ATPS - CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO JUAZEIRO DO NORTE – RUA SÃO PAULO, 797 – CENTRO.
JUAZEIRO DO NORTE – CE
ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
ALUNOS:
ATPS – CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
PROFESSOR(A) – EAD: GISELE ZANARDI
TUTOR(A) PRESENCIAL:
JUAZEIRO DO NORTE CE, 16 DE SETEMBRO DE 2014
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP - POLO DE JUAZEIRO DO NORTE
ATPS – CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
Atividade Prática Supervisionada entregue a(o) tutor(a)
presencial da Universidade Anhanguera – UNIDERP
polo de Juazeiro do Norte CE, para correção e validação
da nota, como pré-requisito parcial, para aprovação na
disciplina Contabilidade Intermediária que compõe a
grade curricular do curso superior de Administração de
Empresas.
JUAZEIRO DO NORTE CE, 16 DE STEMBRO DE 2014
RESUMO
O presente trabalho aborda de maneira eficiente, aspectos importantes sobre a disciplina
contabilidade intermediária, enfatiza-se neste, o balancete de verificação, o regime de
competência e de caixa, exemplos de que dinheiro em caixa nem sempre é lucro, as contas
retificadoras no passivo, os cálculos de exaustão, amortização e depreciação, a contabilização
do livro razão e também o cálculo de folha de pagamento, conhecendo os impostos e as
deduções a serem feitas na mesma. Ao final espera-se ter compreendido os principais temas
abordados, complementando assim o estudo desta disciplina.
Palavras-chave: Contabilidade Intermediária, Balancete, Contabilização, Folha de
Pagamento
ABSTRACT
This paper discusses an efficient way, important aspects about the intermediate accounting
course, we emphasize this, the trial balance, the accrual and cash, examples of that cash on
hand is not always profit, adjustment accounts in liabilities the calculations of depletion,
amortization and depreciation, the accounting ledger and also the calculation of payroll, taxes
and knowing the deductions to be made in it. The end is expected to have understood the main
themes, thus complementing the study of this discipline.
Keywords: Intermediate Accounting, Balance Sheet, Accounting, Payroll
03
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………….05
CAPITULO 01……………………………………………………………………………..06
CAPITULO 02……………………………………………………………………………….07
CAPITULO 03……………………………………………………………………………….09
CAPITULO 04………………………………………………………………………………12
CONSIDERAÇÕES FINAIS………………………………………………………………17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………………………….18
04
INTRODUÇÃO
A história da contabilidade se confunde com a própria história do homem, em meio a grandes
mudanças que já ocorreram e que ainda ocorrem quase que diariamente no mundo dos
negócios, faz se presente a necessidade de um maior controle sobre o sistema financeiro
destes mesmos. A contabilidade auxilia de maneira significativa na tomada de decisão destes
gestores, por isso nota-se que devemos conhecer a fundo tudo que envolve essa ciência social
que muda conforme mudamos.
Neste trabalho, iremos conhecer e aprofundar conceitos relacionado a Contabilidade
intermediária. Ao se ter a necessidade de informações sobre a situação partimonial e/ou
financeira da empresa, perceb-se a necessidade de informações rápidas e precisas, para isto a
contabilidade dispõe do Balancete de Verificação, que mostra todas as movimentações
financeiras realizadas durante determinado periódo, seja ele semanal, mensal ou anual.
Mas como saber se essas operações foram lançadas na hora em que ocorreram? Para isso
utilizamos o regime de competência que além de ser um padrão é ainda um princípio contábil,
que tem como finalidade registrar no balancete as informações na hora em que ocorrem,
independente de estas serem a curto ou a longo prazo. Há ainda o regime de caixa que
permite que as operações sejam registradas somente quando feito o pagamento mediante
dinheiro ou bens.
Estes são apenas algums dos conceitos que abordaremos neste trabalho, conheceremos ainda
conceitos teóricos e práticos de contas retificadoras no passivo, a contabilização do livro
razão, as leis que regem o sistema trabalhista brasileiro, bem como calcular a folha de
pagamento e por fim damos exemplos de fraudes contábeis que ocorrearam em grandes
empresas.
