Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

39
Apostila de Informática Curso Técnico de Mecânica – 1ª Série 2015 Prof.: Glaydson Keller de Almeida Ferreira

Transcript of Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

Page 1: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

Apostila de Informática

Curso Técnico de Mecânica – 1ª Série

2015

Prof.: Glaydson Keller de Almeida Ferreira

Page 2: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

SUMÁRIO

1 UNIDADE I – O COMPUTADOR ....................................................................................................... 4

1.1 HISTÓRIA DO COMPUTADOR .............................................................................................................. 4

1.1.1 Significado da palavra computador ........................................................................................ 4

1.1.2 Evolução do computador ........................................................................................................ 4

1.1.3 O Início da Era da Computação .............................................................................................. 8

1.2 CONCEITOS BÁSICOS ....................................................................................................................... 10

1.2.1 Código de Máquina ............................................................................................................... 10

1.2.2 Bit .......................................................................................................................................... 11

1.2.3 Byte ....................................................................................................................................... 11

1.2.4 Mútiplos ................................................................................................................................ 11

1.3 UNIDADES DE UM COMPUTADOR ...................................................................................................... 12

1.3.1 Unidades de Entrada ............................................................................................................ 13 1.3.1.1 Teclado ....................................................................................................................................... 13 1.3.1.2 Mouse ........................................................................................................................................ 14 1.3.1.3 Scanner ....................................................................................................................................... 14 1.3.1.4 Leitor Óptico............................................................................................................................... 15 1.3.1.5 Microfone ................................................................................................................................... 15

1.3.2 Unidade Central de Processamento ...................................................................................... 15 1.3.2.1 Microprocessador ...................................................................................................................... 15 1.3.2.2 Gerador de Clock ........................................................................................................................ 16 1.3.2.3 Multiplexador de Bus: ................................................................................................................ 16

1.3.3 Unidades de Memória .......................................................................................................... 16 1.3.3.1 Memória Principal ...................................................................................................................... 16 1.3.3.2 Memória Auxiliar ou Memória de Massa ................................................................................... 16

1.3.4 Unidades de Saída ................................................................................................................ 19 1.3.4.1 Monitor de Vídeo ....................................................................................................................... 20 1.3.4.2 Impressora ................................................................................................................................. 20 1.3.4.3 Plotters ....................................................................................................................................... 23 1.3.4.4 Speakers∕ Auto-falantes ............................................................................................................. 23

2 UNIDADE II – INTERNET ............................................................................................................... 24

2.1 HISTÓRICO .................................................................................................................................... 24

2.2 INTERNET – FUNCIONAMENTO.......................................................................................................... 25

2.3 INTERNET – COMUNICAÇÃO ............................................................................................................. 27

2.4 INTERNET – TERMOS E DEFINIÇÕES .................................................................................................... 27

2.5 INTERNET – TIPOS DE SITES E PRAGAS VIRTUAIS ................................................................................... 28

3 UNIDADE III – WINDOWS E O TECLADO ....................................................................................... 32

3.1 O TECLADO ................................................................................................................................... 32

3.1.1 Posição de digitação ............................................................................................................. 32

3.1.2 Significado das principais teclas ........................................................................................... 32

3.2 WINDOWS .................................................................................................................................... 34

3.2.1 O que é .................................................................................................................................. 34

3.2.2 Windows Explorer ................................................................................................................. 34

4 UNIDADE IV – EDITOR DE TEXTO: WORD ..................................................................................... 35

4.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 35

4.2 A TELA DO WORD 97-2003 ............................................................................................................ 35

4.2.1 Barra de Títulos ..................................................................................................................... 35

Page 3: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

4.2.2 Barra de Menus .................................................................................................................... 35

4.2.3 Barra de Ferramentas ........................................................................................................... 35

4.2.4 Régua Horizontal∕ Vertical .................................................................................................... 35

4.2.5 Área de Trabalho .................................................................................................................. 36

4.2.6 Barras de Rolagem (Vertical e Horizontal) ........................................................................... 36

4.2.7 Modos de exibição ................................................................................................................ 36

4.2.8 Barra de Desenho ................................................................................................................. 36

4.2.9 Barra de Status ..................................................................................................................... 36

4.3 A TELA DO WORD 2007-2013 ........................................................................................................ 36

4.3.1 Botão Office ou Arquivo ........................................................................................................ 37

4.3.2 Barras de Ferramentas de Acesso Rápido ............................................................................ 37

4.3.3 Guias ..................................................................................................................................... 37

4.3.4 Faixa de opções da Guia Início .............................................................................................. 37

4.3.5 Grupo Fonte .......................................................................................................................... 37

4.3.6 Barras de Rolagem (Vertical e Horizontal) ........................................................................... 37

4.3.7 Régua Horizontal∕ Vertical .................................................................................................... 37

4.3.8 Barra de Títulos ..................................................................................................................... 38

4.3.9 Barra de Status ..................................................................................................................... 38

4.3.10 Área de Trabalho .............................................................................................................. 38

4.4 COMO UTILIZAR A TELA DO WORD ..................................................................................................... 38

4.4.1 Menus de Comandos ............................................................................................................ 38

4.4.2 Botões de Comandos ............................................................................................................ 38

4.5 EDITANDO TEXTOS E ELEMENTOS GRÁFICOS ........................................................................................ 38

4.5.1 Ponto de inserção ................................................................................................................. 38

Page 4: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

1 Unidade I – O computador

1.1 História do Computador

1.1.1 Significado da palavra computador

Computador (Pelo dicionário Aurélio): “adj. e s.m. Que ou aquele que computa. /

Cibern. Máquina composta de um número variável de unidades especializadas, comandadas

por um mesmo programa gravado, que, sem intervenção humana direta, permite efetuar

complexas operações aritméticas e lógicas com fins estatísticos, administrativos, contabilísticos

etc. (Diz-se também computador eletrônico para processamento de dados.);

Um computador compreende uma parte material, dita hardware e constituída de circuitos

eletrônicos integrados, e um software. O hardware compõe-se de um ou vários processadores,

uma memória, unidades de entrada/saída e unidades de comunicação. O processador executa,

instrução por instrução, o(s) programa(s) contido(s) na memória. As unidades de entrada/saída

compreendem teclado, monitor, unidades de memória, meios de armazenamento secundário

(discos, fitas magnéticas), impressoras etc. Elas permitem a introdução de dados e a saída dos

resultados”.

1.1.2 Evolução do computador

Ao contrário do que se pode imaginar, a história do computador tem suas origens em

tempos remotos, mais precisamente no momento em que o homem descobre que somente

seus dedos, ou com pedras e gravetos não seria mais possível efetuar os cálculos necessários à

sua sobrevivência cada vez mais complexa.

Foi criado, há aproximadamente 4.000

a.C., um simples aparelho formado por

uma placa de argila onde se escreviam

algarismos que auxiliavam nos cálculos.

Aparelho esse que foi chamado

de ÁBACO - palavra de origem Fenícia.

Cerca de 200 a.C., o Ábaco foi

constituído por uma moldura

retangular de madeira com varetas

paralelas e pedras deslizantes.

Ábaco - Séc. III - d.C.

com discos ou contas móveis para

acelerar as operações matemáticas.

