Atps Modelo Contabilidade Avancada i

33
UNIVERSIDADE ANHANGUERA CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PÓLO MANAUS- AM CONTABILIDADE AVANÇADA I ATIVIDADE AVALIATIVA PROFESSOR TUTOR: Me. HUGO DAVID SANTANA PROFESSOR: MARCELO ANTONIO PRESTES LINS FRANCISCO GILSON BARROSO MOTA RA 308786 KARLA LIDIANE CRUZ RA 300209 OSVALDO DA SILVA SANTOS RA 286820 RENATO SOUTO PRINCHAK RA 286842 SALOMÃO NASCIMENTO DA SILVA RA 304345 Manaus-AM. 2014

description

atividade pronta

Transcript of Atps Modelo Contabilidade Avancada i

UNIVERSIDADE ANHANGUERACENTRO DE EDUCAO A DISTNCIACURSO DE CINCIAS CONTBEIS PLO MANAUS- AMCONTABILIDADE AVANADA I

ATIVIDADE AVALIATIVA

PROFESSOR TUTOR: Me. HUGO DAVID SANTANAPROFESSOR: MARCELO ANTONIO PRESTES LINS

FRANCISCO GILSON BARROSO MOTA RA 308786KARLA LIDIANE CRUZ RA 300209OSVALDO DA SILVA SANTOS RA 286820RENATO SOUTO PRINCHAK RA 286842SALOMO NASCIMENTO DA SILVA RA 304345

Manaus-AM.2014

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERPCENTRO DE EDUCAO DISTNCIACINCIAS CONTBEIS

FRANCISCO GILSON BARROSO MOTA RA 308786KARLA LIDIANE CRUZ RA 300209RENATO SOUTO PRINCHAK RA 286842SALOMO NASCIMENTO DA SILVA RA 304345OSVALDO DA SILVA SANTOS RA 286820

CONTABILIDADE AVANADA I

Atividade Prtica Supervisionada apresentada a Faculdade de Educao a Distncia Anhanguera, para avaliao parcial da disciplina Contabilidade Avanada I, como requisito obteno do grau de Bacharel em Cincias Contbeis.

Manaus-AM2014SUMRIO

INTRODUO 4ETAPA 1 5ETAPA 2 11ETAPA 3 16ETAPA 4 20CONCLUSO 24REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 25

INTRODUO

Atravs da Contabilidade a empresa sabe o valor de seus ativos, passivos, receitas, custos e despesas, a rentabilidade e lucratividade do negcio, produtividade da mo de obra e atravs disso, poderealizar um bom planejamento tributrio.Ainda responsvel pelo departamento fiscal e contbil. A partir de informaes contbeis corretas, coletadas por essas reas, atravs de notas fiscais, extratos bancrios e relatrios financeiros, possvel gerar relatrios ou demonstrativos que possibilitem a tomada de deciso por parte dos gestores, que analisa onde h mais gastos, podendo diminuir alguma despesa ou fazer novos investimentos. Aqui tambm, importante o papel da contabilidade, pois a maior parte de seus relatrios so tcnicos, o que dificulta o entendimento dos gestores, nesse caso a contabilidade tem papel fundamental, o de auxiliar a alta direo no entendimento e no rumo do processo decisrio.A Contabilidade o grande instrumento que auxilia a administrao a tomar decises. Na verdade, ela coleta todos os dados econmicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatrios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decises.

ETAPA 1

Esta atividade importante para que voc trabalhe com conceitos j vistos no decorrer do curso, e se aprofunde nos conceitos da Contabilidade Avanada.

PASSOSPasso 1 (Individual)

Pesquisar, no Livro-Texto da disciplina (referenciado ao final desta ATPS), e/ou em outras bibliografias do acervo da biblioteca do polo presencial, informaes sobre: Aplicaes de Recursos em Ttulos e Valores Mobilirios e Outros Ativos.

