Apostila Compostagem AMPLIADA_d2012

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    Universidade de So Paulo

    MANUAL BSICO

    DE COMPOSTAGEM

    Edio ampliada

    Reproduo autorizada desde que citada a fonte2012

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    SumrioApresentando o Programa USP Recicla ............................................................ 02

    Resduo slido urbano (RSU) ............................................................................ 02

    Princpio dos 3 R`s ............................................................................................ 02A compostagem ................................................................................................ 03

    O que e por que compostar ............................................................................ 03

    Resduos compostveis .................................................................................... 04

    Fatores que Influenciam o processo .................................................................. 05

    Evoluo do processo de compostagem ........................................................... 06

    Produo de chorume...........................................................................................07

    Montando e cuidando da sua composteira domstica ....................................... 07

    Tipos de composteiras..........................................................................................09

    Sobre composteira de folhas................................................................................10

    Composteiras em espaos mnimos....................................................................10

    Kits de compostagem prontos..............................................................................19

    Algum problema? .............................................................................................. 19

    O composto e sua utilizao.............................................................................. 20

    Consideraes finais .............................................................................................21

    Bibliografia consultada e recomendada ............................................................. 21

    Manual adaptado de MEIRA, A. M.;CAZZONATTO, A. C.; SOARES, C. A.Manual bsico de compostagemsrie:conhecendo os resduos. Piracicaba, USP

    Recicla, 2003, com contribuies de:Anne Caroline Malvestio

    Caio Souza PiresFernando William Ka Heng MoGiulio de Manincor CapestraniMarina Oliveira Alves Pereira

    (estudantes de Engenharia Ambiental/ EESC USP)

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    Apresentando o Programa USP Recicla

    O USP Recicla da Pedagogia Tecnologia, um programa permanente da

    Universidade de So Paulo, desenvolvido em seus seis campi e voltado prioritariamentepara o pblico universitrio.

    Sua misso:- contribuir para a construo de sociedades sustentveis por meio de aes

    voltadas reduo da gerao de resduos, conservao do meio ambiente, melhoria daqualidade de vida e formao de pessoas comprometidas com este ideal.

    Seus objetivos:Estimular a comunidade universitria a incorporar valores e atitudes

    ambientalmente adequados;Apoiar e fomentar iniciativas que articulem pesquisa, ensino, extenso e gesto

    universitria na direo da sua misso;Contribuir para que os estudantes formados nas mais diversas profisses

    desenvolvam preocupaes e cuidados perante as questes socioambientais;Colaborar para o estabelecimento de polticas de conservao, recuperao,

    melhoria do meio ambiente e de qualidade de vida na USP, no seu entorno e na sociedadeem geral;

    Constituir um processo de gesto compartilhada e integrada de resduos, tornando-o um bom exemplo para outras instituies de ensino e para a sociedade em geral.

    Resduo Slido Urbano (RSU)

    A palavra lixo, no dicionrio, definida como sujeira, imundice, coisa ou coisasinteis, velhas, sem valor. J na linguagem tcnica, sinnimo de resduos slidos e representado por materiais descartados pelas atividades humanas.

    Mais especificamente, o resduo slido urbano (RSU) formado pelos resduosslidos gerados em reas urbanizadas, incluindo os resduos domsticos, os efluentesindustriais domiciliares (pequenas industria de fundo de quintal) e resduos comerciais.

    Segundo o IBGE (2000), as reas urbanas brasileiras geram diariamente por voltade 162 mil toneladas de RSU, sendo que apenas 32,2% das cidades brasileiras tmdestinao adequada para os seus resduos (18,4% vo para aterros controlados e 13,8%para aterros sanitrios), enquanto as outras 63,3% depositam em lixes (os 5% noinformaram a destinao).

    Das cidades que possuem coleta do lixo, 45% possuem tambm coleta seletiva, e dototal de RSU coletados, a regio sudeste responsvel pela gerao de 55%, com a mdiade 1,1Kg/hab.dia (a mdia brasileira 0,9Kg/hab.dia) (ABRALPE, 2007).

    Princpio dos 3 R`s

    Grande parte das organizaes pblicas e privadas encaram a questo dos

    resduos e impactos ambientais sob o enfoque da remediao, ou seja, tratar a poluio j

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    gerada. O que implica em um tecnologias especficas para cada tratamento e custoselevados.

    No entanto, diretrizes internacionais, como a Agenda 21, tm apontado aabordagem preventiva como mais adequada, pautando-se no princpio de que maissustentvel evitar gerar resduos do que trat-los depois.

