ANÁLISE DO IMPACTO ECONÔMICO- FINANCEIRO …
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ANÁLISE DO IMPACTO ECONÔMICO-
FINANCEIRO DECORRENTE DA
AQUISIÇÃO DE UM CONJUNTO DE
EQUIPAMENTOS QUE COMPÕE O
COMPLEXO DE PINTURA CRAQUEADA
EM UMA EMPRESA DE UTENSÍLIOS DE
ALUMÍNIO
Marcos Marcondes do Amaral Marinho (UFERSA )
Izaac Paulo Costa Braga (UFERSA )
Amanda Gomes de Assis (UFERSA )
Debora Cristina de Araujo Medeiros Fonseca (UFERSA )
RAMON NOLASCO DA SILVA (UFERSA )
Diante da dinâmica de mercado marcada por uma elevada
competitividade e limitações de recursos, faz-se necessário um
tratamento adequado das informações econômicas e financeiras das
empresas. Valendo-se de técnicas que possibilitem a análisse dos
investimentos realizados nas organizações, há uma carência de
informações relevantes sobre viabilidade econômica dos projetos
futuros e dos já em execução. Esta pesquisa é dirigida a análise do
impacto econômico e financeiro decorrente da aquisição de um
conjunto de equipamentos que compõe o complexo de pintura
craqueada em uma empresa de alumínio localizada na cidade de
Mossoró- RN. Dessa forma, torna-se necessário saber se o
investimento foi uma decisão adequada ou não. Para realizar este
estudo foi necessário a definição da composição dos custos e como os
mesmos estão alocados aos produtos manufaturados pelos processos
que incluem essa nova máquina. Para tal análise, fez-se o uso de
ferramentas, como o fluxo de caixa incremental, cenários de vendas
(moderado, otimista e pessimista) e cálculo do VPL e da TIR. Como
resultado principal do uso dessas ferramentas, observou-se que a
empresa tomou decisão adequada quanto ao investimento por causa
dos VPLs favoráveis .
Palavras-chave: Viabilidade econômico-financeira, Taxa interna de
retorno, Valor presente líquido, complexo de pintura
XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCÃO Contribuições da Engenharia de Produção para Melhores Práticas de Gestão e Modernização do Brasil
João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016.
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1. Introdução
Diante da dinâmica de mercado na qual as empresas/organizações estão inseridas, marcada
por uma elevada competitividade e limitação de recursos, é de fundamental importância um
gerenciamento eficaz dos seus ativos/riquezas/recursos financeiros, de forma a aperfeiçoar a
maximização da sua riqueza líquida. Para tal gerenciamento, faz-se necessário um tratamento
adequado das informações valendo-se de técnicas que possibilitem a análise do investimento e
forneçam informações relevantes a respeito da sua viabilidade econômica.
De acordo com REBELATTO 2004 comprova ao afirmar que “As organizações estão
inseridas atualmente em um cenário econômico caracterizado por competição acirrada e
influenciado por economias recessivas. Diante disso, é cada vez mais importante que as
empresas utilizem informações para a tomada eficiente de decisão”. (REBELATTO 2004, p.
301).
Assim, temos a informação como uma arma estratégica a ser utilizada, onde têm-se como
input (entrada) as informações financeiras individuais relativas ao projeto, que serão
agrupadas e analisadas em conjunto por meio dos métodos de análise de investimento e
gerarão como output (saídas) informações referentes viabilidade econômica que servirão de
apoio para a tomada de decisão.
Assim sendo, considerando a importância da temática com vistas no auxílio a tomada de
decisão, o foco dessa pesquisa é dirigido a análise do impacto econômico-financeiro
decorrente da aquisição de um conjunto de equipamentos que compõe o complexo de pintura
craqueada em uma empresa de alumínio localizada na cidade de Mossoró- RN, contribuindo
para saber se o investimento foi uma decisão adequada, analisar a composição dos custos e
alocá-los da melhor forma possível.
2. Metodologia
Quanto à pesquisa, este trabalho é considerado uma pesquisa de campo, de acordo com Gil
(2002), é desenvolvida por meio da observação direta das atividades do grupo estudado e de
entrevistas com informantes para captar suas explicações e análises do que ocorre no grupo.
Esses procedimentos são geralmente casados com muitos outros, tais como a análise de
documentos, filmagem e fotografias.
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Quanto aos objetivos o estudo pode ser considerado de natureza explicativa, pois objetiva
identificar quais características da empresa contribuíram para o resultado obtido na avaliação
econômica financeira.
Quanto aos procedimentos esta pesquisa é considerada bibliográfica. De acordo com
Gonçalves (2014), a pesquisa bibliográfica é também revisar a literatura existente e não
repetir o tema de estudo ou experimentação, que consiste no levantamento do que existe sobre
um assunto e em conhecer seus autores.
Para esse estudo, foram utilizados dados primários obtidos através de um estudo de campo,
diretamente do sistema produtivo funcionários e gestor da produção da empresa estudada.
A técnica de pesquisa empregada neste trabalho, em conformidade com o objetivo a ser
alcançado, foi feita através dos seguintes passos: de campo in loco, para que sejam realizadas
visitas a empresa e sejam fornecidas informações necessárias para a consecução do estudo.