DicaConsulte tambm o plano de ensino da disciplina (disponibilizado no AVA) queapresenta uma srie de referncias bibliogrficas que podero auxili-los na pesquisa.Pode acessar um contedo completo sobre TTULOS E VALORES MOBILIRIOS e contabilizao disponvel em:http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=p_contas12. Acesso em 02 fev.2013.SugestoPodem-se dividir, entre os componentes do grupo, as responsabilidades de leitura e elaborao de resumos parciais, gerando debate aps a leitura, para que todos possam compreender o que est sendo solicitado.

Passo 2 (Equipe)

Responder s questes apresentadas a seguir, com base na pesquisa realizada no passo 1 desta Etapa, justificando as respostas do grupo.

1. O que so ttulos de crdito? E qual a classificao Contbil?

R: Papis emitidos por entidades financeiras (letras de cmbio, Certificados de Depsitos Bancrios etc.) ou por entidades no financeiras (debntures) com o objetivo de captao de recursos no mercado financeiro. Esses papis tm prazo de vencimento e rendem juros pr ou ps-fixados.

2. O que so valores mobilirios? E qual a classificao contbil?

R: Papis emitidos por entidades financeiras ou no, representativos de fraes de um patrimnio (aes ou quotas) ou de direitos sobre a participao num patrimnio (bnus de subscrio ou partes beneficirias).

3. O que so aplicaes financeiras? E qual a classificao contbil?

R: aplicaes de recursos em papis de natureza monetria representados por direitos ou ttulos de crdito, com prazo de vencimento e taxas de rendimentos pr ou ps-fixadas. Orendimento dessas aplicaes est diretamente relacionado s taxas contratadas. Exemplos:depsitos a prazo fixo;certificados de depsito bancrio;caderneta de poupana;debntures conversveis ou no em aes.

4. O que so os investimentos? E qual a classificao contbil?

R: Aplicaes de recursos em bens de natureza no monetria representados por valores mobilirios sem prazo de vencimento ou taxa de rendimento predeterminada. O rendimento desses investimentos est diretamente relacionado s oscilaes de cotaes de preos de compra e venda. Exemplos:aes adquiridas ou cotadas em bolsa de valores;investimento em ouro;fundo de aes .

Classificao Contbil dos Itens: Ttulo de Crdito, Valores Mobilirios, Aplicaes Financeiras e Investimentos.

TipoLiquidez ou inteno de realizao

Grupo

ExemploCritrio de avaliao

Aplicaes financeiras

Imediata

Ativo Circulante Equivalentes de caixa

Fundo de renda fixaCusto mais rendimentos incorridos ou valor justo quando classificado como Destinado negociao ou Disponvel para Venda

Aplicaes financeiras

At o final do prximo exerccio

Ativo Circulante Aplicaes temporrias aps grupo de estoques

Certificados de Depsitos Bancrios, Debntures.Custo mais rendimentos incorridos ou valor justo quando classificado como Destinado negociao ou Disponvel para Venda

Aplicaes financeiras

Aps o final do prprio exerccio

Ativo Realizvel a longo prazo Aplicaestemporrias

Certificados de Depsitos Bancrios DebnturesCusto mais rendimentos incorridos ajustado por proviso para desvalorizao quando o valor mercado for menor

Estoque de ouro

Imediata ou no

Ativo Circulante investimentos temporrios

Operaes de compra e venda de ouroCusto ajustado por proviso para desvalorizao quando o valor de mercado for menor ou justo quando classificado como destinado Negociao ou Disponvel para Venda

Participaes societrias

Inteno de realizao at o final do prximo exerccio social

Ativo Circulante investimentos temporrios

Aes ou quotas de outras empresasCusto ajustado por proviso para desvalorizao quando o valor de mercado for menor ou valor justo quando classificado como Destinado Negociao ou Disponvel para Venda

Participaes societrias

Inteno de realizao aps o final do prximo exerccio social

Ativo Realizvel a Longo Prazo Investimentos temporrios

Aes ou quotas de outras empresasCusto ajustado por proviso para desvalorizao quando o valor de mercado for menor ou valor justo quando classificado como Destinado negociao ou Disponvel para VendaParticipaes societrias em empresas no controladas nem coligadas