Page 5: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

A próxima etapa da evolução da dos ocorreu em meados do século XV (ano de 1642),

momento em que um francês de 18 anos, de nome Blaise Pascal, inventou a primeira máquina

de somar chamada de PASCALINA. Esta máquina executava operações aritméticas quando se

giravam os discos interligados e é considerada a precursora das calculadoras mecânicas.

Pascalina - 1642

Já por volta de 1671 na Alemanha, foi inventada por Gottfried Leibnitz uma máquina

muito parecida com a Pascalina que passou a efetuar cálculos mais complexos como os de

multiplicação e divisão, a qual se tornou a antecessora direta das calculadoras manuais.

Page 6: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

Calculadora de Leibniz – 1673

No ano de 1802, na França, Joseph Marie Jacquard teve a ideia de utilizar Cartões

Perfurados para controlar suas máquinas de tear de forma a automatizá-las.

Tear de Jacquard – 1804

No início do século XIX, mais especificamente em 1822, foi desenvolvida por um

cientista inglês chamado Charles Babbage uma máquina diferencial que permitia cálculos

como funções trigonométricas e logarítmicas, utilizando os cartões de Jacquard.

Page 7: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

Máquina Diferencial – 1822 Projetada para produzir tabelas matemáticas

No ano de 1834, Charles Babbage desenvolveu uma máquina analítica capaz de executar os quatro tipos de operações: (somar, dividir, subtrair, multiplicar), além de armazenar dados em uma memória (de até 1.000 números de 50 dígitos) e imprimir resultados. Embora sua invenção somente tivesse sido concluída após a sua morte, tornou-se base para a estrutura dos computadores atuais, fazendo com que Charles Babbage fosse considerado como o "Pai do Computador".

Máquina Analítica - 1834

Page 8: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

1.1.3 O Início da Era da Computação

No fim do século XIX, em meados do ano de 1890, época do censo dos EUA, Hermann Hollerith percebeu que ao terminar de apurar os dados do censo já seria tempo de se efetuar outro novo censo (1900). Decidiu, então, aperfeiçoar os cartões perfurados (aqueles utilizados por Jacquard) e inventou máquinas para manipulá-los, conseguindo com isso obter os resultados em tempo recorde (3 anos mais tarde).

Tabulador de Hollerith – 1890 - Tabulava estatísticas com Cartões Perfurados

Em 1896, em função dos resultados obtidos, Hollerit fundou uma companhia chamada TMC - Tabulation Machine Company, vindo esta a se associar, em 1914, com duas outras empresas, formando a Computing Tabulation Recording Company que deu origem, em 1924, a tão conhecida IBM - Internacional Business Machine.

A partir de 1930, alguns os estudiosos começaram a progredir nas invenções de máquinas mais complexas, sendo que o Analisador Diferencial de Vannevar Bush marcou a moderna era do computador. Em 1936, com a publicação de Allan Turing de um artigo sobre "Números Computáveis", Claude Shannon demonstra numa tese a conexão entre lógica simbólica e circuitos elétricos. O que proporcionou, em 1937, a George Stibitz criar uma mesa de cozinha de um "Somador Binário".

A Segunda Guerra Mundial provocou a necessidade de se projetar máquinas capazes de executar cálculos balísticos com maior rapidez e precisão para serem utilizadas na indústria bélica. Esta condição proporcionou, em 1944, o primeiro computador eletromecânico (construído na Universidade de Harvard, pela equipe do professor H. Aiken e com a auxílio financeiro da já criada IBM, que investiu US$ 500.000,00 no projeto computador foi denominado de MARK I e era controlado por programa e usava o sistema decimal. Media cerca

Page 9: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

de 15 metros de comprimento e 2,5 metros de altura, era envolvido por uma caixa de vidro e de aço inoxidável brilhante e possuía as seguintes características:

760.000 peças

800 km de fios

420 interruptores para controle

realizava uma soma em 0,3 s;

uma multiplicação em 0,4 s;

uma divisão em cerca de 10 s.

Mark I – 1943 com seus 420 interruptores que eram ajustados manualmente

para que os valores fossem introduzidos.

O computador MARK I prestou seus serviços de matemática na Universidade de Harvard por 16 anos completos, embora não tivesse feito muito sucesso, pois já se tornara obsoleto antes mesmo de ser construído, até porque em 1941, Konrad Zuse, na Alemanha, já estava projetando modelos de teste: Z1 e Z2 e que logo após completou um computador operacional (Z3). Este computador consistia de um dispositivo controlado por programa e baseado no sistema binário e era muito menor e de construção bem mais barata do que o MARK I.

Os computadores Z3 e logo a seguir o Z4, foram utilizados na solução de problemas de engenharia de aeronaves e projetos de mísseis. Embora Konrad também tivesse construído vários outros computadores para fins especiais, não obteve muito apoio do governo Alemão, pois Hitler, na época, ordenou que fossem embargadas todas as pesquisas científicas, excetos as de curto prazo e o projeto de Zuze levaria cerca de 2 anos para ser concluído. Umas das principais aplicações das máquinas de Zuze era quebrar os códigos secretos que os ingleses usavam para se comunicar com os comandantes no campo.

Page 10: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

1.2 Conceitos Básicos

1.2.1 Código de Máquina

Também chamada de código de máquina, a linguagem do computador é composta por apenas

dois números: 0 e 1. E apenas com estes dois números é possível escrever absolutamente tudo

o que se deseja. Os códigos 0 e 1 são também chamados de sistema binário e para o

computador tem significado de: 0 = desligado e 1 = ligado.

A união de 8 conjuntos de zeros (0) e uns (1) formam um caracter qualquer como por exemplo

a letra "A": 1010 0001.

A tabela abaixo apresenta uma comparação do Sistema Binário com o Sistema Decimal (que é

o normalmente utilizado pelas pessoas):

SISTEMA DECIMAL (Base 10) SISTEMA BINÁRIO (Base 2)

milhar

103

centena

102

dezena

101

unidade

100

5 7 9 2

2 x 1 =

9 x 101 =

7 x 102 =

5 x 103 =

2

90

700

5000

Valor = 5792

milhar

23

centena

22

dezena

21

unidade

20

1 0 1 0

0 x 20 =

1 x 21 =

0 x 22 =

1 x 23 =

0

2

0

8

Valor = 10

Logo abaixo, são demonstrados os códigos binários referentes às letras e alguns caracteres

especiais:

Page 11: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

1.2.2 Bit

Cada vez mais os computadores estão se transformando em máquinas ainda mais eficientes e

velozes devido à forma como armazenam os dados. Todo e qualquer dado em um computador

é armazenado sob a forma binária, ou seja, o armazenamento é realizado sob a forma de Bits.

O termo Bit quer dizer Dígito Binário, cada bit armazena uma informação binária. A informação

binária é a que possui duas e, apenas duas possibilidades. O que significa que cada Bit pode

assumir unicamente os valores 0 ou 1 ou ainda, aberto ou fechado.

Aberto = 0 Fechado = 1

1.2.3 Byte

Buscando facilitar o entendimento e a referência aos Bits foi criada a denominação Byte. Um

Byte equivale a um conjunto de 8 Bits. O Byte também pode ser chamado de Octeto, embora

seja esta uma denominação pouco usual. Apenas 01 Byte possibilita um total de 256

combinações diferentes (28 combinações).