05
CAPITULO 01
1.1 - BALANCETE DE VERIFICAÇÃO DA CIA. BETA
CONTAS DÉBITO CRÉDITO SALDOS Receita de Serviços R$ 477.000,00 R$ 477.000,00 Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) R$ 57.000,00 R$ 57.000,00 Fornecedores (Curto Prazo) R$ 90.000,00 R$ 90.000,00 Duplicatas a Receber (Curto Prazo) R$ 180.000,00 R$ 180.000,00 Veículos R$ 45.000,00 R$ 45.000,00 Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa R$ 33.000,00 R$ 33.000,00
Despesas com Vendas R$ 27.000,00 R$ 27.000,00 Duplicatas a Pagar (Curto Prazo) R$ 54.000,00 R$ 54.000,00 Empréstimos (Longo Prazo) R$ 45.000,00 R$ 45.000,00 Reserva de Lucros R$ 60.000,00 R$ 60.000,00 Despesas de Depreciação R$ 37.500,00 R$ 37.500,00 Despesas com Salários R$ 189.000,00 R$ 189.000,00 Despesas com Impostos R$ 52.500,00 R$ 52.500,00 Capital Social R$ 294.000,00 R$ 294.000,00 Dividendos a Pagar (Curto Prazo) R$ 6.000,00 R$ 6.000,00 Móveis e Utensílios R$ 285.000,00 R$ 285.000,00 Equipamentos R$ 270.000,00 R$ 270.000,00 Disponível R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 TOTAL R$ 1.116.000,00 R$ 1.116.000,00 R$ 2.232.000,00
1.2 - LUCRO OBTIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO – DRE (+) Receita de Serviços R$ 477.000,00 (-) Despesas com Salários R$ 189.000,00 (-) Despesas de Depreciação R$ 37.500,00 (-) Despesas com Impostos R$ 52.500,00 (-) Despesas com Vendas R$ 27.000,00 Total R$ 171.000,00
Ou seja, o Lucro obtido antes do IR e da CS é no valor de R$ 171.000,00.
06
1.3 – ATIVO CIRCULANTE DA CIA BETA EM 31/12/2010
ATIVO CIRCULANTE (+) Duplicatas a Receber (Curto Prazo) R$ 180.000,00 (+) Caixa R$ 30.000,00 (-) Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) R$ 57.000,00 (-) Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa R$ 33.000,00 Total do Ativo Circulante R$ 120.000,00
CAPITULO 02
2.1- RESENHA SOBRE REGIME DE CAIXA E REGIME DE COMPETÊNCIA
O Regime de Competência permite que as transações sejam registradas nos livros
contábeis e sejam apresentadas nas demonstrações financeiras do período no qual os bens (ou
serviços) foram entregues ou executados (ou recebidos). Ou seja, os efeitos financeiros das
transações devem ser reconhecidos nos períodos em que acontecem, independente de terem
sido recebidos ou pagos.
Este metódo prmite aos usuários uma visão mais ampla das demontrações financeiras,
pois com este regime pode-se saber em qual periodo exatamente ocorreu determinada
transação, possibilitando assim saber sobre dívidas assumidas a longo ou em curto prazo ou
ainda de benefícios a serem recebidos no futuro.
Já o Regime de Caixa ao contrário do de Competência, permite que o recebimento
seja conhecido ou registrado unicamente, quando se paga ou recebe-se em dinheiro ou algum
bem equivalente. Este metódo é utilizado mais frequentemente por entidades públicas. Este
regime não substitui o outro, e nem deve ser utilizado por empresas, pois, se trata-se de uma
volação ao principio contábil da competência.
Conclui-se que ambos os regimes possuem suas particularidades e tem como
finalidade auxiliar a Administração na tomada de decisões, sendo que, o Regime de
Competência é o metódo instiuido e que deve ser utilizar pelas empresas.
07
2.2 – EXEMPLOS DE QUE DINHEIRO EM CAIXA NEM SEMPRE É LUCRO
EX 1: Suponha-se que uma empresa de Eletrodomésticos realize uma compra de R$
30.000,00 à vista e posteriormente tenha vendido tais mercadorias no prazo de 90 dias. Ou
seja, venda a prazo de itens comprados à vista.
