Antitese paradoxo oximoro

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Antítese Figura de retórica que, numa mesma frase, exprime uma oposição entre duas expressões ou dois pensamentos de sentido contrário. Ex: “Para mim, escrever é, simultaneamente, um passatempo e um ganha-tempo” (rodrigues dos Santos “Num universo de sim ou não, branco ou negro, eu representava o talvez” (Pepetela)

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Antítese

Figura de retórica que, numa mesma frase, exprime uma oposição entre duas

expressões ou dois pensamentos de sentido contrário.

Ex: “Para mim, escrever é, simultaneamente, um passatempo e um ganha-

tempo” (rodrigues dos Santos

“Num universo de sim ou não, branco ou negro, eu representava o talvez”

(Pepetela)

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Paradoxo

Figura de retórica que consiste em associar frases que aparentemente são

contraditórias, irreconciliáveis e absurdas, mas que podem iluminar, de modo

inédito e surpreendente, o significado do real e da vida

Ex: Não meu, não meu é quanto escrevo, A quem o devo? De quem sou o arauto nado? Por que, enganado, Julguei ser meu o que era meu?

Fernando Pessoa

Ex: Esta chama que alenta e consome, Que é vida e que a vida destrói – Como é que se veio a atear, Quando, ai quando se há-de ela apagar?

Almeida Garrett

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Oximoro

Figura de retórica que associa duas palavras com significados logicamente

opostos ou incompatíveis que parecem excluir-se mutuamente, mas que, no

contexto, reforçam a expressão.

Ex: Ser mãe é padecer no paraíso (Provérbio)

O mito é o nada que é tudo (Fernando Pessoa)

Aquela triste e leda madrugada (Camões)

No oximoro, a contradição não é ilógica, mas – bem ao contrário - é uma forma

genial de dizer que obriga a ver de uma maneira inesperadamente diferente – a

uma nova luz – o tema de que se fala.

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Coloca:

(1) Comparação; (3) Antítese;      (5) Metonímia;    (7) Prosopopeia;(2) Metáfora;        (4) Paradoxo;   (6) Hipérbole;      (8) Eufemismo.

(   ) "...dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo"

(   ) "O pavão é um arco-íris de plumas"

(   ) "...o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja"

(   ) "Um dia hei de ir embora / Adormecer no derradeiro sono."

(   ) "A neblina, roçando o chão, cicia, em prece.”

(   ) "O bonde passa cheio de pernas."

(   ) "É como mergulhar num rio e não se molhar."

(   ) “No tempo de meu Pai, sob estes galhos,/Como uma vela fúnebre de

cera,/Chorei bilhões de vezes com a canseira / De inexorabilíssimos

trabalhos!”

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(   ) “Quando a Indesejada das gentes chegar / (Não sei se dura ou caroável)

/Talvez eu tenha medo. / Talvez sorria, ou diga: / - Alô, iniludível!”

(   ) Eles morreram de rir daquela cena

(   ) Aqueles olhos eram como dois faróis acesos.

(   ) Às sete horas da manhã, a rua acordava.

(   ) Aquelas crianças que choravam rios de lágrimas.

(   ) Não tenho mais Maizena em casa.

(   ) “A explosiva descoberta / Ainda me atordoa./ Estou cego e vejo./Arranco

os olhos e vejo”.

(   ) "O meu amor, paralisado, pula."

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a) 3

b) 2

c) 7

d) 8

e) 7

f) 5

g) 4

h) 6

i) 8

j) 6

k) 1

l) 7

m) 6

n) 5

o) 4

p) 7 e 4

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