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8/19/2019 apostila INSPIRAR
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INTRODUÇÃO
A gordura localizada, lipodistrofia ginóide (celulite), estrias e flacidez
representam importante problema social. A exigência de silhueta corporal dentro dos
padrões de beleza vigentes vem aumentando com o passar dos anos. omens e
mulheres, ao dese!ar um corpo livre de imperfei"ões, fre#uentemente cometem
excessos, cabendo ao profissional da $rea da est%tica a correta e sensata elucida"&o
das reais possibilidades terapêuticas e a elabora"&o de programas de tratamento com
os diversos m%todos dispon'veis na atualidade.
sucesso do tratamento de #ual#uer patologia depende essencialmente do
seu pleno conhecimento. uando n&o se consegue estabelecer com clareza suas
caracter'sticas, conceitos amplos sempre ser&o usados para defini*las.
A pele % o manto de revestimento do organismo, isola os componentes
org+nicos do meio exterior. onstitui*se em uma complexa estrutura de tecidos inter*
relacionados. A pele % como um todo e faz parte do sistema neuro*sensorial, pois
deriva, como este, do folheto germinativo e % portadora de extensas percep"ões
sensoriais. A pele % composta de epiderme, derme e hipoderme, sendo #ue esta n&o
faz parte da pele, mas serve de apoio e permite a mobilidade da pele em rela"&o aosórg&os sub!acentes. As principais fun"ões da pele s&o a prote"&o, termorregula"&o,
percep"&o e secre"&o.
A fisioterapia est%tica, recentemente renomeada como fisioterapia dermato*
funcional, est$ cada vez mais em evidência. fisioterapeuta pode atuar com o
fibroedema gelóide (celulite), estrias, linfedema, no pr% e pós*operatório de cirurgia
pl$stica, #ueimaduras, cicatrizes hipertróficas e #uelóides, flacidez, obesidade e
lipodistrofia localizada. Apresentam*se tamb%m os recursos #ue podem ser utilizados
para tratamento e preven"&o dessas patologias, sendo muitos deles !$ de uso rotineiro
na fisioterapia. -endo esse campo recente, ainda h$ muito a ser explorado e novas
pes#uisas devem ser realizadas na busca de evidências cient'ficas para o melhor
embasamento dos recursos e t%cnicas dispon'veis ao fisioterapeuta, possibilitando
assim a articula"&o dessa $rea com as demais da fisioterapia, como a ortopedia,
respiratória, entre outras.
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/ecentemente a especialidade fisioterapia est%tica teve a denomina"&o
substitu'da por fisioterapia dermatofuncional, em uma tentativa de ampliar a $rea,
conferindo*lhe a conota"&o de restaura"&o de fun"&o, al%m da anteriormente
sugerida, #ue era apenas de melhorar ou restaurar a aparência. 0o Guide to physical therapist practice, publicado pela Associa"&o 0orte*americana de 1isioterapia (A3A)
em 2456, essa $rea % referida como respons$vel pela manuten"&o da integridade do
sistema tegumentar como um todo, incluindo as altera"ões superficiais da pele. ara a
A3A, a responsabilidade do fisioterapeuta est$ n&o somente em manter e promover a
ótima fun"&o f'sica, mas tamb%m o bem estar e a #ualidade de vida.
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1. SISTEMA TEGUMENTAR
sistema tegumentar % constitu'do pela pele e tela subcut+nea, unidos com os
anexos subcut+neos. A pele representa 527 do peso seco total corporal, com peso deaproximadamente 6,8 #uilos, sendo considerado o maior sistema de órg&os expostos
externamente (9:;//< 9:;//, 2442). A pele exerce um componente de
identifica"&o de um indiv'duo (=11A3< A//;-, 244>).
Anexos epid%rmicos provêm fun"ões sensoriais especiais e de prote"&o. Al%m
disso, os contornos do corpo, a aparência de idade e os dist?rbios act'nicos s&o
influenciados pela derme, epiderme e hipoderme (@11 et al., 2455).
-egundo @olff et al. (2455), a pele % considerada um órg&o, de estrutura
complexa, #ue tem por fun"ões a prote"&o do corpo do ambiente em #ue ele vive, ao
mesmo tempo em #ue permite a intera"&o entre eles. B um con!unto completo e
integrado de c%lulas, tecidos e elemento matriz #ue possuem diversas fun"ões, #ue
s&o mediadas por suas subunidades, interdependentes entre siC Dpiderme, Eerme e
ipoderme esta deixou de ser classificada como camada da pele. B ho!e considerada
um tecido ad!acente F pele, tamb%m chamada de tecido celular subcut+neo ou tela
subcut+nea ou pan'culo adiposo.
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5.5 D;ED/=D
A epiderme % a camada mais superficial e externa da pele, possui os chamados
anexos derivados da epiderme (unidades piloceb$ceas, unhas e gl+ndulas sudor'paras).
romove a maior parte da barreira f'sica contra amea"as externas, como bact%rias.
0ela encontram*se os melanócitos e as c%lulas de angerhans, componentes
microscópicos. s melanócitos sintetizam e liberam melanina, pigmento encontrado
na pele. As c%lulas de angerhans s&o c%lulas imunológicas, encontradas em toda a
epiderme, #ue entram em a"&o caso a pele sofra uma ruptura, atuando como
instrumento de defesa contra o meio externo (=11A3< A//;-, 244>, @11 et al.,
2455).
B avascular, ou se!a, n&o possui vasos. As c%lulas mais importantes desta
camada vivem em constante renova"&o e s&o chamadas #ueratinócitos, respons$veis
inclusive pela impermeabiliza"&o da pele. s #ueratinócitos est&o !ustapostos ao longo
da epiderme, com pouca subst+ncia intercelular, unidas entre si pelo cimento
intercelular (ou gicoc$lice) #ue permite passagem de subst+ncias hidrossol?veis e
pelos desmossomos (placas de prote'nas).
s #ueratinócitos variam de forma de acordo com a sua localiza"&o naepiderme. Dles migram da por"&o mais profunda da epiderme (camada basal) at% a
superf'cie (camada córnea), onde ser&o eliminadas após sofrerem processo de
#ueratiniza"&o (ac?mulo de #ueratina no interior da c%lula e morte). Dste processo
permite uma constante renova"&o celular da epiderme. As camadas por onde as
c%lulas sofrem processo de #ueratiniza"&o e formam a epiderme s&oC
a. amada basalC B a por"&o mais profunda da epiderme< apresenta uma ?nica
camada de c%lulas. B formada por c%lulas !ovens, colunares (em formato de
colunas verticais), dispostas lado a lado. -&o c%lulas germinativas, ou se!a,
c%lulas #ue sofrem intensa divis&o celular multiplicam*se para formar todos os
#ueratinócitos da epiderme. Dstas c%lulas formadas v&o se orientando no
sentido da exterioriza"&o sofrendo modifica"ões morfológicas para formar as
outras camadas da epiderme. 0esta camada encontram*se ainda, os
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melanócitos, c%lulas respons$veis pela produ"&o de melanina, #ue % o
pigmento #ue d$ cor F pele.
b. amada espinhosa ou de =alpighiC ocalizada acima da camada basal,
apresenta v$rias camadas de #ueratinócitos, #ue agora est&o modificando seuformato e se tornando poli%dricos, semelhantes a espinhos, #ue migram em
dire"&o ao exterior da epiderme. H medida #ue ficam mais superficiais, as
c%lulas desta camada achatam*se e iniciam o armazenamento de #ueratina no
seu interior.
c. amada granulosaC ocalizada logo acima da camada espinhosa, esta camada
possui c%lulas achatadas, contendo grande n?mero de gr+nulos de #ueratina
no seu interior. Dsta camada tem importante fun"&o de barreira, impedindo a
perda de $gua da pele e impede a entrada de subst+ncias exógenas.
d. amada ?cidaC onstitu'da de v$rias camadas de c%lulas achatadas, com ou
sem n?cleo. B encontrada apenas na regi&o da palma das m&os e planta dos
p%s. 0&o % observada com facilidade. uando vis'vel, tem o aspecto de uma
linha clara, brilhante e homogênea.
e. amada córneaC B a camada mais externa da epiderme, constitu'da de c%lulas
mortas, cheias de #ueratina, formando verdadeiras l+minas de #ueratina. A sua
espessura varia de acordo com a regi&o do corpo, sendo mais espessas nas
plantas dos p%s e palma das m&os. B hidrófila (a!uda a reter $gua), e exerce
fun"&o protetora contra as agressões f'sicas, #u'micas e biológicas.
