE INSPECÇÕES
DT T5.04.02.07 TÉCNICO DE MANUTENÇÃO DE INTERIOR DO AVIÃO
DT T5.05.00.07 CHEFE DE SEC. DO CENTRO DE CONTR MANUTEN
DT T5.06.00.07 CHEFE DE SEC. PREPARAÇÃO FERRAMENTAL
DT T5.06.01.07 CONDUTOR DE VEICULOS
DT T5.06.03.07 TÉCNICO PREPARADOR
DT T5.07.00.07 CHEFE DE SEC. ESTRUTURAS INTERIORES E AFINS
DT T5.07.01.07 TÉCNICO DE ESTRUTURAS DE AVIÃO
DT T5.07.02.07 TÉCNICO DE SOLDADURA
DT T5.07.04.07 ESTOFADOR
DT T5.07.04.07 ESTOFADOR
DT T5.07.05.07 PINTOR DE EQUIPAMENTO
DT T5.07.06.07 AUXILIAR DE PRODUÇÃO
DT T5.08.00.07 CHEFE DE SEC.MOTORES MÁQUINAS FERRAMENTAS
DT T5.08.01.07 TÉCNICO DE MÁQUINAS FERRAMENTAS
DT T5.08.02.07 TÉCNICO DE MOTORES
DT T5.08.03.07 TMA-MECÂNICO
DT T5.08.04.07 TMA-AVIÓNICO
DT T5.08.05.07 CHEFE DE EQUIPA
DT T5.09.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE ACESSÓRIOS
DT T5.09.01.07 TÉCNICO DE ACESSÓRIOS
DT T5.10.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE EQUIPAMENTO DE EMERG
DT T5.10.01.07 TECNICO DE EQUIPAMENTO DE EMERGÊNCIA
DT T5.11.00.07 CHEFE DE SECÇÃO AVIÓNICA
42
DT T5.12.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE CALIBRAÇÕES
DT T5.12.01.07 TÉCNICO DE CALIBRAÇÕES
DT T5.13.00.07 CHEFE DE SEC. DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
DT T5.13.01.07 TÉCNICO DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
DT T5.30.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE REGISTOS TÉCNICOS
DT T5.30.01.07 TÉCNICO DE REGISTOS TÉCNICOS
DT T5.31.00.07 CHEFE DE SECÇÃO CONTROLO DE DOC TÉCNICA
DT T5.31.02.07 TÉCNICO DE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
DT T5.O2.01.07 TÉCNICO DE PLANEAMENTO
GEP A1.01.03.07 ADVOGADO
GEP A1.01.06.07 RESPONSÁVEL PELO CENTRO DE DOCUMENTÇÃO
GEP A1.01.08.07 TÉCNICO DE ESTATÍSTICA
DSI A5.44.01.07 TÉCNICO DE RÁDIO E TELECOMUNICAÇÕES
DSI A5.44.02.07 Operador de PBX
DSI A1.44.00.07 CHEFE DE TELECOMUNICAÇÕES
DSI A1.01.09.07 TÉCNICO DE INFORMÁTICA
DSI A1.01.10.07 CHEFE DE GABINETE DE HELP DESK
DSI A5.45.02.07 TÉCNICO DE SISTEMAS DE INFOMAÇÃO
GCI A1.02.02.07 TÉCNICO DE COMUNICAÇÃO E IMAGEM
GCI A1.02.03.07 AGENTE DE COMUNICAÇÃO E IMAGEM
GGQ A1.04.03.07 AUDITOR CHEFE DA GARANTIA DA QUALIDADE
GGQ A1.04.04.07 AUDITOR CHEFE DO SUBSISTEMA ISO 9001
GGQ A3.04.01.07 AUDITOR DE QUALIDADE
GGQ A3.04.04.07 CHEFE DE SECÇÃO DE CONTROLO DE QUALIDADE
SI A3.04.04.07 CHEFE DE SECÇÃO DE CONTROLO DE QUALIDADE
SI A5.40.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE INVESTIGAÇÃO E PROTECÇÃO
SI A5.41.00.07 CHEFE DE SECÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL
SI A1.05.00.07 CHEFE DO GABINETE DE SECURITY
SI A1.05.01.07 AGENTE DE SEGURANÇA
SI A1.05.02.07 OFICIAL DE SEGURANÇA
SI A1.05.03.07 GUARDA DE SEGURANÇA
PCA A3.01.01.07 ADMINISTRATIVO
PCA A3.01.02.07 ESTAFETA
PCA A3.01.03.07 SECRETÁRIA
PCA A3.01.03.07 SECRETÁRIA EXECUTIVA
43
ANEXO 2 – Guião de Entrevista de Descrição e Análise de Funções (CEGOC)
1. Identificação
1.1 Nome do Entrevistado
1.2 Localização Organizacional
A Pelouro B Direcção C Departamento E Secção
A – posto máximo da linha hierárquica
1.3 Designação da Função
1.4 Nome da Chefia Directa
1.5 Nome da Chefia Superior
2. Objectivos da Função
44
3. Tarefas ( o que faz e para quê?)
45
4. Exigências da Função
4.1 Conhecimentos Académicos (Habilitações literárias adequadas, tipo de
habilitações – que licenciatura…)
4.2 Conhecimentos Técnico-Profissionais (obtidos em instituições de
ensino/formação ou através da experiência; o grau desses conhecimentos e o tempo necessário
para os desenvolver…)
4.3 Complexidade dos Problemas a Resolver
4.3.1 Tipo de Tarefas (simples, de rotina, variadas…)
46
4.3.2 Grau de inovação e criatividade exigido
4.3.3 Tipo de instruções recebidas (Gerais, específicas, regulares, ocasionais, de forma escrita,
verbal..., etc)
4. Exigências da Função - Continuação -
47
4.4 Autonomia e Alcance das decisões
4.4.1 Margem de Liberdade para propôr soluções e ou tomar decisões
4.4.2 Extensão do campo decisional (impacto sobre o próprio trabalho, sobre o trabalho de um
grupo, de uma área funcional…)
4. Exigências da Função - Continuação -
48
4.5 Relações Funcionais Internas ( com quem e para quê?)
4.6 Relações Funcionais Externas ( com quem e para quê?)
4.7 Responsabilidade por erros (que tipo de erros, grau de importância,
consequências directas e indirectas)
4. Exigências da Função - Continuação -
49
4.8 Responsabilidade pelo trabalho de outros ( tipo de supervisão hierárquica ou
funcional, responsabilidade pelo controlo orçamental…)
4.9 Esforços ( tipo de esforços, frequência e consequências …)
4.10 Condições Ambientais e riscos (tipo de situações ambientais, frequência de
exposição, possíveis acidentes e probabilidades de ocorrência…)
4. Exigências da Função - Continuação -
50
5. Outros aspectos e/ou comentários à função
Data da entrevista Analista
51
ANEXO 3 – Modelo de Monografia de Funções (CEGOC)
1. Identificação
1.1 Localização Organizacional
A Pelouro B Direcção C Departamento D Secção
A – posto máximo da linha hierárquica
1.2 Designação da Função
1.3 Chefia Directa
1.4 Chefia Superior
2. Objectivos da Função
52
3. Tarefas
53
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
1.Conhecimentos Académicos
2. Conhecimentos Técnico- Profissionais
3. Experiência Profissional
4. Complexidade dos Problemas a Resolver
5. Autonomia e Alcance das Decisões
6.Relações Funcionais Internas
7.Relações Funcionais Externas
8.Responsabilidade Por Erros
54
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
9.Responsab. Pelo Trabalho de Outros
10.Esforços
11.Condições Ambientais
12. Riscos
55
ANEXO 4 – Monografias de Função - LAM (elaboradas pela autora)
Monografia de Funções
1. Identificação
1.1 Localização Organizacional
A Pelouro B Direcção C Departamento D Secção
A – posto máximo da linha hierárquica
1.2 Designação da Função
Agente de Tráfego
1.3 Chefia Directa
Chefe da Secção de Terminal de Carga / Chefe de Escala
1.4 Chefia Superior Chefe do Departamento de Operações Terra
2. Objectivos da Função
Garantir a emissão de documentos de tráfego;
Garantir a emissão de documentos de coo
Garantir a assistência de passageiros em terra;
Garantir o check inn;
Garantir o load control;
Adm. 5 27 01 07
56
3. Tarefas
Na Terminal de Carga:
Fornece ao cliente que se apresenta ao balcão, uma guia ou declaração de expedição
para preencher os dados referentes a carga;
Verifica se os dados estão correctamente preenchidos e assina;
Preenche a carta de porte – documento que acompanha a mercadoria, onde deve constar
o peso, os dados do destino e o valor a pagar;
Preenche e cola as etiquetas com as referências contidas na carta de porte e acordo com
o tipo de carga;
Preenche os mapas diários com o controle de entradas, envio a MAHS para confirmar;
Após a devolução do mapa deve-se arquivar de acordo com o dia;
Actualiza as pastas de arquivo;
Emite declarações de segurança: carga perigosa, animais vivos, medicamentos, jornais;
Classificação de carga em prioritária e fresca;
Envio da carga de acordo com a urgência e com o tipo de carga: jornais, medicamentos e
carga fresca;
Actualização dos manuais: ABC, Tarifas e Regulamentação, Agreements; Carga Perigosa
e Animais Vivos.