É facilmente possível efetuar a conversão de Bits para Bytes através do uso de proporção. No

exemplo seguinte é apresentado o cálculo do número de Bits existentes em 4 Bytes:

1 Byte ------------------------------------------------ 8 Bits

4 Bytes-------------------------------------------------- X

X = 4 Bytes X 8 Bits = 32 Bits

1 Byte

Ou ainda, para encontrar o número de Bytes existentes em 16 Bits, basta fazermos o cálculo

inverso, como a seguir:

1 Byte ------------------------------------------------ 8 Bits

X Bytes-------------------------------------------------- 16 Bits

X = 1 Byte X 16 Bits = 2 Bytes

8 Bits

1.2.4 Mútiplos

Como a evolução dos computadores está cada vez maior e a cada dia são manipulados por estas

máquinas um volume cada vez maior de informações, necessitou-se adotar múltiplos para manipular e

converter grandes quantidades de Bits em Bytes.

Page 12: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

Símbolo Nome Potência de 2 Equivalência (Bytes)

Valor total aproximado

Kb KiloByte 210

1024 Mil

Mb MegaByte 220

1024 Kb Milhão

Gb GigaByte 230

1024 Mb Bilhão

Tb TeraByte 240

1024 Gb Trilhão

Pb PetaByte 250

1024 Tb Quatrilhão

Eb ExaByte 260

1024 Pb Quintilhão

Zb ZettaByte 270

1024 Eb Sextilhão

Yb YottaByte 280

1024 Zb Septilhão

Bb BrontoByte 290

1024 Yb Octilhões

Geb GeopByte 2100

1024 Bb Nonatilhões

Sb SaganByte 2110

1024 Geb ...

Jb JotaByte 2120

1024 Sb ...

JKb JotaKByte 2130

1024 Jb ...

A seguir, são apresentadas algumas conversões entre múltiplos:

2 KBytes = 2 x 1024 x Bytes = 2048 Bytes

4 MBytes = 4 x 1024 K x Bytes = 4096 KBytes

2 GBytes = 2 x 1024 M x Bytes = 2048 MBytes

4 TBytes = 4 x 1024 G x Bytes = 4096 GBytes

Os múltiplos podem ser aplicados tanto a Bytes quanto a Bits, conforme a seguir:

2 KBits = 2 x 1024 x Bits = 2048 Bits

4 MBits = 4 x 1024 K x Bits = 4096 KBits

2 GBits = 2 x 1024 M x Bits = 2048 MBits

4 TBits = 4 x 1024 G x Bits = 4096 GBits

Ou ainda, é possível a conversão de Bits em Bytes, conforme o seguinte exemplo:

2 KBytes = 2 K x 8 Bits = 16 KBits

4 KBytes = 4 K x 8 Bits = 32 Kbits

1.3 Unidades de um computador Hardware – Refere-se ao equipamento de forma geral (parte física), ou seja, CPU, vídeo, teclado, mouse,

impressora, modem, etc. Software – Refere-se aos programas existentes no computador como: o

Windows, Word, Excel, Power Point, etc. Basicamente, o computador pode ser dividido em 3 partes:

Unidade

de

Entrada

Unidade

Central de

Processamento

Memória

Unidade

de

Saída

Page 13: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

1.3.1 Unidades de Entrada

As funções básicas das unidades de entrada do computador são ler e transmitir dados. Os dispositivos

de entrada podem ser divididos em:

1.3.1.1 Teclado

O teclado é utilizado para entrada de dados por meio da digitação do usuário.

O teclado é dividido em 3 partes:

Teclado alfanumérico: semelhante ao de uma máquina de escrever;

Teclado numérico: semelhante à uma calculadora;

Teclado de controle: formado por um grupo de teclas especiais que isoladamente ou em

conjunto com outras, executam comandos ou funções específicas, como as teclas <Shift>,

<Ctrl>, <Alt>, entre outras.

Page 14: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

1.3.1.2 Mouse

Também conhecido como dispositivo na forma de apontador. Serve para apontar e selecionar uma das

opções possíveis que aparecem na tela. Existem diversos tipos de mouse, mas o modelo mais comum

tem o formato de um ratinho, por isso o nome em inglês: "mouse". Como dispositivo apontador,

também encontramos os trackball, (que são um mouse invertido, ou seja, ao invés de rolarmos o mouse

pela mesa, simplesmente, giramos sua bolinha com a mão movimentando o cursor na tela), track point,

que é composto de um ponto no meio do teclado (geralmente em notebooks), touch pad, ou mouse de

toque (onde ao movimentarmos o dedo sobre uma "pequena placa", movimentamos o cursor na tela) e

os mouses em forma de caneta que tem o mesmo formato de uma caneta (geralmente encontrado em

palm tops).

1.3.1.3 Scanner

Trata-se de um dispositivo utilizado para transferir desenhos, figuras, fotos, textos dentre outros

documentos para o computador via digitalização. Existem dois tipos: o scanner de mão, o qual é

semelhante a um mouse ou uma régua e que deve ser passado por cima do desenho/texto a ser

transferido para o computador, e o scanner de mesa, muito parecido com uma máquina de xérox ou

impressora, que é utilizado inserindo-se o papel abaixo de uma tampa para que o processamento do

scanner possa digitalizar o documento a ser transferido para o computador.

Page 15: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

1.3.1.4 Leitor Óptico

Tipo de dispositivo que utilizado para evitar os enormes tempos gastos com digitação de dados, é

parecido com um scanner, porém é utilizado, geralmente, para leitura de códigos de barra.

1.3.1.5 Microfone

Dispositivo de entrada que permite gravar sons, transmitir voz pela internet ou mesmo para se "ditar"

um texto para o computador, utilizando um dos programas recentes de reconhecimento de voz.

1.3.2 Unidade Central de Processamento

Denominada de CPU - Central Processing Unit, ou em português: UCP - Unidade Central de

Processamento que nada mais é que o coração do computador e formada por milhões de circuitos

integrados em um pequeno suporte de silício chamado de "chip". A UCP é composta pelos módulos:

Microprocessador;

Gerador de Clock;

Multiplexador de Bus.

1.3.2.1 Microprocessador

Formado por duas unidades:

- Unidade de Controle: efetua a análise de cada instrução de um programa, controla as informações na memória principal, ativa a seção aritmética e lógica, ativa os canais de entrada ou saída, selecionando os dados a serem transferidos e o dispositivo que será empregado na transferência.

Page 16: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

- Unidade Aritmética e Lógica: somente se comunica com a unidade de controle, serve

para realizar os cálculos de tipo aritmético (soma, subtração, multiplicação, divisão,

radiciação, etc.) e tipo lógico (comparações).

1.3.2.2 Gerador de Clock

- Dispositivo responsável pela alimentação do sincronismo do sistema.

1.3.2.3 Multiplexador de Bus:

- Dispositivo responsável pela geração dos sinais de controle.

1.3.3 Unidades de Memória

O computador não mantém informações na CPU, algo também fica na memória e pode ser

selecionado o que se necessita a cada momento. Existem dois tipos de memória:

1.3.3.1 Memória Principal

É dividida em:

- ROM - Read Only Memory ou Memória Somente de Leitura. Este tipo de memória já

vem gravada do fabricante e não pode ser alterada. Trata-se de uma memória não

volátil, pois não se perde o conteúdo quando se desliga o equipamento.

- RAM - Random Acess Memory ou Memória de Acesso Randômico ou Aleatório. Tipo

de memória volátil ou de rascunho, uma vez que seu conteúdo se perde quando cessa

a energia, e sua maior parte serve para armazenar informações do usuário.