A epiderme est$ separada da derme pela l+mina basal, constitu'da F base de
col$geno. ocalizadas entre os #ueratinócitos est&o Fs c%lulas de angerhans,
respons$veis pela defesa da epiderme.
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5.2 ED/=D
A derme % uma espessa camada do tecido con!untivo abaixo da epiderme, #ue
possui comunica"&o com a hipoderme. omposta de elementos fibrosos e celulares
#ue acomodam nervos e vasos sangu'neos e linf$ticos, anexos derivados da epiderme
e contêm muitos tipos de c%lulas residentes, #ue incluiC macrófagos, linfócitos,
mastócitos e c%lulas circulantes do sistema imune. ompõe a maior parte da pele,
sendo #ue sua espessura m%dia % de aproximadamente de 2 mm, e caracteriza sua
flexibilidade, elasticidade e for"a de tens&o. ferece prote"&o contra ferimentos
mec+nicos, % uma barreira para $gua, auxilia na termorregula"&o e possui receptores
sensitivos. (@1, et al., 2455, 9:;//< 9:;//, 2442)
3ermina"ões nervosas sensitivas e motorasC s&o as termina"ões nervosas respons$veis
pela dor, tato, temperatura e a inerva"&o do m?sculo eretor do pêlo.
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onstitu'da de subst+ncia fundamental, fibras el$sticas, fibras col$genas, fibras
reticulares, vasos e nervos. ossuem ainda no seu interior os anexos cut+neosC
gl+ndulas sudor'paras, gl+ndulas seb$ceas, pelos e unhas.
A derme % constitu'da em >8 a J87 de fibras col$genas e de subst+nciafundamental, um gel rico em mucopolissacar'deos (por exC $cido hialurKnico). A fun"&o
da subst+ncia fundamental % de fornecer resistência mec+nica Fs compressões e
estiramentos da pele. As fibras el$sticas existem em menor n?mero #ue as col$genas,
s&o mais finas do #ue elas e menos resistentes ao estiramento.
s fibroblastos s&o c%lulas presentes na derme, na #ual a fun"&o % a produ"&o
das fibras.
5. ;ED/=D
A hipoderme, tamb%m conhecida como tecido subcut+neo sustenta as outras
duas estruturas. onsiste no tecido adiposo, tecido conectivo e tecido el$stico. 3em
fun"&o de amortecedor e isolante para as outras estruturas do corpo, al%m de modelar
a superf'cie corporal. -eu tamanho depender$ do grau de nutri"&o do organismo, ou
se!a, em pessoas obesas ser$ maior #ue em pessoas delgadas. A s'ntese e oarmazenamento de gordura v&o ocorrendo ao longo da vida atrav%s do ac?mulo de
lip'dios dentro das c%lulas de gordura, prolifera"&o de adipócitos existentes ou
recrutamento de novas c%lulas (=11A3< A//;-, 244>, @11 et al., 2455, 9:;//<
9:;//, 2442).
tecido adiposo % o principal reservatório energ%tico do organismo. s
adipócitos s&o c%lulas exclusivas para o armazenamento de lip'dios na forma de
triacilglicerol (3A9) em seu interior, sem #ue isto se!a pre!udicial para sua
funcionalidade. Dssas c%lulas possuem enzimas e prote'nas reguladoras necess$rias
para sintetizar $cidos graxos (lipogênese) e estocar 3A9 em per'odos em #ue a oferta
de energia % abundante, e para coloc$*los em a"&o, atrav%s da lipólise, #uando h$
restri"&o calórica. Dstes processos ocorrem por meio de nutrientes e sinais aferentes
dos sistemas nervosos e hormonais, e depende das necessidades energ%ticas de cada
indiv'duo. eptina % o hormKnio #ue age na regula"&o do armazenamento, e#uil'brio e
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uso de energia pelo organismo (@11 et al., 2455, 10-DA*AA0;L et al., 244G,
0D9/A< ;;0;, 2444).
sistema nervoso autKnomo (-0A) controla diretamente o tecido adiposo
atrav%s de seus componentes simp$tico e parassimp$tico. A inerva"&o simp$ticaparticipa nas a"ões catabólicas, tais como a lipólise. M$ o sistema nervoso
parassimp$tico tem a"&o na execu"&o de efeitos anabólicos sobre os depósitos
adiposos, como a absor"&o de glicose e de $cidos graxos incitados pela insulina
(10-DA*AA0;L et al., 244G).
2. FISIOLOGIA DOS TECIDOS ACOMETIDOS NA FISIOTERAPIA DERMATO
FUNCIONAL
=orfologicamente, o tecido con!untivo caracteriza*se por apresentar diversos
tipos celulares separados por abundante material intercelular (-1A N subst+ncia
fundamental amorfa). s v$rios tipos de tecido con!untivo desempenham fun"ões
como sustenta"&o, preenchimento, defesa, nutri"&o e reserva energ%tica.
lassifica"&o do tecido con!untivoC
• 3ecido con!untivo propriamente dito
• 3ecido adiposo
• 3ecido muscular
• 3ecido cartilaginoso
• 3ecido ósseo
• 3ecido nervoso
• 3ecidos especiais
0este estudo ser&o abordados apenas os três primeiros tecidos, !$ #ue
estes s&o acometidos nas disfun"ões est%ticas.
2.5 3D;E 0M:03;O /P/;
B constitu'do por v$rios tipos de c%lulas #ue se encontram imersas em uma
subst+ncia intercelular, tamb%m chamada de matriz extracelular.
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2.5.5 =atriz Dxtracelular
A matriz extracelular % produzida pela maioria das c%lulas, sendo constitu'da
pelos seguintes elementosC
* glicosaminoglicanas (consistência em gel)
* prote'nas fibrilares (rede de sustenta"&o das c%lulas e preenchimento N
col$geno, elastina e reticulina)
* 'ons
* $gua
s elementos fibrosos do tecido con!untivo s&o representados pelas fibras
col$genas, fibras reticulares e fibras el$sticas.
2.5.2 %lulas
A divis&o de trabalho entre as c%lulas do con!untivo determina o aparecimento
de v$rios tipos celulares com caracter'sticas morfológicas e funcionais próprias.
Algumas destas c%lulas est&o constantemente presentes em n?mero padr&o
relativamente fixo em certos tipos de tecido con!untivo maduro, sendo denominadas
como c%lulas residentesC
* fibroblastos (s'ntese de col$geno e elastina)
* macrófagos
* mastócitos
* plasmócitos
* c%lula adiposa (reserva energ%tica)
Dm contraste com as c%lulas residentes, encontram*se as c%lulas migratórias
#ue, em geral, aparecem transitoriamente nos tecidos con!untivos como parte da
rea"&o inflamatória F les&o celularC
* neutrófilos
* eosinófilos
* basófilos
* linfócitos
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* monócitos
2.2 3D;E AE;-
onstitui a tela subcut+nea ou hipoderme. tecido adiposo % um tipo especial
de tecido con!untivo #ue se caracteriza pela presen"a de c%lulas especializadas em
armazenar lip'dios, conhecidas como adipócitos. s lip'dios funcionam como reservas
energ%ticas e calóricas sendo utilizadas paulatinamente entre as refei"ões. Al%m desta
importante fun"&o, os adipócitos auxiliam na manuten"&o da temperatura corpórea,
na forma"&o dos coxins adiposos, al%m de apresentarem distribui"&o diferenciadas no
corpo do homem e no corpo da mulher, ligadas as caracter'sticas sexuais secund$rias
(hormKnios).
tecido adiposo % uma forma especializada de tecido con!untivo frouxo,
formado por c%lulas chamadas adipócitos. odem ser encontrados de forma isolada ou
em pe#uenos grupos no tecido con!untivo ou ainda em grandes $reas do corpo, como
no tecido subcut+neo.
or%m, os adipócitos se diferem em dois tiposC tecido adiposo branco, amareloou unilocular e tecido adiposo pardo, marrom ou multilocular, os #uais se diferenciam
pela cor, #uantidade, vasculariza"&o, atividade metabólica, n?mero de organelas e
distribui"&o no organismo. (:/;, 2442).
s adipócitos uniloculares (branco) e maduros têm em sua principal fun"&o o
armazenamento e balan"o energ%tico do indiv'duo (armazena a energia produzida em
forma de A3), pois esses desempenham fun"ões em resposta imunit$ria, em doen"as
vasculares e na regula"&o do apetite. (:/;, 2442). adipócito branco maduro
armazena triglicer'deos em uma ?nica e grande gota lip'dica, #ue ocupa a por"&o
central da c%lula, correspondendo I8 N J47 da massa celular, e desloca citoplasma,
n?cleo e demais organelas para a periferia, onde se acomodam dentro de uma fina
camada de citosol. Dmbora tenham volume vari$vel, os adipócitos brancos e maduros
s&o c%lulas grandes e podem alterar acentuadamente seu tamanho conforme
#uantidade de triglicer'deos acumulada.