Após a aceitação da carga com destino internacional (interline), faz o pedido de reserva
de espaço nas outras companhias para o envio;
57
No Aeroporto:
Emite documentos de tráfego;
Procede a aceitação, embarque e desembarque de passageiros, carga e correio;
Elabora mensagens e todos os documentos relacionados com o transporte, processos de
voo e carga;
Prepara a carga e o correio para o embarque;
Calcula o ―pay-load‖;
Realiza todo o processo de check inn;
Controla as existências do armazém de carga;
Controla os carregamentos, movimentações do equipamento de placa;
Planeia o carregamento e elabora a folha de carga e centragem;
Coordena os serviços de limpeza e de ―Catering‖ no avião;
Promove e mantém relações estreitas com organizações nacionais (hotéis, empresas
aéreas, etc.) e internacionais (SITA, etc.) ligadas à indústria;
Promove e mantém relações estreitas com organizações nacionais e estrangeiras ligadas
à aviação nomeadamente: (IATA, ICAO, AFRAA, etc.).
58
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
1.Conhecimentos Académicos
12ª Classe.
2. Conhecimentos Técnico Profissionais
São exigidos para o exercício da função
conhecimentos técnico profissionais, obtidos em acção
de curta duração, com os seguintes níveis de
complexidade:
Domínio do Inglês técnico (leitura, conversação e
escrita);
Bons conhecimentos em informática na óptica do
utilizador.
Formação em Tarifas e Regulamentação – fornecida
pela LAM;
Formação em Carga: Básico – Fornecida pela LAM.
Formação Básica em Gestão de Normas e
Procedimentos de Handling: Assistência a passageiro,
carga, correio e avião – Fornecido pela LAM;
Formação em Load Control: Básico – Fornecido pela
LAM;
Formação em DCS: Sistema de Controlo de Partidas:
Básico – Fornecido pela LAM;
3. Experiência Profissional
6 Meses de comprovada experiência na área.
59
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
4. Complexidade dos Problemas a Resolver
A função requer a recolha de dados simples e
rotineiros, de baixa complexidade, de acordo com
instruções gerais, especificas e regulares, escritas em
língua portuguesa. Requer ainda a concepção
soluções técnicas de baixa complexidade.
O grau de inovação e/ou criatividade exigido é nulo.
5. Autonomia e Alcance das Decisões
No desempenho da função o grau de autonomia na
tomada de decisões é baixo, limitando-se ao campo de
actuação.
O alcance das suas decisões tem impacto sobre o
próprio trabalho.
6. Relações Funcionais Internas
O exercício da função exige o estabelecimento de contactos internos regulares com: Secção de Vendas: para actualização de acordos, tarifas, tipo de pagamentos a efectuar com os clientes e para fornecimento de manuais; Secção de Normas e Procedimentos: para aquisição de documentação e declarações de expedição.
7. Relações Funcionais Externas
O exercício da função exige o estabelecimento de contactos externos regulares com:
MAHS e Aeroportos: para tratar de assuntos relativos
a carga;
Clientes: para a vender o espaço do avião.
60
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
8. Responsabilidade Por Erros
O exercício da função tem responsabilidade por erros
de baixa gravidade, com implicações no próprio
trabalho (descontos no salário).
9. Responsabilidade Pelo Trabalho de Outros
A função não requer responsabilidade funcional e
hierárquica sobre outros colaboradores.
10. Esforços O exercício da função não exige esforço físico
relevante. No entanto, exige esforço a nível mental em
termos de atenção, concentração e memorização. Bem
como, a nível visual devido a utilização do computador.
11. Condições Ambientais
As condições ambientais de trabalho inerentes ao
exercício da função são adversas, sujeito a estar em
contacto com clientes e situações potenciadoras de
assaltos.
12. Riscos Riscos de assaltos e furtos.
61
Monografia de Funções
1. Identificação
1.1 Localização Organizacional
A Pelouro B Direcção C Departamento D Secção
A – posto máximo da linha hierárquica
1.2 Designação da Função
Chefe da Secção de Terminal de Carga
1.3 Chefia Directa
Chefe do Departamento de Operações Terra
1.4 Chefia Superior Administrador Técnico Operacional
2. Objectivos da Função
Gerir a operacionalidade da aceitação de carga.
Adm. 5 27 00 07
62
3. Tarefas
Elabora um plano de distribuição de tarefas do pessoal da secção e coordena a execução
do mesmo;
Zela pela correcta apresentação do pessoal;
Controla o stock da documentação para efectuar-se o transporte de carga na secção;
Coordena e planifica a aceitação e entrega de correio e carga doméstica ou internacional;
Garante o correcto manuseamento da carga e correio, durante a aceitação, transporte
armazenamento em lugar seguro e entrega em segurança;
Garante a assistência dos aviões e do equipamento na placa;
Implementa os procedimentos e a regulamentação para garantir a qualidade dos serviços
na assistência a clientes, operações de carregamento;
Assegura a gestão correcta dos recursos humanos da área;
Estuda e implementa os procedimentos e instruções das Operações Terra;
Assegura a actualização dos manuais, instruções de serviço, bem como, a sua divulgação
e cumprimento;
Analisa as irregularidades de carga e correio, que ocorram durante a operação e, reportar
aos superiores para que sejam tomadas medidas correctivas;
Garante que os procedimentos de carregamento e de avarias sejam cumpridos em casos
de extravio, violação e danos na carga ou no correio;
Assegura que as reclamações de carga e correio sejam abertas, investigadas e
processadas dentro dos prazos;
Controla os documentos de tráfego;
Zela para que as receitas sejam entregues e depositadas;
Assegura que o equipamento da placa utilizado na assitência das aeronaves esteja em
63
condições de circulação e segurança;
Propõe a reparação do equipamento considerado como avariado;
Faz o controlo das receitas: mapas, quantidade de carga.
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
1.Conhecimentos Académicos
Licenciatura em Contabilidade e Gestão.
2. Conhecimentos Técnico Profissionais
São exigidos para o exercício da função
conhecimentos técnico profissionais, obtidos em acção
de curta duração, com os seguintes níveis de
complexidade:
Bons conhecimentos em Inglês técnico (leitura,
conversação e escrita);
Domínio da informática na óptica do utilizador.
Formação em Tarifas e Regulamentação – fornecida
pela LAM;
Formação em Carga – fornecida pela LAM;
Formação em Tráfego – fornecida pela LAM;
Formação em Normas e Regulamentos – fornecida
pela LAM.
3. Experiência Profissional
1 Ano de comprovada experiênica na área.
64
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
4. Complexidade dos Problemas a Resolver
A função requer a recolha de dados rotineiros e
variados de media complexidade, de acordo com
instruções ocasionais e escritas em português. Requer
ainda a concepção soluções técnicas de media
complexidade.
O grau de inovação e/ou criatividade exigido é baixo.
5. Autonomia e Alcance das Decisões
No desempenho da função o grau de autonomia na
tomada de decisões é medio, limitando-se ao campo
de actuação.
O alcance das suas decisões tem impacto sobre o
próprio trabalho e sobre o trabalho dos colaboradores
da secção.
6. Relações Funcionais Internas
O exercício da função exige o estabelecimento de contactos internos regulares com: Chefe do Departamento de Operações Terra e os colaboradores da secção de Terminal de Carga: para tomada de decisões e execução de tarefas.
7. Relações Funcionais Externas
O exercício da função exige o estabelecimento de contactos externos regulares com:
MASH: para coordenar o trabalho e o programa de
envio da carga;
DHL e SKY NET: para coordenar as entregas da carga
e as quantidades.
65
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
8. Responsabilidade Por Erros
O exercício da função tem responsabilidade alargada
por erros de media gravidade (falta de cartas de porte
para acompanhar o transporte da carga), com
implicações no próprio trabalho e no trabalho da
secção, bem como, a nível da imagem da empresa.
9. Responsabilidade Pelo Trabalho de Outros
A função requer responsabilidade funcional e
hierárquica sobre os colaboradores da secção de
terminal de carga.
10. Esforços O exercício da função não exige esforço físico
relevante. No entanto a exige esforço a nível visual
devido a utilização do computador.
11. Condições Ambientais
As condições ambientais de trabalho inerentes ao
exercício da função são normais.
12. Riscos Sem riscos de acidentes.
66
Monografia de Funções
1. Identificação
1.1 Localização Organizacional
A Pelouro B Direcção C Departamento D Secção
A – posto máximo da linha hierárquica
1.2 Designação da Função Oficial de Operações de Voo
1.3 Chefia Directa Chefe da Secção de Despacho Operacional
1.4 Chefia Superior
Chefe de Departamento de Operações de Voo
2. Objectivos da Função
Garantir a operação segura das aeronaves;
Garantir a segurança do voo;
Garantir a economia do voo;
Garantir a efectivação do voo;
Prestar apoio a tripulação.
