ATPS Gerenciamento Estratégico de Custos (2)

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP Gerenciamento Estratégico de Custos Francisco Fabiano Rodrigues Junior RA: 5409100937 Lucas Wink RA: 5471124979 Walleska Coelho da Cruz Silva RA: 6059018193

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ATPS COMPLETA DE GERENCIMENTO

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

Gerenciamento Estratgico de Custos

Francisco Fabiano Rodrigues Junior RA: 5409100937 Lucas Wink RA: 5471124979 Walleska Coelho da Cruz Silva RA: 6059018193

Professor: Fabricio Viegas

Campo Grande MS Setembro de 2014

INTRODUO

At a Revoluo Industrial, ocorrida a partir do sculo XVIII, a contabilidade tinha o objetivo de registrar as atividades comerciais e de controle patrimonial. A atividade de transformao de bens, at ento, era artesanal, administrada e operada pelo prprio proprietrio. O que permitia que o custo de produo fosse facilmente identificado e diretamente aplicado a cada produto, determinando assim o seu valor.Com o crescimento na atividade industrial, a avaliao dos produtos tornou-se mais complexa. Percebeu-se, ento, que j no era mais possvel aplicar os conceitos da contabilidade geral para determinar o valor dos produtos acabados. Surgiram, a partir da, os primeiros ensaios da contabilidade especialista em custos.No sculo XX, a expanso industrial ganhou escala, aps duas guerras mundiais. Parte do mundo precisou ser reconstruda, fato que impulsionou o crescimento industrial. A populao mundial multiplicou-se, e por isso provocou tambm a multiplicao da demanda por produtos. Ao longo dos anos, foram desenvolvidas e aprimoradas diversas formas de se tratarem os custos, tanto para fim de custeio, como para fins de controle e deciso. Dentre elas destacam-se: Custeio por Absoro, Custeio Varivel, Custeio Baseado nas Atividades ( ABC; ABM ), Custeio Kaizem, Custeio Meta, Custeio do Ciclo de Vida, Custo Padro, Custo Estimado etc.Todas essas maneiras de custear, controlar e analisar custos so importantes. No entanto,no Brasil, um fator relevante que deve ser considerado ao estabelecermos prioridades para o ensino de contabilidade de Custos, o fato de a legislao do Imposto de Renda aceitar, exclusivamente, o custeio por absoro para fins de apurao de resultados e avaliao dos estoques. O custeio por absoro contm toda a base conceitual para tratamento dos custos dos insumos de produo.

OBJETIVO:

Este trabalho tem o objetivo de servir de apoio aos acadmicos envolvidos na determinao de um melhor desenvolvimento, aprendizado nos Conceitos e Terminologia de Custos, Despesas, Gastos Diretos e Indiretos, Perdas, Desperdcios, Materiais Indiretos, Diretos, Fixos, Variveis, Semi-Variveis, ndice de Preo, Despesas Especficos, Custeio, Tipos de Custeio, Departamentalizao, Mtodos de Custeio, Sistemas de Acumulao de Custos, Mo-de-Obra Direta , Estoque de Produtos em Processo de Elaborao, Custeio de Estoques/ Seleo dos Mtodos de Custeio, PEPS/UEPS, Gastos em Empresas no Industriais.

JUSTIFICATIVA:

Custos e preos, so assuntos prioritrios da administrao e contabilidade, ainda persistem ignorados por muitos na sociedade empresarial. Em mercados competitivos, com o crescimento na atividade industrial, o conhecimento dos custos e de uma adequada estratgia de preos, essencial sobrevivncia de qualquer empresa. Ns na qualidade de estudiosos de/em Custos e toda a sua abrangncia, fizemos um breve relato dos conceitos bsicos aplicados rea de custos, de suas diretrizes e recomendaes mais importantes para uma melhor compreenso.

