ANNO LI — N. 90 ' RUA e DIREITA, 2.129 Banco de Gredif o...

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Tficrmomelro us 0 horas da le . 20 i/rtius cenligrutlos. n m dia tu Ilido a nm- ¦ ********************^- A listrada de Ferro Central de- nunciou ante-hontem o contrato de trafego mutuo que tinha com a Rede Sul-Mineira. Motivou essa re- solução por parte daquella Estrada o desacordo havido entre as duas com relação á entrega a domici- cílio. A Rede Sul-Miueira entende que, mantendo com a Central o trafego mutuo, a entrega no Rio a domici lio lhe deve caber. A Central, por sua vez, pensa que, embora com trafego mutuo, uma vez que recebe os volumes em Cruzeiro, a entrega a domicilio lhe deve pertencer. E' possivel porém que, ventila- das as razões de cada uma,um novo contraio seja celebrado entre as duas listradas. ??*?*??????*????¦ Coii lia ia mesma.. Para o patrulhaménto das ruas da citlade foram hontem destacadas aetc pragas do posto policial. Cope Jonsac Sf^ im i iiwm\9m%9 * Oi—¦ Entre Uberaba e Araxá. «A Gazeta» de Uberaba teve-se- gtira informação de que, em pott- cos dias. o ministro da Viação mandará recomeçar os serviços do ramal férreo que ligará aquella ei- dade á de Araxá. CÂMARA MUNICIPAL O sr. dr. José Procopio Teixeira, chefe do executivo, despachou hon- lem os seguintes requerimentos : Redro Xavier da Silva Fortes, pioneiro juiz de paz do districto de Porto das Flores, pedindo paga- mento da quantia de 20$000, des- pesa que fez com serviço publico : "Pague se". Maurício José de Andrade, ex- jardineiro da Câmara, pedindo pa- gamento de seus salários dos me zes de agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro passados: "Pague-se pelo verba de exerci- cios findos." Antônio Borotto, operário a ser- viço da Câmara, pedindo paga- mento de seus salários dos mezes de agosto, setembro e outubro do anuo passado. "Pague-se o me7 de agosto pela verba de exercios findos." Leopoldo Manso Duarte, ex-pro- fessor municipal no districto de Porto das Flores, pedindo paga- mento de seus vencimentos de julho do anno passado a março do cor- rente : "Sejam pagos os mezes de julho, agosto e setembro pela verba de exercícios findos e janéi- ro, fevereiro, março pelo orçamen- to vigente" Antônio Maria Pinto Leite pedin- de licença para fazer diversos re- paros em um prédio de sua pro- priedade á rua Marechal Deodoro : "Importando em verdadeira re construcção do prédio, embargado de acôrdo com a Directoria de Obras, o supplicante não pôde ser attendido." Braz Cardoso pedindo restituição dos impostos municipaes de seu prédio da rua do Gratidão, dividi- do em duas moradas números 90 e 92, a primeira desoecupada ha oito mezes e a segunda ha 11. "A desoecupação direito a reposição de impostos quando for feito aviso mensalmente e por escripto á Repartição para ser ve- rificado pelo fiscal, não podendo portanto ser attendido o supplican- te, por não ter cumprido essa exi- gencia." gera! do Banco de Credito Real de Minas Geraes, com sede nesta cl- dade. A essa asssembléa a actual di- rectoria apresentará o seu relato- rio, o qual publicamos hoje mais abaixo. Por esse relatório verifica-se fa- cilmente a prosperidade do impor- tante estabelecimento bancário, bem como tambem se verifica o grande impulso que têm tido todas as suas operações. . Os empréstimos feitos nas car- teiras agricola e commercial attin giram, na primeira, D 16.914:740$ 168, e, na seguqda, a 55.63-:521 $959. Pelas carteiras hypothecarias os empréstimos feitos á lavoura se ele- varam a nada menos de: 1.381:281 $522. Tambem o fundo de reserva foi | augmentado em não pequena quan- tia. De 1.044:405$365, que era do pothecarias de 6 e 7 por cento no Saldo de lucros que passa para 1916. . . 58:347$00 Foram ao mesmo tempo resgata- das letras hypothecarias de 6 e 7 por cento no valor de 443:000$000. Os empréstimos realizados pela carteira agricola elevaram-se a 16.914:940$168, verificando-se um saldo de réis 9.843:938$621, que passa para 1916. Pelas carteiras hypolhecarias, os empréstimos feitos á lavoura ele- varam se ao valor de 1.381:281 $522. Os empréstimos realizados pela carteira commercial attingiram a 55.635:521 $959, por letras descon tadas e contas garantidas, sendo de 19.154:660$ 176 o saldo para 1916. Os depósitos feitos, em conta corrente e letras a prazo fixo, im- portaram em 64 469:723$748, veri- fiaando-se um saldo de réis. . . I3 068:521$887 para o anno se- guinte. O capital social realizado é de 5.102000$000. O fundo de reserva que era no anno anterior de 1 044:405$365 ele vou-se a 1 134:655$537. Existem em circulação letras hy anno anterior, passou a ser actual- mente de 1.134:655$537. Damos, portanto, nossas felicita- ções aos distinetos e operosos di- redores do Banco de Credito Real de Minas Geraes, srs. dr. Américo Luz, Aprigio Ribeiro de Oliveira e Leopoldo Murgel. Todos elles merecem certamente vivos applausos pelo modo eleva- do com que vão dirigindo o con- ceituado estabelecimento de credi- to, por cuja constante fprosperida- de trabalham com invejável activi- dade e afinco. Damos a seguir o relatório da directoria e o parecer do conselho fiscal : Relatório que será apresentado á As- sembléa Geral Ordinária em 15 de abril de JOIO. . Senhores accionistas. Em obediência á lei e aos nos- sos estatutos, cumpre a directoria o dever de apresentar-vos os ba- lanços e o resumo das operações realizadas no exercício de 1915. Neste periodo financeiro apura- ram-se,dos balanços semestraespro- venientés de operações completa- mente ultimadas, os lucros líquidos na importância de 1.114:110$070, que de acôrdo com os estatutos fo- ram assim empregados : Pagamento de coupons de letras hypotheca- rios225:932$500 Pagamento do dividen- do de 6 por cento 306:120$000 A conta do fundo de reserva 90:250$! 72 valor de 3.051:500$000. A assembléa geral convocada para o dia 15 de abril próximo tem de eleger os membros do conse- lho fiscal e supplentes, que servi- rão no anno de 1916. A directoria julga que as ti ans- acções do Banco vão em prosperi- dade, como revelam os dados aci- ma mencionados. Aos srs. accionistas serão for- necidos outros esclarecimentos que julguem necessários. Juiz de Fora, 31 de março ' de 1915. Br. Américo Luz PARECER DO CONSELHO FISCAL Os membros do Conselho Fiscal! do Banco de Credito Real de Mi nas Geraes, tendo, na fôrma dos Estatutos, examinado as~ cúíitas^e operações relativas ao anno de 1915, e encontrado todos os lan- "çamentos de perfeito acôrdo com a escripta—são de parecer sejam ei- Ias approvadas. O Banco continua cada vez em mais alto grau a prestar á lavou- ra e ao commercio assignalados serviços. Os empréstimos realiza- dos pela carteira agricola em o an- na findo elevaram-se a mais de 16 mil contos, sendo que os da car- teira commercial attingiram nesse mesmo anno a mais de 55 mil con- tos. Nesse periodo importaram os Iu- cros líquidos do Banco em ... . í.i i4:i 105070. o Conselho Fiscal, pro- pondo a approvação das contas do Banco, propõe seja lavrado um ac- to de louvor á sua directoria. Juiz de Fora, 4 de abril de 1916. Luiz Barbosa Gonçalves Penna Gabriel Villela de Andrade Br. Editará Quinei A. Santos * * 0 café na Turqaüu 0 café representou sempre certo papel na vida oltomanajt^ssucarado com mel, aromalizado dêi flores de laranjeira ou de rosai; elle é ser- rido em minúsculas rfwmTtyas. Não foi sempre assiif^Houve uma época em que essa bebma era veda- da sob pena de morie/munpre ac crescentar que essa próhibição re- monta ao anno de 1033. O sultão Mourad JLW, que então reinava, linha ordenado *o fechamen- lo de todas as tavernaáwda sua ca- pifai e, á noite, perco&iu as ruas sob um disfane, como*yum soberano das "MU e Uma Noilesf, afim de verificar se as suus ordens eram t.umpritUis. Mio era. aliás a primeira vez que Idl^médidastWoptoWí: Em 1544. quando appareceu o café na capital turca, um "muezzin" o denunciara como sendo "o negro inimigo do do somno e um dos quatro niinis- tios do demônio», os três outros sendo o fumo, o ópio e *o vinho. Depois disso, o café, *não somente teve o direito de entrar em Cons- tanlinopla, como prestou inaprecia- veis serviços a certos homens políticos turcos, sob onome de *máu café». 'ílctlacçio e administração '_"RUA DIREITA, 2.129 Casa Herinann Esta casa, é voz corrente, Tem fama em todo o paiz Porque importa, mensalmente, Novidades dq Paris De costumes e.colletes, De saias simples, de roda, De blusas e de corpetes, Tem tudo o que está na moda. E como importa o que vende —Confecções e outros artigos, Nenhuma, como ella, attende Aos seus freguezes e amigos Casa séria, de primeira, No atelier, por directriz, Tem uma hábil costureira De Paris. í, B. Rua Halfeld-827 Emmanuel Hermann. Di\ Dilermando Cruz,, Advogado. Rua Halfeld, SOS. Advo- ga nas comarcas servidas por Estra- da de Ferro e no Bio de Janeiro, onde lem escriptorio com o dra Jayme dos Santos Halfeld Espancou uma mulher e foi preso Trocas Sob o silencio opprimido Nus almas o amor produz Mais damno do que o trazido Francamenle,a plena luz. as c Pois-as vitaminas que. Devorando tudo vão, Não podem ser debelladas Quando se faz a explosão . aladas j O sr. dr. Durval Moreira do Nas- cimento, integro juiz municipal de Ante-hontem, cerca de 11 horas.,.,.,., da noite, Manoel Joaquim de Paiva QueIuz e apreciado belletnsta, nos- se encontrava bastante embriagado jso antigo e apreciado collaborador, Copac Jonm-S^iufoR MALTA, e dahi a idéa de fazer alguma coi sa para ir ajustar contas com a policia. Assim neste estado procurou elle a casa de Leonor Ferreira, residen- te á rua da Imperatriz, numero 143. Por motivos fúteis Joaquim teve uma forte discussão com Leonor, e, muito excitado, para dar fim, á mesma,resolveu dar lhe alguns mur- ros. Aos gritos de Leonor alguns po- pulares acorreram ao local sendo nessa oceasião preso o valente e musculoso Paiva. Conduzido por duas praças foi parar no xadrez onde passou a noite de ante-hontem. Especial Manteiga Brazil A 3$000 na LEITERIA BRAZIL RUA HALFELD, 826 obteve sentença favorável, na Re- lação do Estado, no caso de uma aceusação que lhe pretenderam le- vantar, ali. Ao talentoso literato e digno ma- gistrado, nossas sinceras felicita- ções. saasTi ¦ mmm Cognac J i»SaC-oTáÃ?RMALTA' Furtou mandiocas. ** e foi preso José Cesario sabia que no bairro do Botanagua havia grandes man diocaes, cuidadosantéiite- tratados pelos respectivos donos. Outrosim ouviu dizer que alguns gajos de vez em quando pene- travam, carregando boa quantidade das referidas raízes. Hontem, pela matfhã, quiz imitar a seus antecessores na pratica do furto e, penetrando num quintal,co- meçou a fazer uma boa colheita.. . sem a devida licença do dono. Foi infeliz, porque teve a mesma sorte daquelle que ha dias pene- trou no quintal do sr. Nicoláu Cos- ta, resultando ir com as mandiocas roubadas parar no xadrez para fa- zer companhia ao primeiro. 0 cpÉiio ie / jornaeíe reíiis j üijiz deíéij A AGENCIA CAMPOS ESTA8ELECE UMA FILIAL A conceituada agencia Campos, sita á rua Halfeld, no prédio do Hotel Rio de Janeiro, desejando desenvolver cada vez mais na ei dade a venda de jornaes e revistas nacionaes e extrangeiras, bem como a venda dos jornaes da terra,acaba de estabelecer uma filial. Es!