    O princpio dos 3 Rs sintetiza esse enfoque preventivo, recomendadoos seguintesRs necessariamente nesta ordem:

    1 - Reduzir: buscar reduzir o consumo, repensando o uso de materiais e evitando agerao de lixo. Exemplos: substituir produtos descartveis por durveis, eliminardesperdcios, evitar embalagens excessivas.

    2 - Reutilizar: prolongar a vida til do material em sua funo original ou adaptada.Exemplos: utilizar o verso da folha, concertar eletrodomsticos e roupas, usar potes de vidroou plstico para guardar outros objetos, doar ou vender livros que no usa mais.

    3 - Reciclar: recuperar os resduos, modificando-se suas caractersticas fsico-qumicas,visando produzir novos materiais. Exemplos: papel, alumnio, vidro, plstico. Porm h todoum gasto envolvido nesse processo e ele ainda depende do interesse do mercado para oproduto reciclado.No somos ricos pelo que temos, mas pelo que no precisamos ter.

    Emmanuel Kant

    A Compostagem

    O que e porque compostar

    A compostagem pode ser definida como uma decomposio aerbia acelerada econtrolada de substratos orgnicos em condies que permitam a ao de microrganismos.O resultado deste processo um produto final suficientemente estabilizado que pode serconsiderado como um enriquecedor do solo, podendo ser aplicado para melhorar as suascaractersticas, sem que haja uma contaminao do meio ambiente.

    Entre as vantagens da compostagem podemos destacar: economia de espaofsico e gastos com aterro sanitrio, tendo em vista que aproximadamente 65% do RSUbrasileiro so compostveis; diminuio dos gastos com transporte dos resduos; reciclagemdos nutrientes contidos no solo, devolvendo a ele os componentes de que precisa ereaproveitamento agrcola da matria orgnica, gerando um composto que pode ser usadoem vasos e jardins.

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    Resduos Compostveis

    Os resduos orgnicos compostveis podem ser classificados, de formasimplificada, em dois grupos:

    a) os castanhos so aqueles que contm maior proporo de carbono em relaoao nitrognio (C/N superior a 30:1), cor acastanhado, baixo teor de umidade ede decomposio lenta. Ex: feno, palha, aparas de madeira e serragem, aparasde grama seca, folhas secas, ramos pequenos e pequenas quantidades decinzas de madeira;

    b) os verdes so aqueles que tm maior proporo de nitrognio (C/N inferior a30:1), alto teor de umidade e decomposio mais rpida que os castanhos. Ex: restos decozinha (cascas de batata, legumes, hortalia, restos e cascas de frutos, cascas de frutossecos, borras de caf, restos de po, arroz, massa, cascas de ovos esmagadas, folhas e

    sacos de ch, cereais e restos de comida cozida) e aparas de grama fresca. necessrioatentar para a quantidade de restos de comida cozida, incluindo arroz e massas, quevenham a ser colocados em uma composteira; se a proporo for relativamente grande parauma composteira domstica, prefervel descart-los. No entanto, caso a composteira sejamaior, no haver problema em utilizar estes resduos como material compostvel, sempreprestando ateno para que no haja compactao e atrao de insetos ou mau cheiro.

    Tabela 1: Resduos verdes e castanhos, adaptada de Silva (1999).

    VERDES CASTANHOS

    cascas de batata feno

    Restos de vegetais crus palha

    restos e cascas de frutos aparas de madeira e serragem

    cascas de frutos secos aparas de relva e erva seca

    borras de caf(incluindo filtros) folhas secas

    restos de po ramos pequenos

    arroz e massas cozinhadaspequenas quantidades de cinzas de

    madeiracascas de ovos esmagadas

    cereais e sacos de ch

    restos de comida cozinhada

    Para que a compostagem seja realizada de forma adequada, convm ter uma boamaior diversidade de resduos, numa proporo em volume aproximadamente igual entrecastanhos e verdes. Entretanto a eficincia poder ser controlada, no somente atravs domonitoramento da temperatura e procedimentos mecnicos (reviramento), mas tambmatravs das propores de material verde e castanho, que podem ser variadas para seotimizar a compostagem.

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    Na compostagem domstica, alguns cuidados devem ser tomados, como a escolhade resduos orgnicos que no atraiam animais e que no produzam odores desagradveis.(SILVA,1999). Alm disso, o leo e a gordura podem impermeabilizar os materiaiscompostveis, impedindo a ao dos microrganismos. Excrementos de animais tambm nodevem ser compostados, pois podem conter microrganismos patognicos que podem

    sobreviver ao processo de compostagem. Os resduos de jardim tratados com pesticidas eplantas doentes tambm no devem ser compostados. Na tabela abaixo (Tabela 2) estolistados os resduos orgnicos e inorgnicos que no so indicados para a compostagem.