A coleta de dados realizada de forma direta, pelo próprio pesquisador, observação in loco dos
fatores pertinentes na análise, em seguida os dados foram associados em tabelas, e analisados
através de métodos de análise de investimento: fluxo de caixa incremental, payback
descontado, valor presente líquido (VPL), Taxa interna de Retorno.
3. Referencial teórico
3.1. Fluxo de caixa
Fluxo de caixa representa entradas e saídas efetivas de dinheiro ao longo do tempo permitindo
dessa forma conhecer a rentabilidade e a viabilidade econômica do projeto. Representando a
renda econômica gerada pelo projeto ao longo de sua vida útil. São comumente usados para
estimar o valor de uma empresa, medir a rentabilidade de um projeto de investimento,
planejar operações ou estabelecer a capacidade de pagamento de uma dívida. (SAMANEZ,
2010).
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O fluxo de caixa livre é o fluxo de caixa operacional efetivo de cada empresa, é o fluxo de
caixa total, depois de impostos, gerados pela empresa e ao alcance de todos os fornecedores
de recurso, assim como para credores e acionistas.
3.2. Fluxo de caixa incremental
Os fluxos de caixa incrementais são as matérias-primas para o cálculo dos índices necessários
para a avaliação econômica dos projetos de investimentos, pois por meio do desconto desses
fluxos pode ser estabelecida a viabilidade econômica do projeto. Ele representará a diferença
entre a situação atual do negócio e a situação decorrente da decisão tomada, na forma de
investimentos, receitas, custos e despesas adicionais, entrando em sua análise somente os
fluxos incrementais, um fluxo que ocorra independentemente do projeto ser ou não
empreendido não terá relevância. (SAMANEZ, 2005).
Durante a montagem dos fluxos de caixa é necessário considerar alguns aspectos principais
descritos no Quadro 1 abaixo:
Quadro 1- Aspectos para montagem de um fluxo de caixa.
Aspectos importantes para a montagem do fluxo de caixa
Os fluxos de caixa devem ser estimados em base incremental, ou em outras palavras, os
únicos fluxos relevantes são aqueles decorrentes da aceitação do projeto.
Os custos de oportunidade associados a recursos previamente possuídos devem ser alocados
com base no melhor uso alternativo do bem.
Devem ser consideradas as mudanças nos requerimentos de capital de giro, uma vez que
essas mudanças são incrementais e afetam a decisão.
Os efeitos fiscais (economias de imposto) e quaisquer outros efeitos derivados da aceitação
do projeto devem ser considerados.
Os efeitos derivados do projeto devem ser incluídos (impacto do projeto em outros setores da
empresa).
Os custos já gastos (custos afundados) não serão recuperados se o projeto não for
empreendido. Logo, por não serem valores incrementais não devem ser incluídos no fluxo de
caixa.
Os custos não indiretamente atribuídos aos projetos devem se alocados somente se forem
incrementais.
Os fluxos devidos ao financiamento não devem ser incluídos no fluxo de caixa para
avaliação da viabilidade econômica do investimento de capital.
Os efeitos da inflação nos fluxos de caixa e na avaliação devem receber tratamento
adequado.
O valor residual ou de liquidação do projeto deve ser estimado de modo consistente. Fonte: Samanez( 2005 p.232)
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3.3. Valor presente líquido
Um método de avaliação das propostas de investimento de capital em que se depara com o
valor presente dos fluxos de caixa futuros líquidos, descontados ao custo de capital da
empresa ou à taxa de retorno exigida. (BRIGHAM E WESTON 2000).
O valor presente líquido (VPL) de um investimento é igual ao valor presente do fluxo de
caixa liquido, sendo, portanto, um valor monetário que representa a diferença entre as
entradas e saídas de caixas trazidas a valor presente. (SANTOS 2001).
O método do valor presente líquido (VPL) tem como finalidade calcular, em termos de valor
presente, o impacto dos eventos futuros associados a uma alternativa de investimento
(SAMANEZ, 2009).
Samanez 2010, p. 188, define o VPL por meio da seguinte expressão:
Sendo:
FCt : o fluxo de caixa no t-ésimo período;
I : é o investimento inicial;
K : é o custo de capital;
Σ: somatório, indica que deve ser realizada a soma até a data n dos fluxos de caixa
descontados no período inicial;
Critério de decisão: se VPL > 0 => projeto economicamente viável.
O objetivo do VPL é encontrar alternativas de investimento que valham mais para os
patrocinadores do que custam, ou seja, devem-se buscar alternativas que tenham VPL
positivos. (SAMANEZ, 2010).
3.4. Taxa interna de retorno
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“Taxa interna de retorno é o percentual de retorno obtido sobre o saldo do capital investido e
ainda não recuperado” (Santos 2001).
Weston e Brigham (2000) definem taxa interna de retorno como um procedimento de
avaliação das propostas de investimento com o emprego de taxa de retorno sobre um
investimento em ativos, calculado ao encontrar a taxa de desconto que se iguala o valor
presente das entradas futuras com as saídas esperadas de caixa do projeto.