Resumo do capitulo 1,2 e 3.Segundo os historiadores, a evoluo dos sistemas de produo na Civilizao Ocidental pode ser dividida em duas grandes etapas: A primeira comea com os princpios da Idade Mdia prolongando-se at fins do sculo XVI, compreende os sistemas de produo conhecidos como Familiar, de Corporaes e Domstico. Esses Sistemas relativamente simples apropriados a centros urbanos restritos, a condies de concorrncia limitada e a uma evoluo tecnolgica ainda incipiente - no requeriam sofisticados artifcios contbeis para registro das operaes realizadas ou apurao dos resultados obtidos, durante os primeiros sculos da Idade Mdia, o sistema de produo dominante era o chamado Sistema Familiar.A arte de registrar tais dados evoluiu ao longo do tempo, acompanhando o crescimento das transaes econmicase recebendo um impulso notvel por meio das partidas dobradas inventadas por um engenhoso frade veneziano no fim do sculo XV. Mesmo com o avano da Contabilidade Geral, embora satisfatria para a maioria dos fins externos empresa, ela no atendia as necessidadesda nova clula produtiva a Indstria, cuja gerncia financeira revelava aspectos mais complexos a cada dia. Adotando uma estruturapor departamento/ centro de custo e fabricando, produtos diferenciados em um mercado cada vez mais competitivo. A atividade industrial exigia o desenvolvimento de uma contabilidade voltada mais para dentro da empresa. O Fisco j comeava a espreitar sobre os ombros dos contadores, esquadrinhando seus lanamentos e regulamentando a forma de calcular os valores sujeitos tributao.Surgiram mtodos cada vez mais rigorosos para a avaliao de estoques, segundo a maioria dos historiadores, foi a que teve incio a rea de controle e contabilidade de custos. Existem, ao menos, dois outros tipos de estoque de considerao obrigatria: O estoque de Produto em Elaborao/ ou em Processamento e o estoque de produtos acabados.

TERMINOLOGIAS DE CUSTOS

GASTOS:Chamamos de gastos os valores monetrios de todos os desembolsos e compromissos assumidos pela empresa com suas operaes de produo de bens e servios. Os gastos empresariais compreendem:Custos: Gastos diretamente relacionados com a produo dos bens e servios destinados na produo de outros bens ou servios. Exemplos:Salrio do pessoal da produo, matria-prima utilizada no processo produtivo, combustveis e lubrificantes usados nas mquinas de fabricao, depreciao dos equipamentos da fbrica, gastos com manuteno das mquinas da fbrica.Despesas:Gasto com bens ou servios no utilizados nas atividades produtivas e consumidos com a finalidade de obteno de receitas, em termos prticos nem sempre fcil distinguir custos de despesas.Pode-se, entretanto, propor uma regra simples do ponto de vista didtico: Todos os gastos realizados com o produto at que esteja pronto custo, a partir da so despesas. Exemplos: Salrios e encargos sociais do pessoal de vendas, energia eltrica do escritrio, gastos com combustveis,refeies do pessoal de vendas, telefone do escritrio. Os encargos financeiros incorridos pela empresa, mesmos aqueles decorrentes de insumos para a produo, so sempre considerados Despesas.Investimentos: Gastos ativados com uma expectativa de benefcio futuro, em funo de sua vida til ou de benefcios atribuveis a perodos futuros.Exemplos:Aquisio de mveis e utenslios;Aquisio de imveis; Aquisio de marcas patente;Aquisio de material de escritrios;Aquisio de mquinas e equipamentos.Perda: Representa um gasto involuntrio, indesejado, no intencional decorrente de fatores externos ou da atividade produtiva normal da empresa, so considerados da mesma natureza que as despesas e so lanados diretamente contra o resultado do perodo. As perdas normais de matrias-primas na produo industrial integram o custo da produo do perodo. A distino mais importante entre custo e despesa que se um gasto considerado despesa, ele afeta diretamente o resultado do exerccio. Se ele considerado custo, s afetar o resultado da parcela do gasto que corresponder aos produtos vendidos. A parcela correspondente aos produtos em estoque ficar ativada.Desperdcio: um tipo de perda, representa um gasto que traz prejuzo ao cliente. Ex: um produto que fica fora do ambiente de conservao e vem a estragar, ou danificar, at por falta de cuidado. A mais importante diferena contbil entre custos e despesas refere-se ao fato de que as despesas podem ser debitadas s contas de resultado no perodo em que so pagas ou incorridas, enquanto os custos s so levados a dbito de resultado sob a forma de (custos dos produtos ou servios vendidos).

CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAOCustos Indiretos de Fabricao, tambm chamados de Custos Gerais de Fabricao, so aqueles incorridos dentro do processo de produo, mas, que, para serem apropriados aos produtos, obrigam ao uso de rateios.Sendo assim, com base nesses rateios, estimamos o quanto cabe a cada produto do custo de manuteno, depreciao, custo do pessoal que no trabalha diretamente sobre o produto, energia no diretamente atribuvel a produtos especficos, aluguel, materiais indiretos consumidos na fbrica e todos os demais custos que no se consegue relacionar diretamente com um determinado produto como, combustveis, lubrificantes, material de higiene, limpeza, solventes etc.Existem custos que poderiam ser mensurados e identificados com cada produto, mas, devido dificuldade de fazer a medio, ou mesmo por quanto se gastaria para manter seu controle, acabam sendo considerados como indiretos e, por isso rateamos. Como exemplo temos: O consumo de materiais com brocas, serras produtos qumicos ou, mesmo, a energia eltrica etc.

DESPESAS DIRETAS E INDIRETASEsse mesmo conceito de custos diretos e indiretos aplica-se tambm ao grupo de despesas comerciais e administrativas. So consideradas como despesas indiretas; porm, uma classificao mais elaborada de um plano de contas permite aplicar o conceito de direta ou indireta a algumas dessas despesas, principalmente da rea comercial. Exemplo: ao classificar contabilmente uma despesa de propaganda, possuindo a empresa vrios produtos, e sendo essa propaganda especfica de um produto, seria classificada como direta. J a despesa indireta estaria reservada para as despesas comerciais que cobrem vrios produtos. Exemplo: a propaganda institucional. As despesas administrativas como, finanas, relaes pblicas etc, So de natureza indireta.

CUSTOS FIXOSSo os custos que no variam com a atividade de produo, como exemplos temos os alugueis, seguros, impostos, depreciao, salrios dos supervisores etc, eles variam conforme o tempo e, no de acordo com o nvel de atividade, isto , sero incorridos durante determinado perodo de tempo, ainda que nenhuma atividade de produo tenha lugar nesse perodo. Existem dois tipos de custos fixos, so eles:1. Custos Fixos da Capacidade Instalada (depreciao);2. Custos Operacionais Fixos da Fbrica (seguros, impostos);

CUSTOS VARIVEISSo os gastos que variam proporcionalmente intensidade ou a natureza da sua produo. Os dois melhores exemplos so o material direto e a mo-de-obra direta.

SEMIFIXOSNo variam proporcionalmente s mudanas na atividade de produo ou nas atividades comerciais e administrativas. Em virtude de tal mescla, essa categoria de gastos revela um comportamento que se caracteriza por variao no diretamente proporcional ao nvel de produo da empresa. A separao dos gastos fixos, variveis dos semivariveis de grande importncia, quando se trata de elaborao de oramentos variveis ou quando se procede anlise do ponto de equilbrio.

DADOS DA EMPRESA FICTCIA LTDABALANO PATRIMIONIAL DA EMPRESA FICTCIA LTDA

Balano PatrimonialBalano Patrimonial Empresa Fictcia Ltda. Ativo Passivo Ativo Circulante | R$ 530.000,00 Passivo Circulante | R$ 200.000,00 Disponibilidade | R$ 250.000,00 Fornecedores | R$ 140.000,00 Contas a receber | R$ 180.000,00 Salrios a pagar | R$ 60.000,00 Estoques | R$ 100.000,00 Passivo No Circulante | R$ 250.000,00 Ativo No Circulante | R$ 270.000,00 Fornecedores | R$ 250.000,00 Contas a receber | R$ 80.000,00 Patrimnio Liquido | R$ 350.000,00 Imobilizado | R$ 190.000,00 Capital | R$ 350.000,00 Total do Ativo | R$ 800.000,00 Total Passivo + PL | R$ 800.000,00

1) Elaborar a Demonstrao do Resultado do Exerccio(mensal), considerando para tal os dados disponveis no Balano Patrimonial acima indicado.

