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i ANÁLISE DE CUSTOS INDIRETOS EM UM CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS Bruno Jorge Neres Saraiva Nascimento dos Santos Edimarcio David Rocha Projeto de Graduação apresentado ao Curso de Engenharia de Produção da Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Engenheiro. Orientadores: Roberto Ivo da Rocha L. Filho, D. Sc. Klitia Valeska Bicalho de Sá, D. Sc. Rio de Janeiro Dezembro de 2019

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ANÁLISE DE CUSTOS INDIRETOS EM UM CENTRO DE

SERVIÇOS COMPARTILHADOS

Bruno Jorge Neres Saraiva Nascimento dos Santos

Edimarcio David Rocha

Projeto de Graduação apresentado ao Curso de

Engenharia de Produção da Escola Politécnica,

Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte

dos requisitos necessários à obtenção do título de

Engenheiro.

Orientadores: Roberto Ivo da Rocha L. Filho, D. Sc.

Klitia Valeska Bicalho de Sá, D. Sc.

Rio de Janeiro

Dezembro de 2019

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Santos, Bruno Jorge Neres Saraiva Nascimento dos

Rocha, Edimarcio David

Análise de Custos Indiretos em um Centro de

Serviços Compartilhados/ Bruno Jorge Neres Saraiva

Nascimento dos Santos e Edimarcio David Rocha –

Rio de Janeiro: UFRJ / Escola Politécnica, 2019.

x, 126 p.: il.; 29,7 cm.

Orientadores: Roberto Ivo da Rocha Lima Filho, D. Sc,

Klitia Valeska Bicalho de Sá, D. Sc

Klitia Valeska Bicalho de Sá, D. Sc

Projeto de Graduação – UFRJ / POLI / Curso de

Engenharia de Produção, 2019. Referências Bibliográficas:

p. 117-119.

1. Custos Indiretos. 2. Centro de Serviços

Compartilhados. 3. Análise de Custos.

I. Roberto Ivo da Rocha Lima Filho, Klitia Valeska Bicalho

de Sá II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ,

Curso de Engenharia de Produção. III. Análise de Custos

Indiretos em um Centro de Serviços Compartilhados.

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iii

Aos nossos pais,

pelo apoio incondicional em todos os momentos.

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Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/UFRJ como parte

dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro de Produção.

ANÁLISE DE CUSTOS INDIRETOS EM UM CENTRO DE SERVIÇOS

COMPARTILHADOS

Bruno Jorge Neres Saraiva Nascimento dos Santos

Edimarcio David Rocha

Dezembro de 2019

Orientadores: Roberto Ivo da Rocha Lima Filho e Klitia Valeska Bicalho de Sá

Curso: Engenharia de Produção

No decorrer do tempo, as organizações produtivas vêm gradativamente automatizando

os seus processos produtivos, com esforços direcionados para aumentar e diversificar

sua gama de produtos e serviços, sejam eles oferecidos aos seus clientes ou os

dedicados as suas atividades internas. A situação de hoje do setor educacional e das

empresas de modo geral, com sua grande competitividade, implicam que os gestores

necessitem, paulatinamente, de informação relevante, com acurácia e de fácil acesso,

para que em pouco tempo seja utilizada na tomada de decisões

Neste bojo de grande competitividade, a formação de holdings visando através

de compartilhamento de conhecimento e formação de sinergias com o

compartilhamento de serviços tem se tornado uma realidade. A análise financeira dos

custos é de suma importância no percurso de operação de centros de serviços

compartilhados (CSC’s), onde diversos setores de suporte de uma empresa são

oferecidos pela holding parceira. Tal estratégia pode trazer grandes vantagens, sendo

a análise dos custos um importante meio de informação para mensurar os trade-offs das

escolhas.

O modelo de centro de serviços compartilhados (CSC) tem sido uma prática

muito utilizada por empresas no Brasil e no mundo tendo como objetivos principais

reduzir custo, melhorar a qualidade dos serviços ou atividades e direcionar os

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recursos das Unidades de Negócio (UNs) para suas atividades-fim, deixando o CSC

responsável pelas atividades de suporte e transacionais.

Neste projeto de graduação, desenvolvido em uma grande empresa do ramo de

educação, s custos do Centro de Serviços Compartilhados, custos indiretos para as

unidades de negócio, foram avaliados em profundidade. O objetivo inicial era

implementar o custeio por atividades visando maior eficiência no cálculo da rentabilidade

das unidades de negócio. No entanto ao longo do processo de implementação do

custeio ABC observou-se que o uso de diferentes direcionadores não tiveram grande

impacto na alocação dos custos indiretos, pois os custos indiretos não são tão

significativos para as unidades de negócio. Isto ficou mais evidente quando observamos

que os resultados finais indicaram pouca diferença no ranking de rentabilidades das

unidades de negócio, alocando os custos indiretos (com um único direcionador de

custos – custeio tradicional) e usando mais de um direcionador de custos (custeio ABC).

Ainda assim a alocação dos custos dos serviços compartilhados às unidades de negócio

utilizando o custeio ABC, foi útil para ilustrar o processo de implementação do custeio

ABC. Tal implementação mostrou-se bastante trabalhosa, como previsto na literatura, e

reforçou a recomendação, também presente na literatura, que antes da adoção do

custeio ABC, é importante avaliar se os benefícios advindos da adoção do ABC se

justificam.

Palavras-Chave: Sistemas de custeio, Centro de Serviços Compartilhados,

Análise de Custos

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Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of the

requirements for the degree of Engineer.

ANALYSIS OF INDIRECT COSTS IN A SHARED SERVICES CENTER

Bruno Jorge Neres Saraiva Nascimento dos Santos

Edimarcio David Rocha

December 2019

Advisors: Roberto Ivo da Rocha Lima Filho e Klitia Valeska Bicalho de Sá

Course: Industrial Engineering

Over time, productive organizations have gradually been automating their

production processes, with efforts aimed at increasing and diversifying their range of

products and services, whether offered to their customers or those dedicated to their

internal activities. Today's situation in the education sector and companies in general,

with its great competitiveness, implies that managers gradually need relevant

information, with accuracy and easy access, so that in a short time it is used in decision

making. Thus, in this context, the oldest costing systems, of great use in the past,

developed in another environment compared to the current one, where direct costs

accounted for a large part of the costs that made up the financial reality of companies.

In this highly competitive environment, the formation of holding companies aiming

at sharing knowledge and forming synergies with the sharing of services has become a

reality. Financial cost analysis is of paramount importance in the operation path of shared

service centers (CSC’s), where several support sectors of a company are offered by the

partner holding company. Such a strategy can bring great advantages, being the cost

analysis an important means of information to measure the trade-offs of the choices.

The model of shared services center (CSC) has been a practice widely used by

companies in Brazil and worldwide, with the main objectives of reducing the cost,

improving the quality of services or activities and directing the resources of the business

units to their core activities, leaving the CSC responsible for support and transactional

activities.

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The costs of the Shared Services Center, indirect costs for business units, were

taxed in depth. The initial objective was to implement or manage higher performing

activities without calculating the rent for the business units. However, after a long process

of implementing the ABC administrator, the use of different drivers did not have a major

impact on the allocation of indirect costs, as the indirect costs are not so low for the

business units. This became more evident when we observed that the final results

indicate little difference in the ranking of profitability of the business units, allocating

indirect costs (with a single cost driver - traditional) and using yet another cost driver

(ABC). Even so, the allocation of the costs of shared services in business units that use

the ABC administrator, was useful to illustrate the implementation process of the ABC

administrator. Such an implementation proved to be quite a lot of work, as foreseen in

the literature, and reformed the recommendation, also present in the literature, that

before adopting the ABC administrator, it is important to assess whether the benefits

from the adoption of ABC are justified.

It was not observed the case of data analysis, it was observed how a company

would be affected if it adopted a management system different from the current ABC

system, observing as the company's most profitable units. In the same way that the

activities were not analyzed, studied and measured by their costs with tools learned in

the course of disciplines of methods engineering, cost industries, installation planning,

among others.

Keywords: Costing System, Shared Services Center, Cost Analysis.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente, gostaríamos de agradecer a todos os professores do curso de

Engenharia de Produção da UFRJ, em especial ao professor Roberto Ivo da Rocha

Lima Filho e a professora Klitia Valeska Bicalho de Sá, que aceitaram o grande desafio

de serem nossos orientadores. Devemos a eles muito da nossa formação.

A todos os amigos e momentos que o curso nos proporcionou, nossos sinceros

agradecimentos.

Não poderíamos também deixar de agradecer à empresa X, que nos recebeu

com todo carinho e paciência do mundo. Foram dias, semanas e meses de trabalho em

conjunto para obter o melhor resultado possível. Esperamos que o fruto deste trabalho

seja de grande valia para essa querida empresa.

Finalmente, devemos muito aos nossos pais pelo apoio e suporte recebidos.

Certamente eles foram, são e sempre serão as bases mais importantes de tudo que

construímos e que almejamos conquistar futuramente. Sem eles, nada disso seria

possível.

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SUMÁRIO

ÍNDICE DE FIGURAS ........................................................................................ xi

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 1

2. REVISÃO DA LITERATURA .......................................................................... 2

2.1. Centro de Serviços Compartilhados ....................................................... 2

2.1.1 Conceito e objetivos de um CSC........................................................ 2

2.1.2 Modelos de CSC ................................................................................ 7

2.2 Sistemas de custeio .................................................................................. 9

2.2.1. Conceito e objetivos .......................................................................... 9

2.2.2. Contextualização histórica do sistema ABC .................................... 10

2.2.3. Contexto geral, vantagens e desvantagens do custeio ABC ........... 11

2.2.4. Crescimento na implementação do sistema de custeio ABC no Brasil

.................................................................................................................. 15

2.3 Implementação ....................................................................................... 16

2.3.1. Introdução ....................................................................................... 16

2.3.2. Coleta e análise de informações das atividades ............................. 18

2.3.3. Mapeamento e compilação dos recursos consumidos .................... 20

2.3.4. Definição dos direcionadores de recursos e sua alocação para as

atividades .................................................................................................. 20

2.3.5. Escolha dos direcionadores de custos de atividades (cost drivers) e

atribuição de custos às atividades ............................................................ 20

2.3.6. Vantagens e limitações do sistema ABC ......................................... 21

2.3.7. Quando usar o custeio ABC ............................................................ 23

3. METODOLOGIA ........................................................................................... 25

3.1 Objetivos e métodos escolhidos ............................................................. 25

3.2 Técnicas de levantamento de dados ...................................................... 27

4. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ANALISADA .......................................... 29

4.1 Caracterização ........................................................................................ 29

4.2 Organograma da Empresa ..................................................................... 29

4.3 Estrutura organizacional e funcionamento do CSC ................................ 31

5. ESTRUTURA DE CUSTOS Custos diretos das Unidades de Negóc ....... 34

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5.1 Alocação dos custos das atividades prestadas pelo CSC ...................... 34

5.2 Estrutura de custos das diferentes UNs .................................................. 35

5.2 Estrutura de custos das diferentes UNs .................................................. 35

5.3 Estrutura de custos da Holding ............................................................... 46

5.4 Análise da rentabilidade operacional atual das UNs ............................... 51

6. IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTEIO ABC NO CSC ........... 56

6.1 Identificação das atividades do CSC ...................................................... 57

6.2 Custos dos serviços compartilhados (CSC) e direcionadores de custos. 62

6.3 Alocação dos custos às atividades ......................................................... 73

6.4 Cálculo do custo unitário de cada atividade ............................................ 81

6.5 Alocação das atividades às unidades de negócio (Uns) ......................... 83

6.6 Alocação dos custos indiretos do CSC utilizando um único direcionador de

custo ............................................................................................................. 91

6.7 Analise final dos resultados .................................................................... 94

7. Conclusão .................................................................................................... 96

8. Referências Bibliográficas ............................................................................ 98

9.Anexos ........................................................................................................ 101

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Modelo de Duplicidade de Estruturas de Apoio ................................. 3

Figura 2 - Empresa sem o CSC & Empresa com CSC ...................................... 4

Figura 3 - Estrutura de um CSC ......................................................................... 6

Figura 4 - Relação entre Processo, Atividade e Tarefa .................................... 13

Figura 5 - Recursos versus Direcionadores de Recursos ................................ 13

Figura 6 - Alocação dos Custos aos Produtos ................................................. 15

Figura 7 - Identificação dos Custos com Atividades/Produtos.......................... 17

Figura 8 - Sistema Ótimo de Custos ................................................................ 24

Figura 9 - Organograma da Empresa ............................................................... 31

Figura 10 - Estrutura do CSC ........................................................................... 32

Figura 11 - Estrutura de Custo Atual ................................................................ 35

Figura 12 - Custos Diretos................................................................................ 36

Figura 13 - Custos com Professores ................................................................ 38

Figura 14 - Custos com Funcionários ............................................................... 41

Figura 15 - Custos Operacionais, Escritórios e outros ..................................... 43

Figura 16 - Custos com Vendas e Marketing ................................................... 45

Figura 17 - Estrutura de Custos da Holding ..................................................... 46

Figura 18 - Composição dos Custos da Holding .............................................. 47

Figura 19 - Custos que não Refletem o Consumo de cada Área ..................... 49

Figura 20 - Custos Agrupados .......................................................................... 50

Figura 21 - Rateio dos Custos .......................................................................... 51

Figura 22 - DRE Gerencial Consolidado da Empresa ...................................... 53

Figura 23 - Ranking de Lucratividade Operacional .......................................... 55

Figura 24 - Agenda com as Reuniões junto ao CSC ........................................ 58

Figura 25 - Catálogo de Atividades do CSC ..................................................... 59

Figura 26 - Estrutura de Custos do CSC .......................................................... 62

Figura 27 - Indutores de Custos Funcionários.................................................. 64

Figura 28 - Indutores de Custos Terceirizados................................................. 65

Figura 29 - Utilização Recursos Fornecedores ............................................... 67

Figura 30 - Custos com Tecnologias ................................................................ 68

Figura 31 - Custos com tecnologias - Licenças Ativas ..................................... 69

Figura 32 -Custos de Ocupação ....................................................................... 70

Figura 33 - Espaço em cada Atividade ............................................................. 71

Figura 34 - Custos de Utilização ...................................................................... 72

Figura 35 - Direcionadores de Recurso ............................................................ 73

Figura 36 - Custo Total por Atividade ............................................................... 74

Figura 37 - Utilização dos Recursos ................................................................. 76

Figura 38 - Bônus a Funcionários .................................................................... 77

Figura 39 - Licenças Ativas .............................................................................. 78

Figura 40 - Custos de Ocupação ...................................................................... 79

Figura 41 - Custo Consolidado de Utilização com Funcionários ...................... 80

Figura 42 - Custo Total por Atividade ............................................................... 80

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Figura 43 - Volumetria por Atividade ................................................................ 81

Figura 44 – Custo Unitário por Atividade .......................................................... 82

Figura 45 - Direcionadores de Custo por Atividade .......................................... 84

Figura 46 - Direcionadores de Custo por UM ................................................... 85

Figura 47 - Direcionadores de Custo por Atividade e UM ................................ 87

Figura 48 - Custos das Atividades por UN ....................................................... 89

Figura 49 - Alocação de Custos do CSC por Rateio Simples .......................... 91

Figura 50 - Custeio ABC e Rateio simples ....................................................... 92

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1. INTRODUÇÃO

O presente projeto de graduação, realizado no âmbito da graduação em

Engenharia de produção, teve como objetivo direto o estudo dos custos indiretos em um

Centro de Serviços Compartilhados. O processo de pesquisa e estudo foi executado no

ambiente de uma grande empresa do setor de educação.

A empresa em questão foi criada em 2013, sendo um grupo formado por escolas

e sistemas de ensino que tem entre seus sócios grades investidores brasileiros, com o

objetivo de consolidar o setor. Sendo pensada desde o início como um conglomerado

constituído a partir de aquisições de colégios que se destacam no mercado do Rio de

Janeiro, Minas Gerais, Paraná e diversos outros Estados do Brasil. Com uma rápida

expansão com foco em grandes aquisições, hoje a empresa já se destaca como um dos

maiores grupos de educação do Brasil, impulsionada pela injeção de grandes aportes

financeiros pelos sócios.

Com as aquisições houve grandes desafios no sentido de alinhamento das

diversas culturas e práticas empresariais já sedimentadas, em muitos casos, há

décadas nas empresas adquiridas. Tais desafios, obviamente, foram observados nas

áreas relativas a custos da empresa, dentre outras diversas áreas.

Há uma sua

A necessidade inicial da empresa em ter maior controle dos custos do seu Centro

de Serviços Compartilhados, motivou uma análise mais detalhada dos custos indiretos,

dos recursos e atividades relacionados a tais custos. Tal analise tem o potencial para

permitir avaliar ineficiências em atividades ou mesmo em todo um setor. No caso

especifico da empresa analisada, tais ineficiências não foram identificadas. Em parte,

pela experiência dos acionistas sobre a relevância de se manter custos baixos e porque

os custos indiretos na empresa estudada não serem significativos para as unidades de

negócio. Dessa forma, este projeto de graduação tem como principal contribuição

estuda os custos indiretos, através de um estudo de caso no centro de serviços

compartilhados da empresa X, e apresenta um exemplo de implementação do custeio

baseado em atividades.

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2. REVISÃO DA LITERATURA

2.1. Centro de Serviços Compartilhados

2.1.1 Conceito e objetivos de um CSC

O Centro de Serviços Compartilhados (CSC) surgiu nos anos 1980, nos Estados

Unidos da América (EUA), quando empresas com grande mix de produtos como Hewlett-

Packard (HP) e General Eletric (GE) centralizaram seus serviços comuns ou de área meio

(RAMOS, 2005). Atualmente, grande número de empresas, de diversos segmentos, dos

Estados Unidos utilizam o CSC para realização das atividades de apoio.

Para compreender melhor o significado de serviços ou atividades comuns, Porter

(1989) classifica as atividades de uma empresa em primárias e de apoio ou secundárias.

As primárias estão diretamente relacionadas com produção e sua venda e transferência

ao comprador, ou seja, entrada de insumos e matérias-primas (inputs), operações ou a

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própria transformação do produto, e saída dos produtos (outputs), marketing, vendas e

pós-venda. As de apoio fornecem o suporte necessário para que todo processo produtivo

ocorra e beneficia a organização com possíveis ganhos de escalas e economia

operacional. Englobam as atividades de compras de bens e serviços, recursos humanos,

desenvolvimento de tecnologia e infraestrutura, assessoria jurídica, e área financeira e

contábil.

Por isso que, nas organizações que possuem várias unidades de produção

autônomas e que atuam em diversas localidades, as atividades de apoio estão em

duplicidade, conforme figura 1, a seguir:

Para Martins e Amaral (2008, p. 166), as instituições que apresentam

estas características, geralmente possuem:

● Intensa duplicidade de funções; Complexidade dos processos;

Figura 1 - Modelo de Duplicidade de Estruturas de Apoio

Fonte: Adaptado de Quinn, Cooke e Kris (2005).

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● Falta de padronização dos processos;

● Multiplicidade de funções, cargos e estruturas para suporte nas diversas divisões;

● Inconsistência nos sistemas de informações gerenciais;

● Subutilização da força de trabalho e dos recursos físicos;

● Desperdício de recursos financeiros;

● Diminuição da competitividade no mercado.

Em contrapartida a este modelo organizacional, surge a necessidade de

compartilhamento destas atividades de forma que os gerentes das unidades

possam dedicar maior parte do tempo nas atividades fins ou de produção, gerando

assim maior eficiência organizacional. Isso ainda se torna mais crítico em

corporações, como na empresa estudada, onde uma holding engloba várias UNs

que operam uma mesma atividade. A figura 3 apresenta a conjuntura

organizacional antes e depois da implantação do compartilhamento de serviços:

A segunda é a interpretação de uma organização que possui um Centro

de Serviços Compartilhados. Nela, as atividades de área meio, pertinentes a cada

unidade de negócio, são realizadas em conjunto por uma única unidade, ou seja,

as atividades de administração de compras, vendas, processos fiscais, dentre

Figura 2 - Empresa sem o CSC & Empresa com CSC

Fonte: Accenture citado por Vilhena, Brito e Valle (2014).

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outras, são realizadas por um centro que possui vínculo com todas as unidades de

negócio, entretanto existe uma autonomia com relação a estas unidades

participantes.

Neste sentido, Schulman, Harmer e Lusk (2001, p.9) apresentam os

principais benefícios esperados com a introdução de centro de serviços

compartilhados em uma instituição:

● Acrescentar valor à empresa;

● Buscar crescimento estratégico;

● Criar nova responsabilidade de gerenciamento;

● Focalizar nos serviços e no suporte;

● Transferir atividades secundárias das unidades de negócio para os

processos principais dos serviços compartilhados;

● Fornecer concentração de recursos para desempenhar as mesmas

atividades de suporte, a custos baixos e com altos níveis de

serviços;

● Alavancar investimentos tecnológicos, e focalizar na melhoria contínua.

Ainda segundo o Institute of Management Accountants e a Arthur Andersen

citado por Faria e Gonçalves (2006, p.4) “aplicado corretamente, os benefícios do

CSC iniciam pela redução de custos, em função da eliminação de tarefas

redundantes, sistemas e pessoas relacionadas com tais funções, visando alcançar a

padronização de processos e atividades, que se fossem efetuadas dentro das

unidades de negócios individualmente, muito provavelmente, não seria atingida”.

Sendo assim o conceito de Centro de Serviços Compartilhados pode ser

assim definido, nas palavras de Schulman, Harmer e Lusk (2001):

A concentração dos recursos da empresa atuando com atividades

difundidas através da organização, a fim de servir a múltiplos

parceiros internos, a baixo custo e com alto nível de serviços, com o

objetivo comum de satisfazer os clientes externos e acrescentar valor

à empresa. (SCHULMAN, HARMER e LUSK 2001, p.9)

Para Quinn, Cooke e Kris (2000, p. 11), o mesmo está conceituado como:

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Shared Services (Serviços Compartilhados) é a prática em que a

unidade de negócios de empresas e organizações decidem

compartilhar um conjunto de serviços ao invés de tê-los como uma

série de funções de apoio duplicadas (tradução nossa).

Ainda conforme Bergeron (2003), o CSC constitui uma estratégia de colaboração

na qual um subconjunto de funções de negócio existentes é concentrado em uma nova

unidade de negócio semi-autônoma, com estrutura de gestão para promover eficiência,

geração de valor, redução de custos e melhores serviços para os clientes internos da

corporação, competindo no mercado aberto.

Por fim, para complementar a definição, o CSC é um modelo de organização e

realização de processos, pelo qual uma área da empresa presta serviços para várias

unidades ou departamentos da corporação. Contudo, o termo não pode ser considerado

uma mera centralização de atividades de apoio e que atua sem a identificação da real

necessidade de cada uma das áreas envolvidas no compartilhamento, tampouco é uma

simples terceirização de atividades, que visa apenas transferir a responsabilidade de

atividades transacionais a terceiros (JANSSEN; JOHA, 2006). Para os autores, os CSC’s

devem contemplar o aproveitamento das vantagens das duas estruturas, pois a sua

criação deve resultar em economias de escala e padronização (centralização), por um

lado, e flexibilidade e agilidade nas tomadas de decisões (descentralização), por outro. A

figura 3 representa esta característica particular deste modelo:

Figura 3 - Estrutura de um CSC

Fonte: SCHULMAN, HARMER e LUSK citado por COELHO (2010)

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Assim, com a implantação do CSC, fica mais visível à segregação de atividades

transacionais, o que permite maior padronização em cada atividade, melhoria dos

sistemas utilizados, e maior centralização dos serviços em um só local. Dessa forma, o

CSC passa a ter foco na excelência, no desempenho e no controle de custos, enquanto

a unidade de negócio finalístico volta o seu foco para as definições estratégicas de sua

competência (HAGLER e BIANCO, 2012).

É importante ressaltar que no Brasil diversas empresas importantes estão

adotando esta estrutura de serviços compartilhados, sendo a primeira a Camargo

Correa em 1999, seguida pela Telemar (RAMOS, 2005). Alcançando em determinados

casos redução de custos de 17,5%, caso da construtora Camargo Corrêa (RAMOS,

2005).

Sendo assim, em continuação aos conhecimentos advindos de implantações de

CSC pelo mundo, passa-se para o próximo foco que é mostrar os diferentes modelos de

CSC e suas particularidades.

2.1.2 Modelos de CSC

O modelo de Serviços Compartilhados que uma organização deve adotar depende

de alguns fatores que afetarão diretamente os resultados esperados, bem como o

processo de implantação (MARTINS e AMARAL, 2008). Conforme Schulman; Harmer e

Lusk (2001) deve-se levar em conta as maneiras como as pessoas enxergam o mundo e

as diferentes formas como as empresas trabalham. Por isso, a implantação de um CSC

necessita de um olhar diferenciado e cauteloso, de forma a garantir o sucesso almejado.

Neste sentido, Martins e Amaral (2008, p.167) explora alguns pontos e

características que merecem esta análise especial:

● Porte das operações;

● Dispersão geográfica;

● Estrutura dos processos;

● Disponibilidade de sistemas de informação;

● Nível de formação dos recursos humanos;

● Expectativa de tempo de duração do projeto;

● Expectativas de economias.

Ramos (2005) e Quinn, Cooke e Kris (2010) apresentam os quatro modelos, que

tiveram evolução do modelo básico, o qual é resultante da consolidação das atividades

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de apoio em uma unidade. Para o autor, a diferença entre os tipos de CSC, está na

estratégia de foco no cliente ou unidades de negócio. Estes são os modelos de CSC,

apresentado pelos autores:

Modelo Básico – Caracterizado pela concentração das atividades e das

transações e utilização compulsória pelas unidades de negócio. As

abordagens adotadas para focalização no cliente interno envolvem a

redução dos custos com a economia de escala e o atendimento de

qualidade.

Modelo marketplace – A utilização das atividades pelas unidades de

negócio não é compulsória, possibilitando a montagem de uma estrutura de

gerenciamento da execução das atividades pela própria unidade de

serviços compartilhados (USC) e manter o relacionamento com as unidades

demandantes. O portfólio das atividades é mais ampliado, contribuindo para

retirar o máximo de carga de gerenciamento de atividades de apoio das

funções gerenciais.

Modelo marketplace avançado – Neste modelo existe a possibilidade de

compra de atividades ao mercado. Esta compra pode ser realizada tanto

pela unidade de negócio, quanto pela USC, sendo que todos os custos das

atividades contratados são repassados a unidade demandante. Neste

sentido a aquisição de atividades deixa de ser compulsória, podendo os

mesmos serem contratados externamente. Seu principal objetivo é o

fornecimento de atividades ao cliente interno nas melhores condições de

qualidade e custos.

Modelo de empresa independente – Neste modelo o CSC é um negócio

independente. As atividades são fornecidas para múltiplos clientes, e o

objetivo da empresa criada é a geração de receitas e lucros para a sua

manutenção no mercado.

:

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2.2 Sistemas de custeio

2.2.1. Conceito e objetivos

No contexto altamente competitivo atual, a mensuração de eficiência operacional

dos sistemas produtivos tem o potencial para apoiar a orientação da tomada de decisões

estratégicas pelos gestores. Os sistemas de custeio colaboram para o planejamento

estratégico das corporações no fornecimento de dados de qualidade, e em velocidade

compatível com o tempo exigido para a rápida tomada de decisão (KRISHNAN,2006). A

maneira como os custos das atividades é analisada poderá direcionar a decisões

totalmente distintas se comparado a outro sistema de custeio escolhido, sendo assim um

gargalo estratégico às organizações (KRISHNAN,2006. Distorções nas análises ou

mesmo a escolha de um modelo inadequado poderão a acarretar grandes prejuízos.

De acordo com Kaplan e Cooper (1998), as corporações precisam de um sistema

de custeio para dar suporte às demandas de precificação e inventários de produtos e

atividades oferecidos, elaboração de relatórios financeiros e embasamento na formação

de diretrizes por parte de todo o seu corpo gestor.

Os sistemas de custeio fazem os registros, acúmulos e alocação dos custos aos

objetos de custos, sendo o primeiro passo a definição do objeto de custo e a separação

dos custos em diretos ou indiretos. Os objetos de custo poderão ser clientes, segmentos

de clientes produtos e serviços ou mesmo alunos (ELIAS e HILL, 2010). Nesta etapa a

definição dos objetos de custo é de suma importância, também deverá ser levado em

conta a disponibilidade das informações para se tenha suporte na mensuração de

determinado objeto de custo escolhido (ELIAS e HILL, 2010). Este processo é

fundamental para que posteriormente sejam classificados os custos como diretos ou

indiretos, sendo este último os que costumam ser demandados por maior tempo de

trabalho em sua mensuração. Por definição, os custos diretos são diretamente ligados ao

objeto de custo selecionado, sendo de forma mais simples de serem rastreados,

quantificados e estudados de forma mais econômica e rápida. No caso dos custos

indiretos, há a necessidade de critérios de repartição para serem alocados aos objetos

de custos (ELIAS e HILL, 2010), possuindo os custos indiretos um componente mais

subjetivo em relação ao estudo dos custos diretos.

Especificamente os sistemas de custeio mais utilizados são: por absorção, direto

ou variável e o custeio por atividades (MARTINS, 2000). O primeiro caso, o custeio por

absorção, também conhecido como integral, surgiu por volta das primeiras décadas do

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século passado (MARTINS, 2000). Este método de custeio apropria os custos diretos e

indiretos aos produtos e os custos administrativos, de vendas e financeiras, como sendo

do período. Em outras palavras, cada produto ou serviço absorve uma parcela dos custos

diretos e indiretos relacionados à produção. No custeio direto ou variável o custo da

produção é categorizado de forma dependente da quantidade produzida. Sendo neste

custeio alocados nos objetos de custos somente os custos variáveis. Esse tipo de custeio

não utiliza um rateio arbitrário das despesas (MARTINS, 2000). Nos próximos capítulos

será detalhado o sistema de custeio por atividades.

.

2.2.2. Contextualização histórica do sistema ABC

Como dito anteriormente, neste trabalho será exemplificada a aplicação de um

sistema de custeio, no caso o sistema ABC. O desenvolvimento deste sistema remonta

aos anos 80 na escola de negócios de Harvard, na qual os percursores foram Kaplan e

Cooper, docentes da instituição. De fato, como descrito por Nakagawa houve conceitos

e práticas preliminares do sistema ABC como método alemão conhecido como RKW

(Reichskuratorium főr Wirtschaftlichkeit), que utiliza o rateio de todos os custos da

empresa, inclusive as despesas financeiras, para composição do custo dos produtos,

sento este bem próximo ao conceito do custeio por absorção. Como será visto

posteriormente, o ABC, assim como o RKW, procura alocar todos os custos aos produtos,

indiferente da natureza deles. Kaplan e Cooper sistematizaram e consolidaram as

práticas em um sistema bem definido. Sendo inicialmente usado por um diminuto número

de empresas nos EUA no ano de 1985 (COOPER e KAPLAN, 1997). A priori usado no

setor fabril e a posteriori no setor de serviços, que nas últimas décadas teve grande

expansão e aumento de complexidade naquele país. No Brasil os estudos sobre esse

método tiveram início em 1989, no Departamento de Contabilidade e Atuária da

Faculdade de Economia, Administração e Atuária da Faculdade de Economia,

Administração e Contabilidade da USP (AILLON, 2013).

Claramente o sistema ABC não é simplesmente uma abordagem puramente

contábil, mas uma ferramenta gerencial que congrega em seu bojo dados de diferentes

sistemas de uma organização, como financeiros, operacionais e estratégicos (COOPER

e KAPLAN, 1998).

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2.2.3. Contexto geral, vantagens e desvantagens do custeio ABC

Até a Revolução Industrial do séc. XVIII só existia a Contabilidade Geral, criada na

Era Mercantilista para atender às atividades comerciais. Foi em função do crescimento

da necessidade de informações e de metodologias que facilitassem as tomadas de

decisões que, a partir da Revolução Industrial, surgiu a Contabilidade e os Sistemas de

Custos (MARTINS, 2003). Como as empresas passaram a adquirir matéria-prima para a

transformação em produtos acabados, tornou-se necessário a mensuração da agregação

de diferentes materiais e esforços de produção, constituindo o que se convencionou

chamar de custos de produção ou de fabricação.

Após este período, percorrendo a história desde a Revolução Industrial, o

florescimento dos negócios e técnicas de gestão evoluíram na mesma velocidade das

máquinas a vapor, sendo esta velocidade ainda maior no século posterior. Nestes

períodos a complexidade menor dos negócios era clara pelo uso de trabalho manual de

forma intensa, onde este custo somado ao custo dos materiais compunha de forma

preponderante o custo total das fábricas e outros negócios (ANDERSON e KAPLAN,

2007). De forma geral os custos de produção tradicionais se dividem em três categorias:

mão de obra, custos gerais de fabricação e materiais diretos. No caso da mão de obra

direta e materiais diretos há a possibilidade de relacioná-los diretamente aos produtos,

serviços ou clientes, já os custos gerais de fabricação são ligados ao objeto de custo, de

acordo com uma regra de imputação de custos comumente associada ao volume de

produção, ou ainda de forma conjunta a quantidade de mão de obra direta aplicada

(ANDERSON e KAPLAN, 2007). As limitações dos sistemas de custeio mais antigos

começam na alocação de custos indiretos com o estabelecimento de um denominador

comum de base unitária, não explicando de forma precisa o consumo de recursos

indiretos por cada objeto de custo (ELIAS e HILL, 2010).

Ao longo do último século a maturação de setores econômicos, após a entrada de

investidores que se desenvolveram, gradativamente houve um grande incremento na

competitividade dos setores econômicos. Neste cenário com grande integração de

negócios, divisão de trabalhos e globalização, já era evidente, especialmente na última

década do século XX, que os sistemas de custeio descentralizados não atendiam de

forma plena as necessidades das empresas, onde há fome por informação precisa para

suporte à gestão de operações, se tornando um gargalo à gestão (ANDERSON e

KAPLAN, 2007). Um fator que contribui fortemente para o desenrolar deste cenário foi a

grande oferta de produtos e serviços que as empresas passaram a disponibilizar, sendo

também cada um deles, muitas vezes, complexos por si só. Isso levou a um aumento dos

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custos indiretos, como no caso de escolas que formaram redes com diversas unidades

de negócios distintas sob uma mesma holding, o que não necessariamente leva à

necessidade de usar o método ABC. Este processo de complexidade das operações e

aumento da competitividade ainda está em curso, onde salta aos olhos o grande aporte

de investimento das corporações em atividades não diretamente ligadas a produção de

bens e serviços, mas as atividades de apoio, como marketing, logística, informação,

estratégia e gestão. Neste cenário os custos indiretos se tornaram protagonistas, em

muitos casos sendo a maior parte dos custos de uma organização produtiva (ELIAS e

HILLl, 2010).

Com o desenrolar deste cenário houve um grande descontentamento gradativo

dos gestores, na busca por eficiência e precisão nas informações relacionadas ao custeio

de suas atividades. Atentos a isso Kaplan e Cooper criaram o sistema ABC. Sendo esta

abordagem, na opinião dos autores, mais adequada ao tratamento de custos indiretos

relacionados à produção de bens e serviços, como no caso de objetos de custo

complexos e heterogêneos. Observando, num primeiro momento, uma atenção maior às

atividades executadas, atento a alocação de seus custos, e a posteriori fracionando os

custos dessas atividades pelos produtos ou serviços, de acordo com o gasto exigido para

a execução dessas atividades.

