Artigos e Crônicas - Linguagem Verbal e Não Verbal o Ensino

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    LINGUAGEM VERBAL E NO VERBAL: O ENSINO DE LNGUA PORTUGUESAPublicado em: 13 de junho de 2013

    Isa Leo Castro 1

    RESUMO

    A interao humana revela aspectos que necessitam ser pensados e analisados, a fim de que se possa atingir uma comunicaoeficiente. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi propor atividades para a prtica da linguagem verbal e no verbal, assim comodescrever, identificar e relacionar os aspectos fundamentais para a eficcia do uso da Lngua Portuguesa. Desta forma, odesprendimento do professor para o aperfeioamento de sua ao fundamental para a melhoria da escrita, fala e leitura dosacadmicos.

    Palavras-Chave

    Linguagem verbal/no verbal, comunicao, Lngua Portuguesa.

    1 INTRODUO

    A comunicao verbal bem como os aspectos scio-culturais do ser humano so externados psicofisicamente atravs da linguagem.Este meio de expressar e comunicar idias, interpretar e usufruir as produes culturais nos mais diferentes contextos, atendendo adiferentes intenes e situaes de comunicao.

    O domnio da linguagem como atividade discursiva e cognitiva, e o domnio da lngua como sistema simblico utilizado por umacomunidade lingstica so condies de possibilidades de plena participao social. Pela linguagem os homens se comunicam, tmacesso a informaes, expressam, partilham e constroem vises do mundo, isto , produzem cultura. Atravs da linguagem expressam-se ideias, pensamentos e intenes; estabelecem-se relaes interpessoais e influencia-se o outro, alterando suas representaes darealidade e da sociedade.

    Em constantes reflexes com profissionais da educao, discutem-se metodologias para a prtica educativa e sua multiplicidade deaspectos, no sentido de aprofundar conhecimentos sobre a linguagem verbal e conseqentemente, organizar a comunicao, comoprincipal funo do professor de lngua portuguesa.

    Esta pesquisa tem como objetivo propor atividades para a prtica da linguagem verbal e no verbal nas aulas de lngua portuguesa,descrevendo, identificando, relacionando e apontando sugestes para a prtica oficial da lngua.

    Este trabalho se justifica pela reflexo e anlise sobre a importncia da comunicao verbal e suas implicaes didtico-pedaggicas;como tentativa de organizar e adquirir conhecimentos maiores que permitem interpretaes e possveis concluses como fruto departicipao de todos na prtica social, pois a linguagem verbal, tanto voltada para a oralidade quanto a escrita representa toda aexperincia do ser humano na vida social.

    Em um primeiro momento aborda-se os tipos de comunicao utilizados pelo homem: verbal e no verbal. Muitas vezes, os tipos decomunicao referidos se completam, tornando mais rica e compreensvel a comunicao humana.

    Depois apresenta-se os aspectos que influenciam a comunicao: o signo lingstico, e os sentidos so citados.

    Em seguida so analisados os tipos de linguagem usadas no cotidiano, assim como a diferena entre lngua, linguagem e a influncia queestas duas possuem sobre a vida em sociedade.

    Assim, questiona-se a postura do professor em sala de aula, juntamente com a sua atuao no desenvolvimento da fala, lngua e escritade seus alunos.E por ltimo so citados os problemas existentes no ensino da lngua, juntamente com as solues para melhorar o uso do portuguspelos alunos universitrios.

    Com o estudo sobre as diferentes linguagens, conclui-se que o ato de comunicar age no sentido de fazer-fazer. A linguagem oral acapacidade que o homem tem de se comunicar por meio de sons articulados entre si. a principal forma de correspondncia social e dsignificado e continuidade s experincias.

    2 A COMUNICAO: CONCEITO

    A origem da palavra comunicar communicare (latim), cujo significado tornar comum ou compartilhar. Portanto, a finalidade da

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  • A origem da palavra comunicar communicare (latim), cujo significado tornar comum ou compartilhar. Portanto, a finalidade dacomunicao expressar pensamentos, idias e sentimentos que possam ser compreendidos por outras pessoas. Trata-se de umanecessidade humana bsica.

