Atps Contabilidade Internacional
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FACULDADE ANHANGUERA DE VALINHOS - UNIDERP
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
GIOVANA ERICA DOS REIS ______________________RA 5725162548
MARIA ELISA DA SILVA RODRIGUES_____________RA 3873768047
PATRÍCIA CARLA TOVÁ_________________________RA 1299104977
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
CONTABILIDADE INTERNACIONAL.
PROFESSOR A DISTÂNCIA DA DISCIPLINA: HUGO DAVID SANTANA
TUTOR A DISTÂNCIA: GISELE BAFUME QUIERELLI
TUTORA PRESENCIAL: LUCIANE DOS SANTOS
VALINHOS/SP
ABRIL/2015
1
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..............................................................................................................................3
1. ETAPA 1....................................................................................................................................4
1.1 QUAIS OS DESAFIOS PARA O CONTADOR FRENTE À CONTABILIDADE INTERNACIONAL?..................................................................................................................4
1.2 QUAIS OS DESAFIOS PARA AS EMPRESAS BRASILEIRAS?...................................4
1.3 DESTAQUE AS DIFERENÇAS, PADRÕES E PRATICA ENTRE OS PAÍSES.............5
2. ETAPA 2....................................................................................................................................6
2.1 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS...............................................................................6
2.1.1 BALANÇO....................................................................................................................6
2.1.2 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS E DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS......................................................................7
2.1.3 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA........................................................7
2.1.4 POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS...............................7
3. ETAPA 3....................................................................................................................................8
4. ETAPA 4....................................................................................................................................9
CONCLUSÃO..............................................................................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.........................................................................................12
2
INTRODUÇÃO
O nosso objetivo com este trabalho tentar entender o mundo globalizado, a
necessidade de informações mais rápidas e precisas vem sendo desenvolvida ao
longo do tempo, e com isso estão havendo várias mudanças, principalmente na área
contábil, em que é o setor por onde passam todas as informações de qualquer
entidade, sendo micro, pequena, média ou grande porte. As mudanças a qual nos
referimos já são realidade, em que podemos vivenciar, é a criação das normas
internacionais de contabilidade.
Essas normas foram criadas a partir do momento em que a economia mundial,
vive em constante transformação, e a pressão desde investidores vem crescendo
constantemente, em relação aos seus investimentos, tornando-se uma importante
ferramenta de decisão para a gestão dos administradores.
3
1. ETAPA 1
1.1 QUAIS OS DESAFIOS PARA O CONTADOR FRENTE À
CONTABILIDADE INTERNACIONAL?
Os contadores passam por um vasto processo de mudança cultural, tendo que
assimilar novos conceitos, pois as informações contábeis variam de um país para outro.
Há mudanças no processo de divulgação, mensuração e reconhecimento dos
fenômenos patrimoniais.
O contador passa a ter o desafio de acompanhar diariamente a complexa
legislação reinante em nosso país, tendo também que encarar os desafios das áreas de
TI, implantação, supervisão e validação de arquivos digitais (Sped fiscal e contábil, NF
eletrônica, e-lalur, manad, IN 86, Fcont, etc).
Sendo assim, temos que ter consciência de que toda mudança é significativa e
cabe a todos os contadores estares buscando novos aprendizados para ter uma carreira
sólida nesse novo cenário.
1.2 QUAIS OS DESAFIOS PARA AS EMPRESAS BRASILEIRAS?
A prática contábil no Brasil vem sempre tendo forte influência de legislações
fiscais específicas, que definiam critérios de avaliação e contabilização para diversos
itens patrimoniais e de resultado. As novas regras, diversas alterações significativas
ocorreram, como a extinção da demonstração das origens e aplicações de recursos
DOAR, a obrigatoriedade de elaboração da DFC – Demonstração do Fluxo de Caixa e
da Demonstração do Valor Adicionado DVA.
A companhia devera efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos
valores registrados no imobilizado, na intangível e no deferido, a fim de que sejam
registradas as perdas de valor do capital em função da interrupção de empreendimentos
ou revisados ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica
estimada e para calculo da depreciação, exaustão e amortização.