Téc. 5 15 01 07
67
3. Tarefas
Despacho:
Prepara o briefing meterológico, analizando os taf’s e as cartas de ventos;
Recolhe informação sobre os aeroportos a operar (Notam’s) e informa o piloto sobre
alguma situação que possa perigar a operação;
Calcula o peso estimado para a descolagem (ETOW) com base no combustível a utilizar,
disponibilidade do voo e o peso básico do avião;
Preenche o plano de voo operacional, escolhendo o nivel óptimo para o peso estimado á
descolagem, o melhor alternante tendo em conta o tempo significativo e o mais
económico, fazendo todas as correcções ao vento e ao peso de descolagem;
Verifica o MEL (Minim Equipment List) sempre que recebe avarias dos aviões, faz a
análise e informa a tripulação de possiveis alterações de acordo com o MEL;
Dá briefing’s a tripulação;
Acompanha o voo desde o inicio até ao regresso a base;
Garante todas as facilidades para a realização dos voos;
Decide a disponibilidade do voo em termos de carga e passageiros e fornece esses
mesmos dados ao tráfego;
Soma as horas de voo no Diário de Navegação;
Faz a fonia usando os equipamentos de terra e de bordo de acordo como os regulamentos
internos e internacionais (ICAO);
Faz a distribuição ao PNT de toda a documentação técnica que vem da manutenção;
Navegação
Elabora o plano de voo operacional (escolha da rota mais economica, cálculo do
combustível e faz a navegação);
Selecciona rotas mais econímicas e seguras para os voos da companhia;
Pede autorizações de sobrevoo e aterragem;
Elabora e envia as entidades internas e externas, os planos de voo repetitivos com base
nos horários publicados;
68
Fornece a disponibilidade dos diferentes aviões nas rotas operadas e por operar na
Direcção Comercial;
Controla, confirma facturas e elabora mapas para pagamentos as entidades externas
fornecedoras de serviços relacionados com a peracionalização dos voos;
Envia a Secção de Planeamento da Direcção Técnica os Navdatabase’s dos aviões e
controla a sua validade;
Faz estudos de rotas, onde a LAM opera e das rotas possiveis de serem operadas pela
companhia;
Performance:
Faz a nálise de erformance dos aviões;
Faz a análise de conservação do combustível;
Faz o cálculo do peso e indice doa aviões para várias versoões de tripulação com base no
Weight and Balance report, lopa dos aviões e a tabela de Body Arm recebidos da Direcção
Técnica;
Faz os cálculos de descolagem para os vários aeródromos, com base na temperatura do
local;
Controal o combustível abastecido e consumido peloa aviões;
Actualiza os dados dos aviões do Sita Departure Control Service Database (SDCS);
Descodifica, interpreta e difunde os desvios em relação á politica de combustível definida;
Elabora os manuais Perf’s dos aviões;
Coordena com o Departamento de Operações Terra a divulgação das folhas de
centragem, pesos básico e indice dos aviões pelas escalas;
Informação Aeronáutica:
Prepara o briefing aeronáutico com a informação de cada aeroporto referente a:
combustível, rádio ajudas, horas de serviço, condições da pista;
Recolha de informação dos aeroportos a cada pais para actualização do briefing
aeronáutico;
Descodifica, interpreta e difunde a informação contida nos Notam’s;
69
Actualiza os manuais Jeppesen da companhia;
Actualiza e propõe a compra de AIP’s dos paises onde a companhia opera;
Actualiza os manuais dos fabricantes dos aviões;
Actualiza os anexos e regulamentos da ICAO;
Responsável pela biblioteca do Despacho Operacional;
Acompanhamento dos voos
Presta apoio a tripulação técnica na preparação dos cálculos de combustível e
disponibilidade a ser oferecida ao tráfego;
Elabora as folhas de carga e centragem e plano de carregamento doa viã;
Faz pedido de planos de voo ATC;
Prepara o briefing meterológico;
Faz a fonia a bordo de acordo com os regulamentos internos e internacionais sempre que
for solicitado.
70
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
1.Conhecimentos Académicos
Licenciatura em Engenharia Aeronáutica
2. Conhecimentos Técnico Profissionais
São exigidos para o exercício da função
conhecimentos técnico — profissionais, obtidos em
acções de média duração, com os seguintes níveis de
complexidade:
Formação em Despachante de Operações de Voo –
Fornecida pela LAM;
Formação em Conversão adequado ao avião com que
a empresa está a operar – fornecido pela LAM;
Bons conhecimentos de Informática na óptica do
utilizador;
Domínio da língua Inglesa (conversação, leitura e
escrita);
Bons conhecimentos de Normas de Segurança.
3. Experiência Profissional
5 Anos de comprovada experiência na área.
71
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
4. Complexidade dos Problemas a Resolver
A função requer recolha e interpretação de dados
variados, de complexidade elevada, bem como a
concepção de soluções técnicas de complexidade
elevada.
De acordo com instruções de todo o tipo (codificadas,
variadas, especificas, regulares, verbais, escritas em
inglês e português,) dependendo do assunto.
O grau de inovação e criatividade exigido é médio, para
selecção de rotas, económicas curtas e seguras.
5. Autonomia e Alcance das Decisões
No desempenho da função o grau de autonomia na
tomada de decisão é alargado, com margem de
liberdade para propor soluções e tomar decisões dentro
do seu campo de actuação.
O alcance das suas decisões é de igual forma alargado,
com impacto directo no trabalho do comandante.
6. Relações Funcionais Internas
O exercício da função exige o estabelecimento de
contactos internos regulares com:
Direcção Técnica –para obter de informação sobre
avarias dos aviões, Weight and Balance Report, lopa
dos aviões e tabela de Body Arm;
Direcção Comercial: para obter informação do horário
operacional da companhia, divulgação dos voos
charter’s, informação de tempos e disponibilidade de
passageiros e carga a ser transportada;
Centro de Controlo Operacional: para controlo
72
operacional dos voos e fornecimento de dados em caso
da alteração da programação divulgada;
Departamento de Operações Terra: para obter dados
referentes ao voo para a elaboração da folha de carga e
centragem, informação do ―Allowed Traffic Load‖ do
voo.
7. Relações Funcionais Externas
O exercício da função exige o estabelecimento de
contactos externos regulares com:
Entidades Aeronáuticas de outros países: para pedidos
de facilidades com os países em que operam os voos;
Meteorologia: para obtenção de metares
Aeroportos de Maputo, das províncias e Regionais (SA,
Harare, Matsapha, Durban, Johannesburg): para
pedidos de informação sobre taxas de sobrevoo;
Empresas Petroliferas: para pedido de informação
sobre o combustível nas escalas;
Empresas provedoras de serviços de navegação: para
pedidos de manuais e outros dispositivos de
navegação;
Embaixadas – para pedidos de facilidades quando o
contacto com os países está dificultado.
8. Responsabilidade Por Erros
O exercício da função tem responsabilidade alargada
por erros de gravidade elevada, com consequências na
estrutura toda da empresa, em termos de Segurança do
voo (danos materiais e humanos), Gestão de gastos da
empresa e Imagem da organização.
73
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
9. Responsabilidade Pelo Trabalho de Outros
A função não requer responsabilidades de supervisão
hierárquica ou funcional sobre o trabalho de outras
pessoas.
10. Esforços A função não exige esforços físicos relevantes, no
entanto, exige esforços a nível: da visão devido ao uso
do computador e leitura de gráficos, audição devido ao
uso de rádios transmissores e atenção e concentração
para escolha de rotas seguras e económicas.
11. Condições Ambientais
As condições ambientais de trabalho inerentes a função
são adversas, sujeito a estar em contacto com ruído
dos aviões, e poeiras.
12. Riscos Sem riscos de acidentes em terra, mas em caso de
acompanhamento de voo, está sujeito a acidentes e
incidentes durante o voo.
74
Monografia de Funções
1. Identificação
1.1 Localização Organizacional
A Pelouro B Direcção C Departamento D Secção
A – posto máximo da linha hierárquica
1.2 Designação da Função Técnico de Planeamento de Escalas
1.3 Chefia Directa Chefe de Planeamento de Escalas
1.4 Chefia Superior
Director de Operações
2. Objectivos da Função
Gerir a tripulação
Téc. 5 29 01 07
75
3. Tarefas
Faz a programação de escalas dos tripulantes, tendo como base período de trabalho dos
tripulantes, as horas de voo, de descanso, de folga, o período de férias e o manual de
Operações de Voo;
Controla as folhas de apresentação dos tripulantes, controla as recolhas e assiste as
apresentações da tripulação até a chegada ao avião;
Faz a preparação e lançamento da folha do dia da tripulação;
Elabora as escalas com 15 dias de antecedência e produz alterações as escalas de
serviço
Compilação dos dados no computador e entrega aos turnos;
Faz a verificação e acertar os voos feitos pela programação em termos de faltas e falhas;
Em situações de emergência faz a troca da tripulação e emite um aviso aos tripulantes;
Distribuição da folha de tripulação por várias áreas: Oficiais de Operações, Aeroporto,
MHS, Escalas, Transportes, In flight service, CCO.
Controle dos períodos de trabalho com os máximos diários, semanais, mensais,
trimestrais e anuais de cada tripulante;
Efectua reservas de avião para os tripulantes, para fazer o posicionamento no avião;
Controle da validade dos documentos da tripulação: licenças, passaportes;
Solicitação de emissão de bilhetes para os tripulantes e a respectiva conferência da
emissão;
Elabora análises estatísticas da utilização do pessoal navegante, potenciado a máxima
racionalização dos meios humanos do pessoal navegante, bem como elaborar estudos de
horários de voo, tendo em vista a determinação de pessoal navegante necessário e esses
programas e orçamentos respectivos;
Procede à programação das rotações de tripulações incluindo a elaboração de estudos de
76
rotas de posicionamento, subsídios, coordenação de reservas de hotel e transportes
terrestres do pessoal navegante.
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
1. Conhecimentos Académicos
12ª Classe.