    Tabela 2: Resduos no indicados para a compostagem

    MATERIAIS NO INDICADOS

    carne, peixe, lacticnios e gorduras

    queijo, manteiga e molhos

    Excrementos de animais

    Resduos de jardim tratados com pesticidas

    Plantas doentes ou infestadas com insetos

    Cinzas de carvo

    txteis, tintas, pilhas

    vidro, metal

    plstico, medicamentos

    Fatores que Influenciam o Processo

    Para o bom andamento do processo de compostagem, importante que algunsaspectos sejam observados, so eles:

    Aerao - necessria para que a atividade biolgica entre em ao, possibilitandoa decomposio da matria orgnica de forma mais rpida (processo aerbio). Paracomposteiras em escala caseira, interessante que sejam feitos revolvimentos a cada 2 ou3 dias. O reviramento da pilha faz perder o excesso de umidade.

    Temperatura -o processo inicia temperatura ambiente (situao mesfila), mascom passar do tempo e medida que a ao microbiana se intensifica a temperatura seeleva, podendo atingir valores em torno de 60C (situao termfila). A fase termfila importante para a eliminao dos micrbios patognicos e sementes plantas doentes.Depois que a temperatura atinge este pico inicia-se um processo de abaixamento datemperatura chegando a valores prximos de 30C.

    Umidade (Teor de Umidade)o ideal que no exceda a 50% em peso, duranteo processo de compostagem. Se houver uma diminuio da umidade a atividade biolgicaser reduzida, por outro lado, se for muito elevada a gerao biolgica ser prejudicada,podendo ocorrer anaerobiose (respirao celular na ausncia de oxignio), situao em queh produo de chorume. Para evitar esse problema prefervel que o local ou a prpriacomposteira seja coberto.

    Para testar se a umidade est no teor adequado (50%) retire um punhado decomposto e esprema-o na mo, se formar apenas um bolo, mas no sair gua, o material

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    est seco e deve ser regado. Se escorrer gua por entre os dedos, est encharcado e deveser espalhado para secar e, se apenas deixar sua mo mida, a umidade est correta.

    Tamanho dos resduos (granulometria) resduos com dimenses grandesdemoram muito para serem compostados, portanto interessante que se pique os resduosmaiores (cascas de laranja, folhas e galhos grandes), o que pode ser feito com a ajuda detriturador. Porm, dimenses muito pequenas tambm so ruins pois facilita a compactaoda pilha de compostagem, o que pode levar a situao de anaerobiose nas camadasinferiores. Uma dimenso adequada so partculas com dimetro mdio de 3,5cm.

    Relao C/N (Carbono / Nitrognio) esses 2 elementos qumicos so deextrema importncia para a atividade microbiana pois o carbono a fonte bsica de energiae o nitrognio fonte bsica para a respirao protoplasmtica. A relao mais interessante de 30/1, pois os microrganismos absorvem o carbono e nitrognio sempre na relao 30/1.

    Essa relao pode ser atingida de modo prtico com a adio de 1 de compostosverdes para 3 em volume de compostos castanhos.

    Evoluo do Processo de Compostagem

    A temperatura o parmetro mais til para se monitorar a evoluo do processo decompostagem, pois fcil de medi-la e pode ser feita de forma contnua. A temperatura dapilha o reflexo da atividade microbiana e permite detectar alteraes ocorridas durante oprocesso. O perfil de variao da temperatura durante a compostagem apresenta umcomportamento trmico com quatro fases bem definidas:

    (1) Mesfila nesta fase h uma elevao progressiva da temperatura devido atividade microbiana que transforma a energia contida nos compostos solveisem calor. A temperatura varia de 30 a 40C, a durao dessa fase curta (3 a 4

    dias) e ocorre apenas a degradao de resduos simples (verdes);

    (2) Termfilaa temperatura alcana valores mximos (40 a 60C). a fase ativad da degradao. As temperaturas altas provocam a morte de fungos noesporulantes e de muitos patgenos. Nos primeiros dias observa-se umadiminuio do volume devido, principalmente, evaporao da gua.

    (3) Arrefecimento como poucos microorganismos resistem s temperaturassuperiores a 60C, a atividade microbiana diminui e, conseqentemente, atemperatura comea a decrescer. O resfriamento favorece o desenvolvimento

    de fungos.