Com inteno de permanncia

Ativo No Circulante Investimentos

Aes ou quotas de outras empresas

Custo ajustado por proviso para desvalorizao permanenteParticipaes societrias em empresas controladas ou coligadasCom inteno de permanncia

Ativo No Circulante InvestimentosAes ou quotas de outras empresas

Mtodo de equivalncia patrimonialOutros ativos

Com inteno de permannciaAtivo No Circulante InvestimentosObras de arte Terrenos para futura expansoCusto ajustado por proviso para desvalorizao permanente

Passo 3

Podemos observar a importncia dos investimentos para a empresa em ttulos de crditos em valores mobilirios em aplicaes financeiras e em outros ttulos e papeis rendveis, ou seja, tudo isso beneficia a empresa em seu fortalecimento financeiro e econmico. importante o administrador ficar de olho nos recursos que esto sobrando em caixa e em conta corrente em seus bancos para fazer as devidas aplicaes e com isso capitalizar mais a empresa no seu crescimento operacional tornando-a mais competitiva entre os seus concorrentes.Uma administrao empresarial eficiente envolve, entre outros aspectos, o gerenciamento dos recursos financeiros de modo a otimiz-los. Isto se faz necessrio pelo fato de os recursos financeiros representarem, geralmente, o fator de produo mais escasso e em consequncia o mais caro, principalmente em nosso Pas onde se praticam taxas de juros elevadssimas.Se, porm, a entidade apresentar riqueza prpria em excesso de disponibilidade, mesmo que temporrios, dever aplic-los em investimentos que, dependendo da natureza e frequncia dessas sobras, podem ser temporrias ou permanentes, pois deixar esses recursos ociosos, sem nada produzir seria desperdioinadmissvel e indicativo de administrao deficiente.Por estes aspectos apresentados que as empresas, mesmo que no seja seu objeto social principal, aplicam os excessos de recursos, temporrios ou permanentes.ETAPA 2

Esta atividade importante para que voc entenda o tratamento quanto a reestruturao societria na conta na contabilidade.Para realiz-la, devem ser seguidos os passos descritos.

PASSOS

Passo 1 (Individual)

Pesquisar no Livro-Texto da disciplina (referenciado ao final desta ATPS), e/ou em outras bibliografias do acervo da biblioteca do Polo Presencial, informaes sobre: Reestruturao Societria Incorporao, Fuso e Ciso de Empresas.Dicas:Consulte tambm o plano de ensino da disciplina (disponibilizado no AVA) que apresenta uma srie de referncias bibliogrficas que podero auxili-los na pesquisa.

Passo 2 (Equipe)

Aps a leitura, explicar e exemplificar, em no mximo duas pginas (formato .doc), o que significa: Incorporao, Fuso e Ciso.INCORPORAO, FUSO E CISO

A incorporao de uma empresa ocorre quando uma outra assume o seu controle societrio, passando a incorporada a ser parte integrante de incorporadora, tanto do ponto de vista contbil como jurdico. A empresa incorporada perde a sua condio de pessoa jurdica, deixa de existir. Assim haveria uma empresa incorporada (a empresa que desaparece) e uma outra incorporadora (a que assume os direitos e as responsabilidades da incorporada). Esse processo pode acontecer por duas modalidades:1) a incorporadora compra da maioria ou a totalidade do capital social da empresa incorporada; 2) ou a incorporadora entrega aos acionistas da incorporada uma quantidade de aes que corresponda ao valor do patrimnio da sociedade que desaparece.Quando h o processo de incorporao, a empresa incorporada desaparece juridicamente, mesmo que adicione o seu nome razo social da incorporadora. No Brasil temos o exemplo do Banco Banespa, incorporado pelo Santander e que adotou a marca SantanderBanespa e no exterior a aquisio da Crysler, dos Estados Unidos, que foi incorporada pela Daimler Benz, da Alemanha, que passou a se denominar DaimlerCrysler.A fuso acontece quando duas ou mais empresas se unificam, criando uma nova empresa, o que caracteriza a fuso que todas as empresas fusionadas deixam juridicamente de existir, cedendo lugar nova sociedade, que assume os direitos e as responsabilidades de toda as organizaes envolvidas no processo de fuso. O instrumento jurdico e contbil da fuso de empresa no prtica usual no mundo dos negcios, isso por que muito mais complexo do que o processo de incorporao. Um dos empecilhos que, quando os respectivos valores das empresas so bastante diferentes. Ocorrem dificuldades processuais, legais e fiscais, quase intransponveis. Ento o mercado chama de fuso o que na realidade uma incorporando.Exemplo:

A Cia. D e a Cia G decidem fundir-se, formando uma nova Cia. M, conforme a seguir demonstrado:Saldos das Contas Contbeis:Cia. DCia. GCia. MDisponibilidades88.000,0065.000,00153.000,00Duplicatas a Receber277.000,00127.000,00404.000,00Estoques196.000,0055.000,00251.000,00Investimentos54.000,0061.000,00115.000,00Imobilizado187.000,00143.000,00330.000,00SOMA DO ATIVO802.000,00451.000,001.253.000,00Fornecedores166.000,0042.000,00208.000,00Salrios a pagar42.000,0068.000,00110.000,00Tributos a pagar98.000,0077.000,00175.000,00Capital Social276.000,00141.000,00417.000,00Reservas de Lucros220.000,00123.000,00343.000,00SOMA DO PASSIVO802.000,00451.000,001.253.000,00

A ciso o instrumento jurdico adotado quando os scios/acionistas de uma empresa no tm mais interesse em continuar a trabalhar juntos ou quando existem situaes operacionais que recomendam uma separao de atividades para determinar um melhor foco nos negcios.Geralmente numa empresa com poucos scios a ciso vem sendo utilizada para resolver os problemas de conflitos entre os scios ou problemas de sucesso.

Existem dois tipos de ciso:

a) A ciso parcial, quando parte do patrimnio da empresa segregado (cindido) e entregue aos scios que se retiram da sociedade, permanecendo a empresa funcionando com o restante;b) A ciso total, quando todo patrimnio cindido entre os scios, deixando a empresa de existir.

Exemplo:

A empresa C apresenta o seguinte balano em 30.09, sendo que, nesta data, por deliberao dos seus scios, verter parte do seu patrimnio para uma nova Cia. D, conforme aseguir demonstrado:Discriminao Saldo das Contas Cia. A:Valor OriginalTransf. Cia. DSaldo Cia. CDisponibilidades288.000,0068.000,00220.000,00Duplicatas a Receber450.000,00170.000,00280.000,00Estoque250.000,00180.000,0070.000,00Investimentos92.000,0092.000,00-Imobilizado195.000,0068.000,00127.000,00SOMA DO ATIVO1.275.000,00578.000,00697.000,00Fornecedores340.000,00-340.000,00Salrios a pagar85.000,00-85.000,00Tributos a pagar144.000,00-144.000,00Capital Social420.000,00390.000,0030.000,00Reservas de Lucros286.000,00188.000,0098.000,00SOMA DO PASSIVO1.275.000,00578.000,00697.000,00Passo 3