DRE

RECEITA OPERACIONAL BRUTA R$(-) DEDUESRECEITA OPERACIONAL LQUIDA R$(-) CUSTOS DAS VENDAS R$LUCRO OPERACIONAL BRUTO R$(-) DESPESAS OPERACIONAIS R$LUCRO/ PREJUZO OPERACIONAL LQUIDO R$(+) RECEITAS NO OPERACIONAIS R$(-) DESPESAS NO OPERACIONAIS R$LUCRO/ PREJUZO ANTES DO IRECSLL R$(-) PROVISO P/O IMPOSTO DE RENDA R$(-) PROVISO P/ CONTRIB. SOCIAL SOBRE LUCRO LQUIDO R$LUCRO DEPOIS DO IR E CSLL R$(-) DOAES E CONTRIBUIES R$(-) PARTICIPAES R$LUCRO OU PREJUZO LQUIDO DO EXERCCIO R$

2) Tabular os dados de Custo de Produo, utilizando como modelo a tabela citada abaixo:

Produto | Preo de venda | |Caneta Azul | R$ 0,85 | |Caneta Vermelha | R$ 1,00 | || | |Componentes | | Preo |Caneta Azul | 01 tubo acrlico | R$ 0,20 || tampa frontal | R$ 0,10 || tampatrazeira | R$ 0,05 || carga | R$ 0,18 || embalagem | R$ 0,02 || Custo Unitrio | R$ 0,55 || Caneta Vermelha | 01 tubo acrlico | R$ 0,20 || tampa frontal | R$ 0,10 || tampa traseira | R$ 0,05 || carga | R$ 0,23 || embalagem | R$ 0,02 || Custo Unitrio | R$ 0,60 |

1 - Impostos sobre vendas: 27,5%.

2- Alm dos custos acima listados a empresa incorre ainda em:

3 - Salrios de mo de obra para montagem e embalagem dos produtos R$ 4.500,00/ ms.

4 - Salrios e comisses dos vendedores R$ 15.000,00 / ms.

5 - Salrios administrativos e Pro labore R$ 20.000,00 / ms.

6 - Sabe-se que so vendidas mensalmente 200.000 unidades de caneta vermelha e 530.000 unidades de caneta azul/ms.

3) Elabora relatrio, com no mnimo cinco laudas, contendo as tabelas e textos desenvolvidos nesta etapa.

QTD | | | | | | | | |200000 | R$ 170.000,00 | | | | | | | |530000 | R$ 530.000,00 | | | | | | | | | | | | | | | | |Preo | | | Componentes | | Preo | | | |R$ 0,20 | | | Caneta Azul | Materia Prima | R$ 291.500,00 | | | |R$ 0,10 | | | | MOD | R$ 2.801,89 | | 200000 | |R$ 0,05 | | | Adm/ Fin | Despesas | R$ 21.792,45 | | 530000 | |R$ 0,18 | | | Custo Total | | R$ 316.094,34 | Verm | 0,377358 | |R$ 0,02 | | | Componentes | | Preo | azul | 0,622642 | |R$ 0,55 | 530000 | R$ 291.500,00 | Caneta Azul | Materia Prima | R$ 120.000,00 | | | | | | | Mo de Obra | MOD | R$ 1.698,11 | | | |R$ 0,20 | | | Adm/ Fin | Despesas | R$ 21.792,45 | | | |R$ 0,10 | | | Custo Total | | R$ 143.490,57 | | | |R$ 0,05 | | | | | | | | |R$ 0,23 | | | | | R$ 15.000,00 | | | |R$ 0,02 | | | Total das Despesas | R$ 20.000,00 | | | |R$ 0,60 | 200000 | R$ 120.000,00 | | | R$ 35.000,00 | | | || | | | | | | | || | | | | | | | || | | Receita | | R$ 700.000,00 | | | || | | Dedues | | R$ 192.500,00 | | | || | | CPV | | R$ 459.584,91 | | | |

RELATRIO:

ETAPA 2CUSTOS E DESPESAS ESPECFICOS

Custos dos Materiais: O custo especfico das empresas das empresas queles concernentes atividade produzida. Exemplos: materiais diretos, mo-de-obra direta e custos indiretos de fabricao. Esto associados aos procedimentos de avaliao de estoques. O termo Estoque designa o conjunto dos itens materiais de propriedade da empresa, que:- So mantidos para venda futura; Que se encontram em processo de produo; So correntemente consumidos no processo de produo de produtos ou servios a serem vendidos.