    (4) Maturao nesta fase, alm de microrganismos resistentes comeam aproliferar os macrorganismos, tais como: formiga, centopia, besouros, aranhas, ou seja, osbichinhos que vivem entre as folhas, nas rvores, no solo. Esses organismos soresponsveis pela transformao dos polmeros, compostos mais resistentes, em partculasmenores, e ainda seus excrementos sevem para o desenvolvimento de outros organismos.Essa ltima fase tem durao em meia 1 ms. Nesta fase que o composto propriamente ditoadquire as desejveis propriedades fsicas,qumicas, fsico-qumicas e biolgicas.Maturidade no deve ser confundida com qualidade do composto, pois um composto podeestar maturado, humificado e ser de baixa qualidade.

    sabido que uma diminuio da temperatura indicadora de um abrandamento nabiodegradao, o que pode significar que h falta de arejamento, ou de deficincia de gua

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    ou de elementos nutritivos. Pelo contrrio, um aumento de temperatura sinal do progressodo processo aerbio.

    Entretanto, no h muitos microrganismos que sobrevivem a temperaturassuperiores a 60C, ou que sobrevivendo no permaneam na forma esporulada(endsporos). Por isso, uma fase termfila que ultrapasse os 60C pode ser til paraeliminar os patgenos, mas no deve ser mantida durante muito tempo.

    Quando os componentes iniciais no forem mais reconhecidos e o que sobra umasubstncia com cheiro e aspectos semelhantes terra, significa que o processo dematurao chegou ao fim (depois de maturado o composto no degrada mais), e portanto ocomposto est pronto!

    Uma medida que ajuda na velocidade da decomposio a inoculao de umcomposto em maturao na pilha mais recente. Isso faz com que se adicionemicrorganismos ativos e, logo se iniciar o processo de decomposio.

    Produo de chorume

    Dada a constante polmica em torno do tema chorume, torna -se necessriodefini-lo antes de tecer maiores consideraes. Chorume o lquido resultante dadecomposio (atividade enzimtica) natural de resduos orgnicos. Essa produo maiornos processos anaerbios que nos aerbios.

    Diante dessa definio, conclui-se que a produo de chorume uma ocorrnciabiolgica natural na massa de compostagem durante o processo de bioestabilizao ativa, oque por si no causa, em absoluto, nenhum impacto ambiental. Trata-se de um lquido quepode incorporar altas concentraes de macro e micronutrientes e at mesmo toxinasorgnicas. O correto gerenciamento do ptio de compostagem ir evitar qualquer problemaassociado a essa substncia.

    Montando e Cuidando da sua Composteira Domstica

    Escolha...... um local do seu quintal ou apartamento, de prefernciacoberto, onde voc montar a composteira. Escolha tambm omodelo que melhor se adapta a situao, tais como: de tela, emcaixote, em caixote, de tijolo, tambor de plstico, usandosempre a imaginao!

    Reserve...

    ... um recipiente em sua cozinha, apenas para o descarte de resduosorgnicos. As embalagens ou objetos de plstico, vidro, metais, papel eoutros reciclveis devem ser descartados em outro recipiente eencaminhados reciclagem. E os rejeitos que no so nem compostveise nem reciclveis devem ser depositados em um terceiro recipiente eenviados ao aterro sanitrio.

    Deposite...... na composteira o material orgnico j separado do seu lixo.

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    Cubra-o com folhas, grama ou serragem, at que no d para ver o material mais mido(restos de alimento) embaixo.

    De 2 em 2 dias...... (ou 3 em 3) areje bem o monte, passando todo o material de umlado para o outro com um garfo.

    Mas antes de revirar, observe a temperatura da pilha decompostagem; para isso utilize um termmetro de vara ou uma barrade ferro. Enfie a barra de ferro no centro da pilha, deixe-a por 10 min edepois segure-a na ponta. Se estiver quente a ponto de no conseguir

    segurar, a pilha est quente demais e precisando de aerao.Aps estes revolvimentos o material esquenta, indicando que a decomposio est

    ocorrendo corretamente (boas condies para os microorganismos).Em qualquer momento voc pode adicionar mais material orgnico composteira.

    Regue...

    ... o monte para umedecer esta camada de cobertura mais seca.Em poca de chuva, caso a sua composteira no sejatampada, cubra-a com tbuas, telhas ou plstico para noencharcar. Essa cobertura tambm protege o monte do sol direto.

    Para testar se a umidade est no teor adequado (50%) retireum punhado de composto e esprema-o na mo, se apenas formarum bolo mas no sair gua, o material est seco e deve ser regado, se escorrer gua porentre os dedos est encharcado e deve ser espalhado para secar e se apenas deixar suamo mida, a umidade est correta.