EX: 2: Esta mesma empresa comprou determindaos produtos para vendas com prazo para
pagamento em 60 dias, sendo que esta, recebeu todo o montante antes deste prazo. Ou seja, a
empresa tem dinheiro em caixa, mas posteriormente terá que pagar pelos bens adquiridos.
EX 3: Ainda com o exemplo da empresa citada, suponhamos que esta, recebeu R$ 2.500,00
de aluguel de um prédio alugado. Ou seja, ela possuí dinheiro em caixa, mas de fontes que
não são a de vendas de produtos.
2.3 – AJUDANDO AO CONTADOR A CONTABILIZAR A OPERAÇÃO DE UM
SEGURO CONTRA INCÊNDIOS.
01 - De acordo com o Regime de Competência, a Companhia Beta deverá ter lançado em sua
escrituração contábil, como despesa de seguro, no exercício findo em 31/12/2010, o total de
R$ 3.750,00.
Justificativa da resposta:
O valor total do seguro é de R$ 27.000,00 e tem vigência de 3 anos (36 meses). Ao
dividirmos o total deste seguro pelo periodo de vigência, obtem-se o valor de R$ 750,00 que
será lançado mensalmente como despesa. Pelo regime da competência esse valor (R$ 750,00)
será lançado em 01/08/2010, ao final do exercío social em 31/12/2010 terá sido lançados 5
débitos, ou seja 05 * 750 = 3.750
02 - Elaborar os lançamentos das seguintes operações:
a) Pelo registro do seguro (em 01/08/2010):
CONTA DÉBITO CRÉDITO Seguros a vencer R$ 27.000,00 Seguros a pagar R$ 27.000,00
08
b) Pagamento da primeira parcela (01/09/2010).
CONTA DÉBITO CRÉDITO Seguros a pagar R$ 9.000,00 Bancos R$ 9.000,00
c) Apropriação como despesa da primeira parcela (31/08/2010).
CONTA DÉBITO CRÉDITO Despesas com Seguro R$ 750,00 Seguros a vencer R$ 750,00
CAPITULO 03
3.1-DISSERTAÇÃO SOBRE A EXISTÊNCIA DE CONTAS RETIFICADORAS NO
PASSIVO
Sim existem. Contas redutoras, são contas que, embora apareçam num determinado
grupo patrimonial visam demonstrar um grupo com cotas de uma mesma família com o saldo
global mais correto. (Ativo ou Passivo) têm saldo contrário em relação às demais contas desse
grupo. Desse modo, uma conta retificadora do Ativo terá natureza credora, bem como uma
conta retificadora do Passivo terá natureza devedora. As contas retificadoras reduzem o saldo
total do grupo em que aparecem.
São exemplos de contas redutoras do passivo: Duplicatas Descontadas, Deságio a
Amortizar (Emissão de debêntures abaixo do par), Juros a vencer, Encargos financeiros a
transcorrer e Custo de exercícios futuros.
Pode-se então deduzir que estas são contas do Passivo com características do Ativo,
assim sendo, têm função inversa as do Ativo, estas contas ficam do lado direito do balanço e
devem sempre apresentar saldos devedores.
09
3.2 - CÁLCULO DE EXAUSTÃO, AMORTIZAÇÃO E DEPRECIAÇÃO
Dada a questão da etapa 03 passo 02 desta ATPS tem-se a resposta a seguir:
RESPOSTA:
Valor da Mina= Material+MO+Diversos+Capacidade da Jazida-Valor Residual:
VM= R$ 122.500,00+R$ 1.190.000,00+R$ 269.640,00+R$ 1.050.000,00-R$ 210.000,00=
R$ 2.422,140,00
Valor da Tonelada = R$ 2.422.140,00/ 5.000 = R$ 484,43/ton
Ano de 2010: 400x484,43= R$ 193.772,00 (retiradas); 300x484,43= R$ 145.329,00.