1.3.3.2 Memória Auxiliar ou Memória de Massa

- São meios de armazenamento não voláteis, ilimitados, embora apresentem velocidade de acesso bem menor que as da memória residente. A memória de massa também faz papel de dispositivo de entrada e saída. Eles podem ser:

Disquetes: também conhecidos como floppy disk ou disco flexível. Utilizados para

transferir a informação de um computador para outro. Eles são também utilizados

para fazer cópias de segurança para serem guardadas fora do computador. Dispositivo

que é dividido em trilhas e setores.

Page 17: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

Disco Rígido: também conhecido como hard disk ou winchester, trata-se de um disco

metálico recoberto com uma camada de material em ferro magnético que é dividido

em trilhas, setores e cilindros, que facilitam a localização dos dados. Os discos rígidos

têm capacidades extremamente maiores do que os disquetes.

Disco Rígido (winchester)

Discos Ópticos CD’s (Compact Disk): Existem também outros dispositivos de

armazenamento que são os CD’s - Compact Disk ou Disco Compacto. A leitura é

realizada por meio de um raio laser que pode ser direcionado com grande precisão

para um determinado ponto do disco. Devido à avançada tecnologia que incorporam,

os CDs têm maior capacidade de armazenamento e são mais resistentes que os discos

magnéticos.

Page 18: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

Discos Ópticos “DVD’s (abreviatura de Digital Versatile Disc, em português, Disco

Digital Versátil): Estes dispositivos podem armazenar dados no formato digital, tendo

uma maior capacidade de armazenamento que o CD, devido a uma tecnologia óptica

superior, além de padrões melhorados de compressão de dados.

De forma padrão, os DVDs possuem a capacidade de armazenar até 4,7 GB de dados

(capacidade nominal), enquanto que um CD armazena, em média, 700 MB (cerca de

14,6 % da capacidade de um DVD). Já os chamados DVDs dual-layer (de dupla camada)

podem armazenar até 8,5 GB. Apesar desta capacidade nominal do DVD gravável, a

possibilidade de gravação é de, aproximadamente, 4.38 GB de informações (com

arquivos que se dividem em um tamanho máximo de 1 GB cada). O tamanho máximo

de arquivo varia conforme o tipo de gravação: UDF, ISO normal, DVD-vídeo etc.

Por exemplo, para gravar um arquivo com cerca de 2 GB, torna-se necessário escolher

a opção UDF mode. Apresenta resolução de 500 linhas (horizontais). A qualidade de

imagem e som do DVD é bem superior à das fitas de vídeo VHS.

Discos Ópticos Blu-Ray (Blu-Ray Discs): é um tipo de disco óptico com grande capacidade para armazenamento de áudios e vídeos de alta definição. O nome da tecnologia originou-se da combinação das palavras inglesas "blue" que significa "azul" (nome da cor do laser usado) e "ray", que significa "raio" (raio ótico). O laser azul é uma das grandes inovações que diferencia o Blu-Ray dos atuais DVDs, que utilizam o laser vermelho. O laser azul possui menor comprimento de onda possibilitando uma maior precisão na leitura e gravação das informações. Outra enorme diferença é a capacidade de armazenamento. Os discos Blu-ray (Blu-Ray Discs

Page 19: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

ou BD) possuem capacidade para guardar 27 GB (gigabytes) de conteúdo digital - um valor muito superior aos discos DVD padrão que armazenam 4,7 GB de dados.

Diferença entre CD, DVD e Blu-Ray:

1.3.4 Unidades de Saída

As unidades de saída, têm o objetivo de converter os dados e informações de forma que se tornem compreensíveis para o usuário, ou seja, servem para que se possa obter os resultados dos dados processados pelo computador. Existem diversos periféricos de saída, logo a seguir, alguns deles:

Page 20: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

1.3.4.1 Monitor de Vídeo

Dispositivo semelhante a um aparelho receptor de televisão, onde são apresentados os dados ou informações solicitadas pelo usuário.

1.3.4.2 Impressora

Dispositivo que imprime os dados ou informações armazenados na memória do computador e podem ser classificadas em:

Impressoras com Impacto: Que se utiliza de "martelos" que pressionam uma fita carbono contra o papel de impressão (geralmente os chamados "formulários contínuos") e podem ser de dois tipos:

o Impressora Serial ou Matricial: impressoras que possuem agulhas ou pinos na cabeça de impressão, que percorrem toda a extensão da página e são responsáveis pela transferência da tinta do cartucho (fita) para o papel, através de pinos (ou agulhas) que pressionam essa fita contra o papel. (Obs.: quanto maior o número de pontos impresso pelas agulhas, melhor será a definição do caracter do documento). Existem impressoras de 9 e de 24 agulhas, sendo que as de 24 agulhas possuem uma melhor resolução, mas mesmo assim, o máximo de qualidade que estas impressoras alcançam são 360 dpi (dotch per inch) ou ppp (pontos por polegada), cuja impressão é feita caracter por caracter.

Page 21: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

o Impressora de Linha: que imprime os caracteres de uma linha completa de uma só vez.

Impressoras sem Impacto: são impressoras silenciosas. o Jato de Tinta - têm processo semelhante ao das impressoras matriciais, uma

vez que também possuem cabeça de impressão que percorre toda a extensão da página, porém nesta cabeça de impressão possui pequenos orifícios, por meio dos quais a tinta é lançada sobre o papel. As impressoras jato de tinta pode ser de 2 tipos: "jato de bolha" (bubble jet), as quais possuem resistores que aquecem a tinta formando bolhas que se expandem empurrando a tinta pelos orifícios (é o tipo mais utilizado pelos fabricantes, como a HP e a Cannon); e a "piezoelétrica", ou de tecnologia mecânica, como é o caso das impressoras Epson.

o Fusão Térmica - ou também impressoras conhecidas como "dye sublimation", possuem uma qualidade profissional nas cópias efetuadas, embora o seu custo seja muito maior do que o das impressoras jato de tinta. Nestas impressoras, a tinta está num rolo de transferência, ou seja, um filme de plástico que contém painéis consecutivos de corantes (dye), nas cores secundárias: ciano, magenta, amarelo e preto. Este rolo passa junto à cabeça térmica que contém milhares de elementos de aquecimento, que aquecem os corantes o suficiente para que

Page 22: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

evaporem, e então eles se espalham pela superfície do papel, que também deve ser um pape especial, próprio para absorver os vapores dos corantes.

o Laser - são impressoras sem impacto e com baixíssimo nível de ruído, e que possuem um processo de impressão idêntico ao das fotocopiadoras (xérox). Funcionamento: no módulo de impressão, um conjunto de espelhos móveis e lentes redireciona o raio de luz para um cilindro que se move continuamente. A combinação do movimento do cilindro com o ligar e desligar do raio de luz, geral diversos pontos numa mesma linha. Enquanto o cilindro gira, o papel se movimenta e passa ao lado de um polarizador (fio eletrificado que transfere uma carga elétrica estática para o papel), então os pontos de luz que atingem o cilindro são polarizados por uma carga elétrica idêntica à do papel e cada carga marca um ponto que será impresso no papel. Entre o ponto que o cilindro foi polarizado e o contato com o papel, existe uma bandeja de tonner (um pó plástico que tem carga inversa à do cilindro) e que faz com que as partículas se unam com os pontos eletrificados do cilindro, o qual imediatamente encontra o papel, e por ser a carga do papel sempre maior, este absorve, então, o toner do cilindro. Após girar, o cilindro passa por um fio carregado negativamente, o qual restaura toda a superfície à sua condição original, permitindo o reinício do processo. Depois o papel e toner passam pela unidade de fusão que os aquece e fixa o toner definitivamente no

documento.