    Comunicar implica na busca de entendimento e compreenso. A fora da comunicao, no mundo atual, de uma multiplicidadeinfinita. Realmente, a todo instante, o homem sofre o impacto desse processo (BECHARA, 1985).

    A vida e o comportamento humanos so regidos pela informao, pela persuaso, pela palavra, som, cores, formas, gestos, expressofacial, smbolos.

    O entendimento no mais se faz apenas pela lngua falada ou escrita, mas tambm atravs do rdio, da televiso, do jornal, da msica,do cinema, da publicidade em toda a mdia (SOARES, 1999).

    Assim, conclui-se, que todas as atividades procuram desenvolver e ampliar as habilidades comunicativas atravs de experincias reaisde comunicao que constituem o mais importante meio de interao social, pois o viver em comum e o viver em grupo tm nalinguagem o requisito essencial.

    2.1 Comunicao verbal e no verbal

    Comunicao no se faz somente com palavras. Gestos, toques, imagens visuais e sonoras, at sensaes olfativas ou gustativas fazemparte dos recursos de que se dispem para a comunicao. Como as palavras, os sentidos tambm adaptam o ser humano ao meioscio-ambiental, constituindo fontes de conhecimentos (ALCURE, 1996).

    Segundo Oliveira (2007, p. 7), para compreender o mundo de forma plena e se comunicar o ser humano usa as duas formas deexpresso: verbal e no-verbal, que so muitas vezes, campos complementares e simultneas.

    A comunicao verbal e no-verbal se complementam tornando mais rica, compreensvel e acessvel a comunicao humana. Em outraspalavras, quando se expressa pela palavra, usa-se o raciocnio e a compreenso. A partir da avana-se no conhecimento, etapa poretapa. Quando se usa uma linguagem no-verbal, como o mapa, a apreenso imediata e global, j nas explicaes verbais h umaseqncia organizada e mediata. As duas formas de expresso so importantes e funcionais para a comunicao humana.

    Verifica-se que todas as conquistas que o homem alcanou no curso de sua histria esto de alguma forma relacionadas comunicao.Sem a comunicao no haveria cultura (conjunto de crenas, valores e comportamentos prprio de uma comunidade), pois osconhecimentos de cada indivduo no seriam transmitidos e assim desapareceriam com a sua morte.

    2.1 Cultura

    Segundo Alcure (1996, p.11), a comunicao e a prpria cultura so:

    experincias de acumulao do no-verbal e do verbal. Toda cultura, na verdade, uma combinao desses dois modos de conhecimento e de interpretao, de trocasimblica da experincia humana por exemplo, ningum precisa de escola para acompanhar uma novela, porm para se entender um romance necessrio saber ler, alm deconseguir organizar os processos mentais. A cultura da sociedade complexa, com muitas linguagens.

    Segundo Cereja (2004, p.7), a lngua um sistema simblico, formado por palavras e por leis combinatrias que permitem o exerccioda linguagem verbal. A linguagem verbal a realizao concreta da lngua por meio de sons vocais; ou seja, a fala humana.

    A lngua a parte social da linguagem, pertence a todos os membros de uma comunidade sendo exterior ao indivduo, que no podecri-la nem modific-la; a fala sempre individual e seu uso depende da vontade do falante.

    Uma mensagem oral no se reduz unicamente ao seu significado lingstico, e a introduo da escrita implica uma mutao profunda,no s cultural e econmica, tambm mental (OLIVEIRA, 2007).

    Analisando-se as citaes dos referidos autores, pode-se constatar que atravs da lngua que a cultura passa de uma gerao outra.Neste contexto a escrita tambm tem papel fundamental para resguardar os hbitos e costumes de um povo em determinada poca.

    3 ASPECTOS LINGSTICOS E A COMUNICAO

    3.1 O signo lingstico

    Segundo Coelho (2005, p. 25), um signo, na doutrina saussureana, o resultado da unio de um conceito e de uma imagem acstica.Trata-se de uma relao de solidariedade e de interdependncia, segundo o qual o um aspecto do signo no existe sem o outro. Aimagem acstica chamou-a Saussure de significante, e a materializao do objeto de significado. O signo seria assim, o resultado daunio o resultado da unio entre um significante e um significado. Para que a mensagem possa efetivar a comunicao entre os doissujeitos, necessrio que o cdigo seja compreendido por ambos; necessrios que ambos conheam a lxico (conjunto sistemticode signo) e, a gramtica (possibilidades combinatrias) do cdigo em uso. Toda mensagem constituda tomando por base um cdigodefinido; o trabalho do remetente de codificar suas mensagens e o destinatrio o de decodificar a mensagem recebida.