Resumidamente o sistema ABC se diferencia dos sistemas até então utilizados de

duas formas:

1 - Os custos operacionais e não operacionais podem ser imputados ao objeto de

custo com base em causa e efeito dos mesmos.

2 – Há o uso de diversos centros de custos, associados às atividades, sendo que

cada um possui um direcionador de custo específico para imputação desses custos ao

objeto de custo.

Destaca-se que o sentido de atividade pode ter um entendimento equivocado, pois

a atividade leva em consideração não só o trabalho empregado pelas pessoas, mas

também o trabalho realizado pelas máquinas, equipamentos etc. Para Nakagawa

(1994.p. 42) a atividade pode ser definida, em sentido restrito, como “um processo que

combina, de forma adequada, pessoas, tecnologias, materiais, métodos e seu ambiente,

tendo como objetivo a produção de produtos”. Martins (2003, p. 93) conceitua a atividade

como “uma ação que utiliza recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros para

se produzirem bens e serviços. É composta por um conjunto de tarefas necessárias ao

seu desempenho”. Então todo o esforço realizado com a intenção de produzir bens e

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serviços, seja feito por pessoas, materiais diversos, máquinas etc., é chamado de

atividade. Cumpre esclarecer que o processo contém a atividade e esta, por sua vez,

contém a tarefa, conforme demonstra a figura 4:

Figura 4 - Relação entre Processo, Atividade e Tarefa

Fonte: Boisvert (1999)

Assim a figura 4 destaca-se que segundo Boisvert (1999) a tarefa corresponde

ao desdobramento da atividade, ou seja, é vinculada as ações alocadas a cada

atividade. Outro aspecto que merece destaque refere-se aos instrumentos usados

para auxiliar a mensuração de recursos consumidos por cada atividade são os

direcionadores de recursos (ou também denominado direcionadores de custos ou

direcionadores de custos de recursos), pois estes são quem provocam o consumo

dos custos. Para Boisvert (1999, p.64) “esses direcionadores de recursos medem a

utilização dos recursos pelas diversas atividades”. Martins (2003, p.96) descreve que

“direcionador de custos é o fator que determina o custo de uma atividade. Como as

atividades exigem recursos para serem utilizadas, deduz-se que o direcionador é a

verdadeira causa dos seus custos”. Os direcionadores de custos mais utilizados estão

descritos na figura 5.

Figura 5 - Recursos versus Direcionadores de Recursos

Fonte: Boisvert (1999)

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Em relação a Figura 5, destaca-se que os direcionadores apresentados são

algumas sugestões possíveis, sendo que na sua implementação cabe aos gestores

identificarem os direcionadores mais condizentes com suas realidades. Alguns pontos

importantes que o ABC facilitará aos gestores, concernente ao controle e as tomadas de

decisões e redução de custos, segundo Allora e Gantzel (1996) são:

(a) Apurar e controlar seus custos reais de produção e, principalmente, os custos

indiretos de fabricação (overhead);

(b) Identificar e mensurar os custos da não-qualidade (falhas internas e externas,

prevenção, avaliação, etc.);

(c) Levantar informações sobre as oportunidades para eliminar desperdícios e

aperfeiçoar atividades;

(d) Eliminar/reduzir atividades que não agregam ao produto um valor percebido

pelo cliente;

(e) identificar os produtos e clientes mais lucrativos;

(f) Identificar os custos dos produtos em suas fases (Pré-Produção, Produção, e

Pós-Produção, por exemplo);

(g) Subsidiar o redimensionamento das linhas de produção de seus produtos;

(h) Subsidiar o redimensionamento da plataforma de vendas (distribuidores e

revendedores);

(i) Melhorar substancialmente a base de informações para tomada de decisões;

(j) Estabelecer um conjunto de indicadores de performance, capaz de medir a

eficiência e a eficácia empresarial sob os aspectos produtivo, comercial, financeiro e

societário.

Por fim em relação ao método observa-se que segundo Boisvert (1999) os

recursos são consumidos pelas atividades para em um segundo momento serem

relacionadas aos objetos de custos ou produtos, conforme demonstra a figura 6:

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Figura 6 - Alocação dos Custos aos Produtos

Fonte: Boisvert (1999)

Assim verifica-se, figura 6, que os recursos são alocados as atividades por meio

dos direcionadores e os custos das atividades são direcionados aos objetos de custos

conforme os mesmos consomem as atividades.

Nakagawa (2001) afirma que o principal papel do ABC é o de espelhar as

operações de uma empresa, com a maior fidelidade e clareza possível, de modo a

comunicar às pessoas as causas e as taxas de consumo de recursos em seus principais

processos de negócios. Assim sendo, o conhecimento de como as atividades destinadas

à manufatura de produtos e ao atendimento de clientes consomem os recursos da

empresa e como estão sendo administrados é de fundamental importância para o

desenho e implantação do custo ABC.

As formas de rastreamento do consumo de recursos pelas atividades para os

produtos e clientes devem, no desenho do ABC, atender os princípios da simplicidade,

visibilidade e comunicabilidade. Consideram-se também aspectos de natureza

metodológica a forma de coleta de dados e de diálogo com o banco de dados do sistema

contábil de informações, uma vez que estão relacionados com o escopo e os objetivos

do ABC e os quais determinarão os níveis de detalhes necessários para a análise de

atividades e seu custeio

2.2.4. Crescimento na implementação do sistema de custeio ABC no

Brasil

No transcorrer dos últimos tempos especialistas analisam o recente sucesso da

ferramenta de custeio ABC no Brasil, sucesso esse atribuído à urgência das empresas

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que tiveram de aumentar sua eficiência (YORGHI, 1999), desde que o mercado foi aberto

à concorrência externa.

Até recentemente países como o Brasil viviam em um ambiente de inflação muito

elevada, associada à proteção contra a concorrência externa, permitindo aos executivos

elevar seus preços a um ritmo suficientemente rápido para cobrir seus custos, ainda que

de forma ineficiente. Uma vez eliminada a inflação já não é mais possível elevar os preços

da mesma forma que antes. Os executivos viram então que as estruturas de custo

estavam excessivamente inchadas e que as operações eram ineficientes (YORGHI,

1999). Além disso, em consequência da abertura do mercado, as empresas tiveram que

enfrentar uma concorrência muito maior por parte de produtores e fornecedores de

serviços com estruturas enxutas vindos do exterior. No setor de educação, em destaque

ao ensino superior, foram grandes os movimentos observados na consolidação do setor,

com grandes investimentos estrangeiros na compra de instituições e formações de

grupos com abrangência nacional, aplicando metodologias mais enxutas como o ensino

à distância. Isso levou diversas empresas à necessidade de reformular o sistema de

determinação de custos e exigir maior eficiência em sua gestão.

Em dados coletados em empresas de todo o Brasil 21,3% das mesmas cogita

utilizar o sistema de custeio ABC, sendo que 17,5% afirmaram já utilizar o sistema

(NASCIMENTO, 2002).

2.3 Implementação

2.3.1. Introdução

No processo de implementação do método de custeio ABC o principal papel é o

de espelhar com a maior fidelidade e clareza possível as operações de uma empresa, de

modo a comunicar às pessoas as causas e taxas de consumo de recursos em seus

principais processos de negócios (NAKAGAWA, 2001). O conhecimento de como as

atividades consomem os recursos da empresa e como esta é administrada são, então,

de fundamental importância para seu desenho e implementação. Portanto, as formas de

rastreamento do consumo de recursos pelas atividades e destas para os produtos e

serviços devem atender aos princípios da simplicidade, visibilidade e comunicabilidade.

Nesse aspecto, o grande desafio será sempre o da escolha dos direcionadores de custos.

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Idealmente todos os custos deveriam ser diretamente identificáveis com as

atividades e/ou objetos de custeio, mas à medida que aumentam as inovações

tecnológicas os custos vão tornando cada vez mais indiretos (NAKAGAWA, 2001) e pelo

que se verifica no quadro abaixo as atividades consomem recursos de diversas maneiras.

Alguns recursos como matéria-prima e mão-de-obra direta são naturais e diretamente

identificáveis com atividades e produtos. Outros podem ter sua identificação direta

pesquisada através do ABC e alguns são de difícil identificação.

.

Figura 7 - Identificação dos Custos com Atividades/Produtos

Fonte: NAKAGAWA, Masayuky (1997)

Ao utilizar o ABC para pesquisar a identificação mencionada no quadro, verifica-

se que há um foco central: a "análise das atividades". Embora o ABC seja apenas um

dado, seu valor intrínseco em termos de aperfeiçoamento e consequente utilidade

informativa poderá eventualmente ser prejudicado pelo alto volume de dados que se

tornam disponíveis diariamente, armazenados em computadores de grande capacidade

de memória e processamento ou transferidos para os relatórios gerências. O uso

inteligente do sistema de custeio por atividades depende de técnicas descritas ao longo

dos próximos tópicos. Permitindo assim que o custeio por atividades possa ser também

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uma ferramenta de gestão útil para entender os custos que realmente geram valor na

organização (MARTINS, 2000)

Algumas premissas devem ser levadas em conta no processo de implementação

do sistema de custeio ABC em qualquer organização (CHIANG, 1997). Primeiramente, a

gestão baseada em atividades significa mudanças na gestão de negócios e na relação

de forças. Sendo assim, é ideal que elas reflitam a todo momento sobre a necessidade

de execução de uma determinada atividade. Um segundo ponto é que a gestão baseada

em atividades inevitavelmente encontrará resistência. A questão é superar as resistências

e não as desprezar; e para isso, é ideal a presença de um patrocinador forte, um agente

de mudança. E ainda, a gestão baseada em atividades só acontece de cima para baixo,

com muita determinação e comprometimento da alta administração.

A partir da pesquisa bibliográfica (NAKAGAWA, et al, 2001), foi possível identificar

algumas fases comuns entre os autores a respeito do processo de implementação do

ABC. Encontram-se, abaixo, o detalhamento de cada uma delas.

2.3.2. Coleta e análise de informações das atividades

Após serem definidos com clareza os objetivos, o escopo e os produtos do ABC,

as próximas etapas são o levantamento e identificação das atividades e sua posterior

análise. De acordo Nakagawa (2001), alguns cuidados com a escolha da maneira a ser

utilizada para a realização do levantamento e identificação das atividades, são de extrema

importância para o sucesso do desenho e implementação do ABC, assim como o não

dispêndio de recursos ou retrabalho. Segundo Nakagawa (2001) as técnicas mais

utilizadas para tal fim, são:

• Observação: A forma mais rápida e econômica de coleta de informações. Requer

grande capacitação e experiência do observador para sua utilização. Não é capaz de

obter tudo o que se necessita de informações. Geralmente é utilizada como complemento

de outras técnicas.

• Registros de tempos: é necessário instituir um registro de tempo para as

atividades que desejamos analisar. Assim, são utilizadas algumas amostragens

periódicas, em conjunto com entrevistas, a fim de organizar uma matriz de atividades e

tempos gastos com cada uma delas.

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• Questionários: é considerada a técnica mais utilizada e a alternativa mais viável,

especialmente quando envolve um grande número de gerentes a serem entrevistados.

São mais fáceis e rápidos do que as entrevistas e quase sempre possibilitam informações

mais consistentes e elaboradas. Podem ser utilizados, geralmente, com as seguintes

finalidades:

1. Preparação de entrevistas: facilita a formulação das entrevistas, identificando

os gerentes a serem entrevistados e fornecendo dicas sobre como abordar determinadas

questões;

2. Coleta de dados primários: neste caso, substituem os registros de tempos e

entrevistas. No entanto, fica fadado a ignorar importantes insights e ainda perde o

feedback.

3. Follow-up: são utilizados para assegurar a eficácia do desenho ABC,

incorporando novas atividades e respectivos vetores/direcionadores de custos ou

eliminando as que já não mais existem ou foram alteradas.

• Storyboards: é uma técnica que procura solucionar e/ou discutir sobre

alguns problemas, através da reunião das pessoas envolvidas com eles. É muito utilizado

na coleta de informações para o desenho e implementação do ABC.

• Entrevistas: Conduzidas sob a forma de diálogos, é considerada o

elemento-chave para o desenho e implementação do ABC. Durante sua realização, as

informações fluem dos dois lados, com o entrevistador coletando os dados necessários,

e com os gerentes esclarecendo seus questionamentos sobre o método ABC. Mesmo

mais demoradas e caras que as técnicas anteriores, são as mais eficazes para o sucesso

na implementação do ABC. Os entrevistadores, porém, devem ter experiência e

treinamento para a realização do levantamento dos dados.

As atividades e os processos devem ser documentados e colocados de forma a

facilitar a compreensão da sequência e momento em que ocorrem (NAKAGAWA, 2001).

A observação das atividades, dando maior transparência ao processo como um todo, é

uma forma simples de se agrupar as atividades. Tendo todas as atividades documentadas

e validadas pelos responsáveis pela execução, a formulação de um “dicionário de

atividades” garante o controle de todas as informações referentes a cada atividade. Sua

utilização permite total compreensão de cada atividade identificada. O “Dicionário de

atividades” deve fornecer informações como: nome, descrição detalhada, processo, fonte

da informação, departamento, unidade, entre outras.

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2.3.3. Mapeamento e compilação dos recursos consumidos

Esta fase implica na identificação de todos os recursos consumidos na execução

das atividades. Grande parte dos recursos é reconhecida por meio de anotações

elaboradas na identificação das atividades, mas a realização de algumas entrevistas com

os responsáveis pelas atividades, para identificar os recursos consumidos, também se

torna de extrema importância. A Contabilidade, passa a ser a principal fornecedora de

informações sobre os recursos em um projeto ABC, por registrar todos os gastos e

despesas de uma empresa. De acordo com a ECR Brasil (1998), as principais fontes de

informação de recursos em uma empresa são: relatório de gastos / despesas por centro

de custo; balancete contábil; folha de pagamento; controle de ativo fixo e demonstração

de resultado. Na empresa estudada os custos foram obtidos através de relatórios e

tabelas previamente fornecidas pela empresa em questão.

2.3.4. Definição dos direcionadores de recursos e sua alocação para

as atividades

Os direcionadores de recursos, consistem nos critérios pelos quais os recursos

serão alocados às atividades. Aqui, é necessária muita minuciosidade na escolha do

critério de alocação. A ele, está relacionado o sucesso quanto à mensuração dos recursos

consumidos pelas atividades e consequente sucesso da implementação do ABC. A

escolha de direcionadores incorreta compromete todo o ABC. É importante buscar o

direcionador ideal, não se preocupando se as informações existem ou não. Caso elas não

sejam explícitas, torna-se necessário fazer levantamentos no sistema de informações da

empresa, assim como entrevistas. Se não existirem, deve-se fazer uso de direcionadores

substitutos.

2.3.5. Escolha dos direcionadores de custos de atividades (cost

drivers) e atribuição de custos às atividades

A atribuição dos custos às atividades ocorre com a escolha sua relação com os

direcionadores de custos de atividades. Os direcionadores permitem saber quando a

atividade consumiu certo recurso. Desta forma, permite identificar quantas vezes a

atividade é realizada para um determinado fim, gerando os devidos custos. Segundo

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Martins (2003), a alocação dos custos deve ser feita da forma mais criteriosa possível, de

acordo com a seguinte ordem de prioridade: alocação direta, rastreamento e rateio. A

alocação direta se faz quando existe uma identificação clara, direta e objetiva de certos

itens de custos com certas atividades, e pode ocorrer com salários, depreciação, viagens,

material de consumo, etc. O rastreamento é uma alocação com base na identificação da

relação de causa e efeito entre a ocorrência da atividade e a geração dos custos. Essa

relação é expressa através de direcionadores de custos de primeiro estágio, conhecidos

como direcionadores de custos de recursos, ou seja, recursos para as atividades. Em

outras palavras, o rastreamento procura analisar a verdadeira relação entre o custo e a

atividade através do direcionador de recurso. Ou seja, procura identificar o que é que

efetivamente gerou o custo de maneira racional e analítica de forma a dirimir as possíveis

distorções. O rateio é realizado apenas quando não há possibilidade de utilizar nem a

alocação direta nem o rastreamento.

2.3.6. Vantagens e limitações do sistema ABC

Entre as vantagens do sistema ABC pode-se elencar:

1- Não restringir a análise ao custo do produto e sua lucratividade. A análise do

ABC permite que os processos ocorridos na empresa sejam custeados, como no caso da

empresa estudada, pois são compostos por atividades que se inter-relacionam. Com isso,

possibilita a visualização das atividades que podem ser melhoradas, reestruturadas ou,

até mesmo, eliminadas dentro de um processo, de forma a melhorar o desempenho

competitivo da empresa (COGAN, 1994).

2- Compreender o comportamento dos custos, melhorando assim as previsões

dos custos variáveis a longo prazo, facilitando até a elaborações de modelos estatísticos

de previsibilidade, o que é relevante para a gestão estratégica (INNES e MITCHELL,

1990).

3- Um custeio dos produtos mais lógico e abrangente. O sistema ABC fornece

informação relevante no que diz respeito à compreensão e avaliação dos recursos

consumidos em toda a cadeia produtiva de uma empresa, para suportar as decisões

estratégicas da empresa, como por exemplo, aumentos de preços, marketing e mix de

produtos comercializados, de forma a aumentar a eficiência e rentabilidade da empresa.

Permite, igualmente, identificar e gerir custos e proveitos que os sistemas de custeio

tradicional não permitem sequer identificar (AKYOL et al, 2007).

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Entretanto, o método ABC também possui algumas limitações ou restrições. Para

Leone (2000), a aplicação do critério ABC na análise dos custos e despesas indiretos

atribui todos os itens indiretos para os estoques dos produtos, o que nem sempre é

interessante. Outra desvantagem apresentada por Leone (op. cit.) diz respeito à aparente

transformação de custos fixos em custos variáveis, isto é, quando os custos e as

despesas são apropriados às atividades, o critério parece não se interessar pela

dicotomia dos custos e das despesas em fixas e variáveis, simplesmente apropriando

esses custos e despesas aos produtos ou serviços através dos direcionadores. Todos os

custos e despesas serão considerados variáveis diante da unidade de medida que define

o direcionador de custos. Assim, o critério ABC apuraria custos unitários excessivamente

altos em um período de produção abaixo da capacidade normal da empresa.

Por sua vez, Catelli e Guerreiro (1994, p. 324) apontam como limitações inerentes

ao ABC os seguintes pontos:

• Todo relacionamento de custos fixos das atividades com as unidades individuais

de produtos por meio dos cost drivers está sujeito a fortes doses de subjetividade, assim

como ratear esses custos proporcionalmente à mão-de-obra direta (não existe o critério

objetivo isento de discussões);

• Todas as atividades apresentam diferentes níveis de volume, portanto teremos

no sistema ABC diferentes custos unitários por atividade com os diferentes níveis de

volume;

• Tendo em vista que o emprego de tecnologias modernas de produção tem

aumentado os custos fixos proporcionalmente aos custos variáveis, esse método de

custeio conduzirá a resultados proporcionalmente mais errados;

• O uso do ABC faz com que se transformem custos fixos em custos variáveis. Ou

seja, sempre que se apura o custo fixo unitário é modificada a verdadeira natureza

comportamental do elemento de custo, gerando informações distorcidas;

• O processo de rateio de custos fixos gera informações que impossibilitam a

comparabilidade entre os custos de empresas concorrentes;

• O sistema ABC não aborda conceitos avançados de mensuração, tais como valor

econômico, custos de oportunidade, equivalência de capitais, custos correntes de

reposição, entre outros. Assim, além da natural distorção dos custos causada pelos

critérios de rateios, os objetos de custeio são medidos de uma forma que não expressa

os seus valores econômicos.

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Cogan (1994, p. 7) acentua que o ABC, em sua forma mais detalhada pode não

ser aplicável na prática, em virtude de exigir um número excessivo de informações

gerenciais que podem inviabilizar sua aplicação. O custo da coleta e manipulação

detalhada teria que justificar seu benefício. Numa fábrica, pode-se detectar mais de cem

atividades que contribuem para o "overhead" - caso se pense numa apuração exata de

todas essas atividades, o ABC seria impraticável.

2.3.7. Quando usar o custeio ABC

Na reflexão sob a quando utilizar o custeio ABC é valido ressaltar que em vez de

apenas buscar novas formas de rateio para os custos indiretos, como muitas empresas

já estão até mesmo fazendo, o ABC busca facilitar, na verdade, a implementação de um

processo de mudanças de atitudes na empresa, ou seja, o ABC deve ser visto como um

agente de mudança visando a redução de custos (COOPER,1998).

Pelos sistemas tradicionais de controle gerencial tem se constatado que a análise

de variação de preço, eficiência, gastos e volume tem sido prejudicada devido as grandes

distorções de custos quando esses são calculados nesses sistemas do tipo VBC (Volume

Based Costing), abrangendo os sistemas de custeio por absorção e o sistema de custeio

variável, comparados com os calculados pelo ABC. Quando essas divergências

começam a influenciar no resultado da empresa está na hora de se aprimorar os sistemas

de custos, sendo o ABC uma alternativa (COOPER,1998). Segundo Cooper (1998), é

possível desenhar um sistema ótimo de custos o qual pode ser muito útil para se

determinar o momento do uso do ABC. Então se torna necessário considerar o impacto

das variáveis, diversidade, erro de decisões e custo de mensuração sobre a acurácia

desejada da informação de custo.

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Figura 8 - Sistema Ótimo de Custos

Fonte: NAKAGAWA, Masayuky

O melhor sistema de custos será então aquele que minimize a soma dos

custos de mensuração de erro e aquele em que o custo marginal, com melhorias

introduzidas para se obter informações mais acuradas, revela igual ao benefício

marginal daquela melhoria (COOPER,1998).

Uma vez convencida das vantagens e benefícios do ABC a empresa deverá

encará-lo como um investimento e desenhar uma estratégia adequada de implementação

alocando todos os recursos necessários ao seu sucesso.

Segundo Cooper (1998), o sucesso na implantação do ABC depende de quatro

fatores chaves:

1º) O ABC tem o suporte e a participação da alta administração da empresa em

seu projeto de implementação;

2º) O desenho do ABC, sua metodologia e resultado da implementação são

claramente compreensíveis e explicáveis;

3º) As informações geradas pelo ABC, seu uso e metodologia são facilmente

acessíveis;

4º) Todos os envolvidos no projeto ABC sentem-se seu dono.

Contribuem também para o sucesso do desenho e implantação do ABC os

seguintes fatores:

Os relatórios gerados pelo ABC devem ser úteis;

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O modelo ABC da empresa deve ser sempre atualizado;

Os sistemas de suporte do ABC devem ser sempre melhorados;

Cada gerente deve ter o ABC que atenda suas necessidades específicas;

Os usuários devem receber educação continuada em ABC.

Seguindo essas orientações e desenho da implantação a empresa terá

aumentadas as chances de sucesso na implantação e uso do sistema de custeio ABC.

.

3. METODOLOGIA

3.1 Objetivos e métodos escolhidos

Este trabalho tem por objetivo estudar, através de pesquisa bibliográfica e dados

em campo, exemplificar a utilização de um sistema de custeio ABC dos serviços

prestados pelo CSC de uma Holding de educação básica, além de aprofundar o

entendimento sobre os custos indiretos da empresa X. A empresa em questão é um

empreendimento no mercado de educação básica. Tendo em vista seu pouco tempo de

fundação, ainda precisa evoluir em muitos aspectos, sobretudo no que diz respeito ao

gerenciamento e controle de custos.

Devido ao seu crescimento exponencial nos últimos anos, a empresa recebeu

aportes financeiros de fundos de investimentos, o que tornou explícito tanto a

necessidade de evolução de processos internos e relatórios financeiros, com o objetivo

de manter os custos diretos e indiretos enxugados.

Atualmente, não há nenhum sistema de custeio dos custos do CSC. Todos os

gastos com pessoal, suprimentos, custos materiais, dentre outros, ficam alocados na

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própria Holding. A empresa X possui escolas com diferentes culturas e público alvo,

números de alunos variados, situadas em diversos estados do país.

Sendo assim, é possível perceber que se trata de um grupo com unidades de

negócio heterogêneas. Dessa forma, é possível que as UNs demandem diferentes mix

de atividades do CSC, além de volumes diferenciados de atividades.

Exposto isso, o grupo optou por usar a empresa X para um estudo de caso a fim

de exemplificar a utilização de um sistema de custeio ABC, chegando ao custo unitário

de cada uma das atividades prestadas pelo CSC, e alocando esses custos indiretos nas

UNs, a partir de um pool de direcionadores de custos.

Este estudo surgiu, assim, na sequência do descontentamento da gestão da

empresa com a ausência de uma melhor mensuração dos custos associados aos serviços

oferecidos pelo CSC. Segundo Innes e Mitchell (1990) o custeio ABC permite, em

determinados casos, elaborar um custeio mais preciso, particularmente em empresas

com elevados custos indiretos e uma ampla gama de produtos e serviços. Tal

característica pode ser observada em um grupo com diversas unidades de negócios com

peculiaridades próprias.

Dessa forma, a opção pelo sistema ABC resultou da união da demanda da

empresa por aprofundar o entendimento dos custos indiretos das unidades de negócio,

ou seja, dos custos do CSC, com a vontade dos integrantes do grupo de exemplificarem

a utilização de um sistema de custeio em um estudo de caso real.

A metodologia utilizada no presente projeto de graduação inclui pesquisa

bibliográfica, documental e eletrônica, análise de dados disponíveis na literatura sobre os

sistemas de custeio ABC e gestão, tanto o estudado como os outros alternativos, bem

como cases e estudos relativos à gestão de um CSC.

. Foram utilizados dados internos da empresa, principalmente no que diz respeito

aos custos operacionais do CSC, além do histórico de atividades prestadas às unidades

de negócio, bem como informações sobre as atividades que integram cada uma das

principais atividades que compõem o catálogo do CSC, sendo todos eles de grande

importância no desenvolvimento dos estudos analíticos.

O estudo de caso ilustra a implementação de um sistema de custeio ABC em

um CSC. O estudo em campo permite a análise de um fenômeno contemporâneo,

inserido no seu contexto real e em profundidade (YIN, 2014).

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Esse tipo de pesquisa pode ser entendido como uma análise onde, após a coleta

de dados, é realizada um estudo das relações entre as variáveis para uma posterior

determinação dos efeitos resultantes em uma empresa, sistema de produção ou produto.

Para Perovano (2014) esta análise é definida como estudo de caso.

3.2 Técnicas de levantamento de dados

A coleta de dados pode ser uma tarefa difícil e complexa, e se não for bem

planejada e conduzida, todo trabalho de investigação poderá ser prejudicado (YIN, 2005).

O planejamento da pesquisa “assegura a direção, rumo às informações que o problema

requer e, ao mesmo tempo, preserva a ética” (ZANELLI, 2002, p. 82).

Tendo em vista a complexidade do levantamento de dados em um estudo de caso,

foi elaborado um planejamento operacional para a obtenção de dados:

1. Contato formal com a organização a fim de obter a autorização para realização

da pesquisa: A referida empresa aceitou repassar todas as informações confidenciais que

foram necessárias para o bom andamento deste projeto. Entretanto, ela recorreu ao

direito de permanecer anônima e não ter seus custos reais divulgados. Com isso, nem o

nome da empresa nem os valores reais de custo serão divulgados.

2. Explanação dos objetivos do estudo para a organizações: A cada reunião ou

alinhamento realizado, o propósito deste trabalho foi colocado de maneira clara e objetiva,

gerando assim maior transparência e engajamento dos envolvidos direta e indiretamente.

3. Definição das pessoas a serem envolvidas: A gestão baseada em atividades só

acontece de cima para baixo, com muita determinação e comprometimento da alta

administração (CHIANG , 1997). Dessa forma, foi necessário envolver a alta hierarquia

da empresa. Dentre eles, podemos destacar a participação ativa dos diretores do

departamento financeiro e do CSC, além da ajuda direta de todos os gerentes e

coordenadores dos setores que compõem o centro de serviços compartilhados.

4. Coleta das evidências, por meio de diversas técnicas: Foram diversas técnicas

de coleta de dados utilizadas. Dentre elas, pode-se destacar a pesquisa documental

realizada a partir de documentos, contemporâneos ou retrospectivos. Nesse contexto, foi

realizada pesquisa documental de primeira mão, que são os documentos que não

receberam qualquer tratamento analítico, tais como base de custos com pessoal, com

materiais operacionais, entre outros, extraídos diretamente do sistema integrado de

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gestão empresarial. Também foi realizada pesquisa documental de segunda mão, que

são documentos que de alguma forma já foram analisados, tais como relatórios

gerenciais, manuais internos e etc.

Além da pesquisa documental, a pesquisa eletrônica representou fonte importante

de informação, principalmente a home page oficial da empresa estudada. Além das

pesquisas, houve a elaboração de questionários escritos respondidos pelos membros da

empresa, sem a presença dos pesquisadores. Nele, existiam tanto perguntas fechadas,

quanto perguntas abertas e mistas. Esse método foi adotado principalmente em alguns

períodos do mês, onde a reunião presencial era praticamente impossível, devido ao

excesso de demandas internas dos departamentos. Entretanto, sempre que possível,

foram realizadas entrevistas presenciais com o objetivo de esclarecer quaisquer dúvidas

que poderiam surgir e também adaptar os questionamentos de acordo com as novas

informações obtidas no transcorrer da conversa.

Por fim, também foram realizadas observações sistemáticas onde pesquisador

não se integra ao grupo observado, permanecendo de fora. Presencia o fato, mas não

participa dele, não se deixa envolver pelas situações, fazendo mais o papel de

espectador. Essa técnica foi utilizada sobretudo para validar os valores repassados ao

grupo acerca do tempo que as atividades consumiam, como por exemplo nas atividades

de exclusão de serviço, baixa manual de boleto, entre outros.

5. Devolução aos respondentes/organização para validação ou não das evidências

coletadas: A cada etapa avançada neste projeto, os números, resultados e percepções

eram compartilhados e validados pelos responsáveis das áreas envolvidas. Dessa forma,

a tarefa se tornou mais fluida, evitando ruídos na comunicação e consequente retrabalho

devido a qualquer tipo de erro.

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4. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ANALISADA

4.1 Caracterização

A empresa estudada, referida como empresa X, é uma holding de educação básica

e com apoio de um dos maiores fundos de investimentos em educação do país está

adquirindo e criando redes de escolas de qualidade acadêmica diferenciada, que são

sustentadas por uma plataforma pedagógica exclusiva.

Hoje, o grupo reúne dez grandes redes de escola distribuídas no Rio de Janeiro,

Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Brasília e Rio

Grande do Norte que somam um total de 70 mil alunos e mais de 5 mil colaboradores.

Além disso, conta com uma rede de escolas parceiras ainda maior, com

instituições do Rio de Janeiro ao Pará.

4.2 Organograma da Empresa

O organograma da empresa X é apresentado na figura 9 com destaque para 4

áreas subordinadas à Presidência da empresa. São elas:

i) Escolas Premium: são escolas com mensalidade média mais elevada,

combinando excelência acadêmica, desenvolvimento socioemocional e

cidadania global, além de oferecer um currículo forte em português e inglês.

Ao mesmo tempo, introduz práticas inovadoras como o uso de espaços

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criativos — Makerspace e MediaLab —, aulas e eventos de inteligência de

vida (projeto socioemocional), intenso uso de tecnologia, aulas eletivas,

equipes esportivas e programas para estudos fora do Brasil.

ii) Escolas de Excelência: Possuem ticket médio mais baixo, se comparado às

Escolas Premium. O sucesso dessas unidades é o resultado da busca pela

excelência de ensino. O trabalho é realizado por uma equipe que prima por

transparência e ética – e sabe individualizar a relação que nutre com pais e

alunos. Há vários anos, essas escolas garantem lugar entre as 10 melhores

escolas do Brasil, a partir dos resultados obtidos no Exame Nacional do Ensino

Médio. Além disso, conquistam também outros resultados acadêmicos

expressivos. Tais resultados consistem, por exemplo, em aprovações nas

melhores universidades e nos principais concursos militares do Brasil: Colégio

Naval, Epcar, Espcex, IME, ITA, entre outros.

iii) Holding: São as diferentes áreas da Central da empresa. Entre elas, podemos

destacar o Financeiro, na qual está inserido o setor de Contabilidade,

Planejamento financeiro e Fusões e Aquisições (M&A), Gente e Gestão, TI,

CSC, Jurídico, entre outros.

iv) Sistema de Ensino: Toda a área responsável pela plataforma de ensino da

empresa X. A plataforma de ensino, desde seu conceito até sua execução, é

uma grande inovação no sistema tradicional. Ao proporcionar um currículo

completo, incluindo habilidades acadêmicas e socioemocionais,

personalização do estudo por meio da tecnologia, material didático atualizado

e contextualizado, além de consultorias pedagógica e operacional dedicadas,

essa plataforma de ensino se firma como uma evolução em termos de ensino

e aprendizado.

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Figura 9 - Organograma da Empresa

Fonte: Elaboração própriaElaboração própria

4.3 Estrutura organizacional e funcionamento do CSC

O CSC é responsável pelas seguintes áreas: pessoal, cobrança, faturamento,

contas a pagar e atendimento como mostrado na figura 10 e descritas a seguir. A opção

pelo uso do CSC é deixar que as unidades de negócio (escolas) se concentrem nas

atividades foco, que são relacionadas ao ensino dos alunos.

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Figura 10 - Estrutura do CSC

Fonte: Elaboração própriaElaboração própria

I. Departamento pessoal (DP): Responsável pelo processo de admissão

e integração de novos funcionários, bem como a atualização da ficha

cadastral dos colaboradores. Além disso, é responsável por todo o

cálculo e processamento da folha de pagamento dos funcionários,

além de seus respectivos descontos, encargos e impostos. Também é

responsável pela gestão do benefício de vale transporte, férias, folha

de ponto, banco de horas, entre outras atividades.

II. Cobrança: É responsável pela recuperação dos títulos em aberto, bem

como pela prevenção de inadimplência. Para isso, o setor utiliza

mensagens por e-mail e sms, que lembram os responsáveis

financeiros de realizarem o pagamento antes que ele vença.

Entretanto, se o responsável financeiro se tornar inadimplente há mais

de 30 dias, o contato por telefone, e-mail e sms é realizado, a fim de

realizar um acordo dos títulos em aberto. Não havendo sucesso, se o

débito exceder o período de 90 dias em aberto, o responsável pode

receber cartas de cobrança, ou ser incluído no serviço de proteção ao

crédito.

III. Conciliação e faturamento: Uma vez que os alunos assinam o contrato,

esse setor é responsável por gerar periodicamente os lançamentos

financeiros no ERP referentes a esses alunos. Então, os boletos são

gerados no sistema, registrados no banco e enviados aos

responsáveis financeiros. Paralelamente, a nota fiscal é emitida, tanto

para os serviços contratados quanto para o material didático. Após

isso, os pagamentos são identificados e ocorre a conciliação dos

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valores recebidos. Em caso excepcionais, há o cancelamento das

notas fiscais e dos boletos registrados no banco.

IV. Compras e contas a pagar: Setor responsável por todas as atividades

relacionadas ao processo de aprovação de pedidos de compras de

materiais. Também responsável pela realização de pagamentos, tanto

manuais quanto automáticos, incluindo as etapas de preparação de

remessas e eventuais cancelamentos de pagamentos agendados.