Atualmente, nesses tempos de economia globalizada, temos assistido, uma forte tendncia mundial no sentido da concentrao das atividades produtivas em torno de um nmero cada vez mais reduzido de grupos econmicos.Esta tendncia explica-se, fundamentalmente, pela concorrncia cada vez mais acirrada existente entre as empresas e pelo fato desta concorrncia impor uma otimizao na produo e no funcionamento destes entes econmicos a fim de enxugar os custos de produo e, por conseguinte, possibilitar colocar no mercado produtos mais competitivos e que possam, unitariamente, agregar o mximo possvel de valor.Dentro deste quadro, isto , um cenrio de competio bastante intrincada, com uma necessidade paulatina das empresas se tornarem cada vez mais competitiva, seja para poder abarcar uma fatia mais significativa do mercado, sejapara no ser engolida pela concorrncia, a realidade nos coloca diante de fatos que representam sadas estratgias criadas pelos entes econmicos, de aumentar sua competitividade.Dentre estas estratgias econmicas, avultam-se a fuso, a ciso e a incorporao de empresas, principalmente daquelas de maior poderio econmico.Em termos gerais, pode-se dizer que estas formas de reorganizao societria (fuso, incorporao e ciso) ainda se do, majoritariamente, com o intuito eminentemente econmico, isto , visam atender aos interesses mercadolgicos especficos dos entes econmicos que almejam se fundir, incorporar-se ou cindir-se. Nesta toada, pode-se afirmar que o que leva uma empresa a reorganizar-se societariamente , por exemplo, a perspectiva de a empresa incorporada ingressar em um determinado nicho do mercado que est sob o domnio da empresa incorporada, ou ainda, o caso de duas ou mais empresas se unirem em uma s a fim de se tornarem mais fortes frente concorrncia ou para trocarem tecnologias teis s duas empresas.

ETAPA 3

Esta atividade importante para que voc entenda a contabilizao do Imposto de Renda e da Contribuio Social.Para realiz-la, devem ser seguidos os passos descritos.

PASSOS

Passo 1 (Equipe)Pesquisar, no Livro-Texto da disciplina (referenciado ao final desta ATPS), e/ou em outras bibiografias do acervo da biblioteca do Polo Presencial, informaes sobre: Contabilidade do Imposto de Renda e Contribuio Social Imposto de Renda Diferido.DICA:Consultetambm o plano de ensino da disciplina (disponibilizado no AVA) que apresenta uma srie de referncias bibliogrficas que podero auxili-los na pesquisa.

SugestoPodem-se dividir, entre os componentes do grupo, as responsabilidades de leitura e elaborao de resumos parciais, gerando debate aps a leitura, para que todos possam compreender o que est sendo solicitado.

Passo 2 (Equipe)

1 Debater em equipe a leitura indicada no passo 1.2 Fazer um resumo, com no mximo duas pginas (formato .doc), com os principais pontos encontrados e necessrios para se poder apurar e contabilizar o Imposto de Renda e a Contribuio Social.