    A comunicao uma cincia que recebe influncia de muitas outras reas do conhecimento humano, como a Filosofia, a Lingstica, aTeoria da Informao e a sociologia. A teoria que estuda a comunicao chama-se Semiologia, ou Semitica, que significa o estudo davida dos signos (ALCURE, 1996).

    Conforme Cereja (2004, p.8), em todas as linguagens, os sinais que assumem um significado chamam-se signos. O signo uma unidadeportadora de significao. Na linguagem verbal existe o signo lingstico que apresenta duas faces: face material representada porsons (na lngua falada) ou por letras (na lngua escrita); a face imaterial, representada pelo conceito transmitido pelos sons ou letras. Aface material, acstica ou grfica do signo chamada de significante; e a face imaterial, a do conceito chamada de significado. Oresponsvel por tal associao o cdigo, isto , qualquer palavra, para incorporar-se lngua, precisa ser codificada. Cdigo umaconveno social e, entre ns, o cdigo lingstico utilizado a lngua portuguesa.

    Muitos sinais de comunicao reforam, substituem ou contrariam a fala: os gestos, a expresso facial (movimentos de sobrancelhas,olhares e sorrisos com muitas variaes), a postura (movimentos e inclinaes do corpo), a ocupao do espao (proximidade,distncia); o toque. Esses sinais, entre outros, chamados paralingusticos, so prprios de cada cultura e variam de um lugar paraoutro. Atravs deles se realiza a comunicao humana no-verbal (ALCURE, 1996).

    Falar da lngua seria o mesmo que estabelecer um procedimento didtico-pedaggico, que busque a realizao das quatro atividadesbsicas da comunicao verbal: falar, ouvir, escrever e ler; fazendo com que o aluno utilize as duas substncias principais som egrafia, que promovem o contato entre os sujeitos do ato comunicativo e as modalidades orais e escrita da linguagem humana.

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  • grafia, que promovem o contato entre os sujeitos do ato comunicativo e as modalidades orais e escrita da linguagem humana.

    3.2 Os sentidos e a comunicao

    Segundo Alcure (1996, p.23), muito comum estimulao de sensaes captadas por diferentes sentidos. A comunicaoaudiovisual moderna est repleta de exemplos de apelo aos sentidos( viso e audio ). Quando se assiste televiso, a um clipe ou anmero musical, percebe-se, alm do canto, uma imagem complexa evoluindo, sente-se at o perfume devido fora da imagem, queimpressiona os sentidos. Este um processo sinestsico.

    Conforme Oliveira (2007, p. 6), linguagem todo sistema de sinais usados para comunicao entre os seres. o meio de expressodas diferentes formas comunicativas na pintura (cores, figuras); na dana (movimentos, ritmo); na escultura (propores, formas,volume). Em sentido restrito, linguagem articulada a faculdade que tem o homem de exprimir seus estados mentais por meio de umsistema de sons vocais chamado lngua. A linguagem possibilita o pensamento em sentido lato e permite a comunicao ampla dopensamento elaborado. pelo uso da linguagem falando oralmente ao prximo ou mentalmente, que se consegue organizar opensamento e torn-lo articulado, concatenado e ntido.

    4 LINGUAGEM

    4.1 Linguagem no-verbal e verbal

    Conforme Cereja (2004, p.230), a linguagem todo sistema formado por smbolos que permite a comunicao entre os indivduos; alinguagem verbal aquela que tem por unidade a palavra, as linguagens no verbais, tm outros tipos de unidade, como o gesto, osmovimentos, a imagem, a nota musical.

    As pessoas no se comunicam apenas com palavras. Na verdade, movimentos faciais e corporais, gestos, olhares, apresentao emesmo entonao de voz tambm falam. Constituem os elementos no-verbais da comunicao, de grande importncia na transmissoda mensagem, e qualquer comunicador precisa ter conhecimento dessa realidade. Para uma comunicao plena, torna-se necessrioharmonizar estas duas linguagens: verbal e no-verbal. O profissional da comunicao e tambm da educao, para ter sucesso, precisaconhecer e dominar a linguagem dos sinais, dos smbolos, dos gestos, da postura, do comportamento.