Além disso, contempla as atividades de identificação de rejeições de

pagamento. Por fim, ainda é encarregado de todas as atividades

referentes a movimentações financeiras, ou seja, aplicações de

excedentes de caixa.

V. Atendimento: Setor responsável por atender às principais demandas,

tanto das unidades como das diferentes áreas da Holding como do

Sistema de Ensino. Dessa forma, há uma série diversificada de

atividades que estão sob a responsabilidade desse setor, como

alteração do responsável financeiro do aluno no cadastro do sistema,

alteração do plano de pagamento do serviço contratado e

processamento de segunda via de vale transporte.

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5. ESTRUTURA DE CUSTOS Custos diretos das

Unidades de Negóc

5.1 Alocação dos custos das atividades prestadas pelo CSC

A empresa estudada elabora relatórios mensais nos quais apresenta a

contribuição de cada uma das unidades de negócios que compõem o grupo, dentre

outras informações essenciais ao conselho e aos investidores da empresa. De modo

geral, nesses relatórios os custos variáveis, em sua maioria, das UNs são alocados

nelas mesmas. Entretanto, os custos oriundos dos serviços prestados pelo CSC às UNs

(custos indiretos) não são alocados nelas próprias, como podemos ver na figura 11.

A empresa X elabora relatórios mensais nos quais apresenta o que a empresa

chama de contribuição LAJIDA de cada uma das unidades de negócios que compõem o

grupo. Os custos diretos de produção como professores, aluguel e material didático são

subtraídos da receita para obter o lucro bruto como mostrado na figura 11. Do lucro bruto

subtrai-se os outros custos diretos como salários e bônus de funcionários, serviços de

terceiros, vendas e marketing e provisão para devedores duvidosos obtendo o que a

empresa chama de contribuição LAJIDA. Trata-se de um parâmetro gerencial e como tal

a empresa pode defini-lo como achar melhor para suas necessidades. Observa-se que

os custos indiretos tanto dos serviços compartilhados como outros custos indiretos da

holding não estão alocados as unidades de negócio. Trata-se de um procedimento usual

e que tem a vantagem de evitar qualquer alocação de custo indireto que sempre

envolverá imprecisões. Por outro lado, não se tem desta forma uma ideia da rentabilidade

real de cada negócio, o que não parece ser importante para a empresa no momento, mas

pode vir a ser importante no caso de venda ou spin off de somente uma das unidades.

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Figura 11 - Estrutura de Custo Atual

Fonte: Elaboração própria

5.2 Estrutura de custos das diferentes UNs

5.2 Estrutura de custos das diferentes UNs

Considerando as unidades de negócios, como o objeto de custo da empresa

estudada, apresentamos na tabela da figura 12 a estrutura dos principais custos

diretamente alocados nelas no ano de 2018. Os valores foram multiplicados por um valor

constante, de forma a garantir a privacidade das informações, visando manter mantendo

a proporcionalidade entre os dados apresentados.

Considerando as unidades de negócios como o objeto de custo, apresentamos na

figura 12 a estrutura dos custos diretos rastreados às diferentes unidades de negócio

da empresa X em 2018. Observa-se que professores, funcionários e bônus de

funcionários representam 67% dos custo das UNs. Aluguel, material didático e

serviços prestados por terceiros representaram outros 26% dos custos direto, como

descrito de forma mais detalhada a seguir. Os valores foram multiplicados por um

valor constante, de forma a garantir a privacidade das informações, mas mantendo a

proporcionalidade entre os dados apresentados.

valores em R$ MM

Real% do total

de custosReal

% do

total de

custos

Real% do total

de custosReal

% do total de

custos

Receita líquida 182,8 n.a. 182,8 n.a. 0,0 n.a. 0,0 n.a.

(-) Professores -59,0 36% -59,0 36% 0,0 n.a. 0,0 n.a.

(-) Aluguel -14,0 9% -13,8 8% 0,0 n.a. -0,3 0%

(-) Material didático (MD) -8,5 5% -8,5 5% 0,0 n.a. 0,0 n.a.

Lucro bruto 101,6 n.a. 101,6 n.a. 0,0 n.a. 0,0 n.a.

(-) Funcionários -43,5 27% -34,3 21% -1,4 1% -7,8 5%

(-) Oper., esc. e outros -19,8 12% -16,1 10% -0,3 0% -3,3 2%

(-) Vendas e marketing -6,2 4% -6,2 4% 0,0 n.a. 0,0 n.a.

(-) Provisão para devedores (PDD) -8,0 5% -8,0 5% 0,0 n.a. 0,0 n.a.

(-) Bônus a funcionários -4,9 3% -1,8 1% -0,3 0% -2,8 2%

Contribuição LAJIDA 19,3 n.a. 35,2 n.a. -2,0 n.a. -13,9 n.a.

C ON SOLID A D O

EM P R ESA X

C ON SOLID A D O

UN sCSC

Demais áreas

Central

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Figura 12 - Custos Diretos

Fonte: Elaboração própria

● Professores:

Corresponde a 40% do total dos custos alocados nas unidades de negócio no

ano de 2018. Essa linha consolida todas as despesas inerentes à professores e

monitores. Dentre elas, podemos destacar as de natureza salarial, como por exemplo

os proventos devido à hora aula recebidos pelos professores e monitores da rede, e

outros eventos como direito autoral e gravação de aula em vídeo.

Além disso, também agrupa os gastos com benefícios como assistência médica,

hospitalar e odontológica, plano de saúde, vale transporte, exame médicos e cursos de

aperfeiçoamento e capacitação. Por fim, também contabiliza os encargos sobre os

docentes como INSS, FGTS, entre outros encargos.

Naturalmente, é a linha de custos mais representativa em todas as UNs, dado

que um dos principais pilares do grupo é ter um ensino de excelência que possibilite não

só a aprovação em diversos concursos e vestibulares, mas também um ensino forte e

completo desde o ensino infantil. Para isso, todas as unidades de negócios possuem

professores com larga experiência pedagógica e muitos anos de prática, o que

naturalmente tende a elevar a hora-aula média. Além disso, o processo seletivo de

novos professores e monitores também é criterioso, prezando sempre por profissionais

excelentes.

Analisando a distribuição entre as diversas unidades de negócios, é possível

perceber que não há grandes variações entre elas, exceto pelas UN “E” e “G”, que se

distanciam da média de 40%. Nessas UNs, há um motivo peculiar para esse desvio. A

valores em R$ MMReal

% do

total de

custos

Real

% do

total de

custos

Real

% do

total de

custos

Real

% do

total de

custos

Real% do total

de custosReal

% do

total de

custos

Real

% do

total de

custos

Real

% do

total de

custos

Receita líquida 182,8 47,2 28,9 16,6 2,132 100% 17,2 10,3 5,1

(-) Professores -59,0 40% -15,3 42% -8,9 41% -6,8 43% -1,197 42% -5,6 35% -3,6 41% -1,4 34%

(-) Aluguel -13,8 9% -3,9 11% -2,0 9% -1,1 7% -0,526 19% -1,4 9% -0,5 6% -0,5 11%

(-) Material didático (MD) -8,5 6% -2,0 6% -1,3 6% -1,2 8% -0,086 3% -0,2 2% -0,4 5% -0,1 2%

Lucro bruto 101,6 26,0 16,7 7,4 0,323 10,0 5,8 3,2

(-) Funcionários -34,3 23% -7,9 22% -4,9 22% -3,8 24% -0,543 19% -4,4 28% -2,0 23% -1,6 38%

(-) Oper., esc. e outros -16,1 11% -3,4 10% -2,2 10% -1,5 10% -0,125 4% -3,6 22% -0,8 9% -0,5 13%

(-) Vendas e marketing -6,2 4% -1,4 4% -0,8 4% -0,9 6% -0,187 7% -0,5 3% -0,6 7% -0,0 1%

(-) Provisão para devedores (PDD)-8,0 5% -1,9 5% -1,6 7% -0,2 1% -0,143 5% -0,1 0% -0,7 8% -0,0 1%

(-) Bônus a funcionários -1,8 1% -0,4 1% -0,2 1% -0,3 2% -0,021 1% -0,3 2% -0,1 2% 0,0 0%

Contribuição LAJIDA 35,2 10,9 7,0 0,7 -0,697 1,2 1,5 1,0

UN F UN GC ON SOLID A D O

UNUN A UN B UN C UN D UN E

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linha de funcionários tornou-se mais relevantes do que nas outras UNs, diminuindo

assim a participação dos gastos com professores. Essas duas unidades de negócios

fazem parte das Escolas Premium, que em 2018 estavam formando um núcleo de

funcionários administrativos que se tornariam uma central administrativa dessas

unidades no ano de 2019, aumentando assim os gastos com funcionários

administrativos e diminuindo relativamente o peso dos custos com

professores.Corresponde a 40% do total dos custos alocados nas unidades de negócio

no ano de 2018. Essa linha consolida todos os custos inerentes à professores e

monitores. Dentre elas, podemos destacar as de natureza salarial, como por exemplo

os proventos devido à hora aula recebidos pelos professores e monitores da rede, e

outros eventos como direito autoral e gravação de aula em vídeo.

Além disso, também agrupa os gastos com benefícios como assistência médica,

hospitalar e odontológica, plano de saúde, vale transporte, exame médicos e cursos de

aperfeiçoamento e capacitação. Por fim, também contabiliza os encargos sobre os

docentes como INSS, FGTS, entre outros encargos.

Naturalmente, é a linha de custos mais representativa em todas as UNs, dado

que um dos principais pilares do grupo é ter um ensino de excelência que possibilite não

só a aprovação em diversos concursos e vestibulares, mas também um ensino forte e

completo desde o ensino infantil. Para isso, todas as unidades de negócios possuem

professores com larga experiência pedagógica e muitos anos de prática, o que

naturalmente tende a elevar a hora-aula média. Além disso, o processo seletivo de

novos professores e monitores também é criterioso, prezando sempre por profissionais

excelentes.

Analisando a distribuição entre as diversas unidades de negócios, é possível

perceber que não há grandes variações entre elas, exceto pelas UN “E” e “G”, que se

distanciam da média de 40%. Nessas UNs, há um motivo peculiar para esse desvio. A

linha de funcionários tornou-se mais relevantes do que nas outras UNs, diminuindo

assim a participação dos gastos com professores. Essas duas unidades de negócios

fazem parte das Escolas Premium, que em 2018 estavam formando um núcleo de

funcionários administrativos que se tornariam uma central administrativa dessas

unidades no ano de 2019, aumentando assim os gastos com funcionários

administrativos e diminuindo relativamente o peso dos custos com professores.

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38

Figura 13 - Custos com Professores

Fonte: Elaboração própria

Aluguel:

● Aluguel:

Todas as unidades se estabeleceram em imóveis alugados. Essa linha

contempla o aluguel da unidade e também gastos com IPTU do imóvel. Além disso,

algumas escolas não possuem quadra na própria unidade. Dessa forma, quadras de

terceiros são alugadas a fim de possibilitar sobretudo a prática de atividades físicas por

parte dos alunos.

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39

A linha de aluguel é responsável por cerca de 9% dos custos das UNs, sendo a

UN F a que menos depende desse tipo de recurso, motivado pela isenção de aluguel

de algumas unidades, devido a acordos com antigos sócios.

● Despesas com material didático:

Responsável por 6% de todas as despesas. As UNs do grupo compram o

material didático do Sistema de Ensino da empresa X e revendem para os seus próprios

alunos, gerando assim lucro para a própria unidade de negócio. Em linhas gerais, é o

custo com a compra de material didático para revenda aos alunos.

● Funcionários administrativos:

É o segundo maior gasto das unidades de negócios, correspondendo a 23% do

total dos custos alocado nas UNs no ano de 2018. Essa linha consolida todas as

despesas inerentes à funcionários administrativos das unidades, como por exemplo

diretores, inspetores, porteiros, agentes de serviços gerais, diretores adjuntos, entre

outros.

Similarmente aos custos com professores, podemos destacar os desembolsos

de natureza salarial, e outros eventos como hora extra, férias, 13° salário, entre outros.

Além disso, também agrupa os custos com benefícios como assistência médica,

hospitalar e odontológica, plano de saúde, vale transporte, exame médicos e cursos de

aperfeiçoamento e capacitação. Por fim, também contabiliza os encargos sobre os

salários como INSS, FGTS, entre outros encargos.

Como já dito anteriormente, vale ressaltar que os funcionários administrativos do

CSC, estão alocados no próprio CSC e não nas UNs, apesar de eles prestarem diversos

serviços para todas as UNs do grupo. Mais adiante, será demonstrada a estrutura de

custos do próprio CSC. Logo, será possível entender o assunto de forma mais clara.

Analisando a distribuição entre as diversas UNs, é possível perceber que não há

grandes variações entre elas, exceto novamente pelas UNs “E” e “G”, como já

comentado. Essas duas UNs fazem parte das Escolas Premium, que em 2018 estavam

formando um núcleo de funcionários administrativos que se tornariam uma central

administrativa dessas unidades no ano de 2019, aumentando assim os custos com

funcionários administrativos.

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40

Todas as unidades se estabeleceram em imóveis alugados. Essa linha contempla

o aluguel da unidade e também gastos com IPTU do imóvel. Além disso, algumas escolas

não possuem quadra na própria unidade. Dessa forma, quadras de terceiros são alugadas

a fim de possibilitar sobretudo a prática de atividades físicas por parte dos alunos.

A linha de aluguel é responsável por cerca de 9% dos custos diretos das UNs,

sendo a UN F a que menos depende desse tipo de recurso, motivado pela isenção de

aluguel de algumas unidades, devido a acordos com antigos sócios.

● Custo com material didático:

Responsável por 6% de todo o custo direto. As UNs do grupo compram o material

didático do Sistema de Ensino da empresa X e revendem para os seus próprios alunos,

gerando assim lucro para a própria unidade de negócio. Em linhas gerais, é o custo com

a compra de material didático para revenda aos alunos.

● Funcionários administrativos:

É o segundo maior custo das unidades de negócios, correspondendo a 23% do

total dos custos diretos alocado nas UNs no ano de 2018. Essa linha consolida todos os

custos inerentes à funcionários administrativos das unidades, como por exemplo

diretores, inspetores, porteiros, agentes de serviços gerais, diretores adjuntos, entre

outros.

Similarmente aos custos com professores, podemos destacar os desembolsos de

natureza salarial, e outros eventos como hora extra, férias, 13° salário, entre outros. Além

disso, também agrupa os custos com benefícios como assistência médica, hospitalar e

odontológica, plano de saúde, vale transporte, exame médicos e cursos de

aperfeiçoamento e capacitação. Por fim, também contabiliza os encargos sobre os

salários como INSS, FGTS, entre outros encargos.

Como já dito anteriormente, vale ressaltar que os funcionários administrativos do

CSC, estão alocados na Holding e não nas UNs, apesar de eles prestarem diversos

serviços para todas as UNs do grupo. Mais adiante, será demonstrada a estrutura de

custos do próprio CSC. Logo, será possível entender o assunto de forma mais clara.

Analisando a distribuição entre as diversas UNs, é possível perceber que não há

grandes variações entre elas, exceto novamente pelas UNs “E” e “G”, como já comentado.

Essas duas UNs fazem parte das Escolas Premium, que em 2018 estavam formando um

núcleo de funcionários administrativos que se tornariam uma central administrativa

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41

dessas unidades no ano de 2019, aumentando assim os custos com funcionários

administrativos.

Figura 14 - Custos com Funcionários

Fonte: Elaboração própria

● Despesas operacionais, de escritório e outros:

Contempla em torno de 11% dos custos. Essa linha é a junção de uma ampla

série de diversas naturezas de despesas. Dentre elas, podemos destacar as despesas

operacionais das unidades de negócio como gastos com água e esgoto, luz, gás,

internet, telefone, celular, coleta de lixo, enfim são gastos inerentes à operação das

escolas. Além disso, engloba também a compra de materiais operacionais como

materiais de escritório, materiais de higiene e limpeza, entre muitos outros.

Além dos gastos já citados, contempla ainda as manutenções de aparelhos

existentes nas unidades, seguros de alunos, seguros prediais e ajuda de custo pessoal

com transporte, refeição e passagem aérea em casos específicos. Enfim, trata-se de

uma linha bastante abrangente que contém diversas naturezas como no quadro abaixo.

Dado o seu amplo espectro, é natural que haja uma grande variabilidade da sua

representatividade em relação ao total de gastos de cada uma das UNs. Apesar disso,

percebe-se que a UN “F” é a que percentualmente tem mais gastos dessa natureza.

Isso se deve ao escopo pedagógico. Por ser uma escola bilíngue, muitos professores

de outros países foram contratados para colaborar na parte pedagógica.

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Sendo assim, houve maiores custos com auxílios de estadia, transporte e

passagem aérea. A UN possui unidades com grandes espaços físicos, o que torna mais

onerosos serviços como segurança e limpeza terceirizada, coleta de lixo, gastos

relativos à manutenção do espaço físico, entre outros

● Custos operacionais, de escritório e outros:

Contempla em torno de 11% dos custos. Essa linha é a junção de uma ampla série

de diversas naturezas de custos. Dentre elas, podemos destacar os custos operacionais

das unidades de negócio como gastos com água e esgoto, luz, gás, internet, telefone,

celular, coleta de lixo, enfim são custos inerentes à operação das escolas. Além disso,

engloba também a compra de materiais operacionais como materiais de escritório,

materiais de higiene e limpeza, entre muitos outros.

Além dos gastos já citados, contempla ainda as manutenções de aparelhos

existentes nas unidades, seguros de alunos, seguros prediais e ajuda de custo pessoal

com transporte, refeição e passagem aérea em casos específicos. Enfim, trata-se de uma

linha bastante abrangente que contém diversas naturezas como no quadro abaixo.

Dado o seu amplo espectro, é natural que haja uma grande variabilidade da sua

representatividade em relação ao total de gastos de cada uma das UNs. Apesar disso,

percebe-se que a UN “F” é a que percentualmente tem mais custos dessa natureza. Isso

se deve ao escopo pedagógico. Por ser uma escola bilíngue, muitos professores de

outros países foram contratados para colaborar na parte pedagógica.

Sendo assim, houve maiores custos com auxílios de estadia, transporte e

passagem aérea. A UN possui unidades com grandes espaços físicos, o que torna mais

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onerosos serviços como segurança e limpeza terceirizada, coleta de lixo, gastos relativos

à manutenção do espaço físico, entre outros

Fonte: Elaboração própria

● Vendas e marketing:

Representa cerca de 4% do total dos custos alocados nas UNs no ano de 2018.

Essa linha tem uma natureza muito específica, pois consolida os custos com vendas e

marketing do grupo. De modo geral, esses custos ocorrem sobretudo no decorrer do

ciclo de matrículas, período do ano no qual o foco é rematricular alunos antigos e

conseguir novos alunos. Ou seja, o grupo investe em divulgação das UNs a fim de

aumentar a captação de novos alunos.

Um dos principais meios de divulgação utilizados são os bolsões. As UNs

realizam provas de bolsa a fim de conceder descontos aos futuros alunos. É uma forma

de chamar potenciais novos estudantes, divulgar a UN e suas realizações pedagógicas,

além de ser uma oportunidade de apresentar as instalações do colégio aos

responsáveis.

Figura 15 - Custos Operacionais, Escritórios e outros

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44

A divulgação dos bolsões ocorre mais frequentemente por campanhas em

rádios, revistas/jornais, busdoor e mídias sociais digitais, juntamente com a divulgação

das aprovações dos ex-alunos, ao término dos principais processos seletivos do Brasil.

Em alguns casos, ocorre até mesmo a divulgação em canais de televisão, por meio de

agências de propaganda e patrocínio de eventos.

Além dos custos com captação de novos alunos, o grupo também realiza eventos

para mitigar a evasão de alunos no decorrer do ano, ou seja, o grupo realiza campanha

de retenção dos alunos que já estudam nas unidades. Umas das formas de motivar os

alunos e também os responsáveis deles, é realizar eventos extraclasses que sirvam

tanto para desenvolver habilidades acadêmicas relacionadas ao conteúdo visto em sala

de aula, como habilidades socioemocionais, a fim de fortalecer os laços interpessoais

entre os estudantes.

Analisando os percentuais dos custos com vendas e marketing nas unidades de

negócios, não há grandes variações, exceto pela UN “G”. Como já comentado

anteriormente, essa UN faz parte das Escolas Premium do grupo. É uma UN que já atua

há décadas no estado do Rio de Janeiro, sendo seu público alvo muito focado no ensino

infantil.

Nesse sentido, historicamente há uma demanda por vagas muito maior do que

as unidades dessa UN podem ofertar. Portanto, não se justifica um investimento em

marketing e captação de novos alunos similar ao das outras unidades de negócios, dado

sua consolidação no mercado e a sua capacidade ociosa praticamente inexistente.

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45

Figura 16 - Custos com Vendas e Marketing

Fonte: Elaboração própria

● Provisão para devedores duvidosos (PDD)

É uma linha que tem mais natureza gerencial do que de desembolso de custos.

Essa linha reflete a melhor expectativa de perda por inadimplência, ou seja, representa

o valor de receita que fica em aberto frente ao total de receita que as UNs deveriam

receber. Tem grande relevância pois o resultado dessa linha é muito volátil, variando

consideravelmente conforme a mudança da estratégia de cobrança dos responsáveis

financeiros inadimplentes, num range entre 1% e 8% do total de custos diretos das Uns.

● Bônus a funcionários:

A empresa oferece um programa de participação nos lucros e resultados (PLR),

que é uma forma de remuneração variável, relacionado ao cumprimento de metas. No

período de alinhamento estratégico da empresa, são estabelecidas metas corporativas,

que são desmembradas para a diretoria executiva da empresa, e são repassadas a

todos os níveis hierárquicos menos elevados, como gerentes, coordenadores, analistas,

entre outros.

Ao término de cada ano, caso as metas propostas tenham sido atingidas, os

funcionários administrativos recebem uma bonificação (PLR), que é um múltiplo do

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salário e varia de acordo com a função desempenhada e o número de meses

trabalhados naquele ano.

5.3 Estrutura de custos da Holding

Considerando a Holding como o objeto de custo, apresentamos na figura 17 a

estrutura dos seus principais custos no ano de 2018. Os valores foram modificados, de

forma a garantir a privacidade das informações, porém mantendo a proporcionalidade

entre os dados apresentados. Observa-se que o CSC é um dos custos diretos da holding

(e indiretos para as UNs) mas muitos outros custos são relevantes para a holding. Na

verdade, os custos do CSC representam 14% dos custos diretos da Holding como

mostrado na figura 18.

Figura 17 - Estrutura de Custos da Holding

Fonte: Elaboração própria

valores em R$ MMReal

% do total

de custosReal

% do

total de

custos

Real

% do

total de

custos

Real

% do

total de

custos

Real

% do

total de

custos

Real

% do

total de

custos

Real

% do

total de

custos

Real% do total

de custosReal

% do

total de

custos

Real% do total

de custosReal

% do total

de custosReal

% do

total de

custos

Real

% do

total de

custos

Real

% do

total de

custos

(-) Aluguel -0,3 2% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% -0,3 22% 0% 0%

(-) Funcionários [C] -9,2 58% -1,4 69% -0,2 0 -0,7 68% -0,6 40% -0,6 36% -0,6 47% -0,2 63% -0,8 68% -0,9 85% -0,6 75% -0,6 47% -1,5 54% -0,6 77%

(-) Oper., terc. e outros [C] -3,6 23% -0,3 16% -0,1 15% -0,2 16% -0,5 30% -0,5 32% -0,3 27% -0,1 19% -0,2 16% -0,1 7% -0,1 13% -0,6 47% -0,6 23% -0,1 11%

(-) Bônus a funcionários [C] -3,1 19% -0,3 16% -0,1 15% -0,2 16% -0,5 30% -0,5 32% -0,3 27% -0,1 19% -0,2 16% -0,1 7% -0,1 13% -0,1 6% -0,6 23% -0,1 11%

Contribuição LAJIDA -15,9 100% -2,0 100% -0,3 100% -1,0 100% -1,6 100% -1,7 100% -1,3 100% -0,4 100% -1,1 100% -1,0 100% -0,7 100% -1,3 100% -2,7 100% -0,8 100%

AdmissõesTISedeOperações Pedagógico PresidênciaNovos

NegóciosJurídico Marketing

CONSOLIDADO

HoldingCSC Expansões Financeiro

Gente e

Gestão

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Figura 18 - Composição dos Custos da Holding

Fonte: Elaboração própria

Neste trabalho além dos custos dos serviços compartilhados outros custos

diretos da holding, descritos a seguir, serão agrupados no que chamaremos de novos

custos dos serviços compartilhados e o método de custeio ABC será utilizado para

alocar tais custos indiretos para as unidades de negócio. Vale ressaltar que não serão

todos os custos indiretos alocados as unidades de negócio, apenas os do CSC. Mas,

mais importante que calcular o custo total das unidades de negócio, o presente estudo

de caso visa ilustrar a implementação do método ABC para uma empresa de educação

com redes de escolas com diferentes públicos alvo.

● Aluguel:

De modo similar às unidades de negócios e departamentos, o prédio no qual está

situada a central administrativa do grupo também funciona por contrato de locação.

Portanto, essa linha consolida os custos com aluguel do prédio da holding, bem como

os custos com IPTU do imóvel.

É interessante ressaltar que todo o valor pago de aluguel atualmente fica alocado

no centro de custo “Central Sede”, que está consolidado na coluna de outras áreas da

central. Portanto, não há custo com aluguel alocado no CSC.

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● Funcionários [C]:

É o maior grupo de custo com a holding, correspondendo a 58% do total dos

seus custos. Essa linha consolida todas os custos inerentes à funcionários

administrativos da central, como por exemplo diretores executivos, gerentes

administrativos, coordenadores de áreas, supervisores, analistas, estagiários e

assistentes, entre outros.

● Custos operacionais, de escritório e outros [C]:

Contempla em torno de 23% dos custos. É o segundo maior grupo de custos da

central, ficando atrás apenas dos custos com funcionários administrativos. Essa linha é

a junção de uma série custos tais como energia elétrica e internet.

Além dos custos já citados, há diversas naturezas orçamentárias que sofrem com

essa limitação de não refletirem o consumo de cada área e, por consequência, ficam

concentradas em poucos centros de custo. A figura 19 sumariza essas naturezas

orçamentárias.

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Figura 19 - Custos que não Refletem o Consumo de cada Área

Fonte: Elaboração própria

No centro de custo TI, por exemplo, ficam alocados todos os custos com licença

de softwares recorrentes, mesmo sendo a utilização dessas licenças comum a todas as

áreas da empresa. Por exemplo, se o CSC contrata 10 novos funcionários e necessita,

portanto, de 10 novas licenças do pacote Office, esse custo fica alocada no centro de

custo TI, e não no centro de custo dos funcionários, que nesse exemplo é o CSC.

O racional por trás desse tipo de alocação é que, por conta do TI ser o setor

responsável por negociar, gerir e controlar as licenças de softwares, faz sentido alocar

integralmente esses custos no orçamento de TI, pois facilita o controle e a gestão de

custos, mesmo sabendo que toda a empresa se utiliza dessas licenças. Com esse

exemplo fica claro que, para levantar todos os custos do CSC, é necessário realocar

esses custos que são do CSC, porém estão alocadas em outros centros de custo.

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50

De modo semelhante ao exemplo dado, diversos custos, que são consumidos

pelo CSC e seus funcionários, estão alocadas tanto no centro de custo Sede bem como

no centro de custo TI. Alguns exemplos são custos com aluguel do prédio da sede,

manutenção de elevador, material de escritório, material de limpeza, aparelhos

eletrônicos, entre outros.

Os setores de contabilidade, planejamento financeiro da empresa X tiveram

importante papel de fornecer informações relevantes que os autores consideram

relevantes para que tal alocação pudesse ser feita. O primeiro passo foi agrupa os

custos a serem alocados em subgrupos. O objetivo é unir custos que possam ser

rateados às UNs pelo mesmo critério de rateio. A figura 20 demonstra o resultado desse

primeiro tratamento.

Figura 20 - Custos Agrupados

Fonte: Elaboração própria

Os custos indiretos foram agrupados em 3 grupos em função da escolha dos

direcionadores de custos. O primeiro grupo foram os custos com tecnologia, cujo

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direcionador foi o número de licenças ativas. O segundo grupo foram os custos os custos

de ocupação, onde o direcionador foi a área ocupada em m². Por fim, o terceiro grupo

de custos indiretos teve como direcionador o número de colaboradores.

Definidos os critérios, após validação das áreas envolvidas, o setor de

contabilidade gerou uma nova base de dados com os custos agrupados. Como

mostrado na figura 21.

Figura 21 - Rateio dos Custos

Fonte: Elaboração própria

Percebe-se que o valor total dos custos não se alterou. Entretanto, houve

redistribuição dos custos que estavam concentrados no centro de custo Sede e TI,

gerando as novas linhas de custos com tecnologia, custos com ocupação e custos com

utilização. Dessa forma, a alocação dos custos indiretos entre as UNs será mais ampla

e incluíra os três grupos de custos mencionados. Importante observar, no entanto, que

a linha de custos funcionários e bônus de funcionários, que representam quase 80%

dos geradores de custos da holding não foram alterados com esta mudança. Uma

análise mais completa do cruzamento de uso de recursos entre as várias áreas de apoio

da empresa certamente deverá aprofundar nos custos relacionados a mão de obra das

áreas de apoio, mas isto não foi feito nestes trabalho, que tem como objetivo ilustrar

possibilidades e conceitos relacionadas a alocações de custos indiretos a objetos de

custos com o uso de mais de um direcionador de custos.

5.4 Análise da rentabilidade operacional atual das UNs

Atualmente um importante parâmetro utilizado pela empresa é a contribuição das

unidades de negócio para o EBITDA ou LAJIDA da empresa. Vale lembrar que a

diferença entre EBITDA e o lucro operacional são as depreciações e amortizações. Em

uma rede de escolas são baixos os valores de depreciação e amortização assim não

valores em R$ MMReal

% do total

de custosReal

% do

total de

custos

Real

% do

total de

custos

Real

% do

total de

custos

Real

% do

total de

custos

Real

% do

total de

custos

Real

% do

total de

custos

Real% do total

de custosReal

% do

total de

custos

Real% do total

de custosReal

% do total

de custosReal

% do

total de

custos

Real

% do

total de

custos

Real

% do

total de

custosReceita líquida 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

(-) Funcionários [58%] -9,2 58% -1,4 64% -0,2 57% -0,7 63% -0,6 37% -0,6 34% -0,6 44% -0,2 51% -0,8 64% -0,9 80% -0,6 71% -0,6 72% -1,5 66% -0,6 68%

(-) Oper., terc. e outros [19%] -3,1 19% -0,3 14% -0,1 13% -0,2 15% -0,5 28% -0,5 31% -0,3 25% -0,1 15% -0,2 15% -0,1 7% -0,1 12% -0,1 7% -0,6 28% -0,1 10%

(-) Bônus a funcionários [16%]-2,5 16% -0,3 14% -0,1 13% -0,2 15% -0,5 28% -0,5 31% -0,3 25% -0,1 15% -0,2 15% -0,1 7% -0,1 12% -0,1 9% -0,1 3% -0,1 10%

(-) Custos com tecnologia [2%]-0,4 2% -0,1 2% -0,0 8% -0,0 2% -0,1 3% -0,0 1% -0,0 2% -0,0 3% -0,0 2% -0,0 1% -0,0 2% -0,0 4% -0,0 1% -0,0 6%

(-) Custos de ocupação [3%] -0,5 3% -0,1 3% -0,0 7% -0,0 3% -0,1 3% -0,0 1% -0,0 3% -0,1 12% -0,0 2% -0,0 3% -0,0 2% -0,0 4% -0,0 1% -0,0 5%

(-) Custos de utilização [2%] -0,2 2% -0,0 1% -0,0 2% -0,0 2% -0,0 1% -0,0 2% -0,0 1% -0,0 3% -0,0 2% -0,0 2% -0,0 1% -0,0 3% -0,0 1% -0,0 1%

Contribuição LAJIDA -15,9 100% -2,2 100% -0,4 100% -1,1 100% -1,8 100% -1,7 100% -1,3 100% -0,5 100% -1,2 100% -1,1 100% -0,8 100% -0,8 100% -2,2 100% -0,9 100%

FinanceiroGente e

GestãoPresidênciaPedagógicoJurídico Marketing

Novos

NegóciosOperações

CONSOLIDADO

HoldingSede TI AdmissõesCSC Expansões

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existe grande diferença entre o lucro operacional e o EBITDA. O EBITDA ou LAJIDA é

obtido subtraindo das receitas liquidas os custos e despesas operacionais, excetuando

destes custos e despesas aqueles relacionados a depreciação ou amortização, ou seja,

soma-se ao lucro operacional a depreciação e amortização para obtenção do EBITDA

ou LAJIDA.

O LAJIDA é um indicador muito usado, pois informa sobre o potencial de geração

de caixa operacional da empresa. Segundo o autor Carlos Momose (2009, p. 99), o fato

de desprezar depreciação e amortização (desvantagem) na realidade faz com que o

LAJIDA ignore os diferentes métodos de contabilização. Não existe um padrão mundial

no critério de contabilização depreciação e amortização. Isso faz com que facilite a

comparação entre empresas de locais distintos, mas no fundo a depreciação e

amortização devem ser levadas em consideração, já que reflete a necessidade de

reinvestimento.

Na empresa estudada, a tomada de decisão da alta hierarquia em expandir ou

não uma UN poderá ser com base na performance de cada UN, através de uma análise

detalhada da margem de contribuição das unidades de negócio pertencentes ao grupo,

sem fazer a alocação dos custos indiretos da holding nas unidades de negócio. Isto é

compreensível pois os custos, muitos deles fixos, que a empresa tem na holding hoje (e

inclusive representam uma vantagem competitiva da empresa) foram criados prevendo

uma expansão da empresa. A alocação desta estrutura às unidades de negócio atuais

levaria a uma rentabilidade baixa que seria irreal na medida que a dimensão desta

estrutura em geral é construída prevendo as expansões dos próximos anos. O

crescimento da empresa via aquisições e o grande investimentos da empresa no

desenvolvimento das áreas de apoio confirmam esta estratégia.

A figura 22 apresenta o DRE gerencial consolidado da empresa X no ano de

2018. Além de demonstrar todos os custos e despesas operacionais, evidencia também

uma análise vertical em relação à receita liquida. Por exemplo, os gastos com

funcionários administrativos da UN B representam 17% do total da receita líquida dessa

UN. Além disso, ela conta com uma margem de contribuição LAJIDA de 23% do total

da sua receita líquida.

A Análise Vertical (AV) ou de Estrutura, segundo Fernandes (1997, p. 66) [...] é

o processo que objetiva a medição percentual de cada componente em relação ao total

de que faz parte. A proporção de cada parte em relação ao total é definida mediante

aplicação da regra de três simples.

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53

Figura 22 - DRE Gerencial Consolidado da Empresa

Fonte: Elaboração própria

Ao analisar a margem de contribuição LAJIDA, como definido pela empresa X,

de cada uma das unidades de negócios, pode-se verificar que há 3 grupos; grupo 1,

com as UNs A, B e C com contribuições mais altas, 22%, 23% e 24% respectivamente;

grupo 2, com as UNs F e G com contribuições medianas, 15% e 19%, respectivamente

e, por fim, o grupo 3 contribuições mais baixas, UNs D e E, com 5% e 7%,

respectivamente.