2. Conhecimentos Técnico Profissionais
São exigidos para o exercício da função
conhecimentos técnico profissionais, obtidos em acção
de curta duração, com os seguintes níveis de
complexidade:
Formação em Programação de escalas – Fornecido
pela LAM;
Bons conhecimentos em Informática na Óptica do
Utilizador;
Domínio do Inglês (Conversação, leitura e escrita);
Saber programar as escalas de serviço do pessoal
navegante, a curto, médio e longo prazo, tendo em
conta os voos de instrução, verificações e fretamentos
Saber disponibilizar tripulações para a realização de
fretamentos ou voo extra-horário;
Saber calcular os subsídios e coordenar a reserva de
acomodações e transporte para as tripulações quando
no exterior, e ainda o posicionamento de tripulação em
locais previamente determinados;
77
Saber elaborar análises estatísticas da utilização do
pessoal navegante;
Saber elaborar estudos do horário de voo;
Saber determinar o pessoal navegante necessário;
Saber elaborar estudos de rotas de posicionamento;
Conhecer pormenorizadamente o regulamento de
trabalho do pessoal de voo.
3. Experiência Profissional
3 Anos de comprovada experiência na área.
4. Complexidade dos Problemas a Resolver
A função requer a recolha de dados simples, variados
e rotineiros, de alta complexidade, de acordo com
instruções gerais de forma escrita em português e
Inglês. Requer ainda a concepção soluções técnicas
de elevada complexidade.
O grau de inovação e/ou criatividade exigido é
elevado.
5. Autonomia e Alcance das Decisões
No desempenho da função o grau de autonomia na
tomada de decisões é alto para propor soluções dentro
do seu campo de actuação.
O alcance das suas decisões tem impacto sobre o
trabalho de um grupo funcional.
6.Relações Funcionais Internas
O exercício da função exige o estabelecimento de
contactos internos regulares com:
Centro Controlo Operacional, Serviço a Bordo,
78
Transportes, Escalas – para fornecer informação sobre
a tripulação;
Secção de Horários – para o fornecimento de horários;
Tesouraria – para pedido de subsídios;
Despacho Operacional – para o fornecimento de
tripulação.
7. Relações Funcionais Externas
O exercício da função exige o estabelecimento de
contactos externos regulares com:
Escalas regionais e intercontinentais, MHS – para
fornecer informação sobre a tripulação;
Hotéis – para efectuar reservas para a tripulação fora
da base;
Companhias Aèrias – para efectuar negociações.
8. Responsabilidade Por Erros
O exercício da função tem media responsabilidade por
erros de média gravidade (não comunicar o tripulante
da hora do voo), com implicações no próprio trabalho e
no trabalho de outros, bem como, no atraso do voo,
acarretando um impacto negativo sobre a imagem da
empresa.
9. Responsabilidade Pelo Trabalho de Outros
O exercício da função não requer responsabilidade
hierárquica e funcional sobre o trabalho de outros.
10. Esforços O exercício da função não exige esforço físico
relevante. No entanto, exige esforço a nível mental de
atenção e concentração.
79
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
11. Condições Ambientais
As condições ambientais de trabalho inerentes a
função são adversas, sujeito a estar em contacto com
o ruído dos aviões.
12. Riscos Sem riscos de acidentes.
80
Monografia de Funções
1. Identificação
1.1 Localização Organizacional
A Pelouro B Direcção C Departamento D Secção
A – posto máximo da linha hierárquica
1.2 Designação da Função
Técnico de Promoção e Publicidade
1.3 Chefia Directa Chefe da Secção de Gestão de Produtos e Mercados
1.4 Chefia Superior Chefe do Departamento de Marketing e Vendas
2. Objectivos da Função
Promover os produtos da empresa através de campanhas publicitárias e eventos.
Adm. 5 16 02 07
81
3. Tarefas
Procede a avaliação do nivel de vendas da empresa, para traçar o plano publicitário;
Propõe o lançamento de promoções de acordo com o nivel de vendas;
Estabelece o contacto com os órgãos de comunicação social para a divulgação das
publicidades;
Estabelece contactos com agências publicitárias para requisitar publicidades;
Procede a elaboração de pareceres para as propostas de publicidades apresentadas
pelas agências publicitárias;
Elabora pedidos de cotações;
Faz o controlo da inserção das pubilicidades nos órgãos de comunicação social, conforme
o padrão estabelecido;
No final da campanha, faz o balanço dos resultados alcançados com os objectivos
traçados;
Produz relatórios de recomendação para o chefe de Departamento.
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
1. Conhecimentos Académicos
Licenciatura em Marketing e Publicidade.
2. Conhecimentos Técnico — Profissionais
São exigidos para o exercício da função conhecimentos
técnico - profissionais, obtidos em acções de curta
duração, com os seguintes níveis de complexidade:
Domínio da língua inglesa (leitura, escrita e
conversação);
82
Bons conhecimentos de informática na óptica do
utilizador;
Formação em Relações Públicas – Fornecida pela
LAM;
Capacidade de análise e avaliação de dados e
situações;
Capacidade de organização e planeamento;
Capacidade de relacionamento interpessoal;
Capacidade de comunicação e abertura ao diálogo;
3. Experiência Profissional
3 Anos de comprovada experiência na área.
4. Complexidade dos Problemas a Resolver
A função requer recolha e interpretação de dados
rotineiros e variados, de complexidade média de acordo
com instruções gerais (dos manuais) e de forma escrita
na língua inglesa.
Requer ainda a concepção de soluções técnicas de
complexidade elevada.
O grau de inovação e/ou criatividade exigido é alto.
5. Autonomia e Alcance das Decisões
No desempenho da função a autonomia na tomada de
decisão é média.
Margem de liberdade para propor soluções e tomar
decisões dentro do seu campo de actuação.
O alcance das suas decisões, têm impacto sobre o seu
trabalho, sobre o trabalho da secção e sobre a imagem
da empresa.
83
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
6. Relações Funcionais Internas
O exercício da função requer contactos internos
regulares com: Chefe da Secção de Gestão de
Produtos e Mercados, Chefe da Secção de Vendas:
para verificação do nivel de vendas;
Tarifas e Acordos: para coordenar o lançamento de
tarifas no mercado.
7. Relações Funcionais Externas
O exercício da função exige contactos externos
regulares com:
Agências de Publicidade e Órgãos de Comunicação
Social: para coordenação das publicidades e suas
publicações.
8. Responsabilidade Por Erros
A função tem responsabilidade alargada por erros de
média gravidade, com implicações no próprio trabalho e
no trabalho de uma equipa, a transmissão de tarifas
erradas, tem graves implicações na dinámica e na
imagem da companhia.
9. Responsabilidade Pelo Trabalho de Outros
A função não tem responsabilidade hierárquica e
funcional.
84
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
10. Esforços O exercício da função exige esforço físico, mas não
frequente, a nível sensorial, a função exige esforços
visuais (pelo uso frequente do computador, leitura dos
manuais).
11. Condições Ambientais
As condições ambientais de trabalho inerentes a função
são normais.
12. Riscos Os riscos inerentes ao exercício da função são
inexistentes.
85
Monografia de Funções
1. Identificação
1.1 Localização Organizacional
A Pelouro B Direcção C Departamento D Secção
A – posto máximo da linha hierárquica
1.2 Designação da Função
Agente Emissor
1.3 Chefia Directa Chefe de Balcão da Terminal de Vendas
1.4 Chefia Superior Chefe de Departamento de Marketing e Vendas
2. Objectivos da Função
Emitir bilhetes e fazer reservas.
Adm. 5 33 01 07
86
3. Tarefas
Efectua o atendimento de clientes;
Faz a reserva de bilhetes, cancelamento de voos, re -confirmação de reservas, vendas
de serviços auxiliares e complementares;
Emite bilhetes;
Dar informações em relação ao horário, preços, vantagens que os passageiros podem
adquirir viajando com a LAM, documentação e serviços complementares relacionados
com a viagem e tarifas;
Arrecada receitas para a companhia;
Defende a imagem e o bom nome da LAM;
Faz envio de PTA’s e sua recessões;
Ajuda o pessoal de outras escalas na resolução de problemas de emissão de bilhetes;
Manda mensagens de TELEX para outras companhias aéreas relacionadas com PTA’s e
emissões de Bilhetes;
Faz arquivos de PTA’s para controle;
Faz a conferência de bilhetes emitidos e os não emitidos;
Emite excessos de bagagem, MCO’s e PTA’s;
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
1. Conhecimentos Académicos
12ª Classe ou equivalente.
2. Conhecimentos Técnico Profissionais
São exigidos para o exercício da função conhecimentos
técnico profissionais, obtidos em acções de curta
duração, com os seguintes níveis de complexidade:
Formação em Relações Públicas – fornecida pela LAM;
Formação em Reservas e Vendas (Básica) – fornecida
87
pela LAM;
Formação em Emissões de Bilhetes: Básica
(electrónico, PTA’s, manuais e automáticos) –
Fornecida pela LAM;
Bons conhecimentos de Informática, relacionado com o
software para emissão de;
Domínio da língua Inglesa (leitura, conversação e
escrita);
Formação em Utilização de Telex – Fornecida pela
LAM;
3. Experiência Profissional
1 mês de comprovada experiência na área.
4. Complexidade dos Problemas a Resolver
A função requer a recolha de dados rotineiros de baixa
complexidade, de acordo com as instruções gerais
regulares, especificas, de forma verbal e escrita em
português ou inglês.
O exercício da função exige um baixo grau de inovação
e/ou criatividade para gestão de situações de
imprevisto.
5. Autonomia e Alcance das Decisões
O desenvolvimento da actividade e tarefas realiza-se de
acordo com uma margem média de autonomia para
propor soluções baixa ou inexistente para tomar
decisões.