    Operrios!Fungos, tatuzinhos, besouros, piolhos de cobra, minhocas, bactrias

    e outros organismos estaro trabalhando para voc, decompondo omaterial.Esses bichinho so inofensivos e no se espalham para ale daleira (monte).

    Quando no couber mais material na composteira comeceoutra, seguindo o mesmo procedimento.O primeiro monte deve ainda ser revirado e regado porcerca de 2 meses. Aps este perodo o monte dever termurchado pela metade.

    P R O N T O ?O material ser um composto, pronto para ser usado, se o

    monte:- estiver marrom caf e com cheiro agradvel de terra;- estiver homogneo e no der para distinguir os restos (talvezapenas um caroo mais duro ou galhos mais grossos sejamidentificveis) e- no esquentar mais, mesmo aps o revolvimento.

    Se voc quiser ensac-lo para doar ou vender, peneire-o antes, retirando o material demaior (caroo e galhos) e os bichinhos que estavam trabalhando.

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    Tipos de composteiras:

    Composteira em caixote e cercado:

    Facilmente construda, com tamanhosuficiente para resduos de cozinha ejardim.Segure-se uma tampa paraproteg-la de animais e dasintempries.Pode-se acoplar mais de umacomposteira para facilitar a maturaoe o reviramentoDimenses: 1,0 X 1,0 X 1,5m

    Galo rotacional

    capaz de armazenar uma grande quantidade deresduos.O revolvimento do material fcile rpido. Se bem cuidada essa composteira devedurar por muitos anos.Pode compostar resduos de cozinha e jardim.

    Dimenses: cerca de 1,5m de altura

    Composteira em leirasIdeal para quem tem muito material ebastante espao disponvel, como escolas eoutras instituies. Pode ser dimensionadade acordo com o volume de resduosdisponvel. Recomenda-se que cada leiratenha at 1,5m de altura para evitarcompactao.O modelo aberto favorece sua operao.

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    Sobre composteira de folhas

    A composteira de folhas deverreceber, em sua maioria, resduoscastanhos, como folhas, ramos pequenos epodas em geral. Ela necessita de umespao maior, d menos problemas (insetose moradia de animais) e precisa de menosmanuteno. Seu perodo de decomposio mais prolongado do que a domstica comcerca de 6 meses. O processo otimizadoquando executado em pares decomposteiras.

    Um local amplo e arejado,protegido de ventos fortes o mais adequado para a composteira de folhas.

    Escolha um modelo de composteira que se adapte melhor a sua disponibilidade deespao, como a de grades (cbica) ou a de tela de alambrado (cilndrica).Separe as folhas dos galhos mais grossos antes de deposit-los. No precisa ter

    pressa para ench-la. V depositando conforme a sua necessidade e molhando, tanto paraumedecer, quanto para reduzir o volume das folhas.

    Quando chegar ao limite da composteira utilize tbuas eseu prprio peso para reduzir o volume ainda mais. Ao passo queno for mais possvel compactar as folhas, retire a grade eremonte-a pra iniciar a segunda composteira.

    A primeira composteira se transformar em leira e tendera se espalhar por conta das chuvas e dos ventos, fazendo-senecessria sua reestruturao (no o reviramento).

    O composto dever ser retirado quando a leira no estivermais com aspecto de monte de folhas e com textura granular decor escura.

    Composteiras em espaos mnimos (apartamento):

    Este modelo de composteira pode ser construdo de diversas maneiras, em caixa,tambor, etc., ela s precisa atender as necessidades bsicas: delimitar um espao para osresduos e conseguir circular o ar.

    Ela necessita de um cuidado maior, devido proximidade da cozinha ou rea deservio, sendo que qualquer cheiro de azoto possa incomodar as pessoas em volta.

    Portanto, alm dos restos da cozinha (composto verde), necessrio adicionar um volume

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    superior de compostos castanhos para suavizar odores desagradveis, e assim tornando oprocesso de decomposio um pouco mais lento que o usual, que de 3 meses. Umcomposto castanho muito indicado nesse caso, a serragem por apresentar uma razo C/Naltssima.