á ella installada tambem a rua Halfeld, na parte térrea do Hotel Avenida, próximo, portanto, da es tação da Central. O ponto é magnífico, facilitando á população daquella parte da ei dade, bem como aos viajantes da Central e da Leopoldina, a compra <ie jornaes. A filial está installada com muito gosto e decência, offerecendo at- trahente aspecto. A gerencia da mesma cabe ao sr. João Braga, que por certo bem desempenhará o encargo recebido. Na filial, além de jornaes e re- vistas, serão tambem vendidos ar- tigos de papelaria, cigarros, cha- rutos, phosphoros e livros diversos. Foi uma magnifica idéa^ que ti- veram os proprietários da Agencia Campos, aos quaes desejamos to- das prosperidades possíveis. **************** - Conforme communicação recebi- da pela Secretaria do Interior, a Câmara Municipal de Santa Rita do Sapucahy, um sua ultima ses- são, votou em projecto de lei ins- tituindo a verba de 200$000 que serão distribuídos pelos grupos e escolas publicas do município e se destinam aos alumnos que, du- rante o corrente anno, não faltarem ás aujas._ Pelo sr. agente municipal do se- gundo ..districto foi multado em cem mil réis o sr. Antônio Maria Pinto Leite, por estar construindo nos fundos do seu prédio, á rua Ma rechal Deodoro, 472, uma cozinha e dividindo uma coberta em- pe- quenos commodos de aluguel, em desacordo com os artigos 1, 42 e 44 das resoluções municipaes ns. 374 e 598, que prohibem constru- cções fora das dimensões exigidas pelas citadas resoluções. B -.rmr —-.saa- A extineção da pneu- mo-enterite dosbe- zerros OS QUE RECLAMAM Pedem-nos os moradores do mor- ro de Santo Antônio que reclame- mos providencias aos poderes com- petentes para o concerto urgente de que está carecendo certo trecho daquella rua, impossibilitando o transito de carroças e vehi- culos, assim como o de pessoas a pé. * * * A linguagem dos macacos. Emquanto o nosso planeta é ensaguentado pela grande guer- ra e numerosos povos se trucidam, o professor Richard Gatner volta aos seus estudos, desesperado da fallencia do pacifismo,no qual tinha fundado tão vastas esperanças. E os seus macacos o consolarão da humanidade. Richard Garner é, com effeito, o sábio americano que se dedicou, nas florestas africanas, ao estudo da linguagem dos gorillas e dos chimpanzés. Depois de alguns an- nos sedentários, empregados em coordenar os materiaes que prece- dentemente recolhera, elle se diri- ge ao continente africano. Vae, com o auxilio de um phonographo, que traz ao Congo, augmentar o seu léxico simiesco. E' na bacia do la- go Fernandes que se installará, a dois graus ao sul do Equador e a 150 milhas do litoral. Morará numa gaiola de aço, coberta de ramos e folhagens. E ahi tentará compre- hender o que dizem os quadruma- nos;procurará tambem se communi- car com elles pela palavra. Os fu- turos viajantes encontrarão, talvez, graças professor Garner, maça- cos que comprehendam ou falem a lingua do presidente Wilson. Es- ses felizes macacos saberão, então, o que é o pacifismo e o que é a neutralidade ; esses termos não te- rão, porém, mais valor, pois "a grande guerra estará terminada... -~~^~f As senhoras que amameníam devem usar o Yinlio Creosotado "do pharmaceu- tico João da Silva Silveira. Ao sr. ministro da AgricuSfura communicou o dr. Alcides Miranda, director do Serviço de Industria Pastoril, a seguinte nota, que lhe foi entregue pelo dr. Parreiras Hor- ta, chefe de sessão de veterinária do mesmo serviço : "Ha cerca de dois annos que vêm apparecendo, em fazendas dos Esta- dos do Rio de Janeiro, Minas Ge- raes, São Paulo e Paraná, grande mortandade de bezerros, o que fez com que fosse dirigida para o as- sumpto a attenção do Serviço de- Veterinária do Ministerloda Agricul- tura., Foram emprehendidos vários trabalhos, afim de determinar a etiologia da moléstia, que pôde ser "defenitivamente diagnosticada, como sendo a <pneumo-enterite dos bezerros». Foi isolado sempre o mesmo germen, em culturas pu- ras, sendo reproduzida experimen- talmente a moléstia. Esses traba- balhos foram feitos pelos drs. Pau- lo Parreiras Horta, Herbster Perei- ra, João Christino Cruz, Aleixo de Vasconcellos e Camillo Boulfe. Foi preparada pelos drs. Herb* ster Pereira e João Christino Cruz uma vaccina, experimentada no Estado do Rio de Janeiro e que está á disposição de todos os criadores gratuitamente, desde que se verifi- quem novos fóces da moléstia " * * * .d semente da sababilla. f A Rússia vedou, ha alguns mezes, a exportação das sementes de trevo, que en Ira vam, por intermédio dos neutros, na Allemanha, onde ser- viam no preparo de gazes lacn/mo- geneos. 0 emprego desse meio de combate, prohibido pelas leis da guerra, tendo continuado a despeito da falia de sêmen les de trevo, fez suppor que os allemães tinham achado um cquiva- lente. E assim se descobriu que os chimicos da Allemanha utilizam, principalmente, uma semente vem zuelana, cuja importação adquire ali consideráveis proporções. Trata-se da sêmen le da «sabíúUllaè, com relação á qual daremos alguns pormenores. A "sabadilhi' c uma colcltidacea cujo nome sei enti fico è Teratrum Sa- badilla. A semente encerra um ai- caloide bem conhecido dos phgsiolo- gistas, a veralrina, que foi tlesco- berla por Meissner em 1818 ; Pei- letier e Cavcnton em 18Í9 a acha- vam na raiz do el/eboro branco. Lso- lada dos tecidos a veralrina se apre- senta sob a forma de um es- branquiçado ou um tanto esverdeado, de apparentia resinosa, sem cheiro, mas de goslo acre, "produzindo uniu sensução de fomiigamèrilo e de en- lorpecimenlo na lingua c determi- nando violentos espirros, quando é introduzida nas narinas", diz B. Dcpuu no seu importante estudo de conjuuclo sobre os " Alcalóides'' (ISSO). cA verulrine possue um sabor ar- dente : è um eslernulalorio enérgico e uiit irritante local que, applicadò nas ntucosas, determina, phenonienos iitflammalorios, ardor e erupções», disse ainda ilougonnerq, no seu a Traindo dos Venenos» (IS!)J). Desde as suas primeiras experien- cias, Mageiidie mostrava t/ue a aspi- ração da vemlrine produz formida- veis espirros e um corijza passageiro; ella irrita iodas as nmeosus c esli- mula a sua secrecão, provindo dahi a sua aeção lacri/mogenca. Em uma palavra, a veralrina, de- pois de litver sido empregada em pesquisas phijúologicas, entrou ua llierapeulica ; depois, nus mãos dos allemães. tornou-se uma arma. de guerra. Hotel G-^anaba^a Ruas k Lapa, 101 c 103, e Qloria, ü Exclualvaniento para famillaa o cavalheiros Magníficos aposentos com vista sobre toda a bahia. Espaçoso jardim para crean- ças. Illuminadó a luz electrica. Banho, quentes e frios em todos os pavimentoss Cozinha de primeira ordem. \m 8, Pazn & I). 4fr Rio h hitín Vagabundo Foi preso hontem o individuo Juscelino de Miranda que se en- contrava perambulando pelas ruas da cidade. REME INSI >w l.JUAN Âo sr. flelegaflo de polícia Recebemos a seguinte carta : "Sr. redactor do "Pharol" Ve- nho tomar espaço em o seu muito ap.eciado jornal para o seguinte, que espero fará chegar ao conhe- cimento do digno sr. dr. delegado de policia : Achando-me doente, e per isso recolhido á Santa Casa, Deolindo de tal. inspector aqui no morro de Santo Antônio, onde tambem resi- do, foi. á minha casa, dizendo a minha mulher que eu havia fal- lecido e fazendo-lhe propostas in- decorosas. Felizmente, sr. redactor, estou quasi são e espero que esse ins- pector volte com as suas propôs- tas Por certo o sr. dr. delegado não deixará com esse cargo um homem que assim procede.—14—4 —916—Lindolpho José dos San- tos". aliada morte! Lemos na Noite : "Tão habituada está toda gente a ver na alta dos preços de arti- gos vulgares e de luxo uma con- seqüência da grande guerra, nessa difficuldade pasmosa de importa- ção e na previdente retenção de certos produetos por parte dos centros produetores da Europa, que não será aqui necessário lembrar que Marte é o deus que difficulta o transporte das drogas, pastilhas e xaropes das nossas pharmacias para o leito dos enfermos, onde os remédios vão chegando jun- to com o viatico, pois que não são poucas as pessoas pobres que em caso de perigo de vida resolvem mandar o moleque á pharmacia da esquina, tão grande é a differença no preço das facturas que ultima- mente se verifica nos produetos chimicos de importação. Os capitães que porventura exis- tiam inactivòs em nosso paiz antes da guerra não foram infelizmente empregados em nenhuma fabrica rendosa de produetos chimicos, dada talvez a falta de pessoal apto ou natural receio de uma iniciati- va de tal gênero, de modo que hoje em dia quasi que seria absur- do se pensar em fabricas dessa espécie, cuja montagem requer mil e u-ni apparelhos fabricados na Eu- ropa. Mas, seja como fôr, as conse- queridas da guerra ahi estão. A Europa poucos medicamentos ex- porta, excepção aberta para alguns xaropes e pululas. De certos pro- duetos procedentes da Inglaterra, como o iodo, a cafeína e a quina, não recebemos mais um centigram- mo, o que se justifica pelo desvio das actividades que se foram con- centrar nas industrias bellicas e pelo gasto dos hospitaes de san- gue. Os poucos paizes que, como a França, ainda nos mandam ai- guma coisa, deram agora para re- duzir as encommendas em 90 por cento, enviando tudo com atrazo de seis a oito mezes. Apenas os Estados Unidos, na sua continua actividade, vão creando fabricas de produetos chimicos, procurando substituir os belligerantes retrahi- dos de todos os mercados, embo- ra sem apresentar a mínima vanta- gem na lista de preços, coisa de que se pode.ter uma idéa pela se- guinte comparação entre os preços actuaes de diversos saes e aquel- les por que eram os mesmos ven- didos antes da conflagração : O salicilato de sódio, que custa- va 9$000 o kilo, é vendido agora por 54$000, quantia a que se deve addicionar uma média de 50 por cento, equivalente á taxa dos di- reitos de importação. A aspirina, cujo kilo orçava por 7$500, attin- giu o preço de 198$000, excluídos os direitos; a Ianolina hydratada, indispensável á preparação da maio- ria das pomadas que figuram nas receitas, subiu de 5$ para 22$,con- vindo sempre notar que não en- tram nos preços actuaes as taxas de importação. O benzoato de so- dio, procurado e conhecido cal- mante. está a custar 54$ em vez de 16$200, seu preço antigo. Não são menores as proporções offerecidas por outros saes, como a phenacetina, o pyramidon e o sa- lol, esse grande desinfectante in- testinal. O primeiro, cujo kilo va- lia 20$000, encareceii para .... 337^500; os outros dois, que eram vendidos a 50$000 e 123000,respe- ctivamente, custam hoje em dia 472$500 e 180$. Mas onde o augmento attingiu ás raias do inconcebível foi na an- HUMB0F1NQ.., jlL § oiossai st Valiosos lotes le terrenos inteiramente Je pça EmMariano Procopio -117 ie li ie 191 Perto de Barcelona um subma- rino allemão metteu a pique o va- por franeez Vega. E agora o Vega nunca mais nu- vega'! * » * Por suspeitas de furto a policia de São Paulo prendeu os indivi- duos Jeronymo Martins e Barbara do Carmo Silva. Ambos, porém, se dizem i.nno- centes. E' isso. São dois santinhos. São Jerongmo, Santa Barbara ! * * » L. ?'.- »¦" -ii w bí^.^f.iníití :.:. .... . -..„,. Z9.*-~~.- -.-— ..-í.-afâàsiâ - - - . .. .* A firma Dannemann & Comp.. proprietária da Fabri- ca de Charutos da Bahia, perdeu a ecção que estava movendo contra o governo. [Xoticia). Todo impando de alegria A quadra vou empurrando . . . —Dannemann & Companhia Estão por certo fumando.' joão oo Carmo ¦y ':