Page 23: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

1.3.4.3 Plotters

Plotter é um tipo de dispositivo para traçar gráficos ou desenhos, através de canetas (coloridas ou não) a ele acopladas, combinando instruções de encostar e levantar a caneta com os deslocamentos da folha de papel. Existem também plotters à jato de tinta.

1.3.4.4 Speakers∕ Auto-falantes

São as caixas de som que servem para transmitir sons através do micro, sejam estes músicas, sons de voz ou outros tipos de ruídos.

Page 24: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

2 UNIDADE II – Internet

2.1 Histórico A internet foi idealizada na década de 1960 com o objetivo de trocas e compartilhamento de

informações voltadas para a pesquisa e fins militares. Nesta época, dois blocos ideológicos e

politicamente antagônicos exerciam enorme controle e influência no mundo e, qualquer mecanismo,

qualquer inovação, qualquer ferramenta nova poderia contribuir nessa disputa liderada pela União

Soviética e pelos Estados Unidos: as duas superpotências compreendiam a eficácia e necessidade

absoluta dos meios de comunicação.

Nessa direção, o governo americano temia um ataque russo às bases militares que poderia trazer, a

público, informações sigilosas, tornando os EUA vulneráveis. Desta forma, foi idealizado um modelo de

troca e compartilhamento de informações que permitisse a descentralização das mesmas. Assim sendo,

no caso de ser atingido o Pentágono, as informações armazenadas ali não seriam perdidas. A partir

dessa necessidade, criou-se a ARPANET, idealizada pela ARPA (Advanced Research Projects Agency),

embora em 1962, J. C. R. Licklider, do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), já falava em termos

da criação de uma Rede Intergalática de Computadores (Intergalactic Computer Network, em inglês).

A ARPANET funcionava por meio de um sistema conhecido como chaveamento de pacotes,

caracterizado por um sistema de transmissão de dados em rede de computadores no qual as

informações são divididas em pequenos pacotes, que por sua vez contém trecho dos dados, o endereço

do destinatário e informações que permitiam a remontagem da mensagem original. Embora o ataque

inimigo nunca tivesse acontecido, o que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos não sabia era

que dava início ao maior fenômeno midiático do século 20, denominado o único meio de comunicação

que em apenas 4 anos conseguiria atingir cerca de 50 milhões de pessoas.

A transmissão do primeiro e-mail da história ocorreu em 29 de Outubro de 1969. Seu texto seria

"LOGIN", conforme desejava o Professor Leonard Kleinrock da Universidade da Califórnia em Los

Angeles (UCLA), porém o computador no Stanford Research Institute, que recebia a mensagem, parou

de funcionar após receber a letra "O".

Já na década de 1970, com a redução da tensão entre URSS e EUA, não havia mais a iminência de um

ataque imediato. Assim sendo, o governo dos EUA permitiu que pesquisadores que desenvolvessem,

nas suas respectivas universidades, estudos na área de defesa que pudessem também entrar na

ARPANET. Desta forma, a ARPANET começou a ter dificuldades em administrar todo este sistema,

devido ao grande e crescente número de localidades universitárias contidas nela. Decidiu-se, então, por

dividir este sistema em dois grupos, a MILNET, que possuía as localidades militares e a nova ARPANET,

que possuía as localidades não militares.

Por meio de um sistema técnico denominado Protocolo de Internet (Internet Protocol ou IP) permitia-se

que o tráfego de informações fosse encaminhado de uma rede para outra. Todas as redes conectadas

pelo endereço IP na Internet comunicavam-se para que todos pudessem trocar mensagens. Por meio da

National Science Foundation, o governo dos EUA investiu na criação de backbones (em português:

espinha dorsal) que são computadores poderosos conectados por linhas, que tem a capacidade de dar

vazão a grandes fluxos de dados, como canais de fibra óptica, elos de satélite e elos de transmissão por

rádio. Além desses backbones, existem os computadores ou servidores criados por empresas

particulares. A elas são conectadas redes menores, de forma mais ou menos organizada. Basicamente é

esta a característica da Internet, que não tem um dono específico, porém, em 1992, o cientista Tim

Berners-Lee, do CERN, criou a World Wide Web (Rede de Alcance Mundial), a famosa WWW. Nesta

mesma época, a empresa norte-americana Netscape criou o protocolo HTTPS (HyperText Transfer

Protocol Secure), possibilitando o envio de dados criptografados para transações comercias pela

Page 25: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

internet. E por fim, vale ressaltar que ainda em 1992, o então senador americano Al Gore, já falava na

Superhighway of Information (Super estrada da informação) que tinha como unidade básica de

funcionamento a troca, compartilhamento e fluxo contínuo de informações pelo mundo por meio de

uma rede mundial, a Internet.

O verdadeiro boom (explosão) da Internet ocorreu exatamente na década de 1990 devido ao interesse

mundial aliado ao interesse comercial, que evidentemente observava o potencial financeiro e rentável

daquela "novidade", proporcionando a popularização da Internet. Até o ano de 2003,

aproximadamente, 600 milhões de pessoas já estavam conectadas à rede. Segundo estatísticas, em

junho de 2007 este número se aproxima de 1 bilhão e 234 milhões de usuários em todo o mundo.

2.2 Internet – Funcionamento Como pode ser visualizado na figura a seguir, a Internet é uma rede mundial de computadores que

utilizam um protocolo de rede padrão, o TCP/IP. Para entende-la, será apresentado o conceito de Rede

de Computadores.

Uma rede de computadores é um conjunto formado por dois ou mais computadores que utilizam de

meio de comunicação para a troca de informações entre eles. Para serem capazes de se comunicar em

uma rede, um computador deve conseguir acessar um meio de comunicação comum a todos para se

possibilitar a troca de informações utilizando o mesmo protocolo de comunicações das outras

máquinas.

Os diversos meios de comunicação existentes podem ser classificados como meio de comunicação

orientado (fios de cobre, fibra ótica) e meio de comunicação não orientado (ondas de rádio,

microondas). O acesso à Internet pode ser realizado por qualquer um desses meios, desde que se utilize

os protocolos adequados. Atualmente, a estrutura física da Internet compreende cabos de fibra-ótica

intercontinentais, a própria estrutura física da telefônica pública e a comunicação sem fio. Desta forma,

para se conectar à Internet, basta ter acesso a uma rede telefônica pública, cabos ou comunicação sem

fio interligados a um backbone (Espinha Dorsal) que é a estrutura principal da rede Mundial.

Page 26: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

Na figura a seguir, pode ser visualizado o funcionamento da Internet. Por meio da rede telefônica, os

equipamentos existentes na casa do usuário conectados via roteador ou outro tipo de conexão física são

interligados a um servidor local que pode ser denominado de Provedor, que, por sua vez, intermedia a

comunicação do cliente com o restante da rede.

A figura a seguir, apresenta um esquema resumido da rede de Internet.