As 3 UNs do grupo 1 são as que estão há mais tempo no grupo. Por esse motivo,

há uma maior padronização tanto no quadro de professores quanto no quadro de

funcionários administrativos. Além disso, essas UNs já estão sujeitas a um controle

mais rigoroso de custos, por terem suas informações completamente integradas no

sistema de gestão da empresa. Por fim, pode-se dizer que são UNs que já carregam a

cultura da empresa tendo estas maior foco com redução e controle de custos.

As UNs do segundo grupo são formadas pelas UNs F e G. São UNs com margem

de contribuição LAJIDA mediana, se comparados às demais. A UN G apresenta margem

de contribuição LAJIDA de 19%, enquanto a unidade de negócios F tem 15%. Essas

duas UN foram incorporadas ao grupo no ano de 2017. Portanto, é natural que ainda

apresentem algumas linhas de custos que desviam do padrão das UNs do grupo com

maior lucratividade.

De modo geral, a lucratividade da UN F é impactada sobretudo por maiores

custos com professores, devido ao ajuste gradual no quadro docente a fim de que a

hora-aula média esteja conforme o planejado. Quando essa UN foi adquirida, existiam

valores em R$ MM

Real

% da

receita

líquida

Real

% da

receita

líquida

Real

% da

receita

líquida

Real

% da

receita

líquida

Real

% da

receita

líquida

Real

% da

receita

líquida

Real

% da

receita

líquida

Real

% da

receita

líquida

Real

% da

receita

líquida

Real

% da

receita

líquida

Receita líquida 182,8 100% 57,5 100% 47,2 100% 28,9 100% 16,6 100% 17,2 100% 10,3 100% 5,1 100% 0,0 n.a. 0,0 n.a.

(-) Professores -59,0 -32% -17,4 -30% -15,3 -32% -8,9 -31% -6,8 -41% -5,6 -32% -3,6 -35% -1,4 -28% 0,0 n.a. 0,0 n.a.

(-) Aluguel -14,0 -8% -4,4 -8% -3,9 -8% -2,0 -7% -1,1 -7% -1,4 -8% -0,5 -5% -0,5 -9% 0,0 n.a. -0,3 n.a.

(-) Material didático (MD) -8,5 -5% -3,2 -6% -2,0 -4% -1,3 -4% -1,2 -7% -0,2 -1% -0,4 -4% -0,1 -2% 0,0 n.a. 0,0 n.a.

Lucro bruto 101,6 56% 32,6 57% 26,0 55% 16,7 58% 7,4 45% 10,0 58% 5,8 56% 3,2 62% 0,0 n.a. 0,0 n.a.

(-) Funcionários -43,0 -24% -9,7 -17% -7,9 -17% -4,9 -17% -3,8 -23% -4,4 -26% -2,0 -20% -1,6 -31% -1,4 n.a. -7,3 n.a.

(-) Oper., esc. e outros -19,8 -11% -4,1 -7% -3,4 -7% -2,2 -8% -1,5 -9% -3,6 -21% -0,8 -8% -0,5 -10% -0,3 n.a. -3,3 n.a.

(-) Vendas e marketing -6,2 -3% -2,0 -3% -1,4 -3% -0,8 -3% -0,9 -5% -0,5 -3% -0,6 -6% -0,0 -1% 0,0 n.a. 0,0 n.a.

(-) PDD -8,0 -4% -3,4 -6% -1,9 -4% -1,6 -5% -0,2 -1% -0,1 0% -0,7 -7% -0,0 0% 0,0 n.a. 0,0 n.a.

(-) Bônus a funcionários -5,4 -3% -0,5 -1% -0,4 -1% -0,2 -1% -0,3 -2% -0,3 -1% -0,1 -1% 0,0 0% -0,3 n.a. -3,3 n.a.

Contribuição LAJIDA 19,3 11% 12,9 22% 10,9 23% 7,0 24% 0,7 5% 1,2 7% 1,5 15% 1,0 19% -2,0 n.a. -13,9 n.a.

Demais

áreas

Holding

UN D UN E UN G

C ON SOLID A D

O EM P R ESA

X

CSCUN A UM B UN C UN F

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muitos professores antigos, com hora-aula bem acima do padrão do grupo. A

substituição desses professores ocorre de modo gradual, para evitar mudanças bruscas

no quadro docente, evitando-se assim altos custos rescisórios.

Ao analisar o resultado da UN G, percebemos que ela é impactada

principalmente pela linha de funcionários. Como já comentado anterior, essa é uma das

UNs Premium do grupo. Ao longo do ano de 2018, a central administrativa das Escolas

Premium ainda estava sendo formada. Logo, boa parte desses funcionários estavam

alocados na UN G, dado que ainda não existia de fato a central Premium.

Além disso, outra linha que impacta consideravelmente a rentabilidade da UN G

é a de custos operacionais. Por se tratar de um público alvo premium, onde o ticket

médio é mais elevado, há demanda dos responsáveis por atividades secundárias de

maior qualidade, como segurança terceirizada, limpeza terceirizada, consultoria

recorrente a fim de aprimorar práticas pedagógicas, entre outros.

Por fim, as UNs D e E formam o terceiro grupo, cujas rentabilidades são as

menores de todas as UNs. A unidade de negócio E apresenta margem de contribuição

LAJIDA de 7%, enquanto na UN D, essa margem é de 5% da receita líquida. Ambas as

UNs foram adquiridas e/ou criadas em 2017, porém contavam com poucas unidades.

Essas duas UNs foram as que percentualmente tiveram maior crescimento,

principalmente por meio de aquisição de novas unidades.

Por exemplo, a UN E apresenta diferenças relevante na linha de custos

operacionais. Por ser uma das UNs premium, isto se deve aos mesmos motivos

apresentados na UN G. Além disso, há um outro fator importante para entender esses

custos acima da média. A UN G é uma escola brasileira bilíngue. Por ser uma das

primeiras nesse nicho de mercado, foi necessário desenvolver todo know-how a respeito

desse assunto. Na prática, isso se reflete em maiores custos com passagem aérea para

congressos fora do Brasil, participação em palestras, custos com coaching e consultoria,

entre outros. Adicionalmente, ainda há maiores custos com funcionários administrativos,

devido à formação da central premium, como já comentado acima.

Já na UN D, temos custos com professores acima da média das demais UNs. O

principal motivo é a inadequação do quadro de professores das novas unidades ao

padrão da empresa X. A hora-aula média dessas unidades é cerca de 7% maior do que

nas demais unidades já aderentes ao padrão da empresa. Além da hora-aula, por

exemplo, havia o hábito de pagamento de gratificações de professores ao longo do ano,

devido à boas avaliações por parte dos alunos e responsáveis. Por fim, as unidades

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dessa UN se concentram em cidades do sul do país, onde o deslocamento entre as

unidades utilizando transporte público é praticamente inviável, seja por conta de pouca

oferta desse transporte ou por conta da longa distância entre as unidades. Logo, a

empresa oferece ajuda de custo de transporte, alimentação e estadia aos professores.

Outro custo acima da média na UN D encontra-se na linha de funcionários. Os

motivos são análogos aos já explicados para a linha de professores. Por fim, essa UN

também apresenta maiores custos nas linhas de vendas e marketing. Isso se deve à

divulgação das novas UN do grupo na região sul do país, onde ainda é pouco conhecida.

Figura 23 - Ranking de Lucratividade Operacional

Fonte: Elaboração própria

Classificação UN

1° C

2° B

3° A

4° G

5° F

6° E

7° D

6,8%

4,5%

24,2%

23,2%

Margem de contribuição

LAJIDA

Ranking de lucrativade operacional

19,4%

15,0%

22,4%

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6. IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE

CUSTEIO ABC NO CSC

Este capítulo tem por objetivo descrever a criação e implementação do sistema

ABC no CSC da empresa X, lembrando que alguns custos da sede e de TI da holding

foram incluídos no CSC ou Centro de Serviços Compartilhados. Trata-se, portanto de

somente uma pequena parte dos custos indiretos das UNs que serão alocadas às

mesmas. Todos os demais custos diretos da holding, que são indiretos para as

unidades de negócio são passiveis de alocação para as UNs mas como já comentado

o objetivo é ilustrar o uso do custeio ABC. Numa primeira fase serão calculados os

custos das atividades prestados pelo novo CSC, antigo CSC mais alguns custos, e em

seguida alocar os custos dessas atividades nas unidades de negócio, definidas como

objetos de custo neste trabalho.

Segundo Worm e Brandt (2006, p. 04), as etapas que compõem o processo de

implantação do método ABC são:

Etapa 1 – Identificar os objetos de custos. Esta é a etapa inicial pois só a partir

dela podemos separar custos diretos e indiretos. Os produtos, atividades e clientes da

instituição podem ser objetos de custo, mas qualquer outro objeto de custo pode ser

definido.

Etapa 2: Identificar os custos diretos e indiretos dos objetos de custos.

Etapa 3 – Identificar as atividades relacionadas aos custos indiretos. As

atividades são identificadas e listadas num relatório (espécie de dicionário de

atividades);

Etapa 4: Agrupar atividade em pool de atividades com mesmo direcionador de

custos.

Etapa 5 – Atribuir custo a cada pool de atividades - Esta etapa determina os

recursos consumidos pelas atividades utilizando direcionados de recursos;

Etapa 6 – Alocar as atividades aos objetos de custos - Selecionar geradores de

custos da atividade que associam os custos das atividades aos produtos, serviços e

clientes da instituição.

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As etapas de implantação do Custeio ABC são imprescindíveis para obter

precisão na organização dos dados coletados no setor analisado, de forma que atenda

às necessidades de informações mais detalhadas sobre o negócio, uma vez que

proporciona o conhecimento aprofundado de todos os aspectos envolvidos à atividade

que desempenha.

6.1 Identificação das atividades do CSC

O primeiro passo para a implementação do sistema ABC é a identificação das

diferentes atividades realizadas pelo CSC. De modo geral, essas atividades podem ser

resumidas aos serviços prestados pelo CSC às unidades de negócio. É preciso ter em

mente que considerando apenas os serviços prestados às unidades, será

desconsiderada qualquer atividade de suporte, que garantem o bom funcionamento

desses serviços finais aos usuários, como emissão de relatórios internos de controle.

Essa decisão foi tomada atendendo à solicitação da diretoria do setor financeiro, que

acreditava fazer mais sentido atribuir os custos apenas às atividades “fins” do CSC, ou

seja, aos serviços prestados aos clientes internos, desconsiderando as atividades de

suporte a esses serviços.

Apesar do CSC já existir há cerca de 3 anos, observou-se a ausência de um

catálogo das atividades prestadas por esse setor. Isto motivou o grupo a proceder com

uma série de reuniões e entrevistas afim de mapear quais as principais atividades ou

serviços prestados pelo CSC.

Na figura 24, é apresentada uma tabela que sumariza a agenda de reuniões e

entrevistas com os diferentes setores do CSC, sendo cada setor encarregado de um

conjunto de atividades especificas. Inicialmente o grupo realizou 2 reuniões com a

gerência e diretoria do CSC. Na primeira reunião, o foco principal era deixar claro qual

o objetivo do projeto, quais informações o grupo iria precisar e qual o resultado esperado

ao término desse estudo. Já na segunda reunião, a gerência da empresa X apresentou

os principais setores que compõem o CSC, qual o papel de cada um deles, principais

atribuições, quem são seus líderes, entre outras informações relevantes. O terceiro

encontro reuniu os líderes dos setores do CSC. Os integrantes do grupo foram

apresentados a eles, o projeto em andamento foi explicado e as primeiras reuniões já

foram marcadas. A partir dessa reunião, todas as demais reuniões seguiram um padrão

pré-estabelecido. Foram 2 reuniões com cada área, com duração de 2 horas cada, onde

a primeira delas tinha o objetivo de entender com mais detalhes as atribuições e o

funcionamento de cada setor, além de rascunhar uma proposta de quais as atividades

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principais delas. A segunda reunião tinha o objetivo de sanar dúvidas que surgiram no

decorrer dessa análise prévia da área. Além disso, serviu também para adicionar e ou

modificar a lista de atividades prestadas pela área, conforme a discussão avançava. Por

fim, houve uma reunião de 90 minutos com a gerência do CSC afim de avaliar, discutir

e validar a lista de atividades elaborada.

Figura 24 - Agenda com as Reuniões junto ao CSC

Fonte: Elaboração própria

Como resultado final dessa primeira etapa de levantamento de informações

visando implementar o custeio ABC no CSC, foi criado um catálogo com as principais

atividades do CSC. Nele, com informações sobre qual o grupo de atividades a atividade

pertence. São 76 atividades agrupadas em 5 pool de atividades: pessoal, cobrança,

atendimento, faturamento e cobrança. Por exemplo, dentro do grupo Pessoal ou DP

estão as atividades cadastro de colaboradores e a organização de pessoas, entre outas.

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Figura 25 - Catálogo de Atividades do CSC

Fonte: Elaboração própria

Número Atividade Pool

01 Cadastro Inicial de colaboradores DP Cadastro de colaboradores

02 Manutenção dos cadastros de colaboradores DP Cadastro de colaboradores

03 Admissão e demissão de colaboradores DP Organização de pessoas

04 Movimentação DP Organização de pessoas

05 Alteração da Estrutura Organizacional DP Organização de pessoas

06 Controle de frequência DP Organização de pessoas

07 Controle de férias DP Organização de pessoas

08 Folha de pagamentos - Processamento DP Folha de pagamento, remuneração e benefícios

09 Folha de pagamentos - Pós Processamento DP Folha de pagamento, remuneração e benefícios

10 Folha de pagamentos - Benefícios VT DP Folha de pagamento, remuneração e benefícios

11 Insumos de folha DP Atendimento de chamados

12 Prestação de serviço com cadastro DP Atendimento de chamados

13 Prestação de serviço sem cadastro DP Atendimento de chamados

14 2° via de crachá DP Atendimento de chamados

15 Revisão do banco de horas DP Atendimento de chamados

16 Retorno de licença DP Atendimento de chamados

17 Pedido de Licença DP Atendimento de chamados

18 Solicitação de advertência/suspenção DP Atendimento de chamados

19 Cobrança por e-mail Cobrança Cobrança extrajudicial

20 Cobrança por ligação Cobrança Cobrança extrajudicial

21 Cobrança por SMS Cobrança Cobrança extrajudicial

22 Cobrança por carta Cobrança Cobrança extrajudicial

23 Inclusão no Serasa Cobrança Cobrança extrajudicial

24 Exclusão do Serasa Cobrança Cobrança extrajudicial

25 Suporte na consulta de crédito de novos alunos Cobrança Crédito

26 Cartão sem saldo Atendimento VT

27 Dúvida Atendimento VT

28 Solicitação de benefício Atendimento VT

29 Solicitação de 2° via Atendimento VT

30 Dúvida Atendimento Folha

31 Salário maior/menor que o esperado Atendimento Folha

32 Não recebimento de salário Atendimento Folha

33 Alteração de carga horária Atendimento Gestão do colaborador

34 Dúvidas dos desligados Atendimento Gestão do colaborador

35 Erro na folha Atendimento Folha de ponto

36 Solicitação de via Atendimento Folha de ponto

37 Contracheque / IR Atendimento Documentos

38 Declaração de INSS Atendimento Documentos

39 Informe de rendimentos Atendimento Documentos

40 SESC Atendimento Documentos

41 Portal do contracheque Atendimento Sistemas

42 Plataforma de viagens Atendimento Sistemas

43 Devolução de valor a fornecedor Atendimento Financeiro

44 Solicitação de comprovante de pagamento (fornecedor)Atendimento Financeiro

45 Alteração de RF Atendimento Aluno

46 Atualização de dados cadastrais Atendimento Aluno

47 Comprovante de pagamento – cartão Atendimento Aluno

48 Comprovante de pagamento - boleto Atendimento Aluno

49 Declaração financeira Atendimento Aluno

50 Devolução de valor Atendimento Aluno

51 Cancelamento de matrícula Atendimento Aluno

52 Emissão de boleto/contrato Atendimento Aluno

53 Exclusão de MD Atendimento Aluno

54 Exclusão de serviço Atendimento Aluno

55 Transferência de unidade/turno/turma Atendimento Aluno

56 Emissão de nota fiscal Faturamento e conciliaçãoAtendimento de chamados

57 Gerar, imprimir e entregar boletos Faturamento e conciliaçãoFaturamento

58 Cancelamento de boletos Faturamento e conciliaçãoFaturamento

59 Emissão de notas ficais serviço Faturamento e conciliaçãoFaturamento

60 Emissão de notas fiscais MD Faturamento e conciliaçãoFaturamento

61 Cancelamento de notas fiscais Faturamento e conciliaçãoFaturamento

62 Baixa de boleto manual Faturamento e conciliaçãoConciliação

63 Baixa de boleto automática Faturamento e conciliaçãoConciliação

64 Baixa manual de outros meios de pagamentos Faturamento e conciliaçãoConciliação

65 Baixa automática de outros meios de pagamentosFaturamento e conciliaçãoConciliação

66 Conciliação de despesas Faturamento e conciliaçãoConciliação

67 Lembrete de pagamento enviado por e-mail Faturamento e conciliaçãoCobrança preventiva

68 Processamento de solicitação de compras - regularCompras e CAP Compras

69 Processamento de solicitação de compras -emergencialCompras e CAP Compras

70 Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - regularCompras e CAP Contas a pagar

71 Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - emergencialCompras e CAP Contas a pagar

72 Processamento de solicitação de pagamento - regularCompras e CAP Contas a pagar

73 Processamento de solicitação de pagamento - EmergencialCompras e CAP Contas a pagar

74 Processamento de solicitação de reembolso - regularCompras e CAP Contas a pagar

75 Processamento de solicitação de reembolso - EmergencialCompras e CAP Contas a pagar

76 Digitação de solicitações de pagamento Compras e CAP Contas a pagar

Catálogo de Atividades do CSC

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Analisando o grupo de atividade que tem como direcionador número de

funcionários, percebe-se que este grupo inclui as atividades: cadastro de colaboradores,

organização de pessoas, folha de pagamento, remuneração e benefícios e atendimento

de chamados. A atividade cadastro de colaboradores consiste em imputar as

informações cadastrais no sistema, como nome, chapa, data de nascimento, cargo,

salário, entre outros bem como manter atualizada todas essas informações. Já a

atividade organização de pessoas consiste em processar a admissão, movimentação e

demissão dos colaboradores desde o recolhimento e verificação dos documentos para

admissão, até os trâmites finais para proceder com o desligamento dos colaboradores.

Além disso, também inclui o controle de frequência de funcionários, verificando

eventuais faltas e/ou horas trabalhadas a maior ou a menor, e pelo controle e

processamento de férias dos colaboradores, verificando se o colaborador já está apto a

gozar de suas férias, qual a data de início e término, entre outros. O grupo folha de

pagamento, remuneração e benefícios consiste no cálculo e processamento da folha de

pagamentos, bem como pelo recolhimento de encargos sobre os eventos de folha (pós

processamento), além de processar a recarga do benefício de vale transporte dos

colaboradores. Por fim, o grupo atendimento de chamados, é responsável por atender

e processar os chamados abertos na ferramenta, por exemplo, pedidos de licenças de

funcionários, revisão do banco de horas dos funcionários, solicitação de contratação de

prestação de serviço (RPA), entre outros.

Já no setor de provisão para devedores duvidosos (PDD), há apenas 2 grupos

de atividades, o de cobrança extrajudicial e o de crédito. O grupo cobrança inclui todas

as formas de cobrança que não sejam por meios jurídicos. Nesse contexto, a cobrança

extrajudicial ocorre por diversos meios. Entre eles estão a cobrança por ligação, envio

de SMS, disparo de e-mails e cartas de cobrança. Além disso, há também a inclusão

dos responsáveis financeiros no Serasa, quando estes devem há mais de 90 dias e

nenhuma outra forma de cobrança surtiu efeito. Tão logo ocorra a quitação do débito,

os responsáveis são retirados da lista de negativação do Serasa. Vale ressaltar que,

todas as cobranças feitas por meios jurídicos, não são de responsabilidade do CSC e

sim da área do Jurídico, que não fica dentro do CSC. No grupo de atividades crédito,

fica a atividade de suporte na consulta de crédito de novos alunos. A cobrança contrata

um fornecedor para avaliar o histórico de negativações dos responsáveis financeiros

que pretendem matricular seus filhos nas unidades. Cada consulta é cobrada, e o valor

depende do fornecedor contratado.

O setor de atendimento é o que tem a maior diversidade de atividades prestadas.

Por esse motivo, há 8 núcleos nele, sendo, como dito anteriormente, núcleo o que a

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61

empresa internamente caracteriza como um setor responsável por determinado grupo

de demandas. O primeiro deles diz respeito ao benefício de vale transporte. Toda a

parte de dúvidas e solicitação ou exclusão do benefício é realizada por esse núcleo.

Apesar do DP ser o responsável por efetivamente processar a recarga todo mês, o

trâmite de inclusão/exclusão é de responsabilidade do setor de atendimento, núcleo de

VT. O segundo núcleo é o de folha, que funciona de modo similar ao núcleo de VT.

Apesar do cálculo e do processamento dos eventos de folha serem realizados pelo DP,

o atendimento é responsável por sanar dúvidas e prestar maiores esclarecimentos a

quem desejar. Processa também possíveis casos de salário maior ou menor que o

previsto, além de casos em que não houve recebimento de salário. O próximo núcleo é

o de gestão do colaborador, no qual são sanadas dúvidas acerca de desligamento de

colaboradores e também são processados pedidos de mudança de carga horária, com

consequente mudança de salário. Já o núcleo de folha de ponto, processa chamados

de erro na folha de ponto. Por exemplo, um colaborador realizou 4 horas extras e, no

seu contracheque, foi pago apenas 3 horas extras. O núcleo de folha de ponto é

responsável por corrigir esse possível erro. Também é responsável por prover folhas de

pontos físicas, nos locais onde o ponto eletrônico ainda não está funcionando. O núcleo

de documentos fornece declarações e certificados conforme é solicitado pelos

funcionários. Por exemplo, emite informe de rendimento, declaração de INSS,

contracheques, entre outros. O núcleo de sistemas é responsável por conceder acesso

e criar perfis em plataformas utilizadas por colaboradores específicos. No núcleo

financeiro, temos serviços relacionados ao pagamento de fornecedores, como emissão

de comprovante de pagamento e devolução de valor a fornecedor. Por fim, o último

núcleo do atendimento é o de aluno. Ele é responsável por emitir comprovante de

pagamento, tanto em cartão quanto em boleto, além de emitir declarações financeiras

de ausência de dívidas. Além disso, realiza alteração de dados cadastrais de alunos e

também alteração do responsável financeiro (RF) do aluno. Também está entre os

serviços prestados, o processamento de cancelamento de matrícula ou distrato de

alunos, bem como emissão de boletos extraordinários e contratos. Por fim, também a

exclusão de serviços contratados e de material didático, além de transferência de alunos

entre unidades, turnos e turmas.

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62

6.2 Custos dos serviços compartilhados (CSC) e

direcionadores de custos.

Uma vez identificados as atividades realizadas pelo CSC, ou seja, os serviços

prestados às unidades de negócio, o próximo passo é identificar quais serão os

direcionadores de custo de cada natureza de custos. Nesse ponto, faz sentido relembrar

a estrutura de custos do CSC, conforme já explicado neste trabalho no capítulo 5, seção

3.

Figura 26 - Estrutura de Custos do CSC

Fonte: Elaboração própria

Recapitulando resumidamente cada uma dessas naturezas, o recurso

funcionários diz respeito a gastos de natureza salarial, seus encargos e benefícios. A

linha de custos operacionais, reflete uma ampla gama de custos, sobretudo com

consultoria recorrente, correios, SPC, e serviços terceirizados prestados por empresas

parceiras. Já a linha de bônus, contém custos com o pagamento de PLR, que

geralmente está atrelado ao atingimento do painel de metas. Custos de tecnologia são

os custos referentes a licenças de software e outros correlatos. Custos de ocupação são

custos associados ao espaço ocupado como aluguel, seguro predial, limpeza, entre

outros. Por fim, custos de serviços são os gastos decorrentes da utilização de recursos,

como água, esgoto, luz e manutenção de equipamentos do prédio.

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Tendo a classificação das despesas acima, o próximo passo é definir os

indutores de custos de cada uma dessas linhas, ou seja, qual será o critério utilizado

para alocar os custos às atividades do CSC.

Começando pela linha de funcionários, a empresa X entende que faz sentido

alocar esses custos conforme a quantidade de funcionários alocados para a realização

daquela tarefa. Como as atividades do CSC são os 76 serviços prestados, que estão

listados na seção 6.1 deste trabalho, o grupo coletou as informações acerca de quantos

FTEs (full-time equivalente) são utilizados para realizar cada atividade.

Por exemplo, no setor de cobrança 24 funcionários realizam a atividade de

cobrança por ligação durante toda a sua jornada de trabalho, todos os dias úteis. Dessa

forma, a atividade de cobrança por ligação consome 24,0 FTEs. Por outro lado, a

atividades de cobrança por e-mail é por outros 6 funcionários, logo, essas atividades

consome 6 FTEs. Como output deste exercício, a tabela a seguir foi elaborada. Nela, há

informação acerca de quantos FTEs são consumidos em cada uma das 76 atividades

prestadas pelo CSC.

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Figura 27 - Indutores de Custos Funcionários

Fonte: Elaboração própria

Vale ressaltar que para todos esses cálculos, os autores consideraram como 1

FTE, o salário médio de um funcionário com carga horária de 8 horas por dia. Como há

um número considerável de estagiários na empresa, com carga horária de 6 horas por

dia, foi considerado que um estagiário equivale a 6/8 de um FTE. O mesmo acontece

com o cargo de jovem aprendiz.

O mesmo raciocínio vale para o recurso bônus. O direcionador do recurso bônus

é também o número de FTEs.

Já na parte dos custos operacionais com terceiros, o grupo levantou quais são

os principais fornecedores parceiros do CSC. Após isso, verificou-se a quais atividades

eles estavam associados. Por exemplo, o fornecedor Serasa é utilizado somente na

atividade “inclusão no Serasa”, que é a negativação do responsável financeiro

inadimplente. Dessa forma, faz sentido imputar os custos com o fornecedor Serasa na

Atividade Pool NúcleoIndutor:

FTEs

% do total

de FTEs

Admissão e demissão de colaboradores DP Organização de pessoas 4,4 5,3%

Folha de pagamentos - Processamento DP Folha de pagamento, remuneração e benefícios3,0 3,6%

Cadastro Inicial de colaboradores DP Cadastro de colaboradores 2,5 3,0%

Controle de férias, frequencia e cadastro DP Organização de pessoas 1,2 5,4%

Outros DP 0,05 2,0%

DP Total 16,2 19,3%

Cobrança por e-mail Cobrança Cobrança extrajudicial 6,0 7,2%

Cobrança por ligação Cobrança Cobrança extrajudicial 24,0 28,8%

Outros Cobrança 1,32 1,6%

Cobrança Total 31,4 37,6%

Transferência de unidade/turno/turma Atendimento Aluno 2,2 2,6%

Cancelamento de matrícula Atendimento Aluno 1,7 2,0%

Exclusão de MD Atendimento Aluno 1,7 2,0%

Declaração financeira Atendimento Aluno 0,8 1,0%

Devolução de valor, viagens, , comprov Atendimento Aluno 0,6 5,8%

Outros Atendimento 120,6% 1,4%

Atendimento Total 12,4 14,9%

Conciliação de despesas Faturamento e conciliaçãoConciliação 3,2 3,8%

Baixa de boleto manual Faturamento e conciliaçãoConciliação 1,8 2,2%

Emissão de notas ficais serviço Faturamento e conciliaçãoFaturamento 1,7 2,0%

Baixa manual de outros meios de pagamentosFaturamento e conciliaçãoConciliação 1,6 1,9%

Emissão de notas fiscais MD Faturamento e conciliaçãoFaturamento 1,0 1,2%

Baixa de boleto automática Faturamento e conciliaçãoConciliação 0,3 0,4%

Baixa automática de outros meios de pagamentosFaturamento e conciliaçãoConciliação 0,2 0,2%

Outros Faturamento e conciliação 0,35 0,4%

Faturamento e conciliação Total 10,1 12,0%

Processamento de solicitação de pagamento - regularCompras e CAP Contas a pagar 4,5 5,4%

Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - regularCompras e CAP Contas a pagar 3,0 3,6%

Digitação de solicitações de pagamento Compras e CAP Contas a pagar 2,5 3,0%

Processamento de solicitação de reembolso - regularCompras e CAP Contas a pagar 2,0 2,4%

Outros Compras e CAP 1,50 1,8%

Compras e CAP Total 13,5 16,2%

Total 83,5 100,0%

(-) Funcionários [C]

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atividade de “Inclusão no Serasa”. Com base nesse conceito, gerou-se uma tabela com

o resumo dos principais fornecedores e se eles estão diretamente associados a uma

atividade ou não.

Para os custos que não são associados diretamente a uma atividade específica,

ou seja, que são utilizados por inúmeros serviços, o indutor de custo será o número de

FTEs consumidos em cada atividade. Vale ressaltar que o montante gasto nessa

situação, não associado diretamente a uma única atividade, é muito pequeno

comparado ao valor total gasto com os fornecedores, apenas 8% do valor total.

Figura 28 - Indutores de Custos Terceirizados

Fonte: Elaboração própria

Dessa forma, tanto a empresa quanto o grupo concordaram que o melhor indutor

de custos para esses casos seria a quantidade de FTEs consumidas em cada

atividades. Por fim, foi criada uma matriz, figura 29, que consolida os percentuais de

utilização de cada atividade dos recursos de cada um dos fornecedores.

Fornecedor

Valor total

gasto

com o

Fornecedor

(R$)

Tipo Indutor Atividade

I-STREAM COMERCIO E SERVICOS ON LINE LTDA - ME-103.117,0 Associado diretamente a um serviço% de utilização do fornecedorSuporte na consulta de crédito de novos alunos

TECNAV SISTEMAS LTDA - ME -68.761,9 Associado diretamente a um serviço% de utilização do fornecedorSuporte na consulta de crédito de novos alunos

OMEGA SERVICOS GRAFICOS LTDA -46.578,1 Associado diretamente a um serviço% de utilização do fornecedorGerar, imprimir e entregar boletos

EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELEGRAFOS-39.934,3 Associado diretamente a um serviço% de utilização do fornecedorCobrança por carta

MADIS LOCACAO E SERVICOS LTDA -21.884,9 Associado a diversos serviços % do Total de FTEs Todos

OMEGA TECHNOLOGY -16.784,1 Associado diretamente a um serviço% de utilização do fornecedorGerar, imprimir e entregar boletos

SERASA S/A -7.006,4 Associado diretamente a um serviço% de utilização do fornecedorInclusão no Serasa

ACF PAPEQUI SERVICOS DE FRANQUIA LTDA - ME-3.751,5 Associado diretamente a um serviço% de utilização do fornecedorCobrança por carta

RECALL DO BRASIL LTDA -1.181,4 Associado a diversos serviços % do Total de FTEs Todos

ECT DR DE MINAS GERAIS -754,3 Associado diretamente a um serviço% de utilização do fornecedorCobrança por carta

MADIS RODBEL SOLUCOES DE PONTO E ACESSO LTDA-568,6 Associado a diversos serviços % do Total de FTEs Todos

EXPLORER TECHNOLOGY -406,1 Associado a diversos serviços % do Total de FTEs Todos

EVOLUTION SERVICE TELECOM -370,3 Associado a diversos serviços % do Total de FTEs Todos

ATACADAO PAPELEX LTDA -74,7 Associado a diversos serviços % do Total de FTEs Todos

(-) Oper., terc. e outros [C]

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67

Figura 29 - Utilização Recursos Fornecedores

Fonte: Elaboração própria

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68

De modo semelhante, os custos com tecnologia foram organizados por

fornecedor, conforme a figura 30. Em sua maioria, esses custos se referem ao

pagamento da licença de softwares/usuários que fazem uso desses recursos. Dessa

forma, o indutor de custos que mais faz sentido é o número de licenças/usuários ativos.

Figura 30 - Custos com Tecnologias

Fonte: Elaboração própria

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Figura 31 - Custos com tecnologias - Licenças Ativas

Fonte: Elaboração própria

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Com isso, o grupo montou uma matriz, conforme a figura 31, que consolida as

informações de quantas licenças cada atividade utiliza, de acordo com cada fornecedor.

O próximo custo a ter seu indutor de custo definido é o de despesas com

ocupação do espaço. O direcionador escolhido foi o espaço ocupado para realizar cada

uma das atividades do CSC. Para estimar esse valor, foi utilizada uma planta baixa do

CSC, com o objetivo de identificar qual o espaço ocupado por cada pool de atividades

que compõe o CSC. A partir dessa planta, o quadro da figura 32 foi elaborado.

A ocupação do território físico dentro de cada uma das áreas ocorre praticamente

de maneira uniforme. Ou seja, dentro do setor de Cobrança, por exemplo, praticamente

todos os funcionários ocupam a mesma área, não havendo distinção entre tamanho de

mesa ou equipamentos. Dessa forma, faz sentido admitir que não há grandes diferenças

entre o espaço ocupado um FTE quando comparado a outro FTE do mesmo pool. No

quadro acima, percebe-se que o mesmo não é verdade quando a comparação ocorre

em diferentes pools. Por exemplo, um FTE do Faturamento ocupa uma área

consideravelmente maior do que um FTE da Cobrança. Isso ocorre por diversos fatores

como, localização em andares diferentes, salas com layout distintos, necessidade de

maior espaço físico por conta de atividades específicas do pool, dentre outros.

Uma vez obtido o espaço ocupado por cada FTE de cada pool, foi possível

montar uma tabela, figura 32, com o espaço necessário para a realização de cada

atividade do CSC.

Figura 32 -Custos de Ocupação

Fonte: Elaboração própria

Por fim, os custos de utilização como gastos com água, luz, limpeza, entre outros,

estão intimamente associados à quantidade de funcionários. Tanto o grupo quanto a

empresa entendem que o melhor direcionador de custos é a quantidade de FTEs

utilizada em cada uma das atividades. Logo, o direcionador de custos será o mesmo

Pool Espaço ocupado (m²) Total de FTEs Espaço ocupado por FTE (m²)

DP 52,0 16,2 3,22

Cobrança 84,0 31,4 2,68

Atendimento 47,7 12,4 3,84

Faturamento e conciliação 48,6 10,1 4,83

Compras e CAP 51,8 13,5 3,84Total 284,0 83,5

(-) Custos de ocupação [C]

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indutor das despesas com funcionários e bônus de funcionários. Conforme tabela da

figura 33.