Samanez (2010) complementa o explicitado anteriormente ao definir a TIR como a taxa de
retorno do projeto de investimento, que tem por finalidade encontrar um taxa intrínseca de
rendimento. Matematicamente ela é uma taxa hipotética que anula o VPL, ou seja, é aquele
valor de i que satisfaz a seguinte equação:
FCt : o fluxo de caixa no t-ésimo período;
I : é o investimento inicial;
i* : TIR;
Σ: somatório, indica que deve ser realizada a soma até a data n dos fluxos de caixa
descontados no período inicial;
Critério de decisão: se se i* >k => projeto economicamente viável.
3.5. Taxa mínima de atratividade
Taxa mínima de atratividade é taxa mínima de retorno que o projeto deve proporcionar para
remunerar o capital investido nele.(MEGLIORINI 2012, P.63).
Consiste em achar a serie uniforme anual equivalente ao fluxo de caixa dos investimentos À
Taxa de mínima atratividade (TMA), ou seja, acha-se a serie uniforme equivalente a todos os
custos e receitas para cada projeto utilizando-se a TMA. O melhor projeto é aquele que tiver
maior saldo positivo. (CASAROTTO E KOPITTKE 2007, P. 107).
4. Caracterização geral da empresa
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A empresa objeto de estudo trata-se de uma indústria de alumínios para o uso doméstico na
forma de panelas e outros utensílios. Localizada na cidade de Mossoró- RN, com instalações
abrangendo um total 800m², que atua há 2 anos no mercado .Possui um quadro de 20
funcionários, todos atuando seguindo os regimes trabalhistas impostos pelo sindicato dos
metalúrgicos do Rio Grande do Norte- SIMETALRN. Quanto a abrangência ela atua no
estado do Rio grande do norte, Paraíba e Ceará.
Quanto à estrutura hierárquica a empresa se apresenta de acordo com a figura 1 a seguir:
Figura1 - Organograma da empresa objeto de estudo.
5. Resultados e discussão
5.1. Investimento inicial
O investimento inicial é composto por recursos financeiros gastos para a aquisição do
conjunto de equipamentos que compõe o complexo de pintura craqueada totalizando R$
80000. O investimento compreendeu na aquisição de uma câmara de pintura com capacidade
para dois pintores e uma estufa craqueadora alimentada a gás.
5.2 Preços e receita (incremental)
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Para obter o preço incremental foi usado o preço da peça craqueada e subtraído do preço da
peça polida, essa diferença representa o acréscimo do preço em detrimento do craqueamento.
Abaixo na tabela 1, são apresentados os preços de venda de cada produto e seus preços
incrementais, que se tratam dos valores agregados obtidos com o craqueamento das peças.
Tabela 1 – Preços de venda dos produtos.
Preços de Venda
Tipo de Produto Polida Craqueada Preço Incremental
CACAROLA HOTEL N 24 18,50 23,50 5,00
CACAROLA HOTEL N 26 19,60 24,60 5,00
CACAROLA HOTEL N 28 21,50 27,50 6,00
CACAROLA HOTEL N 30 26,70 31,70 5,00
CACAROLA RETA C/ ALCA N.14 4,95 6,50 1,55
CACAROLA RETA C/ ALCA N.16 5,40 7,50 2,10
CACAROLA RETA C/ ALCA N.18 6,85 8,30 1,45
CACAROLA RETA C/ ALCA N.20 7,95 9,60 1,65
CACAROLA RETA C/ ALCA N.22 9,50 11,50 2,00
CACAROLA RETA C/ CABO N.14 4,95 6,50 1,55
CACAROLA RETA C/ CABO N.16 5,40 7,50 2,10
CACAROLA RETA C/ CABO N.18 6,85 8,30 1,45
CACAROLA RETA C/ CABO N.20 7,95 9,60 1,65
CACAROLA RETA C/ CABO N.22 9,50 11,50 2,00
CAFETEIRA 1,0L 10,90 13,80 2,90
CAFETEIRA 1,3L 12,50 14,90 2,40
CAFETEIRA 1,6L 13,80 16,50 2,70
CALDEIRAO HOTEL N.24 19,70 24,70 5,00
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CALDEIRAO HOTEL N.26 22,50 27,50 5,00
CALDEIRAO HOTEL N.28 25,10 31,00 5,90
CALDEIRAO HOTEL N.30 29,50 35,50 6,00
CJ CACAROLA RETA C/ ALCA 5 PC 14/22 29,50 37,50 8,00
CJ CACAROLA RETA C/ CABO 5 PC 14/22 29,50 37,50 8,00
CUSCUZEIRA N.14 5,90 8,30 2,40
CUSCUZEIRA N.16 6,85 9,30 2,45
CUSCUZEIRA N.18 8,30 11,00 2,70
FRIGIDEIRA RETA N.16 3,00 4,20 1,20
FRIGIDEIRA RETA N.18 3,50 4,70 1,20
FRIGIDEIRA RETA N.20 4,45 5,95 1,50
FRIGIDEIRA RETA N.22 4,95 6,60 1,65
FRIGIDEIRA RETA N.24 5,45 7,10 1,65
FRIGIDEIRA RETA N.26 7,60 9,40 1,80
FRIGIDEIRA RETA N.28 8,30 9,95 1,65
LEITEIRA N.14 3,60 4,80 1,20
LEITEIRA N.16 4,95 6,15 1,20
5.3. Estrutura de custos (incremental)
Na composição dos custos incrementais entram os custos referentes a material direto e mão-
de-obra direta. Para composição dos custos de mão-de-obra direta foram considerados os
custos referentes à contratação de dois pintores e dois ajudantes, totalizando quatro
funcionários. Assim, fez-se necessário o cálculo do valor pago efetivamente pela hora de
trabalho, incluindo os encargos e benefícios, para tal são necessários dados relacionados à
jornada de trabalho diária dos mesmos.