Exaustão Anual em 2010:
R$ 2.422,140,00-R$ 193.772,00= R$ 2.228,368,00
D – Custo de Produção
C – Exaustão Acumulada..................193.772,00
Depreciação de Equipamento:
Vida Útil = 6 anos; Valor Equipamento: R$ 168.000,00 ; Valor Residual: R$ 21.000,00
100% - Valor residual= cota anual
Tempo de vida útil
D=R$ 168.000,00- R$ 21.000,00= R$ 147.000,00/6; D= R$ 24.500,00 a.a ou depreciação de
16,666% ao ano.
Amortização de Benfeitorias:
Vida Útil = 15 anos; Valor das Benfeitorias: R$ 92.400,00 ;
R$ 92.400,00/ 15 = R$ 6.160,00 a.a ou 6,666% a.a
10
3.3 – COTABILIZAÇÃO DO LIVRO RAZÃO
Classe de devedor A receber
PCLD Líquido % de PCLD
Classe A 110.000 550 109.450 0,50%
Classe B 93.000 930 92.070 1,00%
Classe C 145.000 4.350 140.650 3.00%
Classe D 80.000 8.000 72.000 10%
Total 428.000 13.830 414.170 3.34%
a) Os Clientes da Classe A pagaram R$ 109.450 dos R$ 110.000 que deviam.
R: Prejuízo PCLD 550
b) Os Clientes da Classe B pagaram integralmente o valor devido, sem perda com a PCLD.
R: Não houve perdas de PCLD
c) Os Clientes da Classe C pagaram R$ 130.000; portanto, PCLD foi insuficiente.
R: Prejuízo de PCLD 19.350
d) O Cliente da Classe D entrou em processo de falência; portanto, não há expectativa de
recebimento do valor de R$ 80.000.
R: Prejuízo Inteiro do Valor a Receber
11
CAPITULO 04
4.1 - INSALUBRIDADE
"Art. 189. Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do
agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.”
O artigo 192 da CLT, por sua vez, define os graus de insalubridade devidos, em função da
atividade exercida:
“Art. 192. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente
de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo
da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.”
10% - Grau Mínimo; 20% - Grau Médio; 40% - Grau Máximo
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social:
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na
forma da lei;
4.2 - PERICULOSIDADE
São periculosidades as atividades ou operações, onde a natureza ou os seus métodos de
trabalhos configure um contato com substancias inflamáveis ou explosivos, em condição de
risco acentuado. A percentagem correspondente ao adicional de periculosidade é de 30%
sobre o salário básico.
4.3 - HORAS EXTRAS
São as horas que ultrapassam a jornada de trabalho normal do trabalhado do empregado.
Art. 7º, inciso. XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em
cinqüenta por cento à do normal.
12
4.4 - ADICIONAL NOTURNO
São as horas trabalhadas no período compreendido entre 22h e 5h.
Art.33º, o adicional noturno é remunerado por meio de um acréscimo de 20% sobre o valor do
salário-hora diurno. O valor da hora do trabalho noturno considera-se 52 minutos e 30
segundos.
4.5 - VALE TRANSPORTE
É um desconto deduzido dos proventos que não é obrigatório por lei. A empresa necessita de
autorização do empregado para descontar. E tem um percentual de 6% sobre o salário.
4.6 - SALÁRIO FAMÍLIA
De acordo com a Portaria Interministerial MPS/MF nº333, ”o salário família é um beneficio
pago aos segurados empregados, com salário mensal de até R$810, 18, para auxiliar no
sustento dos filhos de até 14 anos de idade ou inválidos de qualquer idade”.
Art. 7º, inciso XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa
renda nos termos da lei;
De acordo com a Portaria Interministerial nº 407, de 14 de julho de 2011, o valor do salário-
família será de R$ 29,43, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para quem ganhar
até R$573,91.
Para o trabalhador que receber de R$ 573,92 até R$ 862,60, o valor do salário-família por
filho de até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade será de R$ 20,74.
4.7 - PREVIDÊNCIA SOCIAL
Todo e qualquer trabalhador é obrigado a contribuir para o Instituto Nacional de Seguro
Social (INSS). E para calcular o INSS devemos ter como base a tabela de contribuição dos
segurados:
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$) ALQUOTA (%) INSS até 1.107,52 8% de 1.107,53 até 1.845,87 9% de 1.845,88 até 3.691,74 11%
14
4.8 - IMPOSTO DE RENDA
O IRRF é um imposto administrado pela Receita Federal do Brasil, incide sobre os salários e
deve ser descontado da folha de pagamento.