R: Objetivo da contabilizao dos tributos diferidos

O objetivo principal do pronunciamento disciplinar e normatizar o tratamento contbil das diferenas entre o montante dos tributos calculados sobre o lucro contbil e o montante dos tributos calculados sobre o lucro tributvel ou real.A contabilizao de um ativo ou passivo enseja que a recuperao ou liquidao de seus valores possa produzir alteraes nas futuras apuraes de Imposto de Renda e Contribuio social, atravs de sua dedutibilidade ou tributao. Assim sendo, o pronunciamento determina que a entidade reconhea, com certas excees, esse impacto fiscal atravs da contabilizao de um passivo ou de um ativo fiscal diferido, no perodo em que tais diferenas surgirem.O ativo fiscal diferido decorrente de prejuzos fiscais de Imposto de Renda e base negativa de contribuio social deve ser reconhecido, total ouparcialmente, desde que a entidade tenha histrico de rentabilidade, acompanhada da expectativa fundamentada dessa rentabilidade por prazo que considere o limite mximo de compensao permitido pela legislao.O imposto de renda compreende tanto o imposto prprio do pas como os impostos de outros pases a que a entidade estiver sujeita, sempre que baseveis em resultados tributveis. O Imposto de Renda compreende tambm os impostos que, tal como o imposto retido na fonte, so recolhidos por uma controlada, coligada ou joint venture sobre as distribuies feitas para a entidade.Diferenas temporais so as diferenas que impactam ou podem impactar a apurao do Imposto de Renda e da contribuio social decorrente de diferenas temporrias entre base fiscal de um ativo ou passivo e seu valor contbil no balano patrimonial elas podem ser:a) tributveis, ou seja, que resultaro em valores a serem adicionados no clculo do resultado tributvel de perodos futuros, quando o valor contbil do ativo ou passivo for recuperado ou liquidado.b) dedutveis, ou seja, que resultaro em valores a serem deduzidos no clculo do resultado tributvel de perodos futuros, quando o valor contbil do ativo ou passivo for recuperado ou liquidado.Existem tambm as diferenas permanentes, que so aquelas que no impactam e no podem impactar, futuramente, a apurao do Imposto de Renda e da contribuio social.Por exemplo, a empresa pode contabilizar uma despesa efetuada no exerccio contbil, para a qual no h comprovante fiscal para adevida deduo, ou seja, mesmo que o gasto tenha sido necessrio para a atividade empresarial, no ser aceito pelo fisco como dedutvel.Outro exemplo de gasto no dedutvel a multa paga pelas empresas em decorrncia de infrao fiscal.O ajuste do lucro contbil para apurao do lucro tributvel, nessas circunstncias, no impacta a apurao dos tributos, portanto, tais diferenas no so objetos de normatizao do pronunciamento CPC 32.Base fiscal de um ativo ou passivo o valor atribudo a um ativo ou passivo para fins tributrios.Base contbil de ativo ou passivo o valor atribudo quele ativo ou passivo de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil (PCAB). Por exemplo, para estoques, a regra geral contbil : custo ou valor realizvel lquido, dos dois o menor enquanto que a base fiscal de ativo ou passivo o valor atribudo quele ativo ou passivo para fins fiscais de acordo com o regulamento do Imposto de Renda (RIR). Por exemplo, para estoques, a regra geral fiscal : custo de aquisio ou produo.Essas diferenas podem ser para mais ou para menos e geram diferenas temporrias tributveis ou dedutveis.Algumas diferenas temporrias surgem quando se inclui receita ou despesa no resultado contbil em um perodo, e no resultado tributvel em perodo diferente. A seguir, apresentam-se exemplos de diferenas desse tipo que so diferenas temporrias tributveis e, portanto, resultam em obrigaes fiscais diferidas:a) a depreciao considerada na determinao do resultado tributvel pode serdiferente daquela que considerada na determinao do resultado contbil.Surge,ento uma diferena entre o valor lquido contbil do ativo e sua base fiscal, que o custo do ativo menos as correspondentes depreciaes acumuladas, permitidas pela legislao fiscal. Se essa diferena reverte-se ao longo do tempo, teremos uma diferena temporria. Uma acelerao da depreciao para fins fiscais resulta em uma obrigao fiscal diferida. Por outro lado, uma acelerao da depreciao para fins contbeis resulta em um ativo fiscal diferido;b) receita contabilizada, mas ainda no recebida, relativa a contratos de longo prazo de construo por empreiteira ou de fornecimento de bens ou servios, quando celebrados com o governo ou entidades do governo;c) ganhos de capital registrados contabilmente e decorrentes de vendas de bens do ativo imobilizado, cujo recebimento e tributao dar-se-o a longo prazo.

Passo 3

Diferir significa postergar, deixar para depois. Portanto, IR Diferido quer dizer: deixar para pagar o IR depois.Isto acontece porque algumas diferenas temporrias surgem quando se inclui receitas ou despesas no resultado contbil em um perodo e, no resultado tributvel, estas receitas ou despesas so includas em perodo diferente. Ou seja, existem diferenas entre o lucro contbil e o lucro fiscal que utilizado para calcular o IR. Estas diferenas so lanadas no LALUR (livro de apurao do lucro real).Se na contabilidade j reconhecemos uma receita ou lucro, a despesa de Imposto de Renda deve estar tambmreconhecida no prprio perodo, mesmo que seja pagvel no futuro.Temos, portanto, um passivo postergado de Imposto de Renda, cujo valor deve ser contabilizado na despesa do Imposto de Renda no prprio perodo em que contabilizamos a receita, e a crdito no passivo circulante ou exigvel a longo prazo.Esta forma decorre de situaes previstas na legislao tributria, que permite a postergao do Imposto, uma vez que na tributao fiscal no vale simplesmente a incidncia sobre o lucro disponvel financeiramente, ou seja, o lucro j realizado em termos de recursos.ETAPA 4