Quadro 2 – Custo de mão de obra de colaboradores do setor de craqueaento.
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Ano 365 dias
a (-) Repousos Semanais Remunerados (*) 96 dias
b (-) Férias 30 dias
c (-) Feriados 9 dias
d (=)Número máximo de dias à disposição do empregador 230 dias
e (*) jornada máxima diária (em horas) 8,8 horas
f (=)Número máximo de horas à disposição, por ano: 2.024,00 horas
Salário mensal 1117 R$
g (:) Jornada de trabalho mensal 176 horas
h (=) Salário/ hora 7,95 R$
Salários (f* h) 16090,8 R$
i (+) Repousos semanais remunerados (a* e*h) 6716,16 R$
j (+) Férias (b*e*h) 2098,8 R$
l (+) 13º salário(número de dias do mês *h) 238,5 R$
m (+) Adicional constitucional de férias (1/3*j) 699,6 R$
n (+) Feriados(c*e*h) 629,64 R$
o (=)Total 26473,5 R$
(+)FGTS (8% salário mensal *número de meses do ano) 1072,32 R$
(+) Convênio SESI (R$ 21,42*número de meses do ano) 257,04 R$
(+)Cesta básica (R$ 85,00 *número de meses do ano) 1020 R$
(+)EPI (R$ 64,50* número de meses do ano) 774,00 R$
(+) Fardamento (R$ 7*numero de meses do ano ) 84 R$
p (=)Total 3207,36 R$
Remuneração anual e contribuições, beneficios e outros (o+p) 29680,86 R$
CUSTO POR HORA EFETIVAMENTE TRABALHADA 14,66445652 R$
CUSTO POR MINNUTO EFETIVAMENTE TRABALHADO 0,244407609 R$
CUSTO POR SEGUNDO EFETIVAMENTE TRABALHADO 0,00407346 R$
HORAS MÁXIMAS QUE UM COLABORADOR PODE DISPONIBILIZAR À ORGANIZAÇÃO
CÁLCULO DO VALOR DA TRABALHADA
REMUNERAÇÃO ANUAL
CONTRIBUIÇÕES, BENEFÍCIOS E OUTROS
GASTO TOTAL ANUAL(FOLHA DE PAGAMENTO)
5.4. Análise de cenários
Antes de compreender os custos globais, vale destacar que as demandas foram definidas por
meio de três cenários diferentes o pessimista, o moderado e um otimista. Em todos os
cenários, para prever a demanda dos produtos usou-se como critério base a média das
demandas mensais de cada produto.
Mas nos cenários otimista e pessimista, a média das demandas sofreu flutuação. Para tal foi
usado um fator de correção da demanda de 20% para mais e para menos respectivaente nos
cenários otimista e pessimista.
Dessa forma, para o cenário otimista as demandas tiveram um acréscimo de 20% com relação
a média de vendas. Já na demanda pessimista foi feito o inverso, a demanda teve uma redução
de 20% no seu valor médio. Por último na demanda moderada, a média de vendas dos
produtos foi mantida.
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Finalmente foram criados 3 cenários de demandas para que a análise fosse mais abrangente, e
pudesse mostrar com mais clareza a situação do investimento. Informando se o mesmo seria
ou não viável.
5.5. Custos globais anuais estimados (incremental)
Para composição dos custos de material direto foram considerados os custos referentes ao
consumo de tinta, gás, mão de obra direta (pintura), mão de obra da estufa e energia elétrica,
foi também utilizado para tal estudo as técnicas de cenários citadas anteriormente. A seguir as
tabelas 2,3 e 4 respectivamente contabilizam respectivamente os custos com os cenários
pessimista, regular e otimista.
Tabela 2 – Custos de Insumos (Cenário Pessimista).
CUSTO TOTAIS DE INSUMOS ANUAIS - CENÁRIO PESSIMISTA
MD Tinta R$ 10.013,79
MOD Pintura R$ 20.027,58
MOD Estufa R$ 10.869,15
MD Gás R$ 7.069,50
Energia R$ 250,53
Custo Total R$ 48.230,54
Tabela 3 – Custos de Insumos (Cenário regula).
CUSTO TOTAIS DE INSUMOS ANUAIS - CENÁRIO REGULAR
MD Tinta R$ 11.104,03
MOD Pintura R$ 22.208,06
MOD Estufa R$ 12.052,52
MD Gás R$ 7.839,19
Energia R$ 277,80
Custo Total R$ 53.481,59
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Tabela 4 – Custos de Insumos (Cenário otimista).