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ANNO LI — N. 90 JUIZ DE FORA, sabbado, 15 . de abril de, 1916

EXPEDIENTEA881QNATURA8

An »o . . .Semestre. .

Numero avulso

24100015*000

Si 00

As nssigiiaturas desta folha pedem sertomndas na agencia de jornaes AtalibaCampos, li rua Halfeld, onde tambemmantemos a venda avulsa.

O* oríginaes, mesmoaâo «cr.10 restituidos.

não publicados

S/io nosso» representantes no Rio deJaneiro oi srs. coronel Pedro Dias Toates e JoSo Mraga de Araújo.

«Toda correspondência deve ser cnd.ireçada a Gilberto de Alencar.

NOTAS & N0YA8

Banco de Gredif o Real deMinas Geraes

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A assembléa geral de hojeO relatório da directoria

Realiza-se hoje uma assembléa A conta de liquidação 433:460$398

O tempo

Ainda hontem li vemosenublado e sombrio, tendotemperatura.

Tficrmomelro us 0 horas dale . 20 i/rtius cenligrutlos.

n m diatu Ilido a

nm-

¦ ********************^-

A listrada de Ferro Central de-nunciou ante-hontem o contrato detrafego mutuo que tinha com aRede Sul-Mineira. Motivou essa re-solução por parte daquella Estradao desacordo havido entre as duascom relação á entrega a domici-cílio.

A Rede Sul-Miueira entende que,mantendo com a Central o trafegomutuo, a entrega no Rio a domicilio lhe deve caber.

A Central, por sua vez, pensaque, embora com trafego mutuo,uma vez que recebe os volumesem Cruzeiro, a entrega a domiciliolhe deve pertencer.

E' possivel porém que, ventila-das as razões de cada uma,um novocontraio seja celebrado entre asduas listradas.

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Coiilia ia mesma..Para o patrulhaménto das ruas

da citlade foram hontem destacadasaetc pragas do posto policial.

Cope Jonsac Sf^im i ii wm\9m%9 * Oi—¦

Entre Uberaba e Araxá.«A Gazeta» de Uberaba teve-se-

gtira informação de que, em pott-cos dias. o ministro da Viaçãomandará recomeçar os serviços doramal férreo que ligará aquella ei-dade á de Araxá.

CÂMARA MUNICIPALO sr. dr. José Procopio Teixeira,

chefe do executivo, despachou hon-lem os seguintes requerimentos :

Redro Xavier da Silva Fortes,pioneiro juiz de paz do districto dePorto das Flores, pedindo paga-mento da quantia de 20$000, des-pesa que fez com serviço publico :"Pague se".

Maurício José de Andrade, ex-jardineiro da Câmara, pedindo pa-gamento de seus salários dos mezes de agosto, setembro, outubro,novembro e dezembro passados:"Pague-se

pelo verba de exerci-cios findos."

Antônio Borotto, operário a ser-viço da Câmara, pedindo paga-mento de seus salários dos mezesde agosto, setembro e outubro doanuo passado."Pague-se o me7 de agosto pelaverba de exercios findos."

Leopoldo Manso Duarte, ex-pro-fessor municipal no districto dePorto das Flores, pedindo paga-mento de seus vencimentos de julhodo anno passado a março do cor-rente : "Sejam

pagos os mezesde julho, agosto e setembro pelaverba de exercícios findos e janéi-ro, fevereiro, março pelo orçamen-to vigente"

Antônio Maria Pinto Leite pedin-de licença para fazer diversos re-paros em um prédio de sua pro-priedade á rua Marechal Deodoro :

"Importando em verdadeira reconstrucção do prédio, embargadode acôrdo com a Directoria deObras, o supplicante não pôde serattendido."

Braz Cardoso pedindo restituiçãodos impostos municipaes de seuprédio da rua do Gratidão, dividi-do em duas moradas números 90e 92, a primeira desoecupada haoito mezes e a segunda ha 11."A desoecupação só dá direitoa reposição de impostos quandofor feito aviso mensalmente e porescripto á Repartição para ser ve-rificado pelo fiscal, não podendoportanto ser attendido o supplican-te, por não ter cumprido essa exi-gencia."

gera! do Banco de Credito Real deMinas Geraes, com sede nesta cl-dade.