Figura 33 - Espaço em cada Atividade

Fonte: Elaboração própria

Atividade PoolEspaço ocupado

por FTE (m²)FTEs

Indutor: Espaço

necessário para o

serviço (m²)

Admissão e demissão de colaboradores DP 3,2 4,4 14,2

Folha de pagamentos - Processamento DP 3,2 3,0 9,7

Cadastro Inicial de colaboradores DP 3,2 2,5 8,0

Controle de férias DP 3,2 1,2 3,9

Folha de pagamentos - Pós Processamento DP 3,2 1,2 3,7

Controle de frequência DP 3,2 0,8 2,6

Prestação de serviço DP 3,2 0,5 1,6

Prestação de serviço, folha de pagto DP 3,2 0,5 7,0

Outros 16,1 0,4 1,4

DP Total 52,0

Cobrança por e-mail Cobrança 2,7 6,0 16,1

Cobrança por ligação Cobrança 2,7 24,0 64,4

Outros Cobrança 10,7 1,2 3,5

Cobrança Total 84,0

Transferência de unidade/turno/turma Atendimento 3,8 2,2 8,3

Cancelamento de matrícula Atendimento 3,8 1,7 6,5

Exclusão de MD Atendimento 3,8 1,7 6,5

Declaração financeira, viagens, emissões... Atendimento 3,8 0,8 22,8

Outros 3,4

Atendimento Total 44,3

Conciliação de despesas Faturamento e conciliação 4,8 3,2 15,3

Baixa de boleto manual Faturamento e conciliação 4,8 1,8 8,7

Emissão de notas ficais serviço Faturamento e conciliação 4,8 1,7 8,0

Baixa manual de outros meios de pagamentos Faturamento e conciliação 4,8 1,6 7,7

Emissão de notas fiscais MD Faturamento e conciliação 4,8 1,0 4,8

Faturamento e conciliação Total 48,6

Processamento de solicitação de pagamento - regularCompras e CAP 3,8 4,5 17,3Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - regularCompras e CAP 3,8 3,0 11,5

Digitação de solicitações de pagamento Compras e CAP 3,8 2,5 9,6

Processamento de solicitação de reembolso - regularCompras e CAP 3,8 2,0 7,7

Processamento de solicitação de compras - regularCompras e CAP 3,8 1,5 5,8

Compras e CAP Total 34,5 13,5 51,8

Total 280,6

(-) Custos de ocupação [C]

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Figura 34 - Custos de Utilização

Fonte: Elaboração própria

A alocação dos custos às atividades apresentadas nesta seção é resumida na

figura 34 acima.

Atividade Indutor: FTEs % do total de FTEsCusto de

utilização (R$)Cobrança por ligação 24,0 28,8% -8604

Cobrança por e-mail 6,0 7,2% -2147

Processamento de so licitação de pagamento - regular 4,5 5,4% -1610

Admissão e demissão de co laboradores 4,4 5,3% -1574

Conciliação de despesas 3,2 3,8% -1130

Folha de pagamentos - Processamento 3,0 3,6% -1073

Processamento de so licitação de adiantamento a fornecedores - regular3,0 3,6% -1073

Cadastro Inicial de co laboradores 2,5 3,0% -894

Digitação de so licitações de pagamento 2,5 3,0% -894

Transferência de unidade/turno/turma 2,2 2,6% -775

Processamento de so licitação de reembolso - regular 2,0 2,4% -716

Baixa de boleto manual 1,8 2,2% -644

Cancelamento de matrícula 1,7 2,0% -606

Exclusão de M D 1,7 2,0% -606

Emissão de notas ficais serviço 1,7 2,0% -590

Baixa manual de outros meios de pagamentos 1,6 1,9% -572

Processamento de so licitação de compras - regular 1,5 1,8% -537

Contro le de férias 1,2 1,4% -429

Folha de pagamentos - Pós Processamento 1,2 1,4% -411

Emissão de notas fiscais M D 1,0 1,2% -358

Declaração financeira 0,8 1,0% -303

Contro le de frequência 0,8 1,0% -286

Devolução de valor 0,6 0,8% -227

Plataforma de viagens 0,6 0,7% -211

Devolução de valor a fornecedor 0,6 0,7% -211

Solicitação de comprovante de pagamento (fornecedor) 0,6 0,7% -211

Alteração de RF, emissoões, insumos e outros 0,5 11,0% -3050

Outros 0,8% -210

83,5 100,0% -29.876Total

(-) Custos de utilização [C]

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Figura 35 - Direcionadores de Recurso

Fonte: Elaboração própria

6.3 Alocação dos custos às atividades

Uma vez definido todos os direcionadores de custo, o próximo passo é alocar os

custos às atividades conforme os indutores de custo de cada uma das naturezas dos

gastos.

Começando pelos custos com funcionários, onde o indutor de custos é a

quantidade de FTEs utilizados em cada atividade. Na seção anterior, foi feito o

levantamento do total de FTEs por atividade. Em resumo, o racional utilizado foi ratear

o valor total gasto com funcionários conforme o indutor de custo, ou seja, a quantidade

de FTEs.

Por exemplo, o valor total de custo com funcionários é de R$ 1.384.176. O total

de FTEs do CSC é 83,5. Se considerarmos a atividades de “Folha de pagamentos –

processamento”, que utiliza 3,0 FTEs (3,6% do total de FTEs), o custo alocado a essa

atividade será de R$ 1.384.176 x 3,6%, ou seja, o valor total gasto com funcionários

multiplicado pelo percentual de FTEs daquela atividade em relação ao total. A tabela da

figura 36 releva o valor de gastos com funcionários alocados em cada uma das

atividades.

Custos

valores em R$

(-) Funcionários [C] FTEs

(-) Oper., terc. e outros [C] % de utilização por fornecedor

(-) Bônus a funcionários [C] FTEs

(-) Custos com tecnologia [C] # licenças utilizadas

(-) Custos de ocupação [C] Espaço necessário para o serviço

(-) Custos de utilização [C] FTEs

Direcionador de recurso

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Figura 36 - Custo Total por Atividade

Fonte: Elaboração própria

De forma similar, o próximo passo é definir qual o custo com despesas

operacionais terceirizadas a cada atividade, de acordo com o indutor de custos definido

na seção anterior. Para isso, os custos foram separados por fornecedor, verificando

assim qual atividade foi responsável pelo gasto com aquele fornecedor.

Por exemplo, o fornecedor “EMPRESA CORREIOS” é utilizado apenas pela

atividade de cobrança por carta. Dessa forma, 100% dos custos com esse fornecedor

será alocado na atividade de cobrança por carta. O valor total gasto com esse

fornecedor foi de R$ 39.934,3, então, a atividade de cobrança por carta terá uma

alocação de R$ 39.934,3 de gastos referente ao fornecedor “EMPRESA CORREIOS”.

A tabela da figura 37 resume os cálculos da alocação de custos operacionais

terceirizados.

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75

N° Atividade

AC

F P

AP

EQ

UI S

ER

VIC

OS

EC

T D

R D

E M

INA

S G

ER

AIS

EM

PR

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A C

OR

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IOS

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RA

FIC

OS

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DA

OM

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A T

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HN

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Y

SE

RA

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S/A

I-ST

RE

AM

SE

RV

ICO

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CN

AV

SIS

TE

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S

AT

AC

AD

AO

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X L

TD

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ION

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LE

CO

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EX

PL

OR

ER

TE

CH

NO

LO

GY

MA

DIS

LO

CA

CA

O

MA

DIS

RO

DB

EL

RE

CA

LL

DO

BR

AS

IL L

TD

A

01 Cadastro Inicia l de colaboradores 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

02 Manutenção dos cadastros de colaboradores 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

03 Admissão e demissão de colaboradores 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

04 Movimentação 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

05 Alteração da Estrutura Organizacional 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

06 Controle de frequência 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

07 Controle de férias 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

08 Folha de pagamentos - Processamento 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

09 Folha de pagamentos - Pós Processamento 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

10 Folha de pagamentos - Benefícios VT 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

11 Insumos de folha 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

12 Prestação de serviço com cadastro 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

13 Prestação de serviço sem cadastro 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

14 2° via de crachá 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

15 Revisão do banco de horas 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

16 Retorno de l icença 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

17 Pedido de Licença 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

18 Sol ici tação de advertência/suspenção 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

19 Cobrança por e-mai l 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

20 Cobrança por l igação 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

21 Cobrança por SMS 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

22 Cobrança por carta -103.117 -68.762 -46.578 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -218.501

23 Inclusão no Serasa 0 0 0 0 -16.784 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -16.828

24 Exclusão do Serasa 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

25 Suporte na consulta de crédito de novos a lunos 0 0 0 0 0 -7.006 -3.751 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -10.802

26 Cartão sem sa ldo 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

27 Dúvida 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

28 Sol ici tação de benefício 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

29 Sol ici tação de 2° via 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

30 Dúvida 0 0 0 0 0 0 0 -16 -10 -7 -5 -5 -1 -44

Total

(-) Oper., terc. e outros [C] FORNECEDORES - % de utilização dos recursos dos fornecedores

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Figura 37 - Utilização dos Recursos

Fonte: Elaboração própria

Os gastos referentes a bônus de funcionários seguem exatamente o mesmo

racional da linha de salários. O indutor de custos é o número de FTEs utilizados em

cada atividade prestada. O resultado segue na tabela da figura 38.

N° Atividade

AC

F P

AP

EQ

UI S

ER

VIC

OS

EC

T D

R D

E M

INA

S G

ER

AIS

EM

PR

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I-ST

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TE

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GY

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LO

CA

CA

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DIS

RO

DB

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RE

CA

LL

DO

BR

AS

IL L

TD

A

31 Salário maior/menor que o esperado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

32 Não recebimento de sa lário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

33 Alteração de carga horária 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

34 Dúvidas dos des l igados 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

35 Erro na folha 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

36 Sol ici tação de via 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

37 Contracheque / IR 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

38 Declaração de INSS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

39 Informe de rendimentos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

40 SESC 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

41 Porta l do contracheque 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

42 Plataforma de viagens 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

43 Devolução de va lor a fornecedor 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

44 Sol ici tação de comprovante de pagamento (fornecedor) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

45 Alteração de RF 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

46 Atual ização de dados cadastra is 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

47 Comprovante de pagamento – cartão 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

48 Comprovante de pagamento - boleto 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

49 Declaração financeira 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

50 Devolução de va lor 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

51 Cancelamento de matrícula 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

52 Emissão de boleto/contrato 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

53 Exclusão de MD 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

54 Exclusão de serviço 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

55 Transferência de unidade/turno/turma 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

56 Emissão de nota fi sca l 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

57 Gerar, imprimir e entregar boletos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

58 Cancelamento de boletos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

59 Emissão de notas fica is serviço 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

60 Emissão de notas fi sca is MD 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

61 Cancelamento de notas fi sca is 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

62 Baixa de boleto manual 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

63 Baixa de boleto automática 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

64 Baixa manual de outros meios de pagamentos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

65 Baixa automática de outros meios de pagamentos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

66 Conci l iação de despesas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

67 Lembrete de pagamento enviado por e-mai l 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

68 Processamento de sol ici tação de compras - regular 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

69 Processamento de sol ici tação de compras -emergencia l 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

70 Processamento de so licitação de adiantamento a fornecedores - regular 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

71 Processamento de so licitação de adiantamento a fornecedores - emergencial 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

72 Processamento de sol ici tação de pagamento - regular 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

73 Processamento de sol ici tação de pagamento - Emergencia l 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

74 Processamento de sol ici tação de reembolso - regular 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

75 Processamento de sol ici tação de reembolso - Emergencia l 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

76 Digi tação de sol ici tações de pagamento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Tota l -103.117 -68.762 -46.578 -79.869 -43.770 -16.784 -7.006 -3.751 -1.539 -983 -741 -529 -482 -97 -374.008

(-) Oper., terc. e outros [C]

Total

FORNECEDORES - % de utilização dos recursos dos fornecedores

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77

Figura 38 - Bônus a Funcionários

Fonte: Elaboração própria

De maneira similar ao que foi feito para os custos operacionais terceirizados, os

custos com tecnologia serão distribuídos conforme o direcionador de custo definido na

seção anterior deste trabalho, que é a quantidade de licenças utilizadas de cada uma

das atividades de acordo com cada fornecedor. Por exemplo, analisando o fornecedor

“Zenvia”, é possível perceber que existem apenas 4 licenças ativas (conforme exposto

na seção anterior), todas elas utilizadas na atividade de “cobrança por sms”. Como

100% das licenças ativas são utilizadas por essa atividade, todo o gasto desse

fornecedor (R$ 193,9) fica alocado nessa atividade. Seguindo esse racional, foi possível

montar a tabela na figura 39.

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Figura 39 - Licenças Ativas

Fonte: Elaboração própria

Serviço

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AT

A

AP

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OB

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QU

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TIO

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EG

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INF

OR

MA

TIC

A

ZE

NV

IA

Total

Admissão e demissão de colaboradores -21 -2.260 -558 -2.839

Alteração da Estrutura Organizacional -286 -382 -410 -112 -1.190

Folha de pagamentos - Processamento -641 -2.260 -335 -174 -3.613

Folha de pagamentos - Pós Processamento -641 -223 -1.066

Insumos de folha -791 -99 -112 -135 -1.153

Cobrança por ligação -158 -410 -259 -3.346 -1.212 -5.385

Não recebimento de salário -1.327 -112 -1.439

Alteração de carga horária -1.327 -112 -1.439

Dúvidas dos desligados -1.327 -112 -1.439

Comprovante de pagamento – cartão -85 -112 -1.528

Declaração financeira -112 -1.443

Cancelamento de matrícula -1.130 -335 -1.465

Exclusão de MD -206 -1.130 -52 -223 -2.942

Gerar, imprimir e entregar boletos -3.390 -335 -3.986

Cancelamento de notas fiscais -1.703 -112 -1.814

Baixa de boleto manual -1.703 -112 -229 -2.043

Baixa de boleto automática -1.703 -112 -229 -2.043

Processamento de solicitação de pagamento - regular -24 -1.130 -558 -1.711

Total -153 -37 -85 -254 -4 -619 -5.108 -156 -1.922 -286 -382 -158 -239 -410 -410 -20 -36 -51 -11.301 -791 -99 -6 -116 -259 -52 -40 -13 -52 -573 -3.982 -16.282 -687 -174 -1.212 -135 -194 -51.892

(-) Custos com tecnologia [C] FORNECEDORES - N° DE LICENÇAS ATIVAS

Atividade

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79

Já os custos com ocupação tiveram definidos como direcionadores de custo o

espaço necessário para a realização da atividade, que foi calculado na seção anterior.

Por exemplo, a atividade de “Cadastro inicial de colaboradores” necessita de um total

de 8,0 m² para sua execução, ou seja, 2,8% do espaço total do CSC. Dessa forma, faz

sentido alocar 2,8% do total de gastos com ocupação na atividade de “Cadastro inicial

de colaboradores”. Sendo assim, se o gasto total do CSC com ocupação é de R$ 73.457,

teremos R$ 2.080 alocados nessa atividade (2,8% do total). O quadro da figura 40

demonstra a distribuição dos custos.

Figura 40 - Custos de Ocupação

Fonte: Elaboração própria

Por fim, os custos com utilização do espaço, seguem o mesmo direcionador de

custo dos itens relacionados a funcionários e bônus a funcionários. Ou seja, a

quantidade de FTEs necessária para realizar cada atividade. O quadro da figura 41

consolida a distribuição dos custos com utilização de espaço.

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Figura 41 - Custo Consolidado de Utilização com Funcionários

Fonte: Elaboração própria

Com o objetivo de resumir todos os cálculos elaborados ao longo desta seção,

foi desenvolvido um quadro resumo com o total de gastos alocados por atividade, de

acordo com cada uma de suas naturezas.

Figura 42 - Custo Total por Atividade

Fonte: Elaboração própria

ServiçoIndutor:

FTEs% do total de FTEs

Custo de

uti l i zação (R$)

Cobrança por l igação 24,0 28,8% -8604

Cobrança por e-mai l 6,0 7,2% -2147

Processamento de sol ici tação de pagamento - regular 4,5 5,4% -1610

Admissão e demissão de colaboradores 4,4 5,3% -1574

Conci l iação de despesas 3,2 3,8% -1130

Folha de pagamentos - Processamento 3,0 3,6% -1073

Processamento de sol ici tação de adiantamento a fornecedores - regular 3,0 3,6% -1073

Cadastro Inicia l de colaboradores 2,5 3,0% -894

Digitação de sol ici tações de pagamento 2,5 3,0% -894

Transferência de unidade /turno/turma 2,2 2,6% -775

Processamento de sol ici tação de reembolso - regular 2,0 2,4% -716

Baixa de boleto manual 1,8 2,2% -644

Cancelamento de matrícula 1,7 2,0% -606

Exclusão de MD 1,7 2,0% -606

Emissão de notas fica is serviço, process , controle, outros 12,2 14,6% -4355

Alteração de RF 7,2 8,6% -2573

Outros 1,7 2,0% -607

83,5 100,0% -29.883Total

(-) Custos de utilização [C]

Serviço

(-) Fun

cion

ário

s [C]

(-) Op

er., te

rc. e o

utro

s

[C]

(-) Bô

nu

s a fu

ncio

rios

[C]

(-) Cu

stos co

m te

cno

logia

[C]

(-) Cu

stos d

e o

cup

açã

o [C

]

(-) Cu

stos d

e u

tilizaçã

o [C

]

To

tal (R$

)

Cobrança por ligação -398.640 -322 -86.956 -5.385 -16.658 -8604 -516.565

Suporte na consulta de crédito de novos alunos-1.959 -172.201 -427 -167 -82 -42 -174.879

Cobrança por e-mail -322 -688 -4.156 -2147 -128.465

Processamento de solicitação de pagamento - regular-74.593 -322 -16.271 -1.711 -4.465 -1610 -98.973

Admissão e demissão de colaboradores -72.936 -322 -15.910 -2.839 -3.661 -1574 -97.242

Gerar, imprimir e entregar boletos -2.486 -63.684 -542 -3.986 -187 -54 -70.941

Conciliação de despesas -52.371 -322 -11.424 -474 -3.947 -1130 -69.668

Folha de pagamentos - Processamento -49.729 -322 -10.847 -3.613 -2.496 -1073 -68.081

Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - regular-49.729 -322 -10.847 -247 -2.977 -1073 -65.195

Digitação de solicitações de pagamento -41.441 -322 -9.040 -418 -2.481 -894 -54.596

Outros -514.442 -72.711 -112.216 -32.365 -32.347 -11.673 -807.905

-1.384.176 -311.174 -301.933 -51.892 -73.457 -29.876 -2.152.507Total

(-) Custo total por serviço

Atividade

Atividade

Atividade

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81

6.4 Cálculo do custo unitário de cada atividade

Após o cálculo do custo total atribuído a cada atividade do CSC, com base nos

direcionadores de custo, o próximo passo é calcular o custo unitário de cada uma

dessas atividades.

Para isso, o grupo levantou a volumetria das atividades prestadas. Uma vez de

posse desse quantitativo, basta dividir o custo total alocado em cada atividade pela sua

respectiva volumetria, chegando assim ao custo unitário da atividade.

A fim de levantar os dados referentes a volumetria das atividades do CSC

prestados em 2018, o grupo se reunião com a alta gerência para obter esses números.

De modo geral, não havia um relatório único que mostrasse as atividades prestadas, até

porque não havia um catálogo dessas atividades do CSC. Na prática, foi utilizado uma

junção de diversos relatórios que possibilitaram o levantamento de cada atividade. Por

exemplo, o relatório de cobrança permite verificar quantas cobranças por ligação foram

feitas, além de cobranças por sms, e-mails, negativações no Serasa, entre outras

atividades. O relatório de atendimento de chamados, permite mensurar a volumetria de

atividades do núcleo de atendimento de chamados como insumos de folha, segunda via

de crachá, além de todos as atividades prestadas pelo setor de atendimento.

Com a junção de diversos relatório foi possível montar o quadro a seguir, figura

43, que consolida a volumetria de cada atividade prestada pelo CSC no ano de 2018.

Figura 43 - Volumetria por Atividade

Fonte: Elaboração própria

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De posse da volumetria das atividades, foi possível chegar ao custo unitário de

cada uma delas. Para isso, utilizou-se o custo total alocado em cada atividade na seção

anterior, e então dividiu-se pelo volume das respectivas atividades. Por exemplo, o custo

total alocado na atividade de cobrança por ligação era de R$ 516.565 e o volume de

ligações de cobrança era foi de 108.847. Logo, o custo unitário dessa atividade é de R$

4,74 (R$ 516.565 dividido por 108.847).

Figura 44 – Custo Unitário por Atividade

Fonte: Elaboração própria

Observa-se que há uma grande variabilidade do custo unitário de cada atividade

prestada pelo CSC. Isso se deve a especificidades de cada uma delas, como maior

utilização de FTEs, menor quantidade de atividades prestadas, elevando assim o custo

unitário, entre outros.

Um ponto importante a destacar é que algumas atividades como o “cadastro

inicial de colaboradores” têm seus custos elevados se comparados aos praticados pelo

mercado. Isso deixa evidente que alguns dos setores do CSC podem estar com pouca

eficiência no desempenho das atividades, por inúmeros motivos. Entretanto, vale

ressaltar que a comparação com mercado e/ou busca por benchmark, melhoria de

processos, estudo de custo – benefício, entre outros, não fazem parte do escopo deste

projeto.

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O objetivo maior desta empreitada foi chegar à um valor de custo unitário das

principais atividades prestadas pelo CSC. Este projeto servirá de base para que a

empresa X possa desenvolver diversos outros estudos ou análises sobre eficiência,

produtividade, estrutura de custos, entre outros. O presente trabalho tinha por objetivo

ser a base inicial que proporcionaria o desenvolvimento de todas essas outras análises

e melhorias. A empresa X não possuía um catálogo de atividades do CSC, muito menos

tinha noção de qual era o custo unitário dessas atividades. Sendo assim era impossível

fazer qualquer mensuração em termos de eficiência, possibilidade de terceirização de

serviços, entre outras iniciativas que serão comentadas na seção 6.7.

6.5 Alocação das atividades às unidades de negócio (Uns)

A próxima etapa deste trabalho é alocar os custos das atividades prestadas pelo

CSC nas unidades de negócios. Isso porque na estrutura financeira original da empresa

X, todos esses custos referentes as atividades prestadas pelo CSC são custos diretos

da holding. Isso significa, por exemplo, que se a UN “A” demandou o dobro de atividades

da UN “B”, ela não terá seu resultado operacional afetado por isso. Ou seja, os custos

do CSC não eram repassados de nenhuma forma paras as UN do grupo. Porém, isso

pode causar pequenas distorções na margem de contribuição EBITDA das UN, o que

pode levar à uma conclusão menos precisa sobre qual UN tem maior margem de

contribuição, com base nesse resultado sem a distribuição dos custos do CSC.

Tendo isso em vista, o grupo tentou levantar a volumetria das atividades

prestadas pelo CSC, de acordo com as unidades de negócios que utilizaram essas

atividades. Entretanto, apesar da empresa X possuir registro sobre o volume total das

atividades prestadas, praticamente não havia a quebra das informações por UN. Nos

poucos casos em que havia alguma quebra por UN, as informações aparentavam ser

pouco aderentes à realidade. Dessa forma, seguindo a metodologia do sistema de

custeio ABC apresentada na primeira parte deste trabalho, o grupo definiu um pool de

direcionadores de custo das principais atividades do CSC, conforme a figura 45.

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Figura 45 - Direcionadores de Custo por Atividade

Fonte: Elaboração própria

Setor N° Atividade Direionador de custo

DP 01 Cadastro Inicial de colaboradores Quantidade de novos colaboradores

DP 02 Manutenção dos cadastros de colaboradores Quantidade total de colaboradores

DP 03 Admissão e demissão de colaboradores Quantidade de novos colaboradores + colaboradores desligados

DP 04 Movimentação Quantidade total de colaboradores

DP 05 Alteração da Estrutura Organizacional Quantidade total de colaboradores

DP 06 Controle de frequência Quantidade total de colaboradores

DP 07 Controle de férias Quantidade total de colaboradores

DP 08 Folha de pagamentos - Processamento Quantidade total de colaboradores

DP 09 Folha de pagamentos - Pós Processamento Quantidade total de colaboradores

DP 10 Folha de pagamentos - Benefícios VT Quantidade total de colaboradores

DP 11 Insumos de folha Quantidade total de colaboradores

DP 12 Prestação de serviço com cadastro Quantidade de colaboradores RPA

DP 13 Prestação de serviço sem cadastro Quantidade de colaboradores RPA

DP 14 2° via de crachá Quantidade total de colaboradores

DP 15 Revisão do banco de horas Quantidade total de colaboradores

DP 16 Retorno de licença Quantidade de colaboradores afastados

DP 17 Pedido de Licença Quantidade de colaboradores afastados

DP 18 Solicitação de advertência/suspenção Quantidade de colaboradores desligados

Cobrança 19 Cobrança por e-mail Quantidade de alunos inadimplentes

Cobrança 20 Cobrança por ligação Quantidade de alunos inadimplentes

Cobrança 21 Cobrança por SMS Quantidade de alunos inadimplentes

Cobrança 22 Cobrança por carta Quantidade de alunos inadimplentes

Cobrança 23 Inclusão no Serasa Quantidade de alunos inadimplentes

Cobrança 24 Exclusão do Serasa Quantidade de alunos inadimplentes

Cobrança 25 Suporte na consulta de crédito de novos alunos Quantidade de novos alunos

Atendimento 26 Cartão sem saldo Quantidade de colaboradores que possuem VT

Atendimento 27 Dúvida - VT Quantidade de colaboradores que possuem VT

Atendimento 28 Solicitação de benefício Quantidade de colaboradores que possuem VT

Atendimento 29 Solicitação de 2° via Quantidade de colaboradores que possuem VT

Atendimento 30 Dúvida - Folha Quantidade total de colaboradores

Atendimento 31 Salário maior/menor que o esperado Quantidade de novos colaboradores

Atendimento 32 Não recebimento de salário Quantidade de novos colaboradores

Atendimento 33 Alteração de carga horária Quantidade total de colaboradores

Atendimento 34 Dúvidas dos desligados Quantidade de colaboradores desligados

Atendimento 35 Erro na folha Quantidade total de colaboradores

Atendimento 36 Solicitação de via Quantidade total de colaboradores

Atendimento 37 Contracheque / IR Quantidade total de colaboradores

Atendimento 38 Declaração de INSS Quantidade total de colaboradores

Atendimento 39 Informe de rendimentos Quantidade total de colaboradores

Atendimento 40 SESC Quantidade de novos colaboradores

Atendimento 41 Portal do contracheque Quantidade de novos colaboradores

Atendimento 42 Plataforma de viagens Quantidade de novos colaboradores

Atendimento 43 Devolução de valor a fornecedor Quantidade total de pagamentos realizados

Atendimento 44 Solicitação de comprovante de pagamento (fornecedor) Quantidade total de pagamentos realizados

Atendimento 45 Alteração de RF Quantidade total de alunos

Atendimento 46 Atualização de dados cadastrais Quantidade total de alunos

Atendimento 47 Comprovante de pagamento – cartão Quantidade total de alunos

Atendimento 48 Comprovante de pagamento - boleto Quantidade total de alunos

Atendimento 49 Declaração f inanceira Quantidade total de alunos

Atendimento 50 Devolução de valor Quantidade de alunos evadidos

Atendimento 51 Cancelamento de matrícula Quantidade de alunos evadidos

Atendimento 52 Emissão de boleto/contrato Quantidade total de alunos

Atendimento 53 Exclusão de MD Quantidade de alunos evadidos

Atendimento 54 Exclusão de serviço Quantidade de alunos evadidos

Atendimento 55 Transferência de unidade/turno/turma Quantidade total de alunos

Faturamento e conciliação 56 Emissão de nota f iscal Quantidade total de alunos

Faturamento e conciliação 57 Gerar, imprimir e entregar boletos Quantidade total de alunos

Faturamento e conciliação 58 Cancelamento de boletos Quantidade de alunos evadidos

Faturamento e conciliação 59 Emissão de notas f icais serviço Quantidade total de alunos

Faturamento e conciliação 60 Emissão de notas f iscais MD Quantidade de alunos que aderiram ao MD

Faturamento e conciliação 61 Cancelamento de notas f iscais Quantidade de alunos evadidos

Faturamento e conciliação 62 Baixa de boleto manual Quantidade total de alunos

Faturamento e conciliação 63 Baixa de boleto automática Quantidade total de alunos

Faturamento e conciliação 64 Baixa manual de outros meios de pagamentos Quantidade total de alunos

Faturamento e conciliação 65 Baixa automática de outros meios de pagamentos Quantidade total de alunos

Faturamento e conciliação 66 Conciliação de despesas Quantidade total de pagamentos realizados

Faturamento e conciliação 67 Lembrete de pagamento enviado por e-mail Quantidade total de alunos

Compras e CAP 68 Processamento de solicitação de compras - regular Quantidade total de pagamentos realizados

Compras e CAP 69 Processamento de solicitação de compras -emergencial Quantidade total de pagamentos realizados

Compras e CAP 70 Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - regularQuantidade total de pagamentos realizados

Compras e CAP 71 Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - emergencialQuantidade total de pagamentos realizados

Compras e CAP 72 Processamento de solicitação de pagamento - regular Quantidade total de pagamentos realizados

Compras e CAP 73 Processamento de solicitação de pagamento - Emergencial Quantidade total de pagamentos realizados

Compras e CAP 74 Processamento de solicitação de reembolso - regular Quantidade total de pagamentos realizados

Compras e CAP 75 Processamento de solicitação de reembolso - Emergencial Quantidade total de pagamentos realizados

Compras e CAP 76 Digitação de solicitações de pagamento Quantidade total de pagamentos realizados

(-) Direcionadores de custo por atividadePool

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É possível perceber que os direcionadores de custo estão ligados principalmente

aos pools aos quais as atividades pertencem. Por exemplo, os direcionadores de custo

das atividades prestadas pelo pool de DP estão relacionados sobretudo à quantidade

de colaboradores. Por sua vez, os direcionadores de custo das atividades prestadas

pelo pool de cobrança estão relacionados majoritariamente ao número de alunos

inadimplentes. Além disso, os direcionadores de custo das atividades prestadas pelo

pool de faturamento e conciliação se relacionam com a quantidade total de alunos das

unidades de negócios. Já os direcionadores de custos das atividades de compras e CAP

estão relacionados à quantidade de pedidos de pagamento.

Uma vez definidos os direcionadores de custo de cada atividade, o grupo apurou

cada um desses direcionadores por UN. Esse trabalho encontra-se resumido no quadro

de direcionadores de custo por UN, como mostrado na figura 46.

Figura 46 - Direcionadores de Custo por UM

Fonte: Elaboração própria

A figura 46 define como será distribuído o custo das atividades, de acordo com

cada direcionador de custo. Por exemplo, o custo de qualquer atividade que tem como

direcionador de custo a quantidade total de alunos será alocado conforme a quantidade

de alunos de cada UN. Ou seja, 42% na UN A, 24% na UN B, 14% na UN C, 12% na

UN D, 2% na UN E, 5% na UN F e 1% na UN G.

Direionador de custo UN A% do

totalUN B

% do

totalUN C

% do

totalUN D

% do

totalUN E

% do

totalUN F

% do

totalUN G

% do

totalTotal

Quantidade de alunos evadidos 736 43,5% 447 26,4% 147 8,7% 250 14,8% 14 0,8% 94 5,6% 3 0,2% 1691

Quantidade de alunos inadimplentes 1625 54,3% 636 21,3% 446 14,9% 88 2,9% 6 0,2% 188 6,3% 2 0,1% 2990

Quantidade de alunos que aderiram ao MD18006 40,5% 10632 23,9% 6516 14,7% 5542 12,5% 1012 2,3% 2381 5,4% 333 0,7% 44422

Quantidade de colaboradores afastados 54 41,9% 53 41,1% 7 5,4% 2 1,6% 6 4,7% 6 4,7% 1 0,8% 129

Quantidade de colaboradores desligados 32 8,0% 181 45,3% 46 11,5% 72 18,0% 19 4,8% 31 7,8% 19 4,8% 400

Quantidade de colaboradores que possuem VT427 29,0% 454 30,8% 237 16,1% 128 8,7% 81 5,5% 69 4,7% 77 5,2% 1473

Quantidade de colaboradores RPA 69 33,8% 66 32,4% 18 8,8% 21 10,3% 14 6,9% 9 4,4% 7 3,4% 204

Quantidade de novos alunos 12411 44,5% 6425 23,1% 1796 6,4% 4257 15,3% 704 2,5% 1909 6,9% 360 1,3% 27862

Quantidade de novos colaboradores 506 46,2% 197 18,0% 92 8,4% 158 14,4% 112 10,2% 13 1,2% 17 1,6% 1095

Quantidade de novos colaboradores + colaboradores desligados538 36,0% 378 25,3% 138 9,2% 230 15,4% 131 8,8% 44 2,9% 36 2,4% 1495

Quantidade total de alunos 20553 42,2% 11704 24,0% 6649 13,7% 5926 12,2% 1065 2,2% 2425 5,0% 360 0,7% 48682

Quantidade total de colaboradores 1561 34,1% 1201 26,2% 751 16,4% 476 10,4% 211 4,6% 215 4,7% 167 3,6% 4582

Quantidade total de pagamentos realizados 2154 18,7% 2559 22,2% 1380 12,0% 958 8,3% 1946 16,9% 2223 19,3% 328 2,8% 11548

(-) Direcionadores de custo por UN

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Após isso, foi elaborado uma tabela que relaciona os direcionadores de custo por

cada tipo de atividade, segundo cada uma das unidades de negócios. Como mostrado

na figura 47.