CUSTO TOTAIS DE INSUMOS ANUAIS - CENÁRIO OTIMISTA
MD Tinta R$ 17.335,95
MOD Pintura R$ 34.671,90
MOD Estufa R$ 18.816,76
MD Gás R$ 12.238,78
Energia R$ 433,71
Custo Total R$ 83.497,11
Já com relação aos gastos fixos foram considerados os custos fixos com manutenção do
equipamento representado por seu mecânico e as despesas fixas relacionadas à aquisição de
peças de reposição para o complexo de pintura.
5.6. Composição do capital de giro (incremental)
O capital de giro incremental é composto recursos financeiros adicionais gastos para manter
as operações do processo de craqueamento, pois a empresa ainda não obteve nenhuma parcela
de lucro em detrimento da aquisição da máquina. Assim, para o seu cálculo considerou-se o
montante referente a custo de material direto, custo de mão de obra direta, e gastos fixos do
período relativo ao primeiro ano de funcionamento.
5.7. Projeção do resultado econômico (incremental)
Para a obtenção das projeções e os resultados econômicos da empresa em questão, foram
utilizados os três cenários de vendas citados anteriormente, onde os mesmos foram
multiplicados pelos preços incrementais dos produtos craqueados e sendo possível assim gerar
os valores relativos a faturamento bruto, margem unitária e margem de contribuição total de
cada produto. As figuras 2,3 e 4 a seguir, ilustram as projeções para os cenários moderados,
pessimistas e otimistas respectivamente:
Figura 2 – Cenário moderado.
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Produtos PV(R$) MOD (R$) MD (R$) DV (R$) ∑MOD (R$) ∑MD (R$) ∑DV (R$) RB (R$) RL (R$)
Caçarola C/ Cabo N.14 1,55 0,16 0,19 0,09 11,26 13,25 6,51 108,50 77,48
Caçarola C/ Cabo N.16 2,10 0,18 0,22 0,13 17,39 20,46 11,84 197,40 147,71
Caçarola C/ Cabo N.18 1,45 0,24 0,29 0,09 47,40 55,76 16,88 281,30 161,26
Caçarola C/ Cabo N.20 1,65 0,31 0,37 0,10 64,39 75,75 20,39 339,90 179,36
Caçarola C/ Cabo N.22 2,00 0,35 0,41 0,12 57,35 67,47 19,68 328,00 183,49
Caçarola Hotel Craqueada nº 24 5,00 0,53 0,63 0,30 24,48 28,80 13,80 230,00 162,92
Caçarola Hotel Craqueada nº 26 5,00 0,64 0,76 0,30 24,46 28,77 11,40 190,00 125,37
Caçarola Hotel Craqueada nº 28 6,00 0,77 0,91 0,36 30,88 36,33 14,40 240,00 158,39
Caçarola Hotel Craqueada nº 30 5,00 0,83 0,97 0,30 28,17 33,14 10,20 170,00 98,48
Caçarola Reta C/ alça N.14 1,55 0,16 0,19 0,09 34,42 40,50 19,90 331,70 236,88
Caçarola Reta C/ alça N.16 2,10 0,18 0,22 0,13 61,05 71,82 41,58 693,00 518,55
Caçarola Reta C/ alça N.18 1,45 0,24 0,29 0,09 158,82 186,84 56,55 942,50 540,30
Caçarola Reta C/ alça N.20 1,65 0,31 0,37 0,10 262,57 308,90 83,16 1386,00 731,37
Caçarola Reta C/ alça N.22 2,00 0,35 0,41 0,12 280,47 329,96 96,24 1604,00 897,33
Cafeteira 1,3 L Craqueada 2,40 0,38 0,45 0,14 1278,31 1503,86 482,40 8040,00 4775,43
Cafeteira 1,6 L Craqueada 2,70 0,50 0,59 0,16 1545,65 1818,37 501,88 8364,60 4498,71
Cafeteira 1l craqueada 2,90 0,35 0,42 0,17 5084,21 5981,26 2496,55 41609,20 28047,18
Caldeirão hotel N.24 5,00 0,71 0,83 0,30 26,91 31,66 11,40 190,00 120,03
Caldeirão hotel N.26 5,00 0,84 0,99 0,30 26,97 31,72 9,60 160,00 91,71
Caldeirão hotel N.28 5,90 0,95 1,12 0,35 28,55 33,58 10,62 177,00 104,25
Caldeirão hotel N.30 6,00 1,11 1,30 0,36 42,05 49,47 13,68 228,00 122,79
CJ caçarola ret c alça 8,00 1,25 1,47 0,48 1199,88 1411,59 459,84 7664,00 4592,69
CJ caçarola ret c cabo 8,00 1,25 1,47 0,48 247,99 291,75 95,04 1584,00 949,22
Cuscuzeira N. 14 Craqueada 2,40 0,27 0,32 0,14 474,04 557,68 249,41 4156,80 2875,68
Cuscuzeira N. 16 Craqueada 2,45 0,31 0,36 0,15 864,72 1017,29 413,66 6894,30 4598,63
Cuscuzeira N.18 Craqueada 2,70 0,34 0,32 0,16 2785,70 2647,68 1332,13 22202,10 15436,59
Frigideira reta N. 16 1,20 0,13 0,16 0,07 37,33 43,92 20,16 336,00 234,59
Frigideira reta N. 18 1,20 0,16 0,18 0,07 51,49 60,58 23,90 398,40 262,43
Frigideira reta N. 20 1,50 0,18 0,21 0,09 351,62 413,66 175,68 2928,00 1987,04
Frigideira reta N. 22 1,65 0,22 0,26 0,10 392,25 461,46 178,79 2979,90 1947,40
Frigideira reta N. 24 1,65 0,26 0,31 0,10 485,84 571,57 184,93 3082,20 1839,86
Frigideira reta N. 26 1,80 0,32 0,37 0,11 75,84 89,22 25,92 432,00 241,03
Frigideira reta N. 28 1,65 0,38 0,44 0,10 64,00 75,29 16,83 280,50 124,39
Leiteira N.14 1,20 0,30 0,35 0,07 214,98 252,91 52,42 873,60 353,30
Leiteira N.16 1,20 0,35 0,41 0,07 203,58 239,50 41,76 696,00 211,16
15,83 18,55 6,30 16585,02 18881,75 7219,13 120318,90 77633,00TOTAL
Figura 3 – Cenário pessimista.