O impacto da decisão tomada recai em cadeia sobre as
diferentes terminais, outras escalas e noutras linhas
aéreas – interlines
88
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
6. Relações Funcionais Internas
O exercício da função exige o estabelecimento de
contactos internos regulares com:
Secção de Reservas: para consulta de lugares
reservados, cancelamento da reservas, reactivar
reservas;
Chefe da Terminal de Vendas: para consultas e
resolução de problemas relacionados com a má
emissão de bilhetes;
Departamento de CRE: para resolução de problemas e
confirmação de bilhetes;
Escalas: para re-confirmar os PTA’s.
7. Relações Funcionais Externas
O exercício da função exige o estabelecimento de
contactos externos regulares com:
Agências de Viagens: para resolução de assuntos
relacionados com bilhetes;
Empresas ou Instituições: para resolução de problemas
com bilhetes dos seus funcionários, recepção de
pedidos de cotações dos bilhetes e marcação de
reservas;
Clientes particulares: para recepção de pedidos de
cotações e marcação de reservas;
Bancos: para tratar assuntos ligados a PO’S.
89
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
8. Responsabilidade Por Erros
O exercício da função tem uma responsabilidade
limitada por erros de média gravidade (a não re-
confirmação da reserva do passageiro; a emissão do
bilhete com nome incorrecto do passageiro) tem
consequências no seu próprio trabalho em cadeia
afecta outras áreas e/ou na imagem da empresa.
9. Responsabilidade Pelo Trabalho de Outros
A função não requer responsabilidade de supervisão
hierarquia ou funcional sobre o trabalho de outros
colaboradores.
10. Esforços Exercício da função não exige esforços físicos
relevantes, no entanto, exige esforços ao nível mental
em termos de atenção na emissão de bilhetes e a nível
visual devido a utilização do computador.
11. Condições Ambientais
As condições de trabalho inerentes a função são
normais.
12. Riscos Sem riscos de acidentes.
90
Monografia de Funções
1. Identificação
1.1 Localização Organizacional
A Pelouro B Direcção C Departamento D Secção
A – posto máximo da linha hierárquica
1.2 Designação da Função
Técnico de Vendas - Cargas
1.3 Chefia Directa Chefe da Secção de Gestão de Vendas
1.4 Chefia Superior Chefe do Departamento de Marketing e Vendas
2. Objectivos da Função
Vender cargas e correio e coordenar com todas as terminais de venda.
Adm. 5 17 01 07
91
3. Tarefas
Introduz e analisa os dados estatísticos do up lifts, facturação e yields de carga;
Faz projectos de rentabilização de vendas e cargas;
Elabora tarifas e regulamentação de cargas;
Negocia contratos comercias com clientes e emite pareceres a DC;
Faz estudo do comportamento do mercado;
Negocia os descontos, tarifas especiais com clientes;
Cria e propõe novos produtos ou serviços para fidelizar o cliente;
Desenvolve o marketing;
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
1.Conhecimentos Académicos
Licenciatura em Marketing e Relações Públicas.
2. Conhecimentos Técnico Profissionais
São exigidos para o exercício da função conhecimentos
tecnicos-profissionais obtidos em acções de media
duração, com os seguintes níveis de
complexidade/profundidade׃
Formação em emissão de bilhetes e cargas de porte –
fornecida pela LAM,
Bons conhecimentos da informática na óptica do
utilizador
92
Domínio do inglês falado e escrito
Formação em programas de fidelização – fornecido
pela LAM,
Formação em elaboração de tarifas – fornecida pela
LAM,
Formação em guia turístico – fornecido pela LAM.
3. Experiência Profissional
O desempenho da função requer o mínimo de 6 meses
de comprovada experiência profissional
4. Complexidade dos Problemas a Resolver
A função requer a recolha de dados rotineiros e
variados de media complexidade, de acordo com
instruções gerais, especificas e regulares, de forma
escrita e verbalizadas em português.
O grau de inovação e criatividade exigido é médio.
5. Autonomia e Alcance das Decisões
Níveis de autonomia médios, limitando se ao seu
campo de actuação, o impacto das suas decisões recai
ao nível do seu trabalho também afecta a imagem da
empresa.
6.Relações Funcionais Internas
O exercício da função requer o estabelecimento de
contactos internos regulares com:
CRE: para ter conhecimento do relatório das vendas (se
foram ou não satisfatórias);
Gabinete jurídico: para negociar contratos comercias
com os clientes;
Terminais de carga: para fazer reserva de espaço
93
dentro do avião;
Agente de vendas: para coordenar as cargas.
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
7. Relações Funcionais Externas
O exercício da função exige que se mantenham
contactos externos regulares com todos clientes para
fidelizá-los.
8. Responsabilidade Por Erros
Os erros decorrentes do desempenho das tarefas são
relevantes para a empresa (má previsão do mercado,
acarreta relatórios irreais da situação da empresa),
tendo uma influência directa na mesma ao nível da
imagem e, a nível do próprio trabalho.
9. Responsabilidade Pelo Trabalho de Outros
A função não requer responsabilidades hierárquica e/ou
funcional sobre o trabalho de outros.
10. Esforços O exercício da função exige esforços ao nível mental e
também ao nível visual por estar muito tempo diante do
computador.
11. Condições Ambientais
As condições ambientais inerentes ao exercício da
função normais.
12. Riscos Não se verificam riscos no exercício na função
94
Monografia de Funções
1. Identificação
1.1 Localização Organizacional
A Pelouro B Direcção C Departamento D Secção
A – posto máximo da linha hierárquica
1.2 Designação da Função Técnico de Acessórios de Avião
1.3 Nome da Chefia Directa Chefe da Secção de Acessórios
1.4 Nome da Chefia Superior
Chefe do Departamento de Oficinas
2. Objectivos da Função
Garantir a reparação e a inspecção dos componentes dos sistemas de pneumáticos, ar
condicionado, pressurização, hidráulico, trém de aterragem, travões, oxigênio e rodas.
Téc. 5 09 01 07
95
3. Tarefas
Revisão geral das unidades (turbinas).
Inspecções regulares no ar condicionado, rodas, oxigénio, tubos, sistema hidráulico do
avião.
Requisição do material no armazém aeronáutico (vedantes, motores, statores).
Requisição de consumíveis (benzina, petróleo, white spirit, tricloretilene e álcool) no
armazém aeronáutico.
Procede a desmontagem, inspecção visual e pormenorizada, inspecção dimensional,
limpeza e a substituição de todos materiais que estejam danificados;
Desmonta, inspecciona, faz a manutenção e montagem dos conjuntos do sistema de
oxigénio;
Manufactura, repara a tubagem rígida e flexível;
Carrega e verifica as garrafas de oxigénio fixas e portáteis;
Faz a Inspecção geral do estado e conservação das máscaras de passageiros e
tripulantes;
Utiliza na realização das suas tarefas ferramenta de uso corrente, ferramenta especial
para desmontagem, montagem e teste, apertos calibrados, micrómetros de vários tipos,
termómetros e escalas termométricas, dinamómetros, aparelhos de corte de tubagem e
de aplicação dos seus terminais, lupas e lentes, equipamento de teste, bancos de ensaio,
fontes eléctricas de tensão variável, manuais, normas técnicas de inspecção, publicações
técnicas, Service Bulletins e Service Letter’s.
Efectua a desmontagem, limpeza e inspecção visual a todas as partes da roda,
montagem e ensaios quanto à fuga;
Prepara o material para os ensaios não destrutivos segundo o manual e sabe identificar a
necessidade de estes ensaios com supervisão de um técnico;
96
Efectua a remoção, tratamento e passivação dos efeitos de corrosão segundo métodos e
líquidos devidamente aprovados;
Efectua acabamentos finais e de protecção;
Efectua o balanceamento estático;
Elabora toda documentação técnica incluindo etiquetas, registos históricos e relatórios de
anormalidades;
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
1.Conhecimentos Académicos
12ª Classe ou equivalente.
2. Conhecimentos Técnico Profissionais
São exigidos conhecimentos técnico profissionais para
o exercício da função, obtidos em acções de curta
duração, com os seguintes níveis de complexidade:
Formação em Acessórios de Aeronaves - fornecida pela
LAM;
Formação em Engenharia Mecânica.
Formação em Normas e Regulamentos de Aeronáutica
Civil - fornecida pela LAM;
Saber utilizar correctamente as ferramentas de precisão
e os instrumentos de medida;
Saber interpretar os resultados obtidos dos
instrumentos de medida e bancos de ensaio,
determinando o seu grau de eficiência;
97
Saber interpretar os procedimentos de ensaio;
Conhecimentos da descrição pormenorizada dos
conjuntos dos sistemas de avião do seu grupo de
trabalho e a sua teoria de operação.
Domínio da língua inglesa.
3. Experiência Profissional
5 Anos de comprovada experiência na área.
4. Complexidade dos Problemas a Resolver
A função requer a recolha e interpretação de dados, de
complexidade média, de acordo com instruções
regulares e de forma escrita;
O grau de inovação e/ou criatividade exigido é baixo.
5. Autonomia e Alcance das Decisões
O desenvolvimento das actividades e tarefas realiza-se
de acordo com uma margem média para propor
soluções e baixa para tomar decisões.
6. Relações Funcionais Internas
O exercício da função requer o estabelecimento de
contactos internos regulares com: colaboradores
directos, Técnicos de manutenção mecânica, Chefe do,
Departamento das oficinas, Chefe do Departamento dos
Aviões, Técnicos de emergência, Técnicos de máquinas
e ferramentas, Armazéns da aeronáutica: para
execução de tarefas, fornecimento de material e
melhoramento das formas de gestão.