    Composteira em tambor:

    tima para apartamentos, a composteira em formatoem tambor possui uma capacidade volumtricasuficiente para um apartamento de 3 a 4 pessoas.Para o incio de sua atividade, necessrio abrir furos(aproximadamente 1cm de dimetro) ao redor dotambor para permitir a passagem de oxignio nointerior. Para evitar possvel vazamento de compostos, aconselhvel envolv-la com uma tela demosquiteiro, funcionando ao mesmo tempo comomedida de preveno de gerao de moscas. Estatcnica exige um pouco mais de ateno em relao compostagem de quintal pois devido ao fato de serrealizada em ambiente fechado a aerao torna-sereduzida. Assim, o reviramento do material deve serintensificado. Ele deve ser feito a cada dois dias, emmdia, e pode ser feito com uma pzinha de jardim, ou algum instrumento adaptado (algunsusam cabos de vassoura, por exemplo).

    Dimenses: varivel, cerca de 0,6m altura X 0,4m dimetro.

    Composteira em caixa:Ideal para apartamentos, essacomposteira pode ser montada emcaixas de madeira, caixote de feira oumesmo em gavetas. Esse tipo decompostagem pode ser maisdemorado devido ao seu tamanhoreduzido. Apesar de fcil de serrealizada, o tamanho da caixa pode

    comportar apenas uma pequena quantidade de resduosorgnicos.

    Dimenses: varivel, cerca de 0,5m

    Minhocasa (minhocrio)

    O princpio o mesmo dos outros tipos de composteiras, com a diferena da presena deminhocas, que aceleraro o processo de compostagem. Neste processo, geralmente feitoem caixas de plstico empilhadas, deve-se ter 3 caixas, preferencialmente empilhveisumas sobre as outras e uma tampa para o topo delas. Os fundos de duas das caixas devemser furados, para que as minhocas migrem de uma caixa para outra (um bom tamanho

    fazer os furos com broca entre 5mm e 7 mm de dimetro); deve-se fazer aproximadamente100 furos, de forma que todo o fundo fique furado, conforme figura b abaixo.

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    necessrio fazer o reviramento do material da mesma maneira que nas outrascomposteiras, e, quando a caixa superior estiver cheia, deve-se troc-la de posio com acaixa do meio (agora a caixa de cima estar em uso, a princpio vazia, e as minhocas dacaixa que est embaixo migraro para ela pelos furos na parte de baixo).A caixa mais prxima ao cho no deve ser furada e servir para acondicionar o chorume.Este deve ser retirado a cada 15 ou 20 dias, ou quando for formado, e pode ser diludo 50%em guapara ser usado para regar vasos ou usado puro para hortas e jardins.A proporo de matria seca (resduos castanhos) / resduos verdes (midos) ideal de 2:1(j que haver minhocas, o material no pode ficar muito seco).Podem ser usadas as espcies de minhocas Vermelha da Califrnia (Eisenia fetida) ouGigante Africana (Eudrilus eugeniae), mas possvel usar tambm minhocas comuns. Asminhocas devem ser colocadas na caixa aproximadamente 20 dias antes de se comear aencher a composteira, para que se acostumem ao meio.Obs.: possvel tambm utilizar minhocas comuns, executando o mesmo procedimento;coloc-las cerca de 20 dias antes , e depois da primeira camada de resduos, esperar algumtempo antes de pr a segunda camada, at elas se acostumarem e comearem a trabalhar.No inverno, importante colocar o minhocrio em um local arejado, porm de forma a no

    sofrer com o vento diretamente nas caixas, evitando que elas fiquem muito frias e mantendoo metabolismo das minhocas. Alm disso, como a composteira ficar mais mida noinverno; retire possveis entradas de gua externas composteira. preciso tambm retiraro chorume com maior freqncia, para evitar o acmulo de gua, e aumentar a quantidadede resduos castanhos.Caso queira colocar o minhocrio para tomar um pouco de sol, opte pelo sol da manh (bemfraquinho), para controlar a umidade do interior. Tomar cuidado para no cozinhar asminhocas!

    fig.a (Foto: Luiz Anelli) fig.b (Foto: Marina Alves)

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    Fig.c (Foto:Marina Alves) fig.d (Foto: Marina Alves)

    fig.e (Foto: Marina Alves)

    De maneira mais resumida: (fonte:permaculturacuritiba.blogspot.com)

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    Onde achar e oramentos1

    Caixas e gaveteiros (minhocasa):

    1Oramento realizado no perodo de setembro/2011 para a cidade de So Carlos, SP.