Produtos PV(R$) MOD (R$) MD (R$) DV (R$) ∑MOD (R$) ∑MD (R$) ∑DV (R$) RB (R$) RL (R$)
Caçarola C/ Cabo N.14 1,55 0,16 0,19 0,09 9,17 10,79 5,30 88,35 63,09
Caçarola C/ Cabo N.16 2,10 0,18 0,22 0,13 14,43 16,98 9,83 163,80 122,57
Caçarola C/ Cabo N.18 1,45 0,24 0,29 0,09 38,60 45,42 13,75 229,10 131,33
Caçarola C/ Cabo N.20 1,65 0,31 0,37 0,10 51,89 61,04 16,43 273,90 144,53
Caçarola C/ Cabo N.22 2,00 0,35 0,41 0,12 46,51 54,72 15,96 266,00 148,81
Caçarola Hotel Craqueada nº 24 5,00 0,53 0,63 0,30 19,69 23,16 11,10 185,00 131,04
Caçarola Hotel Craqueada nº 26 5,00 0,64 0,76 0,30 19,31 22,72 9,00 150,00 98,98
Caçarola Hotel Craqueada nº 28 6,00 0,77 0,91 0,36 24,71 29,07 11,52 192,00 126,71
Caçarola Hotel Craqueada nº 30 5,00 0,83 0,97 0,30 22,37 26,32 8,10 135,00 78,21
Caçarola Reta C/ alça N.14 1,55 0,16 0,19 0,09 28,47 33,49 16,46 274,35 195,92
Caçarola Reta C/ alça N.16 2,10 0,18 0,22 0,13 51,61 60,72 35,15 585,90 438,41
Caçarola Reta C/ alça N.18 1,45 0,24 0,29 0,09 131,69 154,93 46,89 781,55 448,03
Caçarola Reta C/ alça N.20 1,65 0,31 0,37 0,10 213,81 251,53 67,72 1128,60 595,54
Caçarola Reta C/ alça N.22 2,00 0,35 0,41 0,12 228,02 268,25 78,24 1304,00 729,50
Cafeteira 1,3 L Craqueada 2,40 0,38 0,45 0,14 1064,24 1252,02 401,62 6693,60 3975,72
Cafeteira 1,6 L Craqueada 2,70 0,50 0,59 0,16 1319,14 1551,89 428,33 7138,80 3839,44
Cafeteira 1l craqueada 2,90 0,35 0,42 0,17 5084,21 5981,26 2496,55 41609,20 28047,18
Caldeirão hotel N.24 5,00 0,71 0,83 0,30 21,96 25,83 9,30 155,00 97,92
Caldeirão hotel N.26 5,00 0,84 0,99 0,30 21,91 25,78 7,80 130,00 74,51
Caldeirão hotel N.28 5,90 0,95 1,12 0,35 22,84 26,87 8,50 141,60 83,40
Caldeirão hotel N.30 6,00 1,11 1,30 0,36 33,20 39,06 10,80 180,00 96,94
CJ caçarola ret c alça 8,00 1,25 1,47 0,48 1008,25 1186,15 386,40 6440,00 3859,21
CJ caçarola ret c cabo 8,00 1,25 1,47 0,48 204,15 240,18 78,24 1304,00 781,43
Cuscuzeira N. 14 Craqueada 2,40 0,27 0,32 0,14 395,49 465,27 208,08 3468,00 2399,17
Cuscuzeira N. 16 Craqueada 2,45 0,31 0,36 0,15 724,60 852,44 346,63 5777,10 3853,44
Cuscuzeira N.18 Craqueada 2,70 0,34 0,32 0,16 2479,45 2356,60 1185,68 19761,30 13739,56
Frigideira reta N. 16 1,20 0,13 0,16 0,07 31,06 36,55 16,78 279,60 195,21
Frigideira reta N. 18 1,20 0,16 0,18 0,07 42,03 49,45 19,51 325,20 214,21
Frigideira reta N. 20 1,50 0,18 0,21 0,09 318,29 374,45 159,03 2650,50 1798,72
Frigideira reta N. 22 1,65 0,22 0,26 0,10 355,98 418,79 162,26 2704,35 1767,32
Frigideira reta N. 24 1,65 0,26 0,31 0,10 440,59 518,33 167,71 2795,10 1668,48
Frigideira reta N. 26 1,80 0,32 0,37 0,11 62,57 73,60 21,38 356,40 198,85
Frigideira reta N. 28 1,65 0,38 0,44 0,10 53,46 62,89 14,06 234,30 103,90
Leiteira N.14 1,20 0,30 0,35 0,07 181,90 214,00 44,35 739,20 298,94
Leiteira N.16 1,20 0,35 0,41 0,07 168,13 197,79 34,49 574,80 174,39
15,83 18,55 6,30 14933,73 17008,31 6552,94 109215,60 70720,63TOTAL
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Figura 4 – Cenário otimista.