TABELA PROGRESSIVA PARA CÁLCULO IR DE PESSOA FÍSICA
BASE DE CÁLCULO MENSAL EM R$ ALÍQUOTA % PARCELA A DEDUZIR EM R$ Até 1.566,61 --- --- De 1.566,62 até 2.347,85 7,5 117,49 De 2.347,86 até 3.130,51 15 293,58 De 3.130,52 até 3.911,63 22,5 528,37 Acima de 3.911,63 27,5 723,95 *Dedução por dependente: R$ 157,47 (cento e cinquenta e sete reais e quarenta sete centavos).
4.9 - FGTS
O FGTS representa uma despesa para a empresa, pois consiste em recolher 8% sobre o valor
bruto da folha de pagamento à Caixa Econômica Federal em nome dos empregados. Funciona
como uma poupança para os empregados, cujos depósitos são feitos mensalmente e para os
quais é aplicada uma dada correção monetária dos valores recolhidos.
4.10 - CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA
A Contribuição Confederativa, cujo objetivo é o custeio do sistema confederativo, poderá ser
fixada em assembléia geral do sindicato, conforme prevê o artigo 8º inciso IV da Constituição
Federal.
4.11 - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
A Contribuição Sindical dos empregados, devida e obrigatória, será descontada em folha de
pagamento de uma só vez no mês de março de cada ano e corresponderá à remuneração de um
dia de trabalho. O artigo 149 da Constituição Federal prevê a contribuição sindical,
concomitantemente com os artigos 578 e 579 da CLT, os quais prevêem tal contribuição a
todos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais.
14
4.12 - FALTAS
O empregado perde a remuneração do dia de repouso quando não tiver cumprido
integralmente a jornada de trabalho da semana, salvo se as faltas forem consideradas
justificadas. Base: art. 6 da Lei 605/1949.
4.13 - PENSÃO ALIMENTÍCIA
Quando o empregado estiver sujeito ao pagamento da prestação de pensão de alimentos aos
seus dependentes, por determinação judicial, a empresa deverá efetuar o desconto em
conformidade com o percentual estabelecido no Ofício a ela endereçado pelo Juiz da ação.
4.15 – FOLHA DE PAGAMENTO
Funcion Salário-
base
Filhos menores de 14 anos
Horas
Extras
Adicional
De
Insalubrida
de
Adicional
De
Periculosida
de
Pensão
Alimentícia
Vale
Transpo
rte
Falt
as Salário
Liquido
000001 3.500,00 2 10 Gráu Máximo
Não Não Não 0 3291,74
000002 2.850,00 1 05 Não Sim 25% Não 0 2.467,37
000003 800,00 1 15 Não Não Não 6% 0 783,57
000004 4.500,00 2 10 Gráu Máximo
Sim 30% Não 3 3264,82
000005 2.350,00 1 06 Não Não Não Não 1 2064,11
000006 5.350,00 0 0 Não Não Não Não 0 4.305,45
000007 510,00 1 15 Não Não Não 6% 0 515,93
4.16- FRAUDES CONTÁBEIS: CASO ENRON
A Enron surgiu em 1985, quando a InterNorth adquiriu a Houston Natural Gás, tal fusão
remeteu a uma empresa que já foi a sétima maior norte-americana. A empresa se ramificou
em muitos campos de energia, não relacionados ao petróleo com o passar dos anos, incluindo
áreas como freqüência de internet, gerenciamento de risco e derivativo climático (um tipo de
seguro climático para negócios sazonais). Ainda que seus negócios centrais continuassem a
transmissão e distribuição de energia, seu crescimento fenomenal foi ocorrendo por meio de
seus outros investimentos.
15
A Enron, no período de 1996 a 2001, foi considerada como a empresa americana mais
inovadora e por sua complexa rede de parceiros estrangeiros e práticas contábeis suspeitas,
sofreram grandes investigações.