A essa asssembléa a actual di-rectoria apresentará o seu relato-rio, o qual publicamos hoje maisabaixo.

Por esse relatório verifica-se fa-cilmente a prosperidade do impor-tante estabelecimento bancário, bemcomo tambem se verifica o grandeimpulso que têm tido todas as suasoperações.

. Os empréstimos feitos nas car-teiras agricola e commercial attingiram, na primeira, 16.914:740$ 168, e, na seguqda, a55.63-:521 $959.

Pelas carteiras hypothecarias osempréstimos feitos á lavoura se ele-varam a nada menos de :1.381:281 $522.

Tambem o fundo de reserva foi |augmentado em não pequena quan-tia. De 1.044:405$365, que era do pothecarias de 6 e 7 por cento no

Saldo de lucros quepassa para 1916. . . 58:347$00Foram ao mesmo tempo resgata-

das letras hypothecarias de 6 e 7por cento no valor de 443:000$000.

Os empréstimos realizados pelacarteira agricola elevaram-se a16.914:940$168, verificando-se umsaldo de réis 9.843:938$621, quepassa para 1916.

Pelas carteiras hypolhecarias, osempréstimos feitos á lavoura ele-varam se ao valor de 1.381:281 $522.

Os empréstimos realizados pelacarteira commercial attingiram a55.635:521 $959, por letras descontadas e contas garantidas, sendo de19.154:660$ 176 o saldo para 1916.

Os depósitos feitos, em contacorrente e letras a prazo fixo, im-portaram em 64 469:723$748, veri-fiaando-se um saldo de réis. . .I3 068:521$887 para o anno se-guinte.

O capital social realizado é de5.102000$000.

O fundo de reserva que era noanno anterior de 1 044:405$365 elevou-se a 1 134:655$537.

Existem em circulação letras hy

anno anterior, passou a ser actual-mente de 1.134:655$537.

Damos, portanto, nossas felicita-ções aos distinetos e operosos di-redores do Banco de Credito Realde Minas Geraes, srs. dr. AméricoLuz, Aprigio Ribeiro de Oliveira eLeopoldo Murgel.

Todos elles merecem certamentevivos applausos pelo modo eleva-do com que vão dirigindo o con-ceituado estabelecimento de credi-to, por cuja constante fprosperida-de trabalham com invejável activi-dade e afinco.

Damos a seguir o relatório dadirectoria e o parecer do conselhofiscal :Relatório que será apresentado á As-

sembléa Geral Ordinária em 15de abril de JOIO. .Senhores accionistas.Em obediência á lei e aos nos-

sos estatutos, cumpre a directoriao dever de apresentar-vos os ba-lanços e o resumo das operaçõesrealizadas no exercício de 1915.

Neste periodo financeiro apura-ram-se,dos balanços semestraespro-venientés de operações completa-mente ultimadas, os lucros líquidosna importância de 1.114:110$070,que de acôrdo com os estatutos fo-ram assim empregados :

Pagamento de couponsde letras hypotheca-rios 225:932$500

Pagamento do dividen-do de 6 por cento 306:120$000

A conta do fundo dereserva 90:250$! 72

valor de 3.051:500$000.A assembléa geral convocada

para o dia 15 de abril próximo temde eleger os membros do conse-lho fiscal e supplentes, que servi-rão no anno de 1916.

A directoria julga que as ti ans-acções do Banco vão em prosperi-dade, como revelam os dados aci-ma mencionados.

Aos srs. accionistas serão for-necidos outros esclarecimentos quejulguem necessários.

Juiz de Fora, 31 de março ' de

1915.Br. Américo Luz

PARECER DO CONSELHO FISCALOs membros do Conselho Fiscal!

do Banco de Credito Real de Minas Geraes, tendo, na fôrma dosEstatutos, examinado as~ cúíitas^eoperações relativas ao anno de1915, e encontrado todos os lan-"çamentos de perfeito acôrdo com aescripta—são de parecer sejam ei-Ias approvadas.

O Banco continua cada vez emmais alto grau a prestar á lavou-ra e ao commercio assignaladosserviços. Os empréstimos realiza-dos pela carteira agricola em o an-na findo elevaram-se a mais de 16mil contos, sendo que os da car-teira commercial attingiram nessemesmo anno a mais de 55 mil con-tos.

Nesse periodo importaram os Iu-cros líquidos do Banco em ... .í.i i4:i 105070. o Conselho Fiscal, pro-pondo a approvação das contas doBanco, propõe seja lavrado um ac-to de louvor á sua directoria.

Juiz de Fora, 4 de abril de 1916.Luiz Barbosa Gonçalves Penna

Gabriel Villela de AndradeBr. Editará Quinei A. Santos

• * * 0 café na Turqaüu0 café representou sempre certo

papel na vida oltomanajt^ssucaradocom mel, aromalizado dêi flores delaranjeira ou de rosai; elle é ser-rido em minúsculas rfwmTtyas.

Não foi sempre assiif^Houve umaépoca em que essa bebma era veda-da sob pena de morie/munpre accrescentar que essa próhibição re-monta ao anno de 1033.

O sultão Mourad JLW, que entãoreinava, linha ordenado

*o fechamen-

lo de todas as tavernaáwda sua ca-

pifai e, á noite, perco&iu as ruassob um disfane, como*yum soberanodas "MU e Uma Noilesf, afim deverificar se as suus ordens eramt.umpritUis.

Mio era. aliás a primeira vez queIdl^médidastWoptoWí: Em 1544.quando appareceu o café na capitalturca, um "muezzin" o denunciaracomo sendo "o negro inimigo dodo somno e um dos quatro niinis-tios do demônio», os três outrossendo o fumo, o ópio e *o vinho.

Depois disso, o café, *não somenteteve o direito de entrar em Cons-tanlinopla, como prestou inaprecia-veis serviços a certos homens políticosturcos, sob onome de *máu café».

'ílctlacçio e administração'_ RUA DIREITA, 2.129

Casa HerinannEsta casa, é voz corrente,Tem fama em todo o paizPorque importa, mensalmente,Novidades dq Paris

De costumes e.colletes,De saias simples, de roda,De blusas e de corpetes,Tem tudo o que está na moda.

E como importa o que vende—Confecções e outros artigos,Nenhuma, como ella, attendeAos seus freguezes e amigos

Casa séria, de primeira,No atelier, por directriz,Tem uma hábil costureira

De Paris. í,B.

Rua Halfeld-827Emmanuel Hermann.

Di\ Dilermando Cruz,,Advogado. Rua Halfeld, SOS. Advo-ga nas comarcas servidas por Estra-da de Ferro e no Bio de Janeiro,onde lem escriptorio com o draJayme dos Santos Halfeld

Espancou uma mulhere foi preso

TrocasSob o silencio opprimidoNus almas o amor produzMais damno do que o trazidoFrancamenle,a plena luz.

as cPois-as vitaminas que.Devorando tudo vão,Não podem ser debelladasQuando se faz a explosão .

aladas

j O sr. dr. Durval Moreira do Nas-cimento, integro juiz municipal de

Ante-hontem, cerca de 11 horas .,.,.,.,da noite, Manoel Joaquim de Paiva QueIuz e apreciado belletnsta, nos-

se encontrava bastante embriagado jso antigo e apreciado collaborador,

Copac Jonm-S^iufoRMALTA,

e dahi a idéa de fazer alguma coisa para ir ajustar contas com apolicia.

Assim neste estado procurou ellea casa de Leonor Ferreira, residen-te á rua da Imperatriz, numero 143.

Por motivos fúteis Joaquim teveuma forte discussão com Leonor, e,muito excitado, para dar fim, ámesma,resolveu dar lhe alguns mur-ros.

Aos gritos de Leonor alguns po-pulares acorreram ao local sendonessa oceasião preso o valente emusculoso Paiva.

Conduzido por duas praças foiparar no xadrez onde passou anoite de ante-hontem.

Especial Manteiga BrazilA

3$000Só na LEITERIA BRAZIL

RUA HALFELD, 826

obteve sentença favorável, na Re-lação do Estado, no caso de umaaceusação que lhe pretenderam le-vantar, ali.

Ao talentoso literato e digno ma-

gistrado, nossas sinceras felicita-ções.

saasTi ¦ mmm

Cognac J i»SaC-oTáÃ?RMALTA'

Furtou mandiocas.**

e foi presoJosé Cesario sabia que no bairro

do Botanagua havia grandes mandiocaes, cuidadosantéiite- tratadospelos respectivos donos.

Outrosim ouviu dizer que algunsgajos de vez em quando lá pene-travam, carregando boa quantidadedas referidas raízes.

Hontem, pela matfhã, quiz imitara seus antecessores na pratica dofurto e, penetrando num quintal,co-meçou a fazer uma boa colheita.. .sem a devida licença do dono.

Foi infeliz, porque teve a mesmasorte daquelle que ha dias pene-trou no quintal do sr. Nicoláu Cos-ta, resultando ir com as mandiocasroubadas parar no xadrez para fa-zer companhia ao primeiro.

0 cpÉiio ie /jornaeíe reíiis j

üijiz deíéijA AGENCIA CAMPOS

ESTA8ELECE UMAFILIAL

A conceituada agencia Campos,sita á rua Halfeld, no prédio doHotel Rio de Janeiro, desejandodesenvolver cada vez mais na eidade a venda de jornaes e revistasnacionaes e extrangeiras, bem comoa venda dos jornaes da terra,acabade estabelecer uma filial.

Es!á ella installada tambem a ruaHalfeld, na parte térrea do HotelAvenida, próximo, portanto, da estação da Central.