Produtos PV(R$) MOD (R$) MD (R$) DV (R$) ∑MOD (R$) ∑MD (R$) ∑DV (R$) RB (R$) RL (R$)
Caçarola C/ Cabo N.14 1,55 0,16 0,19 0,09 20,27 23,84 11,72 195,30 139,47
Caçarola C/ Cabo N.16 2,10 0,18 0,22 0,13 29,41 34,60 20,03 333,90 249,85
Caçarola C/ Cabo N.18 1,45 0,24 0,29 0,09 54,49 64,10 19,40 323,35 185,36
Caçarola C/ Cabo N.20 1,65 0,31 0,37 0,10 111,28 130,91 35,24 587,40 309,96
Caçarola C/ Cabo N.22 2,00 0,35 0,41 0,12 97,92 115,20 33,60 560,00 313,28
Caçarola Hotel Craqueada nº 24 5,00 0,53 0,63 0,30 51,09 60,10 28,80 480,00 340,01
Caçarola Hotel Craqueada nº 26 5,00 0,64 0,76 0,30 25,10 29,53 11,70 195,00 128,67
Caçarola Hotel Craqueada nº 28 6,00 0,77 0,91 0,36 54,05 63,58 25,20 420,00 277,17
Caçarola Hotel Craqueada nº 30 5,00 0,83 0,97 0,30 45,57 53,61 16,50 275,00 159,31
Caçarola Reta C/ alça N.14 1,55 0,16 0,19 0,09 61,45 72,29 35,53 592,10 422,84
Caçarola Reta C/ alça N.16 2,10 0,18 0,22 0,13 102,86 121,01 70,06 1167,60 873,68
Caçarola Reta C/ alça N.18 1,45 0,24 0,29 0,09 229,92 270,48 81,87 1364,45 782,18
Caçarola Reta C/ alça N.20 1,65 0,31 0,37 0,10 451,37 531,01 142,96 2382,60 1257,26
Caçarola Reta C/ alça N.22 2,00 0,35 0,41 0,12 484,01 569,41 166,08 2768,00 1548,50
Cafeteira 1,3 L Craqueada 2,40 0,38 0,45 0,14 2021,26 2377,89 762,77 12712,80 7550,88
Cafeteira 1,6 L Craqueada 2,70 0,50 0,59 0,16 2396,31 2819,11 778,09 12968,10 6974,59
Cafeteira 1l craqueada 2,90 0,35 0,42 0,17 7669,90 9023,17 3766,23 62770,50 42311,20
Caldeirão hotel N.24 5,00 0,71 0,83 0,30 41,79 49,16 17,70 295,00 186,36
Caldeirão hotel N.26 5,00 0,84 0,99 0,30 45,50 53,53 16,20 270,00 154,76
Caldeirão hotel N.28 5,90 0,95 1,12 0,35 49,48 58,21 18,41 306,80 180,70
Caldeirão hotel N.30 6,00 1,11 1,30 0,36 67,51 79,42 21,96 366,00 197,12
CJ caçarola ret c alça 8,00 1,25 1,47 0,48 1968,90 2316,30 754,56 12576,00 7536,24
CJ caçarola ret c cabo 8,00 1,25 1,47 0,48 427,10 502,45 163,68 2728,00 1634,77
Cuscuzeira N. 14 Craqueada 2,40 0,27 0,32 0,14 797,54 938,26 419,62 6993,60 4838,18
Cuscuzeira N. 16 Craqueada 2,45 0,31 0,36 0,15 1438,13 1691,87 687,96 11466,00 7648,04
Cuscuzeira N.18 Craqueada 2,70 0,34 0,32 0,16 4192,61 3984,88 2004,91 33415,20 23232,80
Frigideira reta N. 16 1,20 0,13 0,16 0,07 62,93 74,03 33,98 566,40 395,45
Frigideira reta N. 18 1,20 0,16 0,18 0,07 87,47 102,91 40,61 676,80 445,81
Frigideira reta N. 20 1,50 0,18 0,21 0,09 523,82 616,25 261,72 4362,00 2960,21
Frigideira reta N. 22 1,65 0,22 0,26 0,10 576,65 678,39 262,85 4380,75 2862,87
Frigideira reta N. 24 1,65 0,26 0,31 0,10 717,84 844,50 273,24 4554,00 2718,42
Frigideira reta N. 26 1,80 0,32 0,37 0,11 130,82 153,90 44,71 745,20 415,77
Frigideira reta N. 28 1,65 0,38 0,44 0,10 112,93 132,86 29,70 495,00 219,51
Leiteira N.14 1,20 0,30 0,35 0,07 362,63 426,61 88,42 1473,60 595,95
Leiteira N.16 1,20 0,35 0,41 0,07 387,50 455,87 79,49 1324,80 401,94
15,83 18,55 6,30 25897,40 29519,26 11225,48 187091,25 120449,12TOTAL
5.8. Geração do fluxo de caixa (incremental)
Ainda com base nos cenários preestabelecidos, foram montadas as DRE’s (demonstrações de
resultados econômicos) gerenciais para cada cenário, sendo assim possível através das
mesmas o calculo dos fluxos de caixas incrementais, o VPL e payback e a TIR que são
indicadores de viabilidade econômica. A seguir nas figuras 5,6 e 7, serão denotados
respectivamente os fluxos de caixa de acordo com o cenário moderado, otimista e pessimista.