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Figura 47 - Direcionadores de Custo por Atividade e UM

Fonte: Elaboração própria

Setor Atividade Direionador de custo UN A UN B UN C UN D UN E UN F UN G

DP Cadastro Inicial de colaboradores Quantidade de novos colaboradores 46% 18% 8% 14% 10% 1% 2%

DP Manutenção dos cadastros de colaboradores Quantidade total de colaboradores 34% 26% 16% 10% 5% 5% 4%

DP Admissão e demissão de colaboradores Quantidade de novos colaboradores + colaboradores desligados36% 25% 9% 15% 9% 3% 2%

DP Movimentação Quantidade total de colaboradores 34% 26% 16% 10% 5% 5% 4%

DP Alteração da Estrutura Organizacional Quantidade total de colaboradores 34% 26% 16% 10% 5% 5% 4%

DP Controle de frequência Quantidade total de colaboradores 34% 26% 16% 10% 5% 5% 4%

DP Controle de férias Quantidade total de colaboradores 34% 26% 16% 10% 5% 5% 4%

DP Folha de pagamentos - Processamento Quantidade total de colaboradores 34% 26% 16% 10% 5% 5% 4%

DP Folha de pagamentos - Pós Processamento Quantidade total de colaboradores 34% 26% 16% 10% 5% 5% 4%

DP Folha de pagamentos - Benefícios VT Quantidade total de colaboradores 34% 26% 16% 10% 5% 5% 4%

DP Insumos de folha Quantidade total de colaboradores 34% 26% 16% 10% 5% 5% 4%

DP Prestação de serviço com cadastro Quantidade de colaboradores RPA 34% 32% 9% 10% 7% 4% 3%

DP Prestação de serviço sem cadastro Quantidade de colaboradores RPA 34% 32% 9% 10% 7% 4% 3%

DP 2° via de crachá Quantidade total de colaboradores 34% 26% 16% 10% 5% 5% 4%

DP Revisão do banco de horas Quantidade total de colaboradores 34% 26% 16% 10% 5% 5% 4%

DP Retorno de licença Quantidade de colaboradores afastados 42% 41% 5% 2% 5% 5% 1%

DP Pedido de Licença Quantidade de colaboradores afastados 42% 41% 5% 2% 5% 5% 1%

DP Solicitação de advertência/suspenção Quantidade de colaboradores desligados 8% 45% 12% 18% 5% 8% 5%

Cobrança Cobrança por e-mail Quantidade de alunos inadimplentes 54% 21% 15% 3% 0% 6% 0%

Cobrança Cobrança por ligação Quantidade de alunos inadimplentes 54% 21% 15% 3% 0% 6% 0%

Cobrança Cobrança por SMS Quantidade de alunos inadimplentes 54% 21% 15% 3% 0% 6% 0%

Cobrança Cobrança por carta Quantidade de alunos inadimplentes 54% 21% 15% 3% 0% 6% 0%

Cobrança Inclusão no Serasa Quantidade de alunos inadimplentes 54% 21% 15% 3% 0% 6% 0%

Cobrança Exclusão do Serasa Quantidade de alunos inadimplentes 54% 21% 15% 3% 0% 6% 0%

Cobrança Suporte na consulta de crédito de novos alunos Quantidade de novos alunos 45% 23% 6% 15% 3% 7% 1%

Atendimento Cartão sem saldo Quantidade de colaboradores que possuem VT29% 31% 16% 9% 5% 5% 5%

Atendimento Dúvida - VT Quantidade de colaboradores que possuem VT29% 31% 16% 9% 5% 5% 5%

Atendimento Solicitação de benefício Quantidade de colaboradores que possuem VT29% 31% 16% 9% 5% 5% 5%

Atendimento Solicitação de 2° via Quantidade de colaboradores que possuem VT29% 31% 16% 9% 5% 5% 5%

Atendimento Dúvida - Folha Quantidade total de colaboradores 34% 26% 16% 10% 5% 5% 4%

Atendimento Salário maior/menor que o esperado Quantidade de novos colaboradores 46% 18% 8% 14% 10% 1% 2%

Atendimento Não recebimento de salário Quantidade de novos colaboradores 46% 18% 8% 14% 10% 1% 2%

Atendimento Alteração de carga horária Quantidade total de colaboradores 34% 26% 16% 10% 5% 5% 4%

Atendimento Dúvidas dos desligados Quantidade de colaboradores desligados 8% 45% 12% 18% 5% 8% 5%

Atendimento Erro na folha Quantidade total de colaboradores 34% 26% 16% 10% 5% 5% 4%

Atendimento Solicitação de via Quantidade total de colaboradores 34% 26% 16% 10% 5% 5% 4%

Atendimento Contracheque / IR Quantidade total de colaboradores 34% 26% 16% 10% 5% 5% 4%

Atendimento Declaração de INSS Quantidade total de colaboradores 34% 26% 16% 10% 5% 5% 4%

Atendimento Informe de rendimentos Quantidade total de colaboradores 34% 26% 16% 10% 5% 5% 4%

Atendimento SESC Quantidade de novos colaboradores 46% 18% 8% 14% 10% 1% 2%

Atendimento Portal do contracheque Quantidade de novos colaboradores 46% 18% 8% 14% 10% 1% 2%

Atendimento Plataforma de viagens Quantidade de novos colaboradores 46% 18% 8% 14% 10% 1% 2%

Atendimento Devolução de valor a fornecedor Quantidade total de pagamentos realizados19% 22% 12% 8% 17% 19% 3%

Atendimento Solicitação de comprovante de pagamento (fornecedor) Quantidade total de pagamentos realizados19% 22% 12% 8% 17% 19% 3%

Atendimento Alteração de RF Quantidade total de alunos 42% 24% 14% 12% 2% 5% 1%

Atendimento Atualização de dados cadastrais Quantidade total de alunos 42% 24% 14% 12% 2% 5% 1%

Atendimento Comprovante de pagamento – cartão Quantidade total de alunos 42% 24% 14% 12% 2% 5% 1%

Atendimento Comprovante de pagamento - boleto Quantidade total de alunos 42% 24% 14% 12% 2% 5% 1%

Atendimento Declaração f inanceira Quantidade total de alunos 42% 24% 14% 12% 2% 5% 1%

Atendimento Devolução de valor Quantidade de alunos evadidos 44% 26% 9% 15% 1% 6% 0%

Atendimento Cancelamento de matrícula Quantidade de alunos evadidos 44% 26% 9% 15% 1% 6% 0%

Atendimento Emissão de boleto/contrato Quantidade total de alunos 42% 24% 14% 12% 2% 5% 1%

Atendimento Exclusão de MD Quantidade de alunos evadidos 44% 26% 9% 15% 1% 6% 0%

Atendimento Exclusão de serviço Quantidade de alunos evadidos 44% 26% 9% 15% 1% 6% 0%

Atendimento Transferência de unidade/turno/turma Quantidade total de alunos 42% 24% 14% 12% 2% 5% 1%

Faturamento e conciliaçãoEmissão de nota f iscal Quantidade total de alunos 42% 24% 14% 12% 2% 5% 1%

Faturamento e conciliaçãoGerar, imprimir e entregar boletos Quantidade total de alunos 42% 24% 14% 12% 2% 5% 1%

Faturamento e conciliaçãoCancelamento de boletos Quantidade de alunos evadidos 44% 26% 9% 15% 1% 6% 0%

Faturamento e conciliação Emissão de notas f icais serviço Quantidade total de alunos 42% 24% 14% 12% 2% 5% 1%

Faturamento e conciliaçãoEmissão de notas f iscais MD Quantidade de alunos que aderiram ao MD41% 24% 15% 12% 2% 5% 1%

Faturamento e conciliaçãoCancelamento de notas f iscais Quantidade de alunos evadidos 44% 26% 9% 15% 1% 6% 0%

Faturamento e conciliaçãoBaixa de boleto manual Quantidade total de alunos 42% 24% 14% 12% 2% 5% 1%

Faturamento e conciliaçãoBaixa de boleto automática Quantidade total de alunos 42% 24% 14% 12% 2% 5% 1%

Faturamento e conciliaçãoBaixa manual de outros meios de pagamentos Quantidade total de alunos 42% 24% 14% 12% 2% 5% 1%

Faturamento e conciliaçãoBaixa automática de outros meios de pagamentos Quantidade total de alunos 42% 24% 14% 12% 2% 5% 1%

Faturamento e conciliaçãoConciliação de despesas Quantidade total de pagamentos realizados19% 22% 12% 8% 17% 19% 3%

Faturamento e conciliaçãoLembrete de pagamento enviado por e-mail Quantidade total de alunos 42% 24% 14% 12% 2% 5% 1%

Compras e CAP Processamento de solicitação de compras - regular Quantidade total de pagamentos realizados19% 22% 12% 8% 17% 19% 3%

Compras e CAP Processamento de solicitação de compras -emergencial Quantidade total de pagamentos realizados19% 22% 12% 8% 17% 19% 3%

Compras e CAP Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - regularQuantidade total de pagamentos realizados19% 22% 12% 8% 17% 19% 3%

Compras e CAP Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - emergencialQuantidade total de pagamentos realizados19% 22% 12% 8% 17% 19% 3%

Compras e CAP Processamento de solicitação de pagamento - regular Quantidade total de pagamentos realizados19% 22% 12% 8% 17% 19% 3%

Compras e CAP Processamento de solicitação de pagamento - EmergencialQuantidade total de pagamentos realizados19% 22% 12% 8% 17% 19% 3%

Compras e CAP Processamento de solicitação de reembolso - regular Quantidade total de pagamentos realizados19% 22% 12% 8% 17% 19% 3%

Compras e CAP Processamento de solicitação de reembolso - EmergencialQuantidade total de pagamentos realizados19% 22% 12% 8% 17% 19% 3%

Compras e CAP Digitação de solicitações de pagamento Quantidade total de pagamentos realizados19% 22% 12% 8% 17% 19% 3%

(-) Direcionadores de custo por atividade e por UN

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A figura 47 agrupa todas as atividades e seus direcionadores de custo por UN.

Tomando como exemplo a atividade de gerar, imprimir e entregar boletos, que tem como

direcionador de custo a quantidade total de alunos e tem um custo total R$ 70.941, R$

29.950 será alocado na UN A (42%), R$ 17.055 na UN B (24%), R$ 9.689 (14%) na UN

C, R$ 8.636 na UN D (12%), R$ 1.552 na UN E (2%), R$ 3.534 na UN F (5%) e R$ 525

na UN G (1%). De modo semelhante, o grupo realizou o cálculo para todas as atividades

do CSC. Na figura 48, encontra-se o resultado desse exercício.

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Figura 48 - Custos das Atividades por UN

Fonte: Elaboração própria

N° Serviço UN A (R$) UN B (R$) UN C (R$) UN D (R$) UN E (R$) UN F (R$) UN G (R$)

132.605 94.340 44.758 43.661 24.337 13.506 10.458

01 Cadastro Inicial de colaboradores 24.963 9.719 4.539 7.795 5.525 641 839

02 Manutenção dos cadastros de colaboradores 519 399 250 158 70 72 56

03 Admissão e demissão de colaboradores 34.994 24.587 8.976 14.960 8.521 2.862 2.342

04 Movimentação 1.066 820 513 325 144 147 114

05 Alteração da Estrutura Organizacional 533 410 257 163 72 73 57

06 Controle de frequência 6.002 4.618 2.888 1.830 811 827 642

07 Controle de férias 8.916 6.860 4.289 2.719 1.205 1.228 954

08 Folha de pagamentos - Processamento 23.194 17.845 11.159 7.073 3.135 3.195 2.481

09 Folha de pagamentos - Pós Processamento 8.850 6.809 4.258 2.699 1.196 1.219 947

10 Folha de pagamentos - Benefícios VT 1.277 982 614 389 173 176 137

11 Insumos de folha 3.562 2.741 1.714 1.086 481 491 381

12 Prestação de serviço com cadastro 3.724 3.562 972 1.133 756 486 378

13 Prestação de serviço sem cadastro 3.724 3.562 972 1.133 756 486 378

14 2° via de crachá 2.189 1.684 1.053 668 296 302 234

15 Revisão do banco de horas 2.188 1.683 1.053 667 296 301 234

16 Retorno de licença 3.315 3.253 430 123 368 368 61

17 Pedido de Licença 3.315 3.253 430 123 368 368 61

18 Solicitação de advertência/suspenção 274 1.551 394 617 163 266 163

471.809 194.424 119.409 48.056 5.796 57.440 2.713

19 Cobrança por e-mail 69.820 27.314 19.167 3.782 244 8.057 80

20 Cobrança por ligação 280.752 109.829 77.072 15.207 981 32.400 323

21 Cobrança por SMS 3.996 1.563 1.097 216 14 461 5

22 Cobrança por carta 28.135 11.006 7.724 1.524 98 3.247 32

23 Inclusão no Serasa 7.507 2.937 2.061 407 26 866 9

24 Exclusão do Serasa 3.699 1.447 1.016 200 13 427 4

25 Suporte na consulta de crédito de novos alunos 77.899 40.327 11.273 26.720 4.419 11.982 2.260

116.378 72.437 33.972 37.392 11.251 18.140 3.159

26 Cartão sem saldo 486 516 270 146 92 78 88

27 Dúvida 483 514 268 145 92 78 87

28 Solicitação de benefício 483 514 268 145 92 78 87

29 Solicitação de 2° via 552 587 307 166 105 89 100

30 Dúvida 568 437 273 173 77 78 61

31 Salário maior/menor que o esperado 770 300 140 241 170 20 26

32 Não recebimento de salário 1.384 539 252 432 306 36 46

33 Alteração de carga horária 1.020 785 491 311 138 140 109

34 Dúvidas dos desligados 272 1.541 392 613 162 264 162

35 Erro na folha 568 437 273 173 77 78 61

36 Solicitação de via 568 437 273 173 77 78 61

37 Contracheque / IR 571 440 275 174 77 79 61

38 Declaração de INSS 568 437 273 173 77 78 61

39 Informe de rendimentos 568 437 273 173 77 78 61

40 SESC 770 300 140 241 170 20 26

41 Portal do contracheque 770 300 140 241 170 20 26

42 Plataforma de viagens 6.074 2.365 1.104 1.897 1.344 156 204

43 Devolução de valor a fornecedor 2.454 2.915 1.572 1.091 2.217 2.532 374

44 Solicitação de comprovante de pagamento (fornecedor) 2.454 2.915 1.572 1.091 2.217 2.532 374

45 Alteração de RF 5.143 2.929 1.664 1.483 266 607 90

46 Atualização de dados cadastrais 5.107 2.908 1.652 1.473 265 603 89

47 Comprovante de pagamento – cartão 4.358 2.482 1.410 1.257 226 514 76

48 Comprovante de pagamento - boleto 3.818 2.174 1.235 1.101 198 451 67

49 Declaração f inanceira 8.452 4.813 2.734 2.437 438 997 148

50 Devolução de valor 6.147 3.734 1.228 2.088 117 785 25

51 Cancelamento de matrícula 16.668 10.123 3.329 5.662 317 2.129 68

52 Emissão de boleto/contrato 5.160 2.938 1.669 1.488 267 609 90

53 Exclusão de MD 17.311 10.513 3.457 5.880 329 2.211 71

54 Exclusão de serviço 2.817 1.711 563 957 54 360 11

55 Transferência de unidade/turno/turma 20.014 11.397 6.475 5.771 1.037 2.361 351

109.296 70.550 39.559 33.833 16.699 24.924 3.645

56 Emissão de nota f iscal 558 318 181 161 29 66 10

57 Gerar, imprimir e entregar boletos 29.950 17.055 9.689 8.636 1.552 3.534 525

58 Cancelamento de boletos 284 172 57 96 5 36 1

59 Emissão de notas f icais serviço 15.474 8.812 5.006 4.461 802 1.826 271

60 Emissão de notas f iscais MD 9.063 5.351 3.280 2.789 509 1.198 168

61 Cancelamento de notas f iscais 1.879 1.141 375 638 36 240 8

62 Baixa de boleto manual 17.565 10.002 5.682 5.064 910 2.072 308

63 Baixa de boleto automática 3.760 2.141 1.216 1.084 195 444 66

64 Baixa manual de outros meios de pagamentos 14.961 8.520 4.840 4.314 775 1.765 262

65 Baixa automática de outros meios de pagamentos 2.119 1.207 685 611 110 250 37

66 Conciliação de despesas 12.995 15.438 8.325 5.780 11.740 13.411 1.979

67 Lembrete de pagamento enviado por e-mail 689 393 223 199 36 81 12

55.577 66.027 35.606 24.718 50.210 57.357 8.463

68 Processamento de solicitação de compras - regular 6.131 7.284 3.928 2.727 5.539 6.328 934

69 Processamento de solicitação de compras -emergencial 124 147 79 55 112 128 19

70 Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - regular12.161 14.447 7.791 5.408 10.986 12.550 1.852

71 Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - emergencial188 223 120 84 170 194 29

72 Processamento de solicitação de pagamento - regular 18.461 21.932 11.827 8.211 16.678 19.052 2.811

73 Processamento de solicitação de pagamento - Emergencial 105 125 67 47 95 108 16

74 Processamento de solicitação de reembolso - regular 8.140 9.671 5.215 3.620 7.354 8.401 1.240

75 Processamento de solicitação de reembolso - Emergencial 84 100 54 37 76 87 13

76 Digitação de solicitações de pagamento 10.184 12.098 6.524 4.529 9.200 10.510 1.551

885.666 497.777 273.305 187.660 108.292 171.368 28.439Total

(-) Custos das atividades por UN

DP

Cobrança

Atendimento

Faturamento e conciliação

Compras e CAP

Atividade

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Ao analisar o resultado da figura 48, é possível perceber que a UN A foi a que

recebeu a maior alocação de custos do CSC, seguida da UN B e C, respectivamente.

Fazendo uma análise por setor, percebe-se que boa parte dos custos das

atividades do DP também se concentrou na UN A. Isso porque ela é a UN com maior

quantidade de colaboradores, principal direcionador de custos das atividades do DP.

Além disso, a UN A tem um projeto de expansão nacional de suas escolas. Por isso,

houve um volume de contratação de novos colaboradores superior às outras UNs. Vale

destacar também que a UN E recebeu mais custos das atividades do DP do que a UN

F, apesar de ter menos unidades e número de alunos consideravelmente menor (figura

46). Esse fato ocorre por conta da UN E ser do segmento premium, conforme já

comentado ao longo deste trabalho, o que demanda uma prestação de serviços

diferenciada, elevando-se o número de funcionários.

Já os custos das atividades do setor de cobrança têm como principal direcionador

de custo a quantidade de alunos inadimplentes. A UN A, além de ser a maior UN em

termos de quantidade de alunos, também é a UN que percentualmente tem maior

inadimplência. Isso ocorre pois o público alvo dessa UN tem um poder aquisitivo menor

do que os alunos das demais UNs. Além disso, essa UN é famosa por oferecer cursos

que aprovam em concursos militares. Como essas provas ocorrem no decorrer do ano,

é comum que alunos façam o concurso de interesse e se tornem inadimplentes no

restante das parcelas posteriores a data do concurso. Pode-se verificar também, que as

UNs E e G são as que menos receberam custos das atividades do setor de cobrança,

pois são UNs premium e praticamente não possuem alunos inadimplentes.

Os custos do pool faturamento e conciliação tem como principal direcionador de

custos a quantidade total de alunos em cada UN. Por isso, boa parte desses custos

ficam alocados na UN A, B e C. Já os custos do setor de compras e CAP tem como

principal direcionador de custos a quantidade de pagamentos realizados em cada uma

das UNs. Apesar da UN A ser a que possui mais alunos, ela é superada pelas UN B e

F em relação aos custos das atividades desse setor. Isso ocorre, pois, a UN B tem um

ticket médio maior e possui um orçamento aprovado pela diretoria para realizar um

montante de valor total maior em pedidos de pagamento. Já na UN F, há uma situação

de adaptação das unidades ao controle orçamentário da empresa X, pois foi o primeiro

ano dessas novas unidades no grupo, necessitando ainda incorporar a cultura de corte

de custos da empresa X.

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Por fim, as atividades do setor de atendimento têm um pool de direcionadores de

custo que dizem respeito tanto a quantidade de alunos, de colaboradores, pagamentos

realizados, entre outros.

6.6 Alocação dos custos indiretos do CSC utilizando um

único direcionador de custo

Hoje a empresa não faz qualquer alocação de custo indireto para as UNs, Para

avaliarmos os potenciais impactos do método de alocação de custo indireto por

atividades (ABC) precisamos comparar o que foi feito com uma alocação simples dos

mesmos custos indiretos utilizando o um único direcionador, por exemplo número de

alunos.

Para isso, foram obtidos os números de alunos de cada UN, mostradas na figura

49, onde é mostrada também a alocação dos custos indiretos do CSC, utilizando o

número de alunos como direcionador de custo.

Figura 49 - Alocação de Custos do CSC por Rateio Simples

Fonte: Elaboração própria

Na figura 50 o resultado obtido através do rateio simples é comparado com o

resultado obtido pelo sistema de custeio ABC.

Rateio simples UN A UN B UN C UN D UN E UN F UN G Total

Número de alunos 20553 11704 6649 5926 1065 2425 360 48682

(-) Serviços CSC (R$) 908765 517500 293990 262022 47090 107223 15918 2152507

(-) Alocação de custos do CSC por rateio simples

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Figura 50 - Custeio ABC e Rateio simples

Fonte: Elaboração própria

De modo geral, não há grandes divergências entre as duas formas de alocação

dos custos do CSC. Por exemplo, em ambos os métodos de alocação, as UNs que mais

concentram os custos são as A, B e C, somando 77% do total de custos no sistema ABC

e 80% dos custos utilizando o rateio simples pela quantidade de alunos.

Ainda analisando a alocação nessas 3 unidades de negócios, percebemos que

a diferença entre os dois sistemas é muito pequena. Mesmo comparando UN a UN, a

maior diferença percentual encontra-se na UN C (8%). Já em valor absoluto, essa

diferença encontra-se na UN A (R$ 23.099).

Essas 3 unidades de negócios (A, B e C) são as UNs mais antigas do grupo. Ou

seja, praticamente todas as escolas dessas UNs já estão no padrão de gestão da

empresa X. Além disso, elas têm público alvo com ticket médio similar, pois não fazem

parte das escolas premium. Isso significa que algumas métricas são padronizadas, ou

muito próximas, como o número de funcionários por turma, número de alunos por turma,

o valor da hora-aula média, a quantidade de tempos de aula por turma, ticket médio,

salário médio, entre outros.

Por isso, a alocação dos custos do CSC pelo rateio considerando o número de

alunos é muito próxima da alocação dos custos através do sistema ABC utilizada neste

trabalho. Isto ocorre por que a implementação do ABC contemplou uma parcela

pequena dos custos indiretos, somente os custos do CSC acrescido de alguns custos

da sede e dos custos de tecnologia. O custeio ABC implementado utilizou como

principais direcionadores de custo o número de alunos, quantidade de colaboradores,

quantidade de alunos inadimplentes e quantidade de pedidos de pagamento. As

maiores diferenças entre as UNs são relacionadas a inadimplência que impacta a

atividade de cobrança, mas este não é um custo indireto significativo. Ou seja, as

unidades de negócio apesar dos seus diferentes públicos alvo usam os recursos da

empresa de forma mais homogênea do que imaginamos inicialmente. As unidades de

Critério UN A UN B UN C UN D UN E UN F UN G Total

Sistema ABC (R$) 885.666 497.777 273.305 187.660 108.292 171.368 28.439 2.152.507

Rateio simples (R$) 908.765 517.500 293.990 262.022 47.090 107.223 15.918 2.152.507

Diferença (R$) -23.099 -19.723 -20.685 -74.362 61.203 64.145 12.522 0

Diferença (%) -3% -4% -8% -40% 57% 37% 44% 0%

(-) Alocação de custos do CSC por rateio simples

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negócios, em especial as mais antigas, estão totalmente adaptas à cultura da empresa

X, a métrica de quantidade de funcionários por aluno, por exemplo, será muito próxima

entre essas UNs, ou seja, a quantidade total de funcionários vai variar de maneira muito

próxima a quantidade de alunos nas UNs. Além disso, os percentuais de provisão para

devedores duvidosos (PDD) também não diferem de forma significativa entre as UNs,

sendo a diferença máxima de 2 pontos percentuais. Ou seja, o número de alunos

inadimplente também varia de forma muito próxima ao número total de alunos em cada

unidade de negócio.

Entretanto, ao analisar a alocação dos custos nas UNs D, E, F e G, percebe-se

que há diferenças consideráveis. Percentualmente, a menor diferença é de 37% na UN

F.

O principal motivo dessa diferença na UN D é percentual de PDD bem menor do

que nas outras UNs. Em comparação com a UN A, por exemplo, o PDD percentual de

PDD é 80% menor, enquanto esse percentual é de 1% da receita líquida na UN D, ele

é de 8% da receita líquida na UN A. Dessa forma, o rateio simples aloca mais custos na

UN D do que o sistema de custeio ABC, pois considera apenas o seu número de alunos,

não captando o menor percentual de inadimplentes em relação às outras UN.

Já nas UN E e G, UNs premium, o principal fator que caso a divergência entre a

alocação de custos através do sistema ABC e o rateio simples pelo número de alunos

é a quantidade de funcionários por aluno acima das demais UNs. Enquanto nas outras

UN esse número é de 0,1 funcionário por aluno, em média, na UN E fica em torno de

0,2 e na UN G, em torno de 0,5. Sendo assim, considerando apenas o número de alunos

como critério para o rateio simples, esse tipo de alocação imputa menos custos a essas

UN do que o sistema de custeio ABC.

Por fim, na UN F o principal fator de divergência é a quantidade de pagamentos

consideravelmente acima da média das demais UN. Enquanto a média das UN A, B, C

é de 0,2 pedidos de pagamento por aluno, na UN F esse número é de 0,9. Logo, o rateio

simples pelo número de alunos aloca menos custos do que o sistema de custeio ABC.

Essa quantidade de pedidos de pagamento acima da média das outras UN, se deve

principalmente ao fato dessa UN ser a mais nova do grupo e ainda não ter incorporado

a cultura de gestão da empresa X, realizando pedidos de pagamento acima do

planejado pela empresa.

Em resumo, a alocação por rateio simples com base no número de alunos não

mostrou grandes diferenças quando comparada ao sistema de custeio ABC, dado que

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tem parâmetros similares como quantidade de funcionários por alunos, percentual de

alunos inadimplentes, quantidade de pedidos de pagamento por aluno, entre outros.

Entretanto, o mesmo não ocorre para as UNs D, E, F e G. A UN D tem percentual de

alunos inadimplentes menor do que as demais, as UNs E e G são UNs premium,

portanto contam com mais funcionários por aluno e a UN F utilizou mais pedidos de

pagamento por aluno, dado sua recém chegada ao grupo, ainda não estando no formato

padrão de custos esperado pela empresa X.

6.7 Analise final dos resultados

O exercício de implementação do custeio ABC não mostrou resultados muito

diferentes nas análises apresentadas neste trabalho. No entanto, é importante lembrar

que o uso do custeio ABC foi restrito ao departamento de serviços compartilhados. Não

foram analisadas as atividades relacionadas aos outros departamentos da holding,

valendo destacar que em próximos trabalhos poderia ser interessante considerar:

i) Custos de supervisão dos gerentes e presidência da empresa que

envolvem os salários e bônus mais altos e podem ser utilizados de forma

diferente pelas diferentes unidades. Este aspecto não foi avaliado neste

trabalho.

ii) As atividades de suporte como emissão de relatórios internos, a exemplo

do relatório de inadimplência, relatório de conciliação de boletos e relatório de

pagamentos fora do prazo, por exemplo, não foram considerados como

atividades prestadas pelo CSC. A ideia do projeto era conseguir montar um

catálogo com as principais atividades que o CSC realiza para as UNs, e

chegar ao custo unitário de cada um deles. Esses relatórios têm caráter

administrativo e não podem ser considerados como atividade fim do CSC.

Dessa forma, a empresa X solicitou que essas atividades de apoio não

entrassem na lista de serviços prestados pelo CSC. Os recursos e FTEs

envolvidos nessas atividades, foram distribuídos conforme as atividades

associadas a cada um deles, por exemplo, os FTEs/recursos do relatório de

inadimplência foram redistribuídos conforme as atividades prestadas pelo

setor de cobrança, mantendo a proporção original dessa distribuição.

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iii) Utilizou-se um salário único para todos os funcionários do CSC e não

foram considerados tempos para execução das atividades que teriam levado

em conta o tempo ocioso e eventuais pausas durante a jornada de trabalho o

que levaria a um custo unitário por unidade de tempo e não um custo por

empregado com estimativas sobre número de FTEs para cada atividade. FTEs

utilizados em cada serviço prestado. Logo, qualquer acréscimo devido a tempo

ocioso e ou pausas, já estão contemplados nos cálculos realizados.

Apesar das limitações descritas acima, foi interessante observar que os gestores

da empresa consideraram o trabalho importante não pelos resultados em si da

rentabilidade, mas por levantar questões importantes que podem ser melhoradas na

empresa em relação a:

i) Comparação dos custos unitários dos serviços com benchmarking externo:

ii) Análise de eficiência de processos: Ou seja, é buscar entender se as

atividades mais caras podem ter seus custos reduzidos por meio da

otimização de processos, aumentando assim sua eficiência.

iii) Comparação dos custos da utilização de um CSC interno contra um

Outsourcing: Uma outra análise que será realizada pela empresa X, busca

entender se de fato é mais vantajoso realizar as atividades do CSC com um

CSC formado por funcionários próprios ou se é menos custoso realizar uma

parceria com uma empresa terceirizada para efetuar essas atividades ou até

mesmo parte deles.

iv) Controle orçamentário: Uma vez conhecido o tempo para execução das

atividades e o consumo de cada uma nas UNs, seria possível montar um

orçamento anual para que as UNs estimulassem maior eficiência na execução

das atividades. No entanto, tal medição seria muito custosa e pode não valer

a pena ser implementada.

v) Pode merecer maior atenção avaliar as questões tributarias relacionadas

as UNs, avaliar por exemplo, se é possível que o CSC emita notas de cobrança

(notas de débito) para as UN com o valor dessas atividades, minimizando o

lucro das mesmas e consequentemente reduzindo o pagamento de impostos

como o IRPJ e CSLL. Em uma primeira estimativa, essa alocação fiscal pode

trazer um resultado positivo da ordem de R$ 2,3 milhões. Mas é difícil imaginar

que os acionistas não estejam levando em conta este aspecto. Parece que

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mostrar uma rentabilidade maior das UNs pode ser mais interessante para

uma venda de uma das UNs do que o aspecto tributário.

7. Conclusão

O presente trabalho apresentou um estudo de caso de uma grande empresa

nacional do setor de educação básica, onde a análise de custos indiretos juntamente

com a aplicação do custeio ABC foi desenvolvida em um centro de serviços

compartilhados desta empresa.

Um dos principais aspectos iniciais observados na estrutura de financeira da

empresa é o não repasse de muitos custos indiretos a cada uma das unidades de

negócios que compõe a empresa. Foi um consenso que tal prática gerava uma

dicotomia em relação ao claro entendimento de quanto cada UN consumia dos recursos

da holding, dificultando tomadas de decisões futuras relacionadas ao negócio.

No decorrer do trabalho foi observado que somente uma parte menor dos custos

da empresa eram indiretos, o que levando-se em conta todo o esforço necessário para

a aplicação do custeio ABC não seria economicamente viável, na medida em que este

sistema de custeio, quando utilizado, é aplicado em organizações onde seus custos são

indiretos e significativos. Porém, tratando-se de um trabalho puramente acadêmico,

onde o interesse em exercitar ferramentas e metodologias aprendidas durante a

graduação, foi mantida a aplicação de um sistema de custeio que tratasse dos custos

indiretos da organização. Ao fim, esta decisão se mostrou realmente satisfatória, tendo

em vista o grande esforço desempenhado no entendimento dos conceitos envolvidos.

Grande parte desse entendimento deve-se a aplicação em campo do trabalho, em uma

empresa real.

Durante a análise do trabalho foi possível exercitar conceitos que extrapolam as

disciplinas de contabilidade e custos, sendo a análise de atividades, aprendidas com

ênfase em disciplinas como engenharia de métodos, demandando uma grande parte do

tempo consumido.

Na implementação do sistema de custeio ABC foi preciso identificar as atividades

do CSC, atribuir o custo a cada uma dessas atividades, levantar a volumetria de cada

um dos serviços prestados para calcular o custo unitário e alocar esses custos nas UNs,

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conforme seu uso. Para isto foi importante a criação de um catálogo dos principais

serviços do CSC. Apesar da empresa ser uma das maiores do Brasil no setor de

educação básica, não possuíam uma descrição formal das atividades do CSC. Ao final

desse processo de levantamento de atividades, o grupo identificou 76 principais. Em

seguida, o grupo identificou os direcionadores de custos de cada uma das naturezas

dos gastos do CSC. Por exemplo, os gastos com pessoal tiveram os FTEs como

indutores de custos. Utilizando os indutores de custos, finalmente foi possível chegar ao

custo total de cada um dos serviços do CSC. Com as informações sobre a volumetria

consumida de cada serviço, chega-se ao custo unitário de cada serviço do CSC,

Por fim, com as informações de custo unitário, os custos do CSC foram alocados

diretamente nas UNs, de acordo com o consumo de cada tipo de atividade. Com essa

informação pode-se construir um novo o ranking de lucratividade operacional das UNs

que sofreu ligeiras alterações. A UN “B”, que estava em segunda colocação saltou para

o primeiro lugar, enquanto a UN “C” caiu para a segunda colocação, mas foram

diferenças pequenas. Isto ocorreu porque o principal custo dos Centro de Serviços

Compartilhados é mão de obra e o uso de um único direcionador de custo já permitiria

uma boa alocação dos custos indiretos.