Esta atividade importante para que voc entenda sobre Juros sobre o Capital Prprio.Para realiz-la, devem ser seguidos os passos descritos.

PASSOS

Passo 1 (individual)Pesquisar, no Livro-Texto da disciplina (referenciado ao final desta ATPS), e/ou em outras bibliografias do acervo da biblioteca do Polo Presencial, informaes sobre: Juros Sobre Capital Prprio.DICA:Consulte tambm o plano de ensino da disciplina (disponibilizado no AVA) que apresenta uma srie de referncias bibliogrficas que podero auxili-los na pesquisa.SugestoPodem-se dividir, entre os componentes do grupo, as responsabilidades de leitura e elaborao de resumos parciais, gerando debate aps a leitura, para que todos possam compreender o que est sendo solicitado.

Passo 2 (Equipe)1 Debater em equipe a leitura indicada no passo 1.2 Elaborar, aps o debate, um exemplo de contabilizao dos Juros sobre o Capital.Clculo e contabilizao naempresa pagadora.

Supondo que no exerccio de 20X1 a taxa anual dos juros de longo prazo foi de 15% e que o valor do Patrimnio Lquido do ano, em mdia, do Comrcio e Indstria Rio Sapuca S.A. foi o seguinte:

Capital social integralizado3.400Reservas de Capital400Reservas de Reavaliao (Ajustes de Avaliao Patrimonial)800Lucros Acumulados1.200Total do Patrimnio Lquido5.800

Supondo ainda que a empresa obteve um lucro contbil, antes da proviso para o Imposto de Renda e da deduo dos referidos juros, de $ 900 no exerccio de 20X1, e que as Reservas de Reavaliao (Ajustes de Avaliao Patrimonial) no foram adicionados na determinao da base de clculo do lucro tributvel pelo Imposto de Renda e contribuio social sobre o lucro lquido.A base de clculo seria ento, de $ 5.000, aps a excluso do saldo das Reservas de Reavaliao (Ajustes de Avaliao Patrimonial), o que multiplicado por 15% resultaria no montante de $ 750.H necessidade, no entanto, de verificar o limite estabelecido pela legislao tributria, como segue:A) 50% dos lucros acumulados = $ 1.200 x 50% = $ 600;B) 50% do lucro contbil, antes da proviso para o Imposto de Renda e da deduo dos referidos juros no exerccio de 20X1 = $ 900 x 50% = $ 450.Como o contribuinte tem a opo pela a escolha do maior dos limites, poder contabilizar como despesas financeiras o valor de $ 600, em 31-12-20X1, como segue:

Dbito$Despesas operacionais

Despesas Financeiras600

Crditos

Passivo circulante

Juros sobreo capital prprio a pagar510Imposto de Renda Retido na Fonte a Recolher (1)90