Os Principais Tipos de Ativos Considerados Estoques So:- Mercadoria para comercio ou produtos acabados; Materiais para Produo; Materiais em Estoque no Destinados Produo Normal, chamados tambm de Indiretos, Auxiliares ou no produtivos; Produtos em Processo de Fabricao ou elaborao; Custos das Importaes em andamento referentes a itens de Estoque.

OBJETIVO PRINCIPAL DO CUSTEIO DOS ESTOQUES E A SELEO DOS MTODOS DE CUSTEIO

O maior objetivo do custeio de estoque a determinao de custos adequados s vendas, de forma que o lucro apropriado seja calculado. A adoo do critrio de lucro como base principal para selecionar o mtodo de custeamento dos estoques, provoca alguns efeitos na posio financeira da empresa. Na seleo do mtodo de custeamento dos estoques, uma importante considerao o conceito de lucro lquido. Em adio ao fator lucro, existe um nmero de outros fatores que influenciam as decises relativas seleo dos mtodos de custeio de estoque, a lista desses fatores, excluindoa definio do lucro, incluiria:- Aceitao do mtodo pelas autoridades do imposto de renda; A parte prtica da determinao do custo; Objetividade do mtodo; Objetividade do mtodo; Utilidade do mtodo para decises gerenciais.

OS CUSTOS DOS MATERIAIS

O princpio contbil de Custo de Aquisio determina que se incluam no custo dos materiais, alm do preo desses materiais, todos os outroscustos decorrentes da compra, e que se deduzam todos os descontos e bonificaes eventuais recebidos. Na prtica os custos podem variar de uma compra para a outra, e no necessrio (a no ser no caso de produtos perecveis), determinar de qual lote especfico o consumo foi realizado para se efetuar a baixa do estoque.MTODOS MAIS COMUMPARA SE AVALIAR OS ESTOQUES SO:-Custo mdio;- Primeiro a entrar, primeiro a sair ( PEPS); ltimo a entrar, primeiro a sair ( UEPS).CUSTO MDIOEste mtodo, tambm chamado de mtodo da Mdia Ponderada ou mdia mvel, baseia-se na aplicao dos custos mdios em lugar dos custos efetivos. O mtodo de avaliao do estoque ao custo mdio aceito pelo FISCO, e usado amplamente. Por esse mtodo, o valor dos itens de estoque em mos ao final do perodo, representado pela mdia Ponderada do Custo do Estoque dos itens em mos no comeo do perodo e de todas as compras efetuadas durante esse mesmo perodo.O mtodo do custo mdio inclui dois diferentes procedimentos: O da mdia ponderada; e, o da mdia mvel. O Custo Mdio Ponderado associado com o estoque peridico, enquanto o Mtodo da Mdia Mvel requer registros perptuos. Os dois mtodos possuem a vantagem da simplicidade dos clculos; porm, ambos so passveis de crticas.

PEPS PRIMEIRO A ENTRAR, PRIMEIRO A SAIRSegundo esse procedimento os fatores de custo fluem em estrita ordem cronolgica, em funo da data da aquisio de cada unidade. A primeira unidade comprada a primeira a ser utilizada. Esse mtodo baseia-seno princpio de queo custo deve ser carregado pelo valor efetivo do material consumido na produo, pressupondo que os primeiros materiaisa serem usados na produo so os mais antigos do estoque.UEPS LTIMO A ENTRAR, PRIMEIRO A SAIREsse mtodo assume que o fluxodos Custos incorridos se processa em ordem cronolgica inversa. Em outras palavras, depois de realizada a venda ou o consumo do material, os fatores de estoque so transferidos para Custo em Ordem Inversa da sua entrada. O mtodo pode ser aplicado ao sistema de estoque perptuo ou peridico. O mtodo UEPS normalmente no reflete o fluxo fsico do material e nem tem qualquer relao com mesmo. O UEPS, todavia, somente se aproxima dos custos correntes, visto que mostra o custo das compras mais recentes e este no , necessariamente, igual ao custo corrente. Ressalta-se que o mtodo UEPS no alcana a realizao do objetivo bsico, por que os custos das mais recentes aquisies so debitados contra a receita e no o custo total de reposio de todos os itens utilizados.CUSTEIO DE PRODUOOcusto de produo o custo associado s unidades produzidas, o custo que se pode considerar como ligao ou amarrados unidades produzidas. considerado como de ligao em virtude de ser o resultado da aplicao do custo unitrio nas quantidades utilizadas (sadas) do processo, e por meio dele que transferimos os valores das contas dos produtos em processo de fabricao para a de produtos acabados.