O ponto é magnífico, facilitandoá população daquella parte da eidade, bem como aos viajantes daCentral e da Leopoldina, a compra<ie jornaes.

A filial está installada com muitogosto e decência, offerecendo at-trahente aspecto.

A gerencia da mesma cabe aosr. João Braga, que por certo bemdesempenhará o encargo recebido.

Na filial, além de jornaes e re-vistas, serão tambem vendidos ar-tigos de papelaria, cigarros, cha-rutos, phosphoros e livros diversos.

Foi uma magnifica idéa^ que ti-veram os proprietários da AgenciaCampos, aos quaes desejamos to-das prosperidades possíveis.

**************** -

Conforme communicação recebi-da pela Secretaria do Interior, aCâmara Municipal de Santa Ritado Sapucahy, um sua ultima ses-são, votou em projecto de lei ins-tituindo a verba de 200$000 queserão distribuídos pelos grupos eescolas publicas do município e sedestinam aos alumnos que, du-rante o corrente anno, não faltaremás aujas. _

Pelo sr. agente municipal do se-gundo ..districto foi multado em cemmil réis o sr. Antônio Maria PintoLeite, por estar construindo nosfundos do seu prédio, á rua Marechal Deodoro, 472, uma cozinhae dividindo uma coberta em- pe-quenos commodos de aluguel, emdesacordo com os artigos 1, 42 e44 das resoluções municipaes ns.374 e 598, que prohibem constru-cções fora das dimensões exigidaspelas citadas resoluções.

-.rmr —-.saa-

A extineção da pneu-mo-enterite dosbe-zerros

OS QUE RECLAMAM

Pedem-nos os moradores do mor-ro de Santo Antônio que reclame-mos providencias aos poderes com-petentes para o concerto urgentede que está carecendo certo trechodaquella rua, impossibilitando otransito de carroças e vehi-culos, assim como o de pessoasa pé.

* * * A linguagem dos macacos.Emquanto o nosso planeta é

ensaguentado pela grande guer-ra e numerosos povos se trucidam,o professor Richard Gatner voltaaos seus estudos, desesperado dafallencia do pacifismo,no qual tinhafundado tão vastas esperanças. Eos seus macacos o consolarão dahumanidade.

Richard Garner é, com effeito, osábio americano que se dedicou,nas florestas africanas, ao estudoda linguagem dos gorillas e doschimpanzés. Depois de alguns an-nos sedentários, empregados emcoordenar os materiaes que prece-dentemente recolhera, elle se diri-

ge ao continente africano. Vae, como auxilio de um phonographo, quetraz ao Congo, augmentar o seuléxico simiesco. E' na bacia do la-go Fernandes que se installará, adois graus ao sul do Equador e a150 milhas do litoral. Morará numagaiola de aço, coberta de ramos efolhagens. E ahi tentará compre-hender o que dizem os quadruma-nos;procurará tambem se communi-car com elles pela palavra. Os fu-turos viajantes encontrarão, talvez,

graças aò professor Garner, maça-cos que comprehendam ou falema lingua do presidente Wilson. Es-ses felizes macacos saberão, então,o que é o pacifismo e o que é aneutralidade ; esses termos não te-rão, porém, mais valor, pois

"a

grande guerra já estará terminada...-~~^~f

As senhoras que amameníam devemusar o Yinlio Creosotado "do pharmaceu-tico João da Silva Silveira.

Ao sr. ministro da AgricuSfuracommunicou o dr. Alcides Miranda,director do Serviço de IndustriaPastoril, a seguinte nota, que lhefoi entregue pelo dr. Parreiras Hor-ta, chefe de sessão de veterináriado mesmo serviço :

"Ha cerca de dois annos que vêmapparecendo, em fazendas dos Esta-dos do Rio de Janeiro, Minas Ge-raes, São Paulo e Paraná, grandemortandade de bezerros, o que fezcom que fosse dirigida para o as-sumpto a attenção do Serviço de-Veterinária do Ministerloda Agricul-tura., Foram emprehendidos váriostrabalhos, afim de determinar aetiologia da moléstia, que pôdeser "defenitivamente diagnosticada,como sendo a <pneumo-enteritedos bezerros». Foi isolado sempreo mesmo germen, em culturas pu-ras, sendo reproduzida experimen-talmente a moléstia. Esses traba-balhos foram feitos pelos drs. Pau-lo Parreiras Horta, Herbster Perei-ra, João Christino Cruz, Aleixo deVasconcellos e Camillo Boulfe.

Foi preparada pelos drs. Herb*ster Pereira e João Christino Cruzuma vaccina, já experimentada noEstado do Rio de Janeiro e que estáá disposição de todos os criadoresgratuitamente, desde que se verifi-quem novos fóces da moléstia "

* * * .d semente da sababilla.f A Rússia vedou, ha alguns mezes,a exportação das sementes de trevo,que en Ira vam, por intermédio dosneutros, na Allemanha, onde ser-viam no preparo de gazes lacn/mo-geneos.

0 emprego desse meio de combate,prohibido pelas leis da guerra, tendocontinuado a despeito da falia desêmen les de trevo, fez suppor que osallemães tinham achado um cquiva-lente. E assim se descobriu que oschimicos da Allemanha utilizam,principalmente, uma semente vemzuelana, cuja importação adquire aliconsideráveis proporções. Trata-se dasêmen le da «sabíúUllaè, com relaçãoá qual daremos alguns pormenores.

A "sabadilhi' c uma colcltidaceacujo nome sei enti fico è Teratrum Sa-badilla. A semente encerra um ai-caloide bem conhecido dos phgsiolo-gistas, a veralrina, que foi tlesco-berla por Meissner em 1818 ; Pei-letier e Cavcnton em 18Í9 a acha-vam na raiz do el/eboro branco. Lso-lada dos tecidos a veralrina se apre-senta sob a forma de um pó es-branquiçado ou um tanto esverdeado,de apparentia resinosa, sem cheiro,mas de goslo acre, "produzindo uniusensução de fomiigamèrilo e de en-lorpecimenlo na lingua c determi-nando violentos espirros, quando éintroduzida nas narinas", diz B.Dcpuu no seu importante estudo deconjuuclo sobre os " Alcalóides''(ISSO).

cA verulrine possue um sabor ar-dente : è um eslernulalorio enérgicoe uiit irritante local que, applicadònas ntucosas, determina, phenonienosiitflammalorios, ardor e erupções»,disse ainda ilougonnerq, no seua Traindo dos Venenos» (IS!)J).

Desde as suas primeiras experien-cias, Mageiidie mostrava t/ue a aspi-ração da vemlrine produz formida-veis espirros e um corijza passageiro;ella irrita iodas as nmeosus c esli-mula a sua secrecão, provindo dahia sua aeção lacri/mogenca.

Em uma palavra, a veralrina, de-pois de litver sido empregada empesquisas phijúologicas, entrou uallierapeulica ; depois, nus mãos dosallemães. tornou-se uma arma. deguerra.

Hotel G-^anaba^aRuas k Lapa, 101 c 103, e Qloria, ü

Exclualvaniento para famillaa o cavalheirosMagníficos aposentos com vista sobre

toda a bahia. Espaçoso jardim para crean-ças. Illuminadó a luz electrica. Banho,quentes e frios em todos os pavimentossCozinha de primeira ordem.

\m 8, Pazn & I). 4fr Rio h hitín

VagabundoFoi preso hontem o individuo

Juscelino de Miranda que se en-contrava perambulando pelas ruasda cidade.

REME

INSI >w l.JUAN

Âo sr. flelegaflo de políciaRecebemos a seguinte carta :"Sr. redactor do "Pharol" — Ve-

nho tomar espaço em o seu muitoap.eciado jornal para o seguinte,que espero fará chegar ao conhe-cimento do digno sr. dr. delegadode policia :

Achando-me doente, e per issorecolhido á Santa Casa, Deolindode tal. inspector aqui no morro deSanto Antônio, onde tambem resi-do, foi. á minha casa, dizendo aminha mulher que eu já havia fal-lecido e fazendo-lhe propostas in-decorosas.

Felizmente, sr. redactor, estouquasi são e espero que esse ins-pector volte com as suas propôs-tas Por certo o sr. dr. delegadonão deixará com esse cargo umhomem que assim procede.—14—4—916—Lindolpho José dos San-tos".

Só aliada morte!Lemos na Noite :"Tão habituada está toda gente

a ver na alta dos preços de arti-gos vulgares e de luxo uma con-seqüência da grande guerra, nessadifficuldade pasmosa de importa-ção e na previdente retenção decertos produetos por parte doscentros produetores da Europa, quenão será aqui necessário lembrarque Marte é o deus que difficultao transporte das drogas, pastilhase xaropes das nossas pharmaciaspara o leito dos enfermos, ondeos remédios já vão chegando jun-to com o viatico, pois que não sãopoucas as pessoas pobres que sóem caso de perigo de vida resolvemmandar o moleque á pharmacia daesquina, tão grande é a differençano preço das facturas que ultima-mente se verifica nos produetoschimicos de importação.

Os capitães que porventura exis-tiam inactivòs em nosso paiz antesda guerra não foram infelizmenteempregados em nenhuma fabricarendosa de produetos chimicos,dada talvez a falta de pessoal aptoou natural receio de uma iniciati-va de tal gênero, de modo quehoje em dia quasi que seria absur-do se pensar em fabricas dessaespécie, cuja montagem requer mile u-ni apparelhos fabricados na Eu-ropa.