7. Relações Funcionais Externas
O exercício da função não exige o estabelecimento de
relações funcionais externas.
98
8. Responsabilidade Por Erros
O exercício da função tem responsabilidade limitada por
erros de média gravidade (montar erradamente alguma
unidade), com implicações a nível do próprio trabalho, e
no trabalho de outros colaboradores.
9. Responsabilidade Pelo Trabalho de Outros
A função requer responsabilidades de supervisão
funcional sobre o trabalho de outros colaboradores.
10.Esforços No exercício da função, os esforços físicos e sensoriais
não são relevantes.
11.Condições Ambientais
As condições ambientais são adversas, está sujeito a
estar em contacto com produtos químicos, ruídos,
poeiras e sujidade.
12. Riscos O exercício da função não está exposto a riscos de
acidentes de trabalho.
99
Monografia de Funções
1. Identificação
1.1 Localização Organizacional
A Pelouro B Direcção C Departamento D Secção
A – posto máximo da linha hierárquica
1.2 Designação da Função
Técnico de Registo Técnico
1.3 Chefia Directa Chefe da Secção de Registo Técnico
1.4 Chefia Superior Chefe do Departamento de Engenharia e Planeamento
2. Objectivos da Função
Gerir os registos técnicos e os componentes das aeronaves
Téc. 5 30 01 07
100
3. Tarefas
Procede ao registo de horas dos aviões, motores, APU e componentes;
Faz o controlo do potencial remanescente;
Faz o registo e controlo das inspecções;
Faz o registo e controlo de directivos de manutenção;
Proce ao arquivo de toda a documentação técnica;
Faz o plano de mautenção dos componentes;
Faz o plano de desfazeamento de motores, APU e Tréns;
Procede ao preenchimento de horas nas cadernetas dos aviões, motores e APU’s
diariamente;
Produz relatórios mensais de utilização de aviões, motores, APU’s e Tréns;
Procede ao registo no computador e arquivo em papel.
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
1. Conhecimentos Académicos
12ª Classe ou equivalente.
2. Conhecimentos Técnico — Profissionais
São exigidos para o exercício da função conhecimentos
técnico - profissionais, obtidos em acções de curta
duração, com os seguintes níveis de complexidade:
Domínio da língua inglesa (leitura, escrita e
conversação);
Bons conhecimentos de informática na óptica do
utilizador;
101
Noções básicas de Arquivo;
Formação Básica de Manutenção de Aviões – fornecida
pela LAM.
3. Experiência Profissional
1 Ano de comprovada experiência na área.
4. Complexidade dos Problemas a Resolver
A função requer recolha e interpretação de dados
rotineiros e variados, de complexidade elevada de
acordo com instruções gerais (dos manuais) e de forma
escrita na língua inglesa.
Requer ainda a concepção de soluções técnicas de
complexidade elevada.
O grau de inovação e/ou criatividade exigido é médio.
5. Autonomia e Alcance das Decisões
No desempenho da função a autonomia na tomada de
decisão é baixa.
Margem de liberdade para propor soluções e tomar
decisões dentro do seu campo de actuação.
6. Relações Funcionais Internas
O exercício da função requer contactos internos regulares com todas secções, para elaboração de planos de manutenção.
7. Relações Funcionais Externas
O exercício da função exige o estabelecimento de
contactos externos com os proprietários das aeronáves
para efeitos de a actualização das alterações feitas na
aeronave, bem como confrontação dos dados.
102
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
8. Responsabilidade Por Erros
A função tem responsabilidade por erros de média
gravidade, com implicações no próprio trabalho e no
trabalho da equipa (má previsão da remoção dos
componentes).
9. Responsabilidade Pelo Trabalho de Outros
A função não tem responsabilidade hierárquica e
funcional.
10. Esforços O exercício da função exige esforço físico, mas não
frequente, a nível sensorial, a função exige esforços
visuais (pelo uso frequente do computador, leitura dos
manuais).
11. Condições Ambientais
As condições ambientais de trabalho inerentes ao
exercício da função são normais.
12. Riscos Os riscos inerentes ao exercício da função não são
relevantes.
103
Monografia de Funções
1. Identificação
1.1 Localização Organizacional
A Pelouro B Direcção C Departamento D Secção
A – posto máximo da linha hierárquica
1.2 Designação da Função
TMA - Mecânico
1.3 Chefia Directa Chefe de Secção de Inspecções
1.4 Chefia Superior Chefe de Departamento dos Aviões
2. Objectivos da Função
Coordenar os trabalhos da parte mecânica; Zelar pelo sistema operativo do avião;
Gerir as avarias e reparações;
Fazer a manutenção preventiva das aeronaves.
Téc. 5 04 05 07
104
3. Tarefas
Supervisiona os técnicos de grau inferior;
Faz a leitura e estudo da avaria e, discussão em grupo;
Distribuição das tarefas pelos técnicos;
Assina pela responsabilização do trabalho os respectivos certificados de
aeronavegabilidade (respeitado as normas do fabricante e da empresa);
Controla o trabalho dos técnicos (se segue as normas da empresa e do fabricante do
material);
Coordena os trabalhos de modificação de componentes pelos técnicos;
Manter a aeronave em perfeitas condições de aeronavegabilidade;
Alterações dos sistemas do avião e/ou reparações no avião;
Revisão geral da aeronave; Gere o trabalho de manutenção da aeronave e, todos os pacotes de inspecção e a sua realização;
Inspecção do tipo: Check A,B e C;
Capacidade para solucionar avarias no avião;
Acompanha os voos como técnico de bordo.
Com base no estudo do MEL, determina se o avião pode ou não sair com a avaria que
apresenta;
Procede a inspecção pormenorizada e pequenas reparações a estruturas, conjuntos dos
sistemas, motores de avião e seus conjuntos de acordo com as instruções indicadas nos
manuais dos fabricantes dos aviões e segundo esquemas aprovados de manutenção;
Procede a desmontagem, montagem e teste dos conjuntos dos aviões de acordo com os
planos de rotação e fiabilidade bem definidas e por razões de avaria dos mesmos;
Procede à pesquisa de avaria dos sistemas e motores para a definição de deficiência dos
conjuntos dos aviões;
Faz o RUN-UP e a calibração dos motores dos aviões;
105
Certifica os trabalhos efectuados sobre os aviões e aprova o certificado de manutenção
dos aviões;
Utiliza na realização das suas tarefas ferramentas de uso corrente, ferramenta especial
para desmontagem, montagem e teste de conjuntos, chaves de torque, paquímetros e
micrómetro, termómetros e escalas termométricas, instrumentos de medida, lentes e
lupas, bancos de ensaio e equipamento de teste, manuais, normas técnicas de inspecção,
publicações técnicas e de teste, manuais, normas técnicas de inspecção, publicações
técnicas e Service Bulletins.
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
1. Conhecimentos Académicos
Engenharia Mecânica.
2. Conhecimentos Técnico — Profissionais
São exigidos para o exercício da função conhecimentos
técnico - profissionais, obtidos em acções de curta
duração, com os seguintes níveis de complexidade:
Domínio da língua inglesa (leitura, escrita e
conversação);
Bons conhecimentos de informática na óptica do
utilizador;
Formação em Células e Sistemas – fornecido pela
LAM;
Formação em Conversão adequado ao avião com que
a empresa está a operar – Fornecida pela LAM;
Formação em Gestão e Controlo de avarias de Aviões –
fornecida pela LAM;
Formação em Aeronaves e Sistemas – fornecida pela
106
LAM;
Licença de Mecânico Sénior de Manutenção de
Aeronaves com autoridade de Para libertar as
aeronaves;
Conhecimento do funcionamento geral dos conjuntos e
o funcionamento pormenorizado dos sistemas de um
tipo de avião, incluindo Comandos de Voo, a serem
trabalhados em manutenção
Bons conhecimento de consulta e interpretação
correcta dos manuais técnicos, Service Bulletins e
Service Letters
Conhecimentos em modificações e Service Bulletins
emitidos pelos fabricantes e mandados introduzir
Dominio na elaboração de relatórios de anormalidades
e ao preenchimento de documentação técnica referente
aos trabalhos efectuados dentro da sua função
Dominio na utilizaçã correcta das ferramentas de
precisão e os instrumentos de medida
Dominio na interpretação dos resultados obtidos nos
instrumentos de medida e equipamentos de ensaio,
determinando o seu grau de eficiência
Conhecimentos profundidos das normas técnicas de
inspecção.
3. Experiência Profissional
5 anos de comprovada experiência na área.
107
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
4. Complexidade dos Problemas a Resolver
A função requer recolha e interpretação de dados
rotineiros e variados, de complexidade elevada de
acordo com instruções gerais (dos manuais) e de forma
escrita na língua inglesa.
Requer ainda a concepção de soluções técnicas de
complexidade elevada.
O grau de inovação e/ou criatividade exigido é médio.
5. Autonomia e Alcance das Decisões
No desempenho da função a autonomia na tomada de
decisão é média, trabalha sobre a supervisão da chefe
de inspecções.
Margem de liberdade para propor soluções e tomar
decisões dentro do seu campo de actuação.
O alcance das suas decisões, têm impacto sobre o seu
trabalho e sobre o trabalho da equipe.
6. Relações Funcionais Internas
O exercício da função requer contactos internos regulares com: Chefe das Inspecções: para procurar soluções correctas e imediatas; Pessoal da equipa – para coordenação e execução das tarefas; Chefe de Departamento – para coordenação dos trabalhos; Director Técnico – para tomada de decisões.