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    MAXICAIXA:http://www.maxicaixa.com.br/(19)3280-0280 -LimeiraAv. Stanley, 1500 - Rodovia Limeira - Piracicaba - SP147 - Km 120* conseguem cotar preo com uma transportadora, mas a empresa em si no entrega emSo Carlos.Algumas caixas e seus preos esto no oramento modelo abaixo:

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    Marfinite(S. Carlos):MARFIESTILO COMERCIAL LTDA - MER. General Osrio, 374CEP: 13560.640 - CentroTel/Fax: (16) 3371.1174Site:www.marfiestilo.com.bre.mail:[email protected] oramento Solicitado:

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    Caixa mod. 1029 (caf) R$ 53,90 -->20,5 L

    tampa mod. 1029 " R$ 22,53

    Marca MarfinitePagto. p/ 21 diasEntrega p/ 10 dias teisIpi j inclusoFrete at So Carlos incluso

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    Loja 2R. 9 de Julho, 1001 - CentroTel. (16) 3372-6622

    Gaveteiros adaptveis:

    Gaveteiro 3 gavetas grande So Bernardo - cd. 4533 preto

    Gaveteiro 3 gavetas grande GV 12 So Bernardo - cd. 2452

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    Produtos para composteiras

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    Tel: (16) 3372-6636 / 3411-1459

    R Geminiano Costa, 428 - Jd S Carlos

    CEP 13560-641 - So Carlos - SP

    Nessa loja no h gaveteiros, mas h produtos que ajudam no processo da compostagem:

    Esterco bovino (2 L) - R$1,00

    Hmus de minhoca (aprox. 300g): R$1,00

    Terra vegetal com hmus (2 L): R$1,00

    Minhocas:

    Matrizes de minhocas das espcies vermelha da califrnia ou gigante africana, mais

    indicadas para composteiras, podem ser encontradas em lojas de jardinagem. Maiores

    informaes sobre minhocas no site www.minhobox.com.br

    Composteira em tambor: o tambor facilmente encontradoem sucateiros.

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    Kits de compostagem prontos

    H diversos sites que vendem composteiras domsticas prontas e realizam entregas.Listamos alguns deles:

    www.moradadafloresta.org.br (acessado em 10/10/2011) clicar em produtos composteiras domsticas

    www.ecoisas.com.br(acessado em 10/10/2011)clicar em utilidades

    composteiras

    www.maiscommenos.net (acessado em 18/03/2012)dicas sobre compostagem

    www.casologica.com.br(acessado em 15/03/2012)dicas sustentveis

    Algum problema?

    A compostagem um processo que ocorre naturalmente e, portanto, desde que sesiga algumas regras bsicas, como exemplificado na Tabela 2 abaixo indicado, no haverproblemas.

    Tabela 2: Regras Bsicas de Compostagem

    PROBLEMA CAUSA POSS VEL SOLUO

    Processo lento Demasiados castanhos Adicione verdes e revire apilha.

    Cheiro podre

    Umidade em excesso

    Revire a pilha, adicionemateriais secos e porososcomo folhas secas, serragem,aparas de madeira ou palha.

    Compactao

    Revire a pilha ou diminua o seutamanho. Evite colocar grandesquantidades de leos ou cinzasna pilha.

    Tamanha das partculasmuito grande

    Picar os resduos antes de

    adicionar pilha ou promover aquebra do material durante oreviramento com o auxlio deuma enxada.

    Cheiro de amniaDemasiados materiaisverdes (excesso denitrognio)

    Adicione materiais castanhos(carbono).

    Temperatura muito baixa

    Pilha demasiado pequenaAumente o tamanho da pilha ouisole-a lateralmente

    Umidade insuficienteAdicione gua quando revirarou cubra a parte superior da

    pilha.Arejamento insuficiente Revire a pilha.

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    Falta de materiais verdes(falta de nitrognio)

    Adicione materiais verdes,como aparas de relva, estrumeou restos de comida.

    Clima frioAumente o tamanho da pilha ouisole-a com um material como,

    por exemplo, palha.Temperatura muito alta

    Pilha demasiado grande Diminua o tamanho da pilha.

    Arejamento insuficiente Revire a pilha.

    PragasPresena de restos decarne ou de restos decomida com gordura

    Retire este tipo de alimentos dapilha e cubra com uma camadade solo, folhas ou serragem,alternativamente use umcompostor prova de roedoresou revire a pilha para aumentara temperatura.

    MoscasO cheiro podre provenientede excesso de umidade oufalta de oxigenao podeatrair moscas.

    Revire a pilha, adicione

    materiais secos e porososcomo folhas secas, serragem,aparas de madeira ou palha,fazendo uma cobertura sobre apilha

    Germinao de sementesnas pilhas em maturao

    Colonizao emergente doprprio material. Ex.: ervasdaninhas

    Aumentar a temperatura dapilha, aps germinar, retirartoda e qualquer vegetao daspilhas.