CUSTEIO DAS VENDASOs mtodos de avaliao antes detalhados tambm so bsicos para a avaliao do Estoque dos Produtos Acabados. As entradas nessa conta refletema transferncia do custo de produo. As sadas desta conta refletem o custo dos produtos vendidos ou o custo das mercadorias vendidas quando se tratar de operaescomerciais.

OS CUSTOS DA MO-DE-OBRAOs gastos de mo-de-obra incluiro todos os gastos incorridos pela pessoa jurdica para contratar, treinar, manter, remunerar e desligar seus empregados tanto na rea de produo como de administrao e comercial. Todos esses gastos esto relacionados ao ciclo de vida da mo-de-obra, pois, vo desde o recrutamento seleo e a admisso, at a sada do empregado. Um controle adequado dos custos da mo-de-obra baseia-se em padres predeterminados de eficincia e na comparao dos custos reais com esses padres, na medida em que a produo progride. Realiza-se controle eficiente por meio de:Planejamento da Produo; Usode oramentos e padres de mo-de-obra; Relatrios de Execuo da mo-de-obra; e, pagamento adequado pelo desempenho da mo-de-obra.

CUSTO DE PRODUO DA MO-DE-OBRA DIRETAA Legislao Fiscal pelas regras estabelecidas de custeio por absoro determina que os custos de mo-de-obra direta devem ser segregados dos de mo-de-obra indireta, que devero compor o terceiro elemento de custo, ou seja, o custo indireto de fabricao.

CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAOO nico sistema aceito pela legislao fiscal para apropriao dos custos indiretos de fabricao o denominado custeio por absoro por meio do qual os produtos em elaborao recebero, contabilmente, carga pela matria-prima, mo-de-obra direta e pelos custos indiretos de fabricao aplicados.

CENTRO DE CUSTOOs custos indiretos de fabricao relacionam-se diretamente com a fbrica como um todo, podendo ou no, ser divididos em departamentos, processos ou clulas de trabalho. Um centro de custo pode ser um departamento ou a combinao de diversos departamentos. importante ressaltar que, a deciso em separar os custos por centro de custo est diretamente relacionada com o porte e/oua estrutura da empresa.

ALOCAO DOS CUSTOS DO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAO INDUSTRIALOs custos do Departamento de Administrao Industrial so em geral, apropriados em primeiro lugar, por que esse departamento presta servios a todos os demais departamentos. Essa alocao efetuada ao fim de cada ms com base no nmero de pessoas existente em cada departamento.

ALOCAO DOS CUSTOS DO DEPARTAMENTO DE SUPRIMENTOSSo distribudosaos departamentos de produo com base no total do custo do material direto consumido.

ALOCAO DOS CUSTOS DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DA FBRICASo distribudos aos departamentos com basenas horas de manuteno que refletemos servios prestados.

ALOCAO DOS CUSTOS DO DEPARTAMENTO DE MANUTENO GERALSo distribudos pelos totais dos metros quadrados ocupados.

ALOCAO DOS CUSTOS DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE E QUALIDADESo distribudos em percentuais iguais ao departamento de Montagem e Pintura, assumindo-se que o controle de qualidade efetuado em propores iguais e somente nesses dois departamentos.

DESPESAS ADMINISTRATIVAS E COMERCIAISConstituem ao ladodos Custos Indiretos de Fabricao, o segundo grande grupo que integra o gasto total de bens e servios produzidos e vendidos. Essas despesas referem-seexclusivamente s funes administrativas e comerciais da empresa, sem vnculo direto.

BASES DE VOLUME OU CRITRIOS DE RATEIOA escolha de bases por meio das quais sero distribudas por produto, as despesasadministrativas e comerciais, a fase mais difcile de maior importncia para a eficincia das tarefas deanlise e controle das respectivas operaes. Tal dificuldade provm do fato de que as atividades administrativase comerciais, sendo variadas, exigem bases de rateio tambm variadas.