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8. Referências Bibliográficas

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9.Anexos

I Direcionadores de custos funcionários

Anexo I - Direcionadores de custos funcionários. Fonte: Elaboração própria

(-) Funcionários [C]

N° Serviço Setor NúcleoIndutor:

FTEs

% do total

de FTEs

01 Cadastro Inicial de colaboradores DP Cadastro de colaboradores 2,5 3,0%

02 Manutenção dos cadastros de colaboradoresDP Cadastro de colaboradores 0,1 0,1%

03 Admissão e demissão de colaboradores DP Organização de pessoas 4,4 5,3%

04 Movimentação DP Organização de pessoas 0,1 0,1%

05 Alteração da Estrutura Organizacional DP Organização de pessoas 0,0 0,0%

06 Controle de frequência DP Organização de pessoas 0,8 1,0%

07 Controle de férias DP Organização de pessoas 1,2 1,4%

08 Folha de pagamentos - Processamento DP Folha de pagamento, remuneração e benefícios3,0 3,6%

09 Folha de pagamentos - Pós ProcessamentoDP Folha de pagamento, remuneração e benefícios1,2 1,4%

10 Folha de pagamentos - Benefícios VT DP Folha de pagamento, remuneração e benefícios0,1 0,1%

11 Insumos de folha DP Atendimento de chamados 0,4 0,5%

12 Prestação de serviço com cadastro DP Atendimento de chamados 0,5 0,6%

13 Prestação de serviço sem cadastro DP Atendimento de chamados 0,5 0,6%

14 2° via de crachá DP Atendimento de chamados 0,3 0,3%

15 Revisão do banco de horas DP Atendimento de chamados 0,3 0,3%

16 Retorno de licença DP Atendimento de chamados 0,4 0,4%

17 Pedido de Licença DP Atendimento de chamados 0,4 0,4%

18 Solicitação de advertência/suspenção DP Atendimento de chamados 0,1 0,2%

19 Cobrança por e-mail Cobrança Cobrança extrajudicial 6,0 7,2%

20 Cobrança por ligação Cobrança Cobrança extrajudicial 24,0 28,8%

21 Cobrança por SMS Cobrança Cobrança extrajudicial 0,3 0,4%

22 Cobrança por carta Cobrança Cobrança extrajudicial 0,3 0,4%

23 Inclusão no Serasa Cobrança Cobrança extrajudicial 0,3 0,4%

24 Exclusão do Serasa Cobrança Cobrança extrajudicial 0,3 0,4%

25 Suporte na consulta de crédito de novos alunosCobrança Crédito 0,1 0,1%

26 Cartão sem saldo Atendimento VT 0,1 0,1%

27 Dúvida Atendimento VT 0,1 0,1%

28 Solicitação de benefício Atendimento VT 0,1 0,1%

29 Solicitação de 2° via Atendimento VT 0,1 0,1%

30 Dúvida Atendimento Folha 0,1 0,1%

31 Salário maior/menor que o esperado Atendimento Folha 0,1 0,1%

32 Não recebimento de salário Atendimento Folha 0,1 0,1%

33 Alteração de carga horária Atendimento Gestão do colaborador 0,1 0,1%

34 Dúvidas dos desligados Atendimento Gestão do colaborador 0,1 0,1%

35 Erro na folha Atendimento Folha de ponto 0,1 0,1%

36 Solicitação de via Atendimento Folha de ponto 0,1 0,1%

37 Contracheque / IR Atendimento Documentos 0,1 0,1%

38 Declaração de INSS Atendimento Documentos 0,1 0,1%

39 Informe de rendimentos Atendimento Documentos 0,1 0,1%

40 SESC Atendimento Documentos 0,1 0,1%

41 Portal do contracheque Atendimento Sistemas 0,1 0,1%

42 Plataforma de viagens Atendimento Sistemas 0,6 0,7%

43 Devolução de valor a fornecedor Atendimento Financeiro 0,6 0,7%

44 Solicitação de comprovante de pagamento (fornecedor)Atendimento Financeiro 0,6 0,7%

45 Alteração de RF Atendimento Aluno 0,5 0,6%

46 Atualização de dados cadastrais Atendimento Aluno 0,5 0,6%

47 Comprovante de pagamento – cartão Atendimento Aluno 0,4 0,5%

48 Comprovante de pagamento - boleto Atendimento Aluno 0,4 0,5%

49 Declaração financeira Atendimento Aluno 0,8 1,0%

50 Devolução de valor Atendimento Aluno 0,6 0,8%

51 Cancelamento de matrícula Atendimento Aluno 1,7 2,0%

52 Emissão de boleto/contrato Atendimento Aluno 0,5 0,6%

53 Exclusão de MD Atendimento Aluno 1,7 2,0%

54 Exclusão de serviço Atendimento Aluno 0,3 0,3%

55 Transferência de unidade/turno/turma Atendimento Aluno 2,2 2,6%

56 Emissão de nota fiscal Faturamento e conciliaçãoAtendimento de chamados 0,0 0,0%

57 Gerar, imprimir e entregar boletos Faturamento e conciliaçãoFaturamento 0,2 0,2%

58 Cancelamento de boletos Faturamento e conciliaçãoFaturamento 0,0 0,0%

59 Emissão de notas ficais serviço Faturamento e conciliaçãoFaturamento 1,7 2,0%

60 Emissão de notas fiscais MD Faturamento e conciliaçãoFaturamento 1,0 1,2%

61 Cancelamento de notas fiscais Faturamento e conciliaçãoFaturamento 0,1 0,1%

62 Baixa de boleto manual Faturamento e conciliaçãoConciliação 1,8 2,2%

63 Baixa de boleto automática Faturamento e conciliaçãoConciliação 0,3 0,4%

64 Baixa manual de outros meios de pagamentosFaturamento e conciliaçãoConciliação 1,6 1,9%

65 Baixa automática de outros meios de pagamentosFaturamento e conciliaçãoConciliação 0,2 0,2%

66 Conciliação de despesas Faturamento e conciliaçãoConciliação 3,2 3,8%

67 Lembrete de pagamento enviado por e-mail Faturamento e conciliaçãoCobrança preventiva 0,1 0,1%

68 Processamento de solicitação de compras - regularCompras e CAP Compras 1,5 1,8%

69 Processamento de solicitação de compras -emergencialCompras e CAP Compras 0,0 0,0%

70 Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - regularCompras e CAP Contas a pagar 3,0 3,6%

71 Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - emergencialCompras e CAP Contas a pagar 0,0 0,0%

72 Processamento de solicitação de pagamento - regularCompras e CAP Contas a pagar 4,5 5,4%

73 Processamento de solicitação de pagamento - EmergencialCompras e CAP Contas a pagar 0,0 0,0%

74 Processamento de solicitação de reembolso - regularCompras e CAP Contas a pagar 2,0 2,4%

75 Processamento de solicitação de reembolso - EmergencialCompras e CAP Contas a pagar 0,0 0,0%

76 Digitação de solicitações de pagamento Compras e CAP Contas a pagar 2,5 3,0%

Total 83,5 100,0%

Atividade Pool Atividade Pool

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102

II. Custos com Tecnologia

Anexo II - Custos com Tecnologia. Fonte: Elaboração própria

FornecedorValor total gasto

com o Fornecedor (R$) Indutor

ALTERDATA -152,9 Quantidade de licenças utilizadas

APPMOBILLE -36,9 Quantidade de licenças utilizadas

ARQUIVEI SERVICOS -84,8 Quantidade de licenças utilizadas

ARROW ECS -254,2 Quantidade de licenças utilizadas

ASTROPAY BRASIL -3,6 Quantidade de licenças utilizadas

BE ON UP SOFTWAR -618,7 Quantidade de licenças utilizadas

BLUE DUCK EDUCACAO -5.108,2 Quantidade de licenças utilizadas

BRINGEL PRODUCOES -156,3 Quantidade de licenças utilizadas

BUYSOFT DO BRASIL -1.922,0 Quantidade de licenças utilizadas

CHRISTIAN E ASSOCIADOS -286,4 Quantidade de licenças utilizadas

CLEY ANDERS ASSOCIADOS -381,9 Quantidade de licenças utilizadas

COLIBRI INFORMATICA -158,0 Quantidade de licenças utilizadas

COMPROVA.COM -3.994,0 Quantidade de licenças utilizadas

DELTA INFORMATICA -159,2 Quantidade de licenças utilizadas

EXPRESSO E TECNOLOGIA -10,3 Quantidade de licenças utilizadas

FUTURE TECHNOLOGIES -405,3 Quantidade de licenças utilizadas

G & S IMAGENS DO BRASIL -5,5 Quantidade de licenças utilizadas

GB PRINT COMERCIO -261,3 Quantidade de licenças utilizadas

GEHA - DESENVOLVIMENTO -501,6 Quantidade de licenças utilizadas

GERTEC SERVICOS LTDA -52,7 Quantidade de licenças utilizadas

HB CONTROL SIST. E AUTO. -16,8 Quantidade de licenças utilizadas

INFMASTER INFORMATICA -185,3 Quantidade de licenças utilizadas

INFMASTER SOLUCOES -238,7 Quantidade de licenças utilizadas

ISH TECNOLOGIA S/A -410,3 Quantidade de licenças utilizadas

ITAUCARD FINANCEIRA -410,2 Quantidade de licenças utilizadas

KINGHOST SITES -19,5 Quantidade de licenças utilizadas

LOCAWEB IDC LTDA -36,3 Quantidade de licenças utilizadas

LOCAWEB SERVICOS -51,2 Quantidade de licenças utilizadas

MANDIC S.A. -11.301,4 Quantidade de licenças utilizadas

MDS SERVICOS -790,5 Quantidade de licenças utilizadas

MDV GLASS -99,0 Quantidade de licenças utilizadas

NAUWEB -5,7 Quantidade de licenças utilizadas

NETRANET NETWORKING -115,7 Quantidade de licenças utilizadas

PAGSEGURO INTERNET -258,9 Quantidade de licenças utilizadas

PRIMA -52,5 Quantidade de licenças utilizadas

PROCESSOR INFORMATICA -40,5 Quantidade de licenças utilizadas

PROMART DESENVOLV. -13,5 Quantidade de licenças utilizadas

QINETWORK SOLUCOES -51,6 Quantidade de licenças utilizadas

REPLAY4.ME -572,8 Quantidade de licenças utilizadas

SND PRODUTOS -3.982,5 Quantidade de licenças utilizadas

TOTVS S.A. -16.282,4 Quantidade de licenças utilizadas

TUUT DESIGN LTDA -687,4 Quantidade de licenças utilizadas

VAGAS TECNOLOGIA -174,4 Quantidade de licenças utilizadas

VIRTUAL CONNECTION -1.211,9 Quantidade de licenças utilizadas

WISEGEARS INFORMATICA -135,3 Quantidade de licenças utilizadas

ZENVIA -193,8 Quantidade de licenças utilizadas

(-) Custos com tecnologia [C]

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103

III Custos com tecnologia - Licenças Ativas

N° Serviço

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TIC

A

ZE

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01 Cadastro Inicial de colaboradores -21 -223 -244

02 Manutenção dos cadastros de colaboradores -21 -112 -133

03 Admissão e demissão de colaboradores -21 -2.260 -558 -2.839

04 Movimentação -21 -112 -133

05 Alteração da Estrutura Organizacional -286 -382 -410 -112 -1.190

06 Controle de frequência -78 -112 -190

07 Controle de férias -78 -112 -190

08 Folha de pagamentos - Processamento -641 -203 -2.260 -335 -174 -3.613

09 Folha de pagamentos - Pós Processamento -641 -203 -223 -1.066

10 Folha de pagamentos - Benefícios VT -641 -112 -752

11 Insumos de folha -17 -791 -99 -112 -135 -1.153

12 Prestação de serviço com cadastro -80 -20 -112 -211

13 Prestação de serviço sem cadastro -80 -20 -112 -211

14 2° via de crachá -6 -112 -117

15 Revisão do banco de horas -1 -112 -113

16 Retorno de licença -1 -112 -113

17 Pedido de Licença -1 -112 -113

18 Solicitação de advertência/suspenção -1 -112 -113

19 Cobrança por e-mail -18 -669 -688

20 Cobrança por ligação -158 -410 -259 -3.346 -1.212 -5.385

21 Cobrança por SMS -18 -446 -194 -658

22 Cobrança por carta -185 -446 -631

23 Inclusão no Serasa -112 -112

24 Exclusão do Serasa -112 -112

25 Suporte na consulta de crédito de novos alunos -51 -4 -112 -167

26 Cartão sem saldo -9 -112 -121

27 Dúvida -112 -112

28 Solicitação de benefício -112 -112

29 Solicitação de 2° via -239 -112 -350

30 Dúvida -112 -112

31 Salário maior/menor que o esperado -112 -112

32 Não recebimento de salário -1.327 -112 -1.439

33 Alteração de carga horária -1.327 -112 -1.439

34 Dúvidas dos desligados -1.327 -112 -1.439

35 Erro na folha -112 -112

36 Solicitação de via -112 -112

37 Contracheque / IR -10 -112 -122

38 Declaração de INSS -112 -112

39 Informe de rendimentos -112 -112

(-) Custos com tecnologia [C] FORNECEDORES - N° DE LICENÇAS ATIVAS

TotalAtividade

Atividade

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104

Anexo III - Custos com Tecnologias - Licenças Ativas. Fonte: Elaboração própria

N° Serviço

AL

TE

RD

AT

A

AP

PM

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40 SESC -112 -112

41 Portal do contracheque -112 -112

42 Plataforma de viagens -112 -112

43 Devolução de valor a fornecedor -12 -112 -123

44 Solicitação de comprovante de pagamento (fornecedor)-12 -112 -123

45 Alteração de RF -85 -112 -196

46 Atualização de dados cadastrais -112 -112

47 Comprovante de pagamento – cartão -85 -1.331 -112 -1.528

48 Comprovante de pagamento - boleto -85 -53 -112 -249

49 Declaração financeira -1.331 -112 -1.443

50 Devolução de valor -112 -112

51 Cancelamento de matrícula -1.130 -335 -1.465

52 Emissão de boleto/contrato -125 -112 -237

53 Exclusão de MD -206 -1.331 -1.130 -52 -223 -2.942

54 Exclusão de serviço -206 -112 -318

55 Transferência de unidade/turno/turma -206 -223 -429

56 Emissão de nota fiscal -125 -112 -237

57 Gerar, imprimir e entregar boletos -261 -3.390 -335 -3.986

58 Cancelamento de boletos -112 -112

59 Emissão de notas ficais serviço -12 -125 -223 -360

60 Emissão de notas fiscais MD -125 -112 -237

61 Cancelamento de notas fiscais -1.703 -112 -1.814

62 Baixa de boleto manual -1.703 -112 -229 -2.043

63 Baixa de boleto automática -1.703 -112 -229 -2.043

64 Baixa manual de outros meios de pagamentos-12 -2 -223 -237

65 Baixa automática de outros meios de pagamentos -2 -335 -336

66 Conciliação de despesas -24 -116 -335 -474

67 Lembrete de pagamento enviado por e-mail -112 -112

68 Processamento de solicitação de compras - regular-12 -223 -235

69 Processamento de so licitação de compras -emergencial -112 -229 -341

70 Processamento de so licitação de adiantamento a fornecedores - regular-24 -223 -247

71 Processamento de so licitação de adiantamento a fornecedores - emergencial -573 -112 -684

72 Processamento de so licitação de pagamento - regular-24 -1.130 -558 -1.711

73 Processamento de so licitação de pagamento - Emergencial -18 -223 -241

74 Processamento de so licitação de reembolso - regular-12 -223 -235

75 Processamento de so licitação de reembolso - Emergencial -18 -112 -130

76 Digitação de solicitações de pagamento -12 -20 -52 -335 -418

Total -153 -37 -85 -254 -4 -619 -5.108 -156 -1.922 -286 -382 -158 -3.994 -159 -10 -405 -6 -261 -502 -53 -17 -185 -239 -410 -410 -20 -36 -51 -11.301 -791 -99 -6 -116 -259 -52 -40 -13 -52 -573 -3.982 -16.282 -687 -174 -1.212 -135 -194 -51.892

(-) Custos com tecnologia [C] FORNECEDORES - N° DE LICENÇAS ATIVAS

TotalAtividade

Atividade

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105

IV. Custos de ocupação

Anexo IV - Espaço em cada Atividade. Fonte: Elaboração própria

Serviço SetorEspaço ocupado

por FTE (m²)FTEs

Indutor: Espaço

necessário para o

serviço (m²)

Admissão e demissão de colaboradores DP 3,2 4,4 14,2

Folha de pagamentos - Processamento DP 3,2 3,0 9,7

Cadastro Inicial de colaboradores DP 3,2 2,5 8,0

Controle de férias DP 3,2 1,2 3,9

Folha de pagamentos - Pós Processamento DP 3,2 1,2 3,7

Controle de frequência DP 3,2 0,8 2,6

Prestação de serviço com cadastro DP 3,2 0,5 1,6

Prestação de serviço sem cadastro DP 3,2 0,5 1,6

Insumos de folha DP 3,2 0,4 1,4

Retorno de licença DP 3,2 0,4 1,1

Pedido de Licença DP 3,2 0,4 1,1

2° via de crachá DP 3,2 0,3 0,9

Revisão do banco de horas DP 3,2 0,3 0,9

Solicitação de advertência/suspenção DP 3,2 0,1 0,5

Movimentação DP 3,2 0,1 0,4

Folha de pagamentos - Benefícios VT DP 3,2 0,1 0,4

Manutenção dos cadastros de colaboradores DP 3,2 0,1 0,2

Alteração da Estrutura Organizacional DP 3,2 0,0 0,0

DP Total 51,8

Cobrança por e-mail Cobrança 2,7 6,0 16,1

Cobrança por ligação Cobrança 2,7 24,0 64,4

Cobrança por SMS Cobrança 2,7 0,3 0,8

Cobrança por carta Cobrança 2,7 0,3 0,8

Inclusão no Serasa Cobrança 2,7 0,3 0,8

Exclusão do Serasa Cobrança 2,7 0,3 0,8

Suporte na consulta de crédito de novos alunos Cobrança 2,7 0,1 0,3

Cobrança Total 87,2

Transferência de unidade/turno/turma Atendimento 3,8 2,2 8,3

Cancelamento de matrícula Atendimento 3,8 1,7 6,5

Exclusão de MD Atendimento 3,8 1,7 6,5

Declaração financeira Atendimento 3,8 0,8 3,3

Devolução de valor Atendimento 3,8 0,6 2,4

Plataforma de viagens Atendimento 3,8 0,6 2,3

Devolução de valor a fornecedor Atendimento 3,8 0,6 2,3

Solicitação de comprovante de pagamento (fornecedor)Atendimento 3,8 0,6 2,3

Alteração de RF Atendimento 3,8 0,5 2,1

Atualização de dados cadastrais Atendimento 3,8 0,5 2,1

Emissão de boleto/contrato Atendimento 3,8 0,5 2,1

Comprovante de pagamento – cartão Atendimento 3,8 0,4 1,5

Comprovante de pagamento - boleto Atendimento 3,8 0,4 1,5

Exclusão de serviço Atendimento 3,8 0,3 1,0

Dúvidas dos desligados Atendimento 3,8 0,1 0,3

Cartão sem saldo Atendimento 3,8 0,1 0,2

Dúvida Atendimento 3,8 0,1 0,2

Solicitação de benefício Atendimento 3,8 0,1 0,2

Solicitação de 2° via Atendimento 3,8 0,1 0,2

Dúvida Atendimento 3,8 0,1 0,2

Salário maior/menor que o esperado Atendimento 3,8 0,1 0,2

Não recebimento de salário Atendimento 3,8 0,1 0,2

Alteração de carga horária Atendimento 3,8 0,1 0,2

Erro na folha Atendimento 3,8 0,1 0,2

Solicitação de via Atendimento 3,8 0,1 0,2

Contracheque / IR Atendimento 3,8 0,1 0,2

Declaração de INSS Atendimento 3,8 0,1 0,2

Informe de rendimentos Atendimento 3,8 0,1 0,2

SESC Atendimento 3,8 0,1 0,2

Portal do contracheque Atendimento 3,8 0,1 0,2

Atendimento Total 47,7

Conciliação de despesas Faturamento e conciliação 4,8 3,2 15,3

Baixa de boleto manual Faturamento e conciliação 4,8 1,8 8,7

Emissão de notas ficais serviço Faturamento e conciliação 4,8 1,7 8,0

Baixa manual de outros meios de pagamentos Faturamento e conciliação 4,8 1,6 7,7

Emissão de notas fiscais MD Faturamento e conciliação 4,8 1,0 4,8

Faturamento e conciliação Total 48,6

Processamento de solicitação de pagamento - regularCompras e CAP 3,8 4,5 17,3Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - regularCompras e CAP 3,8 3,0 11,5

Digitação de solicitações de pagamento Compras e CAP 3,8 2,5 9,6

Processamento de solicitação de reembolso - regularCompras e CAP 3,8 2,0 7,7

Processamento de solicitação de compras - regularCompras e CAP 3,8 1,5 5,8

Compras e CAP Total 34,5 13,5 51,8

Total 287,1

(-) Custos de ocupação [C]

Atividade Pool Atividade Pool

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106

V. Custos de utilização FTEs

Anexo V - Custo Utilização FTEs. Fonte: Elaboração própria

N° Serviço Setor NúcleoIndutor

: FTEs

% do total de

FTEs

01 Cadastro Inicial de colaboradores DP Cadastro de colaboradores 2,5 3,0%

02 Manutenção dos cadastros de colaboradores DP Cadastro de colaboradores 0,1 0,1%

03 Admissão e demissão de colaboradores DP Organização de pessoas 4,4 5,3%

04 Movimentação DP Organização de pessoas 0,1 0,1%

05 Alteração da Estrutura Organizacional DP Organização de pessoas 0,0 0,0%

06 Controle de frequência DP Organização de pessoas 0,8 1,0%

07 Controle de férias DP Organização de pessoas 1,2 1,4%

08 Folha de pagamentos - Processamento DP Folha de pagamento, remuneração e benefícios3,0 3,6%

09 Folha de pagamentos - Pós Processamento DP Folha de pagamento, remuneração e benefícios1,2 1,4%

10 Folha de pagamentos - Benefícios VT DP Folha de pagamento, remuneração e benefícios0,1 0,1%

11 Insumos de folha DP Atendimento de chamados 0,4 0,5%

12 Prestação de serviço com cadastro DP Atendimento de chamados 0,5 0,6%

13 Prestação de serviço sem cadastro DP Atendimento de chamados 0,5 0,6%

14 2° via de crachá DP Atendimento de chamados 0,3 0,3%

15 Revisão do banco de horas DP Atendimento de chamados 0,3 0,3%

16 Retorno de licença DP Atendimento de chamados 0,4 0,4%

17 Pedido de Licença DP Atendimento de chamados 0,4 0,4%

18 Solicitação de advertência/suspenção DP Atendimento de chamados 0,1 0,2%

19 Cobrança por e-mail Cobrança Cobrança extrajudicial 6,0 7,2%

20 Cobrança por ligação Cobrança Cobrança extrajudicial 24,0 28,8%

21 Cobrança por SMS Cobrança Cobrança extrajudicial 0,3 0,4%

22 Cobrança por carta Cobrança Cobrança extrajudicial 0,3 0,4%

23 Inclusão no Serasa Cobrança Cobrança extrajudicial 0,3 0,4%

24 Exclusão do Serasa Cobrança Cobrança extrajudicial 0,3 0,4%

25 Suporte na consulta de crédito de novos alunos Cobrança Crédito 0,1 0,1%

26 Cartão sem saldo AtendimentoVT 0,1 0,1%

27 Dúvida AtendimentoVT 0,1 0,1%

28 Solicitação de benefício AtendimentoVT 0,1 0,1%

29 Solicitação de 2° via AtendimentoVT 0,1 0,1%

30 Dúvida AtendimentoFolha 0,1 0,1%

31 Salário maior/menor que o esperado AtendimentoFolha 0,1 0,1%

32 Não recebimento de salário AtendimentoFolha 0,1 0,1%

33 Alteração de carga horária AtendimentoGestão do colaborador 0,1 0,1%

34 Dúvidas dos desligados AtendimentoGestão do colaborador 0,1 0,1%

35 Erro na folha AtendimentoFolha de ponto 0,1 0,1%

36 Solicitação de via AtendimentoFolha de ponto 0,1 0,1%

37 Contracheque / IR AtendimentoDocumentos 0,1 0,1%

38 Declaração de INSS AtendimentoDocumentos 0,1 0,1%

39 Informe de rendimentos AtendimentoDocumentos 0,1 0,1%

40 SESC AtendimentoDocumentos 0,1 0,1%

41 Portal do contracheque AtendimentoSistemas 0,1 0,1%

42 Plataforma de viagens AtendimentoSistemas 0,6 0,7%

43 Devolução de valor a fornecedor AtendimentoFinanceiro 0,6 0,7%

44 Solicitação de comprovante de pagamento (fornecedor)AtendimentoFinanceiro 0,6 0,7%

45 Alteração de RF AtendimentoAluno 0,5 0,6%

46 Atualização de dados cadastrais AtendimentoAluno 0,5 0,6%

47 Comprovante de pagamento – cartão AtendimentoAluno 0,4 0,5%

48 Comprovante de pagamento - boleto AtendimentoAluno 0,4 0,5%

49 Declaração f inanceira AtendimentoAluno 0,8 1,0%

50 Devolução de valor AtendimentoAluno 0,6 0,8%

51 Cancelamento de matrícula AtendimentoAluno 1,7 2,0%

52 Emissão de boleto/contrato AtendimentoAluno 0,5 0,6%

53 Exclusão de MD AtendimentoAluno 1,7 2,0%

54 Exclusão de serviço AtendimentoAluno 0,3 0,3%

55 Transferência de unidade/turno/turma AtendimentoAluno 2,2 2,6%

56 Emissão de nota f iscal Faturamento e conciliaçãoAtendimento de chamados 0,0 0,0%

57 Gerar, imprimir e entregar boletos Faturamento e conciliaçãoFaturamento 0,2 0,2%

58 Cancelamento de boletos Faturamento e conciliaçãoFaturamento 0,0 0,0%

59 Emissão de notas f icais serviço Faturamento e conciliaçãoFaturamento 1,7 2,0%

60 Emissão de notas f iscais MD Faturamento e conciliaçãoFaturamento 1,0 1,2%

61 Cancelamento de notas f iscais Faturamento e conciliaçãoFaturamento 0,1 0,1%

62 Baixa de boleto manual Faturamento e conciliaçãoConciliação 1,8 2,2%

63 Baixa de boleto automática Faturamento e conciliaçãoConciliação 0,3 0,4%

64 Baixa manual de outros meios de pagamentos Faturamento e conciliaçãoConciliação 1,6 1,9%

65 Baixa automática de outros meios de pagamentosFaturamento e conciliaçãoConciliação 0,2 0,2%

66 Conciliação de despesas Faturamento e conciliaçãoConciliação 3,2 3,8%

67 Lembrete de pagamento enviado por e-mail Faturamento e conciliaçãoCobrança preventiva 0,1 0,1%

68 Processamento de solicitação de compras - regularCompras e CAPCompras 1,5 1,8%

69 Processamento de solicitação de compras -emergencialCompras e CAPCompras 0,0 0,0%

70 Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - regularCompras e CAPContas a pagar 3,0 3,6%

71 Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - emergencialCompras e CAPContas a pagar 0,0 0,0%

72 Processamento de solicitação de pagamento - regularCompras e CAPContas a pagar 4,5 5,4%

73 Processamento de solicitação de pagamento - EmergencialCompras e CAPContas a pagar 0,0 0,0%

74 Processamento de solicitação de reembolso - regularCompras e CAPContas a pagar 2,0 2,4%

75 Processamento de solicitação de reembolso - EmergencialCompras e CAPContas a pagar 0,0 0,0%

76 Digitação de solicitações de pagamento Compras e CAPContas a pagar 2,5 3,0%

83,5 100,0%

(-) Custos de utilização [C]

Total

Atividade Pool

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107

VI Custo total por atividade

N° Serviço

(-) Fun

cion

ários [C

]

(-) Op

er., terc. e ou

tros [C

]

(-) Bô

nu

s a fun

cion

ários [C

]

(-) Cu

stos co

m tecn

olo

gia [C]

(-) Cu

stos d

e ocu

pação

[C]

(-) Cu

stos d

e utilização

[C]

Total (R

$)

01 Cadastro Inicial de colaboradores -41.441 -322 -9.040 -244 -2.080 -894 -54.021

02 Manutenção dos cadastros de colaboradores -829 -322 -181 -133 -42 -18 -1.524

03 Admissão e demissão de colaboradores -72.936 -322 -15.910 -2.839 -3.661 -1574 -97.242

04 Movimentação -2.072 -322 -452 -133 -104 -45 -3.128

05 Alteração da Estrutura Organizacional -41 -322 -9 -1.190 -2 -1 -1.566

06 Controle de frequência -13.261 -322 -2.893 -190 -666 -286 -17.617

07 Controle de férias -19.892 -322 -4.339 -190 -998 -429 -26.170

08 Folha de pagamentos - Processamento -49.729 -322 -10.847 -3.613 -2.496 -1073 -68.081

09 Folha de pagamentos - Pós Processamento -19.063 -322 -4.158 -1.066 -957 -411 -25.978

10 Folha de pagamentos - Benefícios VT -2.072 -322 -452 -752 -104 -45 -3.747

11 Insumos de folha -6.962 -322 -1.519 -1.153 -349 -150 -10.456

12 Prestação de serviço com cadastro -8.122 -322 -1.772 -211 -408 -175 -11.011

13 Prestação de serviço sem cadastro -8.122 -322 -1.772 -211 -408 -175 -11.011

14 2° via de crachá -4.641 -322 -1.012 -117 -233 -100 -6.426

15 Revisão do banco de horas -4.641 -322 -1.012 -113 -233 -100 -6.422

16 Retorno de licença -5.802 -322 -1.266 -113 -291 -125 -7.919

17 Pedido de Licença -5.802 -322 -1.266 -113 -291 -125 -7.919

18 Solicitação de advertência/suspenção -2.321 -322 -506 -113 -116 -50 -3.429

19 Cobrança por e-mail -99.458 -322 -21.695 -688 -4.156 -2147 -128.465

20 Cobrança por ligação -398.640 -322 -86.956 -5.385 -16.658 -8604 -516.565

21 Cobrança por SMS -4.973 -322 -1.085 -658 -208 -107 -7.353

22 Cobrança por carta -4.973 -44.762 -1.085 -631 -208 -107 -51.766

23 Inclusão no Serasa -4.973 -7.329 -1.085 -112 -208 -107 -13.813

24 Exclusão do Serasa -4.973 -322 -1.085 -112 -208 -107 -6.806

25 Suporte na consulta de crédito de novos alunos -1.959 -172.201 -427 -167 -82 -42 -174.879

26 Cartão sem saldo -949 -322 -207 -121 -57 -20 -1.676

27 Dúvida -949 -322 -207 -112 -57 -20 -1.667

28 Solicitação de benefício -949 -322 -207 -112 -57 -20 -1.667

29 Solicitação de 2° via -949 -322 -207 -350 -57 -20 -1.905

30 Dúvida -949 -322 -207 -112 -57 -20 -1.667

31 Salário maior/menor que o esperado -949 -322 -207 -112 -57 -20 -1.667

32 Não recebimento de salário -949 -322 -207 -1.439 -57 -20 -2.994

33 Alteração de carga horária -949 -322 -207 -1.439 -57 -20 -2.994

34 Dúvidas dos desligados -1.265 -322 -276 -1.439 -76 -27 -3.405

35 Erro na folha -949 -322 -207 -112 -57 -20 -1.667

36 Solicitação de via -949 -322 -207 -112 -57 -20 -1.667

(-) Custo total por serviço

Atividade

Atividade

Atividade

por Atividade

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108

Anexo VI - Figura 55 - Custo Total por Atividade. Fonte: Elaboração própria

N° Serviço

(-) Fun

cion

ários [C

]

(-) Op

er., terc. e ou

tros [C

]

(-) Bô

nu

s a fun

cion

ários [C

]

(-) Cu

stos co

m tecn

olo

gia [C]

(-) Cu

stos d

e ocu

pação

[C]

(-) Cu

stos d

e utilização

[C]

Total (R

$)

37 Contracheque / IR -949 -322 -207 -122 -57 -20 -1.677

38 Declaração de INSS -949 -322 -207 -112 -57 -20 -1.667

39 Informe de rendimentos -949 -322 -207 -112 -57 -20 -1.667

40 SESC -949 -322 -207 -112 -57 -20 -1.667

41 Portal do contracheque -949 -322 -207 -112 -57 -20 -1.667

42 Plataforma de viagens -9.780 -322 -2.133 -112 -585 -211 -13.144

43 Devolução de valor a fornecedor -9.780 -322 -2.133 -123 -585 -211 -13.155

44 Solicitação de comprovante de pagamento (fornecedor) -9.780 -322 -2.133 -123 -585 -211 -13.155

45 Alteração de RF -8.975 -322 -1.958 -196 -537 -194 -12.182

46 Atualização de dados cadastrais -8.975 -322 -1.958 -112 -537 -194 -12.097

47 Comprovante de pagamento – cartão -6.520 -322 -1.422 -1.528 -390 -141 -10.323

48 Comprovante de pagamento - boleto -6.520 -322 -1.422 -249 -390 -141 -9.044

49 Declaração f inanceira -14.046 -322 -3.064 -1.443 -841 -303 -20.019

50 Devolução de valor -10.535 -322 -2.298 -112 -631 -227 -14.124

51 Cancelamento de matrícula -28.092 -322 -6.128 -1.465 -1.682 -606 -38.295

52 Emissão de boleto/contrato -8.975 -322 -1.958 -237 -537 -194 -12.222

53 Exclusão de MD -28.092 -322 -6.128 -2.942 -1.682 -606 -39.772

54 Exclusão de serviço -4.487 -322 -979 -318 -269 -97 -6.472

55 Transferência de unidade/turno/turma -35.899 -322 -7.831 -429 -2.149 -775 -47.405

56 Emissão de nota f iscal -580 -322 -127 -237 -44 -13 -1.322

57 Gerar, imprimir e entregar boletos -2.486 -63.684 -542 -3.986 -187 -54 -70.941

58 Cancelamento de boletos -166 -322 -36 -112 -12 -4 -652

59 Emissão de notas f icais serviço -27.351 -322 -5.966 -360 -2.061 -590 -36.651

60 Emissão de notas f iscais MD -16.576 -322 -3.616 -237 -1.249 -358 -22.358

61 Cancelamento de notas f iscais -1.658 -322 -362 -1.814 -125 -36 -4.316

62 Baixa de boleto manual -29.837 -322 -6.508 -2.043 -2.249 -644 -41.604

63 Baixa de boleto automática -4.973 -322 -1.085 -2.043 -375 -107 -8.905

64 Baixa manual de outros meios de pagamentos -26.522 -322 -5.785 -237 -1.999 -572 -35.437

65 Baixa automática de outros meios de pagamentos -3.315 -322 -723 -336 -250 -72 -5.018

66 Conciliação de despesas -52.371 -322 -11.424 -474 -3.947 -1130 -69.668

67 Lembrete de pagamento enviado por e-mail -912 -322 -199 -112 -69 -20 -1.633

68 Processamento de solicitação de compras - regular -24.864 -322 -5.424 -235 -1.488 -537 -32.870

69 Processamento de solicitação de compras -emergencial 0 -322 0 -341 0 0 -663

70 Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - regular-49.729 -322 -10.847 -247 -2.977 -1073 -65.195

71 Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - emergencial0 -322 0 -684 0 0 -1.007

72 Processamento de solicitação de pagamento - regular -74.593 -322 -16.271 -1.711 -4.465 -1610 -98.973

73 Processamento de solicitação de pagamento - Emergencial 0 -322 0 -241 0 0 -563

74 Processamento de solicitação de reembolso - regular -33.153 -322 -7.232 -235 -1.984 -716 -43.641

75 Processamento de solicitação de reembolso - Emergencial 0 -322 0 -130 0 0 -452

76 Digitação de solicitações de pagamento -41.441 -322 -9.040 -418 -2.481 -894 -54.596

-1.384.176 -311.174 -301.933 -51.892 -73.457 -29.876 -2.152.507Total

(-) Custo total por serviço

Atividade

e

Atividade

por Atividade

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109

VII Fornecedores

FORNECEDORES - % de utilização dos recursos dos fornecedores

N° Serviço

AC

F P

AP

EQ

UI S

ER

VIC

OS

EC

T D

R D

E M

INA

S G

ER

AIS

EM

PR

ES

A C

OR

RE

IOS

OM

EG

A G

RA

FIC

OS

LT

DA

OM

EG

A T

EC

HN

OL

OG

Y

SE

RA

SA

S/A

I-ST

RE

AM

SE

RV

ICO

S

TE

CN

AV

SIS

TE

MA

S

AT

AC

AD

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PA

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X L

TD

A

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PL

OR

ER

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CH

NO

LO

GY

MA

DIS

LO

CA

CA

O

MA

DIS

RO

DB

EL

RE

CA

LL

DO

BR

AS

IL L

TD

A

01 Cadastro Inicia l de colaboradores 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

02 Manutenção dos cadastros de colaboradores 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

03 Admissão e demissão de colaboradores 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

04 Movimentação 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

05 Alteração da Estrutura Organizacional 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

06 Controle de frequência 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

07 Controle de férias 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

08 Folha de pagamentos - Processamento 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

09 Folha de pagamentos - Pós Processamento 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

10 Folha de pagamentos - Benefícios VT 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

11 Insumos de folha 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

12 Prestação de serviço com cadastro 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

13 Prestação de serviço sem cadastro 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

14 2° via de crachá 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

15 Revisão do banco de horas 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

16 Retorno de l icença 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

17 Pedido de Licença 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

18 Sol ici tação de advertência/suspenção 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

19 Cobrança por e-mai l 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

20 Cobrança por l igação 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

21 Cobrança por SMS 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

22 Cobrança por carta -3.751 -754 -39.934 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -44.762

23 Inclusão no Serasa 0 0 0 0 -7.006 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -7.329

24 Exclusão do Serasa 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

25 Suporte na consulta de crédito de novos a lunos 0 0 0 0 0 -103.117 -68.762 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -172.201

26 Cartão sem sa ldo 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

27 Dúvida 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

28 Sol ici tação de benefício 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

29 Sol ici tação de 2° via 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

30 Dúvida 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

Total

(-) Oper., terc. e outros [C]