Page 27: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

2.3 Internet – Comunicação

Para que dois ou mais computadores comuniquem-se entre si, é preciso que se utilize um mesmo

protocolo de conversação. Como num congresso internacional, pessoas de vários países definem qual

linguagem vão utilizar para se comunicaram que deve ser de compreensão de todos, na Internet, o

protocolo padrão utilizado pelas máquinas é o TCP/IP, que teve origem na década de 70 e em 1983

tornou-se um padrão de fato, com o surgimento da Internet.

O TCP/IP é formado por uma pilha de camadas de comunicação, cada uma com um protocolo próprio.

Embora a camada que mais interessa aos usuários seja a camada de aplicação, onde milhares de

pessoas ao redor do planeta utilizam o protocolo HTTP para navegar em páginas e mais páginas HTML.

Modelo de referência TCP/IP (camadas): Aplicação; Transporte; Inter-rede; Host/Rede.

O protocolo HTTP é um dos protocolos mais utilizados na camada de aplicação e responsável pela

grande popularização da Internet devido a sua funcionalidade.

2.4 Internet – Termos e definições

WWW ou World Wide Web (Rede de Alcance Mundial): é um sistema de documentos em

hipermídia que são interligados e executados via Internet. Para se ter acesso às suas

informações é necessário a utilização de um software chamado de navegador. Navegadores

mais conhecidos: Internet Explorer, Google Chrome e Netscape.

Sítio ou site: é a localização de um conjunto de páginas;

Servidor: é um computador que fornece serviços a uma rede de computadores. Exemplo:

Servidor de documentos, servidor de correio eletrônico etc.

URL (Universal Resource Locator): é o endereço de um documento ou pasta disponível na

Internet e tem a seguinte estrutura: protocolo:∕∕máquina∕caminho∕recurso. Exemplo:

http://www.cefetmg.br/textoGeral/historia.html

Página HTML: é um arquivo texto com extensão “.htm” ou “.html” que faz parte de um sítio;

Page 28: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

Um documento acessado via Internet pode ser aberto em uma página, e esta página faz parte

de um conjunto de páginas que residem neste sítio que se estiver sendo visitado;

Para se conectar ao provedor, o computador do usuário efetua uma ligação para o servidor do

provedor. A conexão com a Internet só funciona enquanto durar a ligação realizada.

Download: é o ato de descarregar ou baixar um arquivo diretamente da rede de Internet.

Upload: é o contrário do anterior e é o ato de carregar ou subir algum arquivo para a rede de

Internet.

E-mail: é um recurso que permite aos usuários enviar ou receber mensagens contendo textos

ou arquivos anexos na Internet tal e qual um correio eletrônico.

Provedores de e-mail: são organizações que atuam como provedores de contas de e-mail.

2.5 Internet – Tipos de Sites e Pragas Virtuais

Os 12 tipos de sites existentes:

1. Estático: Possui um design atrativo, porém não possui conteúdo dinâmico e área administrativa

para alteração de conteúdo. Mais indicado para empresas que não efetuam atualização

regularmente. Apresenta problemas quanto a aparecer pouco em buscas orgânicas devido ao

fato de não ter conteúdo atualizado que é um tipo de condição apreciada pelos buscadores.

2. Dinâmico: Apresenta área para atualização de informações e painel administrativo para

manutenção de conteúdo.

3. Institucional: Mais utilizado por instituições comerciais e tem como finalidade divulgar a

empresa e as informações sobre a marca e os produtos. É utilizado nas fundações sem fins

lucrativos para a divulgação dos trabalhos e dos eventos.

4. Midiático: Site muito mais informativo, dinâmico e com atualização rápida e frequente. Podem

ser representados pelos blogs, fotologs, flogs, além dos sites de jornais e revistas.

5. E-commerce: Loja virtual que possui o objetivo de comercializar online produtos de forma

geral.

6. Fórum de discussão: Sites voltados para criação de assuntos e tópicos para que os membros

interajam, discutam e respondam coisas sobre assuntos específicos.

7. Redes sociais: Geralmente composta por pessoas e organizações que compartilham, em tempo

real, vários tipos de informação.

8. Portal: Tipo de site que engloba informações, serviços e links de várias seções e ou de outros

sites.

9. Mecanismos de buscas: Sites que buscam facilitar a busca de um determinado assunto.

10. Diretório: Contém os endereços de sites que são disponibilizados por categorias.

11. Sites aplicativos: Ferramentas online criadas para facilitar a vida do usuário.

12. Wikis: Tipo de sistema colaborativo, por meio do qual a adição das informações (documentos)

é feita coletivamente e sem revisões.

Page 29: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

Alguns dos principais sites de busca:

a. Google: www.google.com.br

b. Altavista: www.altavista.com.br

c. Cadê: www.cade.com.br

Pragas virtuais:

Conjunto de programas que podem causar efeitos não-desejados (como corrupção de dados,

inoperabilidade de sistema, etc) em um sistema computacional.

Ainda que, em alguns casos, estes efeitos possam ser provocados por programas mal escritos, na

maioria dos casos as pragas virtuais possuem uma origem intencional. Neste caso chamamos de

malware (malicious e software) a um software que busca causar um efeito ilícito sobre um sistema.

Os motivos pelos quais pragas virtuais podem ser criadas e propagadas são diversos: podem englobar

desde pessoas que estão interessadas em praticar os seus conhecimentos de programação, passando

por criminosos que desejam obter dados ou corromper sistemas para fins ilícitos ou mesmo pessoas que

querem prejudicar alguma pessoa ou uma organização. Com o surgimento da Web, é relativamente fácil

a um usuário comum, sem conhecimentos de programação, utilizar uma praga virtual de forma

intencional ou mesmo ser um vetor de contaminação não-intencional.

Como minimizar os efeitos de uma praga virtual

Em geral, as recomendações essenciais para evitar as pragas virtuais incluem:

utilizar um bom antivírus;

utilizar um bom anti-spam;

utilizar um bom anti-spyware;

utilizar softwares originais;

atualizar constantemente o sistema operacional e os softwares instalados;

evitar baixar ou executar programas, anexos de e-mails de desconhecidos;

evitar clicar em links desconhecidos;

utilizar um sistema de busca inteligente (como o Google) antes de acessar uma

determinada página;

sempre fazer backup dos seus arquivos;

manter as configurações de segurança do seu computador no maior nível possível.

Vírus de computador

Malware cujo objetivo é executar a função para a qual foi criado (p.ex. apagar um determinado tipo de

arquivo) e também fazer cópias de si mesmo.

Os vírus de computador podem anexar-se a quase todos os tipos de arquivo e espalhar-se com arquivos

copiados e enviados de usuário para usuário. Em geral, para ocorrer este espalhamento, é necessário

colaboração por parte do usuário que será infectado: a maior parte das contaminações ocorre pela

execução de arquivos infectados (anexos de e-mails; links enviados por redes sociais ou mensagens

instantâneas; execução de arquivos contaminados em disquetes, CDs, cartões de memória e pendrives;

ou pela entrada em sites maliciosos - onde arquivos são baixados sem a percepção do usuário).

A recomendação para evitar e eliminar a praga é a utilização de um bom antivírus atualizado.

Recomenda-se que seja efetuada uma varredura diária no computador para detecção de pragas e uma

varredura em todos os dispositivos que forem utilizados no computador (como pendrive e afins).