    As informaes verbais so plenamente voluntrias: o ato de falar constitui um elaborado processo, que vai desde a idia at oenunciado da mensagem. J o comportamento no-verbal pode ser uma reao involuntria ou um ato comunicativo. Por isso, ele nemsempre obedece a uma lgica evidente. A ambigidade desse comportamento acaba sendo uma caracterstica importante dacomunicao no-verbal.

    Assim, as relaes sociais sero menos tensas se a pessoa fornecer aos outros sua projeo particular e se os outros respeitarem essaprojeo;

    g) Interao social Na relao interpessoal, tanto os elementos verbais, como os no-verbais so importantes para que o processo decomunicao se complete. Os elementos no-verbais, alm de dependerem de aspectos culturais, tambm se realizam diferentementeem determinadas circunstncias. Por exemplo, dois adolescentes conversam a ss, animadamente, gesticulando muito. Quando a mede um deles se aproxima, eles se contm, alterando o comportamento descontrado e informal. Em pblico, por questes sociais epessoais, comum o controle dos movimentos corporais e do uso do espao. Isso se d porque se consegue perceber o que podeincomodar aos outros, graas capacidade de empatia.

    Portanto, todo o ser humano sabe que os gestos e feies mostram aos interlocutores toda a ansiedade e nervosismo de quem fala, importante manter o controle para no ser tido como uma pessoa sem controle emocional. Neste contexto, analisa-se que a interaosocial no se fez apenas pelas palavras, mas pelos gestos e feies, que mostram ativamente todo o comportamento expansivo ouretrado de quem fala, em qualquer evento social, reunio de trabalho ou mesmo com os amigos esse comportamento se torna visvelpor qualquer pessoa que faa parte de um grupo social, onde se convivem de atitudes e comportamentos diferentes (OLIVEIRA, 2007).

    Expandindo as ideias, a partir da anlise das caractersticas da linguagem verbal e no-verbal, ficam ntidos os requisitos bsicos paraum bom processo de comunicao,coloca Soares:

    O poder da memria, a habilidade de adaptar o contedo da mensagem ao interesse do ouvinte, a inspirao para adequar-se s circunstncias, a criatividade paramotivar, o entusiasmo, que uma espcie de combustvel da expresso verbal, a determinao, a observao, a teatralizao, a sntese, o ritmo, a voz, a respirao, adico (pronncia do som), a velocidade da voz, o vocabulrio, a expresso corporal (naturalidade do gesto, a posio da cabea, a comunicao do semblante...), oconhecimento (SOARES, 1999, p.70).

    Tcnicas, estudos, comentrios acerca da comunicao existem, mas acima destes est a percepo, a sensibilidade na escolha decomo falar, o que falar, a quem falar. E o professor torna-se, desta forma, um dos mais visados para a exemplificao da comunicaooral: vale ressaltar, que um empresrio, um advogado, um digitador, um vendedor, um frentista... todos valem-se deste mesmo uso.

    A linguagem verbal utiliza palavras faladas ou escritas. Que, no processo de comunicao, tambm tem importncia para transmisso damensagem (gestos, caretas, olhares). Mas, no que se refere ao estreitamento verbal, as dificuldades de entendimento ocorrem,principalmente, porque as palavras tm graus distintos de abstrao e variedade de sentido. Do mesmo modo, conforme Machado(2001, p.47), a decodificao de cada palavra vai depender do repertrio prprio do receptor.

    O significado das palavras no est nelas, mas sim nas pessoas. O que cada termo expressa pode ser diferente de um indivduo paraoutro, de acordo com sua experincia concreta. Por isso, para o receptor compreender com exatido a mensagem, convm que oemissor se certifique da adequao da linguagem, ou pelo menos de que ela ser facilmente compreendida. O emissor escolhe, de seurepertrio prprio, um vocbulo que traduza, com clareza, a mensagem, evitando dvidas.