Atividade Atividade

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110

Anexo VII - Utilização dos Recursos. Fonte: Elaboração própria

FORNECEDORES - % de utilização dos recursos dos fornecedores

N° Serviço

AC

F P

AP

EQ

UI S

ER

VIC

OS

EC

T D

R D

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DIS

LO

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CA

O

MA

DIS

RO

DB

EL

RE

CA

LL

DO

BR

AS

IL L

TD

A

31 Salário maior/menor que o esperado 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

32 Não recebimento de sa lário 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

33 Alteração de carga horária 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

34 Dúvidas dos des l igados 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

35 Erro na folha 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

36 Sol ici tação de via 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

37 Contracheque / IR 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

38 Declaração de INSS 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

39 Informe de rendimentos 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

40 SESC 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

41 Porta l do contracheque 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

42 Plataforma de viagens 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

43 Devolução de va lor a fornecedor 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

44 Sol ici tação de comprovante de pagamento (fornecedor)0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

45 Alteração de RF 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

46 Atual ização de dados cadastra is 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

47 Comprovante de pagamento – cartão 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

48 Comprovante de pagamento - boleto 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

49 Declaração financeira 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

50 Devolução de va lor 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

51 Cancelamento de matrícula 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

52 Emissão de boleto/contrato 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

53 Exclusão de MD 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

54 Exclusão de serviço 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

55 Transferência de unidade/turno/turma 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

56 Emissão de nota fi sca l 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

57 Gerar, imprimir e entregar boletos 0 0 -46.578 -16.784 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -63.684

58 Cancelamento de boletos 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

59 Emissão de notas fica is serviço 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

60 Emissão de notas fi sca is MD 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

61 Cancelamento de notas fi sca is 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

62 Baixa de boleto manual 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

63 Baixa de boleto automática 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

64 Baixa manual de outros meios de pagamentos 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

65 Baixa automática de outros meios de pagamentos 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

66 Conci l iação de despesas 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

67 Lembrete de pagamento enviado por e-mai l 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

68 Processamento de sol ici tação de compras - regular 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

69 Processamento de sol ici tação de compras -emergencia l0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

70 Processamento de so licitação de adiantamento a fornecedores - regular 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

71 Processamento de so licitação de adiantamento a fornecedores - emergencial0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

72 Processamento de sol ici tação de pagamento - regular 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

73 Processamento de sol ici tação de pagamento - Emergencia l0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

74 Processamento de sol ici tação de reembolso - regular 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

75 Processamento de sol ici tação de reembolso - Emergencia l0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

76 Digi tação de sol ici tações de pagamento 0 0 0 0 0 0 0 -1 -5 -5 -288 -7 -16 -322

Total -3.751 -754 -39.934 -46.578 -16.784 -7.006 -103.117 -68.762 -75 -370 -406 -21.885 -569 -1.181 -311.174

(-) Oper., terc. e outros [C]

TotalAtividade

Atividade

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111

VIII Bônus a funcionários

Anexo VII - Bônus aos Funcionários. Fonte: Elaboração própria

AtividadeIndutor:

FTEs% do total de FTEs

Custo com

funcionários (R$)Cobrança por ligação 24,0 28,8% -86.956

Cobrança por e-mail 6,0 7,2% -21.695

Processamento de solicitação de pagamento - regular 4,5 5,4% -16.271

Admissão e demissão de colaboradores 4,4 5,3% -15.910

Conciliação de despesas 3,2 3,8% -11.424

Folha de pagamentos - Processamento 3,0 3,6% -10.847

Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - regular 3,0 3,6% -10.847

Cadastro Inicial de colaboradores 2,5 3,0% -9.040

Digitação de solicitações de pagamento 2,5 3,0% -9.040

Transferência de unidade/turno/turma 2,2 2,6% -7.831

Processamento de solicitação de reembolso - regular 2,0 2,4% -7.232

Baixa de boleto manual 1,8 2,2% -6.508

Cancelamento de matrícula 1,7 2,0% -6.128

Exclusão de MD 1,7 2,0% -6.128

Emissão de notas ficais serviço 1,7 2,0% -5.966

Baixa manual de outros meios de pagamentos 1,6 1,9% -5.785

Processamento de solicitação de compras - regular 1,5 1,8% -5.424

Controle de férias 1,2 1,4% -4.339

Folha de pagamentos - Pós Processamento 1,2 1,4% -4.158

Emissão de notas fiscais MD 1,0 1,2% -3.616

Declaração financeira 0,8 1,0% -3.064

Controle de frequência 0,8 1,0% -2.893

Devolução de valor 0,6 0,8% -2.298

Plataforma de viagens 0,6 0,7% -2.133

Devolução de valor a fornecedor 0,6 0,7% -2.133

Solicitação de comprovante de pagamento (fornecedor) 0,6 0,7% -2.133

Alteração de RF 0,5 0,6% -1.958

Atualização de dados cadastrais 0,5 0,6% -1.958

Emissão de boleto/contrato 0,5 0,6% -1.958

Prestação de serviço com cadastro 0,5 0,6% -1.772

Prestação de serviço sem cadastro 0,5 0,6% -1.772

Insumos de folha 0,4 0,5% -1.519

Comprovante de pagamento – cartão 0,4 0,5% -1.422

Comprovante de pagamento - boleto 0,4 0,5% -1.422

Retorno de licença 0,4 0,4% -1.266

Pedido de Licença 0,4 0,4% -1.266

Cobrança por SMS 0,3 0,4% -1.085

Cobrança por carta 0,3 0,4% -1.085

Inclusão no Serasa 0,3 0,4% -1.085

Exclusão do Serasa 0,3 0,4% -1.085

Baixa de boleto automática 0,3 0,4% -1.085

2° via de crachá 0,3 0,3% -1.012

Revisão do banco de horas 0,3 0,3% -1.012

Exclusão de serviço 0,3 0,3% -979

Baixa automática de outros meios de pagamentos 0,2 0,2% -723

Gerar, imprimir e entregar boletos 0,2 0,2% -542

Solicitação de advertência/suspenção 0,1 0,2% -506

Movimentação 0,1 0,1% -452

Folha de pagamentos - Benefícios VT 0,1 0,1% -452

Suporte na consulta de crédito de novos alunos 0,1 0,1% -427

Cancelamento de notas fiscais 0,1 0,1% -362

Dúvidas dos desligados 0,1 0,1% -276

Cartão sem saldo 0,1 0,1% -207

Dúvida 0,1 0,1% -207

Solicitação de benefício 0,1 0,1% -207

Solicitação de 2° via 0,1 0,1% -207

Dúvida 0,1 0,1% -207

Salário maior/menor que o esperado 0,1 0,1% -207

Não recebimento de salário 0,1 0,1% -207

Alteração de carga horária 0,1 0,1% -207

Erro na folha 0,1 0,1% -207

Solicitação de via 0,1 0,1% -207

Contracheque / IR 0,1 0,1% -207

Declaração de INSS 0,1 0,1% -207

Informe de rendimentos 0,1 0,1% -207

SESC 0,1 0,1% -207

Portal do contracheque 0,1 0,1% -207

Lembrete de pagamento enviado por e-mail 0,1 0,1% -199

Manutenção dos cadastros de colaboradores 0,1 0,1% -181

Emissão de nota fiscal 0,0 0,0% -127

Cancelamento de boletos 0,0 0,0% -36

Alteração da Estrutura Organizacional 0,0 0,0% -9

Processamento de solicitação de compras -emergencial 0,0 0,0% 0

Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - emergencial0,0 0,0% 0

Processamento de solicitação de pagamento - Emergencial 0,0 0,0% 0

Processamento de solicitação de reembolso - Emergencial 0,0 0,0% 0

83,5 100,0% -301.933

(-) Bônus a funcionários [C]

Total

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112

IX Fornecedores número de licenças ativas

N° Serviço

AL

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RD

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A

AP

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QU

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N

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RS

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OR

MA

TIC

A

ZE

NV

IA

01 Cadastro Inicial de colaboradores -21 -223 -244

02 Manutenção dos cadastros de colaboradores -21 -112 -133

03 Admissão e demissão de colaboradores -21 -2.260 -558 -2.839

04 Movimentação -21 -112 -133

05 Alteração da Estrutura Organizacional -286 -382 -410 -112 -1.190

06 Controle de frequência -78 -112 -190

07 Controle de férias -78 -112 -190

08 Folha de pagamentos - Processamento -641 -203 -2.260 -335 -174 -3.613

09 Folha de pagamentos - Pós Processamento -641 -203 -223 -1.066

10 Folha de pagamentos - Benefícios VT -641 -112 -752

11 Insumos de folha -17 -791 -99 -112 -135 -1.153

12 Prestação de serviço com cadastro -80 -20 -112 -211

13 Prestação de serviço sem cadastro -80 -20 -112 -211

14 2° via de crachá -6 -112 -117

15 Revisão do banco de horas -1 -112 -113

16 Retorno de licença -1 -112 -113

17 Pedido de Licença -1 -112 -113

18 Solicitação de advertência/suspenção -1 -112 -113

19 Cobrança por e-mail -18 -669 -688

20 Cobrança por ligação -158 -410 -259 -3.346 -1.212 -5.385

21 Cobrança por SMS -18 -446 -194 -658

22 Cobrança por carta -185 -446 -631

23 Inclusão no Serasa -112 -112

24 Exclusão do Serasa -112 -112

25 Suporte na consulta de crédito de novos alunos -51 -4 -112 -167

26 Cartão sem saldo -9 -112 -121

27 Dúvida -112 -112

28 Solicitação de benefício -112 -112

29 Solicitação de 2° via -239 -112 -350

30 Dúvida -112 -112

31 Salário maior/menor que o esperado -112 -112

32 Não recebimento de salário -1.327 -112 -1.439

33 Alteração de carga horária -1.327 -112 -1.439

34 Dúvidas dos desligados -1.327 -112 -1.439

35 Erro na folha -112 -112

36 Solicitação de via -112 -112

37 Contracheque / IR -10 -112 -122

38 Declaração de INSS -112 -112

39 Informe de rendimentos -112 -112

(-) Custos com tecnologia [C] FORNECEDORES - N° DE LICENÇAS ATIVAS

Total

Atividade Atividade

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113

Anexo IX - Licenças Ativas. Fonte: Elaboração própria

N° Serviço

AL

TE

RD

AT

A

AP

PM

OB

ILL

E

AR

QU

IVE

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40 SESC -112 -112

41 Portal do contracheque -112 -112

42 Plataforma de viagens -112 -112

43 Devolução de valor a fornecedor -12 -112 -123

44 Solicitação de comprovante de pagamento (fornecedor)-12 -112 -123

45 Alteração de RF -85 -112 -196

46 Atualização de dados cadastrais -112 -112

47 Comprovante de pagamento – cartão -85 -1.331 -112 -1.528

48 Comprovante de pagamento - boleto -85 -53 -112 -249

49 Declaração financeira -1.331 -112 -1.443

50 Devolução de valor -112 -112

51 Cancelamento de matrícula -1.130 -335 -1.465

52 Emissão de boleto/contrato -125 -112 -237

53 Exclusão de MD -206 -1.331 -1.130 -52 -223 -2.942

54 Exclusão de serviço -206 -112 -318

55 Transferência de unidade/turno/turma -206 -223 -429

56 Emissão de nota fiscal -125 -112 -237

57 Gerar, imprimir e entregar boletos -261 -3.390 -335 -3.986

58 Cancelamento de boletos -112 -112

59 Emissão de notas ficais serviço -12 -125 -223 -360

60 Emissão de notas fiscais MD -125 -112 -237

61 Cancelamento de notas fiscais -1.703 -112 -1.814

62 Baixa de boleto manual -1.703 -112 -229 -2.043

63 Baixa de boleto automática -1.703 -112 -229 -2.043

64 Baixa manual de outros meios de pagamentos-12 -2 -223 -237

65 Baixa automática de outros meios de pagamentos -2 -335 -336

66 Conciliação de despesas -24 -116 -335 -474

67 Lembrete de pagamento enviado por e-mail -112 -112

68 Processamento de solicitação de compras - regular-12 -223 -235

69 Processamento de so licitação de compras -emergencial -112 -229 -341

70 Processamento de so licitação de adiantamento a fornecedores - regular-24 -223 -247

71 Processamento de so licitação de adiantamento a fornecedores - emergencial -573 -112 -684

72 Processamento de so licitação de pagamento - regular-24 -1.130 -558 -1.711

73 Processamento de so licitação de pagamento - Emergencial -18 -223 -241

74 Processamento de so licitação de reembolso - regular-12 -223 -235

75 Processamento de so licitação de reembolso - Emergencial -18 -112 -130

76 Digitação de solicitações de pagamento -12 -20 -52 -335 -418

Total -153 -37 -85 -254 -4 -619 -5.108 -156 -1.922 -286 -382 -158 -3.994 -159 -10 -405 -6 -261 -502 -53 -17 -185 -239 -410 -410 -20 -36 -51 -11.301 -791 -99 -6 -116 -259 -52 -40 -13 -52 -573 -3.982 -16.282 -687 -174 -1.212 -135 -194 -51.892

(-) Custos com tecnologia [C] FORNECEDORES - N° DE LICENÇAS ATIVAS

TotalAtividade Atividade

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114

X Custos de ocupação

Anexo X - Custos de Ocupação. Fonte: Elaboração própria

N° Serviço Indutor: Espaço necessário

para o serviço (m²)

Custo de

ocupação

01 Cadastro Inicial de colaboradores 8,0 -2.080

02 Manutenção dos cadastros de colaboradores 0,2 -42

03 Admissão e demissão de colaboradores 14,2 -3.661

04 Movimentação 0,4 -104

05 Alteração da Estrutura Organizacional 0,0 -2

06 Controle de frequência 2,6 -666

07 Controle de férias 3,9 -998

08 Folha de pagamentos - Processamento 9,7 -2.496

09 Folha de pagamentos - Pós Processamento 3,7 -957

10 Folha de pagamentos - Benefícios VT 0,4 -104

11 Insumos de folha 1,4 -349

12 Prestação de serviço com cadastro 1,6 -408

13 Prestação de serviço sem cadastro 1,6 -408

14 2° via de crachá 0,9 -233

15 Revisão do banco de horas 0,9 -233

16 Retorno de licença 1,1 -291

17 Pedido de Licença 1,1 -291

18 Solicitação de advertência/suspenção 0,5 -116

19 Cobrança por e-mail 16,1 -4.156

20 Cobrança por ligação 64,4 -16.658

21 Cobrança por SMS 0,8 -208

22 Cobrança por carta 0,8 -208

23 Inclusão no Serasa 0,8 -208

24 Exclusão do Serasa 0,8 -208

25 Suporte na consulta de crédito de novos alunos 0,3 -82

26 Cartão sem saldo 0,2 -57

27 Dúvida 0,2 -57

28 Solicitação de benefício 0,2 -57

29 Solicitação de 2° via 0,2 -57

30 Dúvida 0,2 -57

31 Salário maior/menor que o esperado 0,2 -57

32 Não recebimento de salário 0,2 -57

33 Alteração de carga horária 0,2 -57

34 Dúvidas dos desligados 0,3 -76

35 Erro na folha 0,2 -57

36 Solicitação de via 0,2 -57

37 Contracheque / IR 0,2 -57

38 Declaração de INSS 0,2 -57

39 Informe de rendimentos 0,2 -57

40 SESC 0,2 -57

41 Portal do contracheque 0,2 -57

42 Plataforma de viagens 2,3 -585

43 Devolução de valor a fornecedor 2,3 -585

44 Solicitação de comprovante de pagamento (fornecedor) 2,3 -585

45 Alteração de RF 2,1 -537

46 Atualização de dados cadastrais 2,1 -537

47 Comprovante de pagamento – cartão 1,5 -390

48 Comprovante de pagamento - boleto 1,5 -390

49 Declaração f inanceira 3,3 -841

50 Devolução de valor 2,4 -631

51 Cancelamento de matrícula 6,5 -1.682

52 Emissão de boleto/contrato 2,1 -537

53 Exclusão de MD 6,5 -1.682

54 Exclusão de serviço 1,0 -269

55 Transferência de unidade/turno/turma 8,3 -2.149

56 Emissão de nota f iscal 0,2 -44

57 Gerar, imprimir e entregar boletos 0,7 -187

58 Cancelamento de boletos 0,0 -12

59 Emissão de notas f icais serviço 8,0 -2.061

60 Emissão de notas f iscais MD 4,8 -1.249

61 Cancelamento de notas f iscais 0,5 -125

62 Baixa de boleto manual 8,7 -2.249

63 Baixa de boleto automática 1,4 -375

64 Baixa manual de outros meios de pagamentos 7,7 -1.999

65 Baixa automática de outros meios de pagamentos 1,0 -250

66 Conciliação de despesas 15,3 -3.947

67 Lembrete de pagamento enviado por e-mail 0,3 -69

68 Processamento de solicitação de compras - regular 5,8 -1.488

69 Processamento de solicitação de compras -emergencial 0,0 0

70 Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - regular11,5 -2.977

71 Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - emergencial0,0 0

72 Processamento de solicitação de pagamento - regular 17,3 -4.465

73 Processamento de solicitação de pagamento - Emergencial 0,0 0

74 Processamento de solicitação de reembolso - regular 7,7 -1.984

75 Processamento de solicitação de reembolso - Emergencial 0,0 0

76 Digitação de solicitações de pagamento 9,6 -2.481

Total 284,0 -73.457

(-) Custos de ocupação [C]

Atividade Atividade

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115

XI Custos de utilização

Anexo XI - Custo Consolidado de Utilização com Funcionários

Fonte: Elaboração própria

AtividadeDirecionador:

FTEs% do total de FTEs

Custo de

utilização (R$)

Cobrança por ligação 24,0 28,8% -8604

Cobrança por e-mail 6,0 7,2% -2147

Processamento de solicitação de pagamento - regular4,5 5,4% -1610

Admissão e demissão de colaboradores 4,4 5,3% -1574

Conciliação de despesas 3,2 3,8% -1130

Folha de pagamentos - Processamento 3,0 3,6% -1073

Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - regular3,0 3,6% -1073

Cadastro Inicial de colaboradores 2,5 3,0% -894

Digitação de solicitações de pagamento 2,5 3,0% -894

Transferência de unidade/turno/turma 2,2 2,6% -775

Processamento de solicitação de reembolso - regular2,0 2,4% -716

Baixa de boleto manual 1,8 2,2% -644

Cancelamento de matrícula 1,7 2,0% -606

Exclusão de MD 1,7 2,0% -606

Emissão de notas ficais serviço 1,7 2,0% -590

Baixa manual de outros meios de pagamentos1,6 1,9% -572

Processamento de solicitação de compras - regular1,5 1,8% -537

Controle de férias 1,2 1,4% -429

Folha de pagamentos - Pós Processamento 1,2 1,4% -411

Emissão de notas fiscais MD 1,0 1,2% -358

Declaração financeira 0,8 1,0% -303

Controle de frequência 0,8 1,0% -286

Devolução de valor 0,6 0,8% -227

Plataforma de viagens 0,6 0,7% -211

Devolução de valor a fornecedor 0,6 0,7% -211

Solicitação de comprovante de pagamento (fornecedor)0,6 0,7% -211

Alteração de RF 0,5 0,6% -194

Atualização de dados cadastrais 0,5 0,6% -194

Emissão de boleto/contrato 0,5 0,6% -194

Prestação de serviço com cadastro 0,5 0,6% -175

Prestação de serviço sem cadastro 0,5 0,6% -175

Insumos de folha 0,4 0,5% -150

Comprovante de pagamento – cartão 0,4 0,5% -141

Comprovante de pagamento - boleto 0,4 0,5% -141

Retorno de licença 0,4 0,4% -125

Pedido de Licença 0,4 0,4% -125

Cobrança por SMS 0,3 0,4% -107

Cobrança por carta 0,3 0,4% -107

Inclusão no Serasa 0,3 0,4% -107

Exclusão do Serasa 0,3 0,4% -107

Baixa de boleto automática 0,3 0,4% -107

2° via de crachá 0,3 0,3% -100

Revisão do banco de horas 0,3 0,3% -100

Exclusão de serviço 0,3 0,3% -97

Baixa automática de outros meios de pagamentos0,2 0,2% -72

Gerar, imprimir e entregar boletos 0,2 0,2% -54

Solicitação de advertência/suspenção 0,1 0,2% -50

Movimentação 0,1 0,1% -45

Folha de pagamentos - Benefícios VT 0,1 0,1% -45

Suporte na consulta de crédito de novos alunos0,1 0,1% -42

Cancelamento de notas fiscais 0,1 0,1% -36

Dúvidas dos desligados 0,1 0,1% -27

Cartão sem saldo 0,1 0,1% -20

Dúvida 0,1 0,1% -20

Solicitação de benefício 0,1 0,1% -20

Solicitação de 2° via 0,1 0,1% -20

Dúvida 0,1 0,1% -20

Salário maior/menor que o esperado 0,1 0,1% -20

Não recebimento de salário 0,1 0,1% -20

Alteração de carga horária 0,1 0,1% -20

Erro na folha 0,1 0,1% -20

Solicitação de via 0,1 0,1% -20

Contracheque / IR 0,1 0,1% -20

Declaração de INSS 0,1 0,1% -20

Informe de rendimentos 0,1 0,1% -20

SESC 0,1 0,1% -20

Portal do contracheque 0,1 0,1% -20

Lembrete de pagamento enviado por e-mail 0,1 0,1% -20

Manutenção dos cadastros de colaboradores 0,1 0,1% -18

Emissão de nota fiscal 0,0 0,0% -13

Cancelamento de boletos 0,0 0,0% -4

Alteração da Estrutura Organizacional 0,0 0,0% -1

Processamento de solicitação de compras -emergencial0,0 0,0% 0

Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - emergencial0,0 0,0% 0

Processamento de solicitação de pagamento - Emergencial0,0 0,0% 0

Processamento de solicitação de reembolso - Emergencial0,0 0,0% 0

83,5 100,0% -29.876Total

(-) Custos de utilização [C]

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116

XII Custo total por atividade

N° Serviço

(-) Fun

cion

ários [C

]

(-) Op

er., te

rc. e o

utro

s [C]

(-) Bô

nu

s a fun

cion

ários [C

]

(-) Cu

stos co

m te

cno

logia [C

]

(-) Cu

stos d

e o

cup

ação [C

]

(-) Cu

stos d

e u

tilização [C

]

Total (R

$)

01 Cadastro Inicial de colaboradores -41.441 -322 -9.040 -244 -2.080 -894 -54.021

02 Manutenção dos cadastros de colaboradores -829 -322 -181 -133 -42 -18 -1.524

03 Admissão e demissão de colaboradores -72.936 -322 -15.910 -2.839 -3.661 -1574 -97.242

04 Movimentação -2.072 -322 -452 -133 -104 -45 -3.128

05 Alteração da Estrutura Organizacional -41 -322 -9 -1.190 -2 -1 -1.566

06 Controle de frequência -13.261 -322 -2.893 -190 -666 -286 -17.617

07 Controle de férias -19.892 -322 -4.339 -190 -998 -429 -26.170

08 Folha de pagamentos - Processamento -49.729 -322 -10.847 -3.613 -2.496 -1073 -68.081

09 Folha de pagamentos - Pós Processamento -19.063 -322 -4.158 -1.066 -957 -411 -25.978

10 Folha de pagamentos - Benefícios VT -2.072 -322 -452 -752 -104 -45 -3.747

11 Insumos de folha -6.962 -322 -1.519 -1.153 -349 -150 -10.456

12 Prestação de serviço com cadastro -8.122 -322 -1.772 -211 -408 -175 -11.011

13 Prestação de serviço sem cadastro -8.122 -322 -1.772 -211 -408 -175 -11.011

14 2° via de crachá -4.641 -322 -1.012 -117 -233 -100 -6.426

15 Revisão do banco de horas -4.641 -322 -1.012 -113 -233 -100 -6.422

16 Retorno de licença -5.802 -322 -1.266 -113 -291 -125 -7.919

17 Pedido de Licença -5.802 -322 -1.266 -113 -291 -125 -7.919

18 Solicitação de advertência/suspenção -2.321 -322 -506 -113 -116 -50 -3.429

19 Cobrança por e-mail -99.458 -322 -21.695 -688 -4.156 -2147 -128.465

20 Cobrança por ligação -398.640 -322 -86.956 -5.385 -16.658 -8604 -516.565

21 Cobrança por SMS -4.973 -322 -1.085 -658 -208 -107 -7.353

22 Cobrança por carta -4.973 -44.762 -1.085 -631 -208 -107 -51.766

23 Inclusão no Serasa -4.973 -7.329 -1.085 -112 -208 -107 -13.813

24 Exclusão do Serasa -4.973 -322 -1.085 -112 -208 -107 -6.806

25 Suporte na consulta de crédito de novos alunos -1.959 -172.201 -427 -167 -82 -42 -174.879

26 Cartão sem saldo -949 -322 -207 -121 -57 -20 -1.676

27 Dúvida -949 -322 -207 -112 -57 -20 -1.667

28 Solicitação de benefício -949 -322 -207 -112 -57 -20 -1.667

29 Solicitação de 2° via -949 -322 -207 -350 -57 -20 -1.905

30 Dúvida -949 -322 -207 -112 -57 -20 -1.667

31 Salário maior/menor que o esperado -949 -322 -207 -112 -57 -20 -1.667

32 Não recebimento de salário -949 -322 -207 -1.439 -57 -20 -2.994

33 Alteração de carga horária -949 -322 -207 -1.439 -57 -20 -2.994

34 Dúvidas dos desligados -1.265 -322 -276 -1.439 -76 -27 -3.405

35 Erro na folha -949 -322 -207 -112 -57 -20 -1.667

36 Solicitação de via -949 -322 -207 -112 -57 -20 -1.667

(-) Custo total por serviço

Atividade

Custo total por atividade

Atividade

por Atividade

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117

Anexo XII - Custo Total por Atividade. Fonte: Elaboração própria

Fonte: Elaboração própria

N° Serviço

(-) Fun

cion

ários [C

]

(-) Op

er., te

rc. e o

utro

s [C]

(-) Bô

nu

s a fun

cion

ários [C

]

(-) Cu

stos co

m te

cno

logia [C

]

(-) Cu

stos d

e o

cup

ação [C

]

(-) Cu

stos d

e u

tilização [C

]

Tota

l (R$)

37 Contracheque / IR -949 -322 -207 -122 -57 -20 -1.677

38 Declaração de INSS -949 -322 -207 -112 -57 -20 -1.667

39 Informe de rendimentos -949 -322 -207 -112 -57 -20 -1.667

40 SESC -949 -322 -207 -112 -57 -20 -1.667

41 Portal do contracheque -949 -322 -207 -112 -57 -20 -1.667

42 Plataforma de viagens -9.780 -322 -2.133 -112 -585 -211 -13.144

43 Devolução de valor a fornecedor -9.780 -322 -2.133 -123 -585 -211 -13.155

44 Solicitação de comprovante de pagamento (fornecedor) -9.780 -322 -2.133 -123 -585 -211 -13.155

45 Alteração de RF -8.975 -322 -1.958 -196 -537 -194 -12.182

46 Atualização de dados cadastrais -8.975 -322 -1.958 -112 -537 -194 -12.097

47 Comprovante de pagamento – cartão -6.520 -322 -1.422 -1.528 -390 -141 -10.323

48 Comprovante de pagamento - boleto -6.520 -322 -1.422 -249 -390 -141 -9.044

49 Declaração f inanceira -14.046 -322 -3.064 -1.443 -841 -303 -20.019

50 Devolução de valor -10.535 -322 -2.298 -112 -631 -227 -14.124

51 Cancelamento de matrícula -28.092 -322 -6.128 -1.465 -1.682 -606 -38.295

52 Emissão de boleto/contrato -8.975 -322 -1.958 -237 -537 -194 -12.222

53 Exclusão de MD -28.092 -322 -6.128 -2.942 -1.682 -606 -39.772

54 Exclusão de serviço -4.487 -322 -979 -318 -269 -97 -6.472

55 Transferência de unidade/turno/turma -35.899 -322 -7.831 -429 -2.149 -775 -47.405

56 Emissão de nota f iscal -580 -322 -127 -237 -44 -13 -1.322

57 Gerar, imprimir e entregar boletos -2.486 -63.684 -542 -3.986 -187 -54 -70.941

58 Cancelamento de boletos -166 -322 -36 -112 -12 -4 -652

59 Emissão de notas f icais serviço -27.351 -322 -5.966 -360 -2.061 -590 -36.651

60 Emissão de notas f iscais MD -16.576 -322 -3.616 -237 -1.249 -358 -22.358

61 Cancelamento de notas f iscais -1.658 -322 -362 -1.814 -125 -36 -4.316

62 Baixa de boleto manual -29.837 -322 -6.508 -2.043 -2.249 -644 -41.604

63 Baixa de boleto automática -4.973 -322 -1.085 -2.043 -375 -107 -8.905

64 Baixa manual de outros meios de pagamentos -26.522 -322 -5.785 -237 -1.999 -572 -35.437

65 Baixa automática de outros meios de pagamentos -3.315 -322 -723 -336 -250 -72 -5.018

66 Conciliação de despesas -52.371 -322 -11.424 -474 -3.947 -1130 -69.668

67 Lembrete de pagamento enviado por e-mail -912 -322 -199 -112 -69 -20 -1.633

68 Processamento de solicitação de compras - regular -24.864 -322 -5.424 -235 -1.488 -537 -32.870

69 Processamento de solicitação de compras -emergencial 0 -322 0 -341 0 0 -663

70 Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - regular-49.729 -322 -10.847 -247 -2.977 -1073 -65.195

71 Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - emergencial0 -322 0 -684 0 0 -1.007

72 Processamento de solicitação de pagamento - regular -74.593 -322 -16.271 -1.711 -4.465 -1610 -98.973

73 Processamento de solicitação de pagamento - Emergencial 0 -322 0 -241 0 0 -563

74 Processamento de solicitação de reembolso - regular -33.153 -322 -7.232 -235 -1.984 -716 -43.641

75 Processamento de solicitação de reembolso - Emergencial 0 -322 0 -130 0 0 -452

76 Digitação de solicitações de pagamento -41.441 -322 -9.040 -418 -2.481 -894 -54.596

-1.384.176 -311.174 -301.933 -51.892 -73.457 -29.876 -2.152.507Total

(-) Custo total por serviço

Atividade

Custo total por atividade

Atividade

por Atividade

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118

XIII Custo unitário por atividade

Anexo XIII - Custo Unitário por Atividade. Fonte: Elaboração própria

N° ServiçoCusto total alocado

(R$)Volume (#)

Custo

unitário (R$)

01 Cadastro Inicial de colaboradores 54.021,3 2.392 22,6

02 Manutenção dos cadastros de colaboradores 1.524,0 424 3,6

03 Admissão e demissão de colaboradores 97.241,8 3.952 24,6

04 Movimentação 3.127,6 249 12,6

05 Alteração da Estrutura Organizacional 1.565,7 285 5,5

06 Controle de frequência 17.617,4 21.672 0,8

07 Controle de férias 26.170,2 2.910 9,0

08 Folha de pagamentos - Processamento 68.080,6 54.160 1,3

09 Folha de pagamentos - Pós Processamento 25.977,8 16.030 1,6

10 Folha de pagamentos - Benefícios VT 3.747,1 1.263 3,0

11 Insumos de folha 10.455,7 692 15,1

12 Prestação de serviço com cadastro 11.010,7 351 31,4

13 Prestação de serviço sem cadastro 11.010,7 337 32,7

14 2° via de crachá 6.426,2 775 8,3

15 Revisão do banco de horas 6.422,1 215 29,9

16 Retorno de licença 7.918,8 218 36,3

17 Pedido de Licença 7.918,8 213 37,2

18 Solicitação de advertência/suspenção 3.428,6 122 28,1

19 Cobrança por e-mail 128.464,9 114.576 1,1

20 Cobrança por ligação 516.564,6 108.847 4,7

21 Cobrança por SMS 7.353,3 28.644 0,3

22 Cobrança por carta 51.766,4 7.524 6,9

23 Inclusão no Serasa 13.812,9 3.456 4,0

24 Exclusão do Serasa 6.806,5 2.304 3,0

25 Suporte na consulta de crédito de novos alunos 174.878,9 31.408 5,6

26 Cartão sem saldo 1.675,7 853 2,0

27 Dúvida 1.666,8 1.071 1,6

28 Solicitação de benefício 1.666,8 310 5,4

29 Solicitação de 2° via 1.905,5 499 3,8

30 Dúvida 1.666,8 691 2,4

31 Salário maior/menor que o esperado 1.666,8 884 1,9

32 Não recebimento de salário 2.994,3 122 24,5

33 Alteração de carga horária 2.994,3 123 24,3

34 Dúvidas dos desligados 3.405,3 153 22,3

35 Erro na folha 1.666,8 88 18,9

36 Solicitação de via 1.666,8 195 8,5

37 Contracheque / IR 1.677,1 1.230 1,4

38 Declaração de INSS 1.666,8 126 13,2

39 Informe de rendimentos 1.666,8 282 5,9

40 SESC 1.666,8 73 22,8

41 Portal do contracheque 1.666,8 97 17,2

42 Plataforma de viagens 13.143,7 351 37,4

43 Devolução de valor a fornecedor 13.155,5 322 40,9

44 Solicitação de comprovante de pagamento (fornecedor) 13.155,5 1.306 10,1

45 Alteração de RF 12.181,7 899 13,6

46 Atualização de dados cadastrais 12.097,0 512 23,6

47 Comprovante de pagamento – cartão 10.323,1 2.868 3,6

48 Comprovante de pagamento - boleto 9.044,5 1.060 8,5

49 Declaração f inanceira 20.019,0 627 31,9

50 Devolução de valor 14.124,2 1.252 11,3

51 Cancelamento de matrícula 38.294,8 3.053 12,5

52 Emissão de boleto/contrato 12.222,4 1.162 10,5

53 Exclusão de MD 39.772,4 923 43,1

54 Exclusão de serviço 6.471,6 1.457 4,4

55 Transferência de unidade/turno/turma 47.404,6 1.509 31,4

56 Emissão de nota f iscal 1.322,1 974.000 0,0

57 Gerar, imprimir e entregar boletos 70.940,5 1.130.000 0,1

58 Cancelamento de boletos 651,7 95.000 0,0

59 Emissão de notas f icais serviço 36.651,1 561.400 0,1

60 Emissão de notas f iscais MD 22.358,3 240.600 0,1

61 Cancelamento de notas f iscais 4.316,4 75.030 0,1

62 Baixa de boleto manual 41.604,1 90.100 0,5

63 Baixa de boleto automática 8.905,3 900.890 0,0

64 Baixa manual de outros meios de pagamentos 35.437,5 10.200 3,5

65 Baixa automática de outros meios de pagamentos 5.018,4 101.030 0,0

66 Conciliação de despesas 69.667,8 62.000 1,1

67 Lembrete de pagamento enviado por e-mail 1.632,7 320.000 0,0

68 Processamento de solicitação de compras - regular 32.870,1 5.078 6,5

69 Processamento de solicitação de compras -emergencial 662,8 0 0,0

70 Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - regular65.195,0 37.634 1,7

71 Processamento de solicitação de adiantamento a fornecedores - emergencial1.006,6 0 0,0

72 Processamento de solicitação de pagamento - regular 98.972,8 112.900 0,9

73 Processamento de solicitação de pagamento - Emergencial 563,4 0 0,0

74 Processamento de solicitação de reembolso - regular 43.641,1 10.450 4,2

75 Processamento de solicitação de reembolso - Emergencial 451,9 0 0,0

76 Digitação de solicitações de pagamento 54.595,7 19.400 2,8

(-) Custo unitário por serviço

Custo unitário por atividade

Atividade

por Atividade