GASTOS DE EMPRESAS NO INDUSTRIAIS

Gastos de Empresas Comerciais: A principal distino entre o comercio e a indstria, consisteno fato de que o comercio intermedirio e a indstria transformadora. Na atividade comercial o preo de aquisio do produto influi diretamente no preo de venda, constituindo o aspecto bsico do custo total da mercadoria, apenas acrescidopelos valores provenientes das despesas diretamente relacionadas com a atividadecomercial e pelo Mark-up.

CUSTO COMERCIALEntende-se por custo comercial o total dos dispndios monetrios imediatos ou futuros, nos quais a empresa incorre para a obteno de uma mercadoria ou de um servio. O custo comercial dever ser apurado de forma a evidenciaro custo, receita e o lucro das mercadorias vendidas.

CUSTO COMERCIAL APROPRIAOA apropriao das operaes de compra e venda de mercadorias pode ser feita de vrias formas. Quando a contade estoques desdobrada, criam-se subcontas ou desdobramentos de contas capazes de reunir os custos diretos das operaes de compra e venda, permitindo assim um conhecimento mais aproximado do custo real das mercadorias vendidas. Os princpios de controles de estoques do comercio so os mesmos de uma indstria, dependendo apenas de adaptao para atendimento das circunstncias particulares de dada empresa.

CUSTOS INDIRETOS/ COMERCIALVimos que o custo primrio da mercadoria objeto de compra e venda compreende o custo de aquisio mais os custos diretamente relacionados com essa mercadoria. Assim,se a empresa vender, por exemplo, mveis, rdios, geladeiras e outros aparelhos de uso domstico, poderemos conhecer o montante doscustos ocasionados por essas diversas espcies de mercadorias, fazendo entre elas um rateio dos gastos de comercializao e administrao. Esse rateio ser feito em um mapa apropriado, no qual consideramos a existncia dos seguintes departamentos:- Departamento de Mveis; -Departamentos de Rdios e Eletrnicos; - Departamentos de Geladeiras; -Departamento de Utenslios de Uso Domstico.

CUSTOS VARIVEIS/ COMERCIOO custo de mercadorias vendidas do Departamento de Resultados deve refletir os custos primrios (materiais e mo-de-obra), somente dos servios completados, consistentes com as receitas relatadas no mesmo perodo. O estoque de materiais disponveis ao final doperodo (no armazm, loja ou locais de prestao de servio), deduzindo do total das compras e acrescido ao estoque inicial do perodo, usado para determinar o custo das mercadoriasou materiais consumidos nos servios executados durante esse mesmo perodo.

CUSTOS FIXOS/ COMERCIOOs custos fixos incluem todos os custos operacionais do negcio, e incluem trs divises maiores: - Armazenagem e Despacho; - Vendas e Despesas Gerais; e Administrativas.ESTOQUES/ COMERCIODesde que a empresa prestadora de servios no produz suas mercadorias, no existe a subdiviso dos inventrios entre matrias-primas, produtos em processos, e produtos acabados como nas empresas industriais. As mercadorias em estoque, se existirem, devem incluir os materiais e acessrios qualquer que seja o local em que se encontrem ( loja, armazm, ou o prprio local de instalao). A sua apropriao deve seguirosmesmos critrios sobre empresas de compra e venda de mercadorias.

A IMPORTNCIA DEC NDICE DE PREO PRPRIO NUMA ECONOMIA DESINDEXADA

O Brasil passa por uma fase de transio, tanto poltica como econmica. Tendo isso em vista o atual governo brasileiro vem fazendo mudanas no pas, entre elas a desindexao da economia, que significa dizer que os reajustes de preos e salrios no mais esto oficialmente atrelados a um ndice econmico. Esta medida tem causado uma srie de protestos por parte de sindicatos, no que diz respeito ao reajuste de salrios. Existe uma srie de ndices de preos apurados por entidades competentes como a Fundao Getlio Vargas (FGV), o Instituto Brasileiro de Geografia Econmica (IBGE) entre outros. No entanto, na sua grande maioria, estes ndices de preos tm seu universo de pesquisa nos gastos de pessoas fsicas, o que nada tem a ver com os gastos das empresas, fato que gera grandes distores. Nesse sentido bastante coerente que a empresa possua um ndice de preos prprio, que ser calculado a partir dos reais aumentos de custos e despesas especficos da empresa. Num ambiente desindexado a importncia de um ndice de preo prprio ainda maior, j que este fornecer um parmetro justo e coerente para o reajuste de preos e salrios. Alm disso, existem outras vantagens em conhecer o ndice de preo prprio como: aprimoramento da administrao de custos e despesas, determinao de preoslimite de compra nas negociaes comfornecedores, avaliao do efeito corrosivo da inflao sobre o capital de giro, comparao entre as alternativas de investimento da empresa e o seu ndice de preo prprio, que representa seu prprio custo de oportunidade.Ondice de preo prprio , sem dvida alguma, um instrumento de gesto gerencial de grande valia para o empresrio, no entanto so pouqussimas as empresas que conhecem seu ndice interno. Sendo assim, alm de ser um instrumento de gesto gerencial, consiste em um fator adicional que imprime maior competitividade empresa.