    5 POSTURA DO PROFESSOR UNIVERSITRIO E A LNGUA PORTUGUESA

    5.1 A oralidade dos professores na universidade

    Dirigir-se a alunos, ou, em termos gerais, falar a um pblico no nenhum mistrio. Basta abrir a boca e ter algum ouvindo: o falante um orador. Enganam-se assim, aqueles que imaginam a extino do estudo da oratria nos dias atuais. O que houve apenas foi atransformao das exigncias dos ouvintes e da orientao do ensino da arte de falar em pblico. O uso da palavra deixou de ser umprivilgio e todos precisam falar com desenvoltura para enfrentar as mais diferentes situaes seja como aluno, professor, vendedor,advogado, expressando pela palavra seu conhecimento, de maneira correta e segura.

    Para Alcure (1996, p.10), a oralidade implica um corpo que fala, por isso mais sensual que a escrita. Os educadores devem programaratividades para a resoluo dos diferentes problemas da fala e da escuta, para isso, preciso conjugar tanto a comunicaoespontnea como o trabalho sistemtico de discursos programados.

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  • espontnea como o trabalho sistemtico de discursos programados.

    O trabalho com oralidade, no dizer de Marcuschi (2003, p.10), representa uma dupla proposta de trabalho: por um lado trata-se de umamisso para a cincia lingstica que deveria dedicar-se descrio da fala e, por outro lado, um convite a que a escola amplie seuleque de ateno.

    Quanto escola, no se trata obviamente de ensinar a falar, mas de mostrar aos alunos a grande variedade dos usos da fala, dando-lhea conscincia de que a lngua no homognea, monoltica, trabalhando com eles os diferentes nveis (do mais coloquial ao maisformal) das duas modalidades escrita e falada procurando torn-los poliglotas dentro de sua prpria lngua (BECHARA,1985, p.27).

    O que Castilho (1998, p.13), reafirma:

    no se acredita mais que a funo da escola deve concentrar-se apenas no ensino da lngua escrita, a pretexto de que o aluno j aprendeu a lngua falada em casa. Ora, seessa disciplina se concentrasse mais na reflexo sobre a lngua que falamos, deixando de lado a reproduo de esquemas classificatrios, logo se descobrir a importnciada lngua que falamos, deixando de lado a reproduo de esquemas classificatrios, logo se descobrir a importncia da lngua falada, mesmo para aquisio da lnguaescrita.

    Partindo do pressuposto de que a capacidade de comunicao no precisa ser ensinada, sendo esta inerente, o ensino convencionalno est, na maioria das vezes, dando o devido cuidado seriedade desta prtica comunicativa, extensiva tanto ao corpo discentequanto docente.

    5.2 Aspectos necessrios para uma comunicao eficiente

    a) Codificao Codificar equivale a reunir ou transformar um cdigo conhecido a inteno da comunidade ou, em outras palavras,elaborar um sistema de signos. Todas as lnguas so cdigos. Quando se usa determinada palavra em lugar de outra, j est havendouma codificao. Por exemplo: a escolha, por parte do emissor da expresso muito feio, em vez da palavra horrendo, pressupe uminteresse em simplificar a mensagem, facilitando sua decodificao. (NEVER, 2001).

    b) Decodificao Decodificar decifrar a mensagem, uma operao que depende do repertrio de cada pessoa (MARCUSCHI, 2003).

    c) Feedback Outro elemento importante da comunicao o feedback (ou seja, retorno, resposta). Corresponde informao que oemissor consegue obter e pela qual sabe se sua mensagem foi captada pelo receptor. Por exemplo: um professor de matemtica, numasala de aula com trinta alunos, explica que todo nmero par divisvel por 2. Como sabe se os alunos entenderam a mensagem?

    O professor consulta a classe perguntando se eles entenderam. Vamos supor que os alunos digam que sim. Eles esto expressando umcomentrio a respeito. Este o feedback para o professor saber se foi compreendido.

    d) Empatia Para que a comunicao interpessoal seja satisfatria, um elemento de extrema importncia a empatia, ou seja, acapacidade manifestada por uma pessoa de sentir o que sentiria se estivesse na situao da outra. Muitos fatores facilitam oudificultam a empatia entre emissor e o receptor. (NEVER, 2001).