Page 30: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

Cavalo de Tróia (Trojan)

Tipo de malware, que normalmente não se replica (i.e. não faz cópias de si mesmo), e que infecta um

equipamento computacional com a intenção de permitir o acesso remoto de forma camuflada por parte

de um invasor.

A infecção ocorre, em geral, pela camuflagem do trojan que se passa por outro programa ou arquivo,

enganando ao usuário que instala o malware acreditando ser um programa qualquer.

Em geral, o trojan não efetuará estragos no sistema, porém oferece a um invasor uma porta de acesso

ao computador sempre que necessário. Esta porta pode servir tanto para acessar dados do computador

como para controlá-lo para uso em ataques virtuais.

A recomendação é a não-instalação de nenhum programa ou arquivo de fonte desconhecida e a

verificação de qualquer arquivo/aplicação a ser instalada por um anti-vírus.

Sequestro de Browser (Browser Hijacking)

Programas que obtém o controle de navegadores Web para realizar ações sem permissão do usuário

como alterar cores e layout do navegador, a página inicial, exibir propagandas, instalar barras de

ferramentas e impedir o acesso a determinados sites.

A contaminação ocorre pela ação de outro malware (como vírus): o principal meio de propagação é

instalação de ferramentas e barras para navegadores e entrada em sites maliciosos. Em geral, é possível

retornar às configurações iniciais do navegador ou utilizar um anti-vírus ou um anti-spyware para

eliminar a praga.

Keylogger (Registrador de teclado)

Programas que têm como objetivo capturar tudo o que é digitado pelo usuário.

O keylogger oculta-se no sistema, não realiza estragos, mas registra os dados que podem ficar

armazenados no computador (para acesso posterior) ou ser enviados via Internet. A utilização pode

variar entre criminosos tentando obter senhas de e-mail ou dados bancários, empresas que monitoram

seus funcionários, rastreamento pela polícia, pais que desejam vigiar seus filhos, etc.

A contaminação pode ocorrer pela instalação intencional por parte do invasor ou pela execução de um

programa/arquivo contaminado (via e-mail, link, de mídia contaminada ou de site malicioso). Em geral, a

varredura com um anti-vírus é o suficiente para detectar e eliminar o keylogger.

Ransomware

Malware que tem como intuito extorquir aquele que teve o equipamento computacional infectado.

O programa bloqueia ou limita o acesso a arquivos, pastas, aplicativos, unidades de armazenamento ou

mesmo o sistema operacional, exibindo mensagens que solicitam pagamento. As mensagens podem

conter ameaças e chantagens dizendo que arquivos serão apagados ou que imagens particulares serão

publicadas na Internet. Em alguns casos, podem ser exibidas mensagens dizendo ser do governo ou da

polícia e que o computador possui material ilegal.

A infecção ocorre pela execução de arquivo infectado, em especial, anexos e links mal-intencionados, ou

mesmo, visita a sites maliciosos.

Em qualquer caso, não se deve ceder à chantagem. Para eliminar a praga, tente executar o anti-vírus.

Nos casos em que não é possível, deve-se restaurar o sistema a um ponto anterior ou reinstalar o

sistema operacional caso possua backup.

Page 31: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

Rootkit

Software, muitas vezes malicioso, cujo objetivo é esconder a existência de certos processos ou

programas de detecção por antivírus ou outros softwares de segurança.

Em geral, quando é feita uma requisição a um determinado processo ou programa, o rootkit filtra a

requisição de modo a permitir a leitura apenas de informação conveniente. É uma praga relativamente

mais rara, pois demanda conhecimentos complexos de programação.

Em geral, a eliminação manual de rootkits é difícil para um usuário típico de computador, mas a maior

parte dos antivírus consegue detectar e eliminar rootkits. Porém, em alguns casos, os rootkits são de

difícil eliminação, restando a opção de reinstalação do sistema operacional.

Spyware

Malware que espiona as atividades dos usuários ou capturam informações sobre eles.

A contaminação ocorre, em geral, através de softwares de procedência duvidosa e em sites maliciosos

nos quais os spywares estão embutidos. As informações capturadas pelo spyware podem variar desde

hábitos de navegação na Web até senhas utilizadas, que são transmitida via Internet para os

interessados. Em geral, bons antivírus eliminam a ameaça, porém é recomendada também a utilização

de um tipo especial de software chamado de antispyware, que é focado em eliminar este tipo de praga.

Verme (Worm)

Programas semelhantes aos vírus, sendo auto-replicantes (criam cópias de si mesmos), mas sem

precisarem estar anexados em uma aplicação existente.

Em geral, propagam-se através de redes de computadores utilizando vulnerabilidades em sistemas

operacionais. Enquanto vírus geralmente atacam um computador-alvo, os worms também causam

danos a rede em que se propagam. Desta forma, a proteção contra worms se dá através da utilização da

versão mais atualizada do sistema operacional e de um adequado anti-vírus que possa ser utilizado em

uma rede de computadores.

Page 32: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

3 UNIDADE III – Windows e o teclado

3.1 O teclado

3.1.1 Posição de digitação

A figura a seguir apresenta a forma correta de posicionamento no teclado para a digitação.

3.1.2 Significado das principais teclas

A figura a seguir apresenta o significado das principais teclas e dos grupos de teclas.

Page 33: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

Tecla Função

Esc Cancelamento ou para sair de comandos que efetuam congelamento como o Pincel de Formatação.

F1 Ajuda sobre o item ou programa que estiver aberto.

Prt sc Efetua uma cópia de toda a tela para a área de transferência para ser posteriormente colada um outro local desejado.

Delete Efetua a deleção do caracter à direita do prompt ou do que estiver selecionado.

Backspace Apaga o caracter à esquerda do prompt ou o que estiver selecionado.

Home Retorna para o início do texto.

Page up Move para a próxima página.

Page Down Move para a página anterior.

End Move para o final do texto.

Fixa Fixa as letras maiúsculas

Ins Alterna entre o modo de inserção ou sobrescrito.

Shift Juntamente com teclas alfabéticas produz letras maiúsculas;

Em conjunto com click do mouse, define limites de faixa de seleção;

Em conjunto com teclas de função, alterna o significado da ação.

Ctrl Juntamente com teclas alfabéticas, fornece atalhos;

Em conjunto com o click do mouse, seleciona ou desativa descontinuamente.

Alt Em conjunto com teclas alfanuméricas, seleciona opções de menu;

Em conjunto com teclas de função, alterna o significado da ação.

Enter Execução de uma ação ou para iniciar um novo parágrafo no texto.

Tab Tecla utilizada para alterar a tabulação ou para se mover o cursor em tabelas.

Page 34: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

3.2 Windows

3.2.1 O que é

O Windows é uma família de sistemas operacionais criados pela Microsoft (empresa fundada

por Bill Gates e Paul Allen). Antes da versão NT, não passava de uma interface gráfica para o

sistema operacional MS-DOS.

O Windows é o sistema operacional mais utilizado em computadores pessoais e difundido em

todo mundo. O impacto deste sistema no mundo atual é quão grande quanto o enorme

número de cópias instaladas.

Conhecimentos mínimos desse sistema, desde o seu funcionamento, perpassando pela sua

história e evolução são, na visão de muitos estudiosos, indispensáveis, mesmo para os leigos

em informática.