Apesar de toda mudança e adaptação as normas internacionais dos parâmetros
que muitas vezes não existem e precisam ser criados a nova legislação harmoniza a
contabilidade brasileira aos padrões internacionais, o que facilita o investimento
estrangeiro.
4
1.3 DESTAQUE AS DIFERENÇAS, PADRÕES E PRATICA ENTRE OS
PAÍSES.
Quando se considera a contabilidade uma linguagem, esta também terá
diferenças na apresentação de seus sinais escritos ou gráficos, ou seja, as demonstrações
contábeis. Inicialmente tem-se a ideia de que estas diferenças são resultantes dos
diferentes idiomas adotados pelos países, porém, além da heterogeneidade do idioma,
podem ser encontradas outras razões que provocam estas diferenças nas normas e
práticas contábeis.
Conforme os ensinamentos de Weffort (2005, p. 39). O fato de que diferentes
países desenvolvem diferentes modelos contábeis pode ser explicado, de modo geral,
pelas diferenças no ambiente. Tal justificativa, apesar de correta, é muito vaga e pouco
útil para uma análise comparativa e crítica dos modelos contábeis. Quanto às diferenças
no ambiente a autora em tela explica que: As diferenças contábeis podem ser
explicadas, também, com fundamento na linguagem. Considerada a Contabilidade como
uma linguagem, os relatórios contábeis seriam, na verdade, representações ou figuras da
realidade. Se “na prática, as figuras são subordinadas às influências sobre as quais elas
são criadas e ao processo pelo qual elas são comunicadas” (Roberts et al., 1998),
justificam-se as diferenças nos relatórios contábeis tanto pelas diferenças ambientais,
em geral, como pelas diferenças nas percepções daqueles que preparam esse relatório
(os contadores) e daqueles que os utilizam. (WEFFORT, 2005, p. 39).
Pode-se considerar, portanto, que os fatores que preconizam qualquer
diferenciação entre as normas contábeis praticadas nos diversos países têm a ver com a
capacidade desses no desenvolvimento de um mercado de capitais sólidos ou existência
de um sistema de crédito bancário ou governamental, e ainda, o fato de o país receber
desde sua colonização um sistema financeiro pronto e aplicado no país que o colonizou.
5
2. ETAPA 2
Com a aprovação do Regulamento 1606/2002 do Parlamento Europeu e do
Conselho da União Europeia, as sociedades portuguesas com valores mobiliários
admitidos à cotação em mercado regulamentado serão obrigadas a preparar e
apresentar as suas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as
disposições previstas nas Normas Internacionais de Contabilidade, doravante
designadas por IAS, do International Accounting Standards Board (IASB), a partir
do exercício com início em ou após 1 de Janeiro de 2005.
Contudo, a adoção das IAS vai introduzir importantes alterações na forma de
preparação e apresentação das demonstrações financeiras, passando as entidades
anteriormente referidas a ter de adotar o contemplado na IAS.
O objetivo da IAS 1 é o de prescrever a base de apresentação das demonstrações
financeiras de caráter geral, de modo a permitir a sua comparabilidade no tempo e no
espaço. Para tal, esta norma estabelece um conjunto de considerações gerais que devem
ser observadas e os conteúdos mínimos e a estrutura das demonstrações financeiras.
O âmbito da IAS 1 é definido fundamentalmente com base em três aspectos, o tipo de
demonstrações financeiras, o tipo de entidade e o período a que respeitam as
demonstrações financeiras.
2.1 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A IAS 1 estabelece que o objetivo de proporcionar informação útil para a tomada de
decisões econômicas, previsto na Estrutura Conceptual do IASB, será alcançado com a
divulgação dos seguintes documentos:
2.1.1 BALANÇO
Que representa a posição financeira de uma entidade num determinado momento e
no qual se proporciona informação sobre os recursos econômicos que a entidade
controla com vista à obtenção de fluxos financeiros futuros, sobre a estrutura das fontes
de financiamento de tais recursos, sua liquidez e solvência e sobre a sua capacidade para
se adaptar a alterações no meio envolvente em que opera.
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2.1.2 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS E
DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS
PRÓPRIOS
Proporciona informação sobre o retorno que a entidade obtém a partir dos recursos
que controla, permitindo ao utilizador avaliar as alterações potenciais nos recursos
econômicos da entidade, incluindo o risco de não atingir um determinado nível de
atividade, prever a sua capacidade para gerar fluxos financeiros no futuro a partir dos
recursos existentes e estimar a eficácia com que poderá utilizar recursos adicionais.
