ATPS de Custos-27!04!2015

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1 UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE RIBEIRÃO PRETO ADMINISTRAÇÃO ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA RELATÓRIO SOBRE ESTUDO DIRIGIDO DA DISCIPLINA CONTABILIDADE DE CUSTOS RIBEIRÃO PRETO, MAIO DE 2015. SUMÁRIO

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Trabalho de administração de empresas, contabilidade de custos.

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE RIBEIRÃO PRETO

ADMINISTRAÇÃO

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

RELATÓRIO SOBRE ESTUDO DIRIGIDO DA DISCIPLINA CONTABILIDADE DE

CUSTOS

RIBEIRÃO PRETO, MAIO DE 2015.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.......................................................................................................................03

ETAPA 1..................................................................................................................................04

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ETAPA 2....................................................................................................................................7

ETAPA 3....................................................................................................................................9

ETAPA 4..................................................................................................................................11

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................14

INTRODUÇÃO

Este estudo tem como objetivo primário desenvolver o conhecimento dos principais

conceitos da Contabilidade de Custo, sendo que dentre os mais relevantes estão:

reconhecimento e definição de ações corretivas na esfera de produção de um determinado

produto, operação de valores e formulações matemáticas presentes na dinâmica diária de

trabalho, bem como controle, custo de produção e análise de viabilidade financeira de venda.

Aspectos administrativos como, por exemplo, coordenação do fluxo de comunicação

entre os integrantes do grupo, divisão de tarefas e discussão das atividades realizadas, serão

parte integrante e perfeitamente visível ao longo deste trabalho.

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Cabe ressaltar que através do mesmo poderá observar-se a atuação do gestor da

atualidade frente à utilização de tecnologias, técnicas e estratégias para alcançar a qualidade, produtividade e competitividade das organizações.

Outro objetivo é compreender e refletir criticamente sobre os temas que serão

abordados, assim como a reação do grupo de trabalho diante do desenvolvimento das

atividades solicitadas.

Tendo em mente os pontos retratados acima, este documento apresenta na Etapa 1 a

observâncias do que é um custo direto e indireto e por meio da Etapa 2 os custos de produção

de uma forma geral.

Apresentar-se-á também neste documento através das Etapas 3 e 4 os impactos

concernentes ao custos salariais no cenário brasileiro, bem como a importância dos

parâmetros de lucratividade e equilíbrio financeiro.

ETAPA 1

1.1. CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS

Custo Direto

Segundo Martins (2010), a definição de custo direto relaciona-se a todo custo (material,

mão de obra, equipamento) explicitamente associado com o serviço, isto é, o custo dos

insumos que entram na execução do referido em questão.

Um exemplo de custo direto pode ser a mão de obra utilizada para desenvolver um de

determinado produto ou serviço.

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Custo Indireto

No custo indireto, de acordo com Martins (2010), abriga todos os custos que não se

consegue atribuir diretamente a um serviço, como por exemplo: a despesa de energia da obra

e o salário do engenheiro.

Mediante análise dos conceitos expostos acima, apresentamos a seguir através do quadro

1, os Custos de Produção para os produtos Hot-dog e Hot-chicken.

Quadro 1 - Ingredientes

HOT DOG HOT- CHICKEN1 Pão de hot dog 1Unidade de pão francês

1 Salsicha de carne bovina 1 Unidade de salsicha de carne de frango

40 gramas de molho de tomate pronto 50 Gramas de molho rose (molho branco e de tomate)

1 Saco plástico para embalagem 1 Saco plástico para embalagem

1 Caixinha de papelão para transporte (eventual) 1 Caixinha de papelão para transporte (eventual)

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1.2. LANÇAMENTO DE CUSTOS DE MATÉRIAS - PRIMAS

Matéria prima de acordo com Martins (2010) são as substâncias com a qual se fabrica os mais variados bens. Portanto o custo da

matéria-prima reflete o custo de aquisição destes elementos.

Por meio do quadro 2 poderemos observar a Lista de Matérias-Primas e Itens de Embalagem que serão utilizados para produzir o

Hot-dog e Hot-chicken.

Quadro 2 - Matérias-Primas e Embalagens

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1.3. APURAÇÃO DE CUSTOS DE PRODUÇÃO

Custo de produção segundo Martins (2010), é o gasto económico que representa a

fabricação de um produto ou a prestação de um serviço. Ao mensurar este custo, é possível

determinar o preço de venda ao público do bem produzido.

Basicamente o custo de um produto é composto pelo preço da matéria-prima, o

preço da mão-de-obra direta usada na sua produção, o preço da mão-de-obra indireta

usada para o funcionamento da empresa e o custo de amortização da maquinaria e dos

edifícios.

Ao analisarmos o quadro 3, observaremos a Apuração do Custo de Produção

dos produtos Hot-dog e Hot-chicken.