A atual versão estável do Windows para desktops é o Windows 8.1 que foi lançada em 17 de

outubro de 2013. Para servidores o Windows Server 2012 é a versão mais recente e estável.

3.2.2 Windows Explorer

A parte mais importante do Windows é a que permite uma total exploração do computador ao

qual esteja instalado, chamada de Windows Explorer. A figura a seguir apresenta a tela do

Windows Explorer com suas informações e subdivisões:

Page 35: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

4 UNIDADE IV – Editor de texto: Word

4.1 Introdução O MS Word é um editor de textos cujos recursos disponibilizados buscam facilitar a criação de

documentos, memorandos, cartas comerciais ou pessoais ou quaisquer tipos de textos ou que

se relaciona a textos, até mesmo páginas da WEB podem ser elaboradas no Word.

4.2 A tela do Word 97-2003 A figura, logo abaixo, apresenta a tela do Word 97- 2003, bem como uma breve explanação de

cada detalhe ou área nela contidos:

4.2.1 Barra de Títulos

Apresenta o nome do programa e pode também apresentar o nome do arquivo que está sendo

editado∕ formatado.

4.2.2 Barra de Menus

Apresenta os menus de comandos do Word.

4.2.3 Barra de Ferramentas

Fornece ao usuário ícones e atalhos representando alguns dos comandos disponíveis nos

menus que podem ser acionados por um simples clique.

4.2.4 Régua Horizontal∕ Vertical

Utilizada para o controle de tabulações, margens e entradas de parágrafos.

Page 36: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

4.2.5 Área de Trabalho

Local onde o texto é editado e∕ou digitado.

4.2.6 Barras de Rolagem (Vertical e Horizontal)

Servem para auxiliar no deslocamento pelo texto utilizando-se o mouse.

4.2.7 Modos de exibição

Apresenta o modo atual de exibição e os modos disponíveis de exibição de tela.

4.2.8 Barra de Desenho

Apresenta as ferramentas principais que auxiliam na inserção∕ formatação de desenhos e

figuras.

4.2.9 Barra de Status

Fornece informações sobre o documento, como número de palavras, página corrente etc. Para

acessar todas as opções, basta clicar com o botão direito e marcar a desejada.

4.3 A tela do Word 2007-2013 Algumas diferenças:

Nova interface gráfica chamada de Fluent User Interface (conhecida também por

Ribbon), as funções e recursos estão divididos em abas ou guias.

A “Faixa de Opções” substitui o sistema de menus das versões anteriores do Word.

Esta função é apresentada no topo da área de trabalho e demonstra guias, comandos

contextuais e outros recursos relacionados à tarefa que estiver sendo executada.

A “Faixa de Opções” é um conjunto de diversos componentes:

o Guias de comandos (como início, Inserir, Design, Layout de página,

Referências, Correspondências, Revisão e Exibição)

o Conjunto de comandos que são os comandos disponíveis diretamente na guia

selecionada referentes às tarefas que estiverem sendo executadas. Cada

conjunto de comandos recebe um título como: Área de Transferência, Fonte,

Parágrafo etc.

o Comandos contextuais que aparecem somente quando um objeto é

selecionado.

o Iniciador de Caixa de Diálogo: Alguns conjuntos de comandos da Faixa de

Opções também estão disponíveis no formato tradicional de caixas de diálogo.

Caso haja uma pequena seta no canto inferior direito de um conjunto de

comandos é porque existe uma caixa de diálogo que poderá ser aberta por

meio de um clique na seta apresentada.

Page 37: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

4.3.1 Botão Office ou Arquivo

Abertura de caixa de diálogo para utilização de comandos como: Novo, Abrir, Salvar Como etc.

4.3.2 Barras de Ferramentas de Acesso Rápido

Comandos muito utilizados como: Salvar, Repetir, Novo etc. Clicando na seta ao lado, podem

ser apresentados outros comandos.

4.3.3 Guias

Correspondem a “Menus” nas versões anteriores. Para cada Guia existe uma faixa de opções.

4.3.4 Faixa de opções da Guia Início

Comandos necessários para editar um documento. A Faixa de Opções contém os Grupos de

Opções.

4.3.5 Grupo Fonte

Grupo de Opções para formatação de fonte.

4.3.6 Barras de Rolagem (Vertical e Horizontal)

Servem para auxiliar no deslocamento pelo texto utilizando-se o mouse.

4.3.7 Régua Horizontal∕ Vertical

Utilizada para o controle de tabulações, margens e entradas de parágrafos.

Page 38: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

4.3.8 Barra de Títulos

Apresenta o nome do programa e pode também apresentar o nome do arquivo que está sendo

editado∕ formatado.

4.3.9 Barra de Status

Fornece informações sobre o documento, como número de palavras, página corrente etc. Para

acessar todas as opções, basta clicar com o botão direito e marcar a desejada.

4.3.10 Área de Trabalho

Local onde o texto é editado e∕ou digitado.

4.4 Como utilizar a tela do Word

4.4.1 Menus de Comandos

ALT + Letra sublinhada: Ao acionarmos a tecla ALT são apresentadas as letras de atalho dos

menus. Para ser aberto quaisquer dos menus, basta digitar a ALT + letra desejada. Ao se

utilizar a abertura do Menu utilizando-se ALT + a letra desejada, o mesmo apresentará as

letras de atalho de seus Sub-menus. Estando com as letras visíveis, basta clicar na tecla ALT

novamente para que as letras desapareçam.

4.4.2 Botões de Comandos

O acionamento dos botões de comando é realizado por um clique com o botão esquerdo do

mouse posicionado em cima do botão. Em algumas situações o duplo clique poderá manter o

uso do botão até que a tecla ESC seja acionada.

4.5 Editando Textos e Elementos Gráficos

4.5.1 Ponto de inserção

O ponto de inserção é o local do texto onde será efetuada a digitação. Desta forma, é

necessário posicionar o ponto de inserção antes de se realizar quaisquer tarefas de edição ou

inserção.

Alguns comandos podem ser realizados mantendo o ponto de inserção posicionado:

Para Faça

Excluir um caracter à direita DELETE

Excluir um caracter à esquerda BACKSPACE

Excluir do ponto de inserção até o fim da palavra CTRL + DELETE

Excluir do ponto de inserção até o início da palavra CTRL + BACKSPACE

Mover um caracter para a esquerda SETA para a esquerda

Mover um caracter para a direita SETA para a direita

Mover uma linha para cima SETA para cima

Mover uma linha para baixo SETA para baixo

Mover para o início da linha HOME

Mover para o fim da linha END

Mover uma janela para cima PAGE UP

Mover uma janela para baixo PAGE DOWN

Mover para o próximo início de palavra à esquerda CTRL + SETA para a esquerda

Mover para o próximo início de palavra à direita CTRL + SETA para a

Page 39: Apostila de Informática Prof. Glaydson - Parte I

direita

Mover para o próximo início de parágrafo acima CTRL + SETA para cima

Mover para o próximo início de parágrafo abaixo CTRL + SETA para baixo

Mover para o início do documento CTRL + HOME

Mover para o fim do documento CTRL + END

Mover para o início da próxima página acima CTRL + PAGE UP

Mover para o início da próxima página baixo CTRL + PAGE DOWN

Mover para o início da janela atual ALT + CTRL + PAGE UP

Mover para o fim da janela atual ALT + CTRL + PAGE DOWN