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tecido adiposo multilocular (marrom) tem como fun"&o especial regular a
temperatura em rec%m*nascidos, pois este tecido % rico em mitocKndrias e dissipa a
energia produzida em forma de calor. Dste tecido est$ presente durante o
desenvolvimento fetal, mas na sua #uantidade diminui a partir do nascimento,permanecendo, em adultos, apenas em torno dos rins, aorta e regiões do pesco"o e
mediastino.
corpo humano possui capacidade limitada para armazenar carboidratos e
prote'nas, e a gordura contida no interior dos adipócitos representa o armazenamento
de calorias nutricionais #ue excedem a utiliza"&o. Eesta forma, o tecido adiposo
representa um reservatório de energia, principalmente em per'odos de !e!um
prolongado, prote"&o contra o frio ou #uando o organismo est$ su!eito F atividade
f'sica intensa.
A gordura branca % amplamente distribu'da no tecido subcut+neo, mas #uanto
F #uantidade, apresenta diferen"as regionais influenciadas pelo sexo, e pela idade.
As mulheres s&o as #ue mais procuram tratamentos est%ticos, provavelmente
por#ue as altera"ões hormonais e ponderais podem provocar aumento de peso, volu*
me e altera"ões do contorno corporal.
A hereditariedade e o biotipo tornam as mulheres propensas ao depósito de
c%lulas adiposas nas regiões fêmuro*gl?teas, por#ue os adipócitos dessas regiões
respondem melhor ao estrógeno, sendo menos sens'veis aos hormKnios lipol'ticos,
al%m de deterem mais receptores Q*adren%rgicos, respons$veis pela inibi"&o da
lipólise. Dsses fatores induzem ao aumento do tamanho das c%lulas e, como
conse#uência aumenta a espessura da tela subcut+nea, favorecendo a infiltra"&o
edematosa.
s adipócitos s&o as ?nicas c%lulas especializadas e perfeitamente adaptadas
para armazenar lip'deos sem #ue isso comprometa a sua integridade funcional.
ossuem a ma#uinaria enzim$tica necess$ria para sintetizar $cidos graxos (processo
denominado de lipogênese) e estocar 3A9 em per'odos de oferta abundante de
energia e para mobiliz$*los pela lipólise #uando h$ d%ficit calórico (lipólise). sistema
nervoso central participa da regula"&o desses dois processos mediante a"ões neurais
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diretas ou indiretas (por exemplo, emitindo comportamentos de busca e ingest&o
alimentar). utros sistemas reguladores (digestório e endócrino) participam mediante
os nutrientes e hormKnios de acordo com as necessidades do momento.
Atrav%s das suas divisões, simp$tico e parassimp$tico, o sistema nervosoautKnomo atua diretamente sobre o tecido adiposo. simp$tico promove a"ões
catabólicas (lipólise), via estimula"&o R*adren%rgica #ue ativa a enzima lipase
hormKniosens'vel (-). parassimp$tico organiza as a"ões anabólicas por
incrementar a secre"&o de insulina, aumentando a capta"&o de glicose e de $cidos
graxos.
A lipogênese inicia*se antes do nascimento. A cronologia do aparecimento do
tecido adiposo depende da esp%cie e do depósito adiposo sob considera"&o. Após o
nascimento, ocorre r$pida expans&o do tecido adiposo, como resultado do aumento
do tamanho e do n?mero celular. potencial de gerar novos adipócitos persiste
mesmo na fase adulta. 1atores diet%ticos influenciam este processo, pois ratos
alimentados com dieta rica em carboidratos ou lip'deos exibem hiperplasia de
adipócitos.
2. 3D;E =:-:A/
tecido muscular tem origem mesod%rmica, % geralmente dividido em três
tiposC es#uel%tico, card'aco e liso. m?sculo es#uel%tico constitui a grande massa da
musculatura som$tica, geralmente ele n&o se contrai na ausência de estimula"&o
nervosa e, em geral, est$ sob o controle volunt$rio. m?sculo card'aco %
funcionalmente sincicial e contrai*se ritmicamente, na ausência de estimula"&o
nervosa. D o m?sculo liso % involunt$rio e o est'mulo para a contra"&o do mesmo %
controlado pelo sistema nervoso vegetativo.
A maioria dos m?sculos es#uel%ticos se inicia e termina em tendões e as fibras
musculares est&o dispostas em paralelo entre as termina"ões tendinosas, de modo
#ue a for"a de contra"&o das unidades % aditiva. As fibras musculares se diferenciam
estruturalmente, histo#uimicamente e metabolicamente, e assim podem ser
classificados em duas categorias principaisC as fibras tipo ; (fibras de contra"&o lenta) eas fibras tipo ;; (fibras de contra"&o r$pida). A maioria dos grupos musculares dispõe
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de uma combina"&o igual de fibras tipo ; e tipo ;;, embora alguns grupos predominem
as fibras de contra"&o lenta ou fibras de contra"&o r$pida. O$rios fatores podem
influenciar a #uantidade do tipo de fibra existente, dentre eles a gen%tica, n'veis
hormonais no sangue e pr$tica de exerc'cios. sistema muscular % o principal respons$vel pelos movimentos do corpo
humano. Dste % constitu'do por c%lulas alongadas #ue contêm grande #uantidade de
falimentos citoplasm$ticos, respons$veis pela contra"&o. As c%lulas musculares têm
origem mesod%rmica e sua diferencia"&o ocorre principalmente devido a um
alongamento gradativo, com simult+nea s'ntese de prote'nas filamentosas. corpo
humano cont%m mais de #uatrocentos m?sculos es#uel%ticos volunt$rios, os #uais
representam entre 64 a 847 do peso corporal total. m?sculo es#uel%tico tem três
fun"ões principaisC produ"&o de for"a para a locomo"&o e respira"&o< produ"&o de
for"a para a sustenta"&o postural< e produ"&o de calor durante a exposi"&o ao frio.
:m m?sculo individual possui uma regi&o central mais espessa denominada
ventre muscular e, revestindo a parte externa do m?sculo, respons$vel pela
transferência de tens&o muscular para o osso, existe um tecido fibroso chamado
epim'sio. ada m?sculo pode conter de milhares de fibras musculares, organizadas em
compartimentos dentro do próprio m?sculo. s feixes de fibras s&o chamados
fasc'culos e cada um pode conter at% 244 fibras musculares.
2..5 Dstrutura D 1un"&o Eas 1ibras =usculares
ropriedades fundamentais dos m?sculosC
* excitabilidade N capacidade de responder a um est'mulo<
* condutibilidade N capacidade de transmitir o estado de excita"&o<
* contratilidade N capacidade de se encurtar em certa dimens&o<
* elasticidade N capacidade de recuperar a forma.