Os Juros sobre o Capital Prprio (JCP) so uma maneira de remunerar os acionistas/quotistas de uma sociedade e ao mesmo tempo se aproveitar de alguns benefcios, principalmente fiscais.Os JCP somente so permitidos para as empresas tributadas com base no regime do Lucro Real. Em segundo lugar, eles s podem ser pagos caso a empresa tenha lucro no exerccio ou lucros (e reservas) acumulados.Com esses requisitos, a empresa pode pagar JCP aos seus scios e deduzir o valor pago do lucro tributado pelo IRPJ e pela CSLL. O pagamento dos JCP estar sujeito reteno do imposto de renda na fonte alquota de 15%.E aqui est a vantagem: como a tributao na pessoa jurdica pelo lucro real ocorre na faixa entre 24% (sem adicional de IR) e 34% (com adicional), o benefcio fiscal obtido est exatamente na diferena entre esta faixa de percentuais e os 15% de reteno na fonte mencionados acima, ou seja, o benefcio ir variar entre 9% a 19% do valor pago. A ttulo de exemplo, caso uma empresa pague R$ 10 mil de JCP, ela, empresa, poder deduzir este pagamento do lucro tributvel, reduzindo o imposto em at R$ 3.400,00 (34% de R$ 10 mil), enquanto que seu scio est recebendo este valor pagando imposto de apenas 1.500,00 (15% de R$ 10 mil). Dependendo da estrutura adotada, os scios podero receber muito mais atravs de uma combinao entre JCP e dividendos do que simplesmente receber dividendos.Adicionalmente, o valor lquido (de imposto)dos JCP poder ser imputado ao valor dos dividendos obrigatrios a que tm direito os scios de uma S.A.Entretanto, os JCP tm limites para o seu pagamento e deduo, o que faz variar bastante o benefcio obtido por cada empresa e seus scios. O primeiro limite que o valor dos JCP deve ser obtidos pela aplicao da TJLP pro rata die (do incio do perodo de apurao at o pagamento) sobre as contas do patrimnio lquido (PL) da empresa. O segundo limite que a deduo est limitada a 50% de: 1) o lucro do exerccio ou; 2) os lucros acumulados e reservas de lucros. Por conta destes limites, a melhor situao ir depender da conjuno desses diversos fatores para obter estabelecer qual a melhor estrutura fiscal a ser adotada pela empresa.

CONCLUSO

At em passado recente, a Contabilidade como prtica, disciplina e cincia era conceituada como um instrumento metodolgico de mero registro dos atos e fatos que compunham ou alteram os direitos, bens, obrigaes ou o patrimnio das sociedades empresrias e outras instituies particulares ou pblicas. Essa concepo era compartilhada por um pblico amplo, pois assim pensavam, inclusive, empresrios, executivos, autoridades governamentais e at uma parcela pondervel dos prprios profissionais contbeis. Todavia era uma viso distorcida, carente de um olhar mais amplo e profundo.Hoje a Contabilidade reconhecida como a cincia que registra, estuda e analisa a dinmica, as causas e tendncias das variaes quantitativas e qualitativas do patrimnio das entidades,submetendo-as a criticas de natureza econmico-financeira.Qualquer que seja a prtica contbil exercida pelo contabilista, sempre ser uma funo que espelha ou se reflete em um universo mais amplo, o mundo dos negcios. Assim, h outro fenmeno a considerar: a economia e o mercado globalizados. Nessa equao, nenhuma nao, nenhuma empresa um fator isolado, todas so elementos de um mesmo problema. Por isso que a contabilidade h que se expressar em uma mesma linguagem, tem que ser uma cincia que usa os mesmos paradigmas e apresenta uma mesma resposta para situaes similares. nesse contexto que se insere a Contabilidade Avanada, quer como disciplina terica integrante do currculo dos cursos de Cincias Contbeis, que como elemento de prtica do exerccio profissional dos contabilistas, seguindo os preceitos da Diretiva para a elaborao de um programa mundial de estudos de contabilidade e outras normas e requisitos de qualificao.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

PEREZ JUNIOR, Jos Hernandez; OLIVEIRA, Luis Martins de. Contabilidade Avanada: texto e testes com as respostas. 7 ed. So Paulo: Atlas, 2010.ABUJANRA, Mrcia Lcia Mauad ET AL. Juros sobre o capital prprio. Revista de Contabilidade do CRC SP, So Paulo, ano I, p.32-37, dez 1997.ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Consolidao de demonstraes financeiras, So Paulo: Atlas, 1997.LIMA, Luiz Murilo Strube. IFRS: entendendo e aplicando as normas internacionais de contabilidade. So Paulo: Atlas, 2010.