Mas, seja como fôr, as conse-queridas da guerra ahi estão. AEuropa poucos medicamentos ex-porta, excepção aberta para algunsxaropes e pululas. De certos pro-duetos procedentes da Inglaterra,como o iodo, a cafeína e a quina,não recebemos mais um centigram-mo, o que se justifica pelo desviodas actividades que se foram con-centrar nas industrias bellicas epelo gasto dos hospitaes de san-gue. Os poucos paizes que, comoa França, ainda nos mandam ai-guma coisa, deram agora para re-duzir as encommendas em 90 porcento, enviando tudo com atrazode seis a oito mezes. Apenas osEstados Unidos, na sua continuaactividade, vão creando fabricasde produetos chimicos, procurandosubstituir os belligerantes retrahi-dos de todos os mercados, embo-ra sem apresentar a mínima vanta-gem na lista de preços, coisa deque se pode.ter uma idéa pela se-guinte comparação entre os preçosactuaes de diversos saes e aquel-les por que eram os mesmos ven-didos antes da conflagração :

O salicilato de sódio, que custa-va 9$000 o kilo, é vendido agorapor 54$000, quantia a que se deveaddicionar uma média de 50 porcento, equivalente á taxa dos di-reitos de importação. A aspirina,cujo kilo orçava por 7$500, attin-giu o preço de 198$000, excluídosos direitos; a Ianolina hydratada,indispensável á preparação da maio-ria das pomadas que figuram nasreceitas, subiu de 5$ para 22$,con-vindo sempre notar que não en-tram nos preços actuaes as taxasde importação. O benzoato de so-dio, procurado e conhecido cal-mante. está a custar 54$ em vezde 16$200, seu preço antigo.

Não são menores as proporçõesofferecidas por outros saes, como aphenacetina, o pyramidon e o sa-lol, esse grande desinfectante in-testinal. O primeiro, cujo kilo va-lia 20$000, encareceii para ....337^500; os outros dois, que eramvendidos a 50$000 e 123000,respe-ctivamente, custam hoje em dia472$500 e 180$.

Mas onde o augmento attingiuás raias do inconcebível foi na an-

HUMB0F1NQ..,jlL

• § •oiossai stValiosos lotes le terrenos inteiramente Je pçaEmMariano Procopio-117 ie li ie 191

Perto de Barcelona um subma-rino allemão metteu a pique o va-por franeez Vega.

E agora o Vega nunca mais nu-vega'!

*» *

Por suspeitas de furto a policiade São Paulo prendeu os indivi-duos Jeronymo Martins e Barbarado Carmo Silva.

Ambos, porém, se dizem i.nno-centes.

E' isso. São dois santinhos. SãoJerongmo, Santa Barbara !

** »

L. ?'.- »¦" -ii w bí^.^f.iníití :.:. .... . -..„,. Z9.*-~~. - -.-— • ..-í.-afâàsiâ

- - - . .. .*

A firma Dannemann &Comp.. proprietária da Fabri-ca de Charutos da Bahia,perdeu a ecção que estavamovendo contra o governo.

[Xoticia).

Todo impando de alegriaA quadra vou empurrando . . .—Dannemann & CompanhiaEstão por certo fumando.'

joão oo Carmo

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Page 2: ANNO LI — N. 90 ' RUA e DIREITA, 2.129 Banco de Gredif o ...memoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1916_00090.pdf · ramal férreo que ligará aquella ei-dade á de Araxá. CÂMARA

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tipyrlua, que era vendida a 30$000por kilo e que oa Estados Unidosofferecem para quem quizer actuàl-mente por 150 dcllars, exclusive osdireitos, ou sejam 675$000,r'preçoque, addicionadas as respectivastaxas, ultrapassa a somma de umconto de réis !'."

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VIDA MINEIRA

Ooonac Jonsac-o0^,,^"*1-^

MinoraResumo dos ult'mos

telegrammasEm Paris dizia-se que os alie-

mães iam tomar a offensiva geralcontra a «frente» de Verdun. — O«Petit Journal* obteve do governofrancez a garantia de que não foitomada medida nenhuma a respeito do café.--Foi approvado o projecto que prohibe a importaçãodos produetos que não sejam jul-gados indispensáveis.-—Os jornaespublicaram um communicado re-produzindo o artigo do dr. Sto-ckman.n, mostrando a importânciadas colônias allemãs que os allia-dos vão tomando.—Foi publicadaa resposta da Grã-Bretanha á notados Estados Unidos sobre o apri-sionamento de allemães a bordodo «China».—Na Hollanda estavasendo organizado um movimentopopular tendente a impedir o apro-visionamento da Allemanha. — Naimpossibilidade de uma offensivaque tão caro lhes tem custado, osallemães paralysarain os seus ataquês generalizados contra Verdun.As perdas soffridas nos ataques aMort-Homme são incalculáveis,averiguando-se que o Kronprinz daAllemanha perdeu ali os seus melhores soldados. Entretanto haviaa convicção de que os allemãespretendem tudo sacrificar a corflès-sar o fracasso de Verdun, estan-do nisso empenhado o nome dpherdeiro do Império. —Um subma-ririo allemão metteu a pique, per-Io de Barcelona, o vapor francez"Vega". O "Vega" foi o navio quesalvou os náufragos do «Príncipede AsturiaS".—Noticias de Petro-grad informavam que os exércitosallemães que lutam na Russiaacompanhavam com alta curiosida-de as operações coutra Verdun.-Os jornaes de Genebra publicai ama noticia de que o kaiser estavadoente em Potsdam, atormentadopelo insuecesso das operações dosseus soldados em Verdun.—Os jor-naes portuguezes exteriorizaram aesperança de um acordo entre osgrupos politicos dos srs AffonsoCosta e Antônio José de Almeidapara a reorganização do Ministério.-Ficou resolvido que o ministério

portuguez continuaria no governo.-Foram torpedeados por subma-

rinos allemães os vapores "Robert

Adamson" c "Angus", inglezes

CidadePará

&|«B JíMM-S%ZLRy,ALTANa estação local acham-se reti-

dos dois telegrammas para drSchnoor.

Matadouro üunicipaNo Matadouro Municipal abate-

ram-se hontem para o consumopublico 7 porcos e 13 rezes, assimdiscriminados: G. dos Santos, 2porcos; B. Carumba, 2 ditos; C deAndrade, A Finiz e M. Nogueiraum cada um; João de Barros, 4 re-zes ; A. Araújo. 2 rezes ; J. Salda-nha. 2 ditas ; F. Sobreira, F. Pimeuta, A. Simões, J. Corrêa e An-tonio Saldanha, uma cada um.

Renda;131$300.

08 MORTOSFalleceu hontem nesta cidade o

sr. José Antônio de Abreu, dignozelador do Theatro Juiz de Forae cidadão muito estimado em nos-sa sociedade pelo seu correcto pro-coder.

Deixa viuva a exma. sra. d. Jo-sephina de Abreu.

Seu enterro será hoje ás 7 horasc meia da manhã, no cemitério daGloria, partindo o feretro do edi-fido do Theatro, á rua do EspiritoSanto, com acompanhamento a pé.

Nossos pêsames á familia enlu-tada.

"Elixir de Nogueira" do pharmaceu-tico-clmuico SILVEIRA. O pr mus interpares dos dcptirativos do sangue,

A gratificação de 50^000 conce-dida aos juizes de direito das co-marcas de primeira e segunda en-trancias, a titulo da despesa de ex-pediente, ficou reduzida para . . ,25$C00, de janeiro do corrente anno em deante.

(lBOflícJoiisac-oc?_ig§_MAl-TA-

Presidida pelo sr. dr. Pedro Nes-tor de Salles e Silva, secretariadopelos srs. majores Silvino Silva eBernàrdino Vaz, realizou-se no dia31 a assemblèa geral da Companhia Pará Industrial

O relatório, balanço, contas eparecer do Conselho Fiscal, apre-sentados pelo director gerente, sr.coronel João Ferreira da Silva, fo-ram approvados

O sr. coronel Torquato de Al-meida, em vibrante discurso, pôzem destaque a inexcedivel opero-sidade do director gerente e, aofinalizar apresentou um projectosobre a fundação de uma caixa be-neficente dos operários, contandooutras medidas de alto alcance, quefoi approvado.

Foram reeleitos : Director-presi-dente o sr. Francisco Torquato deAlmeida Júnior ; Director-secreta-rio, o sr. coronel Antônio José dePaiva ; Director gerente o sr. coro-nel João Alves Ferreira da Silva.

O Conselho Fiscal ficou compôs-to dos srs. : coronel Feliciano deAbreu, coronel João Nogueira Pe-nido e Affonso Mendonça.

Supplentes : Joaquim Luiz Gon-zaga, coronel Manoel J Simões eJosé Gonçalves Torres Costa.

Esta companhia distribuiu comseus accionistas 15 por cento dedividendo.

O sr. coronel João Alves Fer-reira da Silva, seguiu, acompanha-do por todos os accionistas paraa casa de sua residência, onde of-feçeu aos presentes uma taça dechampanhe, tendo sido saudado ahipelo sr. coronel Torquato de Almeida.

Em nome do manifestado falouseu filho, o acadêmico João FerFeira de Oliveira.

—Com a arrecadação dos mezesde janeiro e fevereiro, a CâmaraMunicipal pagou os juros do em-presumo municipal, calculados parao primeiro semestre deste anno, naimportância de 4:820$735 e maisum saldo de 2:596$272 de diffe-rença cambial verificada em 1915

—O sr. presidente da Câmara,tendo em vista a impossibilidadeda Procuradoria attender ao gran-ne numero de contribuintes quecompareceram afim de pagar seusimpostos resolveu, de acordo coma lei n. 221, de 22 de outubro de1915, prorogar o prazo para o pagamento de impostos, sem multa,até o dia 30 de abril próximo fu-turo.