1ibras vermelhasC s&o as fibras f$sicas, com fun"&o postural (est$tica), s&o menores e
localizam*se na regi&o profunda do sistema es#uel%tico. ermanecem em contra"&o
involunt$ria por v$rias horas para o controle da postura e refinamento dos
movimentos. 3endem ao encurtamento e hipertonia na presen"a de doen"asneuromusculares, envelhecimento e sedentarismo. Assim, os v'cios posturais e tensões
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musculares exacerbadas podem alterar o limiar de excita"&o e acrescentar ao sistema
muscular as nodosidades (trigger points), encurtamentos e dor.
1ibras brancasC s&o as fibras din+micas ou tKnicas, de contra"&o r$pida, menos ativadana maioria dos movimentos das situa"ões di$rias, fadigam*se mais rapidamente num
esfor"o de longa dura"&o.
s m?sculos da din+mica, com fun"&o de controle dos movimentos, tendem F
hipotonia e F fra#ueza (flacidez) com o envelhecimento, com o sedentarismo e #uando
acometidos por doen"as neuromusculares. /ecomenda*se o treino de for"a para esses
m?sculos.
e#uil'brio entre a for"a e a flexibilidade do sistema muscular postural e
din+mico proporciona estabilidade aos segmentos corporais e harmonia nos
movimentos. B uma das metas a ser alcan"ada em #ual#uer programa de exerc'cio
f'sico.
3. ELETROTERMOTERAPIA
A associa"&o de tecnologias numa mesma aplica"&o % um novo tratamento n&o
invasivo, moderno e seguro para o tratamento das afec"ões est%ticas.
.5 :3/A--=
Ee acordo com Sorges (244G), o ultrassom % gerado por um transdutor, #ue
corresponde a um dispositivo #ue transforma a energia el%trica em energia mec+nica,
devido ao cristal piezoel%trico #ue se encontra no transdutor.
9uirro e 9uirro (2442) ressaltam #ue as ondas ultrassKnicas dependem de uma
variedade de fatores para atingir a regi&o determinada, tais comoC intensidade,
fre#uência, regime de pulso, $rea do transdutor, tempo de aplica"&o, t%cnica de
aplica"&o e agente de acoplamento.
Ee acordo com 1uirini e ongo (5JJG), os fatores #ue envolvem a f'sica do :-
apresentam*se comoC
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a) ndasC o :- % uma forma de energia mec+nica #ue consiste de vibra"ões de alta
fre#uência. As ondas ultrassKnicas s&o ondas longitudinais e provocam oscila"ões nas
part'culas do meio onde se propagam.
b) rodu"&o de ondasC na produ"&o do :-, ho!e, s&o utilizados cristais cer+micossint%ticos. A liga entre chumbo, zircKnio e tit+nio s&o um excelente sint%tico pela sua
durabilidade e eficiência em converter corrente el%trica em vibra"ões mec+nicas. A
vibra"&o aciona as part'culas do meio, produzindo ondas por compress&o e
descompress&o.
A fre#uência % medida em ertz * L e % determinada pelas dimensões f'sicas
do cristal. 0o sistema de unidades observamos #ue 5z e#uivale a 5 cicloTs< 5Uz a
5444 ciclosTs e 5=z a 5444444 ciclosTs (1:;/;0; e 09, 5JJG).
:- pode ser cont'nuo ou pulsado, cu!as caracter'sticas no modo cont'nuo
apresentam ondas sKnicas cont'nuas, n&o apresentam modula"&o, tem efeito t%rmico,
altera"&o da press&o e micro massagem (diatermia). M$ no modo pulsado encontramos
ondas sKnicas pulsadas, modula"&o de amplitude com fre#uências de 5Gz a 544z, os
efeitos t%rmicos s&o minimizados, h$ altera"&o da press&o e efeitos n&o t%rmicos.
:- pulsado % mais bem indicado #uando o calor produzir dores< houver
necessidade de redu"&o de velocidade da condu"&o em fibras nervosas, ra'zes
nervosas ou g+nglios< houver necessidade de regenera"&o do tecido< a aplica"&o for
feita em processos inflamatórios e houver necessidade de efeitos n&o t%rmicos. M$ o :-
cont'nuo ser$ necess$rio #uando ambos efeitos t%rmicos e n&o t%rmicos forem
necess$rios. grau dos efeitos t%rmicos % determinado pelos controles de intensidade
do aparelho (1:;/;0; e 09, 5JJG).
.5.5 Dfeitos do :-
Ee acordo com Voung (244), #uando o :- entra no corpo, pode ocorrer um
efeito nas c%lulas e tecidos por dois mecanismos f'sicosC t%rmico e n&o*t%rmico.
a) Dfeitos t%rmicosC #uando o :- percorre o tecido, uma porcentagem dele %
absorvida, e isso leva F gera"&o de calor dentro da#uele tecido. A #uantidade de
absor"&o depende da natureza do tecido, seu grau de vasculariza"&o e a fre#uência do
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5>
:-. efeito t%rmico do :- % considerado de grande import+ncia. :- atenua*se a
medida #ue atravessa um meio ou diminui sua intensidade durante este tra!eto.
b) Dfeitos n&o t%rmicosC existem muitas situa"ões em #ue o :- produz efeitos
biológicos sem, contudo envolver mudan"as significativas na temperatura. smecanismos f'sicos #ue parecem estar envolvidos na produ"&o desses efeitos n&o
t%rmicos s&o um ou mais dentre estesC cavita"&o, correntes ac?sticas e ondas
estacion$rias.
Dm virtude dos efeitos mec+nicos, t%rmicos e #u'micos, o ultrassom produz
uma s%rie de efeitos terapêuticosC
• Acelera processo de repara"&o N cavita"&o % a propriedade pelo #ual o
ultrassom forma cavidades ou bolhas no meio l'#uido, contendo vari$veis de
g$s ou vapor. ode ser visualizada nas intensidades a partir de 4,5 WTcmX, no
modo cont'nuo<
• Dfeito fibrol'tico N diminuem a esclerose tecidual com as fric"ões moleculares.
roduz*se uma despolimeriza"&o ou fragmenta"&o das mol%culas grandes, de
modo a diminuir a viscosidade do meio<
• Dfeito tixotrópico N capacidade de transformar colóide gel em sol. :ltrassom
capaz de YamolecerZ (transformar em Yestado gelatinosoZ) subst+ncias em
estado de maior consistência. Dsse efeito permite o aumento da elasticidade
tecidual e diminui"&o da consistência tecidual fibrótica, principalmente nos
casos de 1D9, fibrose pós*lipoaspira"&o, cicatrizes aderentes, dentre outros.
(S/9D-, 244G)
• 0eovasculariza"&o pelo aumento da circula"&o<
• /earran!o e aumento da extensibilidade das fibras col$genas<
• 1onoforese emprego de produtos cosm%ticos e n&o precisa ser polarizado, pois
o ultrassom n&o precisa de corrente el%trica para permea"&o.
.5.2 ;ndica"ões
pós*operatório imediato (modo pulsado)<
fibroses pós*operatórias
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5I
transtornos circulatórios (edema)<
tecidos em cicatriza"&o<
celulite<
gordura localizada<
fonoforese corporal.
.5. ontra indica"ões
[reas com insuficiência vascular (tromboflebites T varizes)<
Aplica"&o facial, exceto A3=<
[rea card'aca<
istória de tumores<
Dp'fises de crescimento<
3est'culos e gKnadas<
;nflama"&o s%ptica<
Eiabetes mellitus< =arca*passo<
róteses met$licas.
4 ELETROLIPÓLISE
A eletrolipólise consiste na aplica"&o de v$rios pares de agulhas finas (4,28mm) e
longas (58 a G8 cm), ligadas a correntes de baixa intensidade, criando um campo
el%trico entre elas. Atribui*se ao tratamento uma modifica"&o do meio intersticial, #ue
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5J
favorece trocas metabólicas, e ainda YlipóliseZ. A ind?stria de e#uipamentos est%ticos
criou a Dletrolipoforese com placas, na tentativa de aumentar o mercado de vendas.