2.1.3 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Apresenta informação sobre a forma como a entidade gera e utiliza caixa e
equivalentes a caixa nas suas operações e atividades de investimento e financiamento.
Desta forma, complementa a informação contida no Balanço e particularmente na
Demonstração dos Resultados, para efeito da previsão dos fluxos financeiros futuros da
entidade, na medida em que a Demonstração dos Resultados é elaborada de acordo com
o princípio do acréscimo enquanto que a primeira é concebida numa óptica de caixa.
2.1.4 POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS
EXPLICATIVAS
Tendo em vista uma melhor compreensão da informação contida nos
documentos anteriormente referidos e divulgação de informação adicional. Por razões
de simplificação, passaremos a designar esta demonstração apenas por Notas. De
salientar que a IAS 1 admite a possibilidade da informação sobre a base de preparação
das demonstrações financeiras e sobre as políticas contabilísticas específicas ser
apresentada como uma componente separada das demonstrações financeiras. Estes
documentos constituem o que a IAS 1 designa por conjunto completo de demonstrações
financeiras.
Porém, adicionalmente, a IAS 1 incentiva ainda a divulgação de informação
complementar, apresentada fora das demonstrações financeiras, nomeadamente um
relatório financeiro de gestão, relatórios ambientais e demonstrações do valor
acrescentado.
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3. ETAPA 3
O estoque é reconhecido no balanço de uma entidade quando os riscos e
benefícios associados a ele são transferidos para a entidade. O estoque deve ser
avaliado ao custo ou pelo valor líquido realizável, dos dois, o menor. Valor líquido
realizável é o preço estimado de venda menos os custos estimados de completar e
para vender, que incluem custos relevantes de marketing e de distribuição. Como
exceção à regra geral acima, os estoques de ativos biológicos e de minérios podem
ser avaliados pelo valor líquido realizável, desde que seja prática aceita pela
indústria. Além disso, os estoques em poder de agentes intermediários podem ser
avaliados pelo valor justo deduzidos dos custos de venda.
O custo dos estoques compreende os custos de compra, de transformação e
outros custos incorridos (inclusive despesas indiretas) para trazer estes estoques à
condição de produtos acabados.
O custo dos estoques é determinado normalmente utilizando-se o método
primeiro que entra primeiro que sai (PEPS) ou média ponderada. Último que entra
primeiro que sai (UEPS) não é permitido. Não há necessidade de usar o mesmo tipo
de método de custo para todo o estoque. Porém, o mesmo método deve ser aplicado
a todos os estoques de natureza e uso similares na entidade. Os custos anormais de
ociosidade, fretes, transportes e perdas devem ser reconhecidos diretamente como
despesas do período em que forem incorridos. A alocação dos custos fixos de
produção deve levar em consideração a capacidade normal de produção. De uma
maneira geral a norma brasileira é similar ao IAS 2, exceto no que se refere à
avaliação da necessidade de provisão para desvalorização do estoque de matéria-
prima e produtos acabados.
No caso de matérias-primas, a comparação se dá com o custo de reposição ao
invés do valor líquido de realização. No caso de produtos acabados, o preço líquido
de realização é apurado após deduzida a margem de lucro. Estoques, demonstração
do resultado e apresentação e divulgação das demonstrações contábeis.
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4. ETAPA 4
Antes da atualização da Lei 6.404/1976 (Lei das Sociedades Anônimas) pelas leis
11.638/2007 e 11.941/2009 não se reconhecia nenhum tipo de ativo intangível no
balanço patrimonial das empresas brasileiras. Assim sendo, a atualização da referida lei
foi um avanço para contabilidade brasileira em relação ao tratamento dos ativos
intangíveis.
O objetivo desta Norma é prescrever o tratamento contábil para ativos intangíveis
que não são tratados especificamente em outra Norma. Esta Norma exige que uma
entidade reconheça um ativo intangível se, e somente se, critérios específicos forem
atendidos. A Norma também especifica como mensurar o valor contábil de ativos
intangíveis e exige divulgações específicas sobre ativos intangíveis. Um ativo intangível
é um ativo não monetário identificável, sem substância física.