108
4. Exigências da Função
Factor Justificativo Grau
7. Relações Funcionais Externas
O exercício da função não exige contactos externos
com outras entidades.
8. Responsabilidade Por Erros
A função tem responsabilidade alargada por erros de
média gravidade, com implicações no próprio trabalho e
no trabalho da equipa.
Não dar o release da aeronave, pode acarretar atrasos
nos prazos de reparação e em cadeia atrasa os voos.
9. Responsabilidade Pelo Trabalho de Outros
A função tem responsabilidade hierárquica e funcional
sobre os membros da equipa de manutenção mecânica
de Aviões.
10. Esforços O exercício da função exige esforço físico, mas não
frequente, a nível sensorial, a função exige esforços
visuais (pelo uso frequente do computador, leitura dos
manuais e visualização dos componentes do avião).
11. Condições Ambientais
As condições ambientais de trabalho inerentes a função
são adversas, contactos frequentes com poeiras,
sujidade, ruidos, chuva e liquidos tóxicos.
12. Riscos Os riscos inerentes ao exercício da função são
relevantes (quedas e queimaduras).
109
ANEXO 5 – Modelo de Monografias de Funções LAM (retirado do MOG)
DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES DA HIERARQUIA DA DIRECÇÃO FINANCEIRA
Reporte Hierárquico _____________________________________________________
Reporte Funcional _____________________________________________________
Habilitações Académicas
Habilitações Profissionais Fundamentais () / Preferenciais ()
Responsabilidades / Principais actividades
Actividades complementares tendo em vista a optimização do desempenho da função
Manual de Organização e Gestão da LAM Cap VI
Pelouro Técnico - Operacional
110
Autonomias
111
ANEXO 6 – Monografias de Função - LAM (existentes no MOG)
Manual de Organização e Gestão da LAM Cap VI
Pelouro Técnico - Operacional
DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES DA HIERARQUIA DA DIRECÇÃO TÉCNICA
Função: Técnico de Acessórios de Avião
Reporte Hierárquico: Chefe do Departamento de Oficinas
Reporte Funcional: (não aplicável)
Habilitações Académicas: Nível médio
Habilitações Profissionais Fundamentais () / Preferenciais ():
Conhecer pormenorizadamente o funcionamento dos conjuntos ao seu cargo e em
profundidade as normas técnicas de inspecção
Saber consultar e interpretar correctamente os manuais técnicos, Service Bulletins e
Service Letters
Executar modificações e Service Bulletins, emitidos pelos fabricantes e mandados
introduzir
Saber proceder a elaboração de relatórios de anormalidades e ao preenchimento de
documentação técnica referente aos trabalhos efectuados dentro de suas funções
Saber utilizar correctamente as ferramentas de precisão e os instrumentos de medida
Saber interpretar os resultados obtidos dos instrumentos de medida e bancos de ensaio,
determinando o seu grau de eficiência
Saber interpretar os procedimentos de ensaio
Colaborar sempre que necessário no estudo quanto a introdução de Service Bulletins
Desenvolver novos métodos e processos de pesquisa de avarias de forma a melhorar a
produtividade e a qualidade do serviço prestado
112
Conhecer a descrição pormenorizada dos conjuntos dos sistemas de avião do seu grupo de
trabalho e a sua teoria de operação. Conhecer a função generalizada dos conjuntos da sua
secção
Verificar o trabalho executado pelos Técnicos de graduação inferior
Responsabilidades / Principais actividades:
a) Procede a desmontagem, inspecção visual e pormenorizada, inspecção dimensional e quanto
a fracturas, manutenção e montagem de conjuntos de trens de aterragem, conjuntos de ar
condicionados/pressurização, sistema pneumático e arranque, anti-atmosférico e equipamento
pneumático de placa, conjuntos dos sistemas hidráulicos/mecânicos rodas e travões, comandos
de voo;
b) Desmonta, inspecciona, faz a manutenção e montagem dos conjuntos do sistema de
oxigénio;
c) Manufactura, repara a tubagem rígida e flexível;
d) Carrega e verifica as garrafas de oxigénio fixas e portáteis;
e) Faz a Inspecção geral do estado e conservação das máscaras de passageiros e tripulantes;
f) Utiliza na realização das suas tarefas ferramenta de uso corrente, ferramenta especial para
desmontagem, montagem e teste, apertos calibrados, micrómetros de vários tipos, termómetros
e escalas termométricas, dinamómetros, aparelhos de corte de tubagem e de aplicação dos seus
terminais, lupas e lentes, equipamento de teste, bancos de ensaio, fontes eléctricas de tensão
variável, manuais, normas técnicas de inspecção, publicações técnicas e Service Bulletins.
Actividades complementares tendo em vista a optimização do desempenho da função:
Por definir
Autonomias:
O descrito no Artigo 26º do Capítulo III do Regulamento Interno
113
Manual de Organização e Gestão da LAM Cap VI
Pelouro Técnico - Operacional
DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES DA HIERARQUIA DA DIRECÇÃO TÉCNICA
Função: Técnico de Manutenção de Aviões
Reporte Hierárquico: Chefe da Secção de inspecções
Reporte Funcional: (não aplicável)
Habilitações Académicas: Nível médio/Superior
Habilitações Profissionais Fundamentais () / Preferenciais ():
Conhecer o funcionamento geral dos conjuntos e o funcionamento pormenorizado dos
sistemas de um tipo de avião, incluindo Comandos de Voo, a serem trabalhados em
manutenção
Saber consultar e interpretar correctamente os manuais técnicos, Service Bulletins e
Service Letters
Executar modificações e Service Bulletins emitidos pelos fabricantes e mandados
introduzir
Saber proceder a elaboração de relatórios de anormalidades e ao preenchimento de
documentação técnica referente aos trabalhos efectuados dentro da sua função
Saber utilizar correctamente as ferramentas de precisão e os instrumentos de medida
Saber interpretar os resultados obtidos dos instrumentos de medida e equipamentos de
ensaio, determinando o seu grau de eficiência
Conhecer em profundidade as normas técnicas de inspecção
Colaborar sempre que necessário no estudo quanto a introdução dos Service Bulletins
Desenvolver novos métodos e processos de pesquisa de avarias de forma a melhorar a
produtividade e a qualidade do serviço prestado
Verificar o trabalho executado pelos Técnicos de graduação inferior
114
Responsabilidades / Principais actividades:
a) Procede a inspecção pormenorizada e pequenas reparações a estruturas, conjuntos dos
sistemas, motores de avião e seus conjuntos de acordo com as instruções indicadas nos
manuais dos fabricantes dos aviões e segundo esquemas aprovados de manutenção;
b) Procede a desmontagem, montagem e teste dos conjuntos dos aviões de acordo com os
planos de rotação e fiabilidade bem definidas e por razões de avaria dos mesmos;
c) Procede à pesquisa de avaria dos sistemas e motores para a definição de deficiência dos
conjuntos dos aviões;
d) Faz o RUN-UP e a calibração dos motores dos aviões;
e) Certifica os trabalhos efectuados sobre os aviões e aprova o certificado de manutenção dos
aviões;
f) Utiliza na realização das suas tarefas ferramentas de uso corrente, ferramenta especial para
desmontagem, montagem e teste de conjuntos, chaves de torque, paquímetros e micrómetro,
termómetros e escalas termométricas, instrumentos de medida, lentes e lupas, bancos de ensaio
e equipamento de teste, manuais, normas técnicas de inspecção, publicações técnicas e de teste,
manuais, normas técnicas de inspecção, publicações técnicas e Service Bulletins.
Actividades complementares tendo em vista a optimização do desempenho da função:
Por definir
Autonomias:
O descrito no Artigo 26º do Capítulo III do Regulamento Interno
115
Manual de Organização e Gestão da LAM Cap VI
Pelouro Técnico - Operacional
DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES DA HIERARQUIA DA DIRECÇÃO DE OPERAÇÕES
Função: Técnico Programador de Escalas
Reporte Hierárquico: (ao chefe hierárquico imediato)
Reporte Funcional: (não aplicável)
Habilitações Académicas: Nível médio
Habilitações Profissionais Fundamentais () / Preferenciais ():
Saber programar as escalas de serviço do pessoal navegante, a curto, médio e longo prazo,
tendo em conta os voos de instrução, verificações e fretamentos
Saber disponibilizar tripulações para a realização de fretamentos ou voo extra-horário
Saber calcular os subsídios e coordenar a reserva de acomodações e transporte para as
tripulações quando no exterior, e ainda o posicionamento de tripulação em locais
previamente determinados
Saber elaborar análises estatísticas da utilização do pessoal navegante
Saber elaborar estudos do horário de voo
Saber determinar o pessoal navegante necessário
Saber elaborar estudos de rotas de posicionamento
Conhecer pormenorizadamente o regulamento de trabalho do pessoal de voo
Responsabilidades / Principais actividades:
a) Programa as escalas de serviço do pessoal navegante, com base em fichas de planeamento e
controle, sob orientação dos chefes de PNC e de Frota, segundo o regulamento de trabalho do
pessoal de voo;
b) Elabora análises estatísticas da utilização do pessoal navegante, potenciado a máxima
racionalização dos meios humanos do pessoal navegante, bem como elaborar estudos de
116
horários de voo, tendo em vista a determinação de pessoal navegante necessário e esses
programas e orçamentos respectivos;
c) Produz alterações as escalas de serviço;
d) Controla as folhas de apresentação dos tripulantes;
e) Procede à programação das rotações de tripulações incluindo a elaboração de estudos de
rotas de posicionamento, subsídios, coordenação de reservas de hotel e transportes terrestres do
pessoal navegante.