Fica impreterivelmente sujeito ámulta da lei, o contribuinte quedeixar de effectuar o pagamento,dentro desse prazo

Sabemos mais que a Câmara Municipal da florescente cidade votoujá uma uma lei, que irá executarbrevemente, destinando uma verbaá compra de arados, de vaccinascontra a manqueira etc, que serãodistribuídos a titulo de auxilio aoslavradores do município.

Essa iniciativa do-seu digno presidente, coronel Torquato de Al-meida, é digna por todos os tittt-los, de applausos geraes.— A 30 do mez passado, foi inau-gurado solemnemente no escripto-rio da Companhia Industrial Paráense o retrato do exmo. sr. coro-nel Américo Teixeira.

Usou então da palavra o oradorofficial, sr. coronel Torquato de Al-meida que, com a sua habitualeloqüência, relembrou todos os be-neficios prestados ao Pará pelohomenageado, desde o inicio daconstrucção da fabrica até o pre-sente e, terminando a sua imagi-nosa oração, offereceu o retrato aosr. coronel Américo Teixeira, emnome da directoria da fabrica.

Suas ultimas palavras foram aba-fadas por prolongada salva depalmas.

O sr. coronel Américo agradeceu.Falou ainda o sr. coronel Tor-

quato pedindo fosse inserido naacta um voto de pesar, por motivodo primeiro anniversario da mortedo ex-socio revmo. padre SilvestrePereira.

Em seguida foram approvados orelatório, balanço e contas da com-companhia, referentes ao anno de1915 de acordo com o parecer doConselho Fiscal.

O sr. coronel Torquato de Al-meida, membro do Conselho Fis-cal, apresentou um parecer, quefoi approvado, opinando pela ado-ptação de diversas medidas ten-dentes a melhorar o serviço inter-no da fabrica, destacando-se den-tre estas a que trata da fundaçãoda Caixa Beneficente dos Opera-rios.

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—Acompanhado de sua exata familiaer contra- e mi cidade o sr corone' JiséGibritl J inior. : bastado e c >n eituadofoz ndeiro ie d n'.t cm Trts lllizsEnfermos

Comp'ctümente restabelecido, reassu-miu hon em o exercício de suas func-ções, o sr Carl. s Alyeydig isimi di-rector da fczenda municipal, que poralguns dias, dev:do a uma passageiraenfermidade, se achou pre;o ao leito

Ao correcto e zeloso funecionario mu-nicipal os nossos parabéns pelo seu res-tabelecimento.

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Page 3: ANNO LI — N. 90 ' RUA e DIREITA, 2.129 Banco de Gredif o ...memoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1916_00090.pdf · ramal férreo que ligará aquella ei-dade á de Araxá. CÂMARA

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na Capital da Republica loteriasdoaes registradas na Fiscalizaçãoral das Loterias

Os Pstatutos da Companhia foram pu-blicados no '•DIÁRIO OFF1CAL" de 14de março de 1916.

A acta da assemblea Ocral, que au-t rizou a emissão das "OBRIGAÇÕES",foi publicada no «DIÁRIO OFFICIAL»de 21 de março de 19 6 e no «Jornal doCommerc o» de 23 de m8rço de l9l«.

A inscripção desta emissão dc Obri-gaçOes ao Hortador foi feita no Reg s-«ro Geral das Hypothecas do 2° Distri-cto, em 24 de março de 1916 (L vro 8°,n de ordem 73, pagina 41)

A Companhia não tem passivo, sendoo seu activo o seu cap tal de . . . . • .1. 00:' 0 SOO >.

Mon-DIRECTÓRIA

Presidente, dr Bernardo Pintoteiro, senador federal

Vice-Presidente, dr. Celso Bayma, deputado federal

Secretario, coronel Manoel B. Perei-ra Borges, industr aí

Thesoureiro, coronel Carlos MirtinsFerreira Leite, capitalista

Gerente. Carlos Pereira de SáJúnior, industrial.

CONSELHO FHCALDr. Luiz de Carvalho e Mello.Dr Afranio de Mello Franco.Dr Agostinho Porto.Dr. Annibal Te xçin de Carvalholloracio M de Oliveira Castro.Eugênio Teixeira Leite Júnior.

_„,.,. f l? Concorrer a todas as loteras queesta- "A UNIÃO" extrahir no periodo de cin-

Fede- co annos.2! Vencem o juro de 8 por cento ao

anno, pa^o semestralmente, nos mezesde janeiro e julho de cada anno.

3a. Serão registradas na sua totalidade,no fim de cinco annos, pelo seu va!ornominal de 50S 00.

4í Terão cotação na Bolsa de Rio deJaneiro.

As Obrigações da "A UNIÃO" têm asseguintes garantias :

1? Fiança de todo acervo social, re-presentado pelo seu capital, e direito deextrahir as Loterias da Bah a na Capi-tal da Republica, tendo curso forçado emtodo o paiz. Decretos Federaes : n. 5 7de 9 de janeiro de i904.com o art. 3 > dcde n 8597, de 8 de março de 1911.

2? Garantia do Estado da Bahia parao pagamento dos prêmios das loteriasextrahidas. Documento firmado pelo Go-vernador daquelle Estado em 2) de Ja-neiro do con ente anno e transcripto naescriptura de sessão de direitos de ex-tracção destas loterias, feita em notasdo TebelliSo Noemio Xavier da Silveiraem 2") de fevereiro do orrente anno.(Liv. de notas n. 19 fl. 39) Das loteriasque funecionam no Brazil a que maiorgarantia offereee ao publico é a"A UNI-ÃO" Companhia de Loterias dos Esta-dos do Brazü, pois o Governo da Bahiase responsabil sa pelo pagamento dosprêmios das loterias que. tendo sido ex-trahidas. não sejam pflgos no tempo de-vido, isto é, immediat?mente.

Fortes

SUPPLENTESCoronel Elyseu Guilherme da Silva.Dr Raul Ferreira Leite.Coronel Lmdolpho Martins Ferrem.Dr. Abraão Glasser.Dr Democrito Barreto Dantas.Dr. Dan ei Henninger.

A UNIÃO", Companhia de Loteriasdos Estados do Brazil, tem aberta a sim»b cripção publica de l9 60a "OBRIGA-COES AO PORTADOR", do vflor no-minai de 508 O'1 cada uma, totul de . .98):'O0ÇOo6, typo par, juro de 8 porc«nto

As Obrigações da «UNIÃO» têm asseguintes vantagens :

DESCR1PÇÃO DO MODO POR QUESÃO FEITOS OS SORTEIOS DE BO-NIFICACÃO A'S OBRIGAÇÕES DA "AUNIÃO E DEMONSTRAÇÃO DE SUASVANTAGENS E GARANTIAS.

De cada uma das loterias que "A UNI-ÃO", Companhia de Loterias dos Esta-dos do Brazil. extrahir, reservará para oeffeito dos sorte'os de bonificação asObrigações 1.00» bilhetes, se a loteriaiôr de 4.000 números ou mais, e sefôr de menor numero, o numero de bi-lhetes reservados para cs possuidoresde Obrigações será proporcional. Todosos prêmios que nas extracçõ.s couberemi estes numeres serão dos possuidoresde Obrigações, com excepção das ter-minações de pequenos valores.

Para se saber á qual das Obrigaçõesdeve ser pago cada um dos prêmios que

nas extracções das loterias couberem aosbilhetes reservados para as Obrigações,far-se-á entre estas o sorteio, sendo oprêmio pago em dinheiro á Obrigaçãosorteada, podendo a mesma obrigaçãoser sorteada diversas vezes.

Para garantia dos possuidores deObrigações, antes de cada uma das ex-tracçòes, será publicada em um dos jor-naes de maior circulação a relação doanúmeros dos bilhetes reservados para asObrigações.

Pela sua concessão, o decreto federaln 5 107, de 9 de janeiro de 1904, com-b nado com os arts. 28. 29 e 30 do de-creto, também federal, n. 8.597, de 8 demarço de 1911, a «A UNIÃO», Compa-nhia de Loterias dos Estados do Brazil,podei á extrahir até o máximo de duasloterias por semana, ou sejam oito pormez, ou 480 nos cinco annos, concor-rendo as ellas as Obrigações.

Em resumo:As Obrigações da "A UNIÃO" têm

como garantias e vantagens juros de 8por cento ao anno, resgate pelo seu va-lor nominal, isto é, por 5OS000 no fimde c nco annos, cotação na Bolsa, ge-rantia do Governo do Estado da Bahiapara o pagamento dos prêmios das lo-terias e para pagamenfo dos prêmios debonif cação ás Obrigações, por corres-ponderem estes aos das loterias. Ficamassim demonstradas as grandes vanta-gens e garantias dos possuidores deObrigações da «A UNIÃO», Companhiade Loterias dos Estados do Brazil, osquaes ficam habilitados a receberem to-dos os sorteios as sortes grandes das Io-terias de 20, 4o, 50, 60, 80, 100, 20o, 500e 1 000:0005000. além dos mutos outrosprêmios de melhores valores.

A* subscripção publica abre-se hoje,25 de março de I9i6, á rua Saehet n.37 e no escriptorio do correetor de fun-dos LUCREflO FERNANDES DE OLI-VEIRA. á rua Primeiro de Março n 66,Ediff cio da Bolsa, e será encerrada logoque estiver toda a emissão subscripta.

Rio dc Janeiro, 24 de março de 19.6.Dr. Bernardo Pinto Monteiro.Dr. Celso Bayma.Coronel Manoel Pereira Borges.Coronel Carlos Martins Fet reira Leite.Carlos Pereira de Sá Fortes Júnior.

O correetor de fundes

Lucrccio Ff.rnandes de Oliveira.