A eletrolipólise terapêutica atua sobre o tecido adiposo destruindo*o e
eliminando*o. campo el%trico #ue se origina entre os eletrodos ou agulhas provoca
no local, uma s%rie de modifica"ões fisiológicas #ue s&o respons$veis pelo fenKmeno
da eletrolipólise.
fluxo da corrente el%trica atrav%s do tecido con!untivo desenvolve uma
diferen"a de potencial de a"&o entre os eletrodos #ue s&o proporcionais F resistência
el%trica do tecido. Dsta diferen"a de potencial altera a permeabilidade da membrana
celular, por meio da altera"&o da sua polariza"&o. A passagem da corrente el%trica
entre os tecidos provoca calor localizado (hiperemia), o #ue causa uma rea"&o anti*
inflamatória e vasodilatadora< com o incremento da circula"&o, s&o intensificadas as
trocas celulares, a nutri"&o, a elimina"&o de toxinas e produtos da degrada"&o de
gordura. est'mulo el%trico da corrente de baixa fre#uência promove o est'mulo de
fibrilas do tecido con!untivo, o #ue resulta na melhora da tonicidade da pele
(ALDODE, 244I).
s principais efeitos fisiológicos s&o o efeito de vasodilata"&o, a a"&ohidrolipol'tica caracterizada pelo est'mulo el%trico das termina"ões do sistema
neurovegetativo simp$tico, desencadeando a libera"&o de adenosina monofosfato
c'clico (A=) intra*adipocit$rio #ue estimulam a degrada"&o dos triglicer'deos em
$cidos graxos e glicerol e a a"&o eletrol'tica atrav%s do campo el%trico gerado pela
corrente #ue induz a uma modifica"&o na polaridade da membrana celular, e a c%lula
ao tentar manter seu potencial de membrana normal, consome energia.
6.5 ;0E;A\]D-
• ipodistrofia localizada<
• ós*lipoaspira"&o, como complemento da cirurgia<
• omplica"ões de Yplacas onduladasZ após a lipoaspira"&o<
• tose abdominal e de n$degas.
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6.2 03/A;0E;A\]D-C
• 3ranstornos card'acos<
• róteses met$licas<• =arca*passo<
• 9esta"&o<
• ;nsuficiência renal<
• 3rombose venosa profunda<
• atologias ginecológicas<
• :tiliza"&o de corticoides, anticoagulantes e progesterona<
• 0eoplasias<
• Altera"ões dermatológicas na $rea a tratar<
• Dpilepsia.
5 CORRENTE GALVÂNICA / POLARIZADA
B uma corrente unidirecional, ou se!a, a#uela em #ue os el%trons se
movimentam sempre no mesmo sentido e permanece constante. Dm fisioterapia
est%tica essa corrente % aplicada em desincrusta"&o, iontoforese T ioniza"&o,
eletrolifting e eletrólise.
A aplica"&o das correntes polarizadas para tratamento de diversas patologias %
utilizada desde a descoberta da eletricidade. -abe*se #ue a polaridade fixa nas
correntes pode trazer in?meros benef'cios como hidrata"&o, aumento do aporte
circulatório no polo negativo, bem como vasoconstri"&o e analgesia no polo positivo.M$ a iontoforese aproveita as correntes polarizadas para a penetra"&o de cosm%ticos
#ue possuem subst+ncias polares. As correntes galv+nicas e diadin+micas s&o
utilizadas para realizar a iontoforese.
M$ existem v$rios estudos comprovando #ue a corrente polarizada pode auxiliar
na penetra"&o de produtos ionizados. ;sso traz in?meros benef'cios ao paciente como
aplica"&o localizada, diminui"&o da a"&o sistêmica do medicamento e diminui"&o de
problemas gastrointestinais.
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0a $rea da fisioterapia dermatofuncional, a iontoforese com cosm%ticos %
usada como coad!uvante no tratamento da gordura localizada, lipodistrofia ginóide,
cicatrizes hipertróficas e #ueloides.
8.5 ;0E;A\]D-C
• idrata"&o profunda da pele<
• enetra"&o de subst+ncias com propriedades espec'ficas (iontos ou s%runs)<
• /edu"&o do tecido adiposo<
• Ativa"&o da circula"&o venosa e linf$tica<
• Aumento da elimina"&o de l'#uidos.
8.2 03/A;0E;A\]D-C
• -obre feridas<
• róteses met$licas<
• =arca*passo<
• 9ravidez<
• ardiopatias<
• Dpilepsia<
• +ncer<
• ;nfec"ões dermatológicas.
De!"#$%&'()* + % o procedimento de emulsionar e retirar superficialmente o excesso
de sebo incrustado na pele, atrav%s de corrente galv+nica, transformando*o em sab&o
atrav%s do produto. B usada em limpeza de pele e prepara"&o para introdu"&o por
iontoforese de subst+ncias ativas.I*"&*,*$ee / I*"!-'()* + % o processo pelo #ual fazemos penetrar rapidamente
subst+ncias hidrossol?veis, ativas e eletricamente carregadas, atrav%s da pele,
formando um circuito #ue se fechaC cliente e produtos de tratamento.
Ee&$*!,&!" + designa um tratamento #ue tem como finalidade produzir um
levantamento da pele e estruturas ad!acentes para prevenir rugas, flacidez e
envelhecimento cut+neo. 3amb%m chamado de galvanopuntura ou microgalv+nica.
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Ee&$0!e + (dissocia"&o) fenKmeno pelo #ual as mol%culas se dividem em seus
diferentes componentes #u'micos, pelo fato de #ue cada um deles leva consigo uma
carga el%trica diferente.
ELETROESTIMULAÇÃO/CORRENTE RUSSA
A flacidez propriamente dita % provocada pela perda de elementos do tecido
con!untivo, como fibroblastos, elastina e col$geno. Dsta perda faz com #ue a rede de
elementos se torne menos densa, tirando a firmeza entre as c%lulas. problema da
flacidez muscular e dos tecidos gera pontos antissim%tricos. s tecidos se afrouxam,
caem e sofrem envelhecimento precoce.
Al%m dos exerc'cios f'sicos, outro recurso utilizado para o aumento da massa
muscular % a eletroestimula"&o neuromuscular, atrav%s da corrente russa #ue vem
ampliando seus estudos em rela"&o F fisioterapia dermatofuncional, mostrando
resultados favor$veis no tratamento da flacidez muscular.
Dxistem v$rios relatos na literatura, #ue incluem resultados satisfatórios do uso
da eletroestimula"&o para melhora da #ualidade da fun"&o muscular. s ob!etivos da
t%cnica incluemC manter a #ualidade e #uantidade do tecido muscular, recuperar a
sensa"&o de tens&o muscular, aumentar ou manter for"a muscular, e estimular o fluxo
de sangue no m?sculo. aumento da for"a muscular com eletroestimula"&o pode ser
alcan"ado em pouco tempo e este fortalecimento se d$ artificialmente (amargo et al,
5JJI< oogland, 5JII)
-egundo /obinson ^ -n_der*=ac`ler (2445), atualmente a corrente russa pode
ser definida com uma corrente alternada de m%dia fre#uência, #ue pode ser modulada
por Yra!adasZ (bursts) e % utilizada com fins excitomotores.
orrentes alternadas com fre#uências entre 2444 e 6444 z, onde est$
en#uadrada a corrente russa, s&o utilizadas por serem relativamente agrad$veis,
dificilmente ferem a pele, e causam uma tens&o m$xima no m?sculo #uando usadas
com intensidade suficiente.
-egundo -ivini ^ ucena (5JJJ), a estimula"&o el%trica constitui um m%todo
eficaz no fortalecimento muscular tanto em pacientes saud$veis como em pacientesno pós*operatório. roduz melhores resultados do #ue um trabalho constitu'do apenas
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por exerc'cios. ombinada com a contra"&o muscular ativa, o uso da eletroestimula"&o
provê resultados muito superiores aos exerc'cios isolados.
G.5 ;0E;A\]D-C
• 1ortalecimento de m?sculos fl$cidos (hipotKnicos), visando seu enri!ecimento<
• /elaxamento de m?sculos tensos (hipertKnicos)<
• =odelagem do volume muscular<
• =anuten"&o da normalidade da pele e m?sculos (trofismo e tKnus)<
• 3ratamentos para re!uvenescimento e preven"&o de flacidez epicut+nea<
• /ecupera"&o pós*operatória tardia.