Quadro 3 - Custo de Produção

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ETAPA 2

2.1. CUSTO DE RATEIO DE PRODUÇÃO

Martins (2010) destaca que Rateio de Produção conforme significa a divisão

proporcional por uma base que tenha dados conhecidos em cada uma das funções em que se

deseja apurar custos.

Para tanto exemplificamos três formas de rateio e distribuição dos custos, a saber:

a) Rateio convencional - em que são alocadas as parcelas dos custos indiretos aos

diversos centros de custos, tanto os de apoio quanto os produtivos;

b) Os custos acumulados - tanto por apropriação direta quanto por rateio convencional -

nos centros de apoio à produção são distribuídos para os centros produtivos por taxas

estabelecidas por consenso dos gerentes dos centros.

c) Os custos acumulados nos centros produtivos - após a apropriação, os rateios e a

distribuição dos custos dos seus centros de apoio, são rateados para as ordens de produção

(fabricação e embalagem) com base nas horas de mão-de-obra apropriadas.

Conforme apontado através do quadro 4, apresenta-se a Apuração do Custo de Rateio

para os produtos Hot-dog e Hot-chicken.

Quadro 4 - Custo de Rateio

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2.2. DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO

Segundo entendimento de Martins (2010), de forma resumida os Custos Indiretos de

fabricação representam os custos de produção não facilmente ou não economicamente

associáveis a determinados produtos. Em virtude disso, eles são considerados no total e

rateados aos diversos produtos ou unidades de custeamento.

Através do quadro 5, demonstramos a Distribuição dos Custos Indiretos de Fabricação

para os produtos Hot-dog e Hot-chicken.

Quadro 5 - Distribuição do Custo Indireto de Fabricação

2.3. ATUALIZAÇÃO DO MAPA DE APURAÇÃO DO CUSTO DE PRODUÇÃO

Por meio do quadro 6, ilustra-se a atualização do Mapa de Custo de Produção

realizado para os produtos Hot-dog e Hot-chicken.

Ressaltamos que este mapa foi apresentado inicialmente na Etapa 1 deste documento.

Quadro 6 - Mapa do Custo Produção (Depreciação - Aluguel - Seguro - Energia)

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ETAPA 3

3.1. ANÁLISE DO ARTIGO QUANTO CUSTA UM FUNCIONÁRIO NO BRASIL

Ler o artigo e fazer um resumo (de 10 a 15 linhas).

3.2. HORAS TRABALHADAS

Abaixo para apreciação consta o quadro 7 que retrata o total de horas trabalhadas pelos

funcionários Showgog, empresa responsável pela produção dos produtos: Hot-dog e Hot-

chicken.

Quadro 7 - Total de Horas Trabalhadas pelo Contingente Operacional

3.3. ATUALIZAÇÃO DO MAPA DE CUSTO DE PRODUÇÃO

Na próxima página, apresenta-se através do quadro 8, a atualização do Mapa de Custo

de Produção para os produtos Hot-dog e Hot-chicken.

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Quadro 8 - Total de Horas Trabalhadas pelo Contingente Operacional

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ETAPA 4

4.1. ANÁLISE GERENCIAL DE CUSTOS

De acordo com Martins (2010), Análise Gerencial de Custos reverbera na utilização de

uma metodologia de cálculo de preço a valor presente, dimensionamento do custo real de

produção por produto, período e por ordem de produção.

O respectivo autor também destaca que através desta análise pode-se ponderar

volumes produzidos, estocados, vendidos, faturados e orçados, além de realizar uma

comparação de processos e matérias-primas.

4.2. PARÂMETROS DE LUCRATIVIDADE

Segundo Martins (2010), os Parâmetros de Lucratividade revelam os efeitos das ações

operacionais, isto é, das políticas administrativas aplicadas ou exercidas sobre o patrimônio.

Mostram também alguns fatores críticos de sucesso do negócio, que podem despertar no

mercado interesses pela organização.

Avaliar os resultados das ações de uma gestão e mensurar a validade das políticas de

vendas, de compras e investimentos são algumas nuances proporcionadas pelos parâmetros de

lucratividade.

4.3. EQUILÍBRIO FINANCEIRO

Conceito utilizado por Martins (2010), para exemplificar a análise da estabilidade de

uma empresa versus ao ajustamento do fluxo de caixa.

Em suma equilíbrio financeiro é quando os capitais permanentes (próprios + de

terceiros a médio e longo prazo) são equivalentes ao investimento em ativos fixos.

Quando esta situação não ocorre a empresa está desequilibrada financeiramente, pois

está financiando investimento de médio e longo prazo, com capitais de curto prazo.

Outra definição dada pelo autor é que o equilíbrio financeiro implica no fato de que o

ativo circulante seja superior ao passivo circulante.