Figura 5 – DRE do cenário moderado.
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Figura 6 – DRE do cenário otimista.
Figura 7 – DRE do cenário pesssimista.
Logo após o cálculo de todos os fluxos de caixa, foram obtidas informações suficientes para o
cálculo de viabilidade financeira por meios dos indicadores que serão citados no tópico a
seguir.
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5.9. Avaliação econômico-financeira (cálculo payback, TIR, VPL)
Com os cenários de vendas bem definidos e com os fluxos de caixa calculados, foi possível
calcular o VPL, Payback e a TIR para cada cenário.
a) Cenário Moderado
No cenário moderado foram considerados os valores reais das demandas na construção do
fluxo de caixa. Posteriormente, foram computado o fluxo de caixa incremental os parâmetros
de análise de investimento, o VPL resultou em R$ 51.058,59, que gerou uma TIR 49%,
apresentando um payback descontado no período de aproximadamente 3 anos. A figura 9 a
seguir mostra em detalhes os resultados obtidos.
Figura 9 – VPL, Payback Descontado e TIR do cenário moderado.
b) Cenário Otimista
No cenário otimista, para prever, a demanda usou-se como critério a média das demandas
mensais de cada produto, caso a demanda real do referente mês fosse zero ou inferior a média
substitui o referente valor pelo valor da média das demandas mensais. Se a demanda real do
referente mês for superior ou igual a média das demandas anuais será acrescido 20% do
referente valor. Assim, foi feito isso para cada produto mês a mês em um horizonte de um
ano. Em seguida calculou-se o VPL que resultou em R$ 141.714,81, o payback descontado
em aproximadamente 2 anos e a TIR em 76%. A figura 10 a seguir detalha os resultados e os
cálculos.
Figura 10 – VPL, Payback Descontado e TIR do cenário otimista.
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c) Cenário Pessimista
No cenário pessimista para prever a demanda usou-se como critério a média das demandas
mensais de cada produto, caso a demanda real do referente mês fosse inferior a média mantêm
o valor. Se a demanda real do referente mês for superior ou igual a média das demandas
anuais será descontado 20% do valor. Assim, foi feito isso para cada produto mês a mês em
um horizonte de um ano. Posteriormente foram computados os fluxos de caixa incrementais,
os parâmetros de análise de investimento, onde o VPL resultou em R$ 36.682,18, que gerou
uma TIR 44%, apresentando um payback descontado no período de 3 anos. Na figura 11
abaixo é possível ver o detalhamento dos resultados obtidos.
Figura 11 – VPL, Payback Descontado e TIR do cenário pessimista.
6. Conclusão
A partir da aplicação das ferramentas de Engenharia Econômica pode-se observar e concluir
que a aquisição de um conjunto de equipamentos para compor o complexo de pintura foi uma
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decisão realizada de forma correta, apesar de ter sido feita sem nenhuma análise. Isso de deve
ao fato de que o VPL é maior que zero e a TIR obtida é maior que o custo de oportunidade de
capital de 32% até na projeção pessimista.
Logo, as ferramentas de engenharia econômica são extremamente úteis para situações de
compra e/ou substituição de equipamentos, pois se feita de maneira correta às previsões, pode
ajudar o gestor na tomada de decisão.
Vale salientar que, para a realização de qualquer investimento na melhoria ou no aumento da
capacidade produtiva da organização, deve-se realizar um estudo de viabilidade econômica.
Pois dessa forma, a empresa sempre estará garantindo um melhor aproveitamento dos seus
recursos financeiros.
Referências
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Atlas, 2007.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
GONÇALVES, Hôrtencia de Abreu. Manual de metodologia da pesquisa científica. São
Paulo: Avercamp, 2014.
MEGLIORINI, Evandir. Administração Financeira. São Paulo: Pearson, 2012.
REBELATO, Daisy. Projeto de investimento. São Paulo: Manole, 2004
SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática Financeira. São Paulo: Pearson, 2005.
SAMANEZ, CARLOS PATRÍCIO. Engenharia econômica. São Paulo: Pearson, 2009.
SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática Financeira. São Paulo: Pearson, 2010.
SANTOS, Edno Oliveira dos. Administração financeira da pequena e média empresa. São
Paulo: Atlas, 2001.
WESTON, J. Fred. BRIGHAM, Eugene F. Fundamentos da administração financeira. São
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