G.2 03/A;0E;A\]D-
• Dxtremos de idade<
• Dstados febris<
• eles com inflama"&o<
• eles hipersens'veis<
• roblemas circulatórios<
• ardiopatias<
• ipertens&o arterial<
• Dpil%pticos<
• 9estantes<
• rótese met$lica<
• /egi&o glandular e precordial<
• Ad!acente a feridas.
MICROCORRENTE
A microcorrente % uma corrente polarizada #ue utiliza baix'ssima amperagem,
acelerando em at% 8447 a produ"&o do trifosfato de adenosina (A3), sendo essa
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mol%cula a grande respons$vel pela s'ntese prot%ica e regenera"&o tecidual devido a sua
participa"&o em todos os processos energ%ticos da c%lula. Dm teoria, o tecido saud$vel % o
resultado do fluxo direto de correntes el%tricas pelo organismo. uando o tecido %
lesionado, esse fluxo % alterado no local, sendo assim a corrente el%trica pode estimular a
repara"&o tecidual. uso da terapia com microcorrentes, sobre lesões cut+neas, tem o
ob!etivo de normalizar o fluxo de correntes, ob!etivando o reparo e minimizando a dor.
A estimula"&o de c%lulas vivas, por correntes el%tricas de baixa intensidade
(Estimulação Neuromuscular por Microcorrente Elétrica, =D0- da sigla inglesa) afeta
diretamente os potenciais de membranas #ue est&o associados ao gradiente de
concentra"&o de 'ons na membrana celular. Oerificou*se ainda #ue a aplica"&o de
microcorrentes possui um efeito biológico similar Fs mudan"as no gradiente de
concentra"&o de 'ons #ue levam ao aumento da s'ntese de A3 num primeiro momento,
seguido do aumento na s'ntese de prote'nas (D09 et al., 5JI2< -A03- et al., 2446). 0a
literatura, evidências cl'nicas mostram #ue a restaura"&o de tecidos conectivos d%rmicos e
subd%rmicos podem ser aceleradas por interm%dio da aplica"&o externa de uma corrente
el%trica de baixa intensidade (0D-0 et al., 244).
RADIOFREUNCIA
Figuras 2 e 3: Desenho esquemático mostrando a modalidade multipolarda radiofrequência: três ou mais eletrodos trabalhando centrados entre sicom alternância de polaridade entre eles, resultados num aquecimentohomogêneo em diferentes camadas da pele.
A radiofre#uência % um tipo de corrente de alta fre#uência #ue gera calor por
convers&o, atingindo profundamente as camadas tissulares promovendo a oxigena"&o,
nutri"&o e vasodilata"&o dos tecidos. A convers&o se refere F passagem da
radiofre#uência com comprimento de onda m%trica e centim%trica pelo tecido do
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indiv'duo #ue se converte em outra radia"&o, calor, cu!o comprimento de onda est$ na
ordem nanKmetro.
A radiofre#uência % um radia"&o no espectro eletromagn%tico #ue gera calor
compreendida entre 4 Uz e 44 =z. Dsse tipo de calor alcan"a os tecidos maisprofundos gerando energia e forte calor sobre as camadas mais profundas da pele,
mantendo a superf'cie resfriada e protegida, ocasionando a contra"&o das fibras
col$genas existentes e estimulando a forma"&o de novas fibras, tornando*as mais
eficientes na sustenta"&o da pele.
A radiofre#uência % indicada em todos os processos degenerativos #ue
impli#uem na diminui"&o ou retardo do metabolismo, irriga"&o e nutri"&o, sendo em
geral em patologias crKnicas. 3amb%m % indicado por provocar aumento da
vasodilata"&o e irriga"&o abaixo da zona tratada, al%m da oxigena"&o e nutri"&o dos
tecidos.
s efeitos t%rmicos da radiofre#uência provocam a desnatura"&o do col$geno
promovendo imediata e efetiva contra"&o de suas fibras, ativando fibroblastos
ocorrendo a neocolageniza"&o alterada em di+metro, espessura e periodicidade,
levando a reorganiza"&o das fibras col$genas e subse#uente remodelamento do
tecido.
-egundo oW e /eed (2445) e /onzio (244J), a passagem de uma
radiofre#uência pelo tecido pode produzir uma s%rie de fenKmenos #ue derivam do
aumento de temperatura, estes s&o trêsC vibra"&o iKnicaC os 'ons est&o presentes em
todos os tecidos, ao serem submetidos a uma radiofre#uência vibram F fre#uência da
mesma gerando fric"&o e colis&o entre os tecidos ad!acentes produzindo um aumento
de temperatura, esta % a forma mais eficiente de transformar energia el%trica em calor
rota"&o das mol%culas dipolares.
A energia penetra em n'vel celular em epiderme, derme e hipoderme e alcan"a
inclusive as c%lulas musculares. uando passa pelos tecidos, a corrente gera uma
ligeira fric"&o ou resistência dos tecidos com passagem da radiofre#uência, produzindo
uma eleva"&o t%rmica da temperatura tissular. 0o momento #ue o organismo detecta
uma maior temperatura #ue o fisiológico, aumenta a vasodilata"&o com abertura dos
capilares, o #ue melhora o trofismo tissular, a reabsor"&o dos l'#uidos intercelularesexcessivos e o aumento da circula"&o. om isso, ocorre um ganho nutricional de
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oxigênio, nutrientes e oligoelementos para o tecido, influenciado pela radiofre#uência,
com uma melhora no sistema de drenagem dos res'duos celulares (toxinas e radicais
livres). Dstes efeitos proporcionam a possibilidade de fortalecer a #ualidade dos
adipócitos, provocando lipólise homeost$tica e produ"&o de fibras el$sticas de melhor#ualidade, atuando nos fibroblastos e em outras c%lulas.
efeito Moule % o principal efeito t%rmico da radiofre#uência ao atravessar o
organismo efetuando a produ"&o de calor. Eo efeito t%rmico ocorre outro efeito #ue %
a vasodilata"&o perif%rica local. Eevido ao calor gerado, consegue*se um aumento do
fluxo sangu'neo e, portanto se produz uma melhora do trofismo, da oxigena"&o e do
metabolismo celular.
B contraindicado o uso da radiofre#uência em indiv'duos com transtorno de
sensibilidade, com o uso de metais intraorg+nicos, osteoss'nteses, implantes el%tricos,
marcapasso, sobre gl+ndulas #ue provo#uem aumento de hormKnio, gr$vidas, em
focos infecciosos, pacientes #ue este!am ingerindo vasodilatadores ou anticoagulante,
hemof'licos e em indiv'duos com processos febris. B recomendado n&o aplicar
simultaneamente com outros aparelhos de eletroterapia e tamb%m retirar correntes,
aparelhos eletrKnicos e elementos met$licos de perto do aparelho.
A radiofre#uência de forma n&o ablativa, promove o aumento da elasticidade
de tecidos ricos em col$geno, pois aumentos leves de temperatura, a partir de 8 a G
da temperatura da pele, aumenta a extensibilidade e reduz a densidade do col$geno,
melhorando patologias como o fibroedema geloide e fibroses pós*cirurgia pl$stica,
entretanto, aumentos maiores de temperatura e manuten"&o em 64 durante todo o
per'odo de aplica"&o diminuem a extensibilidade e aumenta a densidade do col$geno,
conseguindo assim melhorar a flacidez da pele, promovendo a diminui"&o da
elasticidade em tecidos ricos em col$geno. Dste efeito % denominado lifting pela
radiofre#uência.
I.5 A--;1;A\
A radiofre#uência pode ser classificada #uanto F #uantidade de eletrodos e
#uanto F forma de radia"&o transmitida.
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I.5.5 uantidade de eletrodo
a) =ono ou unipolaresC somente um eletrodo se insere no circuito com o
e#uipamento e com o paciente funcionando como terra. -&o menos fre#uentes
no mercado.
:nipolar =onopolar
b) SipolaresC s&o usados 2 eletrodos, um como dispersivo (maior) e outro como
ativo (menor). Dstes podem estar separados ou contidos numa ?nica manopla.
modelo com eletrodo dispersivoC a manopla bipolar % acompanhada de uma placarepresentando o eletrodo dispersivo.