Actividades complementares tendo em vista a optimização do desempenho da função:
Por definir
Autonomias:
O descrito no Artigo 26º do Capítulo III do Regulamento Interno
117
Manual de Organização e Gestão da LAM Cap VI
Pelouro Técnico - Operacional
DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES DA HIERARQUIA DA DIRECÇÃO DE OPERAÇÕES
Função: Oficial de Operações de Voo
Reporte Hierárquico: (ao chefe hierárquico imediato)
Reporte Funcional: (não aplicável)
Habilitações Académicas: Nível médio
Habilitações Profissionais Fundamentais () / Preferenciais ():
Saber elaborar carta de aproximação e aterragem
Saber promover o desenvolvimento dos procedimentos adequados à realidade operacional
da Empresa, de modo a obter a maximização da rentabilidade na utilização dos meios
humanos e materiais disponíveis
Saber assegurar as relações com outros serviços ou entidades na implementação de
procedimentos e de métodos de trabalho
Saber organizar todas as tarefas inerentes à movimentação dos aviões da Empresa e de
companhias assistidas
Saber analisar, interpretar e divulgar as resoluções e recomendações da IATA, ICAO e de
outros organismos internacionais que estejam no âmbito das operações
Conhecer toda a filosofia de planos de voo e folhas de carga computorizados, bem como
o respectivo “loading”
Saber proceder à análise de um voo e de uma rota, apurando índices de rendimento e
produtividade, e detectando eventuais factores de penalização
Participar em reuniões, seminários e outros encontros com organismos nacionais,
internacionais e/ou fabricantes, para recolhas de informações
118
Saber elaborar cálculos de descolagem e aterragem tendo em conta os obstáculos
existentes na vizinhança dos aeródromos
Responsabilidades / Principais actividades:
a) Determina os pesos de descolagem e aterragem dos aviões, utilizando os gráficos e/ou
tabelas constantes dos manuais dos fabricantes;
b) Elabora os planos de voo e determina o combustível de viagem de acordo com os planos de
voo e determina o combustível de viagem de acordo com os parâmetros operacionais do avião
e com os regulamentos internacionais pertinentes;
c) Determina a carga útil oferecida;
d) Usa os equipamentos de comunicação de terra e de bordo de acordo com os regulamentos
internacionais e internos;
e) Descodifica e interpreta as informações meteorológicas e transmiti-las aos tripulantes de
condução;
f) Determina o centro de gravidade de acordo com as fórmulas constantes dos respectivos
manuais dos fabricantes;
g) Descodifica, interpreta e difunde os desvios em relação à política operacional definida;
h) Analisa a operação do ponto de vista económico e no respeitante aos parâmetros de
combustível, sobrevoos, taxas aeroportuárias e de navegação.
Actividades complementares tendo em vista a optimização do desempenho da função:
Por definir
Autonomias:
O descrito no Artigo 26º do Capítulo III do Regulamento Interno
119
Manual de Organização e Gestão da LAM Cap VI
Pelouro Técnico - Operacional
DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES DA HIERARQUIA DA DIRECÇÃO COMERCIAL
Função: Técnico de Tráfego
Reporte Hierárquico: Chefe da Escala em Maputo / Beira e Nampula
Supervisor da Escala / Representante quando em serviço nas
restantes
Representações: Chefe da Terminal quando em serviço na Terminal de Carga
Reporte Funcional: (não aplicável)
Habilitações Académicas: Nível médio
Habilitações Profissionais Fundamentais () / Preferenciais ():
Saber promover o desenvolvimento dos procedimentos adequados à realidade operativa
da Empresa de modo a obter a maximização da rentabilidade na utilização dos meio
humanos e materiais em todas as escalas
Saber participar nas reuniões IATA sobre procedimentos de tráfego e “Airport Handling
Comitee”
Saber assegurar as relações com outros serviços ou entidades na implementação de
procedimentos e métodos de trabalho ou directrizes relacionadas com o sector
Saber promover e desenvolver a cooperação com outros serviços
Saber definir as características técnicas e funcionais das diferentes Escalas no âmbito da
sua actualização
Saber organizar todas as tarefas inerentes à movimentação dos aviões da LAM e
companhias assistidas, considerando a especialização das diferentes áreas de tráfego
Saber planear a curto, médio e longo prazo as dotações de meios material e de pessoal
atendendo essencialmente ao factor trabalho/rentabilidade
120
Saber garantir a preparação técnico - profissional de todo o pessoal ligado ao tráfego,
dentro da política estabelecida promovendo cursos de admissão, promoção e
refrescamento
Saber analisar, interpretar e divulgar as Resoluções e Recomendações da IATA, ICAO e
outros organismos internacionais que estejam no âmbito das operações de terra
Conhecer as convenções sobre o transporte aéreo
Saber definir os acordos comerciais que influam na estratégia do desenvolvimento do
transporte aéreo
Saber proceder à análise da informação estatística de tráfego que estabeleça os indicativos
de rendimento e produtividade, integrados no Plano Geral de exploração comercia
Saber elaborar o projecto do orçamento anual do serviço e do relatório da actividade
global da área
Saber elaborar e propor a regulamentação interna do seu sector e área da sua dependência
Responsabilidades / Principais actividades
a) Presta assistência aos passageiros, aviões, carga e informação ao público em geral;
b) Procede a aceitação, embarque e desembarque de passageiros, carga e correio;
c) Emite documentos de tráfego;
d) Controla as existências do armazém de carga;
e) Controla os carregamentos, movimentações do equipamento de placa;
f) Elabora mensagens e todos os documentos relacionados com o transporte, processos de
voo e carga;
g) Prepara a carga e o correio para o embarque;
h) Calcula o “payload”;
i) Planeia o carregamento e elaborar a folha de carga e centragem;
j) Coordena a limpeza, o serviço de “Catering” e o abastecimento do avião;
121
k) Promove e mantém relações estreitas com organizações nacionais (hotéis, empresas
aéreas, etc.) e internacionais (SITA, etc.) ligadas à indústria;
l) Promove e mantém relações estreitas com organizações nacionais e estrangeiras ligadas à
aviação nomeadamente: (IATA, ICAO, AFRAA, etc).
Actividades complementares tendo em vista a optimização do desempenho da função:
Por definir
Autonomias:
O descrito no Artigo 26º do Capítulo III do Regulamento Interno
122
Manual de Organização e Gestão da LAM Cap VI
Pelouro Técnico - Operacional
DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES DA HIERARQUIA DA DIRECÇÃO COMERCIAL
Função: Técnico Comercial
Reporte Hierárquico:Chefe da Escala da Terminal de Vendas quando em serviço numa
terminal
Chefe das Reservas quando em serviço nas Reservas
Reporte Funcional: (não aplicável)
Habilitações Académicas: Nível Médio
Habilitações Profissionais Fundamentais () / Preferenciais ():
Conhecer pormenorizadamente os mercados e desenvolver programas de vendas com
vista à optimização das receitas e melhor utilização dos recursos
Saber proceder ao estudo das possibilidades das vendas a curto e longo prazo e definir os
recursos necessários para alcance dos níveis pretendidos
Saber proceder ao estudo da estrutura e técnica de vendas e ajustá-las às necessidades
competitivas da Empresa
Saber assegurar a elevação constante de padrões de serviço e recomendar os ajustamentos
necessários à instrução adequada
Saber analisar a informação estatística completa e detalhada sobre vendas da Empresa
Saber estabelecer regras para organização das vendas nas Delegações e Representações e
acompanhar a sua implementação
Saber coordenar e acompanhar as acções promocionais desenvolvidas pelas
Representações e Delegações
Saber assegurar a penetração da Empresa nos mercados de turismo criando produtos a
preços e condições competitivas
123
Saber assegurar a definição da política de Agente Geral de Vendas da Empresa
Saber definir o programa de descontos ID com outras companhias, emitir Normas e
regulamentação com aqueles relacionados
Saber assegurar a promoção da Imagem da Empresa através do desenvolvimento de uma
publicidade orientada
Saber coordenar com organismos nacionais todos os assuntos ligados à indústria
Responsabilidades / Principais actividades
a) Presta informações ao público sobre voos, horários, viagens, documentação e serviços
complementares relacionados com a viagem e tarifas;
b) Actua em pedidos de reservas, cancelamento de voos, reconfirmação de reservas, vendas
de serviços auxiliares e complementares;
c) Elabora reports pós voo (PFR) e alterações ao esquema operacional;
d) Emite bilhetes de passagem;
e) Emite excessos de bagagem, “MCO’s” e “PTA’s”;
f) Planifica os descontos ID (Industry Discount) e AD (Agent Discount) a conceder;
g) Conhece, negoceia e divulga acordos de natureza comercial e acompanha a sua evolução;
h) Promove e mantém relações estreitas com organizações nacionais (hotéis, empresas
aéreas, etc.) e internacionais (SITA, etc.) ligadas a indústria;
i) Promove e mantém relações estreitas com organizações nacionais e estrangeiras à aviação
nomeadamente: (IATA, ICAO, AFRAA, etc.).
Actividades complementares tendo em vista a optimização do desempenho da função:
Por definir
Autonomias:O descrito no Artigo 26º do Capítulo III do Regulamento Interno.