O caso da fraude Enron partiu de um método contábil conhecido como mark to market –
técnica essa usada por empresas de corretagem e importação e exportação. E com uma
contabilidade feita desta forma, o preço ou valor de um seguro é registrado em uma base
diária para calcular lucros e perdas. O uso deste método permitiu a Enron contar ganhos
projetados de contratos de energia em longo prazo como receita corrente; dinheiro este que
não seria recolhido por muitos anos. Acredita-se que esta técnica foi usada para aumentar os
números de rendimento manipulando projeções para rendimentos futuros.
Nesse aspecto, os números estavam nos livros contábeis e as ações continuaram altas, mas a
Enron não estava pagando impostos altos. Quando a empresa pediu falência, manteve US$ 3,9
bilhões em empresas de Wall Street, classificando-os como “proteções financeiras” (hedge)
em lugar de dívidas. Pelo menos US$ 2,5 bilhões desses recursos teriam sido aplicados nessas
empresas nos três anos anteriores à falência da Enron, que à época já acumulava entre US$ 8
bilhões e US$ 10 bilhões em dívidas de curto e longo prazo.
4.17 - FRAUDE CONTÁBEIS - CASO WORLDCOM
A empresa usou uma técnica diferenciada para contabilizar uma das maiores despesas da
telefônica de longa distância: o pagamento feito a telefônicas locais para completar ligações.
No qual ao invés de lançá-los como despesa operacional; o diretor financeiro removeu valores
significativos dos gastos para a categoria de investimentos de capital. Agindo desta forma, a
empresa conseguiu movimentar centenas de milhões de dólares de seus resultados, com
efeito, de transformar prejuízos de todo o ano de 2001 e do primeiro trimestre de 2002, em
lucro. A empresa teria lançado US$ 3 bilhões em registros contábeis irregulares para
aumentar seus lucros, fato este que fez com este caso fosse considerado como um dos maiores
casos de fraude corporativa da história.
Tal fraude aumentou o fluxo de caixa e os lucros da companhia e foi descoberta durante uma
investigação interna.
16
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos considerar fim deste trabalho que a contabilidade intermediária é de grande
importância para a vida prática profissional. Toda empresa precisa conhecer bem seus
processos financeiros e patrimoniais, e é nesse quesito que a contabilidade, por meio do
balancete de verificação e regime de competência não deixa a desejar, pois, ao verificarmos
semanalmente ou mensalmente quais foram as movimentações financeiras realizadas,
podemos criar estratégias para aumentar os lucros ou ainda identificar possíveis perdas ou
prejuízos. Outra coisa que aprendemos é que nem sempre dinheiro no caixa representa lucro.
Além de tudo isto, calcular as taxas de exaustão, amortização e depreciação, é importante para
a administração tomas possíveis decisões em relação ao patrimônio da instituição. Ao
conhecermos as leis que regem nosso sistema trabalhista bem como os impostos que são
recolhidos pelo governo, podemos agora, calcular de maneira correta e eficaz a folha de
pagamento de nossos possíveis funcionários no futuro.
Conclui-se que esta disciplina contribui de maneira enriquecedora para nosso futuro como
contadores ou administradores, que a contabilidade auxilia e facilita nossa vida, que os
conceitos aqui abordados podem e devem ser levados para nossa vida pessoal e profissional e
que nós como Administradores precisamos respeitar os princípios contábeis bem como as leis
que regem o nosso sistema trabalhista nacional.
17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FAHL, Alessandra Cristina; MARION, José Carlos. Contabilidade Financeira. 2. ed. Valinhos: Anhanguera Publicações, 2013. PLT 707. Princípio da Competência. Disponível em: <http://www.cfc.org.br>.
Conceitos que definem o Regime de Caixa e o Regime de Competência. Disponível em
<https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B9lr9AyNKXpD
N2RhOTRkMTgtMzE0Yi00YWE4LTg4ZjItOTMzNDUyNTcxNjVh&hl=en_UShttp://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm
http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/contribfont.htm
http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=25
http://veja.abril.com.br/idade/em_dia/nacional_capa1.html
http://www.biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20110915114830.pdf
18