Os principais pontos tratados pela IAS 38 envolvem questões relacionadas à
natureza e reconhecimento dos ativos intangíveis, à mensuração dos custos e à
contabilização da amortização e das perdas por impairment de tais ativos.
A IAS 38 é aplicável a gastos com publicidade, treinamento, pré-operacionais, pesquisa
e desenvolvimento, patentes, licenças, filmes cinematográficos, software, conhecimento
técnico, franquias, fidelidade de clientes, participação no mercado, lista de clientes e
itens similares.
Quando existirem dúvidas se determinado ativo intangível deve ser tratado pela IAS
38 ou por outra norma em função de esse ativo estar contido em elementos tangíveis
(por exemplo, um software de um computador, contratos de licença e filmes), a entidade
deve usar de julgamentos para avaliar qual é mais significativo.
O reconhecimento de um item como um ativo intangível exige que uma entidade
demonstre que o item atende: à definição de um ativo intangível; e aos critérios de
reconhecimento. Esse requisito se aplica a custos incorridos inicialmente para adquirir
ou gerar internamente um ativo intangível e aqueles incorridos subsequentemente para
adicionar ao ativo, substituir parte dele ou realizar os respectivos serviços. Um ativo é
identificável quando: for separável, ou seja, for capaz de ser separado ou dividido da
entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, seja individualmente ou
em conjunto com um respectivo contrato, ativo identificável ou passivo, independente
de a entidade pretender fazê-lo; ou resulta de direitos contratuais ou outros direitos
legais, independentemente desses direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade
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ou de outros direitos e obrigações. Um ativo intangível será reconhecido se, e apenas se:
for provável que os benefícios econômicos futuros esperados que são atribuíveis ao
ativo fluirão para a entidade; e o custo do ativo puder ser mensurado de forma confiável.
O critério de reconhecimento por probabilidade sempre considerado como cumprido
para ativos intangíveis adquiridos em combinações de negócios. Um ativo intangível
será mensurado inicialmente pelo custo. O custo de um ativo intangível adquirido
separadamente compreende: seu preço de compra, incluindo tarifas de importação e
impostos não recuperáveis sobre compras, após deduzir os descontos comerciais e
rebates; e qualquer custo diretamente atribuível da preparação do ativo para seu uso
pretendido.
De acordo com esta Norma e a IFRS 3 (tal como revisada em 2008), um adquirente
reconhece na data de aquisição, separadamente do ágio, um ativo intangível do
adquirido, independente do fato de o ativo ter sido reconhecido pelo adquirido antes da
combinação de negócios. Isso significa que o adquirente reconhece como um ativo
separadamente do ágio um projeto de pesquisa e desenvolvimento em andamento do
adquirido se o projeto atender à definição de ativo intangível.
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CONCLUSÃO
O presente trabalho teve como objetivo levar aos profissionais de contabilidade os
conhecimentos necessários sobre as normas de contabilidade vigentes no mundo todo,
de forma que possam adaptar as demonstrações contábeis as exigências de determinados
países em que a empresa sob sua responsabilidade tenha interesses comercias e
financeiros.
A realização desta atividade nos forneceu uma série de informações necessárias e
conhecimentos fundamentais a respeito dos sistemas contábeis, principalmente sobre as
alterações referente a Padronização Intencional de Contabilidade, de acordo com o
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) .
Para ganharmos força, reconhecimento e credibilidade na profissão de Contador,
faz-se necessário conhecimento e habilidades frente a essas mudanças, pois estamos
adotando um “Padrão Internacional”, que em outras palavras quer dizer ser aceito
internacionalmente.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ERNST & YOUNG, Ernst & Young; FIPECAFI, FIPECAFI. Manual de Normas
Internacionais de Contabilidade: IFRS - Versus Normas Brasileiras. 2ª edição. SP:
Atlas,2010 - PLT 429.
http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=contabilidade_internacional01
http://www.ifrs.org/IFRSs/IFRS-technical-summaries/Documents/IAS38.pdf
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/os-ativos-intangiveis-sob-a-
otica-das-normas-internacionais-de-contabilidade/62598/
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