    Um dos problemas que atrapalham o estabelecimento de empatia a tendncia natural das pessoas de julgarem as outras a partir deusas prprias referncias e valores. Com isso, a apreciao do comportamento alheio feita antes que haja um contato maior.

    e) Compreenso mtua Tanto o emissor como o receptor podem tentar desenvolver a empatia. Para isso, basta que ambos evitemjulgamentos ou conceitos anteriores mensagem em si (MACHADO, 1999).

    Para efetivamente haver comunicao preciso que o receptor queira receber a mensagem. Quando isso ocorre, ele se mostra umreceptor atento. E, caso tenha alguma eventual tendncia agressividade em relao ao emissor, acabar revendo essecomportamento. Afinal, ainda tomando por base o exemplo da escola, o professor pode no ser muito simptico e usar palavrasdifceis, mas tem coisas importantssimas para transmitir (MARCUSCHI, 2003).

    Em sntese, a compreenso mtua conduz a uma maior aceitao de uns pelos outros e contribui para gerar atitudes mais positivas demodo que se chegue mais facilmente a solues. Alguns elementos diferenciam os bons hbitos dos maus hbitos quando noscomunicamos oralmente. So eles: dico clara, discurso lento, tom baixo e atitude relaxada.

    Uma dico clara , sem dvida, o elemento mais importante para uma boa comunicao verbal oral. A maioria das pessoas no s nomundo dos negcios, mas tambm em outras reas tende a falar descuidadamente, rolando as consoantes e balbuciando as vogais sempreciso. Grande parte desse problema tem origem nos maus hbitos adquiridos quando aprenderam a falar na infncia. J um discursomuito lento, feito pausadamente aliado a um tom baixo na expresso de voz, conduz monotonia, preguia e ao desinteresse(NEVER, 2001).

    Para atingir uma comunicao eficiente, preciso ordenar de forma seqencial e lgica as idias. Na apresentao do contedo, oobjetivo conseguir a compreenso dos ouvintes. Para isso, pode-se recorrer a exemplos e ilustraes que esclaream o assuntotratado.

    Durante uma comunicao oral, aconselha-se falar sobre um s ponto, no correndo o risco de desviar-se do assunto principal comexplicaes secundrias.

    Fazer um resumo dos pontos importantes para revisar toda a informao. Falar com convico, demonstrando acreditar no que se diz,com gestos e expresses.

    5.3 Sugestes ou Prticas para as Aulas de Lngua Portuguesa na Universidade

    O professor deve demostrar segurana dentro da disciplina que trabalha. O estmulo para a fala, leitura e escrita devem partir dodocente que ama e valoriza sua profisso. Um paralelo entre a importncia da gramtica, como as leis que regem o bom funcionamentoda lngua, seria um bom comeo para desmistificar que o Portugus difcil e maante.

    Discusses sobre temas atuais, que so de interesse geral, devem ser levados sala de aula para as produes de textos. Pedir a turmaque digam, o que acham da lngua e escrita, serve para sabermos onde esto os erros e como modific-los.

    O desprendimento do professor para o aperfeioamento da fala de seus alunos, tambm um aspecto importante da lngua, visto que ofalar bem, com boa desenvoltura, carisma, vocabulrio adequado situao comunicativa, gestos e postura, podem elevar de formaconsidervel o nvel de receptividade dos alunos.

    A idia de se inserir tanto no professor quanto no aluno a noo de que a excelncia na comunicao fundamental, na verdade, j

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  • A idia de se inserir tanto no professor quanto no aluno a noo de que a excelncia na comunicao fundamental, na verdade, jsoma alguns anos. A acelerao da globalizao, a criao de vrios cursos de aperfeioamento, fora do mbito escolar, s demonstramque este processo comunicativo deve ser incrementado com a pressa que o mercado impe (BECHARA, 1985).

    Apesar de se verificar a existncia de dificuldades advindas do conservadorismo, do comodismo e da apatia, frentes fortes, esto j hmuito tempo sendo desenvolvidas com este intuito a nvel mundial, alcanando e adentrando tambm longnquos centros urbanos(educacionais e profissionalizantes).