    O Composto e sua utilizao

    As propriedades favorveis dos compostos se devem formao de complexoshmus-argilo-minerais, que proporcionam:

    a) a melhora da estrutura e porosidade dos solos, quer arenoso quer calcrios,permitindo uma melhor reteno de gua e nutrientes e um melhor arejamento,reduzindo a eroso;

    b) contm nutrientes e oligoelementos que so liberados para o solo a um ritmocompatvel com a necessidade das plantas, ao contrrio dos fertilizantesqumicos, que disponibilizam os nutrientes de uma forma quase instantnea eno adaptada s necessidades nutricionais das plantas;

    c) microorganismos presentes no composto aumentam a capacidade de fixao donitrognio e previnem o desenvolvimento de organismos patognicos.

    d) exerce efeito controlador sobre muitas doenas e pragas de plantas.O composto orgnico o mais completo e confivel material orgnico disponvel, e

    deve ser incorporado ao solo antes de qualquer tipo de plantio, sejam em hortas, jardins,quintais, volta de rvores ou mesmo em plantas envasadas, a fim de melhorar ascaractersticas do solo, contribuindo para a vitalidade das plantas.

    O mais indicado que o composto seja misturado ao solo numa proporo de 3partes de solo para 1 de compostos orgnico, e deve ser aplicado em mdia 1 vez ao ano.

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    Consideraes finais

    A compostagem de resduos orgnicos em um pas com as caractersticas do Brasil reveste-se de grande importncia e necessidade. Trata-se de uma medida que atende a vriosobjetivos:

    - sanitrios (diminuio de doenas e na produo de resduos slidos);- ambientais (controle da poluio)- econmicos (incentivo economia da regio)- agrcolas (incentivo agricultura familiar)

    As caractersticas tropicais do pas, associadas grande produo diria de resduosorgnicos nas comunidades brasileiras, fazem da compostagem um dos processos comgrande viabilidade de uso.

    BibliografiaSUDAN, D. et al. Da p virada: revirando o tema lixo. Vivncias em Educao Ambiental eresduos slidos. So Paulo: Programa USP Recicla/ Agncia de Inovao, 2007. 234p.

    CORREIA, C.R.M.A.; MARQUES, O. Manual de compostagem processo simplificado.Braslia: Universidade de Braslia, Departamento de Engenharia Florestal, 2006. 36p.

    NETO, J.T.P. Manual de compostagem: processo de baixo custo. UFV. 56p.

    KIEHL, E. J. Manual de CompostagemMaturao e qualidade do composto. Piracicaba:O autor, 1998. 173p.

    KIEHL, E. J. Fertilizantes Orgnicos. Piracicaba: Editora Agronmica CeresLtda., 1985.492p.

    CAMPBELL, S. Manual de compostagem para hortas e jardins:como aproveitar bem olixo domstico. So Paulo: Nobel, 1995. 151p.

    MEIRA, A. M.; CAZZONATTO, A. C.; SOARES, C. A. Manual bsico de compostagemsrie: conhecendo os resduos. Piracicaba, USP Recicla, 2003.

    INSTITUTO BRASIEIRO DE GEOGAFIA E ESTATSTICA. Pesquisa Nacional deSaneamento Bsico(2000). Disponvel em:

    Acesso em 20 maro 2009.

    http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pnsb/pnsb.pdfhttp://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pnsb/pnsb.pdf
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    ASSOCIAO BRASILEIRA DE EMPRESAS PBLICAS E RESDUOS ESPECIAIS.Resduos Slidos Urbanos Panorama 2007 ABRELP. Disponvel em:. Acesso em 20 maro 2009.

    CORNELL COMPOSTING RESOURCES. Disponvel em: . Acesso em 20 maro 2009.

    Permaculturacuritiba.blogspot.com, acessado em 10/10/2011

    www.minhobox.com.bracessado em 11/10/2011

    www.maiscommenos.net/blog/ ,acessado em 11/10/2011

    Adaptao de MEIRA, A. M.; CAZZONATTO, A. C.; SOARES, C. A. Manual bsico de

    compostagem srie: conhecendo os resduos. Piracicaba, USP Recicla, 2003, comcontribuies de Anne Caroline Malvestio, Caio Souza Pires, Fernando William Ka Heng Mo,Giulio de Manincor Capestrani .(Manual bsico de compostagemUSP Recicla - 2009)

    http://www.abrelpe.org.br/panorama_2007.phphttp://www.minhobox.com.br/http://www.minhobox.com.br/http://www.maiscommenos.net/blog/http://www.maiscommenos.net/blog/http://www.maiscommenos.net/blog/http://www.minhobox.com.br/http://www.abrelpe.org.br/panorama_2007.php