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drIllmo.* Sr. Marciano Boirio: — Devo t-alvo- a viaa ao »en inimitável Repul-dor da M. Caucoi de tomar um outro Keg-nlador qua vi aununcisdo e nma» outra» panacé-. .de SAÚDE tem ad—o nome; e se nio tosse uma minha vizinha me haver acoadelhado _ ^

tomasse o seu expleudido Re-julador da Madre, certamente ji estaria debaixo da terra, sffria ha muito tempo de flores branca- e com o decorrer dos tempo» comecei a ficar in*~'lar tendo grandes hemorrhagias e dennhaudo dia a dia, mas graçjss au céu, abaixo de I)*Bdevo a vida ao seu Regulador da Madre, pois me siuto complotamante restabelecidaPara bem das que sotfrem, pode v. s. tornar bem publica esta minha carta.Da sra creada eternamente agradecida

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E1 superMJS ao oíeo de figado de bacalháo e suas emulsõet,porque contem em muito maior proporção o lodo V-çeiaüsatícintimamente combin-edo ao ísnnSno da nogueira (juglsna r&*fiiaj e o pãcsphoro physíolGgí.a, medicamento eminentementevítalisador, sob uma forma agradável e inteiramente assimi»lavei. E* ura xarope saboroso que nao perturba o estômago €os intestinos, como freqüentemente suecede ao óleo e ás emul-«ões; dahi a preferencia dada ao JUGLASMDl-NO peloe^.ais disisnctps clínicos, que o receitam diariamente acs seu_próprios hino*-. Para os adultos preparamos o líniiO loéfd-tannli-BlIS-rq-pi;.**--*;!:?--??..

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Contendo os pontos organizados deaccordo com o programma das escolasnormaes, règionaes e equiparadas, man-dado observar pela secretaria do Inte-nor do Estado de Minas (decreto n.4.1a8, de 17 de fevereiro de 1914).2a edição augmentada

e melhoradaObra julgada de incontestável utilidado

Pc|g'Conselho Superior de InstrucçãoPublica e adoptadii como livro de leiturano quarto anno das escolas primarias fe-mininas do Estado de Minas Geraes.- Um- volume caríonado, 3$000. Pelocorreio, mais 500 réis.Os pedidos podem ser feitos directa-mente ao autor.A' venda em todas as livrarias doEstado.

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_ETolb.etiTa <fLo15 de abril, 191 ti

o -P-o:.^je?,oi--(63)

O

Por Emi?io Richebourg— S- me agradar a sua casa—j Um di*» pedi á rendeira para nao

(Ií.nSü en á rendeira—ficarei sempre di//.?r a pessoa algnma o meu nomp.arioi, a nao ser que me deapeça. B|daádo-íhe apenascomo ni\o tenho familia não que-o

Basta quo me ali*?vestuário que pre-

ganhar dinheiromonte e me dô oc4"sar.

A rendeira pergunteu-me o nome.Dui lh'o, mas 1 go me arrependiQueria ficar desconhecida, viverignorada Forque t NSo sei. Tal Vezfosse a vergonha da minha f«lta, odesejo de occolt ir a5* desventuras qneme haviam despedaçado a aluiu, asatisfação de viver eó coiumigb;

Depois do caber qne minha filhamorrera mudara completauunte. Emoertas ocoasiõjs parcein-me quo Iaperder a faculdade de pensar, dejpefleotir, db me'recordar. E comeífeilo, muita, vezes perdia a ra-«ao.

a comprehendorque tinha motivos sérios para de-st-jiir viver incógnita

Uma outra pessoa teria achadodec rto o meu pedido singular econcebido duvidas a respeito da.minha honestidade, porém, a ren u*ri* de Grandvaldeira era uma corajosa e intelli-geüto mulher que . soube avaliar oqué eu era e o que valia ao primeirogilpe dé vista.

— Níio a quero desgostar—respondeu-me ella—nao direi ò sen nomo, i COmm'go ?

le a chamar f j Clara 11volveu :

triste e pensativo, e sorprehenden*.do cs suspiros que eu soltava, pu-zeram-me a alcunha de Besu-Sou-pir. E esse nome fícou me.

Aqui está a minha historia, De-nise; agora conheces os mrus se-gredos. lembrar-te ás do que te aca-bo de contar ?

Sim, minha boa amiga, é cenvose tudo tivesse suecedido commi-go-

E sabes o que deveras ff.zer,se ..

—Oh ! peço-lhe, nao tenha essasidéas.

^ —-Náo posso deixar de tel-as.

.Repito-te, querem matar-mo. Ah !se minha filha existisse não eraamanha, mas hoje mesmo que sa-

Mas que me im-porta a herança ! Preciso delia ?Já te disse qne mo desprendi detudo nobre a terra. Seja qual for,resignar-me-ei com a minha sorte'—Vamos, quer partir amanhS

li.-J.-I -'»a»i»a**---*sr*«"-***t-»*- mrr-X"

in uérin meneou a cabeça es como havemos de—Cymo i]!i?zer.— Bciu, ehiuna--lhr-.'*ü03 Maria. —A minha edade nao v para—Eatá combinado. ; correr aventuras ; ha quarenta tm-Nao usei por muito tempo o no-,'fios que eccou aqui, e eou como a

me de Maria; no mez seguinte, du-)hera que fica até mori-er entrelaça-rance as ceifas, ao verem o meu ar da aa arvore que a alimentou.

:—Dor-in'e eK*!es quarenta annosníio-pen.-!rn algumas v> z^:s no se-nhor J^r-uie!

—Mnin-.s, D.-niec-, meit-ü*-, e mui-to p in-cíialm-TRte b.'8 primeirostempos.

—E nSo ttnt. ü procnral-o ?No.

—P.rqut !•—-Imagineisque elle, j4 não pen-

sava em mim. que ne esquecera."Éogsliava ee; tem hoje a prova

do centrario.—E' verdade. Podia ter osoripto

,'ars' -Nova Yo»k ao acaso. Nâo meatrevi. Que "que?es ? Tive a idéaác que jã nSo pensava em mim,que taivez se casara. Duvida-se detudo, nâo se3?ciê cm coisa algumaquando se édesgraçada. Além dissoeu já não era a donzella que elleconhecera e amara. Perdera a bei-leza, o meu caracter azedara-se,tornara-me sombria, tacitnrna,fdroz,selvagem. Finalmente, já nSo meencontrava digna de Paulo. Ah !se a minha filha vivesse !

Durante muitos annos, o pensa*mento do meu amante perseguia*mesem cessar, confundindose com oda pobre creança morta. Não falan*do á pessoa* alguma, isolando-rmvfugind© daqaeHes qáe -se «re spprõ-

ximavam, tiabalhava como um animal de carga, procurando o esquecimento. Nada esqueci; porém, ceannos apaziguaram as minhas doresA tranquillidade acalmou-me umtanto a alma.

E tis como vivi e como os ca-bellos Be fzeram brancos. Ah ! n&odes-jo a pessoa alguma uma exis-tencia similhante á minha.

As duas creadas levantaram-se, efalando em vr z faaix., dirigiram-separa a herdade, onde entraram semfazer ruido, e da mesma fôrma comohaviam sahido.

Toda a gente dormia.Nem pôr sombras suspeitavam do

sen passeio nocturno.

XXIV

O mendigo

Oito dias'depoÍ8 das confidenciasreciprocas de Clara Gnérin e deDçnise Mòr-1, entre ás onze e ásdOjZe horas, -um mendigo maneta,pofs, nâo se lhe via senão um bra-ço,i bateu á porta da herdade pe-dindo uma esmola.

Trazia, como todos pa pediates,um alforge, e encostava-se a am.péu nodoso. Um cb*póa 4e ffeltrotalforge.

escuro cobria-lhe a cabeça até ásorelhas. A barba desgrenhada, maisruiv3 do que l.ura, e 03 c.bellosmuito ce-mpr.dos, cobrindo-lhe qua-êi oínpletamente a testa, oceulta-vam lhe o rosto de tal fôrma queera difficil distinguir-lhe as feições.

O seu vestuário compHnha»se deuma calça de panno grosso e remendado, e de uma comprida blusade fazenda escura, apertada na cin-tura por uma corda.

Como pela manhã cahira muitachuva, os seus velhos sapatos com03 tacões esburacados estavam co-bertos de lama.

Seria difficil dizer ao certo a suaedade. Vendo-o corcovado e onvin-dc-lhe a voz titubeante, podia setomar por um velho ; comtudo, oque se descobria da sua f/gura bas-taria a nm observador aítento parareconhecer que elle não tinha osannos que desejava mostrar.

Em tedo o ca?o, o aspecto dessehomem era dos mais miseráveis edevia-ee ter dó delle por causa dobraço que lhe faltava.

O seu peditorio parecia não ha-ver sido bom, pois, apenas traziatres ou quatro bocados de pâo no

da porta, dis'*eParado no limiarcom voz arrastada :

—Tenham caridade de am pobredesgraçado 1A rendeira estava na sala coin

as creadas. Extremeceu ligeiiamente.Mae jiem Beau-Soupir, nem Denisederam pela commoç&o passageira.Gervasia tirou da algibtira umamoeda de dez c-nümos.

—Tome, Beau Sonpir—disse ella— dê isto a esse infeliz.Clara Guérin pegon na moeda e

levou-a ao pobre, que a rec.beuagradecendo.

—Deus lhe dê muila ventura.Em seguida, depois de ter tro-cado com a rendeira um rápidoolhar, cumprimentou sem tirar o

chapéu e afastou-se com passo fcran-quillo.

Denise sorprehendera o olhar dohomem encontrando o de Gervasia.-—Que quer isto dker !—murmu-rou ella.

E permaneceu pensativa. fitandode vez em quando a sua yelha arui-ga*

(CONTINUA)

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