Eebaixo do eletrodo dispersivo n&o h$ aumento de temperatura, mas esse fato n&o
implica ausência de efeitos biológicos at%rmicos.
c) 3ri*tetra*hexa*multipolarC varia a #uantidade de eletrodos no cabe"ote, os
#uais est&o dispostos coplanarmente.
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I.5.2 uanto A 1orma Ee /adia"&o 3ransmitida
a) ;ndutivaC % considerada bastante ultrapassada e n&o % usada nos aparelhos
atuais de radiofre#uência em dermato*funcional.
b) apacitivaC maioria dos e#uipamentos com aplicadores bipolar sendo o
eletrodo ativo isolado mediante um diel%trico, formando um capacitor.
capacitor tem a fun"&o de armazenar cargas para liber$*las #uando o
ac?mulo de voltagem superar a capacidade do isolante utilizado.
c) /esistivaC o eletrodo ativo % um condutor met$lico, formando assim uma
resistência e n&o um capacitor. onsegue*se um aumento da temperatura
com facilidade mesmo em tecidos com baixa hidrata"&o por causa docondutor presente
I.2 =DA0;-=- ED A\ EA /1 0- 3D;E- :=A0-
modelo de a"&o da radiofre#uência % de um condensadorC 2 placas
condutoras e entre estas 2 placas existe um isolante el%trico, formando um
diel%trico entre as placas pela passagem da corrente el%trica alternada de alta
fre#uência.
corpo humano % um condutor de segunda classe, a#uele em #ue o
transporte da corrente em duplo sentido se produz pelo deslocamento f'sico
dos 'ons atrav%s de um l'#uido intra e extracelular. D o corpo humano tamb%m
funciona como um condensador, cada c%lula % o exemplo mais comum de
condensador, pois % constitu'da por um isolante el%trico (membrana plasm$tica
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fosfolip'dica) e dois meios condutores (citoplasma e l'#uido extracelular), sendo
os dois condutivos ricos em l'#uidos e 'ons.
Dnt&o a radiofre#uência funciona pela aplica"&o de um condensador
externo (cabe"ote aplicadorTmanopla do e#uipamento) #ue emite correnteel%trica alternada de alta fre#uência formando um campo eletromagn%tico #ue
gera calor em contato com os condensadores internos (c%lulas e meio
extracelular). A convers&o da corrente em calor se d$ pelo movimento de
atra"&o e repuls&o entre os 'ons ou cargas, com a vantagem de conseguir maior
penetra"&o nos tecidos, com efeitos mais profundos e respostas fisiológicas
mais eficazes do #ue outras formas de calor N condu"&o e convec"&o.
As oscila"ões criadas agitam as mol%culas e exercem efeitos sobre os
componentes alterados do tecido N microcircula"&o arterial, venosa e linf$tica,
membrana celular e col$geno espec'fico N por #ue ree#uilibram eletricamente o meio
intra e extracelular. A atividade biológica da corrente alterna el%trica de alta
fre#uência e seu campo eletromagn%tico se manifesta pelo efeito energ%tico e efeito
t%rmico. efeito de implemento de energia nas c%lulas facilita as rea"ões #u'micas,
aumenta a troca de 'ons e transforma AE em A3 (energia dispon'vel). efeito
t%rmico pelo cho#ue de 'ons no meio diel%trico #ue se forma gera a hipertermia local
com aumento na microcircula"&o arterial, aumento no aporte de oxigênio e nutrientes,
aumento na reabsor"&o de catabólitos pela drenagem venosa e linf$tica e
reorganiza"&o estrutural das fibras con!untivas, principalmente o col$geno.
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A radiofre#uência a#uece a derme e o tecido adiposo sem a#uecer a epiderme.
efeito t%rmico varia em rela"&o F superf'cie do eletrodo ativo, tempo de exposi"&o F
radiofre#uência, concentra"&o de eletrólitos, grau de hidrata"&o (lembrar #ue a $gua %
o melhor meio de condu"&o), p e imped+ncia do tecido a ser tratado. Aspropriedades t%rmicas e el%tricas do tecido podem variar de um indiv'duo a outro e de
uma regi&o para outra, dependendo da esp%cie, da idade, p, concentra"&o de
eletrólitos endógena e atmosf%rica, concentra"&o e orienta"&o das fibras con!untivas e
grau de hidrata"&o. onse#uentemente vai variar a temperatura m$xima atingida no
tecido e o tempo para alcan"ar esta temperatura, assim como tamb%m vai variar a
#uantidade de contra"&o do tecido pela combina"&o dos efeitos fisiológicos, do calor
local e do estresse mec+nico da manopla durante a aplica"&o (deslizamento com
press&o).
A aplica"&o da radiofre#uência, levando em conta as propriedades
termoel%tricas dos tecidos e o a#uecimento, gera maior ou menor agita"&o molecular
entre os dipolos, com deslocamento de part'culas carregadas, oscila"&o em alta
velocidade de mol%culas, dese#uil'brio el%trico das membranas plasm$ticas, rota"&o
das mol%culas de $gua e uma onda de condutividade da energia t%rmica #ue seespalha pelos tecidos ad!acentes. 0este n'vel de rea"ões % produzida uma les&o
t%rmica controlada, tamb%m chamada termólise seletiva #ue pode levar a uma
retra"&o do tecido pela #uebra de estrutura terci$ria do col$geno, #uebra da fibrose
ou septos fibrosos e libera"&o de triglic%rides. -eguidamente, h$ uma resposta
inflamatória com hiperemia (aumento da microcircula"&o arterial), migra"&o de
fibroblastos para a $rea para a neocolagênese (forma"&o de novo col$geno), refor"o
do col$geno pr%*existente, capta"&o de catabólitos e est'mulo F drenagem linf$tica
para reabsor"&o do edema reflexo F vasodilata"&o pelo calor.
A desnatura"&o da fibrose e a lise de adipócitos, somadas ao estresse mec+nico
do deslizamento da manopla e a"&o de drenagem linf$tica, melhoram as protusões,
retra"ões e ptoses subdermais #ue caracterizam a gordura localizada, a flacidez e a
celulite por#ue descomprimem os tecidos. A $rea tratada recupera a sua integridade
estrutural e normaliza"&o do relevo pelo depósito de um tecido con!untivo ou novo
-
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col$geno mais alinhado, el$stico, denso e mais hidratado. Dsta % a etapa de repara"&o
e cicatriza"&o seguidas F inflama"&o terapeuticamente induzida pelo calor.
osteriormente, adv%m o per'odo de matura"&o do novo col$geno, provocando
uma contra"&o e alinhamento dos novos tecidos cada vez mais duradoura e eficaz.
resultado torna*se de imediato (efeito YinderelaZ) para duradouro e mais
permanente (efeito lifting, re!uvenescimento). ;sso !ustifica os efeitos na celulite,
fibroses, aderências teciduais, cicatrizes e flacidez de pele. Dssa nova matriz de tecido
con!untivo refor"a a camada fibrosa natural entre a por"&o profunda da derme e o
tecido subcut+neo, oferecendo sustenta"&o e firmeza aos tecidos fl$cidos. $
libera"&o de triglic%rides pelos adipócitos com diminui"&o volum%trica nestes,
favorecendo o contorno corporal pela diminui"&o de medidas localizadas. A rupturados septos fibrosos da D1D (YceluliteZ) favorece o nivelamento do relevo e melhora a
textura da pele. s adipócitos s&o altamente termol$beis e o supera#uecimento
favorece a libera"&o de triglic%rides.
I. D1D;3- S;1-;- T 1;-;P9;-
3D/=;A=D03D ;0E:L;E- DA /AE;1/D:0;A
-&o 2 tipos de efeitos sobre o col$genoC
'6 E,e!&* 7$!89$!*: termocontração do colágeno
* uma contra"&o imediata pela modifica"&o na conforma"&o da estrutura terci$ria
(tridimensional) para estrutura secund$ria (linear) N realinha o col$geno.
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2
A capacidade de retra"&o do col$geno com a energia t%rmica n&o % um
conceito novo na $rea m%dica. As fibras de col$geno s&o constitu'das por uma tripla
h%lice de prote'na com pontes de hidrogênio entre as cadeias.