4.4. ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO PÃO DE

AÇUCAR

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GRUPO PÃO DE AÇÚCAR

2009 2008 2007

RECEITAS BRUTA DE VENDAS 15.967.608 14.436.119 12.787.417

CUSTO DE BENS E SERVIÇOS 10.435.484 9.094.936 7.688.807

DESPESAS

VENDAS/GERAIS/FINANCEIRAS/OPERACI

ONAIS

3.273.119 3.327.967 3.046.475

MARGEM CONTRIBUIÇÃO 2.259.005 2.013.216 2.052.135

MARGEM CONTRIBUIÇÃO 2009= VALOR DA VENDAS – CUSTOS

VARIÁVEIS – DESPESAS VARIÁVEIS = 15.967.608-10.435.484-

3.273.119=2.259.005 – 14%

MARGEM CONTRIBUIÇÃO 2008= VALOR DA VENDAS – CUSTOS

VARIÁVEIS – DESPESAS VARIÁVEIS = 14.436.119-9.094.936-

3.327.967=2.013.216 – 14%

MARGEM CONTRIBUIÇÃO 2007= VALOR DA VENDAS – CUSTOS

VARIÁVEIS – DESPESAS VARIÁVEIS = 12.787.417-7.688.807-

3.046.475=2.052.135 – 16%

Observamos que a margem de contribuição do Grupo Pão de Açúcar decresceu em

dois pontos percentuais de 2008 em relação ao exercício de 2007, mantendo em 14 %

em 2009. Já nas despesas com vendas foi o caminho inverso dos custos dos bens e

serviços vendidos no mesmo período, onde suas despesas com vendas foi

progressivamente 60% em 2007. 63 % em 2008 e 65% em 2009, onde modificou o

resultado bruto em cada exercício e os demais itens permaneceram estáveis.

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4.5. DEMONSTRATIVO - MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO HOT-DOG

UNITÁRIO TOTAL

(+)-Receita Operacional 6,40 X 2.340 R$ 14.976,00

(-) Custos dos Produtos (CPV) 3.2 X 2.340 R$ 7.488,00

(-)-Despesas Variáveis 7,8+ 2,0 + 1,2=

11%

R$ 1.647,36

(=) Margem de Contribuição 6,40 – 3,2 –

(6,40X11%)=0,7

0

6,40-3.2-0,70=2,5

5.840,64

Margem Contribuição= Valor das Vendas – Custos variáveis – Despesas

Variáveis= R$ 5.840,64

4.6. DEMONSTRATIVO - MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO HOT-CHICHEM

UNITÁRIO TOTAL

(+) Receita Operacional 5,40 X 850 R$ 4.590,00

(-) Custo dos produtos (CPV) 2,70 X R$ 2.295,00

(-) Despesas Variáveis 7,5 + 2,0 + 2,5= 12 R$ 550,80

(=) Margem Contribuição 5,40 – 2,70 –

(5,40x12%)-

0,65=2,05

R$ 1.744,20

Margem Contribuição= Valor das Vendas – Custos Variáveis – Despesas

Variáveis = R$ 1.744,20

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4.7. PONTO DE EQUILÍBRIO - CONTÁBIL E ECONÔMICO

HOT DOG

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL= CUSTOS FIXOS+DESPESAS FIXOS –

DEPRECIAÇÃO/MARGEM CONTRIBUIÇÃO

PEC HOT DOG= R$ 7.488,00 + R$ 1.647,36+2.000,00 – 165/5.840,64+2.500,00

PEC HOT DOG = 10.970,36/8.340,64 = 1,32 X 2.340 unidades R$ 3.077,78

PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO

PEE HOT DOG = R$ 7.488,00 + R$ 1.647,36/5.840,64

PEE HOT DOG = 1,6 X 2.340 unidades = R$ 3.744,00

HOT -CHICKEN

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL= CUSTOS FIXOS+DESPESAS FIXOS –

DEPRECIAÇÃO/MARGEM CONTRIBUIÇÃO

PEC HOT-CHICKEN= R$ 2.295,00 + R$ 550,80+2.000,00 –55/1.744,20+2.500,00

PEC HOT-CHICKEN = R$ 4.790,8/4.244,20 = 1,13 X 850 UNIDADES = R$ 949,47

PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO

PEE HOT-CHICKEN = R$ 2.295,00 + R$ 550,80/1.744,20

PEE HOT-CHICKEN = 1,6 x 850 = R$ 1.360,00

Então, R$ 11.980,86 é o mínimo, aproximadamente, que esta empresa tem que vender

para conseguir bancar a sua estrutura, ou seja, para não amargar com prejuízo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Demonstrações Financeiras do Grupo Pão de Açúcar. Acessar o arquivo disponível em: <http://docs.google.com/fileview?

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id=0B9r14r4nyLDpODM4ZjYzZmQtZTJkZi00MzQ3LThjMDctMjI0Y2Y1YWQ5ZGQ1&hl=pt

_PT> acesso em: 26 abril. 2015.

MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10º ed. São Paulo: Atlas, 2010.

Quanto Custa um Funcionário no Brasil, divulgado no site da Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos-SP, disponível no link <https://docs.google.com/open?id=0B9lr9AyNKXpDNTYtaUxBN2t3ZkE >. acesso em: 26 abril. 2015.