    De qualquer maneira, observa-se que quem tem posse do falar, motivado e significativo, alcana bons resultados profissionais. Oprofessor carismtico que adentra uma sala de aula cumprimentando o alunado e tendo uma postura informal, abre os sentidos, osreflexos, a percepo dos alunos. Assim, qualquer contedo, por mais complexo, ser apreendido de forma um pouco mais amena.Tambm, a excelncia docente no se faz pelo mero acmulo de certificados e/ou especializaes, mas pela forma com que esteprofessor faz a transferncia para o seu aluno: no um vocabulrio especfico e sem sentido que marca um bom profissional na reaeducacional.O bom profissional antes de tudo deve amar e valorizar a sua profisso, para que consiga fazer sempre o melhor para simesmo e aos outros.

    Toda a comunicao educativa, porque ela o processo de compartilhamento da experincia comum, e com isso proporciona aos indivduos no s disposies emocionaise intelectuais como prev experincias mais amplas e variadas (LIBNEO, 1998, p. 54).

    Verifica-se com a citao do referido autor que para realmente ser um bom educador, necessrio ouvir o que o aluno tem a dizer eno trat-lo como mais um que passa pela sua vida profissional. A troca de experincias, emoes, a valorizao da realidade scio-cultural dos alunos so fundamentais para que as mudanas dentro do estudo da lngua materna ocorram.

    6 CONSIDERAES FINAIS

    Conforme o assunto abordado neste trabalho, com o objetivo principal de identificar os recursos expressivos da comunicao e, aindatendo como subsdio a pesquisa bibliogrfica, foi possvel aprofundar as informaes sobre a linguagem e suas implicaes didtico-pedaggicas, no ensino da Lngua Portuguesa.

    Foi possvel compreender, atravs dos mais diferentes autores, que a comunicao verbal a principal arma do homem para exprimirseus estados mentais por meio de um sistema chamado lngua. Esta instituio social pertence a todos os indivduos da mesmacomunidade e apresenta carter abstrato, uma vez que um cdigo e um sistema de signos, porm se concretiza atravs dos atos dafala.

    A linguagem, pela sua natureza, transdisciplinar, no menos quando enfocada com objeto de estudo e exige dos professores essaexpectativa em situao didtica e aprimoramento constante.

    Contatou-se que a linguagem considerada como a capacidade humana de articular os significados coletivos e compartilhados emsistemas arbitrrios de representaes, que variam de acordo com as necessidades e experincias da vida em sociedade. Todo esteprocesso s possvel porque a linguagem uma herana social, uma realidade primeira que, uma vez assimilada, envolve osindivduos e se faz com que as estruturas mentais, emocionais e perceptivas sejam reguladas pelo seu simbolismo.

    Conclui-se ento que a comunicao um dos meios que o homem possui para representar, organizar e transmitir de forma especficaseu pensamento, pois toda linguagem carrega dentro de si uma viso de mundo, que pode ser tambm influenciada pela atuao debons professores de Lngua Portuguesa. Professores esses que saibam reconhecer a lngua como um instrumento de interao social eno s como um emaranhado de regras, que devem ser decoradas e seguidas de acordo com um padro, que se torna cada vez maisquestionvel e criticado pelos estudiosos da rea.

    ABSTRACT

    Human interaction reveals aspects that need to be designed and analyzed, so that we can achieve efficient communication. In thissense, the objective of this study was to propose activities for the practice of verbal and nonverbal, as well as describe, identify andrelate the key aspects to effective use of Portuguese. Thus, the detachment of the teacher to improve his action is essential toimprove writing, speaking and reading academics.

    Key-Words:

    Verbal / nonverbal communication, Portuguese.

    1 Professora FAR - Faculdade Almeida Rodrigues, Coordenadora Pr-Vestibular do Municpio de Rio Verde Gois, Professora Faculdadevila. Graduada em Letras e Direito, Ps-Graduada em Metodologia Aplicada ao Ensino, Leitura e Produo de Texto e Gesto Pblica noDireito, Cursando Pedagogia e Mestrado em Direito, Relaes Internacionais e Desenvolvimento-PUC-Gois, como aluna especial.

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    Artigos e Crnicas - LINGUAGEM VERBAL E NO VERBAL: O ENSINO DE LNGUA PORTUGUESA - Faculdade Almeida Rodrigues 02/06/2015

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