Dstudos indicam #ue as fibrilas de col$geno, #uando a#uecidas a uma
temperatura correta por um determinado tempo, #uebram as pontes de hidrogênio
intramolecular, o #ue induz a uma imediata contra"&o do tecido e seu espessamento.
A temperatura profunda entre 8>*G5 % fre#uentemente citada como a
temperatura de retra"&o do col$geno. Dste conceito % extremamente atraente se
puder ocorrer com m'nimo ou mesmo sem nenhum dano epid%rmico. A contra"&o
imediata do col$geno pode ser induzida por razões est%ticas como re!uvenescimento,
tratamento de flacidez de pele ou outros sinais de envelhecimento no rosto ou corpo.
sucesso do tratamento ocorre #uando a temperatura na superf'cie da pele %
uniforme e em torno de 64 a 62, reproduzindo por concentra"&o de energia uma
temperatura mais alta na profundidade onde est$ o col$geno na derme.
;6 E,e!&* e#%"
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:ma les&o t%rmica controlada pode resultar numa retra"&o tecidual seguida
por uma resposta inflamatória acompanhada pela migra"&o de macrófagos e
fibroblastos para o local tratado com conse#uente remodelagem tecidual.
tratamento com a radiofre#uência promove o disparo de uma cascata de sinaliza"&oenvolvendo mediadores do processo de reparo e regenera"&o tecidual #ue envolve a
produ"&o de fatores de crescimento e outras prote'nas estruturais. A ativa"&o de
fibroblastos induz a s'ntese natural de novas fibras de col$geno (neocolanogênese) e
de fibras el$sticas (neoelastogênese). Dsse processo de cicatriza"&o secund$ria envolve
a deposi"&o e remodela"&o do col$geno assim como da elastina e pode perdurar por
meses.
A neocolagênese % conse#uência da indu"&o, pelo calor, da libera"&o das eat
-hoc` roteins (-) N prote'nas de cho#ue t%rmico. A fun"&o das -s, prote'nas
comuns Fs c%lulas, % preservar ou degradar as prote'nas #ue s&o desnaturadas pelo
efeito de uma situa"&o de estresse ao tecido, como o calor. As -s s&o agregadas Fs
prote'nas alteradas pelo calor para evitar a reorganiza"&o anKmala dos amino$cidos
#ue se desprenderam e desta forma d$ manuten"&o Fs cadeias pept'dicas para #ue,
cessado o estresse, esses amino$cidos possam retornar F sua integridade normal erecuperar suas propriedades, reorganizando*se nas cadeias pept'dicas originais e
realinhadas. As -s tamb%m podem marcar os amino$cidos degenerados para
posterior destrui"&o.
-&o as -s #ue iniciam, ent&o, o processo de repara"&o do tecido con!untivo,
pois a -*6> % uma prote'na precursora para forma"&o do col$geno. elo calor na
aplica"&o da radiofre#uência, % induzida a libera"&o da -*6> pelo ret'culoendoplasm$tico e desta prote'na depende a forma"&o da tripla h%lice do col$geno. Ao
ser liberada a -*6> pelo calor os fibroblastos a reconhecem como um acelerador da
produ"&o de matriz extracelular e inicia a s'ntese do novo col$geno.
I.6 A/A3D/-3;A- E- D:;A=D03- ED /AE;1/D:0;A
;ndependente do modelo da manopla do e#uipamento, existem sempre 2
eletrodos ou 2 pólos (positivo e negativo) fechando o circuito el%trico para permitir a
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passagem da corrente, transferindo tensões el%tricas na $rea do corpo onde a
manopla % deslizada.
om eletrodos met$licosC acoplamento direto do metal ao corpo do cliente N
radiofre#ência tipo resistiva =e$&!> ?@LD6 L!8!"e ?=TM6
om eletrodos met$licos isoladosC o metal est$ isolado por camada de silicone
n&o ocorrendo acoplamento direto do metal ao corpo do cliente N
radiofre#uência tipo capacitiva eTou indutiva B =**e ?IRAMED6
uso do 3D/==D3/ % o principal referencial se a potência selecionada % a
ideal ou n&o, al%m, % claro, das informa"ões sensoriais do paciente e da hiperemia
estimulada (vis'vel). A aferi"&o constantemente repetida da temperatura superficial da
pele % essencial para a aplica"&o com seguran"a da terapia por radiofre#uência. A
dist+ncia ideal de leitura varia entre 8 e 54 cm de dist+ncia da pele no modo YsurfaceZ.
I.8 ;0E;A\]D- 0;A-C
• /e!uvenescimento e tensionamento da pele fl$cida
• /edu"&o da celulite
• /edu"&o de gordura localizada
• =elhora na aparência das cicatrizes e aderências
• 3ratamento da flacidez de pele e flacidez pós*lipoaspira"&o• 3ratamento de cicatrizes de acne
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8
• 3ratamento de estrias
• 3ratamento de fibroses pós*operatórias
I.G 03/A ;0E;A\]D- AS-:3A-
• 3umores malignos (neoplasias T c+nceres ou met$stases)
• Eispositivo eletrKnico implantado
• Aparelhos auditivos
• 9ravidez
0otaC As pessoas portadoras de marcapasso, aparelhos auditivos, implantes
eletrKnicos em geral e gestantes, portanto, n&o devem permanecer nas vizinhan"as doe#uipamento de radiofre#uência #uando ligado.
• 3uberculose
• 1ebre
• Artrite reumatoide
• :so recente de isotretino'na (inferior a um ano)
• -obre materiais preenchedores da derme ou aplica"&o de toxina botul'nica
• ele irritada por acne, f'stula ou outra condi"&o adversa e doen"as
dermatológicas T dermatites
• acientes ;munodepressivos
• =enores de 5I anos
• -obre $rea card'aca
• rocedimentos cir?rgicos sem completa cicatriza"&o ou #ueloides
I.> 03/A ;0E;A\]D- /DA3;OA-
• =etais implantados (próteses met$licas T endopróteses T inclusive dent$rios)
• Eoen"as crKnicas sistêmicas
• Altera"ões de sensibilidadeT neuropatias
• /emo"&o de lentes de contato
• 3ecidos is#uêmicos
• Eist?rbios circulatórios ou doen"as vasculares
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REFERNCIAS ILIOGRFICAS
5. 9uirro D, 9uirro //M. F!!*&e$'7!' De$8'&*F%"#!*"': ,%"
. /amalho A3, urvelo -. S%;&J"#!' #*8e&**!#'8e"&e '#&!K' C'$'#&e$!-'()*I"
6. S/9D-, 1abio dos -antos. M*
>. -3DD0-0, /ebecca 9< 00/, inda M. F!!*&e$'7!' A7!#'
54. SD0DED33;, 3. /. S.< ;0, /. A.< /A=-, O. =. D*;$' C%&J"e'. ;nC D3/-U;, D.. A"&$*7*8e&$!': 3%cnicas e adroniza"ões. orto AlegreC alloti, cap , p. 8*8>,5JJJ.
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I
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28. /A3D-, 0. D. O. S.< /A3D- 1;, M. .< /A3D-, M. . Te#!
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J
2G. -E/B, . 3.< AL:AV, E. /.< AL:AV, /. E. A Pee + E&$%&%$' F!!**!' eE8;$!**!'. ;nC AL:AV, /. E.< AL:AV, E. /. De$8'&**!'. .ed. /io de ManeiroC9uanabaraTUoogan, cap 5, p. 5*56, 2446.
2>. -/;A0, =. . E.< S:-:D3-, M. . O. M*"*$9,!#* *;$e Ce%!&!. Sarcelona,Dspanha, 5JJ4.
2I. V:09, -.Te$'7!' #*8 %&$'*8. ;nC U;3D0, -. Ee&$*&e$'7!'C r$tica baseadaem evidências. 55.ed.< -&o auloC =anole, 244. ap. 56, p$g. 255 N 22J.
2J. @, Mohn< /DDE, Ann. Ee&$*&e$'7!' e>7!#'
. O;, Adriana Aparecida Apolari et al. A"9!e
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G. M0-0, E..< 3/:/-30, .^ A-/13, .M. 5J>>. Te $%!'" &e#"!%e *,,'$'
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