Dados da empresa Fictcia Ltda.Balano Patrimonial Empresa Fictcia Ltda.Balano Patrimonial Empresa Fictcia Ltda. | | | |Ativo | | Passivo | |Ativo Circulante | R$ 530.000,00 | Passivo Circulante | R$ 200.000,00 |Disponibilidade | R$ 250.000,00 | Fornecedores | R$ 140.000,00 |Contas a receber | R$ 180.000,00 | Salrios a pagar | R$ 60.000,00 |estoques | R$ 100.000,00 | Passivo No Circulante | R$ 250.000,00 |Ativo No Circulante | R$ 270.000,00 | Fornecedores | R$ 250.000,00 |Contas a receber | R$ 80.000,00 | Patrimnio Liquido | R$ 350.000,00 |Imobilizado | R$ 190.000,00 | Capital | R$ 350.000,00 |Total do Ativo | R$ 800.000,00 | Total Passivo + PL | R$ 800.000,00 |

Produto | Preo de venda | |Caneta Azul | R$ 0,85 | |Caneta Vermelha | R$ 1,00 | || | |Componentes | | Preo |Caneta Azul | 01 tubo acrlico | R$ 0,20 || tampa frontal | R$ 0,10 || tampatrazeira | R$ 0,05 || carga | R$ 0,18 || embalagem | R$ 0,02 || Custo Unitrio | R$ 0,55 || | |Caneta Vermelha | 01 tubo acrlico | R$ 0,20 || tampa frontal | R$ 0,10 || tampatrazeira | R$ 0,05 || carga | R$ 0,23 || embalagem | R$ 0,02 || Custo Unitrio | R$ 0,60 |

1 - Impostos sobre vendas: 27,5%2 - Alm dos custos acima listados a empresa incorre ainda em:3 - Salrios demo de obra para montagem e embalagem dos produtos R$ 4.500,00/ ms4 - Salrios e comisses dos vendedores R$ 15.000,00 / ms5 - Salrios administrativos e Pro labore R$ 20.000,00 / ms6 - Sabe-se que so vendidas mensalmente 200.000 unidades de caneta vermelha e 530.000 unidades de caneta azul/ms.

PEDE-SE:

I -Fazer os clculos do custo total da Caneta Azul e da Caneta Vermelha; para os custos indiretos, utilizar como forma de rateio, a quantidade produzida.

II -Tabular os resultados em uma planilha nica e redigir relatrio, de no mximo uma lauda, respondendo seguinte pergunta: qual o produto mais rentvel para a empresa, e por qu?.

III Analisar Proposta para Fornecimento, de aceitar ou no esse pedido especial.

IV - Tabular os resultados em uma planilha nica e fazer um relatrio sobre a deciso da equipe; explicar o porqu da aceitao ou no do pedido.

PROPOSTA PARA FORNECIMENTO

A papelaria Exploradora Ltda. fez uma proposta para empresa Fictcia Ltda., para o fornecimento espordico de um lote especial, nas condies abaixo descritas:

1 - Fornecimento de 15.000 unidades de caneta azul pelo valor de R$ 0,65 cada

2 - Para atender este pedido ser necessrio aumentar proporcionalmente a quantidade de montadores e embaladores, visto que a empresa Fictcia Ltda. trabalha com sua capacidade produtiva total no que se refere mo de obra direta.

3 -Os vendedores tero uma comisso de 2% do valor total da venda.

4 - Os funcionrios administrativos permanecero inalterados.

5 - Os tributos sero da ordem de 27,25%, lembrando que todos os tributos so no cumulativos.